Catárticos

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Catrticos

Por Dbora Carvalho Meldau Catrticos so medicamentos que favorecem a eliminao das fezes. Recebem a denominao de purgantes quando causam a eliminao de fezes de consistncia diarrica, e laxantes quando as fezes apresentam consistncia normal. Certos laxantes, quando h um aumento na sua dose, podem desempenhar efeito purgante ou, ainda, purgantes que, quando administrado em doses menores, apresentam efeito laxante. Existem tambm aqueles que apresentam efeito exclusivamente laxante ou purgante, independentemente da dose administrada. Os catrticos podem ser classificados em quatro grupos, que so os emolientes ou lubrificantes, formadores de massa e/ou colides hidrfilos, osmticos ou salinos e estimulantes ou irritantes.

Catrticos Emolientes ou Lubrificantes


Estes catrticos so responsveis por lubrificar e amolecer as fezes, impedindo a sua dessecao; desempenham papel especialmente laxante. Neste grupo encontram-se os leos mineral e vegetal e os docusatos. O leo mineral uma mistura de hidrocarbonetos lquidos obtidos a partir do petrleo que, quando administrados por via oral, apresentam efeito laxativo, no sendo digerido e com absoro praticamente nula por parte do organismo. leos vegetais tambm podem ser utilizados como laxantes; no entanto, por serem hidrolisados pela lipase intestinal e absorvidos, existe a necessidade de empregar dose que supere a capacidade de hidrlise desta enzima para que o efeito seja notado. A utilizao do leo como laxante, apresenta como desvantagem a reduo da absoro das vitaminas lipossolveis. Os ducosanatos so surfactantes aninicos que torna mais fcil a penetrao de gua e gordura no bolo fecal, amolecendo-o e facilitando sua eliminao. Existe a hiptese tambm de que estes alterem a absoro de gua e eletrlitos e causam efeitos sobre a mucosa intestinal similares queles gerados pelos catrticos estimulantes, sendo assim classificado por alguns autores.

Catrticos Formadores de Massa e/ou Colides Hidroflicos


Dentro deste grupo encontramos os polissacardeos naturais, semi-sintticos e celulose obtida a partir de sementes, casca de sementes (farelos), algas e tambm resina sinttica. Estes agentes so indigerveis, apresentando propriedades hidrfilas, promovendo amolecimento das fezes e aumentando seu volume, com conseqente distenso das fibras musculares intestinais, induzindo relaxamento e aumentando a motilidade intestinal, o que resulta em efeito laxativo.

Catrticos Osmticos ou Salinos

Estes so absorvidos aos poucos e de modo vagaroso, desempenhando atividade osmtica no lmen intestinal, atraindo, assim, gua para esta regio. Como consequncia, ocorre distenso das fibras musculares lisas intestinais e, reflexamente, exacerbao do peristaltismo, gerando efeito laxante ou purgante dependendo da dose fornecida. Esto englobados neste grupo os sais de magnsio, sais de sdio, lactulose, glicerina e sorbitol.

Catrticos Estimulantes ou Irritantes


Estes promovem a irritao da mucosa intestinal ou inibem a absoro de gua, eletrlitos e nutrientes, ou ainda, estimulam os plexos nervosos intramurais, aumentando a motilidade intestinal e, conseqentemente, provocando o efeito catrtico. Acredita-se tambm que alguns deles so capazes de inibir a Na+ -K+ -ATPase (responsvel pela absoro de sdio no clon) ou aumentar a sntese de prostaglandinas e AMPc (contribuindo, em parte, para o aumento da secreo de gua e eletrlitos). Dentre esses catrticos encontram-se o leo de rcino, derivados do difenilmetano e os catrticos antraquinnicos. Fontes: http://www.copacabanarunners.net/laxantes.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Laxante Farmacologia Aplicada Medicina Veterinria Helenice de Souza Spinosa, Silvana Lima Grniak e Maria Martha Bernardi; 4 edio. Editora Guanabara Koogan, 2006.

OPINIES E REVISO BIBLIOGRFICA

LAXANTES E PURGATIVOS -O PACIENTE E A CONSTIPAO INTESTINAL JLIO CSAR MONTEIRO DOS SANTOS JNIOR - TSBCP

SANTOS JUNIOR JCM.Laxantes e Purgativos - O Paciente e a Constipao Intestinal. Rev bras Coloproct, 2003;23(2):130-134 Resumo: Esto bem estabelecidos os critrios clnicos para o tratamento da constipao intestinal infantil no adulto ou no idoso. Contudo, o uso popular de laxativos e purgativos sustentado por propagandas de cunho meramente comercial veiculadas pela mdia e, s vezes, indevidamente sustentado por orientao mdica, persiste como forma de "tratamento" medicamentoso de escolha daquele "sintoma", com significante prejuzo para os pacientes. Os laxantes e purgantes no se prestam para o tratamento de doena alguma e, em casos excepcionais, sob

orientao mdica criteriosa, podem ser prescritos para a evacuao intestinal abrupta, em geral necessria como preparo pr-operatrio, para procedimentos radiolgicos e endoscpicos intestinais, entre outros motivos. Excepcionalmente, sob adequada orientao mdica, os laxantes e congneres sero aconselhveis, como adjuvante inicial, no tratamento da constipao intestinal crnica. Unitermos: laxantes, purgantes, constipao intestinal crnica INTRODUO So incrveis a freqncia e a facilidade com que os laxantes ou purgantes so prescritos para tratar a constipao intestinal de pacientes idosos, jovens e crianas. No fora a reconhecida procedncia dos responsveis, poderamos dizer que se trata de curiosos impressionados com a propaganda que alguns segmentos da industria fazem, pela mdia, conferindo aos laxantes propriedades curativas e cosmticas com qualidades fundamentais para o "tratamento" da constipao intestinal e da acne vulgar, para o embelezamento da pele facial, num tom barulhento, mas que no impressiona os que deveriam ter responsabilidades com o que se propaga comercialmente a respeito do que um produto ou no capaz de proporcionar ao usurio em termos de sade. Substancias que alteram funes motoras, absortivas e secretrias do trato gastrintestinal podem produzir constipao ou diarria, desidratao e m-nutrio. No se prestam para o tratamento de doena alguma e, em casos excepcionais, sob orientao mdica, podem ser prescritas para a evacuao intestinal abrupta, em geral necessria como preparo pr-operatrio, para procedimentos radiolgicos e endoscpicos intestinais, entre outros motivos. Assim, no tem nada a ver com acne vulgar e no tem propriedades teraputicas para a constipao intestinal, mesmo porque a constipao pode no ser doena e, como sintoma, na maioria das vezes, deve ser orientador para busca de sua causa bsica e, portanto, no tratada como doena. A constipao intestinal de causa funcional pode, efetivamente, ser tratada com aumento da ingesto de dietas ricas em fibras ou complementada com fibras vegetais, lquidos e exerccios1, a que se associa uma criteriosa reeducao do hbito intestinal. A constipao intestinal da criana, do adulto e do idoso na sua mais variada etiologia e complexidade motivo relevante para consulta ao mdico. Na faixa etria infantil, cerca de 25% do movimento nos consultrios dos gastrenterologistas peditricos est relacionado a queixas referentes constipao intestinal. Poucas dessas crianas sofrem de doena orgnica justificadora do sintoma.2-4 A maioria dos adultos que padece de mal semelhante acabam sendo, tambm, enquadrados no grupo da constipao intestinal simples, raramente exigindo modalidades sofisticadas de investigao, principalmente quando o mdico no se esquece de afastar as causas malignas de constipao intestinal. ASPECTOS FISIOLGICOS O volume de lquido que entra no intestino varivel e dependente de diversos fatores. Em geral, no adulto, um volume mdio de 9 litros de lquidos entra no intestino delgado como resultado da soma de volumes ingeridos (2 litros) e de secrees prprias do tubo gastrintestinal (7 litros). Oitenta por cento desse volume absorvido na parte alta do trato digestrio; 1,5 litros no leo e o volume restante, menos o que fica nas fezes - cerca de 100 ml - absorvido no intestino grosso. Concluso: mais ou menos 8 litros de gua so absorvidos pelo intestino delgado (representa 50% de sua capacidade de absoro). Qualquer perturbao que reduza a absoro intestinal sobrecarrega o clon que pode absorver at 5 litros de gua por dia. Se a entrada de lquido no ceco excede esse

volume produzir diarria; ao contrrio, excessiva absoro de gua provocar a formao de fezes ressecadas, viabilizando uma situao que se denomina de constipao1. A absoro de gua, nos clons, secundria ao transporte ativo de sdio, de carter primariamente eletrognico. O sdio absorvido na forma de cloreto de sdio, sendo que o cloreto absorvido por um mecanismo eletricamente neutro, isto , o cloreto trocado pelo cido carbnico. A absoro de nutrientes pelo intestino grosso desprezvel, mas ele pode absorver cidos graxos de cadeia curta que por sua vez estimula a absoro de gua e eletrlitos, ao contrrio do que ocorre com cidos graxos de cadeia longa (mais de 12 carbonos) e os cidos biliares que diminuem a absoro de gua e eletrlitos e contribuem para a diarria. Vrios hormnios e neurotransmissores, incluindo a somatostatina, os opiides, os agonistas dopaminrgicos e adrenrgicos, o hormnio antidiurtico, os peptdeos intestinais vasoativos, as prostaglandinas e os agonistas colinrgicos influenciam o fluxo de gua e eletrlitos pela parede dos clons, de tal forma que qualquer substancia que interfira com esses hormnios ou enzimas modifica a capacidade de absoro dos clons. So vrios os medicamentos que podem, por diferentes mecanismos de ao, ser provocadores de constipao intestinal. Dentre eles, alguns mais conhecidos esto agrupados na Tabela-1.
Tabela 1 - Principais produtos que causam constipao intestinal

anticidos anticolinrgicos antidiarricos antiparkinsonianos antidepressivos antihipertensivos/antiarrtimicos metais

1.hidrxido alumnio 2. carbonato de clcio 1.pectina 2.caseina 1. tricclicos 2. ltio bloqueadores do canal de clcio 1. bismuto 2. ferro 3. metais pesados uso crnico pseudo-efedrina

opiides laxativos antiinflamatrios no esteroidais simpatomimticos

Outros, por mecanismos semelhantes ou por outros meios, podem provocar resultados contrrios, seja aumentando a capacidade secretria intestinal ou diminuindo a absoro e estimulando o peristaltismo. Alm desses aspectos fsico-qumicos, h os fatores que facilitam ou impedem o trnsito intestinal; esses so diversos e envolvem diferentes tipos de doenas. H, entre eles, um que no caracteriza uma molstia, mas pode ser considerado importante para nfase aos propsitos desse artigo. Trata-se da educao e condicionamento da funo evacuatria dos intestinos, seguida de constipao. Esse destaque nos deixa a salvo, qualquer que seja o critrio usado para classificar as

causas da constipao, que so muitas, para reforar a idia de que laxante no remdio para tratar constipao, algumas simples e outras complicadas. A constipao pode ter como causas as seguintes: 1. Hbitos e dietas a. dieta sem fibras; b. uso excessivo de alimentos constipantes (ricos em pectina e casena); c. inanio; d. inibio da funo fisiolgica da defecao; e. uso sistemtico de laxantes. 2. Desordens funcionais e estruturais a. obstruo do clon; b. obstruo anal; c. miopatias ou neuropatias viscerais (congnitas e adquiridas). 3. Anomalias neurolgicas extra-intestinais a. centrais; b. perifricas. 4. Distrbios psiquitricos a. depresso; b. psicose; c. anorexia nervosa. 5. Doenas endcrinas ou metablicas a. do adulto; b. da criana. 6. Iatrognicas a. "frmacos" (codena, laxantes, antidepressivos, ferro, anticolinrgicos, etc). Em cada uma dessas circunstncias bem pouco provvel que o uso sistemtico de laxantes seja uma opo de "tratamento". Os medicamentos que agem na funo absortiva e secretria intestinal e modificam a consistncia, forma e a quantidade das fezes, popularmente so divididos em laxantes e purgantes ou catrticos, de acordo com a rapidez e o produto de sua ao. Os laxantes so mais suaves e demoram mais para agir (de 6 horas a 3 dias); os purgantes so drsticos e agem rapidamente (de 1 a 3 horas). Aqueles promovem fezes macias ou pastosas, eventualmente diarricas e, estes, evacuao aquosa e volumosa. Essa diviso no segue a classificao farmacolgica que usa apenas a denominao genrica de laxantes para agrupar essas substncias, independente de seu mecanismo de ao e seu poder "laxativo" ou "catrtico". Nessa concepo, elas so agrupadas de acordo com o padro de efeito e o tempo que leva para que o efeito seja produzido, com uma dose clnica habitual, como no agrupamento da Tabela-2.
Tabela 2 - Grupos de laxativos segundo a velocidade de ao e o resultado

Fezes macias Formadores de fezes volumosas e macias Farelo Psilium Plantago Goma Guar

Fezes semilquidas Laxativos estimulantes Derivados do difenilmetano a. fenolftaleina b. bisacodil

Fezes lquidas Laxativos osmticos Fostato de sdio Sulfato de magnsio Citrato de magnsio Sorbitol

Surfactantes Lactulose

Manitol Derivados antraquinonicos leos surfactantes a. sene leo de rcino b. cascara sagrada c. aloe d. ruibarbo

Pretendo separar desse grupo (Tabela-2), para fins de raciocnio que se prende aos objetivos desse artigo, as substncias que so formadoras de fezes macias e volumosas, particularmente as fibras de origem vegetal, que sero doravante referidas apenas como "fibras" para distingu-las dos outros, que sero simplesmente denominados de "laxantes". A constipao intestinal simples, ou seja, no decorrente de doenas, deve receber tratamento especial no qual h pouco lugar para os "purgantes" ou "laxantes", que podem eventualmente ser usados com parcimnia, em carter excepcional, para, numa fase inicial, auxiliar na mudana do hbito intestinal que deve ser incentivado com exerccios fsicos e com a reeducao da funo, caracterizando o que podemos denominar mudana no "estilo de vida". Definindo a constipao como evacuao incompleta e difcil de fezes sistematicamente ressecadas, qualquer que seja a freqncia em um determinado perodo de tempo, para no confundir como constipada a pessoa que evacua bem, a cada 3 ou 4 dias, resta determinar os fatores de risco para a obstipao intestinal, que podem ser assim enumerados: 1. Dieta 2. Ingesto de lquidos 3. Exerccios 4. Medicamentos e outros fatores 1. Dieta A constipao tem sido um problema que prevalece em diferentes culturas, associada a hbitos alimentares que incluem alimentos industrializados, altamente refinados, conseqentemente pobres em fibras vegetais, provavelmente por que elas esto associadas com o aumento da freqncia dos movimentos intestinais, da massa fecal e com a diminuio do transito intestinal5-8, entre outros efeitos favorecendo o melhor estado de sade8-12. 2. Ingesto de lquidos A baixa ingesto de lquidos tem sido associada constipao intestinal pela observao de que esse fato se relaciona a um trnsito intestinal lento13 (clico) e a diminuio da exonerao fecal14, em adultos sadios. Isso ocorre particularmente com os idosos que, em geral, bebem pouca gua15,16, mas pode ser estendido a um segmento maior da populao10. Contudo, alm de estudos limitados17,1, no h nenhum grande trabalho que nos traga concluses contundentes a respeito da efetividade da maior ingesto de gua no trato da constipao intestinal. 3. Exerccios A constipao intestinal mais comum entre as pessoas que tm hbito de vida sedentrio ou so inativas 10,19,20.

4. Medicamentos e outros fatores Vrios medicamentos agem como constipantes e entre eles podem ser destacados, paradoxalmente, os laxativos usados de maneira sistemtica; os anticolinrgicos, anticidos, antidepressivos, os antiinflamatrios no esteroidais, alm de outros fatores, tais como os estados psicolgicos de ansiedade e depresso bem como as situaes que se caracterizam por perturbaes das funes cognitivas21-25. Para todos esses casos, exceto os que poderiam ser representados por pessoas definitivamente acamadas, o uso de laxativos no apropriado. A mudana no estilo de vida, que inclui modificaes na dieta, a maior atividade fsica, a ingesto de maior quantidade de lquidos, reeducao intestinal e o auxilio de preparados de "fibras vegetais" podem ser os componentes de teraputica de sucesso para a maioria dos casos de constipao intestinal crnica. Em situaes mais graves, mesmo no paciente adulto ou jovem, numa fase inicial da abordagem, o concurso dos "laxativos" pode ser necessrio e aconselhvel, desde que o mdico se preocupe em excluir uma doena que possa ser alinhada como fator causal26,27. Somente uma minoria de pacientes constipados crnicos, refratrios aos tratamentos habituais, ser submetida a outros tipos de investigaes clnicas e para eles poder restar teraputica agressiva que poderia incluir a colectomia subtotal ou total27. Summary: Defecation can be promoted by laxative. However, its public overuse as a self medication is based on individuals' perception of constipation reflecting a "misconception of what frequency of bowel movement is normal, desirable or necessary. In addition to perpetuating dependence on drugs, the laxative habits may provide the basis for serious gastrointestinal disturbances".1 Key words: laxatives, intestinal constipation
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Resumo de Farmacolgia
22:48

Escrito por Bruno Santiago


Resumo sobre farmacologia do sistema digestivo, respiratrio, urinrio, cardiovascular e ainda fala sobre intoxicaes e fluidoterapia.

Farmacologia do Sistema Digestivo: Vmito: receptores M1, D2, H1, Opiides e 5-HT3 (Seratoninrgicos) Vrios podem ser os estmulos que levam ao vmito, como leses intracranianas (levando a disteno crebro-menngea) ou mudanas vaso-motoras angio-cerebrais. Estmulos visuais ou olfativos, sabores ou estimulao contnua e ansiocrnica do

aparelho vestibular (cinetose), dor fsica crnica, subs. Exgenas (opiides, apomorfina, digitlicos) e subs. Endgenas (uria). Emticos so drogas capazes de induzir o vmito. Servem para tratar intoxicaes, porm prefervel a lavagem gstrica. Podem tambm expulsar corpos estranhos recm ingeridos. Podem ser irritantes (ao local) ou de ao central. Irritantes: irritam a mucosa gstrica desencadeando o vmito > perxido de hidrognio (H2O2) 10 vol. 10 a 15 ml a cada 15 min., at ocorrer o vmito. Sulfato de sdio (50 ml 1%) e gua morna com sal ou sabo. Ao central: atuaa direto no SNC. A droga a apomorfina (agonista dopaminrgico), atua na ZQRG (zona quimioreceptora do gatilho), mas deve ser evitada em gatos, por serem mais sensveis. Xilazina em ces e gatos tambm induz ao vmito, acompanha sedao. Antiemticos evitam o vmito (usados em vmitos de origem patolgica ou na cinetose), pois este pode causar exausto, desidratao, hipocloremia etc. Principal droga a metoclopramida > bloqueio de receptores dopaminrgicos ZQRG, resultando em estimulao da motilidade gstrica, duodeno, jejuno e relaxamento do esfncter pilrico. Metoclopramida pode estimular a lactognese. Fenotiaznicos: antiemticos mistos, atuando central e na mucosa gstrica > bloqueia receptores ZQRG: clorpromazina. Anti-histamnicos: vmitos e nuseas de origem vestibular (animais transportados) > dimenidrinato (Dramim). Bloqueio de vias aferentes histaminrgicas (H1) e colinrgicas dos rgo vestibulares para o centro emtico. Antiemticos de ao perifrica: sobre a mucosa gstrica, ao seletiva, antiespasmdica ou mesmo anestsicas locais sobre as terminaes nervosas > Gelo picado ou gua fria, bebidas gasosas, vitamina B6 (piridoxina) > ativa a enzima descarboxilase do cido glutmico > GABA inibidor emtico do SNC, citrato de sdio. Motilidade TGI. Inibidores: antidiarricos ou constipantes. Contra-indicados para agentes txicos ou infecciosos. Ateno para a desidratao que pode acompanhar a diarria, que pode levar a morte. Mecanismo geral: adenilato ciclase > AMPc > pertubao do equilbrio hidrosalino > produo de sal na vilosidade intestinal > acmulo de lquido > diarrias. Agentes parassimpatolticos: inibem peristaltismo, secrees salivares e gstricas. Alguns antiespasmdicos pelo relaxamento da musculatura lisa do TGI. As drogas so: Homatropina, escopolamina, carbamilcolina e atropina. Agentes opiceos: Reduzem motilidade TGI e aumentam o tnus esfincteriano do clon e vlvula leocecal. Perigosaas por efeitos sistmicos. Elixir paregrico, difenoxilato e loperamida. Estimulantes da motilidade: fezes mais fluidas (catrticos ou purgantes) ou pastosas (laxantes). Quando queremos esvaziamento do tubo digestivo, atonias, constipaes, intoxicaes etc. As drogas so: Catrticos estimulantes ou irritantes: aumento do peristaltismo. Inibir a bomba de Na/K e induzir a produo de AMPc. leo de rcino > mamona ou carrapateira, hidrolisado em glicerol e cido ricinolico > efeito catrtico. Derivados do difenilmetano > fenolftalena, efeito

prolongado por ciclo ntero-heptico. Emolientes ou lubrificantes: amolecem sem interferir no peristaltismo, evitanto clicas e obstrues. teis para evitar esforo pscirurgias. leos mineirais (nujol, purol) > longo prazo deficincia de vitaminas lipossolveis. Catrticos formadores de massa: polissacardeos derivados da celulose entumecem na gua, formando fezes maleveis, alm de estimular o peristaltismo. Mucilide (metamucil). Catrticos salinos: hipertonicidade > reteno de gua > aumento de contedo e peristaltismo > fezes lquidas. Sulfato de magnsio, sulfato de sdio (sal amargo ou Glauber) e hidrxido de magnsio. Drogas que afetam a secreo do TGI: Salivar > reduz. pela atropina e escopolamina / aument. pela pilocarpina, fisiostigmina e neostigmina. Gstrica > quadros de hipercloridria (gastrites ou lceras) > Inibidores dos receptores H2 da histamina > Diminuem HCl pelo estmago cimetidina, ranitidina, famotidina. Sua ao: bloqueio competitivo reversvel receptores H2 das clulas parietais > atua contra a histamina, Ach e gastrina. Inibidores da bomba de prtons: inibem secreo de HCl. Omeprazol > bloqueio reversvel da bomba H+/K+ ATPase. Secreo pancretica: sem teraputica eficiente. Na insuficincia pancretica deve ser feita uma reposio de pancreatina. Secreo biliar: na insuficincia usa-se drogas denominadas colerticos > secreo de bile > digesto de lipdeos. Boldo e alcachofra. cido deidroclico. Colagogos > contrao da vescula biliar, como faz fisiologicamente a CCK (colecistoquinina). Agentes teraputicos diversos: anticidos > neutralizao do contedo gstrico > acidose ruminal por sobrecarga de concentrado > sistmicos ou locais. Sistmicos: bicarbonato de sdio (NaHCO3) > HCl = NaCl + H2O + CO2. Locais: pouco absorvidas, as principais drogas so hidrxido de alumnio e carbonato de clcio. Protetores e adsorventes > potetores de mucosa: evitam contato com irritantes e ligam-se a substncias txicas evitando a absoro. Afeces no TGI. Carvo ativado > mais potente e rpido adsorvente > uma droga de escolha para neutralizao de txicos (estricnina, barbitricos, atropina, fenol, etc.) no estmago, sob a forma de lavagem gstrica. Caolim + Pectina > argila (adsorvente) + polissacardeo (protetor). Antifisticos/Antiflatulentos: combatem ou impedem a formaes de gases no TGI. A principal droga a dimeticona (Luftal) (pequenos) e silicones sintticos para grandes. Teraputica de afeces TGI: Estomatites > limpeza com anti-sptico + cauterizao com nitrato de prata + (nos casos mais graves) antibioticoterapia. A dieta deve ser modificada com alimentos mais ternos. Tonsilites > normalmente infecciosa > antibioticoterapia + modificao da alimentao. Faringite > traumtica, infecciosa ou alrgica > antimicrobianos ou tintura de prpolis. Dilatao esofgica > no h tratamento especfico, peq quantidades de alimentos a cada 2 horas, animal deve se alimentar inclinado. Estenose esofgica > alimentos lquidos e pastosos. Sobrecarga

alimentar > desequilbrio concentrado/volumoso (aumento C e diminuio do V) > antibiticos VO (diminuir a flora) + catrticos (sulfato de magnsio) + alcalinizante (100g de bicarbonato de sdio), corticide + ringer lactato. Timpanismo > gasoso (retirar gs com sonda) ou espumoso (administrar antifistico base de silicone sinttico). Colite canina > causa diarria crnica > dietas volumosas pobres em fibras > uso de laxantes formadores de massa > aumento do bolo fecal. Sndrome da m digesto > diarria e perda de peso > alimentos pobres em gordura (leo de cco trigliceres de cadeia mediana) > pancretina nas refeies. Peritonites > grave tratamento intensivo > antimicrobiano amplo e combater o choque > suspender alimentao oral > lavagem na cavidade com iodopovidona em 1 litro de ringer lactato morno: intraparietal por 1 hora e remover. Enterites/Diarrias > jejum 24h (adultos) > depois pequenas quantidades de alimento sem lactose, baixas fibras e gorduras e alta digestibilidade > reidratao oral ou parenteral > antibioticoterapia discutvel. Toro gstrica > tratamento cirurgico > emergncias usa-se puno, espasmoltico e tratamento do choque (corticide + ringer lactato). Hepatoprotetores > controverso > insuficincia heptica > hepatotrpicos e lipotrpicos (remover lipdeos do fgado) > colina (lipotrpico esteatose) e metionina (metilao de substncias e antinecrtico). Lecitina e betana > colina. Vit B12 > colina e biotransformao de radicais metlicos. Vit E e selnio > antioxidantes. Farmacologia das Intoxicaes: Agudas ou crnicas. Medicas teraputicas para sobrevivncia do animal tratando os sintomas. Preveno das convulses > Barbitricos de ao ultra-curta (tiopental sdico) > depressor da respirao > Diazepan (anticonvulsivante, tranquilizante e relaxante muscular > EGG para equinos. Manuteno da respirao > intoxicaes podem levar cianose e dispnia. Podem ser utilizados: estimulantes do centro respiratrio > cloridrato de doxapran. Broncodilatadores > aminofilina. Oxignioterapia > 30-40%. Desobstruo das vias respiratrias. Reposio hidroeletroltica > transfuso sangunea e fluidoterapia. Correo da disfuno cardaca > epinefrina > paradas cardacas, por seus efeitos cardioestimulantes e vasopressores > intracardaca s em casos extremos, pois pode causar laceraes da coronria e do msculo cardaco. Isoproterenol > vasodilatao perifrica pode agravar alguns casos. Sulfato de atropina > combate o bloqueio vagal e previne bradicardias severas. Gluconato de clcio 10% > prolonga a contrao do miocardio. Propanolol > mordida de ces em sapos > deve ser evitado em pacientes asmticos ou com outra doena respiratria. Controle da dor > analgsicos com dipirona ou morfina (depende da intensidade). Mtodos de detoxicao > evitar exposio adicional > retirar o animal intoxicado do local > trocar utenslios, gua e comida > evitar contato de outros animais. Reduo da absoro do txico > mese > se a ingesto for recente > carnvoros e sunos > evitar em agentes corrosivos, alterao de concincia e txicos que podem causar convulses. Lavagem gstrica > em grandes animais tem pouco ou nenhum efeito devido a sua anatomia >

carnvoros (quase exclusivamente) > entubao recomendada em animais inconscientes > ltima lavagem com carvo ativado. Transformao do txico em forma inabsorvvel > Complexao: formao de preciptado ou complexo slido > sulfato de brio, chumbo ou magnsio. Adsoro: carvo ativado. Catrticos: salino ou emoliente. Farmacologia do Sistema Respiratrio: Obejtivos da teraputica > desobstruo bronco-pulmonar, supresso da tosse, modificao da resistncia, controle da infeco e estimulao da respirao. Desobstruo > vaporizao > aumento da vascularizao e transduo de fluidos. Hidratao > infeces respiratrias geralmente acompanhadas de febre > deve se evitar o excesso de fluidos. Expectorantes (secretolticos) > estimulam a secreo > diminuio da viscosidade do muco > iodeto de potssio e guaifenesina > estimulaes das terminaes nervosas vagais, na faringe, no esfago e at mesmo na mucosa gstrica > aumento da produo de muco. Expectorantes mucolticos > reduzem a viscosidade do muco por ao direta > bromexina (fragmenta as fibras de glicoprotenas do muco) > n-acetil-cistena (fragmenta tanto as fibras de glicoprotenas quanto de DNA). Descongestionantes nasais > efedrina (cronicamente causa necroses e ulceraes da mucosa + efeito rebote). Oximetazolina > menos efeitos colaterais que a efedrina. Soluo fisiolgica > hidrata o muco > efeito final bem menor. Supresso da tosse > s deve ser combatida em casos especiais > broncoconstrio considerado o estmulo primrio para deflagrao da tosse (substncias broncoconstritoras: histamina, serotonina e prostaglandinas.) > para combater a tosse usa-se um antitussgeno (bquico) narctico ou no narctico. Antitussgeno narctico > codena > atua no centro da tosse no SNC > tosse seca e irritante. Butorfanol > apresenta afeito analgsico. Antitussgenos no-narcticos > dextrometorfano > opiide sinttico > no causa dependncia. Broncoespasmos: broncodilatadores adrenrgicos > agonistas beta-adrenrgicos > efeito direto sobre os receptores b-adrenrgicos do msculo liso do brnquio, inibio da liberao de serotonina e histamina pelos mastcitos, estimulao dos clios e reduo da viscosidade do muco (B2 salbutamol e clembuterol). Metilxantinas > teofilina, teobromina e a cafena > teofilina + etilenodiamina (bloqueador H1) = aminofilina > MA das metilxantinas a inibio competitiva da fosfadiesterase nucleotdio-cclica, que catalisa a converso do AMPc AMP. > aumento de AMP > ptn quinase > que fosforila (inibindo) a quinase de cadeia leve da miosina, a qual promoveria a contrao da musculatura lisa. Anticolinrgicos > antagonizar o SNParassimtico > broncodilatao > atropina e glicopirrolato. Estimulao da respirao > cloridrato de doxapran que atua diretamente no centro respiratrio do SNC. Farmacologia do Sistema Urinrio:

Tbulo contorcido proximal > reabsoro de sdio, glicose e aminocidos. TCP absorve 65% de gua, sdio, cloreto e bicarbonato e 100% de glicose e aminocidos. Ala de Henle > reabsoro de gua NaCl NaCl. TCD > NaCl. Ducto Coletor > local de ao da aldosterona > reabsoro de NaCl e excreo de K. Classificao dos diurticos > inibidores da anidrase carbnica > inibio no competitiva e reversvel > acetazolamida e diclorfenamida. Diurticos tiazdicos > excreo de ons sdio > hidroclorotiazida e triclorometiazida. Diurticos de ala > reduo da reabsoro de eletrlitos na poro ascendente da Ala de Henle (menor reabsoro de Na e Cl e excretando K) > furosemida de bumetanida = excreo de gua, sdio, potssio, cloro, clcio, magnsio, amnia e bicarbonato + hiperglicemia e fluxo renal. Diurticos poupadores de potssio > inibio competitiva da aldosterona > excreo de Na etc e reduo na excreo de K > espironolactona. Diurticos osmticos > presso osmtica > manitol e glicose. Modificadores do pH urinrio > alcalinizantes > bicarbonato. Acidificantes > metionina e vitamina C (mais segura). Farmacologia do Sistema Cardiovascular: Agentes inotrpicos positivos > aumento da fora de contrao cardaca. Glicosdeos digitlicos > insuficincia cardaca > inibio da enzima Na/K ATPase no miocrdio, causa o aumento de sdio intracelular, melhorando o aporte de Ca++ atravez do mecanismo de troca sdio/clcio, levando o aumento da contratilidade cardaca. Efeito antiarrtmico supraventriculares diminuindo a velocidade de conduo nos tecidos. Aumentam a diurese, levando a diminuio da presso venosa e resitncia vascular sistmica. Digoxina e Digitoxina. Catecolaminas > aumentam a contratilidade pela estimulao do receptores betaadrenrgicos > aumento da sensibilidade ou disponibilidade do Ca++ intracelular. Dopamina > baixa concentrao interage com os receptores dopaminrgicos D1 e D2 / alta concentrao age nos receptores B1-adrenrgico. Dobutamina > ao direta nos recptores B1-adrenrgicos. Vasodilatadores > controlam efeitos deletrios causados pela vasoconstrio quando h ICC. Classificao: ao direta venosa ou arteriolar > nitratos e a hidralazina. Bloqueadores alfa-adrenrgicos > reduzem o tnus, a resistncia vascular e a presso arterial e aumentam o desempenho cardaco > Prozasin. Inibidores da ECA > reduo da vasoconstrio > benazepril. Onda P > desp atrial / complexo QRS > desp ventricular / onda T > repol ventricular. Antiarrtmicos > classe I > ao direta de estabilizao da membrana (Na) > quinidina, procainamina e disopiramida. ETC! Estratgia teraputica no tratamento dos problemas gerados pela IC > 4 Ds: Dieta / Digitlicos / Diurticos / Dilatadores. Fluidoterapia: 1) Reposio 2) Manuteno 3) Perdas contnuas

* Grandes animais (Ringer + Lactato) > Vaca de 500 kg com 10% de desidratao. 1 reposio 500 x 10% = 50 litros (primeiras 6 horas) 2 manuteno 50~60 ml/kg/dia > 50 ml x 500 kg = 25 litros 3 perdas futuras 50~150 ml/kg/dia > 100 ml x 500 kg = 50 litros Total = 50 + 25 + 50 = 125 litros/24 horas Frmula geral > 10~20 ml/kg/hora > 10 x 500 = 5000 ml = 5 litros x 24 h = 120 litros/dia * Pequenos animais > Co de 10 kg com 8% de desidratao. 1 reposio 10 kg x 8% = 8 x 10/100 = 80/100 = 0,8 litros = 800 ml. 2 manuteno 70~90 ml/kg/dia > 70 ml x 10 kg = 700 ml. 3 perdas futuras vmito ou diarria = 25 ml/kg (ambos = 50ml/kg) > 25 ml x 10 kg = 250 ml Total = 250 + 800 + 700 = 1750 ml

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