Atecir Guidi nasceu em 1919 no Rio Grande do Sul e se mudou para Santa Catarina na década de 1950 onde trabalhou como contador e empreendedor em vários setores incluindo madeireira e farmácia. Ele também se envolveu na política local e incentivou o esporte amador, doando uniformes e ajudando na construção de um estádio municipal. Atecir faleceu em 1990 e teve importante contribuição reconhecida com homenagens póstumas na cidade de Curitibanos.
Atecir Guidi nasceu em 1919 no Rio Grande do Sul e se mudou para Santa Catarina na década de 1950 onde trabalhou como contador e empreendedor em vários setores incluindo madeireira e farmácia. Ele também se envolveu na política local e incentivou o esporte amador, doando uniformes e ajudando na construção de um estádio municipal. Atecir faleceu em 1990 e teve importante contribuição reconhecida com homenagens póstumas na cidade de Curitibanos.
Atecir Guidi nasceu em 1919 no Rio Grande do Sul e se mudou para Santa Catarina na década de 1950 onde trabalhou como contador e empreendedor em vários setores incluindo madeireira e farmácia. Ele também se envolveu na política local e incentivou o esporte amador, doando uniformes e ajudando na construção de um estádio municipal. Atecir faleceu em 1990 e teve importante contribuição reconhecida com homenagens póstumas na cidade de Curitibanos.
Atecir Guidi nasceu em 1919 no Rio Grande do Sul e se mudou para Santa Catarina na década de 1950 onde trabalhou como contador e empreendedor em vários setores incluindo madeireira e farmácia. Ele também se envolveu na política local e incentivou o esporte amador, doando uniformes e ajudando na construção de um estádio municipal. Atecir faleceu em 1990 e teve importante contribuição reconhecida com homenagens póstumas na cidade de Curitibanos.
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ATECIR GUIDI
Texto de Antonio Carlos Popinhaki
Atecir Guidi nasceu na cidade de Garibaldi, no Rio Grande do Sul, em 19 de
julho de 1919. Seus pais se chamavam Amadeu Guidi e Albina Brandelli. Ambos eram de origem italiana. Quando jovem, morou com o seu tio Benjamin Brandelli na mesma cidade de Garibaldi, onde teve a oportunidade de estudar e formar-se num “Guarda-livros”. Hoje, esse nome e profissão soam de forma estranha, mas, há algumas décadas, os contadores eram chamados de “guarda-livros”. A origem desse estranho nome era proveniente da sua principal função, que, até então, era a de escriturar e manter em boa ordem os livros mercantis das empresas comerciais. Era um trabalho altamente mecanicista, que exigia, principalmente, atenção e zelo. Com o passar do tempo, o comércio e a economia cresceram significativamente e, de igual forma, esse profissional passou a ser cada vez mais importante para a sociedade. Hoje, o Guarda-livros é o Contabilista, ou o Contador de uma empresa. Depois de Garibaldi, Atecir mudou-se para Getúlio Vargas, cidade gaúcha, localizada ao Sul de Erechim, lugar que lhe deu várias oportunidades, como a de ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Vereadores. No dia 29 de junho de 1940, na cidade de Erechim, casou-se com Sabina Aurora Dal Zot, moça solteira, nascida em 28 de outubro de 1922, na cidade de Flores da Cunha. Ele tinha 21 e ela 18 anos na ocasião. Do casamento, ao longo dos anos que se sucederam, nasceram os seguintes filhos: Genessi, Daisi, Roseli, Sandra, Sonia, Silvia, Magda, Atecir, José e Airton. De Getúlio Vargas, Atecir e a família residiu em Sananduva, onde trabalhou como Delegado de Polícia e Alfaiate, uma das profissões mais promissoras para aquela época. Enquanto estava naquela cidade, à qual ele, tempos antes, como Vereador em Getúlio Vargas, empenhou-se de modo favorável por sua emancipação, surgiu uma oportunidade de mudança para a cidade de Curitibanos, interior do estado de Santa Catarina. Atecir, antes da definitiva mudança, foi testemunha do sonho dos moradores de Sananduva, de verem o seu município emancipado. Isso ocorreu em 1954. Acreditando que a sua missão já havia sido cumprida no Rio Grande do Sul, ele, sua esposa e filhas, filhos, juntamente com a família do seu pai e demais irmãos, atravessaram o grande Rio Uruguai, que faz a divisa entre os dois estados sulistas, em direção a Santa Catarina. Se estabeleceram em Curitibanos, uma terra de oportunidades intensificadas para o ramo madeireiro, a partir da década de 1950. Sempre trabalhando como Guarda-livros, logo foi sócio de várias empresas do setor de exportação de madeiras. Pelo menos, quatro dessas empresas ainda são lembradas: A Pasa & Guidi, Guidi & Erpen, Fega e a Guidi & Michels, foram as razões sociais dessas madeireiras localizadas onde está atualmente o território da cidade de São Cristóvão do Sul. A família adaptou-se bem em terras curitibanenses. Como já experimentara a sensação de ser um representante do povo, atuando como Vereador no Rio Grande do Sul, não agiu diferente em Curitibanos. Atecir Guidi foi um dos fundadores locais do Movimento Democrático Brasileiro — MDB. Foi candidato ao cargo de prefeito e a uma cadeira na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Sempre pelo MDB. Ele trabalhou como Guarda-livros, madeireiro, agricultor e também exerceu atividades no ramo farmacêutico. Atecir Guidi foi também o Presidente da Comissão Municipal de Esportes de Curitibanos — CME, pois era um homem dedicado, grande incentivador da prática esportiva. Sob a sua responsabilidade, foram construídas as fundações e o aplainamento, que serviu para a base do gramado do Estádio Municipal Wilmar Ortigari, o “Ortigão”. Ele vistoriou as obras pessoalmente. No final da década de 1960 e início de 1970, Curitibanos necessitava de um novo estádio para a prática do Futebol. Todas as disputas até esse tempo foram realizadas no antigo “Alçapão da Baixada”, tradicional estádio curitibanense, palco de acirradas disputas, inclusive da categoria principal do Campeonato Catarinense, onde o time local, talvez, o maior e melhor time de futebol que Curitibanos já teve, o “Independente Atlético Clube”, fez parte do seleto grupo da primeira divisão do futebol catarinense. Como grande incentivador do esporte amador de Curitibanos, certa vez, doou para o “Esporte Clube Lagoinha”, um jogo de camisas para que os integrantes dessa agremiação pudessem disputar os jogos de boliche, devidamente uniformizados. Em Curitibanos, a modalidade era disputada numa cancha construída na Rua Dr. Lauro Müller, onde posteriormente, funcionou por longos anos, uma filial dos Supermercados Myatã. No ramo farmacêutico, foi proprietário da Farmácia Santo Antônio, também estabelecida na Rua Dr. Lauro Müller, em frente de onde está atualmente a agência da Caixa Econômica Federal. Ele tinha como farmacêutico do estabelecimento, o Sr. Bruno Jaime Seeman, que mais tarde foi proprietário da Farmácia Aurora na Avenida Rotary. Ainda é lembrado no seio da família, um acontecimento de junho de 1970. A família de Atecir Guidi esteve reunida no estabelecimento comercial, juntamente com o farmacêutico, atentos para os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo disputada no México. Vibraram muito com a conquista da taça Jules Rimet pela gloriosa seleção canarinho. O momento da comemoração foi registrado em fotografia. A farmácia se chamava Santo Antônio, mas muitos se referiam ao estabelecimento, como “a farmácia do Atecir”. Foi uma das importantes farmácias da década de 1970, na cidade de Curitibanos. Atecir era um católico fervoroso, estava presente nas missas, nas festas da Igreja e sempre que podia, ajudava nas necessidades da Paróquia. Foi também, presidente do Pinheiro Tênis Clube e do Lions Clube Curitibanos. Foi um empreendedor, como demonstrado pela sua participação em diversas empresas e segmentos. Também foi um dos primeiros plantadores de alho na região de Curitibanos. Além do alho, na agricultura, plantava também feijão. No dia 28 de outubro de 1990, após lutar por algum tempo contra complicações oriundas do diagnóstico do diabetes e problemas de circulação, faleceu na cidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Entretanto, deixou um legado de trabalho, empreendedorismo e determinação aos seus descendentes. Através da Lei Ordinária n.º 2785/1994, de 11 de abril de 1194, o então prefeito Generino Fontana, denominou de “Atecir Guidi”, a Cancha de Bocha Municipal, do município de Curitibanos, situada ao lado do Ginásio de Esportes, na Avenida Frei Rogério. Através da Lei Ordinária n.º 5984/2017, de 20 de dezembro de 2017, o então prefeito José Antônio Guidi, denominou de “Atecir Guidi”, o Mercado Público Municipal de Curitibanos, situado na Rua Coronel Vidal Ramos.
Referências para o texto:
A história de Sananduva. On-line: Disponível em: https://www.sananduva.rs.gov.br/pg.php?area=HISTORIA
ALVES, Sebastião Luiz. Curitibanos memórias da nossa terra. On-line: Disponível