Historia de Anapolis
Historia de Anapolis
Historia de Anapolis
Município de Anápolis
Brasão Bandeira
Hino
Fundação 31 de julho de 1907
Gentílico anapolino(a)
Lema
Antônio Roberto Gomide (PT)
Prefeito(a)
(2009–2012)
Localização
Surge de uma pequena vila que surgiu dos encontros de viajantes em uma fazenda que
ficava na região, e que cresceu após a construção da capela de Santana. A etimologia de
seu nome pode ser considerada como vinda do nome de Santa Ana, ou do nome de Ana
das Dores, significando Cidade de Ana.
A cidade é cortada pelas rodovias BR-153 e BR-060, duas importantes vias federais, o
que colabora com seu crescimente. Além disso é cortada também pela GO-222 e pela
BR-414. Conta com um campus da UEG e do IF, além de inúmeros institutos
particulares e centros profissionalizantes. Anápolis teve um alto índice de crescimento
após a instalação do DAIA, em 1976.
História
A origem dessa localidade é quase certa que fica nas redondezas do Córrego Góis,
Ribeirão das Antas, Córrego dos Nunes, Córrego Capuava, Córrego Cesário, Córrego
Água Fria, Córrego João de Aí, tinha como residência os senhores Joaquim e Manuel
Rodrigues dos Santos, José Inácio de Sousa, Manuel e Pedro Rodrigues (Roiz), Camilo
Mendes de Morais, Manuel Rodrigues da Silva, todos lavradores e mais comunidade
por volta de 1865. Por ser um local aprazível, com bom pasto e muita água, tornou-se
logo um ponto de encontro entre viajantes e tropeiros surgindo em seguida casas e
palhoças.
Percorrendo a extensa faixa de terras entre Jaraguá e Silvânia, alguns viajantes fixaram
ali residência, principalmente na cabeceira do rio/riacho das Antas.
Afirma a tradição que, por volta de 1859, passando pela região da fazenda de Manuel
Rodrigues, Dona Ana das Dores, natural de Jaraguá, perdeu ali um de seus animais de
carga que conduzia uma imagem de Santana. Encontrado o animal, os tropeiros não
conseguiram erguer a tal mala que continha a imagem, o que levou Dona Ana a
interpretar o fato ocorrido como um desejo da santa de permanecer no local. Dona Ana
então prometeu doá-la à primeira capela que fosse erguida no local.
Em 1870, muda para o vilarejo Gomes de Sousa Ramos, filho de Dona Ana das Dores,
homem experiente e viajado, conseguiu dos moradores a doação de uma gleba de terra
para o patrimônio da Senhora Santana e, no ano seguinte, construía um templo em seu
louvor, a primeira igreja da cidade, no mesmo local onde hoje se encontra a Catedral de
Santana. Com o crescimento local a denominação passou a ser Capela de Santana das
Antas.[6]
Emancipação
Distritos
• Sousânia
• Interlândia
• Joanápolis
• Goialândia
Bairros
• Anápolis City
• Arco Verde
• Bairro Alvorada
• Bairro Boa Vista
• Bairro das Bandeiras
• Bairro de Lourdes
• Bairro JK
• Bairro Jundiaí
• Bairro Maracanã
• Bairro Recanto do Sol
• Bairro Santo Antônio
• Bairro São Carlos
• Bairro São Jerônimo
• Bairro São Joaquim
• Bairro São Jorge
• Bom Clima
• Conjunto Filostro Machado
• DAIA
• Jardim Alexandrina
• Jardim Alvorada
• Jardim América
• Jardim Ana Paula
• Jardim das Américas
• Jardim dos Ipês
• Jardim Primavera
• Jardim Progresso
• Jardim Tesouro
• Nova Vila
• Paraíso
• Residencial Flamboyant
• Residencial Ayrton Senna
• Santo André
• Setor Central
• Setor Industrial Munir Calisto
• Setor Sul Jamil Miguel
• Setor Tropical
• Sunflower
• Vila Feliz
• Vila Formosa
• Vila Góis
• Vila Jaiara
• Vila João Luiz de Oliveira
• Vila Santa Isabel
• Vila Santa Maria
• Vila Santa Maria de Nazareth
• Village Jardim
• Vivian Park
Municípios Desmembrados
• Nerópolis
• Nova Veneza
• Damolândia
• Brazabrantes
• Goianápolis
• Ouro Verde de Goiás
• Campo Limpo de Goiás
Principais Bairros
Bairro Jundiaí
Bairro Jundiaí. À esquerda a Praça Dom Emanoel e em primeiro plano a Praça dep.
Abílio Volney.
Desde a sua criação o Bairro Jundiaí recebeu grande atenção de empresários e do poder
público, estabelecido por meio de um plano urbanístico que o interligou e o integrou ao
centro da cidade, fatos estes que fizeram com que hoje o bairro seja um dos mais
movimentados de Anápolis devido ao seu planejamento e a sua infra-estrutura.
Entretanto, somente em meados da década de 1950, que o Jundiaí consolida-se, ganha
vitalidade e adquire status de bairro nobre, comportando atualmente a média e alta
classe urbana da cidade.
Com a caracterização de bairro nobre conquistada desde a sua criação o Bairro Jundiaí
comporta o fenômeno urbano que os geógrafos denominam de centro expandido,
possuindo crescente verticalização e propiciando crescimento comercial e econômico
para a cidade. Segundo a Prefeitura municipal de Anápolis, atualmente o bairro conta
com 5766 lotes e uma população estimada em torno de 20 mil habitantes, o que o faz
um dos setores com maior densidade populacional da cidade. Com o intuito de
adquirirem status de bairro nobre, mais três bairros passaram a compor o Jundiaí e
expandindo-o atualmente. Esses bairros são; Vila Santana, Jundiaí Industrial e Vila
Celina.
É um dos maiores bairros da cidade de Anápolis. Atualmente conta com uma grande
infraestrutura viária, boa estrutura urbanística, comércio importante, agências bancárias,
farmácias, hospital, rede escolar (Colégio São Francisco, Carmo, Delta, Galileu,
Crescer, Jardim do Éden e outros) e vários bares e restaurantes. É um bairro em
constante transformação onde avenidas antes residenciais, são aos poucos ocupadas por
clínicas e escritórios.
Setor Central
Caracterizado por ruas estreitas que remontam à década de 1910, o centro possui forte
presença comercial e por quatro belas praças, a Bom Jesus (com uma fonte), a Santana
(ponto de origem da cidade), a James Fanstone, pequena e com um coreto (embora não
utilizado pelo fim original), a Praça das Mães e a Americano do Brasil, adornado por
um caça Mirage F-103 aposentado da Base Aérea de Anápolis e exposto desde 2004.
Geografia
Relevo
O município tem relevo ondulado, fazendo parte do planalto central brasileiro, podendo
ser subdividido em cinco tipos, com características peculiares, sobretudo no que diz
respeito à forma, ao espaçamento interfluvial e à potencialidade erosiva.
Clima
A umidade relativa do ar tem uma variação sazonal. A média mensal fica em torno de
50 a 60% nos meses mais secos (que pode chegar a meados de 20%), mas no período
das chuvas ultrapassa a 80%.
Meio ambiente
A cobertura vegetal do município está quase que totalmente descaracterizada pela ação
do homem que há décadas, vem substituindo as matas por cultura de cereais, como
arroz, milho, café e a formação de pastagens para alimentação do rebanho bovino.
Fauna e Flora
Existem inúmeras plantas de uso na medicina popular, como o pau-santo e a quina, que
são arvores, e o acaçu, velame-branco, pé-de-perdiz, carapiá e chapadinha, que são
arbustos dos quais se extrai a raiz para fins medicinais.
Hidrografia
Embora não exista nele nenhum rio caudaloso, o município de Anápolis é um privilégio
manancial de água, que servem a duas bacias hidrográficas: a Platina e a Amazônica.
Trata-se de córregos e ribeirões com pequeno volume e água, muita vezes estreitos e
encachoeirados, que não podem ser utilizados para navegação. Durante o período das
chuvas, costumam transbordar, muito embora o volume de água que possuem seja
pequeno.
Demografia
Ano Habitantes
1872 3.000
1900 6.296
1910 8.476
1920 16.037
1935 33.375
1940 39.148
1950 50.338
1960 68.732
1970 105.121
1980 179.973
1991 239.047
1996 264.868
2000 287.666
2010 335.032
Economia
Porto Seco
Um dos principais motivos de Anápolis ter se consolidado como o 22º maior município
importador do Brasil, com US$ 1,5 bilhão em volume, o Porto Seco Centro-Oeste ou
EADI - Estação Aduaneira Interior, é um terminal alfandegado de uso público, de zona
secundária, destinado à prestação de serviços de movimentação e armazenagem de
mercadorias sob controle aduaneiro.
ACIA
A história da ACIA teve início no ano de 1935, época em que a estrada de ferro foi
inaugurada em Anápolis, impulsionando o crescimento econômico, contribuindo para a
instalação de novas empresas e despertando nos homens de negócio da cidade a
necessidade de se instituir uma entidade capaz de congrega-los e que servisse de
instrumento para defesa dos interesses em comum da categoria.
Foi com base nesses ideais que no dia 8 de fevereiro de 1936 um grupo de empresários
se reuniu no então Clube Lítero Recreativo Anapolino e, em sessão solene, discutiu a
fundação da Associação Comercial e Anápolis. Da primeira ata, lavrada naquele dia e
mantida até hoje nos arquivos da ACIA, consta que Nicanor de Faria e Silva, escolhido
como orador do grupo, foi o responsável pela exposição dos motivos em defesa da
criação da entidade.
Ela era assim constituída: Albérico Borges de Carvalho (presidente), Carlos de Pina
(primeiro vice-presidente), Cel. Cristovam Campos (segundo vice-presidente), Manoel
S. Maia (terceiro vice-presidente), José E. Roriz (tesoureiro), Calixto José Fares
(primeiro secretário), Declieux J. Crispim (segundo secretário) e Nicanor de Faria e
Silva (orador oficial).
Setor Terciário
Com a estrutura do setor terciário Anápolis possui total independência comercial dos
grandes centros urbanos que a cercam.
Serviços
Em relação aos serviços Anápolis conta com bons restaurantes e empresas conceituadas
em serviços. A cidade é bem servida em serviços bancários, contando atualmente com
31 agências dos seguintes bancos: Itaú (7 agências), Caixa (5 agências), Bradesco (5
agências), Banco do Brasil (5 agências), Santander (3 agências), HSBC (2 agências),
Banco de Brasília, Bancoob, Unicred e Mercantil do Brasil com uma agência cada.
Comércio
Turismo
O turismo em Anápolis conta com atrativos como a Base Aérea de Anápolis com seus
caças Mirage F-2000 e aviões de rastreamento R-99A e R-99B, o turismo de negócios -
em razão da grande concentração de empresas no Município - e o turismo religioso,
com renomados eventos promovidos pelas igrejas católicas, denominações evangélicas
e pela comunidade espírita. Dentre os pontos turísticos dentro da cidade, podemos citar
ainda o Parque Ambiental Ipiranga, o Parque JK, o Central Parque da Juventude, o
Parque da Matinha e o Museu Histórico de Anápolis.
CDL
Após o SPC, foi criado o antigo Club de Diretores Lojistas. A fusão das duas instâncias
se deu em 11 de maio de 1981, com o objetivo de unir uma entidade operacional (SPC)
com outra de caráter classista (Club). A denominação Câmara de Dirigentes Lojistas foi
instituída somente 32 anos depois da fundação, em 21 de setembro de 1994.
Polo Farmacêutico
BAAN.
Hoje é a primeira Ala de Defesa Aérea - 1ª Alada, com missão específica de defesa no
território nacional. Atenta à rápida evolução da tecnologia das aeronaves de combate e
dos sistemas de detecção e controle de tráfego aéreo, a Força Aérea Brasileira sentiu a
necessidade de adquirir aeronaves supersônicas de interceptação. Para tal, foi necessária
a criação de uma unidade militar, próxima à Capital Federal.
Assim como a Base Aérea de Anápolis, o 1º GDA tornou-se referência para a aviação
de caça nacional e internacional. As equipagens operacionais do 1º GDA permanecem,
ininterruptamente em estado de alerta, prontas para atender a qualquer missão,
perfeitamente integradas ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Sisdabra),
sendo o Mirage uma das pontas desse sistema defensivo.
A parceria de longos anos entre a BAAN e o 1º GDA veio permitir que o Comando da
Aeronáutica encontrasse estas paragens goianas para instalação do 2º/6º Grupo de
Aviação, esquadrão que opera o equipamento mais moderno e sofisticado de toda a
FAB.
Cultura e lazer
• Semana da asa: data móvel (dia único), o qual ocorre um evento na base aérea
de Anápolis com presença de toda população;
• Catirana - Festival de Catira em junho;
• Artesana - Uma feira de Artesanato que ocorre aos domingos na cidade.
Lazer
Praças e parques
A cidade possui belíssimas praças, dentre as quais destaca-se a única praça do Brasil
com um avião supersônico em exposição, a praça Americano do Brasil, próximo ao
terminal de transporte coletivo urbano e também a Praça Bom Jesus e a James Fanstone.
Destacam-se também as praças Dom Emanuel no Bairro Jundiaí com grandes
Gameleiras e ampla área para a realização de eventos, Praça Badia Daher também no
Bairro Jundiaí, com lagos, bosques, parque infantil e pista de caminhada e a Praça do
Ancião as margens das Avenidas Goiás e Brasil Sul com ampla área verde na região
central da cidade.
Eventos
Desporto
Ginásios de esportes
Outros Ginásios também se destacam para a prática esportiva como é o caso do Ginásio
Carlos de Pina e o Centro Esportivo da Unievangélica.
Estádios de Futebol
Anápolis conta com dois estádios de futebol,o estádio Zeca Pluguisi (estádio dos
amadores), e o principal estádio, o Jonas Duarte.
Além desses estádios, ainda existem alguns campos de futebol conhecidos, como o da
Anapolina, no Bairro São Carlos, o do Bairro de Lourdes e o do Barro Preto na Vila
Santa Maria de Nazareth.
Shoppings
Anápolis conta com dois Shoppings centers, o Brasil Park Shopping com 120 lojas,
incluindo sete âncoras (Carrefour, Lojas Renner, Lojas Americanas, Centauro, Ri
Happy, Cinemais e Flavios Calçados) espalhadas em 42 mil metros quadrados de área
na região central da cidade, cinco salas de cinema de última geração, sendo uma sala
com projeção 3D, praça de alimentação com 400 lugares, grandes redes de restaurantes
nacionais e 1,2 mil vagas de estacionamento e um público estimado em 500.000
visitantes por mês [18] e o Anashopping com uma área de 50.000m2, 110 lojas, incluindo
seis âncoras (Hiper Vip, Renauto, Planeta Chevrolet, Novo Mundo, Lojas Americanas e
Lojas Avenida), quatro salas de cinema, estacionamento para 1200 vagas e um público
de aproximadamente 21.000 pessoas por dia [19] além de outros centros de compras
como o Central Shopping, Shopping Santana Box, Shopping Center, Shopping Popular,
todos na Região Central da Cidade e também o Centro Comercial da Jaiara e mais três
galerias comerciais no Bairro Jundiaí, e mais um terceiro shopping em construção, o
Pop Shopping, no complexo do Vicunha Trade Center localizado na Vila Jaiara.
Comunicações
Saúde
Educação
Transporte
TCA
Em Toronto, Canadá, cidade com índice de qualidade de vida excelente, as viagens são
controladas por computador, mas com intervenção humana, enquanto em Anápolis a
operação é inteiramente eletrônica. O sistema foi desenvolvido há quase 15 anos, que
detém um dos maiores índices de automação do país.[25]
A CMTT tem por função: Implantar e revitalizar as marcas viárias sejam elas
horizontais (Faixas), verticais (placas), rotatórias ou semafóricas; Criar projetos
baseados em estudos realizados pelo departamento de engenharia, com a intenção de
facilitar e amenizar os impactos do grande fluxo de pessoas e veículos da cidade de
Anápolis; Vistorias e autorizações, licenciando e credenciando transporte escolar e
Táxis são também de responsabilidade do departamento de fiscalização da CMTT.
Desde janeiro de 2007, cabe também à CMTT, o gerenciamento de toda a frotas oficial
do município, incluindo a disponibilização, manutenção e abastecimento de viaturas de
transporte e serviços e maquinário rodante.
Como organização, a CMTT possui uma estrutura física administrativa, onde todos os
seus departamentos, cada um com funções definidas, agem de forma integrada e
participativa, de forma a suprir o suporte logístico ao desempenho de suas ações de
atendimento às demandas dos cidadãos anapolinos. Com transparência, espírito público
e correção.
As metas da Companhia Municipal de Trânsito de Anápolis são modernizar e
aperfeiçoar ferramentas de trânsito que reduzam acidentes, combater a impunidade de
motoristas infratores, harmonizar o tráfego e principalmente educar os atores da
mobilidade urbana - motoristas, pedestres e ciclistas.
Principais vias
História de Anápolis
• Surgimento e povoação
• Imagem secular
• A imagem da santa padroeira de Anápolis - que segundo relatos pertenceu a
Dona Ana das Dores, mãe de Gomes de Souza Ramos - esteve por muitos anos
preservada fora da cidade. Localizada em Pirenópolis foi trazida para Anápolis
onde é guardada como relíquia histórico-religiosa, na Matriz de Santana.A
imagem tem uma saga que remonta a 142 anos, portanto quase sesquicentenária.
A comunidade católica de Anápolis dedica devoção especial à sua padroeira,
cujo onomástico se celebra a 26 de julho, quando a imagem centenária pode ser
admirada durante a novena precedente àquela data que se celebra na Matriz de
Santana, todos os anos.
• Desígnio
• A devoção a Nossa Senhora Santana influiu de forma inequívoca na fundação de
Anápolis. A partir da construção de uma pequena capela, em 1871, por Gomes
de Souza Ramos, formou-se a aglomeração urbana que se constituiria dois anos
depois em Freguesia de Santana das Antas.A outra versão que preserva um
cunho mítico sobre o surgimento de Anápolis, conta que a fazendeira Ana das
Dores de Almeida viajava de Jaraguá para Bonfim (atual Silvânia), quando em
determinada etapa da viagem um dos muares de sua tropa (a mula que conduzia
a imagem de Santa Ana) desgarrou-se dos demais. Localizado o animal,
resultaram inúteis os esforços para fazê-lo retomar a marcha, o que levou a
devota a interpretar o fato como se manifestação de que "a santa ali desejava
ficar". A viajante fez propósito de que mandaria construir uma capela no local
onde seria introduzida a estátua sagrada. Essa determinação de Dona Ana das
Dores foi concretizada por seu filho, Gomes de Souza Ramos, 11 anos mais
tarde.
Citações literárias
Dois expoentes
• Foi mediante os esforços liderados pelos dois chefes políticos Gomes de Sousa
Ramos e José da Silva Batista (Zeca Batista), ambos homens de espírito
empreendedor, que a antiga povoação de Santana das Antas é hoje a mais
imponente cidade do interior do Estado de Goiás. Gomes de Sousa Ramos deu
origem à primeira construção que foi o marco de todo o desenvolvimento: a
Capela de Nossa Senhora Santana. O professor Zeca Batista soube ser exímio no
trato e na ação política, chegando a ocupar a Presidência da Província de Goiás e
desfrutando de grande prestígio.
• Fundador
• Gomes de Sousa Ramos foi um dos fundadores de
Anápolis. Ele nasceu a 17 de setembro de 1837, em
Arraias, filho de Gomes Pereira Ramos e de Dona Ana
das Dores de Almeida. Aos 33 anos de idade, mudou-se
de Bonfim para o lugarejo que mais tarde seria a
Freguesia de Santana das Antas. Veio atraído pela
fertilidade da terra e pelo clima.Chegando aqui no ano de
1870, homem empreendedor que era, criado por sua mãe
cultivando os preceitos católicos na devoção a Nossa
Senhora de Santana, erigiu uma capela, porque encontrou
vários devotos da padroeira do lugar.
• Foi pois sob o entusiasmo de Gomes de Souza Ramos que alguns moradores
fizeram doação das terras onde se localiza parte da cidade, à Santa.Gomes de
Sousa Ramos iniciou a construção da capela nos primeiros meses do ano de
1871. A 3 de novembro do mesmo ano, foi designado capelão, o padre Francisco
Inácio da Luz. Era um passo importante para o desenvolvimento demográfico e
político do lugar, pois em 1872, esse padre redigiu um documento pedindo a
elevação da povoação à categoria de Freguesia.
• O documento foi assinado por ele, por Gomes de Souza Ramos e por outras 265
pessoas. Esse documento datado de 2 de maio de 1872, foi encaminhado ao
presidente da Província de Goiás, Antero Cícero de Assis, e levado à então
capital, Goiás Velho (hoje Cidade de Goiás), por Gomes de Sousa Ramos. Uma
penosa viagem, já pela distância a ser percorrida, já pela falta de meios de
transporte e de conforto da época, e sobretudo pelos perigos nos locais ermos em
que se devia circular. A viagem de Gomes de Sousa Ramos foi, toda ela, feita a
cavalo.
• O requerimento dos moradores foi então encaminhado à Assembléia Legislativa,
acompanhado de um ofício de Gomes de Sousa Ramos. Nesse requerimento ele
descrevia a situação, a localização e os limites da capela.Mediante os esforços de
Gomes de Sousa Ramos e de Zeca Batista, chefes políticos de então, foi que a
Freguesia, alguns anos depois, se elevava à categoria de Vila - mais
precisamente, no ano de 1887. No entanto, devido a alguns fatos de abrangência
nacional à época, a vila só viria a ser instalada cinco anos mais tarde.Gomes de
Sousa Ramos não chegou a alcançar essa nova etapa da história da cidade que
ajudou a fundar. Ele adoeceu em junho de 1889, vindo a falecer em 22 de
setembro daquele mesmo ano, deixando viúva a Sra. Messias Gomes Pereira
(que sua era sobrinha) com quem tinha seis filhos: Maria, Sebastião, Gomes,
Benedito, Francisco e Manuel, tendo nascido, posteriormente a seu falecimento,
em 5 de janeiro de 1890, outra filha do casal, de nome Ana. Gomes era casado
em primeiras núpcias com Vitoriana Maria de Jesus, da qual se enviuvou e com
quem não teve filhos.