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Diferença entre Ética, Moral e Direito

Na perspectiva de Aristóteles (1991, p. 35), afirma que “ a palavra ética provém


do grego ethos: que tem o significado de caráter, costumes”.

Significa, um modo de ser, de se comportar. Desse modo, a ética liga-se ao


conceito de bons costumes, bom comportamento, é o conjunto de padrões e valores
morais de um grupo ou indivíduo”.

A Ética é o estudo geral do que é bom ou mau. Um dos objetivos da Ética é a


busca de justificativas para as regras propostas pela Moral e pelo Direito. Ela é diferente
de ambos - Moral e Direito - pois não estabelece regras. Esta reflexão sobre a ação
humana é que a caracteriza.

Segundo Aristóteles (1991, p. 32), estabelece que:

“Moral, provém do latim moralis que tem como significado , “maneira,


caráter, comportamento próprio”. É a diferenciação de intenções,
decisões e ações entre aquelas que são distinguidas como próprias e as
que são impróprias. Seria importante referir, ainda, quanto à etimologia
da palavra "moral", que esta se originou a partir do intento dos romanos
traduzirem a palavra grega êthica”.

A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de
garantir o seu bem-viver. A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma
identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial
moral comum.

Segundo Aristóteles (1991, p. 35), afirma que:

“Em sua aceção mais restrita, o direito, em seu sentido objetivo, é o sistema de
normas que regula as condutas humanas por meio de direitos e deveres. Esse
sistema se impõe em praticamente todos os âmbitos das relações sociais e, como
tal, exerce um papel de enorme importância, mas também de grande
ambiguidade, visto que seu conteúdo e aplicação são influenciados por
numerosos fenômenos, como a religião, a política, a economia, a cultura, a
moral e a linguagem”.
O Direito busca estabelecer o regramento de uma sociedade delimitada pelas
fronteiras do Estado. As leis têm uma base territorial, elas valem apenas para aquela
área geográfica onde uma determinada população ou seus delegados vivem.

Alguns autores afirmam que o Direito é um subconjunto da Moral. Esta


perspetiva pode gerar a conclusão de que toda a lei é moralmente aceitável.

Inúmeras situações demonstram a existência de conflitos entre a Moral e o


Direito. A desobediência civil ocorre quando argumentos morais impedem que uma
pessoa acate uma determinada lei. Este é um exemplo de que a Moral e o Direito, apesar
de referirem-se a uma mesma sociedade, podem ter perspetivas discordantes.

Referência bibliográfica

Aristóteles. (1991). Ética a Nicómaco. São Paulo

Consciência como Guia para conduta Humana

Conceito de Consciência

“A palavra consciência vem do latim conscientia: conhecimento de algo


partilhado com alguém”.

Segundo Amoroso (2004, p. 45), estabelece que “o termo consciência tem, em


português, pelo menos dois sentidos, descoberta ou reconhecimento de algo, quer de
algo exterior, como um objeto, uma realidade, uma situação etc., quer de algo interior,
como as modificações sofridas pelo próprio eu, conhecimento do bem e do mal”.

Na Perspectiva de Amoroso (2004, p. 47), afirma que:

“O primeiro sentido de consciência pode desdobrar-se noutros sentidos: o


psicológico, o epistemológico e o metafísico. Em sentido psicológico, a
consciência é a percepção do eu por si mesmo, este é o conceito mais
conhecido. Em sentido epistemológico, a consciência é primeiramente o sujeito
do conhecimento. Em termos metafísicos, chamamos muitas vezes à
consciência o Eu”.
A consciência é uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações
tais como subjetividade, autoconsciência e a capacidade de perceber a relação entre si e
o outro.

Consciência como Guia para conduta Humana

A moralidade orienta a conduta do homem, se considerarmos que ela como


capacidade, ou valor do acto livre do homem sem incluir as acções livres. Também a
moralidade pode ser entendida como a certeza ou erro, dos costumes e hábitos
manifestas nos actos humanos. A moralidade pode ser;

 Subjetiva: quando olhamos a pessoa-autor no aspecto subjectivo, naquilo


que faz ou diz, a respeito dele próprio, como faz e como age perante
algo. Objectivo, que é aquele que é avaliado antes e depois da acção que
a pessoa realiza.

Tipos de consciência

 Consciência antecedente: é a que tomamos antes de agir ou fazer algo,


este tipo de consciência guia-nos para a futura reacções e acções;
 Consciência consequente: - é aquela que tomamos depois de executar um
acto;
 Consciência Moral: que é dependente da consciência psicológica e
reflectiva; - Consciência Moral contínuo: - aquela que ilumina a mente
humana e identifica à verdade do ser humano;
 Consciência Psicológica: aquela que através da qual nos damos conta da
influência externa do facto ético. Este tipo de consciência desperta-nos
para a realidade, pois não só, denuncia, mas distingue o medo e omite
factos de reações do homem.

Em ética a capacidade reflexiva que nos leva ao agir pressupõe a vontade, a


liberdade e outros elementos. O raciocínio também faz parte na determinação do agir,
pois este consiste na explicitação do conhecimento lógico.
O raciocínio pode ser dedutivo ou indutivo, dependendo da situação. Raciocínio
é Indutivo; quando se parte do particular para o geral.

Raciocínio é dedutivo; quando parte do geral apara o particular. Na verdade o


raciocínio dedutivo é inverso do raciocínio indutivo.

Referência Bibliográfica

Amoroso, R. (2004). A revolução da consciência. Petrópolis.

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