7 Os Vencedores e o Tribunal de Cristo
7 Os Vencedores e o Tribunal de Cristo
7 Os Vencedores e o Tribunal de Cristo
O tribunal de Cristo:
a) O tempo do juízo;
b) O lugar do juízo;
c) Pessoas julgadas.
Três parábolas de juízo:
a) do servo mal;
b) das virgens;
c) do servo negligente.
As três etapas de nossa ressurreição:
a) Ressurreição do espírito
b) Ressurreição da alma
c) Ressurreição do corpo.
Os vencedores e o arrebatamento da Igreja:
Quanto ao conhecimento do tempo do arrebatamento
Quanto ao tempo do arrebatamento e a participação no
mesmo:
1. Pós-tribulacionismo,
2. Pré-tribulacionismo,
3. Os dois arrebatamentos.
Diferença entre a salvação e o reino
As bodas do Cordeiro
Sétima promessa
O tribunal de Cristo
Antes de que o Senhor venha como Noivo, virá como juiz; não
esqueçamos disso (Mateus 25:1-13). Tudo isso, tanto Sua vinda
como o juízo da Igreja, devem encher-nos de alegria. O Senhor,
tudo o que faz, o faz para o bem e em justiça. Em sua qualidade
de administrador dos mistérios de Deus, cada obreiro deve ser
achado fiel. Diz Paulo em 1 Coríntios 4:4-5: "4 Porque de nada
me argui a consciência; contudo, nem por isso me dou por
justificado, pois quem me julga é o Senhor.5 Portanto, nada
julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não
somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas
também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada
um receberá o seu louvor da parte de Deus".
Disse o irmão Rick Joyner: "O Senhor começa o juízo por Sua
própria casa, porque não pode julgar ao mundo se seu povo vive
nos mesmos caminhos dos maus. Quando chegar o juízo, haverá
uma distinção entre Seu povo e o mundo, mas será porque Seu
povo é diferente".*(1) *(1) Rick Joyner. Liberação da marca
da besta. The Morning Star. 1995.
A Igreja não será julgada ante o grande trono branco, senão mil
anos antes ante o tribunal de Cristo, quando vier o Senhor e
iniciar o reino milenar, para castigo ou recompensa, de acordo
com a vida e obras dos crentes, os santos salvos, filhos de Deus.
"10 Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que
desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal
de Deus.11 Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor,
diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará
louvores a Deus.12 Assim, pois, cada um de nós dará contas de
si mesmo a Deus " (Romanos 14:10-12). Também Paulo em 2
Coríntios 5:10 diz: "10 Porque importa que todos nós
compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um
receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do
corpo". Este juízo não se relaciona com a salvação eterna, e sim
com nossa conduta em nossa condição de filhos de Deus.
Mas nos versos 48-51 fala do servo mau, que, ainda que seja
salvo, não é vencedor, trata mal aos demais crentes, se
assenhoreia deles como se Deus o houvesse posto na igreja
como um príncipe (1 Pe. 5:3), tem amizade e companheirismo
com as pessoas mundana, não ama a vinda do Senhor nem lhe
interessa o reino. O servo mau é um escravo de suas paixões e
apetites. Ali diz: "48 Mas, se aquele servo, sendo mau, disser
consigo mesmo: Meu senhor demora-se,49 e passar a espancar
os seus companheiros e a comer e beber com ébrios,50 virá o
senhor daquele servo em dia em que não o espera e em hora
que não sabe51 e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os
hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes".
Para desfrutar do reino temos que entrar pela porta estreita. Mas
nossa tendência natural é entrar pela porta larga, a que nos dá
acesso a múltiplos gozos e vantagens terrenas. Os gozos
terrenos não fazem muito atrativa a porta estreita. É como um
paradoxo: a porta estreita nos leva a um caminho estreito e
difícil, mas o caminho que nos levará ao reino e ao gozo do
Senhor. Em Lucas 13:24-25 diz o Senhor: " 24 Respondeu-lhes:
Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que
muitos procurarão entrar e não poderão.25 Quando o dono da
casa se tiver levantado e fechado a porta, e vós, do lado de fora,
começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos a porta, ele vos
responderá: Não sei donde sois".
Deus quer que todo nosso ser (1 Tes. 5:23) seja achado
irrepreensível quando vier o Senhor, e todo nosso ser
completamente ressuscitado, seja em forma integral liberado do
velho homem que tinha Satanás escravizado. Que trabalhe, pois,
em nós o poder de ressurreição que operou em Cristo Jesus.
Disto tiramos a conclusão que haverá crentes não vencedores,
que suas almas não haverão experimentado a respectiva
ressurreição, de maneira que não experimentarão essa
ressurreição especial no último dia. Note que Paulo adverte em
Filipenses 3:11, quando diz: " para, de algum modo, alcançar a
ressurreição dentre os mortos". É bem claro que não está se
referindo à ressurreição geral da Igreja senão a essa ressurreição
especial, pois Paulo estava seguro que participaria da
ressurreição geral.
O Pai é quem nos revela a Seu Filho Jesus Cristo, por Seu
Espírito, o qual é quem nos dá a convicção e a capacidade de
arrepender-nos, "8 Porque pela graça sois salvos, mediante a
fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;9 não de obras, para
que ninguém se glorie" (Ef. 2:8,9). Essa salvação não está
condicionada a obra alguma de nossa parte, nem boa nem má, e
dela não nos separará nem o presente nem o porvir*(1). Esta
salvação corresponde ao espírito. Mas a alma também deve ser
salva; e devemos nos ocupar da salvação de nossa alma, de
nosso eu, com temor e tremor*(2). Se não se faz uma clara
diferença entre a salvação da alma e do espírito, a confusão é
grande. Não confundas a alma e o espírito. O homem é um ser
tripartido. A alma é o eu da pessoa, ali está a sede de sua
personalidade, pois é o assento do intelecto (pensamentos),
vontade (faculdade de decidir) e emoções, e dali emana sua
responsabilidade e seu poder de decisão. Portanto, é necessário
que nosso espírito (homem interior, o chama Paulo), já salvo,
seja fortalecido com o poder do Espírito Santo, para que em
conseqüência habite Cristo pela fé em nossos corações, que é
outra forma bíblica de chamar a alma mais a consciência do
espírito*(3), e chegue a ser Ele vivendo em nós e não nós
mesmos*(4). Quando isto ocorrer, teremos sido aperfeiçoados
pelo Senhor, teremos salvo nossa alma e teremos chegado a ser
verdadeiros vencedores.
*(1) Cfr. Romanos 8:38*(2) Filipenses 2:12*(3) Efésios
3:16,17*(4) Gálatas 2:20
Vemos que o não vitorioso terá seu castigo, ainda que não
perderá sua salvação. Se sabe pela Palavra de Deus que no
cristianismo professo há discórdia e gente não regenerada dentro
de suas fileiras, e já sabemos o que sucederá com essas
pessoas, mas também é um fato indiscutível que na Igreja, entre
os regenerados e lavados pelo sangue do Senhor há servos fiéis,
menos fiéis e infiéis, vencedores e derrotados, valentes e
covardes, maduros e imaturos, espirituais e carnais, diligentes e
negligentes, crianças flutuantes e adultos na fé. Em Mateus
24:45-51, encontramos o que acontecerá tanto com uma classe
de servos como com a outra, na vinda do Senhor e o
estabelecimento de seu tribunal, quando diz:
" 45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor
confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?
46 Bemaventurado aquele servo a quem seu senhor, quando
vier, achar fazendo assim.47 Em verdade vos digo que lhe
confiará todos os seus bens.48 Mas, se aquele servo, sendo
mau, disser consigo mesmo: Meu senhor demora-se,49 e passar
a espancar os seus companheiros e a comer e beber com
ébrios,50 virá o senhor daquele servo em dia em que não o
espera e em hora que não sabe 51 e castigá-lo-á, lançando-lhe
a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes ".
As bodas do Cordeiro
A sétima promessa