Unicamp2012 2fase 2dia
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b) Características econômicas:
– Crise do sistema feudal, assinalando o início da
transição feudo-capitalista.
– Desenvolvimento das atividades mercantis, com
o estabelecimento das rotas de comércio, a
organização de feiras e a fundação de burgos.
– Expansão da circulação monetária e advento de
atividades bancárias incipientes.
Características sociais:
– Desenvolvimento da vida urbana, com o cres-
cimento das cidades já existentes e o surgimento
de outras – muitas delas emancipadas da tutela
feudal.
– Surgimento e ascensão econômica da burguesia.
– Expansão da atividade artesanal, com a orga-
nização das corporações de ofício.
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Durante a conquista espanhola no México, iniciada em
1519 por Cortés, a superioridade tecnológica dos
europeus era amplamente compensada pela superioridade
numérica dos indígenas e muitos truques foram inven-
tados para atrapalhar o deslocamento dos cavalos: os
indígenas acostumaram-se a cavar fossas profundas nas
quais espetavam paus em que as montarias eram em-
paladas. Mais tarde, em 1521, canoas “encouraçadas”
resistiriam às armas de fogo. A tática indígena evoluiu e
adaptou-se às práticas do adversário: os mexicas, con-
trariamente ao costume, armaram ataques noturnos ou em
terreno coberto. Por outro lado, se as epidemias de varíola
já estavam dizimando as tropas de México-Tenochtitlan,
também não poupavam os índios de Tlaxcala ou de
Texcoco, que apoiavam os espanhóis.
(Adaptado de Carmen Bernand e Serge Gruzinski,
História do Novo Mundo. São Paulo: Edusp, 1997, p. 351.)
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Durante o século XVIII, a capitania de São Paulo sofreu
grandes transformações territoriais e administrativas. Em
1709, nasceu a capitania de São Paulo e das Minas do
ouro, abrangendo imenso território correspondente à
quase totalidade das atuais regiões Sul, Sudeste e Centro-
Oeste, à exceção da então capitania do Rio de Janeiro e do
Espírito Santo. Até 1748, sucessivos desmembramentos
formaram as regiões de Minas, Santa Catarina, Rio
Grande de São Pedro, Goiás e Mato Grosso. O novo
capitão-general, mais conhecido como Morgado de
Mateus, foi diretamente instruído pelo futuro Marquês de
Pombal a ocupar-se da fronteira oeste ameaçada pelos
espanhóis e a fomentar a produção de gêneros de expor-
tação.
(Adaptado de Ana Paula Medicci, "São Paulo nos projetos de
império", em Wilma Peres Costa e Cecília Helena de Oliveira,
De um império a outro: formação do Brasil, séculos XVIII e XIX.
São Paulo: Hucitec/Fapesp, 2007, p. 243.)
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Passar de Reino a Colônia
É desar [derrota]
É humilhação
que sofrer jamais podia
brasileiro de coração.
A quadrinha acima reflete o temor vivido no Brasil depois
do retorno de D. João VI a Portugal em 1821. Apesar de
seu filho Pedro ter ficado como regente, acirrou-se o
antagonismo entre “brasileiros” e “portugueses” até que,
em dezembro de 1821, as Cortes de Portugal determi-
naram o retorno do príncipe. Se ele acatasse, tudo poderia
acontecer. Inclusive, dizia d. Leopoldina, “uma Con-
federação de Povos no sistema democrático como nos
Estados Livres da América do Norte”.
(Adaptado de Eduardo Schnoor, “Senhores do Brasil”,
Revista de História da Biblioteca Nacional, no- 48.
Rio de Janeiro, set. 2009, p. 36.)
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A aventura à Amazônia liderada pelo naturalista Louis
Agassiz estendeu-se de 1865 a 1866 e passou por várias
regiões do Brasil: de Minas Gerais ao Nordeste e à
Amazônia. Foi orientada pela teoria criacionista, que se
opunha à teoria de Charles Darwin. Apesar de participar
da expedição, o filósofo norte-americano Willian James
questionou alguns estereótipos sobre os trópicos.
(Adaptado de Maria Helena P. T. Machado, “Algo mais que o
paraíso”, Revista de História da Biblioteca Nacional, no- 52. Rio de
Janeiro, jan. 2010, p.70.)
a) Qual a importância da teoria de Charles Darwin para o
debate científico do século XIX.
b) Identifique dois estereótipos relativos às terras e às
gentes do Brasil no século XIX.
Resolução
a) A teoria de Darwin, segundo a qual as espécies
vegetais e animais – incluindo o próprio homem –
resultaram de uma longa evolução, veio con-
trapor-se à tradicional concepção judaico-cristã
do criacionismo, defensora da ideia de que todos
os seres vivos foram criados diretamente por
Deus. Nesse contexto, as ideias de Darwin
aguçaram a polêmica entre ciência e religião –
iniciada no século XVIII e que ainda é alimentada
por alguns setores neste início de século XXI.
b) Estereótipos relativos às terras do Brasil: exube-
rância, grandiosidade e beleza da natureza e das
paisagens.
Estereótipos relativos às gentes do Brasil:
preguiça natural da população, atribuída à
influência do clima tropical, e miscigenação com
raças consideradas inferiores.
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A Primeira Guerra Mundial abalou profundamente todos
os povos envolvidos, e as revoluções de 1917-1918
foram, acima de tudo, revoltas contra aquele holocausto
sem precedentes, principalmente nos países do lado que
estava perdendo. Mas em certas áreas da Europa, e em
nenhuma outra mais que na Rússia, foram mais que isso:
foram revoluções sociais, rejeições populares do Estado,
das classes dominantes e do status quo.
(Adaptado de Eric Hobsbawm, Sobre História. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998, p. 262-263.)
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A população brasileira, segundo o censo de 1920, era de
30.365.605 habitantes. O número de votantes, entretanto,
era restrito, conforme a tabela abaixo:
População Número
Total 30.635.605
(Adaptado de http://www.usp.br/revistausp/59/09-josemurilo.pdf.
Acesso em 18/10/2011.)
a) Indique duas práticas políticas existentes durante a
Primeira República (1889-1930).
b) Cite duas mudanças que ampliaram o eleitorado
brasileiro após a Primeira República.
Resolução
a) Fraude eleitoral (as apurações eram realizadas
pelo grupo político dominante) e “voto de cabres-
to” (controle dos eleitores por meio de relações
clientelistas ou coercitivas, decorrentes da exis-
tência do coronelismo).
b) Instituição do voto feminino e redução da idade
eleitoral mínima para 18 anos, pela Constituição
de 1934; concessão do direito de voto aos anal-
fabetos e redução da idade eleitoral mínima para
16 anos, pela Constituição de 1988.
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No dia 14 de dezembro de 1968, os leitores mais atentos
do Jornal do Brasil puderam perceber que o jornal
apresentava mudanças. Apesar do sol de dezembro, por
exemplo, a previsão meteorológica anunciava no alto da
primeira página, à esquerda: “Tempo negro. Temperatura
sufocante. O ar está irrespirável. O país está sendo varrido
por fortes ventos”. Pela primeira vez, no lugar dos
editoriais, eram publicadas fotos: na maior, um lutador de
judô, gigante, dominando um garoto. O título da foto:
“Força hercúlea”.
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Faz cerca de vinte anos que “globalização” se tornou uma
palavra-chave para a organização de nossos pensamentos
no que respeita ao funcionamento do mundo. A palavra
“globalização” entrou recentemente em nossos discursos
e, mesmo entre muitos “progressistas” e “esquerdistas”
do mundo capitalista avançado, palavras mais carregadas
politicamente passaram a ter um papel secundário diante
de “globalização”. A globalização pode ser vista como
um processo, uma condição ou um tipo específico de
projeto político.
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A noção de cidadania gerada pela visão liberal a partir do
século XVIII foi uma resposta do Estado às reivin-
dicações da sociedade, e levou à institucionalização dos
direitos civis, direitos políticos e direitos sociais. Mais
contemporaneamente, a noção de cidadania redefine a
ideia de direitos. O ponto de partida é a concepção de um
direito a ter direitos e inclui a criação de novos direitos
que emergem de lutas específicas.
a) O que são direitos civis e direitos sociais?
b) Dentre as “novas” gerações de direitos no contexto da
cidadania, pode-se falar nos direitos difusos e coletivos
e até em direitos bioéticos. Dê dois exemplos desses
direitos da nova geração.
Resolução
a) Diferem conceitualmente os direitos civis dos
direitos sociais. Os direitos civis se constituem
garantias de cunho pessoal extensivas, por lei, a
todos os cidadãos, enquanto que os direitos sociais
têm por objetivo as garantias materiais essenciais
ao pleno exercício de seus direitos civis. São eles: o
direito à vida, direito a igualdades de gêneros etc.
No caso brasileiro, os direitos sociais – a educação,
a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o
lazer, a segurança, a previdência social, a proteção
à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados – são garantidos pela Constituição
Federal de 1988 – a Constituição Cidadã.
b) Os direitos difusos resultam de conquistas sociais e
permitem de forma mais eficiente a solução de
conflitos coletivos de ordem socioeconômica. Ultra-
passam a esfera individual, pois são indivisíveis e
podem ser reclamados pela coletividade. São exem-
plos: o Direito Ambiental e o Direito do Consu-
midor.
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Para o Ministério do Meio Ambiente, o processo de
desertificação gera uma perda de cinco bilhões de dólares
por ano ao Brasil (cerca de 1% do Produto Interno Bruto)
e já atinge gravemente 66 milhões de hectares no
semiárido brasileiro e 15 milhões de pessoas em áreas do
Bioma Cerrado e da Caatinga. No Brasil, 62% das áreas
suscetíveis à desertificação estão em zonas originalmente
ocupadas por caatinga, sendo que muitas já estão bastante
alteradas.
(Fonte: Ministério do Meio Ambiente (2011).
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php. Acessado em 15/08/2011.)
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Considerando o território norte-americano após a 2.ª
Guerra Mundial, o chamado Sunbelt, que abrange os
Estados da Califórnia, Arizona, Texas, Novo México,
Luisiana e Flórida, se destacou pelo dinamismo de sua
economia.
a) Aponte as principais características econômicas do
Sunbelt americano.
b) Indique duas características da agricultura norte-
americana moderna.
Resolução
a) O Sunbelt americano caracteriza-se por apresen-
tar um parque industrial moderno, característico
da Terceira Revolução Industrial, que se consolida
após a 2.ª Guerra Mundial com o advento do
Toyotismo, quando são demandadas novas áreas
industriais em face à saturação das áreas
industriais tradicionais. O parque industrial, na
região do Sunbelt, é descentralizado; essa caracte-
rística foi possível ao desenvolvimento de redes
imateriais – a internet. A mão de obra empregada
é especializada e pouco numerosa; é intensa a
automação. A acumulação de capitais é flexível:
grande especialização e produção daquilo que
demanda pelo mercado Just in time, e é clara a
distinção entre as áreas de gerência – associadas a
tecnopolos – e a produção propriamente dita. As
indústrias típicas do Sunbelt: eletrônica, micro-
mecânica, informática, robótica, inteligência
artificial, fibras óticas, biotecnologia.
b) A agricultura americana moderna caracteriza-se
pela elevada produtividade, resultado da utili-
zação de técnicas modernas, como a biotecnologia
– a transgenia, por exemplo, intensa mecanização
e uso de fertilizantes, emprego de mão de obra
técnica, de elevada qualificação. Nessa região, há
grande especialização da produção, o solo é im-
portante fator de produção, beneficiado pela irri-
gação e correção constantes.
A modernidade da produção agrícola dos Estados
Unidos tem um custo elevado. Alguns de seus pro-
dutos só conseguem um mínimo de competiti-
vidade graças a elevados subsídios, que, a despeito
de contrariarem as determinações da OMC –
Organização Mundial do Comércio, integram o
planejamento econômico dos Estados Unidos
desde a década de 90 – Farm Bill.
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Sob uma perspectiva histórica, a incidência de fogo nas
matas remonta a mais de 22.000 A.P. (antes do presente).
No final da última glaciação, antes da chegada do homem
às Américas, o clima era seco e frio, os incêndios só
ocorriam por causas naturais, sendo em geral causados
por raios. Ao lado da chuva, propiciava-se o manejo
natural do material combustível existente (...). A sedenta-
rização do homem no território nacional levou à prática
da queimada tipo “coivara” adotada pelos índios.
Posteriormente, com a colonização, adotou-se também a
prática das queimadas.
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A Amazônia é uma das mais antigas periferias do sistema
mundial capitalista. Seu povoamento e desenvolvimento
se deram de acordo com o paradigma da economia de
fronteira, significando, com isso, que o crescimento
econômico é visto como linear e infinito, sendo impera-
tivo sustar esse padrão baseado no uso predatório das suas
riquezas naturais e do saber de suas populações
tradicionais.
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“Em 1883, a violenta erupção do vulcão indonésio de
Krakatoa riscou do mapa a ilha que o abrigava e deixou
em seu rastro 36 mil mortos e uma cratera aberta no fundo
do mar. Os efeitos da explosão foram sentidos até na
França; barômetros em Bogotá e Washington enlouque-
ceram; corpos foram dar na costa da África; o estouro foi
ouvido na Austrália e na Índia”.
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O mundo chegou a sete bilhões de pessoas em 2011.
Nossa espécie já ocupa tanto espaço, com plantações,
cidades, estradas, poluição e lixo que, para alguns cien-
tistas, entramos em um novo período geológico, o Antro-
poceno. As atividades humanas já seriam a força mais
relevante para moldar a superfície da Terra. Alimentar e
dar conforto a toda essa gente pode exaurir os recursos
naturais.
(Adaptado “O planeta dos humanos”. Revista Época, Especial
População, 06/jun/2011, p. 87.)
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O mapa abaixo indica a ocorrência de queda de neve na
América do Sul. Observe o mapa e responda às questões.
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A Política Estadual de Recursos Hídricos, a partir de
1991, determina, para o Estado de São Paulo, a Bacia
Hidrográfica como unidade físico-territorial de plane-
jamento, tendo os Comitês de Bacias como os órgãos
gestores. Considerando esta afirmação, responda:
a) O que é uma bacia hidrográfica? Que elementos topo-
gráficos compõem uma bacia?
b) Aponte dois tipos de conflitos de uso da água numa
unidade de bacia hidrográfica.
Resolução
a) A bacia hidrográfica constitui-se na área drenada
pelo rio principal e seus afluentes. Entre os
elementos topográficos que compõem uma bacia,
destacam-se a vertente do rio (nascedouro), o seu
vale (leito do rio) e o divisor de água (que separa
duas ou mais bacias).
b) Um manejo ou gerenciamento inadequado de uma
bacia hidrográfica pode gerar problemas quanto
ao seu uso quando ocorre a poluição por causa do
uso excessivo de agrotóxicos ou defensivos agrí-
colas, despejo de esgotos e materiais químicos
industriais (mas não só), derramamento de
petróleo, entre outros ou o uso excessivo de água
para irrigação.
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(Adaptado de http://postsecretarchive.com/2005/09/9-3-2005/.
Acessado em 01/07/2011.)
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WHY WE NEED A FOOD REVOLUTION
By James Oliver
We're losing the war against obesity in the US. It's sad,
but true. Our kids are growing up overweight and
malnourished from a diet of processed foods, and today's
children will be the first generation ever to live shorter
lives than their parents. It's time for change. It’s time we
switch to fresh food and home cooking. It's time for a
Food Revolution.
(Adaptado de http://www.jamieoliver.com/foundation/jamies-food-
revolution/. Acessado em 28/09/2011.)
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(Adaptado de
http://www.phdcomics.com/comics/archive.php?comicid=1017/.
Acessado em 28/09/2011.)
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(Adaptado de
http://politicalhumor.about.com/od/politicalcartoons/ig/Political-
Cartoons/Federal-Spending-Waste.htm. Acessado em 30/09/2011.)
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The World Without Us by Alan Weisman – a book
review
Imagining the conse-
quences of a single thought
experience – what would
happen if the human species
were suddenly extinguished
– Weisman has written a sort
of pop-science ghost story,
in which the whole earth is
the haunted house. Among
the highlights: with pumps
not working, the New York
City subways would fill with
water within days, while
weeds and then trees would
retake the streets. Texas’s unattended petrochemical
complexes might ignite, scattering hydrogen cyanide to
the winds – a "mini chemical nuclear winter." After
thousands of years, rubber tires, and more than a billion
tons of plastic might remain, and eventually a polymer-
eating microbe could evolve, and, with the spectacular
return of fish and bird populations, the earth might revert
to Eden.
(Adaptado de
http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/031234729/sc
/sciencedaily-20. Acessado em 10/10/2011.)
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The March on Washington
When the architects of
our republic wrote the
magnificent words of the
Constitution and the De-
claration of Independence,
they were signing a pro-
missory note to which
every American was to
fall heir. This note was a promise that all men, yes, black
men as well as white men, would be guaranteed the
unalienable rights of life, liberty, and the pursuit of
happiness.
It is obvious today that America has defaulted on this
promissory note insofar as her citizens of color are
concerned. Instead of honouring this sacred obligation,
America has given the Negro people a bad check, a check
which has come back marked "insufficient funds." But
we refuse to believe that the bank of justice is bankrupt.
We refuse to believe that there are insufficient funds in
the great depositories of opportunity of this nation. So we
have come to our nation's capital to cash this check.
(Adaptado de http://www.mlkonline.net/dream.html.
Acessado em 28/09/2011.)
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