Seleção de Impermeabilização - NBR 12190

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SET 2002 NBR 12190


Seleção de impermeabilização

ABNT - Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (21) 3974-2300
Fax: (21) 2240-8249/2220-6436
Endereço eletrônico:
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Origem: Projeto de Emenda NBR 12190:2002
ABNT/CB-22 - Comitê Brasileiro de Isolação Térmica e Impermeabilização
CE-22:004.01 - Comissão de Estudos Gerais
NBR 12190 - Waterproofing selection
Copyright © 2002,
ABNT–Associação Brasileira de Descriptor: Waterproofing
Normas Técnicas Válida a partir de 30.10.2002
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Impermeabilização 2 páginas
Todos os direitos reservados

Esta Emenda nº 1 de SET 2002, em conjunto com a NBR 12190 de SET 2001, equivale à NBR 12190 de SET 2002.

Esta Emenda nº 1 de SET 2002 tem por objetivo alterar a NBR 12190:2001 no seguinte:

- A seção 1.1 passa a ter a seguinte rredação:

1.1 Esta Norma estabelece um sistema para a seleção da impermeabilização, para garantia da estanqueidade das partes
construtivas sujeitas à ação de fluidos na construção, seja nova, reforma ou acréscimo de edificações, túneis, barragens e
obras de arte.

- A seção 3.3 passa a ter a seguinte redação:

"3.3 estanqueidade: Propriedade de impedir a passagem de fluidos."

- A seção 3.5 passa a ter a seguinte redação:

"3.5 fluido sob pressão: Água confinada ou não, exercendo pressão hidrostática superior a 1 kPa."

- A seção 4.1 passa a ter a seguinte redação:

"4.1 Características gerais

O tipo adequado da impermeabilização a ser empregado na construção civil deve ser determinado segundo a
solicitação imposta pelo fluido nas partes construtivas. A solicitação pode ocorrer de quatro formas distintas, conforme
a seguir:

a) imposta pela água de percolação;

b) imposta pelo fluido sob pressão unilateral ou bilateral;

c) imposta pela umidade do solo;

d) imposta pela condensação de água."


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2 EMENDA NBR 12190:2002

- A seção 4.2 passa a ter a seguinte redação:

"4.2 Impermeabilização contra água de percolação


Os tipos de impermeabilização que devem ser empregados nas partes construtivas sob ação de água de percolação são
os seguintes:

- Acrescentar na alínea a) de 4.2, após a primeira subalínea, o seguinte:


- "argamassa polimérica;"

- O texto da alínea b) de 4.2, segunda e terceira subalíneas, passa a ser o seguinte:

- "membrana acrílica1);

- membrana elastomérica de policloropreno e polietileno clorossulfonado1); "

- Acrescentar na alínea b) de 4.2, após a segunda subalínea, o seguinte:

- "membrana de cimento modificado com polímero;"


- Acrescentar na alínea a) de 4.3, após a primeira subalínea, o seguinte:

- "argamassa polimérica;"

- Acrescentar na alínea a) de 4.4, após a primeira subalínea, o seguinte:

- "argamassa polimérica;"

- O texto de 4.5 passa a ser o seguinte:

"4.5 Impermeabilização contra água de condensação


Os tipos de sistemas de impermeabilização que devem ser empregados nas partes construtivas sob ação de água de
condensação são os seguintes:"

- Acrescentar na alínea a) de 4.5, após a primeira subalínea, o seguinte:

- "argamassa polimérica;"
- O texto da nota de 4.5 passa a ser oseguinte:
"NOTA - Impermeabilizações somente aplicáveis nas superfícies em contato com vapor."

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SET 2001 NBR 12190


Seleção da impermeabilização

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ABNT/CB-22 - Comitê Brasileiro de Isolação Térmica e Impermeabilização
CE-22:004.01 - Comissão de Estudos Gerais
NBR 12190 - Waterproofing selection
Descriptor: Waterproofing
Esta Norma substitui a NBR 12190:1992
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ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 29.10.2001
de Normas Técnicas
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Impresso no Brasil Palavra-chave: Impermeabilização 4 páginas
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Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo

1.1 Esta Norma estabelece um sistema para a seleção da impermeabilização e local de seu emprego, para garantia da
estanqueidade das partes construtivas sujeitas à ação de fluidos na construção, seja nova, reforma ou acréscimo de
edificações, túneis, barragens e obras de arte.

1.2 Esta Norma aplica-se na elaboração de projetos de construção civil, não obstante deve ser elaborado projeto espe-
cífico de impermeabilização conforme a NBR 9575. Esta Norma deve ser observada também, na realização de especi-
ficações, manuais e catálogos técnicos.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita à revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir a ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 6118:1980 - Projeto e execução de obras de concreto armado - Procedimento

NBR 8083:1983 - Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização - Terminologia

NBR 9575:1998 - Projeto de impermeabilização

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR 8083 e as seguintes:

3.1 impermeabilização: Proteção das construções contra a passagem de fluidos.

3.2 infiltração: Penetração indesejável de fluidos nas construções.


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2 NBR NBR 12190:2001

3.3 estanqueidade: Propriedade de impedir a passagem de fluidos, conferida pela impermeabilização.


3.4 água de percolação: Água que atua sobre superfícies, não exercendo pressão hidrostática superior a 1 kPa.

3.5 água sob pressão: Água confinada ou não, exercendo pressão hidrostática superior a 1 kPa.

3.6 água de condensação: Vapor de água que passa do estado gasoso para o estado líquido.

3.7 umidade do solo: Água existente no solo, absorvida e/ou adsorvida pelas partículas do mesmo.

3.8 sistema de impermeabilização: Conjunto de camadas e serviços destinados à execução do preparo das superfícies,
impermeabilização propriamente dita, camadas separadoras, amortecedoras e proteções primárias e mecânicas, con-
ferindo impermeabilidade às partes construtivas.

3.9 impermeabilização rígida: Conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas não sujeitas à
fissuração.

3.10 impermeabilização flexível: Conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas sujeitas à
fissuração, respeitando os limites de nocividade fixados na NBR 6118.

3.11 processo de impermeabilização: Procedimento pelo qual se executa um sistema de impermeabilização.

4 Requisitos

4.1 Características gerais

O tipo adequado da impermeabilização a ser empregado na construção civil deve ser determinado segundo o local e a
solicitação imposta pelo fluido no mesmo. A solicitação pode ocorrer de quatro formas distintas, conforme descrito em
4.1.1 a 4.1.4.

4.1.1 Solicitação às partes construtivas, imposta pela água de percolação, tais como: lajes externas e de cobertura em
geral, marquises, lajes que contenham jardins e jardineiras, playground e de estacionamento, lajes internas, tais como as
de banheiros, lavabos, cozinhas, área de serviço, saunas, vestiários e varandas, lajes de terraços, calhas, alvenarias de
vedação, integrante de fachada voltada para o quadrante sul, tabuleiros de pontes e viadutos, galerias, canais de irrigação,
bem como toda parte construtiva sujeita a eventual ou permanente escoamento de fluidos para ralos.

4.1.2 Solicitação às partes construtivas, imposta pelo fluido sob pressão unilateral ou bilateral, tais como paredes e lajes de
reservatórios e tanques em geral, compreendendo piscinas, espelhos d’água, reservatórios d’água, torres de água, cis-
ternas, tanques de rejeitos industriais, estações de tratamento de esgoto e de efluentes industriais, cortinas e poços de
elevadores sujeitos à ação do lençol freático, bem como toda parte construtiva sujeita a eventual ou permanente ação da
pressão de fluidos atuando numa das faces (unilateral) ou nas duas faces (bilateral) de um componente construtivo ou
elemento estrutural.

4.1.3 Solicitação às partes construtivas, imposta pela umidade do solo, tais como paredes e lajes de reservatórios e
tanques em geral, compreendendo jardineiras, piscinas, cisternas, tanques de rejeitos industriais, estações de tratamento
de esgoto e de efluentes industriais, cortina e poços, túneis, bem como toda a parte construtiva sujeita a eventual ou
permanente ação da umidade do solo atuando numa das faces (unilateral) ou nas duas faces (bilateral) de um componente
construtivo ou elemento estrutural.

4.1.4 Solicitação às partes construtivas, imposta pela condensação de fluidos, tais como lajes de teto de reservatórios e
tanques em geral, compreendendo reservatórios d’água potável, torres de água elevadas, cisternas, tanques de rejeitos
industriais, estações de tratamento de esgoto, lajes e paredes sob telhados, lajes de teto e paredes de câmara frigorífica,
paredes de banheiros e saunas, bem como toda parte construtiva sujeita a eventual ou permanente ação de fluidos em
suspensão atuando numa das faces (unilateral) ou nas duas faces (bilateral) de um componente construtivo ou elemento
estrutural.

4.2 Impermeabilização contra fluidos de percolação

Os tipos de impermeabilização que devem ser empregados nas partes construtivas sob ação de fluidos de percolação são
os seguintes:

a) rígidos:

- argamassa impermeável com aditivo hidrófugo;

- cimento cristalizante;

- cimento modificado com polímero;

- sistema epoxídico;

NOTA - Impermeabilizações somente aplicáveis a áreas internas.

b) flexíveis:

- membrana asfáltica;
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NBR 12190:2001 3

1)
- membrana polimérica acrílica ;
1)
- membrana elastomérica de cloroprene e polietileno cloro-sulfonado ;
- membrana elastomérica de butil em solução;
- membrana de poliuretano;
- manta asfáltica;
- manta de E.V.A (acetato de etilvinila);
- manta elastomérica de butil (poliisobutileno isopreno);
- manta elastomérica de EPDM (monômoro de etileno propilenodieno);
- manta de PVC (cloreto de polivinila);
- manta de PEAD (polietileno de alta densidade).
4.3 Impermeabilização contra fluidos atuando sob pressão unilateral ou bilateral
Os tipos de impermeabilização que devem ser empregados nas partes construtivas sob ação de fluidos atuando sob pressão
lateral ou bilateral são os seguintes:
a) rígidos:
- argamassa impermeável com aditivo hidrófugo;
- cimento cristalizante;
- cimento modificado com polímero;
- sistema epoxídico;
b) flexíveis:
- membrana de cimento modificado com polímero;
- membrana asfáltica;
- membrana de poliuretano;
- manta asfáltica;
- manta de PVC (cloreto de polivinila);
- manta de PEAD (polietileno de alta densidade).
NOTA - Impermeabilizações somente aplicáveis nas superfícies em contato com o fluido.

4.4 Impermeabilização contra umidade do solo


Os tipos de impermeabilização que devem ser empregados nas partes construtivas sob ação da umidade do solo são os se-
guintes:
a) rígidos:
- argamassa impermeável com aditivo hidrófugo;
- cimento cristalizante;
- cimento modificado com polímero;
- sistema epoxídico;
b) flexíveis:
- membrana de cimento modificado com polímero;
- membrana asfáltica;
- membrana de poliuretano;
- manta asfáltica;
- manta de PVC (cloreto de polivinila);
- manta de PEAD (polietileno de alta densidade).
NOTA - Sistemas somente aplicáveis nas superfícies em contato com a umidade.

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1)
Impermeabilizações empregadas somente como camada final sem proteção mecânica.
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4 NBR NBR 12190:2001

4.5 Impermeabilização contra fluidos de condensação

Os tipos de sistemas de impermeabilização que devem ser empregados nas partes construtivas sob ação de fluidos de
condensação são os seguintes:

a) rígido:

- argamassa impermeável com aditivo hidrófugo;

- cimento cristalizante;

- cimento modificado com polímero;

- sistema epoxídico;

b) flexíveis:

- membrana de cimento modificado com polímero;

- membrana asfáltica;

- membrana de poliuretano;

- manta asfáltica.

NOTA - Impermeabilizações somente aplicáveis nas superfícies em contato com gás ou vapor.

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