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TREINAMENTO

Quali
Superintendência
Foto: Renata Nascimento

recebe certificação
Os operadores certificados que atesta a
após treinamento de cinco meses
excelência de FURNAS
em obras de geração
CURSO DE TREINAMENTO BÁSICO
FORMA OPERADORES
26 O
sistema de gestão da Su-
perintendência de Em-
preendimentos de Gera-

nio Gouvea de Albuquerque, da ção (SG.C) recebeu, em meados


Capacitação alinha novos ATC.O, José Carlos Coimbra Ramos de setembro, a certificação NBR
ISO 9001:2000, coroando um pro-
empregados aos padrões Jubé, e pelo representante do DDP.G,
Alarico de Oliveira Souto Netto. cesso que teve início há três anos.
técnicos da Empresa De acordo com o funcionário do A certificação abrange cerca de

Departamento de Produção Rio 30 atividades desenvolvidas

(DRR.O), João José Soares dos Santos pela superintendência e suas di-
visões no gerenciamento da

O
69º Curso de Treinamento Júnior, foi muito gratificante partici-
Básico certificou 26 novos par do curso. “Estou satisfeito com a construção, modernização, re-
operadores de FURNAS. A for- qualidade do treinamento e principal- cuperação e adequação de em-
matura aconteceu no auditório do mente com as amizades que conquistei preendimentos de geração de
Centro de Treinamento de Furnas neste período. Acho que nunca estive energia elétrica e em serviços
(CTFU), em São José da Barra (MG), tão próximo de pessoas dedicadas, tecnológicos associados.
no dia 3 de agosto. Promovido pelo unidas e acima de tudo felizes”. Segundo o gerente da Divi-
CTFU, do Centro Técnico de Ensaios e O curso, que teve duração de cinco são de Controle de Qualidade
Medições (CTE.O), em parceria com a meses, reforça as ações que visam à de Obras (DCQO.C) e coordena-
Assessoria de Treinamento e Coor- plena capacitação de novos empre- dor do Comitê de Gestão da
denação (ATC.O) e o Departamento gados, buscando a manutenção dos Qualidade da SG.C, Ricardo
de Desenvolvimento Profissional padrões técnicos da Empresa. A inicia- André Marques, nenhuma ou-
(DDP.G), a capacitação foi direcionada tiva proporcionou, ainda, conhecimen- tra organização brasileira que
à formação de Operadores de Hidre- tos específicos, contribuindo para o desenvolva serviços similares
létricas, Subestação, Sistema Elétrico desenvolvimento de uma convivência possui certificação tão
e Telecomunicações. social harmoniosa, de atitudes res- abrangente. “Nosso sistema de
Os certificados foram entregues ponsáveis e de colaboração no traba- gestão atua em oito estados, e
pelos gerentes do CTE.O, Luiz Antô- lho em equipe.

20 REVISTA FURNAS ANO XXXII Nº 335 DEZEMBRO 2006


QUALIDADE

dade PARA GERAR


NEGÓCIOS
engloba 23 órgãos e cerca de 600 exige um padrão de gestão inter-
pessoas, entre empregados e nacional e desempenho competi-
prestadores de serviços”, diz ele. tivo”, analisa o coordenador. “O
A grandiosidade desses números capital intelectual de FURNAS
se explica pelo envolvimento da SG.C pode ser revertido, numa dinâ-
nos atuais empreendimentos de mica de parceria em SPE, em
FURNAS, e ainda nos projetos que a recursos para o empreendi-
Empresa participará juntamente com mento”, revela.
a iniciativa privada nos próximos anos,
e por serviços prestados a companhi- Resultados
as do Brasil e do exterior. Ele acrescenta que as prá-
ticas de gestão implemen-
Negócios tadas na SG.C para a conquista da
Com o novo modelo do Setor Elé- certificação têm impactado positiva- Certificado recebido pela SG.C

trico Brasileiro, ingressaram no mer- mente os indicadores da superinten-


cado novos investidores (nem todos dência. Em 2002, por exemplo, a SG.C
oriundos do setor) e foram criadas as atuou - em conjunto com a área de passado. Em relação à satisfação dos
Sociedades de Propósito Específico engenharia de FURNAS e parceiros clientes, o índice subiu de 82,9%, em
(SPEs), em que empresas estatais par- privados - em 16,7% dos estudos de 2002, para uma média de 90,3%, nos
ticipam como acionistas minoritários viabilidade de usinas hidrelétricas três anos seguintes.
na implantação de projetos de usinas realizados no país. Este percentual Quanto à intensidade dos treina-
e linhas de transmissão. Dessa for- que passou a 24% em 2003, e se mentos, o número de horas por cola-
ma, FURNAS, mesmo participando estabilizou em torno de 18% em 2004 borador cresceu de 29,6, em 2002,
do bloco de controle da usina, não e 2005. Esta mesma análise, realiza- para 72,7, em 2005. Os processos in-
necessariamente construirá ou ope- da do ponto de vista da potência ins- ternos também foram beneficiados:
rará o empreendimento, podendo talada dos empreendimentos estu- de 58,8% de processos mapeados e
contribuir para o projeto apenas dados, cresceu de 7,8%, em 2002, padronizados, em 2002, o indicador
com aporte de capital. para 58% em 2004 e 2005, o que passou a 100%, neste ano.
Por isso, de acordo com Marques, significa um diferencial competitivo Marques ressalta que foram
a certificação da SG.C visou também para FURNAS na disputa desses em- adotados objetivos, metas e políticas
consolidar a engenharia de FURNAS preendimentos nos leilões públicos não somente para as áreas mínimas
como um elemento de geração de que serão realizados pela Agência definidas pela norma ISO, mas tam-
negócios para a Empresa. “Em 2003, Nacional de Energia Elétrica (Aneel). bém para os setores de responsabili-
já tínhamos em vista um cenário em O faturamento da SG.C com a pres- dade social e ambiental, evidencian-
que a atuação da Empresa em novos tação de serviços externos saltou de do a preocupação da superintendên-
empreendimentos se daria em con- menos de R$ 5 milhões, em 2003, cia com a sustentabilidade dos negó-
junto com parceiros privados, o que para cerca de R$ 8 milhões, no ano cios de FURNAS.

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