Texto 2
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Texto 2
PARTE
Exempio9
ConversãoA/ D
Intensidade
•.....
I ~
I I I
.-.~ V Amostra
/
/ ~ V~ ,j
~ v
/
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~
\
\
Tempo
Forma de onda
do somoriginal ~ ~
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V
•......
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~ ~...•
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) ) ) ) ) \ uV
Exemplo 10
Conversão D/A
Intensidade
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~
H~ i
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~
~ ~
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Tempo
.:..: I ~ ...., ,i
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I I
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Forma de onda reconstituída
~ ,
~ ,..:.. ~ " "
..,.'
(tracejada ::: depois dofiltro)
I ..
I I I I I I I I ~ ......1/ I I
42
Exemplo 11
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•• ..•..
Tem po
~ >-
~~ f ••
"'''., ~ Taxa de amostragem menor =
"'---..-~#
t
Forma de onda do som
mais distorção =
arquivo digital menor
Tempo
43
Isso significa que um arquivo de áudio digital com alta resolução ocupa mais
espaço para ser armazenado do que um arquivo de baixa resolução.
Exemplo 12
--
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•
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A
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"•'.~ Resolução menor =
mais distorção =
arquivo digital menor
Forma de onda do som
original (linha tracejada}
.4 ~ Intensidade
.'.
..• ,
Temp o
•..•..
-- •
.•
Resolução maior =
menos distorção =
. •••••••• fI>
.' ~
arquivo digital maior
Forma de onda do som
original (linha tracejada)
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da como sua relação sinal-ruído. No exemplo 13 vemos a comparação em
dB entre as faixas dinâmicas aproximadas de alguns sistemas.
Exemplo 13
DVD 144 dB
CD 096 dB
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um disco do mesmo tamanho de um cn O padrão de resolução que o
DVD-Áudio utiliza para arquivos de música no formato PCM é de 24 bits, o
que permite uma faixa dinâmica de aproximadamente 144 dB, muito maior
que a faixa que o ouvido humano é capaz de perceber.
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A gravação digital
Antes de falarmos de gravação digital, vamos voltar um pouco no
tempo para entendermos como funciona o processo de gravação nos apare-
lhos analógicos de fita. Os gravadores analógicos são antecessores dos grava-
dores digitais e foram o meio tecnológico dominante em boa parte do século
XX. Em uma gravação analógica, as formas de onda dos sinais elétricos
emitidos pela cabeça gravadora do aparelho são registradas similarmente,
isto é, de maneira análoga, pelas partículas magnéticas encontradas na fita.
Na reprodução, os sinais magnéticos impressos na fita que desliza pela frente
da cabeça reprodutora são interpretados analogamente como diferenças de
voltagem, isto é, sinais elétricos. Como o nível do sinal elétrico é muito baixo,
utiliza-se um amplificador para que a variação de voltagem seja suficiente
I
para mover os cones dos alto-falantes. Dizemos que esse processo é uma
gravação analógica, pois a forma de onda do sinal gravado é análoga à forma
de onda do sinal original captado.
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cos, além de permitirem uma velocidade de gravação mais alta. A faixa dinâ-
mica desses aparelhos está em torno de 80 dB.
Atualmente, os
mais modernos equipa-
mentos de gravação profis-
sional utilizam o processo
digital. Como vimos, o
conversor A/D é capaz de
transformar o sinal elétri-
co em informação digital.
Em um gravador de áudio
digital, os dados numéricos
que representam o sinal
original obtidos com o
conversor A/D são arma-
zenados em um suporte
físico, seja ele uma fita Estúdio com o sistema Pro Tools HD completo
magnética de áudio digital
(Digital Audio Tape - DA1) ou mesmo um disco rígido (Hard Disc - HD).
Depois de registradas, essas informações podem ser editadas e processadas
internamente nos equipamentos, sem que aconteça qualquer deterioramento
dos dados, algo que os equipamentos analógicos de gravação não conse-
guem. A qualidade do registro analógico é mais suscetível ao desgaste e dete-
rioração pelo excesso de uso. As partículas das fitas dos gravadores analógicos
também vão se desmagnetizando progressivamente com o tempo. Já os da-
dos digitais possuem um tempo de vida útil maior e não se desgastam com o
uso intensivo.
As manipulações
possíveis no áudio grava-
do em equipamentos di- 1~;,;':.7~,:
.... "".... ._-..•,:
gitais são mais rápidas do '
que nos equipamentos
analógicos. Na gravação
digital para HD em com-
putadores, por exemplo,
as informações podem ser
acessadas instantanea- Interface 192Digital- Pro Tools - Digi Design
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mente. Qualquer ponto da gravação é imediatamente alcançado com um
clique do mouse. Nos gravadores analógicos é necessário esperarmos que a
fita rode até chegar ao ponto de edição desejado. Por isso, dizemos que as
informações gravadas analogicamente em fita são acessadas de forma linear,
isto é, dependem da observação de uma linha seqüencial de eventos - rodar
a fita até o ponto desejado -, enquanto as informações digitais são acessadas
randomicamente, isto é, qualquer ponto é diretamente alcançado a qualquer
momento - um clique na tela do computador evocê pula de um lugar para
outro do arquivo imediatamente.
Existem diver-
sos equipamentos dedi-
cados exclusivamente à
gravação digital e ao
armazenamento dos
dados. Entretanto, os
~:~;!;~~j!~~
programas de computa-
gravação
dor que de áudio digi-a
permitem .f~_
50
Antes de prosseguirmos para discutir os recursos oferecidos pela gra-
vação digital, vamos voltar a falar dos samplers, que, como vimos, também
trabalham com sons gravados digitalmente. Os samplers também possuem
conversores A/D e D/A internos para a conversão de sinais analógicos e
digitais. Uma das principais funções dos samplers é gravar pequenas amostras
de sons de instrumentos musicais para posteriormente serem executadas via
MID L Já que utilizam amostras do próprio som dos instrumentos acústicos,
os samplers são muito usados em arranjos e composições de trilhas sonoras
comerciais feitas via MID1. Os arquivos das amostras de áudio podem ser
armazenados externamente, em disquete, CD-ROM e CD entre outros mei-
os. No entanto, a capacidade de processamento de sons dos samplers depende
de sua memória RAM interna.
A manipulação dos sons por meios
analógicos e digitais
Os gravadores de áudio, tanto analógicos como digitais, possibilitam
uma série de recursos de edição sonora, como cortar, colar e mover segmen-
tos. Entretanto, os gravadores digitais conseguem realizar tarefas mais avan-
çadas do que os analógicos, já que a manipulação de dados numéricos permi-
te uma maior complexidade nos parâmetros de edição e, principalmente, nos
recursos dos efeitos de processamento do sinal.
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