Atividade Laboratorial 3
Atividade Laboratorial 3
Atividade Laboratorial 3
Movimento uniformemente
retardado: velocidade e deslocamento
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Escola Secundária de Amares Ano Letivo
Índice:
Objetivo.………………………………………………………………………….………………………….………..3
Fundamentos Teóricos……………………………………………………………………..………….…..…..4
Procedimento experimental…………………………………..…………………………….………….……5
Tratamento de resultados……………………………………………………………………………….……7
Discussão de resultados…………………………………………………………………………….…...…….8
Questões finais………………………………………………………………………………………………………9
Bibliografia………………………………………………………………..…………………………………..……11
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Objetivo:
Relacionar a velocidade e o deslocamento num movimento uniformemente
retardado e determinar a aceleração e a resultante das forças de atrito.
● Concluir que num movimento retardado, em que o corpo acaba por parar, o
quadrado da velocidade é diretamente proposicional ao deslocamento, e
interpretar o significado da constante de proporcionalidade;
● Determinar a resultante das forças de atrito que atuam sobre o bloco a partir da
Segunda Lei de Newton.
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Fundamentos Teóricos:
Neste trabalho prático pretende-se estudar o movimento de uma partícula que se
desloca sob a ação de uma força constante com sentido contrário ao do movimento,
movimento retilíneo uniformemente retardado.
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Procedimento experimental
Material:
● Mesa
● Bloco com pino estreito
● Régua
● Digitímetro
● Célula fotoelétrica
● Suporte universal + haste + nozes
● Calha flexível
● Balança
● Craveira
Procedimento:
1. Fazer a montagem experimental de acordo
com a figura;
2. Determinar a massa do bloco e o diâmetro do
pino e registar os valores medidos, com as
respectivas incertezas associadas;
3. Colocar a célula fotoelétrica imediatamente
após o fim do plano inclinado,
correspondente ao início do movimento na
parte horizontal;
4. Ligar o digitímetro e colocá-lo a zero;
5. Colocar o bloco a uma dada altura da calha e
largá-lo;
6. Construir uma tabela para registo das medições diretas;
7. Registar o valor lido no digitímetro, ∆x, e determinar a distância de paragem no
bloco, ∆x, medida desde a posição da célula fotoelétrica até à posição de paragem;
8. Repetir ,para a mesma altura, este procedimento pelo menos mais três vezes;
9. Repetir todo o procedimento anterior para diferentes alturas do bloco na calha,
pelo menos mais cinco vezes;
10. Construir o gráfico do quadrado do valor da velocidade inicial do bloco,
correspondente ao movimento na parte horizontal da calha, em função da distância
de paragem.
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2,144 227,0
1 (29 cm)
2,167 226,0
2,275 224,0
1,531 428,0
2 (38,5 cm)
1,587 400,0
1,528 435,0
1,233 685,0
3 (46 cm)
1,205 690,0
1,224 685,0
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Tratamento de resultados:
𝑣02 = 2|𝑎|∆x
2|𝑎|= 21,7201
⇔ |𝑎|= 10,86 m/𝑠 2
Cálculo da intensidade média da resultante das forças de atrito que atuam sobre o
carrinho no percurso horizontal:
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Discussão de resultados:
Com a realização desta atividade experimental, foi possível verificar os nossos
objetivos, relacionar a velocidade e o deslocamento num movimento uniformemente
retardado e determinar a aceleração e a resultante das forças de atrito. Os resultados que
obtivemos aproximam-se das previsões teóricas. Então, o traçado da reta de regressão
linear, permite verificar que o quadrado do valor da velocidade inicial é diretamente
proporcional à distância percorrida pelo corpo até parar sobre o plano horizontal. Também
concluímos que quanto maior a altura a que este for lançado, maior a velocidade inicial e,
consequentemente, maior será a distância percorrida pelo bloco, ou seja, a altura a que o
bloco é largado (no plano inclinado) influencia a distância que este percorre. Do mesmo
modo, concluimos que, no plano horizontal, o corpo tem um movimento retilíneo
uniformemente retardado. A sua aceleração é constante e a aceleração e a velocidade têm
sentidos opostos. Pelo gráfico do quadrado da velocidade em função do deslocamento,
também concluímos que o declive é 2× aceleração, permitindo-nos assim, determinar o
valor da aceleração.
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Questões finais:
1. A que corresponde o tempo medido no digitímetro?
2. Para medir o valor da velocidade do carrinho deve utilizar-se o tempo médio, obtido a
partir do digitímetro, para cada uma das alturas de onde é largado o carrinho. Apresente
uma justificação para este facto.
3. Indique, justificando, das medições realizadas, quais as que são medições diretas e
quais as medições indiretas.
4. Indique o significado físico do declive da reta que melhor se ajusta aos pontos
experimentais obtidos.
R:
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6. Explique como pode determinar a intensidade média da resultante das forças de atrito
que atuam sobre o carrinho no percurso horizontal.
R: A intensidade média da resultante das forças de atrito pode ser calculada a partir da
Segunda Lei de Newton, . Como a 𝐹𝑅 = 𝐹𝑎 ⇔ 𝐹𝑎 = 𝑚 × 𝑎.
8. Se, numa das experiências, partindo da mesma altura inicial, o bloco for lançado com
uma dada velocidade, é correto afirmar que:
1.
A. o bloco atinge a base do plano com igual velocidade; F (O bloco irá atingir a base do
plano com maior velocidade.)
B. o bloco vai estar sujeito a uma maior aceleração; F (A aceleração do bloco é
constante.)
C. o quadrado da velocidade com que o bloco inicia o seu movimento horizontal,
não é, neste caso, diretamente proporcional à distância de paragem; F (Continua
a existir uma relação de proporcionalidade.)
D. a distância de paragem é maior; V
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Bibliografia
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