Galgo Italiano

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HISTÓRIA

O companheiro dos monarcas europeus


As origens do Galgo Italiano são controversas, mas sabe-se que esta raça é
muitíssimo antiga, havendo alguns historiadores que acreditam que exista há mais de
2000 anos e outros que exista há mais de 5000 anos. Para estas teorias contribuiu a
descoberta de um túmulo egípcio com os restos mortais de um cão muito semelhante
ao Galgo Italiano, que terá vivido há 6000 anos atrás.
O que é facto é que já havia exemplares desta raça na Antiguidade Clássica, sendo
representada, através das artes decorativas, na Grécia e na Roma Antiga. Os romanos
tiveram um papel muito importante no desenvolvimento do Galgo Italiano, levando-o a
adquirir a aparência que hoje conhecemos.
Durante a época renascentista, o Galgo Italiano era muito apreciado pela nobreza
europeia, tendo sido representado em pinturas de reconhecidos artistas. James I de
Inglaterra e a sua esposa, Anne da Dinamarca, gostavam particularmente desta raça,
mas não foram os únicos monarcas a apaixonarem-se por ela. No decorrer do século
XVIII, Catarina a Grande, célebre Imperatriz da Rússia, mostrou também o seu apreço
por este pequeno galgo, e, durante o século XIX, foi a vez da Rainha Vitória do Reino
Unido demonstrar o mesmo sentimento.
Mas o monarca que mais manifestou a sua paixão pelo Galgo Italiano foi Frederico,
o Grande, Rei da Prússia, durante o século XVIII. Reconhecido estratega militar, fazia-se
sempre acompanhar pelos seus exemplares durante as guerras que travou. Quando um
dos seus galgos morria, enterrava-o com as suas próprias mãos perto do seu palácio de
Verão de Sanssouci. Após a morte de Frederico, os seus herdeiros respeitaram a sua
última vontade e enterraram os seus restos mortais no mesmo terreno onde ele próprio
havia enterrado os seus cães.
TEMPERAMENTO
Sensível e brincalhão
O elegante e ágil Galgo Italiano é uma raça muito efetuosa e ligada ao seu dono.
Gosta muito de chamar a atenção e precisa de fazer bastante exercício físico, tendo
muita energia para gastar.
Os seus temperamentos gentis, ativos e brincalhões tornam-na numa raça
adequada para as crianças, apesar de ser preciso vigiar as brincadeiras, uma vez que a
sua sensibilidade e fragilidade podem, perante potenciais abusos dos mais novos,
originar mazelas, nomeadamente fraturas.
Sendo um cão muito curioso, é preciso ter cuidado para que não coma nada que
lhe possa fazer mal e para que, durante os passeios, não comece a correr
desenfreadamente, expondo-se ao risco de ser atropelado.
Apesar de ser muito meigo e dócil, o Galgo Italiano é teimoso, conseguindo, muitas
vezes, com a sua expressão adorável aliada a uma grande inteligência, convencer os
donos a fazerem aquilo que ele quer. Neste sentido, é importante resistir ao olhar
ternurento desta raça, por forma a transmitir-lhe ensinamentos que a protegerão de
potenciais perigos. Contudo, o treino deve ser motivador e nunca baseado na
agressividade, uma vez que os Galgos Italianos são propensos à timidez, podendo, caso
sejam maltratados, tornarem-se em cães extremamente reservados.
Para que se tornem confiantes, é importante que sejam sociabilizados desde tenra
idade e, se possível, que vivam juntamente com outro cão. Com níveis de agressividade
especialmente baixos, o Galgo Italiano, se confrontado com um cão agressivo, poderá
simplesmente “congelar”.

SAÚDE
Com uma estrutura óssea bastante delicada, especialmente até ao ano e meio, é
importante ter atenção para que, numa das suas brincadeiras ou num movimento
expedito, não frature um osso.
O Galgo Italiano não se dá bem com baixas temperaturas, podendo precisar,
durante o Inverno, de agasalhos que o protejam do frio e da chuva.
Em relação à pelagem, os cuidados são simples, bastando uma escovagem
semanal para retirar os pêlos mortos. Uma das virtudes da raça é não soltar muito pêlo
e praticamente não libertar odor.
Finalmente, interessa referir que são necessários alguns cuidados relacionados
com a higiene oral, uma vez que o Galgo Italiano tem uma certa tendência para
desenvolver problemas associados à saúde oral.

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