Solução Da Vpa 1 - 2019-1
Solução Da Vpa 1 - 2019-1
Solução Da Vpa 1 - 2019-1
1.
a) Aqui, podemos dividir a expressão pelo termo de maior grau do denominador:
𝑥 3 32𝑥 2 4𝑥 7
3 2
𝑥 − 32𝑥 + 4𝑥 − 7 − 3 + 3− 3
𝑥³ 𝑥 𝑥 𝑥
lim 3
= lim 3
𝑥→∞ 3𝑥 + 𝑥 − 9 𝑥→∞ 3𝑥 𝑥 9
+ −
𝑥3 𝑥3 𝑥3
Como sabemos que os termos de menor grau tenderão a 0, podemos afirmar que:
𝑥 3 − 32𝑥 2 + 4𝑥 − 7 1
lim =
𝑥→∞ 3𝑥 3 + 𝑥 − 9 3
[√(𝑥 2 + 1) + 𝑥] 1
lim [√(𝑥 2 + 1) − 𝑥] ∙ = lim =0
𝑥→∞ [√(𝑥 2 + 1) + 𝑥] 𝑥→∞ √(𝑥 2 + 1) + 𝑥
c) Temos:
𝑥3 − 8 (𝑥 − 2) ∙ (𝑥 2 + 2𝑥 + 4) 𝑥 2 + 2𝑥 + 4
lim = lim = lim =3
𝑥→2 𝑥 2 − 4 𝑥→2 (𝑥 − 2) ∙ (𝑥 + 2) 𝑥→2 𝑥+2
1
Seja 𝑓(𝑥) = −𝑥 4 , 𝑔(𝑥) = 𝑥 4 ∙ 𝑠𝑒𝑛 ( ), ℎ(𝑥) = 𝑥 4 .
𝑥
Note que:
lim 𝑓(𝑥) = lim ℎ(𝑥) = 0
𝑥→0 𝑥→0
a) Temos o gráfico:
c) Aqui, teremos que calcular dois limites: lim 𝑓(𝑥) e lim 𝑓(𝑥). Em ambos podemos dividir o numerador
𝑥→∞ 𝑥→−∞
e o denominador por 𝑥 e obteremos o seguinte resultado:
𝑥
𝑥
lim = lim 𝑥 = 1
𝑥→∞ 𝑥 − 2 𝑥→∞ 𝑥 2
−
𝑥 𝑥
Analogamente,
𝑥
𝑥 𝑥 =1
lim = lim
𝑥→−∞ 𝑥 − 2 𝑥→−∞ 𝑥 2
𝑥−𝑥
d) Calculamos as assíntotas nos itens anteriores: para encontrar uma assíntota vertical, devemos procurar
pontos de descontinuidade na função e verificar seu comportamento nas proximidades desse ponto, que
foi realizado no item (b).
Por outro lado, para encontrar assíntotas horizontais, devemos verificar o comportamento da função nos
extremos positivo e negativo, ou seja, calcular seu limite quando 𝑥 tende a +∞ e −∞. Assim, temos a
assíntota vertical 𝑥 = 2 e a assíntota horizontal 𝑦 = 1.
3.
a) Temos:
𝑐 ∙ 𝑥 2 + 2𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 2
𝑓(𝑥) = { 3
𝑥 − 𝑐 ∙ 𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 > 2
Para que essa função seja contínua, devemos ter que ela seja contínua para 𝑥 > 2, para 𝑥 < 2 e para 𝑥 = 2.
Note que, por se tratar de um polinômio, 𝑓(𝑥) já é contínua nos dois primeiros casos. Resta ver apenas o caso
em que 𝑥 = 2. Para isso, devemos lembrar dos seguintes critérios: uma função 𝑓(𝑥) é contínua em 𝑥 = 𝑎 se
𝑓(𝑎) = lim 𝑓(𝑥). Vejamos os limites laterais:
𝑥→𝑎
2
4𝑐 + 4 = 8 − 2𝑐 → 6𝑐 = 4 → 𝑐 =
3
2
Note que, como 𝑓(2) = 4𝑐 + 4, o valor 𝑐 = 3 atende aos requisitos de continuidade da função e, portanto, é
o valor que a torna contínua.
b) Para demonstrar a existência de uma solução para essa equação, façamos 𝑓(𝑥) = 𝑥 − cos(𝑥). Note que
se a equação tiver solução, ela será uma raiz dessa função. Logo, devemos mostrar que 𝑓(𝑥) possui raiz
real.
Tome 𝑥 = 𝜋 → 𝑓(𝜋) = 𝜋 + 1 > 0.
Tome 𝑥 = −𝜋 → 𝑓(−𝜋) = 1 − 𝜋 < 0.
Como a função é contínua, por se tratar da soma de uma função polinomial com uma trigonométrica, e
possui valores positivos e negativos, podemos afirmar, pelo Teorema do Valor Intermediário, que 𝑓(𝑥)
possui uma raiz real e, portanto, a equação descrita como cos(𝑥) = 𝑥 possui ao menos uma solução.
1
4. Temos 𝑓(𝑥) = 𝑥 , 𝑔(𝑥) = √𝑥 e ℎ(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥).
a)
1 1
−𝑥
𝑄𝑓 (𝑥) = 𝑥 + ℎ
ℎ
√𝑥 + ℎ − √𝑥
𝑄𝑔 (𝑥) =
ℎ
𝑠𝑒𝑛(𝑥 + ℎ) − 𝑠𝑒𝑛(𝑥)
𝑄ℎ (𝑥) =
ℎ
1 1 𝑥 − (𝑥 + ℎ)
−𝑥 𝑥 ∙ (𝑥 + ℎ) −ℎ 1
lim 𝑄𝑓 (𝑥) = lim 𝑥 + ℎ = lim = lim =− 2
ℎ→0 ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ ∙ 𝑥 ∙ (𝑥 + ℎ) 𝑥
(√𝑥 + ℎ − √𝑥) (√𝑥 + ℎ + √𝑥) ℎ 1
lim 𝑄𝑔 (𝑥) = lim ∙ = lim =
ℎ→0 ℎ→0 ℎ (√𝑥 + ℎ + √𝑥) ℎ→0 ℎ ∙ (√𝑥 + ℎ + √𝑥) 2√𝑥
(cos(ℎ) − 1) 𝑠𝑒𝑛(ℎ)
lim 𝑄ℎ (𝑥) = lim ∙ 𝑠𝑒𝑛(𝑥) + lim ∙ cos(𝑥) = cos (𝑥)
ℎ→0 ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
𝑠𝑒𝑛(𝑥)
lim =1
𝑥→0 𝑥
1 − cos (𝑥)
lim =0
𝑥→0 𝑥