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LEI Nº 870, DE 21 DE JULHO DE 2005 (D.O.M. 22.07.2005 - Nº


1286 Ano VI)

REESTRUTURA O
REGIME PRÓPRIO DE
PREVIDÊNCIA SOCIAL DO
MUNICÍPIO DE MANAUS E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 80,
inciso IV, da LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE MANAUS, FAÇO SABER, que o Poder
Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte, LEI:

TÍTULO ÚNICO
DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE MANAUS

Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E DOS OBJETIVOS

Art. 1ºFica reestruturado nos termos desta Lei, o Regime Próprio de Previdência Social do
Município de Manaus - RPPS de que trata o art. 40 da Constituição Federal.

Art. 2º O RPPS visa dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos os beneficiários e
compreende um conjunto de benefícios que atendam às seguintes finalidades:
I - garantir meios de subsistência nos eventos de invalidez, doença, acidente em serviço,
idade avançada, reclusão e morte; e
II - proteção à maternidade e à família.

Art. 2ºO RPPS visa dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos os beneficiários e
compreende um conjunto de benefícios que atendam às seguintes finalidades:

I - aposentadoria:

a) por invalidez;
b) compulsória;
c) por idade e tempo de contribuição;
d) por idade.

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II - pensão por morte. (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)

Capítulo II
DOS BENEFICIÁRIOS

Art. 3º São filiados ao RPPS, na qualidade de beneficiários, os segurados e seus


dependentes definidos no art. 6º e 8º

Art. 3º São filiados ao RPPS, na qualidade de beneficiários, os segurados e seus


dependentes definidos nos art. 6º e 8º. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 4º Permanece filiado ao RPPS, na qualidade de segurado, o servidor titular de cargo


efetivo que estiver:

I - cedido a órgão ou entidade da administração direta e indireta de outro ente federativo, com
ou sem ônus para o Município;

II - quando afastado ou licenciado, observado o disposto no art. 18;

III - durante o afastamento do cargo efetivo para o exercício de mandato eletivo; e

IV - durante o afastamento do país por cessão ou licenciamento com remuneração. Parágrafo


único. O segurado exercente de mandato de vereador que ocupe o cargo efetivo e exerça,
concomitantemente, o mandato filia-se ao RPPS, pelo cargo efetivo, e ao Regime Geral de
Previdência Social - RGPS, pelo mandato eletivo.

Art. 5º O servidor efetivo requisitado da União, de Estado, do Distrito Federal ou de outro


Município permanece filiado ao regime previdenciário de origem.

SEÇÃO I
DOS SEGURADOS

Art. 6º São segurados do RPPS:

I - o servidor público concursado, titular de cargo efetivo estatutário dos órgãos dos Poderes
Executivo e Legislativo, suas autarquias, inclusive as de regime especial e fundações
públicas; e

I - o servidor público concursado e efetivado, titular de cargo efetivo estatutário dos órgãos
dos Poderes Executivo e Legislativo, suas autarquias, inclusive as de regime especial e
fundações públicas, cujas atribuições, deveres e responsabilidades especificas estejam

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definidas em estatutos ou normas estatutárias; e (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

II - os aposentados nos cargos citados neste artigo.

§ 1º Fica excluído do disposto no caput o servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em


comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, bem como de outro cargo
temporário ou emprego público, ainda que aposentado.

§ 1º Fica excluído do disposto no caput deste artigo o servidor ocupante, exclusivamente, de


cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela
Lei nº 1197/2007)

§ 2º Na hipótese de acumulação remunerada, o servidor mencionado neste artigo será


segurado obrigatório em relação a cada um dos cargos ocupados.

§ 3º O segurado aposentado que vier a exercer mandato eletivo federal, estadual, distrital ou
municipal filia-se ao RGPS.

§ 4º Por terem sido admitidos para o exercício de função temporária, nos termos do disposto
no inciso I deste artigo, são titulares efetivos os servidores ativos e inativos que, até a data da
publicação desta Lei tenham sido admitidos com fundamento no art. 1º da Lei nº 336, de 19 de
março de 1996. (Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)

A perda da condição de segurado do RPPS ocorrerá nas hipóteses morte, exoneração


Art. 7º
ou demissão.

Art. 7ºA perda da condição de segurado do RPPS ocorrerá nas hipóteses de morte,
exoneração ou demissão. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

SEÇÃO II
DOS DEPENDENTES

Art. 8º São beneficiários do RPPS, na condição de dependente do segurado:

I - o cônjuge ou companheiro(a), enquanto perdurar o casamento ou a união estável, bem


como o cônjuge separado de fato, o ex-cônjuge ou ex-companheiro(a) desde que credor de
alimentos;
II - os filhos menores de 18(dezoito) anos, não emancipados de qualquer condição, ou
inválidos, desde que a invalidez seja pré-existente ao óbito do segurado;
III - os pais; e
IV - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor dezoito anos ou inválido, desde
que a invalidez seja pré-existente ao óbito do segurado.

I - o (a) cônjuge ou companheiro (a), enquanto perdurar o casamento ou a união estável, os

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filhos menores de 18 (dezoito) anos, não emancipados de qualquer condição, ou inválidos,


deste que a invalidez seja pré-existente ao óbito.

I - o cônjuge ou companheiro, enquanto perdurar o casamento ou a união estável, os filhos


menores de vinte e um anos, não emancipados de qualquer condição, ou inválidos, desde que
a invalidez tenha ocorrido antes: (Redação dada pela Lei nº 2561/2019)

a) de completarem vinte e um anos de idade; e (Redação dada pela Lei nº 2561/2019)


b) do óbito; (Redação dada pela Lei nº 2561/2019)

II - os pais;e (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 18 (dezoito) anos ou invalido,
deste que a invalidez seja pré-existente ao óbito do segurado. (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)

III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido,
desde que a invalidez tenha ocorrido antes: (Redação dada pela Lei nº 2561/2019)

a) de completar vinte e um anos de idade; e (Redação dada pela Lei nº 2561/2019)


b) do óbito. (Redação dada pela Lei nº 2561/2019)

§ 1º A dependência econômica das pessoas indicadas nos incisos I e II é presumida e das


demais deve ser comprovada.

§ 1º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e das demais


deve ser comprovada. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

§ 2º A existência de dependente indicado em qualquer dos incisos deste artigo exclui do


direito ao benefício os indicados nos incisos subseqüentes.

§ 2º A existência de dependente indicado em qualquer dos incisos deste Artigo exclui o direito
ao beneficio dos indicados nos incisos subseqüentes. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantenha


união estável com o segurado ou segurada.

§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantenha


união estável com o segurado ou segurada. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

§ 4º Considera-se união estável aquela verificada entre o homem e a mulher como entidade
familiar, quando forem solteiros, separados judicialmente, divorciados ou viúvos, ou tenham
prole em comum, enquanto não se separarem.

§ 4º Considera-se união estável aquela verificada entre o homem e mulher como entidade
familiar quanto forem solteiros ou separados judicialmente, divorciados, viúvos ou tenham

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prole em comum enquanto não se separarem. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

§ 5º Na união estável, para comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o


caso, devem ser apresentados no mínimo três dos seguintes documentos:

I - certidão de nascimento de filho havido em comum;

II - certidão de casamento religioso;

III - declaração do Imposto de Renda do segurado, em que conste o interessado como seu
dependente;

IV - disposições testamentárias;

V - declaração especial feita perante tabelião;

VI - prova de mesmo domicílio;

VII - prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos


atos da vida civil;

VIII - procuração ou fiança reciprocamente outorgada;

IX - conta bancária conjunta;

X - registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como


dependente do segurado;

XI - anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;

XII - apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa
interessada como sua beneficiária;

XIII - ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado


como responsável;

XIV - escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente;

XV - declaração de não emancipação do dependente menor de vinte e um anos; ou

XVI - quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar. (Redação
acrescida pela Lei nº 1804/2013)

Art. 9ºEquiparam-se aos filhos, nas condições do inciso II do art. 8º, mediante declaração
escrita do segurado e desde que comprovada a dependência econômica, o enteado e o
menor que esteja sob sua tutela e não possua bens suficientes para o próprio sustento e

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educação.

Art. 9º Equiparam-se aos filhos, nas condições do inciso I do artigo 8º, mediante declaração
escrita do segurado e desde que comprovada a dependência econômica, o enteado e o
menor que esteja sob sua tutela e não possua bens suficientes para o próprio sustento e
educação. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

§ 1º O menor sob tutela somente poderá ser equiparado aos filhos do segurado mediante
apresentação de termo de tutela.

§ 2º A inscrição de dependentes que trata este artigo só ocorrerá uma vez comprovada a
efetiva relação de dependência econômica entre segurado e o instituendo.

§ 3º Relativamente ao menor sob tutela, além da comprovação de dependência exigida no


parágrafo anterior, é necessária a comprovação de residência comum entre o segurado e a
comprovação de que os pais biológicos não possuam renda suficiente para a manutenção do
menor.

§ 3º Relativamente ao menor sob tutela, além da comprovação de dependência exigida no


parágrafo anterior, é necessária a comprovação de residência comum com o segurado e a
comprovação de que pais biológicos não possuam renda suficiente para a manutenção do
menor. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. A perda da qualidade de dependente ocorre: (Redação acrescida pela Lei


9º-A
nº 1197/2007)

I - para o cônjuge, por abandono de lar, por nulidade ou anulação de casamento, por
separação judicial ou por divorcio, sem que lhe tenha sido assegurada a prestação de
alimentos ou se voluntariamente a dispensou; (Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)

I - para o cônjuge, por nulidade ou anulação de casamento, por separação judicial ou por
divórcio, sem que lhe tenha sido assegurada a prestação de alimentos, ou se voluntariamente
a dispensou; (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)

II - para a (o) companheira (o), mediante solicitação do segurado, quando não mais existirem
as condições inerentes a essa situação; (Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)

III - para os filhos e a seus equiparados, por casamento ou ao completarem 18 (dezoito) anos;
(Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)

III - para os filhos e a seus equiparados, por casamento ou ao completarem vinte e um anos;
(Redação dada pela Lei nº 2561/2019)

IV - por óbito; (Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)

V - para inválido, quando cessar a invalidez; (Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)

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VI - quando cessar a dependência econômica; (Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)

VII - pela perda da qualidade de segurado de quem ele dependa; (Redação acrescida pela Lei
nº 1197/2007)

Parágrafo Único - A responsabilidade pela comunicação do evento que faça cessar a


dependência será do segurado, cabendo ao MANAUSPREV tomar as providencias
necessárias para excluir o dependente em situação indevida: (Redação acrescida pela Lei
nº 1197/2007)

SEÇÃO III
DAS INSCRIÇÕES

Art. 10. A inscrição do segurado é automática e ocorre quando da investidura no cargo.

Art. 11. Incumbe ao segurado a inscrição de seus dependentes, que poderão promovê-la se
ele falecer sem tê-la efetivado.

§ 1º A inscrição de dependente inválido requer sempre a comprovação desta condição por


inspeção médica.

§ 1º A inscrição de dependente inválido requer sempre a comprovação desta condição por


inspeção da Junta Médica - Pericial do Município. (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)

§ 2º As informações referentes aos dependentes deverão ser comprovadas documentalmente,


requerendo a comprovação técnico-social.

§ 3º A perda da condição de segurado implica o automático cancelamento da inscrição de


seus dependentes.

§ 4º Os servidores inativos e pensionistas da Administração Pública Municipal, direta e


indireta, autárquica e fundacional, bem como da Câmara Municipal de Manaus, ficam
obrigados a se apresentar, anualmente na MANAUSPREV para fins de atualização e
confirmação dos respectivos cadastros.

§ 4º Os servidores inativos e pensionistas da Administração Pública Municipal, direta e


indireta, autárquica e fundacional, bem como da Câmara Municipal de Manaus, ficam
obrigados a se apresentar anualmente, durante o mês de seu aniversário, no MANAUSPREV
para fins de atualização e confirmação dos respectivos cadastros. (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)

§ 5º O não comparecimento para atualização de dados disposto no parágrafo anterior


ensejará na suspensão do pagamento do benefício.

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§ 5º O não comparecimento para atualização de dados disposto no parágrafo 4º ensejará a


suspensão do pagamento do beneficio. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Capítulo III
DA CONSTITUIÇÃO

SEÇÃO I
DOS FUNDOS

Art. 12 Ficam instituídos, em favor dos agentes públicos municipais titulares de cargos
efetivos estatutários, os Fundos Previdenciários, de que trata este artigo.
§ 1º FPREV - Fundo Previdenciário de Aposentadoria e Pensão do Município de Manaus, de
natureza previdenciária atenderá ao pagamento dos benefícios aos segurados, e seus
dependentes, que ingressarem após a data de publicação da Emenda Constitucional N.41.
§ 1º FPREV - Fundo Previdenciário de Aposentadoria e Pensão do Município de Manaus, de
natureza previdenciária, atenderá ao pagamento dos benefícios aos segurados e seus
dependentes que ingressaram após a data de publicação da Emenda Constitucional nº
41/2003. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
§ 2º FFIN - Fundo Financeiro de Aposentadoria e Pensões do Município de Manaus atenderá
ao pagamento dos benefícios dos segurados, e seus dependentes, que na data de publicação
da Emenda Constitucional Nº 41, forem inativos ou ativos.
§ 3º Os fundos a que se refere este artigo comporão o Patrimônio do órgão gestor do Regime
Próprio de Previdência do Município de Manaus e, nos termos do que determina a Lei Nº
9.717, de 27 de novembro de 1998, e Lei Complementar Nº 101, de 4 de maio de 2000.
§ 3º Os fundos a que se refere este artigo comporão o Patrimônio do órgão gesto do Regime
Próprio de Previdência do Município de Manaus, nos termos do que determina a Lei nº 9.717,
de 27 de novembro de 1998, e Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. (Redação
dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 12 Ficam instituídos, em favor dos servidores públicos municipais titulares de cargos
efetivos, os seguintes Fundos:

I - FPREV - Fundo Previdenciário de Aposentadoria e Pensão do Município de Manaus, que


atenderá:

a) ao pagamento dos benefícios dos segurados que ingressaram no serviço público municipal
a partir de 1º de janeiro de 2010, desde que ativos em 31 de dezembro de 2014, como
também de seus dependentes;
b) ao benefício de aposentadoria por invalidez, concedido até 31 de dezembro de 2014 e à
pensão por morte dela decorrente;
c) às demais pensões por morte concedidas até 31 de dezembro de 2014.

II - FFIN - Fundo Financeiro de Aposentadoria e Pensões do Município de Manaus, que

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atenderá:

a) ao pagamento dos benefícios dos segurados que ingressaram no serviço público municipal
em data anterior a 1º de janeiro de 2010, desde que ativos em 31 de dezembro de 2014, como
também de seus dependentes;
b) às aposentadorias voluntárias e compulsórias concedidas até 31 de dezembro de 2014 e às
pensões por morte delas decorrentes. (Redação dada pela Lei nº 2081/2015)

SEÇÃO II
DO CUSTEIO E COMPOSIÇÃO DOS FUNDOS

Art. 13. São fontes do plano de custeio do RPPS as seguintes receitas:

I - contribuição previdenciária do Município;

II - contribuição previdenciária dos segurados ativos;

III - contribuição previdenciária dos segurados aposentados e dos pensionistas;

IV - doações, dações, subvenções e legados;

V - receitas decorrentes de aplicações financeiras e receitas patrimoniais;

VI - valores recebidos a título de compensação financeira, em razão do § 9º do art. 201 da


Constituição Federal; e

VI - valores recebidos a título de compensação financeira, em razão da contagem recíproca


entre regimes previdenciários, que serão destinados ao FPREV ou FFIN, respeitando-se a
data estabelecida nos incisos I e II do artigo 12 desta Lei. (Redação dada pela Lei
nº 2081/2015)

VII - produto decorrente de receitas de privatizações, alienações de ações preferenciais e


ordinárias que o município de Manaus, suas autarquias e fundações possuam no capital de
empresas e outros ativos que lhe forem destinados;

VII - produto decorrente de receitas de privatizações, alienações de ações preferenciais e


ordinárias que o município de Manaus, suas autarquias e fundações possuam no capital de
empresas e outros ativos que lhe forem destinados; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

VIII - por recursos provenientes de contratos, convênios ou quaisquer outros acordos,


inclusive de antecipações, firmados com a União ou outros organismos, inclusive
internacionais;

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IX - por demais bens e recursos eventuais que lhe forem destinados e incorporados, desde
que aceites pelo Conselho Municipal de Previdência.

IX - por demais bens e recursos eventuais que lhe forem destinados e incorporados, desde
que aceitos pelo Conselho Municipal de Previdência; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

X - demais dotações previstas no orçamento municipal.

XI - O valor proveniente da alienação dos bens de domínio da Prefeitura.

XII - o valor das faltas descontados dos servidores públicos municipais; (Redação acrescida
pela Lei nº 1197/2007)

XIII - o produto financeiro resultante da economia com a taxa de administração do exercício


anterior. (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

§ 1º Constituem também fonte do plano de custeio do RPPS as contribuições previdenciárias


previstas nos incisos I, II e III incidentes sobre o abono anual, salário-maternidade, auxílio-
doença, auxílio-reclusão e os valores pagos ao segurado pelo seu vínculo funcional com o
Município, em razão de decisão judicial ou administrativa.

§ 2º As receitas de que trata este artigo somente poderão ser utilizadas para pagamento de
benefícios previdenciários do RPPS e da taxa de administração destinada à manutenção
desse Regime.

§ 3º O valor anual da taxa de administração mencionada no parágrafo anterior será de 2% (por


cento) do valor total da remuneração, subsídios, proventos e pensões pagos aos segurados e
beneficiários do RPPS na respectiva competência.
§ 3º O valor anual da taxa de administração mencionada no § 2º deste artigo será de até 2%
(dois por cento) do valor total da remuneração, subsídios, proventos e pensões pagos aos
segurados e beneficiários do RPPS na respectiva competência, resguardando-se a
possibilidade de transferência para o FPREV ou FFIN, a critério da Administração, de valores
oriundos de sobras do custeio administrativo, mediante deliberação da instância coletiva de
decisão, e deve ter seu quantum fixado na Lei Orçamentária Anual. (Redação dada pela Lei
nº 1804/2013)

§ 3º A Taxa de Administração para o custeio das despesas correntes e de capital necessárias


à organização e ao funcionamento da entidade gestora do RPPS, inclusive para conservação
de seu patrimônio, observará os seguintes parâmetros: (Redação dada pela Lei nº 2742/2021)

I - será de até dois por cento do somatório da remuneração de contribuição de todos os


servidores ativos vinculados ao RPPS na respectiva competência e relativamente ao
respectivo fundo; (Redação acrescida pela Lei nº 2742/2021)

II - limitação de até dois por cento dos gastos com as despesas custeadas pela Taxa de
Administração apurados sobre o somatório da remuneração de contribuição dos servidores

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ativos vinculados ao RPPS no exercício financeiro anterior, não se incluindo como excesso ao
referido limite anual os gastos realizados com recursos da Reserva Administrativa,
decorrentes das sobras de custeio administrativo e dos rendimentos mensais
auferidos; (Redação acrescida pela Lei nº 2742/2021)

III - deve ter seu quantum fixado na Lei Orçamentária Anual; (Redação acrescida pela Lei
nº 2742/2021)

IV - a critério da Administração, os valores oriundos de sobras do custeio administrativo


poderão ser transferidos para o FPREV ou FFIN mediante deliberação da instância coletiva de
decisão. (Redação acrescida pela Lei nº 2742/2021)

§ 4º Os recursos dos Fundos serão depositados em conta distinta da conta do Tesouro


Municipal, com administração do órgão gestor único de RPPS do município.

§ 4º Os recursos do Fundos serão depositados em conta distinta da conta do Tesouro


Municipal, com administração do órgão gestor único do RPPS do Município. (Redação dada
pela Lei nº 1197/2007)

§ 5º As aplicações financeiras dos recursos mencionados neste artigo atenderão às


resoluções do Conselho Monetário Nacional, sendo vedada a aplicação em títulos públicos,
exceto os títulos públicos federais.

§ 6º Além das contribuições previstas no caput, o Município ficará responsável pela


amortização relativa ao tempo de serviço passado, mediante recolhimento de contribuição
suplementar, na forma estabelecida em Nota Técnica Atuarial.

§ 7º O não-recolhimento da contribuição previdenciária que trata este artigo, bem como o não-
repasse dos valores retidos dos segurados, em folha de pagamento, pelos órgãos e entidades
da administração direta e indireta do Poder Executivo e Poder Legislativo, autorizará a
automática compensação, pelo Tesouro Municipal dos valores correspondentes no mês
subseqüente.

§ 8º As cotas do salário-família, salário maternidade, auxílio-doença e auxílio-reclusão serão


pagas pelo Município de Manaus, mensalmente, junto com a remuneração dos segurados.
(Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

§ 9º Os valores a que se refere o inciso VI deste artigo serão integralmente destinados ao


Fundo Previdenciário de Aposentadoria e Pensão do Município de Manaus - FPREV.
(Redação acrescida pela Lei nº 1900/2014)

Art. 14 As contribuições previdenciárias de que tratam os incisos I e II do art. 13 serão de


11% (onze por cento), respectivamente, incidentes sobre a totalidade da remuneração de
contribuição.

Art. 14 As contribuições previdenciárias de que trata os incisos I e II artigo 13 serão de 11%

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(onze por cento), incidentes sobre a totalidade da remuneração de contribuição. (Redação


dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 14 As contribuições previdenciárias de que tratam os incisos I e II do artigo 13


serão: (Redação dada pela Lei nº 2081/2015)

I - de quinze por cento a cargo do Município de Manaus, suas autarquias e fundações,


incidentes sobre a totalidade da remuneração de contribuição; (Redação dada pela Lei
nº 2081/2015)
II - de onze por cento, a cargo dos servidores ativos, incidentes sobre a totalidade da
remuneração de contribuição. (Redação dada pela Lei nº 2081/2015)

I - de quatorze por cento a cargo do Município de Manaus, suas autarquias e fundações,


incidentes sobre a totalidade da remuneração de contribuição, em relação aos servidores
pertencentes ao FPREV; (Redação dada pela Lei nº 2742/2021)

II - de vinte e quatro por cento a cargo do Município de Manaus, suas autarquias e fundações,
incidentes sobre a totalidade da remuneração de contribuição, em relação aos servidores
pertencentes ao FFIN; (Redação dada pela Lei nº 2742/2021)

III - de quatorze por cento, a cargo dos servidores ativos, incidentes sobre a totalidade da
remuneração de contribuição. (Redação acrescida pela Lei nº 2742/2021)

§ 1º Entende-se como remuneração de contribuição o valor constituído pelo subsídio ou o


vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas
em lei, dos adicionais de caráter individual ou outras vantagens, excluídas:
§ 1º Entende-se como remuneração de contribuição o valor constituído pelo subsidio ou
vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias estabelecidas em lei, dos
adicionais de caráter individual ou outras vantagens, excluídas: (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)
§ 1º Entende-se como base de contribuição o vencimento ou subsídio do cargo efetivo,
acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em Lei, os adicionais de
caráter individual ou quaisquer outras vantagens, excluídas: (Redação dada pela Lei
nº 1804/2013)

§ 1º Entende-se como base de contribuição o vencimento ou subsídio do cargo efetivo,


acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, os benefícios
temporários de que trata o § 1.º do art.13 desta Lei, os adicionais de caráter individual ou
quaisquer outras vantagens, excluídas: (Redação dada pela Lei nº 2742/2021)

I - as diárias para viagens;

II - a ajuda de custo em razão de mudança de sede;

III - a indenização de transporte;

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IV - o salário-família;

V - o auxílio-alimentação;

VI - o auxílio-creche;

VII - as parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho;

VIII - a parcela percebida em decorrência do exercício de cargo em comissão ou de função de


confiança;

VIII - a parcela percebida em decorrência do exercício de cargo em comissão ou de função


comissionada gratificada, especial ou de representação; (Redação dada pela Lei
nº 1804/2013)

IX - o abono de permanência de que trata o art. 54, desta lei; e

IX - o abono de permanência de que trata o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o § 5º do


art. 2º e o § 1º do art. 3º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003;
(Redação dada pela Lei nº 1804/2013)

X - outras parcelas cujo caráter indenizatório esteja definido em lei.

X - o adicional de férias ou abono pecuniário; (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)

XI - o adicional noturno; (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

XII - o adicional por serviço extraordinário; (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

XIII - a parcela paga a servidor público indicado para integrar conselho ou órgão deliberativo,
na condição de representante do governo, de órgão ou de entidade da administração pública
do qual é servidor; (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

XIV - a gratificação pelo exercício de encargo de auxiliar ou de membro de banca ou comissão


de concurso, de que trata o art. 197, VII, da Lei nº 1.118, de 1º de setembro de 1971;
(Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

XV - parcelas pagas a título de gratificações adicionais ou indenizações, em decorrência do


exercício do cargo em condições insalubres ou perigosas; (Redação acrescida pela Lei
nº 1804/2013)

XVI - os subsídios pagos pelo exercício das funções especiais de saúde de que tratam a
Seção II, do Capítulo III, da Lei nº 1.222, de 26 de março de 2008, e a Seção II, do Capítulo III,
da Lei nº 1.223, de 26 de março de 2008, no que superar o valor do subsídio do cargo efetivo;
(Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

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XVII - os subsídios pagos pelo exercício das funções especiais do magistério de que trata a
Seção IV, do Capítulo III, da Lei nº 1.126, de 5 de junho de 2007, no que superar o valor do
subsídio do cargo efetivo; (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

XVIII - o acréscimo pago ao profissional do magistério em prática docente (art. 32-A, da Lei nº
1.126, de 6 de junho de 2007); (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

XIX - a Gratificação de Atividade Técnica; (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

XX - as gratificações enumeradas no art. 197 da Lei nº 1.118, de 1º de setembro de 1971,


ressalvado o adicional por tempo de serviço; (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

XXI - as parcelas pagas, a qualquer título, em razão da participação em comissões, conselhos


e grupos de trabalho; (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

XXII - a Gratificação Técnica Fazendária de que trata o art. 18 da Lei nº 349, de 1º de julho de
1996; (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

XXIII - a Gratificação de Produtividade de que trata o art. 22, inciso I, alínea "f", da Lei nº 169,
de 13 de dezembro de 2005; (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

XXIV - os Salários de Direção, Gestão e Assessoramento em Saúde (SGAS) de que trata a


Lei nº 1.208, de 31 de dezembro de 2007; (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

XXV - gratificação por tempo integral e dedicação exclusiva; (Redação acrescida pela Lei
nº 1804/2013)

XXVI - outras parcelas cujo caráter indenizatório esteja definido em Lei. (Redação acrescida
pela Lei nº 1804/2013)

§ 2º O segurado ativo poderá optar pela inclusão, na remuneração de contribuição de parcelas


remuneratórias percebidas em decorrência de local de trabalho, do exercício de cargo em
comissão ou de função de confiança, para efeito de cálculo do benefício a ser concedido com
fundamento nos art. 28, 29, 30, 31 e 50, respeitada, em qualquer hipótese, a limitação
estabelecida no § 5º do art. 55.
§ 2º O segurado ativo terá incluídas na remuneração de contribuição as parcelas
remuneratórias percebidas em decorrência de local de trabalho, do exercício de cargo em
comissão ou de função de confiança, para efeito de cálculo do beneficio a ser concedido com
fundamento nos art. 28, 29, 30, 31 e 50, respeitada, em qualquer hipótese, a limitação
estabelecida no § 5º do art.55, podendo optar pela exclusão das referidas parcelas; (Redação
dada pela Lei nº 1197/2007)

§ 2º O servidor ocupante de cargo efetivo poderá optar pela inclusão, na base de cálculo da
contribuição, das parcelas remuneratórias indicadas nos incisos VII, VIII, XI, XII, XVI, XVII,
XVIII, XIX, XXII, XXIII, XXIV e XXV, para efeito de cálculo do benefício a ser concedido com
fundamento no art. 40 da Constituição Federal e no art. 2º da Emenda Constitucional nº 41, de

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19 de dezembro de 2003, respeitada, em qualquer hipótese, a limitação estabelecida no § 2º


do art. 40 da Constituição Federal. (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)

§ 3º O abono anual será considerado, para fins contributivos, separadamente da remuneração


de contribuição relativa ao mês em que for pago.

§ 3º O abono natalino será considerado, para fins contributivos, separadamente da


remuneração de contribuição no mês em que for pago integralmente ou sua última parcela;
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

§ 4º Para o segurado em regime de acumulação remunerada de cargos, considerar- se-á,


para fins do RPPS, o somatório da remuneração de contribuição referente a cada cargo.

§ 5º A responsabilidade pelo desconto, recolhimento ou repasse das contribuições previstas


nos incisos I, II e III do art. 13 será do dirigente máximo do órgão ou entidade que efetuar o
pagamento da remuneração, subsídio ou benefício e ocorrerá em até 5 (cinco) dias úteis
contados da data em que ocorrer o crédito correspondente.
§ 5º A responsabilidade pelo desconto, recolhimento ou repasse das contribuições previstas
nos incisos I, II e III do artigo 13 será do dirigente máximo do órgão ou entidade que efetuar o
pagamento da remuneração, subsídio ou benefício e ocorrerá em até 5 (cinco) dias úteis
contados a partir do mês subseqüente aquele em que ocorrer o crédito correspondente.
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

§ 5º A responsabilidade pelo desconto, recolhimento ou repasse das contribuições previstas


nos incisos I, II e III do artigo 13 será do dirigente máximo do órgão ou entidade que efetuar o
pagamento da remuneração, subsídio ou benefício e ocorrerá em até dia 15 (quinze) do mês
subseqüente àquele em que ocorrer o crédito correspondente. (Redação dada pela Lei
nº 1346/2009)

§ 6º O Município é o responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras do


RPPS, decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários.

Art. 15 A contribuição previdenciária de que trata o inciso III do art. 13 será de 11 % (onze por
cento) incidente sobre a parcela que supere o valor de limite máximo estabelecido para os
benefícios do Regime Geral de Previdência Social dos seguintes benefícios:
Art. 15 A contribuição previdenciária de que trata o inciso III do art. 13 será de 11% (onze por
cento), incidente sobre a parcela que supere o valor do limite máximo estabelecido para os
benefícios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS dos seguintes benefícios:
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 15. A contribuição previdenciária de que trata o inciso III do art. 13 será de quatorze por
cento, incidente sobre a parcela que supere o valor do limite máximo estabelecido para os
benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) dos seguintes
benefícios: (Redação dada pela Lei nº 2742/2021)

I - aposentadorias e pensões concedidas com base nos critérios estabelecidos nos art. 28, 29,

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30, 31, 41, 50 e 51;

I - aposentadorias e pensões concedidas com base nos critérios estabelecidos nos arts. 28,
29, 30, 31, 41, 50 e 51 desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

II - aposentadorias e pensões concedidas até 31 de dezembro de 2003; e

III - os benefícios concedidos aos segurados e seus dependentes que tenham cumprido todos
os requisitos para obtenção desses benefícios com base nos critérios da legislação vigente até
31 de dezembro de 2003, conforme previsto no art. 52.

III - os benefícios concedidos aos segurados e seus dependentes que tenham cumprido todos
os requisitos de obtenção desses benefícios com base nos critérios da legislação vigente até
31 de dezembro de 2003, conforme previsto no art. 52 desta Lei. (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)

§ 1º As contribuições incidentes sobre o benefício de pensão terão como base de cálculo o


valor total desse benefício, conforme art. 41 e 52, antes de sua divisão em cotas, respeitada a
faixa de incidência de que trata o caput.

§ 2º O valor da contribuição calculado conforme o § 1º será rateado para os pensionistas, na


proporção de sua cota parte.

§ 3º O valor mencionado no caput será corrigido pelos mesmos índices aplicados aos
benefícios do RGPS. (Revogado pela Lei nº 1197/2007)

§ 4º A contribuição previdenciária prevista no caput deste artigo incidirá apenas sobre as


parcelas de proventos de aposentadoria e pensão que superem o dobro do limite máximo do
RGPS, quando o beneficiário for portador de doença incapacitante; (Redação acrescida pela
Lei nº 1197/2007)

Art. 16. O plano de custeio do RPPS será revisto anualmente, observadas as normas gerais
de atuária, objetivando a manutenção de seu equilíbrio financeiro e atuarial.

Parágrafo Único - O Demonstrativo de Resultado da Avaliação Atuarial - DRAA será


encaminhado ao Ministério da Previdência Social até 31 de julho de cada exercício.

Parágrafo Único - O Demonstrativo de Resultado da Avaliação Atuarial - DRAA será


encaminhado ao Ministério da Previdência Social até 31 de julho de cada exercício ou em data
definida pelo referido Ministério. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 17. No caso de cessão de servidores do município para outro órgão ou entidade da
Administração direta ou indireta da União, dos Estados ou de outro Município, com ônus para
o cessionário, inclusive para o exercício de mandato eletivo, será de responsabilidade do
órgão ou entidade em que o servidor estiver em exercício o recolhimento e repasse das
contribuições devidas pelo Município de Manaus ao RPPS, conforme inciso I do art. 13.

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§ 1º O desconto e repasse da contribuição devida pelo servidor ao RPPS, prevista no inciso II


do art. 13, será de responsabilidade:

I - do Município de Manaus, no caso de o pagamento da remuneração ou subsídio do servidor


continuar a ser feito na origem; ou

II - do órgão cessionário, na hipótese de a remuneração do servidor ocorrer à conta desse,


além da contribuição prevista no art. 17.

§ 2º No termo ou ato de cessão do servidor com ônus para o órgão cessionário, será prevista
a responsabilidade desse pelo desconto, recolhimento e repasse das contribuições
previdenciárias ao RPPS, conforme valores informados mensalmente pelo Município.

§ 2º No termo ou ato de cessão do servidor com ônus para o órgão cessionário será prevista a
responsabilidade deste pelo desconto, recolhimento e repasse e repasse das contribuições
previdenciárias ao RPPS, conforme valores informados mensalmente pelo Município;
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 18. O servidor afastado ou licenciado temporariamente do cargo efetivo sem recebimento
de remuneração pelo Município somente contará o respectivo tempo de afastamento ou
licenciamento, para fins de aposentadoria, mediante o recolhimento mensal das contribuições
de que tratam os incisos I e II do art. 13.

Parágrafo Único - A contribuição a que se refere o caput será recolhida diretamente pelo
servidor, observado o disposto nos art. 19 e 20.

Parágrafo Único - A contribuição a que se refere o caput deste artigo será recolhida
diretamente pelo servidor, observado, o disposto nos art. 19 e 20. (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)

Art. 19. Nas hipóteses de cessão, licenciamento ou afastamento de servidor, de que trata o
art. 4º, o cálculo da contribuição será feito de acordo com a remuneração ou subsídio do cargo
de que o servidor é titular conforme previsto no art. 14.

§ 1º Nos casos de que trata o caput, as contribuições previdenciárias deverão ser recolhidas
até o décimo dia útil do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem,
prorrogando-se o vencimento para o dia útil subseqüente quando não houver expediente
bancário.
§ 1º Nos casos de que trata o caput deste artigo, as contribuições previdenciárias deverão ser
recolhidas até o quinto dia útil do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem.
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

§ 1º Nos casos de que trata o caput deste artigo, as contribuições previdenciárias deverão ser
recolhidas até o dia quinze do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem.
(Redação dada pela Lei nº 1346/2009)

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§ 2º Na hipótese de alteração na remuneração de contribuição, a complementação do


recolhimento de que trata o caput deste artigo ocorrerá no mês subseqüente. (Revogado pela
Lei nº 1197/2007)

Art. 20 A contribuição previdenciária recolhida ou repassada em atraso fica sujeita aos juros
aplicáveis aos tributos municipais.
Art. 20 A contribuição previdenciária recolhida ou repassada em atraso fica sujeita aos
encargos financeiros aplicáveis aos tributos municipais. (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)
Art. 20 À contribuição previdenciária recolhida ou repassada em atraso, pelos segurados,
órgãos dos Poderes Executivo e Legislativo, suas autarquias e fundações públicas, incidem
juros de 1% ao mês, calendário ou fração, atualização monetária pelo índice adotado no
cálculo atuarial do RPPS do Município de Manaus e multa de 0,1667% ao dia, limitada a 20%
(vinte por cento). (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
§ 1º A quitação de débitos previdenciários originados pelo atraso no recolhimento das
contribuições devidas ao RPPS, pelos Poderes Executivo e Legislativo, bem como suas
autarquias e fundações públicas, conforme o caput deste artigo, pode ser objeto de
pagamento à vista ou mediante parcelamento. Nos termos de acordo a ser firmado com o
Órgão gestor do RPPS. (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
§ 2º Para preservar o equilíbrio financeiro e atuarial do RPPS, no acordo para pagamento
parcelado deve constar, pelo menos o seguinte: (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
I - consolidação do montante devido até a data da formalização do acordo utilizando-se os
acréscimos legais previstos no caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
II - os valores das parcelas vincendas e eventuais vencidas serão atualizados, mensalmente,
pelo índice adotado no cálculo atuarial do RPPS do Município de Manaus, acrescido de juros
de 1% (um por cento) ao mês; (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
III - a quantidade máxima de 60 (sessenta) parcelas mensais e sucessivas para cada
competência em atraso; (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
III - a quantidade máxima de sessenta parcelas mensais, iguais e sucessivas e de quatro
parcelas para cada competência em atraso; (Redação dada pela Lei nº 1346/2009)
IV - previsão de medidas e sanções para os casos de inadimplemento das prestações ou
descumprimento das demais regras de acordo inclusive a incidência de juros de mora sobre
as prestações vencidas e não pagas. (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
§ 3º O acordo de parcelamento deverá ser acompanhado de demonstrativos que discriminem,
por competência, os valores originários as atualizações, os juros multas e o valor total
consolidado. (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
§ 4º Os valores necessários ao equacionamento do passivo atuarial se incluídos no mesmo
acordo de parcelamento deverão ser discriminados em separado. (Redação dada pela Lei
nº 1312/2009)
§ 5º A quitação de débitos previdenciários originados pelo atraso no recolhimento, pelos
poderes Executivo e Legislativo, através dos seus órgãos constituídos, das contribuições
descontadas dos segurados não podem ser objeto de parcelamento. (Redação dada pela Lei
nº 1312/2009)
§ 6º Os débitos previdenciários originados pelo atraso no recolhimento de contribuições
devidas pelos segurados, que conforme o caso, deve ser feito pelos próprios segurados,

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podem ser objeto de parcelamento, aplicando-se, no que couber, o disposto neste artigo,
conforme ficar estabelecido em ato do Órgão gestor. (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
(Revogado pela Lei nº 1724/2013)

Art. 21.Salvo na hipótese de recolhimento indevido, não haverá restituição de contribuições


pagas para o RPPS.

Capítulo IV
DA ORGANIZAÇÃO DO RPPS

Art. 22 Fica instituído o Conselho Municipal de Previdência - CMP, órgão superior de


deliberação colegiada, composto pelos seguintes membros, todos nomeados pelo prefeito,
com mandato de dois anos, admitida uma única recondução, com participação honorífica:
Art. 22 Fica instituído o Conselho Municipal de Municipal de Previdência - CMP, órgão
superior de deliberação colegiada, composto pelos seguintes membros, todos nomeados pelo
Prefeito, com mandado de dois anos, admitida recondução, com participação remunerada em
conformidade com ato do Prefeito Municipal de Manaus: (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)
I - dois representantes do Poder Executivo;
II - um representante do Poder Legislativo;
III - dois representantes dos servidores ativos; e
IV - um representante dos inativos e pensionistas.
§ 1º Cada membro terá um suplente com igual período de mandato do titular, também admitida
uma recondução.
§ 2º Os membros do CMP e respectivos suplentes serão escolhidos da seguinte forma:
I - o Presidente, que terá o voto de qualidade, será o Diretor Presidente da MANAUSPREV;
I - o Presidente, que será um dos representantes do Poder Executivo, terá o voto de qualidade
e será o Diretor-Presidente do MANAUSPREV; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
II - os representantes do Executivo e do Legislativo serão indicados pelos respectivos
poderes; e
III - os representantes dos servidores, dos inativos e pensionistas, eleitos entre seus pares,
serão indicados pelos sindicatos ou associações correspondentes.
III - os representantes dos servidores ativos e dos inativos e pensionistas serão indicados
pelos sindicatos ou associações correspondentes, inexistindo estes, pelo Chefe do Poder
Executivo Municipal. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
§ 3º O suplente do Presidente do CMP será o Diretor de Administração e Finanças do
MANAUSPREV; (Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)
§ 4º O Presidente do CMP terá participação honorifica. (Redação acrescida pela Lei
nº 1197/2007) (Revogado pela Lei nº 1804/2013)

SEÇÃO I
DO FUNCIONAMENTO DO CMP

Art. 23

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Art. 23 O CMP reunir-se-á, ordinariamente, em sessões quinzenais e, extraordinariamente,


quando convocado por, pelo menos, três de seus membros, com antecedência mínima de
cinco dias;
Parágrafo Único - Das reuniões do CMP serão lavradas atas em livro próprio.
Art. 23 O CMP reunir-se-á, ordinariamente, em sessões bimestrais e, extraordinariamente,
quando convocado por seu Presidente ou por pelo menos três de seus membros, com
antecedência mínima de cinco dias.
Parágrafo Único - Das reuniões do CMP serão lavradas atas que serão arquivadas em pastas
individualizadas e encadernadas ao termino do período de cada gestão do CMP. (Redação
dada pela Lei nº 1197/2007) (Revogado pela Lei nº 1804/2013)

Art. 24As decisões do CMP serão tomadas por maioria, exigido o quorum de quatro
membros. (Revogado pela Lei nº 1804/2013)

Art. 25 Incumbirá ao órgão gestor do RPPS proporcionar ao CMP os meios necessários ao


exercício de suas competências. (Revogado pela Lei nº 1804/2013)

SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA DO CMP

Art. 26. Compete ao CMP:


I - estabelecer e normatizar as diretrizes gerais do RPPS;
II - apreciar e aprovar a proposta orçamentária do RPPS;
III - organizar e definir a estrutura administrativa, financeira e técnica do MANAUSPREV;
IV - conceber, acompanhar e avaliar a gestão operacional, econômica e financeira dos
recursos do RPPS;
V - examinar e emitir parecer conclusivo sobre propostas de alteração da política
previdenciária do Município;
V - examinar e emitir parecer conclusivo sobre propostas e projetos de Leis que tratem de
alteração da política previdenciária do Município, (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
VI - autorizar a contratação de empresas especializadas para a realização de auditorias
contábeis e estudos atuariais ou financeiros; (Revogado pela Lei nº 1197/2007)
VII - autorizar a alienação de bens imóveis integrantes do patrimônio do MANAUSPREV,
observada a legislação pertinente;
VIII - aprovar a contratação de agentes financeiros, bem como a celebração de contratos,
convênios e ajustes pelos Fundos; (Revogado pela Lei nº 1197/2007)
IX - deliberar sobre a aceitação de doações, cessões de direitos e legados, quando onerados
por encargos;
X - adotar as providências cabíveis para a correção de atos e fatos, decorrentes de gestão,
que prejudiquem o desempenho e o cumprimento das finalidades do Fundo;
XI - acompanhar e fiscalizar a aplicação da legislação pertinente ao RPPS;
XII - manifestar-se sobre a prestação de contas anuais a ser remetida ao Tribunal de Contas;
XIII - solicitar a elaboração de estudos e pareceres técnicos relativos a aspectos atuariais,
jurídicos, financeiros e organizacionais relativos a assuntos de sua competência;

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XIV - dirimir dúvidas quanto à aplicação das normas regulamentares, relativas ao RPPS, nas
matérias de sua competência;
XV - garantir o pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do RPPS;
XVI - manifestar-se em projetos de lei de acordos de composição de débitos previdenciários
do Município com o RPPS; e (Revogado pela Lei nº 1197/2007)
XVII - deliberar sobre os casos omissos no âmbito das regras aplicáveis ao RPPS. (Revogado
pela Lei nº 1804/2013)

Capítulo V
DO PLANO DE BENEFÍCIOS

Art. 27 O RPPS compreende os seguintes benefícios:


I - Quanto ao segurado:
a) aposentadoria por invalidez;
b) aposentadoria compulsória;
c) aposentadoria por idade e tempo de contribuição;
d) aposentadoria por idade;
e) auxílio-doença;
f) salário-maternidade; e
g) salário-família.
II - Quanto ao dependente:
a) pensão por morte; e
b) auxílio-reclusão.

Art. 27 O RPPS compreende especificamente os seguintes benefícios:(Redação dada pela


Lei nº 1804/2013)

I - Quanto ao segurado: (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)

a) aposentadoria por invalidez; (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)


b) aposentadoria compulsória; (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)
c) aposentadoria por idade e tempo de contribuição; (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)
d) aposentadoria por idade. (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)

II - Quanto ao dependente: (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)

a) pensão por morte. (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)

Parágrafo Único - O auxílio-doença, salário-maternidade, salário-família e auxílio-reclusão são


de responsabilidade direta do Município. (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)

Parágrafo único. O auxílio-doença, salário-maternidade, salário-família e auxílio-reclusão são


de responsabilidade direta do Município, inclusive quanto às parcelas que eventualmente
sejam devidas aos segurados aposentados. (Redação dada pela Lei nº 2742/2021)

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SEÇÃO I
DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Art. 28. A aposentadoria por invalidez será devida ao segurado que, estando ou não em gozo
de auxílio-doença, for considerado incapaz de readaptação para o exercício de seu cargo e
ser-lhe-á paga a partir da data do laudo médico-pericial que declarar a incapacidade e
enquanto permanecer nessa condição.

§ 1º Os proventos da aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de acidente de


trabalho, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável consistirá numa
renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salário, observado o disposto nos
incisos I e II do§ 5º do artigo 55.

§ 1º Os proventos da aposentadoria por invalidez serão proporcionais ao tempo de


contribuição, exceto se decorrente de acidente de acidente em serviço, moléstia profissional
ou doença grave, contagiosa ou incurável na forma da regulamentação, observado o disposto
nos incisos I e II do § 5º, do art.55. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

§ 2º Acidente em serviço é aquele ocorrido no exercício do cargo, que se relacione, direta ou


indiretamente, com as atribuições deste, provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

§ 3º Equiparam-se ao acidente em serviço, para os efeitos desta Lei:

I - o acidente ligado ao serviço que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão
que exija atenção médica para a sua recuperação;

II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de


serviço;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao serviço;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de
serviço;
d) ato de pessoa privada do uso da razão; e
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior.

III - a doença proveniente de contaminação acidental do segurado no exercício do cargo; e

IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de serviço:

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a) na execução de ordem ou na realização de serviço relacionado ao cargo;


b) na prestação espontânea de qualquer serviço ao Município para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço, inclusive para estudo quando financiada pelo Município dentro de
seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de
locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; e
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja
o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

§ 4º Nos períodos destinados à refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras


necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o servidor é considerado no
exercício do cargo.

§ 5º Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, a que se refere o parágrafo


primeiro, que serão objeto de regulamento específico.

§ 6º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de


incapacidade, mediante exame médico-pericial do órgão competente.

§ 6º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de


incapacidade, mediante inspeção da Junta Médico-Pericial do Município. (Redação dada pela
Lei nº 1312/2009)

§ 7º O pagamento do benefício de aposentadoria por invalidez decorrente de doença mental


somente será feito ao curador do segurado, condicionado à apresentação do termo de
curatela, ainda que provisório.

§ 8º O aposentado que voltar a exercer atividade laboral terá a aposentadoria por invalidez
permanente cessada, a partir da data do retorno.

§ 9º A partir das novas aposentadorias, o valor por invalidez do segurado que necessitar da
assistência de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) observadas as
seguintes condições:

§ 9º A partir das novas aposentadorias, o valor da aposentadoria por invalidez do segurado


que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e
cinco por cento), observadas as seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;
b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;
c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporado no valor da pensão.

Art. 28-A A reversão dar-se-á:

I - quando cessada a invalidez, por declaração de junta médica oficial, que torne
insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

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II - no interesse da administração, desde que seja certificada pelo órgão ou entidade a aptidão
física e mental do servidor para o exercício das atribuições inerentes ao cargo.

§ 1º Na hipótese do inciso I deste artigo, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá


suas atribuições como excedente de lotação.

§ 2º A reversão de que trata o inciso II deste artigo somente poderá ocorrer mediante
solicitação do servidor e desde que:

a) a aposentadoria tenha sido voluntária e ocorrida nos cinco anos anteriores à solicitação;
b) estável quando na atividade; e
c) haja cargo vago. (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

SEÇÃO II
DA APOSENTADORIA COMPULSÓRIA

Art. 29. O segurado será aposentado aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais
ao tempo de contribuição, calculados na forma estabelecida no art. 55, não podendo ser
inferiores ao valor do salário mínimo.

Parágrafo Único - A aposentadoria será declarada por ato da autoridade competente, com
vigência a partir do dia imediato àquele em que o servidor atingir a idade-limite de
permanência no serviço.

SEÇÃO III
DA APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Art. 30. O segurado fará jus à aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição
com proventos calculados na forma prevista no art. 55, desde que preencha, cumulativamente,
os seguintes requisitos:

I - tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público federal, estadual, distrital
e municipal;

I - tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público Federal, estadual, distrital
ou municipal; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

II - tempo mínimo de cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a


aposentadoria; e

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III - sessenta anos de idade e trinta e cinco anos de tempo de contribuição, se homem, e
cinqüenta e cinco anos de idade e trinta anos de tempo de contribuição, se mulher.

§ 1º Os requisitos de idade e tempo de contribuição previstos neste artigo serão reduzidos em


cinco anos para o professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício da
função de magistério na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio.

§ 2º Para fins do disposto no parágrafo anterior, considera-se função de magistério a atividade


docente do professor exercida exclusivamente em sala de aula.

§ 2º Para efeito do disposto no § 1º deste artigo, são consideradas funções de magistério as


exercidas por professores de carreira, no desempenho de atividades educativas, quando
exercidas em estabelecimento de educação básica, em seus diversos níveis e modalidades,
incluídas, além do exercício de docência, as funções de direção de unidade escolar e as
funções de coordenação e assessoramento pedagógico. (Redação dada pela Lei
nº 1593/2011)

SEÇÃO IV
DA APOSENTADORIA POR IDADE

Art. 31. O segurado fará jus à aposentadoria por idade, com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição, calculados na forma prevista no art. 55, desde que preencha,
cumulativamente, os seguintes requisitos:

I - tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público federal, estadual, distrital
e municipal;

I - tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público Federal, estadual, distrital
ou municipal; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

II - tempo mínimo de cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a


aposentadoria; e

III - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher.

SEÇÃO VI
DO AUXÍLIO-DOENÇA

Art. 32 O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho
por mais de quinze dias consecutivos e consistirá no valor de seu último subsídio ou sua última
remuneração no cargo efetivo.

Art. 32

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Art. 32O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho
por mais de quinze dias consecutivos e consistirá no valor do último subsidio ou da última
remuneração do cargo efetivo. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 32 O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho
por mais de quinze dias consecutivos e consistirá no valor do último subsídio ou da última
remuneração do cargo efetivo, sendo este de responsabilidade do Município. (Redação dada
pela Lei nº 1804/2013)

§ 1º Será concedido auxílio-doença, a pedido ou de ofício, com base em inspeção médica.

§ 2º Findo o prazo do benefício, o segurado será submetido a nova inspeção médica, que
concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação do auxílio-doença, pela readaptação ou pela
aposentadoria por invalidez.

§ 3º Nos primeiros quinze dias consecutivos de afastamento do segurado por motivo de


doença, é responsabilidade do Município o pagamento da sua remuneração. (Revogado pela
Lei nº 1804/2013)

§ 4º Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro dos sessenta dias
seguintes à cessação do benefício anterior, este será prorrogado, ficando o Município
desobrigado do pagamento relativo aos primeiros quinze dias.

§ 4º Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro dos sessenta dias
seguintes à cessação do benefício anterior, este será prorrogado, ficando o Município
obrigado a pagar o auxílio-doença. (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)

§ 5º O benefício que trata este artigo não poderá ser concedido ao segurado cuja causa de
afastamento das atividades seja decorrente de doença preexistente ao ingresso.
§ 5º O beneficio de que trata este artigo não poderá ser concedido ao segurado cuja causa de
afastamento das atividades seja decorrente de doença preexistente ao ingresso no serviço
público municipal. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

§ 5º O benefício de que trata este artigo não poderá ser concedido ao segurado cuja causa de
afastamento das atividades seja decorrente de doença preexistente ao ingresso no serviço
público municipal. (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)

§ 6º Para a concessão de benefícios de que trata este artigo, será observado o prazo de 12
(doze) contribuições ao RPPS.
I - esse prazo não será exigido em caso de acidente de qualquer natureza (por acidente de
trabalho ou fora do trabalho);
II - para concessão do auxílio, é necessária a comprovação da incapacidade em exame
realizado pela perícia médica da Previdência Social.
II - para concessão do auxilio, é necessário a comprovação da incapacidade em exame
realizado pela junta Médico-Pericial do Município. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

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§ 6º Para a concessão do benefício de que trata este artigo, é necessária a comprovação da


incapacidade em exame realizado pela Junta Médico-Pericial do Município. (Redação dada
pela Lei nº 1804/2013)

Art. 33.O segurado em gozo de auxílio-doença, insusceptível de readaptação para exercício


do seu cargo deverá ser aposentado por invalidez.

SEÇÃO VII
DO SALÁRIO-MATERNIDADE

Art. 34 Será devido salário-maternidade à segurada gestante, por cento e vinte dias
consecutivos, com início entre vinte e oito dias antes do parto e a data de ocorrência deste.
Art. 34 Será devido salário-maternidade à segurada gestante, por cento e oitenta dias
consecutivos, com início entre vinte e oito dias antes do parto e a data de ocorrência deste.
(Redação dada pela Lei nº 1120/2007)
§ 1º Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser
aumentados de mais duas semanas, mediante inspeção médica.
§ 2º O salário-maternidade consistirá numa renda mensal igual ao último subsídio ou à última
remuneração da segurada.
§ 3º Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada
terá direito ao salário-maternidade correspondente a duas semanas.
§ 4º O salário-maternidade não poderá ser acumulado com benefício por incapacidade.

Art. 34 Será devido salário-maternidade à segurada gestante, por cento e oitenta dias
consecutivas, com inicio entre vinte e oito dias antes do parto e a data de ocorrência deste.
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 34 Será devido salário-maternidade, à segurada gestante, de 180 (cento e oitenta) dias
consecutivos, com início entre vinte e oito dias antes do parto e a data de ocorrência deste,
ficando sob a responsabilidade direta do Município o pagamento do referido benefício.
(Redação dada pela Lei nº 1804/2013)
§ 1º Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser
aumentados de mais duas semanas, mediante inspeção da junta Médico-Pericial do
Município. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
§ 2º O salário-maternidade consistirá numa renda mensal igual ao valor do último subsidio ou
da última remuneração do cargo efetivo. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007) (Revogado
pela Lei nº 2231/2017)

Art. 35 À segurada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança, é
devido salário-maternidade pelos seguintes períodos:
I - 120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver até 1(um) ano de idade;
II - 60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade; e
III - 30 (trinta) dias, se a criança tiver de (quatro) a 8 (oito) anos de idade.)

Art. 35

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Art. 35 À segurada que adotar ou obtiver guarda judicial, para fins de adoção de criança, é
devido salário-maternidade pelos seguintes períodos: (Redação dada pela Lei nº 1120/2007)
I - 180 (cento e oitenta) dias, se a criança tiver até 1 (um) ano de idade; (Redação dada pela
Lei nº 1120/2007)
I - 180 (cento e oitenta) dias, se a criança tiver até 1 (um) ano de idade; (Redação dada pela
Lei nº 1197/2007)
II - 90 (noventa) dias, se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade; e (Redação
dada pela Lei nº 1120/2007)
II - 90 (noventa) dias, se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade; e (Redação
dada pela Lei nº 1197/2007)
III - 60 (sessenta) dias, se a criança tiver de 4 (quatro) a 8 (oito anos de idade. (Redação dada
pela Lei nº 1120/2007)
III - 60 ( sessenta) dias, se a criança tiver entre 4 (quatro) e 8 (oito) anos de idade. (Redação
dada pela Lei nº 1197/2007)
Parágrafo Único - Nas hipóteses deste artigo e do artigo anterior:
I - a responsabilidade do Fundo Único de Previdência do Município pelo pagamento de
salário-maternidade é limitada a 120 (cento e vinte) dias, sendo o restante do período
custeado pelo Tesouro Municipal;
II - incidirá contribuição previdenciária ao Regime Próprio de Previdência Social do Município
sobre o valor pago à servidora beneficiada (ou em estado gravídico), durante todo o período
de percepção do salário-maternidade. (Redação acrescida pela Lei nº 1453/2010)

Art. 35 À segurada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança, é
devido salário maternidade, de responsabilidade direta do Município, pelos seguintes
períodos:
I - 180 (cento e oitenta) dias, se a criança tiver até 1 (um) ano de idade;
II - 90 (noventa) dias, se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade; e
III - 60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 4 (quatro) e 8 (oito) anos de idade. (Redação
dada pela Lei nº 1804/2013) (Revogado pela Lei nº 2231/2017)

SEÇÃO VIII
DO SALÁRIO-FAMÍLIA

Art. 36 Será devido o salário-família, mensalmente, ao segurado ativo que receba


remuneração ou subsídio igual ou inferior a R$ 623,44 (seiscentos e vinte e três reais e
quarenta e quatro centavos) na proporção do número de filhos ou equiparados, nos termos
dos art. 8º e 9º, de até quatorze anos ou inválidos, observado o disposto no art. 37.
Art. 36 Será devido o salário-família, mensalmente, ao segurado ativo que receba
remuneração ou subsidio igual ou inferior a R$ 676,27 (seiscentos e setenta e seis reais e
vinte e sete centavos) na proporção do número de filhos ou equiparados, nos termos dos art.
8º e 9º, de até 14 (quatorze) anos ou inválidos, observado o disposto no art. 37. (Redação
dada pela Lei nº 1197/2007)
Art. 36 Será devido, diretamente pelo Município, o salário-família mensal ao segurado ativo
que receba remuneração ou subsídio igual ou inferior a R$ 676,27 (seiscentos e setenta e

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seis reais e vinte e sete centavos) na proporção do número de filhos ou equiparados, nos
termos dos arts. 8º e 9º, desta Lei, de até 14 (quatorze) anos ou inválidos, observado o
disposto no art. 37. (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)

Art. 36. Será devido, diretamente pelo Município, o salário-família mensal ao segurado que
receba remuneração ou subsídio igual ou inferior a R$ 1.503,25 (mil quinhentos e três reais e
vinte e cinco centavos) na proporção do número de filhos ou equiparados, nos termos dos
arts. 8.º e 9.º desta Lei, de até quatorze anos ou inválidos, observado o disposto no art. 37.
(Redação dada pela Lei nº 2742/2021)

§ 1º O valor limite referido no caput será corrigido pelos mesmos índices aplicados aos
benefícios do RGPS.

§ 2º O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta e


cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do
sexo feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.

§ 3º Realizado o pagamento a que se refere o § 2.º deste artigo, o Município de Manaus


ressarcirá os respectivos valores à Manaus Previdência. (Redação acrescida pela Lei
nº 2742/2021)

Art. 37. O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição é de:

I - R$ 21,27 (vinte um reais e vinte e sete centavos), para o segurado com remuneração
mensal não superior a R$ 414,78 (quatrocentos e quatorze reais e setenta e oito centavos);

I - R$ 23,08 (vinte e três reais e oito centavo), para o segurado com remuneração mensal não
superior a R$ 449,93 (quatrocentos e quarenta e nove reais e noventa e três centavos);
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

II - R$ 14,99 (quatorze reais e noventa e nove centavos), para o segurado com remuneração
mensal superior a R$ 414,78 (quatrocentos e quatorze reais e setenta e oito centavos) e igual
ou inferior a R$ 623,44 (seiscentos e vinte e três reais e quarenta e quatro centavos).

II - R$ 16,26 (dezesseis reais e vinte e seis centavos), para o segurado com remuneração
mensal superior a R$ 449,93 (quatrocentos e quarenta e nove reais e noventa e três centavo)
e igual ou inferior a R$ 676,27 (seiscentos e setenta e seis reais e vinte e sete centavos).
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 38. Quando pai e mãe forem segurados do RPPS, ambos terão direito ao salário-família.

Parágrafo Único - Em caso de divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou em caso de
abandono legalmente caracterizado, ou perda do pátrio-poder, o salário-família passará a ser
pago diretamente àquele a cujo cargo ficar o sustento do menor.

Parágrafo Único - Em caso de divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou em caso

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abandono legalmente caracterizado, ou perda do poder familiar, o salário-família passará a


ser pago diretamente àquele a cujo cargo ficar o sustento do menor. (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)

Art. 39. O pagamento do salário-família está condicionado à apresentação da certidão de


nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido, e à
apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória e de comprovação de freqüência à
escola do filho ou equiparado.

Art. 40.O salário-família não se incorporará ao subsídio, à remuneração ou ao benefício para


qualquer efeito.

SEÇÃO IX
DA PENSÃO POR MORTE

Art. 41.A pensão por morte consistirá numa importância mensal conferida ao conjunto dos
dependentes do segurado, definidos nos art. 8º e 9º, quando do seu falecimento,
correspondente à:

I - totalidade dos proventos percebidos pelo aposentado na data anterior à do óbito, até o valor
de limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social,
acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite; ou

II - totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo na data anterior à do óbito, até o


valor limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social,
acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, se o falecimento ocorrer
quando o servidor ainda estiver em atividade.

§ 1º Será concedida pensão provisória por morte presumida do segurado, nos seguintes
casos:

I - sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade judiciária competente;

II - desaparecimento em acidente, desastre ou catástrofe.

§ 2º A pensão provisória será transformada em definitiva com o óbito do segurado ausente ou


deve ser cancelada com reaparecimento do mesmo, ficando os dependentes desobrigados da
reposição dos valores recebidos, salvo má-fé.

§ 3º Os valores referidos neste artigo serão corrigidos pelos mesmos índices aplicados aos
benefícios do RGPS.

Art. 42. A pensão por morte será devida aos dependentes a contar:

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I - do dia do óbito;

I - do óbito, quando requerida até trinta dias deste; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

II - da data da decisão judicial, no caso de declaração de ausência; ou

III - da data da ocorrência do desaparecimento do segurado por motivo de acidente, desastre


ou catástrofe, mediante prova idônea.

IV - do requerimento quando solicitada após o prazo previsto no inciso I; (Redação acrescida


pela Lei nº 1197/2007)

Art. 43.A pensão será rateada entre todos os dependentes em partes iguais e não será
protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente.

§ 1º O cônjuge ausente não exclui do direito à pensão por morte o companheiro ou a


companheira, que somente fará jus ao benefício mediante prova de dependência econômica.

§ 2º A habilitação posterior que importe inclusão ou exclusão de dependente só produzirá


efeitos a contar da data da inscrição ou habilitação.

O pensionista de que trata o § 1º do art. 41 deverá anualmente, declarar que o


Art. 44.
segurado permanece desaparecido, ficando obrigado a comunicar, imediatamente, ao gestor
do MANAUSPREV o reaparecimento deste, sob pena de ser responsabilizado civil e
penalmente pelo ilícito.

Art. 45. A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, observado o disposto no art. 63.

Art. 46.Será admitido o recebimento, pelo dependente, de até duas pensões no âmbito do
RPPS, exceto a pensão deixada por cônjuge, companheiro ou companheira que só será
permitida a percepção de uma, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa.

Art. 47 A condição legal de dependente, para fins desta Lei, é aquela verificada na data do
óbito do segurado, observados os critérios de comprovação de dependência econômica.

A condição legal de dependente é aquela verificada na data do óbito do segurado,


Art. 47
observados os critérios de comprovação de dependência econômica nos termos desta Lei.
(Redação dada pela Lei nº 2229/2017)

§ 1º A invalidez ou a alteração de condições quanto ao dependente, supervenientes à morte


do segurado, não darão origem a qualquer direito à pensão.

§ 2º Extingue-se o direito de recebimento de pensão:


I - do beneficiário que completar 18 (dezoito) anos, ressalvados os termos do art. 8º.;
I - do beneficiário que completar 18 (dezoito) anos, ressalvados os termos do art. 8º; (Redação

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dada pela Lei nº 1197/2007)


II - pela cessação da invalidez;
III - pelo casamento ou união estável:
a) O dependente que contrair casamento ou união estável com terceiro deverá comunicar,
imediatamente, o órgão gestor, sob pena de obrigar-se a ressarcir os valores indevidamente
recebidos.
b) Sempre que se extinguir o benefício de um dependente será processado novo rateio entre
os dependentes remanescentes, devendo o benefício ser cancelado em caso de inexistência
de dependentes remanescentes.
IV - pela morte do dependente;

§ 2º Extingue-se o direito de recebimento de pensão:

I - do beneficiário que completar dezoito anos, ressalvados os termos do art. 8º desta Lei;

I - do beneficiário que completar vinte e um anos, ressalvados os termos do art. 8.º desta
Lei; (Redação dada pela Lei nº 2561/2019)

II - pela cessação da invalidez;

III - pela morte do dependente;

IV - para o cônjuge, companheiro ou companheira e cônjuge divorciado ou separado


judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente:

a) se inválido, pela cessação da invalidez, respeitados os períodos mínimos decorrentes da


aplicação das alíneas "b" e "c" deste inciso;
b) em quatro meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido dezoito
contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos
de dois anos antes do óbito do segurado;
c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário
na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas dezoito contribuições
mensais e pelo menos dois anos após o início do casamento ou da união estável:

1) três anos, com menos de vinte e um anos de idade;


2) seis anos, entre vinte e um e vinte e seis anos de idade;
3) dez anos, entre vinte e sete e vinte e nove anos de idade;
4) quinze anos, entre trinta e quarenta anos de idade;
5) vinte anos, entre quarenta e um e quarenta e três anos de idade;
6) vitalícia, com quarenta e quatro ou mais anos de idade. (Redação dada pela Lei
nº 2229/2017)

§ 3º Serão aplicados, conforme o caso, a regra contida na alínea "a" ou os prazos previstos na
alínea "c", ambas do inciso IV, do § 2º, deste artigo se o óbito do servidor decorrer de acidente
de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, independentemente do
recolhimento de dezoito contribuições mensais ou da comprovação de dois anos de

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casamento ou de união estável. (Redação acrescida pela Lei nº 2229/2017)

§ 4º Ao cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, credor de alimentos, não se


aplica o requisito de dois anos estabelecido nas alíneas "b" e "c", inciso IV, § 2º, do art. 47
desta Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 2229/2017)

§ 5º Reverterá em favor dos demais pensionistas a parte daquele cujo direito à pensão
cessar, observada a limitação prevista no § 2º do art. 47 desta Lei. (Redação acrescida pela
Lei nº 2229/2017)

Art. 47-AA perda da qualidade de segurado implica em perda dos direitos previdenciários.
(Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)

SEÇÃO X
DO AUXÍLIO-RECLUSÃO

Art. 48 O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos
dependentes do segurado ativo recolhido à prisão.
Art. 48 O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte. Aos
dependentes do segurado ativo recolhido à prisão que não perceber remuneração dos cofres
públicos, desde que tenha remuneração igual ou inferior a R$ 676,27 (seiscentos e setenta e
seis reais e vinte e sete centavos) e corresponderá a última remuneração do segurado no
cargo efetivo; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 48 O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos
dependentes do segurado ativo recolhido à prisão que não perceber remuneração dos cofres
públicos, desde que tenha remuneração igual ou inferior a R$ 676,27 (seiscentos e setenta e
seis Reais e vinte e sete centavos) e corresponderá à última remuneração do segurado no
cargo efetivo, sendo pago diretamente pelo Município. (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)

§ 1º O valor limite referido no caput será corrigido pelos mesmos índices aplicados aos
benefícios do RGPS.

§ 2º O auxílio-reclusão será rateado em cotas-partes iguais entre os dependentes do


segurado.

§ 3º O auxílio-reclusão será devido a contar da data em que o segurado preso deixar de


perceber dos cofres públicos.

§ 4º Na hipótese de fuga do segurado, o benefício será restabelecido a partir da data da


recaptura ou da reapresentação deste à prisão, nada sendo devido aos seus dependentes
enquanto estiver o segurado evadido e pelo período da fuga.

§ 5º Para a instrução do processo de concessão deste benefício, além da documentação que

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comprovar a condição de segurado e de dependentes, serão exigidos:

I - documento que certifique o não-pagamento do subsídio ou da remuneração ao segurado


pelos cofres públicos, em razão da prisão; e

II - certidão emitida pela autoridade competente sobre o efetivo recolhimento do segurado à


prisão e o respectivo regime de cumprimento da pena, sendo tal documento renovado
trimestralmente.

§ 6º Caso o segurado venha a ser ressarcido com o pagamento da remuneração


correspondente ao período em que esteve preso, e seus dependentes tenham recebido
auxílio- reclusão, o valor correspondente ao período de gozo do benefício deverá ser restituído
ao MANAUSPREV pelo segurado ou por seus dependentes, aplicando-se os juros e índices
de correção incidentes no ressarcimento da remuneração.

§ 7º Aplicar-se-ão ao auxílio-reclusão, no que couberem, as disposições atinentes à pensão


por morte.

§ 8º Se o segurado preso vier a falecer na prisão, o benefício será transformado em pensão


por morte.

§ 8º Se o segurado preso vier a falecer na prisão, o benefício será transformado em pensão


por morte, mediante requerimento. (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)

§ 9º Entende-se como prisão, estabelecimento carcerário cujo regime de cumprimento de


pena seja o fechado ou o semi-aberto; (Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)

Capítulo VI
DO ABONO ANUAL

Art. 49.O abono anual será devido àquele que, durante o ano, tiver recebido proventos de
aposentadoria, pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-maternidade ou auxílio- doença
pagos pelo MANAUSPREV.

Parágrafo Único - O abono de que trata o caput será proporcional em cada ano ao número de
meses de benefício pago pelo MANAUSPREV, em que cada mês corresponderá a um doze
avos, e terá por base o valor do benefício do mês de dezembro, exceto quando o benefício
encerrar-se antes deste mês, quando o valor será o do mês da cessação.

Capítulo VII
DAS REGRAS DE TRANSIÇÃO

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Art. 50. Ao segurado do RPPS que tiver ingressado por concurso público de provas ou de
provas e títulos em cargo público efetivo na Administração Pública direta, autárquica e
fundacional da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, até 16 de dezembro de 1998,
será facultada sua aposentação com proventos calculados de acordo com o art. 55 quando o
servidor, cumulativamente:

I - tiver cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se
mulher;

II - tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria;

III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:

a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e


b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data de
publicação daquela Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea a deste
inciso.
b) um período adicional de contribuição equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, na
data de publicação da Emenda Constitucional nº 20/1998, faltaria para atingir o limite de
tempo constante da alínea "a" deste inciso. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

§ 1º O servidor de que trata este artigo, e que cumprir as exigências para aposentadoria na
forma do caput, terá os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em
relação aos limites de idade estabelecidos pelo art. 30, e § 1º, na seguinte proporção:

I - três inteiros e cinco décimos por cento, para aquele que completar as exigências para
aposentadoria na forma do caput até 31 de dezembro de 2005;

II - cinco por cento, para aquele que completar as exigências para aposentadoria na forma do
caput a partir de 1º de janeiro de 2006.

§ 2º O segurado professor que, até a data de publicação da Emenda Constitucional nº 20, de


15 de dezembro de 1998, tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistério na
União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, e que
opte por aposentar-se na forma do disposto no caput, terá o tempo de serviço exercido até a
publicação daquela Emenda contado com o acréscimo de dezessete por cento, se homem, e
de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo
exercício nas funções de magistério, observado o disposto no § 1º .

§ 2º O segurado professor que, até a data de publicação da Emenda Constitucional nº


20/1998 tenha ingressado, regulamento, em cargo efetivo de magistério na União, Estados,
Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e fundações e que opte por aposentar-
se na forma do disposto no caput deste artigo, terá o tempo de serviço exercido até a
publicação da referida Emenda, contado com o acréscimo de 17%(dezessete por cento), se
homem, e de 20% (vinte por cento), se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com

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tempo de efetivo exercício nas funções de magistério, observado o disposto no § 1º. (Redação
dada pela Lei nº 1197/2007)

§ 3º Às aposentadorias concedidas conforme este artigo serão reajustadas de acordo com o


disposto no art. 56.

Art. 51. Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas no art.
30, ou pelas regras estabelecidas pelo art. 50, o segurado do RPPS que tiver ingressado por
concurso público de provas ou de provas e títulos em cargo público efetivo na administração
pública direta, autárquica e fundacional da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, até
31 de dezembro de 2003, poderá aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão
à totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria
quando, observadas as reduções de idade e tempo de contribuição contidas no § 1º do art. 30,
vier a preencher, cumulativamente, as seguintes condições:

I - sessenta anos de idade, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade, se mulher;

II - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;

III - vinte anos de efetivo exercício no serviço público federal, estadual, distrital e municipal;

IV - dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a
aposentadoria.

Parágrafo Único - Os proventos das aposentadorias concedidas conforme este

Art.serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a


remuneração dos servidores em atividade, observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição
Federal.

Art. 51-ARessalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art.
30 ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 50 e 51 desta Lei, o servidor, que tenha
ingressado no serviço público da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
incluídas suas autarquias e fundações, até 16 de dezembro de 1998, poderá aposentar-se
com proventos integrais, desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condições:

I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;

II - vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço público federal, estadual, distrital ou
municipal, quinze anos de carreira e cinco anos no cargo em que se der a aposentadoria;

III - idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites de idade do art. 30, III, de
um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder a condição prevista no inciso I do
caput deste artigo.

Parágrafo Único - Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base

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neste artigo o disposto no art. 54, observando-se igual critério de revisão às pensões
derivadas dos proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado em conformidade
com este artigo. (Redação acrescida pela Lei nº 1312/2009)

Art. 52. É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, aos


segurados e seus dependentes que, até 31 de dezembro de 2003, tenham cumprido os
requisitos para a obtenção destes benefícios, com base nos critérios da legislação então
vigente, observado o disposto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal.

Parágrafo Único - Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos segurados referidos no


caput, em termos integrais ou proporcionais ao tempo de contribuição já exercido até 31 de
dezembro de 2003, bem como as pensões de seus dependentes, serão calculados de acordo
com a legislação em vigor à época em que foram atendidas as prescrições nela estabelecidas
para a concessão desses benefícios ou nas condições da legislação vigente. (Revogado pela
Lei nº 1197/2007)

Art. 53. Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, os proventos de
aposentadoria dos segurados do RPPS, em fruição em 31 de dezembro de 2003, bem como
os proventos de aposentadoria dos servidores e as pensões dos dependentes abrangidos pelo
art. 52, serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a
remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e
pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em
atividade, na forma da lei, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação
do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a
concessão da pensão.

Art. 53-A Aplica-se aos proventos de aposentadoria dos servidores públicos na forma do caput
do art. 51 desta Lei o disposto no art. 53. (Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)

Art. 53-B Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art.
40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 2º e 6º da Emenda
Constitucional nº 41/2003 ao servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público
até 16 de dezembro de 1998 poderá aposentar-se com proventos integrais, desde que
preencha, cumulativamente, as seguintes condições:

I - 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem, e 30 (trinta) anos de contribuição, se


mulher;

II - 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exercício no serviço, 15 (quinze) anos de carreira e 5


(cinco) anos no cargo em que se der a aposentadoria;

III - idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, § 1º, inciso III,
alínea "a" da Constituição Federal, de 1 (um) ano de idade para cada ano de contribuição que
exceder a condição prevista no inciso I do caput deste artigo.

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Parágrafo Único - Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base
neste artigo o disposto no Art. 53, observando-se igual critério de revisão às pensões
derivadas dos proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado em conformidade
com este artigo. (Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)

Capítulo VIII
DO ABONO DE PERMANÊNCIA

Art. 54.O segurado ativo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária
estabelecidas nos art. 30 e 50, e que opte por permanecer em atividade, fará jus a um abono
de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as
exigências para aposentadoria compulsória contidas no art. 29.

§ 1º O abono previsto no caput será concedido, nas mesmas condições, ao servidor que, até
a data de publicação da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, tenha
cumprido todos os requisitos para obtenção da aposentadoria voluntária, com proventos
integrais ou proporcionais, com base nos critérios da legislação então vigente, como previsto
no art. 52, desde que conte com, no mínimo, vinte e cinco anos de contribuição, se mulher, ou
trinta anos, se homem.

§ 2º O valor do abono de permanência será equivalente ao valor da contribuição efetivamente


descontada do servidor, ou recolhida por este, relativamente a cada competência.

§ 3º O pagamento do abono de permanência é de responsabilidade do município e será


devido a partir do cumprimento dos requisitos para obtenção do benefício, conforme disposto
no caput e § 1º, mediante opção expressa pela permanência em atividade.

§ 3º O pagamento do abono de permanência é de responsabilidade do Município e será


devido a partir do cumprimento dos requisitos para obtenção do beneficio, conforme disposto
no caput e § 1º, mediante opção expressa pela permanência. (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)

Capítulo IX
DAS REGRAS DE CÁLCULO DOS PROVENTOS E REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS

Art. 55 No cálculo dos proventos das aposentadorias referidas nos art. 28, 29, 30, 31 e 50
será considerada a média aritmética simples das maiores remunerações ou subsídios,
utilizados como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que
esteve vinculado, correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo desde a
competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela
competência.

Art. 55.

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Art. 55. No cálculo dos proventos da aposentadorias referidas nos arts. 28, 29, 30, 31 e 50
será considerada a média aritmética simples das maiores remunerações ou subsídios,
utilizados como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que
esteve vinculado, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo
desde a competência julho de 1994 ou desde a do inicio da contribuição, se posterior àquela
competência. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

§ 1º As remunerações ou subsídios considerados no cálculo do valor inicial dos proventos


terão os seus valores atualizados, mês a mês, de acordo com a variação integral do índice
fixado para a atualização dos salários-de-contribuição considerados no cálculo dos benefícios
do RGPS.

§ 2º Nas competências a partir de julho de 1994 em que não tenha havido contribuição para
regime próprio, a base de cálculo dos proventos será a remuneração do servidor no cargo
efetivo, inclusive nos períodos em que houve isenção de contribuição ou afastamento do
cargo, desde que o respectivo afastamento seja considerado como de efetivo exercício.

§ 3º Na ausência de contribuição do servidor não-titular de cargo efetivo vinculado a regime


próprio até dezembro de 1998, será considerada a sua remuneração no cargo ocupado no
período correspondente.

§ 4º Os valores das remunerações a serem utilizadas no cálculo de que trata este artigo serão
comprovados mediante documento fornecido pelos órgãos e entidades gestoras dos regimes
de previdência aos quais o servidor esteve vinculado ou por outro documento público.

§ 5º Para os fins deste artigo, as remunerações consideradas no cálculo da aposentadoria,


atualizadas na forma do § 1º, não poderão ser:

I - inferiores ao valor do salário-mínimo;

II - superiores ao limite máximo do salário-de-contribuição, quanto aos meses em que o


servidor esteve vinculado ao RGPS.

§ 6º As maiores remunerações de que trata o caput serão definidas depois da aplicação dos
fatores de atualização e da observância, mês a mês, dos limites estabelecidos no § 5º .

§ 7º Se a partir de julho de 1994 houver lacunas no período contributivo do segurado por


ausência de vinculação a regime previdenciário, esse período será desprezado do cálculo de
que trata este artigo.

§ 8º Os proventos, calculados de acordo com o caput, por ocasião de sua concessão, não
poderão exceder a remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a
aposentadoria, observado o disposto no art. 57.

§ 9º Considera-se remuneração do cargo efetivo o valor constituído pelos vencimentos e


vantagens pecuniárias permanentes desse cargo estabelecidas em lei, acrescido dos

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adicionais de caráter individual e das vantagens pessoais permanentes.

§ 10 Para o cálculo dos proventos proporcionais ao tempo de contribuição, será utilizada


fração cujo numerador será o total desse tempo e o denominador, o tempo necessário à
respectiva aposentadoria voluntária com proventos integrais, conforme inciso III do art. 30,
não se aplicando a redução de que trata o § 1º do mesmo artigo.

§ 11 A fração de que trata o caput será aplicada sobre o valor dos proventos, calculado
conforme este artigo, observando-se previamente a aplicação do limite de que trata o § 8º .

§ 12 Os períodos de tempo utilizados no cálculo previsto neste artigo serão considerados em


número de dias.

§ 13 No caso da aposentadoria prevista no art. 28 desta lei, os servidores que tenham se


aposentado ou vierem a se aposentar por invalidez permanente ou que tenham ingressado no
serviço público até 31 de dezembro de 2013, têm direito a proventos de aposentadoria
calculados com base na remuneração do cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na
forma da Lei, não sendo aplicáveis as disposições constantes dos §§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da
Constituição Federal. (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

Art. 56 Os benefícios de aposentadoria e pensão, de que tratam os art. 28, 29, 30, 31, 41 e
50, serão reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, na mesma
data em que se der o reajuste dos benefícios do RGPS, de acordo com a variação integral do
INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor, calculado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE.

Art. 56 Os benefícios de aposentadoria e pensão, de que tratam os arts. 29, 30, 31, 41 e 50,
serão reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, na mesma data
em que se der o reajuste dos benefícios do RGPS, de acordo com a variação integral do
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).

Parágrafo Único - Os proventos dos benefícios de aposentadoria e pensão de que trata o art.
28 desta Lei, quando beneficiados pela EC nº 70, de 2012, serão reajustados na mesma
proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em
atividade, na forma da lei, observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal.
(Redação dada pela Lei nº 1804/2013)

Capítulo X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE OS BENEFÍCIOS

É vedada a inclusão nos benefícios, para efeito de percepção destes, de parcelas


Art. 57.
remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho, de função de confiança, de cargo
em comissão ou do abono de permanência de que trata o art. 54.

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Parágrafo Único - O disposto no caput não se aplica às parcelas remuneratórias pagas em


decorrência de local de trabalho, de função de confiança, de cargo em comissão que tiverem
integrado a remuneração de contribuição do servidor que se aposentar com proventos
calculados conforme art. 55, respeitado, em qualquer hipótese, como limite, a remuneração do
servidor no cargo efetivo.

Art. 58.Ressalvado o disposto nos art. 28 e 29, a aposentadoria vigorará a partir da data da
publicação do respectivo ato.

Art. 59.A vedação prevista no § 10 do art. 37, da Constituição Federal, não se aplica aos
membros de poder e aos inativos, servidores e militares, que, até 16 de dezembro de 1998,
tenham ingressado novamente no serviço público por concurso público de provas ou de
provas e títulos, e pelas demais formas previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida
a percepção de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdência a que se refere o art.
40 da Constituição Federal, aplicando-lhes, em qualquer hipótese, o limite de que trata o § 11
deste mesmo artigo.

Art. 60. Para fins de concessão de aposentadoria pelo RPPS é vedada a contagem de tempo
de contribuição fictício.

Art. 61. Será computado, integralmente, o tempo de contribuição no serviço público federal,
estadual, distrital e municipal, prestado sob a égide de qualquer regime jurídico, bem como o
tempo de contribuição junto ao RGPS.

Art. 62. Ressalvadas as aposentadorias decorrentes de cargos acumuláveis na forma da


Constituição Federal, será vedada a percepção de mais de uma aposentadoria por conta do
RPPS.

Art. 63. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e
qualquer ação do beneficiário para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou
diferenças devidas pelo RPPS, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma
do Código Civil.

Art. 63-A É de cinco anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou ação do
segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão do benefício, a contar do dia
primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou, quando for o caso, do
dia em que tomar conhecimento da decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo.
(Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)

Art. 64 O segurado aposentado por invalidez permanente e o dependente inválido,


independentemente da sua idade, deverão, sob pena de suspensão do benefício, submeter-
se, a cada 6(seis) meses, a exame médico a cargo do órgão competente.
Art. 64 O segurado aposentado por invalidez permanente e o dependente inválido,
independentemente da sua idade, deverão, sob pena de suspensão do beneficio, submeter-se
a cada 6 (seis) meses, a exame médico a cargo de Junta Médica designada pelo

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MANAUSPREV. (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)

Art. 64 O segurado aposentado por invalidez permanente e o dependente inválido,


independentemente da sua idade, deverão, sob pena de suspensão do benefício, submeter-
se, a cada 2 (dois) anos, a exame médico a cargo de Junta Médica designada pelo
Manausprev. (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)

Art. 65. Qualquer dos benefícios previstos nesta Lei será pago diretamente ao beneficiário.

§ 1º O disposto no caput não se aplica na ocorrência das seguintes hipóteses, devidamente


comprovadas:

I - ausência, na forma da lei civil;

II - moléstia contagiosa; ou

III - impossibilidade de locomoção.

§ 2º Na hipótese prevista no parágrafo anterior, o benefício poderá ser pago a procurador


legalmente constituído, cujo mandato específico não exceda de seis meses, renováveis.

§ 3º O valor não recebido em vida pelo segurado será pago somente aos seus dependentes
habilitados à pensão por morte, ou, na falta deles, aos seus sucessores, independentemente
de inventário ou arrolamento, na forma da lei.

Art. 66. Serão descontados dos benefícios pagos aos segurados e aos dependentes:

I - a contribuição prevista no inciso II e III do art. 13;

II - o valor devido pelo beneficiário ao Município;

III - o valor da restituição do que tiver sido pago indevidamente pelo RPPS;

IV - o imposto de renda retido na fonte;

V - a pensão de alimentos prevista em decisão judicial; e

VI - as contribuições associativas ou sindicais autorizadas pelos beneficiários.

Art. 67Salvo em caso de divisão entre aqueles que a ele fizerem jus e nas hipóteses dos art.
36 e 54, nenhum benefício previsto nesta Lei terá valor inferior a um salário- mínimo.

Salvo na hipótese de divisão de beneficio, bem como nas hipóteses dos arts. 36 e 54,
Art. 67.
todos desta Lei, nenhum beneficio será concedido com valor inferior a um saláriomínimo.
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 68

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Art. 68 Independe de carência a concessão de benefícios previdenciários pelo RPPS,


ressalvadas as aposentadorias previstas nos art. 30, 31, 32, 50, 51e 52 que observarão os
prazos mínimos previstos naqueles artigos.

Art. 68. Independe de carência a concessão de benefícios previdenciários pelo RPPS,


ressalvados aqueles previsto nos arts. 30, 31, 32, 50, 51, e 52 que observarão os prazos
mínimos previstos naqueles artigos. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Parágrafo Único - Para efeito do cumprimento dos requisitos de concessão das


aposentadorias mencionadas no caput, o tempo de efetivo exercício no cargo em que se dará
a aposentadoria deverá ser cumprido no cargo efetivo em que o servidor estiver em exercício
na data imediatamente anterior à da concessão do benefício.

Art. 69. Concedida a aposentadoria ou a pensão, será o ato publicado e encaminhado à


apreciação do Tribunal de Contas.

Parágrafo Único - Caso o ato de concessão não seja aprovado pelo Tribunal de Contas, o
processo do benefício será imediatamente revisto e promovidas as medidas jurídicas
pertinentes.

Art. 70.É vedada a celebração de convênio, consórcio ou outra forma de associação para a
concessão dos benefícios previdenciários de que trata esta Lei com a União, Estado, Distrito
Federal ou outro Município.

Capítulo XI

SEÇÃO I
DOS REGISTROS FINANCEIRO E CONTÁBIL

Art. 71. O RPPS observará as normas de contabilidade fixadas pelo órgão competente da
União.

Parágrafo Único - A escrituração contábil do RPPS será distinta da mantida pelo tesouro
municipal.

Art. 72 O Município encaminhará ao Ministério da Previdência Social, até trinta dias após o
encerramento de cada bimestre do ano civil, nos termos da Lei nº 9.717, de 27 de novembro
de 1998, e seu regulamento, os seguintes documentos:
I - Demonstrativo das Receitas e Despesas do RPPS;
II - Comprovante mensal do repasse ao RPPS das contribuições a seu cargo e dos valores
retidos dos segurados, correspondentes às alíquotas fixadas nos art. 14 e 15; e
III - Demonstrativo Financeiro relativo às aplicações do RPPS.

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O Município encaminhará ao Ministério da Previdência Social, no prazo definido em


Art. 72.
norma competente os seguintes documentos:

I - Demonstrativo Previdenciário;

II - Comprovante do Repasse e Recolhimento ao RPPS dos valores decorrentes das


contribuições; aportes de recursos e débitos de parcelamento;

III - Demonstrativo Financeiro, relativo às aplicações dos recursos do RPPS;

IV - Legislação completa referente aos regimes de previdência social dos servidores,


compreendendo as normas que disciplinam o regime jurídico e o regime previdenciário,
contendo todas as alterações;

V - avaliação Atuarial inicial do RPPS;

VI - Demonstrativo de Resultado da Avaliação Atuarial - DRAA;

VII - Demonstrações Contábeis constantes do Anexo II, da Portaria MPS Nº 916, de 2003,
referentes ao encerramento do exercício anterior.

§ 1º A legislação referida no inciso I deverá estar acompanhada do comprovante de sua


publicação, consideradas válidas para este fim a divulgação na imprensa oficial ou jornal de
circulação local ou a declaração da data inicial da afixação no local competente;

§ 2º Na hipótese de apresentação da legislação por cópias, estas deverão ser autenticadas


em cartório ou por servidor público devidamente identificado por nome, cargo e matrícula.
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Será mantido registro individualizado dos segurados do regime próprio que conterá as
Art. 73.
seguintes informações:

I - nome e demais dados pessoais, inclusive dos dependentes;

II - matrícula e outros dados funcionais;

III - remuneração de contribuição, mês a mês;

IV - valores mensais e acumulados da contribuição; e

IV - valores mensais da contribuição do segurado; e (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

V - valores mensais e acumulados da contribuição do ente federativo.

V - valores mensais da contribuição do ente federativo. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

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§ 1º Ao segurado serão disponibilizadas as informações constantes de seu registro


individualizado, mediante extrato anual, relativas ao exercício financeiro anterior.

§ 1º Ao segurado serão disponibilizadas as informações constantes de seu registro


individualizado. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

§ 2º Os valores constantes do registro cadastral individualizado serão consolidados para fins


contábeis.

SEÇÃO II
DO REGIME FINANCEIRO E CONTÁBIL

Art. 74. O regime financeiro do Plano de Benefícios será:

I - Em relação ao FPREV:
a) de capitalização, para as aposentadorias e pensões; e
b) de repartição simples para auxílio-doença e salário-maternidade.

I - Em relação ao FPREV de capitalização, para as aposentadorias e pensões; (Redação


dada pela Lei nº 1804/2013)

II - Em relação ao FFIN de repartição simples para todos os benefícios.

Parágrafo Único - O regime financeiro de que trata a alínea b do inciso I, poderá ser
substituído pelo Regime de Capitalização. (Revogado pela Lei nº 1804/2013)

Capítulo XII
DA GESTÃO PREVIDENCIÁRIA

Art. 75 Fica criado, como órgão gestor único do Regime Próprio de Previdência do Município
de Manaus, a MANAUSPREV - Fundo Único de Previdência do Município de Manaus,
instituição paraadministrativa, sem fins lucrativos, com natureza de serviço social autônomo.
§ 1º Como ente de cooperação governamental, a MANAUSPREV terá finalidade gerir o
Regime Próprio de Previdência do Município de Manaus, segundo o plano de benefícios e de
custeio previstos nesta Lei Complementar.
§ 2º A MANAUSPREV terá sede e foro o Município de Manaus e sua duração será por tempo
indeterminado.

Art. 75Fica criado, como órgão único do Regime Próprio de Previdência do Município de
Manaus, o MANAUPREV - Fundo Único de Previdência do Município de Manaus, instituição

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paradministrativa, sem fins lucrativos, com natureza de serviço social autônomo.

Fica criado o Fundo Único de Previdência do Município de Manaus, unidade contábil,


Art. 75.
e sua gestão exclusiva fica a cargo da Autarquia Previdenciária Municipal denominada
Manaus Previdência. (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)

§ 1º Como ente cooperação governamental, o MANAUSPREV terá a finalidade de gerir o


Regime Próprio de Previdência do Município de Manaus, segundo o plano de benefícios e de
custeio previstos nesta Lei. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007) (Revogado pela Lei
nº 1804/2013)

§ 2º O MANAUSPREV terá sede e foro no Município de Manaus e sua duração será por
tempo indeterminado. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

SEÇÃO I
DA VINCULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Art. 76 A MANAUSPREV vincular-se-á ao Município de Manaus nos termos do Contrato de


Gestão a ser celebrado entre ela e o Município, através da Secretária Municipal de
Administração e Planejamento.
Art. 76 O MANAUSPREV vincular-se-á ao Município de Manaus nos termos do Contrato de
Gestão a ser celebrado entre ele e o Município, por meio da Secretaria Municipal de
Planejamento e Administração ou órgão do Poder Executivo Municipal que a suceder.
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007) (Revogado pela Lei nº 1804/2013)

Art. 77 O contrato de gestão a que se refere o artigo anterior, resguardado da devida


publicidade, deverá assegurar a autonomia da MANAUSPREV, fixar metas e estabelecer
instrumentos para a atuação, controle, desempenho e supervisão da Instituição de gestão
previdenciária, administrativa, técnica, atuarial e econômico-financeira.
Art. 77. O contrato de gestão a que se refere o artigo 76, resguardado da devida publicidade,
deverá assegurar a autonomia do MANAUSPREV, fixar metas e estabelecer instrumentos
para a atuação, controle, desempenho e supervisão da Instituição de gestão previdenciária,
administrativa, técnica, atuarial e econômico-financeira. (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007) (Revogado pela Lei nº 1804/2013)

Art. 78 Caberá ao Secretário Municipal de Administração e Planejamento a celebração e


supervisão da execução do Contrato de Gestão.

Art. 78 Caberá ao Secretário Municipal de Planejamento e Administração ou a quem o


suceder a celebração e supervisão da execução do Contrato de Gestão. (Redação dada pela
Lei nº 1197/2007) (Revogado pela Lei nº 1804/2013)

SEÇÃO III

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DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA

Art. 79 A estrutura organizacional e administrativa da MANAUSPREV será estabelecida em


seu Estatuto.
§ 1º O regime jurídico do pessoal do MANAUSPREV será trabalhista com admissão por
concurso público.
§ 2º O Município de Manaus poderá disponibilizar servidor que for requisitado pela
MANAUSPREV para que fique à disposição da Instituição.
§ 3º A MANAUSPREV poderá, até que se proceda o concurso público a que se refere este
artigo, efetuar contratações temporárias.

Art. 79 A estrutura organizacional e administrativa do MANAUSPREV será estabelecida em


seu Estudo.
§ 1º O regime jurídico do pessoal do MANAUSPREV será celetista com admissão por
processo seletivo;
§ 2º O município de Manaus poderá disponibilizar servidor que for requisitado pelo
MANAUSPREV para que fique à disposição da Instituição;
§ 3º O MANAUSPREV poderá, até que se proceda o processo seletivo a que se refere este
artigo,efetuar contratações por tempo determinado. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
(Revogado pela Lei nº 1804/2013)

SEÇÃO IV
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 80 A MANAUSPREV contará em sua estrutura administrativa, com os seguintes órgãos:


Art. 80 O MANAUSPREV contará em sua estrutura administrativa, com os seguintes órgãos:
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
I - Conselho Municipal de Previdência, conforme dispõe o artigo 23;
I - Conselho Municipal de Previdência - CMP, conforme dispõe o artigo 23; (Redação dada
pela Lei nº 1197/2007)
II - Conselho Diretor;
III - Conselho fiscal, órgão superior de fiscalização colegiada.
III - Conselho Fiscal, órgão superior de fiscalização colegiada. (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007) (Revogado pela Lei nº 1804/2013)

Art. 81 O Conselho Diretor será composto por:


a) Diretor Presidente;
b) Diretor de Administração e Finanças;
c) Diretor de Previdência.
§ 1º O Conselho Diretor reunir-se-á a cada 10 (dez) dias.
§ 1º O Conselho Diretor reunir-se-á a cada 10 (dez) dias ou quando necessário. (Redação
dada pela Lei nº 1197/2007)
§ 2º É atribuição do Conselho Diretor:

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I - propor, para fins de aprovação do CMP:


a) as diretrizes gerais do RPPS;
b) proposta Orçamentária do RPPS;
c) estrutura administrativa, financeira e técnica do RPPS;
d) relatório anual.
II - aprovar, para fins de encaminhamento e deliberação do CMP:
a) parecer atuarial do exercício;
b) as proposições de bens oferecidos pelo Município;
c) as proposições de aquisição, alienação ou oneração de bens imóveis, bem como a
aceitação de doações com encargos.
III - Acompanhar e controlar:
a) a execução dos Planos de Benefícios e do respectivo Plano de Custeio Atuarial, com base
nas normas de gestão previdenciária;
b) o plano de aplicações e investimentos.
IV - pronunciar-se sobre qualquer outro assunto de interesse da MANAUSPREV, e que lhe
seja submetido pelo Secretário Municipal de Administração e Planejamento, pelo Diretor-
Presidente;
IV - Pronunciar-se sobre qualquer outro assunto de interesse do MANAUSPREV, e que lhe
seja submetido pelo Secretário Municipal de Planejamento e Administração ou por quem o
suceder ou pelo Diretor-Presidente; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
V - tratar, mediante proposição de qualquer um de seus membros, de assuntos de interesse
das Diretorias;
VI - deliberar sobre matérias previstas como de sua competência em Lei, no Estatuto e no
Regimento Interno da Instituição. (Revogado pela Lei nº 1804/2013)

Art. 82 Os diretores serão designados pelo Prefeito Municipal dentre pessoas com
capacidade técnica compatível com o cargo. (Revogado pela Lei nº 1804/2013)

Art. 83 Ao Diretor Presidente compete:


a) representar a Instituição;
b) celebrar, em nome da MANAUSPREV, o Contrato de Gestão e suas alterações, e as
contratações em todas as suas modalidades, inclusive de prestação de serviços por terceiros;
b) celebrar, em nome do MANAUSPREV, o Contrato de Gestão e suas alterações, e as
contratações em todas as suas modalidades, inclusive de prestação de serviços por terceiros;
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
c) autorizar, conjuntamente com o Diretor de Administração e Finanças as aplicações e
investimentos efetuados com os recursos dos Fundos e com os do Patrimônio Geral da
MANAUSPREV;
c) autorizar, conjuntamente com o Diretor de Administração e Finanças, as aplicações e
investimentos efetuados com os recursos dos Fundos e com os do Patrimônio Geral do
MANAUPREV; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
d) encaminhar as contas anuais da Instituição para a deliberação do CMP, acompanhadas dos
pareceres do Conselho Fiscal, da Consultoria Atuarial e da Auditoria Externa Independente;
e) praticar os demais atos atribuídos por esta Lei como de sua competência;
f) exercer competência residual, quando inexistir atribuição especifica de órgão na estrutura
administrativa da Instituição. (Revogado pela Lei nº 1804/2013)

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Art. 84 Ao Diretor de Administração e Finanças compete:


a) atendimentos às ações concernentes aos recursos humanos, aos serviços gerais e de
informática, inclusive quando prestados por terceiros;
a) atendimentos às ações concernentes aos recursos humanos, administração geral e de
informática, inclusive quando prestados por terceiros; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
b) as ações de gestão orçamentária inclusive elaborando o orçamento anual da
MANAUSPREV, de planejamento financeiro, os recebimentos e pagamentos;
b) as ações de gestão orçamentário inclusive elaborando o orçamento anual do
MANAUPREV, de planejamento financeiro, os recebimentos e pagamentos; (Redação dada
pela Lei nº 1197/2007)
c) os assuntos relativos à área contábil e às aplicações e investimentos;
d) a gerência dos bens pertencentes a MANAUSPREV zelando pela sua integridade;
d) a gerencia dos bens pertencentes aos Fundos Previdenciários e ao MANAUSPREV
zelando pela sua integridade; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007) (Revogado pela Lei
nº 1804/2013)

Art. 85 Ao Diretor de Previdência compete:


a) as ações referentes à inscrição e ao cadastro de segurados ativos, inativos, dependentes e
pensionistas;
b) o processamento das concessões de benefícios; e
c) manutenção das Folhas de pagamento de benefícios. (Revogado pela Lei nº 1804/2013)

Art. 86 O Conselho Fiscal será composto por membros de qualificação superior, com
mandato de 2 (dois) anos, admitida uma única recondução, com participação honorífica de:
Art. 86. O Conselho Fiscal será composto por membros de qualificação superior, com
mandato de 2 (dois) anos, admitida uma única recondução, com participação remunerada em
conformidade com ato do Prefeito Municipal de Manaus de: (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)
I - um representante do Poder Executivo;
II - um representante do Poder Legislativo;
III - um representante dos servidores ativos;
IV - um representante dos inativos e pensionistas;
§ 1º O Presidente do Conselho Fiscal terá voz e voto, e será escolhido pelo Chefe do Poder
Executivo, dentre os membros mencionados, nos incisos do caput deste artigo.
§ 2º Cada membro terá como suplente com igual período de mandato do titular, também
admitida uma recomendação.
§ 2º Cada membro terá um suplente com igual período de mandato do titular, também admitido
uma recondução; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
§ 3º O Conselho Fiscal seguirá o funcionamento do CMP desta Lei.
§ 4º É da competência do Conselho Fiscal:
I - emitir parecer prévio, antes de encaminhamento ao CMP, sobre:
a) balanços mensais;
b) balanço e as contas anuais da Instituição;
c) os demais documentos contábeis e financeiros exigidos pela legislação nacional aplicável à
previdência funcional;

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d) manifestar-se sobre assuntos de natureza econômico-financeira e contábil que lhes sejam


submetidos pelo CMP ou pelo Conselho Diretor;
e) regulamentação do Plano de Aplicações;
f) demais matérias que lhe forem submetidas. (Revogado pela Lei nº 1804/2013)

Capítulo XIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 87 O Poder Executivo e Legislativo, suas autarquias e fundações encaminharão


mensalmente ao órgão gestor da MANAUSPREV relação nominal dos segurados e seus
dependentes, valores de subsídios, remunerações e contribuições respectivas.

Art. 87. O Poder Executivo e Legislativo, suas autarquias e fundações encaminharão,


mensalmente, ao MANAUSPREV relação nominal dos segurados e seus dependentes,
valores de subsídios, remunerações e contribuições respectivas. (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)

Art. 88. O Município poderá, por lei específica de iniciativa do respectivo Poder Executivo,
instituir regime de previdência complementar para os seus servidores titulares de cargo
efetivo, observado o disposto no art. 202 da Constituição Federal, no que couber, por
intermédio de entidade fechada de previdência complementar, de natureza pública, que
oferecerá aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de
contribuição definida.

§ 1º Somente após a aprovação da lei de que trata o caput, o Município poderá fixar, para o
valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo RPPS, o limite máximo
estabelecido para os benefícios do RGPS de que trata o art. 201 da Constituição Federal.

§ 2º Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto neste artigo poderá ser
aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público federal, estadual, distrital ou
municipal até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de
previdência complementar.

Art. 89 Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos, em relação aos
art. 14 e 15, a partir do primeiro dia do mês seguinte aos noventa dias posteriores à sua
publicação.

Art. 89. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, produzido efeitos, em relação aos
arts. 14 e 15, a partir do 1º (primeiro) dia do mês seguinte aos 90 (noventa) dias posteriores à
sua publicação. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 90 As contribuições de que trata o art. 47 da Lei Municipal nº 689, de 30 de dezembro de


2002, ficam mantidas até o início do recolhimento das contribuições a que se referem os art.
14 e 15 desta Lei.

Art. 90.

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Art. 90. As contribuições de que trata o art. 47 da Lei Municipal nº 689, de 30 de dezembro de
2002, ficam mantidas até o início do recolhimento das contribuições a que se referem os arts.
14 e 15 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 91 Por sua constituição, natureza e finalidade a MANAUSPREV, como ente de


cooperação governamental, goza, em suas aplicações e investimentos, nos termos do
prescrito pelo art. 150, inciso VI, alíneas a e c, da Constituição Federal, de imunidade em
relação aos impostos federais e municipais, assim é beneficiária de isenção dos tributos
estaduais.

Art. 91. Por sua constituição, natureza e finalidade o MANAUSPREV, como ente de
cooperação governamental, goza, em suas aplicações e investimentos, nos termos do art.
150, inciso VI, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, de imunidade em relação aos
impostos federais, estaduais e municipais. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 92 Todas as atividades de natureza previdenciária, atualmente desenvolvidas no âmbito


dos Poderes Executivo e Legislativo, incluindo ativo e passivo atuarial, deverão passar para a
competência da MANAUSPREV.
Parágrafo Único - Até que a MANAUSPREV assuma os encargos de que trata este artigo,
será obrigação dos respectivos Poderes, manter e pagar os benefícios previdenciários hoje
existentes, destinados aos atuais servidores ativos, inativos, bem como seus respectivos
pensionistas e dependentes.

todas as atividades de natureza previdenciária, atualmente desenvolvidas no âmbito


Art. 92.
dos Poderes Executivo e Legislativo, incluindo ativo e passivo atuarial, deverão passar para a
competência do MANAUSPREV.

Parágrafo Único - Até que o MANAUSPREV assuma os encargos de que trata este artigo,
será obrigação dos respectivos Poderes, manter e pagar os benefícios previdenciários hoje
existentes, destinados aos atuais servidores ativos, inativos, bem como seus respectivos
pensionistas e dependentes. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 93 Todos os processos de aposentadoria dos servidores públicos municipais ativos ou


em disponibilidade, titulares de cargos efetivos de todos os Poderes, serão requeridos e
instruídos por seus órgãos de origem e submetidos a MANAUSPREV, para análise, validação
e concessão de benefícios.
Parágrafo Único - Reconhecido pela MANAUSPREV o direito ao benefício, a autoridade
competente, após comunicada, fará lavrar e publicar o ato de aposentação para efeitos de
desprovimento e vacância do cargo.

Art. 93. Todos os processos de aposentadoria dos servidores públicos municipais ativos ou
em disponibilidade, titulares de cargos efetivos de todos os Poderes, serão requeridos e
instruídos por seus órgãos de origem e submetidos ao MANAUSPREV, para análise,
validação e concessão de benefícios.

Parágrafo Único - Reconhecido pelo MANAUSPREV o direito ao benefício, a autoridade

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competente, após comunicada, fará lavrar e publicar o ato de aposentação para efeitos de
desprovimento e vacância do cargo. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 94 Todo o patrimônio do IMPAS poderá ser transferido à MANAUSPREV, para efeito de
abatimento da contribuição previdenciária, mediante a avaliação prevista nesta Lei, não se
admitindo a transferência de bens que não revistam de regularidade dominial. (Revogado pela
Lei nº 1197/2007)

Art. 95 O Município de Manaus sucederá o IMPAS em todos os processos judiciais, em que


autarquia figura como parte, litisconsorte, assistente ou oponente, não cabendo nenhuma
responsabilidade ao MANAUSPREV pelo pagamento decorrente de condenação em processo
judicial ou resultante de processo administrativo iniciados antes de sua implantação ou nos
quais não figura como parte.

Art. 95.O município de Manaus sucederá o IMPAS em todos os processos judiciais em que a
autarquia figurar como parte, litisconsorte, assistente ou oponente. (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)

Art. Não cabe nenhuma responsabilidade ao MANAUSPREV pelo pagamento


95-A
decorrente de condenação em processo judicial ou resultante de processo administrativo
iniciados antes de sua implantação ou nos quais não figurar como parte. (Redação acrescida
pela Lei nº 1197/2007)

Art. 96 Ficam o Município de Manaus, suas Autarquias e Fundações autorizados a transferir


para o MANAUSPREV, para efeitos de constituição e manutenção do Fundo Previdenciário, a
título de integralização de suas contribuições:

Art. 96.Ficam o município de Manaus, suas Autarquias e Fundações autorizados a transferir


para o MANAUSPREV, para efeitos de constituição e manutenção do Fundo Previdenciário:
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

I - bens móveis e imóveis de seu domínio;

II - recursos em espécie provenientes da alienação de ações preferenciais e ordinárias no


capital de empresas, conforme definida em lei;

III - recursos provenientes de contratos, convênios ou quaisquer outros acordos, inclusive de


antecipações, firmados com a União ou outros organismos, inclusive internacionais;

III - recursos provenientes de contratos, convênios ou quaisquer outros acordos, inclusive de


antecipações, firmados com a União ou outros organismos, mesmo que internacionais;
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

IV - produtos decorrentes de receitas de privatizações, alienações de ações preferenciais e


ordinárias que o Município de Manaus, suas Autarquias e Fundações possuam no capital de
empresas e outros ativos que lhe forem destinados;

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§ 1º Quando a dação de que trata este artigo recair sobre ações, o seu valor será apurado
junto às Bolsas de Valores e Mercados de Balcão formais, caso recaia sobre imóveis, deverá
ser contratada empresa especializada em avaliação no setor de que se trate.

§ 2º O Conselho Municipal de Previdência somente aceitará os bens oferecidos pelo Estado,


se os mesmos se enquadrarem nas condições estabelecidas no Plano de Investimentos e
desde que se revistam de boa liquidez e rentabilidade e se encontrem em situação de
regularidade dominial.

§ 2º O Conselho Municipal de Previdência-CMP somente aceitará os bens oferecidos pelo


Município, ressalvadas as condições estabelecidas no plano de investimento, e desde que se
revistam de boa liquidez e rentabilidade e se encontrem em situação de regularidade dominial;
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

§ 3º O Município terá o prazo de 30(trinta) dias, contado da notificação de aceitação dos bens
oferecidos, para concretizar a transferência destes para à MANAUSPREV.

§ 3º O Município terá o prazo de 30 (trinta) dias, contado da notificação de aceitação dos bens
oferecidos, para concretizar a transferência destes para o MANAUSPREVE; (Redação dada
pela Lei nº 1197/2007)

§ 4º O valor das transferências feitas pelo Município e incorporados ao patrimônio da


MANAUSPREV, nos termos deste artigo, deverá ser atuarialmente considerado em cada
reavaliação atuarial, respeitando-se sempre o limite, também atuarialmente fixado, de aporte
em dinheiro.

§ 4º O valor das transferências feitas pelo Município e incorporadas ao patrimônio do Fundo


Previdenciário, nos termos deste artigo, deverá ser atuarialmente considerado em cada
reavaliação atuarial, respeitando-se sempre o limite, também atuarialmente fixado, de aporte
em dinheiro. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 97 Fica terminantemente proibido o uso de recursos do Fundo Previdenciário para


pagamento de quaisquer benefícios ou serviços destinados às pessoas inscritas no atual
regime de previdência, e que não puderem, nos termos desta Lei Complementar, serem
inscritas na MANAUSPREV.
Parágrafo Único - A MANAUSPREV poderá prestar o atendimento das pessoas de que trata
este artigo, desde que haja repasse específico de verbas por parte do Município.

Art. 97.Fica terminantemente proibido o uso de recursos do Fundo Previdenciário para


pagamento de quaisquer benefícios ou serviços destinados às pessoas inscritas no atual
regime de previdência e que não puderem, nos termos desta Lei, ser inscritas no
MANAUSPREV.

Parágrafo Único - O MANAUSPREV poderá prestar o atendimento das pessoas de que trata
este artigo, desde que haja repasse específico de verbas por parte do Município. (Redação

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dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 98 A implantação da MANAUSPREV será, para todos os efeitos, a da celebração do


Contrato de Gestão, o que deverá ocorrer no prazo de 90 (noventa) dias, contados do início da
vigência desta Lei Complementar.

A data de implantação do MANAUSPREV será, para todos os efeitos, a da celebração


Art. 98.
Contrato de Gestão. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Art. 99O Prefeito Municipal e o Presidente do Poder Legislativo serão responsabilizados, na


forma da Lei, caso o recolhimento das contribuições a cargo desses órgãos não ocorram nas
datas e condições estabelecidas nesta Lei, o mesmo ocorrendo aos Secretários e aos
servidores ordenadores de despesas encarregados das folhas de pagamento e dos
recolhimentos das contribuições referidas.

Art. 99.O Prefeito de Manaus e o Presidente do Poder Legislativo serão responsabilizados,


na forma da Lei, caso o recolhimento das contribuições a cargo desses órgãos não ocorra nas
datas e condições estabelecidas nesta Lei, o mesmo ocorrendo em relação aos Secretários e
aos servidores ordenadores de despesas encarregados das folhas de pagamento e dos
recolhimentos das contribuições referidas. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)

Ficam revogados os arts. 115 a 120, 184 a 196 da Lei nº 1118, de 1º de setembro de
Art. 100.
1971; Lei nº 1950, de 17 de março de 1988; arts. 19 a 34, 37 a 54, arts. 66 a 68 da Lei nº 689
de 26 de dezembro de 2002, arts. 15 e 16 da Lei 761, de 4 de maio de 2004.

Art. 101. Está Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Manaus (AM), 21 de julho de 2005.

SERAFIM FERNANDES CORRÊA


Prefeito Municipal de Manaus

ROBERTO AUGUSTO RODRIGUES CAMPAINHA


Secretário-Chefe do Gabinete Civil

ANANIAS RIBEIRO DE OLIVEIRA JÚNIOR


Procurador-Geral do Município

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