Manaus Prev)
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REESTRUTURA O
REGIME PRÓPRIO DE
PREVIDÊNCIA SOCIAL DO
MUNICÍPIO DE MANAUS E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 80,
inciso IV, da LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE MANAUS, FAÇO SABER, que o Poder
Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte, LEI:
TÍTULO ÚNICO
DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE MANAUS
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E DOS OBJETIVOS
Art. 1ºFica reestruturado nos termos desta Lei, o Regime Próprio de Previdência Social do
Município de Manaus - RPPS de que trata o art. 40 da Constituição Federal.
Art. 2º O RPPS visa dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos os beneficiários e
compreende um conjunto de benefícios que atendam às seguintes finalidades:
I - garantir meios de subsistência nos eventos de invalidez, doença, acidente em serviço,
idade avançada, reclusão e morte; e
II - proteção à maternidade e à família.
Art. 2ºO RPPS visa dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos os beneficiários e
compreende um conjunto de benefícios que atendam às seguintes finalidades:
I - aposentadoria:
a) por invalidez;
b) compulsória;
c) por idade e tempo de contribuição;
d) por idade.
Capítulo II
DOS BENEFICIÁRIOS
I - cedido a órgão ou entidade da administração direta e indireta de outro ente federativo, com
ou sem ônus para o Município;
SEÇÃO I
DOS SEGURADOS
I - o servidor público concursado, titular de cargo efetivo estatutário dos órgãos dos Poderes
Executivo e Legislativo, suas autarquias, inclusive as de regime especial e fundações
públicas; e
I - o servidor público concursado e efetivado, titular de cargo efetivo estatutário dos órgãos
dos Poderes Executivo e Legislativo, suas autarquias, inclusive as de regime especial e
fundações públicas, cujas atribuições, deveres e responsabilidades especificas estejam
§ 3º O segurado aposentado que vier a exercer mandato eletivo federal, estadual, distrital ou
municipal filia-se ao RGPS.
§ 4º Por terem sido admitidos para o exercício de função temporária, nos termos do disposto
no inciso I deste artigo, são titulares efetivos os servidores ativos e inativos que, até a data da
publicação desta Lei tenham sido admitidos com fundamento no art. 1º da Lei nº 336, de 19 de
março de 1996. (Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)
Art. 7ºA perda da condição de segurado do RPPS ocorrerá nas hipóteses de morte,
exoneração ou demissão. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
SEÇÃO II
DOS DEPENDENTES
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 18 (dezoito) anos ou invalido,
deste que a invalidez seja pré-existente ao óbito do segurado. (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido,
desde que a invalidez tenha ocorrido antes: (Redação dada pela Lei nº 2561/2019)
§ 2º A existência de dependente indicado em qualquer dos incisos deste Artigo exclui o direito
ao beneficio dos indicados nos incisos subseqüentes. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
§ 4º Considera-se união estável aquela verificada entre o homem e a mulher como entidade
familiar, quando forem solteiros, separados judicialmente, divorciados ou viúvos, ou tenham
prole em comum, enquanto não se separarem.
§ 4º Considera-se união estável aquela verificada entre o homem e mulher como entidade
familiar quanto forem solteiros ou separados judicialmente, divorciados, viúvos ou tenham
prole em comum enquanto não se separarem. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
III - declaração do Imposto de Renda do segurado, em que conste o interessado como seu
dependente;
IV - disposições testamentárias;
XII - apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa
interessada como sua beneficiária;
XVI - quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar. (Redação
acrescida pela Lei nº 1804/2013)
Art. 9ºEquiparam-se aos filhos, nas condições do inciso II do art. 8º, mediante declaração
escrita do segurado e desde que comprovada a dependência econômica, o enteado e o
menor que esteja sob sua tutela e não possua bens suficientes para o próprio sustento e
educação.
Art. 9º Equiparam-se aos filhos, nas condições do inciso I do artigo 8º, mediante declaração
escrita do segurado e desde que comprovada a dependência econômica, o enteado e o
menor que esteja sob sua tutela e não possua bens suficientes para o próprio sustento e
educação. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
§ 1º O menor sob tutela somente poderá ser equiparado aos filhos do segurado mediante
apresentação de termo de tutela.
§ 2º A inscrição de dependentes que trata este artigo só ocorrerá uma vez comprovada a
efetiva relação de dependência econômica entre segurado e o instituendo.
I - para o cônjuge, por abandono de lar, por nulidade ou anulação de casamento, por
separação judicial ou por divorcio, sem que lhe tenha sido assegurada a prestação de
alimentos ou se voluntariamente a dispensou; (Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)
I - para o cônjuge, por nulidade ou anulação de casamento, por separação judicial ou por
divórcio, sem que lhe tenha sido assegurada a prestação de alimentos, ou se voluntariamente
a dispensou; (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
II - para a (o) companheira (o), mediante solicitação do segurado, quando não mais existirem
as condições inerentes a essa situação; (Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)
III - para os filhos e a seus equiparados, por casamento ou ao completarem 18 (dezoito) anos;
(Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)
III - para os filhos e a seus equiparados, por casamento ou ao completarem vinte e um anos;
(Redação dada pela Lei nº 2561/2019)
V - para inválido, quando cessar a invalidez; (Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)
VII - pela perda da qualidade de segurado de quem ele dependa; (Redação acrescida pela Lei
nº 1197/2007)
SEÇÃO III
DAS INSCRIÇÕES
Art. 11. Incumbe ao segurado a inscrição de seus dependentes, que poderão promovê-la se
ele falecer sem tê-la efetivado.
Capítulo III
DA CONSTITUIÇÃO
SEÇÃO I
DOS FUNDOS
Art. 12 Ficam instituídos, em favor dos agentes públicos municipais titulares de cargos
efetivos estatutários, os Fundos Previdenciários, de que trata este artigo.
§ 1º FPREV - Fundo Previdenciário de Aposentadoria e Pensão do Município de Manaus, de
natureza previdenciária atenderá ao pagamento dos benefícios aos segurados, e seus
dependentes, que ingressarem após a data de publicação da Emenda Constitucional N.41.
§ 1º FPREV - Fundo Previdenciário de Aposentadoria e Pensão do Município de Manaus, de
natureza previdenciária, atenderá ao pagamento dos benefícios aos segurados e seus
dependentes que ingressaram após a data de publicação da Emenda Constitucional nº
41/2003. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
§ 2º FFIN - Fundo Financeiro de Aposentadoria e Pensões do Município de Manaus atenderá
ao pagamento dos benefícios dos segurados, e seus dependentes, que na data de publicação
da Emenda Constitucional Nº 41, forem inativos ou ativos.
§ 3º Os fundos a que se refere este artigo comporão o Patrimônio do órgão gestor do Regime
Próprio de Previdência do Município de Manaus e, nos termos do que determina a Lei Nº
9.717, de 27 de novembro de 1998, e Lei Complementar Nº 101, de 4 de maio de 2000.
§ 3º Os fundos a que se refere este artigo comporão o Patrimônio do órgão gesto do Regime
Próprio de Previdência do Município de Manaus, nos termos do que determina a Lei nº 9.717,
de 27 de novembro de 1998, e Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. (Redação
dada pela Lei nº 1197/2007)
Art. 12 Ficam instituídos, em favor dos servidores públicos municipais titulares de cargos
efetivos, os seguintes Fundos:
a) ao pagamento dos benefícios dos segurados que ingressaram no serviço público municipal
a partir de 1º de janeiro de 2010, desde que ativos em 31 de dezembro de 2014, como
também de seus dependentes;
b) ao benefício de aposentadoria por invalidez, concedido até 31 de dezembro de 2014 e à
pensão por morte dela decorrente;
c) às demais pensões por morte concedidas até 31 de dezembro de 2014.
atenderá:
a) ao pagamento dos benefícios dos segurados que ingressaram no serviço público municipal
em data anterior a 1º de janeiro de 2010, desde que ativos em 31 de dezembro de 2014, como
também de seus dependentes;
b) às aposentadorias voluntárias e compulsórias concedidas até 31 de dezembro de 2014 e às
pensões por morte delas decorrentes. (Redação dada pela Lei nº 2081/2015)
SEÇÃO II
DO CUSTEIO E COMPOSIÇÃO DOS FUNDOS
IX - por demais bens e recursos eventuais que lhe forem destinados e incorporados, desde
que aceites pelo Conselho Municipal de Previdência.
IX - por demais bens e recursos eventuais que lhe forem destinados e incorporados, desde
que aceitos pelo Conselho Municipal de Previdência; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
XII - o valor das faltas descontados dos servidores públicos municipais; (Redação acrescida
pela Lei nº 1197/2007)
§ 2º As receitas de que trata este artigo somente poderão ser utilizadas para pagamento de
benefícios previdenciários do RPPS e da taxa de administração destinada à manutenção
desse Regime.
II - limitação de até dois por cento dos gastos com as despesas custeadas pela Taxa de
Administração apurados sobre o somatório da remuneração de contribuição dos servidores
ativos vinculados ao RPPS no exercício financeiro anterior, não se incluindo como excesso ao
referido limite anual os gastos realizados com recursos da Reserva Administrativa,
decorrentes das sobras de custeio administrativo e dos rendimentos mensais
auferidos; (Redação acrescida pela Lei nº 2742/2021)
III - deve ter seu quantum fixado na Lei Orçamentária Anual; (Redação acrescida pela Lei
nº 2742/2021)
§ 7º O não-recolhimento da contribuição previdenciária que trata este artigo, bem como o não-
repasse dos valores retidos dos segurados, em folha de pagamento, pelos órgãos e entidades
da administração direta e indireta do Poder Executivo e Poder Legislativo, autorizará a
automática compensação, pelo Tesouro Municipal dos valores correspondentes no mês
subseqüente.
II - de vinte e quatro por cento a cargo do Município de Manaus, suas autarquias e fundações,
incidentes sobre a totalidade da remuneração de contribuição, em relação aos servidores
pertencentes ao FFIN; (Redação dada pela Lei nº 2742/2021)
III - de quatorze por cento, a cargo dos servidores ativos, incidentes sobre a totalidade da
remuneração de contribuição. (Redação acrescida pela Lei nº 2742/2021)
IV - o salário-família;
V - o auxílio-alimentação;
VI - o auxílio-creche;
XII - o adicional por serviço extraordinário; (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)
XIII - a parcela paga a servidor público indicado para integrar conselho ou órgão deliberativo,
na condição de representante do governo, de órgão ou de entidade da administração pública
do qual é servidor; (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)
XVI - os subsídios pagos pelo exercício das funções especiais de saúde de que tratam a
Seção II, do Capítulo III, da Lei nº 1.222, de 26 de março de 2008, e a Seção II, do Capítulo III,
da Lei nº 1.223, de 26 de março de 2008, no que superar o valor do subsídio do cargo efetivo;
(Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)
XVII - os subsídios pagos pelo exercício das funções especiais do magistério de que trata a
Seção IV, do Capítulo III, da Lei nº 1.126, de 5 de junho de 2007, no que superar o valor do
subsídio do cargo efetivo; (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)
XVIII - o acréscimo pago ao profissional do magistério em prática docente (art. 32-A, da Lei nº
1.126, de 6 de junho de 2007); (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)
XXII - a Gratificação Técnica Fazendária de que trata o art. 18 da Lei nº 349, de 1º de julho de
1996; (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)
XXIII - a Gratificação de Produtividade de que trata o art. 22, inciso I, alínea "f", da Lei nº 169,
de 13 de dezembro de 2005; (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)
XXV - gratificação por tempo integral e dedicação exclusiva; (Redação acrescida pela Lei
nº 1804/2013)
XXVI - outras parcelas cujo caráter indenizatório esteja definido em Lei. (Redação acrescida
pela Lei nº 1804/2013)
§ 2º O servidor ocupante de cargo efetivo poderá optar pela inclusão, na base de cálculo da
contribuição, das parcelas remuneratórias indicadas nos incisos VII, VIII, XI, XII, XVI, XVII,
XVIII, XIX, XXII, XXIII, XXIV e XXV, para efeito de cálculo do benefício a ser concedido com
fundamento no art. 40 da Constituição Federal e no art. 2º da Emenda Constitucional nº 41, de
Art. 15 A contribuição previdenciária de que trata o inciso III do art. 13 será de 11 % (onze por
cento) incidente sobre a parcela que supere o valor de limite máximo estabelecido para os
benefícios do Regime Geral de Previdência Social dos seguintes benefícios:
Art. 15 A contribuição previdenciária de que trata o inciso III do art. 13 será de 11% (onze por
cento), incidente sobre a parcela que supere o valor do limite máximo estabelecido para os
benefícios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS dos seguintes benefícios:
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
Art. 15. A contribuição previdenciária de que trata o inciso III do art. 13 será de quatorze por
cento, incidente sobre a parcela que supere o valor do limite máximo estabelecido para os
benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) dos seguintes
benefícios: (Redação dada pela Lei nº 2742/2021)
I - aposentadorias e pensões concedidas com base nos critérios estabelecidos nos art. 28, 29,
I - aposentadorias e pensões concedidas com base nos critérios estabelecidos nos arts. 28,
29, 30, 31, 41, 50 e 51 desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
III - os benefícios concedidos aos segurados e seus dependentes que tenham cumprido todos
os requisitos para obtenção desses benefícios com base nos critérios da legislação vigente até
31 de dezembro de 2003, conforme previsto no art. 52.
III - os benefícios concedidos aos segurados e seus dependentes que tenham cumprido todos
os requisitos de obtenção desses benefícios com base nos critérios da legislação vigente até
31 de dezembro de 2003, conforme previsto no art. 52 desta Lei. (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)
§ 3º O valor mencionado no caput será corrigido pelos mesmos índices aplicados aos
benefícios do RGPS. (Revogado pela Lei nº 1197/2007)
Art. 16. O plano de custeio do RPPS será revisto anualmente, observadas as normas gerais
de atuária, objetivando a manutenção de seu equilíbrio financeiro e atuarial.
Art. 17. No caso de cessão de servidores do município para outro órgão ou entidade da
Administração direta ou indireta da União, dos Estados ou de outro Município, com ônus para
o cessionário, inclusive para o exercício de mandato eletivo, será de responsabilidade do
órgão ou entidade em que o servidor estiver em exercício o recolhimento e repasse das
contribuições devidas pelo Município de Manaus ao RPPS, conforme inciso I do art. 13.
§ 2º No termo ou ato de cessão do servidor com ônus para o órgão cessionário, será prevista
a responsabilidade desse pelo desconto, recolhimento e repasse das contribuições
previdenciárias ao RPPS, conforme valores informados mensalmente pelo Município.
§ 2º No termo ou ato de cessão do servidor com ônus para o órgão cessionário será prevista a
responsabilidade deste pelo desconto, recolhimento e repasse e repasse das contribuições
previdenciárias ao RPPS, conforme valores informados mensalmente pelo Município;
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
Art. 18. O servidor afastado ou licenciado temporariamente do cargo efetivo sem recebimento
de remuneração pelo Município somente contará o respectivo tempo de afastamento ou
licenciamento, para fins de aposentadoria, mediante o recolhimento mensal das contribuições
de que tratam os incisos I e II do art. 13.
Parágrafo Único - A contribuição a que se refere o caput será recolhida diretamente pelo
servidor, observado o disposto nos art. 19 e 20.
Parágrafo Único - A contribuição a que se refere o caput deste artigo será recolhida
diretamente pelo servidor, observado, o disposto nos art. 19 e 20. (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)
Art. 19. Nas hipóteses de cessão, licenciamento ou afastamento de servidor, de que trata o
art. 4º, o cálculo da contribuição será feito de acordo com a remuneração ou subsídio do cargo
de que o servidor é titular conforme previsto no art. 14.
§ 1º Nos casos de que trata o caput, as contribuições previdenciárias deverão ser recolhidas
até o décimo dia útil do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem,
prorrogando-se o vencimento para o dia útil subseqüente quando não houver expediente
bancário.
§ 1º Nos casos de que trata o caput deste artigo, as contribuições previdenciárias deverão ser
recolhidas até o quinto dia útil do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem.
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
§ 1º Nos casos de que trata o caput deste artigo, as contribuições previdenciárias deverão ser
recolhidas até o dia quinze do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem.
(Redação dada pela Lei nº 1346/2009)
Art. 20 A contribuição previdenciária recolhida ou repassada em atraso fica sujeita aos juros
aplicáveis aos tributos municipais.
Art. 20 A contribuição previdenciária recolhida ou repassada em atraso fica sujeita aos
encargos financeiros aplicáveis aos tributos municipais. (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)
Art. 20 À contribuição previdenciária recolhida ou repassada em atraso, pelos segurados,
órgãos dos Poderes Executivo e Legislativo, suas autarquias e fundações públicas, incidem
juros de 1% ao mês, calendário ou fração, atualização monetária pelo índice adotado no
cálculo atuarial do RPPS do Município de Manaus e multa de 0,1667% ao dia, limitada a 20%
(vinte por cento). (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
§ 1º A quitação de débitos previdenciários originados pelo atraso no recolhimento das
contribuições devidas ao RPPS, pelos Poderes Executivo e Legislativo, bem como suas
autarquias e fundações públicas, conforme o caput deste artigo, pode ser objeto de
pagamento à vista ou mediante parcelamento. Nos termos de acordo a ser firmado com o
Órgão gestor do RPPS. (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
§ 2º Para preservar o equilíbrio financeiro e atuarial do RPPS, no acordo para pagamento
parcelado deve constar, pelo menos o seguinte: (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
I - consolidação do montante devido até a data da formalização do acordo utilizando-se os
acréscimos legais previstos no caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
II - os valores das parcelas vincendas e eventuais vencidas serão atualizados, mensalmente,
pelo índice adotado no cálculo atuarial do RPPS do Município de Manaus, acrescido de juros
de 1% (um por cento) ao mês; (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
III - a quantidade máxima de 60 (sessenta) parcelas mensais e sucessivas para cada
competência em atraso; (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
III - a quantidade máxima de sessenta parcelas mensais, iguais e sucessivas e de quatro
parcelas para cada competência em atraso; (Redação dada pela Lei nº 1346/2009)
IV - previsão de medidas e sanções para os casos de inadimplemento das prestações ou
descumprimento das demais regras de acordo inclusive a incidência de juros de mora sobre
as prestações vencidas e não pagas. (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
§ 3º O acordo de parcelamento deverá ser acompanhado de demonstrativos que discriminem,
por competência, os valores originários as atualizações, os juros multas e o valor total
consolidado. (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
§ 4º Os valores necessários ao equacionamento do passivo atuarial se incluídos no mesmo
acordo de parcelamento deverão ser discriminados em separado. (Redação dada pela Lei
nº 1312/2009)
§ 5º A quitação de débitos previdenciários originados pelo atraso no recolhimento, pelos
poderes Executivo e Legislativo, através dos seus órgãos constituídos, das contribuições
descontadas dos segurados não podem ser objeto de parcelamento. (Redação dada pela Lei
nº 1312/2009)
§ 6º Os débitos previdenciários originados pelo atraso no recolhimento de contribuições
devidas pelos segurados, que conforme o caso, deve ser feito pelos próprios segurados,
podem ser objeto de parcelamento, aplicando-se, no que couber, o disposto neste artigo,
conforme ficar estabelecido em ato do Órgão gestor. (Redação dada pela Lei nº 1312/2009)
(Revogado pela Lei nº 1724/2013)
Capítulo IV
DA ORGANIZAÇÃO DO RPPS
SEÇÃO I
DO FUNCIONAMENTO DO CMP
Art. 23
Art. 24As decisões do CMP serão tomadas por maioria, exigido o quorum de quatro
membros. (Revogado pela Lei nº 1804/2013)
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA DO CMP
XIV - dirimir dúvidas quanto à aplicação das normas regulamentares, relativas ao RPPS, nas
matérias de sua competência;
XV - garantir o pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do RPPS;
XVI - manifestar-se em projetos de lei de acordos de composição de débitos previdenciários
do Município com o RPPS; e (Revogado pela Lei nº 1197/2007)
XVII - deliberar sobre os casos omissos no âmbito das regras aplicáveis ao RPPS. (Revogado
pela Lei nº 1804/2013)
Capítulo V
DO PLANO DE BENEFÍCIOS
SEÇÃO I
DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Art. 28. A aposentadoria por invalidez será devida ao segurado que, estando ou não em gozo
de auxílio-doença, for considerado incapaz de readaptação para o exercício de seu cargo e
ser-lhe-á paga a partir da data do laudo médico-pericial que declarar a incapacidade e
enquanto permanecer nessa condição.
I - o acidente ligado ao serviço que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão
que exija atenção médica para a sua recuperação;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de serviço:
§ 8º O aposentado que voltar a exercer atividade laboral terá a aposentadoria por invalidez
permanente cessada, a partir da data do retorno.
§ 9º A partir das novas aposentadorias, o valor por invalidez do segurado que necessitar da
assistência de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) observadas as
seguintes condições:
a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;
b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;
c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporado no valor da pensão.
I - quando cessada a invalidez, por declaração de junta médica oficial, que torne
insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou
II - no interesse da administração, desde que seja certificada pelo órgão ou entidade a aptidão
física e mental do servidor para o exercício das atribuições inerentes ao cargo.
§ 2º A reversão de que trata o inciso II deste artigo somente poderá ocorrer mediante
solicitação do servidor e desde que:
a) a aposentadoria tenha sido voluntária e ocorrida nos cinco anos anteriores à solicitação;
b) estável quando na atividade; e
c) haja cargo vago. (Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)
SEÇÃO II
DA APOSENTADORIA COMPULSÓRIA
Art. 29. O segurado será aposentado aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais
ao tempo de contribuição, calculados na forma estabelecida no art. 55, não podendo ser
inferiores ao valor do salário mínimo.
Parágrafo Único - A aposentadoria será declarada por ato da autoridade competente, com
vigência a partir do dia imediato àquele em que o servidor atingir a idade-limite de
permanência no serviço.
SEÇÃO III
DA APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Art. 30. O segurado fará jus à aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição
com proventos calculados na forma prevista no art. 55, desde que preencha, cumulativamente,
os seguintes requisitos:
I - tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público federal, estadual, distrital
e municipal;
I - tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público Federal, estadual, distrital
ou municipal; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
III - sessenta anos de idade e trinta e cinco anos de tempo de contribuição, se homem, e
cinqüenta e cinco anos de idade e trinta anos de tempo de contribuição, se mulher.
SEÇÃO IV
DA APOSENTADORIA POR IDADE
Art. 31. O segurado fará jus à aposentadoria por idade, com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição, calculados na forma prevista no art. 55, desde que preencha,
cumulativamente, os seguintes requisitos:
I - tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público federal, estadual, distrital
e municipal;
I - tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público Federal, estadual, distrital
ou municipal; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
III - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher.
SEÇÃO VI
DO AUXÍLIO-DOENÇA
Art. 32 O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho
por mais de quinze dias consecutivos e consistirá no valor de seu último subsídio ou sua última
remuneração no cargo efetivo.
Art. 32
Art. 32O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho
por mais de quinze dias consecutivos e consistirá no valor do último subsidio ou da última
remuneração do cargo efetivo. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
Art. 32 O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho
por mais de quinze dias consecutivos e consistirá no valor do último subsídio ou da última
remuneração do cargo efetivo, sendo este de responsabilidade do Município. (Redação dada
pela Lei nº 1804/2013)
§ 2º Findo o prazo do benefício, o segurado será submetido a nova inspeção médica, que
concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação do auxílio-doença, pela readaptação ou pela
aposentadoria por invalidez.
§ 4º Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro dos sessenta dias
seguintes à cessação do benefício anterior, este será prorrogado, ficando o Município
desobrigado do pagamento relativo aos primeiros quinze dias.
§ 4º Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro dos sessenta dias
seguintes à cessação do benefício anterior, este será prorrogado, ficando o Município
obrigado a pagar o auxílio-doença. (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)
§ 5º O benefício que trata este artigo não poderá ser concedido ao segurado cuja causa de
afastamento das atividades seja decorrente de doença preexistente ao ingresso.
§ 5º O beneficio de que trata este artigo não poderá ser concedido ao segurado cuja causa de
afastamento das atividades seja decorrente de doença preexistente ao ingresso no serviço
público municipal. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
§ 5º O benefício de que trata este artigo não poderá ser concedido ao segurado cuja causa de
afastamento das atividades seja decorrente de doença preexistente ao ingresso no serviço
público municipal. (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)
§ 6º Para a concessão de benefícios de que trata este artigo, será observado o prazo de 12
(doze) contribuições ao RPPS.
I - esse prazo não será exigido em caso de acidente de qualquer natureza (por acidente de
trabalho ou fora do trabalho);
II - para concessão do auxílio, é necessária a comprovação da incapacidade em exame
realizado pela perícia médica da Previdência Social.
II - para concessão do auxilio, é necessário a comprovação da incapacidade em exame
realizado pela junta Médico-Pericial do Município. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
SEÇÃO VII
DO SALÁRIO-MATERNIDADE
Art. 34 Será devido salário-maternidade à segurada gestante, por cento e vinte dias
consecutivos, com início entre vinte e oito dias antes do parto e a data de ocorrência deste.
Art. 34 Será devido salário-maternidade à segurada gestante, por cento e oitenta dias
consecutivos, com início entre vinte e oito dias antes do parto e a data de ocorrência deste.
(Redação dada pela Lei nº 1120/2007)
§ 1º Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser
aumentados de mais duas semanas, mediante inspeção médica.
§ 2º O salário-maternidade consistirá numa renda mensal igual ao último subsídio ou à última
remuneração da segurada.
§ 3º Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada
terá direito ao salário-maternidade correspondente a duas semanas.
§ 4º O salário-maternidade não poderá ser acumulado com benefício por incapacidade.
Art. 34 Será devido salário-maternidade à segurada gestante, por cento e oitenta dias
consecutivas, com inicio entre vinte e oito dias antes do parto e a data de ocorrência deste.
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
Art. 34 Será devido salário-maternidade, à segurada gestante, de 180 (cento e oitenta) dias
consecutivos, com início entre vinte e oito dias antes do parto e a data de ocorrência deste,
ficando sob a responsabilidade direta do Município o pagamento do referido benefício.
(Redação dada pela Lei nº 1804/2013)
§ 1º Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser
aumentados de mais duas semanas, mediante inspeção da junta Médico-Pericial do
Município. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
§ 2º O salário-maternidade consistirá numa renda mensal igual ao valor do último subsidio ou
da última remuneração do cargo efetivo. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007) (Revogado
pela Lei nº 2231/2017)
Art. 35 À segurada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança, é
devido salário-maternidade pelos seguintes períodos:
I - 120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver até 1(um) ano de idade;
II - 60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade; e
III - 30 (trinta) dias, se a criança tiver de (quatro) a 8 (oito) anos de idade.)
Art. 35
Art. 35 À segurada que adotar ou obtiver guarda judicial, para fins de adoção de criança, é
devido salário-maternidade pelos seguintes períodos: (Redação dada pela Lei nº 1120/2007)
I - 180 (cento e oitenta) dias, se a criança tiver até 1 (um) ano de idade; (Redação dada pela
Lei nº 1120/2007)
I - 180 (cento e oitenta) dias, se a criança tiver até 1 (um) ano de idade; (Redação dada pela
Lei nº 1197/2007)
II - 90 (noventa) dias, se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade; e (Redação
dada pela Lei nº 1120/2007)
II - 90 (noventa) dias, se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade; e (Redação
dada pela Lei nº 1197/2007)
III - 60 (sessenta) dias, se a criança tiver de 4 (quatro) a 8 (oito anos de idade. (Redação dada
pela Lei nº 1120/2007)
III - 60 ( sessenta) dias, se a criança tiver entre 4 (quatro) e 8 (oito) anos de idade. (Redação
dada pela Lei nº 1197/2007)
Parágrafo Único - Nas hipóteses deste artigo e do artigo anterior:
I - a responsabilidade do Fundo Único de Previdência do Município pelo pagamento de
salário-maternidade é limitada a 120 (cento e vinte) dias, sendo o restante do período
custeado pelo Tesouro Municipal;
II - incidirá contribuição previdenciária ao Regime Próprio de Previdência Social do Município
sobre o valor pago à servidora beneficiada (ou em estado gravídico), durante todo o período
de percepção do salário-maternidade. (Redação acrescida pela Lei nº 1453/2010)
Art. 35 À segurada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança, é
devido salário maternidade, de responsabilidade direta do Município, pelos seguintes
períodos:
I - 180 (cento e oitenta) dias, se a criança tiver até 1 (um) ano de idade;
II - 90 (noventa) dias, se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade; e
III - 60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 4 (quatro) e 8 (oito) anos de idade. (Redação
dada pela Lei nº 1804/2013) (Revogado pela Lei nº 2231/2017)
SEÇÃO VIII
DO SALÁRIO-FAMÍLIA
seis reais e vinte e sete centavos) na proporção do número de filhos ou equiparados, nos
termos dos arts. 8º e 9º, desta Lei, de até 14 (quatorze) anos ou inválidos, observado o
disposto no art. 37. (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)
Art. 36. Será devido, diretamente pelo Município, o salário-família mensal ao segurado que
receba remuneração ou subsídio igual ou inferior a R$ 1.503,25 (mil quinhentos e três reais e
vinte e cinco centavos) na proporção do número de filhos ou equiparados, nos termos dos
arts. 8.º e 9.º desta Lei, de até quatorze anos ou inválidos, observado o disposto no art. 37.
(Redação dada pela Lei nº 2742/2021)
§ 1º O valor limite referido no caput será corrigido pelos mesmos índices aplicados aos
benefícios do RGPS.
Art. 37. O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição é de:
I - R$ 21,27 (vinte um reais e vinte e sete centavos), para o segurado com remuneração
mensal não superior a R$ 414,78 (quatrocentos e quatorze reais e setenta e oito centavos);
I - R$ 23,08 (vinte e três reais e oito centavo), para o segurado com remuneração mensal não
superior a R$ 449,93 (quatrocentos e quarenta e nove reais e noventa e três centavos);
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
II - R$ 14,99 (quatorze reais e noventa e nove centavos), para o segurado com remuneração
mensal superior a R$ 414,78 (quatrocentos e quatorze reais e setenta e oito centavos) e igual
ou inferior a R$ 623,44 (seiscentos e vinte e três reais e quarenta e quatro centavos).
II - R$ 16,26 (dezesseis reais e vinte e seis centavos), para o segurado com remuneração
mensal superior a R$ 449,93 (quatrocentos e quarenta e nove reais e noventa e três centavo)
e igual ou inferior a R$ 676,27 (seiscentos e setenta e seis reais e vinte e sete centavos).
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
Art. 38. Quando pai e mãe forem segurados do RPPS, ambos terão direito ao salário-família.
Parágrafo Único - Em caso de divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou em caso de
abandono legalmente caracterizado, ou perda do pátrio-poder, o salário-família passará a ser
pago diretamente àquele a cujo cargo ficar o sustento do menor.
Parágrafo Único - Em caso de divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou em caso
SEÇÃO IX
DA PENSÃO POR MORTE
Art. 41.A pensão por morte consistirá numa importância mensal conferida ao conjunto dos
dependentes do segurado, definidos nos art. 8º e 9º, quando do seu falecimento,
correspondente à:
I - totalidade dos proventos percebidos pelo aposentado na data anterior à do óbito, até o valor
de limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social,
acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite; ou
§ 1º Será concedida pensão provisória por morte presumida do segurado, nos seguintes
casos:
§ 3º Os valores referidos neste artigo serão corrigidos pelos mesmos índices aplicados aos
benefícios do RGPS.
Art. 42. A pensão por morte será devida aos dependentes a contar:
I - do dia do óbito;
I - do óbito, quando requerida até trinta dias deste; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
Art. 43.A pensão será rateada entre todos os dependentes em partes iguais e não será
protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente.
Art. 45. A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, observado o disposto no art. 63.
Art. 46.Será admitido o recebimento, pelo dependente, de até duas pensões no âmbito do
RPPS, exceto a pensão deixada por cônjuge, companheiro ou companheira que só será
permitida a percepção de uma, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa.
Art. 47 A condição legal de dependente, para fins desta Lei, é aquela verificada na data do
óbito do segurado, observados os critérios de comprovação de dependência econômica.
I - do beneficiário que completar dezoito anos, ressalvados os termos do art. 8º desta Lei;
I - do beneficiário que completar vinte e um anos, ressalvados os termos do art. 8.º desta
Lei; (Redação dada pela Lei nº 2561/2019)
§ 3º Serão aplicados, conforme o caso, a regra contida na alínea "a" ou os prazos previstos na
alínea "c", ambas do inciso IV, do § 2º, deste artigo se o óbito do servidor decorrer de acidente
de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, independentemente do
recolhimento de dezoito contribuições mensais ou da comprovação de dois anos de
§ 5º Reverterá em favor dos demais pensionistas a parte daquele cujo direito à pensão
cessar, observada a limitação prevista no § 2º do art. 47 desta Lei. (Redação acrescida pela
Lei nº 2229/2017)
Art. 47-AA perda da qualidade de segurado implica em perda dos direitos previdenciários.
(Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)
SEÇÃO X
DO AUXÍLIO-RECLUSÃO
Art. 48 O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos
dependentes do segurado ativo recolhido à prisão.
Art. 48 O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte. Aos
dependentes do segurado ativo recolhido à prisão que não perceber remuneração dos cofres
públicos, desde que tenha remuneração igual ou inferior a R$ 676,27 (seiscentos e setenta e
seis reais e vinte e sete centavos) e corresponderá a última remuneração do segurado no
cargo efetivo; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
Art. 48 O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos
dependentes do segurado ativo recolhido à prisão que não perceber remuneração dos cofres
públicos, desde que tenha remuneração igual ou inferior a R$ 676,27 (seiscentos e setenta e
seis Reais e vinte e sete centavos) e corresponderá à última remuneração do segurado no
cargo efetivo, sendo pago diretamente pelo Município. (Redação dada pela Lei nº 1804/2013)
§ 1º O valor limite referido no caput será corrigido pelos mesmos índices aplicados aos
benefícios do RGPS.
Capítulo VI
DO ABONO ANUAL
Art. 49.O abono anual será devido àquele que, durante o ano, tiver recebido proventos de
aposentadoria, pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-maternidade ou auxílio- doença
pagos pelo MANAUSPREV.
Parágrafo Único - O abono de que trata o caput será proporcional em cada ano ao número de
meses de benefício pago pelo MANAUSPREV, em que cada mês corresponderá a um doze
avos, e terá por base o valor do benefício do mês de dezembro, exceto quando o benefício
encerrar-se antes deste mês, quando o valor será o do mês da cessação.
Capítulo VII
DAS REGRAS DE TRANSIÇÃO
Art. 50. Ao segurado do RPPS que tiver ingressado por concurso público de provas ou de
provas e títulos em cargo público efetivo na Administração Pública direta, autárquica e
fundacional da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, até 16 de dezembro de 1998,
será facultada sua aposentação com proventos calculados de acordo com o art. 55 quando o
servidor, cumulativamente:
I - tiver cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se
mulher;
§ 1º O servidor de que trata este artigo, e que cumprir as exigências para aposentadoria na
forma do caput, terá os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em
relação aos limites de idade estabelecidos pelo art. 30, e § 1º, na seguinte proporção:
I - três inteiros e cinco décimos por cento, para aquele que completar as exigências para
aposentadoria na forma do caput até 31 de dezembro de 2005;
II - cinco por cento, para aquele que completar as exigências para aposentadoria na forma do
caput a partir de 1º de janeiro de 2006.
tempo de efetivo exercício nas funções de magistério, observado o disposto no § 1º. (Redação
dada pela Lei nº 1197/2007)
Art. 51. Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas no art.
30, ou pelas regras estabelecidas pelo art. 50, o segurado do RPPS que tiver ingressado por
concurso público de provas ou de provas e títulos em cargo público efetivo na administração
pública direta, autárquica e fundacional da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, até
31 de dezembro de 2003, poderá aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão
à totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria
quando, observadas as reduções de idade e tempo de contribuição contidas no § 1º do art. 30,
vier a preencher, cumulativamente, as seguintes condições:
III - vinte anos de efetivo exercício no serviço público federal, estadual, distrital e municipal;
IV - dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a
aposentadoria.
Art. 51-ARessalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art.
30 ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 50 e 51 desta Lei, o servidor, que tenha
ingressado no serviço público da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
incluídas suas autarquias e fundações, até 16 de dezembro de 1998, poderá aposentar-se
com proventos integrais, desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condições:
II - vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço público federal, estadual, distrital ou
municipal, quinze anos de carreira e cinco anos no cargo em que se der a aposentadoria;
III - idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites de idade do art. 30, III, de
um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder a condição prevista no inciso I do
caput deste artigo.
Parágrafo Único - Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base
neste artigo o disposto no art. 54, observando-se igual critério de revisão às pensões
derivadas dos proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado em conformidade
com este artigo. (Redação acrescida pela Lei nº 1312/2009)
Art. 53. Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, os proventos de
aposentadoria dos segurados do RPPS, em fruição em 31 de dezembro de 2003, bem como
os proventos de aposentadoria dos servidores e as pensões dos dependentes abrangidos pelo
art. 52, serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a
remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e
pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em
atividade, na forma da lei, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação
do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a
concessão da pensão.
Art. 53-A Aplica-se aos proventos de aposentadoria dos servidores públicos na forma do caput
do art. 51 desta Lei o disposto no art. 53. (Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)
Art. 53-B Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art.
40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 2º e 6º da Emenda
Constitucional nº 41/2003 ao servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público
até 16 de dezembro de 1998 poderá aposentar-se com proventos integrais, desde que
preencha, cumulativamente, as seguintes condições:
III - idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, § 1º, inciso III,
alínea "a" da Constituição Federal, de 1 (um) ano de idade para cada ano de contribuição que
exceder a condição prevista no inciso I do caput deste artigo.
Parágrafo Único - Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base
neste artigo o disposto no Art. 53, observando-se igual critério de revisão às pensões
derivadas dos proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado em conformidade
com este artigo. (Redação acrescida pela Lei nº 1197/2007)
Capítulo VIII
DO ABONO DE PERMANÊNCIA
Art. 54.O segurado ativo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária
estabelecidas nos art. 30 e 50, e que opte por permanecer em atividade, fará jus a um abono
de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as
exigências para aposentadoria compulsória contidas no art. 29.
§ 1º O abono previsto no caput será concedido, nas mesmas condições, ao servidor que, até
a data de publicação da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, tenha
cumprido todos os requisitos para obtenção da aposentadoria voluntária, com proventos
integrais ou proporcionais, com base nos critérios da legislação então vigente, como previsto
no art. 52, desde que conte com, no mínimo, vinte e cinco anos de contribuição, se mulher, ou
trinta anos, se homem.
Capítulo IX
DAS REGRAS DE CÁLCULO DOS PROVENTOS E REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS
Art. 55 No cálculo dos proventos das aposentadorias referidas nos art. 28, 29, 30, 31 e 50
será considerada a média aritmética simples das maiores remunerações ou subsídios,
utilizados como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que
esteve vinculado, correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo desde a
competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela
competência.
Art. 55.
Art. 55. No cálculo dos proventos da aposentadorias referidas nos arts. 28, 29, 30, 31 e 50
será considerada a média aritmética simples das maiores remunerações ou subsídios,
utilizados como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que
esteve vinculado, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo
desde a competência julho de 1994 ou desde a do inicio da contribuição, se posterior àquela
competência. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
§ 2º Nas competências a partir de julho de 1994 em que não tenha havido contribuição para
regime próprio, a base de cálculo dos proventos será a remuneração do servidor no cargo
efetivo, inclusive nos períodos em que houve isenção de contribuição ou afastamento do
cargo, desde que o respectivo afastamento seja considerado como de efetivo exercício.
§ 4º Os valores das remunerações a serem utilizadas no cálculo de que trata este artigo serão
comprovados mediante documento fornecido pelos órgãos e entidades gestoras dos regimes
de previdência aos quais o servidor esteve vinculado ou por outro documento público.
§ 6º As maiores remunerações de que trata o caput serão definidas depois da aplicação dos
fatores de atualização e da observância, mês a mês, dos limites estabelecidos no § 5º .
§ 8º Os proventos, calculados de acordo com o caput, por ocasião de sua concessão, não
poderão exceder a remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a
aposentadoria, observado o disposto no art. 57.
§ 11 A fração de que trata o caput será aplicada sobre o valor dos proventos, calculado
conforme este artigo, observando-se previamente a aplicação do limite de que trata o § 8º .
Art. 56 Os benefícios de aposentadoria e pensão, de que tratam os art. 28, 29, 30, 31, 41 e
50, serão reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, na mesma
data em que se der o reajuste dos benefícios do RGPS, de acordo com a variação integral do
INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor, calculado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE.
Art. 56 Os benefícios de aposentadoria e pensão, de que tratam os arts. 29, 30, 31, 41 e 50,
serão reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, na mesma data
em que se der o reajuste dos benefícios do RGPS, de acordo com a variação integral do
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Parágrafo Único - Os proventos dos benefícios de aposentadoria e pensão de que trata o art.
28 desta Lei, quando beneficiados pela EC nº 70, de 2012, serão reajustados na mesma
proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em
atividade, na forma da lei, observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal.
(Redação dada pela Lei nº 1804/2013)
Capítulo X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE OS BENEFÍCIOS
Art. 58.Ressalvado o disposto nos art. 28 e 29, a aposentadoria vigorará a partir da data da
publicação do respectivo ato.
Art. 59.A vedação prevista no § 10 do art. 37, da Constituição Federal, não se aplica aos
membros de poder e aos inativos, servidores e militares, que, até 16 de dezembro de 1998,
tenham ingressado novamente no serviço público por concurso público de provas ou de
provas e títulos, e pelas demais formas previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida
a percepção de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdência a que se refere o art.
40 da Constituição Federal, aplicando-lhes, em qualquer hipótese, o limite de que trata o § 11
deste mesmo artigo.
Art. 60. Para fins de concessão de aposentadoria pelo RPPS é vedada a contagem de tempo
de contribuição fictício.
Art. 61. Será computado, integralmente, o tempo de contribuição no serviço público federal,
estadual, distrital e municipal, prestado sob a égide de qualquer regime jurídico, bem como o
tempo de contribuição junto ao RGPS.
Art. 63. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e
qualquer ação do beneficiário para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou
diferenças devidas pelo RPPS, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma
do Código Civil.
Art. 63-A É de cinco anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou ação do
segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão do benefício, a contar do dia
primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou, quando for o caso, do
dia em que tomar conhecimento da decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo.
(Redação acrescida pela Lei nº 1804/2013)
Art. 65. Qualquer dos benefícios previstos nesta Lei será pago diretamente ao beneficiário.
II - moléstia contagiosa; ou
§ 3º O valor não recebido em vida pelo segurado será pago somente aos seus dependentes
habilitados à pensão por morte, ou, na falta deles, aos seus sucessores, independentemente
de inventário ou arrolamento, na forma da lei.
Art. 66. Serão descontados dos benefícios pagos aos segurados e aos dependentes:
III - o valor da restituição do que tiver sido pago indevidamente pelo RPPS;
Art. 67Salvo em caso de divisão entre aqueles que a ele fizerem jus e nas hipóteses dos art.
36 e 54, nenhum benefício previsto nesta Lei terá valor inferior a um salário- mínimo.
Salvo na hipótese de divisão de beneficio, bem como nas hipóteses dos arts. 36 e 54,
Art. 67.
todos desta Lei, nenhum beneficio será concedido com valor inferior a um saláriomínimo.
(Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
Art. 68
Parágrafo Único - Caso o ato de concessão não seja aprovado pelo Tribunal de Contas, o
processo do benefício será imediatamente revisto e promovidas as medidas jurídicas
pertinentes.
Art. 70.É vedada a celebração de convênio, consórcio ou outra forma de associação para a
concessão dos benefícios previdenciários de que trata esta Lei com a União, Estado, Distrito
Federal ou outro Município.
Capítulo XI
SEÇÃO I
DOS REGISTROS FINANCEIRO E CONTÁBIL
Art. 71. O RPPS observará as normas de contabilidade fixadas pelo órgão competente da
União.
Parágrafo Único - A escrituração contábil do RPPS será distinta da mantida pelo tesouro
municipal.
Art. 72 O Município encaminhará ao Ministério da Previdência Social, até trinta dias após o
encerramento de cada bimestre do ano civil, nos termos da Lei nº 9.717, de 27 de novembro
de 1998, e seu regulamento, os seguintes documentos:
I - Demonstrativo das Receitas e Despesas do RPPS;
II - Comprovante mensal do repasse ao RPPS das contribuições a seu cargo e dos valores
retidos dos segurados, correspondentes às alíquotas fixadas nos art. 14 e 15; e
III - Demonstrativo Financeiro relativo às aplicações do RPPS.
I - Demonstrativo Previdenciário;
VII - Demonstrações Contábeis constantes do Anexo II, da Portaria MPS Nº 916, de 2003,
referentes ao encerramento do exercício anterior.
Será mantido registro individualizado dos segurados do regime próprio que conterá as
Art. 73.
seguintes informações:
V - valores mensais da contribuição do ente federativo. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
SEÇÃO II
DO REGIME FINANCEIRO E CONTÁBIL
I - Em relação ao FPREV:
a) de capitalização, para as aposentadorias e pensões; e
b) de repartição simples para auxílio-doença e salário-maternidade.
Parágrafo Único - O regime financeiro de que trata a alínea b do inciso I, poderá ser
substituído pelo Regime de Capitalização. (Revogado pela Lei nº 1804/2013)
Capítulo XII
DA GESTÃO PREVIDENCIÁRIA
Art. 75 Fica criado, como órgão gestor único do Regime Próprio de Previdência do Município
de Manaus, a MANAUSPREV - Fundo Único de Previdência do Município de Manaus,
instituição paraadministrativa, sem fins lucrativos, com natureza de serviço social autônomo.
§ 1º Como ente de cooperação governamental, a MANAUSPREV terá finalidade gerir o
Regime Próprio de Previdência do Município de Manaus, segundo o plano de benefícios e de
custeio previstos nesta Lei Complementar.
§ 2º A MANAUSPREV terá sede e foro o Município de Manaus e sua duração será por tempo
indeterminado.
Art. 75Fica criado, como órgão único do Regime Próprio de Previdência do Município de
Manaus, o MANAUPREV - Fundo Único de Previdência do Município de Manaus, instituição
§ 2º O MANAUSPREV terá sede e foro no Município de Manaus e sua duração será por
tempo indeterminado. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
SEÇÃO I
DA VINCULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Art. 82 Os diretores serão designados pelo Prefeito Municipal dentre pessoas com
capacidade técnica compatível com o cargo. (Revogado pela Lei nº 1804/2013)
Art. 86 O Conselho Fiscal será composto por membros de qualificação superior, com
mandato de 2 (dois) anos, admitida uma única recondução, com participação honorífica de:
Art. 86. O Conselho Fiscal será composto por membros de qualificação superior, com
mandato de 2 (dois) anos, admitida uma única recondução, com participação remunerada em
conformidade com ato do Prefeito Municipal de Manaus de: (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)
I - um representante do Poder Executivo;
II - um representante do Poder Legislativo;
III - um representante dos servidores ativos;
IV - um representante dos inativos e pensionistas;
§ 1º O Presidente do Conselho Fiscal terá voz e voto, e será escolhido pelo Chefe do Poder
Executivo, dentre os membros mencionados, nos incisos do caput deste artigo.
§ 2º Cada membro terá como suplente com igual período de mandato do titular, também
admitida uma recomendação.
§ 2º Cada membro terá um suplente com igual período de mandato do titular, também admitido
uma recondução; (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
§ 3º O Conselho Fiscal seguirá o funcionamento do CMP desta Lei.
§ 4º É da competência do Conselho Fiscal:
I - emitir parecer prévio, antes de encaminhamento ao CMP, sobre:
a) balanços mensais;
b) balanço e as contas anuais da Instituição;
c) os demais documentos contábeis e financeiros exigidos pela legislação nacional aplicável à
previdência funcional;
Capítulo XIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 88. O Município poderá, por lei específica de iniciativa do respectivo Poder Executivo,
instituir regime de previdência complementar para os seus servidores titulares de cargo
efetivo, observado o disposto no art. 202 da Constituição Federal, no que couber, por
intermédio de entidade fechada de previdência complementar, de natureza pública, que
oferecerá aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de
contribuição definida.
§ 1º Somente após a aprovação da lei de que trata o caput, o Município poderá fixar, para o
valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo RPPS, o limite máximo
estabelecido para os benefícios do RGPS de que trata o art. 201 da Constituição Federal.
§ 2º Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto neste artigo poderá ser
aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público federal, estadual, distrital ou
municipal até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de
previdência complementar.
Art. 89 Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos, em relação aos
art. 14 e 15, a partir do primeiro dia do mês seguinte aos noventa dias posteriores à sua
publicação.
Art. 89. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, produzido efeitos, em relação aos
arts. 14 e 15, a partir do 1º (primeiro) dia do mês seguinte aos 90 (noventa) dias posteriores à
sua publicação. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
Art. 90.
Art. 90. As contribuições de que trata o art. 47 da Lei Municipal nº 689, de 30 de dezembro de
2002, ficam mantidas até o início do recolhimento das contribuições a que se referem os arts.
14 e 15 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
Art. 91. Por sua constituição, natureza e finalidade o MANAUSPREV, como ente de
cooperação governamental, goza, em suas aplicações e investimentos, nos termos do art.
150, inciso VI, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, de imunidade em relação aos
impostos federais, estaduais e municipais. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
Parágrafo Único - Até que o MANAUSPREV assuma os encargos de que trata este artigo,
será obrigação dos respectivos Poderes, manter e pagar os benefícios previdenciários hoje
existentes, destinados aos atuais servidores ativos, inativos, bem como seus respectivos
pensionistas e dependentes. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
Art. 93. Todos os processos de aposentadoria dos servidores públicos municipais ativos ou
em disponibilidade, titulares de cargos efetivos de todos os Poderes, serão requeridos e
instruídos por seus órgãos de origem e submetidos ao MANAUSPREV, para análise,
validação e concessão de benefícios.
competente, após comunicada, fará lavrar e publicar o ato de aposentação para efeitos de
desprovimento e vacância do cargo. (Redação dada pela Lei nº 1197/2007)
Art. 94 Todo o patrimônio do IMPAS poderá ser transferido à MANAUSPREV, para efeito de
abatimento da contribuição previdenciária, mediante a avaliação prevista nesta Lei, não se
admitindo a transferência de bens que não revistam de regularidade dominial. (Revogado pela
Lei nº 1197/2007)
Art. 95.O município de Manaus sucederá o IMPAS em todos os processos judiciais em que a
autarquia figurar como parte, litisconsorte, assistente ou oponente. (Redação dada pela Lei
nº 1197/2007)
§ 1º Quando a dação de que trata este artigo recair sobre ações, o seu valor será apurado
junto às Bolsas de Valores e Mercados de Balcão formais, caso recaia sobre imóveis, deverá
ser contratada empresa especializada em avaliação no setor de que se trate.
§ 3º O Município terá o prazo de 30(trinta) dias, contado da notificação de aceitação dos bens
oferecidos, para concretizar a transferência destes para à MANAUSPREV.
§ 3º O Município terá o prazo de 30 (trinta) dias, contado da notificação de aceitação dos bens
oferecidos, para concretizar a transferência destes para o MANAUSPREVE; (Redação dada
pela Lei nº 1197/2007)
Parágrafo Único - O MANAUSPREV poderá prestar o atendimento das pessoas de que trata
este artigo, desde que haja repasse específico de verbas por parte do Município. (Redação
Ficam revogados os arts. 115 a 120, 184 a 196 da Lei nº 1118, de 1º de setembro de
Art. 100.
1971; Lei nº 1950, de 17 de março de 1988; arts. 19 a 34, 37 a 54, arts. 66 a 68 da Lei nº 689
de 26 de dezembro de 2002, arts. 15 e 16 da Lei 761, de 4 de maio de 2004.
Art. 101. Está Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.