Avaliação Psicológica
Avaliação Psicológica
Avaliação Psicológica
Índice da aula 2
ÍNDICE DA AULA 2 ............................................................................................. 1
LAUDOS, PARECERES E RELATÓRIOS PSICOLÓGICOS, ESTUDO DE CASO,
INFORMAÇÃO E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA. .................................................. 3
PSICODIAGNÓSTICO ........................................................................................ 3
CONCEITOS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E PSICODIAGNÓSTICO ................................. 4
A CORRENTE MINORITÁRIA: OCAMPO, TRINCA E ARZENO.............................................. 8
51
PROBLEMAS NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E NO PSICODIAGNÓSTICO ............................ 13
7:
APTIDÃO E CAPACIDADE .......................................................................................... 14
:1
14
FUNDAMENTOS E ETAPAS DA MEDIDA PSICOLÓGICA. ................................................... 15
PLANO DE AVALIAÇÃO E BATERIA DE TESTES ............................................................... 15
2
02
SATEPSI ............................................................................................................... 15
/2
FONTES DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E CRITÉRIOS DE VALIDAÇÃO ............................... 16
03
ADMINISTRAÇÃO DOS TESTES NA APLICAÇÃO ............................................................ 18
4/
-0
FASES DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA ......................................................................... 21
om
DEFINIÇÃO DE TESTE PSICOLÓGICO ..........................................................................23
TIPOS DE TESTES PSICOLÓGICOS ..............................................................................23
l.c
ai
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: CRITÉRIOS DE SELEÇÃO, AVALIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS
tm
RESULTADOS. ......................................................................................................... 29
ho
PADRONIZAÇÃO E NORMATIZAÇÃO .......................................................................... 30
n@
FIDEDIGNIDADE ....................................................................................................... 31
yo
VALIDADE ...............................................................................................................32
na
PREFÁCIO ...............................................................................................................74
-9
ARTMED, 2016........................................................................................................78
ga
1
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Aula 02
MÉTODOS ............................................................................................................. 85
TIPOS DE ENTREVISTAS PSICOLÓGICAS..................................................................... 85
Quanto ao número de entrevistados ............................................................. 85
Quanto ao Beneficiário ................................................................................... 86
Quanto a presencialidade .............................................................................. 86
Quanto ao número de entrevistados e entrevistadores ................................ 86
Quanto a abertura da entrevista .....................................................................87
Quanto a diretividade da entrevista ............................................................... 88
Quanto a estruturação da entrevista ............................................................. 89
51
O QUE CHIAVENATO DIZ SOBRE A ESTRUTURAÇÃO DAS ENTREVISTAS ........................... 90
7:
:1
Resumo do Professor Alyson Barros ............................................................... 91
14
A CLASSIFICAÇÃO DE GIL ........................................................................................ 93
2
ENQUADRE PSICOLÓGICO ....................................................................................... 94
02
/2
ENTREVISTAS DE DIAGNÓSTICO ............................................................................... 95
03
COMPETÊNCIAS DO AVALIADOR E A QUALIDADE DA RELAÇÃO ...................................... 95
4/
OBJETIVOS DA ENTREVISTA ..................................................................................... 96
-0
ENTREVISTA DIAGNÓSTICA E DE PSICODIAGNÓSTICO ............................................... 100
om
ETAPAS DAS ENTREVISTAS NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA........................................... 101
l.c
RAPPORT, TRANSFERÊNCIA E CONTRATRANSFERÊNCIA ............................................... 102
ai
TÉCNICAS DE ENTREVISTA ......................................................................................104
tm
ho
ABORDAGENS E PERSPECTIVAS TEÓRICAS ................................................................106
n@
COMPETÊNCIAS DO AVALIADOR, QUALIDADE DA RELAÇÃO, ROGERS E A ENTREVISTA
DIALÓGICA ........................................................................................................... 107
yo
na
| 2
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7:
Psicodiagnóstico
:1
14
Futuros aprovados na SEMSA-Manaus, a avaliação psicológica e o
2
psicodiagnóstico são ações típicas e privativas do psicólogo. São processos de
02
/2
levantamento de dados e culminam com diagnósticos. O diagnóstico psicológico,
03
por sua vez, é uma função privativa do psicólogo e, como tal, se encontra definida
4/
-0
na Lei N.º 4.119 de 27/08/62 (alínea "a", do parágrafo 1° do artigo 13).
om
Art. 13 - Ao portador do diploma de psicólogo é conferido o
l.c
direito de ensinar Psicologia nos vários cursos de que trata
ai
tm
esta lei, observadas as exigências legais específicas, e a
ho
exercer a profissão de Psicólogo.
n@
§ 1º- Constitui função do Psicólogo a utilização de métodos
yo
a) diagnóstico psicológico;
lla
c) orientação psicopedagógica;
-g
série de tarefas,
s
tipicamente chamadas
r
fa
| 3
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Uma primeira análise do conceito mostra-nos que ele
7:
:1
não é unívoco e que tem sido utilizado com duas grandes
14
interpretações: como sinônimo de avaliação psicológica
2
02
produzida pela utilização de metodologias projectivas, em
/2
particular o teste de Rorschach, e outra, mais ampla, como
03
4/
sinônimo de diagnóstico psicológico (Rapaport et ai., 1979).
-0
Fonte: Ribeiro e Leal, 1997.
om
l.c
ai
Além disso:
tm
A avaliação psicológica é entendida como a busca
ho
n@
sistemática de conhecimento a respeito do funcionamento
yo
psicológico em situações específicas, que possa ser útil para
na
2005).
2
-7
02
adaptativos e patológicos.
br
ga
| 4
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Entrevista Utiliza Utiliza
7:
:1
Tabela 1: semelhanças e diferenças entre a avaliação psicológica e o
14
psicodiagnóstico.
2
02
/2
03
Quando falamos que a avaliação psicológica não é limitada no tempo,
4/
estamos nos referindo ao fato desta não poder ser feita, em hipótese alguma, em
-0
momento único. O psicodiagnóstico, ao contrário, pode ser feito em apenas um
om
l.c
encontro ou em uma sucessão de encontros. Sobre os procedimentos utilizados na
ai
avaliação psicológica, destacamos que qualquer procedimento para levantamento
tm
ho
de dados (técnicas, entrevistas, instrumentos, observação, etc.) pode ser utilizado,
n@
desde que não seja isolado. Por outro lado, não é possível fazer psicodiagnóstico
yo
sem a utilização de testes. Nesse caso, podemos utilizar outras formas de levantar
na
psiquismo, etc.).
22
avaliação psicológica:
do
ru
vocacional a educandos;
ie
br
| 5
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Destaco que, apesar de a avaliação psicológica ter diferenças em relação ao
7:
:1
psicodiagnóstico, temos semelhanças. Os dois processos são de investigação e
14
configuram-se como uma situação com papéis bem definidos e com um contrato
2
02
no qual um paciente se submete a um psicólogo que, por sua vez, se compromete a
/2
atender as demandas dentro de suas possibilidades.
03
4/
Sabemos que o psicodiagnóstico é um processo investigativo limitado no
-0
tempo e que a avaliação psicológica não pode ser realizada em momento único.
om
Sabemos que o psicodiagnóstico deve, obrigatoriamente, ser feito com a utilização
l.c
ai
de testes psicológicos enquanto que a avaliação psicológica não precisa,
tm
necessariamente, ser feita a partir desses testes. O nó górdio está no entendimento
ho
que o psicodiagnóstico é um tipo de avaliação psicológica. n@
yo
Agora, vamos nos aprofundar um pouco mais na compreensão do que
na
dos instrumentos e momento adequado para sua aplicação. Com isso, permite-se
76
.6
| 6
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Objetivos Especificações
Avaliação É determinado o nível de funcionamento da personalidade.
compreensiva São examinadas as funções do ego, em especial a de insight,
condições do sistema de defesa, para facilitar a indicação de
recursos terapêuticos e prever a possível resposta aos mesmos.
Entendimento Ultrapassa o objetivo da avaliação compreensiva por
dinâmico ou pressupor um nível mais elevado de inferência clínica com
51
Psicodinâmico abordagens teóricas. O diagnóstico psicodinâmico se
7:
:1
caracteriza pela busca dos fatores causais do transtorno
14
mental, em oposição ao diagnóstico nosológico, que pretende
2
02
ser descritivo. Dentre os fatores causais estão conflitos que
/2
03
dificilmente chegam até a consciência e que determinam o
4/
funcionamento da estrutura psíquica do paciente
-0
Prevenção Procura investigar problemas precocemente, avaliar riscos,
om
fazer uma estimativa de forças e franquezas do ego, de sua
l.c
ai
capacidade para enfrentar situações novas, difíceis e
tm
ho
estressantes
Prognóstico Busca determinar o provável curso do caso n@
yo
Perícia forense Fornece subsídios para questões relacionadas com
na
estudar o sujeito a partir de possíveis sinais e sintomas, forças e fraquezas, por ele
ru
e o psicodiagnóstico, qual dos dois processos tende a sofrer maior influência das
yo
na
viés das escolas psicológicas, é a avaliação psicológica que possui um grau maior
ga
| 7
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51
Essa visão tem sido pouco cobrada nos últimos anos, mas mesmo assim você
7:
:1
deve ter ciência para não errar na hora da prova. O modo como Ocampo, Trinca e
14
Arzeno trabalham o Psicodiagnóstico o aproxima da avaliação psicológica. Deixa de
2
02
ser a simples aplicação, correção e integração dos dados provenientes de testagens
/2
psicológicas para uma postura de "diagnóstico compreensivo" do fenômeno. Esse
03
4/
modelo compreensivo propõe uma visão totalizadora no entendimento do
-0
indivíduo. É uma compreensão psicológica globalizada do paciente, utilizando-se
om
de todos os materiais que forem necessários para se chegar a essa compreensão:
l.c
ai
entrevistas, testes, e técnicas psicológicas, contatos com outros profissionais
tm
ligados ao caso, visita à escola, exames médicos, sem privilegiar nenhum deles. A
ho
n@
aplicação de testes, que é obrigatória para o Conselho Federal de Psicologia e para
yo
a corrente majoritária, não é obrigatória nesse tipo de psicodiagnóstico de acordo
na
sinônimo de avaliação psicológica. O único ponto que ainda reside é que ainda
rie
sofrimento referente a um problema do qual ele não sabe como resolver. Do outro
2
-7
02
Ocampo:
ie
entrevistas iniciais.
Segundo Momento: aplicação de algumas técnicas
psicológicas (testes, técnicas projetivas).
Terceiro Momento: encerramento do processo por meio de
entrevista de devolução ao paciente e/ou seus pais.
Quarto Momento: elaboração de um informe psicológico
endereçado ao profissional que encaminhou o paciente ao
psicólogo acompanha esta última fase.
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entrevistas nas quais tenta-se esclarecer o motivo latente e o
7:
:1
motivo manifesto da consulta, as ansiedades e defesas que a
14
pessoa que consulta mostra (e seus pais ou o resto da família),
2
02
a fantasia de doença, cura e análise que cada um traz e a
/2
construção da história do indivíduo e da família em questão.
03
4/
3 - O terceiro momento é o que dedicamos a refletir sobre o
-0
material colhido e sobre as hipóteses iniciais para planejar
om
os passos a serem seguidos e os instrumentos diagnósticos a
l.c
ai
serem utilizados: hora lúdica, entrevistas familiares, testes
tm
gráficos, verbais, lúdicos etc.
ho
4 - O quarto momento consiste na realização dan@
yo
estratégia diagnóstica planejada que pode sofrer
na
necessidade.
rie
1
Fonte: Maria Esther Garcia Arzeno. Psicodiagnóstico Clínico: novas Contribuições.
| 9
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51
é o encerramento do processo, com a devolução oral ao paciente (e/ou aos pais); e
7:
:1
a quarta consiste na elaboração do informe escrito (laudo) para o solicitante.
14
Arzeno (2003) detalha essas etapas em sete passos. O primeiro passo inclui
2
02
desde a solicitação da consulta pelo cliente até o primeiro encontro pessoal com o
/2
profissional. Nessa fase, é importante observar como é feito o contato inicial, quais
03
4/
as primeiras impressões etc. O segundo passo envolve a realização das primeiras
-0
entrevistas, quando se busca identificar o motivo latente e manifesto da consulta,
om
as ansiedades e defesas que o paciente, pais e/ou família apresentam, as
l.c
ai
expectativas e fantasias de doença e de cura que trazem. É importante observar
tm
como o paciente se coloca, o que é priorizado no relato, que tipo de relação
ho
n@
estabelece com o psicólogo (e entre si, no caso do casal e/ou família), para
yo
identificar os aspectos transferenciais e contratransferenciais, bem como as
na
momento de reflexão sobre o material colhido e análise das hipóteses iniciais, para
rie
para obter uma compreensão global do caso. Essa fase exige do profissional
do
ru
foi trazido como protagonista principal da consulta, e outra com os pais e o restante
ie
| 10
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51
processo.
7:
:1
O modelo compreensivo se estrutura de acordo com o contexto. O uso ou
14
não de testes psicológicos ou de outros procedimentos clínicos de investigação da
2
02
personalidade fica na dependência do pensamento clínico empregado (TRINCA,
/2
1983). Na interpretação dos dados, o pensamento clínico funciona como um
03
4/
princípio organizador, define critérios, procedimentos e esquemas de raciocínio,
-0
para integração dos dados e análise. Ele é influenciado não só pela teoria, mas,
om
também, pela experiência clínica do profissional, pelo contexto e pelas
l.c
ai
personalidades do cliente e do psicólogo. Para Trinca (1984b, p. 32):
tm
embora as teorias sejam fatores importantes no background do profissional, é mister
ho
n@
que sua atividade clínica seja empreendida com o mínimo de interferência de suas
yo
teorias sobre sua capacidade de observar e captar os fatos relevantes.
na
O modelo fenomenológico
be
lla
por Ocampo et al. (2005) e Arzeno (2003). Dentre suas inovações, destacam-se
-g
| 11
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51
3. O Nível Sociocultural do Paciente e o Seu Grupo Étnico
Quanto a este aspecto,
7:
:1
a seleção de uma bateria de testes deve levar em consideração o seguinte:
Que a
14
instrução dada ao sujeito seja perfeitamente entendida. Isso ocorre com uma
2
02
maioria estatística do grupo de idêntico nível sociocultural e pertencente ao mesmo
/2
03
grupo étnico.
Que a conduta através da qual esperamos a resposta à instrução
4/
dada seja a habitual para o sujeito comum pertencente a esse grupo.
Que o
-0
material usado como estímulo seja também o habitual para a maioria.
om
l.c
4. Casos com Deficiência Sensorial ou Comunicativa
A experiência clínica e a hora
ai
de jogo tornam-se muito importante e os testes que vierem a ser aplicados são mais
tm
ho
do que nunca um meio complementar.
Os testes com histórias relatadas podem
n@
ser transformados em histórias escritas pelo próprio sujeito se as suas dificuldades
yo
são com a fala. Até o Rorschach pode ser respondido por escrito.
Tratando-se de
na
be
e em que ele consiga também se ligar na tarefa que a bateria projetiva lhe propõe.
.1
76
atravessando uma séria crise evolutiva ou existencial. Nesses casos, somente após
se
os pais, logo recebo o paciente para uma entrevista livre (hora de jogo se for uma
be
criança). Após uns trinta minutos começo com os testes gráficos. Na entrevista
lla
| 12
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Aula 02
Zulliger, semelhante ao Rorschach mas com três lâminas, que é possível aplicar em
dez minutos com adolescentes e adultos. Nessas condições de trabalho é também
necessário limitar o tempo dos testes gráficos.
Com crianças bastam vinte minutos de hora de jogo e outros tantos para Desenho
Livre, H.T.P. e Rorschach. Tudo depende do motivo de consulta. E o psicólogo que
possuir uma grande experiência clínica e profundos conhecimentos poderá
trabalhar com baterias menores.
51
7. Elementos da Personalidade a Investigar
Não coloco no inicio da bateria aquele
7:
:1
teste que considero o mais importante, para não ser sujeito à desconfiança lógica
14
por parte do paciente, o aplico em uma segunda entrevista. Também não o deixo
2
02
para o final, quando o paciente já poderá estar cansado de responder a tantas
/2
03
instruções.
4/
Organicidade: H.T.P. Cromático, Rorschach e Bender.
-0
Oligofrenia e oligotimia em crianças: teste de figura humana. É recomendável
om
alternar subtestes verbais com os de execução para torná-Ios mais amenos. Em
l.c
ai
adolescente ou adulto: Wechsler, Rorschach, Raven para adultos, junto a outros
tm
testes gráficos para verificar se consegue ou não ver o clichê.
ho
n@
Neurose ou psicose: bateria completa de testes projetivos incluindo a escala de
yo
execução do Wechsler.
na
abortos, etc.): bateria completa de testes projetivos. Sendo muito importante deter-
rie
Rorschach
-g
2
discussão:
do
ru
[…]
se
| 13
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Aula 02
denunciado. Esses autores discutem que o fato de estudos na área estarem sendo
realizados revela uma melhor reputação da investigação psicológica e do uso de
instrumentos padronizados. Apontam também para os últimos estudos que
partem do princípio de que a avaliação psicológica é indispensável, e procuram
destacar a melhora da qualidade dos instrumentos padronizados.
[…]
Para eles, não haveria problemas se instrumentos novos fossem lançados
51
no mercado, se fossem criados instrumentos que abordassem diferentes tipos de
7:
:1
construtos, se as amostras utilizadas para a padronização dos instrumentos
14
fossem brasileiras, se fossem realizadas mais pesquisas sobre validade e
2
02
fidedignidade, se as instruções fossem melhor estruturadas, se os manuais
/2
fossem completos, se houvesse instrumentos para avaliar diferentes realidades
03
4/
sócio-culturais, ou ainda, se o custo do material não fosse tão alto.
-0
Tais exigências dos sujeitos não parecem exageradas, já que muitos autores
om
têm falado sobre isso, como por exemplo, Wechsler (1999) que sugeriu um Guia
l.c
ai
de Procedimentos Éticos para a Avaliação Psicológica, em que consta: "Ao
tm
selecionar um teste psicológico, o psicólogo deve:
ho
n@
(...) considerar as características psicométricas do instrumento
yo
a ser utilizado, tais como sensibilidade, validade, precisão e
na
que esses problemas não estariam ocorrendo se os testes não fossem aplicados
.1
Fonte: NORONHA, Ana Paula Porto. Os problemas mais graves e mais freqüentes no
se
uso dos testes psicológicos. Psicol. Reflex. Crit.[online]. 2002, vol.15, n.1 [cited 2014-
s
ia
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
n
yo
7972. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722002000100015.
lla
ie
Aptidão e Capacidade2
br
ga
2
Retirado do site:
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/tecnic
as-e-testes-utilizados-no-processo-seletivo/11092
| 14
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51
características de comportamento no candidato, baseando-se nas
7:
:1
diferenças individuais, que podem ser físicas, intelectuais e de
14
personalidade. A característica principal é a comparação dos perfis
2
02
individuais.
/2
03
4/
Fundamentos e etapas da medida psicológica.
-0
om
Quais os fundamentos e etapas da medida psicológica? Os fundamentos são
l.c
ai
os conceitos básicos da avaliação psicológica e as etapas são a sucessão de
tm
processos definidos que levam à conclusão da avaliação psicológica ou
ho
psicodiagnóstico. n@
yo
na
conjunto de testes ou de técnicas que podem variar entre dois e cinco ou mais
-g
razões:
22
SATEPSI
na
be
lla
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51
uso, seja ele comercializado ou disponibilizado por outros
7:
:1
meios, aquele que, após receber Parecer da Comissão
14
Consultiva em Avaliação Psicológica, for aprovado pelo CFP.3
2
02
/2
03
4/
Fontes de avaliação Psicológica e critérios de validação
-0
om
Segundo a Resolução CFP nº 9 de 25 de abril de 20184:
l.c
ai
tm
DAS DIRETRIZES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO
ho
EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA PSICÓLOGA E DO PSICÓLOGO n@
yo
Art. 1º - Avaliação Psicológica é definida como um processo estruturado de
na
finalidades específicas.
-g
I – Fontes fundamentais:
a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional da
psicóloga e do psicólogo e/ou;
b) Entrevistas psicológicas, anamnese e/ou;
3
Esse artigo já caiu em concurso. Fica a dica.
4
Fonte: http://satepsi.cfp.org.br/docs/Resolução-CFP-nº-09-2018-com-anexo.pdf
| 16
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51
b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de
7:
:1
equipes multiprofissionais.
14
DA SUBMISSÃO E AVALIAÇÃO DE TESTES AO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE TESTES
2
02
PSICOLÓGICOS (SATEPSI)
/2
Art. 4º - Um teste psicológico tem por objetivo identificar, descrever, qualificar e
03
4/
mensurar características psicológicas, por meio de procedimentos sistemáticos de
-0
observação e descrição do comportamento humano, nas suas diversas formas de
om
expressão, acordados pela comunidade científica.
l.c
ai
Art. 6º – Os testes psicológicos, para serem reconhecidos para uso profissional de
tm
psicólogas e psicólogos, devem possuir consistência técnico-científica e atender os
ho
requisitos mínimos obrigatórios, listados a seguir: n@
yo
I - apresentação de fundamentação teórica, com especial ênfase na
na
operacional;
rie
população-alvo;
-g
testes;
.1
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51
prazo máximo de 15 (quinze) anos, a contar da data da aprovação do teste
7:
:1
psicológico pela Plenária do CFP.
14
§1º - Caso novas versões do teste sejam apresentadas e recebam parecer
2
02
favorável, versões anteriores poderão ser utilizadas até o vencimento dos
/2
estudos de normatização, validade e precisão.
03
4/
§2º - Os testes com parecer favorável no SATEPSI com data anterior à
-0
publicação desta Resolução terão sua vigência mantida para os estudos de
om
validade (20 anos) e para normas (15 anos).
l.c
ai
§3º - Não sendo apresentada a revisão no prazo estabelecido no caput deste
tm
artigo, o teste psicológico perderá a condição de uso e será excluído da
ho
relação de testes com parecer favorável pelo SATEPSI. n@
yo
Art. 15 - A responsabilidade pela submissão dos estudos de validade, precisão e de
na
validade vigentes.
se
§2 - Nesse caso, o material deverá ser submetido à nova avaliação pelo SATEPSI,
na
be
e estudos de precisão.
ie
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Alguns outros pontos devem ser observados na aplicação dos testes. Não
tenho a pretensão de escrever melhor que alguns autores. Por isso transcrevo
literalmente um trecho que acho fundamental:
51
instruções e recomendações que explicitam os seus manuais. Sem, entretanto,
7:
:1
como dizem Alchieri & Cruz (2003), assumir uma postura estereotipada e rígida.
14
Como se espera saber o nível de aptidão ou as preferências do testando, este deve
2
02
se sentir na sua melhor forma para agir de acordo com as suas habilidades, e não
/2
03
sob a interferência de distratores ambientais. No processo de aplicação levam-se
4/
em consideração alguns aspectos indispensáveis para a realização satisfatória
-0
dessa atividade: Qualidade do ambiente físico; Qualidade do ambiente psicológico;
om
e Material de testagem.
l.c
ai
1 - A Qualidade do Ambiente Físico
tm
ho
Todas as estruturas do ambiente físico devem colocar o testando em
n@
favorável disposição de reação. De forma que é preciso considerar as condições do
yo
local de trabalho: cadeira, mesa, espaço físico; Atmosféricas: iluminação,
na
única vez, e igual para todos (qualquer mudança implica em alteração ou invalidade
do
ru
dos resultados).
se
3 - Material de Testagem
s
ia
material reutilizável verificar se está em perfeito estado (ALCHIERI & CRUZ, 2003);
na
be
se o grafite no 2).
ga
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51
indivíduo(s) avaliado(s) (apud Pacheco, 2005).
7:
:1
2 - Modo de Atuação do Aplicador
14
O aplicador ou examinador também deve ter cuidados com os itens
2
02
seguintes:
/2
a) Não aceitar pressão quanto ao emprego de determinados instrumentos a
03
4/
fim de reduzir os custos para empresa ou escola, que interfiram na qualidade do
-0
trabalho (Alchieri & Cruz, 2003);
om
b) Fazer prevalecer o princípio da isonomia, que consiste em tratar a todos
l.c
ai
do mesmo modo (remarcar um teste para um candidato, por exemplo, é dar
tm
tratamento diferenciado, o que infringe este princípio legal);
ho
n@
c) Não responder as questões dos examinandos com maiores detalhes do
yo
que os permitidos pelo manual (Alchieri & Cruz, 2003). Ou seja, as dúvidas sobre
na
resposta (este item é mais delicado quando se trata de criança ou pessoa com
rie
cuidados especiais);
ab
durante a testagem;
.1
perderia sua característica avaliativa; assegurar que os testes são utilizados por
22
qualquer roupa, uma vez que esta variável interfere nos resultados. Recomendam-
r
fa
sensuais; e o uso moderado de perfume. Tem pessoas muito sensíveis à odores, que
na
be
forte de uma outra. Se for uma grávida o incômodo pode ser ainda mais acentuado.
ie
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Aula 02
neuroses, mas seria bem-vindo que a gente não se tomasse pelo ouro do mundo
(p.92). Ou seja, entre outros, a arrogância, parece mais comprometedora em
quaisquer dos processos desse exercício profissional.
51
pericial. Por lei, os peritos devem prestar serviço de qualidade à sociedade, e esta
7:
:1
qualidade pode ser cobrada judicialmente. Isto é, o psicólogo responde até
14
criminalmente por sua conduta na área dos testes psicológicos. Os direitos do
2
02
testando, de modo geral, são norteados pelos comitês de ética em Psicologia e
/2
pelas normas para Testagem Educacional e Psicológica da American Psychological
03
4/
Association (APA), nos seguintes aspectos:
-0
a) Consentimento dos testandos ou seus representantes legais, antes da
om
realização da testagem. As exceções a esta regra são: Testagem por determinação
l.c
ai
legal (perícia) ou governamental (testagem nacional); Testagem como parte de
tm
atividades escolares regulares; Testagem de seleção, em que a participação implica
ho
consentimento; n@
yo
b) Testagem em escolares e aconselhamento, os sujeitos têm o direito a
na
tomar decisões que afetam os testandos, estes ou seus representantes legais têm o
-g
submetem aos testes tem o direito a toda e qualquer informação que desejar; O
22
normas seguintes:
s
ia
a) Os arquivos devem ser seguros, de modo que ninguém possa ter acesso a
r
fa
Fonte: http://www.algosobre.com.br/psicologia/os-testes-psicologicos-e-as-suas-
praticas.html
| 21
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 02
51
- 2º momento: reflexão sobre material coletado na etapa anterior e
7:
:1
sobre as hipóteses iniciais a fim de planejar e selecionar os
14
instrumentos a serem utilizados na avaliação. Em alguns casos se
2
02
mostram de suma importância as entrevistas, incluindo os membros
/2
mais implicados na patologia do paciente e/ou grupo familiar.
03
4/
(seleção de escopo e de testes)
-0
- 3º momento: realização da estratégia diagnóstica planejada. Na
om
avaliação, de um modo geral, não é obrigatório (apesar de bastante
l.c
ai
indicado) o uso de testes psicológicos. Nessa fase ocorre o
tm
levantamento quantitativo e qualitativo dos dados. É relevante
ho
n@
salientar que não deve haver um modelo rígido de psicodiagnóstico
yo
ou de avaliação psicológica, uma vez que cada caso é único,
na
informações)
ie
entrevistas realizadas:
a) Entrevista Inicial: É a primeira entrevista de um processo de
psicodiagnóstico. Semidirigida, durante a qual o sujeito fica livre para
expor seus problemas.
b) Entrevistas Subsequentes: busca a obtenção de mais dados com
riqueza de detalhes.
c) Entrevista de Devolução ou Devolutiva: No término do
psicodiagnóstico, o técnico tem algo a dizer ao entrevistado em
| 22
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Aula 02
51
7:
:1
Segundo a Resolução CFP n.º 002/2003:
14
Art. 1º - Os Testes Psicológicos são instrumentos de avaliação ou
2
02
mensuração de características psicológicas, constituindo-se um
/2
método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo, em
03
4/
decorrência do que dispõe o § 1°do Art. 13 da Lei n° 4.119/62.
-0
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput deste artigo, os
om
testes psicológicos são procedimentos sistemáticos de observação e
l.c
ai
registro de amostras de comportamentos e respostas de indivíduos
tm
com o objetivo de descrever e/ou mensurar características e
ho
n@
processos psicológicos, compreendidos tradicionalmente nas áreas
yo
emoção/afeto, cognição/inteligência, motivação, personalidade,
na
utilizadas pelo psicólogo que não são testes psicológicos. Por testes psicológicos
22
família, etc.
na
be
Hora do jogo
ie
br
história, etc.
Jogo da memória
Observação
Pesquisa documental, etc.
Em uma antiga questão de concurso encontramos a melhor distinção entre as
classificações:
CESPE – TCU – Psicólogo – 2011
| 23
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
7:
:1
Testes Psicológicos
14
2
02
Testes Psicométricos Testes Impressionistas
/2
03
Testes Expressivos Testes Projetivos
4/
-0
om
Testes Gráficos
l.c
ai
tm
A melhor maneira de entender e classificar os testes é a partir da forma como
ho
ele produz os próprios resultados. Temos, portanto, três formas gerais de testes
n@
psicológicos: os testes psicométricos, os testes projetivos e os testes gráficos.
yo
na
impressionistas.
lla
rie
Vamos começar!
ab
qualitativas, ou seja, são testes menos objetivos. Apesar disso, apresentam fatores
be
resultado se expressa através de uma tipologia. Além disso, o diagnóstico não pode
br
ga
ser dado apenas por uma prancha, mas pela avaliação global dos resultados de
todo o teste (pois trabalham com tipologias). É a constância de certas
características avaliadas no teste como um todo que dará a relativa certeza de um
diagnóstico (ex.: testes de personalidade em geral). Não se confundem com os
testes gráficos, pois o avaliado não expressa-se graficamente para a produção da
projeção. Esses testes manifestam conteúdos latentes através da conduta
manifesta. Seguem, em regra, a fase de aplicação seguida de inquérito. São
exemplos de testes projetivos o Rorschach, Zulliger, TAT e CAT-A.
| 24
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Aula 02
51
o HTP, PMK e Palográfico.
7:
:1
14
O que são os testes impressionistas
2
02
A diferença fundamental entre estes dois tipos de testes, é que os
/2
testes psicométrico se baseiam na teoria da medida, em que usava
03
4/
números (estatística) para descrever os fenômenos psicológicos, já os
-0
testes impressionista, podem, mas não se fundamentam nos
om
números ou na teoria da medida. Exemplo de teste psicométrico,
l.c
ai
como o de Inteligência (QI), assim como testes de atitudes. Já os
tm
testes impressionistas ou projetivos, são como desenho de um casa
ho
n@
ou figura humana. Os testes psicométrico são maximamente
yo
padronizados em suas tarefas e em sua interpretação, em que o
na
processo, subjetividade).
ie
br
| 25
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
sujeito não se projetaria. As pessoas concentram-se em si mesmas;
7:
:1
elas se comportam como podem, com suas reações habituais, que
14
independem de uma vontade consciente. São técnicas que não
2
02
utilizam a linguagem falada, e onde o sujeito não pode intervir no
/2
resultados porque este escapa ao seu controle consciente.
03
4/
Já Anderson e Anderson (1967), em seu livro Técnicas
-0
Projetivas do Diagnóstico Psicológico, outro manual clássico sobre
om
testes de personalidade, no capítulo sobre as técnicas expressivas, só
l.c
ai
inclui os estudos da grafologia, dos movimentos corporais e
tm
expressões fisionômicas. Testes como o PMK, o HTP, o MAPS, o teste
ho
n@
do Mosaico, e as técnicas que compreendem narrativas e
yo
acabamentos serão todos agrupados sob a classificação Outros
na
Métodos Projetivos.
be
lla
sendo absorvidas como uma das categorias dos testes projetivos. Ela
22
[...]
na
be
| 26
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
desenhos do tipo HTP, Desenho do Animal, Desenho da Escola, certos
7:
:1
critérios são padronizados: as instruções são as mesmas, a folha
14
ofício é padrão, assim como o lápis número dois, configurando um
2
02
mínimo de objetividade no material. É preciso lembrar
/2
que adaptação, expressão e projeção estão sempre presentes
03
4/
quando as técnicas expressivas se referem aos desenhos. Em termos
-0
do comportamento adaptativo, vai ser preciso considerar se frente à
om
solicitação da tarefa o sujeito reagiu de forma adequada, além de
l.c
ai
verificar a adequação aos padrões de idade, sexo, grupo cultural, etc.
tm
Em relação ao comportamento puramente expressivo, é preciso
ho
n@
analisar o estilo particular que se prende à produção do sujeito.
yo
Finalmente, em termos projetivos, vai ser necessário verificar os
na
| 27
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
Sugerimos o agrupamento destas técnicas gráficas em quatro
7:
:1
categorias, obedecendo ao princípio de liberdade que se prendem
14
aos temas e tarefas.
2
02
1] Tarefas altamente estruturadas, e que vão ser avaliadas
/2
de acordo com o grau de adaptação maior ou menor em relação ao
03
4/
modelo proposto. Referem-se aos testes em que se propõe que o
-0
sujeito procure reproduzir algumas figuras. Nesta categoria estariam
om
incluídos os Testes de Bender (CLAWSON, 1989), as Figuras
l.c
ai
Complexas de Rey (1942/1999), o próprio PMK de Mira y Lopéz
tm
(1962/1987) ou o teste Palográfico de Minicucci (1991), ou o teste de
ho
n@
Vetter (GAYRAL, 1977) construído em 1939, e que consiste na cópia de
yo
figuras geométricas elementares (quadrados, triângulos, linhas
na
complexos.
na
be
| 28
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
significado”. (GAYRAL, 1977: 72-73). Sem a intermediação de qualquer
7:
:1
indicação, esta produção espontânea pode expressar vivencias e
14
conteúdos emocionais bastante reveladoras.
2
02
/2
03
4/
Fonte: Conceito de Expressão e Testes Expressivos. Elza Rocha Pinto. Disponível
-0
em: http://psyerp.blogspot.com.br/2013/07/o-conceito-de-expressao.html
om
l.c
ai
tm
ho
Instrumentos de avaliação: critérios de seleção, avaliação e interpretação dos
resultados. n@
yo
na
respectivamente.
do
ru
Sabemos que na escolha dos testes, devemos atentar para alguns pontos
se
a. Ser Fidedigno
n
yo
b. Ser válido
na
be
propõe a examinar
ie
br
| 29
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Aula 02
Padronização e Normatização
51
que pretende medir
7:
:1
Fidedignidade Confiabilidade, capacidade dos resultados serem
14
precisão e reproduzidos dados às mesmas condições
2
02
reprodutibilidade
/2
03
Padronização -
5
Uniformidade na aplicação dos testes
4/
Normatização -
6
Escores utilizados para a correção dos
-0
resultados
om
l.c
Amostra de - Identifica as amostras de estudo para
ai
Padronização validar os testes. Quanto maior o “erro de
tm
ho
amostragem” menos útil é o teste. Por isso,
n@
a amostra de padronização deve ser ampla
yo
e representativa da população
na
indivíduos ou grupos.
lla
5
Em resumo: é a aplicação padronizada (aplicação do teste psicológico).
6
Em resumo: é a correção padronizada.
| 30
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
englobando o local em que o teste é administrado, circunstancias de
7:
:1
administração, examinador, ou seja tudo que pode afetar os resultados,
14
objetivando tornar tão uniforme quanto possível todas as variáveis que estão sob
2
02
controle do examinador. Urbina não fala de normatização, mas coloca a sua
/2
definição dentro do conceito de padronização, ao dizer que a padronização
03
4/
funciona a partir do uso de padrões para a avaliação dos resultados. Os padrões são
-0
normas derivadas de um grupo de indivíduos representativo de uma população,
om
denominados amostra normativa ou amostra de padronização.
l.c
ai
Portando, para Anastasi e Urbina não há uma diferença dos conceitos
tm
padronização e normatização. Mas, vamos deixar um ponto muito claro. Caso
ho
n@
peçam as autoras, utilize os dois conceitos como sinônimos, senão, siga
yo
diferenciando os dois tópicos.
na
A padronização envolve:
be
lla
a) Material de testagem
rie
escolaridade, etc.)
.1
f) Ambiente de testagem
22
h) Rapport
do
ru
j) Habilidade do aplicador
s
ia
A normatização envolve:
na
be
Fidedignidade
| 31
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
A medição é formada por três elementos:
7:
:1
a) A medida verdadeira
14
b) O erro amostral (relacionado com o tamanho da amostra)
2
02
c) O erro não amostral ou sistemático (relacionado com as respostas
/2
em branco do entrevistado)
03
4/
A medição da confiabilidade pode ser feita a partir dos seguintes critérios:
-0
a) Medida de estabilidade (confiabilidade por teste-reteste) –
om
estabilidade temporal
l.c
ai
b) Método de formas alternativas ou paralelas
tm
c) Método de metades Partidas (Split-half)
ho
d) Coeficiente Alfa de Cronbach e Coeficiente KR-20 n@
yo
na
be
lla
Validade
rie
ab
na literatura:
22
Classificação I
-9
análise).
r
fa
Classificação II7
n
yo
7
Compilação do Professor Alyson Barros que recomendo que use para concurso.
| 32
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 02
51
um conceito reflete de fato seu verdadeiro significado. Aqui existe um
7:
:1
marco teórico que deve estar consistente com outros instrumentos
14
da área. Pode ser realizada pela correlação entre testes.
2
02
(comparação com outros testes)
/2
d) Validade de Critério: é o delineamento das evidências relacionadas
03
4/
a um critério. Ocorre a comparação com algum critério externo. Este
-0
critério é um padrão com o qual se julga a validade de um
om
instrumento. Se o critério se fica no presente temos a Validade
l.c
ai
Convergente (correlação ao mesmo tempo). Se o critério se fixa no
tm
futuro, temos a Validade Preditiva (validade para predizer no futuro
ho
n@
os desempenhos individuais). Essa validade preditiva é estabelecida
yo
através de correlações dos resultados do teste com subsequente
na
Classificação III8
se
Meehl, 1955).
n
yo
Meehl, 1955; Haynes, Richard, & Kubany, 1995), além de ser relevante
ie
(Messick, 1989).
br
ga
8
ATENÇÃO: Essa terceira nos é apresentada por Pasquali, em seu artigo Validade
dos “Testes Psicológicos: Será Possível Reencontrar o Caminho?”. Psicologia:
Teoria e Pesquisa. 2007, Vol. 23 n. especial, pp. 099-107. Essa classificação é
gigante, recomendo que concentre-se na classificação anterior. Porém, essa
orientação não descartará a leitura atenta!
| 33
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 02
51
6) Validade aparente (face validity): consiste em se ter “peritos”
7:
:1
revendo os conteúdos de um teste para ver se eles são apropriados
14
“em sua cara” (Mosier, 1947, 1951).
2
02
7) Validade generalizável (validity generalization): a informação dos
/2
escores do teste deve ser generalizável sobre populações e tempo
03
4/
(Mosier, 1947, 1951; Messick, 1989).
-0
8) Validade discriminante (discriminant validity): um teste tem
om
validade discriminante se mostrar correlação nula com um teste que
l.c
ai
mede um traço independente de persona- lidade (Campbell & Fiske,
tm
1959).
ho
n@
9) Validade convergente (convergent validity): um teste
yo
tem validade convergente se mostrar correlação alta
na
sociais dos escores dos testes devem ser levados em conta (Messick,
na
be
1989).
lla
| 34
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 02
51
22) Validade posditiva (posdictive validity): o oposto de validade
7:
:1
preditiva (Haynes & cols., 1995).
14
23) Validade curricular (curricular validity): constitui uma extensão da
2
02
validade de conteúdo e consiste em verificar o aumento da
/2
aprendizagem (se se descobre que há aumento de aprendizagem em
03
4/
dois testes com validade de conteúdo, então se verifica validade
-0
curricular).
om
24) Validade diferencial (differential validity): validade de uma bateria
l.c
ai
de testes avaliada pela capacidade de predizer diferenças no
tm
desempenho em dois ou mais critérios.
ho
n@
25) Validade cruzada (cross validity): confirmar a vali- dade dos
yo
resultados a partir de um novo exame com estudo empírico feito com
na
comparadas.
2
-7
02
campo de aplicação.
do
ru
32) ?
br
ga
| 35
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 02
51
psicológicos ainda não é algo passível de consenso. No entanto ele apresenta, no
7:
:1
seu ponto de vista, a divisão da validade da seguinte forma9:
14
2
02
I. VALIDADE DE CONSTRUCTO
/2
Sinônimos: conceito, intrínseca, fatorial e aparente.
03
4/
Conceito: mensuração de um atributo ou qualidade, o qual não tenha sido
-0
definido operacionalmente (Cronbach e Meheel).
om
Mensuração:
l.c
ai
1. Análise de representação comportamental do construto (avalia
tm
critérios internos ao teste)
ho
Análise da Consistência Interna n@
yo
Correlação interna dos itens
na
Análise Fatorial
be
lla
Validação convergente-discriminante
-g
Erro de estimação
22
-9
Tipos:
s
ia
Validade preditiva
r
fa
a aplicação do teste
na
be
Validade concorrente
lla
simultaneamente.
br
ga
9
Dica do Professor: Recomendo que preste bastante atenção às técnicas estatísticas para cada tipo
de validade!
| 36
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 02
51
2. Definição do universo do conteúdo
7:
:1
3. Definição da representatividade de conteúdo
14
4. Elaboração da tabela de especificação
2
02
5. Construção do teste
/2
6. Análise teórica dos itens
03
4/
7. Análise empírica dos itens
-0
om
A abordagem dinâmica da inteligência
l.c
ai
tm
Ao contrário da visão tradicional da inteligência, a da psicologia diferencial
ho
(aquela baseada no positivismo), existe uma abordagem relevante para concursos
n@
que é a abordagem dinâmica. Sua base é qualitativa e seu foco é a personalidade.
yo
A inteligência seria uma decorrência dessa visão compreensiva.
na
be
Vejamos uma breve introdução antes de citarmos a diferença dada por Bock:
lla
cognitiva.
do
poderia ser medida por meio dos conhecidos testes psicológicos de inteligência.
be
Os Testes de Inteligência
lla
| 37
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 02
inferior não conseguisse, esses itens eram considerados como discriminatórios, isto
é, estava caracterizada a realização normal de crianças daquela idade.
Ao se examinar uma criança, tornava-se possível avaliar se seu
desenvolvimento intelectual acompanhava ou não o das crianças de sua idade.
Os resultados de quase todos os testes de inteligência são apresentados pelo
que se denominou Quociente Intelectual (Q.I.). Este quociente é obtido
relacionando a idade da criança com o seu desempenho no teste, ou seja, verifica-
51
se se ela está no nível de desenvolvimento intelectual considerado normal para sua
7:
:1
idade.
14
Sabemos que uma das curiosidades mais comuns entre os leigos é saber se
2
02
o quociente intelectual modifica-se ou não no decorrer de nossas vidas. Moreira
/2
Leite responde a esta curiosidade afirmando que
03
4/
"nada existe, teoricamente, que impeça a modificação do Q. I. para
-0
mais ou para menos. Para entender esse processo, podemos pensar no
om
que ocorre com o desenvolvimento do corpo: uma criança pode nascer
l.c
ai
com muita saúde e ter possibilidades de bom desenvolvimento físico;
tm
no entanto, se for subalimentada durante vários anos, é provável que
ho
n@
apresente um desenvolvimento físico pior do que uma criança que
yo
nasceu mais fraca, mas teve melhores condições de alimentação e
na
desenvolvimento. Não existe razão para que o mesmo não ocorra com
2
-7
02
surgindo:
s
ia
| 38
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 02
51
como desejáveis. Falar bem, resolver problemas com facilidade,
7:
:1
apresentar facilidade para aprender.
14
A abordagem dinâmica
2
02
A abordagem clínica da personalidade, que questionou fundamentalmente
/2
a decomposição da totalidade humana em diversos aspectos ou fatores, introduziu,
03
4/
na Psicologia, uma nova forma de interpretar os dados obtidos por meio dos testes
-0
psicológicos.
om
"Os dados obtidos nos testes deixaram de ser considerados como
l.c
ai
medidas da inteligência. Passaram a ser vistos como medidas apenas
tm
de eficiência do sujeito e as alterações dessa eficiência encaradas
ho
n@
como sintomas de perturbações globais e não como indicadores de
yo
potencial intelectual deficiente". M. Ancona-Lopez
na
como algo, ou algum fator no indivíduo, que poderia ser medido e avaliado. Nesta
ab
os dados obtidos nos testes não são medidas da inteligência, mas medidas da
.1
Cabe ressaltar ainda que os níveis baixos nos testes não implicam pouca
22
que lhe é ensinado deve ser compreendida, não como uma criança deficiente
se
intelectual ou pouco inteligente, mas como uma criança que, provavelmente, vive,
s
ia
intelectual. Esta criança deve ser recuperada em todas as suas capacidades, na sua
na
be
globalidade.
lla
| 39
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 02
A inteligência deixa de ser estudada como uma capacidade isolada, para ser
pensada como capacidade cognitiva e intelectual que integra a globalidade
humana. Assim, quando é enfocada uma produção intelectual do homem, esta é
analisada nos seus componentes cognitivos, afetivos e sociais.
A inteligência nesta abordagem não tem lugar de destaque. A noção de
unidade do organismo e totalidade de reações enfatizou a impossibilidade de se
decompor a personalidade em funções isoladas.
51
A inteligência, compreendida como capacidade cognitiva ou intelectual, não
7:
:1
pode ser estudada, analisada, nem compreendida, isolada da totalidade de
14
aspectos, aptidões, capacidades do ser humano.
2
02
Todas as expressões do homem são carregadas de elementos psíquicos,
/2
decorrentes de sua capacidade cognitiva, afetiva, corporal. E os atos, que são
03
4/
adjetivados como inteligentes, não estão isentos de componentes afetivos, além
-0
dos cognitivos.
om
Nesta abordagem dinâmica, supõe-se que o indivíduo, quando está bem do
l.c
ai
ponto de vista da vida psíquica, conseguindo lidar adequadamente com seus
tm
conflitos, tem todas as condições para enfrentar o mundo, realizando atos
ho
n@
"inteligentes", ou seja, resolvendo adequadamente problemas que se apresentam,
yo
sendo criativo, verbalizando bem suas idéias etc.
na
Tipos de testes
-7
02
.1
objetivos.
lla
| 40
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
comum em todos os itens muito fáceis para se ter como variável
7:
:1
apenas a rapidez de execução. (relativa constância de
14
dificuldade)
2
02
b. Testes de Potência ou Nível: Os testes puros de potência são
/2
aqueles que medem, não a rapidez da execução, mas a qualidade
03
4/
da mesma. Avaliam a potencialidade do indivíduo em relação a
-0
alguma característica. Os itens apresentam-se em dificuldade
om
crescente – teste heterogêneo- e isso toma mais tempo para a sua
l.c
ai
realização. Não se pode dizer que o tempo é ilimitado, pois isso
tm
implicaria ter-se que estar à disposição do testando.
ho
c) Segundo a Influência do Examinador n@
yo
a. Pessoais: o administrador gerencia o rapport. Em princípio, todos
na
a. Individuais
.1
b. Coletivos
76
.6
c. auto-administrados
22
a. De rendimento.
do
ru
| 41
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
7:
:1
Sobre os testes de personalidade, temos dois tipos: Baylão e Rocha (2014, p.
14
12 ) comentam que:
10
2
02
Os testes de personalidade servem para analisar os diversos traços de
/2
personalidade, sejam aqueles determinados pelo caráter (traços
03
4/
adquiridos ou fenotípicos) como pelo temperamento (traços inatos ou
-0
genotípicos). Um traço de personalidade é uma característica
om
marcante da pessoa e que é capaz de distingui-la das demais. Os testes
l.c
ai
de personalidade são genéricos quando revelam traços gerais de
tm
personalidade em uma síntese global e recebem o nome de
ho
n@
psicodiagnósticos. Os testes de personalidade são chamados
yo
específicos quando pesquisam determinados traços ou aspectos da
na
psicólogo.
-g
2
-7
02
.1
psicológicos.
se
s
ia
r
fa
n
yo
na
be
lla
ie
br
ga
10
Fonte: BAYLÃO, A. L.S.; ROCHA, A. P. S.. A importância do processo de recrutamento e
seleção de pessoal na organização empresarial. 2014.
| 42
ga
br
ie
lla
be
na
yo
n
fa
ria
s
se
ru
Aula 02
do
-9
22
.6
76
.1
02
-7
Professor Alyson Barros
2
-g
ab
rie
lla
be
na
Psicologia para a SEMSA Manaus
yo
n@
ho
tm
ai
l.c
om
-0
4/
03
/2
02
2
14
| 43
:1
7:
51
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Aula 02
51
Testes Válidos em 2021
7:
:1
As Pirâmides Coloridas de Pfister
14
Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - 4ª edição (WISC-IV)
2
02
Teste Wisconsin de Classificação de Cartas
/2
Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST)
03
4/
Teste Wisconsin de Classificação de Cartas - versão para idosos
-0
Escala de Inteligência Wechsler para Adultos (WAIS III)
om
Escala de Inteligência Wechsler Abreviada (WASI)
l.c
ai
O Rorschach - Teoria e Desempenho (Sistema Klopfer)
tm
Rorschach - Sistema Compreensivo Favorável
ho
n@
Rorschach - Sistema da Escola Francesa (1. O Psicodiagnóstico de Rorschach em
yo
Adultos: Atlas, Normas e Reflexões. 2. A Prática do Rorschach)
na
Rorschach Clínico
rie
| 44
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Aula 02
51
7:
:1
14
Testes Desfavoráveis
2
02
16 PF - quinta edição
/2
BFM-5 Bateria de Funções Mentais para Motoristas - Testes de Memória de Placas
03
4/
(BFM-5) [Temos os BFMs 1, 2, 3 e 4, mas não o 5]
-0
Manual Prático de Avaliação do HTP (Casa-Árvore-Pessoa) e Família [Temos o Casa
om
- Árvore- Pessoa - Técnica Projetiva de Desenho (HTP)]
l.c
ai
Teste Palográfico [Temos O Teste Palográfico na Avaliação da Personalidade]
tm
Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - Terceira Edição (WISC-III) [Temos o
ho
WISC-IV] n@
yo
Escala de Maturidade Mental Colúmbia (CMMS) [Temos a CMMS-3]
na
(BAI), Escala de Desesperança Beck (BHS), Escala de Ideação Suicida Beck (BSI)
ab
nosso país. Esse estudo não exclui a necessidade do contato com o material original
lla
TESTES PSICOMÉTRICOS
| 45
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Aula 02
51
teste de triagem intelectual, para selecionar crianças a serem submetidas a uma
7:
:1
avaliação intelectual completa.
14
2
02
/2
WISC-IV (6-16 anos)
03
4/
A escala objetiva avaliar o funcionamento cognitivo dos 6 aos 16 anos, por
-0
meio de 15 subtestes, dez de aplicação obrigatória e cinco suplementares,
om
agrupados em quatro índices fatoriais: Índice de Compreensão Verbal (ICV), Índice
l.c
ai
de Organização Perceptual (IOP), Índice de Memória Operacional (IMO) e Índice de
tm
Velocidade de Processamento (IVP).
ho
n@
O ICV avalia a habilidade linguística de expressão verbal e de
yo
capacidade de raciocinar com palavras por meio dos subtestes de
na
de conhecimentos gerais.
r
fa
| 46
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51
integração visuomotora e no emprego dos recursos atencionais por
7:
:1
meio dos subtestes Códigos, Procurar Símbolo e Cancelamento, este
14
último, suplementar. Em Códigos, examina-se a velocidade e a
2
02
precisão com que números são associados aos códigos
/2
correspondentes. Quanto mais fácil for a memorização das
03
4/
associações entre os elementos, melhor será o desempenho na
-0
tarefa. Avalia-se também a memória visual, atenção e coordenação
om
visuomotora. Em Procurar Símbolos deve-se marcar se determinado
l.c
ai
elemento está ou não presente em uma linha de símbolos, sendo
tm
cada linha da tarefa um item independente. Avalia-se também a
ho
memória visual, atenção e coordenação visuomotora. n@
yo
Fonte: Diniz JM, Correa J, Mousinho R. Perfil cognitivo de crianças com dislexia e de
na
total:
-9
Objetos (opcional);
n
yo
são:
lla
| 47
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Inventário Fatorial de Personalidade – R (IFR versão reduzida)
7:
:1
Atenção: o IFP-R está válido. Esse é o IFR-Reduzido.
14
O IFP da Casa do Psicólogo que ainda não aparece como válido (apenas
2
02
seu estudo de atualização)
/2
O IFP-R é um teste de personalidade composto de 141 afirmações e usado
03
4/
exclusivamente pelo LabPAM/CESPE. Trata-se de uma adaptação do IFP que é
-0
utilizado em concursos não realizados pelo CESPE, com quase todas as perguntas
om
iguais, mudando basicamente a tabela de percentil, que como nos demais testes
l.c
ai
elaborados ou adaptados pelo LabPAM/CESPE (ICFP-R, EdAAI, Rathus), o IFP-R
tm
exige respostas tendendo a extremos na maioria dos fatores para se obter
ho
n@
adequação. Isto se deve à amostragem usada para elaborar as tabelas de percentil
yo
especificamente em situações de seleção, que nestes casos as pessoas tendem
na
manipula e manda nos outros, que se mete em confusão e brigas e que gosta de
s
ia
bom trabalhador.
na
be
| 48
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Aula 02
51
respondendo o que ele acha ser a melhor resposta, em vez de
7:
:1
responder o que ele realmente pensa ou é. Em outras palavras, ela
14
serve para ver se o candidato está tentando se passar por “bom
2
02
moço”.
/2
Atenção: Protocolos com escore acima de 30 na Escala de Validade e escore
03
4/
acima de 70 na Escala Desejabilidade Social não devem ser considerados válidos,
-0
uma vez que o sujeito pode ter respondido sem a devida seriedade, indicando
om
manipulação das respostas.
l.c
ai
tm
Escala de Identificação dos itens:
ho
7 - Totalmente característico n@
yo
6- Muito característico
na
5- Característico
be
lla
4- Indiferente
rie
3- Pouco característico
ab
1- Nada característico
2
-7
02
Quem quiser conhecer mais, eis um link que não indico (entre por conta
.1
própria):
76
.6
http://users1.ml.mindenkilapja.hu/users/huisph/uploads/ifpr.pdf
22
http://users1.ml.mindenkilapja.hu/users/huisph/uploads/k2_versao1.1.pdf
do
ru
se
s
ia
Escalas Beck
r
fa
Muita atenção nesse tópico. As Escalas Beck são constituídas por quatro
n
yo
escalas/inventários11:
na
be
11
Entenda Escala e Inventário como sinônimos.
| 49
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Aula 02
51
BPR-5
7:
:1
14
BPR-5 -Bateria de Provas de Raciocínio. O BPR-5 (Primi, 1998; Primi & Almeida, 2000a,
2
02
2000b) é um instrumento de avaliação das habilidades cognitivas que oferece estimativas do
/2
funcionamento cognitivo geral e das forças e fraquezas em cinco áreas específicas. Estas áreas são:
03
a) Raciocínio Verbal (RV), indicando extensão do vocabulário e capacidade de estabelecer relações
4/
-0
abstratas entre conceitos verbais; b) Raciocínio Abstrato (RA), indicando a capacidade de
om
estabelecer relações abstratas em situações novas para as quais se possui pouco conhecimento
previamente aprendido; c) Raciocínio Mecânico (RM), avaliando o conhecimento prático de
l.c
ai
mecânica e física; d) Raciocínio Espacial (RE), indicando a capacidade em formar representações
tm
mentais e manipulá-las, transformando-as em novas representações e e) Raciocínio Numérico (RN),
ho
indicando a capacidade de raciocínio com símbolos numéricos em problemas quantitativos e
conhecimento de operações aritméticas básicas. n@
yo
A bateria é composta de 5 subtestes: RV (Raciocínio Verbal) composto por 25 itens, com
na
tempo limite de aplicação de 10 minutos; RA (Raciocínio Abstrato) composto por 25 itens, com
be
tempo limite de 12 minutos; RM (Raciocínio Mecânico) composto por 25 itens, com tempo limite de
lla
rie
15 minutos; RE (Raciocínio Espacial) composto por 20 itens, com tempo limite de 18 minutos e RN
ab
(Raciocínio Numérico) composto por 20 itens e tempo limite de 18 minutos. Para pontuação dos
-g
raciocínios, os escores brutos, constituídos pela soma dos acertos em cada subteste, são convertidos
2
em Escore Padrão Normalizado (EPN), assim como também é convertido em EPN o total de acertos
-7
02
em todos os subtestes da bateria. Além da pontuação em EPN, o manual do teste também fornece
.1
os valores em percentis para que seja possível a comparação de acertos dos sujeitos em relação ao
76
grupo original de padronização da bateria, tanto para os cinco subtestes, quanto para o escore do
.6
22
total de acertos.
-9
Fonte: BAUMGARTL, Viviane de Oliveira; NASCIMENTO, Elizabeth do. A Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-
do
5) aplicada a um contexto organizacional. Psico-USF (Impr.), Itatiba , v. 9, n. 1, p. 1-10, June 2004 . Available
ru
from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712004000100002&lng=en&nrm=iso>.
se
Testes/Técnicas Projetivos(as)
12
As escalas não refletem qualquer teoria em particular.
| 50
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51
certeza de um diagnóstico (exemplo: testes de personalidade em geral) (ESTÁCIO,
7:
:1
2008).
14
2
02
Teste de Apercepção Temática (TAT)
/2
Primeiramente, “apercepção” significa a visão integrada do todo. Não deixe
03
4/
o “a” da palavra te enganar.
-0
É um teste de personalidade que pode ser aplicado a partir dos 14 anos. É
om
individual. O teste pretende revelar impulsos, emoções e sentimentos conflituosos
l.c
ai
de sujeitos de ambos os sexos com idade variante entre 14 e 40 anos. Seu valor está
tm
presente principalmente no fato de tornar visíveis tendências subjacentes inibidas
ho
n@
que o sujeito não deseja aceitar ou que não tem condições de admitir por serem
yo
inconscientes. Tais relatos se fazem a partir de pranchas que são apresentadas aos
na
aplicadas ambos os sexos e todas as idades. Sendo assim, geralmente são aplicadas
rie
conforme sexo e faixa etária), podendo ser utilizadas duas sessões para aplicação.
-g
| 51
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51
pressões do ambiente. A partir do desfecho pode-se identificar o êxito
7:
:1
ou fracasso na resolução das dificuldades, observando a proporção
14
entre os finais felizes e infelizes, otimistas e pessimistas, mágicos e
2
02
realistas ou os convencionais. Examina-se também se o herói
/2
demonstra insights das suas dificuldades, se consegue chegar a
03
4/
conclusões sobre estas. Além disso, permite avaliar a adequação ou
-0
não à realidade, fornecendo alguns dados para a formulação
om
terapêutica.
l.c
ai
Fonte: Freitas, 2000.
tm
Veja duas lâminas do TAT.
ho
n@
yo
na
be
lla
rie
ab
-g
2
-7
02
.1
76
.6
22
-9
do
CAT-A
ru
se
Wartegg (desfavorável)
Teste/Técnica de Zulliger
Criado por Hans Zulliger em 1942, em função da necessidade de selecionar
um alto contingente de soldados para o exército suíço, em curto espaço de tempo.
Apesar de ser parecido com o Rorschach, não é uma versão reduzida do mesmo.
Sua aplicação pode ser tanto individual quanto grupal. É o único teste
projetivo de aplicação coletiva. De forma muito parecida com o Rorschach, o
| 52
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51
O Zulliger avalia a personalidade humana (entre outras coisas), e constitui-
7:
:1
se de três pranchas:
14
Prancha I - Aspectos primitivos da personalidade
2
02
Prancha II - Afetividade/Emoções
/2
Prancha III - Relacionamento
03
4/
Sua aplicação pode ser individual ou coletiva, para toda e qualquer finalidade
-0
(psicodiagnóstico, avaliação da personalidade, seleção de pessoal, avaliação de
om
desempenho, etc.). A interpretação integrada das três pranchas propicia uma visão
l.c
ai
muito aprofundada da personalidade humana, seja em sua estrutura ou em sua
tm
dinâmica, especialmente em relação aos seus aspectos afetivo-emocionais, bem
ho
n@
como em termos de intelectualidade, pensamento, objetivos de vida, sociabilidade,
yo
relacionamento interpessoal, etc.
na
número de respostas, respostas globais (G), detalhe comum (D), forma precisa (F+),
-g
Avaliamos:
-9
a) Localização
do
ru
b) Determinantes
se
a. Forma
s
ia
b. Movimento
r
fa
c. Cor
n
yo
d. textura e conteúdo.
na
be
c) Conteúdos
lla
ie
| 53
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51
incomuns
7:
:1
(S) Figura interferência da ansiedade situacional
14
identificada
2
02
em espaço
/2
03
em branco
4/
Curiosidades:
-0
- Pessoas com propensão ao uso da fuga e da fantasia apresentam percentual
om
de globais elevado.
l.c
ai
- Um índice de globais inferior à média conduz à hipótese de pessoa pouco
tm
ho
inteligente, com a capacidade de síntese prejudicada e com falta de visão de
conjunto da realidade. n@
yo
- Deficientes mentais têm dificuldades para se organizar ante as manchas,
na
mesmo conteúdo.
rie
normal.
76
.6
22
Forma entre o mundo externo através das manchas e o seu mundo interno.
se
| 54
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Curiosidades:
- Quando ocorrem muitas respostas F, temos a indicação de controle
demasiado de repressão dos afetos e emoções, com prejuízo na
espontaneidade. Quando temos poucas respostas F, temos pobreza
51
intelectual e/ou pouco senso de responsabilidade.
7:
:1
- A diminuição de F+% com correspondente aumento de F±% acontece mais
14
comumente em pessoas com perturbação afetiva e emocional, sem,
2
02
contudo, se tratar de psicose; isso ocorre mais em neurose de ansiedade e
/2
03
neurose de histeria. Já, por outro lado, a diminuição de F+% com
4/
correspondente aumento de F-% é comum de acontecer em caso de psicose
-0
ou de neurose depressiva.
om
l.c
ai
tm
ho
Determin Significado Geral
antes: n@
Movimento: interpretações determinadas pela percepção da forma e
yo
Movimen acrescidas de sensações cinestésicas
na
to
be
lla
to
ab
-g
M± Movimento pensamento.
s
ia
impreciso
fa
(não sabe
yo
| 55
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do sujeito testado.
Fm Forma Movimento não causado por humanos ou animais, mas
inanimada com forma definida em movimento (exemplo: um
definida com avião subindo)
movimento
mF Forma Movimento não causado por humanos ou animais e
inanimada imprecisão do que está em movimento (exemplo: algo
51
INdefinida parecido com um avião)
7:
:1
com
14
movimento
2
02
m Ações de Conteúdos abstratos, sem forma e difusos em
/2
03
conteúdos movimento. É indicativo de conflito intrapsíquico, em
4/
abstratos consequência de tensões vivenciadas pelo
-0
examinando entre o esquema de valores formado e
om
presente no seu mundo interno, e o esquema de
l.c
ai
valores socioculturais que o mundo externo, em
tm
ho
transformações, está lhe apresentando.
n@
yo
Curiosidades:
na
conviver.
ab
-g
forças e tensões internas sentidas como hostis e que o sujeito não consegue
-7
02
controlar.
.1
Cor
-9
do
| 56
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51
7:
:1
Determin Significado Geral
14
antes: Textura: avalia a necessidade de contato
2
02
Textura
/2
03
Textura Nome Significado
4/
(Fc, cF, c) Textura (é o A textura é uma forma tátil de expressão das condições
-0
“c” afetivas da pessoa, quer buscando o afeto em alguém
om
l.c
minúsculo) ou em alguma coisa, quer investindo o afeto em outras
ai
pessoas, situações e objetos. Aquelas que são capazes
tm
ho
de atitudes adequadas (com a devida percepção de
n@
limites), na dinamiza- ção dessa busca ou de
yo
investimento, apresentam, na técnica, o Fc
na
Cor
.6
acromáti
22
ca
-9
do
(FC’, C’F e Cor Indica a tendência da pessoa evitar estímulos que lhe
se
depressivas transitórias.
be
lla
| 57
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51
ansiedade situacional pela intelectualização; porém,
7:
:1
se dispõe de poucas condições para controle da
14
ansiedade, apresenta a proporção invertida, Fk < k+kF.
2
02
(FK, KF e Sombreado Diferente do anterior, a forma ou elemento vago é
/2
03
K) perspectiva tridimensional. A reação adaptativa ou o mecanismo
4/
utilizado para tolerar a ansiedade é mais adequado e,
-0
por certo, sadio. FK > KF+K indica que a pessoa usa a
om
introspecção, partindo de auto-avaliação como
l.c
ai
processo adaptativo para tolerar a ansiedade.
tm
ho
n@
yo
Conteúd Significado Geral
na
conduta.
2
os
.1
ado
yo
na
animal
lla
Teste/Técnica de Rorschach
| 58
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51
Essa técnica foi desenvolvida pelo psiquiatra suíço Hermann Rorschach e
7:
:1
consiste em dar respostas sobre com o que se parecem as dez pranchas com
14
manchas de tinta simétricas. A partir das respostas, procura-se obter um quadro
2
02
amplo da dinâmica psicológica do indivíduo. O Rorschach baseia-se na
/2
chamada hipótese projetiva. De acordo com essa hipótese, a pessoa a ser testada,
03
4/
ao procurar organizar uma informação ambígua (ou seja, sem um significado claro,
-0
como as pranchas do teste de Rorschach), projeta aspectos de sua própria
om
personalidade.
l.c
ai
Para Mangabeira (2011)13:
tm
ho
Para Rorschach, a simetria é fundamental para o sucesso do teste, pois
n@
estimula a interpretação do borrão como uma só cena, equaliza o ponto de partida
yo
dessa interpretação para todos os pacientes e confere às figuras “ritmo” que,
na
braço. Ele tem liberdade para falar à vontade sobre os borrões, sobre o que eles
76
.6
poderiam ser: a partir do que for visto, a prova teria a capacidade de examinar,
22
pobres dessa função não a usarão. Entretanto, os resultados de ambos poderão ser
n
yo
base é que estas têm origem na impressão que os borrões passam, ao mesmo
lla
| 59
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Aula 02
51
enquanto a primeira envolve a consciência do trabalho de assimilação, a segunda,
7:
:1
não tem consciência do mesmo.
14
[…]
2
02
A primeira indagação a ser registrada é sobre o número de respostas, a
/2
quantidade de recusas de pranchas e o tempo de duração entre a exibição da figura
03
4/
e a fala do paciente. A segunda, se a resposta foi determinada pela forma, sensação
-0
de movimento e/ou cor das imagens. Em terceiro, se o borrão foi interpretado como
om
um todo ou em partes e, neste caso, quais partes. E, por último, o conteúdo, o que
l.c
ai
efetivamente foi visto, o que, como o autor já delineou, apenas prevalece como
tm
parte do ponto de vista formal.
ho
n@
O número de respostas não interfere muito, para o autor, no processo de
yo
associação, pois dependeria mais do estado afetivo. O importante a ser registrado
na
e generalidade do que foi visto, a partir dos quais o resultado do protocolo será
rie
dado. A maioria dos indivíduos, Rorschach (1967) afirma, privilegia a forma dos
ab
de cem indivíduos normais, uma zona de normalidade – tal qual a zona já citada da
-9
interpretação – com base no número das formas que aparecem com mais
do
ru
frequência, classificadas como F+. Como o teste foi construído para permitir a
se
| 60
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Aula 02
seguramente do tipo K.
As respostas-cor são aquelas cuja determinação sofre influência das cores
da prancha. São de três tipos: se a interpretação foi determinada primariamente
pela forma e co-determinada pela cor, deve ser anotada como resposta forma-cor
(FC); no caso da cor ser o elemento principal de percepção pelo paciente, embora a
forma não fique negligenciada, trata-se de uma res- posta cor-forma (CF) –
conforme o exemplo dado por Rorschach (1967), “um ramalhete de flores”,
51
enquanto uma resposta apreendida a partir do vermelho do borrão –; quando a
7:
:1
interpretação pauta-se apenas na cor, são respostas primárias de cor (C), como no
14
caso de “o céu”.
2
02
O modo de apreensão das imagens divide-se em: respostas-globais (G), se o
/2
borrão for interpretado como um todo; respostas-detalhe (D), quando versam sobre
03
4/
partes da figuras; e repostas de pequeno-detalhe (Dd), com interpretações das
-0
menores partes da prancha. Há, ainda, outra classificação: as G primárias são as
om
respostas que levaram em consideração a figura como um todo abarcando o maior
l.c
ai
número possível de detalhes; as G confabulatórias partem de um detalhe para
tm
chegar ao todo, mas compreendem a totalidade da figura; nas G sucessivo-
ho
n@
combinatórias percebe-se, em primeiro lugar, alguns detalhes que, posteriormente,
yo
são correlacionados. Ademais, as respostas de formas intermediárias I (DbI) são
na
aceitos:
s
ia
Interpretação)
ga
IV - Rorschach Clínico
Uma versão “tosca” do Rorschach pode ser vista aqui:
http://theinkblot.com/
Veja as lâminas do Rorschach
| 61
ga
br
ie
lla
be
na
yo
n
fa
ria
s
se
ru
Aula 02
do
-9
22
.6
76
.1
02
-7
Professor Alyson Barros
2
-g
ab
rie
lla
be
na
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yo
n@
ho
tm
ai
l.c
om
-0
4/
03
/2
02
2
14
| 62
:1
7:
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2
02
/2
03
4/
-0
om
l.c
ai
tm
Testes Psicomotores
ho
n@
yo
na
be
A única versão aprovada é a de John N. Buck. Seu livro (HTP: manual e guia
rie
ab
lápis e uma borracha, solicitando que ele desenhe uma casa, uma árvore e uma
na
pessoa. Propõe-se que seja entregue uma folha de cada vez, sendo que, para o
be
desenho da casa, a folha seja entregue na posição horizontal e para os outros dois
lla
ie
desenhos, seja na posição vertical. A fase gráfica de cada desenho precede a uma
br
fase verbal, sugerindo que o indivíduo fale sobre cada um dos desenhos,
ga
| 63
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Aula 02
51
dominante do cérebro, respectivamente.
7:
:1
O Psicodiagnóstico Miocinético (PMK) foi criado pelo Prof. Emílio Mira y
14
López em Londres. O seu teste passou a ser amplamente divulgado até ser
2
02
reconhecida como uma das principais técnicas psicológicas para a avaliação e
/2
compreensão da personalidade. Ele nos dá uma visão bastante clara e diferenciada
03
4/
da personalidade humana, sua estrutura e dinâmica, mostrando como a pessoa é
-0
em sua essência e como ela reage em contato com o meio ambiente: Tônus vital
om
(elação e depressão), Agressividade (hetero e auto), Reação vivencial (extra e
l.c
ai
intratensão), Emotividade, Dimensão tensional (excitabilidade e inibição),
tm
Predomínio tensional (impulsividade e rigidez/controle).
ho
Podemos dizer que: n@
yo
O PMK, portanto, "é uma técnica expressiva para avaliar os vários aspectos
na
A base teórica desse teste pode ser resumida em três pontos principais:
rie
de "princípio de sinesia";
2
-7
02
1979, p. 225).
r
fa
psíquico não é neutro. O PMK, por meio dos movimentos nas três direções do
na
be
| 64
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
ora com a mão não dominante, ou com ambas ao mesmo tempo apresentam-se ao
examinando; as sete tarefas: os lineogramas, os ziguezagues, as escadas e os
círculos, as cadeias e os Us. Para a aplicação é necessária uma mesa especial,
possibilitando que a pessoa sentada execute os traçados nos planos sagital,
horizontal e vertical, com os braços posicionados bem acima, sem apoiá-los na
mesa. O material específico do teste compõe-se ainda de um anteparo manual, de
dois cartões especiais, quatro lápis pretos, lápis azuis e um vermelho e borracha. O
51
movimento é iniciado com controle visual do examinando, depois é escondida sua
7:
:1
visão, utilizando-se o anteparo e, é solicitado ao sujeito, que continue o traçado.
14
Para o levantamento quantitativo, há necessidade de um conjunto de máscaras
2
02
criadas por Alice Galland Mira.
/2
Administração
03
4/
A aplicação é individual, devendo ser feita em duas sessões, com intervalo
-0
aproximado de oito dias. No caso de aplicação em uma só vez, utiliza-se a forma
om
reduzida do teste. O reteste pode ser feito um mês depois.
l.c
ai
Avaliação e interpretação
tm
Para a avaliação de cada subteste, utiliza-se a respectiva máscara,
ho
n@
sobrepondo-a ao traçado do modelo de cada folha, verificando-se os desvios
yo
primários e secundários, tanto da mão direita como da esquerda. Os dados são
na
anotados nas próprias folhas do teste e são transpostos para a folha de registro a
be
lla
dos dados qualitativos, assim como de outros dados qualitativos, tais como:
ab
Indicações
2
-7
02
PMK é praticamente o único teste que pode ser usado como medida entre a
22
segundo Alice G. Mira (1987), existem várias contribuições valiosas sobre o PMK no
na
be
campo da neurologia e menciona que o autor do teste, Mira y López, observa que
lla
| 65
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Aula 02
51
Ele é aplicado com a ajuda de uma mesa especial (que custa o seu Rim
7:
:1
esquerdo) e um anteparo. A mesa é móvel e pode ser colocada tanto na vertical para
14
a aplicação do teste quanto na horizontal:
2
02
/2
03
4/
-0
om
l.c
ai
tm
ho
n@
yo
na
baixo para cim a) três ciclos com a pessoa vendo e mais dez c om os olhos tapados
yo
na
primeiras linhas coloca -se a mesa na vertical e inicia-se as linhas verticais pela mão
lla
dominante, da mesma maneira três ciclos vistos e dez com os olhos tapados.
ie
br
| 66
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51
com o meio)
7:
:1
A folha é usada na sagital. Inicia-se com a mão dominante (cadeias
14
egocífugas e egocípetas respectivamente). O testando, com m ão direita deve fazer
2
02
os círculos no sentido horário, com a mão esquerda o sentido anti-horário. O
/2
testando deve conseguir chegar até o início da cadeia adjacente (fazendo ego cífuga
03
4/
terminar no começo do desenho da egocípeta e vice-e-versa).
-0
Folha 5: “paralelas egocífugas e Us verticais” (agressividade, tensão, contato
om
com o meio, tônus vital e emotividade)
l.c
ai
As paralelas são feitas com a mesa na sagital e o s Us na vertical. Inicia-se
tm
com a paralela da mão dominante, os traço são feitos de dentro para fora . O
ho
n@
testando vê os primeiros três riscos depois lhe é tampada a visão, terminando com
yo
os traços chegarem até o fim da coluna. Os Us são contados a partir do terceiro ciclo
na
o meio)
-g
Toda a folha é feita com a mesa na sagital. Iniciam-se com a paralela da mão
2
-7
02
depois lhe é tampada a visão, terminando com os traços chegarem até o fim da
76
.6
Lineogramas verticais:
br
ga
| 67
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Lineogramas Horizontais:
DPh = o desvio primário horizontal é indicado na horizontal sendo
valores negativos (-) sinais de intratensão, positivos (+) de
extratensão.
DSh = o desvio secundário horizontal é indicado na vertical no
lineograma horizontal sendo os valores negativos (-) sinais de auto-
agressão, e os positivos (+) hetero-agressão.
51
Lineogramas sagitais:
7:
:1
DPs = o desvio primário sagital é indicado na vertical sendo os valores
14
negativos (-) sinais de auto-agressão, positivos (+) hetero-agressão.
2
02
DSs = o desvio secundário sagital é indicado na horizontal sendo
/2
valores neg ativos (-) sinais de intratensão, positivos (+) extratensão.
03
4/
Ainda temos a avaliação do Zigue-Zague:
-0
Zigue-zague:
om
DP’s = desvios primários entre zigues-zagues egocífugo e
l.c
ai
egocípeto corresponde à hetero-auto-agrassividade.
tm
DS’s = desvios secundários, tanto na direção egocífuga como
ho
egocípeta correspnde à extra -intratensão. n@
yo
CL Max: comprimento linear máximo na direção egocífuga e
na
corresponde à excitação-inibição.
ab
Sobre as mãos com mais dominância, devemos identificar dois itens (que
br
ga
Instruções de Aplicação
| 68
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Aula 02
Folha 1 “lineogramas”
Instrução: “você vai cobrir esta linha indo e voltando sem tirar o lápis do
papel e sem sair dessa linha. Em um certo momento eu vou tampar a sua
visão e você vai continuar fazendo o mesmo trabalho.”
Mesa na sagital
1° mão dominante:
1- linha horizontal começando sempre de dentro para fora;
51
2- linha sagital começando de baixo para cima;
7:
:1
2° mão dominada:
14
1- linha horizontal começando sempre de dentro para fora;
2
02
2- linha sagital começando de baixo para cima;
/2
Mesa na vertical
03
4/
1° mão dominante: começando de baixo para cima;
-0
2° mão dominada: começando de baixo para cima;
om
Marque o tamanho da ultima linha com o lápis vermelho. Aplique 6 vezes
l.c
ai
com o testando vendo e 20 vezes com sua visão tampada.
tm
ho
Folha 2 “Zigue-e-zague” n@
yo
Instrução: “agora nós vamos trabalhar com as duas mãos. Você vai cobrir
na
este traçado e continuar fazendo o mesmo traçado até ultrapassar essa linha
be
lla
(m ostra a segunda linha de acordo com a direção que estiver fazendo). Você
rie
terá que manter o mesmo tamanho e essa mesma largura todo o teste.”
ab
egocípeto.
2
-7
02
mesmo tamanho e espaço, se não, pedir para parar, apagar o traçado e pedir
76
.6
Folha 3 “Escada”
se
Instrução: “você vai cobrir esta escada e continuar fazendo até chegar a esta
s
ia
linha (mostrar a linha no meio da folha). Quando você chegar nesta linha eu
r
fa
vou dizer ‘desça’ e você vai descendo deste lado (mostra o lado oposto ao
n
yo
do modelo).”
na
be
lado oposto.
Esse teste é todo feito com a mesa na vertical.
Folha 4 “Cadeias”
Instrução: “você vai cobrir este elo e vai continuar traçando outros
entrelaçando até chegar aqui (mostrar o final da cadeia de cima)”
1° mão direita: 1- cadeia egocífuga. 2- cadeia egocípeta.
2° mão esquerda: 1- cadeia egocífuga. 2- cadeia egocípeta.
| 69
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51
exemplo).
7:
:1
Mesa na sagital, 1° mão dominante, 2° mão dominada fazer os três primeiros
14
traços (depois do exemplo) e tapar no início do quarto. Traços sempre de
2
02
dentro para fora.
/2
Instrução dos Us: “você vai cobrir este traçado indo e voltando sem tirar o
03
4/
lápis do papel e sem sair de cima deste traçado”
-0
Mesa na vertical 1° mão dominante depois mão dominada, começando
om
sempre de dentro para fora.
l.c
ai
Sempre marcar o tamanho do ultimo u com o lápis vermelho. Fazer 6 vezes
tm
com o testando vendo e 20 vezes com sua visão tampada.
ho
n@
yo
Folha 6 “paralelas egocípetas e us sagitais”
na
Idem à folha 5.
be
lla
rie
(especialmente os que forem resolver uma questão muito especial da FCC de 2012
-g
(TER-CE). Para a banca eram quatro dos critérios quantitativos que deveriam ser
2
-7
02
(com a mão esquerda e com a mão direita). Como os zig zags são
-9
principalmente.
se
globalmente.
n
yo
Desvio Axial: é o ângulo entre uma linha traçada cortando os zig zags
na
be
feitos e uma linha seguindo o centro dos zig zags modelo. É uma
lla
Teste Palográfico
| 70
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51
no qual o indivíduo se coloca afetivamente e a maneira pela qual ele se relaciona
7:
:1
com o meio externo, através dos traçados.
14
Ao escrever, projetamos sobre o papel formas simbólicas, vivas em nós, que
2
02
expressam nossa vida interior, ou seja, modificamos as formas tradicionais ou
/2
caligráficas, de acordo com as ideias conscientes e as imagens inconscientes que
03
4/
determinam a nossa personalidade.
-0
A folha de papel representa, portanto, o mundo onde evoluímos, e cada
om
movimento escritural é simbólico de nosso comportamento nesse mundo.
l.c
ai
Podemos concluir, então, que todos os movimentos, todos os gestos humanos
tm
estão carregados de significado e concorrem à expressão da personalidade como
ho
um todo. n@
yo
Quem tiver interesse, pode conhecer o teste aqui:
na
http://www.palografo.com/paloteste/
be
lla
http://www.palografo.com/paloteste/decisao.aspx
ab
do SATEPSI.
76
.6
1. GERAL
-9
níveis.
se
transferidor.
lla
| 71
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51
B) Ritmo (N.O.R) = Variabilidade da produtividade do trabalho
7:
:1
nos diferentes tempos do teste, reproduzindo possíveis flutuações de
14
produtividade.
2
02
NOR = Soma das Diferenças x 100
/2
Total de Palos
03
4/
C) Gráfico de Rendimento = A análise é qualitativa e feita
-0
observando-se o tipo de curva obtida, que indica a regularidade ou
om
irregularidade no ritmo de trabalho e a tendência à fadiga.
l.c
ai
D) Distância entre os Palos = É a distribuição dos Palos por - Centímetro
tm
quadrado – Calculada em dois
ho
n@
sentidos: horizontal (espaçamento entre as linhas) e vertical
yo
(altura dos traços).
na
5)
s
ia
5)
n
yo
| 72
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51
primeira e segunda partes do teste, fazendo-se o mesmo com o último
7:
:1
Palo.
14
L) Analisar com rigor = Pressão e Qualidade do Trabalho /
2
02
Irregularidades do Traçado (Tremor / Ganchos) / Organização ou Ordem,
/2
Emotividade, Depressão e Impulsividade.
03
4/
-0
om
l.c
ai
tm
Teste Bender
ho
n@
yo
Esqueçam o que aprenderam na faculdade!
na
O teste Bender é:
be
lla
teste expressivo.
ab
O Teste Gestáltico de Bender (TGB) foi criado por Lauretta Bender, em 1938,
-g
crianças de 4 a 12 anos, mas pode ser aplicado a adolescentes e adultos, com idade
-9
mental correspondente.
do
ru
altura, cada um deles. Consiste de cartelas em cor branca, compostas por figuras
r
fa
diferenciadas que estão desenhadas em cor preta. São estímulos formados por
n
yo
| 73
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51
7:
Preencha este PDF a partir do seu vídeo no PSICOLOGIA NOVA
:1
14
Atenção: vale a pena ter esse livro!!!
2
02
/2
Prefácio
03
4/
É a continuidade do livro Psicodiagnóstico-V!!!
-0
om
l.c
Conceituação de Psicodiagnóstico na atualidade (Capítulo I,
ai
tm
Krug, Trentini e Bandeira) HUTZ, C.S.; BANDEIRA, D.R.;
ho
TRENTINI, C.M.; KRUG, J.S. Psicodiagnóstico. Porto Alegre: n@
yo
Artmed, 2016.
na
be
lla
rie
Avaliação Diagnóstico
-g
Psicoavaliação
2
-7
Testagem
02
.1
Ocampo e Arzeno
76
Psicodiagnóstico
.6
22
projetivas
do
Trinca
n
yo
Psicodiagnóstico
na
Krug
lla
ie
Psicodiagnóstico
br
ga
Usa testes
CFP
Avaliação psicológica
Processo amplo
Integração de informações provenientes de diversas fontes
Métodos possíveis
testes, entrevistas, observações e análise de documentos,
Testagem psicológica
| 74
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51
Intervenção Clínica
7:
:1
Limitado no tempo
14
Emprega técnica e/ou testes
2
02
Gera uma ou mais indicações terapêuticas e
/2
encaminhamentos.
03
4/
É uma Intervenção
-0
É uma investigação
om
Possui orientação teórica para a compreensão da situação
l.c
ai
avaliada
tm
não existe a possibilidade de o psicólogo trabalhar sem uma teoria de base, uma
ho
n@
vez que os fenômenos são observados e analisados à luz de pressupostos teóricos,
yo
em um processo interativo.
na
be
lla
rie
Visão positivista
2
-7
02
apoie em uma teoria psicológica de base e que adote uma ou mais técnicas
22
conscientes.
r
fa
| 75
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51
Pontos principais sobre o psicodiagnóstico
7:
A graduação nem sempre é suficiente para realizar avaliação psicológica
:1
14
É preciso ter uma boa pergunta de partida
2
Imprescinde de hipóteses
02
/2
Objetivos do psicodiagnóstico (p. 25):
03
São dados pela avaliação da demanda
4/
-0
Objetivos (Cunha)
om
a) a classificação simples;
l.c
b) a descrição;
ai
tm
c) a classificação nosológica;
ho
d) o diagnóstico diferencial;
e) a avaliação compreensiva;
n@
yo
na
e) o entendimento dinâmico;
be
f) a prevenção;
lla
rie
g) o prognóstico; e
ab
h) a perícia forense.
-g
Polêmica
2
-7
Finalidades (Arzeno)
ia
r
fa
1. Investigação diagnóstica
n
yo
2. Avaliação do tratamento:
lla
ie
| 76
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Aula 02
51
entrevista com o avaliando;
7:
:1
A segunda consiste na aplicação de testes e técnicas psicológicas;
14
A terceira diz respeito à conclusão do processo, com a devolução oral ao
2
02
avaliando (e/ou aos pais); e
/2
A última refere-se à elaboração do informe escrito (laudo/relatório) para o
03
4/
solicitante e para o avaliando (e/ou aos pais).
-0
Etapas (Rigoni e Sá)
om
1. Determinar os motivos da consulta e/ou do encaminhamento e levantar
l.c
ai
dados sobre a história pessoal (dados de natureza psicológica, social,
tm
médica, profissional, escolar).
ho
n@
2. Definir as hipóteses e os objetivos do processo de avaliação. Estabelecer
yo
o contrato de trabalho (com o examinando e/ou responsável).
na
psicológicas).
rie
instrumentos de avaliação.
2
-7
02
os objetivos da avaliação.
76
.6
motivo latente
n
yo
avaliação
lla
responsáveis
br
ga
| 77
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Aula 02
entrevistas
a bateria de testes que será utilizada, se necessário
as entrevistas de devolução
a forma como serão pagos os honorários
Ordem de aplicação da bateria de testes
Do menos ansiogênico para o mais ansiogênico
Recomendação: começar pelos testes gráficos
51
Devolução
7:
:1
Forma sistemática
14
é a entrevista mais habitual, que tem como objetivo a devolução dos
2
02
resultados e a entrega do laudo.
/2
Forma assistemática
03
4/
Paciente exageradamente ansioso e/ou com risco de suicídio
-0
Devolução das informações por etapas (pequenos feedbacks)
om
Entrevista de devolução
l.c
ai
Recomendação
tm
1. Abordar primeiro aspectos mais sadios, adaptativos e/ou
ho
preservados da dinâmica de funcionamento do avaliando n@
yo
2. comunicar aspectos que requerem maior cuidado E sugerir
na
encaminhamentos apropriados.
be
lla
rie
ab
-g
Psicodiagnóstico
ru
1ª Etapa
fa
n
informações
lla
2ª Etapa
ie
br
Paciente Adulto
ga
Próprio paciente
Paciente Adolescente
Pode ser realizada com o próprio paciente
Seguida pela entrevista com os pais
Paciente Criança
Realizada inicialmente com os pais
Seguida da entrevista com a criança
| 78
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Aula 02
3ª Etapa
Entrevista com outras fontes de informação
Ocorre sempre com autorização do paciente ou de responsáveis
Definições
Entrevista livre
é mais aberta
podendo partir de uma pergunta mais generalista e seguir sendo
51
construída ao longo do seu desenvolvimento
7:
:1
deve ter algum tipo de direcionamento por parte do avaliador
14
Para Ocampo e Arzeno
2
02
a entrevista inicial se caracterizaria como uma entrevista
/2
semidirigida.
03
4/
o paciente é quem constrói a forma como as
-0
informações serão trazidas.
om
Entrevistas semiestruturadas
l.c
ai
contam com perguntas pré- formuladas
tm
o avaliador segue um roteiro de questões
ho
n@
novas perguntas podem emergir a partir das respostas dadas pelo
yo
paciente ou familiar.
na
Entrevistas estruturadas
be
lla
limita o avaliador
rie
semiestruturada e estruturada
76
.6
Livre estruturação
22
Semiestruturada
na
be
| 79
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Aula 02
51
Anamnese
7:
:1
é um tipo de entrevista realizada para investigar a história do examinando,
14
ou seja, os aspectos de sua vida considerados relevantes para o entendimento da
2
02
queixa.
/2
03
Geralmente é feita em forma de entrevista semiestruturada
4/
-0
Necessita de rapport adequado com o informante
om
l.c
ai
tm
Escolha dos instrumentos e das técnicas no psicodiagnóstico
ho
(Cap. 7, Trentini, Bandeira e Krug) yo
n@
Fatores que determinam a escolha dos testes
na
Hipóteses
be
lla
Testes projetivos
76
.6
outros
-9
do
ru
se
s
ia
Krug)
yo
na
| 80
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Aula 02
51
Não deve ser confundido com o Mini-Exame do Estado Mental
7:
:1
Modelos teóricos e suas repercussões no EEM
14
modelo descritivo-fenomenológico (Kraepelin, Schneider e Jaspers)
2
02
neurobiológico (Andreasen e Kandel)
/2
psicanalíticos (Freud, Hartmann, Erikson, Kohut, Klein, Winnicott e outros)
03
cognitivo-comportamental (behaviorismo, teorias da aprendizagem, psicologia cognitiva);
4/
-0
interpessoal (psicobiologia e teorias do apego/separação)
culturalistas ou neofreudianos (Sullivan e Horney)
om
sistêmico familiar (cibernética, teoria dos sistemas, teoria da comunicação)
l.c
ai
existencial-humanista (Maslow e Rogers);
tm
modelo social (Hollingshead e Redlich nos Estados Unidos; Thomas Main e Maxwell Jones na
ho
Inglaterra; Ulysses Pernambucano, no Brasil)
n@
yo
Síndromes, transtornos e Doenças mentais
na
Primeiro passo
be
lla
Diagnóstico sindrômico
rie
| 81
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
A entrevista Psicológica
A entrevista não consiste em "aplicar"
instruções, mas em investigar a
personalidade do entrevistado, ao
mesmo tempo que nossas teorias e
51
instrumentos de trabalho.
7:
:1
Bleger
14
2
02
Teremos, a seguir, aqui um verdadeiro tratado sobre a entrevista
/2
03
psicológica. Fundamentalmente, qualquer candidato, para qualquer banca e
4/
qualquer concurso deve saber não só o que é entrevista psicológica e as suas
-0
características, mas onde ela é aplicada, quais as suas possibilidades e as técnicas
om
l.c
de entrevista.
ai
Assim, tentarei organizar da forma mais objetiva possível esse tópico.
tm
ho
Conceitos Iniciais n@
yo
na
be
Não vejo melhor maneira de começar esse conteúdo do que citar uma das
lla
rie
de hoje:
-g
origem de diferentes psicopatologias. Com efeito, só o paciente nos pode dizer “onde”
-9
entrevista é uma “conversa” profunda entre duas pessoas num contexto especifico. A
s
ia
generis, que nos permite aceder ao mundo privado de outro ser humano. A entrevista
ie
Fonte: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0031.PDF
| 82
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
seus conhecimentos (arguição oral); 3) avaliar suas aptidões para uma
7:
:1
aprendizagem (orientação) ou um emprego (seleção); 4) contribuir para o
14
psicodiagnóstico e indicação do tratamento de pessoas com distúrbios psicológicos
2
02
(entrevista inicial ou preliminar).
/2
E o que falam os outros autores? Fundamentalmente, a entrevista é
03
4/
definida como uma técnica de levantamento de dados que pode ser aplicada nas
-0
mais diferentes áreas da psicologia. Em algumas raras exceções, seu objetivo maior
om
é a condução de um caso, como na perspectiva rogeriana por exemplo. Sua
l.c
ai
aplicabilidade ultrapassa o campo clínico, e atinge tanto a psicologia
tm
organizacional, quanto a psicologia forense, escolar, dos esportes, infantil, social,
ho
neuropsicologia, psicopedagogia, etc. Dependendo da área, teremosn@
yo
características próprias.
na
humana na qual um dos integrantes deve procurar saber o que está acontecendo e
-g
saber o que acontece com a outra, o entrevistado, procurando agir conforme esse
-9
conhecimento.
do
ru
Por fim, Gil (1999) compreende a entrevista como uma forma de diálogo
br
ga
assimétrico, em que uma das partes busca coletar dados e a outra se apresenta
como fonte de informação.
Complementando as definições anteriores, podemos dizer que a entrevista
psicológica é um processo de comunicação, estabelecido por uma conversação, e
que atende a propósitos definidos anteriormente ao contato entre entrevistador e
entrevistado. Ela serve, fundamentalmente, para levantar dados para o
14
Disponível em: http://crppr.org.br/download/165.pdf
| 83
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
entrevistador e, mais especificamente no caso clínico, pode servir para deixar claro
algumas informações para o próprio entrevistado.
Conceitos fáceis, correto? Nem tanto. Precisamos aprofundar bastante
para entendermos as nuances da entrevista em cada tipo de contexto, formato ou
objetivo antes de entendermos as técnicas de entrevista. Sigamos com a matéria.
Apesar da fácil conceituação, devemos diferenciar a entrevista psicológica
da anamnese, da conversa comum e da consulta. A consulta é entendida como uma
51
mera assistência técnica de profissionais. A entrevista possui uma orientação, é
7:
:1
conduzida por um profissional (o que já difere da conversa comum) e é arquitetada
14
dialeticamente (o que difere da consulta strictu sensu). Além disso, é uma
2
02
construção da realidade através do discurso e não uma identificação objetiva de
/2
conceitos e itens. No contexto de contato com o paciente, não consegue aflorar a
03
4/
totalidade do repertório de sua personalidade. Uma diferenciação entre entrevista
-0
psicológica e a anamnese é o fato de que na entrevista a atenção está centrada no
om
não-dito nas contradições do discurso do entrevistado, ao passo que na anamnese
l.c
ai
o que importa são as informações que o paciente fornece independentemente dos
tm
padrões inconscientes que as deflagram. Assim, na entrevista, os fenômenos do
ho
n@
inconsciente devem ser avaliados, enquanto que na anamnese apenas o que é
yo
manifesto é útil.
na
be
lla
rie
Melanie Klein ajudaram a mudar o foco da entrevista psicológica para o campo das
s
ia
r
diagnósticas.
yo
na
15
Essa era uma das bases da aceitação incondicional.
| 84
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
Métodos
Segundo Ribeiro (1988), a realização da entrevista psicológica segue diferentes
enfoques:
51
situação, dificilmente o entrevistador conseguirá aprofundar a relação, o encontro
7:
:1
permanece mais em nível formal e informativo do que espontâneo, criativo e
14
transformador. Isto não quer dizer que seja menos válida ou mais superficial;
2
02
/2
03
b) Psicodinâmico – A relação poderá ser mais aprofundada devido ao fato do
4/
entrevistador contar com maior disponibilidade de tempo para questionar o
-0
entrevistado, e conduzir a situação de maneira “menos estruturada”. Sua atenção
om
l.c
não está no aqui e no agora, ela atende a uma dinâmica de causa-efeito na qual
ai
submensagens poderão dificultar a comunicação;
tm
ho
n@
c) Antropológico – Abrange a relação ambiente-organismo na compreensão da
yo
comunicação. Qualquer dado será considerado, mas, nem sempre, é possível dizer
na
em que momento ele está e onde será utilizado. Esse tipo de entrevista parece mais
be
lla
informações.
ab
-g
2
-7
02
.1
apanhado geral que é bastante útil para concursos. É um levantamento feito não só
s
ia
r
a partir da teoria disponível na área, mas das bancas que cobram esse tipo de
fa
n
assunto.
yo
na
be
| 85
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 02
Quanto ao Beneficiário16
1. Em benefício do entrevistado 17 : é a entrevista solicitada pelo próprio
entrevistado, como exemplos temos a entrevista clínica para
aconselhamento, consulta psicológica ou psiquiátrica)
2. Em favor dos resultados: é a entrevista que objetiva levantar informações
de interesse do psicólogo, como exemplos temos as pesquisas, enquetes,
sondagens de opinião, estudos de mercado, pesquisas científicas, etc.
51
3. Em benefício de terceiros: é a entrevista que não parte da iniciativa nem
7:
:1
do psicólogo nem do entrevistado, mas de um terceiro interessado nas
14
informações, como por exemplo as entrevistas para a obtenção da CNH, as
2
02
que ocorrem nos processos de seleção, por solicitação médica, empregador
/2
03
ou professor.
4/
-0
Quanto a presencialidade
om
l.c
Para Gil (1999), as entrevistas podem se dá em duas modalidades: face a
ai
face e por Telefone. Eu acrescento, ainda, a entrevista mediada por computador,
tm
ho
pois em 1999 ele jamais poderia imaginar essa revolução.
1. Entrevista face a face: é a entrevista tradicional n@
yo
2. Por telefone: desenvolvido nas últimas décadas. O custo é mais baixo e era
na
se realizou a entrevista.
76
.6
16
Conceito de Bleger
17
Dos três tipos de entrevista apresentados, é a única automotivada por parte do
entrevistado.
18
Pois provavelmente a TIM vai derrubar a sua ligação. Rs.
19
As entrevistas síncronas são aquelas em que o contato entre o entrevistado e o
entrevistador ocorre ao mesmo tempo, enquanto que a assíncrona ocorre em tempos
diferentes e não permite, assim, a interação ao vivo.
20
É possível realizar mais entrevistas que nos métodos anteriores.
| 86
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Aula 02
1. Um entrevistador e um entrevistado21.
2. Um entrevistador e vários entrevistados (entrevista em grupo)22.
3. Vários entrevistadores e um entrevistado23.
4. Vários entrevistadores e vários entrevistados simultaneamente24.
51
A variável “abertura” reflete o modo como o entrevistador conduz as
7:
:1
perguntas para respostas específicas ou não.
14
1. Entrevista Aberta: Esse tipo de entrevista busca obter respostas livres,
2
02
independente de termos um roteiro a ser seguido ou não. Assim, podemos ter
/2
03
entrevistas abertas que partam tanto de perguntas e pautas determinadas25
4/
para alcançarmos respostas livres quanto podemos ter entrevistas abertas
-0
com perguntas e pautas livres. O que importa, sempre, é que as respostas
om
sejam livres. Desse modo, a entrevista abrange mais do que o que foi definido
l.c
ai
anteriormente. Outra observação importante é que nesse tipo de entrevista,
tm
ho
o entrevistado tem a oportunidade de responder com suas palavras e do seu
n@
modo o que está sendo pedido, assim como o entrevistador por organizar a
yo
entrevista de acordo com o desenrolar da própria entrevista. Além disso, esse
na
mais ampla.
rie
entrevistados26.
r
fa
n
yo
na
be
lla
21
ie
22
Modelo menos comum, porém, possível em processos de seleção de pessoas.
ga
23
Modelo menos comum, porém, possível em seleção de pessoas.
24
Citei apenas para não deixar em branco. É uma bagunça! Não sei onde isso se
aplica.
25
Podemos ter entrevistas abertas com a utilização de roteiros padronizados, por exemplo. Nesse
caso, as perguntas e a ordem de apresentação das perguntas são preestabelecidas, e o
entrevistador pode repetir, pedir esclarecimentos ou parafrasear a pergunta se a resposta não for
adequada ao que se perguntou.
26
Não é impossível comparar os resultados de entrevistas abertas, porém, dá muuuito
mais trabalho.
| 87
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
perguntas previamente determinadas ou não27.
7:
:1
2. Entrevista semidireta (ou semi-dirigida): temos um intermédio entre a
14
diretividade e não-diretividade da entrevista. As perguntas podem ser
2
02
determinadas previamente ou não, assim como a pauta e as respostas
/2
03
desejadas. Em outras palavras, apesar do entrevistador possuir um roteiro
4/
básico de perguntas e de pontos que devem ser abordados, pode incluir novas
-0
questões e novos conteúdos para investigação.
om
3. Entrevista não-diretiva: as respostas são livres e as perguntas e pauta são
l.c
ai
desenvolvidas ao longo da entrevista. Desse modo, outros assuntos podem
tm
ho
ser explorados ao longo do contato do entrevistador com o entrevistado.
n@
Vejamos um quadro que clarifica as diferenças quanto a diretividade das
yo
entrevistas diretiva e não-diretiva.
na
Quanto a Diretividade
be
lla
resposta desejada, mas não especifica não especifica nem as questões e nem
2
27
Alguns autores falam que toda entrevista diretiva possui apenas questões fechadas
(determinadas). Manifesto minha discordância conceitual em função do foco ser nas
respostas. Assim, é possível termos entrevistas diretivas com perguntas previamente
determinadas ou não.
| 88
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Aula 02
uma técnica criticada pela sua baixa consistência devido ao fato de não se basear
em um roteiro ou itinerário previamente estabelecido.
51
adotaremos a seguinte definição:
7:
:1
1. Entrevista estruturada: as perguntas são definidas previamente, não há
14
possibilidade de novas perguntas ao longo da entrevista. A pauta abordada e
2
02
as respostas também são previamente definidas.
/2
03
2. Entrevista semiestruturada: apresenta um conjunto de questões
4/
previamente definidas que são utilizadas ao longo da entrevista e que geram,
-0
no decorrer da investigação, novas hipóteses e novas perguntas. A pauta
om
inicial é determinada, mas pode mudar ao longo da entrevista. As respostas
l.c
ai
são livres. Assim, o entrevistador tem a liberdade tanto de conduzir a
tm
ho
entrevista por outros caminhos quanto para compelir o entrevistado a voltar
ao roteiro inicial. n@
yo
3. Entrevista não-estruturada: é aquela em que o entrevistador não segue
na
Assim, temos:
rie
ab
-g
estruturada Semiestruturada ou
.1
Semidirigida
76
.6
| 89
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Aula 02
intervém de maneira
sutil, para preservar a
espontaneidade da
entrevista.
51
característica questionamentos básicos que são apoiados em teorias e hipóteses
7:
:1
que se relacionam ao tema da pesquisa. Os questionamentos dariam frutos a
14
novas hipóteses surgidas a partir das respostas dos informantes. O foco principal
2
02
seria colocado pelo investigador-entrevistador. Complementa o autor, afirmando
/2
03
que a entrevista semiestruturada “[...] favorece não só a descrição dos fenômenos
4/
sociais, mas também sua explicação e a compreensão de sua totalidade [...]” além
-0
de manter a presença consciente e atuante do pesquisador no processo de coleta
om
de informações (TRIVIÑOS, 1987, p. 152).
l.c
ai
Para Manzini (1990/1991, p. 154), a entrevista semiestruturada está
tm
ho
focalizada em um assunto sobre o qual confeccionamos um roteiro com
n@
perguntas principais, complementadas por outras questões inerentes às
yo
circunstâncias momentâneas à entrevista. Para o autor, esse tipo de entrevista
na
pode fazer emergir informações de forma mais livre e as respostas não estão
be
lla
entrevistadores.
ie
br
28
Fonte: Manzini, Eduardo José. Entrevista semi-estruturada: análise de objetivos e de roteiros.
Departamento de Educação Especial, Programa de Pós Graduação em Educação, Unesp, Marília.
Disponível em: http://www.sepq.org.br/IIsipeq/anais/pdf/gt3/04.pdf
| 90
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Aula 02
51
Entrevista não diretiva: é a entrevista totalmente livre, que não especifica nem
7:
:1
as questões nem as respostas requeridas. É também denominada entrevista
14
exploratória, informal ou não estruturada. Sua sequência e orientação ficam a
2
02
critério do entrevistador, que caminha em uma linha de menor resistência ou da
/2
extensão de assuntos, sem se preocupar com um roteiro, mas com o nível de
03
4/
profundidade a ser alcançado. O entrevistador corre o risco de esquecer ou omitir
-0
assuntos ou informações importantes. É uma técnica criticada pela baixa
om
consistência pelo fato de não se basear em um roteiro ou itinerário previamente
l.c
ai
estabelecido.
tm
ho
n@
yo
Resumo do Professor Alyson Barros
na
be
lla
estruturação e abertura. Pois esse é um assunto que cai em metade das questões
2
dos tipos de entrevistas que estudamos. Não é um modelo baseado na vida real,
76
.6
todas as bancas e nos últimos 5 anos. Por isso, deu um trabalho danado!
-9
ao longo da entrevista.
lla
| 91
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Aula 02
51
7:
:1
14
2
02
/2
03
4/
-0
om
l.c
ai
tm
ho
n@
yo
na
be
lla
rie
ab
-g
2
-7
02
.1
76
perguntas livres.
fa
n
29
A tabela é meramente ilustrativa e representa uma consolidação do que
estudamos até aqui sobre o referido assunto. Não é isenta de erros,
especialmente quanto aparecer algum autor mundialmente desconhecido que
subverta essa ordem.
| 92
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
A classificação de Gil
Segundo Gil (1999), as entrevistas podem ser classificadas em: informal,
focalizada, por pautas e estruturada.
a) Entrevista Informal: É o tipo menos estruturado, e só se distingue da
simples conversação porque tem como objetivo básico a coleta de dados. O
51
que se pretende é a obtenção de uma visão geral do problema pesquisado,
7:
:1
bem como a identificação de alguns aspectos da personalidade do
14
entrevistado;
2
02
b) Entrevista Focalizada: É tão livre quanto a informal, todavia, enfoca um
/2
03
tema bem específico. Permite ao entrevistado falar livremente sobre o
4/
-0
assunto, mas quando este se desvia do tema original o entrevistador deve se
om
esforçar para sua retomada;
l.c
c) Entrevista por Pautas: Apresenta certo grau de estruturação, já que se guia
ai
tm
por uma relação de pontos de interesses que o entrevistador vai explorando
ho
ao longo do seu curso. As pautas devem ser ordenadas e guardar certa relação
n@
entre si. O entrevistador faz poucas perguntas diretas e deixa o entrevistado
yo
falar livremente à medida que se refere às pautas assimiladas. Quando este,
na
be
concurso. Uma analogia que podemos fazer a dos ensinamentos de Gil, é a seguinte:
do
dirigida
fa
n
yo
na
semi-dirigida
lla
ie
br
| 93
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
Enquadre Psicológico
A expressão enquadre psicológico remete ao “contexto” no qual os
fenômenos ocorrem. Assim, o enquadre de um médico é um, o de um deputado é
outro e o nosso é, felizmente, outro. Para alguns autores, o enquadre na entrevista
é a sistematização da entrevista em si e inclui: estabelecimento de horário; previsão
do tempo para o processo; estabelecimento dos honorários; explanação do
referencial teórico e do método a ser utilizado; o tipo da entrevista a ser usada.
51
Como você percebeu, esse enquadre refere-se as variáveis configuradas entre o
7:
:1
entrevistador e o entrevistado.
14
Preparei uma tabela para ficar mais claro os “objetivos/enquadre” da entrevista.
2
02
/2
03
4/
-0
Enquadres da Entrevista Psicológica
om
Entrevista Clínica Entrevista Entrevista Entrevista Lúdica
l.c
Sistêmica Devolutiva
ai
tm
Conjunto de Geralmente é Objetiva Geralmente
ho
processos de utilizada para comunicar o realizada com
técnicas de avaliar casais e sujeito n@
do crianças e em salas
yo
investigação, de famílias resultado da de ludoterapia.
na
be
encaminhamentos referentes à
ou propor algum problemática em
tipo de intervenção questão. O papel do
em benefício das psicólogo na
pessoas entrevista lúdica é
entrevistadas”. vivenciar uma
experiência nova,
| 94
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Aula 02
tanto para o
psicólogo quanto
para a criança, em
que refletirá o
estabelecimento de
um vínculo
transferencial breve.
51
Não se deve
7:
:1
interpretar a
14
entrevista lúdica,
2
02
pois não se sabe se a
/2
criança será tratada
03
4/
ou não.
-0
om
l.c
ai
tm
ho
Entrevistas de Diagnóstico n@
yo
na
be
dinâmico.
yo
na
be
deve ser vista como um contato social entre duas ou mais pessoas. O sucesso da
entrevista dependerá, portanto, de qualidades gerais de um bom contato social,
sobre o qual se apoiam as técnicas clínicas específicas. Desse modo, a execução da
técnica é influenciada pelas habilidades interpessoais do entrevistador. Assim, o
entrevistador deve ser capaz:
1. estar presente, no sentido de estar inteiramente disponível para o outro
naquele momento, e poder ouvi-lo sem a interferência de questões pessoais;
| 95
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Aula 02
51
7. reconhecer defesas e modos de estruturação do paciente, especialmente
7:
:1
quando elas atuam diretamente na relação com o entrevistador (transferência);
14
8. compreender seus processos contratransferenciais;
2
02
9. assumir a iniciativa em momentos de impasse;
/2
10. dominar as técnicas que utiliza;
03
4/
-0
om
l.c
ai
Objetivos da Entrevista
tm
ho
n@
Quais são os objetivos das entrevistas psicológicas? Cunha responde isso
yo
em seu livro Psicodiagnóstico V:
na
be
lla
pelo entrevistador.
ga
| 96
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Aula 02
51
Livre e Esclarecido (Resolução CNS n˚ 196/96), no qual
7:
:1
estará explícita a garantia ao sigilo das suas informações
14
e identificação, e liberdade de continuar ou não no
2
02
processo.
/2
03
4/
Assim, podemos esquematizar os principais objetivos das entrevistas no
-0
seguinte mapa mental:
om
l.c
ai
tm
ho
n@
yo
na
be
lla
rie
ab
-g
2
-7
02
.1
76
.6
22
-9
do
ru
se
s
ia
r
fa
n
yo
na
be
lla
ie
br
ga
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Aula 02
51
7:
:1
14
2
02
/2
03
4/
-0
om
l.c
ai
tm
ho
n@
yo
na
be
lla
rie
ab
-g
2
-7
02
.1
76
.6
22
-9
do
ru
se
s
ia
r
fa
n
yo
na
be
lla
ie
br
ga
| 98
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
pontual na existência;
7:
:1
Formação: Levar os sujeitos a uma melhor comunicação com outrem;
14
Diagnóstica e de psicodiagnóstico: busca estabelecer o diagnóstico e o
2
02
prognóstico do paciente, bem como as indicações terapêuticas adequadas.
/2
Assim, faz-se necessário uma coleta de dados sobre a história do paciente e
03
4/
sua motivação para o tratamento. Quase sempre, a entrevista diagnóstica é
-0
parte de um processo mais amplo de avaliação clínica que inclui testagem
om
psicológica;
l.c
ai
Psicoterápica: procura colocar em prática estratégia de intervenção
tm
psicológica nas diversas abordagens - rogeriana (C. Rogers), jungiana (C.
ho
n@
Jung), gestalt (F. Perls), bioenergética (A. Lowen), logoterapia (V. Frankl) e
yo
outras -, para acompanhar o paciente, esclarecer suas dificuldades,
na
entrevistado, que a mesma tem como objetivo indicar seu tratamento, e que
ab
processo de encaminhar;
76
.6
etc.;
s
ia
| 99
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
materiais. O terapeuta realiza de forma gradual questões que tenham
7:
:1
relação com o brinquedo e/ou brincar do momento, ao mesmo tempo que
14
realiza questões referentes à problemática em questão.
2
02
De estado mental: busca determinar o grau de prejuízo mental associado a
/2
condição clínica interligada. As áreas avaliadas são raciocínio, pensamento,
03
4/
juízo, memória, concentração, fala, audição e percepção.
-0
Triagem: tem como finalidade o encaminhamento do paciente;
om
Motivacional: busca a tomada de consciência e a decisão de aderência ao
l.c
ai
tratamento ou não por parte do paciente.
tm
Clínica: De acordo com Tavares (2000), “A entrevista clínica é um conjunto de
ho
n@
processos de técnicas de investigação, de tempo delimitado, dirigido por um
yo
entrevistador treinado, que utiliza conhecimentos psicológicos, em uma
na
teórica.
ga
| 100
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Aula 02
51
criatividade e profundidade os recursos da entrevista clínica diagnóstica.
7:
:1
Atualmente, no nosso meio psicológico acadêmico e profissional, alguns
14
profissionais de formação psicanalista rejeitam radicalmente o uso de qualquer
2
02
teste ou técnica de investigação da personalidade. No trabalho diagnóstico,
/2
utilizam apenas a entrevista psicanalítica nos moldes realizados por Freud (1969a),
03
4/
Lacan (apud QUINET, 1991) e Mannoni (2004), conforme destaca Priszkulnik (1998).
-0
Mas a prática mais comum, principalmente com crianças, introduz na
om
entrevista diagnóstica técnicas menos estruturadas, como o “jogo do rabisco” de
l.c
ai
Winnicott (2005a); ou o brincar de forma livre e espontânea, como propõe
tm
Aberastury (1992), na “hora do jogo”; ou ainda o desenhar e contar estórias,
ho
conforme Trinca (1997) no Procedimento de “Desenhos-Estórias”. n@
yo
Tradicionalmente usadas dentro do processo do psicodiagnóstico, essas
na
Nesta etapa ocorre a definição das hipóteses iniciais e dos objetivos do exame.
ie
br
(demanda, hipóteses)
ga
| 101
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Aula 02
51
encontrar o significado de pontos obscuros, correlacionar os instrumentos entre si
7:
:1
e com as histórias obtidas no primeiro momento, formulando inferências por estas
14
relações tendo como ponto de partida as hipóteses iniciais e os objetivos da
2
02
avaliação.
/2
- 5º momento: entrevista de devolução. Nela ocorre a comunicação dos resultados
03
4/
obtidos, as orientações a respeito do caso e o encerramento do processo. Ela pode
-0
ocorrer somente uma vez, ou diversas vezes, uma vez que, geralmente, faz-se uma
om
devolutiva de forma separada para o paciente (em primeiro lugar) e outra para os
l.c
ai
pais e o restante da família. Quando o paciente é um grupo familiar, a devolutiva e
tm
as conclusões são transmitidas a todos.
ho
n@
Simplificadamente, quanto a sequência das entrevistas de avaliação
yo
diagnóstica, temos:
na
Semidirigida, durante a qual o sujeito fica livre para expor seus problemas.
rie
detalhes
2
| 102
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Aula 02
51
em toda relação interpessoal. A transferência advém do entrevistado, que atribui
7:
:1
papéis ao entrevistador e se comporta em função desses papéis por ele atribuídos.
14
Um conceito fundamental dentro da transferência é o de repetição. Para Freud, a
2
02
transferência é apenas um fragmento da repetição e que a repetição é uma
/2
transferência do passado esquecido para todos os aspectos da situação atual.
03
4/
Assim, é um processo de reatribuição de conteúdos latentes e inconscientes. Os
-0
desejos inconscientes se atualizam sobre determinados objetos, num certo tipo de
om
relação estabelecida, eminentemente, no quadro da relação analítica. Destaco que
l.c
ai
a transferência é caracterizada, ainda, pela repetição de protótipos infantis vividos
tm
com um sentimento de atualidade acentuada.
ho
n@
O processo de transferência é unânime em quase todas as perspectivas
yo
teóricas que trabalham com a entrevista, porém é da psicanálise que vem as
na
presentes através da transferência e que também o analista deve estar atento para
76
.6
saber exatamente com o que está lidando, utilizando a transferência erótica para
22
afeto e carinho, incluindo os desejos eróticos, desde que tenham sido sublimados
s
ia
sob a forma de amor não-sexual e não persistam como um vínculo erotizado. Por
r
fa
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rprs/v27n2/v27n2a09.pdf
ie
br
ga
| 103
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
passivo na condução da entrevista, mas ativo na construção da forma como vai
7:
:1
responder às conduções dadas pelo entrevistador.
14
2
02
/2
Técnicas de Entrevista
03
4/
-0
om
Tudo claro até aqui? Vamos estudar, então, as técnicas de entrevista:
l.c
Sua orientação filosófica geralmente determina quais delas eles utilizarão
ai
tm
mais e o grau de ênfase atribuído a determinada técnica, mas em verdade, tais
ho
técnicas todas são a base do processo de entrevista.
n@
Essas técnicas incluem o questionamento direto, a reflexão, a reexposição
yo
aberto.
02
terapêutica.
be
| 104
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Aula 02
51
empregada com moderação porque pode provocar uma falsa expectativa no
7:
:1
paciente. O terapeuta precisa ser criterioso ao determinar quais informações
14
devem ser reveladas, bem como seu possível efeito no paciente.
2
02
Silêncio: O silêncio pode ser uma técnica de entrevista e um artifício
/2
terapêutico que proporciona ao paciente uma oportunidade de processar e
03
4/
compreender o que foi dito, encaminhando a entrevista, assim, em direção
-0
positiva. O paciente deve compreender o motivo do silêncio porque
om
geralmente visa facilitar a introspecção ou permite ao paciente reassimilar
l.c
ai
suas emoções depois de liberá-las.
tm
Exploração: Através desta técnica é possível a investigação de áreas da vida
ho
n@
do paciente que requerem um exame mais profundo. Também pode ser
yo
empregada para determinar o grau de insight do paciente, e o quanto ele
na
terapeutas não devem ter medo de explorar certas áreas, mesmo que elas
rie
sua motivação. Esta técnica é a mais difícil de ser alcançada, porque implica
r
fa
experiências supervisionada.
na
be
| 105
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
7:
:1
Abordagens e Perspectivas Teóricas
14
2
02
Entendemos as modalidades, os objetivos e os enquadres, falta-nos
/2
03
entender os papéis desempenhados e os referenciais teóricos adotados. Proponho
4/
-0
uma inversão nesses temas para fins didáticos. A compreensão dos papéis nas
om
entrevistas psicológicas depende, em parte, do referencial teórico adotado. Os
l.c
referenciais, propriamente ditos, variam de acordo com as perspectivas teóricas
ai
tm
adotadas. Vejamos algumas delas:
ho
a) Perspectiva Psicanalítica – Tem como base os pressupostos dos conteúdos
n@
inconscientes. O entrevistador busca avaliar a motivação inconsciente, o
yo
sim, verificar se o interesse do indivíduo está auto-realizado ou não. Aqui não existe
2
-7
Fonte: http://www.algosobre.com.br/psicologia/a-entrevista-psicologica-e-suas-
ga
nuancas.html
| 106
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
demonstração do processo de raciocínio, atribuição e de distorção da realidade.
7:
:1
Essa corrente acredita que uma parte dos problemas humanos decorre da forma
14
como interpretamos a realidade. A entrevista na psicoterapia breve está destinada
2
02
a cumprir não apenas função diagnóstica e de fixação de contrato, mais que isso,
/2
ela desempenhará um papel terapêutico. Além disso, ela avalia se o paciente tem
03
4/
recursos egóicos adequados para se beneficiar da técnica. Na perspectiva
-0
rogeriana, a entrevista psicológica não utiliza a formulação de perguntas de
om
exploração.
l.c
ai
tm
ho
Competências do avaliador, qualidade da relação, Rogers e a n@
yo
entrevista Dialógica
na
be
lla
rie
Carl Rogers foi sem dúvida uma das maiores expressões da Psicologia
na
| 107
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
psicoterapeuta para ser permeável aos sinais que o cliente lhe passa,
deixando-se “entre parênteses”. Abertura à experiência e capacidade de
sintonia.
• aceitação positiva incondicional: significa considerar, acolher, atentar
para o fluxo da energia que há no cliente e em si mesmo sem julgar. Não é
concordar com tudo que a pessoa faz, mas acolhê-la na sua experiência.
• congruência: é a capacidade de estar totalmente presente e ser
51
autêntico, verdadeiro e honesto na relação. Para isso é importante que o
7:
:1
psicoterapeuta perceba-se, sinta-se na relação e permita-se comunicar ao
14
cliente seus sentimentos, quando pertinentes ao contexto.
2
02
A partir desta visão é indispensável que o psicoterapeuta tenha tais
/2
atitudes e saiba transmiti-las ao cliente, impregnando a estrutura e o conteúdo
03
4/
de suas respostas.
-0
O psicoterapeuta é uma caixa de ressonância e um amplificador da
om
experiência do cliente. Percebe-o como um todo, não julga, não interroga, não
l.c
ai
tranqüiliza nem interpreta. Seu objetivo é acompanhar as descobertas do
tm
cliente na forma como ele as vai experienciando.
ho
n@
A intervenção característica da Terapia Centrada na Pessoa é
yo
conhecida como Resposta Reflexo, consistindo esta em acentuar a
na
Este tipo de intervenção pode parecer simples, mas não é, pois exige
rie
| 108
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51
expressões como “Deixe-me ver se compreendo...”, “Fale-me se eu
7:
:1
estiver enganado...”, “ Me parece que o que tu estás me dizendo é...”, pois
14
estas asseguram ao cliente que o seu discurso será entendido sob o seu
2
02
ponto de vista, e não sob o do terapeuta.
/2
• Impressão Integrativa: é um tipo de resposta intuitiva, que reflete
03
4/
sentimentos e que visa integrar informações, fragmentos da experiência
-0
do cliente e devolvê-las a ele de forma que o ajude a organizar sua
om
experiência num novo nível de consciência. Esta modalidade de resposta
l.c
ai
foi mencionada por Rogers mais tarde na sua teoria, no que ele
tm
denominou primeiramente de “empatia sensitiva” (ROGERS, 1987);
ho
n@
portanto, não está descrita no rol das intervenções publicadas nos seus
yo
primeiros trabalhos.
na
...
be
lla
...
ab
A entrevista dialógica
-g
impulso natural para integrar-se. Todo e qualquer sintoma deverá, assim, ser
n
yo
| 109
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51
incluindo o passado expresso “aqui” e exigindo respostas únicas para
7:
:1
perguntas únicas, sempre tendo a perspectiva do todo/organismo. Não haverá,
14
desta forma, regras rígidas; no entanto, é essencial a postura dialógica de
2
02
respeito ao outro na sua totalidade e alteridade. A entrevista, o processo, a
/2
abordagem e o objetivo são dialógicos no seu enfoque global.
03
4/
Fonte: Vitola e Semin, sd.
-0
om
l.c
ai
Arzeno e a Entrevista Inicial (Fichamento - Psicodiagnóstico
tm
ho
Clínico: novas contribuições)
n@
yo
na
entrevista com uma técnica diretiva e em seguida trabalhar com a entrevista livre,
.6
22
para que o paciente possa expor o motivo de sua consulta. No último momento
-9
preencher as lacunas.
ru
se
inicial coincidem com os aplicados para os testes, incluídos aí o tipo de vínculo que
r
fa
diagnóstico e o prognóstico.
lla
ie
| 110
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prognóstico). A evocação do passado ou do futuro, por exemplo, pode ser
7:
:1
diagnosticada como uma fuga defensiva do que está acontecendo no presente.
14
c) Estabelecer o grau de coerência ou discrepância entre tudo o que foi verbalizado
2
02
e tudo o que captamos através de sua linguagem não verbal, algo real e menos
/2
controlado que as verbalizações.
03
4/
d) Planejar a bateria mais adequada de testes quanto a quantidade e qualidade dos
-0
testes, seqüência e ritmo de aplicação.
om
e) Estabelecer um bom rapport com o paciente, criando um clima propício à
l.c
ai
aplicação dos testes.
tm
f) Captar o que o paciente nos transfere e o que nos provoca (aspectos
ho
transferenciais e contratransferenciais do vínculo). n@
yo
g) Detectar o vínculo que une os pais do paciente, o vínculo do casal com o filho; o
na
de cada um deles com o filho; deste para com o casal e para com cada um
be
lla
h) Avaliar a capacidade atual dos pais de elaborar a situação, assim como aceitar
ab
o motivo da consulta, que deve ser discriminado entre motivo manifesto e motivo
.1
parte dos pais e do paciente, daquele que se revela ser o ponto de maior urgência,
r
fa
paciente toma consciência (se puder) desse motivo mais profundo. Se o faz durante
lla
| 111
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51
compreensão do caso e as possibilidades reparatórias de devolução.
7:
:1
A ansiedade desempenha um papel importante, assim como o grau de
14
maturidade alcançado pelos aspectos infantis do psicólogo e dos pais do paciente.
2
02
Se o psicólogo mantém uma submissão infantil em relação aos seus pais internos,
/2
pode permitir-se pouca liberdade de pensamento e ação frente ao casal que o
03
4/
consulta, tendendo a crer no que disserem e aceitar o enquadramento que fixarem,
-0
tornando-se difícil colocar-lhe limites se necessário. Isto significa confundir-se e não
om
tomar distância suficiente para pensar de forma adequada sobre o caso.
l.c
ai
A chamada primeira entrevista consta de uma breve conversa e do início
tm
da aplicação dos testes, devendo ser evitado que se transforme em um relato
ho
n@
detalhado e prolongado sobre a história de vida do paciente, o que tenderia ao
yo
estabelecimento de um vínculo transferencial que muito brevemente será
na
interrompido.
be
lla
chega a consulta, a voz , o modo de falar, já provocam certa reação que tem a ver
-g
estudo psicológico pode diferir enormemente, uma vez que cada parte está
lla
aspecto da conduta do indivíduo que coincide mais com seus próprios conflitos.
A preocupação do paciente, o que ele considera sintoma preocupante,
deveria ser considerado como consciência da doença. A fantasia inconsciente da
doença é aquilo que o sujeito sente sem dar-se conta disso, o que passa por baixo
do nível consciente, e está relacionada com o conceito de fantasia de cura, que
implica aquilo que o sujeito poderia imaginar como a solução de seus problemas.
Tem relação com o sentimento de responsabilidade e compromisso com o sintoma
descrito conscientemente e se refere ao que está mal e à sua causa.
| 112
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mesmo tempo um desejo inconsciente em oposição a uma proibição (conflito
7:
:1
intrapsíquico). Todo sintoma causa um benefício secundário, devendo-se observar
14
as resistência colocadas à sua superação. O sintoma expressa também algo no nível
2
02
familiar, devendo-se explorar o contexto e a história familiar dentro dos quais a
/2
doença surgiu para compreender o não-dito expresso pelo sintoma.
03
4/
O registro do não-verbal é essencial e por isso o psicólogo deve ser um
-0
ouvinte atento a gestos, lapsos, atuações etc., que possuem um valor inestimável,
om
pois não são produto de um discurso planejado, mas de um discurso do
l.c
ai
inconsciente.
tm
Aspectos principais e objetivos gerais a serem atingidos nas entrevistas
ho
n@
iniciais com pais As entrevistas iniciais com pais têm por fim principal situar o
yo
psicólogo no contexto familiar do paciente, devendo ser realizadas de maneira
na
cuidadosa e de modo a não inibir o casal e provocar resistências, uma vez que, de
be
lla
acordo com Mannoni (citado por Arzeno), o sintoma está expressando algo não dito
rie
criança. Logo de início as perguntas devem ser mínimas, de forma a dar maior
-g
início da entrevista.
-9
| 113
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probabilidades que tem de estabelecer uma aliança terapêutica sadia entre seus
aspectos mais sérios, reparadores e maduros e os dos pais.
Seja com os pais ou com o filho que chegam pela primeira vez, é importante
detectar na primeira entrevista, o nível de angústia e preocupação que provoca o
que está acontecendo com eles. O nível de ansiedade e o modo como reagem o
paciente, os pais ou a família constitui um significativo dado para o diagnóstico e o
prognóstico.
51
Em suma, sendo o primeiro passo do processo diagnóstico, a primeira
7:
:1
entrevista deve reunir elementos que possibilitem a identificação do papel que
14
cada um dos pais desempenha, entre si e com o terapeuta; o papel de cada um com
2
02
o filho; a fantasia de cada um sobre o filho; a fantasia de doença e cura que cada um
/2
tem; a distância entre o motivo manifesto e o latente da consulta; o grau de
03
4/
colaboração ou de resistência com o profissional etc.
-0
Os critérios gerais utilizados para interpretar a entrevista inicial coincidem
om
com os aplicados para os testes, incluídos aí o tipo de vínculo que o paciente
l.c
ai
estabelece com o psicólogo, a transferência e a contratransferência, a classe de
tm
vínculo nas relações interpessoais, as ansiedades predominantes, as condutas
ho
n@
defensivas habituais, os aspectos patológicos e adaptativos, o diagnóstico e o
yo
prognóstico.
na
provocada pelo primeiro contato telefônico (pelo tom de voz, modo de falar etc.),
-g
que tem a ver com a transferência, podendo esta ser positiva ou negativa e resultar
2
-7
02
ansiedade, sendo esse mecanismo, de acordo com Aberastury, a base de toda sua
se
relação com os objetos originários. Por meio da atividade lúdica a criança expressa
s
ia
seus conflitos e, deste modo, pode-se reconstruir seu passado e elucidar muitos
r
fa
observar constantemente o que sente e as associações que faz à medida que eles
br
ga
| 114
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Aula 02
51
identificação projetiva, a qual pode ser com um dos pais, com ambos como casal ou
7:
:1
com o filho, e diminui de forma acentuada a compreensão do caso e as
14
possibilidades reparatórias de devolução.
2
02
Principais variáveis na estruturação de um enquadre no processo de
/2
diagnóstico infantil. Em situação de diagnóstico infantil, o enquadre vai depender
03
4/
bastante da sensibilidade e cuidados do terapeuta no contrato com os pais do
-0
paciente, já que as principais variáveis a serem mantidas sob controle dependem
om
desses acertos, no caso, local, hora, duração e freqüência das consultas, honorários
l.c
ai
etc. É imprescindível, por exemplo, que os pais e o paciente sejam informados sobre
tm
o processo, suas etapas, alcance e objetivos, assim como o papel de cada um no
ho
n@
desenvolvimento do processo. A imparcialidade do profissional quanto ao sigilo
yo
sobre o material do paciente, é uma condição indispensável para a conquista da
na
patologia, são alguns dos fatores que vão interferir na seleção e organização do tipo
ab
diagnóstico.
-9
no brinquedo todas as situações excessivas para seu ego fraco e isto lhe permite,
n
yo
devido ao domínio sobre os objetos externos ao seu alcance, tornar ativo aquilo que
na
be
sofreu passivamente, modificar um final que lhe foi penoso, tolerar papéis e
lla
situações que seriam proibidas na vida real tanto interna quanto externamente e
ie
O brinquedo possui muitas características dos objetos reais, mas, pelo seu
tamanho, pelo fato de que a criança exerce domínio sobre ele, transforma-se no
instrumento de resolução de situações penosas e difíceis, até traumáticas, que se
engendram na relação com os objetos reais. Sendo substituível, o brinquedo
permite que a criança repita, conforme sua vontade, situações de prazer e dor que
não poderia reproduzir no mundo real. A canalização de afetos e conflitos para
objetos que ela domina e que são substituíveis, cumpre a necessidade de descarga
e de elaboração sem pôr em perigo a relação com seus objetos originários.
| 115
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o adulto interfira em sua atividade lúdica, pois isto pode vir a perturbar o
7:
:1
desenvolvimento da experiência decisiva que a criança realiza ao brincar.
14
A observação de horas de brinquedo para o diagnóstico das enfermidades
2
02
indica que, na primeira hora, uma criança mostra não somente a fantasia
/2
inconsciente de sua enfermidade como, em muitos casos, a fantasia inconsciente
03
4/
de sua cura. Ao examinador cabe, portanto, conceder à criança o máximo de
-0
liberdade, procurando evitar interferências em sua atividade lúdica, de forma que
om
possa observar com atenção as relações entre o real e a fantasia que a criança
l.c
ai
estabelece ao brincar, o modo como ela se coloca nesse contexto imaginário, quais
tm
as projeções que provocam ou aumentam a ansiedade ou geram angústia, quais os
ho
n@
conflitos que emergem desse universo etc. Esses dados, correlacionados ao seu
yo
histórico pessoal e familiar, são elementos fundamentais para o diagnóstico e vão
na
instrumentos de trabalho.
s
ia
Bleger
r
fa
n
yo
na
be
lla
ie
| 116
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51
variáveis que dependam do entrevistado. Como regra fundamental da entrevista,
7:
:1
o entrevistador deve procurar fazer com que o campo seja configurado
14
especialmente pelas variáveis que dependam do entrevistado (Bleger orienta que
2
02
as variáveis do entrevistador sejam as mínimas possíveis para facilitar a observação
/2
dos fenômenos psíquicos).
03
4/
Para Bleger, as variáveis do entrevistador devem ser controladas
-0
(constantes) para que ocorra uma melhor observação. Assim, em situações de
om
contratransferência, o entrevistador deve procurar entender seu desconforto no
l.c
ai
contexto da entrevista, da pessoa do entrevistado e de sua própria pessoa.
tm
Ainda segundo Bleger:
ho
n@
yo
Numa entrevista podem ocorrer a transferência e a
na
de reação à transferência.
-7
02
.1
Destaco que ele não criou conceito novo ou inovou na arte de entrevistar, apenas
ie
br
sistematizou a teoria e, por isso, você deve entender o modo como ele vê a
ga
| 117
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Aula 02
51
Topologia levou a delinear e reconhecer o campo psicológico e suas
7:
:1
leis, assim como o enfoque situacional.
14
Behaviorismo influenciou com a importância da observação do
2
02
comportamento.
/2
03
Tudo isso conduziu, segundo Bleger;
4/
-0
om
“à possibilidade de realizar a entrevista em condições metodológicas mais
restritas, convertendo-a em instrumento científico no qual a "arte da
l.c
ai
entrevista" foi reduzida em função de uma sistematização das variáveis, e é
tm
esta sistematização que possibilita um maior rigor em sua aplicação e em
ho
seus resultados. Pode-se ensinar e aprender a realizar entrevistas sem que
se tenha de depender de um dom ou virtude imponderável. O estudo n@
yo
científico da entrevista (a pesquisa do instrumento) tem reduzido sua
na
be
técnica científica”.
rie
ab
seguintes:
-7
02
b) Ela é um campo;
76
.6
e) O observador é participante30;
do
ru
estudada).
lla
ie
br
ga
30
Não existe objetividade ou racionalidade máxima, nem na área da psicologia.
Segundo Bleger: Se o observador está condicionando o fenômeno que observa,
pode-se objetar que, neste caso, não estamos estudando o fenômeno tal como ele é,
mas sim em relação com a nossa presença, e, assim, já não se faz uma observação
em condições naturais. [...]Desta maneira o enfoque ontológico e gnosiológico
coincidem e são a mesma coisa.[...] Cada situação humana é sempre original e
única, portanto a entrevista também o é, porém isso não rege somente os fenômenos
humanos como também os fenômenos da natureza: coisa que Heráclito já sabia.
| 118
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Aula 02
51
Além disso, o entrevistador deve estar dissociado: em parte, atuar com
7:
:1
uma identificação projetiva com o entrevistado e, em parte, permanecer fora desta
14
identificação, observando e controlando o que ocorre, de maneira a graduar o
2
02
impacto emocional e a desorganização ansiosa. Ele deve ser um facilitador das
/2
projeções e introjeções para servir de elemento funcional/dinâmico da entrevista.
03
4/
Ao mesmo tempo, essa relação deve ser, como Bleger diz, suficientemente plástica
-0
ou “porosa” para que se possa permanecer nos limites de uma atitude profissional.
om
Uma curiosidade é que Bleger fala que “quanto mais psicopata for o entrevistado,
l.c
ai
maior a possibilidade de que o entrevistador assuma e represente os papéis”.
tm
ho
n@
Os rumos da entrevista são definidos pelo paciente - pressuposto
yo
fundamental para que o próprio paciente conduza aos aspectos mais relevantes de
na
encontra-se implicado em ter que examinar e revisar sua própria vida, pois seu
22
modo de ser interfere muito em seu trabalho, interfere na relação que estabelece
-9
com seus interlocutores - de acordo com o tipo de pessoa que o entrevistador é, seu
do
ru
| 119
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Aula 02
51
ser prestada ou tanto da situação presente atender a uma consulta.
7:
:1
satisfeita de formas como da história de um Diferentemente da
14
diversas, uma das indivíduo, de sua doença e consulta e da anamnese,
2
02
quais pode ser a de sua saúde. A a entrevista psicológica
/2
03
entrevista. Consulta preocupação e a finalidade objetiva o estudo e a
4/
não é sinônimo de residem na compilação de utilização do
-0
entrevista. dados, e o paciente fica comportamento total
om
reduzido a um mediador do indivíduo em todo o
l.c
ai
entre sua enfermidade, sua curso da relação
tm
ho
vida e seus dados por um estabelecida com o
n@
lado, e o médico por outro. técnico, durante o tempo
yo
Aqui se trabalha com a em que essa relação
na
e um esquema de seu
-7
02
comportamento não-
do
ru
verbal).
se
s
ia
contradições.
Por falar em grupo, podemos afirmar que a entrevista sempre ocorre em
grupo (mesmo que seja só com duas pessoas) e é influenciada pelos elementos
componentes do grupo, pela relação que se estabelece entre as pessoas
participantes, pela personalidade da parte entrevistada e até mesmo pelos gestos
do paciente.
| 120
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Aula 02
51
permite que se tenha uma noção mais permite que haja uma comparação
7:
:1
profunda da personalidade do sistemática de dados mais precisa
14
entrevistado. Permite que o
2
02
entrevistado configure o campo da
/2
03
entrevista segundo sua estrutura
4/
psicológica particular (personalidade).
-0
om
“o entrevistador tem ampla liberdade “as perguntas já estão previstas, assim
l.c
para as perguntas ou para suas como a ordem e a maneira de formulá-
ai
tm
intervenções, permitindo-se toda a las, e o entrevistador não pode alterar
ho
flexibilidade necessária em cada caso nenhuma destas disposições”
particular” n@
yo
“a entrevista aberta não se caracteriza “A entrevista fechada é, na realidade,
na
be
entrevistado”
.6
método padronizado”.
s
ia
r
fa
Classificações blegerianas
n
yo
na
be
| 121
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51
7:
“Em diferentes entrevistas, o entrevistado pode oferecer- nos
:1
14
diferentes histórias ou diferentes esquemas de sua vida atual que
2
manterão, entre si, relação de complementação ou de contradição.
02
As lacunas, dissociações e contradições que indiquei levam
/2
03
alguns pesquisadores a considerar a entre- vista como instrumento não
4/
muito confiável. Sem dúvida, nesses casos, o instrumento não faz mais que
-0
refletir o que corresponde a características do objeto de estudo. As
om
dissociações e contradições que observamos correspondem a
l.c
dissociações e contradições da própria personalidade e, ao refleti-las,
ai
tm
a entrevista permite-nos trabalhar com elas; se elas serão trabalhadas ou
ho
não, irá depender da intensidade da angústia que se pode provocar e da
n@
tolerância do entrevistado a essa angústia. Igual- mente, os conflitos
yo
trazidos pelo entrevistado podem não ser os conflitos fundamentais, assim
na
diferentes entrevistadores”.
n
yo
na
Sobre a investigação
be
lla
ie
| 122
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Aula 02
51
7:
:1
Sobre o enquadramento
14
“Para obter o campo particular de entrevista, devemos contar com
2
02
um enquadramento rígido, que consiste em transformar um conjunto de
/2
03
variáveis em constantes. Dentro deste enquadramento, incluem-se não
4/
apenas a atitude técnica e o papel do entrevistador tal como assinalei,
-0
como também os objetivos, o lugar e o tempo da entrevista. O
om
enquadramento funciona como uma espécie de padronização da
l.c
situação estímulo que oferecemos ao entrevistador, com isso não
ai
tm
pretendemos que esta situação deixe de atuar como estímulo para ele,
ho
mas que deixe de oscilar como variável para o entrevistador. Se o
n@
enquadramento se modifica (por exemplo, porque a entrevista se realiza
yo
em um local diferente), esta modificação deve ser considerada como uma
na
de tal contexto.”
-g
2
-7
Sobre o campo
02
fazer com que o campo seja configurado especialmente (e em seu maior grau)
s
31
“Embora os fundamentos sejam apresentados um pouco mais adiante, devemos
desde já sublinhar que a liberdade do entrevistador, no caso da entrevista
aberta, reside numa flexibilidade suficiente para permitir, na medida do possível,
que o entrevistado configure o campo da entrevista segundo sua estrutura
psicológica particular, ou - dito de outra maneira - que o campo da entrevista se
configure, o máximo possível, pelas variáveis que dependem da personalidade do
entrevistado”.
| 123
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Aula 02
51
podemos tecer alguns comentários. O entrevistado não deve influenciar a ponto de
7:
limitar ou não estimular a manifestação da personalidade do entrevistado. A
:1
14
relação desse campo de trabalho depende se as perguntas estabelecidas são
2
anteriormente determinadas ou não (aberta ou fechada). O foco está em como o
02
/2
entrevistado se coloca e interage na relação estabelecida e: não se busca
03
completar totalmente dados sobre a vida total do paciente, mas dados
4/
-0
completos sobre o comportamento do paciente durante a entrevista. Bleger
om
(1987) diz que:
l.c
ai
tm
“entrevista psicológica é uma relação, com características particulares,
ho
que se estabelece entre duas ou mais pessoas. O específico ou particular
dessa relação reside em que um dos integrantes é um técnico da n@
yo
psicologia que deve atuar nesse papel, e o outro ou os outros, necessitam
na
be
dizer, de outra maneira, que ela consiste em uma relação humana na qual
02
distorcer o processo.
na
be
lla
32
“Nenhuma situação pode conseguir a emergência da totalidade do repertório de
ie
br
| 124
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Aula 02
51
real, deve-se dizer que o campo da entrevista cobre a sua totalidade,
7:
:1
embora "cada" campo não seja senão um momento desse campo total e
14
da sua dinâmica (Gestaltung)
2
02
/2
Para finalizarmos esse conceito de campo, é válido salientar que o estudo
03
sistematizado da entrevista deve ser feito a partir de três dimensões:
4/
-0
a) o entrevistador, incluindo sua atitude, sua dissociação
om
instrumental, contratransferência, identificação etc.;
l.c
b) o entrevistado, incluindo-se aqui transferência, estruturas de
ai
tm
comportamento, traços de caráter, ansiedades, defesas etc.;
ho
c) a relação interpessoal, na qual se inclui a interação entre os
n@
participantes, o processo de comunicação (projeção, introjeção,
yo
na
onipotência.
na
| 125
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Aula 02
Sobre o silêncio
Sobre o silêncio, este é um excelente indicativo do andamento das sessões
e do nível de ansiedade. No entanto, o entrevistador deve diferenciar os tipos de
51
silêncio existentes (apenas citados na obra de Bleger): silêncio paranoide,
7:
:1
depressivo, fóbico, confusional, etc.
14
2
02
Se o silêncio total não é o melhor na entrevista (do ponto de vista
/2
03
do entrevistador), tampouco o é a catarse intensa (do ponto de vista do
4/
entrevistado). Com freqüência aquele que fala muito, na realidade, deixa
-0
de dizer o mais importante, porque a linguagem não é somente um meio
om
de transmitir informação mas também um poderoso meio para evitá-Ia.
l.c
Todos esses são, certamente, dados valiosos, que devem ser considerados
ai
tm
e valoriza- dos. A "descarga" emocional intensa também não é o melhor de
ho
uma entrevista; com isso geralmente o entrevistado consegue depositar
n@
maciçamente sobre o entrevistador e logo se distancia e entra numa
yo
relação persecutória como esta: o confessor transforma-se facilmente em
na
perseguidor.
be
lla
rie
ab
Perceba que para Bleger, até pela veia analítica, as situações adversas
.6
22
Além disso, deve-se captar o seu grau/intensidade para identificar quando ela
r
fa
prejudica ou não a relação interpessoal. Bleger não defende que uma boa entrevista
n
yo
seja aquela que é livre de ansiedade, mas aquela em que a ansiedade é manejável
na
quais ela aparece e quando se atua segundo essa compreensão. Isso é investigação
br
ga
científica!
| 126
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Aula 02
51
possibilidade de uma investigação eficaz; isso ocorre também quando o
7:
:1
investigador se vê oprimido pela ansiedade ou recorre a mecanismos
14
de defesa ante ela (racionalização, formalismo, etc.).
2
02
/2
RECOMENDAÇÃO DE BLEGER: Diante da ansiedade do entrevistado, não se deve
03
recorrer a nenhum procedimento que a dissimule ou reprima, como o apoio direto
4/
-0
ou o conselho. A ansiedade somente deve ser trabalhada quando se compreende os
om
fa- tores pelos quais ela aparece e quando se atua segundo essa compreensão. Se o
l.c
que predomina são os mecanismos de defesa diante dela, a tarefa do entrevistador
ai
tm
é "desarmar" em certa medida estas defesas para que apareça certo grau de
ho
ansiedade, o que será um indicador da possibilidade de atualização dos conflitos.
n@
Toda essa manipulação técnica da ansiedade deve ser feita tendo-se sempre em
yo
na
muito claras, não se deve ser ativo se isso significar oprimir o entrevistado com
ab
conflitos que não poderá tolerar. Isso corresponde a um aspecto muito difícil: o do
-g
a agravante de que o objeto que deve estudar é outro ser humano de tal
s
conflitos e frustrações.
yo
| 127
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Aula 02
bloqueio, sem que isto a perturbe, desde que possa resolver ambos na
medida em que surjam.
Na entrevista, a passagem do normal ao patológico acontece de
modo imperceptível. Uma má dissociação, com ansiedade intensa e
permanente, leva o psicólogo a desenvolver condutas fóbicas ou
obsessivas ante os entrevistados, evitando as entrevistas ou interpondo
instrumentos e testes para evitar o contato pessoal e a ansiedade
conseqüente. A clássica aflição do médico, que tanto se emprega na sátira,
51
é uma permanente fuga fóbica aos doentes. Por outro lado, a defesa
7:
:1
obsessiva manifesta-se em entrevistas estereotipadas nas quais tudo é
14
regrado e previsto, na elaboração rotineira de histórias clínicas, ou seja, o
2
instrumento de trabalho, a entrevista, transforma-se num ritual. Por trás
02
/2
disso está o bloqueio, que faz com que sempre aplique e diga a mesma
03
coisa, sempre ve- ja a mesma coisa, aplique o que sabe e sinta-se seguro.
4/
-0
A pressa em fazer diagnósticos e a compulsão a empregar drogas são
outros dos elementos desta fuga e deste ritual do médico diante do
om
doente. Nisso se desenvolve a alienação do psicólogo e do psiquiatra e a
l.c
ai
alienação do paciente, e toda a estrutura hospitalar e de sanatório passa a
tm
ter o efeito de um fator alienante a mais. Outro perigo é o da projeção dos
ho
próprios conflitos do terapeuta sobre o entrevistado e uma certa
n@
compulsão a centrar seu interesse, sua investigação ou a encontrar per-
yo
turbações justamente na esfera na qual nega que tenha perturbações. A
na
be
de fobia, disse que não era isso, que o paciente não tinha nem fobia nem
02
[...]
se
exemplo, sentir rejeição, as- sumir o papel seria mostrar e atuar a rejeição,
yo
na
| 128
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
freqüentemente com os testes. Para combater isto é importante - e mesmo
7:
:1
imprescindível- que o psiquiatra e psicólogo não trabalhem isolados, que
14
formem, pelo menos, grupos de estudo e de discussão nos quais o
2
trabalho que se realiza seja re- visto; para cair na estereotipia não há clima
02
/2
melhor do que o do isolamento profissional, porque o isolamento acaba
03
encobrindo as dificuldades com a onipotência.
4/
-0
om
Transferência e contratransferência para Bleger
l.c
ai
Na relação que se estabelece na entrevista, deve-se contar com
tm
ho
dois fenômenos altamente significativos: a transferência e a
n@
contratransferência. A primeira refere-se à atualização, na entrevista, de
yo
sentimentos, atitudes e condutas inconscientes, por parte do entrevistado,
na
conflitos.
s
ia
| 129
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Aula 02
51
registrá-Ios como emergentes da situação presente e das reações que o
7:
:1
entrevista- do provoca. Portanto, à observação na entrevista acrescenta-
14
se também a auto-observação.
2
A contratransferência não constitui uma percepção, em sentido
02
/2
rigoroso ou limitado do termo, mas sim um indício de grande significação
03
e valor para orientar o entrevistador no estudo que realiza. No entanto, não
4/
-0
é de fácil manejo e requer uma boa preparação, experiência e um alto grau
de equilíbrio mental, para que possa ser utilizada com alguma validade e
om
eficiência.
l.c
ai
tm
O entrevistado
ho
n@
Destaco, ainda, a conceituação de Entrevistado para Bleger. Para ele, para
yo
que uma pessoa procure uma entrevista, é necessário que tenha chegado a uma
na
certa preocupação ou insight de que algo não está bem, de que algo mudou ou se
be
lla
modificou, ou então perceba suas próprias ansiedades ou temores. Ainda que por
rie
necessária (neurótico)
-7
02
parentes) (psicótico)
76
.6
ou porque estão sofrendo ou fazendo os outros sofrer; são eles: a) os que acorrem
se
por problemas corporais; b) por problemas mentais; c) por falta de êxito; d) por
s
ia
| 130
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Aula 02
51
com quem pode falar, ou a quem informar. Outro grupo familiar, de
7:
:1
caráter oposto a este, é aquele no qual comparecem vários membros à
14
consulta, e o técnico tem necessidade de perguntar quem é o
2
entrevistado ou por quem eles vêm; é o grupo epileptóide, viscoso ou
02
/2
aglutinado, no qual há uma falta ou déficit na personificação de seus
03
membros, com um alto grau de simbiose ou interdependência. Assim
4/
-0
como no caso anterior o doente está isolado e abandonado, neste caso ele
está excessiva- mente rodeado por um cuidado exagerado ou asfixiante.
om
Esses dois tipos polares podem ser encontrados em suas formas
l.c
ai
extremas, ou em formas menos caracterizadas, ou mistas. Outro tipo é o
tm
que vem acompanhado por uma pessoa, familiar ou amigo; é o caso do
ho
fóbico que necessita do acompanhante. O caso dos casais cujos
n@
integrantes se culpam mutuamente de neurose, infidelidade, etc. é outra
yo
situação na qual, como em todas as anteriores, a entrevista se realiza com
na
be
entrecruzamentos projetivos.
2
-7
Nos grupos que vêm à consulta, o psicólogo não tem por que
02
grupo são os elementos que servirão de orientação para fazer com que
-9
[...]
be
Sobre a Interpretação
| 131
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Aula 02
51
7:
:1
EXTRA: A atuação de Bleger na Argentina
14
2
Nossos pressupostos teóricos eram que, quanto mais predominasse o
02
neurotismo, melhor seria o prognóstico em uma terapia de tempo limitado; e que
/2
03
também, quanto maior fosse a flexibilidade, o prognóstico e o benefício de um
4/
-0
tratamento nas condições assinaladas seriam também melhores. O oposto
om
acontece com o psicotismo e a rigidez (ou estereotipia).
l.c
Neurotismo
ai
tm
1) Sintomas neuróticos; presença de conflitos neuróticos e ansiedade
ho
2) Transferência neurótica
3) Contratransferência neurótica n@
yo
4) Manutenção da clivagem
na
be
projeção-introjeção
rie
ab
6) Insight
-g
7) Independência
2
-7
8) Comunicação simbólica
02
9) Identidade, personificação
.1
76
Sonhos
do
12) Sublimação
ia
r
fa
n
Psicotismo
yo
na
| 132
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Aula 02
11) Inveja
51
EXTRA: Grupos Operativos
7:
:1
O grupo operativo, segundo a definição do inicia- dor do método, Enrique J.
14
Pichon-Riviere, "é um conjunto de pessoas com um objetivo comum" que procuram
2
02
abordar trabalhando como equipe. A estrutura de equipe só se consegue na medida
/2
03
em que opera; grande par- te do trabalho do grupo operativo consiste, em resumo,
4/
-0
no treinamento para trabalhar como equipe. [...] O grupo operativo tem objetivos,
om
problemas, recursos e conflitos que devem ser estudados e considerados pelo
l.c
próprio grupo à medida que vão aparecendo; serão examinados em relação com a
ai
tm
tarefa e em função dos objetivos propostos. [...]
ho
O questionamento do esquema referencial é o método para romper
n@
estereótipos, porém é só ao ser usado que ele pode ser questionado e mudado. A
yo
técnica do grupo operativo deve orientar-se para a participação livre, espontânea,
na
be
prova numa realidade mais ampla, fora dos limites da estereotipia, do autismo ou
rie
Questões
be
lla
1.
ie
| 133
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Aula 02
51
I. O teste baseia-se no fator g de Spearman e é livre de influências socioculturais.
7:
:1
II. O tempo de realização da escala não deve ultrapassar 30 minutos.
14
III. O teste permite avaliar também a capacidade de exatidão e clareza de raciocínio
2
02
lógico.
/2
03
Assinale:
4/
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
-0
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
om
l.c
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
ai
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
tm
ho
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
n@
yo
3. FGV - MPMS – Psicólogo - 2012
na
be
(A) Mira y Lopez desenvolveu trabalhos que tiveram grande impacto na seleção
-g
profissional.
2
-7
(C) Mira y Lopez criou a revista Arquivos Brasileiros de Psicologia, quando à frente
.6
4.
fa
(E) Não pode ser aplicado coletivamente, em virtude do conteúdo dos itens que
podem fazer o sujeito se sentir pressionado.
| 134
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Aula 02
51
(E) As formas reduzidas de aplicação, para obtenção de resultados em forma
7:
:1
estimada, estão baseadas no uso de um menor número de subtestes.
14
2
02
6. FGV - MPMS – Psicólogo - 2012
/2
03
O Inventário de Sintomas de stress para Adultos de Lipp - Kit procura avaliar o
4/
impacto do stress sobre os indivíduos. A esse respeito, assinale a afirmativa
-0
incorreta.
om
l.c
(A) O inventário pode ser aplicado a crianças com mais de dez anos apesar de ter
ai
sido formulado para aplicação em adultos.
tm
ho
(B) A construção do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos (ISS) baseou-se
no modelo trifásico desenvolvido por Selye. n@
yo
(C) A fase de quase–exaustão foi detectada durante a padronização do Inventário, o
na
psíquicos e somáticos.
-7
02
.1
7.
76
O inventário de depressão de Beck tem sido muito utilizado na prática clínica, seja
22
-9
afirmativa correta.
ru
25 itens.
s
ia
r
comportamentais e cognitivas.
yo
na
(E) O inventário de depressão de Beck tem seu uso limitado à população adulta.
| 135
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Aula 02
51
9. FGV - AL-MT – Psicologia - 2013
7:
:1
Sobre o TAT , teste temático bastante utilizado em processos diagnósticos, assinale
14
a afirmativa correta.
2
02
(A) A escolha das pranchas do TAT não varia segundo o sexo e a idade do
/2
03
examinando.
4/
(B) Das 30 pranchas que compõem o teste, o examinador deve selecionar um total
-0
om
de 15 pranchas. Dez são iguais, sendo chamadas universais, e 5 variam de acordo
l.c
com a problemática do examinando.
ai
(C) Não se costuma utilizar formas abreviadas do TAT.
tm
ho
(D) O herói tem a ver com o personagem central da história com
o qual o
examinando se identifica. n@
yo
(E) O TAT é um teste temático baseado no conceito de projeção.
na
be
lla
I. O tempo necessário para a aplicação de uma bateria pode ter influência negativa
.1
76
atenção.
22
-9
II. As formas abreviadas das escalas, como no caso da forma abreviada do WAIS-III,
do
escalas.
n
Assinale:
yo
na
| 136
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Aula 02
51
7:
:1
12. FGV – ALBA – Psicólogo – 2014
14
Na escolha dos instrumentos psicológicos a serem aplicados, uma série de aspectos
2
02
devem ser considerados:
/2
03
I. o coeficiente de fidedignidade diz respeito a duas mensurações similares de um
4/
mesmo traço, com a utilização desse instrumento ou de instrumentos equivalentes.
-0
II. a validade de um teste diz respeito à possibilidade do teste medir exatamente o
om
l.c
que o teste pretende medir.
ai
III. a fidedignidade pode ser de construto ou de consistência.
tm
ho
Assinale:
(A) se somente o aspecto I estiver correto. n@
yo
(B) se somente o aspecto II estiver correto.
na
sociais.
be
lla
| 137
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Aula 02
51
necessidades que determinam o comportamento dos indivíduos. A esse
7:
:1
respeito, assinale a afirmativa correta.
14
(A) O (IVPII) é constituído por 10 itens.
2
02
(B) Os fatores afago e heterossexualidade foram retirados da relação de itens
/2
03
compreendidos no Inventário Fatorial de Personalidade (IVPII).
4/
(C) O fator intracepção diz respeito à tendência a atuarem função de sentimentos
-0
om
ou inclinações difusas.
l.c
(D) O Inventário Fatorial de Personalidade(IVPII) não tem uma padronização para o
ai
tm
Brasil.
ho
(E) Os blocos de apuração de respostas não são diferenciados segundo o sexo do
sujeito. n@
yo
na
be
(B) Os resultados dessa escala são transformados em três scores – a ansiedade leve,
02
A respeito da Escala Weschler de Inteligência para Adultos (WAIS), um dos testes mais
ia
r
fa
semelhanças.
br
ga
| 138
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Aula 02
51
(C) utilizar o maior número de materiais, recursos e aparatos possíveis, para dar
7:
:1
conta da complexidade das funções que serão analisadas.
14
(D) apresentar instruções verbais bem detalhadas, para garantir que o desempenho
2
02
atingido nas provas reflita a real possibilidade do indivíduo avaliado.
/2
(E) identificar os fatores socioculturais e educacionais que auxiliam ou
03
4/
comprometem o desempenho das funções cognitivas.
-0
om
19.
l.c
VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019
ai
Durante a realização do exame do estado mental, um profissional constatou que
tm
ho
uma mulher descreveu eventos extraordinariamente dolorosos de sua vida sem o
n@
mínimo de comoção. Nesse caso, identificou-se, por meio dessa avaliação,
yo
(A) uma desorganização do pensamento.
na
Nesse caso,
se
(A) um laudo psicológico deve ser elaborado para atender às demandas de cada um
s
ia
r
(B) o laudo psicológico deve ser encaminhado ao coordenador da equipe, para que
yo
na
(D) o laudo psicológico não pode ser elaborado, porque os dados contidos nesse
ga
| 139
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
Intelligence Scale for Children - WISC IV. O índice que avalia esse aspecto no
instrumento é o de Compreensão Verbal - CV. Os subtestes que compõem o índice
de CV são:
(A) Dígitos, Sequência de Números e Letras e Labirintos.
(B) Arranjo de Figuras, Códigos e Informação.
(C) Raciocínio Matricial, Conceito de Figuras e Procurar Símbolos.
(D) Semelhanças, Compreensão e Vocabulário.
51
(E) Raciocínio com Palavras, Cancelamento e Cubos.
7:
:1
14
22. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019
2
02
Durante a realização de uma observação lúdica em um processo psicodiagnóstico,
/2
03
conduzido segundo uma abordagem psicanalítica, é
4/
(A) fundamental interpretar os conteúdos trazidos pela criança, para diluir as suas
-0
defesas e permitir a livre expressão dos conflitos que motivaram o diagnóstico.
om
l.c
(B) conveniente poupar a criança de um conhecimento sobre as demandas trazidas
ai
pelos pais para justificar sua avaliação, para que ela possa apresentar suas próprias
tm
ho
queixas.
n@
(C) importante que o psicólogo não interfira, de forma alguma, no jogo elaborado e
yo
conduzido pela criança, mesmo diante de uma solicitação direta.
na
(D) necessário que a criança brinque como desejar, sem que lhe sejam apresentados
be
lla
(E) dispensável a utilização de uma caixa lúdica exclusiva para cada criança, uma
ab
-g
diagnóstico.
-7
02
.1
23.
76
destacar que
do
(A) somente o solicitante do psicodiagnóstico, seja ele quem for, terá acesso a todos
ru
avaliada.
yo
na
processo.
ie
br
| 140
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
(D) deve ser realizada após a testagem psicológica, para confirmar os dados
7:
:1
levantados.
14
(E) pode ser realizada com o jovem, com os pais, ou com ambos, em momentos
2
02
diferentes.
/2
03
4/
25. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019
-0
Uma criança do sexo feminino, com seis anos, foi submetida à Técnica de
om
l.c
Apercepção Temática Infantil com figuras de animais. Para a primeira prancha, a
ai
criança apresentou a seguinte história: “Três passarinhos queriam comer a comida
tm
ho
em uma mesa, mas não sabiam pôr no prato(...). Uma galinha chegou e ficou vendo
n@
eles(...) ela ficou parada olhando eles comer. O psicólogo questionou o que
yo
aconteceu a seguir. A criança respondeu: “Ficou olhando eles comer. Começaram a
na
comer e a galinha ficou só olhando”. Do ponto de vista diagnóstico, esse relato indica
be
lla
materna.
2
egoica.
.1
sozinho.
22
ambiente.
do
ru
se
seguintes.
yo
na
comprovados.
( ) Certo ( ) Errado
| 141
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
( ) Certo ( ) Errado
51
( ) Certo ( ) Errado
7:
:1
14
29. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018
2
02
A escolha de instrumentos ou estratégias mais adequadas para a realização da
/2
03
avaliação psicológica é determinada a partir da coleta de informações por meio, por
4/
-0
exemplo, da aplicação de entrevistas, dinâmicas e observações, as quais são
om
realizadas pelo psicólogo.
l.c
( ) Certo ( ) Errado
ai
tm
ho
30. CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018
n@
Os psicólogos aplicam avaliações psicológicas para compreender o funcionamento
yo
psicológico das pessoas e as suas implicações com relação a como elas irão
na
be
desempenhar uma dada atividade, analisando, por exemplo, a qualidade das suas
lla
interações interpessoais.
rie
ab
( ) Certo ( ) Errado
-g
2
-7
Profissionais de diferentes áreas podem atuar com avaliação psicológica, desde que
.1
76
( ) Certo ( ) Errado
do
ru
se
( ) Certo ( ) Errado
be
lla
ie
| 142
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Aula 02
51
de um servidor, tendo em vista o alto grau de estresse apresentado por ele, após a
7:
:1
reformulação do método de trabalho ali implantado. De acordo com seus colegas
14
de trabalho, esse servidor estaria apresentando comportamentos estranhos.
2
02
A partir da situação hipotética apresentada, julgue os itens a seguir.
/2
03
É desaconselhável aplicar, no caso desse servidor, testes embasados em métodos
4/
de autoexpressão, que, por facilitarem manipulação de respostas, comprometem a
-0
confiabilidade dos dados obtidos.
om
l.c
( ) Certo ( ) Errado
ai
tm
ho
36. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019
n@
No contexto clínico apresentado, os testes aplicados não perderiam sua
yo
confiabilidade, ainda que o profissional já conhecesse esse paciente e sua dinâmica
na
be
de funcionamento psíquico.
lla
( ) Certo ( ) Errado
rie
ab
-g
Em uma instituição pública, foi solicitado aos psicólogos que fizessem a avaliação
02
de um servidor, tendo em vista o alto grau de estresse apresentado por ele, após a
.1
76
( ) Certo ( ) Errado
yo
na
be
| 143
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Aula 02
51
aplicação de testes projetivos, capazes de acessar apenas os processos ocorridos
7:
:1
no subconsciente.
14
( ) Certo ( ) Errado
2
02
/2
03
41. Consulplan - Juatuba/MG – Psicólogo – 2014
4/
-0
O procedimento de entrevista psicológica consiste em uma importante coleta de
om
informações acerca do indivíduo que busca por algum tipo de assistência
l.c
terapêutica e/ou psicoterápica. Além disso, está contido por elementos de
ai
tm
interação social prévia e também atual dos envolvidos e requer o uso de métodos
ho
específicos para obtenção das referidas informações. Entre os diferentes métodos
n@
do procedimento da entrevista psicológica, em uma entrevista clínica do tipo não
yo
diretiva, geralmente utilizada nas sessões psicoterápicas iniciais, o terapeuta
na
be
deverá
lla
ao longo do atendimento.
ab
-g
| 144
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Aula 02
51
( ) A possibilidade de o entrevistado escolher o assunto pelo qual iniciará sua fala,
7:
:1
enquanto o entrevistador intervém no sentido de esclarecer pontos obscuros ou
14
confusos e para ampliar as informações é característico de uma entrevista diretiva.
2
02
A sequência está correta em
/2
03
A) V, F, V, F.
4/
B) F, V, F, V.
-0
C) F, V, F, F.
om
D) V, F, V, V.
l.c
ai
tm
ho
43. FUNIVERSA - Ministério Público do Estado de Goiás Procuradoria-
n@
Geral de Justiça Concurso Público – Técnico Em Psicologia – 2010
yo
A entrevista clínica tem-se mostrado um instrumento valioso em processos de
na
be
seguro de si.
be
pessoalmente.
ga
| 145
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Aula 02
51
criteriosos e de natureza científica, pois cada caso é um caso.
7:
:1
(D) A escolha dos instrumentos adequados para pesquisa em psicologia
14
organizacional não precisa estar subordinada à natureza do problema a ser
2
02
investigado.
/2
(E) As informações coletadas em entrevista devem ser protegidas por sigilo
03
4/
profissional e divulgadas somente com expresso consentimento dos entrevistados.
-0
om
45.
l.c
FUNIVERSA – SEPLAG – Professor de Educação Básica – Psicólogo
ai
– 2010
tm
ho
A entrevista clínica contempla momentos distintos: inicial, intermediário e final. Um
processo característico do momento inicial de entrevista é n@
yo
(A) o encaminhamento para equipe multiprofissional.
na
(A) As entrevistas em grupos são sempre mais indicadas que as individuais, pois
22
-9
(B) O entrevistador deve estar preparado para lidar com possíveis conflitos
ru
entre os entrevistados.
se
(C) Toda entrevista grupal deve ser gravada para ajudar o entrevistador a
s
ia
r
(D) Deve-se sempre eleger um porta-voz do grupo, que irá falar mais que os
yo
na
outros entrevistados.
be
| 146
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Aula 02
(C) Uma boa entrevista psicológica deve eliminar a ansiedade por parte de
todos os envolvidos.
(D) A entrevista psicológica deve sempre ser feita individualmente, a fim de
evitar constrangimentos entre entrevistados.
(E) A entrevista é uma técnica de investigação científica fundamental em
intervenções e pesquisas em psicologia.
51
48. Instituto AOCP - EBSERH/HUCAM-UFES – Psicólogo Hospitalar –
7:
:1
2013
14
A Entrevista Psicológica é um instrumento muito utilizado, podendo assumir várias
2
02
finalidades como entrevista de investigação, de diagnóstico e terapêutica. Sobre o
/2
03
desenvolvimento de uma entrevista, assinale a alternativa que apresenta a
4/
sequência correta.
-0
(A) Preparação da entrevista, Rapport, Especificação e Clarificação, Confrontação e
om
l.c
Síntese.
ai
(B) Rapport, Preparação, Confrontação, Diagnóstico.
tm
ho
(C) Rapport, Confrontação, Clarificação, Síntese.
(D) Preparação, Clarificação, Rapport, Confrontação, Diagnóstico.n@
yo
(E) Preparação, Rapport, Confrontação, Clarificação, Síntese.
na
be
lla
(B) Não se faz necessário preparar a entrevista, pois ela
deve ocorrer de forma
02
livre.
.1
76
(C) É um instrumento que pode ser utilizado em vários
contextos como hospital e
.6
escola.
22
-9
50.
ia
2013
n
yo
alternativa correta.
be
| 147
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
2014
A entrevista psicológica é muito utilizada também na saúde, sendo a entrevista
Inicial um momento crucial para o diagnóstico e o tratamento em saúde mental.
Sobre a postura do psicólogo nas entrevistas, assinale a alternativa correta.
(A) Não é importante esclarecer ao paciente as questões de sigilo, pois quando ele
se encontra diante do psicólogo, o sigilo e a descrição já estão subentendidos.
(B) Para um bom resultado no processo terapêutico, apenas o profissional deve
51
trabalhar ativamente.
7:
:1
(C) O sigilo pode ser rompido no caso de ideias, planos ou atos seriamente auto e
14
heterodestrutivos.
2
02
(D) A primeira entrevista serve apenas para colher dados de identificação do
/2
03
paciente, como: nome, idade, data de nascimento, naturalidade, procedência,
4/
estado civil etc.
-0
(E) Durante a(s) primeira(s) entrevista(s), o psicólogo precisa fazer silêncios e
om
pausas prolongados, colaborando para diminuir os níveis de ansiedade do
l.c
ai
paciente.
tm
ho
52. FGV – Tecnologista em Saúde Pública – FIOCRUZ/2010n@
yo
Assinale a afirmativa que apresenta o conceito psicanalítico de transferência.
na
be
analisando.
se
| 148
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Aula 02
uma sessão.
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(B) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(C) se somente a afirmativa I estiver correta.
(D) se somente a afirmativa II estiver correta.
(E) se somente a afirmativa III estiver correta.
51
7:
:1
54. FGV – FIOCRUZ – 2010
14
O procedimento inicial relativo ao estabelecimento dos horários das sessões
2
02
e sua frequência, à introdução do paciente à regra fundamental da técnica analítica
/2
03
e à definição dos honorários, quando for o caso, é chamado tecnicamente de:
4/
-0
(A) combinações preliminares.
om
(B) contrato terapêutico.
l.c
(C) entrevista preliminar.
ai
tm
(D) consulta inicial.
ho
(E) anamnese diagnóstica.
n@
yo
55.
na
importantes.
.6
22
| 149
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Aula 02
51
Preocupações com saúde, família ou trabalho de um dado entrevistador
7:
:1
influenciam seu desempenho na função.
14
PORQUE
2
02
Os componentes psicofisiológicos da percepção têm implicações tanto no
/2
03
comportamento do entrevistador quanto na dinâmica da entrevista.
4/
Com base no texto produzido, é correto afirmar que
-0
a) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
om
l.c
b) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
ai
c) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
tm
ho
d) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
e) as duas afirmações são falsas. n@
yo
na
be
lla
rie
ab
-g
Assinale:
ia
r
fa
Gabarito: D
Comentários: O teste de Raven avalia, de fato o Fator G. O Fator G é um fator
quantitativo, comum e presente em todas as funções cognitivas do homem. Raven
chama o Fator G como capacidade de eduzir relações (extrair significado de uma
situação confusa, desenvolver novas compreensões, ir além do que é dado para
perceber o que não é imediatamente óbvio, estabelecer constructos). Nos testes
que medem o Fator G estão envolvidas a percepção, o raciocínio analógico, ou seja,
a edução de relações e a edução de correlatos. Sim, eu falei edução. Vejamos:
| 150
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Aula 02
51
atividade mental edutiva e da reprodutiva:
7:
:1
A atividade mental edutiva envolve a capacidade de extrair um significado de uma
14
situação confusa; desenvolver novas compreensões, ir além do que é dado para
2
02
perceber o que não é imediatamente óbvio; estabelecer constructos (em grande
/2
03
parte não verbais), que facilitam a manipulação de problemas complexos,
4/
envolvendo muitas variáveis mutuamente dependentes. (...) A atividade mental
-0
reprodutiva envolve o domínio, a lembrança e a reprodução de materiais (em
om
grande parte verbal) que formam uma fonte cultural de conhecimentos explícitos,
l.c
ai
verbalizados. (p. G 3).
tm
ho
Spearman concluiu que os testes que medem melhor o fator G são os testes
n@
homogêneos "de raciocínio matemático ou gramatical (de sinônimos, de oposição),
yo
ou de percepção de relações complexas com material visual e, em especial, os de
na
1961, p. 17). A partir dessas idéias, Raven construiu o seu teste, que é uma prova
rie
Fonte: ROSA, Helena Rinaldi. R-2: Teste não-verbal de inteligência para crianças -
2
Pesquisa Piloto com crianças da cidade de São Paulo. Psic [online]. 2003, vol.4, n.2
-7
02
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-
76
.6
Para melhor captar a originalidade genética deste fator geral e, assim, evitar
do
ru
caráter gráfico em vez de verbal para o seu teste, seguindo, nesta elaboração, os
s
ia
para inclusão nas CPM seguiu dois tipos de critérios: critérios teóricos e critérios
lla
uma das figuras do Raven Geral representa um problema, cuja solução implica que
ga
| 151
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Aula 02
51
Em relação ao teste das Matrizes Progressivas de Raven, utilizado em processos de
7:
:1
seleção e recrutamento, analise as afirmativas a seguir.
14
I. O teste baseia-se no fator g de Spearman e é livre de influências socioculturais.
2
02
II. O tempo de realização da escala não deve ultrapassar 30 minutos.
/2
03
III. O teste permite avaliar também a capacidade de exatidão e clareza de raciocínio
4/
lógico.
-0
Assinale:
om
l.c
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
ai
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
tm
ho
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. n@
yo
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
na
Gabarito: C
be
lla
fatores sócio culturais! De fato, alguns periódicos trazem a posição da FGV para o
ab
-g
nosso concurso: o Raven sofre BAIXA INFLUÊNCIA cultural. Se está certo ou errado
2
nem discuto, sei que é a posição da FGV (CESPE não entende assim, rs). O tempo
-7
02
médio de aplicação são 30 minutos, mas, perceba, esse não é o limite de tempo!
.1
76
.6
(A) Mira y Lopez desenvolveu trabalhos que tiveram grande impacto na seleção
se
profissional.
s
ia
r
(C) Mira y Lopez criou a revista Arquivos Brasileiros de Psicologia, quando à frente
be
| 152
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Aula 02
51
Gabarito: D
7:
:1
Comentários: As escalas Beck estão entre os instrumentos mais utilizados na área
14
da saúde (creio que só percam para o Minimental [que não é teste psicológico]).
2
02
/2
03
5. FGV - MPMS – Psicólogo - 2012
4/
No diagnóstico de crianças com diferentes problemas de aprendizagem, os
-0
manuais sugerem a utilização de instrumentos de avaliação. Entre outros
om
l.c
instrumentos, o WISC III tem sido bastante utilizado.
ai
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
tm
ho
(A) O WISC não deve ser utilizado no caso de avaliação
neuro-psicológica.
(B) A maioria das escalas do WISC são de execução
verbal. n@
yo
(C) As dificuldades de aplicação do WISC podem ser contornadas pela aplicação
na
be
Gabarito: E
.1
76
subtestes e não te todos! Lembre-se que não temos escalas de execução verbal, mas
22
incorreta.
yo
na
(A) O inventário pode ser aplicado a crianças com mais de dez anos apesar de ter
be
| 153
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Aula 02
Comentários: Não conheço o inventário, mas se foi validado para adultos, nada de
aplicar em crianças!
51
(A) O inventário de depressão de Beck é uma escala de autoaplicação composta de
7:
:1
25 itens.
14
(B) Os itens do inventário de depressão de Beck referem-se a manifestações
2
02
comportamentais e cognitivas.
/2
03
(C) O trabalho de Beck trouxe importantes contribuições para o desenvolvimento
4/
de pesquisas sobre depressão.
-0
(D) O inventário de Beck indica níveis decrescentes de depressão em que as
om
l.c
alternativas têm sempre 4 possibilidades de resposta.
ai
(E) O inventário de depressão de Beck tem seu uso limitado à população adulta.
tm
ho
Gabarito: C
n@
Comentários: São 21 itens orientados, prioritariamente, para a questão emocional.
yo
É aplicado em adolescentes, adultos e idosos. Ele indica níveis crescentes de
na
depressão.
be
lla
rie
A Escala Wais III tem sido um apoio para o trabalho de avaliação em diferentes
2
conveniência.
do
(D) O Wais-III não tem sido utilizado entre as baterias
neuropsicológicas mais
ru
comuns.
se
s
Gabarito: Anulada
yo
na
9.
ie
a afirmativa correta.
(A) A escolha das pranchas do TAT não varia segundo o sexo e a idade do
examinando.
(B) Das 30 pranchas que compõem o teste, o examinador deve selecionar um total
de 15 pranchas. Dez são iguais, sendo chamadas universais, e 5 variam de acordo
com a problemática do examinando.
(C) Não se costuma utilizar formas abreviadas do TAT.
| 154
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Aula 02
(D) O herói tem a ver com o personagem central da história com
o qual o
examinando se identifica.
(E) O TAT é um teste temático baseado no conceito de projeção.
Gabarito: E
Comentários: O TAT é um teste projetivo. Sua aplicação varia de acordo com o sexo
e a idade do avaliado. É um teste de aplicação individual, com 30 pranchas, 11
universais e 9 que variam de acordo com o avaliado (sexo e idade). Existem as
51
formas completa, abreviada e reduzida de aplicação do TAT (essas formas são
7:
:1
citadas, mas não descritas, no livro Psicodiagnóstico V, página 260). O herói nem
14
sempre é o personagem central da história e nem sempre é alguém com quem o
2
02
examinando se identifica.
/2
03
Mas Alyson, o teste não é atemático? Nunca!!! O nome é Teste de Apercepção
4/
Temática! Além disso, ele mede a percepção! O “A” na frente do verbete
-0
“percepção” não é tem a função negativa de indicar “falta”. Cuidado!
om
l.c
ai
10. FGV - AL-MT – Psicologia - 2013
tm
ho
Quando é necessário utilizar testes para avaliação de pacientes em maior escala,
n@
um dos fatores de dificuldade é o tempo necessário à sua aplicação.
A esse
yo
respeito, analise as afirmativas a seguir.
na
I. O tempo necessário para a aplicação de uma bateria pode ter influência negativa
be
lla
atenção.
ab
-g
II. As formas abreviadas das escalas, como no caso da forma abreviada do WAIS-III,
2
escalas.
22
Assinale:
-9
do
Gabarito: D
be
| 155
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Aula 02
51
profundidade:
7:
:1
A somatória de respostas de movimento humano (M) se correlacionou
14
negativamente com Competência na Especialização (CE). A presença de movimento
2
02
humano implica algum tipo de projeção, e pressupõe uma criação, uma vez que é o
/2
03
único determinante que não existe nas pranchas, ou seja, há uma criação mental de
4/
características que são atribuídas ao campo de estímulo. As respostas de
-0
movimento humano estão relacionadas, entre outras, à imaginação, campo de
om
relacionamentos interpessoais, autoconceito e atividade ideacional deliberada. O
l.c
ai
item avaliado no desempenho pode estar considerando que se está valorizando os
tm
ho
pensamentos concretos e práticos em detrimento daqueles mais fantasiosos e
n@
criativos ao demonstrar competência no exercício das atribuições que são
yo
conferidas ao funcionário, nessa área de especialização, onde talvez a competência
na
Fonte: FERREIRA, Marcia Eloisa Avona and VILLEMOR-AMARAL, Anna Elisa de. O
rie
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
-7
02
863X. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-863X2005000300006.
76
.6
22
12.
-9
Assinale:
ie
br
| 156
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Aula 02
51
sido construída no Brasil.
7:
:1
(C) A dimensão de sociabilidade inclui a amabilidade e a confiança nas pessoas.
14
(D) A dimensão de realização inclui a competência e o comprometimento.
2
02
(E) A dimensão de extroversão inclui a comunicação, o dinamismo e as interações
/2
03
sociais.
4/
Gabarito: Anulada
-0
Comentários: A FGV é linda quando quer maltratar nas questões. Primeiro que
om
l.c
escreve errado. Não é Baterial, mas Bateria! São 5 dimensões. Foi criada em outros
ai
países e desenvolvida no Brasil. A letras C, D e E estão incompletas.
tm
ho
De acordo com o site que vende o teste (Casa do Psicólogo), a Bateria
n@
Fatorial de Personalidade – BFP é um instrumento psicológico construído para a
yo
avaliação da personalidade a partir do modelo dos Cinco Grandes Fatores (CGF),
na
14.
-9
Assinale:
be
| 157
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Aula 02
51
ou inclinações difusas.
7:
:1
(D) O Inventário Fatorial de Personalidade(IVPII) não tem uma padronização para o
14
Brasil.
2
02
(E) Os blocos de apuração de respostas não são diferenciados segundo o sexo do
/2
03
sujeito.
4/
Gabarito: C
-0
Comentários: O Inventario Fatorial de Personalidade tem ao todo 155 itens; 135
om
correspondentes às 15 variáveis da personalidade e 20 correspondentes às escalas
l.c
ai
de desejabilidade social e validade, indicado para avaliação de características de
tm
ho
personalidade normal.
Eis a descrição dos fatores avaliados: n@
yo
ASSISTÊNCIA (Ass): grandes desejos e sentimentos de piedade, compaixão e
na
INTRACEPÇÃO (I) : altos escores é intraceptivo, isto é , ele se deixa conduzir por
2
os fatos de sua vida interior e fazer julgamentos às vezes sem dar muita atenção aos
76
.6
fatos concretos. Dessa maneira, ele julga os outros por suas reais ou supostas
22
intenções, não tanto pelos atos em si, tomando de imediato uma atitude de afeto
-9
AFAGO (Af): busca de apoio e proteção. O sujeito espera ter seus desejos satisfeitos
n
yo
por alguma pessoa querida e amiga; deseja ser afagado , apoiado, protegido,
na
be
e desespero.
ga
| 158
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Aula 02
51
EXIBIÇÃO (Ex): a vaidade. Desejo de impressionar, ser ouvido e visto. Tal sujeito
7:
:1
gosta de fascinar as pessoas, exercer fascínio e mesmo chocá-las; gosta de
14
dramatizar as coisas para impressionar e entreter.
2
02
AGRESSÃO (Ag): a vaidade, a irritação e o ódio. Esse fator expressa o desejo de
/2
superar com vigor a oposição. Esses sujeitos gostam de lutar, brigar, atacar e
03
4/
injuriar os outros; gostam de fazer oposição, censurar e ridicularizar os outros.
-0
ORDEM (O): tendência de pôr todas as coisas em ordem, manter limpeza,
om
organização, equilíbrio e precisão.
l.c
ai
PERSISTÊNCIA (Pers) : tendência de levar a cabo qualquer trabalho iniciado por
tm
mais difícil que possa parecer. Ele vive obcecado por ver o resultado final de um
ho
n@
trabalho, esquecendo o tempo e o repouso necessário, resultando, em queixas de
yo
pouco tempo, de cansaço e preocupações.
na
MUDANÇA (M): desligar-se de tudo que é rotineiro e fixo. Pessoas que gostam de
be
lla
oposição. Não gostam de executar tarefas impostas pela autoridade, pois gostam
.1
convenção.
22
-9
(B) Os resultados dessa escala são transformados em três scores – a ansiedade leve,
yo
Gabarito: D
Comentários: Todas as Escalas Beck são autoaplicáveis.
| 159
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Aula 02
51
Gabarito: E
7:
:1
Comentários: O WAIS está padronizado no Brasil e a “C” e a “D” estão incompletas.
14
O gabarito definitivo dessa questão fala da letra E como correta. Discordo. Não há
2
02
análise de discrepâncias entre os resultados globais e os subtestes, pois o valor
/2
03
global é alcançado justamente com a soma dos resultados dos subtestes!
4/
Porém, a B, apesar do erro de português, está correta!
-0
Veja: A aproximação feita entre as escalas Wechsler e as teorias da
om
inteligência também propõe uma estrutura hierárquica, na qual o escore do QI Total
l.c
ai
avalia o nível geral do funcionamento intelectual. Esse é subdividido em duas
tm
ho
escalas: o QI Verbal, que avalia os processos verbais e de conhecimento adquirido,
n@
tendo uma maior semelhança com o conceito de inteligência cristalizada, e o QI de
yo
Execução, que mede a organização perceptual, capacidade de manipular estímulos
na
visuais com rapidez e velocidade, e outros processos não verbais, assumindo maior
be
lla
abreviada: (WASI). Aval. psicol. [online]. 2006, vol.5, n.2 [citado 2014-08-16], pp. 227-
-7
02
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
76
.6
18.
do
(B) ter critérios de avaliação bastante flexíveis, uma vez que nesse tipo de avaliação
lla
(C) utilizar o maior número de materiais, recursos e aparatos possíveis, para dar
ga
| 160
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
mínimo de comoção. Nesse caso, identificou-se, por meio dessa avaliação,
7:
:1
(A) uma desorganização do pensamento.
14
(B) um isolamento do afeto.
2
02
(C) uma ansiedade antecipatória.
/2
03
(D) uma labilidade do humor.
4/
(E) um lapso de linguagem.
-0
Gabarito: B
om
l.c
Comentários: Ela estava demonstrando o que antigamente chamávamos de
ai
embotamento afetivo. Essa frieza consiste na incapacidade de vivenciar um afeto
tm
ho
coerente com os fatos narrados.
n@
yo
20. VUNESP – Prefeitura de Suzano – Psicólogo – 2019
na
be
Nesse caso,
-7
02
(A) um laudo psicológico deve ser elaborado para atender às demandas de cada um
.1
76
(B) o laudo psicológico deve ser encaminhado ao coordenador da equipe, para que
22
-9
(D) o laudo psicológico não pode ser elaborado, porque os dados contidos nesse
s
ia
r
Gabarito: C
lla
| 161
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
capacidade de raciocinar com palavras por meio dos subtestes de Vocabulário,
7:
:1
Compreensão, Semelhanças, Raciocínio com Palavras e Informação, sendo os dois
14
últimos suplementares.
2
02
/2
22.
03
VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019
4/
Durante a realização de uma observação lúdica em um processo psicodiagnóstico,
-0
conduzido segundo uma abordagem psicanalítica, é
om
l.c
(A) fundamental interpretar os conteúdos trazidos pela criança, para diluir as suas
ai
defesas e permitir a livre expressão dos conflitos que motivaram o diagnóstico.
tm
ho
(B) conveniente poupar a criança de um conhecimento sobre as demandas trazidas
n@
pelos pais para justificar sua avaliação, para que ela possa apresentar suas próprias
yo
queixas.
na
(C) importante que o psicólogo não interfira, de forma alguma, no jogo elaborado e
be
lla
(D) necessário que a criança brinque como desejar, sem que lhe sejam apresentados
ab
-g
(E) dispensável a utilização de uma caixa lúdica exclusiva para cada criança, uma
-7
02
diagnóstico.
76
.6
Gabarito: E
22
brinquedo. Não precisa de uma caixa lúdica obrigatoriamente. Qual o erro das
do
ru
permite a livre expressão dos conflitos que motivaram o diagnóstico. A criança pode
s
ia
ser informada sobre o motivo de estar sendo avaliada. Mesmo sendo criança, temos
r
fa
o enquadre.
n
yo
na
be
destacar que
ga
(A) somente o solicitante do psicodiagnóstico, seja ele quem for, terá acesso a todos
os dados levantados sobre a pessoa avaliada durante o processo de avaliação.
(B) uma devolução voltada ao ambiente escolar precisa contemplar,
necessariamente, todos os dados sobre o histórico de vida da família e da criança
avaliada.
| 162
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 02
51
realizou o psicodiagnóstico devem se limitar à área de atuação psicológica.
7:
:1
Gabarito: C
14
Comentários: Terão acesso ao resultado do psicodiagnóstico os demandantes e os
2
02
legalmente constituídos para tal ato. Além disso, o que é compartilhado está no
/2
laudo. Não são compartilhados todos os dados levantados!
03
4/
-0
24. VUNESP – Prefeitura de Cerquilho – Psicólogo – 2019
om
l.c
Durante a realização de um processo psicodiagnóstico com um adolescente, a
ai
entrevista de anamnese
tm
ho
(A) é desnecessária, quando a demanda pelo processo é do próprio adolescente.
n@
(B) precisa, necessariamente, ser realizada com o adolescente, que é a pessoa
yo
avaliada.
na
(C) é realizada com os pais, pois eles são os únicos que conhecem a história de vida
be
lla
do jovem.
rie
(D) deve ser realizada após a testagem psicológica, para confirmar os dados
ab
-g
levantados.
2
(E) pode ser realizada com o jovem, com os pais, ou com ambos, em momentos
-7
02
diferentes.
.1
Gabarito: E
76
.6
Uma criança do sexo feminino, com seis anos, foi submetida à Técnica de
fa
n
em uma mesa, mas não sabiam pôr no prato(...). Uma galinha chegou e ficou vendo
lla
eles(...) ela ficou parada olhando eles comer. O psicólogo questionou o que
ie
br
comer e a galinha ficou só olhando”. Do ponto de vista diagnóstico, esse relato indica
(A) falta de iniciativa devido à extrema dependência em relação à figura materna.
(B) necessidade acentuada de reconhecimento e atenção por parte da figura
materna.
(C) sentimentos de onipotência e autossuficiência, indicando forte integridade
egoica.
| 163
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 02
51
frente à situação de teste. Por ser o primeiro estímulo a ser apresentado, dá margem
7:
:1
à investigação da capacidade de adaptação do sujeito a uma nova situação.
14
A sensação que a questão passa está próximo da letra D. Um desamparo.
2
02
/2
26.
03
CESPE – STJ – Psicólogo – 2018
4/
A respeito de avaliação psicológica e dos instrumentos de avaliação, julgue os itens
-0
seguintes.
om
l.c
Considerando-se os limites da avaliação psicológica e o comportamento humano,
ai
resultado de uma complexa teia de dimensões inter-relacionadas que interagem
tm
ho
para produzi-lo, as avaliações psicológicas têm um limite em relação ao que é
n@
possível entender e prever, mesmo baseando-se em métodos cientificamente
yo
comprovados.
na
( ) Certo ( ) Errado
be
lla
Gabarito: C
rie
integralidade. Ademais, mesmo com toda a ciência que temos, devemos reconhecer
2
27.
76
( ) Certo ( ) Errado
se
Gabarito: E
s
ia
r
| 164
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 02
51
A escolha de instrumentos ou estratégias mais adequadas para a realização da
7:
:1
avaliação psicológica é determinada a partir da coleta de informações por meio, por
14
exemplo, da aplicação de entrevistas, dinâmicas e observações, as quais são
2
02
realizadas pelo psicólogo.
/2
03
( ) Certo ( ) Errado
4/
Gabarito: E
-0
Comentários: O que eles estão chamando de coleta de informações (entrevista,
om
l.c
dinâmicas e observações), já fazem parte das “estratégias” para a realização da
ai
avaliação psicológica.
tm
ho
Assim, temos um paradoxo aqui. Não faz sentido usar essas estratégias para
se selecionarem! n@
yo
na
30.
be
psicológico das pessoas e as suas implicações com relação a como elas irão
ab
-g
desempenhar uma dada atividade, analisando, por exemplo, a qualidade das suas
2
interações interpessoais.
-7
02
( ) Certo ( ) Errado
.1
76
Gabarito: C
.6
implicações com relação a como elas irão desempenhar uma dada atividade.
se
s
ia
r
31.
fa
Profissionais de diferentes áreas podem atuar com avaliação psicológica, desde que
yo
na
( ) Certo ( ) Errado
ie
br
Gabarito: E
ga
| 165
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 02
Gabarito: E
Comentários: A psicoterapia e o psicodiagnóstico DEVEM checar seus resultados!
51
específicos, que diz respeito ao agir privado.
7:
:1
( ) Certo ( ) Errado
14
Gabarito: E
2
02
Comentários: Se estamos classificando, estamos tirando do geral (e inespecífico) e
/2
03
colocando no específico. Não podemos falar, portanto, em classificação aspectos
4/
gerais quando ao agir social, e específicos quanto ao agir privado.
-0
Não confunda aspectos gerais e específicos com agir social e privado.
om
l.c
ai
34.
tm
CESPE – EBSERH – Psicologia Organizacional – 2018
ho
Um dos riscos na atividade de psicodiagnóstico é a fragmentação em dimensões —
n@
biológica, psicológica, sociológica etc. —, o que contribui para a instabilidade, o
yo
reducionismo e a heterogeneidade da prática profissional.
na
be
( ) Certo ( ) Errado
lla
Gabarito: C
rie
35.
-7
Em uma instituição pública, foi solicitado aos psicólogos que fizessem a avaliação
.1
76
de um servidor, tendo em vista o alto grau de estresse apresentado por ele, após a
.6
( ) Certo ( ) Errado
yo
na
Gabarito: E
be
| 166
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 02
Gabarito: C
Comentários: A confiabilidade não é influenciada pelo conhecimento prévio desse
paciente e sua dinâmica de funcionamento psíquico.
51
reformulação do método de trabalho ali implantado. De acordo com seus colegas
7:
:1
de trabalho, esse servidor estaria apresentando comportamentos estranhos.
14
A partir da situação hipotética apresentada, julgue os itens a seguir.
2
02
No caso relatado, poderia ser aplicada compulsoriamente a avaliação com testes,
/2
03
na qual se indicam os inventários e as escalas, pois esses testes não são
4/
manipuláveis pelo paciente, que, nesse contexto, tenderia a responder da forma
-0
que imagina ser a mais favorável para si.
om
l.c
( ) Certo ( ) Errado
ai
Gabarito: E
tm
ho
Comentários: Não há obrigação de aplicação de inventários e as escalas no caso
n@
aludido. Podemos trabalhar com testes em outros formatos. Esse é o erro.
yo
Cuidado: a palavra “manipuláveis” não tem relação com “manejáveis”, mas como
na
“adulteráveis”.
be
lla
( ) Certo ( ) Errado
do
Gabarito: C
ru
psicológicos que estejam inseridos na medida escalar, uma das formas de medida
lla
psicométrica.
ie
br
( ) Certo ( ) Errado
ga
Gabarito: C
Comentários: A medida escalar é dada por instrumentos que gerem resultados
quantitativos e classificáveis, como escalas e inventários. No caso apresentado,
existem boas escalas e inventários para a avaliação do estresse. Um exemplo é a
Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (EVENT).
| 167
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51
Além disso, no ambiente institucional deve-se preferir a utilização de testes não
7:
:1
projetivos.
14
2
02
/2
03
4/
-0
41. Consulplan - Juatuba/MG – Psicólogo – 2014
om
l.c
O procedimento de entrevista psicológica consiste em uma importante coleta de
ai
informações acerca do indivíduo que busca por algum tipo de assistência
tm
ho
terapêutica e/ou psicoterápica. Além disso, está contido por elementos de
n@
interação social prévia e também atual dos envolvidos e requer o uso de métodos
yo
específicos para obtenção das referidas informações. Entre os diferentes métodos
na
deverá
ab
-g
ao longo do atendimento.
-7
02
Gabarito: C
s
ia
| 168
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51
seguimento de uma determinada sequência sem que haja alteração das perguntas.
7:
:1
14
( ) A entrevista aberta ou não diretiva fornece ampla liberdade do entrevistador para
2
02
realizar as perguntas e intervenções, possui caráter flexível e permite uma
/2
03
investigação profunda da personalidade do entrevistado.
4/
( ) A possibilidade de o entrevistado escolher o assunto pelo qual iniciará sua fala,
-0
enquanto o entrevistador intervém no sentido de esclarecer pontos obscuros ou
om
confusos e para ampliar as informações é característico de uma entrevista diretiva.
l.c
ai
A sequência está correta em
tm
ho
A) V, F, V, F.
B) F, V, F, V. n@
yo
C) F, V, F, F.
na
D) V, F, V, V.
be
lla
Gabarito: D
rie
diferença, por exemplo, entre a entrevista diretiva e a não diretiva. Agora, dizer que
.1
seguimento de uma determinada sequência sem que haja alteração das perguntas”
22
entrevista fechada, assim como a entrevista aberta é a mesma coisa que entrevista
se
não-diretiva. Segundo, se formos ortodoxos aqui diremos que essa assertiva está
s
ia
errada e a seguinte também! Pois nem toda entrevista diretiva é estruturada e nem
r
fa
toda entrevista não diretiva é não-estruturada, falo isso pois nas duas assertivas
n
yo
| 169
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51
crianças e adolescentes requer que o entrevistador tenha qualidades que são
7:
:1
importantes para o oferecimento de uma escuta diferenciada desses sujeitos. Entre
14
essas qualidades, destacam-se
2
02
(A) envolver-se pessoalmente com o problema da criança, ter
/2
03
autoconhecimento, propiciar a emergência de fantasia e ser sincero.
4/
(B) discernir entre seus problemas e os da criança, ter postura de dúvida em
-0
relação ao que é contado e estimular a capacidade criativa da criança.
om
l.c
(C) envolver-se de maneira significativa com a criança, fortalecer o vínculo a
ai
partir da indignação da criança e ser honesto.
tm
ho
(D) discernir entre seus problemas pessoais e os da criança, ter
n@
autoconhecimento, ser sincero e honesto, aceitar e compreender a criança e estar
yo
seguro de si.
na
pessoalmente.
ab
-g
Gabarito: D
2
criança e aproveitando as próprias palavras dela para revelar que a está escutando
yo
na
| 170
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Aula 02
também um cunho pedagógico, uma vez que a criança poderá aprender a fazer
referência a sua própria experiência de forma mais articulada. A entrevista exige
método, não é uma interação corriqueira de duas pessoas, deve sempre ser
delimitada por objetivos, para obtenção de dados que contribuam para uma futura
intervenção. A interação desde a primeira entrevista é essencial para a
confiabilidade dos dados obtidos e, principalmente, para que a impressão da
criança em relação aos entrevistadores e à instituição que estes representam seja
51
de confiança (Silvares & Gongora, 1998). Os entrevistadores devem proporcionar
7:
:1
tempo suficiente para que as crianças e adolescentes exponham suas opiniões,
14
anseios e idéias, sem se sentirem ameaçados. Os entrevistados também podem
2
02
fazer perguntas e esclarecer suas dúvidas (Garbarino & Scott, 1992).
/2
03
Fonte: HABIGZANG, Luísa Fernanda et al. Entrevista clínica com crianças e
4/
adolescentes vítimas de abuso sexual. Estud. psicol. (Natal)[online]. 2008, vol.13, n.3
-0
[cited 2015-09-18], pp. 285-292 . Available from:
om
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
l.c
ai
294X2008000300011&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1678-
tm
ho
4669. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-294X2008000300011.
n@
yo
44. FUNIVERSA – CEB – Psicólogo – 2010
na
be
pautada mais pelo bom senso e pelo improviso do que por procedimentos
s
ia
r
investigado.
lla
Gabarito: E
Comentários: A última assertiva é a única coerente com a nossa prática
profissional.
| 171
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51
Gabarito: E
7:
:1
Comentários: O primeiro processo desencadeado pela entrevista é o rapport.
14
2
02
46. FUNIVERSA – SEED/AP – Especialista em Educação – 2012
/2
03
Acerca das técnicas de entrevistas grupais, assinale a alternativa correta.
4/
(A) As entrevistas em grupos são sempre mais indicadas que as individuais, pois
-0
permitem uma visão mais plural do que se pretende investigar.
om
l.c
(B) O entrevistador deve estar preparado para lidar com possíveis conflitos
ai
entre os entrevistados.
tm
ho
(C) Toda entrevista grupal deve ser gravada para ajudar o entrevistador a
retomar as informações após o seu término. n@
yo
(D) Deve-se sempre eleger um porta-voz do grupo, que irá falar mais que os
na
outros entrevistados.
be
lla
Gabarito: B
2
são as mais indicadas, não devem necessariamente ser gravadas, não tem sempre
.1
47.
-9
entrevistado.
fa
n
(C) Uma boa entrevista psicológica deve eliminar a ansiedade por parte de
lla
todos os envolvidos.
ie
br
| 172
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Aula 02
51
7:
sequência correta.
:1
14
(A) Preparação da entrevista, Rapport, Especificação e Clarificação, Confrontação e
2
Síntese.
02
/2
(B) Rapport, Preparação, Confrontação, Diagnóstico.
03
(C) Rapport, Confrontação, Clarificação, Síntese.
4/
-0
(D) Preparação, Clarificação, Rapport, Confrontação, Diagnóstico.
om
(E) Preparação, Rapport, Confrontação, Clarificação, Síntese.
l.c
Gabarito: A
ai
tm
Comentários: Essa questão apresenta uma visão bastante particular do roteiro da
ho
entrevista. É possível responder pelo bom senso? Sim. Mas é sempre melhor
responder pelo domínio do conteúdo. n@
yo
Vejamos:
na
be
3 Desenvolvimento da Entrevista
lla
Para saber que perguntar é necessário possuir bons conhecimentos acerca do/s
-9
problemas que apresenta o cliente. Seria ridículo tentar realizar uma entrevista a
do
um paciente com febre sem ter nenhuma noção de medicina e sem saber o que é a
ru
se
febre. Isto é, não só devemos saber de psicologia como do tema concreto acerca do
s
Por outro lado, quanto melhor preparada estiver a entrevista mais partido
na
trabalhar.
ga
Convém preparar a entrevista para que tenha uma duração limitada, sem
que isto implique inflexibilidade o rigidez excessiva. Por vezes o psicólogo não
encontra o momento oportuno para finalizar a entrevista, pensar acerca disto
durante a preparação pode ser uma boa estratégia para prever esse momento.
3.2 Fase Inicial
O objectivo desta fase é estabelecer um rapport adequado. Devemos
começar por realizar uma breve apresentação com o intuito de eliminar as falsas
| 173
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51
nomeadamente o seu papel, a natureza do pedido, as partes envolvidas e o uso
7:
:1
provável dos serviços prestados ou informação obtida). Devemos Também clarificar
14
o papel do cliente no processo, o que se espera do mesmo e o papel específico de
2
02
todos os participantes. Também é necessário informar da confidencialidade das
/2
informações fornecidas e do sigilo profissional e explorar as possibilidades de
03
4/
contrastação da informação através de outras fontes de informação (pais,
-0
conjugue, namorados/as...). Devemos ter em conta que a entrevista não se utiliza
om
apenas para recolher informação do cliente, em ocasiões podemos realizar
l.c
ai
entrevistas para recolher informação proporcionada por pessoas próximas dele.
tm
Isto é na maior parte dos casos muito útil mas torna-se imprescindível quando o
ho
n@
cliente não pode proporcionar dados fiáveis (por exemplo no caso de crianças
yo
pequenas, ou em adultos com perturbações graves). Em todo o caso a entrevista
na
alguns tipos de clientes pode ser útil a celebração de contratos para um maior
2
-7
02
envolvimento no processo.
.1
Fase inicial: Trata-se de uma fase aberta e facilitadora, onde o entrevistador realiza
-9
fechadas e directivas.
s
ia
experimentado e outro que não o seja radica na habilidade que um e outro têm para
lla
preparar recursos por se isto acontece, por exemplo, podemos explorar um tema
br
ga
| 174
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51
∗ Orientar a conversa para o futuro: expectativas de êxito, realização
7:
:1
de tarefas para a próxima entrevista, etc;
14
∗ Finalizar a entrevista de forma positiva (não terminar a entrevista
2
02
de forma abrupta deixando problemas por tratar ou quando o
/2
03
entrevistado manifesta (de forma verbal ou não verbal) estados de
4/
humor negativos.
-0
Fonte: Ros, Antónia Maria Jimenez . A Entrevista Psicológica. UALG – Portugal. Sem
om
l.c
data. Disponível em:
ai
https://nucleogrhco.files.wordpress.com/2009/04/cp0211entrevista.pdf
tm
ho
n@
yo
49. Instituto AOCP - EBSERH/HU-UFGD
- Psicólogo Hospitalar – 2013
na
be
(B) Não se faz necessário preparar a entrevista, pois ela
deve ocorrer de forma
-g
livre.
2
-7
(C) É um instrumento que pode ser utilizado em vários
contextos como hospital e
02
escola.
.1
76
Gabarito: C
do
antes de sua realização, pode ser tanto estruturada quanto semi estruturada e não
s
2013
be
alternativa correta.
br
ga
| 175
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Aula 02
Gabarito: A
Comentários: Tenho a convicção que a questão deveria ter escolhido a assertiva
errada. Todas estão corretas, exceto a letra A! No contexto hospitalar a entrevista
psicológica é orientada para o motivo que o levou ao hospital. Assim como na
psicoterapia breve, muito comum nesse contexto, prefere-se reduzir as relações
transferenciais em detrimento do fortalecimento de defesas e do foco no problema
atual. Assim, DISCORDO do comando da questão. As outras 4 assertivas estão
51
corretas!
7:
:1
14
51. Instituto AOCP - EBSERH/HUSM-UFSM – Psicólogo Hospitalar –
2
02
2014
/2
03
A entrevista psicológica é muito utilizada também na saúde, sendo a entrevista
4/
Inicial um momento crucial para o diagnóstico e o tratamento em saúde mental.
-0
Sobre a postura do psicólogo nas entrevistas, assinale a alternativa correta.
om
l.c
(A) Não é importante esclarecer ao paciente as questões de sigilo, pois quando ele
ai
se encontra diante do psicólogo, o sigilo e a descrição já estão subentendidos.
tm
ho
(B) Para um bom resultado no processo terapêutico, apenas o profissional deve
trabalhar ativamente.
n@
yo
(C) O sigilo pode ser rompido no caso de ideias, planos ou atos seriamente auto e
na
be
heterodestrutivos.
lla
paciente.
.6
Gabarito: C
22
-9
Transtornos Mentais):
ru
for relatado durante as entrevistas não será revelado a ninguém. Caso isso
fa
n
| 176
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51
objetos no quadro de um certo tipo de relação estabelecida com eles e,
7:
:1
eminentemente, no quadro da relação analítica.
14
d) O conjunto das reações inconscientes do analista relativos à pessoa do
2
02
analisando.
/2
e) O mecanismo de formação de sintomas que opera na histeria e consiste na
03
4/
transposição de um conflito psíquico e numa tentativa de resolvê-lo em termos de
-0
sintomas somáticos, motores ou sensitivos.
om
Gabarito: C
l.c
ai
Comentários: Essa questão é mais fácil que a anterior. A definição está cristalina na
tm
alternativa C.
ho
n@
yo
na
uma sessão.
se
Assinale:
s
ia
r
Gabarito: Anulada
ga
Comentários: Nenhuma certa, por isso foi anulada. Estudamos esse tipo de
entrevista em aula. Ela é composta de seis tarefas, cinco verbais e uma não-verbal,
das quais duas (tarefas 1 e 4) são propostas à família como grupo e as outras, a cada
membro individualmente.
E não são 12 categorias para análise? Sim, mas devem ser avaliadas essas 12
categorias e o discurso empregado. Por isso a II está errada!
| 177
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Aula 02
51
(C) entrevista preliminar.
7:
:1
(D) consulta inicial.
14
(E) anamnese diagnóstica.
2
02
Gabarito: B
/2
03
Comentários: Essa é a descrição do contrato terapêutico.
4/
-0
55.
om
FGV – TJ/AM - 2013
l.c
Um psicólogo fez o planejamento de um estudo de campo para iniciar um
ai
tm
trabalho com adolescentes, sendo determinada uma mostra de 15 adolescentes do
ho
sexo feminino e 15 adolescentes do sexo masculino. Nesse estudo, foram
n@
planejadas entrevistas iniciais, em que se pedia aos adolescentes que falassem
yo
livremente sobre sua experiência com os familiares, escola, amigos, sexualidade,
na
be
importantes.
rie
ab
Gabarito: B
do
56.
fa
Com base no caso descrito, assinale a opção que indica o método de entrevista
utilizado pelo psicólogo nesse processo seletivo.
(A) Entrevista aberta.
(B) Entrevista por competências.
(C) Entrevista estruturada.
(D) Entrevista comportamental.
(E) Entrevista cognitiva.
| 178
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Aula 02
Gabarito: B
Comentários: Estamos diante de uma entrevista semi-estruturada utilizada no
processo de entrevista por competências.
51
A esse respeito, analise as afirmativas abaixo:
7:
:1
Preocupações com saúde, família ou trabalho de um dado entrevistador
14
influenciam seu desempenho na função.
2
02
PORQUE
/2
03
Os componentes psicofisiológicos da percepção têm implicações tanto no
4/
comportamento do entrevistador quanto na dinâmica da entrevista.
-0
Com base no texto produzido, é correto afirmar que
om
l.c
a) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
ai
b) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
tm
ho
c) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
d) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. n@
yo
e) as duas afirmações são falsas.
na
Gabarito: A
be
lla
onde devemos avaliar a relação das duas. Um modelo que podemos adotar como
-7
02
matriz de resolução é esse que adotamos nessa questão: veja se pelo intermédio de
.1
[email protected]
n
yo
na
be
lla
ie
br
ga
| 179