Livro I - Cópia .Docx-1
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I. 1- *Conhecendo a Magia*
II. 2- *Áreas e fenômenos da Magia*
III. 3- *Práticas de Magia*
Apresentação de proposta:
O Sistema:
A Ordem:
A Ordo Ars Magica ou Ordem da Arte Mágica (OAM), será o corpo físico e estrutura
social da Ars Magica, sendo composta por um corpo organizacional e administrativo
sacerdotal, a ordem contará com um bem-definido sistema hierárquico, responsável
por instruir, inspirar, educar, reabilitar e preparar pessoas para um mundo baseado em
magia; responsável por transmitir esse conhecimento, a OAM se valerá do Ars Magica
para treinar e instruir seus adeptos e seguidores.
O Templo:
1- *Conhecendo a Magia*
*1.7- Questionário*
Fim da Parte 1
O que nos leva a falar da Goetia, que vem do grego e significa “bruxaria”
ou “enganação”; o termo originalmente era usado de maneira pejorativa
para designar as práticas mágicas que vinham em oposição a Teurgia; os
gregos consideravam a goetia obra de seres malignos enquanto a Teurgia
era bem vista. O termo também é usado para descrever as práticas do livro
A Chave Menor de Salomão ou Lemegeton, que ensina a conjurar, lidar e
banir 72 demônios da tradição judaíca-mistica. Aqui, para nós, Goetia vai
ser o termo utilizado para definir práticas, ações e fórmulas mágicas
usadas intencionalmente para causar dano à algo ou alguém; refere-se
tanto à práticas de Magia Cerimonial como de Magia Popular, desde
elaborados rituais e liturgias, até simples simpatias e bruxedos.
Os leigos comumente definem tais atos como “Magia Negra”, o que pode
ser interpretado de maneira pejorativa ou racista, mas denota a clara
eugenia das práticas mágicas, especialmente no que diz respeito à magia
marginalizada.
Não existe talvez um único acadêmico que afirme com certeza quando a Magia e suas
vertentes vieram a existir; arqueólogos encontraram em sítios rupestres,
representações do que os franceses chamam de “Le Sorcier”, traduzido como o
Feiticeiro, o que pode nos levar a crer que a Magia está presente na vida da
humanidade desde que a mesma surgiu na face da Terra.
Podemos dizer que desde que o ser humano adquiriu consciência de seu lugar no
mundo, e decidiu que iria subjugá-lo e adorá-lo, que existe magia.
Acontece então o que aqui vamos chamar de: Primeira Revolução Mágica, a
mudança do pensamento animista (de que tudo possui uma alma, ou espírito)
para um pensamento politeísta (onde existem vários deuses). Justamente por
causa dessa revolução, o ser humano, ao entender que existem espíritos que
governam e presidem as forças naturais, eles passam a adorá-los; dessa
adoração, em seus respectivos templos, surgem os mais diversos tipos de
rituais, fórmulas e orações, súplicas para esses deuses, para que eles
concedam aos seus adoradores as suas bençãos e favores; A Magia e a
Religião tornam-se uma só potência. Os Sacerdotes e Sacerdotisas (aqueles
que dedicam sua vida ao culto de uma ou mais divindades) passam a ter
domínio sobre a cultura, ciência e fé dessas civilizações. Entre os sumérios,
diversos tipos de amuletos, ídolos e rituais de purificação passam a existir; os
caldeus começam a desenvolver oráculos e maneiras de prever eventos; entre
os assírios, diversas ações mágicas de fertilidade passam a ser praticadas em
prol da Terra; entre os babilônios nascem os Mistérios; entre os hebreus nasce
a Kabbalah, entre os Hierofantes egípcios surgem as secretas cerimônias
sagradas; e logo, surge entre os povos dominantes o que os gregos vão
chamar de apoteose: os homens se tornam deuses, e diversas histórias
passam a reinar entre o imaginário épico dos religiosos. Diversas genealogias
passam a existir, e os espíritos-deuses que antes eram as forças inefáveis da
natureza, passam a ter imagens de homens e mulheres; heróis semi-deuses
começam a surgir; famílias sagradas presidem as Grandes Religiões; deuses
homens morrem e ressuscitam, deusas mulheres presidem sobre os sortilégios
e a eternidade da noite. O Mistério passa a fazer parte das grandes expressões
de fé, e poucos se tornam os iniciados a poder contemplá-lo.
Com o surgimento dos povos gregos e romanos o termo Teurgia foi criado, e
logo mais para frente, os romanos identificaram os sacerdotes persas e
zoroastristas como: Magus, aqueles que praticam a Magia.
Enquanto as grandes religiões praticavam a honrosa Teurgia para se aproximar
de seus deuses; os ditos goetas praticavam seus profanos sortilégios para
amarrar plantações, derrubar seus inimigos e tornar estéreis os ventres das
mulheres. A palavra Magia passa a detonar um tom pejorativo e assim
encerra-se o início: As Origens da Magia.
1.3- Bruxaria e Feitiçaria.
A princípio, bruxaria e feitiçaria podem ser usadas como sinônimos, e podem ser
intercambiáveis em diversas declarações; no entanto, para os praticantes de Magia,
há sim uma tênue linha que as discerne.
Para os leigos, Feitiçaria e Magia são a mesma coisa: práticas profanas que
prejudicam pessoas, através de poções, simpatias, sortilégios, trabalhos,
amarrações, encantamentos, feitiços, bruxedos, talismãs e toda uma gama de
artefatos e rituais. Muito desse ponto de vista preconceituoso é resultado de
séculos de desinformação e ignorância; superstição acerca de formas tão
primitivas e sublimes de “fazer magia".
Para os praticantes, no entanto, feitiçaria é vista como uma forma primitiva de
magia natural; uma maneira simples de pôr em prática os ensinamentos
teóricos; para os historiadores, a prática deriva dos fetishes africanos, e seus
diversos cultos; já bruxaria seria a Arte da feitiçaria feita com propósitos
religiosos; seria o emprego dessas práticas de maneira efetiva na vida,
seguindo um dogma religioso geralmente dito pagão.
No fim, não importa muito criar uma definição, uma vez que cada grupo, coven,
tradição e irmandade interpreta os termos de maneiras muito diferentes. Caso
tenha interesse em se aprofundar mais em bruxaria, temos como sugestão os
maiores expoentes do tema na atualidade: Gerlad Gardner, Doreen Valiente,
Janet e Stewart Farrar; Alex Sanders, Scott Cunningham, Claudiney Prieto,
Selena Fox e alguns outros.
1.4- Ritual, Feitiço e Encantamento
Quando falamos sobre praticar Magia, seja Teurgia, Goetia ou Magia Natural, nós
geralmente citamos o termo rito ou ritual; ambos são intercambiáveis mas aqui terão
uma diferença mínima entre eles: Ritual vai se referir ao conjunto de gestos, posições,
ações, liturgias e procedimentos, que de maneira prática alteram a realidade com a
intercessão do praticante e/ou de uma força sobrenatural; já o Rito vai ser definido
como o ritual que tende a representar um mito ou narrativa.
Quando vamos analisar cada um desses elementos percebemos que a melhor forma
de exemplificá-los é através de rituais religiosos, de processos místicos e esotéricos e
principalmente através de uma linha de pensamento mais cética. Ao olharmos, por
exemplo, num ritual goético, o magista começa abençoando o local com preces e
encantamentos (vii), após isso ele traça um círculo mágico, e o consagra (i); em
seguida, vestindo as vestes, os amuletos e pantáculos, o mago, usando de sua
espada, athame, varinha ou cajado, começa as invocações (v,vii,viii); após isso,
consultando-se no livro, ele entoa as conjurações e convoca o espírito ao triângulo de
evocação(iii,iv,viii); lembrando que antes o magista deve estar em jejum e abstinência
(iii, ii)... Podemos evidenciar a presença dos diversos elementos que compõem um
ritual, mas como garantir que de fato tem algo acontecendo?
Podemos dizer que todo ritual precisa de uma fonte de energia para funcionar, de um
meio para essa energia fluir, de ferramentas para manipular essa energia, e de um
alvo para direcioná-la; então, dessa maneira, ao fazer um ritual como o descrito acima,
o praticante invoca uma energia (o espírito), num espaço apropriado (o triângulo e o
círculo), usando as ferramentas apropriadas (as vestes, pantáculos e armas mágicas)
e por fim o direciona para um alvo (o seu objetivo); concluindo assim o propósito
ritualístico da Magia, que é alterar a realidade.
Agora, vamos analisar, por exemplo, um ritual de umbanda; os participantes da gira se
reúnem; os babalorixás ou yalorixás se reúnem e logo começam as bênçãos e
invocações; todos vestindo seus guias e o terreiro enfeitado com ornamentos e objetos
litúrgicos (digamos, dedicados para a Orixá Oxum); um altar, montado com oferendas,
símbolos e imagens de Oxum está ao centro; os ogãs então tocam os atabaques e
logo os médiuns canalizam e incorporam a presença da Mamãe Oxum, e Ela, com sua
sabedoria abençoa seus fiéis e espalha seu conhecimento e axé. Nesse caso,
podemos identificar os mesmos elementos: um local (o terreiro), as ferramentas no
altar e nos fiéis, a presença da fonte de energia, as palavras de invocação em forma
de canções; as regras da casa e os ritmos e ordens hierárquicas… tudo compondo
fielmente a descrição do que é um ritual!
Logo, a partir desse ponto, temos uma descrição satisfatória de como, de maneira
genérica funciona um ritual; mas e a motivação? O que nos leva a fazer um ritual?
Bom, cada tradição vê seus rituais com olhos diferentes: o cristianismo vê os seus
rituais como uma forma de se aproximar de Deus; os wiccanos, de se unir a Natureza;
os hermetistas vêem seus rituais como forma de alterar a realidade; os voduistas
vêem seus rituais como maneira de se comunicar com os mortos e os Loas; cada um,
mantendo suas perspectivas, conseguem fazer com que, através da aplicação de
crença e conhecimento, eles sejam capazes de alterar o mundo ao seu redor, e mudar
suas vidas de maneira positiva no processo!
Mas, é só na “magia” ou nas religiões que existem rituais? Não, podemos dizer que
todas as nossas ações regradas em hábito, podem ser enquadradas com rituais, que
facilitam nosso ser na maneira de se comunicar e lidar com as coisas ao redor,
podendo assim ter mais domínio de sua vida ou não ser subjugado por ela!
Tendo definido e exemplificado o que é um ritual, passamos agora para o rito, e sua
importância espiritual e social em seu papel na Magia. Quando falamos de Rito,
falaremos especificamente de uma gama de rituais que buscam representar, vivenciar
ou replicar a narrativa de um mito; diversas religiões e tradições são baseadas no
exercício e aplicação dos ritos, em detrimento da história, vivência e jornada de um
herói, líder ou divindade.
Contendo os mesmos elementos básicos que um ritual, o rito apela muitas vezes para
um certo psicodrama; uma situação que guia os participantes e espectadores a
estados pensativos ou alterados de consciência; fazendo assim com que todos atuem
direta ou indiretamente na composição do rito. No cristianismo católico, por exemplo,
há durante a missa, a presença de símbolos sagrados, objetos e vestes litúrgicas,
fórmulas e orações sagradas, e procedimentos de invocação e consagração (para a
hóstia e o milagre da transubstanciação); e não somente isso, há a presença viva de
Jesus, através do mito de seu sacrifício e ressurreição. O ato de reviver o cenário da
paixão, onde Cristo consagra o pão eo vinho, e logo é humilhado, torturado e morto,
para três dias depois ressuscitar, faz com que os fiéis se conectem à divindade de
Cristo; e isso causa mudanças extremas em suas vidas, e assim operam-se “milagres”
em suas vidas. Alguns afirmaram que o Rito, diferente do Ritual, precisa
necessariamente da afirmação da fé, da crença no que está sendo dito e vivido ali, de
maneira que a presença divina ou espiritual no rito possa mudar a vida dos
praticantes. Vemos isso nos Antigos Mistérios de Eleusis, onde os iniciados no culto
revivem a descida e declínio de Proserpina ao Submundo, onde assim, vivem as dores
de sua Sagrada Mãe Ceres, e podem também experimentar do prazer e êxtase de
retornar aos braços da Deusa assim como Prosérpina fez ao retornar para o mundo na
primeira Primavera; também podemos observar a presença do mito sendo
representado e revivido em praticamente todas as religiões.
Mas não somente um mito, o Rito pode ter uma utilidade mais atual e prática; tal como
para os antigos, o rito servia para reviver a existência de determinada divindade,
tornando-nos personagens em sua jornada e portanto usufruindo se suas bênçãos; na
atualidade o Rito pode ser usado para externalizar a história de um povo, de uma
pessoa; projetando numa encenação o que pode ser modificado, causando assim
mudanças no sistema de crenças das pessoas envolvidas, o que pode resultar
justamente na realização das mudanças no plano físico.
Mas o rito e o ritual nunca andam sozinhos, neles estão contidos as palavras de poder
e os famosos feitiços; mas afinal, o que são esses feitiços e encantamentos que tanto
falamos?
Como já foi definido antes, a palavra feitiço vem do latim ‘facere’ e 'facticius',
que significa “fazer” e “artificial”; ou seja, feitiço é, por definição, um artifício
usado por praticantes de magia para fazê-la funcionar. Quando falamos de
Magia, principalmente no âmbito da prática para alterar a realidade, é sempre
inevitável falarmos de feitiços; para nós, o Feitiço vai ser a ação, artifício,
objeto ou situação resultante de um Ritual; para um feitiço funcionar ou ser
eficaz existem alguns elementos e requisitos como possuir uma fonte de poder,
seguir as Leis da Magia, ser devidamente preparado e consagrado e possuir
pelo menos um guia de ligação ao alvo; portanto, se por exemplo, eu desejo
fazer um feitiço para chover, eu vou precisar de energia o suficiente para isso,
elementos, fórmulas e encantamentos que guiem as energias e objetos
relacionados a chuva para que possam alterar de maneira macrocósmica o
mundo, de modo que nenhuma lei natural seja infligida ou do contrário o feitiço
não vai dar certo.
Portanto, existem inúmeras maneiras de fazer feitiços assim como também
existem incontáveis tipos de feitiços para todas as áreas da vida humana e
diversas formas de alterar a realidade; daí assim como existem ‘n’ tipos de
feitiços, existem também ‘n’ maneiras de energizá-los! Dentro da perspectiva
da Magia Natural, é possível dar força à um feitiço invocando as energias da
própria Natureza, como as energias telúricas (da Terra), as energias do fogo,
da água, do ar, dos sacrifícios de sangue e outras diversas maneiras; para a
Teurgia e Goetia, no entanto, a maneira mais comum de conjurar energia
necessária é invocando as dos deuses e espíritos, a depender da tradição,
grupo ou religião; por exemplo, no caso da Wicca (Teurgia) quando um coven
precisa fazer um ritual para um feitiço, o poder da Deusa e do Deus é invocado
para que o coven tenha força necessária para o feitiço funcionar; na
Quimbanda, os Exus são firmados e assentados para servirem como “bateria
energética; no Cristianismo, durante um círculo profético, o pastor convoca o
nome de Jesus para auxiliar na obra, muitos magos evocam suas próprias
egrégoras e algumas bruxas ecléticas conjuram o poder do Sol e da Lua para
auxiliá-las em seus feitiços!
Sendo assim, podemos dizer que não existe uma só maneira de fazer feitiços,
mas todos os feitiços devem seguir pelo menos um princípio básico da Magia
(o qual discorreremos mais detalhadamente em breve) que é a Lei da Simpatia;
esse princípio nos diz que: o semelhante afeta o semelhante (Princípio da
Similaridade), e caso em algum momento eles tiveram contato, isso sustenta
uma ligação entre eles (Princípio do Contato-Contágio); essa é a base de
qualquer feitiço, vemos isso nos primeiros povos a usar Magia, quando esses
esculpiam éfiges com a aparência de seus inimigos e as queimaram invocando
o Deus do Fogo para fazer o mesmo com a pessoa representada; da mesma
maneira, os feitiços tendem a carregar símbolos e signos que, por sua vez em
representação e semelhança, afetariam o objeto dessa semelhança. A
conhecida Magia Planetária faz uso desse recurso, ao utilizar símbolos
astrológicos para invocar suas determinadas energias; os cristãos fazem isso
ao carregar uma cruz no pescoço e por aí vai.
Ao falarmos sobre Magia vimos que ela foi a primeira forma de religião, de ciência, de
conhecimento em geral; mas será que ela ainda é usada hoje em dia? Será que vale a
pena usar Magia nos dias de hoje?
Na Religião, a Alta Magia se manifesta nos grandes Ritos, nas liturgias, nas
celebrações, no dogma e na doutrina; se encontra na Missa do Vaticano, e na
das pequenas igrejas; se encontra nas giras de Umbanda e Candomblé, nos
Círculos Wiccanos; se encontra nas casas de Kimbanda e nos templos de
Asatrú; Ela se manifesta nas palavras Mágickas da Golden Dawn, da Thelema
e de outras ordens.
O estudo do Divino, a comunhão com Ele; a Alta Magia se manifesta no
Dharma e no Karma dos Hindus, nas meditações dos budistas e nas orações
dos muçulmanos; como Magia Cerimonial ela se encontra nas solenidades dos
batismos, dos casamentos, dos funerais e dos julgamentos; nas corações
reais, nos tribunais ocultos, nos circuitos de pensadores, com seus
cumprimentos e gestos…
A Magia está ao nosso redor, e escondida de nós, nos Mistérios das Religiões,
nos Ritos da Maçonaria; nas cartas da vidente, nos signos da Astrologia; nos
planetas da astronomia; no astrolábio dos navegantes e na Espada dos
generais; no Cálice da Eucaristia e no Athame do bruxo: A Magia está em todo
lugar onde o mundo muda, onde a realidade se altera.
Portanto podemos concluir que embora muitas (senão todas) religiões usam de
recursos mágicos, a Magia por si só não é uma religião.
Outro erro comum de interpretação acerca da Arte, parte geralmente dos próprios
praticantes: a ideia imediatista de que Magia é mágica (ilusionismo).
Quando há o ideal de uma solução que mude a realidade, as pessoas geralmente
tendem a querer perverter a realidade, não buscando modificá-la ou alterá-la, mas
geralmente ir contra ela, interrompendo seu fluxo; no entanto algo deve ser deixado
bem claro: a Magia pode alterar a realidade (em escala microcósmica e
macrocósmica) por modificar justamente o pilar fundamental que une esses conceitos;
ir contra a realidade tentando corrompê-la é ir contra a força macrocósmica e
microcósmica, sendo retaliado por ela. O que acontece é que muitos praticantes,
geralmente sem orientação, na tentativa de gerar mudanças rápidas para suas
insatisfações, buscam na magia soluções simples, que não exijam esforço e trabalho;
mas a Magia não é chamada de Arte por nada.
Uma ação mágica leva tempo, preparo, cuidado, estratégia, crença, e uma gama de
sistemas filosóficos e naturais. Infelizmente, focando apenas nos prodígios e feitos
quase miraculosos, os praticantes amadores e os leigos profanos, acabam por achar a
Verdadeira Magia, tediosa; terminam por preferir ilusões, maquinações e
prestidigitação.
1.7- Questionário
Considerações Finais
Este “Livro” tem como finalidade a introdução para a Arte Mágica, ou Arte dos Magos,
ele só é válido se acompanhado das aulas orais, sua transmissão e compartilhamento
indevido não é recomendada.