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Volume 17 Volume 13 Nmero 1 2 Nmero Suplemento 1 1 Suplemento Janeiro/Maro 2011 Maio/Agosto 2007
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Editor-chefe
Editores Associados
Afonso Antonio Machado Benedito Srgio Denadai Camila Coelho Greco Carlos Jos Martins Cynthia Y. Hiraga Gisele Maria Schwartz Luiz Augusto Normanha Lima Mauro Gonalves Suraya Cristina Darido
Cibertecria
A revista Motriz um rgo de divulgao do Departamento de Educao Fsica do Instituto de Biocincias da Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Rio Claro, SP.
ISSN 1980-6574
Prof. Dr. Julio Cezar Durigan Vice-Reitor da Universidade Estadual Paulista, UNESP, no Exerccio da Reitoria a partir de 01/01/2011 Prof. Dr. Luiz Carlos Santana Diretor do Instituto de Biocincias, IB, UNESP, Rio Claro Prof. Dr. Mauro Gonalves Chefe do Departamento de Educao Fsica, IB, UNESP, Rio Claro
ISSN 1980-6574
Motriz Publica trabalhos de profissionais e pesquisadores de diferentes reas como educao fsica e esportes, fisioterapia, educao especial, psicologia e outras cujos manuscritos tenham perfis direcionados cincia da Motricidade Humana ou pertinentes aos interesses dos leitores da Motriz. Direitos Autorais A Motriz reserva os direitos autorais dos artigos aqui publicados. Qualquer reproduo parcial ou total destes est condicionada autorizao escrita do editor da Motriz. Indexador A Motriz est indexada no LILACS SIBRADID.
Fsica e Motricidade Humana e XIII Simpsio Paulista de Educao Fsica: http://www.rc.unesp.br/ib/simposio/ Editor da Revista Motriz Departamento de Educao Fsica, UNESP Av. 24-A, 1515, Bela Vista Rio Claro, SP 13506-900 Fone: (19) 3526-4305 Fax: (19) 3526.4321 e-mail: [email protected] http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/ motriz
Periodicidade Trimestral.
Reviso Tcnica Amanda Martins Moraes Cristina Marquetti Maia Renan Carvalho Ramos
Capa Foto da escultura Fascinao Carusto (19-32395457) VII Congresso Internacional de Educao
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Consultores
Alberto Carlos Amadio, USP, So Paulo, SP Ana Mrcia Silva, Faculdade de Educao Fsica da Universidade Federal de Gois, Goiania, GO Ana Maria Pellegrini, UNESP Rio Claro SP, Brasil Ana Raimunda Dmaso,, UNIFESP, Santos, SP Angelina Zanesco, UNESP Rio Claro, SP Antonio Carlos Bramante, Universidade de Sorocaba, SP Carlos Alberto Anaruma, UNESP, Rio Claro, SP Carlos Jose Martins, UNESP, Rio Claro, SP Carlos Ugrinowitsch, USP, So Paulo, SP Carmen Lcia Soares, UNICAMP, Campinas, SP Carmen Maria Aguiar, UNESP Rio Claro, SP Dartagnan Pinto Guedes, UEL, Londrina, PRl Edison de Jesus Manoel, USP So Paulo, SP Eduardo Kokubun, UNESP, Rio Claro, SP Eliane Mauerberg de Castro, UNESP, Rio Claro SP Eliete Luciano, UNESP, Rio Claro, SP Elizabeth Paoliello Machado de Souza, FEF/UNICAMP, Campinas, SP Emerson Franchini, EEFE/USP So Paulo, SP Emerson Silami Garcia, EEFFTO/UFMG, B.H, MG, Florindo Stella, UNESP Rio Claro, SP Glauco Nunes Souto Ramos, UFSCar, So Carlos, SP Go Tani, USP, SP, Brasil Helder Guerra de Resende, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, RJ Herbert Gustavo Simes, UCB, Brasilia, DF Joo Batista Freire da Silva, UNICAMP, Campinas, SP Jorge Perrout de Roberto Lima, Universidade Federal de Juiz de Fora, MG Jorge Sergio Prez Gallardo, UNICAMP, Campinas, SP Jos Angelo Barela, UNESP, Rio Claro, SP Jos Francisco Silva Dias, Universidade Federal de Santa Maria, RS
Jos Roberto Gnecco, UNESP, Rio Claro, SP Juarez Vieira do Nascimento, UFSC, Florianpolis, SC Julio Wilson dos Santos, UNESP, Bauru, SP Leila Marrach Basto Albuquerque, UNESP Rio Claro, SPl Lilian Teresa Bucken Gobbi, UNESP, Rio Claro, SP Luis Augusto Teixeira, USP, So Paulo, SP Luis Mochizuki, USP, So Paulo, SP Luzia Mara Silva Lima-Rodrigues, Universidade Tcnica de Lisboa, Portugal Marcelo Weishaupt Proni, UNICAMP, Campinas, SP Maria Alice Rostom de Mello, UNESP, Rio Claro, SP Marli Nabeiro, UNESP, Bauru, SP Nelson Carvalho Marcellino, UNIMEP, Piracicaba, SP Osvaldo Luiz Ferraz, USP, So Paulo, SP Paulo Sergio Chagas Gomes, Departamento de Educao Fsica da Universidade Gama Filho, RJ, Renato de Moraes, USP, So Paulo, SP Ricardo Demtrio de Souza Pettersen, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS Rodrigo Villar, Department of Kinesiology - University of Waterloo, Ontario, Canada Ruth Eugenia Cidade e Souza, Universidade Federal do Paran, PR Sara Quenzer Matthiesen, UNESP, Rio Claro, SP Sebastio Gobbi, UNESP, Rio Claro, SP Selva Maria Guimares Barreto, UFSCar, So Carlos, SP Sergio Augusto Cunha, UNICAMP Campinas, SP Silvia Deutsch, UNESP, Rio Claro, SP Suraya Cristina Darido, UNESP, Rio Claro, SP Tony Meireles dos Santos, Universidade Gama Filho, Rio de janeiro, RJ Vera Lcia Simes da Silva, UNESP, Rio Claro, SP Verena Junghahnel Pedrinelli, Universidade Sao Judas Tadeu SP
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Volume 17 Nmero 1 Suplemento 1 Jan / Mar 2011
VII Congresso Internacional de Educao Fsica e Motricidade Humana e XIII Simpsio Paulista de Educao Fsica
Comisso Organizadora
Presidente: Prof. Dr. Mauro Gonalves Vice-Presidente: Prof. Dr. Benedito Sergio Denadai Membros: Prof. Dr. Afonso Antonio Machado Prof. Dr. Camila Coelho Greco a Sr . Rosangela Maria Ribeiro Nogueira Comisso de Secretaria Geral e Tesouraria Coordenao Secretaria Geral: Sra. Rosangela Maria Ribeiro Nogueira Membros: a Sr . Ana Paula Pirola Sr Lorayne Pereira Bortolin Sra. Maria Cristina Apolinrio Antunes Sr. Renata Tardivo Cirqueira Coordenao Tesouraria: Prof. Dr. Mauro Gonalves Prof. Dr. Benedito Sergio Denadai Sra. Rosangela Maria Ribeiro Nogueira Comisso Cientifica Coordenao: Prof. Dr. Benedito Sergio Denadai Membros: Prof. Dr. Adalgiso Coscrato Cardozo Prof. Dr. Afonso Antonio Machado Prof. Dr. Ana Maria Pellegrini Prof. Dr. Angelina Zanesco Prof. Dr. Carmen Maria Aguiar Prof. Dr. Camila Coelho Greco Prof. Dr. Carlos Alberto Anaruma Prof. Dr. Cynthia Y. Hiraga Prof. Dr. Eliete Luciano Prof. Dr. Gisele Maria Schwartz Prof. Dr. Laurita Marconi Schiavon Prof. Dr. Leila Marrach Basto de Albuquerque Prof. Dr. Maria Alice Rostom de Mello Prof. Dr. Suraya Cristina Darido Prof. Dr. Sara Quenzer Matthiesen Comisso de Divulgao e Patrocnio Coordenao: Prof. Dr. Camila Coelho Greco Membros: Sr. Luis Fabiano Barbosa Sr. Renato Aparecido Corra Carit Prof. Dr. Renato Molina Comisso de Transporte e Recepo Coordenao: Prof. Dr. Afonso Antonio Machado Sra. Rosangela Maria Ribeiro Nogueira
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VII Congresso Internacional de Educao Fsica e Motricidade Humana e XIII Simpsio Paulista de Educao Fsica
Grupo de Avaliao Coordenao: Prof. Dr. Eliane Mauerberg de Castro Sra. Ana Carolina Panhan
Grupo de Apoio Geral Coordenao: Sr. Jos Roberto Rodrigues da Silva Membros: Sr. Eduardo Custdio Sr. Priscila Botelho Sr. Maria Izabel Vicentini
Grupo de udiovisual Coordenao: Sr. Odair Antonio Mariano Leite Membros: Sr. Alex Fernando Benatti Sr. Bruno Rafael P. de Camargo Sr. Juliana Leite Penteado Gomes Sr. Roberto Aparecido Nobre Franco
Alunos Colaboradores Alex Castro Aline Fernanda Ferreira Aline Harumi Karuka Ana Carolina Panhan Ana Clara de Souza Paiva Antonio Francisco de Almeida Neto Camila Zamfolini Hallal Cristiane Naomi Kawaguti Debora Hebling Spinoso Denise Martineli Rossi Fernanda Carolina Pereira Fernanda Cristina Milanezi Giselle Helena Tavares Jonathan Henrique Siqueira Faganello Leonardo Madeira Pereira Ligia Cristiane Santos Fonseca Luciano Fernandes Crozara Lucas Ribeiro Cecarelli Marcelo Rocha Soares Mary Helen Morcelli Murilo Nazario Nise Ribeiro Marques Otavio Luiz de Biaggi Hirooka Paulo Roveri de Afonso Vitor Abdias C. Germano Wendell Lima da Silva
Grupo de Atendimento mdico: Coordenao: Prof. Dr. Jos Luiz Riani Costa Sr. Joo Brasil Bueno Neto Sr. Mauricio Gama Cirilo
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VII Congresso Internacional de Educao Fsica e Motricidade Humana e XIII Simpsio Paulista de Educao Fsica
Editorial
O Departamento de Educao Fsica do Instituto de Biocincias da UNESP, Campus de Rio Claro est realizando entre 26 e 29 de maio de 2011 o VII Congresso Internacional de Educao Fsica e Motricidade Humana e o XIII Simpsio Paulista de Educao Fsica. A responsabilidade dos organizadores destes eventos tem crescido ano aps ano, pois tanto a comunidade acadmica, quanto os profissionais que atuam na rea do movimento humano, aguardam ansiosos esta oportunidade para divulgar sua produo intelectual, atualizar-se e por que no rever antigos mestres e amigos. Nesta edio, alm das nossas reas j consagradas, como a Fisiologia do Exerccio e Aspectos Biodinmicos do Rendimento e Treinamento Esportivo; Coordenao e Controle de Atividades Motoras e Mtodos de Anlise Biomecnica; Educao Fsica Escolar e Formao Profissional e Mercado de Trabalho; Estados Emocionais e Movimento, Prticas Corporais Alternativas e A Natureza Social do Corpo, nosso evento est incorporando em suas mesas redondas e apresentao de trabalhos, a rea de Tecnologia e Motricidade Humana. Esta inovao resultado da crescente demanda da nossa sociedade por informaes e conhecimentos na rea tecnolgica, o que motivou inclusive a criao, em nosso Instituto de Biocincias, do Curso de Ps-Graduao em Desenvolvimento Humano e Tecnologias. A Motriz, mantendo a sua tradio de veicular um corpo de conhecimento slido que possa fundamentar e nortear a prtica acadmica e profissional se sente privilegiada em publicar este suplemento, pois sua equipe editorial tem a certeza de estar divulgando o que se tem de melhor da nossa produo intelectual na rea de Motricidade Humana. Em nome da equipe editorial da Motriz - Revista de Educao Fsica - UNESP esperamos que o evento oferea oportunidades que intensifiquem a troca de experincias; a produo de conhecimentos; a convivncia com a diversidade cultural, promovendo a integrao das diferentes reas que estudam o movimento humano. Desejo a todos uma excelente leitura.
Prof. Dr. Benedito Srgio Denadai Editor Chefe - Motriz. Revista de Educao Fsica. UNESP
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VII Congresso Internacional de Educao Fsica e Motricidade Humana e XIII Simpsio Paulista de Educao Fsica
Programa
26.05.2011 (Quinta-feira) 7h30 s 18h00 Abertura da Secretaria e entrega de material 09h00 s 12h00 Mini-Cursos 12h00 s 14h00 Almoo 14h00 s18h00 Mini-Cursos 18h30 s 19h30 Cerimnia de Abertura 19h30 s 20h30 Conferncia de Abertura Exm Ministro do Esporte Sr. Orlando Silva de Jesus Jnior 20h30 s 23 horas Coquetel Prof. Profa. Dr. Fernando Jaime Zenaide Gonzlez Galvo
(UNIJUI)
Doutoranda
(Universidade do Minho)
Mesa redonda A dcada dos megaeventos esportivos no Brasil Coord: Prof. Dr. Jos Roberto Gnecco
(UNESP)
Profa. Dra. Flvia da Cunha Bastos (USP) Gen. Bda. Fernando Azevedo e Silva
(Presidente da Comisso de Desportos do Exrcito)
10h00 s 10h30 Caf 10h30 s12h30 Temas Livres - Sesses Temticas 12h30 s 14h00 Almoo 14h00 s 15h30 Mesa redonda Desenvolvimento Humano e Tecnologias Coord. Prof. Dr. Afonso Antonio Machado
(UNESP)
27.05.2011 (Sexta-feira) 8h30 s 10h00 Mesa redonda Propostas Curriculares: materiais didticos e tecnologias educacionais: possibilidades e limites Coord: Profa. Dra. Suraya Cristina Darido (UNESP)
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VII Congresso Internacional de Educao Fsica e Motricidade Humana e XIII Simpsio Paulista de Educao Fsica
Mesa redonda Biomecnica Coord. Prof. Dr. Mauro Gonalves (UNESP) Prof. Dr. Edgar Ramos Vieira (Florida International University USA) Amy August (Business development manager Latin America - Vicon Motion Systems - USA) Mesa redonda Diversidade Cultural e Manifestaes Corporais Coord. Profa. Dra. Gisele M. Schwartz
(UNESP)
19h00 s 20h30 Encontros de rea sobre Lazer Profa. Dra. Gisele Maria Schwartz 28.05.2011 (Sbado) 8h30 s 10h00 Mesa redonda Escola, Educao Fsica, Olimpadas e Copa do Mundo: Interfaces e perspectivas Coord: Profa. Dra. Suraya Cristina Darido
(UNESP)
Profa. Dra. Carla Maria de Faria Alves e Pires Antunes (Universidade de Minho Portugal) Prof. Ms. Jos Alpio Assis dos Santos Filho (Faculdades So Luiz Maranho) Prof. Dr. Victor Andrade de Melo (UFRJ) Mesa redonda Corporeidade e Tecnologia Coord. Prof. Dr. Carlos Jos Martins
(UNESP)
Prof. Doutorando Osmar Moreira de Souza Jr. (UFSCAR) Prof. Dr. Alcides Jos Scaglia (UNICAMP) Prof. Dr. Flvio de Campos (USP) Mesa redonda Obesidade, doenas cardio-metablicas e exerccio fsico Coord: Profa. Dra. Angelina Zanesco
(UNESP)
Prof. Dr. Homero Luis Alves de Lima(UFC) 15h30 s 16h00 Caf 16h00 s 17h30 Temas Livres - Sesses Temticas 17h40 s 18h30 Planto dos autores junto aos Painis
Profa. Dra. Camila de Moraes (USP) Profa. Dra. Maria Andria Delbin (UNESP) Profa. Dra. Ktia de Angelis (USJT) Prof. Dr. Rogrio Brando Wichi (USJT) 10h00 s 10h30 Caf 10h30 s12h30 Temas Livres - Sesses Temticas 12h30 s 14h00 Almoo
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VII Congresso Internacional de Educao Fsica e Motricidade Humana e XIII Simpsio Paulista de Educao Fsica
14h00 s 15h30 Mesa redonda Interaes da Psicologia do Esporte com o Desenvolvimento Humano Coord. Prof. Dr. Afonso Antonio Machado
(UNESP)
16h00 s 17h30 Temas Livres - Sesses Temticas 17h40 s 18h30 Planto dos autores junto aos Painis 19h00 s 20h30 Encontros de rea 29.05.2011 (Domingo) 8h30 s 10h00 Temas Livres - Sesses Temticas 10h00 s 10h30 Caf 10h30 s 11h30 Mesa Redonda de Encerramento 11h30 s 12h30 Cerimnia de Encerramento
Prof. Dr. Joaqun Dosil (Universidade de Santiago de Compostela) Prof. Dr. Sidnio Serpa (Presidente da Sociedade Internacional de Psicologia do Esporte (Universidade Tcnica de Lisboa Portugal) Mesa redonda Retratos da Histria do Esporte e da Educao Fsica Coord. Profa. Dra. Sara Quenzer Matthiesen (UNESP) Prof. Dr. Victor Andrade de Melo (UFRJ) Prof. Dr. Carmen Lcia Soares (UNICAMP) 15h30 s 16h00 Caf
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VII Congresso Internacional de Educao Fsica e Motricidade Humana e XIII Simpsio Paulista de Educao Fsica
Sumrio
Resumos de Mesas Redondas e Conferncias.................................................................. Resumos de Temas Livres.................................................................................................. Resumos de Painis.................................................................................................. Normas da Revista Motriz 01
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Pelo investimento e motivao dos setores pblico e privado brasileiros, nosso Pas sediou os Jogos Sul-americanos Brasil em 2002, os Jogos
Introduo: Estrutura Organizacional dos 5 JMM Os 5 Jogos Mundiais Militares do CISM sero o maior evento esportivo militar j realizado no Brasil. O evento acontecer na cidade do Rio de Janeiro, de 16 a 24 de julho de 2011, e reunir cerca de 8 mil participantes. Sero
Internacionais de Polcia e Bombeiros So Paulo 2006, os Jogos Pan-americanos e Parapanamericanos Rio 2007; sediar os Jogos Mundiais Militares Rio 2011, a Copa das Confederaes de Futebol e os Jogos Mundiais dos Trabalhadores em 2013, a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olmpicos e Para-Olmpicos Rio 2016. A realizao de eventos desse porte, conduzidos por mais de um parceiro na sua realizao, gera algumas incertezas. Como fazer com que
aproximadamente 6 mil atletas e 2 mil delegados vindos de mais de 100 pases. Vinte modalidades esportivas sero disputadas, algumas inditas em jogos mundiais militares, como o vlei de praia. O Brasil dever participar com 250 atletas e estar representado em todas as modalidades.
Candidatura: A escolha pelo Brasil para sediar os 5 Jogos Mundiais Militares aconteceu em maio de 2007, em Burkina Faso, na frica Ocidental, durante reunio do CISM Conselho Internacional do Esporte Militar (da sigla em francs para Conseil International du Sport Militaire). O Pas disputou com a Turquia o direito de sediar os jogos. No julgamento final, a infra-estrutura esportiva j estabelecida no Rio de Janeiro para os Jogos Pan-Americanos, a experincia na realizao de grandes eventos e o apoio
mltiplos parceiros com diferentes interesses se tornem players de um jogo que exige uma vitria, isto a realizao do evento? A realizao deve ser de foro privado (Los Angeles 1984, Atlanta 1996) ou estatal (Moscou 1980, Pequim 2008), para apenas focar exemplos extremados e
paradigmticos? Como garantir que os parceiros cumpram suas respectivas responsabilidades na realizao do evento? Como garantir que as trocas eleitorais prprias da democracia se conciliem com um projeto de longo prazo? Como garantir que o discurso populao - da candidatura ao evento - se torne realidade? Aparentemente, parte destas respostas - sobre a forma como se organiza a parceria entre o Comit Olmpico Nacional, o Comit Organizador dos Jogos e os diferentes nveis de governo, redundando na governana dos eventos - tpica e caracterstica da forma como aquele pas realiza seus demais
demonstrado pelas autoridades locais ao projeto foram decisivos para a vitria do Brasil. Projetos: O Cometa do Desporto passa pelo Brasil, caracterizando um momento nico para o desporto militar e brasileiro. Permitindo a realizao de projetos que proporcionaro um legado esportivo para o Centro de Capacitao Fsica do Exrcito CCFEx, destacando-se a revitalizao do
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a criao do Complexo Desportivo de Deodoro. O projeto Atleta de Alto Rendimento formou 03 turmas e 130 atletas foram incorporados as fileiras do Exrcito Brasileiro. O futuro do desporto militar e nacional ser influenciado pela criao do Centro de Excelncia na Formao de Recursos Humanos, Ensino e Pesquisa nas reas do Treinamento Fsico-Militar (TFM) e do Desporto e das inmeras parcerias estabelecidas para os 5 JMM/Rio2011 e Jogos Olmpicos Rio 2016. Concluso: Principais resultados A participao efetiva dos atletas militares nos principais eventos desportivos mundiais e nas Competies Militares do CISM.
A Educao Fsica escolar no Brasil tem passado por mudanas significativas nos ltimos vinte anos, quando comparada com sua historia desde a incluso ao sistema de educao formal no sculo XIX. Muitas destas mudanas podem ser atribudas ao denominado movimento renovador da Educao Fsica brasileira, iniciados na dcada
de 80. Uma reivindicao central deste movimento foi elevar a Educao Fsica condio de disciplina curricular (e no mera atividade), para o qual foi indispensvel demonstrar e afirmar que ela possui, assim como os outros componentes curriculares, um conhecimento, um saber
(inclusive conceitual) necessrio formao plena do cidado. Neste contexto, nos ltimos quinze anos, sugiram uma serie de propostas curriculares que buscam explicitar os conhecimentos
perspectiva, acredito que muito daquilo que os livros didticos chamam de problema possa ser transformado pelas mdias. Irei, apoiado em
(competncias e contedos) dos quais esta disciplina escolar responsvel. Particularmente, na mesa redonda, ser descrita a estrutura do Referencial Curricular de Educao Fsica do Estado do Rio Grande do Sul (2009) e debatido sobre as possibilidades e limites que iniciativas deste tipo enfrentam na busca de subsidiar transformaes nas prticas escolares.
Pierre Levy e Oleg Tikhomirov, propor que o conhecimento construdo por coletivos de sereshumanos e tecnologias essas baseado da Inteligncia. de cunho que
ideias em uma
rea
Educao
Matemtica,
tentando
estabelecer conexes com uma rea que pouco conheo a Educao Fsica. Discutirei a idia de que Educao ganhou esses dois adjetivos e irei sugerir que a Internet e as tecnologias da informao podero estar atraindo regies de
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S2
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participao
social
um
objectivo
de
nos faz entender que a vida cotidiana no mais balizada to diretamente pelas antigas
concretizao complexa e que implica uma dinmica onde os destinatrios sejam realmente implicados. Atravs de procedimentos, tcnicas e recursos teatrais, a animao teatral propicia a participao, a iniciativa, a originalidade,
demonstraes de fora dos meios de produo, algo tpico nas origens da sociedade capitalista. Trata-se de emuma sociedade na qual um conjunto de imagens invade nosso cotidiano, penetra por nossos lares e nos alcana nas ruas, de forma ora mais ora menos acintosa. O campo do sensvel explode e torna-se uma marca da contemporaneidade. Como, enquanto estudiosos do lazer que tm a responsabilidade de propor intervenes pedaggicas, devemos compreender o nosso papel a partir dos arranjos
estimulando a expresso e a liberdade criativas, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos grupos ou das comunidades. O conhecimento e domnio de instrumentos expressivos como o corpo e a voz, numa dimenso educativa, bem como as competncias adquiridas na relao com o outro e com o meio circundante, numa dimenso social, estimulam a comunicao, o envolvimento, a solidariedade, proporcionando a compreenso e o reconhecimento da diversidade social. Sero apresentados relatos de projectos de interveno onde a partilha do protagonismo e a vivncia em grupo, caractersticas do trabalho de natureza performativa subjacente animao teatral, assumem uma funo formadora e
contemporneos do conceito de cultura? Nessa comunicao, respostas a pretendo tal apresentar algumas as
questo, da
apresentando
potencialidades
Animao
Cultural,
A escola e a identidade cultural do tambor de crioula como manifestao afrodescendente Os significados das expresses das vrias
linguagens abordadas nas relaes com o meio ambiente vivido pelos indivduos podem
caracterizar a lngua num sistema scio-cultural. Da ser um dos papis primordiais da escola intervir na criao, valorizao, identidade e estrutura das informaes essenciais ao homem, trabalhadas no processo interativo da vida
homognea e uniforme, como algo dado a priori ou que possua uma suposta essencialidade. Suas definies, arranjos, ocorrncias modificam-se no decorrer do tempo em funo das relaes de poder e dos interesses envolvidos nos embates e tenses entabuladas pelos atores sociaisque por motivos diversos transitam no campo gerador e gerado ao redor doconceito. Na sociedade
moderna, diante da reciprocidade estvel entre o interior e o exterior destes indivduos, como parte fundamental das manifestaes das prticas corporais na gnese de uma determinada cultura.
Corporeidade e Tecnologia
Homero Lus Alves de Lima8
Temtica da mesa: Corporeidade e Tecnologia
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contempornea, o grande poder da cultura, como disciplinadora ereguladora, embora tambm sejam observadas iniciativas de resistncia e subverso,
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UFRJ
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Temtica sugerida: Ps-humanismo Ciberntico, Esttica da Desapario Corporal e Educao Fsica Uma temtica recorrente produo imagticodiscursiva agenciada ao dispositivo das novas tecnologias problematizao das fronteiras ontolgicas homem/mquina, corpo/tecnologia,
As taxas de leses musculoesquelticas dentre profissionais da sade (tais como lombalgias), e dentre pacientes (tais como fraturas devido a quedas) so altas. Estudos avaliando os riscos para estas leses e delineando intervenes para a preveno das mesmas so importantes. Nesta palestra e discusso sero apresentados estudos utilizando combinaes de mtodos
humanos/no-humanos, tm sustentado o
biomecnicos, epidemiolgicos e qualitativos para avaliar riscos de distrbios osteomusculares e leses musculoesquelticas dentre profissionais da sade e pacientes. Os estudos que sero apresentados incluem os seguintes: Avaliaes dos riscos para lombalgia dentre enfermeiros de uma UTI e de um setor de ortopedia de um hospital [1-2]; Avaliao de riscos durante transferncias de pacientes obesos [3]; Riscos de quedas de pacientes geritricos em hospitais de reabilitao [4-5]; Riscos de quedas relacionadas a transferncias de residentes de instituies de longa
pensamento ocidental, fundamentalmente, no que concerne definio do humano. Frente potencia e vitalidade das mquinas cibernticas e a emergncia de formas de vida artificial, insurge a pergunta: afinal, quem somos ns humanos? Em face das vertiginosas transformaes tecnolgicas pelas quais passam de as seus sociedades mltiplos
contemporneas,
desdobramentos que j podemos sentir e por isso mesmo antever, perguntamos: quais os seus efeitos e virtuais implicaes com as prticas, os saberes e os domnios da Educao Fsica e das Cincias do Esporte? Atravs de que
modalidades, com que tecnologias, e sob que concepes de corpo (corpo orgnico ou psorgnico, ciberntico...) e de humano ou pshumano (ciborgues) daqui por diante, exercitarse- o que chamamos de Educao Fsica e Cincias do Esporte? Palavras-Chave: Ps-Humanismo Ciberntico.
trabalho em geral [8]. A experincia adquirida durante a realizao destes estudos indica que a combinao de mtodos importante para a avaliao de riscos para leses musculoesquelticas, bem como para o desenvolvimento de intervenes para prevenir
Biomecnica
Edgar Ramos Vieira9
Combinao de mtodos biomecnicos,
tais leses. Os aprendizados sero discutidos com os participantes, os mtodos utilizados sero apresentados, discutidos, os bem principais como achados sero de
oportunidades
Amy August10
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An Introduction to Motion Capture and its use in Human Motion Research Vicon motion systems are used in hundreds of universities, clinical and research laboratories, sports performance centers and other institutions in more than 50 countries worldwide. Submillimeter accuracy is just one of the reasons researches have been using Vicon for over 25 years. At its core, Vicon motion systems measure movement in various applications. Specifically, Vicon systems measure 3D locations in space, which can then be used to calculate velocities and accelerations and joint kinematics. When used in combination with force measuring devices, joint kinetics can also be measured. The purpose of this presentation is to explain the concept of motion capture, the basic principles of how it works and to provide customer case studies illustrating the research capabilities enabled by Vicon motion systems.
desenvolvidas no Brasil nas ultimas dcadas. Em menor nmero possvel tambm constatar a existncia de pesquisas acerca da historia da Educao Fsica, assim como das instituies que a constituram, entre elas, o esporte moderno. Esta comunicao pretende discutir recortes
temticos, temporais e interpretativos para a escrita de outras possveis histrias da Educao Fsica e do Esporte.
Alcides Scaglia14
Vivemos a emergncia de uma ofensiva pedaggica aprendizagem do esporte quer na Educao Fsica formal ou nos projetos
extracurriculares. tempo de pensar o desporto mais em funo do homem que o pratica, dando oportunidade a todos de aprender; tempo de aprofundar e reforar a confiana no seu papel educativo, sobretudo no tocante ao ensino de crianas e jovens. Muitos autores da cincia do esporte, que compem as novas tendncias em pedagogia do esporte, dizem que,
indiscutivelmente, o esporte um excelente facilitador na educao e formao de jovens. Contudo, no podemos mais ser ingnuos; a
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ingenuidade e inocncia devem dar espao ao desenvolvimento do esprito crtico, pois o esporte no educativo por natureza, o esporte ser o que ns (professores, treinadores, dirigentes,
pedaggica)
esporte
na
escola
com
aperfeioamento
desempenho,
polticos...) fizermos dele, pedaggico, educativo, performstico, alienador... No sendo ento o esporte educativo priori, preciso fazer dele um meio educacional, e este s o ser quando tiver por finalidade criar ambientes de aprendizagem que oportunizem de aos alunos/jogadores no a s
estudos aplicados que mostrem a teoria em prtica e o discurso em ao, oportunizando entendimentos mais claros e crticos sobre as olimpadas e a copa do mundo, principalmente em decorrncia dos prximos anos no Brasil.
construo
conhecimentos
concernentes tcnica e ttica; as questes relativas dimenso conceitual e atitudinal, como valores culturais, morais e sociais devem
comprometidos com a sua funo de educador. No meros treinadores ou adestradores de gestos tcnicos visando ao rendimento esportivo mximo. A pedagogia do esporte deve se assumir
conscientemente e de forma comprometida todo o processo de ensino, aprendizagem e treinamento dos esportes, quer num ambiente de educao formal ou no-formal. Ou seja, cabe a essa distinta rea, por meio de seus qualificados profissionais, formar professores que saibam responder
musculares. Embora essa recomendao seja eficiente em sujeitos saudveis, a mesma pode ser inexequvel em muitos pacientes com
pedagogicamente as questes relativas a: como ensinar esportes na escola, o que ensinar dos esportes na escola (nas aulas formais e/ou nos projetos scio-educativos-esportivos), para quem ensinar esportes na escola e porque ensinar esportes na escola, sendo que este esporte deve ser entendido como um constructo cultural, historicamente construdo pela sociedade humana. E isso se torna possvel quando, atravs da pedagogia, transcendemos os aspectos
estratgias que minimizem a atrofia e a perda de fora com exerccios de baixa intensidade. Uma recente e promissora interveno com tal objetivo a ocluso vascular. Diversos estudos tm demonstrado que o treinamento de fora de baixa intensidade (entre 20 e 50% de 1RM)
acompanhado da reduo do fluxo sanguneo muscular, por meio de ocluso vascular (parcial ou completa), proporciona ganhos de fora e
metdicos, tornando possvel o pedagogizar o fenmeno esporte. Portanto, acreditamos que desenvolver a pedagogia do esporte (sua ofensiva
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sem adio da ocluso vascular. Nesta palestra, discutiremos o papel teraputico do treinamento de fora combinado ocluso vascular em indivduos acometidos por fraqueza muscular e/ou atrofia.
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associados ao aumento da sntese proteca a maior produo de lactato pelo tecido muscular, fato que estimula a secreo do hormnio de crescimento. Com isso parece haver uma ativao de uma cascata de eventos intracelulares que ativao vias de sntese de protenas. Ainda, o
Carlos Ugrinowitsch
treinamento de fora com ocluso vascular parece inibir a ativao de vias proteolticas como a da miostatina.
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Ocluso de fluxo sanguneo e hipertrofia muscular O treinamento de fora com ocluso vascular tem sido descrito como uma excelente alternativa para ao treinamento de fora de alta intensidade. A grande vantagem desse treinamento que ele utiliza intensidades mais baixas (20-50% de 1RM) do que o treinamento de fora tradicional (>70% de 1RM). Alm disso, vrios autores tm descrito adaptaes neuromusculares semelhantes
Fabrizio Caputo
Ocluso de fluxo sanguneo: Efeitos agudos sobre a cintica do consumo de oxignio em diferentes intensidades de exerccio. O metabolismo oxidativo a fonte predominante de restaurao da adenosina trifosfato (ATP) durante o exerccio fsico com durao maior do que 70 segundos. Quanto maior a durao do exerccio e/ou menor a intensidade de esforo, maior ser a participao oxidativa como fonte de energia para os mecanismos envolvidos na contrao muscular. No entanto, mesmo nas intensidades baixas de exerccio na qual o metabolismo oxidativo capaz de atender toda a demanda energtica h, durante a transio repouso-exerccio, produo no oxidativa de energia a fim de atender o custo energtico do trabalho muscular neste perodo. Isto se deve ao aumento abrupto na demanda energtica durante a transio repousoexerccio, que no
treinamento de fora com a ocluso vascular geram tais adaptaes ainda no esto
completamente esclarecidos, mas vrios aspectos j foram elucidados. Agudamente, parece haver um aumento da atividade eletromiogrfica dos msculos agonistas ao movimento. Contudo, ainda no h estudos demonstrando que o aumento da ativao muscular de maneira aguda module a capacidade de recrutamento das
unidades motoras de maneira crnica. Por outro lado, a resposta hipertrfica dos grupos
musculares treinados com ocluso vascular j est bem descrita na literatura. Vrios estudos tm demonstrado hipertrofias musculares semelhantes quando o treinamento de fora com 20% de 1RM e ocluso vascular comparado com modelos de treinamento clssicos para a hipertrofia muscular. A razo para os ganhos semelhantes de hipertrofia muscular parece estar associada a uma ativao e desativao de vias intracelulares relacionadas a sntese (i.e. via Akt/mTOR) e a degradao protecas
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interesse terico sobre o passo fisiolgico que limita a taxa de aumento do VO2 (Tau) durante a Transio repouso-exerccio. Muitos estudos tm analisado os efeitos de diferentes intervenes sobre o Tau, tais como: manipulaes
hemodinmicas, frmacos, velocidade e tipo de contrao muscular, frao inspirada de O2, treinamento fsico, exerccio prvio e tipo de
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(i.e
miostatina).
Um
dos
fatores
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UDESC S7
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exerccio. Um tratamento que tem sido utilizado para prevenir os danos causados por isquemia em msculo cardaco e esqueltico o pr-
poder ser melhorado quando o exerccio realizado subsequ ente a um perodo de isquemia.
condicionamento isqumico (CPI), que consiste em realizar breves perodos de isquemia seguidos por reperfuso. Apesar de seus mecanismos fundamentais ainda no estarem completamente entendidos,
adenosina e os canais de K sensveis ao ATP (CKATP) teriam um importante papel nos efeitos do CPI. Uma importante consequ ncia da elevao nos nveis de adenosina e dos CKATP uma maior vasodilatao. Alm disso, os nveis de adenosina e canais CKATP so tambm
responsveis em ajustar o transporte de O2 e nutrientes durante para o maior demanda metablica foi
exerccio.
Recentemente
demonstrado que o CPI aumentou a potncia pico e o VO2max atingida em um teste incremental, reforado a idia de que os efeitos da CPI sobre o rendimento aerbio parecem residir sobre
associao entre o excesso de peso e o desenvolvimento de agravos sade. O excesso de tecido adiposo provoca algumas alteraes metablicas como as dislipidemias, a resistncia insulina e o diabetes mellitus tipo 2. Estas alteraes, associadas ao aumento do estresse oxidativo verificado em organismos com excesso de tecido adiposo, induzem a modificaes
mecanismos vasodilatadores, uma vez que esses ndices fisiolgicos so dependentes dos aspectos relacionados a oferta de O2. Concordando com esses dados, nosso laboratrio tem demonstrado que a CPI acelerou a cintica do VO2 ao incio do exerccio severo, porm sem alteraes na resposta do VO2 durante o exerccio moderado. Como os determinantes da cintica do VO2 tambm so dependentes da intensidade do exerccio, nossos resultados corroboram com estudos anteriores que demonstraram uma
morfofuncionais das artrias, culminando em reduo do relaxamento arterial. Em contrapartida, o exerccio fsico regular tem sido recomendado na teraputica no farmacolgica das doenas cardiovasculares e metablicas. Melhora na
hemodinmica cardiovascular devido a uma maior produo de agentes relaxantes derivados do endotlio e pela reduo da atividade simptica verificada aps perodo de treinamento. Alm disso, o exerccio fsico eficaz em promover aumento da sensibilidade insulina, alteraes benficas do perfil lipdico e reduo do estresse oxidativo. O principal objetivo desta palestra mostrar os mecanismos pelos quais o
significante influncia da oferta de O2 sobre a cintica do VO2 em exerccios severos, mas no durante exerccios moderados. Assim esses
resultados recentes indicam que os efeitos agudos gerados aps a ocluso de fluxo parecem estar relacionados aos mecanismos locais de controle de fluxo sanguneo, e que situaes na qual a oferta de O2 possa ser um dos fatores limitantes, o rendimento
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excesso de tecido adiposo provoca as alteraes vasculares e como a prtica regular de exerccio pode estabilizar ou reverter estas alteraes.
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hipertenso arterial e obesidade, associado a outros fatores de risco. Exerccios isomtricos ou isotnicos, podem ser importantes no manejo do risco cardiovascular em populaes
Rogrio B Wichi
Efeito do
exerccio
cardiovasculares em situaes fisiopatolgicas A obesidade na adolescncia est associada a maior ocorrncia de disfunes cardiovasculares e disturbios metablicos na idade adulta. Sabese que adolescentes obesos do sexo masculino apresentam risco relativo de morte por doenas arteriais coronria na idade adulta duas vezes maiores que adolescentes no obesos. O risco cardiovascular tem sido estudado atraves da anlise da variabilidade da frequncia cardaca (VFC). Estudos tem demonstrado que a
Natureza
Social
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do
Corpo
A cosmoviso como valor cognitivo e a concepo de mundo esprita sobre o corpo humano H cosmovises na sobre o corpo que humano, o
valorativas
sociedade,
orientam
julgamento das pessoas em relao vida, como um bem fundamental ou no. Na vida prtica geralmente separamos fatos de valores, uma vez que nem sempre convm considerar valores relativos s pessoas e aos seus desejos. Mas, crenas e desejos podem explicar aes
diminuio da VFC est associada com maior risco de infarto do miocrdio. Dessa forma, abordaremos neste simpsio o tema: influencia da obesidade na VFC de adolescentes submetidos a um teste de esforco fisico progressivo. Os dados mostram que adolescentes obesos apresentam prejuizo na recuperacao da VFC quando
humanas, e podem ser avaliadas de acordo com o julgamento feito pelas pessoas. Defenderei a hiptese de que a cosmoviso, enquanto um valor no campo cientfico, acrescenta explicao ao fenmeno social relativo ao campo religioso. Exemplificarei com a concepo de mundo esprita inserida no campo da sade no Brasil, partindo do processo de sade e doena valorizado nas instituies hospitalares administradas pelos
submetidos a um teste de esforco progressivo. Tal achado pode estar associado com alteracao na modulacao autonmica, tendo em vista que os adolescentes obesos apresentaram reduzida
Katia de Angelis20
Obesidade, exerccio fsico As doenas cardiovasculares e metablicas tm se mostrado causa importante de doenas cardio-metablicas e
um
aumento
na
incidncia
de
USJT USJT
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associados
ao
mundo
produtivo.
Diversos
mecanismos de disciplinarizao foram montados para dar conta da domesticao do corpo em diferentes reas do conhecimento. Esse
investimento no corpo contou com o apoio de muitas instituies religiosas. O objetivo da minha fala analisar os dilogos, tenses e
modernidade brasileira.
produzidas, principalmente, por representaes de corpo e mente que retrucam as concepes dualistas, prprias da tradio ocidental. Um olhar mais atento a este fenmeno mostrou a presena de sistemas de pensamento vitalistas que
organizam e conferem sentido s experincias com a sade e com a doena. Os vitalistas vinculam o ser humano ao ambiente e concebem a natureza como viva, animada, protetora e portadora de poderes. Consideram o universo como um sistema harmonioso, cujas partes esto unidas por uma simpatia interna. Essa confiana na espontaneidade da vida se expressa numa recusa em aceitar a vida composta de engenhos e decomposta em mecanismos na relao do homem com a natureza. Esta comunicao vai tratar de alguns exemplos de corporeidades alternativas vitalistas. que repousam em cosmologias
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COORDENAO E CONTROLE DE ATIVIDADES MOTORAS E MTODOS DE ANLISE BIOMECNICA Controle do equilibrio postural ortosttico sob condies de dficit aferente nos membros inferiores
Autor: Andrade, S. L. F.; Tefilo, F. M.; Souza, R. M.; Rodacki, A. L. F. Instituio: Unibrasil; Unibrasil; Unibrasil; UFPR O equilbrio postural controlado por sistemas complexos ainda pouco compreendidos e se utiliza de informaes visuais, vestibulares e somatosensoriais, que quando afetadas podem aumentar o risco de quedas. Fatores internos como o diabetes, doena que afeta os nervos perifricos, podem prejudicar a transmisso dos impulsos aferentes necessrios para o controle do equilbrio. Acredita-se que a reduo da sensibilidade nos membros inferiores (MI) associada a um aumento na oscilao postural. Variaes ambientais, especialmente sob os ps podem aumentar o risco de quedas em pessoas que tenham algum comprometimento neuronal. A anlise do deslocamento do COP um mtodo frequentemente usado para medir a estabilidade postural esttica. O objetivo deste estudo foi testar e validar uma metodologia para induzir temporariamente um dficit aferente nos MI em pessoas jovens saudveis e criar um distrbio postural, afim de analisar as mudanas no controle do equilbrio nessas condies. Participaram do estudo 9 sujeitos jovens saudveis (243 anos) do sexo feminino. O equilbrio foi analisado na posio ortosttica sobre uma plataforma de fora (PF), montada sobre um trilho. A PF era movida de forma brusca por 4 cm atravs de um cabo tracionado por uma carga igual a 10% da massa corporal dos sujeitos. Para diminuir a sensibilidade dos MI, foi utilizado um garrote no tero proximal do segmento da coxa, com presso de 160mm/Hg, mantido por 3 minutos antes e durante o distrbio. Num momento, a PF foi movida por uma trao anterior (TA) e em outro, a PF foi movida por uma trao posterior (TP). Em ambas as condies, o teste foi realizado sem (TA;TP) e com ocluso vascular (TAOC;TPOC). A varivel analisada foi a amplitude de deslocamento ntero-posterior do centro de presso (CP). As amplitudes de deslocamento do CP no foram diferentes nas condies TA (0,120,04m) e TP (0,100,05m) sem ocluso (p0,05). Tambm no se identificou diferenas entre as condies TAOC (0,180,07m) e TPOC (0,130,05) com ocluso (p0,05). Entretanto, a aplicao da ocluso vascular gerou um aumento significativo do deslocamento do CP de 0,060,06m entre as condies TA e TAOC (p0,05) indicando uma interferncia do procedimento na capacidade de controle postural do indivduo, efeito esse no visto entre as condies TP e TPOC. Concluise que a metodologia apresentada adequada para a induo de distrbios posturais e para a avaliao das estratgias adotadas pelo indivduo, e que a ocluso vascular pode gerar dificuldades para a manuteno da postura aps o distrbio, principalmente em condies onde o CP deslocado posteriormente, quando a base de suporte do segmento do p significativamente menor e a capacidade de recuperao do equilbrio dificultada. Email: [email protected]
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Modelo terico para analise qualitativa das aes motoras acrobticas: aplicao ao salto mortal a retaguarda.
Autor: Bortoleto, M. A. C. ; Peixoto, C. J. ; Moreira, M. A. A. G. Instituio: Faculdade de Educao Fsica - UNICAMP; UTL - Portugal
A analise qualitativa das aes motoras consiste num mtodo sistemtico de observao e registro (SARMENTO, 2004), realizada a partir de imagens reais obtidas em situao de treino ou competio/espetculo. Os parmetros que compe a anlise descritiva variam em funo dos objetivos e das caractersticas das prticas e pretendem oferecer informaes que possibilitem o ajuste imediato dos distintos aspectos tcnicos e/ou tticos. Esta metodologia de analise amplamente discutida na literatura, com destaque para as obras de Knudson e Morrison (2002), Hay e Reid, (1988) e Hay (1993), e prope a obteno dos dados (das imagens) em forma de vdeos ou sequencias fotogrficas, sem o rigor e a preciso que caracterizam as anlises quantitativas, tpicas dos estudos biomecnicos, o que inviabiliza a extrapolao dos valores obtidos ou mesmo seu uso para a formulao de modelos tericos ideais (SMITH, 1982; YEADON E BREWIN, 2003). Contudo, este mtodo permite a anlise de situaes no laboratoriais (treino/competio), com um rpido feedback e imediata aplicao dos resultados no terreno prtico. Sua formulao pautada na simplicidade tecnolgica e conceitual, permitindo o registro cotidiano de grande quantidade de aes motoras de todos os sujeitos (acrobatas). O modelo proposto foi elaborado a partir dos estudos realizados por Peixoto (1991; 1997) e Moreira (1998), apresentando uma inovao na representao grfica da ao motora no espao (inspiradas nos estudos de WILSON e CORLETT, 1995; e SMOLEUSKIY e GAVERDOUSKIY, 1991), com o intuito de facilitar a anlise e sua visualizao. O modelo prev trs nveis de anlise: a) uma anlise global, desde a ao de colocao at a finalizao, com 4 quadrantes espaciais, que destaca os aspectos rtmicos da ao, aspectos mecnicos (alinhamento segmentar, posio e trajetria do centro de massas; velocidade angular). possvel ainda, inserir algumas informaes de condicionantes externos (sol, vento, tipo da superfcie, temperatura, iluminao, etc.), bem como incluir uma anlise descritiva da relao entre os componentes da ao e os condicionantes (CORRA E FREIRE, 2004, PEIXOTO, 1991); b) uma anlise pormenorizada de cada frame (fotograma), buscando maior riqueza de detalhes nas aes segmentares realizadas nas principais fases da ao motora, bem como suas conseqncias nas fases seguintes; c) uma anlise linear, onde os fotogramas so dispostos de modo seqencial, um a frente do outro, permitindo comparaes visuais especialmente das rotaes no eixo transversal. Para exemplificar sua aplicao, apresentamos a anlise do Salto Mortal a Retaguarda em 17 modalidades acrobticas, ressaltando alguns aspectos que diferenciam a execuo tcnica desta ao motora conforme as condies espaciais, os modelos tcnicos e os objetivos de cada uma destas especialidades.
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Anlise Comparativa da Atividade Eletromiogrfica das Trs Pores do Msculo Deltide nos Exerccios Multiarticulares Remada Alta e Puxada Inclinada e no Exerccio Monoarticular Voador Inverso
Autor: de Azevedo Franke, R. ; Silveira Lima, C. ; Ehlers Botton, C. ; Rodrigues, R. Instituio:
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O deltide um msculo da articulao do ombro que recobre a cabea do mero, e pelas suas caractersticas anatmicas um dos responsveis por estabilizar essa articulao, mantendo a cabea do mero dentro da rasa cavidade glenide. Ele composto por trs pores: clavicular, acromial e espinal. O reforo das trs pores de extrema importncia em programas de treinamento devido a sua participao nos movimentos do ombro e a sua funo estabilizadora nesta articulao. Dentre os princpios do treinamento, o da sobrecarga progressiva e o da variabilidade de estmulos podem ser melhor atendidos se o comportamento de cada msculo frente diferentes exerccios for compreendido de maneira mais clara, como a participao muscular em exerccios monoarticulares ou multiarticulares. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ativao das trs pores do deltide nos exerccios multiarticulares remada alta e puxada inclinada e no exerccio monoarticular voador inverso. A metodologia compreendeu a coleta do sinal eletromiogrfico (EMG) em oito sujeitos homens fisicamente ativos e sem histrico de leso no ombro. Estes realizaram dez repeties mximas nos trs exerccios avaliados. Posteriormente, o valor root mean square (RMS) do sinal EMG foi calculado e normalizado pelo sinal previamente adquirido para cada uma das pores do deltide durante a realizao de contraes isomtricas voluntrias mximas (CIVM), sendo que para as pores acromial (DA) e espinal (DE) foi adotada a posio de abduo do ombro at 90 contraindo para extenso horizontal e para a poro clavicular (DC) a posio de flexo do ombro at 90 contraindo para flexo total. Foi utilizad o ANOVA para medidas repetidas para constatar se houve diferenas significativas entre os exerccios e, posteriormente, post hoc de bonferroni para evidenciar onde elas ocorreram, sendo = 0,05. Os resultados mostraram que no h diferena significativa de ativao para DC, que foi muito baixa, entre os exerccios (20,138% 16,427%; 11,264% 7,394%; 7,956% 4,371%). Para DA, a ativao foi maior (p=0,03; p=0,028) no voador inverso (47,455% 19,472%) e na remada alta (39,858% 14,577%) quando comparada a puxada inclinada (18,542% 11,696%). J para DE, foi evidenciada diferena de ativao (p=0,023; p=0,031) no voador inverso (90,789% 40,353%) quando comparada com a remada alta (50,936% 21,809%) e a puxada inclinada (56,215% 26,838%). Com isso, possvel concluir que nenhum dos trs exerccios eficaz para ativar a poro clavicular do deltide, o que justificado em funo da extenso horizontal no ser sua funo primria. O voador inverso, exerccio monoarticular, gerou maior ativao do deltide acromial e espinal, sendo indicado para aqueles que desejam reforar essas pores. Tambm possvel levantar a hiptese de que um exerccio monoarticular ative mais a musculatura alvo, tendo em vista os resultados obtidos no exerccio voador inverso frente aos demais.
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Ancoragem funcional em tarefas de conduo de um co ao longo de um percurso com restries ao sistema postural
Autor: Mauerberg-deCastro, E.; Melo, J. A. C.; Prico, B.C Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; UnespIB-Depto de Educao Fsica
Atividades coordenativas e sincronizadas entre sistemas biolgicos (como por exemplo, o ser humano controlando o cavalo na equitao) ilustram como o controle postural de ambos evolui em seus nveis de estabilidade. Influncias posturais proporcionadas pela sincronizao tambm podem ser observadas durante o manejo de ces. Tais influncias podem predizer benefcios de atividades teraputicas ou mesmo ldicas utilizando estes animais. O objetivo deste trabalho avaliar, ao longo de uma caminhada, o funcionamento hptico subjacente conduo de um co em condies de desafios ao sistema postural. Os desafios nas tarefas deste estudo incluem restrio da base de suporte para a marcha e privao visual. Esperamos que a sincronizao entre condutor e co se reflita em melhores nveis de desempenho no controle da marcha, especialmente na condio onde a viso obstruda. Para este estudo foram recrutados 10 adultos jovens, com idade de mdia de 23,7 4,32 anos e um co treinado em obedincia bsica e na tarefa de conduo em superfcie restrita de apoio (traves de equilbrio). As condies de tarefas foram: com e sem restrio da viso, e com e sem conduo do co. A primeira condio foi sempre a condio controle (olhos abertos sem conduo do co). Cada tentativa foi repetida trs vezes. As tarefas foram filmadas por duas cmeras com o objetivo de avaliar a durao de cada ciclo do andar. Uma ANOVA three-way com medidas repetidas em todos os fatores (viso, tarefa e repeties) foi realizada para a varivel durao do ciclo de cada passada. Testes a posteriori de Bonferroni foram calculados para comparaes ao pares. As duraes dos ciclos do andar variaram em relao s diferentes situaes experimentais. Os resultados apontaram efeitos significativos nos fatores viso (F1,9 = 23.8, p < 0.001), condio da tarefa (F1,9 = 21.016, p < 0.001), e interao entre os fatores viso e tarefa (F1,9 = 11.9, p = 0.007). Isto significa que a restrio visual causou um aumento na durao dos ciclos das passadas (mdia = 0,967; dp = 0,594) em relao condio com viso (mdia = 0,407; dp = 0,11). A tarefa com conduo do co causou uma reduo na durao dos ciclos (mdia = 0,533; dp = 0,277) em comparao com a tarefa sem o co (mdia = 0,841; dp = 0,632). A interao significativa indica que a tarefa sem o uso da viso com o uso do co foi mais afetada em seus valores de durao do ciclo (mdia = 0,684; dp = 0,323) em contraste com a condio sem viso sem uso do co (mdia = 1,248; dp = 0,670). As condies com viso com e sem o uso do co mostraram valores semelhantes entre si para esta varivel. Conclui-se atravs desta varivel que a conduo de ces durante uma tarefa postural leva a uma melhora na velocidade de execuo da tarefa principalmente nas condies sem uso da viso facilitando possivelmente na soluo das perturbaes intrnsecas que afetam o estado de equilbrio do ser humano.
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Correlao entre obesidade, aptido cardiorrespiratria e fatores comportamentais em escolares da Rede Pblica de Ensino.
Autor: Navas, A.P.; Neiva, C.M. Instituio: Universidade de Franca; Universidade Estadual Paulista- UNESP O considervel aumento da prevalncia de obesidade, bem como de suas doenas correlatas como cardiopatias, hipertenso e diabetes deve-se em grande parte duas variveis de natureza comportamental: baixos nveis de atividade fsica regular e comportamentos sedentrios. Na infncia e adolescncia, a obesidade pode acarretar inmeras complicaes tais como dificuldades respiratrias, problemas dermatolgicos e distrbios do sistema locomotor, alm de favorecer o surgimento de enfermidades potencialmente letais como dislipidemias e certos tipos de cncer. Diante desta realidade, analisar a relao entre obesidade, prtica de atividade fsica regular e exposio a comportamentos sedentrios tornase algo essencial para contribuir no combate desta epidemia, sendo este o principal objetivo do estudo. A pesquisa de delineamento transversal teve como pblico-alvo escolares do 6 e 7 ano do Ensino Fundamental da Rede Estadual de Ensino da cidade de Franca-SP. Participaram do estudo 77 escolares de 11 e 12 anos de ambos os sexos. Foram utilizados como indicadores de adiposidade corporal o Percentual de Gordura, ndice de Massa Corporal e Relao Cintura Quadril. Os fatores comportamentais (nvel de atividade fsica regular e hbitos sedentrios) foram estimados atravs de um questionrio elaborado e testado (Estudo Piloto). Por refletir de forma mais acurada o nvel de atividade fsica, tambm foi avaliada a aptido cardiorrespiratria, utilizando-se para tal avaliao o Teste de Cooper. A relao entre as variveis foi verificada atravs do coeficiente de correlao de Pearson. O nvel de significncia adotado foi de p= <0,05. O percentual encontrado de escolares que se classificaram acima do padro de normalidade foi de 10,4%, 7,8% e 22,1% segundo o IMC, Percentual de Gordura e RCQ respectivamente. Com relao aos hbitos sedentrios, os resultados revelaram que 61,1% dos escolares foram classificados como Sedentrios. Quanto ao nvel de atividade fsica regular, apenas 27,3% dos escolares foram classificados como Ativo. Com relao aptido cardiorrespiratria, 62,3% dos escolares se enquadraram na categoria Fraca. Dos trs indicadores de adiposidade corporal utilizados no estudo, dois apresentaram correlao negativa com o nvel de aptido cardiorrespiratria: IMC e Percentual de Gordura. A correlao observada com a RCQ no foi significativa. Os resultados no revelaram correlao entre os indicadores de adiposidade corporal e os fatores
comportamentais avaliados atravs do questionrio, entretanto sugerimos novos estudos que avaliem esta relao, uma vez que o questionrio utilizado para tal avaliao parece no apresentar resultados fidedignos com o verdadeiro comportamento do indivduo. Assim, podemos concluir que o baixo nvel de atividade fsica regular, avaliada pela aptido cardiorrespiratria, contribui para uma relao direta com a obesidade infantil. Email: [email protected]
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Short-term effects of the use of non-rigid tools for postural control by adults with intellectual disabilities
Autor: Panhan, A.C.; E.; Moraes , Mauerberg-deCastro; E. ; Figueiredo, G.A. ; Prico, B.C. ; Campbell, D.F . Instituio:
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The purpose of this study was to assess the short-term effect of the anchor system on blindfolded adults with intellectual disabilities (ID), who performed a restricted balance task (standing on a balance beam). Using two other independent groups, both with and without ID, a control task protocol was designed to assess whether or not performance of the balance task itself (i.e., several repetitions of the condition without the anchor system) would be enough to improve balance. Participants (11 with ID and 10 without ID) held a pair of anchors--one in each hand, under three weight conditions (250 g, 500 g and 1000 g), while they performed a restricted balance task (standing for 30 s on a balance beam placed on top of a force platform). Before and after the practice trials, a condition without anchors was tested. Control practice groups (10 with ID and 10 without ID), who practiced blocks of trials without anchors, included individuals with and without ID. A two-way ANOVA (groups x tests) showed a main effect for tests (F1,37 = 19.260, p 0.0001) and an interaction effect between groups and tests (F3,37 = 3.217, p = 0.034). Path length was larger for the pre-test (72.9 10.5 cm) than for the post-test (62.7 14.9 cm). For the interaction effect, multiple t-tests, with Bonferroni adjustment, were carried out (0.05/4 comparisons = 0.0125). The ttests for both no-anchor groups failed to show a significant difference between pre- and post-tests. However, the t-tests showed a significant difference between pre- and post-tests for both NDA (t9 = 5.227, p = 0.001) and IDA (t10 = 3.281, p = 0.008) groups. Additional analyses were carried out separately for groups with and without anchor practice. For both groups without practice with the anchor system, the twoway ANOVA (groups x blocks) showed a main effect for groups only (F1,18 = 4.432, p = 0.05). The group with intellectual disability presented a larger path length (55.2 cm) than the control group (80.0 cm). In contrast, for both groups that practiced with the anchor system, ANOVA revealed a main effect of blocks (F4,76 = 41.149, p 0.0001). The anchor system improved subjects balance during the standing task, for both groups. For the control groups, the performance of successive trials in the condition without the anchor system showed no improvement in postural stability. These data also suggest that a minimal amount of practice with the anchor system appears to cause short-term adaptation by the postural control system. Our results provide evidence that a brief period of practice with the anchor system during a challenging balance task was enough to improve postural control in individuals both with and without ID. The individuals with ID, as well as their peers without ID, used the haptic cues of non-rigid tools (i.e., the anchor system) to stabilize their posture, and the short-term stabilizing effects appeared to result from their previous use of the anchor system.
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Revista Motriz
Percepo de dificuldade para subir e descer degraus em pacientes com doena de Parkinson ativos e no ativos
Autor: Teixeira-Arroyo, C. ; Barbieri, F. A. ; Rinaldi, N. M. ; Takaki, C. B. ; Batistela, R. A. ; Gobbi, L. T. B . Instituio:
13456 6 1 2 3 4 5
da Locomoo, LEPLO, Rio Claro/SP. Faculdades Integradas Fafibe, Bebedouro/SP.; Universidade Estadual Paulista,
Introduo: Aproximadamente 10% das quedas fatais por acidentes em idosos acontecem em escadas. Ainda, para idosos com doena de Parkinson (DP), a complexidade do ambiente e as restries do organismo podem aumentar os riscos para subir e descer degraus. Entretanto, pouco conhecido sobre a freqncia de uso de escadas, a ocorrncia de quedas nesse ambiente, ou as dificuldades percebidas para subir e descer degraus, em pacientes com DP. Objetivo: Verificar em pacientes com DP a freqncia de uso de escadas no dia a dia, a incidncia de quedas e a percepo subjetiva de dificuldade para subir e descer degraus. Ainda, comparar a percepo de dificuldade para subir e descer degraus entre pacientes ativos e no ativos. Mtodo: Participaram 50 pacientes com DP (estgios 1-3 da escala de HY), distribudos em dois grupos segundo o Questionrio de Baecke para idosos (ativos>4 pontos: n=22 e no ativos ativos4: n=28). Primeiramente, os pacientes foram avaliados clinicamente (HY e UPDRS). A percepo subjetiva de dificuldade para subir e descer degraus foi avaliada por uma escala ilustrada (muito fcil=1, fcil=2, moderado=3, difcil=4 ou muito difcil=5). Os pacientes responderam a um questionrio sobre a freqncia de uso de escadas no dia a dia, o nmero de quedas no ltimo ano e quantas dessas quedas aconteceram em escadas. Os dados foram descritos em porcentagem de ocorrncia. Para comparar as variveis clnicas, de caracterizao e de percepo para subir e descer degraus entre os grupos foi utilizado o teste de Mann-Whitney (p0,05). Resultados: Entre os pacientes do estudo, 58% sobem e descem degraus todos os dias, 26% de vez em quando e 16% raramente. Ainda, 56% tiveram de uma a 10 quedas no ltimo ano e 14% dessas quedas aconteceram em degraus. Para subir degraus, 50% percebem a tarefa como fcil/muito fcil, 36% como moderada e 14% como difcil/muito difcil. Para descer degraus 38% percebem a tarefa como fcil/muito fcil, 28% como moderada e 34% como difcil/muito difcil. Os grupos eram semelhantes em idade (z= -1,125; p=0,26), comprometimentos da DP (UPDRS: z= -1,036; p=0,3) e estgio da DP (HY: z= -0,99; p=0,32). Os pacientes ativos tiveram percepo de dificuldade significativamente menor que o grupo no ativo tanto para subir (z= -3,076; p=0,002) quanto para descer (z= -2,621; p=0,009) os degraus. Concluso: Pacientes com DP (nos estgios leve e moderado) utilizam escadas com freqncia. A incidncia de quedas em escadas entre os pacientes foi semelhante relatada na literatura para idosos sadios. Aparentemente, os pacientes percebem mais dificuldade para a tarefa de descer degraus. Neste caso, programas de exerccios e de reabilitao deveriam utilizar treinamentos diferenciados para melhorar a execuo de cada uma das tarefas. Pacientes com DP fisicamente ativos, devido aos benefcios da atividade fsica, tem menor percepo de dificuldade para subir e descer degraus que pacientes no ativos.
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Condio econmica, nveis de atividade fsica e ocorrncia de doenas de pacientes em tratamento ambulatorial
Autor: Turi, B. C.; Codogno, J. S.; Fernandes, R. A.; Monteiro, H. L. Instituio: Unesp - FCT - Programa de Ps Graduao em Fisioterapia; Unesp - IB - Programa de Ps Graduao em Cincias da Motricidade; Unesp - IB - Programa de Ps Graduao em Cincias da Motricidade; Unesp - FC - Departamento de Educao Fsica INTRODUO: A Organizao Mundial da Sade (OMS) alerta que as doenas crnicas sero a principal causa de morte e incapacidade no mundo em 2020. Com a associao de fatores de risco, como sexo, idade, condio econmica e estado nutricional, a ocorrncia dessas patologias tende a aumentar de forma expressiva, provocando maior demanda por servios no campo da ateno bsica, o que gera grande desafio ao sistema de sade atual. OBJETIVO: Descrever o perfil econmico, nveis de atividade fsica e ocorrncia de doenas de usurios de duas Unidades Bsicas de Sade (UBS) da cidade de Bauru/SP (centro e periferia). MTODO: Trata-se de estudo descritivo com 386 indivduos de ambos os sexos, idade > 50 anos oriundos de duas UBS administradas pela Secretaria Municipal de Sade da cidade de Bauru/SP, como segue: uma no centro (n=195) e outra na periferia (n=191). A condio econmica foi avaliada pelo questionrio da Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) e classificada em trs grupos: i) A e B (classe alta); ii) C (mdia) e iii) D e E (baixa). Para verificar a ocorrncia de doenas foram analisados pronturios clnicos dos pacientes e posteriormente aplicado Questionrio de Baecke para verificar nvel de atividade fsica. O estado nutricional foi avaliado atravs do ndice de massa corporal e da circunferncia de cintura e quadril. RESULTADOS: A condio econmica dos pacientes variou de acordo com a regio avaliada, sendo que a UBScentro apresentou mais pacientes em condio econmica alta quando comparado com a UBS-periferia (23,1% vs 7,3%), a condio econmica mdia foi de 69,2% vs 60,2%, enquanto a condio baixa foi de 7,7% vs 32,5%, respectivamente (p=0,001). A UBS-periferia apresentou maior ocorrncia de hipertenso arterial (68,2% vs 84,3%; p= 0,001) e lombalgia (47,7% vs 63,4%; p= 0,003). Por outro lado, o mesmo ncleo de sade apresentou menores ocorrncias de hipercolesterolemia (43,1% vs 27,2%; p= 0,002), arritmia (19% vs 8,4%; p= 0,004) e hrnia de disco (10,8% vs 2,1%; p= 0,001). Finalmente, a taxa de pessoas fisicamente ativas (180min/sem) foi superior na UBS-periferia (8,2% vs 11%; p= 0,023), bem como a mdia de idade foi menor (66,69,5 vs 64,48,9; p= 0,023). CONCLUSES: Os pacientes da UBSperiferia so mais ativos, mais jovens e de condio econmica mais baixa, porm registram maiores ocorrncias de hipertenso arterial e lombalgia. Em contrapartida, os pacientes da UBS-centro foram mais acometidos por hipercolesterolemia, arritmia e hrnia de disco. Os dados sugerem que adoo de eventuais polticas pblicas para sade levem em considerao os aspectos considerados na presente comunicao. Email: [email protected]
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Anlise comparativa das caractersticas metablicas em atletas de futebol de diferentes posies tticas.
Autor: Ugolini, BL; Tavares, LD; Poc, TSC; Uzunian, MA; Bimbato, AT; Marquezi, ML Instituio: UNICID -LAPEFFI; UNICID- LAPEFFI; UNICID- LAPEFFI; UNICID - LAPEFFI; UNICID-LAPEFFI; UNICID-LAPEFFI
Anlise comparativa das caractersticas metablicas em atletas de futebol de diferentes posies tticas. Introduo O futebol uma modalidade esportiva intermitente, com constantes mudanas de intensidade e atividades. A imprevisibilidade dos acontecimentos e aes durante uma partida exige que o atleta esteja preparado para reagir aos mais diferentes estmulos, da maneira mais eficiente possvel. De acordo com Reilly (1986), os jogadores de futebol percorrem em torno de 10 a 12 quilmetros, em 90 minutos de jogo, divididos em momentos de caminhada (25%), corrida leve (37%), corrida rpida (19%), sprint (11%), corrida de costas (6%) e deslocamento com a bola (2%). Fica claro a importncia da capacidade aerbia nos quase 70% da utilizao de corridas leves e caminhadas. Objetivo Analisar e comparar as variveis metablicas: Consumo de oxignio (vo2mx), Limiares Anaerbios (Lan1 e 2) e economia de corrida (EC) de jogadores de futebol de diferentes posies tticas. Mtodos/Procedimentos Foram avaliados 49 atletas das categorias sub-15 e sub-17 da A.A. Portuguesa divididos conforme sua posio ttica: goleiro(GO),n:6; laterais (LT),n:5; zagueiro(ZA),n:6; meio-campo(MC),n:20 e atacante(AT),n:12. Foi realizado teste de esforo cardiorespiratrio para determinao dos parmetros ventilatrios- consumo mximo de oxignio absoluto e relativizado ao peso corporal (Vo2mxAb,Vo2mx/peso), limiares anaerbios (LAn1 e 2)e em relao percentagem do consumo mximo de oxignio(LAn%Vo2mx), velocidade correspondente a Vo2mx(vVo2mx) e aos limiares anaerbios (vLAn1,vLAn2)e economia de corrida. Os dados foram tratados por anlise de varincia (ANOVA) seguida de Teste post hoc HSD Tukey. Resultados Para Vo2mxAb os grupos ZA e GO, obtiveram mdias significativamente maiores que os demais grupos. J para Vo2mx/peso, no houve diferenas significativas entre os grupos. Analisando os limiares anaerbios, no foi encontrada diferenas significativas nos valores de LAn1 e 2 como tambm para LAn%Vo2mx. O grupo LT apresentou mdias significativamente maiores que o grupo GO em relao a vVo2mx. Para o indicador de economia de corrida o grupo ZA apresentou mdias significativamente menores que os demais grupos. Concluso O futebol uma das modalidades esportivas que apresenta a maior dificuldade para a sua caracterizao com relao ao esforo fsico requerido, pois o mesmo faz utilizao das trs vias metablicas durante um jogo. Analisando as comparaes dos jogadores das cinco posies, mostrou-se que os mesmos no possuam um treinamento especializado para cada posio, tornando-os padronizados. Sabe-se que neste tipo de comparao dos parmetros metablicos entre atletas de alto nvel existe diferena entre as posies tticas observadas, pois o desempenho humano altamente especfico para cada tarefa numa partida de futebol.
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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O medo de cair aumenta o risco de quedas? Um estudo baseado em parmetros eletromiogrficos de ativao muscular.
Autor: Zamfolini Hallal, C. Z.; Ribeiro Marques, N.; Castro, A.; Gonalves, M Instituio: Unesp; Unesp; Unesp; Unesp Quedas so eventos muito comuns durante as atividades de vida dirias, principalmente na populao idosa. As conseqncias da queda so potencialmente danosas e sua ocorrncia contribui para a prevalncia de problemas de sade e diminuio da qualidade de vida, sendo considerada uma das principais causas de leses e morte em idosos. O medo de cair refere-se falta de autoconfiana em realizar atividades cotidianas sem cair e agrava-se com o aumento da idade. O medo de cair pode comprometer a qualidade de vida das pessoas idosas, pois limita a mobilidade e reduz a interao social. Deste modo, o medo de cair torna-se um importante fator de risco para quedas em idosos, pois alm de reduzir o nvel de atividade independente tambm causa alteraes na marcha. O objetivo deste estudo foi investigar a influncia do medo de cair sobre a ativao muscular dos membros inferiores de idosas e jovens ativas durante a marcha. Participaram do estudo 17 jovens fisicamente ativas e 18 idosas ativas, com baixo risco de quedas. As voluntrias foram solicitadas a andar sobre a esteira em duas condies distintas: marcha normal e marcha com medo de cair. Os sinais eletromiogrficos foram coletados durante todo o teste de marcha dos msculos reto femoral (RF), vasto medial (VM), vasto lateral (VL), bceps femoral (BF), tibial anterior (TA), gastrocnmio lateral (GL) e sleo (SO). Para a anlise dos dados eletromiogrficos foram usados os 10 ciclos de marcha iniciais de cada condio de marcha e os valores de envelope linear para cada sujeito foram normalizados pela mdia dos valores da condio de marcha normal para cada msculo. Para a anlise dos dados de ativao muscular, foi usado o teste de Wilcoxon e o teste de Mann-Whitney. Os msculos RF, VM, VL e TA apresentaram ativao muscular significativamente maior na condio de marcha com medo de cair em relao condio de marcha normal para jovens e idosos. Os msculos BF e GL apresentaram ativao muscular significativamente maior na condio de marcha com medo de cair em relao marcha normal apenas para o grupo de idosos. O grupo de jovens apresentou ativao muscular significativamente menor do RF, BF e GL na condio de marcha com medo de cair do que o grupo de idosos. Deste modo, conclumos que situaes potencialmente desafiadoras, como o medo de cair, altera o comportamento neuromuscular durante a marcha aumentando o risco de quedas. Email: [email protected]
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EDUCAO FSICA ESCOLAR E FORMAO PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO Memrias da Educao Fsica Escolar no regime militar
Autor: Pgo, PL; Hunger, DA Instituio: Graduando do Curso de Licenciatura em Educao Fsica/DEF/FC/UNESP Bauru; Profa. Livre-docente do Departamento de Educao Fsica/FC/UNESP Bauru; Programa de Ps-graduao em Cincias da Motricidade/IB/UNESP Rio Claro
Literatura referente formao de professores de Educao Fsica nos anos da Ditadura Militar no Brasil retrata a concepo curricular do tcnico desportivo como a tendncia hegemnica. Assim, na presente pesquisa objetivou-se, por intermdio de um grupo representativo de docentes universitrios de um curso de graduao em Educao Fsica, de uma instituio pblica do interior do estado de So Paulo, reinterpretar suas percepes, no que se refere ao contexto scio-poltico e educacional da Educao Fsica no referido perodo. Trata-se de pesquisa descritiva de natureza qualitativa, na perspectiva da histria do tempo presente. Coletaram-se oito questionrios com perguntas abertas, divididas em quatro eixos, sendo: percepo e interpretao do perodo; Educao Fsica escolar durante o regime militar; reflexos atuais e nas aulas de educao fsica quando alunos e como aprendeu o contedo relacionado ao perodo. Verificou-se que, no primeiro eixo, os professores interpretaram o perodo como marcado pela censura dos meios de comunicao, sendo o Brasil subordinado ao capitalismo na Guerra Fria, e um dos depoentes relatou que o cenrio colaborou para a defesa dos direitos humanos. No segundo eixo, a maioria das respostas afirma que as aulas eram adestradas, usadas como ferramenta de controle e alienao, priorizava a prtica de esportes e gerao de mo-de-obra para o trabalho; relataram, ainda, que os alunos/atletas que obtivessem ttulos em competies seriam usados como propaganda do governo. No terceiro eixo a maioria informou que ainda hoje so percebidas influncias do regime na poltica e na sociedade; apenas duas respostas acreditam que no h influncias; uma afirmou haver pontos positivos, como valores morais e respeito do professor ao aluno; informaram ainda que suas aulas eram disciplinadas, mas, com excluso dos alunos no habilidosos. No quarto eixo verificou-se que a maioria dos professores aprendeu tal contedo na escola, na graduao, por meio de livros e notcias miditicas. Duas respostas afirmaram ter ouvido relatos de familiares. Constatou-se que os docentes tm conhecimento significativo do regime militar e clara percepo das influncias na Educao Fsica escolar, ampliando-nos a compreenso do perodo e do que apresentado em termos bibliogrficos que versam sobre a problemtica. Averiguou-se, ainda, que nas suas aulas de educao fsica, quando alunos, havia influncias de caractersticas da ditadura relacionadas ordem, disciplina e prtica esportiva. Concluiu-se que tal perodo causou severas mudanas no pas e at hoje objeto de estudo, que deve continuar a ser investigado, especialmente, devido a sua contribuio para o entendimento da constituio histrica da Educao Fsica Brasileira, preservando assim a memria sociocultural e pedaggica da Educao Fsica nos anos da Ditadura Militar.
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Livro didtico: uma ferramenta possvel de trabalho com a dana na educao fsica escolar
Autor: Santos Diniz, I.K.; Darido, S.C. Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica A Dana apesar de se constituir em um dos elementos da cultura corporal de movimento, possui pouco espao no ambiente escolar. Em geral ela restrita a datas comemorativas, tornando-se desconexa de todo o projeto poltico da escola e da prpria Educao Fsica. As aulas desta disciplina ainda carregam fortes caractersticas esportivistas deixando os outros elementos como as danas, capoeira, lutas, jogos e brincadeiras e ginsticas, que tambm deveriam ser tratados, excludos ou minimamente abordados. Seria importante do ponto de vista pedaggico, discutir alternativas que auxiliem o professor a lidar com algumas dificuldades e barreiras para inserir a dana como um contedo em suas aulas. No sentido de ampliar e colaborar com elementos que discorram sobre essa problemtica nas aulas de Educao Fsica, o presente estudo teve como objetivo investigar a maneira como o livro didtico se relaciona com a Educao Fsica, e como este material poderia contribuir no desenvolvimento de aulas de dana na escola. O livro didtico, comumente utilizado nas demais disciplinas do currculo, possui ainda, pouco espao na Educao Fsica. Esta pesquisa foi desenvolvida a partir de uma reviso de literatura, envolvendo a dana, a Educao Fsica escolar e o livro didtico. Este material pode se constituir em uma ferramenta pedaggica interessante para abordar a dana nas aulas de Educao Fsica, atuando como um suporte no desenvolvimento desta temtica. Assim, o livro do professor precisa interagir com este profissional, dialogando na construo de um processo de ensino-aprendizagem gradativo, cujo beneficirio final o aluno. Ele deve conter textos explicativos, sugestes de leituras, e de atividades que facilitem o trabalho com a dana no ambiente escolar. importante que o professor possua autonomia para utilizar o livro como mais um instrumento de ensino, passvel de adaptao a seu contexto e realidade escolar. J o livro do aluno deve ser mais atrativo, com imagens e atividades diversas, permitindo que o aluno possa aprender de mltiplas formas. Nesta perspectiva, o livro didtico se mostra como uma das alternativas para contribuir com o trabalho dos professores no ensino da dana, todavia, faz-se necessrio a ampliao das pesquisas nesta rea, que levantem outros aspectos nesta discusso. Apoio Trabalho: CNPQ Email: [email protected]
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Uma possibilidade de organizao curricular do contedo esporte nos anos iniciais do ensino fundamental
Autor: Barroso, A. L. R.; Rodrigues, H. A.; Polezel, K.; Souza Jnior, O. M.; Seabra Jnior, L.; Darido, S. C. Instituio: Unesp - IB - Depto de Educao Fsica; Unesp - IB - Depto de Educao Fsica; Unesp - IB - Depto de Educao Fsica; Unesp - IB - Depto de Educao Fsica; Unesp - IB Depto de Educao Fsica; Unesp - IB - Depto de Educao Fsica
Historicamente o esporte um contedo importante da Educao Fsica Escolar, todavia, ao trabalh-lo, pode-se defrontar com alguns questionamentos, entre eles: Quais modalidades esportivas abordar? A partir de qual ano inici-lo? Quais esportes aplicar em cada ano? Alm de que, ao procurar abord-lo de forma diversificada, sem que seja referenciado por algum tipo de classificao, sujeita-se a certas dificuldades durante a estruturao deste contedo. Entendendo que o esporte se apresenta como um significativo elemento da cultura corporal de movimento, e que a importncia do seu aprendizado se sustenta nas perspectivas da sade, do lazer e da prtica reflexiva, mostra-se determinante trat-lo pedagogicamente nos primeiros anos do ensino fundamental. Sendo assim, o objetivo do presente estudo , a partir de um modelo de classificao pautado pelas lgicas internas das modalidades esportivas, apresentar uma proposta de organizao curricular dos esportes para os anos iniciais do ensino fundamental, procurando facilitar o trabalho pedaggico na Educao Fsica escolar. Para tanto, por meio da pesquisa bibliogrfica, adotou-se um sistema de classificao estruturado com base na lgica interna vinculada s relaes de cooperao e oposio entre os jogadores, resultando na distribuio das modalidades esportivas nos seguintes grupos: esportes de marca, esportes esttico, esportes de preciso, esportes de luta ou combate, esportes de campo e taco, esportes de rede ou quadra dividida, esportes de invaso. A partir desta perspectiva elaborou-se de oito a quatorze aulas em cada um dos anos escolares, contemplando temas com diversas lgicas. Apresentam-se os seguintes temas como possibilidades de desenvolvimento em cada ano escolar: 1 ano boliche (esporte de preciso), futebol (esporte de invaso); 2 ano atletismo e natao (esporte de marca), peteca (esporte de rede), futebol (esporte de invaso); 3 ano crquete (esporte de campo e taco), golfe (esporte de preciso), handebol (esporte de invaso), tnis de campo (esporte de rede), ciclismo e natao (esporte de marca); 4 ano voleibol, vlei de areia, biribol e futevlei (esporte de rede), atletismo (esporte de marca), basquetebol e futebol (esporte de invaso), beisebol e softbol (esporte campo e taco); 5 ano handebol, basquetebol e futebol (esporte de invaso), voleibol (esporte de rede), esporte adaptado, classificao dos esportes. Com essa sistematizao, elaborou-se um total de 60 aulas para serem desenvolvidas ao longo dos cinco primeiros anos do ensino fundamental, culminando no quinto ano com um tema especfico classificao dos esportes; tendo este tema o propsito de apresentar, a partir da lgica interna desenvolvida em cada um dos grupos, a estrutura do modelo de classificao dos esportes.
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Competio na Educao Fsica escolar: estudo etnogrfico em uma turma de Ensino Fundamental
Autor: Belotto, C.; Reverdito, R. Instituio: Faculdade Adventista de Hortolndia-Curso de Educao Fsica-LEPEEF; Faculdade Adventista de Hortolndia-Curso de Educao Fsica-LEPEEF/FAJ/Unimep-NUPEM
Introduo. Na escola o tema competio polariza opinies de educadores, especificamente entre aqueles que so a favor e os contrrios a sua manifestao. Do mesmo modo acontece entre professores de Educao Fsica, fundamentados sobre diferentes aspectos da competio. Na medida em que tratada de forma polarizada a possibilidade de compreender o fenmeno em sua totalidade fica limitada. A competio um fenmeno inerente a existncia do esporte, por conseguinte precisa ser tratada enquanto contedo da Educao Fsica escolar, sustentada em um projeto pedaggico e orientada por princpios e pressupostos metodolgicos, os quais no omitem os aspectos negativos, mas que seja capaz de maximizar os aspectos positivos. Todavia tem sido negada da escola ou reproduzida enquanto uma prtica esportivizada. Objetivo. Analisar e interpretar a experincia de um evento de carter competitivo no ambiente escolar em uma turma de escolares. Materiais e Mtodos. Trata-se de uma pesquisa exploratrio-descritiva de cunho qualitativo de observao in locu participativa e de carter etnogrfico. A amostra foi composta por um grupo de crianas cursando a 6 ano do ensino fundamentalII de uma escola privada no municpio de Hortolndia/SP por um perodo de 60 dias, dois quais 30 correspondem ao perodo de preparao (insero), 10 de realizao do evento e 20 no perodo psevento. Foi utilizado como instrumento um caderno de campo orientado pelo mtodo etnogrfico para descrio das atitudes e significado experenciado pela competio manifesta em um evento esportivo. Resultados e Discusso. No perodo correspondente a preparao dos alunos para participao do evento foi observado que quanto maior o desafio e a quantidade de estmulos oferecidos aos alunos, maior a motivao para engajar no desafio. Essa questo se manifesta no evento, onde a cooperao torna-se inerente a participao no evento. Foi observado que as reaes dos alunos dependiam de suas expectativas e dos resultados obtidos. No ps-evento a reflexo entre professor e alunos acerca das atitudes e significados experenciados na competio foi fundamental para que os pressupostos educativos pudessem ser evidenciados e os aspectos negativos minimizados. Consideraes. A competio no boa e nem ruim. Observamos que ela aquilo que fazemos dela. Na Educao Fsica escolar preciso que seja sustentada sobre princpios pedaggicos e pressupostos metodolgicos claros e orientada de forma transversal no Projeto Poltico Pedaggico da escola. Para tanto, dever ser constitudo um ambiente pedaggico impregnado com a responsabilidade da educabilidade do sujeito. Palavras Chaves: Competio; Crianas; Esporte Escolar; Educao Fsica.
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A abordagem do contedo lutas na educao fsica escolar: construindo uma proposta coletivamente
Autor: Brasil, I. B. G.; Correa, D. A. Instituio: UFSCar-DEFMH e Secretaria Municipal de Educao-Bauru; Unesp-FC-Depto de Educao Fsica-Bauru A Educao Fsica enquanto componente curricular da educao bsica deve introduzir e integrar os alunos na cultura corporal de movimento, oferecendo instrumentos para que sejam capazes de usufrurem e apreciarem este universo de forma reflexiva, crtica e autnoma. As lutas se constituem como prticas corporais que compem o vasto patrimnio cultural que deve ser valorizado e vivenciado nas aulas de Educao Fsica na escola. No entanto, dentre os contedos a serem desenvolvidos por esse componente curricular, o contedo lutas, em geral, tem encontrado dificuldades, tais como: a falta de espao, de material e de ser comumente associado violncia. A resistncia dos alunos em vivenciar contedos diversificados, em face da presena hegemnica dos esportes coletivos, bem como, dos professores em repens-lo como contedo exclusivo das aulas, so outros elementos que tm feito com que as lutas sejam raramente contempladas na Educao Fsica Escolar. O objetivo deste trabalho construir e analisar uma proposta de abordagem do contedo lutas realizada conjuntamente aos alunos de uma turma do 7 ano do Ensino Fundamental durante as aulas de Educao Fsica numa Instituio de Ensino da Rede Municipal de Bauru/SP, ocorrido entre outubro e dezembro de 2010. A escola referida localiza-se num bairro central da cidade e a maioria dos alunos de classe mdia, sendo a turma composta por 32 alunos. Optou-se pela abordagem qualitativa, por meio da pesquisaao, por envolver um plano de ao baseado em objetivos a serem alcanados, alm de ser uma ao sistematizada e controlada pelo prprio pesquisador, pois um tipo de pesquisa social na qual a ao est associada resoluo de um problema coletivo e que h um envolvimento cooperativo ou participativo entre os participantes e os pesquisadores, que pretendem desempenhar um papel ativo na prpria realidade dos fatos observados. Dessa forma, a partir da anlise das intervenes relatadas em dirios de campo obteve-se como resultados o estabelecimento de categorias, a saber: construo da proposta coletiva - dificuldades advindas de uma srie de conflitos decorrentes e divergentes entre grupo de alunos e a professora, baseando-se na distino da forma tradicional de ensino; participao dos alunos melhoria significativa baseada no interesse pelas aulas e nenhuma absteno das atividades combinadas; contedo - apresentao de um novo componente da cultura corporal e aceitao do mesmo perante os alunos. Dessa maneira, pelo trabalho compartilhado foi possvel evidenciar o desenvolvimento da reflexo, autonomia e criticidade dos alunos, tornando-os protagonistas e co-responsveis pelo processo. Email: [email protected]
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Relaes entre a prtica de atividades fsicas e esportivas escolares e extraescolares de alunas do ensino mdio
Autor: Busin, D; Marcon, D Instituio: Universidade de Caxias do Sul - UCS - Depto de Educao Fsica; Universidade deCaxias do Sul - UCS - Depto de Educao Fsica
Diversos estudos tm destacado que as aulas de Educao Fsica devem contemplar contedos que sejam planejados e implementados pelos professores de forma crtica, criativa, planejada e objetiva, a fim de proporcionar aos alunos prazer, motivao, interesse e identificao com os temas tratados em aula. Outros estudos corroboram essas questes ao evidenciar que a no considerao dos fatores motivacionais nas aulas de Educao Fsica contribui para que os alunos no deem importncia prtica corporal nas atividades fsicas e esportivas durante as aulas, e no vejam sentido na sua realizao. Diante disso, este estudo buscou analisar as razes que levam alguns alunos a praticar atividades fsicas e esportivas fora da escola, apesar de no terem motivao nas aulas de Educao Fsica na escola. Caracterizado como um estudo de caso qualitativo, de cunho descritivo, participaram sete alunas do Ensino Mdio de uma escola privada do interior do RS. O projeto de pesquisa foi aprovado por um Comit de tica em Pesquisa com Seres Humanos, e todos os participantes, bem como seus responsveis, concordaram em participar por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os critrios de incluso foram: nmero elevado de falta s aulas; confirmao da pouca motivao para participar das aulas de Educao Fsica; e praticar atividades fsicas e esportivas extraescolares. As informaes foram coletadas por meio de entrevista semiestruturada, com questes referentes motivao das alunas nas aulas de Educao Fsica, s razes que as levaram a praticar atividades fsicas e esportivas extraescolares e aos tipos de atividades fsicas e esportivas realizadas por elas fora da escola. Os resultados demonstraram que os motivos mais indicados pelas participantes do estudo para procurarem atividades fsicas e esportivas extraescolares foram: as modalidades propostas pelos professores serem sempre as mesmas, desde o Ensino Fundamental, nomeadamente o futebol, o basquete, o voleibol e o handebol; no conseguirem discernir entre os contedos propostos para cada srie; e a falta de dinamicidade nas estratgias metodolgicas utilizadas pelos professores. Em decorrncia da desmotivao nas aulas de Educao Fsica por parte das alunas, foi constatado que elas buscam fora da escola atividades fsicas e esportivas que lhes tragam prazer, satisfao e aprendizado ao realiz-las. Adicionalmente, se verificou que as alunas gostariam que o professor proporcionasse a prtica da musculao e da dana nas aulas de Educao Fsica. Nessa perspectiva, espera-se que o professor busque contedos e estratgias metodolgicas que motivem os alunos do Ensino Mdio e contribuam com o seu envolvimento nas aulas de Educao Fsica, o que pode configurar, inclusive, um interessante ponto de partida para professores interessados em enriquecer a sua prtica pedaggica. Palavraschave: Educao Fsica escolar. Ensino Mdio. Motivao. Atividades fsicas e esportivas.
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Os jogos e suas influncias na funo e na formao dos instrutores de ginstica dos parques infantis em So Paulo
Autor: Cacalano, ENK Instituio: Faculdade de Educao Fsica FMU OS JOGOS, E SUAS INFLUNCIAS NA FUNO E NA FORMAO DOS INSTRUTORES DE GINSTICA DOS PARQUES INFANTIS, EM SO PAULO Autora: Dra. Elisabeth Neide Klaus Cacalano Faculdade de Educao Fsica da FMU. RESUMO: Este trabalho de pesquisa bibliogrfica e documental se reporta ao uso dos jogos e brincadeiras e sua influncia na funo e na formao dos instrutores de ginstica nos primeiros Parques Infantis da cidade de So Paulo, na dcada de 1930 a 1940. Entre os objetivos da pesquisa resgatamos um breve histrico sobre a concepo de jogos e sua indicao idealizada na infncia, at a criao do Jardim da Infncia ou Kindergarten, por Frebel (1837), na Alemanha, e seu uso na formao dos instrutores de ginstica, em So Paulo, para ampliar o conhecimento e a formao dos professores de Educao Fsica atravs da cadeira de Educao Fsica Escolar e na Infncia. Considerando que os estudos sobre o desenvolvimento infantil, assim como dos jogos e brincadeiras, como parte desse universo infantil, so fundamentais na formao dos professores, recorremos pesquisa do tema at alcanar a criao do Jardim de Infncia, por FROEBEL (1837), e a aplicao dos jogos como parte da funo dos instrutores de ginstica, nos primeiros Parques Infantis na cidade de So Paulo, na dcada de 1930 a 1940, para tanto utilizamos vrios estudiosos brasileiros que se dedicaram ao tema, assim como a consulta a documentos oficiais daquele perodo histrico, e os estudos de DEUZEIDE (1966), a partir de ROUSSEAU, no sculo XVIII, e as indicaes de PLATO,.apud PIETTRE (1985), designando o princpio do prazer nas brincadeiras, de forma ldica, tambm estudada por filsofos, psiclogos e educadores, do sculo XX e XXI, como MARINHO (1953), atravs do mundo do faz-de-conta, da fantasia, e da imaginao, o que segundo PIAGET e WALLON faz parte do desenvolvimento do pensamento simblico infantil, representado na atualidade pela oralidade, pelos desenhos e pelo jogo simblico, nos Projetos Pedaggicos das Escolas de Educao Infantil, para crianas entre os trs a seis anos de idade. Email: [email protected]
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Educao fsica escolar e interdisciplinaridade: conceitos e trabalho pedaggico nos primeiros anos do ensino fundamental
Autor: Colpas, R. D.; Campos, J. M.; Corra, M. P. Instituio: UFSJ - Deto de Educao Fsica e Cincias da Sade; UFSJ - Depto de Educao Fsica e Cincias da Sade; UFSJ - depto de Educao Fsica e Sade
Os objetivos deste estudo so: compreender o conceito de interdisciplinaridade; mapear como esta dimenso do ensino aparece em algumas obras da Educao Fsica e na literatura sobre o fenmeno educativo; analisar em que aspectos a interdisciplinaridade se articula e se concretiza com e no processo de ensino; e apresentar projetos pedaggicos em que conhecimentos de outras disciplinas estabeleam relao com a prxis da Educao Fsica na escola, sem, entretanto, perder sua especificidade: pedagogizar os temas da cultura corporal de movimento. Para realizar esse estudo, desenvolvemos um trabalho de reviso bibliogrfica, que inclui obras relacionadas Educao Fsica e a Educao no intuito de conhecer e discutir diversas formas de conceber e realizar um trabalho pedaggico interdisciplinar. Entendemos que a construo do conhecimento escolar torna-se mais efetivo partindo-se de um projeto interdisciplinar, que permite a viso do mesmo objeto sob o olhar de ngulos diferentes. Um conhecimento interdisciplinar favorece a ampliao do significado dos contedos para o aluno, suscitando a idia de totalidade destes. De acordo com as pesquisas incorporadas por este trabalho uma das maiores vantagens de se trabalhar interdisciplinarmente possibilitar uma ampliao da realidade complexa. Pois como sabemos a vida no dividida em contedos fechados em si, disciplinados, mas sim constituda por uma rede complexa que enlaa as diversas formas de conhecimento que foram construdas pelo homem. Entendemos que o nosso papel, como educadores, de fornecer e desenvolver mediaes pedaggicas que auxiliem nossos alunos a solucionarem problemas, a buscarem por informaes quando estas lhes faltarem e que sejam capazes de proceder frente de questes impostas pelo mundo. No entanto o que podemos observar que a interdisciplinaridade ainda no pertence ao domnio da maioria dos professores da educao bsica. As obras analisadas por este estudo como os PCNs (1997) e o Livro Metodologia do Ensino de Educao Fsica (1992) nos apontam alguns caminhos conceituais para a organizao de uma metodologia pedaggica fundamentada no Trabalho Desenvolvido por Projetos (TDP), de carter interdisciplinar, para serem desenvolvidas no mbito das primeiras sries do ensino fundamental. A pedagogia dos TDP podem nos ajudar nesta caminhada, pois acreditamos que o ensino fundamental (do 1 ao 5 ano) seja um momento do desenvolvimento prprio para a organizao e sistematizao de um processo de ressignificao do saber escolar com amplas possibilidades para absorver um repertrio de conhecimentos advindos de diferentes reas do conhecimentos. Conclumos acreditando que a legitimidade da Educao Fsica na comunidade escolar se dar tambm pela capacidade dos professores em construir e efetivar projetos que envolvam diversas reas do saber em prol de uma formao integral do aluno, tendo como elemento de ligao com o mundo vivido, a cultura corporal de movimento.
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Autonomia docente no mundo contemporneo: apontamentos de um grupo de professores pesquisadores em Educao Fsica
Autor: Conceio, WL; Oliveira, LP; Corsino, LN; Venncio, L; Sanches Neto, L Instituio: UFSCar - PPGE/ Fundao CASA/ Rede Estadual de Educao - SP; UNINOVE PPGE/ Rede Municipal de Ensino - SP; UNIFESP - PPGE/ Rede Municipal de Ensino - SP/ Rede Municipal de Ensino - Guarulhos; UNESP - PPGE/ Rede Municipal de Ensino - SP/ UnG; UNESP - Pedagogia da Motricidade Humana/ UnG
A profisso docente tem sido caracterizada como uma profisso que sofre grande influencia das demandas do mundo contemporneo. Algumas dessas demandas de cunho social, econmico e poltico implicam em questes que remetem a histria de vida,_a formao profissional, ao desenvolvimento da profisso, condies de trabalho, precarizao e proletarizao da profisso, identidade e autonomia profissional. A autonomia profissional um dos pontos que no mundo contemporneo tem chamado a ateno do professorado e dos envolvidos com polticas pblicas, pesquisas sobre formao e desenvolvimento profissional, competncia profissional e pedaggica. Falar em autonomia requer uma anlise crtica do sentido que esse termo sugere quanto s demandas vividas no contexto da profisso. Essa pesquisa de natureza qualitativa, baseada nos princpios da pesquisa-ao tem como propsito apontar pressupostos almejados por um grupo autnomo de professores-pesquisadores em Educao Fsica que caracterizam a autonomia profissional. Considerando a necessidade de reflexo coletiva, possvel analisar os seguintes questionamentos: Quem define o que deve ser ensinado e aprendido na escola? Quais as possibilidades coletivas dos professores analisarem suas necessidades e condies reais de trabalho? Os espaos coletivos de discusso do trabalho tm possibilitado caracterizar de fato a profisso docente? Quais identidades profissionais esto sendo formadas? Dialogar acerca da autonomia do professor implica em uma releitura daquilo que a profisso professor vem representando no mundo contemporneo. Uma das tentativas tem sido a contribuio de experincias coletivas crticas que buscam a autonomia profissional j na formao inicial com continuidade na vida profissional cotidiana. As experincias vividas pelos membros do grupo de professores-pesquisadores at o momento permitem apontar aspectos que podem colaborar com a busca dessa autonomia: analisar a gnese da profisso docente, contextualizar a necessidade de ressignificar a prtica docente a partir dos conceitos de profissionalidade/professorado, a formao inicial e continuada e a funo docente a partir de discusses coletivas e das necessidades do mundo contemporneo; rever a identidade profissional a partir das histrias de vida e narrativas autobiogrficas; conceituar os termos professor-pesquisador e pesquisa na escola, analisar as implicaes do empoderamento para o trabalho do professorado. Os resultados apontados fruto da trajetria de mais de cinco anos de experincia do grupo de professorespesquisadores permite considerar que a autonomia docente abrange uma dimenso que vai alm da esfera pessoal e se firma, acima de tudo no compromisso com o campo profissional e uma ao consciente e transformadora da realidade. Nessa perspectiva, a autonomia vista como um processo de emancipao, que visa transformao das condies institucionais e sociais da profisso, do trabalho e do ensino de forma coletiva.
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Educao fsica escolar e literatura: as possibilidades da obra "a bola e o goleiro", de Jorge Amado
Autor: Costa Filho, R. A.; Vasques, C. M. Instituio: UNESP - Rio Claro - IB; UNESP - FCLar - Prograd Estudos Literrios A proposta desta pesquisa a integrao dos contedos da Educao Fsica escolar literatura infanto-juvenil brasileira, especificamente quela voltada ao movimento, prtica desportiva, recreao, ao lazer, s brincadeiras e aos jogos, de forma a promover uma educao de corpo inteiro que devolva ao conhecimento a sua caracterstica de complexidade. Desde quando foi pensada, a Educao Fsica enfatizou, algumas vezes mais, outras menos, o exerccio fsico necessrio ao homem enquanto ser biolgico e natural pea da mquina capitalista que precisava funcionar perfeitamente, a fim de manter a ordem social. Assim ela chegou ao Brasil. Ainda que a ginstica tenha entrado na escola brasileira como disciplina obrigatria em 1882, s vai figurar como Educao Fsica prtica educativa obrigatria, no texto Constitucional, a partir de 1937. Incorpora o esporte e a recreao com a LDB de 1961 e integra o currculo oficial das escolas brasileiras em 1971, com um enfoque acentuado no ensino e na aprendizagem que possibilitassem a eficincia. Nas ltimas dcadas do sculo XX, quando a educao passa a preocupar-se com a formao integral dos indivduos enquanto seres subjetivos e sociais, que a Educao Fsica, no Brasil, comea a ser discutida sob uma perspectiva cultural e lana mo de todo o corpo fsico-biolgico do indivduo, corpo esse que no pode desenvolver-se sem o corpo mental-cognitivo-afetivo. Pensa-se, dessa forma, em uma Educao Fsica que promova uma educao de corpo inteiro que precisa ser construda e colocada em prtica. Buscando essa construo, apontaremos algumas formas de integrao da Educao Fsica literatura, lanando mo da obra A Bola e o Goleiro, de Jorge Amado, sob a perspectiva das teorias ps-crticas do currculo que enfocam a identidade e a alteridade, o respeito s diferenas de gnero, raa, etnia e sexualidade, o direito subjetividade, ao conhecimento e prtica multicultural. Os alunos do Ensino Fundamental sero convidados a ler o texto literrio, refletir e discutir sobre eles com os colegas, reproduzi-los de maneiras diversas interpretao, dana, jogos, reconto oral ou escrito, mmica, etc. em atividades que requeiram a utilizao de corpo e mente. Ao mesmo tempo, conhecero fundamentos tcnicos, posies e objetivos do futebol, sua histria, com nfase nas copas mundiais, e nas diferenas das escolas do futebol dos vrios pases e continentes e, consequentemente, suas diferenas culturais, organizao de jogos e campeonatos, federaes, confederaes e associaes, caractersticas fsicas e habilidades necessrias aos jogadores, regras e rgos reguladores. Por fim, durante esses estudos, os alunos tero aulas prticas que desenvolvero chutes, dribles, passes e promovero um jogo coletivo e, se possvel, um campeonato entre classes. Email: [email protected]
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Relaes entre a prtica pedaggica de professores e as proposies dos parmetros curriculares nacionais
Autor: Dal Lago, A.; Marcon, D. Instituio: UCS - CECS - Curso de Educao Fsica; UCS - CECS - Curso de Educao Fsica Considerados referenciais orientadores do planejamento e da gesto da atuao docente dos professores, os Parmetros Curriculares Nacionais (PCNs) da Educao Fsica orientam a abordagem dos jogos, dos esportes, das danas, das ginsticas e das lutas. Com a publicao dos PCNs de Educao Fsica, novos referenciais apareceram para a organizao desse componente curricular, sinalizando, portanto, informaes, contedos e estratgias
diferenciadas que foram recomendadas s prticas dos professores. Diante disso, o presente estudo buscou verificar como esses contedos se inserem nas prticas pedaggicas de professores de Educao Fsica dos anos iniciais do Ensino Fundamental. A presente pesquisa caracterizou-se como um estudo de caso, de abordagem qualitativa, de carter descritivo e corte transversal, cujo projeto foi aprovado por um Comit de tica em Pesquisa com Seres Humanos. Participaram desta pesquisa cinco professores de Educao Fsica de quatro escolas pblicas municipais de uma cidade do interior do RS. Todos os participantes, bem como os responsveis pelas escolas, concordaram em participar e em disponibilizar suas informaes para a publicao, por meio da assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram coletados por meio de anlise documental dos PCNs de Educao Fsica do 1 e 2 ciclos, Projetos Poltico-pedaggicos das escolas e planos de estudos dos professores; entrevista com os professores; e observaes de suas aulas. Os resultados demonstraram que os professores investigados apresentam caractersticas semelhantes quanto aos contedos desenvolvidos nas aulas de Educao Fsica nos anos inicias do Ensino Fundamental. Foi possvel constatar que os contedos mais abordados nessa etapa da Educao Bsica so predominantemente as habilidades motoras e os jogos, bem como contedos de dimenso atitudinal, o que no contempla totalmente as proposies dos PCNs, que sugerem, tambm, a abordagem dos esportes, das danas, das ginsticas e das lutas. Pde-se perceber, a partir dos documentos analisados, que existe sincronia entre eles, o que demonstra que as escolas investigadas seguem, em suas diretrizes, as proposies dos PCNs, auxiliando, assim, a prtica pedaggica do professor. Dessa forma, se tratando da prtica pedaggica dos professores de Educao Fsica pesquisados, percebeu-se durante o perodo dessa investigao que eles seguem, em partes, as diretrizes estabelecidas pelos PCNs, pois nem todos os professores desenvolvem nas aulas de Educao Fsica todos os blocos de contedos propostos pelos PCNs, tendo sido priorizados aqueles relativos s habilidades motoras bsicas, aos jogos e aos de dimenso atitudinal. Palavras-chave: Educao Fsica. Anos Inicias. Contedos. Prtica Pedaggica. PCNs. Email: [email protected]
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Uma possibilidade de organizao curricular do contedo circo nos anos iniciais do ensino fundamental
Autor: Duprat, R. M.; Darido, S. C. Instituio: Universidade Estadual de Campinas; Universidade Estadual Paulista Historicamente o circo no se configura como um contedo da Educao Fsica, contudo quando entendemos que a Educao Fsica passa a tratar dos conhecimentos da cultura corporal, o circo se apresenta como um elemento significativo a ser desenvolvido na escola. Nos ltimos anos, notamos um crescimento nos estudos e pesquisas que incorporam as atividades circenses como prtica pedaggica no mbito educativo, entretanto, por meio de um levantamento das propostas curriculares de ensino fundamental de nove estados brasileiros, constatou que apenas duas apresentam o circo como contedo curricular. Considerando a importncia cultural, histrica e social do circo, o objetivo do presente trabalho apontar possibilidades para o desenvolvimento do circo como contedo a ser vivenciado, compreendido e incorporado pelos alunos do 1 ao 5 ano do Ensino Fundamental. Para tanto, por meio da pesquisa bibliogrfica, adotou-se a classificao das modalidades circenses estruturada a partir das aes motoras gerais e ao considerarmos sua complexidade, a utilizao de materiais, infra-estrutura necessria e as interaes sociais envolvidas nas modalidades circenses, propomos uma sistematizao dos temas divididas em oito aulas em cada um dos anos escolares, elaborando-se um total de 40 aulas para serem desenvolvidas ao longo dos cinco primeiros anos do ensino fundamental, culminando no quinto ano com um tema especfico montagem de um pequeno espetculo cujo enfoque no se encontra na habilidade tcnica de execuo dos alunos, mas no processo coletivo, criativo, comunicativo e expressivo. Apoio Trabalho: Circo; Atividades Circenses; Educao Fsica escolar; Contedo;
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A caracterizao da interveno profissional em educao fsica segundo os docentes dos cursos de preparao profissional do Paran
Autor: Fvaro, P. E.; Minelli, D. S.; Soriano, J. B. Instituio: Universidade Estadual de Londrina; Universidade Estadual de Londrina; Universidade Estadual de Londrina O campo de trabalho no qual esto inseridos os grupos profissionais, em conjunto com os conhecimentos demandados para sua interveno e as expectativas da sociedade perante os servios prestados representam aspectos que tm influenciado a organizao do ensino superior, sobretudo no que diz respeito elaborao das grades curriculares. Na medida em que o conhecimento especializado expande-se na sociedade, os cursos de formao profissional tendem a seguir o mesmo caminho, visando contemplar as mudanas oriundas desse processo, no que se referem: aos contedos solicitados para interveno; preparao dos docentes que atuam no ensino superior; e aos procedimentos pedaggicos. Nesse sentido, tivemos como objetivos: a) verificar como os professores das instituies de ensino superior em educao fsica do Paran caracterizam os contedos da interveno profissional na rea; b) compreender de que forma esses professores articulam os contedos da interveno profissional solicitados em um processo de tomada de deciso; e (c) identificar como eles reconhecem as possveis inseres no mercado de trabalho em educao fsica. Participaram da pesquisa dezoito docentes das instituies de ensino superior publicas e privadas do Paran, que lecionam na licenciatura e bacharelado, indicados pelos pares. Utilizamos o mtodo Delphi, com duas rodadas (rounds) de questionrios. Para anlise dos dados utilizamos mediana, mdia, desvio padro e Kolmogorov-Smirnov, aliado anlise de contedo. Aps a anlise das informaes encontramos que: a) os contedos necessrios para a preparao do profissional de educao fsica sofrem forte influncia das vrias vertentes existentes dentro da rea, ou seja, existe uma fragmentao na rea que parece ser conseqncia da organizao da produo de conhecimento e da busca do status atribudos pesquisa cientfica. b) articulao dos contedos da interveno profissional demandados em um processo de tomada de deciso profissional no so claros para os docentes, no conseguindo identificar quais conhecimentos so essenciais e diferenciadores para interveno na escola e fora da escola c) o mercado de trabalho em educao fsica citados foram os locais legitimamente reconhecidos como escolas, clubes e academias. Os resultados refletem que as pesquisas feitas na educao fsica esto dissociadas da prtica profissional, prejudicando o status profissional, a integridade do campo e a responsabilidade social. A identificao e perspectivao do mercado de trabalho so essenciais definio e estruturao dos contedos relevantes para o exerccio da profisso. Apoio Trabalho: Fundao Araucria Email: [email protected]
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Anlise das modalidades de formao continuada frequentadas por professores de educao fsica
Autor: Ferreira, Janana; Henrique, Jos; Naime, Vtor Instituio: UFRRJ - PPGeduc - Programa de ps graduao em educao; UFRRJ - IE Depto de educao Fsica; UFRRJ - Depto de educao Fsica
A formao continuada se concretiza atravs de diferentes modalidades de aes que visam produzir efeitos na prtica pedaggica dos professores. Na Educao Fsica constatam-se as aes de formao continuada concentradas em duas grandes reas: a tcnico-biolgica e a pedaggica. Segundo alguns autores na rea de educao a constante freqncia nessas aes nem sempre garantem sua eficcia e contribuio para a qualidade do ensino e a vida pessoal e profissional dos docentes. O objetivo deste estudo foi descrever as modalidades de formao continuada frequentadas por professores iniciantes e experientes no perodo de trs anos e, na perspectiva dos prprios professores, identificar as que mais contriburam para o desenvolvimento profissional. O estudo se caracteriza como descritivo. A amostra consiste de 70 professores de Educao Fsica atuantes no ensino bsico do Estado do Rio de Janeiro, sendo 36 experientes e 34 iniciantes. O instrumento utilizado foi um questionrio composto de questes abertas e fechadas. A anlise estatstica foi descritiva. Os resultados indicam que na rea pedaggica, nos ltimos trs anos, as maiores mdias tanto entre professores experientes, quanto iniciantes ocorreram na frequncia nas modalidades Palestras (2,54,7 experientes; 2,52,2 iniciantes), Seminrios (1,73,1 experientes; 1,83,8 iniciantes) e Oficinas(1,52,7 experientes; 1,42,6 iniciantes) . Na rea tcnico-biolgica, os professores experientes detm as maiores mdias em Palestras (1,52,2), Congressos (0,81,4) e, com o mesmo ndice, Oficinas(0,61,4) e Seminrios (0,61,8); enquanto entre os iniciantes prevalecem as Palestras (2,64,7), Oficinas (1,32,0) e Seminrios (1,22,1). Os professores experientes, em maior proporo, perceberam que as modalidades que mais contriburam para o seu desenvolvimento profissional foram os Congressos (16,7%), Especializao lato sensu (13,9%) e Oficinas (11,1%), na rea tcnico-biolgica; e as Palestras e Oficinas na mesma proporo(16,7%) e Especializao lato sensu (11,1%), na rea pedaggica. Os professores iniciantes, em maior proporo, valorizaram Congressos (26,5%), Oficinas( 23,5%) e Palestras (11,8%) na rea tcnico-biolgica e as Palestras e Congressos na mesma proporo (20,6%), seguido de Cursos de Aperfeioamento (11,8%) na rea pedaggica. na rea pedaggica. Apesar da similitude verificada nas mdias de participao em modalidades de formao na rea pedaggica, constata-se que os professores mais experientes tendem a frequentar e valorizar em maior grau aes de maior durao e consistncia. Os iniciantes frequentaram e valorizaram modalidades com menor nvel de aprofundamento. Estes resultados servem reflexo dos sistemas de ensino da educao bsica, pois raramente proporcionam aos professores as condies devidas para a realizao de formao continuada mais consistente e que reflita na construo de uma prxis inovadora e contextualizada.
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Formao profissional para atuao no lazer: produo acadmica no perodo de 2005 a 2009
Autor: Ferreira, RAF; Lopes da Silva, CLS Instituio: UNIMEP-SP; UNIMEP-SP O objetivo desse trabalho foi verificar como a questo da formao profissional para atuao no lazer vem sendo discutida no mbito acadmico nos ltimos cinco anos (2005-2009). O lazer uma rea que vem ganhando cada vez mais espao no Brasil e estudar a formao dos profissionais que trabalham com lazer de grande relevncia, na tentativa de reverter a situao da formao de quadros para essa atuao. No entanto, se por um lado a discusso sobre o lazer vasta, por outro, muitos profissionais que trabalham com o lazer tem uma viso restrita desse fenmeno social, em termos de contedos culturais, da ao de difuso e participao nesses contedos e no sentido de mediao de valores. Faz-se necessrio uma compreenso mais ampla das questes relativas ao lazer e de seu significado para o ser humano, uma vez que na sociedade, o problema relacionado qualificao profissional pode implicar na promoo do lazer centrado em uma concepo funcionalista e, muitas vezes, reforada pelo senso comum. Um outro ponto relaciona-se com as disciplinas vinculadas ao lazer, as quais foram aos poucos se proliferando nos cursos de Educao Fsica e apresentavam em sua maioria a difuso do lazer numa perspectiva reducionista, ou seja, restrito a brincadeiras, jogos e outras alternativas de carter ocupacional. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa e quantitativa, quanto ao tipo, caracteriza-se como pesquisa bibliogrfica, a partir de um levantamento de teses e dissertaes 2005 a 2009. Foram analisados 08 trabalhos, sendo eles 02 teses de doutorado e 06 dissertaes de mestrado. A Regio Sudeste teve destaque pelo nmero maior de pesquisas realizadas sobre a temtica pesquisada nos ltimos cinco anos. Destaque tambm para produo em universidades pblicas. Evidenciou-se quanto a rea de atuao dos pesquisadores a maioria so da Educao Fsica. A questo da formao profissional foi verificado na maioria dos trabalhos, de maneira crtica, apontando para problemas existentes com relao a formao dos profissionais; uma das crticas apontadas centra-se com relao viso restrita do lazer por parte dos alunos/profissionais. Embora as pesquisas tenham objetivos e pblicos alvo distintos, ficou evidente a preocupao, nas pesquisas analisadas a questo relacionada formao profissional para atuao no lazer. Propostas para polticas pblicas de formao profissional, propostas metodolgicas para a mediao na formao dos profissionais, so algumas demonstraes das preocupaes e apontamentos na tentativa de rever a situao de quadros para atuao no lazer. Apoio Trabalho: CAPES/CNPq Email: [email protected]
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Valores e atributos relacionados educao fsica na perspectiva de acadmicos da Universidade Estadual de Maring
Autor: Fonseca, R. G.; Lara, L. M. Instituio: UEL-CEFE- Depto de Educao Fsica; UEM-Depto de Educao Fsica Sabe-se que mesmo estando em processo de formao, os alunos se alimentam de vrias fontes de informao de carter terico, tcnico e valorativo. Portanto, quando passamos a caracterizar a formao profissional pelo olhar dos estudantes, a lgica remete ao que vivenciaram enquanto processo e no ao que foi determinado pelo plano pedaggico. Nesse sentido, como o processo de formao contribui para a ideia de profissional que est sendo formado e o que consideram relevante formao? Tal questionamento nos levou ao propsito de identificar, junto a estudantes de Educao Fsica da Universidade Estadual de Maring, quais as concepes sobre esse profissional e a relao que essas concepes estabelecem com os contedos que consideram relevantes para sua futura prtica profissional. Para o desenvolvimento do estudo optamos pela tcnica de entrevista de Grupos Focais. Dois grupos integraram a coleta, sendo um formado por sete alunos de primeiro ao terceiro ano do curso, com trs encontros, e o outro constitudo por cinco alunos do terceiro e quarto anos do curso, com dois encontros. Cada encontro originou material de vdeo e udio, transcrito e analisado posteriormente de forma a identificar padres relacionados e aplicados ao problema de estudo formulado. Dessa forma, chegamos a quatro grupos de atributos: A) Atributos relacionados profisso, os quais se referem aos aspectos ligados profisso enquanto grupo, com valores e normas a serem respeitadas e seguidas por aqueles que participam como membros; b) atributos relacionados aos sujeitos da interveno, ligados aos comportamentos e atitudes do prprio aluno ou profissional envolvido na ao, como pessoa comum; c) atributos relacionados ao profissional, os quais envolvem as caractersticas que atribuem originalidade e especificidade a esta ao; e finalmente, d) atributos relacionados imagem popular sobre o profissional, na tica de quem passa pelo processo de formao. Tais resultados demonstram que cada grupo de representaes refere-se a crenas em diferentes dimenses do saber profissional, ligados a conceito, fatos, processos e atitudes. Nesse sentido, pode-se concluir que o conhecimento acadmico ensinado nas universidades no visto pelos alunos como saber a ser aplicado diretamente no contexto profissional, porque so as representaes construdas ao longo do processo de formao que vo orientar quais conhecimentos sero considerados relevantes e no o teor cientfico de tais conhecimentos. Apoio Trabalho: CNPQ Email: [email protected]
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Possibilidades para a organizao dos contedos do voleibol na Educao Fsica Escolar de 6 a 9 anos do Ensino Fundamental
Autor: Impolcetto, F. M.; Darido, S. C. Instituio: Faculdades Integradas Claretianas; Universidade Estadual Paulista O voleibol considerado como um dos contedos tradicionais da Educao Fsica escolar, no entanto, a partir de sua compreenso como elemento da cultura corporal, entende-se que constitudo de conceitos, fatos, histrias, memrias, da vivncia de seus fundamentos, tcnicas e tticas, assim como de valores que foram construdos e transformados desde sua criao e que, portanto, configuram-se como elementos importantes a serem transmitidos nas aulas de Educao Fsica escolar. Alm disso, deve ser de tal modo vivenciado e compreendido pelo aluno, para que de forma autnoma ele tenha condies de transformar e usufruir dessa prtica em benefcio do bem estar, do lazer, da esttica, como meio de comunicao e expresso e tambm para o rendimento esportivo. A partir dessa perspectiva, o objetivo da presente pesquisa foi verificar junto a professores de Educao Fsica quais contedos do voleibol so por eles desenvolvidos do 6 ao 9 anos do Ensino Fundamental e, alm disso, elaborar uma proposta de organizao desses contedos ao longo de tais sries escolares. Para atingir essa finalidade optou-se por uma metodologia de natureza qualitativa baseada no Grupo Focal, que contou com a colaborao de trs professores da rea. Os principais resultados apontam que os professores trabalham o voleibol em todas as sries do segundo ciclo do Ensino Fundamental, por meio, principalmente, dos seguintes contedos: a histria da modalidade, os fundamentos tcnicos, os sistemas tticos, jogos relacionados ao processo de ensino-aprendizagem, discusses sobre a relao desse esporte com a mdia e o vlei sentado. A organizao dos contedos pelas diferentes sries determinada especialmente pela experincia dos professores, leitura de livros tcnicos da modalidade e troca de experincia com outros professores da rea. A analise da proposta de organizao elaborada permite concluir que existe grande coerncia entre a mesma e a concepo dos professores em oferecer aos alunos acesso ao conhecimento, vivncias e valores dessa modalidade, como um dos componentes da cultura corporal nas aulas de Educao Fsica escolar. Email: [email protected]
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Os contedos da Educao Fsica Escolar na perspectiva dos alunos de graduao em Licenciatura nas Faculdades Claretianas
Autor: Impolcetto, F. M.; Silva, E. P.; Zadra, J. C. M.; Widmer, L. C.; Vassoler, M. Z.; Arione, R. A. Instituio: Faculdades Integradas Claretianas; Faculdades Integradas Claretianas; Faculdades Integradas Claretianas; Faculdades Integradas Claretianas; Faculdades Integradas Claretianas; Faculdades Integradas Claretianas Desde a sua implementao oficial nos currculos escolares, em 1851, a Educao Fsica escolar teve alguns contedos predominantes, como a ginstica da dcada de 1920 at 1950 e o esporte de 1950 at a dcada de 1980, aproximadamente. A partir de 1980, no entanto, o esporte como contedo mais utilizado nas aulas foi extremamente criticado pela excluso que causava, considerado como tecnicista e mecanicista. O excesso de criticas acabou gerando um modelo de aula em que os alunos que decidem o que vo fazer. Eles escolhem a atividade e a maneira como querem pratic-la, o professor entrega a bola e quando muito, marca o tempo do jogo. Diante desse quadro, o objetivo dessa pesquisa foi verificar como os alunos do curso de licenciatura em Educao Fsica das Faculdades Integradas Claretianas da cidade de Rio Claro, pensam na distribuio dos contedos da cultura corporal ao longo das sries do Ensino Fundamental. Para atingir essa finalidade foram aplicados questionrios aos alunos, nos quais eles tiveram que elaborar a distribuio dos contedos da cultura corporal em cada uma das sries do Ensino Fundamental, ou seja, do 1 ao 9 ano. Os contedos sugeridos foram: atividades fsicas de aventura (AFA), lutas, dana, ginstica, exerccio e sade, jogos, capoeira, praticas corporais alternativas (PCAs), esporte e circo. Os resultados indicaram que o esporte visto como o contedo da cultura corporal com maior destaque, pois das quatro turmas do curso, trs atriburam maior nmero de aulas a este contedo, o que provavelmente est relacionado a sua tradio histrica na rea e na sociedade. Por outro lado, contedos com pouca tradio como a capoeira, AFA e circo foram os que receberam menor nmero de aulas, esta atribuio pode estar relacionada falta da tradio destes contedos, ou seja, pouca experincia/vivncia dos professores com os mesmos, fato que comea na formao inicial que no d conta de oferecer uma variedade to grande de contedos aos futuros professores. Email: [email protected]
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Ginstica de academia e avaliao fsica na Educao Fsica Escolar: a pesquisa-ao no ensino mdio noturno
Autor: Kravchychyn, C.; Kocourek, G.D.; Menegon, D.; Lima, S.B.S.; Lima, W.F.; Oliveira, A.A.B. Instituio: Universidade Estadual de Maring; Universidade Estadual de Maring; Universidade Estadual de Maring; Universidade Estadual de Maring; Universidade Estadual de Maring; Universidade Estadual de Maring
Como principal resultado de intensos debates na dcada de 1980, a educao fsica passou a ser considerada componente curricular da educao bsica por meio da promulgao da LDBEN n. 9394/96. De modo especial, a legitimao de tal condio encontra dificuldades no ensino noturno, no qual comum o desinteresse pela disciplina por parte dos alunos, causada principalmente pela repetio de contedos e das possibilidades de dispensa permitidas pela legislao. As diretrizes curriculares da educao bsica do Estado do Paran (2008) dividem os contedos em estruturantes e articuladores. Os contedos estruturantes so: esporte, jogos e brincadeiras, danas, lutas e ginstica. Inserido no contedo estruturante ginstica, as diretrizes apresentam, para o 3 ano do ensino mdio, o contedo articulador ginstica de academia, definida em suas divises como ginstica de condicionamento fsico, o que justifica a incluso das aulas sobre avaliao fsica. O objetivo do estudo foi analisar a aplicao do referido contedo na educao fsica escolar em uma turma de 3 ano do ensino mdio noturno de uma escola estadual da cidade de Maring-PR. A amostra foi constituda por 19 alunos, de ambos os sexos, com idade de 17 a 22 anos. Utilizou-se o modelo de pesquisa-ao, desenvolvida em trs momentos: diagnstico (questionrio inicial), interveno (planejamento e aplicao de 10 aulas, em 5 encontros) e avaliao das aes (questionrio final). No diagnstico, verificou-se que os contedos esportivos foram estudados hegemonicamente at ento, com tmidas intervenes com outros contedos e sem a presena da ginstica de academias e de avaliaes fsicas nos moldes propostos. Na interveno, foram ministradas duas aulas tericas (conceitos e aplicaes), duas terico-prticas (avaliao fsica) e seis prticas (ginstica localizada, aeroboxe e jump/minitrampolim). As aulas que trataram da avaliao fsica foram compostas de composio corporal e testas motores. Os alunos passaram pela avaliao, realizada pelos pesquisadores, no mesmo dia receberam informaes tericas sobre a mesma e na aula seguinte receberam os resultados. As aulas prticas foram ministradas pelos pesquisadores, com a presena da professora da turma. Na avaliao das aes, 100% dos alunos se mostraram satisfeitos com os contedos ministrados e 84% se sentem motivados a continuar praticando fora da escola, contra 16% que no pretendem continuar praticando. Concluiu-se que o contedo proposto deve ser trabalhado na educao fsica escolar, pois alm de integrar a cultura corporal de movimento, potencializa uma variedade de movimentos naturais e que podem ser construdos e reconstrudos de acordo com a realidade de cada um. Cabe ao professor elaborar e desenvolver aulas atrativas, que abordem valores culturais individuais e coletivos, que possam levar os alunos do ensino mdio noturno a uma reflexo crtica, de forma que, mesmo amparados por lei, optem por cursar a disciplina.
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predominantemente distintas. Os professores apresentaram concepes mais negativas em relao s dos estudantes, que tm prazer e objetivos prprios com a atividade. Contudo, parecem no conhecer suficientemente caractersticas da prtica esportiva extracurricular, no identificando todos os estudantes que treinam e as competies de que participam. Diante do conceito de esporte como meio de formao humana, a realizao de mais pesquisas sobre o tema parece ser imprescindvel. Email: [email protected]
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especificamente o estudo do tipo exploratrio. A amostra foi composta por cinco programas de psgraduao em Educao Fsica (PPGEF/USP, PPGCMH/UNESP, PPGCMH/UFRGS, PPGEF/UGF e PPGEF/UFSC) que apresentavam, no ano de 2007, conceitos igual ou superior a cinco. Para a coleta de dados, utilizamos como fonte de coleta de dados as Fichas de Avaliao Trienal 2007 e 2010. Os dados foram analisados com o uso da tcnica de anlise de contedo. As categorias de anlise foram estabelecidas a posteriori, a saber: (a) o campo da ps-graduao stricto-sensu em Educao Fsica e suas propriedades especficas; (b) as propriedades como norteadores da formao de recursos humanos no campo da ps-graduao stricto-sensu em Educao Fsica e (c) a produo de conhecimento no campo da ps-graduao stricto-sensu em Educao Fsica: o Qualis como estratgia de acmulo de propriedades. Na categoria (a), observamos que a GACS estabelece critrios de avaliao que privilegia a insero internacional da produo cientfica, sendo uma propriedade do campo. Com o uso do Qualis, h uma valorizao de programas com estruturas voltadas para reas e linhas de pesquisa que facilitam a produo de artigos. Isso aumenta as chances na briga por financiamento, transformando o recurso financeiro em objeto de disputa, outra propriedade do campo. Na categoria (b), identificamos que, devido s propriedades serem relacionadas pesquisa, a formao de recursos humanos privilegia a preparao para a produo de conhecimento em detrimento da formao para a docncia. Observamos na categoria (c) que na Educao Fsica, o atrito entre grupos intensificado na produo intelectual, com a briga por predominncia de estratgias de produo de conhecimento. Os critrios impostos pela GACS favorecem a subrea biodinmica, que se consolida como dominante ao utilizar o Qualis como estratgia de conservao de sua posio superior. A implantao da avaliao de livros para o trinio 2010 pode ser compreendida como estratgia de subverso das subreas que no atendiam aos critrios de produo intelectual do trinio anterior. Consideramos que a lgica produtivista que rege a avaliao da GACS privilegia o perfil de egresso que contribua para elevar o volume de capital cientfico, o que pode prejudicar a qualidade da produo intelectual e da formao de recursos humanos para a docncia na graduao e na ps-graduao em Educao Fsica.
Apoio Trabalho: Bolsa de Apoio Tcnico Pesquisa - CNPq - nvel 1A Email: [email protected]
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ESCOLARES Na atualidade uma preocupao reside na prevalncia de sobrepeso e obesidade entre crianas, fato que tem sido confirmado por pesquisas e que vem suscitando a preocupao em diversas reas de conhecimento no sentido de que novos estudos precisam serem realizados de acordo com cada realidade. Assim levando em considerao o municpio de Jos da Penha/RN questionamos no nosso estudo como se encontra o ndice de sobrepeso e obesidade dos escolares? O objetivo geral deste estudo foi investigar se existe a prevalncia de sobrepeso e obesidade dos escolares do ensino fundamental I e II da rede municipal do municpio de Jos da Penha/RN e os especficos identificar o funcionamento das aulas educao fsica e verificar o ndice de massa corporal (IMC) dos escolares. O trabalho trata de uma pesquisa descritiva e teve como amostra 314 alunos de ambos os sexos, na faixa etria de 7 a 10 anos e quatro diretoras das escolas. Para obteno dos dados utilizou-se o teste do IMC, peso/(estatura), seguida da classificao de normal, sobrepeso, obeso e baixo peso pela tabela da PROESP. Como instrumento foi utilizado um questionrio construdo para o referido estudo. Como resultado foi possvel observar que entre o sexo feminino e masculino 197 (62,7%) normal, 47 (15,0%) com sobrepeso, 12 (4,0%) obeso e 58 (18,4%) com baixo peso. Portanto, no existe prevalncia de sobrepeso e obesidade entre os escolares, entretanto foi possvel constatar um ndice significativo de baixo peso. No que se refere a realidade da educao fsica na escola foi possvel observar inmeras fragilidades que podem ser melhoradas e assim contribuir para execuo de aes pedaggicas voltadas para essa temtica. PALAVRAS CHAVE: Sobrepeso Obesidade Educao Fsica Escolares Email: [email protected]
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Apoio Trabalho: Bolsa do Programa de Educao Tutorial - Educao Fsica - UEL Email: [email protected]
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Percepes de professores da rea de Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias sobre a Educao Fsica no Ensino Mdio
Autor: Marcon, D.; Santos, M. F.; Trentin, D. T. Instituio: Universidade de Caxias do Sul; Universidade de Caxias do Sul; Instituto Federal de Educao - Campus Ibirub
Com a proposio dos Parmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Mdio (PCNEM), a Educao Fsica foi inserida em um grupo de disciplinas denominado rea de Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias. Tambm passaram a integrar essa rea as disciplinas Lngua Portuguesa, Artes, Informtica, Literatura e Lngua Estrangeira Moderna. Tendo em vista essa nova organizao das disciplinas escolares, bem como a relevncia do tema para os processos de planejamento e de implementao das prticas pedaggicas por parte dos professores, o objetivo deste trabalho foi o de investigar como professores da rea de Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias interpretam a Educao Fsica na estrutura curricular do Ensino Mdio, bem como discutir suas possveis contribuies para a rea. Para tanto, realizou-se um estudo de caso qualitativo do qual participaram 16 professores de escolas pblicas estaduais, com mais de 1.500 alunos, de uma cidade do interior gacho. O projeto de pesquisa foi aprovado por um Comit de tica em Pesquisa com Seres Humanos, e todos os envolvidos concordaram em participar por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As informaes foram coletadas por meio de um questionrio, composto por nove questes abertas, formulado especificamente para esta investigao. Apesar do reconhecimento, por parte dos professores participantes, da necessidade de se investir em um trabalho interdisciplinar, de que a Educao Fsica exerce importante papel na estrutura curricular do Ensino Mdio e de que contribui para o desenvolvimento integral do aluno, percebeu-se que a insero dessa disciplina na rea de Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias ainda motivo de controvrsias e de muitas discusses. Essas constataes fazem acreditar que o PCNEM no aborda, de modo aprofundado, as contribuies da Educao Fsica para a rea, nem explicita de que forma as aulas podem ser abordadas sob essa perspectiva, o que gera sentimentos de insegurana e de descontentamento por parte dos professores, levando-os ao consequente descrdito da proposta. As dificuldades manifestadas pelos professores, no sentido de integrar as disciplinas de Lnguas e Artes e a disciplina de Educao Fsica podem ser compreendidas no apenas por meio da anlise da sua prpria prtica pedaggica nas escolas, mas tambm, e fundamentalmente, por meio da anlise dos processos e programas de formao de professores de Educao Fsica nas Instituies de Ensino Superior (IES). O tradicional distanciamento existente entre as distintas reas do conhecimento no Ensino Superior agravado pela prpria falta de identidade que acompanha a Educao Fsica. Em determinadas IES a Educao Fsica insere-se nos centros de educao, para onde necessita levar, tambm, a sua faceta da rea da sade. Por outro lado, em outras IES, a Educao Fsica integra os centros da sade, para onde necessita levar as suas especificidades concernentes docncia na Educao Bsica.
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independentemente das condies de espao e infra-estrutura. Apoio Trabalho: PROGRADE/NE - UNESP Email: [email protected]
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A Concepo Pedaggica de um professor de Educao Fsica: a histria de vida como meio de compreenso
Autor: Milani, A. G; Darido, S. C Instituio: Unesp- IB- Depto de Educao Fsica; Unesp- IB- Depto de Educao Fsica A concepo pedaggica de um professor de Educao Fsica: a histria de vida como meio de compreenso Os cursos de Educao Fsica oferecidos no Brasil sofreram modificaes ao longo dos anos, cada vez mais novas Instituies de Ensino Superior oferecem esse curso a sociedade, pode-se considerar que basicamente so oferecidos dois tipos de formao nessa rea de conhecimento, as ocorridas no modelo tradicional-esportivista e as que apresentam um currculo com carter tcnico cientfico. Acredita-se a formao inicial contribu na constituio da concepo pedaggica do profissional em formao, porm no se deve desprezar as suas experincias anteriores essa formao e nem as experincias vividas no mercado de trabalho. Contudo o objetivo do trabalho : a) identificar a concepo pedaggica de um professor de Educao Fsica Escolar e b) identificar quais foram os fatores determinantes para se chegar a essa concepo. Para realizao da pesquisa utilizou-se a metodologia qualitativa do gnero histria de vida. Essa metodologia permite a entrada no campo subjetivo das pessoas, uma vez que ela trabalha com as experincias dessas, nesse caso no h tanto um roteiro factual, porque as narrativas se fazem por meio de impresses, sentimentos e sonhos, o colaborador objeto central do estudo, que nesse caso ser um professor. A seleo do sujeito se fez com a utilizao do critrio do professor colaborador ser formado em uma Instituio de Ensino Superior Pblica e estar atuando na rede de ensino. Os resultados foram divididos em trs blocos- Histria de vida e a escolha da profisso; Sentidos da formao inicial; Contexto de trabalho- em relao ao primeiro bloco destaca-se uma infncia rica de atividade fsica com e sem a companhia dos amigos, a escolha da profisso ocorreu atravs das experincias bem sucedidas que o professor colaborador vivenciou na escola. A respeito dos sentidos de sua formao, o professor considera que o currculo deveria ser mais diversificado. A entrada no mercado de trabalho era bastante almejada pelo professor com a concluso do processo de formao, vivnciou diversas experincias no interior da escola e algumas em academias de ginstica. O professor mostra-se hoje decepcionado com o trabalho no Estado, o desrespeito dos alunos, a falta de infra-estrutura e materiais o faz pensar em abandonar a profisso. Atravs das entrevistas pode-se perceber que o professor considera a Educao Fsica como uma disciplina escolar, trabalhando com questes de qualidade de vida, conhecimento sobre o corpo, alimentao, desenvolvimento de uma conscincia corporal. Contudo conclu-se que o professor apresenta uma Concepo de educao Fsica mais voltada para a sade, esse fato pode estar associado a fato que durante sua graduao ficou muito evidente seu engajamento nas disciplinas e projetos na rea biolgica do curso. Palavras- chaves: Concepo pedaggica; Educao Fsica escolar; histria de vida; professor. Email: [email protected]
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O conhecimento empregado na interveno profissional no trabalho em equipe no setor da sade em avaliao: o caso da educao fsica
Autor: Minelli, D. S.; Soriano, J. B. Instituio: Universidade Estadual de Londrina - CEFE - Centro de Educao Fsica e Esporte; Universidade Estadual de Londrina - CEFE - Centro de Educao Fsica e Esporte O trabalho em equipe no setor da sade, composto por distintas reas de conhecimento, tem o intuito de integrar diferentes saberes, buscando solucionar os casos complexos de sade. Mas tambm, revela divergncias nas formas de interveno entre as categorias ali inseridas. Tivemos como problema: como se davam as relaes de trabalho entre os profissionais de educao fsica e os diferentes grupos, inseridos em um trabalho em equipe no setor da sade, tendo como elemento central de avaliao a caracterstica do conhecimento empregado durante a interveno e interao interprofissionais? Como objetivos: a) investigar de que forma o conhecimento especializado e a interveno profissional em educao fsica eram avaliados pelos demais membros da equipe e, tambm, pelos prprios pares; e b) identificar de que maneira eram estabelecidas as trocas de informaes entre a rea da educao fsica e os distintos grupos inseridos no trabalho em equipe, tendo como intermdio nessas interaes interprofissionais o conhecimento referente cada rea de interveno. Optamos pela abordagem qualitativa, sendo a entrevista e a anlise de contedo, respectivamente, as tcnicas para coleta e organizao dos dados. Participaram desse estudo, 20 profissionais da rea da sade, todos inseridos em equipes de trabalho. O cruzamento dos dados revelou que o papel do profissional de educao fsica mostrava-se obscuro para os membros da equipe, que no souberam precisar as tarefas peculiares desse grupo. Alm disso, o tipo de conhecimento empregado na interveno em educao fsica foi avaliado como sendo de baixa complexidade e fcil assimilao, ou seja, por tratar-se de profissionais com domnio de saberes, eminentemente, prticos, a experincia e a padronizao de rotinas de trabalho foram destacadas como caractersticas da interveno na rea, assemelhando-se a uma receita de bolo. Por conseguinte, podemos afirmar que uma profisso fortalece a sua identidade e legitimidade quando existe, por parte dos demais profissionais, o reconhecimento de sua especificidade. Os conhecimentos e prticas que no so dominados, facilmente, pelo cliente e por outras profisses, devido a caracterstica de indeterminao que ela exige, contribuem decisivamente para as relaes de distncia entre os envolvidos, resultando na relao de dependncia entre usurios, profisses contguas e profissionais responsveis pela prtica em questo, como no aconteceu com a rea da educao fsica. Email: [email protected]
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Entrada na carreira do Magistrio Pblico Estadual: relatos de professores de Educao Fsica em final de carreira
Autor: Moletta, A.F; Folle, A.; Nascimento, J. Instituio: UFSC - CDS - Programa de Ps-Graduao em Educao Fsica; UFSC - CDS Programa de Ps-Graduao em Educao Fsica; UFSC - CDS - Programa de PsGraduao em Educao Fsica
O desenvolvimento profissional docente revela a existncia de uma progresso de ciclos que proporcionam a percepo de mudanas, comportamentos, conhecimentos, convices, imagens e valores do professor, sendo afetado por experincias pessoais e fatores organizacionais. A fase inicial, denominada frequentemente de entrada na carreira, compreende um momento de oscilao entre a sobrevivncia (o choque com a realidade) e a descoberta (experimentao, entusiasmo inicial por fazer parte de um grupo profissional e estar em situao de responsabilidade) da profisso. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi analisar como ocorreu a entrada na carreira docente de professores de Educao Fsica com mais de vinte e cinco anos de interveno profissional no magistrio pblico estadual de Santa Catarina. Participaram do estudo de casos de histrias de vida, com abordagem qualitativa das informaes, quatro professores de Educao Fsica efetivos na rede estadual de educao da cidade de Florianpolis (SC), que se encontravam na fase final de seus percursos profissionais e continuavam exercendo suas funes docentes no ambiente escolar. Na coleta de dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas, as quais foram analisadas por meio da tcnica de anlise de contedo. Os relatos emitidos pelos professores de Educao Fsica permitiram, alm de uma anlise individual, uma reflexo conjunta do processo de entrada na carreira docente do magistrio pblico estadual. Os professores destacaram sentimentos de sobrevivncia no processo de transio entre a fase de estudante e o incio enquanto docente inserido no contexto escolar. Os sentimentos relativos sobrevivncia neste momento reportaram-se s preocupaes consigo prprio, o choque com a realidade da escola pblica, a distncia entre os ideais e a realidade cotidiana da escola e a insegurana causada pela ausncia de prtica na realidade escolar durante a formao inicial. No que se refere aos primeiros contatos com a atividade profissional na escola pblica, os professores revelaram sentimentos de sobrevivncia ligados s pssimas condies de trabalho, s represses sofridas por parte de pais de alunos, o fato de no ser aceito pelos alunos, a decepo com a classe docente e as dificuldades de relacionamento e trocas de experincias com os pares. Os sentimentos de descoberta reportaram-se ao bom trabalho realizado em conjunto com os pares, a novidade do ambiente de trabalho, o intercmbio esportivo entre escolas, o carinho recebido dos alunos e o bom relacionamento com estes. As evidncias permitem concluir que a entrada na carreira docente dos professores investigados de Educao Fsica possibilitou sentimentos tanto de sobrevivncia quanto de descoberta, sobressaindo-se naquele momento o choque com a realidade.
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Diferentes olhares sobre a Educao Fsica Escolar: a viso dos alunos do Ensino Fundamental das escolas Pblicas da cidade de Joinville
Autor: Moletta, A.F; Morales, P.J; Pereira, C.F Instituio: UFSC - CDS- Programa de Ps Graduao em Educao Fsica; Univille - Depto de Educao Fsica; Univille - Depto de Educao Fsica
A Educao Fsica Escolar foi por muito tempo vista com teor de lazer no meio educacional, aquela que proporcionava aos alunos gasto de energia e esforo fsico, ou seja, sem perspectiva pedaggica. Situaes como estas promoveram a desvalorizao da Educao Fsica perante a pedagogia geral. A influncia dos fatores histricos ainda se faz presente, e isto pode levar algum tempo para que haja uma mudana de fato. A Educao Fsica no mbito escolar valoriza a formao do indivduo como um todo, favorecendo assim a socializao do sujeito com o meio em que vive. Porm, para alcanar este enfoque necessita-se que alguns fatores sejam bem resolvidos entre estes os polticos, econmicos e materiais. As instituies pblicas so abastecidas pelos rgos pblicos, que na sociedade contempornea apresentam conflitos indesejveis com a populao, provocando um desfalque no rendimento geral das escolas, quando comparadas a rede privada e pblica. Analisando este fato, que ocorre dentro das escolas publicas, a presente pesquisa tem como objetivo verificar como os alunos da rede pblica de ensino da cidade de Joinville visualizam a disciplina de Educao Fsica, qual o teor de afinidade, aprendizagem, estrutura, material e ao docente. A presente pesquisa se caracterizou qualitativa com teor exploratrio. A populao foi composta por educandos da rede de ensino pblico de Joinville de 5 a 8 srie no ano de 2008, totalizando amostra com 345 educandos, sendo que 197 alunos das escolas municipais e 148 das escolas estaduais. O instrumento de pesquisa foi um questionrio com perguntas objetivas, com opo para justificar as respostas propostas. Destaca-se nos resultados obtidos que 63,1% dos escolares classificaram seu gosto pela Educao Fsica como tima, sendo que para sua aprendizagem durante as aulas houve uma proximidade de opinies, que foram 44% para classificao boa e 46% para tima. No que se refere atuao dos professores desta disciplina, 34% classificaram como boa e 47% tima. Questionou-se sobre a estrutura e materiais disponibilizados na escola que estudam, tendo como nfase no primeiro quesito 30,7% regular e 48,6% boa tendo apenas 13,3% tima, logo no segundo quesito foi classificado 25,5% como regular, 51,3% bom e 18% timo. Por meio dos resultados obtidos concluiu-se que os escolares visualizaram que os materiais utilizados nas aulas de Educao Fsica e a estrutura proporcionada para a realizao da mesma, no esto em perfeitas condies, porm este fator no influencia na aprendizagem da disciplina e nem na ao docente durante as aulas. Subintende-se que as aulas de Educao Fsica de boa qualidade proporcionada pelos professores fizeram com que os alunos desenvolvessem positivamente sua aprendizagem. Logo, compreendeu-se o alto ndice de afinidade dos alunos em relao disciplina. Desta forma, acredita-se que um bom trabalho realizado pelo professor de Educao Fsica pode romper barreiras encontradas na ao docente.
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Identidades de gnero e sexualidade na escola: como, quando e por que tais contedos na formao de professoras/es de Educao Fsica?
Autor: Nicolino, A.; Wanderley, L. Instituio: Universidade Federal de Gois - Faculdade de Educao Fsica; Universidade Federal de Gois - Programa de Direitos Humanos da Faculdade de Direito
Este estudo busca apresentar as produes tericas referentes s identidades de gnero e sexualidade na escola, identificando e analisando produes acadmicas, aes e intervenes dos movimentos sociais, bem como as polticas pblicas sobre tais temas na Educao Fsica escolar, de forma a valorizar e problematizar quais as contribuies e o acmulo de discusso da academia/universidade e das associaes, organizaes no-governamentais e governamentais, nos mbitos legislativo, executivo e judicirio. Para isso, levantamos algumas aes realizadas e propostas ainda em discusso advindas de movimentos sociais, articulando com os investimentos e as resistncias dos trs poderes (legislativo, executivo e judicirio), referente insero de tais temticas no currculo das licenciaturas em nvel superior, especificamente no campo da Educao Fsica. As anlises partem da publicao dos Parmetros Curriculares Nacionais (1998), problematizando o tema orientao sexual, como eixo transversal de todas as disciplinas oferecidas no Ensino Fundamental, marcando as discusses de gnero e sexualidade no currculo escolar. Assim, foi realizada uma pesquisa do estado da arte sobre tais temticas na escola, tendo como critrios de investigao artigos, dissertaes e teses disponibilizadas on line, referente s aes pedaggicas, projetos, cursos de formao continuada, disponveis no scielo, em sites de universidades. Alm da pesquisa bibliogrfica, a reflexo partiu, tambm, de um projeto sob o financiamento do CNPq n 57/2008, o qual possibilito u identificar e analisar dados provenientes de uma pesquisa-ao, envolvendo a aplicao de questionrios, oficinas, registros de atividades acadmicas on line e seminrio com professoras/es e gestoras/es de escolas pblicas da cidade de Goinia/GO, reforando os dados do levantamento das produes cientficas em nvel nacional. Deste modo, ressaltamos que a proposta de implementao dos contedos gnero e sexualidade no currculo envolve fatores que precisam ser questionados, visto uma construo histrica marcada por um processo de disciplinamento, moralizao e normatizao das instituies escolar, igreja e militar, que marca a resistncia e a negao da diversidade sexual, das identidades de gnero, produzindo aes sociais e culturais de preconceito e discriminao. Refletimos, ento, sobre a importncia dos cursos de licenciaturas possibilitarem a formao de professores capazes de conhecer, identificar e relacionar comportamentos, atitudes, normas, regras e simbologias presentes em diferentes tempos e espaos, no sentido de desconstruir linguagens, problematizar e questionar paradigmas, modelos hegemnicos e excludentes, no que diz respeito diversidade sexual, sexualidade e identidades de gnero, fundamentando em diferentes correntes de pensamento.
Apoio Trabalho: Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq) Email: [email protected]
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A Construo dos saberes na Educao Fsica escolar: aprendizagens atravs de um projeto de lutas
Autor: Nozaki, J. M.; Santana, A. A. Instituio: Unesp-IB-Programa de Ps-Graduao em Cincias da Motricidade; Rede Estadual de Ensino e Prefeitura de So Paulo
O contedo de lutas muitas vezes visto na Educao Fsica escolar (EFE) como algo violento e difcil de ser desenvolvido nas aulas. Muitos professores alegam no ter preparo para trabalhar com esse tipo de manifestao, reclamando da falta de material apropriado, segurana e das turmas numerosas. Outros, no entanto, afirmam que o trabalho com as lutas pode trazer diversas aprendizagens sendo estas importantes para a formao do aluno. A partir dessas preocupaes e visualizando a possibilidade da construo dos saberes atravs do trabalho com as lutas na EFE, esse estudo tem como objetivo verificar quais foram s aprendizagens, na viso dos alunos, a partir de um projeto de lutas elaborado e aplicado por uma professora da rede pblica na periferia do municpio de So Paulo. Participaram desse estudo quatro turmas de 35 alunos, dos 6s e 8s anos do ensino fundamental. A referncia metodolgica se pautou por uma pesquisa qualitativa, que utilizou o questionrio como tcnica de coleta, na forma de uma ficha de avaliao respondida pelos alunos. Aps intensa leitura dos dados coletados, o material apresentou aprendizagens atitudinais, especficas das lutas e formativas. De um modo geral, os alunos afirmaram ter aprendido: a ter autonomia para convidar grupos de fora da escola para auxiliar na aprendizagem, a apresentar trabalhos, a aprender e ensinar, a ter cuidado com o material usado em aula, a elaborar e aplicar atividades, a se esforar para fazer e apresentar um trabalho, a respeitar a dificuldade do outro, a admirar a criatividade, inteligncia e a trabalhar com os outros anos e suas diferenas, a relembrar e aprender atividades novas, a respeitar o trabalho do outro e colaborar durantes as apresentaes, a ter compromisso com as suas responsabilidades, a trabalhar em grupo, a ter mais segurana para se expressar em pblico, a ter iniciativa para ajudar os colegas, a vivenciar corporalmente o contedo; sobre os elementos bsicos das lutas, a criar trabalhos a partir do tema estudado, a ser mais rpido tanto no pensar quanto na ao corporal; alm dos conhecimentos histricos, os golpes, as curiosidades, as vestimentas, os instrumentos e os locais onde so praticadas algumas lutas. O resultado da pesquisa aponta que estratgias de trabalho como estas, so muito positivas e motivantes, pois coloca o aluno como agente colaborador ativo e protagonista do prprio processo de aquisio de conhecimentos e aprendizagens mais efetivas e significativas. Tais experincias parecem complementar o ensino, possibilitando maior aproximao do mesmo com o componente curricular (Educao Fsica). atravs de contedos pouco explorados na EFE, mas muito presentes no cotidiano dos alunos, que surgem novos conhecimentos, habilidades e coragem para lidar com as dificuldades da prpria aprendizagem. Como consequncia desse processo, os alunos assimilam, constroem, vivenciam, e levam os saberes construdos para o seu cotidiano.
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Revista Motriz
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Dificuldades e estratgias encontradas na prtica docente de professores de Educao Fsica: o caso dos egressos de um curso de licenciatura de uma universidade particular.
Autor: Paiano, R. ; Oliveira, G. ; Freire, E.; Souza, J. ; Verenguer, R. Instituio:
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Dentre as variveis que devem ser consideradas no processo de desenvolvimento dos cursos de formao de professores, pesquisas que revelem as demandas advindas da realidade profissional so imprescindveis. Em funo disto, objetivo deste estudo foi identificar as dificuldades e estratgias encontradas por egressos de um curso de Licenciatura em Educao Fsica de uma universidade particular do Estado de So Paulo. Trata-se de um estudo de caso com abordagem qualitativa e de carter descritivo exploratrio. A amostra foi composta 18 sujeitos que atuam em escolas e que espontaneamente responderam a seguinte questo aberta: Quais so as dificuldades que voc encontra em sua prtica profissional e como lida com elas? Os dados coletados foram submetidos anlise de contedo. Em relao s dificuldades, foram extradas 37 unidades de significado que foram agrupadas em 3 categorias denominadas: administrativa (a baixa remunerao, turmas lotadas, pouca infraestrutura, e jornada de trabalho); pedaggica (relao teoria e prtica, trabalhar com portadores de necessidades especiais ou com limitado acervo motor e estabelecer contedos que aliem o planejado pelo professor com o interesse dos alunos) e relacional (lidar com superiores que no acreditam na melhora da educao e que cobram resultado, combater a viso de que educao fsica sinnimo de prtica, recreao e lazer, enfrentar a indisciplina, a falta de motivao dos adolescentes, a agressividade, o interesse apenas pelo futebol e a falta de comprometimento dos alunos). Em relao a como lidam com as dificuldades, surgiram 19 unidades de significado que foram agrupadas em 3 categorias: conhecimento da realidade (conhecer os alunos, suas realidades, seus gostos, criar afinidades com os educandos, adaptar os contedos buscando atividades que agucem o interesse dos alunos); formao continuada (consultas aos livros, artigos cientficos e material da graduao, realizao de cursos, intervenes a partir de reflexes sobre a educao fsica enquanto rea de conhecimento e sua importncia) e auxlio de parceiros (discusses com os mais experientes, com colegas de profisso da Educao Fsica e de outras reas). Estes resultados vo ao encontro dos resultados de estudos anteriores que nos permitem reiterar aes voltadas ao incentivo autonomia e proatividade na busca de conhecimentos para a soluo de problemas e valorizao dos conhecimentos cientficos integrados anlise atenta da realidade e aos conhecimentos advindos da prtica profissional. Em concomitncia, a anlise dos dados nos possibilita refletir sobre a ateno que os cursos de formao de professores devem despender a aspectos pontuais como a dimenso relacional do processo ensino-aprendizagem e aos mecanismos de interveno no sistema no intuito de contribuir para a valorizao da profisso e melhoria das condies de trabalho.
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Anlise crtica das Diretrizes Curriculares para a Educao Fsica no estado do Paran
Autor: Pereira da Silva Jnior, A; Elisa Henn Brandl, C Instituio: Universidade Estadual do Oeste do Paran - Colegiado de Educao Fsica - Grupo de Extenso e Pesquisa em Educao Fsica Escolar (GEPEFE); Universidade Estadual do Oeste do Paran - Colegiado de Educao Fsica - Grupo de Extenso e Pesquisa em Educao Fsica Escolar (GEPEFE)
A Lei de Diretrizes e Bases da educao - Lei 9.394/96 estabelece no Art. 9, inciso IV, que a Unio em colaborao com os Estados, o Distrito Federal e os Municpios devero elaborar diretrizes bsicas que nortearo os currculos e contedos mnimos da educao no Brasil. Assim, entre os anos de 2003 e 2008 a Secretaria de Estado de Educao do Paran elaborou democrtica e coletivamente um documento atravs de diversos encontros, fruns, seminrios e simpsios de estudos pedaggicos com os professores da rede, originando as Diretrizes Curriculares da Educao Bsica (DCEs). Neste sentido, o objetivo deste estudo realizar uma anlise documental, de forma crtica as principais caractersticas apresentadas neste documento. Pudemos constatar que nas DCEs fica explcito a contextualizao sciohistrica como princpio integrador do currculo, neste sentido a Educao Fsica apresentada desde suas origens, passando pelas transformaes at a atualidade. O documento apresenta as diversas abordagens pedaggicas contemporneas da Educao Fsica, como a Psicomotricidade,
Desenvolvimentista, Construtivista, Crtico-superadora e Crtico-emancipatria. Outro aspecto constatado de que as DCEs posicionam-se favoravelmente a abordagem Crtico-superadora ao explicitar, em vrias passagens do documento, que a Educao Fsica, atravs da Cultura Corporal (CC), que considerada seu objeto de estudo e ensino pretende garantir o acesso ao conhecimento e reflexo crtica das inmeras manifestaes ou prticas corporais produzidas pela humanidade na busca da formao de um sujeito cada vez mais crtico e reflexivo. Um diferencial apresentado no documento so os Elementos Articuladores que visam romper com a maneira tradicional do processo de ensino dos contedos (esporte, jogos e brincadeiras, ginstica, lutas e dana) da Educao Fsica, podendo ser entendido como uma possibilidade de ampliao do conhecimento da realidade estabelecendo relaes e nexos entre os fenmenos sociais e culturais. Os elementos articuladores apresentados nas DCEs so: CC e corpo; CC e ludicidade; CC e sade; CC e mundo do trabalho; CC e desportivizao; CC tcnica e ttica; CC e lazer; CC e diversidade; CC e mdia. No item da avaliao, as DCEs enfatizam o compromisso pela busca constante de novas ferramentas e estratgias metodolgicas que sirvam para garantir maior coerncia com o par dialtico objetivos-avaliao. Considerando a anlise documental realizada nas DCEs da disciplina de Educao Fsica, podemos constatar que h uma notvel preocupao em todos os quesitos das DCEs em possibilitar o ensino da Educao Fsica de forma mais reflexiva e contextualizada na busca de um ser humano mais crtico. Conclumos que na teoria o documento apresenta uma articulao e fundamentao consistente para a disciplina de Educao Fsica na atualidade e atende as caractersticas regionais do Estado. Entretanto, fica a pergunta: Essas orientaes se efetivaram na prtica pedaggica?
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Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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A Educao Fsica como componente curricular na formao do aluno do ensino mdio noturno para o mercado de trabalho
Autor: Portella, C. G.; Albuquerque, D. A.; Silva, J. W.; Nunes, M. L. F. Instituio: Unitalo - Centro Universitrio talo Brasileiro - Educao Fsica; Unitalo - Centro Universitrio talo Brasileiro - Educao Fsica; Unitalo - Centro Universitrio talo Brasileiro Educao Fsica; Unitalo - Centro Universitrio talo Brasileiro - Educao Fsica Desde a Constituio de 1937, a Educao Fsica era tida como prtica obrigatria nas escolas. Com as Leis de Diretrizes e Bases (LDB), seu papel foi sendo modificado ao longo dos anos. Em 1961, foi reafirmada sua obrigatoriedade, tendo, em 1971, tornado-se componente curricular das escolas de 1 e 2 graus, mas sendo facultativa aos alunos do curso noturno que se enquadrassem nos critrios estabelecidos nesta lei. As mudanas geradas pela LDB 9.394/96 definiram a Educao Fsica como componente curricular obrigatrio da educao bsica, estando integrada proposta pedaggica da escola, sendo facultativa aos alunos enquadrados nos critrios previstos na lei de 1971. A facultatividade, prevista em Lei, acaba por quase excluir a Educao Fsica do currculo escolar do perodo noturno, deixando-a para segundo plano. Afinal, a tradicional hierarquia das disciplinas estabelece que aquelas voltadas para a preparao intelectual do aluno para o mercado de trabalho so mais importantes, o que no o caso da Educao Fsica na maneira com que ela ofertada. Em geral, os contedos apresentados nas aulas de Educao Fsica do perodo noturno no levam em considerao as particularidades do perodo, bem como a dos prprios estudantes e seus interesses pessoais. O resultado tem sido o desestmulo para a participao nas aulas, transformado-as em momentos de recreao, relaxamento e prazer para os poucos que nela se aventuram e descaracterizando seus atributos legais. Diante deste quadro, este trabalho objetiva apresentar o atual panorama da Educao Fsica do perodo noturno, relacionando-a com a constituio do ensino mdio ao longo da sua histria e a da educao bsica. A pesquisa foi realizada atravs de reviso de literatura por meio de livros, artigos, documentos e as legislaes brasileira e paulista. Foram consultados, tambm, dados estatsticos para complementar e melhor ilustrar as informaes obtidas. Concluiu-se que grande parte dos alunos no participa das aulas, os professores no levam em conta a situao de trabalhador do aluno, no valorizam seus conhecimentos e o contedo das aulas no planejado considerando as particularidades do ensino noturno. Alm disso, pode-se perceber que as mudanas na legislao colaboram para a instalao do quadro atual. Apoio Trabalho: Unitalo - Centro Universitrio talo Brasileiro Email: [email protected]
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Revista Motriz
A Educao Fsica no Ensino Infantil: estudo em escolas municipais pertencentes regio metropolitana de Campinas/SP
Autor: Reverdito, R. ; Capellari Costa, S. ; Oliveira, E. ; Capellari, A. ; Simes, A. ; Mota, M. Instituio: 1 Faculdade Adventista de Hortolndia-Curso de Educao FsicaLEPEEF/FAJ/Unimep-NUPEM;
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A Educao Fsica componente curricular obrigatrio em toda a Educao Bsica, que se responsabiliza pela sistematizao de um contedo especfico, produzido e acumulado no conjunto das aes humanas, tematizando saberes relacionados s nossas prticas corporais. De tal modo, cunhou objetivos gerais e especficos e metodologias, balizadas pelas relaes entre a pessoa e o mundo. Objetivo. Explorar e analisar o ensino da Educao Fsica enquanto componente curricular no Ensino Infantil formal. Materiais e mtodos. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratrio-descritivo de observao in locu no-participativa. A amostra foi composta por 18 escolas municipais e professores de quatro cidades pertencentes Regio Metropolitana de Campinas (RMC), selecionada por amostragem no-probabilstica. Os instrumentos utilizados foram um dirio de campo com roteiro pr-elaborado e entrevista com questionrio semi-estruturado aplicado aos professores. O estudo foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da Faculdade de Cincias Mdicas da Unicamp (N 826/2009). Resultados e Discusso. Dos quatro municpios, apenas dois possuem professores especialistas para desenvolver o contedo da disciplina de Educao Fsica no ensino infantil. Em relao aos objetivos e contedos observados nas aulas houve predomnio daqueles orientados para as capacidades coordenativas, habilidades locomotoras e orientao espacial. As atividades realizadas foram estafetas de carter competitivo e ascendncia de procedimentos pedaggicos de comando (diretivo) e tarefa. Nas escolas em que no possuam o professor especialista o desenvolvimento do contedo da Educao Fsica consistiu em levar os alunos para o playground ou ptio e deix-los jogando de acordo com o tempo disponvel. Na entrevista 17 professores responderam que a disciplina de Educao Fsica um componente curricular obrigatrio, todavia em seu curso de formao apenas 7 tiveram disciplinas que tratavam especificamente do conhecimento da Educao Fsica no ensino infantil. As maiores dificuldades relatadas pelos professores foram os espaos e equipamentos inadequados e conhecimento insuficiente para desenvolver o contedo, seguido do tempo disponvel, indisciplina dos alunos e quantidade de crianas por turma. Consideraes Finais. A disciplina de Educao Fsica no ensino infantil aparece como uma prtica facultativa ao tempo disponvel e pela ausncia de um plano de trabalho orientado por uma proposta pedaggica. Os problemas perpassam por diferentes esferas da ao educativa, indo da formao do docente, gesto escolar disponibilidade de espaos e equipamentos. Desse modo, fundamental uma ao no mbito das Polticas Educacionais, orientada para atender a criana no seu direito em conhecer, contextualizar e ressignificar os saberes relacionados s nossas prticas corporais. Palavras-chaves: Educao Fsica; Ensino Infantil; Criana.
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Espao e tempo disponvel para atividades ldico-motoras: estudo em escolas municipais de ensino infantil na regio metropolitana de Campinas/SP
Autor: Reverdito, R. ; Capellari, A. ; Simes, A. ; Capellari Costa, S. ; Oliveira, E. ; Anjos, Y . Instituio: Faculdade Adventista de Hortolndia-Curso de Educao FsicaLEPEEF/FAJ/Unimep-NUPEM;
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A atividade ldico-motora uma das manifestaes mais eloqentes da interao da criana com o ambiente e fundamental no processo desenvolvente. Todavia, o espao e tempo disponvel para atividades ldico-motoras no-dirigidas esto sendo cada vez mais suprimidas. O mesmo tem sido objeto de preocupao no cotidiano escolar, logo que a criana tem entrado cada vez mais cedo no ensino formal e passado grande parte do seu cotidiano na escola. Objetivo. Analisar o tempo disponvel para atividades ldico-motoras no-dirigidas no cotidiano escolar e a percepo dos professores acerca do seu papel no desenvolvimento da criana. Materiais e Mtodos. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratrio-descritiva de observao in locu no-participativa. A amostra foi composta por 18 escolas municipais e professores em quatro cidades pertencentes Regio Metropolitana de Campinas (RMC), selecionada por amostragem no-probabilstica. Os instrumentos utilizados foram um dirio de campo com roteiro pr-elaborado e entrevista com questionrio semi-estruturado aplicado aos professores. O registro em dirio de campo (observao in locu) aconteceu no cotidiano escolar ao longo de cinco dias letivos. O estudo foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da Faculdade de Cincias Mdicas da Unicamp (N 826/2009). Resultado e Discusso. Das 18 escolas observadas quatro dispunham menos de 30 semanais para atividades ldico-motoras, cinco entre 31 minutos 1h e trs escolas mais de 1h de atividades ldico-motoras no-dirigidas. Em 13 escolas o tempo disponvel para atividades ldico-motoras no-dirigidas estavam associadas disponibilidade de tempo ocioso. Em cinco escolas eram dedicadas entre 1m e 1h30 disponvel diariamente para atividades ldico-motoras no-dirigidas propostas no projeto pedaggico. Os espaos mais utilizados foi o playground (11), sala de aula (4) e ptio da escola (2). As palavras chaves que apareceram em relao a percepo dos professores acerca do papel das atividades ldico-motoras para o desenvolvimento da criana esto orientadas predominantemente para a melhora do desempenho em sala de aula e desenvolvimento motor. Consideraes finais. As atividades ldico-motoras no-dirigidas esto associadas a disponibilidade de tempo ocioso em relao as atividades acadmicas. Ainda que os professores tenham destacado importante funo das atividades ldico-motoras para o desenvolvimento da criana, houve predomnio enquanto papel facilitar a participao da criana em sala de aula e momento para extravasar a energia excessiva. Desse modo, as atividades ldico-motoras tm sido exploradas enquanto meio para fins exteriores, desconsiderando o fim vlido em si mesmo quando observamos na perspectiva da criana. Palavras chaves: Ldico; Criana; Ensino Infantil; Desenvolvimento; Jogo.
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Programa de Aperfeioamento de Ensino- PAE: Relato da experincia de estgio para formao docente em Educao Fsica
Autor: Rezende, D. O.; Correia, W. R. Instituio: USP- EEFE-Escola de Educao Fsica e Esporte; USP- EEFE-Escola de Educao Fsica e Esporte
O Programa de Aperfeioamento de Ensino (PAE) um sistema da Universidade de So Paulo (USP) destinado aos alunos de ps-graduao e tem por objetivo aprimorar a formao do ps-graduando para atividade didtica de graduao. O programa composto por duas etapas: Preparao Pedaggica e Estgio Supervisionado em Docncia. A primeira etapa consiste em cursar a disciplina semestral sobre docncia no ensino superior em busca da preparao pedaggica e curricular e a segunda etapa consiste no estgio supervisionado na disciplina de graduao que o discente opta. Estudiosos acerca do currculo apontam que a estrutura pedaggica deve abarcar fatores que possam determinar o grau de participao e domnio dos alunos sobre o processo de trabalho, com a finalidade de compreender seus prprios processos com criticidade. Assim, o presente trabalho tem o objetivo apresentao da experincia discente no PAE, um programa que agrega valores tericos e prticos para a construo do profissional em Educao Fsica. A disciplina realizada na grade da graduao tem a denominao Educao Fsica no Ensino Fundamental e as seguintes propostas do docente para o estgio foram distribudas em trs fases: A primeira fase consistiu na apresentao dos contedos que seriam apresentados aos alunos e a observao e registro do desenvolvimento das aulas. A segunda fase ocorreu atuao do discente na aula atravs da discusso das temticas estudadas como: desenvolvimento infantil, discusso de textos da rea, apresentao de situaes-problemas e possibilidades de ao do professor, questes norteadoras sobre cultura e currculo, e por fim, foi proposta a construo de seminrios pelos alunos com o objetivo de realizar um planejamento semestral para aulas de Educao Fsica, abarcando os conhecimentos estudados. A terceira fase ocorreu reviso e discusso dos conceitos abordados e se foi respeitado os contedos em aula. Possveis alteraes na conduta do docente e estratgias diferenciadas tambm foram discutidas, j que em alguns momentos o desenrolar da aula levou a adaptaes, j que sem uma anlise profunda, a aceitao do currculo sem criticidade e certas formas de organizao de experincia dos alunos podero ser comuns e iguais para todos, podendo assim limitar as suas capacidades. As experincias construdas na relao do discente e docente foram de grande valia para a anlise do contedo programtico, j que de forma direta, foi necessrio buscar autores da rea para a formao do dilogo. Pensadores da educao afirmam que o dilogo comea na busca do contedo programtico que para o educador-educando, no uma doao, mas uma devoluo organizada, sistematizada e acrescentada ao grupo elementos que eram desestruturados. Com esta estrutura, a formao discente contemplou uma construo de experincias significativas e crticas no mbito acadmico, que pode auxiliar uma futura atuao acadmica do discente como futuro docente.
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Qualidades fsicas nas diferentes fases de maturao: uma comparao entre os gneros
Autor: Ribeiro, R. Y. S.; Arsa, G.; Suzuki, F. S.; Trindade, G. R. G. N.; Luz Neto, T. A. Instituio: Universidade Nove de Julho;; Universidade Nove de Julho; GREPAFE-NOVE; Universidade Camillo Castelo Branco; Universidade Nove de Julho; GREPAFE-NOVE; Universidade Nove de Julho; GREPAFE-NOVE; Universidade Nove de Julho; GREPAFENOVE
As qualidades fsicas tm sido amplamente estudadas nas diferentes fases de maturao, havendo interesse em determinar as diferenas entre os gneros de uma mesma fase de maturao, identificando a partir de qual fase de maturao se observa diferenas nas qualidades fsicas avaliadas. Dessa forma, o principal objetivo do presente estudo foi comparar a fora abdominal e de membros superiores, a agilidade e a impulso horizontal entre os gneros masculino e feminino de uma mesma fase de maturao. Para isso, participaram do estudo 205 indivduos (89 do gnero masculino e 116 do gnero feminino), divididos de acordo com sua fase de maturao, determinada a partir da idade do indivduo (TIMIRAS, 1972), submetidos a um teste de fora abdominal de 30 segundos (AAHPER, 1976), de suspenso na barra com os braos flexionados (AAHPER, 1976), de agilidade Shuttle Run (JOHNSON; NELSON, 1979), e de impulso horizontal, o Long Jump (JOHNSON; NELSON, 1979). Teste T foi empregado na comparao entre os gneros, sendo considerado significativo o p<0,05. Foram observadas diferenas (p<0,05) entre os gneros (22 do gnero masculino e 22 do gnero feminino) prpberes somente nos testes de suspenso de braos (27,57,3s vs. 215,3s, respectivamente), de agilidade (11,71,0s vs. 13,00,8s) e de impulso horizontal (190,624,6 cm vs. 164,442,9 cm); na comparao entre os gneros (16 do gnero masculino vs. 15 do gnero feminino) pberes foram observadas diferenas (p<0,05) no teste de abdominal de 30s (23,84,3 vs. 17,55,6, respectivamente), de suspenso de braos (30,18,0s vs. 20,74,4s), de agilidade (11,30,5s vs. 13,20,9s) e de impulso horizontal (205,420,7 vs. 167,618,4); na comparao entre os gneros (47 do gnero masculino vs. 67 do gnero feminino) pberes foram observadas diferenas (p<0,05) no teste de abdominal de 30s (24,74,2 vs. 17,94,3, respectivamente), de suspenso de braos (31,26,9s vs. 22,96,2s), de agilidade (11,11,0s vs. 12,81,4s), e de impulso horizontal (225,933,4cm vs. 166,839,2cm). Na fase prpbere, as diferenas entre os gneros podem ter ocorrido devido ao gnero masculino envolver-se em atividades fsicas mais intensas do que o gnero feminino, contribuindo para um maior ganho nos testes aplicados. Com relao aos demais resultados o gnero masculino apresenta superioridade nos resultados dos testes aplicados, e essas diferenas tornam-se maiores com o avano das fases de maturao, sendo explicadas pelo maior ganho de massa muscular e fora, devido a ao da testosterona no gnero masculino, favorecendo a melhora da coordenao intermuscular e intramuscular, estando de acordo com o que se tem observado na literatura. Sugere-se estudos que compare os gneros masculino e feminino, mediante a participao de ambos nas mesmas atividades fsicas, nas diferentes fases de maturao, para verificar se as diferenas encontradas no presente estudo permanecem.
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S116
Revista Motriz
O esporte no contexto dos projetos sociais: contribuies a partir do referencial tcnico-ttico e scio-educativo.
Autor: Rodrigues, HA; Darido, SC; Paes, RR Instituio: Faculdade Integradas Claretianas (FIC/ Rio Claro); Departamento de Educao Fsica (UNESP/ Rio Claro); Faculdade de Educao Fsica (FEF/ UNICAMP) No Brasil, em especial na ltima dcada, observa-se um crescimento significativo das iniciativas voltadas ao esporte educacional, principalmente no contexto dos projetos sociais. Nessa conjuntura, nos chama ateno o modelo de esporte, ou melhor, a concepo de ensino de esporte a ser adotada nesses programas e projetos, nomeadamente, quais as caractersticas do esporte e das aulas de esporte a serem desenvolvidas com os alunos. Nas ltimas dcadas, as reflexes sobre o ensino dos Jogos Desportivos Coletivos (JDC) vm sofrendo sensveis transformaes, nas quais se destacam aquelas pautadas no referencial tcnico-ttico e/ ou o scio-educativo. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi apresentar algumas contribuies da pedagogia do esporte para o ensino dos JDC em suas dimenses tcnico-ttica e scio-educativa. Os resultados apontam que h entre os autores ligados ao referencial tcnico-ttico diversas convergncias na forma como os contedos especficos do jogo coletivo devem ser ensinados, em comum, a ideia de que os alunos devem ser iniciados no esporte a partir de elementos que permitam a compreenso da lgica ttica dos JDC. J em relao ao referencial scio-educativo as propostas apontam no sentido de que o ensino do esporte extrapole o ensino dos movimentos, tcnicas e tticas que compe o jogo e passe a tematizar de forma intencional o saber sobre o esporte e o como se relacionar no mbito de sua prtica. Email: [email protected]
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Anlise do perfil acadmico do curso de educao fsica-licenciatura da regio oeste do estado de so paulo.
Autor: Rodrigues, J. C. Instituio: Centro Universitrio Toledo- Araatuba-SP Refletir sobre Educao Fsica no significa introduzi-la no mbito das manifestaes corporais ou ento na esportivizao na qual ela se rotulou de forma generalizada estabelecida por cada sociedade. Diante desse olhar surge a preocupao quanto formao acadmica necessria que os professores fsicos vem recebendo, e tambm quais as competncias e habilidades esto sendo fornecidas a esses discentes. Este trabalho um estudo comparativo e foi realizado para dois fins. Num primeiro momento teve como objetivo principal identificar os perfis acadmicos do curso de Educao Fsica/ Licenciatura investigando as Matrizes Curriculares de 4 (quatro) Instituies de Ensino Superior(IES) e definindo qual a relevncia dessas instituies na formao especifica e bsica dada aos acadmicos. Foram verificadas e documentadas as Matrizes Curriculares oferecidas respectivamente pelos IES das cidades de Andradina, Araatuba, Lins e Tup em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN). Tendo como parmetro a carga horria com vistas Dimenses de Conhecimento, separados em conhecimentos sobre a Sociedade (CS), do Ser Humano (CSH), Cientifico Tecnolgico (CCT), da Educao Fsica(CEF) e Pedaggico da Educao Fsica na Educao Bsica (CPEF). Num segundo momento o estudo servir como referncia para consultas sobre os diferentes perfis da formao acadmica da regio oeste do Estado de So Paulo e contribuir para futuros ingressantes na etapa de escolha do curso. Tendo plena conscincia da flexibilidade e em respeito s particularidades regionais o estudo proporcionou a concluso que Andradina apresentou ter um perfil Biologizante voltado para o mecanismo do corpo humano. Os cursos de Lins e Tup apresentaram semelhana no perfil do profissional a ser formado tendo ampla valorizao na dimenso do conhecimento sobre Educao Fsica, sendo uma viso esportivista. J no curso de Araatuba ficou evidente o foco nos aspectos cientficopedaggico com expressiva preocupao com o conhecimento Pedaggico da Educao Fsica na Educao Bsica. Email: [email protected]
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Revista Motriz
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Jogos cooperativos: proposta de incluso social nas aulas de Educao Fsica Escolar
Autor: Rodrigues, R; Soares, V; Monteiro, R Instituio: Universidade Nove de Julho; Universidade Nove de Julho; Universidade Nove de Julho Introduo: Um dos principais problemas das aulas de Educao Fsica Escolar a excluso dos alunos. Seja por obesidade, estatura ou pouca habilidade, entre outros motivos. A questo que o produto sempre ser negativo, a auto-estima diminuda e a falta de confiana. Por isso se faz necessrio um repensar das estratgias e reviso dos contedos aplicados em aula. Objetivos: Revisar os conceitos sobre os jogos tradicionais e cooperativos e refletir sobre os jogos cooperativos como uma alternativa para promover a incluso dos alunos na aula de Educao Fsica. Metodologia: Esta pesquisa pautou-se numa reviso bibliogrfica com apontamento de publicaes no perodo de 1993 a 2009. Reviso: Atualmente vivemos em um cotidiano que prioriza o rendimento e a competitividade, invertendo valores sociais e desprezando o ser humano como um todo (GONALVES, 2001). A Educao Fsica Escolar deve procurar uma educao onde as diferenas de cada indivduo sejam peas importantes na criao de valores dos alunos. Os jogos cooperativos so atividades que visam participao de todos e prioriza a conquista do grupo, descartando o alto rendimento e a excluso. Isso faz com que os alunos entendam a importncia do trabalho conjunto em busca dos objetivos comuns e aprendam a conviver e respeitar as diferenas. Segundo Brotto (2002), os jogos cooperativos so atividades com uma estrutura alternativa onde os participantes jogam com o outro e no contra o outro. Joga-se para superar desafios e no para derrotar os outros. Concluso: A escola possui um projeto pedaggico de formao de cidadania e prticas sociais, sendo assim, a Educao Fsica no pode ficar s margens do processo. A cooperao e a incluso evidenciam uma nova maneira de agir e interagir entre alunos, professores e sociedade. Logo, os jogos cooperativos so instrumentos de colaborao para a incluso e diminuio da evaso escolar. Email: [email protected]
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Revista Motriz
Barreiras e potenciallidades referidas por professores de Educao Fsica Escolar na abordagem de temas relacionados sade
Autor: Romero, L. R.; Argentino, R. C.; Barbosa, M. F. Instituio: Faculdade de Medicina de Botucatu/UNESP; FACOL; FACOL
O tema sade tem sido freqentemente abordado na sociedade atual, seja por surtos e epidemias agudas ou comentrios sobre fatores de risco, transcendendo limites geogrficos, econmicos, sociais e culturais. Portanto, tem sido indicada a abordagem de maneira adequada de conhecimentos e atitudes relacionados sade. Em 2008, a secretaria de Educao do Estado de So Paulo implantou uma proposta curricular nas escolas pblicas. Esta proposta tem orientado o trabalho do professor no ensino dos contedos disciplinares especficos, tendo como elemento a base curricular como referncia a todas as escolas da rede Estadual. Neste sentido, o presente trabalho se justifica na necessidade de identificar barreiras referidas pelo professores de Educao Fsica da rede estadual de ensino frente s atividades e contedos selecionados na proposta curricular do estado de So Paulo no trabalho de temas relacionados sade. Do outro lado, destacar as potencialidades desses profissionais nesta mesma temtica. O presente estudo situou-se entre professores de Educao Fsica da rede estadual de ensino fundamental e mdio de dois municpios do interior paulista. Foi elaborado um questionrio especfico para este estudo envolvendo 37 questes sobre idade, sexo, nmero de aulas, locais de atuao e formao. Tambm foram analisados: i) o entendimento dos contedos trabalhados com os alunos; ii) a realizao das atividades da forma que estavam propostas; iii) o acesso aos materiais; iv) o envolvimento dos alunos nas atividades; v) os trabalhos de discusso de textos; vi) a organizao de momentos de reflexo com os alunos e; vii) outras dificuldades. Esta anlise foi realizada baseando-se nos contedos e procedimentos encontrados na Proposta Pedaggica de Educao Fsica da Secretaria Estadual de Educao, referente ao ano de 2008. Foi observado nesse estudo que 69,2% dos entrevistados so do sexo feminino e 77% encontram-se entre 44 a 49 anos de idade e apenas um ps-graduado diretamente rea de Educao Fsica. 7,7% dos professores tiveram dificuldades de entender o contedo a ser desenvolvido durante as aulas. Porm, 38,5% reportaram dificuldades em realizar as atividades conforme descrito na proposta, entre as principais dificuldades, o acesso aos materiais necessrios, o envolvimento dos alunos nas atividades e realizao de momentos de reflexo sobre contedos. Entende-se que estas limitaes extrapolam o campo da sade, sendo possivelmente atrelada ao contexto geral de outras reas e componentes curriculares. Aponta-se que, mudanas necessrias no panorama educacional esto aliceradas fundamentalmente na atuao dos professores. No entanto, este profissional no o nico responsvel pelo sucesso ou fracasso nesta caminhada. Existem situaes determinantes, como algumas das dificuldades apontadas neste trabalho, que necessitam ser superadas, oferecendo assim condies desejadas e adequadas ao trabalho de todos os profissionais de educao.
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Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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representaes coletivas sobre o Bangu Athletic Club em jornais de grande circulao da poca (Correio da Manh, O imparcial e Gazeta de Notcias). Esse instrumento possibilitou desvendar o que representava esse sentimento local aos olhos dessa imprensa escrita da poca. Outro esforo foi compreender a percepo dos atores sociais que participaram diretamente daquele processo. Tratou-se de conhecer as representaes que os prprios praticantes, scios e torcedores tinham sobre essas experincias. Que condies os motivavam a agirem muitas vezes com violncia? Como eles enxergavam essas aes? Essas questes foram abordadas a partir dos jornais dos prprios bairros e das atas de reunio dos clubes e das fbricas. Email: [email protected]
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Eles compreendem de outro jeito: a insero das mdias no mbito da educao fsica escolar.
Autor: Santos Junior, N. J. Instituio: UFRJ-IFCS Refletir sobre as influncias miditicas no dia dia da Educao Fsica escolar no parece, a princpio, uma tarefa rdua. Diversos trabalhos foram elaborados ao logo dos anos, mostrando a importncia que a temtica alcana como possibilidade de estudo no desenvolvimento da cultura corporal. No entanto, revisitar conceitos e mtodos que possibilitem uma ao pedaggica mostra-se de suma importncia, haja vista, a velocidade na transmisso de informaes tecnolgicas presentes na contemporaneidade. Para dar incio, preciso reconhecer o esporte como objeto preponderante nas aulas de Educao Fsica. Sendo assim, torna-se necessrio apresentar seus contedos sob uma perspectiva crtica, no o reduzindo a meras prticas de tcnicas, regras e tticas, com elementos descontextualizados na formao de agentes de propaganda e incentivo ao consumo, no s do esporte, mas de todos os elementos que o circulam. A educao fsica enquanto componente curricular responsvel pela apropriao, ressignificao e ampliao de conhecimentos da cultura corporal, no pode desconsiderar essa discusso, visto que, na contemporaneidade, os meios de comunicao de massa se configuram entre as principais fontes de informao e conhecimento acessadas por jovens e crianas. Esse conhecimento se encontra sob influncia das concepes de mundo, sociedade e cincia, sinalizando a necessidade de analisar criticamente o discurso miditico das prticas esportivas no contexto educacional, para que se possa, pedagogicamente, oferecer condies nas quais, os estudantes, desvendem os interesses e valores veiculados pela mdia acerca das prticas esportivas. preciso compreender que no se pretende esgotar um tema de tal extenso, muito menos apontar solues para os problemas educacionais citados, mas analisar certas concepes explicativas e indicar suas contribuies e lacunas para o entendimento da problemtica. Tendo em conta essas observaes, o presente trabalho apresenta reflexes tericas referentes relao entre mdia-Educao Fsica; com objetivo de analisar diversas interpretaes sobre os contedos miditicos e suas contribuies no mbito da Educao Fsica, a fim de revisitar conceitos e mtodos que possibilitem uma ao pedaggica sobre esse tema to presente no cotidiano escolar. Percebemos, assim, a necessidade de pensar Educao Fsica escolar como difusora de constantes discusses sobre a relao entre mdia e as prticas da cultura corporal, levando o aluno a compreender o sentido explcito e implcito das informaes numa reflexo crtica sobre os contedos miditicos. Email: [email protected]
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As prticas pedaggicas do professor de educao fsica e processo de incluso escolar com alunos deficientes visuais em escolas pblicas e privadas do municpio de aracaju
Autor: Santos, I; Matos, P; Almeida, R Instituio: APABB-Associao de Pais e Amigos e pessoa; SEED-Secretaria do Estado da Educao de Sergipe; SEED-Secretaria do Estado da Educao de Sergipe
Vive-se uma era de mudanas paradigmticas de emergncia de um carter libertador das amarras ideolgicas do passado, no qual os educadores buscam a eficcia e a eficincia para que se possa efetivar uma prtica que venha atender aos anseios da educao vigente. Diante desta afirmao elegemos como norte para o desenvolvimento da pesquisa algumas questes, que constituem o caminho coerente academicamente para compreender os fenmenos que escolhemos para investigar. Como se deu as polticas de educao para acessar as pessoas com deficincia na histria recente do Brasil? Como a escola, pedagogicamente, se preparou para lidar com pessoas com necessidades educacionais especiais? Sempre houve uma relao de dualismo entre incluso/excluso? Quais so os desafios para a educao destas pessoas? Estas foram algumas das indagaes que buscamos o entendimento. A partir desses questionamentos elegemos como Objetivo da pesquisa Investigar quais dificuldades pedaggicas os docentes de educao fsica do ensino regular de Aracaju, da rede pblica e privada, enfrentam para promover a incluso de alunos com deficincia visual em suas turmas. Os caminhos metodolgicos percorridos na fase do processo investigativo, bem como analisar e oferecer novos dados para a pesquisa, foi desenvolver uma pesquisa Descritiva com um cunho qualitativo. Os sujeitos participantes da pesquisa foram quatro professores de educao fsica, sendo que trs trabalham na rede pblica de ensino e apenas uma trabalha na rede privada de ensino. Para a realizao da coleta utilizamos apenas um instrumento: a entrevista estruturada. Esta tem um grau maior de disposio, pois vai obter respostas diretamente da pessoa. Os blocos selecionados para entrevistas foram: o desafio de ser professor diante das exigncias inclusivas; dificuldades e superaes na incluso; A partir dos resultados analisados, constatamos que as principais dificuldades pedaggicas que os docentes enfrentam so a falta de recursos materiais e a atuao do professor. Em muitos casos, os professores no esto preparados para trabalhar com turmas heterogneas, principalmente com turmas onde est includo um aluno com deficincia visual. Constatamos que para que o profissional possa realizar um bom trabalho preciso que ele seja formado e/ou capacitado. Alm de que, o professor do ensino regular e o professor especializado em Educao Especial podem trabalhar em conjunto, um dando suporte para o trabalho do outro.No que se refere influncia da disciplina educao fsica, constatamos que ela aprece como propcia para a promoo da incluso. A disciplina trabalha diretamente com o corpo em movimento, tem responsabilidade de oferecer possibilidades e oportunidades para todos os corpos, independente de sua condio.Contudo, o processo de incluso como esta posto e determinado pela Lei, quanto visto na prtica pudemos constatar que esta muito aqum do que foi determinado, diante das dificuldades mencionadas.
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ressignificao do conhecimento, edificando uma escola significativa, relacional e integral para com seus pares e mpares e as facetas da formao e desenvolvimento humano. Email: [email protected]
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Atitudes esperadas na educao fsica no ensino fundamental: resultados de uma construo pedaggica e didtica com professores da rede estadual paulista.
Autor: Santos, R.R.F.; Rangel, I.C.A. Instituio: Universidade de Franca -SP; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica
O presente trabalho demonstra os principais resultados de uma proposta de construo pedaggica e didtica de forma colaborativa na compreenso da dimenso atitudinal para Educao Fsica escolar, elaboradas por professores da rede estadual no municpio de Rio Claro - SP, descrevendo as atitudes esperadas e que podem ser promovidas nas aulas de Educao Fsica no ensino fundamental. A caracterstica metodolgica sugere um estudo descritivo e qualitativo. O processo de participao coletiva dos professores participantes e do pesquisador assumiu a caracterstica de uma pesquisa-interveno desenvolvida segundo um modelo colaborativo construtivo. Os objetivos do trabalho colaborativo justificam-se pela utilizao das experincias dos professores, reconstruindo algumas percepes e proporcionando reflexes. As intervenes foram realizadas atravs de encontros com os professores para debater e interpretar situaes apresentadas de acordo com o entendimento sobre a dimenso atitudinal conforme o referencial terico utilizado. No total foram realizados cinco encontros com professores, dois deles, encontros coletivos, para discusses e reflexes sobre o tema. Nos dois primeiros encontros foram realizadas leituras prvias de textos, discusses e explicaes sobre os contedos selecionados. Nos encontros de elaborao do material didtico os professores recebiam uma folha padronizada para elaborar e descrever atividades didticas considerando as atitudes e valores promovidos e despertados, iniciando o projeto de construo. As aulas foram elaboradas pelos professores especificamente em trs encontros pedaggicos. No total foram elaboradas 36 atividades na dimenso atitudinal com os contedos propostos pelos professores. Participaram desta pesquisa quatro professores da rede estadual que atuavam no ensino fundamental. Os resultados demonstram etapas primrias para um trabalho de capacitao, pontos positivos das reflexes, dificuldades e compreenses ao longo dos encontros pedaggicos. Destacamos algumas atitudes esperadas pelos professores como respeito, repdio violncia, combate discriminao e preconceito, cooperao nas aulas, ajuda mtua, incluso de todos os alunos em atividades, sem distino de gnero ou nvel de habilidade. Como contedos para promoo destes valores indicados os professores sentem-se mais seguros em trabalhar com brincadeiras e jogos populares, jogos pr-desportivos, danas, aulas tericas e atividades recreativas. Os professores relataram a dificuldade de promover atitudes positivas com os contedos esportivos, principalmente com o futebol e revelaram dificuldades didticas ao utilizar artes marciais e capoeira do trabalho pedaggico. Como revelado, a interao favorece aprendizagens, principalmente relacionados aos contedos que representam dificuldades particulares. Ao trocar informaes, metodologias e experincias o professor sente-se mais seguro, realizado e motivado para novas prticas e possibilidades pedaggicas.
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Educao Fsica no Ensino Mdio: Estratgias de mobilizao dos jovens nas aulas
Autor: Scarpeline, A. L. O.; Ferreira, L. A. Instituio: Unesp-FC-Depto de Educao Fsica; Unesp-FC-Depto de Educao Fsica No Brasil h uma reduzida produo cientfica acerca da temtica juventude. Tal constatao se materializa por conta de inmeras dificuldades que vo desde a mudana de enfoque investigativo, passando pela definio do conceito de juventude como categoria social e geracional at a orientao terico-metodolgica para conduo dos estudos. Assim sendo, compreender os jovens como sujeitos sociais fundamental. Especificamente, no universo escolar, os jovens vm demonstrando desinteresse pelos modelos de ensino adotados, contedos desenvolvidos, enfim, pela instituio escolar de um modo geral, sinalizando que precisam ser mobilizados com outros recursos. A Educao Fsica, enquanto componente curricular no Ensino Mdio, vem enfrentando estas mesmas dificuldades. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi analisar a construo e realizao de uma experincia de ensino de Educao Fsica para jovens alunos do Ensino Mdio. A pesquisa se orientou por uma abordagem do tipo etnogrfica associada pesquisa-ao, envolvendo 10 meses de permanncia da pesquisadora no campo, bem como, 2 bimestres de interveno com o auxlio da professora de Educao Fsica e de uma turma do 2 ano do Ensino Mdio de uma escola pblica do interior de So Paulo. Os dados apontaram que: A boa relao afetiva com os alunos, construda ao longo da pesquisa, favoreceu o desenvolvimento das atividades relativas interveno. Os jovens alunos deram abertura para um dilogo bastante franco e intenso nas aulas, dando possibilidades para que houvesse uma aproximao ao mundo deles. Coletivamente foram decididos: os contedos das aulas (Nutrio, Atividades Rtmicas, Treinamento e Esportes); os processos avaliativos (as notas do bimestre eram obtidas atravs de avaliao terica, trabalhos, participao nas aulas e auto-avaliao); as estratgias de ensino (o uso da lousa em sala de aula, utilizao de material impresso, roda de discusso, vivncia de brincadeiras, jogos cooperativos). O uso de brincadeiras ou jogos no comuns a eles diminuiu as diferenas de habilidade que eles possuem, favorecendo uma integrao maior entre a turma. A maneira como os alunos foram avaliados contribuiu para a valorizao do conhecimento escolar ensinado, principalmente pelo fato de terem participado da escolha dos contedos, como tambm por terem espao para avaliar a disciplina e a professora. Apesar disso, evidenciamos ainda manifestaes de resistncias por parte dos alunos, revelando elementos que vo alm do dilogo professor-aluno, envolvendo questes relativas s formas de organizao do ambiente escolar. Tal experincia contribuiu para ressaltar que dinmicas de ensino baseadas no dilogo parecem aproximar os jovens do conhecimento escolar, valorizando-os como sujeitos ativos neste processo formativo. Email: [email protected]
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Motivos que levam o professor de educao fsica a optar pela atuao na educao infantil
Autor: Silva, L; Silva, R Instituio: Centro Universitrio UNIRG; Centro Universitrio UNIRG O presente trabalho tem como tema a formao profissional em Educao Fsica e a Educao Infantil. Foi realizado com 05 profissionais de Educao Fsica que atuam nos Centros Municipais de Educao Infantil (CMEIs) no municpio de Palmas-TO. Teve as seguintes questes norteadoras para investigao: Quais seriam as razes que os professores de Educao Fsica apontariam por optar em dar aulas no segmento da Educao Infantil? O que os professores apontariam de dificuldades em atuar na Educao Fsica Infantil? Ser que as dificuldades estariam relacionadas com a sua formao profissional? A partir desses questionamentos elencamos os seguintes objetivos, de um modo geral: entender as razes que levam os professores de Educao Fsica a optarem a dar aulas nos Centros Municipais de Educao Infantil CMEIs em Palmas TO. E especificamente: conhecer como foi formao acadmica que os professores de Educao Fsica tiveram para atuar na Educao Infantil e saber quais as dificuldades encontradas pelos professores para dar aula na Educao Fsica Infantil. Na parte da pesquisa bibliogrfica procuramos conhecer a formao profissional em Educao Fsica, nos aspectos histricos e legais utilizando os autores Soares (2001), Neto (1997), Ferreira (2006), Brito (1997), Darido (2003), Barreto (1998), Barbosa (2002), Scramingnom (2007), De Marco (2006), Ayoub (2001), Borges (2002). E as metodologias de ensino da Educao fsica para a Educao Infantil a partir do Coletivo de autores (1992), Hildebrandt e Laging (2005), Darido (2003), Neira (2003) e Sayo (1997). Em seguida fizemos uma pesquisa de campo de carter exploratrio a partir de Cervo e Bervian (2002) e descritivo Mattos, Rossetto Jnior e Blecher (2004) adotando a abordagem qualitativa Oliveira (2004). Como instrumento para a coleta das informaes utilizamos uma entrevista, estruturada contendo questes geradoras Cervo e Bervian (2002) e como tcnica de anlise - Anlise de Contedo: Tcnica de Elaborao e Anlise de Unidades de Significados de Moreira; Simes & Porto (2005). Esta pesquisa retrata que os professores que atua na Educao Fsica no mbito da Educao Infantil no universo pesquisado a princpio no optaram por essa atuao de forma voluntria, apresentam grandes dificuldades na atuao, estando estas associadas sua formao profissional durante o perodo da graduao. Esperamos que os cursos de Graduao em Educao Fsica revejam as suas estruturas curriculares e vislumbre melhor sua forma de conceber as disciplinas voltadas ao ensino da Educao Fsica na Educao Infantil abarcando novas metodologias que superem as prticas da repetio, do espontanesmo e a da formao de atletas. Email: [email protected]
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A prtica de ensino como lcus de construo da identidade do ser professor na formao inicial em educao fsica
Autor: Souza Neto, S; Benites, L; Iaochite, R Instituio: UNESP Univer Estadual Paulista IB/Rio Claro / NEPEF/DFPPE; UNESP Univer Estadual Paulista IB/Rio Claro / NEPEF/DFPPE; UNESP - Univer Estadual Paulista IB/Rio Claro / NEPEF/DFPPE
No Brasil a questo da formao de professores foi alvo de luta por polticas pblicas que viessem a solidificar a construo da identidade docente no decorrer do sculo XX. Neste quadro, o movimento de profissionalizao do magistrio ganhou espao com a LDB 9394/96, tendo os seus desdobramentos na proposta de uma nova diretriz curricular que props uma graduao com identidade prpria, articulada a um quadro terico formado pelos saberes docentes, competncias e habilidades docente. Institui-se uma nova diretriz para o estgio profissional, mas no se estabeleceu diretrizes para a escola que recebe o estagirio e o professor que orienta ou supervisiona. No mbito desse processo objetivou-se identificar na formao inicial do professor de educao fsica de uma universidade pblica diferenciada em sua proposta, como uma classe do quarto ano constitui a sua identidade docente por ocasio dos estgios profissionais. Trata-se de um estudo de caso que buscou investigar e acompanhar esta classe de graduao em educao fsica do quarto ano (25 estudantes), tendo como tcnicas: observao, fonte documental, entrevista narrativa, anlise de contedo. Entre os resultados observou-se: (a) proposta de um currculo hibrido de formao composto pelo modelo acadmico e modelo profissional; (b) presena do modelo de alternncia formado pelas 400 horas de Prtica como Componente Curricular e 400 horas de Estgio Curricular Supervisionado e (c) a perspectiva de se trabalhar o estgio como pesquisa e a pesquisa no estgio; (d) uma observao por check list sobre as aulas desenvolvidas nas escolas em que se apontou como desafios a comunicao (expresso verbal: clareza e vigor), gesto da sala de aula e didtica (controle e comportamento da classe), didtica e relaes interpessoais (saberes que eles detm), planejamento e plano de aula (objetivos da aula). Neste contexto, a identidade docente emergiu a partir de duas concepes hegemnicas: a primeira que a reconhece no legado da transmisso cultural, do modelo cultural cognitivo, o ser professor, apontando caractersticas afetivas, scio-polticas e tcnicas desse professor e, uma segunda, que o concebe na perspectiva do prcticum reflexivo, na direo do modelo prtico reflexivo, abarcando tambm as caractersticas citadas, mas apontando que ser professor mais que passar contedos; significa aprender a lidar com os alunos, mas tambm aprender com a prtica; ser professor exige estudo, reflexo, empenho e determinao. Entretanto, as duas concepes no deixam de reconhecer que ser professor ocorre no exerccio da profissionalidade em que a obrigao moral emerge no querer bem ao aluno, mas tambm na incorporao dos saberes docentes. Porm, a principal diferena na constituio dessa identidade que na perspectiva do modelo prtico reflexivo se vai da prtica para a teoria com a reflexo crtica, possibilitando ao estudante, em alguns casos, a perspectiva de atuar como um professor principiante.
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A iniciao a docncia como uma das etapas da formao de professores e da insero profissional no campo do magistrio
Autor: Souza Neto, S; Veiga, M; Canciglieri, F; Abreu, R; Lima, T; Cyrino, M Instituio: UNESP Univer Estadual Paulista IB/Rio Claro / NEPEF/DFPPE; EM Marcelo Schimdt; UNESP - Univer Estadual Paulista/Licenciatura em Educao Fsica IB/Rio Claro; UNESP - Univer Estadual Paulista/Licenciatura em Educao Fsica IB/Rio Claro; UNESP Univer Estadual Paulista/Licenciatura em Educao Fsica IB/Rio Claro; UNESP - Univer Estadual Paulista IB/Rio Claro/DFPPE
A iniciao a docncia um tema emergente no Brasil, enfrentando problemas relacionados aos questionamentos sobre as condies sociais e pedaggicas da formao inicial; falta de professor, questo salarial, mal estar docente e desistncia da profisso; denuncias de que a formao universitria se torna obsoleta em pouco tempo e que a formao continuada no tem conseguido resolver as lacunas levantadas, assim como problemas com a prpria identidade docente. No mbito da literatura estas questes tm sido tratadas na perspectiva da profissionalizao do magistrio, saberes docentes, desenvolvimento pessoal e profissional, emergncia de uma epistemologia da prtica, enfim, fabricao de um novo professor. Neste contexto, a nossa delimitao terica ficou circunscrita a uma teoria da formao e a uma teoria da ao em que se apresenta um trabalho de pesquisa colaborativo e exploratrio que vem sendo desenvolvido numa Universidade Pblica do Estado de So Paulo com a formao de professores de Educao Fsica, mas tambm articulado com a formao de professores de Cincias Biolgicas e Fsica. Entre os objetivos dessa investigao consta introduzir estes estudantes e professores na iniciao a docncia; elaborar prticas educacionais inovadoras e proporcionar a troca de experincias entre estudantes, professores e equipe pedaggica da escola. Com base nesses objetivos escolheram-se como tcnicas na coleta de dados a fonte documental, o grupo focal e a anlise de contedo. Em mapeamento inicial constatou-se que na Licenciatura em Educao Fsica a insero profissional ocorre em experincias vinculadas a projetos de ensino, pesquisa, extenso, estgio profissional e trabalhos temporrios; enquanto que na etapa posterior esta insero ocorre por concurso publico e privado; cursos de curta, mdia e longa durao; trabalhos temporrios e participao em grupos de estudo ou pesquisa. No mbito da formao inicial os 12 participantes desse trabalho, membros do Projeto PIBID, valorizaram a fundamentao dos estudos sobre docncia, ofcio de aluno e vida de professores; a realizao de diagnsticos sobre a realidade da escola; a participao em eventos especficos para discusso desse assunto; a criao de um projeto na unidade acadmica para a divulgao desse trabalho entre os estudantes; a preparao de oficinas para os professores e o contato com a escola; mas questionaram a falta de comprometimento de alguns professores e o salrio. Em oficina pedaggica realizada com os professores da escola municipal envolvidos com o projeto, em torno de 20 ao todo, valorizou-se a estratgia inovadora dos estilos de ensino num trabalho a ser aprofundado no ano de 2011 em reunies de HTPC e na prtica da sala de aula. Como concluso emerge a perspectiva de valorizao da docncia, enquanto rea de ensino, investigao e profisso.
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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A formao de professores de educao fsica para a incluso de alunos com necessidades especiais da universidade estadual de londrina
Autor: Souza, C. V.; Palma, . P. T. V. Instituio: UEL-Mestrado em Educao-LaPEF; UEL-Dep. Estudos do Movimento HumanoMestrado em Educao-LaPEF A necessidade de incluir, com sucesso, alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular implica diretamente na qualidade da formao profissional dos professores. O curso de graduao em Educao Fsica apresentava-se, at ento, em um currculo de formao conhecido como generalista. Esta formao possibilitava ao profissional atuar em dois mercados de trabalho, a escola e espaos como: academias, hotis, clubes, entre outros. Atualmente, a formao inicial em Educao Fsica distingue a habilitao do profissional bacharel, que atua em ambientes no escolares, da licenciatura que prepara o profissional exclusivamente para atuar na escola com a docncia. Neste sentido, como se apresenta a formao inicial de professores de Educao Fsica da Universidade Estadual de Londrina com relao questo da incluso e o ensino de alunos com necessidades educacionais especiais? Este trabalho apresenta uma breve anlise bibliogrfica a partir de documentos curriculares, ementrios de disciplinas, procurando conhecer como a questo da incluso e o ensino de pessoas com necessidades educacionais especiais tratado neste currculo de formao inicial de professores de Educao Fsica. Este curso de formao inicial demonstrou em seus objetivos bons encaminhamentos no sentido da busca de construir uma sociedade mais justa e inclusiva, inserindo no conjunto de disciplinas a serem cursadas, nos ementrios das disciplinas e inclusive na perspectiva de estgio curricular apresentada, uma postura que procura formar os futuros professores para agir pedagogicamente levando em considerao a relao teoria e prtica com maior autonomia diante do trabalho docente. As consequncias esperadas para este modelo de formao esto na melhoria da qualidade de ensino promovido por esses professores, principalmente por esta formao inicial propor um perfil que valoriza a autonomia crtica do professor com relao a todos os aspectos de seu trabalho na escola. A reflexo crtica e a tomada de conscincia do professor como sujeito de seu processo formativo e continuo considerado um dos pilares para o desenvolvimento da escola da diversidade. Apoio Trabalho: CAPES/DS Email: [email protected]
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Revista Motriz
A identidade da prtica pedaggica desenvolvida na rede estadual de So Paulo: um estudo na diretoria de ensino da regio centro-sul.
Autor: Souza, I. C.; Ferreira, E; Monteiro, A. A.; Nista-Piccolo, V. L. Instituio: UNIESP; Universidade So Judas Tadeu; Universidade So Judas Tadeu; Universidade So Judas Tadeu
A crise que culminou na passagem de ciclo na Educao Fsica nacional iniciou-se na dcada de 1980 e representa um marco no seu desenvolvimento como rea de conhecimento. Diferentes autores, inspirando-se nas cincias humanas, refletiram sobre os problemas que a Educao Fsica apresentava, questionando suas premissas e gerando novas proposies que visavam reorientar sua organizao como rea de conhecimento. Do ponto de vista acadmico constata-se o amadurecimento cientfico pelo qual a rea tem passado e, embora tenham arrefecido as questes relacionadas caracterizao da Educao Fsica como rea de conhecimento, foram consolidadas vrias identidades epistemolgicas para a rea. No entanto, no h investigaes dedicadas a analisar a construo de uma identidade da prtica pedaggica, de modo que preciso olhar para aqueles que se submetem ao crivo cientfico por um curto perodo de tempo, como alunos em cursos de graduao e depois em suas atuaes como professores. As questes que norteiam esse estudo dizem respeito prtica pedaggica desenvolvida pelos professores nas escolas, com foco na seleo de objetivos, contedos e mtodos, os quais entrelaados sugerem uma possvel identidade para essa aplicao. Objetivando verificar a existncia dessa identidade para as aulas de Educao Fsica, direcionamos nosso olhar aos professores que atuam na rede estadual paulista de ensino, especificamente queles pertencentes Diretoria de Ensino da regio centro-sul, os quais responderam a um questionrio misto sobre aspectos do cotidiano do professor. Essa pesquisa configurou-se como descritiva com abordagem qualitativa e integra um projeto desenvolvido pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em Educao Fsica Escolar (Gepefe), que estuda a formao e atuao do professor de Educao Fsica. O universo da pesquisa foi composto por 67 professores que representaram 53 das 72 escolas pertencentes diretoria. Analisamos os dados com a tcnica de anlise do fenmeno situado, organizada em descrio, reduo e interpretao, em que o ltimo momento inclui a elaborao de anlises ideogrficas e nomotticas. Aps anlise das respostas, cabvel inferir que a prtica analisada no apresenta similaridade com as propostas vigentes para a Educao Fsica escolar. A citao de termos como cultura corporal de movimento e vivncia de prticas diferenciadas indicam um avano. Contudo, notamos que em muitos casos no h coerncia entre objetivos traados, contedos propostos e mtodo escolhido, inclusive, percebemos que no h compreenso conceitual sobre os termos contedo, mtodo e objetivo. Afirmar que h uma lacuna entre a produo cientfica e o universo escolar lugar comum. Mas, h indcios de que essas proposies confundem o professor, de modo que consideramos necessrio o dilogo efetivo entre pesquisadores e professores, pois alm das publicaes no alterarem o quadro das aulas, elas tm contribudo para a construo de uma prtica pedaggica confusa.
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Panorama da participao do Estado de So Paulo na Lei de Incentivo ao Esporte no perodo de 2007 a 2010.
Autor: Souza, L. J. Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica A Lei de Incentivo ao Esporte (Lei No. 11.438), sancionada em 29 de Dezembro de 2006, com vigncia do ano-calendrio de 2007 a 2015, permite que patrocnios e doaes sejam destinados realizao de projetos desportivos e paradesportivos sendo descontados do Imposto de Renda devido de pessoas fsicas (at 6%) e jurdicas (at 1%). Podem receber os recursos, os projetos de entidades jurdicas de direito pblico ou privado, sem fins econmicos, de natureza esportiva, que atendam pelo menos uma das manifestaes do desporto nacional (educacional, participao, rendimento). Os projetos so submetidos Comisso Tcnica do Ministrio do Esporte, que composta por representantes governamentais, assessores do Ministrio do Esporte e representantes indicados pelo Conselho Nacional do Esporte (CNE). Quando aprovados, os projetos se credenciam a captar os patrocnios e doaes. Os objetivos deste estudo foram: verificar a participao do Estado de So Paulo na Lei de Incentivo ao Esporte; e comparar a relao de recursos captados / recursos aprovados (C/A) deste Estado com a mdia nacional no perodo de 2007 a 2010. O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa de anlise de contedo, com finalidade exploratria, documental, de grade fechada. A coleta dos dados foi realizada atravs da planilha Captao de Recursos disponibilizada no site do Ministrio do Esporte, contendo informaes atualizadas sobre os projetos em fase de captao e execuo. As categorias previamente selecionadas para a pesquisa foram: o estado de origem do projeto proponente (UF), o valor aprovado para captao (VA), e o valor captado pelos projetos (VC). A anlise dos dados foi realizada atravs da estatstica descritiva, com clculos de frequncia absoluta e relativa (porcentagem). Verificou-se que o Estado de So Paulo responsvel por 38,36% (420) dos projetos aprovados, 36,51% (R$ 558.734.659) dos recursos aprovados para captao, e 42,38% (R$ 166.985.995) dos recursos captados. A relao recursos captados / recursos aprovados (C/A) de So Paulo (29,89%) maior do que a C/A nacional (25,75%). Conclui-se que So Paulo o Estado brasileiro mais representativo em relao a todos os itens avaliados, e que a relao C/A superior mdia nacional um indicativo de que em So Paulo o processo de captao de recursos est sendo mais efetivo do que na maioria dos estados brasileiros. Email: [email protected]
S140
Revista Motriz
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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S142
Revista Motriz
Ensino mdio e participao nas aulas de Educao Fsica: uma anlise dos alunos de Florianpolis (SC)
Autor: Teixeira, F. A. Instituio: UDESC-CEFID A escola possui papel fundamental na sociedade, fazendo parte das instituies que contribuem para formao de um indivduo. Para tanto, as disciplinas curriculares se destacam no fortalecimento desta funo. Por sua vez, dentro do currculo escolar, a Educao Fsica evidencia-se como uma das disciplinas em que os alunos se apresentam mais motivados a participarem. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi analisar a participao, de alunos do ensino mdio, nas aulas de Educao Fsica, considerando o gnero, a idade, a srie e a prtica esportiva extra-classe dos alunos. Fizeram parte da amostra 274 alunos do 1 ao 3 ano de uma escola estadual que possui acadmicos do curso de Licenciatura em Educao Fsica de uma Universidade da Grande de Florianpolis/SC realizando estgio. Na coleta de dados foi utilizado um questionrio de mltipla escolha, adaptado de Darido (2004). A anlise descritiva das informaes foi realizada por meio de freqncia e percentual dos dados coletados. Alm disso, na comparao entre as variveis foi utilizado o teste qui-quadradro. Em todas as anlises foi fixado nvel de significncia de p<0,05, sendo a anlise estatstica realizada no software SPSS verso 13.0. Os resultados evidenciaram que 79,1% dos alunos do 1 ao 3 ano do ensino mdio participa sempre das aulas de Educao Fsica ministradas por estudantes universitrios. Apesar de no terem sido encontradas associaes significativas entre as variveis estudadas, constatou-se que 81,3% dos alunos do sexo feminino (p=0,576); 83,7% dos estudantes do 1 ao 3 ano (p=0,227) e 95% dos alunos na faixa etria de 16 a 17 anos (p=0,101) apresentaram os maiores percentuais de participao. Alm disso, 91,2% dos alunos que participam das aulas relataram praticar algum esporte ou atividade fsica no perodo extraclasse, enquanto 35% dos que no praticam atividades extra-classe indicaram no participarem das aulas ministradas pelos estudantes universitrios (p=0,057). De acordo com os resultados apresentados, concluiu-se que os alunos do 1 ao 3 ano do ensino mdio se encontram motivados a participarem das aulas de Educao Fsica sob a orientao de estudantes universitrios em situao de estgio, revelando-se que a participao nas aulas decresce ligeiramente na medida em que os alunos avanam na escolaridade e na faixa etria. De modo similar, evidenciou-se que estudantes que praticam atividades fsicas e esportivas extra-classe se apresentam mais interessados em participar das aulas de Educao Fsica do que os que no praticam. Email: [email protected]
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Responsabilidade Social (KMO=0,781; teste de esfericidade de Bartlett significativo ao nvel de p<0,01 e coeficiente alfa de Cronbach de 0,751). A verso em portugus do VOI-2 ficou composta por 43 itens distribudos em 3 dimenses. Estudos de validao realizados em outros pases tambm relatam a dificuldade na replicao da estrutura original do instrumento, como na Coria, em que dos 90 itens do instrumento, apenas 34 permaneceram na verso validada. Os resultados indicam que os referenciais tericos correspondentes s orientaes de valores realizao pessoal e integrao ecolgica no se mostram consistentes e discriminativas no contexto brasileiro, exigindo cuidado nas interpretaes de estudos nacionais que recorram a este instrumento. Sugere-se a realizao de estudos com amostras mais ampliadas e com anlise fatorial confirmatria visando complementar os achados do presente estudo e a obteno de indicativos da validade externa do instrumento. Palavras-Chave: validao; concepo pedaggica; educao fsica. e-mail:[email protected]
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Revista Motriz
Anlise dos conhecimentos dos profissionais atuantes na formao de futebolistas no So Paulo Futebol Clube
Autor: Thiengo, C. R.; Lima, M. R.; Talamoni, G. A.; Oliveira, F. I. S.; Drigo, A. J.; Hunger, D. A. C. F Instituio: Unesp-Rio Claro-IB-Programa de Ps Graduao Cincias da Motricidade / So Paulo Futebol Clube; So Paulo Futebol Clube; Unesp-Rio Claro-IB-Programa de Ps Graduao Cincias da Motricidade; Unesp-Rio Claro-IB-Programa de Ps Graduao Cincias da Motricidade; Unesp-Rio Claro-IB-Programa de Ps Graduao Cincias da Motricidade; Unesp-Bauru-FC-Depto de Educao Fsica / Unesp-Rio Claro-IB-Programa de Ps Graduao Cincias da Motricidade
A formao de um jogador de futebol de alto rendimento um processo longo e seu xito est relacionado com a capacitao dos profissionais envolvidos no mesmo. O conhecimento dos profissionais, suas respectivas formaes, seus saberes e prticas so fundamentais para compreender a configurao do processo de formao dos futebolistas. Desta forma, o objetivo da presente pesquisa foi investigar os conhecimentos considerados relevantes e o seu processo de apropriao pelos profissionais que atuam nas categorias de base do So Paulo Futebol Clube. Participaram do estudo 14 profissionais (1 coordenador tcnico, 6 treinadores, 5 preparadores fsicos e 2 treinadores de goleiros) do departamento de futebol de base do clube, com idade mdia de 43,1 (24-71) anos. Como tcnica de pesquisa foi utilizada a observao direta e extensiva, por intermdio de um questionrio, constitudo por uma ficha de identificao e quatorze questes de 4 tipos distintos (escala ordinal, mltipla escolha, dicotmica/encadeada e aberta). Para a anlise dos resultados, foi utilizada a estatstica descritiva, com a exposio dos resultados em freqncia relativa. Em relao aos conhecimentos considerados mais importantes pelos profissionais, na primeira colocao, foi apontado o conhecimento tcnico do futebol, com 64,3% das respostas; em segundo lugar, com 42,9%, os conhecimentos tticos do futebol e na terceira posio a biomecnica do esporte e a teoria do treinamento desportivo, ambas com 28,6%. No que tange forma de apropriao dos conhecimentos pelos profissionais, a experincia/vivncia foi apontada com o maior percentual de respostas positivas (92,3%), seguida da leitura de livros e a participao em cursos e palestras, ambas com 85,7%. Entre os conhecimentos mais consultados nos livros, a fisiologia do esporte e a teoria do treinamento desportivo foram os temas mais apontados, ambos com 78,6% das respostas. No que se refere participao em cursos e palestras, 85,7% dos inquiridos apontaram que os cursos que tenham como tema o futebol so importantes para o trabalho junto formao de futebolistas. Nesse sentido, 71,4% dos profissionais afirmaram participar em eventos desta natureza, sendo os cursos e palestras sobre o conhecimento tcnico do futebol o tema considerado de maior interesse. No entanto, constatou-se que a maior freqncia nessas atividades ocorreu em eventos que possuem como tema a teoria do treinamento desportivo (22%). No obstante constatar que a vivncia/experincia na modalidade ainda o aspecto determinante e que se diferencia, segundo posicionamento dos profissionais que atuam na formao de futebolistas, evidenciou-se tambm significativa valorizao do conhecimento cientfico. Assim, concluiu-se que na atualidade a configurao da formao de futebolistas no Brasil se aproxima do cenrio mundial no que diz respeito necessidade do conhecimento cientfico para a formao de jogadores de futebol de alto rendimento.
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Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Percepo da populao rio-clarense em relao preparao e a atuao profissional para a prescrio e orientao de atividade fsica
Autor: Valdanha Netto, AVN; Nakamura, PMN; Papini, CBP; Teixeira, IPT; Zorzetto, LPZ; Kokubun, EK Instituio: NAFES - UNESP Rio Claro; NAFES - UNESP Rio Claro; NAFES - UNESP Rio Claro; NAFES - UNESP Rio Claro; NAFES - UNESP Rio Claro; NAFES - UNESP Rio Claro
Introduo: No mbito da formao e atuao profissional, com base no estatuto do Conselho Federal de Educao Fsica, a prescrio e orientao de atividades fsicas competncia exclusiva do profissional de Educao Fsica, entretanto ainda existem espaos onde essas aes so realizadas por outros profissionais que fazem parte da rea da sade. Objetivo: Compreender a percepo da populao do Municpio de Rio Claro em relao a preparao e a atuao de profissionais da sade para prescrever e orientar atividades fsicas. Mtodo: Foram realizadas 1448 entrevistas, a partir do Levantamento Epidemiolgico de carter transversal realizado em todos os setores impares da cidade de Rio Claro ocorrido entre 2007 e 2008, com adultos maiores de 20 anos (45 16,6 anos de idade), sendo 56,6% do sexo feminino e 43,4% do sexo masculino. Os participantes responderam as seguintes questes: 1) Algum dos profissionais abaixo j prescreveu e/ou orientou a prtica de atividade fsica ao Sr(a)? 2) O que o (a) senhor(a) acha da preparao acadmica dos seguintes profissionais para PRESCREVER a atividade fsica? 3) O que o (a) senhor(a) acha da preparao dos seguintes profissionais para orientar a AF? AS entrevistas foram realizadas por entrevistadores treinados pela equipe executora. Resultados: Quando perguntados se algum profissional de sade listado havia prescrevido ou orientando atividade fsica 57,3% (n=829) responderam no e 42,7% (n=619) responderam sim, sendo que destes 30,3 % (n=188) afirmam ter recebido orientao e 48,2% (n=298) afirmam ter recebido prescrio mdica para prtica de atividades fsicas, enquanto 16,8% (n= 104) afirmam j terem sido orientados por profissionais de educao fsica e 73,6% (n=456) afirmam no ter recebido nenhum tipo de orientao ou prescrio por parte deste profissional. Indagados sobre sua percepo em relao preparao acadmica para prescrio de atividade fsica 98,5% (n=1428) apontam o profissional de educao fsica como boa/muito boa e 99,5% (n=1440) dizem que estes tem preparao boa/muito boa para orientar a prtica de atividades fsicas. Consluso: Grande parcela da populao adulta do Municpio de Rio Claro tem acesso a prescrio e a orientao de atividades fsicas atravs de mdicos, entretanto reconhecem uma boa preparao do profissional de educao fsica para realizar tais aes Como j apontado em estudos, o mdico faz uso da prescrio de atividade fsica geralmente de forma verbal (diminuindo sua eficcia) e pouco condizentes com a recomendao atual para promoo da sade. preciso que haja polticas para insero de profissionais de Educao Fsica na ateno bsica a sade e em outros setores que tenham a atividade fsica como meio e/ou fim para melhora da sade.
Apoio Trabalho: Secretaria de Vigilncia em Sade - Ministrio da Sade (SVS - MS) Email: [email protected]
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Revista Motriz
O processo de desenvolvimento profissional em Educao Fsica escolar: anlise dos currculos de formao no Ensino Superior, do trabalho dos professores e dos saberes dos alunos na Educao Bsica
Autor: Venncio Ananias, E.; Venncio, L.; Sanches Neto, L. Instituio: Faculdade Dom Bosco-PR; Membro do NEPEF-Unesp, campus Rio Claro; Doutoranda em Educao-Unesp, campus Pres. Prudente; Pesquisadora GEFESC-Unesp, campus Bauru; Professora da EMEF Antonio Carlos Andrada e Silva-SME-SP; Coordenadora de Grupo de Pesquisa em Educao F; Doutorando em Pedagogia da Motricidade HumanaUnesp, campus Rio Claro; Membro do NEPEF-Unesp, campus Rio Claro e GEFESC-Unesp, campus Bauru; Professor Assistente da Universidade Guarulhos-SP; Membros O objetivo desta comunicao aventar o estado da arte na produo acadmica brasileira sobre o desenvolvimento profissional no mbito da Educao Fsica escolar. Este propsito corresponde temtica de trs projetos de Doutorado, tratando da perspectiva dos currculos de formao no Ensino Superior, da anlise coletiva do trabalho dos professores, e da investigao acerca dos saberes dos alunos. Temos como premissa que a fundamentao cientfica subjacente formao docente tem implicaes no trabalho dos professores e no modo como os alunos elaboram seus saberes a partir das aulas de Educao Fsica. Entendemos que a soma desses fatores no corresponderia problemtica, pois cada processo dinmica curricular, trabalho docente e aprendizagem discente idiossincrtico. O aprofundamento da anlise sobre os modelos curriculares de formao de professores pode revelar aspectos relevantes sobre a realidade discursiva do meio acadmico, culminando na aplicao de teorias pedaggicas aprendidas na Licenciatura. Ao passo que o aprofundamento da investigao sobre o trabalho docente pode revelar aspectos da realidade pragmtica cotidiana da escola, que diferente dos apontamentos acadmicos. Os prprios professores podem reforar a retrica ao buscar a continuidade de seu desenvolvimento profissional em cursos de Ps-Graduao. Os campos de investigao do meio acadmico e do trabalho escolar tm suas fronteiras aumentadas, pois pouco sabemos sobre a interveno pedaggica e o que aprendido de fato pelos alunos nas aulas de Educao Fsica. Embora tenham especificidades, as trs Teses tm estratgias metodolgicas com parcerias colaborativas e grupos focais, e contam com pouca produo bibliogrfica sobre os temas pesquisados, conforme bases de dados brasileiras. A internacionalizao pode levar os pesquisadores a buscarem referenciais tericos estrangeiros, pondendo direcionar a produo acadmica para autores, teorias e pesquisas que focam problemas no mbito global, em detrimento da realidade do Brasil. Notamos que a anlise da realidade de outros pases, contudo, pode favorecer a compreenso da problemtica a partir de um ponto de vista mais avanado. As trs temticas sugerem estudos "in loco", pois haveria anlise e interpretao da problemtica convergente entre os campos investigados. Email: [email protected]
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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A disciplina Lazer e os saberes dos professores nas universidades pblicas do estado de So Paulo
Autor: Vieira, M.; Souza Neto, S. Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao O presente estudo tem como base a preocupao de compreeender o Lazer e Recreao como componente curricular da formao inicial em Educao Fsca. A pesquisa teve como ponto de partida a vivncia profissional no campo do Lazer e como docente de cursos tcnicos e graduao. Como problemtica busca-se saber Quais os saberes que fazem parte da trajetria de vida pessoal e profissional do professor de Lazer ou Recreao e que esto presentes no desenvolvimento das disciplinas que ministram em cursos de graduao em Educao Fsica? Analisar a insero dos temas Lazer e/ou Recreao nas propostas de formao profissional em Educao Fsica, como campo de interveno e na grade curricular como disciplina ou contedo, em Instituies Pblicas do Ensino Superior no Estado de So Paulo; Segundo momento identificar no profissional que trabalha com este tema/contedo a constituio desse saber profissional em sua trajetria de vida, buscando dados sobre este saber, campo de atuao, interaes ocupacionais. E, por fim, apontar perspectivas em relao ao processo de formao profissional em curso superior de Educao Fsica. No que se refere a metodologia uma pesquisa de natureza qualitativa descritiva, tendo como pano de fundo o estudo exploratrio, como tcnica utilizou-se a reviso de literatura, a coleta de dados e anlise documental referente aos Projetos Pedaggicos dos cursos de Licenciatura e Bacharelado das Universidade Pblicas do Estado de So Paulo. Outra tcnica empregada foi a entrevista semiestruturada com 9 questes, aplicadas a 6 participantes, identificando a experincia social e os saberes que emergiram durante a vida desses indivduos. Os dados coletados foram anlisados por meio da anlise de contedo numa perspectiva de temas e categorias. Os resultados parciais apresentam as seguintes caracteristicas: os saberes (pensamentos) - que fazem parte da trajetria de vida pessoal e profissional do professor da disciplina de Lazer ou afins de cursos superiores de Educao Fsica. Sobre os projetos pedaggicos da instituies anlisadas o quadro apresentado vem sendo desenvolvido no interior dos currculos dos cursos de graduao de formao profissional em Educao Fsica ora como programa disciplinar, ora diludo em outra disciplina. Acerca do Professor identificou um perfil de algum comprometido, dedicado, experiente, competente. Sendo que sua atuao de algum que conhece e domina o componente curricular com o qual trabalha, podendo ser visto como um profissional respeitado desta rea. Email: [email protected]
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Contedos da educao fsica escolar na prova do enem: um dilogo com a cultura corporal
Autor: Zaghi, F. H. L. S.; Alves, F. D. Instituio: UFSCar; UFSCar / DEFMH
No ano de 2009 a educao fsica foi, pela primeira vez, includa no vestibular, e principalmente no Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM). De acordo com a LDB a educao fsica, integrada a proposta pedaggica da escola, componente curricular da Educao Bsica. Por meio de estgios supervisionados na rea escolar, observou-se uma predominncia do esporte em relao aos outros contedos da cultura corporal de movimento. O esporte tomado como contedo hegemnico impede o desenvolvimento de objetivos mais amplos para a educao fsica, como sentido expressivo, criativo e comunicativo. Com o esporte sendo o contedo hegemnico, observa nas aulas de educao fsica uma grande tendncia para a prtica pela prtica. Uma aula pautada nos movimentos, na qual o intuito era priorizar a tcnica. Desta forma as aulas se tornam mecnicas e pouco reflexivas, com os alunos tentando buscar a melhor tcnica para realizar os movimentos. Este trabalho tem como objetivo investigar a relao entre os conhecimentos especficos do campo da educao fsica exigidos na prova do Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM- 2009/2010) e os conhecimentos trabalhados nas aulas de educao fsica na escola. Neste trabalho foi utilizado o mtodo de pesquisa qualitativa que tem como caracterstica a investigao que se centra na descrio, anlise e interpretao das informaes recolhidas durante o processo investigatrio, procurando entend-las de forma contextualizada. Os participantes desta pesquisas foram os alunos ingressantes no curso de educao fsica, na Universidade Federal de So Carlos, que estudaram somente em escolas pblicas durante o ensino bsico. Os nmeros de alunos entrevistados foram de seis (6). Foram utilizadas perguntas abertas, por exemplo: quais tipos de contedos eram trabalhados nas aulas de educao fsica? Voc conseguiu identificar as questes de educao fsica na prova do Enem? Voc acredita que a educao fsica que teve na escola, deu embasamento terico para responder as questes desta no Enem? Etc. O objetivo das perguntas abertas foi obter informaes mais profundas em relao a educao fsica destes alunos. Podemos em linhas gerais, considerar que a educao fsica vista nas escolas atualmente, no consegue instruir os alunos para uma avaliao, como o ENEM e que o esporte - futebol o contedo predominante nas aulas de Educao Fsica. Inferimos que os contedos da cultura corporal no esto presentes nas aulas de educao fsica, assim sendo, o reconhecimento das questes de educao fsica no Enem dificultado, pois os alunos no esto habituados com esses contedos, no os reconhecendo. Por enquanto, no momento em que findamos esta pesquisa, podemos afirmar que a entrada da educao fsica no Enem obteve um impacto mnimo, mas esse acontecimento (a presena da educao fsica no Enem) pode comear a dar sustentao para uma educao fsica mais contextualizada, no que tange a discusso de contedos e currculos.
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Revista Motriz
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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ESTADOS EMOCIONAIS E MOVIMENTO, PRTICAS CORPORAIS ALTERNATIVAS E A NATUREZA SOCIAL DO CORPO Perspectivas da psicologia do esporte sobre a atrao por esportes de risco.
Autor: Amorim, A.C.G.P.; Machado, A.A.; Deutsch, S Instituio: Unesp Rio Claro; Unesp Rio Claro; Unesp Rio Claro Atualmente, clara a constatao de crescentes manifestaes ldico-esportivas vinculadas idia de aventura onde indivduos vo a busca de bem estar e de vivenciar situaes inditas inexistentes no cotidiano. Sensaes intensas como queda livre, velocidade e vertigem esto sendo cada vez mais procuradas. Os esportes de risco se dividem em diferentes categorias como: de deslize, de imerso, de verticalidade, de vo e de explorao desenvolvidos tanto no meio selvagem quanto no meio urbano. Esses esportes de risco e aventura tem apresentado caractersticas que esto de acordo com a atual situao do ser humano que busca nos mesmos o equilbrio que no encontra no seu dia-a-dia de trabalho. Neste estudo pretendemos analisar a relao entre o risco e os esportes de aventura, destacando o fator psicolgico que leva o ser humano a aderir a esse tipo de prtica e a se expor a situaes de perigo. Pretendese descobrir que tipos de sensaes e sentimentos os indivduos buscam ao vivenciar essas prticas popularmente conhecidas como esportes radicais. Sero analisados os aspectos psicolgicos que favorecem a escolha pelas modalidades dos esportes de aventura e levantadas quais as modalidades dentre as denominadas esportes de risco so as mais procuradas. Trata-se de uma pesquisa exploratria que foi desenvolvida por meio de questionrio de natureza quantitativa. A amostra foi constituda por jovens de 18 a 25 anos, de ambos os sexos e que praticavam esportes variados, tanto os esportes na natureza como os urbanos. Os praticantes de esportes de aventura afirmaram sentir medo, porm que o medo sentido no era limitante e chegava a ser motivacional e agradvel, conclui-se que a atrao pelo risco esta presente nessas atividades, mesmo que de forma oculta, e era considerada um atrativo. A atrao por algo desconhecido, por uma emoo no normalmente vivida no dia a dia. Ainda afirmaram que a sensao de medo no os deixam desconfortveis. A ansiedade tambm se mostrou presente, os sujeitos afirmaram a presena da ansiedade, a maioria em intensidades moderadas, porm, diferente do medo, a ansiedade no foi apontada como uma sensao extremamente positiva. Quanto as modalidades mais procuradas observou-seuma exposio maior ao risco em esportes de aventura urbanos, como o skate, Le Parkour e bike. Visto que o risco no pode ser controlado como nos esportes de aventura na natureza, so esportes que possuem como caracterstica a imprevisibilidade, havendo assim, uma maior exposio ao risco. Email: [email protected]
S152
Revista Motriz
Efeitos de um programa de convvio social nas funes executivas de idosos com doena de Alzheimer nos estgios leve e moderado da doena
Autor: Andreatto, CAA; Vital, TM; Hernandez, SSS; Gallo, LH; Santos-Galduroz, RF Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; UnespIB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica
A doena de Alzheimer (DA) uma patologia crnica e progressiva, caracterizada pela depleo da acetilcolina, formao dos emaranhados neurofibrilares e placas beta-amilides. Em conseqncia desta degenerao, ocorre perda nas funes cognitivas, como linguagem, ateno, memria, raciocnio, habilidades visuo-espaciais e funes executivas. Os distrbios nas funes executivas podem tornar difceis s tarefas simples como preparar uma refeio e iniciar uma determinada ao. Intervenes nofarmacologicas, tm apontado resultados favorveis no manejo de pacientes com DA. Programas de estimulao cognitiva, atividades em grupo e prtica regular de atividade fsica, tm proporcionado impacto benfico na atenuao do declnio cognitivo de idosos com DA. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito de um programa de convvio social nas funes executivas de pacientes com DA. Participaram deste estudo 17 pacientes com DA nos estgios leve e moderado da doena, segundo o Escore de Avaliao Clnica de Demncia, com idade mdia igual a 78 6,5 anos, escolaridade mdia de 5,2 3,9 anos e pontuao mdia no Mini Exame do Estado Mental equivalente a 17,7 5,4 pontos. Estes pacientes foram submetidos a um programa de Convvio Social realizando atividades como caminhadas leve, atividades musicais, pinturas dentre outras, realizadas 3 vezes na semana, com durao de 60 minutos, durante 16 semanas. Para avaliar as funes executivas, foram utilizados o Teste do Desenho do Relgio (TDR), Dgitos Ordem Inversa (DOI) e o Blocos de Corsi (BC). Todos os testes foram realizados no incio e aps 16 semanas de convvio social. Devido natureza escalar dos dados, foi utilizado, o teste de Wilcoxon, com nvel de significncia de 5%. Posteriormente os dados foram expressos em mdia e desvio padro. A anlise estatstica no apontou diferena significativa para todas as variveis analisadas. As pontuaes mdias e desvios padro e valor de alfa (p) encontrados no TDR nos momentos pr e ps foram respectivamente 5,5 3,0 pontos e 5,4 2,7 pontos, (p = 0,8), para o DOI nos momentos pr e ps foram 2,9 0,7 pontos e 2,9 1,1 pontos, (p = 0,7) e no BC os valores nos momentos pr e ps foram 2,4 1,4 pontos e 2,5 1,4 pontos, (p = 0,3). Conquanto no foram encontradas diferenas significativas entre momentos pr e ps, podemos observar uma manuteno na pontuao mdia de todas as escalas, quando comparamos os momentos pr e ps o perodo de interveno. Tal fato parece indicar que estes pacientes conseguem manter suas funes executivas analisadas por estes instrumentos. Diante do exposto que a DA progressiva e neurodegenerativa, o fato de haver uma manuteno j de grande importncia para o quadro clnico destes pacientes. importante destacar que alguns fatores podem ter sido limitantes ao estudo, tais como o tempo de interveno deste programa, pequeno nmero amostral e a falta de um grupo controle.
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Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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S154
Revista Motriz
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
S155
Quatro importantes teorias da motivao humana e suas implicaes no mbito de estudos da psicologia do esporte
Autor: Balbinotti, M. A. A. Instituio: GEMP - Dpartement de psychologie - Universit du Qubec Trois-Rivires, Canad
A motivao humana tem sido profundamente estudada, mas continua sendo uma das grandes incgnitas do mundo psquico. A motivao se associa a outras foras internas, para formar o mundo psquico, integrando o que se . Muitas so as teorias do comportamento motivacional. No contexto deste estudo, quatro importantes teorias so apresentadas (Teoria da Motivao Humana; Teoria da Significao Motivacional da Perspectiva Futura; Teoria da Motivao e da Representao do Si-Mesmo; Teoria da Autodeterminao), assim como um modelo emprico-integrador de avaliao destas teorias (Modelo de Avaliao da Motivao para a Prtica Regular de Atividades Fsicas e/ou Esportivas), o qual vem sendo utilizado em pesquisas no Brasil e no Canad. Este modelo foi testado com atletas (profissionais e amadores) de diversos esportes, praticantes regulares de academias de ginstica, clubes e agremiaes, de vrias idades, de ambos os sexos e de origens culturais diversas. Aps terem sido assumidas a adequabilidade e a validade emprica deste modelo de avaliao (permitindo um certo avano terico), estudos mais recentes tm demonstrado que o perfil motivacional de atletas diferente nas modalidades esportivas analisadas. As repercusses deste tipo de resultado podem ser explicadas, num mbito mais restrito, pela Teoria dos Pares e, num mbito mais amplo, at pela Teoria Geral da Escolha e do Desenvolvimento Profissional, atingindo inclusive, e em diversos nveis, os estados emocionais desses atletas. Esta temtica desenvolvida neste estudo qualitativo, cujo objetivo aprofundar as implicaes de quatro teorias da motivao humana no mbito da prtica regular de atividades fsicas e esportivas. A pesquisa bibliogrfica foi conduzida respeitando esses limites. A proposta de compreenso e conceituao geral, que integra estas teorias da motivao humana explorada neste estudo, : um construto psicosocial hipottico, utilizado para descrever as foras internas e/ou externas, o qual produz estopins, direes, intensidades e persistncias em um comportamento. Com base nos contedos explorados, surgem algumas inquietaes: ser que, analisando o perfil de dimenses motivacionais de sujeitos interessados na prtica regular de atividades fsicas e/ou esportivas (quando testado conforme o modelo explorado), possvel prever uma maior ou menor estabilidade ou permanncia (inteno de manuteno da prtica) dos sujeitos na atividade esportiva escolhida? Os sujeitos que praticam um esporte (ou atividade fsica) especfico, e que possuem o mesmo perfil de dimenses motivacionais, permanecem mais tempo nesta atividade, ou, de forma contrria, ser que os sujeitos com perfis motivacionais diferentes daqueles que caracterizam uma atividade fsica ou esportiva tendem a abandonar a atividade mais rapidamente do que aqueles que apresentam o mesmo perfil tipo? Essas so algumas variantes de questes possveis que instigam novos estudos sobre motivao na Psicologia do Esporte.
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S156
Revista Motriz
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Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Estados Emocionais: teses e dissertaes produzidas nas universidades estaduais de So Paulo na primeira dcada do sculo XXI
Autor: Borges, R. R.; Deutsch, S. Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica inquestionvel a importncia de ampliarmos nossa compreenso sobre os acontecimentos para podermos viabilizar solues e colaborar na manuteno e melhora da existncia. Parece evidente que a questo emocional vem sendo focada por diferentes frentes da academia cientfica em suas investigaes, com intuito de desvendar as dvidas que outrora no foram sanadas atravs de perspectivas exclusivamente biolgicas ou cognitivas. Esta pesquisa teve como objetivo realizar um levantamento das teses e dissertaes produzidas nas universidades estaduais de So Paulo, durante a primeira dcada do sculo XXI, que envolveram direta ou indiretamente a questo dos estados emocionais. Foram investigadas as bibliotecas digitais de teses e dissertaes da Unesp (http://unesp.br/cgb/conteudo.php?conteudo=562), USP (http://www.teses.usp.br/) e Unicamp (http://cutter.unicamp.br/document/list.php?tid=7). Foram selecionados no total vinte e seis trabalhos encontrados atendendo as especificaes do estudo, sendo onze deles teses e quinze dissertaes. A Biblioteca Digital de Teses e Dissertaes da Unicamp ofereceu seis estudos: uma tese na rea de Sade Coletiva (2001); uma dissertao das Cincias Biomdicas (2004); uma dissertao em Enfermagem (2005); uma dissertao em Arte-educao (2005); e duas teses na rea da Educao (2008 e 2009). A Biblioteca Digital de Teses e Dissertaes da USP apresentou dez trabalhos: uma dissertao (2002) e duas teses em Psicologia (ambas em 2009); uma tese em Cincias/Psiquiatria (2006); uma dissertao em Medicina/Psiquiatria (2007); uma dissertao na rea das Cincias Polticas (2007); duas teses em Psicobiologia (2007 e 2009); uma tese em Fsica Aplicada Medicina e Biologia (2009); e uma dissertao em Cincias/Comunicao Humana (2010). A base de dados Cathedra Unesp disponibilizou dez obras: uma dissertao em Letras/Teoria da Literatura (2008); uma tese em Odontologia/Odontopediatria (2009); uma tese (2009) e sete dissertaes na rea das Cincias da Motricidade/Pedagogia da Motricidade Humana (duas em 2004, trs em 2007, as demais em 2008 e 2009). A pesquisa evidenciou a existncia fundamental dos processos interdisciplinares nos estudos sobre estados emocionais, alm da forte atuao das reas da sade nessas investigaes. Percebemos que existem outros segmentos da academia como as artes, as humanidades e as cincias exatas, que tambm adotaram de alguma forma o olhar da emoo para aprimorarem suas pesquisas. Conclumos tambm que h um destaque da rea das Cincias da Motricidade Humana na construo desse campo do conhecimento. Email: [email protected]
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A Estrutura do Comportamento Motor Humano: uma reflexo filosfica com base na obra de Maurice-Merleau-Ponty
Autor: Carmo Junior, W. Instituio: educao fsica - IB - Unesp - Rio Claro Esse trabalho refere-se obra do filsofo contemporneo Maurice Merleau-Ponty. Trata-se de uma reflexo sobre o contedo motor humano e suas implicaes no contexto da conscincia perceptiva. Segundo o filsofo, a questo da conscincia o ponto de partida que ir designar duas vertentes. A primeira o que o autor chama de conscincia ingnua e seu realismo emprico. A segunda refere-se ao realismo filosfico sensvel. No contexto da obra, o filsofo analisa a multiplicidade de sentidos os quais so reflexos da conscincia no sentido da natureza da mesma. Dessa forma, projeta no corpo humano o que seria sensvel e inteligvel como sendo a unidade e ao mesmo tempo a totalidade dentro de um nico conjunto de relaes entre a forma, o espao, o movimento e a linguagem. Aqui nesse contexto, h uma possibilidade de estabelecer interfaces entre a fisiologia e a filosofia no campo da motricidade geral, o que o autor chama de matria, vida, esprito dentro de ordens de significado. Assim, dentro da obra, seria possvel a distino de conscincia como lugar dos significados e a conscincia como fluxo do mundo vivido. Esse texto ter como mtodo de investigao, a anlise da obra do filsofo e interpretao rigorosa do contedo e as possveis relaes com as prticas corporais que so objetos de estudos da educao fsica. Assim sendo, como recurso metodolgico, a interpretao semntica das relaes entre corporeidade, motricidade e linguagem faro parte na anlise descritiva do problema. Nesse contexto terico, autores e estudos da rea de fenomenologia e educao fsica podero ser descritos na relevncia e pertinncia dos assuntos correlatos. Para tal, o tema filosofia e educao fsica sero o ponto chave das discusses. Como se trata de uma abordagem filosfica, o texto tem com referncia principal um contedo terico e reflexivo com relao a educao fsica, a filosofia contempornea, a cincia, a cultura corporal contempornea, as prticas corporais alternativas e sobretudo o elo interdisciplinar que a rea de conhecimento exige. O artigo est em fase intermediria de estudo, tendo assim concluses parciais. Considerando a importncia do tema para a educao fsica, ser oportuna a possibilidade de discusses posteriores, abrindo o debate para compreenso sobre a corporeidade e a motricidade com novas perspectivas que transcendam o sentido da prtica e suas nuances dentro da educao fsica. Email: [email protected]
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Apoio Trabalho: Financiamento: bolsa Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de Minas Gerais FAPEMIG Email: [email protected]
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intangvel/imaterial de Guandong/China. Assim sendo, a partir do entendimento de que a universidade se constitui em ambincia premente para produo e preservao do Patrimnio Cultural Universal, a Escola de Educao Fsica e Esporte da USP assume como parte de suas responsabilidades e dentro de seus respectivos limites, a criao de mecanismos para a efetivao estratgica do ensino como instncia privilegiada de dinamismo cultural para insero das manifestaes e das linguagens relevantes do ponto de vista das prticas corporais e de movimento. Palavras-chave: Arte Marcial; Kung fu; Ving Tsun. Apoio Trabalho: MOY YAT VING TSUN Email: [email protected]
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Esporte e indstria cultural: reflexes acerca das bases econmicas do esporte e as crises do capitalismo
Autor: Crioni, R. Instituio: UFSCar - CECH - PPGE
O fenmeno do esporte tem se tornado objeto de excelncia de reflexes sociolgicas e filosficas destacadamente a partir dos anos 1970, seja no mbito especfico destas reas de conhecimento ou, nas ainda recentes investigaes da educao fsica que indicam nesta direo. Um dos aspectos mais marcantes deste desenvolvimento do esporte sua crescente espetacularizao, ou seja, seu destino para o consumo como bem cultural miditico. Converge neste sentido para os estudos da chamada escola de Frankfurt que parecem oferecer um amplo referencial terico e conceitual para buscar a compreenso dos fenmenos contemporneos do esporte e da corporeidade. Neste estudo utiliza-se o conceito de indstria cultural, formulado nos anos 1940, a partir das reflexes de Adorno e Horkheimer durante seu exlio forado nos Estados Unidos, na vigncia do regime nazista. De modo sumrio podemos caracterizar a indstria cultural como o processo de apreenso das expresses espontneas da vida, no mbito da cultura, segundo as exigncias da produo e circulao de mercadorias. Segundo Alexandre Vaz (2000), o esporte seria uma expresso social moderna a ser fortemente criticada pelos frankfurtianos em trs nveis: a) na relao que os seres humanos estabelecem com seu prprio corpo; b) no posicionamento do pblico esportivo, considerado irracional e carente de mediao reflexiva, inclusive no que se refere Indstria Cultural; c) no carter modelar assumido socialmente pelo esporte. O que se quer destacar neste estudo o condicionamento profundo das relaes econmicas que esto na base do fenmeno social do esporte. Se, no perodo da guerra fria, ainda se podia ver o esporte como cenrio par excellence no embate entre as duas potncias poltico-militares que dominaram a cena na segunda metade do sculo XX o que ainda o colocaria como elemento de uso de poder, sem uma relao econmica direta , hoje o esporte parece assumir o carter de uma mercadoria como outra qualquer. Por fim, este estudo conclui-se com algumas questes e apontamentos. A indstria cultural (que desempenha um papel econmico e ideolgico) expressaria os limites objetivos do capitalismo (conforme as anlises de Marx), como sada para as sucessivas crises de acumulao, a saturao dos setores tradicionais e o conseqente avano sobre os bens culturais (entre eles o esporte)? Se existe uma ntima e predominante relao entre indstria cultural e publicidade que pertence ao setor de circulao de mercadorias o esporte capaz per se de produzir valor real em termos capitalistas? Parece, de fato, que o esporte ocupa um lugar central na indstria cultural contempornea, e que, apesar das enormes somas financeiras que movimenta, um setor dependente da mais-valia oriunda dos setores produtivos, o que no o capacitaria a produzir valor real, e de ser, portanto, uma soluo perene para a srie sucessiva de crises capitalista que se iniciara a partir do fim dos anos 1960.
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S168
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A ltima tpica freudiana e as possveis aproximaes entre o conhecimento fisiolgico e as implicaes sociolgicas e filosficas da motricidade humana
Autor: Crioni, R. Instituio: UFSCar - CECH - PPGE
Segundo as investigaes de Adorno e Horkheimer, dois dos principais expoentes da Escola de Frankfurt, a ambgua e tensa relao entre cultura e barbrie que acompanha a histria humana atinge o auge de suas contradies no sculo XX, com o intenso desenvolvimento das foras produtivas e as contrastantes condies impostas pelas relaes de produo. A regresso mimtica no sistema alucinatrio do nazismo, do qual os frankfurtianos viram-se forados a fugir, foi tambm encontrada em seu porto seguro durante o exlio nos Estados Unidos. Porm, a coero na democracia de massas era exercida de forma ainda mais profunda, eficaz e sutil, com o aparente exerccio pleno da liberdade de seus participantes: a chamada indstria cultural. Dentro da Educao Fsica ou da Cincia da Motricidade Humana, depara-se com o problema do fosso imenso entre suas bases de conhecimento, por um lado assentadas nas cincias naturais (especialmente a fisiologia) e, por outro, seus fundamentos nas cincias humanas (com destaque para a filosofia, sociologia e histria). Entretanto, investigaes recentes baseadas na teoria crtica da sociedade abrem a possibilidade de estreitar este fosso e de estimular o dilogo entre tais bases de conhecimento. As descobertas tardias de Freud apontam a compulso repetio como a expresso mais elementar da psique humana. Estas descobertas, alm de no refutar drasticamente suas interpretaes anteriores, aproximam-se do conhecimento fisiolgico: Freud especula que a compulso repetio se instalou nos arcaicos organismos unicelulares na busca do estado inanimado que precedeu a vida (pulso de morte). Entretanto, a ao deste organismo primitivo ao tentar repelir ou permear as excitaes que o acometiam, com o fim de encontrar o repouso absoluto, paradoxalmente transforma-se num fator impulsionador da vida. Christoph Trcke (2010), compartilhando desta interpretao, busca compreender os condicionamentos socioculturais contemporneos atravs dos conceitos da escola de Frankfurt. Suas anlises no apenas corroboram as de Adorno e Horkheimer como tambm apontam para uma intensificao do carter regressivo do sujeito, cujo desfecho indica um comportamento que se assemelha a um vcio psicossocial, onde a compulso repetio mostra-se bastante exacerbada. Trcke expe como a indstria cultural se perpetua atravs da explorao e condicionamento de nosso aparelho sensrio e como, ao longo da modernidade, o sentido da palavra sensao foi se metamorfoseando, da mera percepo, para algo de carter espetacular semelhante ao choque traumtico. Resulta da uma nova ontologia social onde ser ser percebido. Por fim, este trabalho prope que, a partir das investigaes citadas, na busca da compreenso recproca das questes da fisiologia e dos condicionamentos socioculturais, se viabilize um dilogo frutfero entre os fundamentos basais da Educao Fsica.
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Autoconceito e Capacidades fsicas de idosos participantes de um programa de atividade fsica de longa durao.
Autor: Dalla Da, V. H. S.; Duarte, E.; Rebelatto, J. Dalla Da, V. P. B. Instituio: Universidade Federal de Gois; Universidade Estadual de Campinas; Universidade Federal de So Carlos; Universidade Federal de Gois Com o envelhecimento o declnio das capacidades fsicas freqente, sendo um dos fatores que podem levar o idoso a transtornos psicolgicos. A diminuio da auto-estima e do autoconceito no idoso podem ser provocadas por diversos outros fatores como o preconceito social, diminuio de condies financeiras, afastamento dos papis sociais e isolamento. Este trabalho teve como objetivo analisar as alteraes do autoconceito e capacidades fsicas de idosos, com a prtica da atividade fsica durante um ano. Participaram do estudo 130 sujeitos com idade de 60 a 88 anos (mdia 65,59 e +- 8,26), sendo 32,58% depressivos. Para a avaliao do Autoconceito foi utilizada a Escala Fatorial de Autoconceito de Tamayo, e foram tambm realizadas avaliaes referentes fora muscular, flexibilidade corporal, equilbrio esttico e dinmico e resistncia aerbia. As medidas foram realizadas em quatro momentos; antes da interveno, em intervalos de aproximadamente quatro meses e ao final de um ano. Para a anlise dos dados foi utilizadas a Anlise de Varincia com nvel de significncia <0,05. Os resultados mostram que no houve alteraes significativas das capacidades fsicas, no entanto foram verificadas melhoras significativas no autoconceito geral dos idosos, assim como nos fatores: segurana pessoal, atitude social, tico-moral, percepo da aparncia fsica e receptividade social. Todas estas alteraes foram verificadas no grupo de mulheres depressivas e mulheres no depressivas. No foram encontradas diferenas no autoconceito dos homens depressivos. No grupo de homens no depressivos alteraes significativas foram encontradas nos itens segurana pessoal e no autoconceito geral. Sabe-se que o envelhecimento proporciona a diminuio das capacidades fsicas assim sua manuteno uma conquista. Conclu-se que o programa de atividade fsica proporcionou melhoras significas no autoconceito dos idosos independente de serem depressivos ou no. Email: [email protected]
S170
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O efeito da msica e da dana de salo nos estados emocionais de pessoas de diferentes faixas etrias
Autor: Deutsch, S,; Oliveira, S. R. G. Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Universidade Federal do Vale Jequitinhonha e Mucuri Introduo: Os estados de nimo fazem parte de um processo biopsicologico que afeta todo o ser humano e so produzidos atravs da alterao de componentes bioqumicos, psicolgicos e cognitivos assim como reaes subjetivas. Benefcios psicolgicos associados audio musical e a movimentao corporal, como a dana de salo podem interferir na potencializao dos estados de nimo nas diferentes idades. Pesquisas prvias relacionam a audio musical e a movimentao corporal como possveis desencadeantes para a alterao de estados emocionais. Objetivo: Verificar como a audio musical acompanhada ou no da movimentao corporal da dana de salo interfere nos estados de nimo em funo de diferentes faixas etria. Metodologia: Participaram deste estudo 720 pessoas divididas em trs grupos: Grupo 1 at 20 anos 321 participantes; Grupo 2 de 21 a 30 anos 322 participantes e Grupo 3 acima de 31 anos 77 participantes. Todos os participantes ficaram expostos a msica por um perodo de 20 a 30 minutos com a possibilidade de se movimentarem (dana de salo) ou no. Uma Lista de Estados de nimo foi utilizada antes e aps o procedimento para verificar suas possveis alteraes. Foi utilizado o teste binomial (no paramtrico) para a anlise dos dados (p 0,05). Resultados: No grupo 1 alteraram os seguintes adjetivos: aumentaram - atraente, elevado, encantador e poderoso e diminuram com medo, deprimido, inocente, repelente, ridculo e triste. No grupo 2: aumentaram atraente, agitado, encantador, realista e alegre e diminuram amedrontado, com medo, deprimido, inocente, repelente, ridculo, triste, racional e insignificante. No grupo 3 apenas o diablico aumentou e os adjetivos pesado, com medo, deprimido, triste e insignificante diminuram. Discusso e Concluso: Pudemos observar que ocorreram mais alteraes nos grupos mais jovens. O grupo acima de 30 anos apresentou alteraes principalmente na diminuio de estados de nimo negativos. O fato das pessoas serem mais velhas mostrou que possuam maior quantidade de estados de nimo negativos mostrando que os mesmos aps a exposio a msica e a dana melhoraram. De um modo geral pudemos observar que a msica e a movimentao corporal da dana de salo tem o poder de interferir nos estados emocionais. Palavras chave: Estados de nimo, msica, danas de salo. Email: [email protected]
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Qualidade de vida dos profissionais da sade que atuam no Programa Estratgia de Sade da Famlia de Jales - SP
Autor: Dias, V. K.; Santos, R. C.; Amorim, R. C. S.; Nery, S. S.; Teodoro, A. P. E. G. Instituio: Centro Universitrio de Jales - UNIJALES, LEL LABORATRIO DE ESTUDOS DO LAZER DEF/IB/UNESP/ Campus Rio Claro-SP Brasil; Centro Universitrio de Jales UNIJALES; Centro Universitrio de Jales - UNIJALES; Centro Universitrio de Jales UNIJALES; LEL LABORATRIO DE ESTUDOS DO LAZER DEF/IB/UNESP/ Campus Rio Claro-SP Brasil
Os profissionais da rea da sade tm a funo de promover a sade pblica, atravs de uma mobilizao comunitria, com aes que visam a preveno de doenas e melhora da qualidade de vida da populao, o que pode gerar estresse fsico e mental. Sendo assim, este estudo possibilitou entender se existe preocupao na manuteno de uma vida saudvel, no apenas com a comunidade, mas tambm com suas vidas. Este estudo constou de uma pesquisa bibliogrfica e exploratria, que teve como objetivo analisar a qualidade de vida dos profissionais da sade que atuam no Programa Estratgia de Sade da Famlia de Jales - SP, por meio do questionrio SF-36, definido em oito domnios: Capacidade Funcional; Limitaes por Aspectos Fsicos; Dor; Estado Geral de Sade; Vitalidade; Aspectos Sociais; Limitaes por Aspectos Emocionais e Sade Mental. A amostra foi composta por 85 sujeitos, sendo 15 homens e 70 mulheres, destes 04 mdicos, 07 enfermeiros, 02 auxiliares de enfermagem, 10 tcnicos de enfermagem, 52 agentes comunitrios de sade, 03 farmacuticos, 02 tcnicos em farmcia e 05 dentistas. A anlise dos dados, feita de forma estatstica, com mdia, indica que de forma geral, a populao estudada afirmou estar satisfeita com seu estado de sade comparado h um ano e avaliou-a como boa. O domnio estado geral de sade apareceu entre as menores mdias, em todos os profissionais analisados, dado preocupante, pois uma vez que, so da rea da sade e tm conhecimento e conscientizao sobre a mesma, deveriam apresentar maiores cuidados em relao a ela. A vitalidade, tambm importante, s no esteve entre as menores mdias, nos casos dos auxiliares de enfermagem (82,5) e tcnicos em farmcia (55) e a dor somente nos agentes comunitrios de sade (65,7) e enfermeiros (78,3). Entretanto, para compensar, a capacidade funcional est presente entre as maiores mdias em todos os profissionais, aspectos sociais apenas nos enfermeiros (89,3), tcnicos de enfermagem (73,8), tcnicos em farmcia (93,8) e agentes comunitrios de sade (70), limitao por aspectos fsicos nos mdicos (81,3), tcnicos em enfermagem (65) e agentes comunitrios de sade (76,9), sade mental, somente nos mdicos (83), auxiliares de enfermagem (80), farmacuticos (76) e agentes comunitrios de sade (67,8) e limitaes por aspectos emocionais nos mdicos (83,3), enfermeiros (95,2), tcnicos em enfermagem (70), tcnicos em farmcia (100) e farmacuticos (100). No geral, os profissionais tm boa qualidade de vida, sendo que o melhor resultado foi dos tcnicos em farmcia e o pior dos auxiliares de enfermagem. Sugere-se, que as concepes acerca da qualidade de vida sejam mais aprofundadas nos cursos de formao profissional, na rea da sade, para que esses aprendam e reflitam sobre seus hbitos e atitudes, incorporando hbitos saudveis e, assim, disseminem de forma mais efetiva tais valores, contribuindo, para a melhoria da qualidade de vida da populao, devido ao seu alto poder de persuaso.
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Efeitos de treinamento com pesos na percepo da realizao de atividades de vida diria de pacientes com Doena de Alzheimer
Autor: Garuffi, M. ; Hernandez, S. S. S. ; Vital, T. M ; Stein, A. M. ; Costa, J. L. R ; Stella, F Instituio:
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Educao Fsica, Laboratrio de Atividade Fsica e Envelhecimento (LAFE); UNESP - Univ Estadual Paulista, Instituto de Biocincias, Departamento de Educao Fsica, Laboratrio de Atividade Fsica e Envelhecimento (LAFE) - Ambulatrio de Psiquiatria Geritrica, Universidade
A Doena de Alzheimer (DA) neurodegenerativa e progressiva, caracterizada por dficits de memria e comprometimentos funcionais. Estes dficits acarretam em prejuzo na realizao das atividades de vida diria (AVDs). Com o avano progressivo da doena este declnio torna-se mais acentuado, tornando o paciente dependente de um cuidador para auxili-lo nas AVDs, diminuindo tanto sua qualidade de vida como de seu cuidador, em virtude dos grandes nveis de sobrecarga do mesmo. Dessa forma o objetivo do estudo foi verificar os efeitos do treinamento com pesos na auto percepo da realizao das atividades de vida diria de pacientes com DA. Participaram do estudo 24 pacientes, com diagnstico clnico da DA nos estgio leve e moderado da doena, avaliados atravs do Clinical Dementia Rating, divididos em dois grupos. Grupo Treinamento (GT), composto por 13 pacientes com mdia de idade 78,0 7,8 anos, mdia de escolaridade 5,9 4,1 anos e mdia de pontuao no Mini Exame do Estado mental 18,5 4,7 pontos e Grupo Convvio Social (GCS), constitudo por 11 pacientes com mdia de idade 77,7 7,4 anos, mdia de escolaridade 6,0 4,3 anos e mdia de pontuao no Mini Exame do Estado mental 17,5 6,0 pontos. Ambos os grupos foram submetidos a protocolos de interveno durante 16 semanas, desenvolvidos trs vezes na semana em dias no consecutivos, com durao de 60 minutos cada sesso, sendo o GT participante de um protocolo de treinamento com pesos, aonde foram realizadas cinco exerccios com 3 sries de 20 repeties em cada, com 2 minutos de intervalo entre as sries e o GCS participante de um programa de convvio social com atividades ldicas, escritas e simulao das AVDs. Para avaliao da realizao das AVDs utilizou-se a escala de Auto Percepo das Atividades de Vida Diria (EAPAVD) da bateria de testes de Andreotti e Okuma. Devido natureza escalar dos dados e a pequena amostra constituinte, utilizou-se estatstica no paramtrica atravs dos testes de U-Mann Whitney e Wilcoxon, admitindo-se nvel de significncia de 5% para todas as anlises. No foram encontradas diferenas significativas entre os grupos GT e GCS nos momentos Pr e Ps perodo experimental, to quanto foram encontradas diferenas significativas intragrupos para os mesmos momentos. As medianas e amplitudes das pontuaes, no momento pr e ps perodo experimental para EAPAVD no GT foram 138 (97-154) pontos e 140 (104-160) pontos, assim como 138 (62-160) pontos e 123 (79-144) pontos para GCS. Apesar de no serem evidenciadas diferenas significativas tanto para GT como para GCS nota-se uma manuteno nos resultados de GT, indicando assim que um protocolo de treinamento com pesos parece retardar o prejuzo na realizao das AVDs, muito comum na DA. Dessa forma sugere-se a implementao de programas de TP como forma de evitar os declnios decorrentes da DA, melhorando dessa forma a qualidade de vida, tanto do paciente quanto de seu cuidador.
Apoio Trabalho: FAPESP, LAFE, PRO-CDA, CAPES, CNPQ, PROEX-UNESP, FUNDUNESP Email: [email protected]
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Efeitos de um programa de convvio social na memria imediata de pacientes com Doena de Alzheimer
Autor: Garuffi, M. ; Hernandez, S.S.S. ; Vital, T. M. ; Stein, A. M. ; Andreatto, C. A. A. ; Stella, F. Instituio:
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Educao Fsica, Laboratrio de Atividade Fsica e Envelhecimento (LAFE); UNESP - Univ Estadual Paulista, Instituto de Biocincias, Departamento de Educao Fsica, Laboratrio de Atividade Fsica e Envelhecimento (LAFE) - Ambulatrio de Psiquiatria Geritrica, Universidade
Devido ao expressivo aumento da expectativa de vida mundial cada vez maior o nmero de idosos com diagnstico de Demncias, sendo mais frequente a Doena de Alzheimer (DA), que uma doena neurodegenerativa e progressiva, caracterizada por dficits na memria. Nos estgios iniciais o paciente apresenta comprometimentos na memria recente e, com a evoluo do quadro, ocorrem distrbios na memria imediata e memria semntica, tornando assim o paciente dependente de um cuidador para realizao de tarefas simples do cotidiano. Diversos estudos apontam eficientes alternativas no farmacolgicas para retardar os avanos progressivos da DA, como a prtica de atividades fsicas e programas de estimulao cognitiva. Dessa forma o objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos de um programa de convvio social na memria imediata de com DA. Participaram do estudo 17 pacientes, com diagnstico clnico da DA nos estgio leve e moderado da doena, avaliados atravs do Clinical Dementia Rating, com mdia de idade 78,0 6,5 anos, mdia de escolaridade 5,2 3,9 anos e mdia de pontuao no Mini Exame do Estado mental 17,7 5,4 pontos. Os participantes do estudo foram submetidos a um Programa de Convvio Social com atividades de escrita, desenho e caminhadas, por durante 16 semanas, realizados trs vezes na semana em dias no consecutivos, com durao de 60 minutos cada sesso. Para avaliao da memria imediata foram utilizados os testes Blocos de Corsi Direto (BCD), e Dgitos Ordem Direta (DOD). Ambos os testes foram aplicados no incio e ao final das 16 semanas de interveno. Devido natureza escalar dos dados e a pequena amostra constituinte, utilizou-se estatstica no paramtrica atravs do teste de Wilcoxon e admitiu-se nvel de significncia de 5% para todas as anlises. A anlise dos dados no apontou diferenas significativas para ambos os testes. As mdias, desvio padro e valor de alfa das pontuaes, no momento pr e ps perodo experimental para BCD e DOD foram respectivamente 3,12 1,2 pontos e 3,18 1,4 pontos, p=0,8 e 4,90 1,0 pontos e 4,08 0,9 pontos, p=0,3. Assim podemos concluir que o programa de convvio social no foi suficiente para promover alteraes significativas na memria imediata de pacientes com DA. Conquanto no foram encontradas diferenas significativas possvel verificar uma manuteno na pontuao mdia do teste, fato este de grande valia para pacientes com DA, visto que com o avano progressivo da doena frequentemente encontrado um declnio na memria imediata. Assim sugere-se a implementao de Programas de convvio social, com a realizao de atividades ldicas, musicais, escritas, leituras, simulao de atividades de vida diria e caminhadas como forma de retardar a evoluo da DA.
Apoio Trabalho: FAPESP, LAFE, PRO-CDA CAPES, CNPQ, PROEX-UNESP, FUNDUNESP Email: [email protected]
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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somaticamente: ginsticas, dietticas, cirurgias plsticas, medicina ortomolecular, terapias hormonais, engenharia gentica, etc. Manipulamos nossos metabolismos corporais por meio de procedimentos tecnolgicos. O estado de sono ou viglia, a reproduo, o apetite, a imunidade contra as doenas, a regulao das emoes, o envelhecimento celular. Todas essas funes outrora supostas como naturais tornam-se cada vez mais artificiais e manipulveis. No obstante tamanha oferta de recursos, tal condio no est isenta de paradoxos no que diz respeito a nossa sade e bem estar. Tendo em vista a importncia e o valor que as prticas de sade corporal adquiriram em nossa cultura, este trabalho procura interrog-las a partir desta abordagem. Email: [email protected]
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problematizao das imagens mais recorrentes aos modelos corporais vigentes na sociedade contempornea. Sem perder a intencionalidade principal de expor e impulsionar a resignificao crtica dos mltiplos esteretipos humanos e do fenmeno corporeidade com os quais o profissional de educao fsica se deparar durante sua atuao , a interveno pretende possibilitar uma tomada de conscincia que transceda a imagem de corpo matria prima/objeto a corpo sujeito/cidado. Aps a estruturao da referida composio dramtica de durao aproximada de 45 minutos, inicia-se uma discusso sobre as concepes de corpo e suas implicaes para mltiplas formas de interveno profissional na sociedade. As discusses so conduzidas diante das reaes e sensaes dos espectadores em relao interveno, suas impresses, afinidades ou repulsas. As reflexes e os dilogos estabelecidos pelo grupo perante a corporeidade de cada ser presente e desses corpos em relao aos outros possibilitam uma resignificao crtica e criativa de si e da possvel concepo de corpo que acompanhar seu futuro aluno, cliente, empresa, escola, favorecendo o processo de formao de graduandos em Educao Fsica. O processo em questo inclui a participao de licenciandos em Educao Fsica, alunos de ps-graduao e docentes do Ensino Bsico. Palavras Chave: Corporeidade; Educao Fsica; Dramatizao. Apoio Trabalho: Pr-reitoria de Cultura e Extenso Universitria da Universidade de So Paulo Email: [email protected]
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Um Estudo Sobre a Percepo da Famlia no Desenvolvimento Motor e Cognitivo da Criana com Sndrome de Rett
Autor: Murillio, P.C.; Saravali, G.; Lampa, J. R.; Moraes, P. F Instituio: UNIP - Araraquara; UNIP - Araraquara; UNIP - Araraquara; Prefeitura Municipal de Araraquara Os sintomas da Sndrome de Reet ocorrem por volta dos 6 a 18 meses de idade, aps um perodo de desenvolvimento aparentemente normal. A criana exibe perda progressiva das funes neurolgicas com estagnao do desenvolvimento, hipotonia, alteraes
comportamentais, como auto-agresso e desvios no contato social. (SCHWARTZMAN, 2003). A teoria do sistema familiar entende o funcionamento do sujeito e da famlia como um processo dinmico de interao que influencia o desenvolvimento da criana. O cuidado centrado na famlia um relacionamento colaborativo entre famlias e profissionais na busca constante de atendimento s prioridades e escolhas da famlia. Na abordagem centrada na famlia, o programa de tratamento um esforo colaborativo entre a criana, a famlia e os profissionais para elaborarem um processo de interveno que seja adequado s necessidades e estilo da criana e da famlia (EFFGEN, 2005). O desenvolvimento motor estreitamento atrelado ao desenvolvimento cognitivo traz uma nova preocupao, com o processo de aprendizagem do movimento meio a uma vivncia que traduz a influencia dos fatores ambientais Objetivo geral: O estudo buscou analisar a percepo da famlia frente ao comportamento motor e cognitivo da criana com Sndrome de Reet. Os objetivos especficos buscaram visualizar dentro dos aspectos cognitivos o processo que leva a aprendizagem motora. Mtodo. Optamos por um estudo de caso, permitindo a caracterizao das condies especficas do desenvolvimento humano, explorando os aspectos emergentes, subjetivos e singulares da criana com Sndrome de Rett, por meio de um dirio de campo e entrevista com a me. A escolha do sujeito contou com uma criana de oito anos, residente em Araraquara, freqenta escola especial e recebe atendimentos especializados de fonoaudiologia e ecoterapia. Resultados: O estudo revelou a descontinuidade do desenvolvimento neuropsicomotor da criana, apontando alteraes cognitivas, ausncia de linguagem e comunicao. Encontramos um
desenvolvimento motor, postural e cognitivo bastante descontnuo, revelando uma escoliose da coluna vertebral pronunciada, ausncia de coordenao motora fina e falta de habilidade para apreenso de objetos. O histrico familiar da criana retrata uma vida familiar tambm bastante descontnua, marcada por separao conjugal e isolamento entre os prprios membros da famlia. Consideraes finais: percebeu-se com o estudo que h uma circularidade entre os aspectos ambientais e a subjetividade do aprendizado, marcado por um mundo de relaes a se manifestar de forma indireta sobre o desenvolvimento humano. Email: [email protected]
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Estimao de magnitudes de tamanho do corpo humano e variveis preditoras das distores na percepo do corpo de meninas adolescentes com e sem distrbio de imagem corporal
Autor: Paula, A. I.; Braga, G.; Castro, M. R.; de Castro, E. M. Instituio: Universidade Federal do Cear; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IBDepto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica
O construto imagem corporal constitudo por duas dimenses: atitudinal, que envolve sentimentos e emoes referentes ao corpo, e perceptiva, que diz respeito imagem mental que temos de ns mesmos e envolve estimativas do tamanho e da forma corporal. Distorcidas, estas dimenses se associam a transtornos alimentares. As mulheres so as mais afetadas por esses transtornos. O objetivo deste estudo foi avaliar a dimenso perceptiva da imagem corporal a partir do mtodo psicofsico de estimao de magnitudes e investigar possveis variveis preditoras das distores na percepo do tamanho do corpo em meninas adolescentes com e sem distrbios de imagem corporal. Foram voluntrias do estudo 53 adolescentes do sexo feminino, idade mdia de 15,5 (0,9) anos, divididas em dois grupos: com distrbio de imagem corporal (GCD) composto por 10 participantes, e sem distrbio (GSD), composto por 43 participantes. O distrbio de imagem corporal foi detectado pelo body shape questionnaire. Cada participante respondeu ao questionrio BSQ, teste de atitude alimentar (EAT), se submeteu a medidas antropomtricas, e posou para uma fotografia que foi utilizada na construo dos estmulos psicofsicos. A escala para distoro destas imagens foi construda seguindo uma progresso geomtrica com base nos valores de IMC da participante. O limite inferior e superior da escala foi fixado em magreza extrema e obesidade mrbida. Cada participante foi instruda a julgar, a partir de um estmulo padro, o valor de outros sete estmulos distorcidos da sua prpria imagem na tela de um computador. A mesma tarefa foi realizada com a imagem de uma pessoa desconhecida e de um cubo, usado como controle. A ANOVA two-way (2 grupos x 3 tarefas) com medidas repetidas no ltimo fator para a varivel dependente expoente no revelou efeito principal entre grupos, mas revelou efeito principal para tarefa (F2,52=29,610; p0,001). Os testes a posteriori de Bonferroni identificaram diferenas significativas entre os expoentes de corpo humano (1,88 prprio corpo e 1,60 pessoa desconhecida) e cubo (1,17). A anlise do coeficiente de determinao revelou valor mdio bastante robusto (r2=0,90). A anlise de regresso linear mltipla que incluiu no modelo as variveis independentes EAT, IMC, BSQ tendo como varivel dependente o expoente investigou se o comportamento perceptivo poderia ser predito por uma das variveis independentes. Os resultados mostraram nenhum efeito significativo para nenhuma das variveis (R = 0,078; p = 0,258). As participantes foram superconstantes em seus julgamentos perceptivos, superestimaram a prpria imagem, porm a presena do distrbio de imagem corporal (detectado pelo BSQ) no foi suficientemente poderosa a ponto de alterar as estimativas do tamanho corporal e do objeto neutro. Ainda, os julgamentos perceptivos do tamanho corporal no foram preditos pela composio corporal, pela presena de transtorno alimentar nem de distrbio de imagem corporal.
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Pra que time ele joga? os mecanismos sociais de marcao de diferenas de sexualidade nos espaos escolares da Educao Fsica
Autor: Prado, V. M.; Ribeiro, A. I. M. Instituio: Unesp-FCT-Programa de Ps-Graduao em Educao; Unesp-FCT-Depto de Educao A Educao Fsica se encontra inserida em sistemas discursivos que constroem representaes sobre condutas normalizadas em nossa sociedade. Ostentar um corpo diferente dos padres de sade e beleza institudos, no se adequar aos comportamentos sociais apropriados segundo seu gnero, ou transgredir o sistema de inteligibilidade cultural que prediz uma relao causal e ordenada entre sexo, gnero e sexualidade so marcadores que constroem algumas diferenas durante aulas de Educao Fsica na escola. Ao contar com o aporte terico do ps-estruturalismo francs e da teoria queer, objetivou-se refletir sobre os mecanismos marcadores de diferenas sexuais institudos pela Educao Fsica. Para tal, o vdeo governamental intitulado Pra que time ele joga? foi utilizado como fonte geradora de reflexes visando problematizar os processos de estigmatizao pelo qual a homossexualidade se encontra inserida nos espaos escolares destinados a essa disciplina. Para analisar o material, foram elaboradas trs categorias analticas que visaram facilitar o trabalho interpretativo. As categorias geradas, com base no referencial terico adotado, foram: 1. Relaes de gnero: o masculino e o feminino nos discursos culturais; 2. Homossexualidade(s) na escola; 3. Homofobia. As categorias apresentadas foram analisadas com base no mtodo desconstrutivo proposto por Jacques Derrida. Ao procurar evidenciar os mecanismos culturais que constroem as diferenas sociais e problematizar representaes hegemnicas de sexo, gnero e sexualidade, analisar os discursos da rea da Educao Fsica sob a perspectiva da teoria queer pode em muito contribuir para a compreenso dos mecanismos de posicionamento social presentes em suas prticas escolares. Ao buscar novos olhares para a Educao Fsica intenciona-se instigar os/as profissionais da rea a substiturem as lentes sociais com que representam suas intervenes. Essa mudana de perspectiva poderia contribuir para que esses/essas educadores/as reflitam sobre os efeitos de verdade que seus discursos pedaggicos exercem durante o processo de subjetivao de experincias. Palavraschave: Educao Fsica escolar, Diferenas Culturais, Homossexualidade. Apoio Trabalho: FAPESP - Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo Email: [email protected]
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Projeto social na perspectiva da filosofia de vida das artes marciais na formao de crianas e adolescentes
Autor: Rodrigues, A; Baio Junior, A Instituio: Faculdade de Jaguariuna - Graduao em educao fsica (bacharel); Faculdade de Jaguarina - Graduao em educao fsica O Projeto Lutadores da Paz trabalha com aproximadamente 20 crianas e adolescentes em um bairro perifrico do Municpio de Jaguarina (SP), contando atualmente com o trabalho voluntrio de um profissional de Jiu-jitsu na coordenao, de um profissional de educao fsica, um graduando em educao fsica que professor de Jiu-jitsu e jud e outro de Jiu-jitsu. O Projeto objetiva a emancipao dos alunos com o ensino da filosofia das artes marciais tratando de seus fundamentos, sua histria e contos, apoiando-se no desenvolvimento de atividades ldicas. Objetiva alm do aprendizado das lutas, a incorporao de seus princpios na vida dos participantes, reforando a autoconfiana, o sentido de pertencimento comunidade, a soluo de questes do cotidiano sem a promoo de discrdias e agresso. Todo o esforo dirigido para uma nova postura de convvio social e realizao de projetos pessoais. Como registro das atividades, sua evoluo e necessidades so feitos dirios de campo a partir de observaes em aula. Os principais resultados constatados na experincia desses profissionais nos ltimos sete meses, sobressaltam um crescente interesse dos alunos pelas aulas, manifestado pela presena, preparao do local feito por eles antes das atividades, assim como, sua conservao e participao nas aulas, fazendo parte do projeto como um todo. Vivencia-se, da mesma forma, a confiana na relao educador educando e em si prprio, reafirmando o aprendizado. Isso tudo conduzido com postura e respeito mtuo, fortalecendo os objetivos propostos, e apresenta reflexos no convcio desses alunos, sobretudo, no ambiente escolar, nas brincadeiras de rua e na famlia. Esses pontos positivos tornaram-se fatores importantes na busca de acordos e incentivos para a sua continuidade melhorada. Est sendo firmado o apoio da Prefeitura para a melhoria do ambiente de trabalho, desde a conservao de sua estrutura at a compra de material para as prticas e para todos os participantes, como tatames e quimonos. Soma-se a isso uma ajuda financeira para os profissionais. Planeja-se, com esse apoio, a ampliao do projeto para outros bairros, como a participao dos alunos em campeonatos, pela evoluo na prtica da luta e afirmao dos princpios de conduo da vida. Email: [email protected]
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Dana de salo: uma anlise das metodologias de ensino adotadas pelos professores nas escolas e/ou academias de Florianpolis SC.
Autor: Teixeira, F. A. Instituio: UDESC-CEFID
Nos ltimos anos, a dana de salo vem conquistando um lugar de destaque como uma atividade fsica que proporciona bem estar na qualidade de vida aos praticantes das diversas faixas etrias. Considerada um estilo de dana que engloba em si vrios ritmos de diferentes regies e culturas de diversos povos, pode-se dizer que, entrar para o mundo da dana de salo, exige alm de um parceiro, um vasto conhecimento no que se refere tcnica correta na forma de execuo dos variados passos, dentro de cada ritmo peculiar, para isso a participao de um professor capacitado para o ensino da dana a dois indispensvel. O professor quem ir fazer as necessrias correes quanto elegncia, postura, fora e fluncia dos movimentos, e ainda, proporcionar aos alunos a correta vivncia na prtica desse estilo de dana, podendo assim, colaborar com a integrao dos alunos e, sobretudo na forma com que estes alunos vivenciaro na sua prtica, ou seja, fora das aulas, no dia-a-dia esse aprendizado. Sendo assim, esta pesquisa descritiva tem como objetivo analisar as metodologias de ensino aplicadas prtica da dana de salo pelos professores, o motivo que os levaram a essa escolha e os principais objetivos para formao de seus alunos. Fizeram parte desta pesquisa, escolas e/ou academias de dana de salo da cidade de Florianpolis (SC), contando com a participao de 52 professores de dana de salo, de ambos os sexos. Para a coleta de dados, utilizou-se um questionrio auto-aplicvel com perguntas abertas e fechadas. Os dados obtidos apontam que o tempo mdio de atuao na rea no ultrapassa 2,5 anos e ainda, 44 professores (84,62%) relatam que h uma dependncia para planejamento de suas aulas por uma pessoa mais experiente e 47 professores (90,39%) no possui critrios metodolgicos para a avaliao de seus alunos. Obteve-se ainda que prevalece o nmero de mulheres tanto na prtica docente como na participao nas aulas de dana de salo, prejudicando assim o aprendizado e o desenvolvimento da funo especifica e pedaggica de cada uma frente a esse estilo de dana. Com relao metodologia mais aplicada, os professores recorrem ao mtodo parcial sistematizado de ensino, de modo a facilitar a compreenso e assimilao das tcnicas por parte dos alunos. E finalmente, a maior preocupao dos professores de dana de salo com relao ao aprendizado de seus alunos saber se os objetivos dos mesmos esto sendo concretizados com as aulas. A partir disso, sugere-se um estudo relacionado formao pedaggica dos professores de dana de salo, ou seja, se a sua formao acadmica como profissional de Educao Fsica tem contribuindo de modo satisfatrio no seu processo de formao como professor de dana. Por fim, acredita-se que o presente estudo foi de grande valia para a Educao Fsica e para a dana de salo, ainda pouco explorada no campo acadmico, podendo servir at mesmo de incentivo e referncia para pesquisas futuras.
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Relao entre atividade fsica e percepo do ambiente construdo em adultos residentes na zona centro-leste de Rio Claro - SP
Autor: Teixeira, I. P. ; Nakamura, P. M. ; Papini, C. B. ; Netto, A. V. ; Gomes, G. A. O .; Kokubun, E . Instituio:
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Os ambientes fsicos e sociais exercem influncia sobre as percepes e os comportamentos dos indivduos. Dessa maneira, estes podem atuar sobre a sade, seja como mediador de transmisso de doenas, como estressor, como local seguro ou de risco, ou ainda como facilitador de comportamentos saudveis. Objetivo: Verificar a associao entre o ambiente percebido e o nvel de atividade fsica (NAF) em adultos residentes na zona centro-leste da cidade de Rio Claro, SP. Metodologia: O delineamento do estudo foi transversal e a amostra foi selecionada de forma aleatria na regio Centro-Leste de Rio Claro SP. Participaram do estudo 50 mulheres (47,719,3 anos) e 32 homens (49,319,3 anos) que responderam uma verso adaptada do questionrio para ambiente percebido NEWS (Neighborhood Environmental Walkability Scale). O ambiente foi avaliado de acordo com os escores obtidos nas seguintes dimenses: percepo de locais de acesso a reas de lazer e convenincia, presena e estado de conservao de caladas, presena e qualidade de reas verdes, segurana no trnsito, segurana geral (trnsito + criminalidade) e suporte social. Tais escores variam de 0 a 14 para percepo de locais de acesso a reas de lazer e de 0 a 3 para as demais escalas, sendo que quanto maior a pontuao, mais positiva a percepo com relao a esses atributos. Para avaliar o NAF foi utilizado a verso longa do IPAQ e os indivduos foram classificados em ativos (> 150 min/sem) e insuficientemente ativos (< 150min/sem) de acordo com a equao sugerida por Hallal et al (2003). A anlise de associao entre as variveis dependentes e independentes foi realizada utilizando-se regresso logstica, com Intervalo de Confiana de 95%. Todas as anlises foram realizadas em software especfico, SPSS verso 17.0. Resultados: Do total de participantes, 52,4% foram considerados insuficientemente ativos, sendo as mulheres mais inativas (54,0%) do que os homens (50,0%). As pessoas que percebem a segurana geral de uma forma mais positiva apresentam fator de proteo para a inatividade fsica (OR= 0,31; IC= 0,090,97). As pessoas que apresentam maiores escores para suporte social apresentaram tambm um menor risco de serem inativos (OR=0,24; IC= 0,09-0,61). Percepo de locais de acesso a reas de lazer, convenincia, caladas, reas verdes e segurana no trnsito no se associaram com o nvel de atividade fsica total. Concluso: Os resultados indicam que existe uma associao positiva entre a percepo de segurana, apoio social e o NAF em adultos residentes na zona centro-leste da cidade de Rio Claro. Desse modo, sugere-se a necessidade de polticas pblicas direcionadas no somente para a criao de espaos para prtica de atividade fsica, mas tambm para melhorias na segurana e suporte social.
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Efeitos da Escola Postural na qualidade de vida e na intensidade da dor de pacientes com dores musculoesquelticas crnicas
Autor: Thurow Bartz, P.; Vieira, A.; Noll, M.; Gonalves Borges, R.; Tarrag Candotti, C. Instituio: UFRGS - Escola de Educao Fsica; UFRGS - Escola de Educao Fsica; UFRGS - Escola de Educao Fsica; UFRGS - Escola de Educao Fsica; UFRGS - Escola de Educao Fsica As Escolas Posturais so programas de educao em sade que esto sendo utilizados como forma de preveno e administrao de dores musculoesquelticas relacionadas a problemas cintico-funcionais nos servios de ateno primria do Sistema nico de Sade (SUS). Esses programas visam reduzir os quadros lgicos e contribuir para a melhora da qualidade de vida. Deste modo, o presente estudo teve como objetivo verificar os efeitos da Escola Postural sobre a qualidade de vida e a intensidade da dor em usurios do SUS. Participaram do estudo 23 indivduos (8 homens e 15 mulheres) com idades entre 30 e 75 anos, indicados por mdicos da Unidade Bsica de Sade por sentirem dores musculoesquelticas crnicas. A Escola Postural foi composta de 5 encontros terico-prticos, em que foram tratados aspectos biolgicos, culturais e psicolgicos da postura, noes bsicas sobre a estrutura e a funcionalidade da coluna, execuo assistida e comentada de atividades de vida diria (AVDs), alm de exerccios de alongamento, relaxamento e massagens. As aulas foram ministradas por uma fisioterapeuta e auxiliadas por duas alunas de graduao em educao fsica e uma em fisioterapia. Para avaliar a qualidade de vida foi utilizado o Medical Outcomes Study 36 Item Short Form Health Survey (SF-36) e para avaliar a dor a Escala Visual Analgica (EVA). O SF36 um questionrio que considera a percepo dos indivduos quanto ao seu prprio estado de sade e contempla os aspectos mais representativos da sade, sendo dividido em 8 domnios. A EVA questiona o paciente quanto ao seu grau de dor no momento. Os testes de Wilcoxon e t-pareado foram utilizados para a comparao entre o pr e o ps teste para o SF36 e EVA respectivamente (=0,05). Os resultados demonstraram que houve diferena significativa na qualidade de vida nos domnios capacidade funcional (p=0,027), limitao por aspectos fsicos (p=0,004), dor (p=0,002), vitalidade (p=0,019) e sade mental (p=0,012). No houve melhora significativa nos domnios estado geral de sade (p=0,743), aspectos sociais (p=0,155) e limitao por aspectos emocionais (p=0,221). Na EVA houve diminuio na mdia de intensidade da dor em todas as partes do corpo avaliadas, sendo significativa na coluna lombar (p=0,001), dorsal (p=0,041), membros superiores (p=0,001) e membros inferiores (0,028). A diferena no foi significativa apenas na coluna cervical (p=0,056). A partir desses resultados, conclui-se que a Escola Postural um meio preventivo e teraputico eficaz, proporcionando uma melhora da qualidade de vida e diminuio da intensidade da dor dos pacientes. Email: [email protected]
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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FISIOLOGIA DO EXERCCIO E ASPECTOS BIODINMICOS DO RENDIMENTO ESPORTIVO Efeitos do exerccio aerbico sobre o comportamento esseo de ratos em condio de hipotireoidismo
Autor: Araujo, G. N.; Saraiva, W. S.; Carvalho, J. P.; Barbosa, L. A.; Tonello, L.; Miranda, E. F. Instituio: Centro Universitrio UnirG - Academico de Educao Fsica; Centro Universitrio UnirG - Academico de Educao Fsica; Centro Universitrio UnirG - Academica de Educao Fsica; Centro Universitrio UnirG - Academico de Educao Fsica; Centro Universitrio UnirG - Academica de Educao Fsica; Centro Universitrio UnirG - Depto de Educao Fsica
O hipotireoidismo em seres humanos provoca vrias desordens estruturais no organismo, por exemplo, a diminuio da massa ssea. Isto ocorre porque h uma diminuio do metabolismo das clulas sseas, causada pela perda de clcio. Pode ser encontrado na literatura estudos que comprovam que o exerccio aerbico estimula a produo de tecido sseo. Mediante deste benefcio do exerccio aerbico, e levantado o seguinte problema de estudo: ser que o exerccio aerbico capaz de diminuir os efeitos do hipotireoidismo na massa ssea? O objetivo da pesquisa foi analisar os efeitos de 90 dias de natao no comprimento e no peso sseo de ratos em condio de hipotireoidismo. Os 16 animais foram subdivididos aleatoriamente em quatro grupos: grupo treinado em condio de hipotireoidismo (GT-HIPO), grupo sedentrio em condio de hipotireoidismo (GS-HIPO), grupo treinado soluo salina (GT-SS) e o grupo sedentrio soluo salina (GS-SS). Receberam uma dosagem 1mg/0,5ml/animal de propiltiouracil 100mg, ministrado 5 dias/semanas (segunda a sexta) para ocorrer a induo ao hipotireoidismo e 0,5ml/animal de soluo salina para o grupo controle para sofrer a mesma manipulao que os outros animais. A droga e a gua destilada soluo salina foram ministradas via oral com agulha de gavagem de ao inox BD-12. Os animais foram treinados por cinco dias na semana durante 1 hora, com uma sobrecarga presa ao trax correspondente a 5% do peso corporal de cada animal. Aps os 90 dias os animais foram anestesiados e sacrificados para retirada do fmur, rdio, tbia e mero, para anlise do comprimento e do peso utilizando a balana analtica da marca NEVA Jewelry Scale, modelo JNV -10eW, capacidade 20g-10g exatido 0.002g-0.001 g. Dentre os resultados encontrados, apenas o comprimento do mero obteve diferena significativa (p<0,05) no GT-SS (2,8 0,05 cm) em relao ao GS-SS (2,6 0,08 cm) e uma diferena significativa (p<0,01) GS-HIPO (2,6 0,05 cm). J o peso sseo obteve diferenas significativa (p< 0,05) na tbia entre o GS-SS (0,509 0,041 g) que possuiu maior peso sseo do que GT-HIPO (0,444 0,003 g) e o GT-SS (0,451 0,016g), no fmur a diferena foi que o GS-HIPO (0,731 0,046 g) obteve um peso ssea maior que GT-SS (0,655 0,030 g). O resultado encontrado nos respectivos grupos foi totalmente contra a literatura, onde deveria haver um ganho de massa ssea com o exerccio e uma diminuio da massa ssea em estado de hipotireoidismo. Conclui-se que este estudo no conseguiu alcanar a hiptese almejada, devido a problemas metodolgicos no manejo dos animais.
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Apoio Trabalho: Fundo de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP) Email: [email protected]
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Treinamento fsico generalizado mantm a capacidade funcional de idosos aps cinco anos de prtica
Autor: Carneiro, NH; Silva, VL; Carneiro, EN; Marco, FMM; Gurjo, ALD; Cyrino, ES Instituio: UNOESTE; UNOESTE; UNOESTE; UNOESTE; UNESP de Rio Claro; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA UEL Introduo: A manuteno da capacidade funcional importante para realizao das atividades dirias, bem como para manter sua autonomia. Entretanto, sua diminuio tem contribudo para a acelerao dos processos degenerativos da populao idosa. Estudos tem demonstrado que o treinamento fsico generalizado pode manter a manuteno, a melhora das funes e at reverter alguns dos componentes da capacidade funcional, assim melhorando a qualidade de vida dos idosos. Objetivo: Analisar alteraes nos componentes da capacidade funcional de idosas antes e aps cinco anos de treinamento generalizado. Metodologia: Participaram deste estudo seis mulheres idosas com a idade mdia de 68,86,3 anos, freqentadoras do Projeto Social oferecido pelo grupo Athia. O programa de treinamento foi composto por exerccios aerbios e com pesos livres durante cinco anos. Foram realizadas trs sesses semanais com 60 min, sendo 10 min de alongamento, 20 min de aquecimento com msicas (nfase na coordenao motora e aspecto cognitivo) e 30 min de treinamento com pesos livres (nfase nos membros inferiores). Para a avaliao da capacidade funcional foi aplicada a bateria de testes da Aliana Americana para Sade, Educao Fsica, Recreao e Dana (AAHPERD), composta pelos testes de flexibilidade (FLEX), coordenao motora (COO), agilidade (AGIL) e resistncia de fora (RESISF). A significncia das diferenas foi analisada utilizando Teste t de Student para amostras pareadas, considerando p<0,05. Resultados: Nenhuma modificao significante (P > 0,05) foi encontrada para as variveis FLEX (62,3 8,2 vs. 59,8 8,2 cm), AGIL (27,4 2,3 vs. 25,3 2,1 s,) e a RESISF (29,3 4,6 vs. 29,0 4,7 reps.). Por outro lado, uma melhoria significante foi identificada nas variveis COO (16,9 4,5 vs. 13,0 3,6 s,; P =0,42). Concluso: Os resultados sugerem que o treinamento fsico generalizado pode contribuir para a melhoria da coordenao. Tendo em vista que as demais variveis investigadas permaneceram estveis durante o perodo de interveno, o que pode ser considerado favorvel, uma vez que a prtica de exerccios fsicos regulares parece ter retardado as possveis perdas associadas ao processo de envelhecimento. Email: [email protected]
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Revista Motriz
Efeito de 36 meses de treinamento fsico generalizado sobre as capacidades funcionais de mulheres com mais de 50 anos
Autor: Carneiro, NH; Silva, VL; Silva, COV; Ceccato, M; Gurjo, ALD; Cyrino, ES Instituio: UNOESTE; UNOESTE; UNOESTE; UNOESTE; UNESP de Rio Claro; Universidade Estadual de Londrina UEL Introduo: Com o avano cientfico e tecnolgico a expectativa de vida tem crescido substancialmente ao longo das ltimas dcadas, tanto em pases desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Entretanto, o processo natural de envelhecimento est associado a queda da capacidade funcional reduzindo, sobremaneira, a qualidade de vida das populaes que adotam estilo de vida tipicamente sedentrio. Desse modo, a manuteno de um estilo de vida ativo fisicamente pode contribuir para desacelerar as perdas naturais induzidas pelo processo de envelhecimento, auxiliando execuo das diferentes tarefas do cotidiano. Em idosos, isso reflete diretamente sobre a auto-estima e manuteno da autonomia. Objetivo: Analisar o impacto de 36 meses de treinamento fsico generalizado sobre a capacidade funcional de mulheres com mais de 50 anos. Metodologia: A amostra foi composta por nove mulheres (63,1 8,5 anos), todas participantes voluntrias em um Projeto Social. O programa de treinamento foi composto por exerccios generalizados (aerbios e anaerbios) que foram executados com uma freqncia de trs sesses semanais, com 60 min de durao, sendo 10 min de alongamento, 20 min de aquecimento com msicas e 30 min de treinamento com pesos livres. Medidas antropomtricas de massa corporal e a estatura foram obtidas de todos os sujeitos e o IMC foi determinado. Para a avaliao da capacidade funcional foi utilizada parte da bateria de testes proposta pela Aliana Americana para Sade, Educao Fsica, Recreao e Dana (AAHPERD), composta por testes para avaliao da flexibilidade (FLEX), coordenao motora (COO) e resistncia de fora de membro superior (RESISFOR). Resultados: Nenhuma modificao significante (P > 0,05) foi encontrada para as variveis IMC (27,9 3,2 vs. 28,9 3,0 kg/m2), FLEX (65,9 9,4 vs. 65,2 8,2 cm), RESISFOR (33,6 5,4 vs. 32,7 2,8 reps.). Por outro lado, uma melhoria significante foi identificada nas variveis COO (14,2 5,8 vs. 11,8 3,3 s; P = 0,005) e AGIL (24,9 2,5 vs. 23,3 3,7 s; P = 0,009). Concluso: Os resultados sugerem que o treinamento fsico contribuiu para a melhoria das capacidades de coordenao e agilidade. As demais variveis investigadas se mantiveram estveis ao longo do perodo de interveno, o que pode ser considerado favorvel, uma vez que a prtica de exerccios fsicos regulares parece ter atenuado as possveis perdas associadas ao processo de envelhecimento. Apoio Trabalho: UNOESTE e Grupo Athia Email: [email protected]
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Revista Motriz
Comparao do nmero de repeties de uma sesso de exerccios com pesos entre mulheres jovens e idosas treinadas
Autor: Ceccato, M; Jambassi Filho, JC; Gallo, LH; Gonalves, R; Prado, AKG; Gobbi, S Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; UnespIB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica A prescrio da intensidade de exerccios com pesos por meio de repeties mximas (RM) caracterizada pela presena da fadiga muscular em mltiplas sries, sem alterao da resistncia externa. Tal caracterstica acarreta redues significativas no nmero de repeties das sries subseqentes em adultos jovens e idosos. E ainda, as respostas agudas do desempenho muscular em sesses de treino no tm sido descritas sistematicamente em idosos com experincia prvia em treinamento com pesos. Desta maneira, o objetivo do presente estudo foi comparar a reposta aguda do nmero das repeties de uma sesso de exerccios com pesos entre mulheres jovens e idosas treinadas. Participaram do presente estudo vinte e duas mulheres, sendo doze jovens (grupo jovens - GJ) (18,9 1,9 anos; 58,9 6,9 kg; 161,7 5,4 cm) e dez idosas (grupo idosas - GI) (66,6 5,8 anos; 68,6 11,1 kg; 156,8 7,4 cm), ambos os grupos com experincia prvia em treinamento com pesos. Para cada grupo, aps a determinao das cargas referentes a 10-12 RM no exerccio rosca Scott, uma sesso experimental foi conduzida adotando-se uma intensidade de 100% de 10-12 RM. A sesso envolveu a realizao de trs sries at a fadiga muscular e o intervalo de recuperao entre as sries foi de dois minutos. A ANOVA no apresentou interao significativa grupos vs. sries (F = 1,13; P < 0,33), bem como efeito principal para grupos (F = 0,63; P = 0,43). No entanto, efeito principal significativo para sries foi observado (F = 111,4; P = 0,01). O teste post-hoc de Scheff mostrou que houve queda significativa do nmero de repeties entre as sries dentro de cada grupo, reduzindo significativamente o nmero de repeties da 1 para a 2 srie, e da 1 para a 3 srie, para jovens e idosas. Entretanto, no houve diferena estatisticamente significativa entre os grupos para o nmero de repeties entre sries. Assim, podemos concluir que jovens e idosas treinadas se comportaram de maneira semelhante no que diz respeito a resposta aguda do nmero de repeties de uma sesso a 100% de 10-12 RM. Houve uma queda de desempenho muscular para ambos os grupos, assim parece no haver influncia da idade na queda do nmero de repeties entre as sries. Email: [email protected]
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Comparao entre desempenho nas tarefas de vida diria de idosos ativos e sedentrios.
Autor: Chagas, E.F.B.; Pazinato, M.M.; Bonfim, M.R.; Monteiro, H.L. Instituio: Universidade de Marla / Laboratrio de Avaliao e Prescrio de Atividade Fsica (LAPE); Universidade de Marlia; Laboratrio de Avaliao e Prescrio de Atividade Fsica (LAPE); Faculdade de Cincias, Departamento de Educao Fsica - UNESP-Bauru/ Laboratrio de Avaliao e Prescrio de Atividade Fsica (LAPE) Introduo: Os estudos relacionados ao envelhecimento tm apontado que a sade no mais medida pela presena ou no de doenas, e sim pelo grau de preservao da capacidade funcional, onde a autonomia tem papel determinante na vida e sade do idoso, possibilitando uma melhor qualidade de vida. Objetivo: Analisar a relao entre nvel de atividade fsica e capacidade funcional dos idosos na realizao de tarefas de vida diria. Metodologia: A casustica foi composta de 32 pacientes, com idade mdia de 69 + 5,83, com idade mnima de 60 e mxima de 85, sendo 26 do sexo feminino e 6 masculino, participantes do programa de reeducao e qualidade de vida (PRQ-vida) Unimar, e do cadastro de moradores da Associao de moradores do Bairro novo Horizonte, Marlia, SP. O nvel de atividade fsica foi mensurado pelo Questionrio Internacional de Atividade Fsica (IPAQ verso 8.0 - forma curta), a partir do qual os elementos forma classificados em sedentrios (18) ou ativos (14), de acordo com as recomendaes da OMS. Para avaliar o desempenho funcional em atividades de vida diria foi aplicada a Bateria de Teste de Atividades da Vida Diria para idosos fisicamente independentes elaborada pela Escola de Educao Fsica e Esporte-USP. Foi aplicado o Teste de Shapiro-Wilk para verificar a distribuio de normalidade. Para comparar o desempenho na Bateria de Teste entre ativos e sedentrios foi aplicado o Teste T para amostras independentes ou o Teste de Mann-Whitney, quando os dados no apresentaram distribuio normal. Na anlise da correlao entre o desempenho na Bateria de Testes e Tempo em minutos de atividade fsica moderada a intensa por semana segundo o IPAQ, aplicou-se o teste de correlao de Pearson ou seu similar no Paramtrico quando necessrio (Spearman). O nvel de significncia adotado foi de 5% (p< 0,05). Os dados foram analisados no programa SPSS verso 17.0. Resultados: O grupo considerado ativo apresentou melhor desempenho na realizao da Bateria de Teste em relao ao grupo sedentrio. Foi observada uma correlao significativa em moderada entre o tempo em minutos por semana de atividade moderadas a intensa segundo o IPAQ e o desempenho na bateria de teste. Concluso: O nvel de atividade fsica tem impacto significativo sobre o desempenho de idosos na realizao de tarefas de vida diria. Considerando os benefcios que a autonomia traz a qualidade de vida de idosos, tornase imprescindvel o incentivo e elaborao de estratgia poltico e sociais para o aumento do nvel de atividade fsica de idosos. Email: [email protected]
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Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Efeito do aquecimento realizado atravs de jogos e exerccios dinmicos sobre a agilidade e impulso vertical em crianas
Autor: Coledam, D; dos-Santos, J Instituio: Grupo de Estudos em Fisiologia Aplicada ao Treinamento Esportivo FITES; Universidade Estadual de Londrina UEL; Grupo de Estudos e Pesquisa em Atividade fsica e Sade GEPAFIS; Grupo de Estudos em Fisiologia Aplicada ao Treinamento Esportivo FITES; Universidade Estadual Paulista UNESP, campus Bauru
A eficcia do aquecimento realizado atravs de exerccios dinmicos sobre o desempenho motor tem sido demonstraram em vrios estudos, em diferentes populaes. Por outro lado, o efeito do aquecimento realizado atravs de jogos ainda no foi verificado, apesar de ser muito utilizado em crianas. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito de dois aquecimentos, um realizado atravs de um jogo de perseguio denominado pega-pega (PEG), e outro atravs de exerccios dinmicos (DIN) sobre a agilidade e impulso vertical, em crianas. Participaram do estudo 32 crianas (15 meninos e 17 meninas) 9,5 0,6 anos, 34,1 7,0 kg e 133,5 35,7 cm, matriculadas em uma escola de educao bsica do interior do estado de SP. Os participantes realizaram de maneira randmica os testes de agilidade (AG) e impulso vertical (IV) aps os aquecimentos DIN e com PEG, em dias diferentes. O aquecimento DIN consistiu na execuo de 2 sries de 7 exerccios dinmicos com durao de 10 segundos cada intercalados por corrida de intensidade leve e o aquecimento PEG foi realizado atravs de dois jogos de pega-pega com durao de 5 min cada, sendo que no primeiro jogo de pega-pega a criana que era pega passava a ser o pegador (um pegador) no segundo jogo quem fosse pego passava a ajudar a compor uma equipe de pegadores (pega-pega ajuda). O teste de AG utilizado foi o Shuttle Run (4 X 9,14 m, em percurso de ida-volta) e o teste de IV foi realizado atravs da tcnica de salto contra movimento com auxlio dos braos. Ambos os aquecimentos tiveram a durao de 10 min e o melhor resultado dentre trs tentativas de cada teste foi analisado. A intensidade dos aquecimentos foi verificada atravs da Percepo Subjetiva de Esforo (PSE), escala de Borg CR 10. A normalidade dos dados foi confirmada atravs do teste de Shapiro-Wilk e a anlise inferencial dos resultados dos testes de AG e IV atravs do teste-t de Student para amostras pareadas. A PSE foi analisada atravs do teste de Wilcoxon e em todos os casos o nvel de significncia adotado foi de 5% (P<0,05). Os resultados da AG e IV esto expressos em mdia desvio padro e a PSE representada pela mediana desvio padro. Em todos os casos foi considerado o nvel de significncia de 5%. No houve diferena significativa entre as condies DIN e JOG no teste de AG 11,32 0,83 vs 11,38 0,91s (p=0,57), IV 27,6 5,7 vs 27,2 5,9 cm (p=0,62) e nos valores de PSE 5,0 2,6 vs 6,0 2,0 u.a (p=0,25), respectivamente. O modelo de aquecimento realizado atravs do jogo PEG apresentou o mesmo efeito do aquecimento DIN sobre os testes de AG e IV e, portanto, pode ser uma boa opo de aquecimento, para ser utilizado com crianas, antes da execuo de atividades motoras de agilidade e impulso vertical.
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Efeito de trs meses de atividade fsica generalizada sobre o ndice de aptido funcional de idosas fisicamente ativas
Autor: Coura, F.; Prado, A.; Hayakawa, M.; Gallo, L.; Ceccato, M.; Gobbi, S. Instituio: Unesp IB - Depto de Educao Fsica; Unesp IB - Depto de Educao Fsica; Unesp IB - Depto de Educao Fsica; Unesp IB - Depto de Educao Fsica; Unesp IB Depto de Educao Fsica; Unesp IB - Depto de Educao Fsica O envelhecimento a soma de todas as alteraes biolgicas, psicolgicas e sociais que ocorrem com o passar dos anos. E, geralmente est associado com limitaes fisiolgicas e funcionais. Assim algumas medidas devem ser tomadas para garantir uma melhor qualidade de vida aos idosos. Alguns trabalhos ressaltam que umas das principais formas de evitar, minimizar e/ ou reverter os declnios, que frequentemente acompanham o processo de envelhecimento, a atividade fsica. Esta possui um importante papel para a diminuio da taxa de declnio da capacidade funcional (CF). Uma forma de avaliar os componentes da CF por meio da bateria de testes motores da American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance (AAHPERD), que permite, a partir dos valores encontrados calcular o ndice de Aptido Funcional Geral (IAFG) e classificar o indivduo de acordo com seus resultados. A bateria da AAHPERD composta de cinco testes, que avaliam seis componentes da capacidade funcional: flexibilidade, coordenao, agilidade e equilbrio dinmico, resistncia de fora e resistncia aerbia geral, sendo que a somatria dos componentes da CF proporciona o IAFG. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo foi comparar o efeito de trs meses de treinamento em um programa de atividade fsica generalizada sobre o IAFG de idosas fisicamente ativas. Participaram deste estudo 10 mulheres idosas (64,5 2,6 anos; 63,6 8,2 kg; 157,9 4,7 cm; 27,8 4,4 kg/m), fisicamente ativas e aparentemente saudveis. As participantes foram submetidas a um treinamento em atividade fsica generalizada durante 12 semanas, com freqncia de trs vezes semanais, e durao de 60 minutos por sesso. Os exerccios executados durante as sesses visavam desenvolver os seis componentes da CF. Os nveis dos componentes da CF foram avaliados por meio de testes motores da AAHPERD, tanto no momento pr quanto ps treinamento. A partir dos valores obtidos nos testes motores, foram atribudos pontos percentis e ento calculado o IAFG. Para anlise estatstica, foi utilizado o teste t de Student para medidas repetidas. Apesar de ocorrer uma melhora no IAFG, no houve diferena estatisticamente significativa entre os momentos. Concluiu-se ento que trs meses de atividade fsica generalizada no alteraram o IAFG de idosas fisicamente ativas. Apesar disso a manuteno dos valores aps trs meses, pode ser considerada vantajosa para o indivduo idoso frente ao declnio natural da suas capacidades com o processo de envelhecimento. Apoio Trabalho: CAPES, CNPq, FAPESP, PROEX, FUNDUNESP Email: [email protected]
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Trs anos e quatro meses de prtica regular de treinamento fsico mantm as capacidades funcionais de idosos
Autor : Cunha, LA; Carneiro, NH; Gargantini, RC; Silva, VL; Garcia, JR; Cyrini, ES Instituio: UNOESTE; UNOESTE; UNOESTE; UNOESTE; UNOESTE; Universidade Estadual de UEL Introduo: Estudos recentes demonstram que o processo natural de envelhecimento causa decrscimo das capacidades funcionais de pessoas idosas, refletindo diretamente na realizao de atividades dirias que so de suma importncia para a autonomia. Sendo assim, o idoso pode ficar na dependncia de outras pessoas para realizar atividades bsicas. Logo, o idoso pode ter outras perdas ou at mesmo desencadear um quadro depressivo por no conseguir desempenhar suas atividades. Alm disso, estudos tm demonstrado que o treinamento fsico generalizado de forma regular pode proporcionar melhora na qualidade de vida da populao de idosos. Objetivo: Foi verificar a capacidade funcional de pessoas idosas antes e aps trs anos e quatro meses de treinamento fsico generalizado. Metodologia: Participaram deste estudo 10 idosos com a idade mdia de 61,57,1 anos, freqentadores do Projeto Social do Grupo Athia. Todos passaram por avaliao mdica, no apresentavam restries quanto prtica de exerccios fsicos, foram informados sobre os procedimentos da pesquisa e assinaram um termo de consentimento, concordando em participar como voluntrios. O programa de treinamento foi composto por exerccios aerbios e com pesos livres durante trs anos e quatro meses, tendo intervalos de frias nos meses de dezembro, janeiro e julho. Foram realizadas trs sesses semanais com 60 min, sendo 10 min de alongamento, 20 min de aquecimento com msicas (nfase na coordenao motora e aspecto cognitivo) e 30 min de treinamento com pesos livres (com nfase para membros inferiores). Para a avaliao da capacidade funcional foi aplicada a bateria de testes da Aliana Americana para Sade, Educao Fsica, Recreao e Dana (AAHPERD), composta por testes de flexibilidade (FLEX), coordenao motora (COO), agilidade (AGIL) e resistncia de fora (RESISF) antes e aps o perodo analisado. A significncia das diferenas foi determinada utilizando Teste de t de Student para amostras pareadas, considerando p<0,05. Resultados: A FLEX foi de 64,513,4 e de 61,710,0 cm nas avaliaes PR e PS, respectivamente. A COO alterou de 15,66,7 para 11,33,3 segundos, a AGIL alterou de 242,7 para 21,92,4 seg e a RESISF foi de 31,64,2 para 31,83,8 rep. Houve melhora estatisticamente significativa nas varveis COO (p<0,005) e AGIL (p<0,009). Concluso: Considerando que a populao idosa mais vulnervel em relao s perdas dos componentes das capacidades funcionais, o perodo de trs anos e quatro meses de treinamento fsico regular demonstrou ser suficiente para proporcionar melhora significativa nas variveis avaliadas COO e AGIL. Apoio Trabalho: UNOESTE e Grupo Athia Email: [email protected]
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Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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0,38; 8,18 0,36, respectivamente). J para o IF no foram observadas diferenas estatisticamente significantes entre os grupos (P=0,584). Conclui-se que indivduos mais avanados maturacionalmente possuem melhor desempenho nos indicadores relacionados velocidade e ao total do teste, entretanto a queda no desempenho entre as sries parece no ser afetada pelo nvel maturacional. Email: [email protected]
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Revista Motriz
Comparao entre diferentes equipamentos de impedncia bioeltrica para estimativa da composio corporal de triatletas
Autor: Silva, D. F.; Barbieri, A. F.; Delfino, R. O.; Oliveira, R. M. S. B.; Machado, F. A. Instituio: UEM-Depto de Educao Fsica; UEM-Depto de Educao Fsica; UEM-Depto de Educao Fsica; UEM-Depto de Educao Fsica; UEM-Depto de Educao Fsica
Diversos so os aparelhos de Impedncia Bioeltrica (IBE) presentes atualmente no mercado. Sua utilizao tem se ampliado, principalmente em estudos que necessitam de muitas avaliaes devido ao baixo custo, fcil utilizao, boa fidedignidade e por no sofrerem influncia do avaliador no resultado. No entanto, existem importantes diferenas entre os aparelhos, como a quantidade de plos, a posio do avaliado e o tipo de eletrodo. Alm disso, alguns, como o tetrapolar e o octapolar, oferecem mais informaes como a gua corporal. Diante disso, o objetivo do trabalho foi comparar trs aparelhos de IBE para avaliao da composio corporal em triatletas. Foram avaliados 19 triatletas do gnero masculino (32,7410,40 anos, 74,429,01 kg, 1,750,09 m) com tempo mdio de prtica de 2,863,57 anos. Foram utilizados os equipamentos de IBE: IBE bipolar (IBE-B; Omron, HBF-306C); IBE tetrapolar (IBE-T; Maltron, BF-906) e; IBE octapolar (IBE-O; multifrequencial, InBody, 520). Os sujeitos foram avaliados no perodo da manh, aps jejum de 12 horas, seguindo as recomendaes especificas para o teste. Foram analisadas: massa gorda relativa (%MG) e absoluta (MG) e massa livre de gordura absoluta (MLG). Utilizou-se a estatstica descritiva (mdia desvio padro DP) aps verificao da normalidade dos dados, ANOVA para medidas repetidas, Post Hoc de Bonferroni e Coeficiente de Correlao de Pearson, adotando-se nvel de significncia de p<0,05. Houve diferenas significativas entre os valores dos trs equipamentos para todas as variveis analisadas. Os valores mdios relativos de MG determinado pelos equipamentos IBE-B, IBE-T e IBE-O foram de 15,575,95%, 11,521,91% e 19,657,60%, respectivamente (p=0,000). Os valores mdios absolutos de MG para IBE-B, IBE-T e IBE-O foram 11,744,90 kg, 8,591,99 kg e 14,756,11 kg (p=0,000). O mesmo valor de p foi observado para a varivel MLG, em que os valores mdios dos trs aparelhos foram de 62,687,68 kg, 65,827,84 kg, 59,678,48 kg. As correlaes entre IBE-B com IBE-T, IBE-B com IBE-O e IBE-T com IBE-O, para a varivel %MG, foram de r=0,562 (p=0,012), r=0,886 (p=0,000) e r=0,679 (p=0,001). Para a varivel MG, os coeficientes de correlao foram de r=0,740 (p=0,000), r=0,904 (p=0,000) e r=0,769 (p=0,000). Por fim, a varivel MLG apresentou correlaes de r=0,887; (p=0,000), r=0,950 (p=0,000) e r=0,833 (p=0,000). Os resultados sugerem que, apesar das correlaes entre os equipamentos, os valores foram significativamente diferentes para as variveis analisadas. As diferenas observadas se do, possivelmente, pelas equaes preditivas que adotam diferentes variveis independentes para a estimativa da adiposidade corporal. Alm disso, os equipamentos apresentam diferentes quantidades de plos e analisam membros superiores e inferiores de forma diferente. Assim, na prtica, importante padronizar o aparelho de anlise, a fim de que as diferenas observadas intra-sujeitos no sejam devidas troca de equipamento.
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Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Efeito do exerccio fsico na presso arterial e freqncia cardaca em ratos com bloqueio da sntese de xido ntrico
Autor: Goessler, K,; Amarante, M.; Cunha, N.; Martins-Pinge, M.; Polito, M. Instituio: Universidade Estadual de Londrina - Programa Associado de Ps-Graduao em Educao Fsica UEM/UEL; Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Cincias Fisiolgicas; Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Cincias Fisiolgicas; Universidade Estadual de Londrina - Departamento de Cincias Fisiolgicas; Universidade Estadual de Londrina - Programa Associado de Ps-Graduao em Educao Fsica UEM/UEL
Introduo: A inibio da sntese do xido ntrico (NO) pode elevar a presso arterial (PA). Por outro lado, estudos que relacionaram o bloqueio de NO com o exerccio fsico aerbio em ratos, demonstraram que os animais que tiveram o bloqueio da sntese de NO e realizaram exerccio tiveram a PA atenuada, em relao aos animais sedentrios. Objetivo: verificar o efeito do exerccio fsico pela natao nas respostas cardiovasculares de animais que tiveram a sntese de NO bloqueada por L-NAME. Mtodos: Vinte ratos Wistar, pesando entre 200-250g foram divididos em quatro grupos: Controle sedentrio (CoS), controle treinado (CoT), sedentrio com L-NAME (LNS) e treinado com L-NAME (LNT). Os animais dos grupos submetidos ao treinamento fsico realizaram natao pela manh, com durao de at 60 min, durante quatro semanas. Aps aproximadamente quatro horas do perodo de treinamento, os animais dos grupos L-NAME (sedentrio e treinado) receberam 20mg/kg da droga, via intraperitoneal; e, os animais controle receberam a mesma quantidade de soluo salina estril. O registro direto da presso arterial mdia (PAM) e freqncia cardaca (FC) foi realizado com os animais acordados atravs de uma cnula implantada na artria femoral. Os dados foram expressos em mdia e erro padro da mdia. Foi realizado o teste de Levene a fim de verificar a homogeneidade da amostra, aps foi realizado o teste ANOVA de uma entrada, seguido do post-hoc LSD. O nvel de significncia adotado foi de P<0,05 e os dados processados no programa estatstico SPSS 17.0. Resultados: Nossos resultados demonstraram que a administrao de L-NAME foi eficiente em induzir a hipertenso, sendo que os animais do grupo LNS apresentaram maiores valores de PAM (1375 mmHg) comparado aos CoS (1072 mmHg P<0,0001). O grupo LNT apresentou redues significativas na PAM comparado ao LNS (1233 e 1375 mmHg respectivamente, P<0,02). Por outro lado, os animais do grupo LNT ainda permaneceram hipertensos comparado ao grupo CoT (1233 e 1071 mmHg respectivamente, P<0,05). Em relao a FC, houve diferena significativa apenas entre os grupos CoS e CoT, sendo observada bradicardia de repouso para os animais treinados (3719 e 3397 bpm, P<0,005). Concluso: este estudo confirmou que o protocolo de administrao de L-NAME por um perodo de quatro semanas, eficiente em induzir a hipertenso. Alm disso, observamos que o exerccio fsico de intensidade leve, foi eficiente em reduzir a PAM de animais hipertensos, mas no reduziu em animais normotensos. Apesar de ter reduzido a PAM em animais hipertensos, o exerccio fsico no promoveu redues que chegassem aos mesmos valores dos ratos do grupo controle.
Apoio Trabalho: Fundao Araucria - Apoio ao desenvolvimento Cientifco e Tecnolgico do Paran Email: [email protected]
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Revista Motriz
Efeito agudo de diferentes intensidades sobre o desempenho muscular no exerccio leg-press, em idosas treinadas
Autor: Jambassi Filho, JC; Gurjo, ALD; Gonalves, R; Prado, AKG; Carneiro, NH; Gobbi, S Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; UnespIB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unoeste- Depto de Eduacao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica
Tem sido sugerido que em adultos jovens, pequenas redues na resistncia externa referente a uma determinada zona de repeties mximas (RM) pode levar ao aumento no volume total de uma sesso de treino pela maior sustentabilidade das repeties entre sries, sem comprometer as respostas neuromusculares ps-exerccio. Embora as respostas destes estudos sejam importantes para melhor compreender o efeito da manipulao da intensidade sobre o desempenho de cada uma das sries e do volume total da sesso, tais resultados no podem ser extrapolados para adultos idosos, principalmente devido as diferenas que ocorrem no sistema neuromuscular com o processo de envelhecimento. OBJETIVO: Comparar a reposta aguda da sustentabilidade das repeties e do volume total de sesses de exerccio com pesos realizadas com diferentes intensidades (90% e 100% de 15 RM), em idosas treinadas. MATERIAIS E MTODOS: Dezesseis idosas (68,3 6,0 anos; 69,8 10,6 kg; 157,6 6,5 cm) fizeram parte deste estudo. Durante o perodo experimental do estudo, cada participante compareceu ao laboratrio por cinco ocasies diferentes. O objetivo das trs primeiras visitas foi determinar as cargas referentes a 15 RM no exerccio Leg-Press. Aps a determinao das cargas, duas sesses experimentais foram conduzidas adotando-se uma de duas diferentes intensidades (90% ou 100% de 15 RM). A sesso com 100% de 15 RM envolveu a realizao de trs sries at a fadiga muscular, ao passo que a sesso com 90% de 15 RM foi realizada em duas sries com 15 repeties e uma ltima at a fadiga muscular. O intervalo de recuperao entre as sries foi dois minutos. As sesses foram intervaladas por no mnimo 48 horas de descanso e delineamento cross-over balanceado foi utilizado para determinar suas ordens. A sustentabilidade das repeties entre as sries para as diferentes intensidades foi calculada por meio da seguinte equao: [(Nmero de repeties da 2 srie ou 3 srie x 100) / nmero de repeties da 1 srie]. O volume total de cada sesso de teste foi calculado pela multiplicao do nmero total de repeties realizadas nas trs sries pela carga em quilogramas. RESULTADOS: A sustentabilidade das repeties na sesso realizada a 100% de 15 RM foi comprometida nas duas sries finais (P < 0,01), com diferenas em relao ao protocolo realizado com menor intensidade. O volume total obtido com 90% de 15 RM foi 22,5% superior (P < 0,01) ao volume da sesso realizada com 100% de 15 RM. CONCLUSO: A anlise dos resultados sugere que redues de 10% da carga de 15 RM tm efeito significativo na sustentabilidade do nmero de repeties entre as sries e volume de treino de idosas treinadas quando comparadas ao exerccio realizado a 100% de 15 RM. Palavras chaves: envelhecimento, fadiga muscular, fora muscular, exerccio resistido.
Apoio Trabalho: CAPES; CNPq; Ncleo UNESP-UNATI; PROFIT; FUNDUNESP; LAFE. Email: [email protected]
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Revista Motriz
Comparao entre diferentes variveis para calcular o ndice de fadiga no Running Anaerobic Sprint Test (RAST): sugestes para a prtica no treinamento de futebolistas
Autor:Leite, GS; Bento, DG; Andrade, EL; Pacheco, ME; Brando, MRF; Borin, JP Instituio: Universidade Nove de Julho; Universidade Nove de Julho; Universidade Nove de Julho; Universidade Nove de Julho; Universidade So Judas Tadeu; Universidade Estadual de Campinas
O Running Anaerobic Sprint Test (RAST) tem sido muito utilizado para avaliar jogadores de futebol. Tal teste permite conhecer a aptido do atleta em uma atividade intermitente de alta intensidade com pequena pausa para recuperao. Uma das variveis analisadas no teste o ndice de Fadiga (%IF), que uma relao percentual entre o melhor e o pior desempenho do atleta durante o teste. Muitas pesquisas tm calculado o %IF atravs da potncia absoluta e/ou relativa, negligenciando outras variveis presentes no teste e aplicveis ao dia a dia do treinamento de futebolistas, como o tempo decorrido em cada repetio e a velocidade mdia empregada nas repeties. Neste sentido, a presente pesquisa teve como objetivo comparar e relacionar o ndice de fadiga obtido atravs do tempo, da velocidade, da potncia absoluta e relativa de futebolistas. Para isto, 195 atletas de futebol (90 juniores e 105 profissionais) do sexo masculino foram avaliados pelo RAST, em campo de futebol, aps um aquecimento padro de 15min. Todos os jogadores utilizaram de vestimenta e calado especficos do futebol. O tempo e o intervalo entre as repeties foram determinados eletronicamente por fotoclulas eltricas fixadas no campo. Para calcular a potncia todos os atletas foram pesados em balana eletrnica calibrada anteriormente. Aps o trmino dos testes, o ndice de Fadiga foi calculado tomando como base a frmula %IF = [(Melhor desempenho Pior desempenho)/Melhor desempenho] x 100, sendo calculado quatro ndices de fadiga, tendo como base o tempo (FTempo); a velocidade (FVelo); a potncia absoluta (FPotencia) e a potncia relativa (FPRel). Para analisar os dados, inicialmente a normalidade e a homogeneidade foram confirmadas pelos testes de Shapiro Wilk e Levene, respectivamente. Aps isso, as variveis estudadas foram comparadas entre si (Anova um fator, seguida do post hoc de Tukey). Para verificar relao entre as variveis, utilizou-se o coeficiente de correlao de Pearson. O nvel de significncia assumido foi de p < 0,05. Os valores de FPotencia (35,5 7,6%) e FPRel (35,5 7,6%) no foram diferentes estatisticamente, mas foram maiores que FTempo (16,1 4,7%; p = 0,000) e que FVelo (13,7 3,4%; p = 0,000). As fadigas calculadas pelo Tempo e Velocidade tambm foram diferentes entre si (p = 0,000). Apesar de diferentes estatisticamente, as fadigas se correlacionaram fortemente (r > 0,98; p = 0,00). Desta forma, podemos concluir que o valor do ndice de Fadiga no RAST pode variar de acordo com a varivel utilizada para seu clculo, tendo os maiores valores os calculados pela potncia, tanto absoluta quanto a relativa. Alm disso, todos os ndices de fadiga calculados se correlacionaram fortemente, indicando que qualquer um deles pode ser utilizado para determinar a aptido de atletas de futebol. Pela praticidade nos clculos e unidade de medida utilizada (segundos), sugere-se a utilizao do FTempo no dia a dia do treinamento de futebolistas.
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Efeito protetor aps sesses de exerccio excntrico: comparao entre membros superiores e inferiores.
Autor: Lima, L. C. R.; Denadai, B. S. Instituio: Unesp - IB - Departamento de Educao Fsica; Unesp - IB - Departamento de Educao Fsica
Nos ltimos 10 anos muitos estudos tiveram como foco o dano muscular relacionado ao exerccio excntrico. Tambm foi descoberta a existncia de um fator de proteo contra o dano muscular conferido por uma primeira sesso de exerccios excntricos. As teorias apresentadas com o fim de descobrir o motivo de tal fenmeno investigam o acontecimento de adaptaes celulares, estruturais e neurais do sistema neuromuscular. Sabendo da existncia do fator de proteo, o objetivo do presente estudo foi comparar a magnitude deste entre os extensores do joelho e os flexores do cotovelo. Participaram deste estudo 12 sujeitos aparentemente saudveis do gnero masculino que no possuam experincia com o treinamento resistido nos 6 meses anteriores aos de coleta. Os sujeitos foram divididos aleatoriamente em 2 grupos (pernas e braos) e vieram ao laboratrio em 5 diferentes ocasies, sendo elas: 1) Adaptao ao equipamento isocintico. 2) realizao de uma srie de exerccios excntricos mximos (EEM) com coleta de pico de torque isomtrico (PTI) e percepo subjetiva de dor (PSD) realizados antes e aps a sesso de exerccio. A concentrao da enzima creatina quinase (CK) foi coletada apenas antes da sesso de exerccio. 3) coleta de PTI, CK e PSD passadas 48 horas da sesso de EEM. Aps 14 dias, foram repetidos os procedimentos aplicados na 2 e 3 visitas, respectivamente, para que fosse determinado o fator de proteo. Foi encontrada queda significante de PTI (Pr: 57,1 Nm; Ps: 44,1 Nm; 48h: 42 Nm) e aumento significante de CK (Pr: 115,5 U/l e 48h: 343,5 U/l) e PSD (Pr: 3mm; Ps: 21,1mm; 48h: 51,8mm) tanto imediatamente aps quanto 48 horas aps a primeira sesso de EEM para o grupo braos. No grupo pernas houve aumento significante de CK 48 horas aps os EEM (de 83 U/l para 253 U/l) e da PSD imediatamente aps os EEM (de 2mm para 45,6mm) decorrentes da primeira sesso. No grupo braos, a segunda sesso no provocou aumento significante de CK nem PSD em nenhuma das situaes, porm, provocou queda na produo de fora imediatamente aps os EEM (de 51,93 Nm para 42,55 Nm). J o grupo pernas apresentou aumento significante da PSD imediatamente aps a segunda sesso de EEM (de 6,3 mm para 47,3 mm), que no provocou aumento significante da CK. O nico marcador a apresentar proteo para ambos os grupos foi a CK. Quando comparados os fatores de proteo no foi encontrada diferena significativa. Levando em conta os resultados, discutiu-se se h relao entre a suscetibilidade ao dano muscular e a proteo decorrente do mesmo, alm da relao existente entre esta e a supercompensao no treinamento. Pode-se dizer, partindo dos resultados obtidos que os extensores do joelho j se apresentam naturalmente protegidos contra o dano muscular, uma vez que executam aes excntricas cotidianamente ao caminhar em declive ou subir e descer escadas.
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S228
Revista Motriz
Comportamento da resposta pressrica imediatamente aps uma aula de alongamento em indivduos jovens destreinados
Autor: Rocha, A. L.; Souza, G. R.; Heleno, F. C.; Di Masi, F.; Silveira, A. L. B. Instituio: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Atualmente o alongamento procurado como mtodo de treinamento, relaxamento ou combate ao sedentarismo, porm esta atividade fsica pode no ser eficaz e saudvel para todo tipo de populao. Objetivo: O objetivo foi investigar o efeito de uma aula de alongamento sobre a resposta pressrica de indivduos saudveis sem experincia em exerccios de alongamento. Materiais e Mtodos: Participaram do estudo 16 indivduos voluntrios do sexo masculino, sem leses osteomioarticular (Idade=213 anos, peso=81,626,4 kg, estatura=176,117 cm, % de gordura=20,114,4 %, IMC=25,77,9). Os indivduos foram separados aleatoriamente, em grupo experimental (G1) n=10 e Controle (G2) n=6, ambos realizaram uma aula piloto e uma experimental com durao de 45 minutos, onde (G1) realizou movimentos de alongamento nos 20 maiores msculos dos membros superiores e inferiores, repetindo cada movimento por 4 vezes, com 20 segundos de durao cada repetio, at o limite da dor, sem intervalos entre as sries e (G2) permaneceu na posio sentado em ambas s aulas. Inicialmente foi realizada uma aula piloto e 48 horas aps foi realizada a aula experimental. A Presso Arterial foi aferida antes e imediatamente aps as aulas e foi utilizado como instrumento o esfigmomanmetro analgico (Tycos, U.S.A), estetoscpio (Premium, Brasil). O procedimento estatstico usado foi two way-ANOVA e teste t de Student pareado. O ndice de significncia adotado foi p0,05. Resultados: De acordo com os grupos, no foi observado diferenas significativas antes da aula para as variveis Presso Arterial Sistlica (PAS) (p>0,05), Presso Arterial Diastlica (PAD) (p>0,05) e Presso Arterial Mdia (PAM) (p>0,05). Porm, aps a aula experimental de alongamento foi verificada que G1 apresentou uma elevao significativa da PAS em ralao ao G2 (p<0,05), e o mesmo aconteceu para PAM (p<0,05). Porm, para a PAD no houve alterao significativa (p>0,05). J para as comparaes intragrupos foi visto que G1 apresentou uma elevao significativa para PAS (p=0,0002), PAD (p=0,023) e PAM (p=0,0027) aps a aula de alongamento. Porm, o mesmo no aconteceu para o G2, (PAS, p=0,06; PAD, p=0,33; PAM, p=0,2). Concluso- A partir dos resultados encontrados no presente estudo verificou-se que aulas de alongamento exercem um efeito hipertensor, possivelmente, porque uma maior atividade muscular provocar uma reduo da luz tubular dos vasos sanguneos devido as foras de cisalhamento em funo do estiramento muscular, comprimindo-os e elevando a resistncia vascular perifrica. Alm disso, o aumento da atividade muscular parece aumentar a atividade dos ergorreceptores sobre o ncleo do trato solitrio (NTS) promovendo a estimulao direta do sistema cardiovascular, em especial para as respostas de presso arterial e freqncia cardaca. Deste modo, esse tipo de atividade deve ser ministrado com cautela, principalmente em indivduos que j apresentem alteraes na presso arterial.
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Influncia da suplementao dos aminocidos aspartato e asparagina no padro de oxidao de substratos durante o exerccio de moderada-alta intensidade
Autor: Marquezi, ML; Poca, TSC; Ugolini, BLC; Bimbato, AT Instituio: Universidade Cidade de So Paulo (UNICID); Universidade Cidade de So Paulo (UNICID); Universidade Cidade de So Paulo (UNICID); Universidade Cidade de So Paulo (UNICID) Apesar da divergncia de opinies, estudos sugerem que a suplementao de aminocidos (AA) pode aumentar a oxidao de lipdeos (LIPox) durante o exerccio cardiorespiratrio (ECr), ao contrrio da ingesto aguda de carboidratos (CHO). OBJETIVOS: Comparar a influncia da suplementao de AA e CHO sobre o padro de oxidao de substratos em sujeitos ativos no treinados, durante ECr de moderada-alta intensidade constante. MEDOTOLOGIA: Sete sujeitos foram submetidos teste progressivo descontnuo (TPD) para determinao do pico de consumo de oxignio (VO2pico) e limiar anaerbio ventilatrio (LAnV), seguido de duas sesses experimentais de ECr (30min a 90% do LAnV), aps 7 dias de suplementao com AA (150mg/kg/dia de aspartato mais 150mg/kg/dia de asparagina; APG) ou CHO (300mg/kg/dia de glicose; P) em modelo duplo-cego cross-over. Foram realizadas coletas ventilatrias, em repouso e ao longo do exerccio, para determinao das taxas de oxidao de substratos atravs de calorimetria indireta. Os dados foram tratados por anlise de varincia (ANOVA) seguida de teste post hoc HSD de Tukey. O nvel de significncia adotado foi P<0,05. RESULTADOS: No foram observadas diferenas significativas entre as sesses
experimentais para oxidao de carboidratos (CHOox; 2,500,02 e 2,570,04g/min; APG e P, respectivamente; P=0,08). Entretanto, a LIPox foi significativamente maior no tratamento P (0,020,00 e 0,050,01g/min; APG e P, respectivamente, P<0,05), assim como sua contribuio para manuteno da demanda energtica total (0,60,3 e 3,41,2%; APG e P, respectivamente; P<0,05). CONCLUSO: Em contraste com estudos anteriores, nossos resultados sugerem que suplementao aguda de APG pode suprimir a oxidao de LIP durante ECr de moderada-alta intensidade. Email: [email protected]
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Influncia da suplementao dos aminocidos aspartato e asparagina nas respostas metablicas e ventilatrias durante exerccio de intensidade progressiva
Autor: Marquezi, ML; Uzunian, MA; Felicio, PFV; Trama, FB Instituio: Universidade Cidade de So Paulo (UNICID); Universidade Cidade de So Paulo (UNICID); Universidade Cidade de So Paulo (UNICID); Universidade Cidade de So Paulo (UNICID) INTRODUO: Apesar da divergncia de opinies, estudos sugerem que a suplementao de aminocidos (AA) pode aumentar a tolerncia ao esforo durante o exerccio cardiorespiratrio (ECr) de intensidade progressiva, atravs da alterao da taxa de oxidao de substratos (OxS) e reduo da sntese de cido ltico. OBJETIVOS: Verificar a influncia da suplementao de AA sobre respostas metablicas e ventilatrias de sujeitos ativos no treinados, durante ECr de intensidade progressiva at a exausto. MEDOTOLOGIA: Seis sujeitos foram submetidos a trs testes progressivos descontnuos at a exausto (TPDs) para determinao do pico de consumo de oxignio (VO2pico), limiares anaerbios (ventilatrio e metablico; LAnV e LAnM), taxas de OxS e concentrao sangunea de lactato ([SLa]). Os TPDs foram realizados em estado basal (BS; teste inicial, sem suplementao) e aps suplementao duplo-cego cross-over de AA (150mg/kg/dia de aspartato mais 150mg/kg/dia de asparagina; APG) e placebo (300mg/kg/dia de glicose; P). Foram realizadas coletas ventilatrias e sanguneas, em repouso e ao longo do perodo de exerccio, para determinao das taxas de OxS e [SLa]. Os dados foram tratados por anlise de varincia (ANOVA) seguida de teste post hoc HSD de Tukey. O nvel de significncia adotado foi P<0,05. RESULTADOS: No foram observadas diferenas significativas entre as sesses experimentais para respostas ventilatrias e [SLa] de repouso, perodos de esforo ou exausto. As taxas de OxS no repouso e intensidades moderadas de esforo (100 a 160W; ~ 40 a 60%VO2pico) foram semelhantes em todas sesses experimentais. CONCLUSO: Nossos resultados sugerem que a suplementao aguda destes AA no est diretamente relacionada com alteraes na taxa de OxS, diminuio da [SLa] ou melhora da capacidade de desempenho durante ECr de intensidade progressiva. Email: [email protected]
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Alteraes provocadas pelo exerccio aerbico no tecido epididimal e msculo sleo de ratos tratados com dexametasona
Autor: Miranda, E. F.; Silva, B. S.; Saraiva, W. S.; Bartholomeu Neto, J.; Asano, R. Y.; Ogawa, W. N. Instituio: Centro Universitrio UnirG - Depto de Educao Fsica; Centro Universitrio UnirG Acadmica de Medicina; Centro Universitrio UnirG - Acadmico de Educao Fsica; Centro Universitrio UnirG - Depto de Educao Fsica; Centro Universitrio UnirG - Depto de Educao Fsica; Centro Universitrio UnirG - Depto de Medicina O uso contnuo de corticides por um longo perodo provoca alteraes adversas no organismo, tais como o aumento do tecido adiposo e diminuio da massa muscular. Tambm se pode encontrar na literatura estudos comprovando que o exerccio aerbico consegue o efeito diminuir a gordura e aumentar a musculatura. Mediante a isto, buscou-se investigar os efeitos da prtica da natao no tecido epididimal e no msculo sleo de ratos tratados com dexametasona. Foram utilizados 24 ratos machos da espcie Wistar, onde foram aleatoriamente distribudos em quatro grupos: (CS) controle sedentrio, (CT) controle treinado, (DS) dexametasona sedentrio e (DT) dexametasona treinado. Os treinos tinham a durao de 60 minutos, cinco dias por semana, com dois dias de descanso, e era fixada ao trax dos animais uma sobrecarga equivalente a 3% do peso corporal pelo perodo de oito semanas. O corticide aplicado neste estudo foi o fosfato dissdico de dexametasona, comercialmente chamado de DEXANIL 4 mg, na concentrao de 0,01mg/kg e a soluo salina com concentrao de NaCl 0,9g%, ambos foram aplicados cinco vezes na semana, no perodo compreendido de seis semanas, por via intraperitoneal. Aps o perodo de interveno os animais foram sacrificados para a coleta e pesagem do msculo sleo e do tecido epididimal. Para determinar o peso real foi dividindo o peso obtido de cada varivel pelo peso total do animal no dia do sacrifcio. De forma significativa (p < 0,01), os resultados apresentaram maiores acumulo de tecido epididimal e de msculo sleo no grupo DS em relao aos grupos CT e DT. Percebemos que o exerccio aerbico de natao conseguiu prevenir o aumento de gordura em decorrncia ao tratamento de dexametasona, mas no mostrou a mesma eficincia na massa muscular. O maior peso do msculo sleo no grupo DS, pode ser justificado pelo fato que o grupo apresentou maior quantidade de gordura corporal, em decorrncia do tratamento da dexametasona, assim utilizando mais os msculos para suportar o excesso de peso corporal na hora de locomover-se. Conclui-se que seis semanas de exerccio aerbico de natao, apresenta uma tendncia de controlar apenas o acumulo de gordura corporal em animais submetidos ao tratamento com dexametasona. Email: [email protected]
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Revista Motriz
Anlise das capacidades fsicas e biomotoras de atletas de voleibol submetidas a uma periodizao clssica
Autor: Quadros, T. N. L. Dos Santos, E. B.; Teixeira, F.M. Instituio: Uirapuru Superior; Uirapuru Superior; Uirapuru Superior A periodizao no treinamento desportivo consiste em planejar o treinamento de maneira sistematizada e especfica a fim de potencializar as capacidades fsicas utilizadas pelo individuo durante as realizaes de suas tarefas desportivas. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo principal observar a melhora dos atletas de voleibol submetidos a uma periodizao clssica durante o perodo de seis meses. Para analisar esta possvel melhora o estudo contou com uma amostra de 12 indivduos do gnero feminino com mdia de idade de 17,67 (DP 1,33), atletas de voleibol que representavam a cidade de Sorocaba-SP em competies oficiais. A periodizao foi elaborada para um perodo de seis meses visando a disputa dos jogos regionais de So Roque 2009, esta contou com 24 microciclos realizados entre 19 de janeiro a 05 de julho de 2009, divididos da seguinte forma: 12 microciclos na etapa de preparao geral, 9 microciclos na etapa da preparao especial e 3 microciclos na etapa competitiva, sendo caracterizados por treinos de quadra e treinamento resistido. Para analisar os dados foram realizados trs sesses de treinamento para controle das variveis da composio corporal, sendo estas: peso e estatura aferidos em uma balana de marca Filizola modelo PL 200, IMC seguindo a frmula: IMC = peso / (altura*altura); percentual de gordura por bioimpedncia bipolar atravs do aparelho da marca Techline e perimetrias. As capacidades fsicas foram avaliadas atravs de testes biomotores, sendo estes: impulso vertical com ajuda das mos, impulso vertical sem ajuda das mos, impulso horizontal, abdominal em 1 minuto, agilidade utilizando o protocolo de Shutle Run adaptado ao voleibol e flexibilidade utilizando o protocolo de Wells. Os resultados mostram uma melhora significativa das variveis biomotoras de fora abdominal, agilidade, potncia muscular de membros inferiores e flexibilidade, que serviram como base para estruturao da periodizao. Com tudo por se tratar de uma equipe jovem que obteve primeiro contato com o treinamento sistematizado, vale ressaltar os aspectos de adaptao neuromuscular que podem em determinados momentos influenciar positivamente e negativamente dentro da estruturao do treino. Acredita-se que a periodizao clssica trouxe resultados benficos as capacidades fsicas e biomotoras, importantes para a prtica do desporto voleibol, corroborando para resultados positivos durante a temporada. Palavras-chaves: Periodizao, voleibol e testes biomotores. Email: [email protected]
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Respostas da presso arterial em mulheres ps menopausadas no perodo de 24 horas aps a realizao aguda de exerccio fsico estudo piloto
Autor: Novais, I. P.; Puga, G. M.; Zanesco, A. Instituio: Unesp - IB - Depto de Educao Fsica; Unesp - IB - Depto de Educao Fsica; Unesp - IB - Depto de Educao Fsica A hipotenso ps exerccio um importante marcador de controle pressrico, sendo usado para diagnosticar as respostas neuro-humorais do sistema cardiovascular tanto em indivduos saudveis como hipertensos. No entanto, poucos trabalhos existem avaliando mulheres. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos hipotensivos durante 24 horas, em mulheres ps menopausadas, aps a realizao de uma sesso aguda de exerccio fsico. Participaram deste estudo cinco mulheres com idade de 54 3 anos, massa corporal de 75,5 5,5 e IMC de 28 3 kg/m2 no hipertensas. As voluntrias realizaram uma sesso aguda de exerccio de 30 min em esteira ergomtrica (RT250-Movement) na intensidade correspondente mxima fase estvel de lactato (MFEL), previamente determinada. Aps a realizao do exerccio, a presso arterial foi monitorada por 24 horas consecutivas (MAPA Dyna-MAPA+), sendo 4 medidas/hora durante o perodo de viglia e 2 medidas/hora durante o perodo de sono. Em outro dia separado (dia controle) e em ordem randomizada, as voluntrias realizaram os mesmos procedimentos, porm sem o exerccio fsico. Foram monitoradas as presses arteriais sistlica (PAS) e diastlica (PAD) nos perodos das 24h totais, e nos perodos de viglia e sono separadamente. A mdia da PAS durante 24 horas foi aproximadamente 5 % menor (p<0,05) no dia em que foi realizado o exerccio (106 4 mmHg) em relao ao dia controle sem exerccio (110 4 mmHg). Alm disso, a PAS no perodo de viglia foi aproximadamente 7% menor (p<0,01) no dia em que foi realizado o exerccio (107 4 mmHg e 114 4 mmHg, para dia exerccio e controle respectivamente). No houve diferena entre os valores mdios de PAD nos perodos de viglia, sono e 24 horas totais. Esses resultados indicam que uma sesso aguda de 30 min de exerccio na intensidade da MFEL pode reduzir a PAS no perodo de 24 horas aps sua realizao, em mulheres ps menopausadas no hipertensas, demonstrando que pode ser um importante meio de controle e preveno de doenas cardiovasculares nessa populao. Apoio Trabalho: FAPESP/CAPES Email: [email protected]
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Apoio Trabalho: Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq) Email: [email protected]
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Efeitos do treinamento isocintico sobre a taxa de desenvolvimento de fora isomtrica em diferentes tempos de contrao
Autor: Oliveira, F.B.D.; Rizatto, G.F.; Denadai, B.S. Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; UnespIB-Depto de Educao Fsica
A capacidade muscular de gerar fora rapidamente (fora muscular explosiva) pode ser definida como taxa de desenvolvimento de fora (TDF) e obtida atravs da razo entre a variao da fora (N.m) e a variao do tempo (s) (fora/tempo). O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos do treinamento isocintico de alta velocidade (180.s-1) sobre a taxa de desenvolvimento de fora (TDF) em diferentes tempos de contrao (30, 50, 100, 150, 200 milesegundos). Participaram deste estudo 18 voluntrios do sexo masculino (Mdia + DP = massa corporal 79,1 + 11,2kg; altura 178 + 7,6cm; idade 23,2 + 3,8 anos) que foram divididos em dois grupos de forma randmica: Controle (GC); Treinamento isocintico (GISOC). Todos os testes quanto o treinamento foram feitos em um dinammetro isocintico (Biodex System 3, Biodex Medical Systems, Shirley, N.Y.) apenas para os msculos extensores do joelho da perna dominante. Os indivduos foram submetidos, em dias diferentes aos seguintes protocolos de testes pr-treinamento: 1) Familiarizao aos testes no dinammetro isocintico; 2) Cinco contraes isocinticas concntricas mximas com velocidade 180 .s-1 e 70 de amplitude, para determinar o torque mximo concntrico (TMC); 3) Duas contraes isomtricas mximas com 75 de angulao do joelho (0 = extenso total), para determinar o torque mximo isomtrico (TMI) e a TDF isomtrica. Os mesmos testes foram repetidos aps o termino do treinamento, mas sem o perodo de familiarizao. Foram realizadas 18 sesses de treinamento (3 vezes por semana). O GISOC realizou todo o treinamento com contraes isocinticas concntricas (velocidade: 180 .s-1; amplitude: 70) e com um protocolo progressivo (semana x srie x repeties: 1x3x10; 2x3x12; 3x4x10; 4x5x10; 4x6x10; 6x4x10). Os valores da TDF isomtrica nos diferentes tempos e do TMI do GC no foram diferentes estatisticamente entre o perodo pr e ps-treinamento, j no GISOC o TMC e a TDF em todos os tempos de contrao analisados foram estatisticamente maiores entre o perodo pr e ps-treinamento. Com base nestes resultados pode-se concluir que 18 sesses de treinamento nas condies citadas so suficientes para que se tenha uma melhora da capacidade de gerar fora rapidamente. Alm disso o aumento da TDF encontrado aps este perodo de tempo relativamente curto equivalente ao aumento encontrado em trabalhos com mais de dez semanas de treinamento resistido com cargas elevadas, tambm em indivduos sedentrios. Esses resultados so importantes principalmente quando se trata de reabilitao de atletas, sabendo, por exemplo, que atualmente vrios clubes de futebol possuem dinammetros isocinticos, e pensando em uma interveno para reabilitao o treinamento no dinammetro parece fornecer resultados de fora explosiva mais rapidamente e atravs de um treinamento de menor intensidade.
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Associao entre o estado nutricional, adiposidade corporal, imagem corporal e atitudes alimentaresem acadmicas de Educao Fsica
Autor: Kravchychyn, A. P; Da Silva, D. F.; Peserico, C. S.; Lazarin, P. B.; Mezzaroba, P; Machado, F. A. Instituio: UEM - Depto de Educao Fsica; UEM - Depto de Educao Fsica; UEM - Depto de Educao Fsica; UEM - Depto de Educao Fsica; UEM - Depto de Educao Fsica; UEM - Depto de Educao Fsica
Distores de Auto-imagem corporal (AIC) e de Atitudes Alimentares (AAs) tm sido associadas com o estado nutricional do indivduo e com seu grau de adiposidade corporal. Desta forma, o objetivo deste estudo foi associar o estado nutricional, adiposidade corporal, AIC e as AAs de acadmicas do curso Educao Fsica. Participaram do estudo 98 acadmicas do curso de Educao Fsica (20,992,25 anos) que tiveram massa corporal e estatura aferidas para posterior clculo do ndice de Massa Corporal (IMC) e dobras cutneas para posterior clculo da massa gorda relativa (MGR). As acadmicas foram divididas em dois grupos a partir do percentil 50 do IMC (grupo I: <21,89 kg/m; grupo II: 21,89 kg/m) e da MGR (grupo I: <26,56%; grupo II: 26,56%). Todas responderam a dois questionrios: I- questionrio de AIC (Body Shape Questionnaire - BSQ) que consta de 34 questes com seis opes de respostas: 1 nunca; 2 raramente; 3 - s vezes; 4- freqentemente; 5 muito frequente e 6 - sempre. A classificao dos resultados dividida em quatro nveis de distoro da AIC. A pontuao abaixo de 80 indica ausncia de distoro; entre 80 e 110 indica distoro leve, entre 110 e 140 indica distoro moderada, e igual ou acima de 140 indica grave distoro da AIC (DI PIETRO, 2002) e; II- questionrio de AAs (Eating Attitudes Test - EAT), composto por 26 questes dirigidas sintomatologia anorxica, onde a opo sempre vale 3 pontos, muito freqentemente, 2 pontos; freqentemente, 1 ponto; e as demais no recebem pontuao (s vezes, raramente e nunca). A pontuao 20 considerada sugestiva de comportamento alimentar de risco para transtornos alimentares e <20 ausncia de risco (NUNES et al., 1994). Os dados foram analisados atravs da estatstica descritiva (medidas de tendncia central, disperso e frequncia) e inferencial (teste qui-quadrado 2x2 e qui-quadrado de tendncia), adotando-se nvel de significncia de p<0,05. As acadmicas apresentaram valores mdios desvio padro (DP) de massa corporal, estatura, IMC e MGR de 61,279,95 kg, 1,640,07 m, 22,683,17 kg/m e 26,393,18%, respectivamente. Os valores mdios desvio padro (DP) das variveis AIC e AAs foram de 84,1534,65 e 8,767,75, respectivamente. Houve associao significante entre o estado nutricional e a IC (=23,185; p=0,000), no entanto, o mesmo resultado no foi observado ao associ-lo com as AAs (=2,560; p=0,110). Resultados semelhantes foram observados em relao associao da adiposidade corporal com a AIC (=16,581; p=0,000) e com as AAs (=0,062; p=0,804). Os resultados mostraram que estar classificada no grupo com maior IMC e MGR se associou presena de distrbios de AIC. Apesar de terem constante contato com o corpo e de relacion-lo ao conceito de sade, as acadmicas do referido curso de Educao Fsica, classificadas com maior IMC e MGR, apresentaram tambm maior frequncia de distrbios de AIC.
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
S241
Predio do tempo-limite na potncia crtica pela resoluo algbrica da equao no-linear de 2-parmetros.
Autor: Pessa Filho, D.M.; Carit, R.A.C.; Grecco, C.C.; Denadai, B.S. Instituio: Departamento de Educao Fsica, FC - UNESP/Bauru; Ps-Graduao em Cincias da Motricidade, IB UNESP/Rio Claro; Departamento Educao Fsica, IB UNESP/Rio Claro; Departamento Educao Fsica, IB - UNESP/Rio Claro
A funo hiperblica de quantificao da potncia crtica (PC) [f(t) = CTA . 1/(x-PC)] tem um zero no denominador, quando x = PC e, por isso, considerada uma funo com descontinuidade infinita. Isto , o valor de y(t) no est definido e torna-se infinito quando x = PC. O presente estudo teve por objetivo propor soluo algbrica para a estimativa do tempo-limite do exerccio, a partir do modelo no linear de dois parmetros, quando o valor de intensidade for igual PC e, assim, verificar seu potencial preditivo pelo confronto com valores observados de tempo-limite em PC, no ciclismo. Participaram deste estudo seis ciclistas treinados (GT, com Peso corporal: 69,5 +/- 3,6 kg; Estatura: 175 +/- 0,1 cm; VO2max: 4377,3 +/434,9 mlO2.min-1) e sete no-treinados (GNT, GT, com Peso corporal: 78,3 +/- 13,2 kg; Estatura: 176 +/0,1 cm; VO2max: 2887,1 +/- 631,8 mlO2.min-1). Todos foram submetidos aos protocolos (a) progressivo (35W a cada 3 minutos) para de terminao do VO2max (maior valor do VO2 no estgio final); e (b) retangular (3 esforos at a exausto em 95, 100, e 110% IVO2max) para determinao de PC pelo modelo hiperblico de 2-parmetros, e (c) retangular em 100%PC realizado at a exausto. No protocolo progressivo, a anlise de gases foi realizada pelo QuarkPFTergo. Se o domnio da funo f(y) = 1/x (zero, infinito positivo), o comportamento final dessa funo sua inversa quando x tende 0. Assim, atendendo a definio de limites no infinito, com o teorema lim(1+x)^1/x = e. Ao tomar o logaritmo natural de ambos o lados e aplicar a regra de LHopital, tem-se: lim e^1/x.ln(1+x), que aplicada a equao de 2parmetros permite a resoluo para o tempo, quando x = PC. A comparao entre os valores observados e estimados de tempo-limite foi realizada pelo teste-t (independente) e pelo coeficiente de disperso. Todos os testes adotaram significncia ajustada para 0,05. Os valores de PC mostraram-se diferentes entre GT (319,8 +/- 33,8W) e GNT (197,1 +/- 38,9W), mas no quanto localizao em relao potncia no pedal em VO2max (GT: 84,4 +/- 0,05%IVO2max e GNT: 83,2 +/- 0,03%IVO2max). Houve diferena (p = 0,006) entre o tempo-limite previsto (1853,3 +/- 169,2s) e observado (1177,2 +/- 441,3s) para GT, mas no ao comparar os tempos-limite de GNT (previsto: 1307,9 +/- 228,9s e observado: 1399,9 +/- 546,5s; p = 0,689). Porm, na h concordncia entre os tempos-limite previstos e observados para GT (r^2 = 0,0002, p = 0,978) e GNT (r^2 = 0,2446, p = 0,259). Apenas o tempo-limite previsto para GT se enquadra na faixa de variao reportada na literatura para o exerccio em PC: sustentvel por 24 minutos sem denotar exausto. Assim, pode-se dizer que a tolerncia de GNT ao exerccio em PC, no atente ao tempo proposto na literatura. Alm disso, o procedimento matemtico adotado superestimou a tolerncia ao exerccio em PC por GT, caso se descarte as possibilidades de desgaste fsico diante da rotina de treinos, ou um desempenho displicente.
S242
Revista Motriz
Potncia mecnica em mxima fase estvel de lactato no nado-atado: protocolo e relaes com a potncia crtica atada e ndices da aptido aerbia em nado desimpedido
Autor: Pessa Filho, D.M.; Denadai, B.S. Instituio: Departamento de Educao Fsica, FC - UNESP/Bauru; Departamento de Educao Fsica, FC - UNESP/Rio Claro A importncia fisiolgica da mxima fase estvel da concentrao do lactato sanguneo (MFEL) est em demarcar a intensidade do exerccio acima da qual a contribuio do metabolismo anaerbio comearia contribuir para a ressntese de ATP demandada pelo exerccio. Devido grande variabilidade da concentrao de lactato em MFEL (2,2 6,7 mmol.L-1) e ao extenso protocolo para sua determinao, a intensidade correspondente MFEL tem sido relacionada aos diferentes limiares obtidos por lactato, em testes incrementais, e particularmente com a velocidade crtica (VC ou potncia crtica, PC). Os objetivos foram: (a) acessar a potncia na mxima fase estvel (PAtadaMFEL) e compar-la potncia crtica atada (PCAtada); (b) relacionar a PAtadaMFEL com seu respectivo ndice em nado desimpedido (velocidade em MFEL - vMEL); e (c) associar PAtadaMFEL e PCAtado com ndices lactacidmicos da avaliao aerbia. Dez nadadores (16,6 +/- 1,4 anos, 69,8 +/- 9,5 kg, 175,8 +/- 4,6 cm) foram submetidos s estimativas de PCAtado (ajuste impulso-tempo por equaes lineares e hiperblica de 2-parmetros), PAtadaMFEL e vMFEL (3 ou 4 esforos de 30 minutos entre 95 a 105% da carga em PCAtada hiperblica e entre 85 a 95% da velocidade mxima em crawl nos 400m, respectivamente), e teste progressivo (79-100% da v400m, com incrementos de 3%) para a determinao da velocidade no ponto de inflexo (vInflex) e em 3,5 mmol.L-1 de lactato (v3,5). Em nado atado, utilizou-se 75 a 100% da fora de arrasto ativo (Fr) para manipular a carga. A estimativa de PCAtada e PAtadaMFEL foi realizada pela relao entre fora atada e velocidade do hidroflio. O coeficiente de disperso analisou as similaridades, enquanto que a diferena entre duas mdias foi analisada pelo test-t pareado. O nvel de significncia foi p 0.05. Os resultados apontam que PCAtada (99,4 +/- 23,0W) no atende aos pressupostos para MFEL, devido diferena com PAtadaMFEL (89,2 +/- 15,1W), apesar da elevada concordncia entre as intensidades (r^2 = 0,89). Coeficientes (r^2) de 0,80 e 0,66 foram observados, respectivamente, entre PAtadaMFEL e vInflex (1,19 +/- 0,11 m.s-1) e v3,5 (1,15 +/- 0,15 m.s-1), mas PCAtada tambm mostrou-se relacionada com vInflex e v3,5 (r^2 = 0,53 e 0,54, respectivamente). No foram observadas similaridades ou associaes entre as concentraes de lactato em MFEL nas condies atada e no ponto de inflexo em nado desimpedido (r^2 = 0,08). Assim, PCAtada caracteriza uma condio prxima PAtadaMFEL, mas no so compatveis quanto demanda fisiolgica. A condio atada, por sua vez, parece inapropriada para contextualizar a especificidade do nado desimpedido, por apresentar apenas uma associao moderada com o perfil aerbio demandado nesta condio. Email: [email protected]
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
S243
Inatividade fsica como fator de risco para obesidade em escolares da rede pblica de ensino do municpio de Francisco Beltro-Paran
Autor: Pizzi, J.; Pavo, F.H.; Schiavoni, D.; Serassuelo Junior, H.; Leite, N. Instituio: Universidade Paranaense - Departamento de Educao Fsica; Universidade Estadual de Londrina - Centro de Educao Fsica; Universidade Paranaense - Departamento de Educao Fsica; Universidade Estadual de Londrina - Centro de Educao Fsica; Universidade Federal do Paran - Departamento de Educao Fsica
A inatividade fsica o fator de risco, com maior prevalncia na populao, para doenas crnicas no transmissveis, sendo identificada em 2009 como a quarta causa principal de morte relacionadas essas doenas . A obesidade considerada uma condio crnica de propores epidmicas e um dos principais problemas de sade pblica do mundo (WHO, 2004). A tendncia secular da obesidade na populao peditrica um fato observado tanto em pases desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento (MONTEIRO et al.,2002), refletindo na busca de estratgias para diagnostic-la em idades escolares. Objetivos: Identificar e verificar a existncia de associaes entre a obesidade e o nvel de atividade fsica em escolares da Rede Pblica de Francisco Beltro-PR. Procedimentos metodolgicos: Foram avaliados 928 indivduos (473 meninos e 455 meninas), de 10 16 anos de idade, sendo esta uma amostra representativa para o municpio estudado, submetidos s avaliaes de massa corporal (kg) e estatura (m), para o clculo do IMC (kg/m2) utilizado como indicador de adiposidade corporal. A classificao da obesidade foi determinada pelas curvas dos Padres de Crescimento da OMS (Onis, 2007) adotadas pelo Ministrio da Sade do Brasil como padres nacionais. Encontrado o nmero de escolares obesos, formou-se uma nova amostra composta de 64 escolares (11,82 + 1,77 anos) dividida em dois grupos: eutrficos (n=29) e obesos (n=35). Para determinao do nvel de atividade fsica foi aplicado o Recordatrio de 3 Dias de Atividades Fsicas (3 DPAR Pires et al., 2001). Os dados foram analisados atravs da estatstica descritiva, Teste de normalidade de KolmogorovSmirnov e teste de varincias de Lvene para agrupar os gneros e formar 2 grupos (eutrfico e obeso) e Teste do qui-quadrado para associao entre as variveis (SPSS 17.0) com nvel de significncia de p<0,05. Resultados: Foram encontrados no grupo eutrfico 20 escolares classificados como ativos (69%) e 9 inativos (31%), e no grupo obeso foram encontrados 28 escolares ativos (80%) e 7 inativos (20%). No houve associao entre o ndice de massa corporal e o nvel de atividade fsica (x2= 1,030; p= 0,310) nas anlises comparativas entre os grupos obeso e eutrfico. Concluso: Os resultados indicam que o nvel de atividade fsica no se apresenta exclusivamente como fator determinante para o favorecimento da obesidade em escolares, sendo necessrio avaliar outros fatores que possam influenciar diretamente o aumento de peso, como hbitos alimentares e componentes genticos.
Apoio Trabalho: Grupo de Pesquisa: Ncleo de Qualidade de Vida-Universidade Federal do Paran Email: [email protected]
S244
Revista Motriz
Efeitos de um programa de treinamento resistido sobre parmetros antropomtricos e funcionais de crianas pr pberes obesas
Autor: Porto, M; Nagamine, K; Brando, AC; Souza, DRS Instituio: Centro Universitrio UniFafibe; Faculdade de Medicina de So Jos do Rio Preto; Faculdade de Medicina de So Jos do Rio Preto; Faculdade de Medicina de So Jos do Rio Preto Introduo: A literatura cientfica tem contribudo para esclarecer aspectos questionveis relacionados ao Treinamento Resistido (TR) aplicado na infncia, evidenciando que, o TR quando bem orientado por profissionais qualificados e, aplicado em estgios iniciais do desenvolvimento infantil, melhora a fora e a resistncia musculares, refletindo em melhora da capacidade motora e preveno de leses durante a prtica esportiva. O TR tem, ainda, efeito positivo na sade por meio de melhora no perfil lipdico, alm do desempenho motor e, possui relao direta com aumento da densidade mineral ssea (DMO), sem afetar negativamente crescimento maturacional, capacidade cardiorrespiratria ou presso arterial de repouso. Objetivo: Avaliar o impacto do treinamento resistido sobre a composio corporal e fora muscular de crianas pr pberes obesas. Metodologia: Participaram do estudo 9 crianas com faixa etria 10,2 0,8 anos, (Estgio 1 Escala de Tanner), submetidos a um protocolo de treinamento resistido com durao de dez semanas, com sesses de treinamento com durao de 45 minutos, constitudas por exerccios com pesos, para os principais grupos musculares dos membros superiores, inferiores e tronco e, freqncia semanal de trs vezes. Foram realizadas avaliaes da composio corporal (peso, estatura), gordura corprea (dobras cutneas e ultrassom) e, fora muscular (Teste de 1RM) para os principais grupos musculares de membros superiores, inferiores e tronco, pr e ps programa de treinamento. Resultados: Foi observado aumento de 1,39% no peso corporal (pr: 52,18 9,21 ps: 52,91 9,71 kg), aumento significativo (p0,03) na estatura (pr: 144,71 6,99 ps: 145,64 6,89 cm). No percentual de gordura corprea avaliado pelas dobras cutneas foi observada reduo de 1,2% (pr: 33,3 1,3 ps 32,1 1,2) e, reduo significativa (p0,05) de 8,57% na espessura das dobras cutneas avaliadas pelo ultrassom. Nos valores da fora muscular foi observado aumento significativo (p0,05) de 40,25% na mdia dos grupos musculares avaliados. Concluso: com base nos resultados apresentados foi possvel concluir que o programa de treinamento foi efetivo na melhora de parmetros funcionais e antropomtricos de crianas pr pberes obesas. Email: [email protected]
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
S245
Proposta de identificao do mximo estado estvel de lactato em modelos experimentais a partir de respostas glicmicas de um nico teste submximo
Autor: Prada, FJA; Prada, ACB; Ligrio, AAF; Gonalves, PH; Coutinho, JC; Miranda, HAAA Instituio: UCB - Universidade Catlica de Braslia-Departamento de ps-graduao em Educao Fsica; UNIEURO; UCB - Departamento de Educao Fsica; UCB - Departamento de Educao Fsica; UCB - Departamento de Fisioterapia; UCB - Departamento de Fisioterapia O objetivo do presente estudo foi propor um protocolo com nmero de coletas e tempo entre estgios reduzidos e de caractersticas submximas, semelhante ao quociente de lactato (QLAC), para identificao das intensidades de mximo estado estvel de lactato (MEEL) em ratos sedentrios da linhagem Wistar a partir de respostas glicmicas. Teste aqui denominado de Limiar glicmico adaptado. A amostra foi composta por seis ratos adultos da linhagem Wistar adaptados ao meio lquido. Os mesmos foram submetidos a teste de esforo submximo de trs estgios (suportando 3,5%, 5,5% e 7,5% da massa corporal) com durao de trs minutos cada estgio. Entre os estgios os animais permaneceram fora dgua por um minuto para coleta de 25 de sangue e posterior determinao das concentraes de glicose sangunea. Os dados obtidos foram plotados numa tabela de disperso, onde descreveram uma parbola em U, posteriormente corrigida por ajuste polinomial de segunda ordem, que atravs da equao fornecida pelo software, aplicou-se a frmula -b/2a para se encontrar o ponto mnimo na curva, que acredita-se identificar a intensidade correspondente ao MEEL. Os dados obtidos apontaram para hiptese de que o MEEL corresponde a 5,41% ( 0,6) da massa corporal dos animais. Analisando-se a literatura atual, observou-se por anlise estatstica (teste t student para amostras independentes, com nvel de significncia p 0,05), que os valores encontrados no diferem daqueles obtidos em estudos em que foi aplicado protocolos de MEEL e QLAC por ajuste polinomial. De acordo com os dados obtidos possvel afirmar que o teste proposto: Limiar Glicmico Adaptado identificou as intensidades correspondentes ao MEEL. Sugere-se que novos estudos com nmero de amostra maior, mesma metodologia e com posterior comparao com MEEL da mesma amostra seja realizado no sentido de propor a validao do teste proposto e tornar mais vivel a identificao do MEEL. Email: [email protected]
S246
Revista Motriz
Variaes da presso arterial frequncia cardaca, limiar anaerbico, durante uma prova de 20 horas de ciclismo
Autor: Prada, FJA; Prada, ACB; Santos, MWL; Gonalves, PH; Coutinho, JC; Miranda, HAAA Instituio: UCB - Universidade Catlica de Braslia-Departamento de ps-graduao em Educao Fsica; UNIEURO; UCB - Departamento de Educao Fsica; UCB - Departamento de Educao Fsica; UCB - Departamento de Fisioterapia; UCB - Departamento de Fisioterapia O objetivo do presente estudo foi quantificar a presso arterial, a frequencia cardiaca e o limiar anaerbio com nmero de coletas em cada volta de uma prova de ciclismo com durao de 20 horas. A amostra foi composta por seis atletas adultos com experi ncia no treinamento de ciclismo de estrada. Os mesmos foram submetidos a teste de esforo mximo a cada volta (mdia do percurso com 10km). Entre os estgios os atletas eram submetidos a aferio da presso arterial sistlica e diastlica, a frequencia cardiaca maxima na chegada da volta, e a velocidade media obtida (distancia/tempo) em cada volta de 10km. Os dados foram quantificados em mdia +- desvio padro para todas as amostras quantificadas. Os resultados demonstram que no perodo noturno a presso arterial e a frequncia cardaca so regidos pelo hormnio Cortisol, hormnio esse, que no responde adequadamente ao estimulo do exerccio sobre o corao, deixando portanto a PA e FC mais baixas na mesma intensidade de exerccio. O Limiar Anaerbico pode ser quantificado com a relao da FC durante as 20 horas de prova em ciclismo. Tais dados so de extrema importncia para treinadores poderem utilizar parmetros de PA sistlica, PA diastlica, FC de LA, e potncia (m/min), no perodo noturno de treinamento contnuo. Levantamos ainda que mais estudos devam ser relacionados com fatores que possam interferir em exerccios noturnos, pois essa relao escassa na literatura cientifica. Email: [email protected]
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Revista Motriz
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
S249
Nvel de Atividade Fsica de Universitrios do Curso de Educao Fsica da Universidade Paranaense UNIPAR Campus De Francisco Beltro/Pr
Autor: Reineri, J.; Pizzi, J.; Pavo, F. H.; Gilini, R. C.; Gilini, A. F. B.; Schiavoni, D. Instituio: Universidade Paranaense-Depto de Educao Fsica; Universidade ParanaenseDepto de Educao Fsica; Universidade Paranaense-Depto de Educao Fsica; Universidade Paranaense-Depto de Educao Fsica; Universidade Paranaense-Depto de Educao Fsica; Universidade Paranaense-Depto de Educao Fsica A atividade fsica considerada, juntamente com outros fatores, um importante elemento na promoo da sade e qualidade de vida da populao. Em contrapartida a inatividade fsica colabora para a incidncia de diversas doenas crnico-degenerativas como obesidade, diabetes, hipertenso dislipidemias, entre outras. A literatura relata que a prtica de atividade fsica no incio da vida, como em crianas e adolescentes, um fator protetor para o surgimento dessas co-morbidades, contribuindo ainda para jovens e adultos sejam mais ativos e saudveis. Popularmente acredita-se que acadmicos do curso de Educao Fsica tenham nveis desejveis de atividade fsica habitual, tendo em vista a escolha acadmico/profissional. Com isso, o objetivo do presente estudo foi verificar o nvel de atividade fsica dos acadmicos do primeiro ano do Curso de Licenciatura em Educao Fsica da Universidade Paranaense da cidade de Francisco Beltro/PR. Para tanto, a amostra foi composta de 70 acadmicos com idade mdia de 20,34 +/- 3,78 anos, massa corporal de 62,95 +/- 10,06 kg, estatura de 1,69 +/0,1 m e ndice de massa corporal (IMC) de 21,98 +/- 2,45 kg/m2, de ambos os gneros. Foi utilizado como instrumento de medida do nvel de atividade fsica a verso curta do Questionrio Internacional de Atividade Fsica (IPAQ). Os dados foram analisados no programa de estatstica SPSS 17.0. A estatstica descritiva foi empregada para caracterizao da amostra e a anlise de frequncia utilizada para classificao dos indivduos em: Sedentrios, Insuficientemente Ativos, Ativos e Muito Ativos. De acordo com os resultados podemos verificar que: 5,6% (n=4) dos acadmicos foram classificados em sedentrios, 26,8% (n=19) em insuficientemente ativos, 36,6% (n=26) em ativos e 29,6% (n=21) em muito ativos. Em relao ao gnero, verificou-se que 15,71% dos homens e 17,14% das mulheres foram classificados em sedentrios e/ou insuficientemente ativos, e 37,40% dos homens e 30,0% das mulheres foram classificados como ativos e/ou muito ativos. De acordo com os resultados obtidos podese concluir que, quanto ao gnero, a amostra demonstrou semelhana em relao a atividade e inatividade fsica. Contudo, apesar de serem graduandos em Educao Fsica, 32,80% dos acadmicos no apresentaram nvel de atividade fsica satisfatrio, podendo predispor a uma situao de risco para a sade, implicando at em dificuldades nas atividades prticas inerentes do curso. Email: [email protected]
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Revista Motriz
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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alongamento/aquecimento, 90min de exerccios tcnico/ttico e 10min de alongamento. Foi realizada uma primeira avaliao geral logo aps a esse macrociclo e uma segunda aps 4 semanas de transio. As avaliaes gerais foram compostas por antropometria, composio corporal (%G); teste de Impulso Vertical (IV) e Horizontal (IH); Shuttle Run (SR); teste de Cooper (Co); teste de Velocidade de 20 metros; Running based Anaerobic Sprint Test (RAST). Para anlise estatstica dos dados foi utilizado o Test t amostras pareadas para os dados paramtricos e wilcoxon para os no paramtricos, considerando p0,05 utilizando o software SPSS Statistics 18.0. Os resultados apresentados nos teste de IV (p=0,93), IH (p=0,32), SR (p=0,565), Co (p=0,389), V20 (p=0,951), RAST (p=0,06) no apresentaram diferenas significantes. Somente o %G (p=0,009) e a FB (p=0,035) apresentaram valores
significantemente maiores aps a retirada da carga de treinamento. Portanto, o destreinamento ocasionado aps perodo de transio de 4 semanas no alterou a fora explosiva de membros inferiores, a agilidade, a velocidade e a potncia aerbia e anaerbia, mas alterou a composio corporal, aumentando a massa gorda. Dessa forma, 4 semanas de transio, embora afete negativamente a composio corporal, parece no influenciar o desempenho de basquetebolistas da categoria sub13. Email: [email protected]
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Revista Motriz
Diversidade e eficincia das aes ofensivas entre as equipes de basquetebol paulistas: efeito da faixa etria
Autor: Rostaiser, E.; Lamas, L.; Santana, F.L.; Tricoli, V.; Ugrinowitsch, C.
Instituio: USP-EEFE-Dpto de Esporte; USP-EEFE-Dpto de Esporte; USP-EEFE-Dpto de Esporte; USP-EEFE-Dpto de Esporte; USP-EEFE-Dpto de Esporte
O jogo de basquetebol caracterizado como um sistema dinmico complexo, no qual cada sub-sistema (i.e. equipe) opera aes de cooperao entre seus jogadores e de oposio em relao aos seus adversrios para obter xito na oposio. esperado que o aumento da experincia competitiva repercuta no aumento da diversidade e eficincia das aes ofensivas entre jogadores da mesma equipe. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do aumento da experincia na diversidade e eficincia nas aes ofensivas do basquetebol. Mtodos Foram analisados 46 jogos do Campeonato Paulista Masculino de Basquetebol, referentes a todas as suas faixas etrias de disputa (i.e. pr-mini a adulto). A anlise da diversidade ofensiva e de sua eficincia baseou-se em uma metodologia observacional validada na literatura, na qual so definidas sete classes de dinmicas de criao de espao (DCEs) no sistema defensivo: 1x1: Desmarque com Bola com Drible (DBCD), Desmarque com Bola sem Drible (DBSD), Isolamento Interior (II) e Isolamento Perifrico (IPe), 2x2: Desmarque sem Bola (DSB), Bloqueio Direto (BD), 3x3: Bloqueio Indireto (BI). Um avaliador com cinco anos de experincia em anlise de jogos de basquetebol foi designado para a coleta dos dados e a reprodutibilidade de suas medidas foi testada pela estatstica Kappa. Aplicou-se o teste de qui-quadrado, com anlise de resduos para identificao de significncia (p<0,05) na associao entre as freqncias das variveis com o programa estatstico SAS 9.2. Resultados Reprodutibilidade das medidas: ndice Kappa entre 0,80-0,85, indicando elevada fidedignidade. Diversidade das DCEs: no foi verificada diferena significante para nenhuma classe de DCE entre todas as faixas etrias analisadas. Porm, na anlise intra-faixa etria, os mais jovens (prmini a infantil) apresentaram significante predomnio de DBCD, com tendncia a queda entre os mais velhos. J os mais velhos (juvenil e adulto) apresentaram predomnio significante das aes de BD e BI. Eficincia: no foi verificada diferena significante para nenhuma das DCEs quanto eficincia entre todas as faixas etrias. Discusso O principal resultado do presente estudo indica que as dinmicas de criao de espao no setor defensivo entre as diferentes faixas etrias no variou em freqncia de ocorrncia, embora algumas diferenas significantes (p<0,05) tenham sido encontradas entre as DCEs para uma mesma idade. A mesma estabilidade foi encontrada para a eficincia das DCEs. Em conjunto, estes resultados sugerem a existncia de aes ofensivas preferenciais no basquetebol, as quais no so variam com o aumento da experincia. Uma questo a ser investigada o efeito das caractersticas defensivas na estabilidade ofensiva identificada.
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Padronizao do teste de repetio mxima em escada para ratos: aplicao em um modelo experimental de menopausa e diabetes
Autor: Sanches, IC; Conti, FF; Dias, DS; Irigoyen, MC; De Angelis, K Instituio: Uninove, USP; Uninove, USJT; Uninove, USJT; USP; Uninove Muitos estudos em animais tm sido realizados com o propsito de se investigar as adaptaes ao exerccio fsico em situaes fisiolgicas (envelhecimento, menopausa) ou patolgicas (hipertenso, diabetes). Alguns tipos de treinamento fsico j esto bem padronizados e so usados com freqncia, tais como o treinamento fsico de corrida em esteira ergomtrica adaptada ou o de natao em piscina adaptada. Atualmente, vem crescendo o interesse no uso do treinamento resistido, no entanto, poucos so os estudos que utilizaram este tipo de treinamento em modelo animal, principalmente em situaes de doenas. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi elaborar um teste de repetio mxima (TRM) para possibilitar a prescrio do treinamento resistido em escada, aplicando-o em um modelo experimental que associa menopausa e diabetes. Para isso, 8 ratas Wistar fmeas saudveis (200-220 g) foram adaptadas ao ato de escalar por 5 dias em uma escada com 1,5 metros de altura e 54 degraus verticais de 0,5cm. Durante o teste, os animais realizaram subidas (sries) consecutivas com descanso entre sries de 120 segundos em uma caixa escura no topo da escada. Na primeira srie, o peso fixado cauda do animal correspondia a 75% do seu peso corporal. Foram acrescidos 30 gramas de sobrecarga a cada srie subsequente, at que o animal no conseguisse concluir a escalada. As dosagens de lactato sanguneo aps cada subida possibilitaram a identificao do limiar de lactato (4,320,23 mmol/l), confirmando a caracterstica anaerbia do teste. Em mdia, a carga mxima obtida no TRM foi 1060,10% do peso corporal nas ratas saudveis. Adicionalmente, um grupo de 8 ratas diabticas (estreptozotocina, 50 mg/kg) ooforectomizadas (retirada bilateral dos ovrios) foi submetido ao TRM e a treinamento fsico resistido (8 semanas, 40-60% carga do TRM). Vale ressaltar que, objetivando manter um nmero mximo de 8 sries, o TRM inicial teve incrementos de 30 gramas, o intermedirio (4 semana) de 50 gramas, e o final (aps as 8 semanas de TF) de 100 gramas. Antes do treinamento, os animais diabticos concluram o TRM carregando em mdia 1390,02% do peso corporal. Ao final do protocolo de treinamento resistido, os animais diabticos conseguiram um aumento significante no TRM, carregando 2760,10% do peso corporal. Concluindo, a padronizao do TRM em escada possibilitou uma prescrio adequada de treinamento resistido de intensidade moderada em um modelo experimental que associa diabetes e menopausa. Tais resultados fornecem embasamento para o uso do treinamento fsico em escada como uma ferramenta para o estudo dos efeitos do treinamento resistido em modelos experimentais. Apoio Trabalho: FAPESP (2007/57595-5), CNPq-PBIC, CAPES. Email: [email protected]
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Expectativa e preparao de atletas femininas brasileiras de meio-fundo e fundo em relao a participao nas olmpiadas de 2016
Autor: Santos, V; Silva, E
Instituio: U. P. Mackenzie CCBS Curso de EducaoFsica; U. P. Mackenzie CCBS Curso de EducaoFsica Verifica-se, nos dias atuais, uma grande preocupao em se investir em talentos esportivos no Brasil para que estes possam representar bem o pas (conquistar medalhas) nos Jogos Olmpicos de 2016. Entretanto, este processo de seleo precisa ser analisado, principalmente quando se sabe, que um perodo de apenas 5 anos de preparao, muitas vezes, no o suficiente para a preparao de um medalhista olmpico. Desta forma, este estudo busca verificar como atletas femininas jovens das provas de meio-fundo e fundo do atletismo brasileiro enxergam esta possibilidade e se sentem participantes e apoiadas neste processo. Para isto foram selecionadas, por acessibilidade, 5 (cinco) atletas que estivessem entre as trs melhores do ranking brasileiro sub-23 (at 23 anos), em cada uma das provas deste grupo, no ano de 2010. A amostra apresentou idade mdia 20,3 e 5,2 anos de treinamento. Para a obteno dos resultados foram realizadas entrevistas gravadas com questes semiestruturadas, aps assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. As respostas obtidas foram transcritas e submetidas a tcnica de anlise do contedo. Em relao participao nos Jogos Olmpicos de 2016, todas as atletas entrevistadas afirmaram ter expectativa em participar do evento, mas entendem que este no um processo fcil, mas que pretendem treinar muito para alcanar este feito. Interessante notar que a maior parte (3) das atletas se satisfaz apenas com a participao, ao passo que 2 (duas) almejam o pdio, fato indito paro o Brasil, neste grupo de provas no atletismo feminino. Apesar disto, todas estas atletas entendem que ainda no esto realizando treinamentos especficos para esta participao, no entendendo, ento, que haja algum tipo de planejamento longo prazo. Em relao ao apoio financeiro com vistas participao olmpica em 2016, apenas 1 (uma) atleta tem contrato com seu patrocinador at este perodo. Estes resultados demonstram que apesar do interesse das atletas e de suas reais possibilidades de participao no evento, tendo em vista a faixa etria em que se encontram e seu destaque entre as atletas da categoria, parece no haver uma poltica especfica efetiva de preparao e incentivo a estas atletas ou, ao menos, que elas tenham conscincia disto. Apoio Trabalho: Trabalho subvencionado pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Cientfica (PIBIC Mackenzi Email: [email protected]
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Efeito do treinamento com pesos no controle da presso arterial de idosos normotensos: Reviso sistemtica de ensaios clnicos aleatrios com metanlises.
Autor: Schiavoni, D.; Pereira, L. M.; Pereira, H. M.; Pizzi, J.; Pavo, F. H.; Cardoso, J. R. Instituio: Universidade Paranaense - FB - Depto de Educao Fsica; Universidade Estadual de Londrina - HU - Depto de Fisioterapia; Universidade Estadual de Londrina - HU - Depto de Fisioterapia; Universidade Paranaense - FB - Depto de Educao Fsica; Universidade Estadual de Londrina - Centro de Educao Fsica; Universidade Estadual de Londrina - HU Depto de Fisioterapia
A hipertenso arterial (HA) representa um fator de risco isolado e contnuo para morbidade e mortalidade. HA acomete idosos, principalmente pelo processo de adaptaes aos mecanismos de controle da presso arterial (PA), bem como do enrijecimento das artrias. A literatura tem demonstrado que a prtica de exerccios fsicos uma importante estratgia para o controle da PA elevada em idosos. O treinamento com pesos (TP) um tipo de exerccio que tem se mostrado eficiente e seguro para o condicionamento fsico dessa populao. Portanto, o objetivo desse estudo foi analisar a efetividade da prtica regular do TP (mtodo convencional) na reduo dos valores de PA sistlica e diastlica (PAS e PAD) em idosos normotensos. O mtodo empregado nessa investigao foi o de reviso sistemtica de ensaios clnicos aleatrios com metanlises, seguindo orientaes do Grupo de Hipertenso da Colaborao Cochrane e o guia PRISMA. A busca dos estudos foi realizada por bibliotecrias e pelos autores deste estudo, sem restrio da lngua. As bases de dados investigadas foram: CENTRAL, MEDLINE, WEB OF SCIENCE, EMBASE, LILACS, SCIELO e CISEARCH no perodo de 1966 at dezembro de 2010. Para as metanlises utilizou-se o programa Review Manager Revman 5 e foram realizadas nos estudos que compararam TP versus a no realizao de exerccios fsicos e foram subdivididas de acordo com o tempo de treinamento (at 12 semanas e acima de 12 semanas). Para variveis contnuas, a diferena da mdia (DM) foi empregada, com intervalo de confiana de 95%. O teste do quiquadrado foi utilizado para verificar a heterogeneidade dos estudos. Utilizou-se modelo de efeito fixo (homogeneidade) e modelo de efeito aleatrio (heterogeneidade). Dos 139 estudos encontrados e analisados somente quatro estudos atenderam os objetivos dessa reviso. O nmero total de participantes estudados foi de 171 (98 GC e 73 GT). Todos os estudos utilizaram o mtodo auscultatrio para avaliao da PA de repouso. Para a PAS a metanlise apresentou uma reduo sem significncia estatstica (P=0,14) de -6,50 mmHg (IC 95% 15,06;2,05) para o grupo treinamento e, para a PAD, a reduo foi de -4,89 mmHg (IC 95 % -10,37;0,59) tambm no estatisticamente significante (P=0,08) em favor do grupo treinamento. Com isso conclumos que, evidncias no foram encontradas quanto efetividade do TP no mtodo convencional, quando comparada com a no realizao de exerccios fsicos sistematizados na reduo dos valores da PAS e PAD de repouso de indivduos idosos normotensos. Contudo no se podem ignoram os indcios clnicos observados, visto que, a literatura demonstra que reduo de 5 mmHg na PA pode representar reduo de 9% no risco de morte por doenas coronarianas. Porm para uma tomada de deciso na prtica profissional os indcios no so suficientes.
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Efeito de 27 semanas de treinamento na aptido fsica de Bombeiros integrantes do curso de formao de Soldados
Autor: Segabinazi Peserico, C; Mezzaroba, P; Pedrosa Furlan, J; Pelissari Kravchychyn, A; Pereira Lazarin, S; Andrade Machado, F Instituio: UEM-Depto de Educao Fisica; UEM-Depto de Educao Fisica; UEM-Depto de Educao Fisica; UEM-Depto de Educao Fisica; UEM-Depto de Educao Fisica; UEMDepto de Educao Fisica Altos nveis de aptido fsica so necessrios para a execuo de tarefas cotidianas associadas ao trabalho realizado por bombeiros, sendo o treinamento fsico um dos meios para se obter tais resultados. O objetivo deste estudo foi verificar os nveis de aptido fsica de bombeiros recm concursados, nos momentos pr e ps 27 semanas de treinamento fsico obrigatrio para formao de soldados. A amostra foi composta por 46 bombeiros do gnero masculino (23,93 2,89 anos, 71,98 9,10 kg, 177 0,07 cm). O programa de treinamento de 27 semanas foi composto por um volume semanal de 30 km de corrida, 2 km de natao e exerccios localizados especficos do teste de admisso exerccios na barra, abdominal e flexo de cotovelos, com freqncia de cinco vezes por semana (trs aulas de Educao Fsica e duas aulas de salvamento aqutico/natao). Para a verificao dos efeitos do treinamento sobre a aptido fsica foram realizadas avaliaes antropomtricas, avaliao da potncia anaerbia atravs do protocolo de RAST [para determinao da potncia mdia, mnima e mxima (W), e ndice de fadiga absoluto (W/s) e relativo (%)] e da aptido aerbia [consumo mximo de oxignio (VO2mx) obtido pelo teste de Cooper]. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste Shapiro-Wilk e os resultados esto apresentados em mdia desvio padro (DP). As variveis fsicas e antropomtricas obtidas nos dois momentos de avaliao foram comparadas pelo teste t de Student para amostras pareadas, adotando-se nvel de significncia de p<0,05. Em relao s variveis descritivas (massa corporal, da circunferncia de cintura e quadril e do percentual de gordura) os resultados demonstraram valores significativamente menores aps as 27 semanas de treinamento. A medida do VO2mx predito pelo teste de Cooper tambm apresentou valores significativamente melhores aps o perodo de treinamento, (48,78 4,64 ml/kg/min pr e 57,30 3,82 ml/kg/min ps). A potncia mdia (W) e o ndice de fadiga (W/s) pr e ps determinados pelo teste de RAST foram respectivamente de 412,6 121,72 e 344,68 66,74 W e de 5,84 4,15 e 4,68 3,47 W/s com diferena significativa para as duas variveis nos dois momentos de avaliao. Podemos concluir que o VO2mx foi a varivel mais sensvel aos efeitos do treinamento, justificando-se a no melhora das potncias anaerbias devido principalmente s caractersticas do treinamento aplicado que priorizou o treino aerbio. Portanto, de acordo com as necessidades da rotina profissional dos bombeiros, o treinamento fsico obrigatrio de admisso de soldados mostrou-se efetivo para melhora da aptido fsica. Email: [email protected]
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Influncia do pico de velocidade de crescimento sobre indicadores de flexibilidade, fora explosiva e potncia aerbia
Autor: Silva, D.; Ribeiro, A.; Gouvea, M.; Eches, E.; Cyrino, E. Instituio: UEL - Centro de Educao Fsica e Esporte; UEL - Centro de Educao Fsica e Esporte; UEL - Centro de Educao Fsica e Esporte; UEL - Centro de Educao Fsica e Esporte; UEL - Centro de Educao Fsica e Esporte Durante a adolescncia ocorrem diversas modificaes quantitativas e qualitativas que exercem influncia direta ou indireta no desempenho fsico. Considerando que indivduos com a mesma idade cronolgica podem apresentar diferentes idades biolgicas, investigaes acerca das diferenas no desempenho fsico de indivduos com distintos status maturacionais tornam-se necessrias, uma vez que tradicionalmente os atletas so estratificados quanto ao ndice cronolgico em modalidades esportivas. Sendo assim, objetivo do presente estudo foi comparar o desempenho em indicadores de flexibilidade, fora explosiva e potncia aerbia entre jovens futebolistas da mesma categoria e com diferentes nveis maturacionais. Participaram do estudo 12 atletas da categoria sub-15, do sexo masculino, de todas as posies de jogo. Para fins de comparao, os atletas foram estratificados quanto ao Pico de Velocidade de Crescimento (PVC), a saber: PVC > 0 (n=5; 14,8 0,4 anos; 66,5 2,8 kg; 178,7 6,5 cm) e PVC < 0 (n=7; 14,4 0,5 anos; 50,9 7,7 kg; 162,5 7,6 cm). Todos os atletas treinavam h no mnimo um ano e estavam familiarizados com a execuo dos testes realizados. Para caracterizao da amostra, medidas de massa corporal e estatura foram obtidas, de acordo com os procedimentos descritos por Gordon et al. (1988). Para a avaliao da maturao somtica utilizou-se o PVC proposto por Mirwald et al. (2002). A flexibilidade foi avaliada atravs do teste de sentar e alcanar (SA) no banco de Wells. Como indicador de fora explosiva utilizou-se a impulso vertical (IV), com plataforma de fora (Multi sprint, Hidrofit, Brasil). J a para a avaliao da potncia aerbia, os atletas foram submetidos ao YoYo Intermittent Recovery Test nvel 1 (YYIR1) (Bangsbo, 1996). Todos os testes foram realizados numa quadra poli-esportiva no perodo vespertino. Para comparao entre os grupos experimentais aplicou-se o test t de Student para amostras independentes (P<0,05). No foram observadas diferenas estatisticamente significantes entre os grupos nos testes SA (P=0,900), IV (P=0,990) e YYIR1 (P=0,670). O grupo mais avanado (PVC 0) apresentou
valores de 27,88cm, 333,6cm e 904272m nos trs testes, respectivamente. J o grupo PVC < 0 obteve valores de 28,212,2cm, 33,16cm e 977299m nos testes SA, IV e YYIR1, respectivamente. Desta forma, conclui-se que futebolistas da mesma categoria (sub-15) com diferenas maturacionais tiveram desempenhos iguais nos testes indicadores de flexibilidade, fora explosiva e potncia aerbia. Apoio Trabalho: CAPES Email: [email protected]
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Comportamento da capacidade funcional aps um ano de treinamento fsico generalizado de indivduos idosos
Autor: Silva, VL; Carneiro, NH; Gargantini, RC; Carneiro, EN; Prado, AKG; Cyrino, ES Instituio: UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTAUNOESTE; UNOESTE; UNOESTE; UNOESTE; UNESP RIO CLARO; UIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA UEL Introduo: Com o avano tecnolgico e cientfico a expectativa de vida ao longo das ultimas dcadas tem crescido no Brasil, que um pas em desenvolvimento. Entretanto, o processo natural de envelhecimento est associado com queda da capacidade funcional reduzindo, sobremaneira, a qualidade de vida das populaes que adotam estilo de vida sedentrio. Sendo assim, a manuteno de um estilo de vida fisicamente ativo pode contribuir para postergar as perdas naturais induzidas pelo processo de envelhecimento, auxiliando na efetuao das diferentes tarefas dirias. Em idosos, isso reflete diretamente sobre a sua autoestima e manuteno de sua independncia. Objetivo: Verificar o comportamento da capacidade funcional aps um ano de treinamento fsico generalizado de indivduos idosos. Metodologia: A amostra foi composta por 36 idosos (68,6 7,4 anos), todas participantes voluntrias em um Projeto Social. O programa de treinamento foi composto por exerccios generalizados (aerbios e anaerbios) que foram executados com uma freqncia de trs sesses semanais, com 60 min de durao, sendo 10 min de alongamento, 20 min de aquecimento com msicas e 30 min de treinamento com pesos livres. Medidas antropomtricas de massa corporal e a estatura foram obtidas de todos os sujeitos e o IMC foi determinado, para a avaliao da capacidade funcional foi aplicada a bateria de testes da Aliana Americana para Sade, Educao Fsica, Recreao e Dana (AAHPERD), contando com seus componentes flexibilidade (FLEX), coordenao motora (COO),agilidade e equilbrio dinmico (AGIL), resistncia de fora de membro superior (RESISFOR), e resistncia aerbia geral (RAG). Resultados: Nenhuma modificao significante (P > 0,05) foi encontrada para as variveis COO (12,9 4,2 vs. 13,7 3,4 s), RAG (548,4 56,9 vs. 554,3 64,6 s.). Por outro lado, uma melhoria significante foi identificada nas variveis IMC (27,9 3,8 vs. 28,2 3,8 kg/m2 ; P =0,019), FLEX(58,9 9,1 vs. 57,2 8,7cm; P =0,001), AGIL (24,4 3,0 vs. 23,2 2,9 s; P =0,0002) e RESISFOR (27,3 5,6 vs. 31,9 4,5 reps; P =0,000002). Concluso: Os resultados sugerem que o treinamento fsico contribuiu para a melhoria das capacidades ndice de massa corporal, flexibilidade, agilidade e resistncia de fora de membro superior. As demais variveis investigadas se mantiveram estveis ao longo do perodo de interveno, o que pode ser considerado favorvel, uma vez que a prtica de exerccios fsicos regulares parece ter atenuado as possveis perdas associadas ao processo de envelhecimento. Email: [email protected]
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Impacto de 30 meses de treinamento fsico generalizado sobre a capacidade funcional de membros superiores de mulheres idosas
Autor: Silva, VL; Carneiro, NH; Gurjo, ALD; Gonalves, R; Carneiro, EN; Cyrino, ES Instituio: UNOESTE; UNOESTE; UNESP RIO CLARO; UNESP RIO CLARO; UNOESTE; UEL LONDRINA Introduo: A expectativa de vida tem aumentado em todo mundo. Entretanto, surge necessidade entre a comunidade cientifica de garantir o bem estar dessa populao. Uma vez que o envelhecimento acompanhado de um processo crnico-degenerativo que pode lev-los a necessidade de cuidados especiais. Contudo, as evidencias cientficas demonstram que a participao em atividades fsicas regulares e moderadas pode retardar declnios funcionais, alm de diminuir o aparecimento de doenas crnico-degenerativas em pessoas idosas saudveis ou doentes crnicos. Objetivo: Verificar o impacto de 30 meses de treinamento fsico generalizado sobre a capacidade funcional de membros superiores de mulheres idosas. Metodologia: A amostra foi composta por 10 idosas (70 8,8 anos), todos participantes voluntrios em um Projeto Social. O programa de treinamento foi composto por exerccios generalizados (aerbios e anaerbios) que foram executados com uma freqncia de trs sesses semanais, com 60 min de durao, sendo 10 min de alongamento, 20 min de aquecimento com msicas e 30 min de treinamento com pesos livres. Medidas antropomtricas de massa corporal e a estatura foram obtidas de todos os sujeitos e o IMC foi determinado, para a avaliao da capacidade funcional foi aplicada a bateria de testes da Aliana Americana para Sade, Educao Fsica, Recreao e Dana (AAHPERD), e para este estudo foi analisado os testes de flexibilidade (FLEX), coordenao motora (COO), resistncia de fora de membro superior (RESISFOR), e alm dos testes da bateria, utilizamos a dinammetria manual (DIN). Resultados: Nenhuma modificao significante (P > 0,05) foi encontrada para as variveis FLEX (65,1 8,6 vs. 63,7 10,4 cm), RESISFOR (30,9 2,8 vs. 32,9 4,4 reps.). Por outro lado, foi identificada melhoria significante nas variveis IMC (27,9 3,8 vs. 29,4 3,2 kg/m2; P =0, 026), COO (13,1 4,2 vs. 11,7 3,1 s; P =0, 017) e dinammetria manual (24,5 4,7 vs. 28,9 4,6 kg; P =0, 004). Concluso: Os resultados sugerem que o treinamento fsico contribuiu para a melhoria das capacidades ndice de massa corporal, coordenao motora e dinammetria manual. As demais variveis investigadas se mantiveram estveis ao longo do perodo de interveno, o que pode ser considerado favorvel, uma vez que o treinamento fsico regular parece ter atenuado as possveis perdas associadas ao processo de envelhecimento. Apoio Trabalho: UNOESTE e Grupo Athia Email: [email protected]
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Prevalncia de hipertenso arterial sistmica em escolares de 15 e 16 anos de idade de Marechal Cndido Rondon - PR
Autor: Souza, C. F.; Brando, T. S. Instituio: Unioeste-CCHEL-Colegiado de Educao Fsica; Unioeste-CCHEL-Colegiado de Educao Fsica A hipertenso arterial sistmica uma das doenas com maior prevalncia no mundo moderno e possui vrios fatores de risco, dentre os quais, a obesidade tem se destacado como fator de risco independente. Alm disso, o desenvolvimento de hipertenso arterial sistmica na fase adulta pode ser iniciado em uma fase mais precoce da vida. Com base neste problema, o objetivo do presente estudo foi verificar a prevalncia de hipertenso arterial sistmica em escolares de 15 e 16 anos da cidade de Marechal Cndido Rondon PR e associ-la ao fator de risco ndice de massa corporal (IMC). Este estudo apresentou delineamento transversal de base escolar, que avaliou 202 adolescentes de 15 e 16 anos de ambos os sexos, provenientes das redes de ensino privada e pblica de Marechal Cndido Rondon - PR. Foram realizadas trs mensuraes da presso arterial sistmica em uma nica situao atravs de um esfigmomanmetro e um estetoscpio. Mensurou-se a massa corporal e a estatura para posterior clculo do IMC. Para anlise descritiva, utilizou-se a frequncia absoluta e relativa para classificao dos adolescentes em cada estgio a partir da presso arterial sistlica (PAS) e diastlica (PAD). Posteriormente, foi aplicado o teste de Kolmogorov-Smirnov, para verificar a distribuio dos dados e o teste de correlao no-linear de Spearman, para a correlao entre a presso arterial e o IMC. A maioria das meninas e dos meninos foram classificados com normal a partir do IMC (86,3% e 90,7%, respectivamente). No houve escolares com nveis pressricos elevados, apenas 5,4% das meninas e 6,2% dos meninos apresentaram-se na classe limtrofe. Verificou-se correlao significativa e positiva, apesar de fraca, entre o IMC e a presso arterial diastlica (PAD) tanto para os meninos (r=0,32) quanto para as meninas (r=0,22). Alm disso, no sexo feminino houve correlao significativa e fraca somente entre o IMC e a presso arterial sistlica (PAS) (r=0,30). Com isso, conclui-se que os escolares de 15 e 16 anos de Marechal Cndido Rondon no apresentaram nveis pressricos fora da normalidade, no entanto, foi constatado que o IMC apresenta correlao significativa e positiva com os nveis pressricos de ambos os sexos, o que indica possveis benefcios secundrios do incentivo de prtica regular de atividade fsica e controle alimentar para a melhoria dos nveis pressricos e consequente diminuio de fatores de risco para hipertenso arterial sistmica. Email: [email protected]
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Comparao entre jogadores de diferentes posies tticas em relao s caractersticas antropomtricas e neuromotoras.
Autor: Tavares, LD; Uzunian, MA; Ugolini, BL; Poc, TSC; Bimbato, AT; Marquezi, ML Instituio: EFEE-USP; UNICID- LAPEFFI; UNICID- LAPEFFI; UNICID - LAPEFFI; UNICIDLAPEFFI; UNICID-LAPEFFI Comparao entre jogadores de diferentes posies tticas em relao s caractersticas antropomtricas e neuromotoras. Introduo O futebol vem sofrendo ao longo de sua histria um processo de evoluo, dentro deste processo a preparao fsica tem merecido destaque especial. O processo de estruturao do treinamento no futebol se faz necessrio pelo fato de ser um esporte de alta complexidade. O futebol vem sofrendo ao longo de sua histria um processo de evoluo, dentro deste processo a preparao fsica tem merecido destaque especial. O processo de estruturao do treinamento no futebol se faz necessrio pelo fato de ser um esporte de alta complexidade. De acordo com Reilly (1986), os jogadores de futebol percorrem em torno de 10 a 12 quilmetros, em 90 minutos de jogo, divididos em momentos de caminhada (25%), corrida leve (37%), corrida rpida (19%), sprint (11%), corrida de costas (6%) e deslocamento com a bola (2%). No se pode deixar de lado os 30% de corridas rpidas e sprints, pois nesses momentos que so definidos os jogos. Mtodos/Procedimentos Foram avaliados 49 atletas das categorias sub-15 e sub-17 da A.A. Portuguesa divididos conforme sua posio ttica: goleiro(GO),n:6; laterais (LT),n:5; zagueiro(ZA),n:6; meio-campo(MC),n:20 e atacante(AT),n:12. Para avaliao das caractersticas antropomtricas foi analisado: peso(PE), estatura(ET), percentual de gordura(%gor), massa livre de gordura(MM) e ndice de massa corprea(IMC). As caractersticas neuromotoras foi utilizado o teste de capacidade de sprints repetidos para determinar velocidade mdia e tempo mdio. O nvel de potncia muscular dos jogadores foi avaliado a partir do desempenho obtido (altura) nos saltos verticais na plataforma de fora Squat Jump. Os dados foram tratados por anlise de varincia (ANOVA) seguida de Teste post hoc HSD Tukey. Resultados Para as variveis antropomtricas no foram encontradas diferenas significativas entre os grupos, exceto para estatura,onde o grupo LT apresentou mdias significativamente menores que os demais. J nas caractersticas neuromotoras, o grupo ZA obteve mdias significativamente maiores que os demais grupos no desempenho de saltos verticais e na velocidade de corrida. Concluso De acordo com nossas investigaes, a potncia muscular,estimada pelo desempenho obtido no SJ, est correlacionada com a produo de velocidade em sprints curtos. Tais dados indicam a que a potncia muscular associada capacidade de recrutamento neural e aproveitamento de energia elstica so fatores que podem ser determinantes na realizao destas aes de jogo. Apoio Trabalho: LAPEFFI Email: [email protected]
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Comparao do desempenho entre indivduos portadores e no portadores de dermopigmentao submetidos a prtica de exerccio fsico
Autor: Uzunian, M. A.; Marquezi, M. L.; Ugolini, B. L. C.; Bimbato, A. T.; Trama, F. B.; Pinotti, M. E. Instituio: Universidade Cidade de So Paulo - UNICID A durao e a intensidade dos exerccios provocam diferentes alteraes no sistema imunolgico dentre elas diminuio das respostas imunes, acarretando em queda no desempenho fsico. E sabe-se tambm que a dermopigmentao pode colaborar com tais alteraes no comportamento deste sistema. OBJETIVOS: Comparar a influncia da dermopigmentao no desempenho fsico e resposta imune de indivduos portadores da mesma em relao a no portadores submetidos teste de esforo mximo. MEDOTOLOGIA: Neste ensaio clnico participaram 12 sujeitos (6 dermopigmentados e 6 no
dermopigmentados) divididos em dois grupos, sendo submetidos teste de esforo mximo com intensidade progressiva em esteira ergomtrica para determinao do pico de consumo de oxignio (VO2pico) e limiares anaerbios (LAns) sendo realizadas coletas de lactato pr e 5 min ps teste. Os dados foram tratados por teste t para variveis independentes tendo como nvel de significncia adotado <0,05. RESULTADOS: Foram observadas diferenas significativas entre os grupos em relao a [Sla] pr teste (4,60,11 e 3,2 30,88 para dermopigmentados e no dermopigmentados, respectivamente; P=0,05) e 5 min ps teste (5,650,49 e 13,130,2,20 para dermopigmentados e no dermopigmentados,
respectivamente; P=0,05). O tempo de teste foi significativamente superior para o grupo no dermopigmentado em comparao ao grupo dermopigmentado (8min 47seg0,08 e 7min 39 seg 0,03 respectivamente). CONCLUSO: Embora exista carncia na literatura para explicar tais achados, nossos resultados sugerem que o grupo no dermopigmentado obteve [Sla] pr teste mais baixa do que os dermopigmentados com consequente melhoria na resistncia ao teste de esforo mximo, o que justifica tambm uma maior [Sla] no ps teste deste mesmo grupo (no dermo), nos levando a interpretar possvel queda na imunidade e consequente menor rendimento em indivduos portadores de dermopigmentao. Vale salientar que em relao as outras variveis (VO2pico, Limiares Anaerbios e Economia de Corrida) diferenas favorveis aos no dermopigmentados tambm foram encontradas, porm, no significativas. Email: [email protected]
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Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Ronaldo fenmeno: uma anlise do discurso das mdias eletrnicas acerca do anncio de encerramento de carreira
Autor: Cavalcanti, E. A.; Santos, N.; Capraro, A. M. Instituio: Universidade Federal do Paran; Universidade Federal do Paran; Universidade Federal do Paran
Os meios de comunicao tem se mostrado ao longo dos anos como o veculo de transmisso da informao aos mais diversos setores da sociedade. Incutindo valores sociais, culturais e histricos que afetam as relaes dos indivduos presentes nos campos especficos. O dolo influencia os demais agentes do campo esportivo, patrocinadores, dirigentes, colegas de profisso e torcedores. E a mdia a responsvel por mediar estas relaes de interdependncia entre os diversos indivduos ligados direta ou indiretamente ao esporte. Dentre as diversas mdias presentes, destacam-se os meios de comunicao online, que, transmitindo informao em tempo real, possibilitam a interpretao imediata de assuntos presentes no cotidiano. Ronaldo, consolidado ao longo da histria como dolo global, conquistou ttulos por diversos clubes do mundo e pela seleo brasileira. Tem forte apelo miditico, chamando ateno das empresas de publicidade e marketing, dos dirigentes e comisses tcnicas de clubes e dos torcedores, identificados nas dificuldades superadas durante toda a trajetria do atleta. No dia 14 de fevereiro de 2011, Ronaldo convocou uma entrevista coletiva para anunciar o fim de sua carreira. Justificando o encerramento, agradece ao seu povo e todos os responsveis por seu amplo sucesso profissional, marcando definitivamente seu nome na histria do futebol. Sendo assim, objetivou-se analisar o discurso das mdias eletrnicas a respeito do encerramento da carreira do jogador Ronaldo fenmeno. Utilizou-se como fonte histrica trs peridicos online importantes na comunicao esportiva, a Folha online, o Lancenet e o Globoesporte.com, tal escolha se deu devido amplitude de tais peridicos no cenrio nacional. O recorte do estudo delimitou-se a semana em que a aposentadoria do jogador foi anunciada. A fim de responder aos questionamentos levantados acima, contou-se com os preceitos da anlise do discurso, amalgamados aos procedimentos metodolgicos denominados paradigma indicirio de Carlo Ginzburg, no sentido de buscar indcios que revelassem coeres ideolgicas sofridas pelo texto, bem como trocas enunciativas entre os veculos analisados. Sabendo que todo discurso carregado de ideologia e corresponde a um determinado contexto histrico-social, faz-se necessrio pensar o lugar de onde tal discurso proferido, para enfim compreender a posio do sujeito/instituio. Nesse sentido, levou-se em conta o contexto em que determinada fala se constitui e a sua intertextualidade, ou seja, o fato de alguns discursos influenciarem outros. Notaram-se, assim, diversas coberturas especiais, tratando de momentos pontuais da carreira do jogador (profissionais e pessoais), seus sucessos e fracassos (o heri e o ser humano), fazendo um balano de todo o processo e elaborando diversas homenagens por meio dos patrocinadores, dirigentes, companheiros de profisso, ex-jogadores, torcedores e os prprios integrantes dos meios de comunicao.
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Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan../ mar. 2011
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Uso do Google Maps para avaliao das caractersticas do ambiente: anlise da validade e reprodutibilidade interavaliadores
Autor: Silva, V.; Grande, A.J.; Vespasiano, B.S.; Rech, C.R.; Fonseca, S.A. Instituio: FEFISO, UNIFESP e UEL; UNIMEP; UNIMEP; UEPG, UFPR e GPAQ-PUC-PR; UESC e UFSC
As caractersticas ao redor da residncia esto associadas com desfechos relacionados sade e podem influenciar a prtica de atividade fsica. Assim, identificar as caractersticas da infra-estrutura do ambiente contribui para o planejamento de programas de promoo de atividade fsica. Entretanto, o levantamento de informaes in loco sobre a infra-estrutura do ambiente demanda elevado tempo e pessoal treinado, gerando custo elevado. Alternativamente, o uso de ferramentas via internet, como o Google Maps (Google Street View, Google Earth, Google Satlite), possibilita reduo do tempo de coleta e investimento financeiro. Permite ainda, avaliar diferentes cidades, pases, continentes, ou at mesmo, o mundo todo. Assim, o objetivo do estudo foi analisar a validade e a reprodutibilidade interavaliador da avaliao das caractersticas do ambiente obtidas atravs da ferramenta do Google Maps. Foram avaliados 29 segmentos de uma via (avenida), da cidade de So Paulo, SP. Foram analisadas 11 caractersticas da infra-estrutura (tipo de estrutura da via, cruzamentos, existncia e irregularidades das caladas, ponto de nibus, faixa de pedestre, semforos, luminrias, inclinao da rua e presena de parques/praas) de cada segmento da avenida. As medidas virtuais foram coletadas por quatro avaliadores a fim de testar a reprodutibilidade interavaliador e para a validade as medidas foram comparadas com as medidas objetivas, obtidas in loco. A reprodutibilidade entre avaliadores foi analisada pelo teste de concordncia entre observadores (CEO). A validade foi analisada atravs do teste de proporo do ndice de concordncia (PIC) referenciando as medidas virtuais ao critrio (medida direta in loco). A ANOVA de Friedman foi usada para comparar as medidas virtuais e as virtuais contra as diretas (p<0,05). A extenso mdia dos segmentos foi de 103,234,5 metros e o tempo de avaliao via Google Maps variou entre 4min 11s e 8min 38s. O tipo de estrutura do seguimento apresentou CEO 100% e PIC de 100%. A quantidade de cruzamentos apresentou CEO 82,7% e PIC de 96,5%. A existncia de caladas apresentou CEO e PIC de 100%. A inclinao da rua apresentou CEO de 86,2% e PIC de 82,7%. O nmero de ponto de nibus apresentou CEO de 82,7 e PIC de 79,3%. O nmero de semforos apresentou CEO e PIC de 86,2%. Irregularidade nas caladas apresentou CEO de 86,2% e PIC de 93,2%. A quantidade de cruzamentos apresentou CEO de 82,7 e PIC de 96,5%. As faixas de pedestre apresentaram CEO de 78,8 e PIC de 82,8%. O nmero de luminrias no segmento apresentou CEO de 72.5% e PIC de 65,4%. Somente semforos (p=0,02) e inclinao da rua (p=0,003) apresentaram diferenas significativas entre os avaliadores. No ocorreram diferenas significativas entre as medidas in loco e as medidas virtuais. Baseado nos altos nveis de validade e reprodutibilidade apresentados pelo Google Maps, recomendamos a ferramenta para o estudo do ambiente e dos desfechos associados atividade fsica e sade.
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Revista Motriz
Amplitude de movimento articular em pacientes com Doena de Parkinson: Efeito de diferentes tipos de treinamento
Autor: Formaggio, P.M. ; Rinaldi, N.M. ; Teixeira-Arroyo, C. ; Batistela, R.A. ; Stella, F. ; Gobbi, L.T.B. . Instituio:
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A doena de Parkinson (DP) uma doena neurodegenerativa, desencadeada pela perda progressiva dos neurnios dopaminrgicos da substncia negra (parte compacta), situada nos ncleos da base. Os sinais/sintomas da doena se caracterizam principalmente pelos comprometimentos motores, como rigidez muscular, tremor de repouso, acinesia e bradicinesia, entre outros que consequentemente podem alterar a amplitude de movimento articular (ADM), interferindo na realizao das atividades da vida diria e, assim, na qualidade de vida desses pacientes. Nesse sentido, programas de atividade fsica so importantes, pois contribuem para amenizar esses sintomas. No entanto, pouco conhecido sobre os efeitos de diferentes tipos de treinamento na ADM de pacientes com DP. O objetivo deste estudo foi verificar se o tipo de treinamento provoca diferentes mudanas na amplitude de movimento em pacientes com DP. Participaram deste estudo: 14 pacientes com DP (68,79 anos, UPDRS=42,29 pontos e HY=1,85) no Treinamento de Capacidade Funcional (TCF) e 7 pacientes (73,86 anos, UPDRS= 50,71 e HY= 2) no Treinamento Especfico de Flexibilidade (TEF). O TCF um programa generalizado que visa trabalhar os componentes da capacidade funcional (fora, resistncia, flexibilidade, equilbrio, agilidade e coordenao) e o TEF tem como objetivo treinar a flexibilidade de forma especfica. Ambos os treinamentos ocorreram durante 4 meses, com frequncia de 3 vezes por semana e durao de 60 minutos cada sesso. A ADM ativa foi mensurada por goniometria e as variveis analisadas foram flexo e extenso de quadril, joelho e tornozelo, e aduo, abduo, rotao interna e externa do quadril. As avaliaes foram realizadas em dois momentos: pr e ps treinamento. Para anlise estatstica, foi realizada uma MANOVA tendo como fatores, tipo de treino (capacidade funcional e flexibilidade) e momento (pr e ps), sendo este ltimo tratado como medidas repetidas. A MANOVA apontou diferena significativa para tipo de treino (p=0,005), o TCF foi mais eficiente do que o outro para a varivel flexo de tornozelo (p=0,009) e para momento (p=0,042) foi verificado melhora significativa para a varivel extenso de tornozelo (p=0,001). Para as outras variveis, houve manuteno aps os dois tipos de treinamento. Diante dos resultados apresentados, pode-se observar que houve melhora apenas na articulao do tornozelo e, tendo em vista que a flexo do tornozelo uma varivel importante para o equilbrio, mobilidade e controle postural, o treinamento generalizado (TCF) mostrou-se mais eficaz. Assim, conclumos que os dois tipos de treinamento foram benficos para os pacientes, pois promoveram manuteno e/ou melhora da ADM, uma vez que a DP tm carter degenerativo e progressivo, revelando que esses resultados so satisfatrios quanto evoluo da doena. Email: [email protected]
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Anlise dos diferentes tipos de fibras que compe o msculo bceps braquial de ratos Wistar jovens submetidos ao exerccio de natao com carga e suplementados com monoidrato de creatina
Autor: Anaruma, CA; Boaro, SN; Santos, AV Instituio: Departamento de Educao Fsica IB Unesp RC; Departamento de Educao Fsica FCT UNESP PP; Aluno IC-PIBIC de Educao Fisica IB - UNESP - RC O monoidrato de creatina tem sido largamente utilizado como suplemento por atletas que esperam obter efeitos ergognicos desta substncia. Estudos da eficcia desta suplementao sobre o aumento da massa muscular apresentam resultados controversos. Em vista disso procuramos quantificar a rea da seco transversa das fibras musculares do msculo bceps braquial, submetidas ao treinamento aerbio de alta intensidade aliado ao uso de monoidrato de creatina. Para tal, utilizamos 20 ratos Wistar machos, com 80 dias de idade no inicio do experimento, separados em quatro grupos a saber: Sedentrio sem suplementao de creatina (S), Sedentrio com suplementao de Creatina (SC), Treinado sem suplementao de creatina (T) e Treinado com suplementao de Creatina TC). A suplementao diria via sonda oro-gastrica de uma soluo de 1,428 g/Kg de peso do animal de creatina em 25,71 g/Kg de peso do animal de um carboidrato, a maltodextrina, diludos em 2 ml de gua potvel, foi feito a partir da segunda semana de treinamento. A natao realizada 5 vezes por semana durante 5 semanas por 40 minutos com carga de 10% do peso corporal foi combinada com 4 sries de um minuto com carga de 20% da massa corporal. Para identificao dos tipos de fibras utilizou-se a colorao de H/E, e as reaes histoqumicas da ATPase pr-incubada em pH 9.4, 4.6 e 4.3 e NADH TR que permitiram identificar as fibras do Tipo I, fibras do Tipo IIa e fibras do Tipo IIb. Cerca de 100 fibras/msculo/animal foram identificadas segundo suas caractersticas metablicas e velocidade de contrao e posteriormente digitalizadas e medidas para a determinao da rea do corte transversal. Os resultados foram analisados e comparados estatisticamente empregando-se anlise de varincia ANOVA (two-way) e teste de Bonferroni, admitindo-se um nvel de significncia de p<0,05. Os resultados mostraram que no m. bceps braquial as fibras do Tipo IIa e Tipo IIb reagiram ao exerccio (grupo T) e reagiram ao exerccio associado a administrao do minoidrato de creatina (grupo TC) e aumentaram ligeiramente o tamanho da rea de seco transversa. J as fibras Tipo I no mostraram qualquer alterao de sua rea. Conclumos que o treinamento institudo neste trabalho, quando associado ao uso de creatina, pode produzir uma discreta hipertrofia nas fibras Tipo IIa e IIb. Este resultado sugere que em msculo bceps braquial de ratos Wistar, nas condies impostas neste trabalho, a creatina pode funcionar como um agente ergognico sobre as fibras utilizadas para potncia e exploso. Email: [email protected]
S290
Revista Motriz
Anlise da fadiga muscular localizada em idosas atravs de parmetros de freqncia do sinal eletromiogrfico
Autor: Assumpo, C.O.; Bartholomeu Neto, J.; Souza, T.M.F.; Borin, S.H.; Montebelo, M.I.L.; Pellegrinotti, I.L. Instituio: Faculdade Integrao Tiet; Centro Universitrio UNIRG; Programa de Ps-graduao em Educao Fsica FEF-UNICAMP; Universidade Metodista de Piracicaba-UNIMEP; Universidade Metodista de Piracicaba-UNIMEP; Universidade Metodista de Piracicaba-UNIMEP Introduo: A avaliao da fadiga e da resistncia dos msculos da coxa importante, uma vez que tem sido reportado que indivduos senis com diminuio da fora nos membros inferiores desenvolvem um dficit no condicionamento fsico que influencia negativamente o desenvolvimento das tarefas da vida diria. Neste contexto a eletromiografia (EMG) torna-se um importante instrumento para analisar a funo muscular, bem como a resposta muscular frente a treinamentos diversos como endurance e de fora. Alm disso, ainda incerto a relao da fadiga do msculo reto da coxa com o ngulo de flexo do joelho. A literatura sugere que aumentos na freqncia mediana (FMed) esta relacionada a uma menor susceptibilidade a fadiga dos msculos. Objetivo: Observar por meio da EMG de superfcie, a atividade do msculo reto da coxa (RC) durante contrao isomtrica voluntria mxima (CIVM) de idosas submetidas a 12 semanas de treinamento de resistncia de fora periodizado e comparar a fadiga dos voluntrios em diferentes ngulos de flexo do joelho. Mtodo: Participaram do estudo 16 voluntrias, com idade de 65,5 +/- 3,6 anos, participantes do programa de atividade fsica da ESALQ-USP. O programa totalizou 24 sesses de treinamento divididas em 3 mesociclos de 8 sesses cada. A variao esperada na intensidade entre os mesociclos foi dada ao incremento do volume e intensidade, bem como, na diminuio do tempo entre as sries e segmentao dos exerccios. Para quantificao da intensidade do treino usou-se um escala subjetiva de percepo de esforo (escala de Borg). A fadiga dos msculos extensores da perna foi avaliada em duas angulaes: 30 e 90 de flexo do joelho nos membros inferiores direito e esquerdo. A anlise estatstica foi obtida atravs do intervalo de confiana de 0,95 para a mdia dos valores (IC[]0,95). O teste de Wilcoxon para avaliar as diferenas entre dois momentos. Os dados foram processados no SPSS 7.5 e fixado o nvel crtico em 5% (p<0,05). Resultados: Comparando os valores obtidos antes (T1) e aps (T2) ao treinamento atravs da anlise do sinal coletado do msculo RC notamos um aumento significativo da FMed a 30 e 90 de flexo da perna em ambos os membros. Membro inferior direito com 30 (MID30) 63,84Hz +/- 4,27Hz para 68,31Hz +/- 5,36Hz, j para o membro inferior esquerdo com 30 (MIE30) temos os valores de 64,16Hz +/- 4,64Hz para 67,16Hz +/- 5,41Hz. No membro inferior direito com 90 foi mensurado (MID90) 49,56Hz +/- 2,58Hz para 53,27Hz +/- 2,75Hz, j para o membro inferior esquerdo com 90 (MIE90) temos os valores de 48,11Hz +/- 2,12Hz para 52,87Hz +/- 4,62Hz. Concluso: Os resultados obtidos mostraram que o treinamento de resistncia fora periodizado destinados a indivduos senis eficaz na diminuio da fadiga ao induzir o aumento na despolarizao da fibra muscular e tambm da FMed do msculo RC a 30 e 90 de flexo do joelho. Palavras-chave: Eletromiografia. Idosas. Periodizao. Treinamento de fora. Email:[email protected]
S291
Resumos de Painis
Anlise da coordenao motora em escolares com idades entre 6 e 10 anos de Santa Maria - DF
Autor: Barbacena, M. M.; Liggeri, N.; Castro, O. G.; Camargo, S. L. M.; Pereira, C. H.; David, A. C. Instituio: UnB-Faculdade de Educao Fsica; UnB-Faculdade de Educao Fsica; UnB-Faculdade de Educao Fsica; UnB-Faculdade de Educao Fsica; UnB-Faculdade de Educao Fsica; UnBFaculdade de Educao Fsica O desenvolvimento fsico do homem resultado da interao de fatores hereditrios com os ambientais. A coordenao motora determinada pela interao harmoniosa dos sistemas musculo-esqueltico, nervoso e sensorial que produz as aes motoras precisas que sero requeridas, durante todo o desenvolvimento da criana, na prtica das mais diversas atividades. O objetivo deste estudo foi mensurar indicadores de coordenao motora em crianas de acordo com a idade e sexo. A amostra foi composta por 72 escolares (35 meninos e 37 meninas) com idades entre 6 e 10 anos de escola pblica localizada em Santa Maria DF. Foram realizados dois testes da bateria de Teste de Coordenao Motora KTK
(Korperkoordinationstest Fur Kinder): os Saltos Laterais (SL) para medir indicadores de velocidade em saltos alternados (SL) e a Transferncia sobre Plataformas (TP) para avaliar a lateralidade e a estruturao espao-temporal. Para demonstrao dos dados utilizou-se de estatstica descritiva com mdias e desviopadro e freqncia. Para verificar as diferenas entre os sexos foi utilizado o teste t de student para amostras independentes. Foram testadas diferenas entre as mdias das variveis do KTK entre as idades utilizando-se da anlise de varincia univariada (ANOVA) seguida do teste post hoc de Tukey. Para todas as anlises foi estabelecido um nvel de significncia de 5%. Em relao s faixas etrias, os resultados foram progressivos conforme o aumento da idade para ambos os sexos mostrando que as crianas mais velhas so mais velozes no teste de SL e mais geis no teste de TP. Os resultados demonstram que tanto na varivel SL quanto na TP existem diferenas significativas (p< 0,05) na comparao das faixas etrias de 9 e 10 anos com as idades de 6 e 7 anos. No teste de SL houve, ainda, diferena significativa da idade de 8 anos com as idades de 6, 7 e 10 anos. Na comparao entre os sexos no houve diferena significativa nos testes, existindo uma tendncia de os meninos apresentarem melhor desempenho que as meninas. A progressividade dos resultados em relao s faixas etrias esperada, pois as crianas mais novas ainda no possuem um sistema sensrio-motor totalmente integrado, visto que a percepo visual e proprioceptiva esto em processo de refinamento e mudanas. J na comparao entre os sexos, a inexistncia de diferenas significativas nos resultados pode ser atribuda s caractersticas morfolgicas associadas ao gnero que so parecidas nas idades estudadas. A ligeira superioridade no desempenho dos meninos pode ser relacionada s dimenses esquelticas e a alguns componentes fsicos. Estes resultados podem subsidiar o trabalho dos profissionais de educao fsica com escolares medida que contribuem para o estabelecimento de referncias nos testes de coordenao motora. Palavras-chave: Coordenao Motora; Escolares; Desenvolvimento Motor Infantil. Email: [email protected]
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Revista Motriz
Dficit bilateral e simetria de membros inferiores aps reconstruo do ligamento cruzado anterior(lca)
Autor: Bucchianico, E; Amore, T; Nardi, P; Uchida, M; Marchetti, P Instituio: Faculdade de Educao Fsica da Associao Crist de Moos de Sorocaba; Faculdade de Educao Fsica da Associao Crist de Moos de Sorocaba; Faculdade de Educao Fsica da Associao Crist de Moos de Sorocaba; Faculdade de Educao Fsica da Associao Crist de Moos de Sorocaba; Faculdade de Educao Fsica da Associao Crist de Moos de Sorocaba A compreenso do desempenho dos membros inferiores em tarefas funcionais pode auxiliar no entendimento do controle motor em indivduos submetidos reconstruo do LCA, alm de identificar dficits motores. Os objetivos do presente estudo foram investigar o dficit bilateral e simetria, atravs do nmero mximo de repeties, entre os membros inferiores de sujeitos submetidos reconstruo do LCA e comparar com sujeitos no lesionados. Amostra foi composta de 20 adultos jovens, divididos em dois grupos (reconstruo de LCA e controle). A tarefa consistiu na execuo do exerccio Leg Press (unilateral direita e esquerda; e bilateral). O nmero de repeties mximas (RM) foi mensurado, e assim o dficit bilateral e ndice de assimetria foram calculados. Os resultados mostraram que o nmero de RMs realizadas entre membros (assimetria) foi significativamente diferente apenas para o grupo LCA (p=0,005), e apenas o grupo controle apresentou dficit bilateral (p=0,004). Conclui-se que indivduos que reconstruram o LCA, apresentam assimetrias entre membros, mas no dficit bilateral. Em comparao ao grupo controle o nvel de simetria foi similar. Email: [email protected]
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Revista Motriz
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Resumos de Painis
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Diferenas na Atividade Eletromiogrfica das Pores Clavicular, Acromial e Espinal do Msculo Deltide Frente aos Exerccios Supino Reto e Voador Direto
Autor: de Azevedo Franke, R.; Silveira Lima, C.; Ehlers Botton, C.; Rodrigues, R. Instituio: UFRGS - Escola de Educao Fsica; UFRGS - Escola de Educao Fsica; UFRGS - Escola de Educao Fsica; UFRGS - Escola de Educao Fsica A articulao do ombro capaz de realizar aes motoras em todos os planos e com grande amplitude de movimento devido suas caractersticas anatmicas, sendo responsvel pela execuo da maior parte da movimentao e posicionamento do membro superior no espao. A estabilizao e os movimentos articulares ocorrem devido ao conjunta de diversos grupos musculares, o deltide faz parte destes msculos. Este msculo circunda a articulao glenoumeral e apresenta trs pores bem definidas (clavicular, espinal e acromial), que podem trabalhar de forma isolada ou sinrgica, principalmente nos movimentos de flexo, flexo horizontal, abduo e extenso horizontal do ombro. O trabalho deste grupo muscular deve estar presente nos programas de treinamento de fora, principalmente pela sua atuao em vrias prticas desportivas e em atividades de vida diria. Para gerar mais subsdios com o intuito de melhor atender os princpios da variabilidade e sobrecarga progressiva de treinamento de fora, o objetivo do estudo foi comparar a atividade das trs pores do deltide durante a realizao dos exerccios de supino reto e voador direto atravs da ativao eletromiogrfica (EMG). A amostra foi constituda por oito homens jovens saudveis, fisicamente ativos, que tiveram o sinal EMG adquiridos durante a realizao de 10 repeties mximas dos exerccios supino reto e voador direto. O valor root mean square (RMS) do sinal EMG foi posteriormente normalizado pelo sinal previamente adquirido para cada uma das pores do deltide durante a realizao de contraes isomtricas voluntrias mximas (CIVM) de extenso horizontal para as pores acromial (DA) e espinal (DE) e flexo do ombro em 90 para a poro clavicu lar (DC). Foi utilizado o teste t student para comparar o valor RMS normalizado de cada poro do deltide entre os exerccios supino reto e voador direto, adotando um nvel de significncia de 95%. Os resultados no demonstraram diferena significativa (p=0,06) de ativao entre os exerccios para DE (18,60 +/19,69; 5,74 +/- 4,05). Entretanto para DC houve maior atividade (p=0,018) durante a realizao do supino reto (78,9 24,9%) quando comparado ao voador direto (53,9 12,8%), resultado semelhante ao encontrado para DA (p=0,003) com maior atividade no supino reto (16 7,6%) quando comparado ao voador direto (6 3,5%). Os resultados permitem concluir que de acordo com o princpio da sobrecarga o voador direto impe menor intensidade de trabalho do que o supino reto para as pores clavicular e acromial do deltide, sendo mais indicado para o incio do treinamento de fora voltado para este grupo muscular. Em relao poro espinal, como o nvel de ativao semelhante os exerccios podem ser alternados, promovendo diferentes estmulos numa mesma intensidade o que respeita o princpio da variabilidade do treino. Email: [email protected]
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Anlise do perfil somatotpico de nadadores na faixa etria de 7 a 16 anos do Estado do Rio de Janeiro
Autor: Ferreira, C.A.A.; Andrade, E.P.; Melo, L.G.M.; Lozana, C.B.; Pastore, J.C.F.; Costa, F.C.H. Instituio: Universidade Estcio de S - Curso de Educao Fsica - Campus Ilha; Universidade Estcio de S - Curso de Educao Fsica - Campus Ilha; Universidade Estcio de S - Curso de Educao Fsica Campus Ilha; Universidade Estcio de S - Curso de Educao Fsica - Campus Ilha; Universidade Estcio de S - Curso de Educao Fsica - Campus Ilha; Centro Integrado de Reabilitao FisioR9 A prtica de esportes exerce influncia fenotpica em cada gnero com base em suas caractersticas genotpicas. Compreender o momento do desenvolvimento dos jovens atletas de fundamental importncia para os formadores de base para que treinadores e preparadores fsicos possam prescrever um treinamento precisa alvo para cada atleta para este alcanar seu potencial mximo. Perante estes fatos, o estudo teve como objetivo identificar o perfil somatotpico e sua modificao em cada faixa etria para cada sexo. O estudo caracterizado como exploratrio e descritivo, possuiu como amostra 452 atletas jovens brasileiros (295 meninos e 157 meninas). Todos comearam a prtica de natao com seis anos e mantm at hoje. Para a avaliao antropomtrica foi utilizado o Somatotipo baseado nas equaes de Heath-Carter. Para a coleta dos dados antropomtricos foi adotado para padronizar estabelecidos pela International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK). Para anlise inferencial foi realizada uma anlise de varincia (Oneway ANOVA) com post hoc de Bonferroni, tendo em um nvel de confiana considerado para anlise e uma p. valor de 0,05. O pacote estatstico SPSS verso 18 para Windows e Somatotype verso 1,0 foram usados para anlise. Os resultados do grupo dos meninos mostrou diferena na endomorfia nas idades de 9-14, 10-13, 10-14 e 10-16; j no componente ectomorfia a diferena foi observada entre as idades de 7-13, 7-14, 7-15, 7-16, 8-14, 9-13, 9-14, 9-15, 9-16, 10-12, 10 13, 10-14, 10-15 e 10-16. A mesomorfia no foi significativamente diferente. Foi possvel observar no grupo de meninas uma diferena significativa na mesomorfia entre as idades de 7-14, 10-14 e 10-16; e para a ectomorfia entre as idades de 7-13 e 7-14. A endomorfia no mostrou diferena significativa. Para as meninas foi possvel verificar que os perodos com maiores diferenas em ambos os ectomorfia e mesomorfia foi a transio da primeira para a segunda infncia e segunda infncia para a adolescncia, um fator associado com o perodo de crescimento mximo. No grupo de meninos mudanas ocorreram durante todas as fasesapresentando assim mais alteraes morfolgicas durante o crescimento e desenvolvimento que as meninas. Email: [email protected]
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Resumos de Painis
Equilbrio e qualidade de vida em grupo de pacientes com parkinson submetidos ao tratamento fisioteraputico
Autor: Hebling Spinoso, D.; Faganello, F.R. Instituio: Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" -Depto de Educao Especial; Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" -Depto de Educao Especial A doena de Parkinson (DP) uma doena crnica e progressiva do sistema nervoso, caracterizada pela degenerao dos neurnios da substncia negra mesenceflica que leva a um quadro clnico de tremor de repouso, bradicinesia, rigidez muscular e instabilidade postural. Esses sintomas influenciam diretamente a qualidade de vida (QV) do paciente, trazem prejuzos na independncia para realizao das atividades de vida diria e um aumento no risco de quedas devido ao dficit de equilbrio. A atuao da fisioterapia na preveno de quedas fundamental visto que a incidncia chega a 80% nesses pacientes, contribuindo para o aumento do risco de imobilidade, isolamento social, depresso e consequentemente menor QV. A fisioterapia intervm retardando a evoluo da doena e quando realizada em grupo alm de manter e/ou melhorar a capacidade motora do indivduo, pode proporcionar benefcios psicossociais. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi analisar a influncia da fisioterapia em grupo no equilbrio e na QV de indivduos parkinsonianos. Participaram desse estudo 04 sujeitos, do gnero feminino, idade mdia de 67,75 (9,5) anos, com diagnstico mdico de DP, nos estgios II a III da Escala de Hoehn & Yahr. Antes de iniciar o tratamento, os sujeitos passaram por uma avaliao do equilbrio por meio da Escala de Equilbrio Funcional de Berg (EEFB) e da QV por meio da aplicao do questionrio Parkinsons Disease Questionnaire (PDQ-39). O tratamento foi realizado em grupo por um perodo de 10 semanas, com durao de 60 minutos cada sesso, duas vezes por semana, totalizando 20 sesses de fisioterapia. As sesses eram compostas de alongamentos ativo da musculatura dos membros e tronco; exerccios ativos e resistidos para fortalecimento muscular; e exerccios de equilbrio e propriocepo. A progresso da dificuldade das atividades propostas foram feitas respeitando as dificuldades de todo o grupo. Aps o trmino do perodo de tratamento os indivduos foram novamente avaliados quanto ao equilbrio e QV. Os dados obtidos foram analisados utilizando o teste t-Student, com nvel de significncia de 5% (p0,05). A anlise estatstica mostrou diferena significativa entre as avaliaes inicias e finais para o equilbrio (p= 0,010), sendo que a mdia da avaliao inicial foi de 45 (3,58) pontos e a final a mdia foi de 51,5 (1,29) pontos. Em relao a QV, obteve-se um melhora significativa (p=0,004) entre as avaliaes iniciais (44,8711,19) e finais (35,42 12,00), indicando melhor percepo de QV pelos indivduos aps as sesses de fisioterapia. Com base nesses dados podemos concluir que tratamento fisioteraputico realizado em grupo sugerido por esse estudo proporcionou melhora do equilbrio e da QV dos indivduos com DP participantes da pesquisa. Email: [email protected]
S306
Revista Motriz
S307
Resumos de Painis
S308
Revista Motriz
A importncia de variveis neuromotoras na distino do nvel de desempenho no badminton: jogadores experientes vs. pouco experientes
Autor: Loureiro Jr., L F B; de Freitas, P B. Instituio: Laboratrio de Anlise do Movimento (LAM) - Instituto de Cincias da Atividade Fsica e Esporte (ICAFE) - Programa de Ps-Graduao em Cincias do Movimento Humano - Universidade Cruzeiro do Sul; Laboratrio de Anlise do Movimento (LAM) - Instituto de Cincias da Atividade Fsica e Esporte (ICAFE) - Programa de Ps-Graduao em Cincias do Movimento Humano - Universidade Cruzeiro do Sul O badminton um esporte de raquete caracterizado pela execuo de uma variedade de aes motoras abertas e acclicas realizadas com mudanas bruscas de direo e velocidade. Jogadores experientes e habilidosos so capazes de captar informaes visuais dos adversrios e utiliz-las para antecipar suas aes. Porm, novas tcnicas procuram esconder a direo da peteca at momentos muito prximos do contato da raquete com a mesma a fim de forar o adversrio a reagir ao invs de antecipar ao golpe. Alm de reagir rpido, o jogador tambm deve realizar movimentos rpidos e acurados para obter sucesso nas jogadas. Assim, investigamos se atletas experientes reagem mais rpida e acuradamente estmulos visuais quando comparados a jogadores menos experientes. Doze jogadores experientes, que j defenderam a seleo brasileira de badminton (GE) e 12 jogadores adultos com pouca experincia no esporte (GPE) participaram do estudo. Cada participante permaneceu em p, com o dedo indicador da mo dominante sobre um interruptor localizado frente e na direo da linha mdia do corpo, e foi instrudo a tocar um alvo localizado numa tela sensvel ao toque posicionada sua frente assim que o mesmo se tornasse luminoso. O alvo foi apresentado ou ipsi- ou contralateralmente ao membro superior dominante. Essa apresentao foi feita ou em blocos ou randomicamente. O tempo de reao (TR), tempo de movimento (TM) e o ndice de acurcia (erro constante EC) foram computados. ANOVAs (grupo*lado*condio), com os dois ltimos fatores tratados como medidas repetidas, foram realizadas. Os resultados revelaram menor TR para o GE do que para o GPE, contudo no houve diferenas entre GE e GPE para o TM e EC. Ainda, os resultados revelaram menor TM para o alvo ipsilateral e menor TR e TM para a condio em bloco (TR simples) do que para a condio randmica (TR de escolha). No houve interao entre os fatores. Esses achados indicam que o TR, que est associado ao tempo de deteco e processamento da informao visual e seleo e planejamento do movimento, pode ser um fator importante no desempenho do badminton e pode ser usado para distinguir atletas de alto nvel e atletas com menor experincia e nvel de desempenho no esporte. Porm, a prtica e experincia no badminton parece no ter alterado outros aspectos relacionados ao desempenho no esporte, como o TM e acurcia (EC) para esse teste. Apesar do protocolo experimental utilizado ainda estar longe de representar as aes realizadas durante o jogo de badminton, ele capaz de distinguir atletas com diferentes nveis de desempenho. Ainda, ele pode ser visto como um avano aos testes comumente utilizados para avaliao do TR e TM (e.g., apertar uma tecla). Todavia, o aperfeioamento desse protocolo, com a incluso de movimentos mais complexos e especficos, faz-se necessrio para uma melhor distino entre atletas de nveis diferentes de desempenho e para uma possvel deteco de talentos esportivos em esportes de raquete. Email:[email protected]
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan./mar. 2011
S309
Resumos de Painis
S310
Revista Motriz
Haptic use of non-rigid tools affects postural control in adults with intellectual disabilities
Autor: Mauerberg-deCastro, E.; Moraes, R.; Panhan, A.C.; Braga, G.; Figueiredo, G.A.; Prico, B.C. Instituio: UNESP Rio Claro; USP Ribeiro Preto; UNESP Rio Claro; UNESP Rio Claro; UNESP Rio Claro; UNESP Rio Claro We tested the short-term effects of the anchor system (e.g., ropes attached to varying weights resting on the floor) in blindfolded adults with and without intellectual disabilities while they performed a restricted balance task (standing for 30 s on a balance beam). Ten adults with moderate intellectual disabilities (ID), age of 27.2 years, and ten adults without intellectual disabilities (ND), average age of 20.2 years, participated in this study. The kinematic parameter chosen to detect amplitude of stability and amount of control for each segment (i.e., shank, thigh, and trunk) was the range-of-motion (ROM). ROM was calculated as the difference between the maximum and the minimum oscillation in the plane of analysis during a complete trial. Participants were videotaped while holding a pair of anchorsone in each hand under three weight conditions (250 g, 500 g and 1 kg), and again during a baseline condition (no anchors). The baseline condition was tested before and after the anchor conditions were tested. The ANOVA calculated for the ROM of each segment in the frontal plane for both groups, revealed a main effect for group (F1,17 = 23.381, p .001, eta2 = .579). The ID group showed a greater ROM (M = 10.1 than the ) ND group (M = 5.3 For within-subjects effect, we found no main effects for segment and no group ). interaction with this variable. A significant effect, however, was identified for task condition (F4, 68 = 6.892, p .001, eta2 = .288). The post-hoc analysis showed that ROM for the IB condition was significantly different than both the 250 g (p = .019) and the 500 g anchor condition (p = .033). The ANOVA calculated for the sagittal plane revealed a group effect (F1,17 = 8.097, p = .011, eta2 = .323). Contrary to the frontal plane, the ND group showed greater ROM (M = 15.2 than the ID group (M = 10.3 For within-subjects ) ). effect, we found main effects for segment (F2, 34 = 8.923, p .001, eta2 = .344), and also significant group interaction with this variable (F2, 34 = 6.262, p = .005, eta2 = .272). This interaction effect illustrated that the ND group had a similar ROM for all three segments; whereas the ID group showed a decrease in ROM for shank and thigh segments as compared to the trunk segment. A significant effect also was identified for task condition (F4, 68 = 8.026, p .001, eta2 = .321). A group by task condition interaction was statistically significant (F4, 68 = 3.674, p = .009, eta2 = .178). There was no difference between ROM in the IB and FB conditions. The amount of benefit from the anchor system, regardless of load, is more expressive for the ID group. The need for stability--reached through exploratory actions--is not crucially associated with level of intelligence. A reduction in the amount of sway seems to be associated with the use of the anchor system, therefore confirming that non-rigid tools play an important role in exploratory actions that utilize haptic perception. Apoio Trabalho: CNPq Email: [email protected]
S311
Resumos de Painis
S312
Revista Motriz
S313
Resumos de Painis
S314
Revista Motriz
Parmetros cinemticos do andar livre em pacientes com demncia de alzheimer sob influncia de tarefa executiva
Autor: Orcioli-Silva, D.; Simieli, L.; Barbieri, F.A.; Pereira, M.P.; Gobbi, L.T.B. Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica Idosos com Demncia de Alzheimer (DA) apresentam declnio no desempenho da locomoo, consequentemente esses idosos so mais propensos a quedas, que aumenta a dependncia, os casos de fraturas e as internaes nessa populao. Entretanto, o andar ainda mais afetado quando uma tarefa executiva realizada juntamente com o andar. Isso ocorre devido deteriorao do crtex frontal e declnio intensificado nas funes executivas, que est relacionado s aes que exigem ateno, programao e planejamento. Desse modo, o objetivo do estudo foi analisar o efeito da tarefa executiva nos parmetros cinemticos do andar livre em pacientes com DA. A amostra foi composta por 19 idosos de ambos os sexos, com diagnstico clnico de demncia de Alzheimer. Os participantes realizaram 5 tentativas para cada condio de andar livre - com tarefa dupla (contagem regressiva) e sem tarefa dupla. A tarefa de andar consistia em percorrer uma passarela de 8m de comprimento. O ciclo analisado correspondeu a trs passos centrais. As variveis espao-temporais comprimento e largura de cada passo, durao da fase de suporte simples e de duplo suporte para cada passo, velocidade de cada passo e velocidade mdia do andar foram coletadas atravs de um sistema tridimensional optoeletrnico. Para verificar as diferenas entre as condies experimentais foram empregadas ANOVAs, com medidas repetidas para a condio experimental. Os resultados indicaram modulaes temporais para a condio marcha livre com contagem. Quando realizaram a tarefa dupla, os idosos aumentaram o tempo do suporte simples no primeiro passo (F3,249=9,614, p<0,001), o tempo do duplo suporte no primeiro (F3,249=37,109, p<0,001), segundo (F3,249=17,866, p<0,001) e terceiro passo (F3,249=26,136, p<0,001), e diminuram a velocidade do primeiro (F3,249=14,492, p<0,001), segundo (F3,249=11,371, p<0,001) e terceiro passo (F3,249=20,023, p<0,001). Concluiu-se que quando uma tarefa que exige raciocnio executada juntamente com o andar, como uma contagem regressiva, os idosos diminuem as demandas atencionais voltadas para o andar. Assim, para garantir o desempenho e a estabilidade do andar, os idosos optam por uma estratgia mais cautelosa. Apoio Trabalho: FAPESP Email: [email protected]
S315
Resumos de Painis
Interpretao mais adequada do ndice de massa corporal (IMC) em meninos atravs do ndice de massa de gordura (IMG) e do ndice de massa isenta de gordura (IMIG).
Autor: Pavan, B. Instituio: GEPEATE- Usp - Escola de Educao Fsica e Esporte de Ribeiro Preto Composio corporal em crianas problemtica considerando a grande variabilidade de crescimento dos componentes corporais. O ndice de massa corporal (IMC) tem sido usado para expressar a relao peso para estatura. O aumento das dimenses corporais ocorre com a deposio da massa de gordura (MG) e massa isenta de gordura (MIG), geralmente descritas tambm em termos de peso corporal, podendo gerar interpretao confusa. Por exemplo, uma criana alta e desnutrida poderia apresentar o mesmo IMC que uma criana menor e saudvel. Embora o IMC apresente uma inferncia MG, h necessidade de mtodos mais adequados na identificao dos componentes corporais de forma regional e total (SARDINHA & TEIXEIRA, 2005). Do mesmo modo que o IMC (Peso/Estatura2), ndices de MG e MIG tambm resultam da relao peso e estatura. Ou seja; se o IMC=Peso/Estatura2, ento
IMC=(MG/Estatura2+MIG/Estatura2). Assim, estes dois ndices, conhecidos como ndice de massa de gordura (IMG) e ndice de massa isenta de gordura (IMIG) so ajustados para o tamanho corporal. A idia original de clculo do IMG e IMIG foi proposta h vrios anos (VANITALLIE et al., 1990). Entretanto as evidncias da problemtica de o IMC distinguir gordura de massa muscular so escassas. Dessa maneira, o objetivo deste estudo foi identificar o comportamento do IMC durante o crescimento, considerando o IMG e IMIG. Foram recrutados 408 jovens do sexo masculino em centros esportivos e escolas de Presidente Prudente/SP, com idades entre oito e 18 anos. A MG foi determinada por Absorciometria de raios-x de dupla energia (DXA) e as medidas de estatura e peso corporal, convencionalmente determinados (Lohman et al., 1986) em estadimetro e balana antropomtrica. Foi calculado o IMC (Peso/Estatura2), a MG (por DXA), MIG (Peso-MG), IMG (MG/Estatura2) e IMIG (MIG/Estatura2). O projeto inicial deste estudo foi aprovado pelo Comit de tica e Pesquisa da EEFE-USP (n 2006/32). As anlises foram realizadas no pacote estatstico SPSS (Windows release verso 13.0). Os valores mdios e desvio padro variaram de forma distinta para IMC (17,12,6 a 21,93,6), IMG (3,22,7 a 4,44,0), IMIG (13,81,1 a 18,31,6). Ou seja, embora tenha ocorrido uma tendncia de aumento do IMC (2=4,8kg) dos 8 aos 18 anos, o IMG (2=1,2kg) manteve-se quase estvel enquanto o aumento do IMIG (2=4,5) foi o principal fator do aumento do IMC. Isso significa que a distino do IMG e o IMIG a partir do IMC so importantes para que se possa realizar uma interpretao adequada do peso/estatura. Este estudo permitiu observar um crescimento mais acentuado na MIG e no da MG na composio corporal. Os achados deste estudo indicaram que houve aumento do IMC com crescimento, enquanto no IMG o aumento foi discreto. No IMIG o aumento foi mais acentuado, sendo este o principal fator do aumento do IMC, parece que a utilizao do IMG e IMIG para corrigir limitaes do IMC, contribuiria para evitar interpretaes equivocadas do IMC. Apoio Trabalho: Pibic -CNPq Email:[email protected]
S316
Revista Motriz
Anlise de variveis eletromiogrficas em diferentes velocidades durante protocolo incremental de corrida na esteira.
Autor: Pereira, F. C.; Fraga, C. H. W.; Cardozo, A. C.; Gonalves, M. Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica Muitas pesquisas sobre corrida tm sido realizadas e apresentam diversos fatores que podem influenciar no desempenho dessa atividade. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi analisar o comportamento da amplitude (RMS) e freqncia mediana (FM) do sinal eletromiogrfico dos msculos reto femoral (RF), vasto lateral (VL), vasto medial (VM), bceps femoral (cabea longa) (BFCL), tibial anterior (TA) e gastrocnmio (poro lateral) (GNL) do membro inferior direito em diferentes porcentagens da velocidade mxima (Vmx). Participaram desse estudo 10 atletas, do sexo masculino, com idade entre 18 e 30 anos, sem antecedentes de leso nos membros inferiores e antropometria semelhante. O protocolo foi composto por um teste em esteira com velocidade inicial de 10 km.h-1 e incrementos de 1 km.h-1 a cada trs minutos, at a exausto voluntria, sem intervalo entre as velocidades. Os sinais eletromiogrficos foram obtidos por meio de um mdulo de aquisio de sinais biolgicos (Telemyo 900 Noraxon EUA) e de um software (Myoresearch Noraxon EUA) calibrado com freqncia de amostragem de 1000 Hz, ganho de 2000 vezes. Os dados brutos foram filtrados com filtro notch 60Hz, passa alta de 20Hz e passa baixa de 500Hz. Para obteno dos valores de RMS e FM, foram analisadas as dez ltimas passadas de cada velocidade. Aps verificada a normalidade da distribuio dos dados utilizando o teste de Shapiro-Wilk, foi utilizado o teste ANOVA - one way, com teste post hoc de Bonferroni, para comparao dos valores de RMS e FM entre as intensidades correspondentes a 70, 80, 90 e 100% da Vmx, com nvel de significncia de p<0.05. Foi possvel observar que, quando os valores de RMS foram comparados entre diferentes velocidades de corrida, estes mostraram maiores valores para 100% da Vmx comparado a 70% da Vmx apenas para o msculo BF. J para a FM foram encontrados maiores valores para 100% da Vmx comparado a 70% da Vmx para os msculos VL e TA. Conclui-se que diferentes porcentagens da Vmx modificam os valores de amplitude e frequncia apenas em alguns msculos. Apoio Trabalho: FAPESP Email: [email protected]
S317
Resumos de Painis
Influncia do apoio dos membros superiores na postura sentada de crianas com paralisia cerebral espstica
Autor: Prico, B.C.; Carvalho, S.M.R.; Costa, T.D.A.; Braccialli, L.M.P. Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-FFC-Depto de Educao Especial; USP-Hospital das Clnicas; Unesp-FFC-Depto de Educao Especial A forma espstica a forma mais comum de paralisia cerebral e corresponde a aproximadamente 75% dos casos. Crianas com paralisia cerebral espstica, durante suas atividades de vida diria, necessitam de mobilirio adaptado para conseguirem manter a postura sentada. As adaptaes no mobilirio para o melhor posicionamento dessas crianas so rotineiramente realizadas quase exclusivamente com base em critrios de avaliaes subjetivas. O estudo teve o propsito de analisar a distribuio de presso no assento do mobilirio e o equilbrio esttico em crianas com paralisia cerebral na postura sentada sem apoio e com apoio dos membros superiores em mesa adaptada. Participaram do estudo 12 crianas com paralisia cerebral na faixa etria de quatro a 11 anos. Foram adotados como critrios de incluso dos participantes no estudo: 1) ter diagnstico de paralisia cerebral espstica e 2) obter, por meio do Sistema de Classificao da Funo Motora Grossa (GMFCS), a classificao do comprometimento motor grau III ou IV. A coleta de dados foi realizada com o participante sentado em cadeira adaptada em duas situaes: 1) sem apoio dos membros superiores e; 2) com os membros superiores apoiados em mesa adaptada. Os dados foram obtidos por meio do programa Conformat Research 5.8. O pico de presso foi maior quando a amostra estudada permanecia sentada sem apoio dos membros superiores do que com apoio de membros superiores em mesa adaptada (p=0,015); houve menor distribuio da rea de contato quando os participantes encontravam-se sentados sem apoio de membros superiores do que com apoio de membros superiores (p=0,007). A utilizao do apoio de membros superiores em mesa adaptada demonstrou melhora na distribuio de presso no assento do mobilirio durante a postura sentada de crianas com paralisia cerebral espstica. No houve diferena significativa entre o equilbrio esttico sem apoio e com apoio dos membros superiores em mesa adaptada, o que pode ser atribudo aos outros componentes estabilizadores da cadeira, como o estabilizador de cabea e tronco que auxiliam na manuteno do equilbrio esttico. Apoio Trabalho: Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo - FAPESP Email: [email protected]
S318
Revista Motriz
Anlise do tempo de reao EMG dos msculos estabilizadores da coluna lombar de indivduos saudveis e com lombalgia no especfica
Autor: Marques, NR; Hallal, CZ; Milanezi, FC; Gonalves, M Instituio: Laboratrio de Biomecnica UNESP Rio Claro, So Paulo, Brasil; Laboratrio de Biomecnica UNESP Rio Claro, So Paulo, Brasil; Laboratrio de Biomecnica UNESP Rio Claro, So Paulo, Brasil; Laboratrio de Biomecnica UNESP Rio Claro, So Paulo, Brasil A estabilidade da coluna lombar est relacionada com a atuao dos msculos do tronco, sendo que, em situaes estticas, a manuteno da estabilidade nesta regio ocorre com o aumento da co-contrao antagonista. J, em condies dinmicas, a estabilidade gerada pelo rpido recrutamento das fibras musculares. No entanto, quando a ao muscular do tronco inadequada surgem mecanismos compensatrios, que podem ocasionar o aparecimento de dor e leso na regio lombar. Desse modo, estudos relatam que o aumento no tempo de resposta muscular gera uma reduo na estabilidade e o aparecimento da dor lombar no especfica, sendo assim, a eletromiografia de superfcie (EMG) uma importante ferramenta para o entendimento dessa disfuno. Nesse sentido, o presente estudo teve por objetivo analisar o tempo de reao EMG dos msculos estabilizadores da coluna lombar de indivduos saudveis e com dor lombar no especfica. Participaram do estudo 16 voluntrias, fisicamente ativas com idade entre 18-25 anos, que foram divididas em dois grupos, grupo com dor lombar (GDL) e grupo controle (GC). O sinal EMG foi coletado sobre os msculos: reto abdominal (RA), oblquo interno (OI), multifido (MU) e iliocostal lombar (IL), durante o teste de equilbrio do tronco, realizado por meio de uma extenso isomtrica do tronco (carga de 10% peso corporal), por um perodo indeterminado e aleatrio, at o acionamento de um sistema mecnico, que retirava a carga e promovia a perturbao do tronco. Para a determinao do tempo de reao EMG foi utilizado o mtodo de correlao cruzada. Para a anlise estatstica foi utilizado os testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, adotando p<0,05. Para os valores de tempo de reao EMG no foram encontradas diferenas significativas entre GC e GDL. Mas as voluntrias do GDL apresentaram para os msculos IL e MU uma tendncia de diminuio dessa varivel quando comparadas a 2 e a 3 tentativa em relao 1 tentativa. Assim, as voluntrias do GC apresentaram menor variabilidade nos tempos de reao EMG entre as tentativas. Dessa forma, sugere-se que o GC possui uma menor variabilidade do tempo de reao EMG, pois, possivelmente, possui um controle postural mais eficiente. Embora o estudo no tenha possibilitado identificar diferenas significativas para o tempo de reao EMG entre os indivduos, os resultados mostraram que pessoas com lombalgia no especfica apresentaram maior variabilidade deste indicador, o que representa um menor controle motor desta regio. Email: [email protected]
S319
Resumos de Painis
S320
Revista Motriz
S321
Resumos de Painis
Anlise comparativa de movimentos fundamentais de crianas de 05 anos de araatuba-sp e Ssnta maria-rs segundo gallahue(2001).
Autor: Rodrigues, J.C.; Santos Jr., M.F. Instituio: Centro Universitrio Toledo-Araatuba/SP; Mestre em Corporeidade, Pedagogia do Movimento e Lazer - UNIMEP e docente do Centro Universitrio Toledo-Araatuba/SP O objetivo do presente estudo trazer para o pblico a importncia do desenvolvimento motor-infantil atravs da Matriz dos Movimentos Fundamentais estudados por GALLAHUE. Com isso, o professor de educao fsica ser vigorado com o fim de ser o ponto chave no mbito do desenvolvimento infantil tendo a responsabilidade de criar espaos onde o ldico e os aspecto motores sejam trabalhados de forma harmoniosa. extremamente importante que a criana conhea seu corpo, pois ele o instrumento que proporcionar sua socializao no futuro. O estudo verificou o desenvolvimento motor de 27 (vinte e sete) crianas com idade de 05 (cinco) anos, sendo 15 (quinze) meninos e 12 (doze) meninas de uma escola municipal na cidade de Araatuba. Foi utilizada a Matriz de Movimentos Fundamentais de GALLAHUE e os resultados foram comparados com os obtidos no estudo realizado em Santa Maria - RS. Os movimentos fundamentais em que as crianas se submeteram foram: equilbrio de um p com olhos abertos, salto na horizontal e, por fim, recepo/arremesso com as mos classificados em estgio inicial, elementar e maduro. Entre os meninos verificou-se uma convergncia de resultados nos testes de Equilbrio e Receber/Arremessar, enquanto que os de Santa Maria obtiveram melhores resultados na Impulso Horizontal. No feminino, as crianas de Santa Maria apresentaram resultados mdios bem superiores s meninas de Araatuba. Entre as crianas araatubenses notou-se maior desenvolvimento dos meninos na Impulso, valores muito prximos em Receber/Arremessar e domnio feminino no item Equilbrio. A pesquisa feita nos d a liberdade de concluir que a criana, desde a faixa etria pr-escolar, ir definir sua fase adulta a partir dos seus movimentos fundamentais no processo do desenvolvimento motor. Contudo, isso s ser possvel se conseguirmos unir o fator famlia, sociedade, escola e Educao Fsica, para um harmonioso repertrio fsico-infantil e vigorarmos, de fato, o educador fsico, que importantssimo e crucial nesse ciclo do ser humano. Email: [email protected]
S322
Revista Motriz
S323
Resumos de Painis
S324
Revista Motriz
S325
Resumos de Painis
S326
Revista Motriz
Incidncia de leses esportivas em atletas praticantes de jud e jiu-jitsu dos municpios de Cascavel e Marechal Cndido Rondon PR
Autor: Souza, C. F.; Andrade, J. H. W. Instituio: Unioeste-CCHEL-Colegiado de Educao Fsica; Unioeste-CCHEL-Colegiado de Educao Fsica As modalidades de luta jud e jiu-jitsu por apresentarem contato fsico direto apresentam incidncia e tipos de leses diferentes de outras modalidades. Apesar das duas modalidades esportivas predisporem a leses, suas caractersticas diferentes podem resultar em maior ou menor incidncia de leses. Portanto, o objetivo deste trabalho foi investigar a incidncia de leses em atletas praticantes de jud e jiu-jitsu dos municpios de Cascavel e Marechal Cndido Rondon PR. A amostra foi composta por 16 atletas de jud e 11 atletas de jiu-jitsu, do sexo masculino e com faixa etria de 18 a 30 anos. Os dados para a pesquisa foram coletados atravs de um questionrio pr-existente baseado no proposto por Carazzato et al. (1996), contendo seis questes. O questionrio possui questes abertas e fechadas visando desde a caracterizao do atleta at questes mais especficas a respeito do treinamento e das possveis leses ocorridas. A anlise estatstica descritiva empregada foi atravs de tabelas de distribuio de frequncia absoluta e relativa das respostas de cada item do questionrio. No jud, verificou-se ocorrncia de 41 leses e no jiu-jitsu, de 22 casos de leses. Lembrando que a amostra possuiu nmero maior de judocas (n=16) comparado com o nmero de jiu-jitsocas (n=11), no podendo afirmar assim que h maior incidncia de leses nos atletas de jud. O jud apresentou como principal tipo de leso as luxaes, compreendendo 31,8% dos casos, seguidas de entorses com 34,2%. O membro mais afetado foi o joelho com 17,0% dos casos, seguido do ombro com 14,0% das ocorrncias de leses. Por outro lado, no jiu-jitsu, as leses mais diagnosticadas foram as fraturas e as contuses com prevalncia de 27,3% para cada um dos tipos. Em relao ao local anatmico mais afetado pelos traumatismos, em primeiro lugar encontrou-se a mo e os dedos com 31,9%, seguido das leses de orelha com 18,2% dos casos. A respeito do tratamento empregado pelo atleta aps ser acometido por uma leso, os judocas apresentaram a fisioterapia com maior prevalncia (36,7%), e no jiu-jitsu foi o emprego do repouso (45,4%). O perfil das leses ocorrida em atletas de jud e jiu-jitsu neste estudo diferente o que justifica ateno e estratgias pra preveno de leses diferenciadas para estas diferentes modalidades de luta. Os tipos de leses e seus respectivos locais anatmicos correspondem s caractersticas prprias de cada modalidade. Aps conhecerem o contexto das leses com maior acometimento, atletas e tcnicos podem prevenir leses aps visualizarem os locais mais afetados e as possveis causas das ocorrncias destas leses, realizando sempre um trabalho de preveno contra esses traumas. Email: [email protected]
S327
Resumos de Painis
S328
Revista Motriz
Perfil de crescimento e nvel de habilidade motora de saltar e chutar em crianas de 7 a 11 anos de uma escola de piracicaba-sp
Autor: Vasconcelos, S; Coelho, VAC Instituio: Faculdade de Americana FAM; Faculdade de Americana FAM Atualmente distrbios no crescimento, como excesso de peso, associados a mudanas no estilo de vida da populao chamam ateno de pesquisados como Okely et al. (2006) e Berleze et al. (2007) a fim de entender como problemas de obesidade e o sobrepeso interferem na realizao e no nvel das habilidades motoras de crianas, no entanto esta relao ainda precisa ser esclarecida. Assim o objetivo da pesquisa foi verificar o perfil de crescimento, o nvel de habilidade motora de saltar e chutar e a comparao do nvel de habilidade do aluno com o estado nutricional a fim de observar a interferncia do excesso de peso na ao motora em 36 crianas de 7 a 11 anos sendo 18 meninos e 18 meninas. Para isto foram coletadas as medidas antropomtricas de massa corporal, estatura, permetro ceflico, permetro tricipital, dobras cutneas tricipitais, subescapulares e o estado nutricional em relao ao ndice de Massa Corporal - IMC, a partir dos critrios definidos pela Organizao de Sade OMS (World Health Organization WHO, 2006) e as referncias do Centro Nacional de Estatstica em sade (National Center for Health statistics NCHS). Posteriormente foi coletado o nvel de habilidade bsica de saltar e chutar obedecendo aos critrios e classificaes propostos por Mc Clenaghan e Gallahue (1985) revistos e atualizados por Gallahue e Ozmun (2003) atravs de filmagem dos movimentos na posio lateral e frontal. Os resultados revelaram que o perfil de crescimento tanto do grupo feminino quanto masculino estava dentro do esperado pelos critrios da OMS. Em relao ao estado nutricional o grupo de crianas apresenta 33% de excesso de peso (Obesidade e Sobrepeso), 55% de eutrficos e 12% de baixo peso. Sobre o nvel de habilidade motora do grupo verificou-se que a maioria apresentou nveis elementares de movimentos o que no corresponde com a faixa etria do grupo, j que deveriam apresentar nveis maduros, porm os meninos apresentaram nveis maduros com maior incidncia do que as meninas nas habilidades avaliadas. A comparao dos nveis de habilidade com o estado nutricional e perfil de crescimento revelou que 33% das crianas com excesso de peso apresentaram valores acima do esperado para as medidas antropomtricas e no atingiram nveis de habilidades maduros, em especial uma menina com nveis motores iniciais e dois meninos com nveis elementares apresentavam obesidade. Desta forma os argumentos de estudos sobre a influencia do excesso de peso no nvel de habilidade de crianas revelam indcios desta relao negativa para o desenvolvimento motor, aquisio de movimentos e o sucesso de crianas em tarefas motoras. E sobre a maioria do grupo obter nveis elementares de movimento seria recomendado uma interveno destinada a experincias motoras diversas para as crianas atingirem os nveis maduros. Prope-se que pesquisas longitudinais acompanhem o processo de desenvolvimento das crianas junto com a oferta de atividades motoras e orientao nutricional. Apoio Trabalho: NUPEM (Ncleo de Estudos em Movimento da UNIMEP) Email: [email protected]
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EDUCAO FSICA ESCOLAR E FORMAO PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO Referncias de corpo na educao fsica: as influncias das aulas de educao fsica e da formao em nvel superior
Autor: Barbosa, E. A.; Moreira, E. C, Instituio: Ufmt-PPGE-IE-Mestrado em Educao; Ufmt-Prof. Dr. FEF-PPGE-IE Esta pesquisa teve como objetivos identificar as referncias de corpo incutidas nos acadmicos de licenciatura em Educao Fsica, a partir das aulas vivenciadas na Educao Fsica Escolar, e se essas vivncias influenciaram na escolha do curso de graduao. Verificou-se ainda, as afinidades produzidas pelas aulas/vivncias do curso e suas relaes com as atividades e estgios que exercem esses acadmicos. Para tanto, o estudo terico abordou diversas interpretaes do corpo ao longo da histria, a trajetria da Educao Fsica no contexto escolar e a prtica de atividades fsicas. A pesquisa se caracteriza como descritiva com abordagem qualitativa. O universo foi um curso de Licenciatura em Educao Fsica de uma instituio pblica que prepara profissionais na rea h mais de 30 anos, e os sujeitos foram 41 acadmicos concluintes desse curso. O instrumento de pesquisa foi um questionrio que versou sobre as atividades vivenciadas pelos acadmicos nas aulas de Educao Fsica Escolar, quando alunos da Educao Bsica, modelos de corpo presentes nessas aulas, os motivos da escolha do curso, rea do conhecimento de maior afinidade no decorrer do curso e campos de estgio em que atuam. Constatou-se que as modalidades esportivas coletivas, principalmente o futebol, foram as atividades predominantes nas aulas de Educao Fsica Escolar a que os acadmicos foram submetidos, o que demonstra uma hegemonia do esporte ainda presente na escola apesar da diversidade dos temas propostos para a Educao Fsica nos ltimos anos. Diante dessas vivncias, as referncias/modelos de corpo mais mencionadas pelos acadmicos nas aulas de Educao Fsica Escolar foram o atltico, o saudvel e o disciplinado, configurando tradicionais referenciais esportivistas, mdicos e militares perpetuados, possivelmente, por estarem ligados formao tecnicista dos seus professores. Foi possvel identificar que prticas de atividades fsicas e esportes estiveram e esto presentes na vida dos acadmicos, fato que influenciou a escolha do curso e a afinidade com as reas do conhecimento no seu percurso, direcionadas sade e ao esporte. Coerentes com essas afinidades, nas reas em que exercem alguma prtica, predominam as que se voltam sade e ao condicionamento fsico e trabalhos desempenhados em prticas desportivas, mesmo sendo acadmicos concluintes de um curso de Licenciatura. Tal situao pode estar atrelada histria da formao profissional que, at pouco tempo, propunha uma formao ampliada (Licenciatura e Bacharelado). Pode estar relacionada, tambm, s diversas oportunidades de estgios oferecidas em segmentos no escolares. Foi possvel perceber que a referncia de corpo, a identificao com o curso, as reas do conhecimento e as atividades de estgio esto ligadas a uma expectativa de performance, o que denota incoerncia com os objetivos da formao em licenciatura que, por sua vez, deve propiciar suporte para o exerccio do magistrio na escola. Apoio Trabalho: Bolsista CAPES/REUNI Email:[email protected]
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Incluso de alunos com deficincia fsica na escola: atuao do professor de educao fsica
Autor: Branco, L.A. ; Mendes Jnior, D.M.; Borges, C. Instituio: UNINOVE - Depto de Educao; UNINOVE - Depto de Educao; UNINOVE - Depto de Educao Esta pesquisa objetivou investigar os subsdios necessrios para atuao do professor de educao fsica no processo de incluso de alunos com deficincia fsica na escola. Caracterizou-se como uma pesquisa bibliogrfica abarcando os conceitos de deficincia fsica, o processo de incluso, a formao profissional, a educao fsica adaptada no Brasil e subsdios para a interveno nas aulas. A anlise da literatura apontou que a incluso de deficientes fsicos na escola fundamental no auxlio do desenvolvimento destes indivduos, seja no aspecto fsico, social e cultural. Quando bem estruturado e desenvolvido o objetivo inclusivo ser contemplado, considerando como parmetro a presena de profissionais preparados e capacitados. Desse modo, aliada conscientizao, as aulas de educao fsica devem abranger, a partir da cultura corporal de movimento, atividades de percepo espacial e temporal, cooperativismo, sociabilizao e desenvolvimento das capacidades e habilidades. Neste sentido a escola deve basear-se na concepo de princpios democrticos e igualitrios de forma a garantir a qualidade educacional para todos. Paralelamente necessrio o estabelecimento de polticas pblicas que se atentem para a formao inicial e continuada do professor proporcionando capacitao e condies adequadas de atender tais alunos. Concluiu-se que apesar de no existirem modelos de como lidar com alunos com deficincia fsica, o professor de educao fsica deve identificar quais so essas necessidades e, como mediador, proporcionar-lhes condies de se desenvolverem compreendendo suas possibilidades e seus limites levando-se em conta uma atuao inter e multidisciplinar. Email: [email protected]
S336
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Educao fsica na educao infantil e os nveis de habilidades motoras de crianas da faixa etria de 5 6 anos de uma instituio de Santa Brbara d Oeste/SP
Autor: Camargo, J.F.; Coelho, V.A.C. Instituio: - Graduanda do curso de Educao Fsica da Faculdade de Americana FAM; Professor do curso de Educao Fsica da Faculdade de Americana FAM e Membro do NUPEM (Ncleo de Estudos em Movimento da UNIMEP) Segundo a LDB (1996) a Educao Fsica uma disciplina obrigatria na educao bsica, porm pesquisas revelam que este profissional nem sempre o responsvel pela disciplina no interior destas instituies. (AYOUB, 2001 e TANI, 2001). Por outro lado estudos como de Ferreira et al. (2006) e Vieira et al. (2009) alertam para o elevado ndice de dficit motor em crianas da faixa etria de 4 8 anos, associando este resultado negativo as mudanas sociais, principalmente a que diz respeito a drstica diminuio de prticas corporais. Entre estas prticas o brincar uma atividade essencial para o desenvolvimento integral das crianas inclusive para estimular habilidades motoras. Porm o tempo e o espao para as crianas brincarem vem sendo negligenciado, desafiando as instituies infantis a oferecerem atividades ldicas e se preocuparem com o desenvolvimento motor infantil, j que este um perodo suscetvel para aquisio de vrias habilidades motoras. Neste sentido estaria a Educao Infantil contemplando a necessidade de promover o brincar e as possibilidades de movimento? E a presena do profissional de Educao Fsica pode contribuir com este contexto? Diante disto os objetivos do estudo foram: Compreender a especificidade da Educao Fsica nesta escola de educao infantil. Realizar uma entrevista sobre o conhecimento do professor com a disciplina. E analisar os nveis de habilidades motoras das crianas. Para isto foi realizado uma pesquisa campo envolvendo 22 crianas, sendo 12 meninas e 10 meninos da faixa etria de 5 6 anos, que passaram por uma avaliao motora segundo os critrios de Gallahue e Ozmun (2005) a partir de uma filmagem frontal e lateral dos movimentos de correr, arremessar e equilibrar. Tambm foi realizado uma entrevista, com a professora responsvel pelas aulas de educao fsica, baseada em estudos de Darido (2003) buscando informaes sobre as aulas de educao fsica, desenvolvimento motor, ldico e formao acadmica. Os resultados demonstram que a maioria das crianas apresentaram as habilidades em nveis elementares, adequados a idade, com os meninos apresentando maior incidncia de nveis maduros em relao as meninas. Entretanto os casos de crianas com nveis iniciais necessitam de uma interveno especializada. Em relao a entrevista a professora no possui formao em educao fsica, mas a responsvel pela disciplina, ela revelou ter especializao em psicomotricidade, mas demonstrou dificuldades em responder perguntas referentes ao
desenvolvimento motor e a sade e no que se refere ao brincar ela mencionou ser fundamental para infncia. Verifica-se que a professora tem sua contribuio na formao das crianas, porm a presena do profissional de Educao Fsica poderia colaborar efetivamente na interveno e promoo do desenvolvimento motor e questes da sade infantil oferecendo estmulos para que as crianas institucionalizadas possam melhor se adaptar ao ambiente em que vivem. Email: [email protected]
S337
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Efeitos de uma Escola Postural para crianas e adolescentes aps oito meses do seu trmino
Autor: Candotti, C.; Nunes, S.; Noll, N.; Macedo, M.; Freitas, F. Instituio: ESEF / UFRGS; UNISINOS; ESEF / UFRGS; UNISINOS; UNISINOS A literatura tem referenciado que participantes de programas de Escola Postural, em diferentes faixas etrias, modificam positivamente sua postura durante as atividades da vida diria (AVDs), bem como seus conhecimentos tericos sobre a coluna vertebral. Entretanto, os relatos so escassos no que tange questo dos ensinamentos sobre a postura serem incorporados e mantidos nos hbitos dirios dos indivduos participantes de uma destas escolas. Deste modo, fundamental a realizao de estudos que avaliem se os efeitos de uma Escola Postural persistem para alm dos muros dos prprios programas, bem como conhecer estes efeitos em realidades distintas, como por exemplo, com crianas e adolescentes. Considerando que o ensino fundamental e os projetos sociais dirigidos a crianas e pubescentes adquirem grande responsabilidade do ponto de vista da promoo da sade e pressupondo que se durante a fase de desenvolvimento, crianas e adolescentes adquirirem hbitos positivos de postura tendero a mant-los ao longo da vida, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de um Programa de Escola Postural (PEP) para as crianas e adolescentes participantes de um projeto social oito meses aps o seu trmino. Este foi um estudo do tipo experimental, formado por 34 participantes do Projeto Escolinhas Integradas Airton Senna (PEI), vinculado Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Os participantes foram divididos em grupo controle (GC) e grupo experimental (GE). Foram realizados com todos os 34 participantes, no incio e trmino do PEP e oito meses aps o trmino do PEP, trs procedimentos de avaliao: (1) Postura Esttica, atravs de fotografia; (2) Postura Dinmica, atravs de filmagem da execuo de atividades da vida diria; e (3) Questionrio informativo sobre os conhecimentos tericos da coluna vertebral. O PEP consistiu em uma Escola Postural com metodologia adaptada para escolares, sendo desenvolvida duas vezes por semana, com durao de uma hora cada, apenas com o GE. Para verificar as diferenas entre os grupos GC e GE, e entre as etapas de avaliao (pr e ps-experimento; pr-experimento e follow-up; e ps-experimento e follow-up) foram utilizados os testes no paramtricos de Mann-Whitney e de Wilcoxon (para os escores da Postura Dinmica e do questionrio) e o Qui-quadrado (freqncia de alteraes posturais) (=0,05). O PEP quando avaliado imediatamente aps seu trmino, promoveu efeito positivo apenas no conhecimento terico e na postura das atividades da vida diria. Entretanto, os resultados tambm demonstraram que o efeito positivo do PEP no foi estendido ao perodo de follow-up, aps oito meses do trmino do programa. Especula-se que o conhecimento da importncia da boa postura durante as atividades da vida diria no foi efetivamente incorporado aos hbitos das crianas e adolescentes. Email: [email protected]
S338
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Despertando o interesse pela dana regional e as modalidades de basquetebol e voleibol no ensino fundamental
Autor: Cardial da Silva, R.; Gemelli, A. M.; Gomes da Silva, L.; Ribeiro, J. C Instituio: Centro Universitrio Unirg; Centro Universitrio Unirg; Centro Universitrio Unirg; Centro Universitrio Unirg O presente trabalho consiste em um relato das experincias desenvolvidas ao longo da disciplina Estgio Supervisionado II em que desenvolvemos os contedos dana regional, basquetebol e voleibol com uma turma de 8 ano do ensino fundamental em uma escola pblica de Gurupi-TO. Ensinamos na dana Sssia e Catira: expresso corporal, tcnicas e coreografias. No basquetebol: arremesso, rebote, proteo e fintas. No voleibol: saque, recepo, bloqueio, ataque e defesa. Levantamos a seguinte problemtica e questo de estudo: Seria possvel uma metodologia de ensino aplicada na dana e nas modalidades basquetebol e voleibol, atender o processo de ensino e aprendizagem coerente s necessidades da turma? Enquanto, proposta metodolgica adotamos a pesquisa participante de Brando (1990), com abordagem qualitativa Trivinus (1995), e os seguintes instrumentos para coleta das informaes: observao sistematizada e dirio de campo, para anlise das informaes a tcnica utilizada categoria de anlise de Minayo (2004). Os sujeitos participantes foram quarenta alunos do 8 ano C do Centro Educacional F e Alegria Paroquial Bernardo Sayo. Percebemos que devemos nos atentar para todas as dificuldades que surgiram, enquanto estrutura fsica, materiais disponveis para uma prtica satisfatria, a questo climtica, o desenvolvimento da turma. Ressaltamos que tivemos uma boa aceitao da turma para com o contedo dana, prevamos que este seria pouco aceito e percebemos que esta aceitao se deu graas a adoo de atividades criativas e dinmicas Ao que consiste no ensino dos esportes priorizamos tambm os seus valores e a reflexo das aes durante as atividades associadas ao um ambiente ldico em que a performance no gesto tcnico no era a primeira inteno da aprendizagem. Assim, acreditamos ter possibilitado aos alunos a obterem mais conhecimento sobre as questes culturais e sociais inerentes aos contedos. Por fim, conclumos que as experincias adquiridas nesse estgio II contriburam de forma significativa para o nosso processo de formao profissional. Email: [email protected]
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O brincar no cotidiano de crianas da educao infantil em uma instituio de Santa Brbara D'Oeste/SP.
Autor: Fermino, M.A.S; Coelho, V.A.C. Instituio: Graduanda do curso de Educao Fsica da Faculdade de Americana FAM; Professor do curso de Educao Fsica da Faculdade de Americana FAM e Membro do NUPEM (Ncleo de Estudos em Movimento) O Brincar, segundo Ginsburg (2006), essencial para o desenvolvimento infantil, considerado como atividade natural e cotidiana da infncia que a torna capaz de interagir com as pessoas, fazer escolhas, resolver conflitos e descobrir o mundo a sua volta, alm de promover o bem estar e a sade das crianas. Porm pesquisas como as de Neto (2004) e Mendoza et al. (2007) destacam que o tempo e o espao destinados ao brincar e as atividades ldicas na infncia vem diminuindo, causado pelas mudanas sociais como ida cada vez mais precoce a escola, aumento de compromissos, da violncia urbana, do trfego de veculos, diminuio do tamanho das moradias e o avano tecnolgico. Desta forma as mudanas sociais no cotidiano de vida das crianas e as possibilidades das Instituies Infantis oferecerem atividades, como o brincar, que estimulem o desenvolvimento infantil ainda precisam ser esclarecidas. Para os RCN`s (1998) da Educao Infantil as instituies precisam deixar a viso assistencialista para promover a educao e o desenvolvimento integral das crianas. Assim o objetivo deste estudo foi verificar o cotidiano das crianas dentro e fora da escola a fim de constatar se suas atividades so adequadas para o seu desenvolvimento e se a instituio oferece espao para aes motoras atravs do brincar. Este estudo classificado como pesquisa de campo no qual foi realizado uma observao in locu da rotina de uma escola de Educao Infantil e a aplicao de um Formulrio de Atividades do Cotidiano Infantil - FACI junto aos pais, proposto por Silva (2006). A pesquisa foi realizada com 30 crianas (18 meninas e 12 meninos) com idade de 3 e 4 anos. Os resultados das observaes da rotina revelaram que as atividades oferecidas pela instituio so adequadas as crianas, como estmulo a autonomia das atividades pessoais, convvio social e atividades pedaggicas, porm, nota-se a predominncia de atividades relacionadas alfabetizao, aes manuais passivas, higiene, alimentao e sono se sobressaem s relacionadas ao movimento e ao brincar, considerando que o nico momento de brincar no parque e tanque de areia. A anlise das atividades realizadas fora da instituio revelou que os espaos para brincar de forma ativa destas crianas esto sendo reduzidos, j que a maioria brinca em casa ou no quintal com brinquedos industrializados ou esto assistindo televiso e brincando com jogos eletrnicos. Este contexto de atividades do cotidiano das crianas dentro e fora da creche desperta a preocupao com a diminuio de prticas corporais na infncia podendo levar a futuros problemas de sedentarismo, obesidade, hbitos inadequados de sade e baixo nvel de habilidades motoras se tornando prudente discutir aes que modifiquem este contexto e at a presena de um profissional especializado para estimular o brincar, o movimento e um estilo de vida ativo nas crianas desde cedo, entende-se que esta funo poderia ser desempenhada por um educador fsico. Email:[email protected]
S346
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Atletismo: uma discusso sobre esta modalidade pouco difundida nas escolas
Autor: Fernandes, E. A.; Francisco, J. C.; Santos Junior, G. B. Instituio: Unijales; Unijales; Unijales O presente estudo objetiva discutir sobre a importncia do atletismo na vida dos alunos de ensino fundamental e mdio, um esporte que ainda pouco difundido nas escolas, mesmo com seus movimentos representando base para outras prticas esportivas. O que predomina hodiernamente nas aulas de Educao Fsica dentro das escolas o futsal, seguido de outras modalidades, tais como: o voleibol e o basquetebol. O pouco conhecimento que os alunos possuem sobre o atletismo adquirido no momento em que ocorrem os jogos olmpicos, na qual a mdia realiza, neste perodo, a cobertura dos jogos. A prtica de esportes e de exerccios fsicos vem sendo, principalmente nos ltimos anos, intensamente incentivada, pois, envolve a soluo e preveno de diversos problemas de sade, como a obesidade, problemas cardacos, entre outros. A inteno desta pesquisa no de excluir as outras modalidades esportivas do cenrio das escolas e incluir o atletismo, contudo, mostrar que este o esporte base, e o alicerce para se praticar os movimentos dos outros esportes. Este trabalho mostra tambm os principais motivos pelo qual os docentes deixam de ensinar o atletismo nas escolas e averigua o que pode estar sendo realizado para contribuir no processo de ensino-aprendizagem e na melhoria dos conceitos pedaggicos, metodolgicos e didticos dos mesmos. Utilizando os conceitos de Severino (2007), utilizamos como metodologia, a de pesquisa de campo, focando qualitativamente e com carter comparativo. Para isso realizamos uma pesquisa de campo, tendo como amostra 15 (quinze) professores de Educao Fsica de ambos os sexos e com idades variadas, pertencentes s Diretorias de Ensino da Regio de Fernandpolis e Jales, que atuam ou j atuaram em escolas pblicas e particulares. Utilizamos como instrumento de coleta de dados um questionrio composto de perguntas abertas e fechadas, direcionadas aos educadores, na qual os mesmos afirmaram que os principais fatores que impede o ensino do atletismo nas escolas o espao fsico limitado e a falta de materiais adequados. Neste contexto, o papel dos gestores da escola se esforar para propiciar aos alunos condies mais favorveis para que o atletismo seja mais difundido. Neste sentido os docentes podem tambm contribuir, sendo criativos, improvisando e contextualizando esta modalidade nas aulas de educao fsica escolar. Email: [email protected]
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Aluno deficiente auditivo no ensino regular: o professor de educao fsica no processo de incluso.
Autor: Gomedi, D; Gomes, N M Instituio: UEL; UEL - Grupo INCLUIR-EMH A Resoluo n.7, de 14 de dezembro de 2010 que fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos traz no Art. 41 que o projeto poltico-pedaggico da escola e o regimento escolar, amparados na legislao vigente, devero contemplar a melhoria das condies de acesso e de permanncia dos alunos com deficincia, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades nas classes comuns do ensino regular, intensificando o processo de incluso nas escolas pblicas e privadas e buscando a universalizao do atendimento. Um dos responsveis direto para que esta melhoria das condies ocorra o professor. Buscar identificar como este professor se percebe diante deste processo de incluso fundamental neste momento de mudana na escola. Com isso o objetivo deste trabalho foi analisar o processo de incluso de alunos com deficincia auditiva nas aulas de educao fsica no ensino regular de 1 a 4 sries na cidade de Camb Pr bem como identificar as opinies e atitudes destes professores sobre a incluso destes alunos no ensino regular. Um questionrio (Gorgatti, 2005) semiestruturado de 17 questes fechadas e 3 questes abertas foi aplicado em 8 professores de Educao Fsica que ministram aulas em escolas pblicas no municpio. Os resultados mostraram que 75% dos professores de Educao Fsica no se sentem preparados para ministrar aulas com alunos deficientes auditivos, no entanto, 62.5% dos professores no vem problemas em ter estes alunos em sala de aula desde que capacitados para a prtica. Verificou-se que 75% dos professores do municpio tm interesse em participar de cursos de capacitao para aumentar seus conhecimentos sobre os mtodos de ensino para alunos com deficincia auditiva. 87,5% dos professores afirmaram que no so oferecidos os servios de suportes suficientes para promover a incluso, sendo que 90% dos professores afirmam que a maior dificuldade est na comunicao com estes alunos. Com isso, conclui-se que no municpio de Camb os professores de Educao Fsica que atuam no ensino regular tm a inteno de buscar um novo significado para sua prtica, para isso necessrio implantar cursos de capacitao, promover a reestruturao das escolas visando incluso e emancipao destes alunos. Palavras-chave: Deficincia Auditiva. Incluso escolar. Educao Fsica Email: [email protected]
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A perspectiva construtivista na educao fsica escolar: relatando uma experincia no ensino fundamental
Autor: Guimares, V.D.; Nbrega, C.C.S.; Matthiesen, S.Q. Instituio: Unesp-IB-Departamento de Educao Fsica; Universidade Cruzeiro do Sul; Unesp-IBDepartamento de Educao Fsica A abordagem construtivista no ambiente escolar tem como finalidade a construo do conhecimento a partir da interao do aluno com o mundo em que vive, sendo que o ponto de partida para uma aprendizagem significativa reside no conhecimento prvio dos educandos, de forma que estes passam a ser participantes ativos no processo de aprendizagem. Ou seja, no construtivismo, a aquisio de novos conhecimentos um processo construdo pelo prprio sujeito durante o percurso de sua vida. Isto significa que, ao chegar escola, o aluno traz consigo conhecimentos que no devem ser descartados, mas aproveitados de modo a favorecer o processo de ensino e aprendizagem. No que se refere Educao Fsica, as experincias que os alunos trazem para a escola no mbito da Cultura Corporal so imprescindveis para uma aprendizagem adequada de seus contedos. Nesse sentido, pensando no desenvolvimento de uma estratgia de ensino pautada numa perspectiva construtivista em aulas de Educao Fsica, o objetivo desse trabalho foi propiciar aos alunos de uma turma do 4 ano do Ensino Fundamental da Rede Municipal e de uma turma do 3 ano da Rede Particular de Ensino, a oportunidade de criao, durante as aulas de Educao Fsica, de jogos e/ou brincadeiras com base em suas experincias vividas dentro e fora do contexto escolar. Os resultados obtidos foram satisfatrios, j que evidenciaram vrios jogos e brincadeiras passveis de serem vivenciados nas aulas de Educao Fsica, com regras criadas pelos prprios alunos. Alm disso, constatou-se que, durante a elaborao das atividades, houve maior interao e cooperao entre os alunos, de forma que todos colaboraram na realizao das atividades e na criao conjunta das regras. Essa experincia evidenciou a importncia da perspectiva construtivista em aulas de Educao Fsica, em especial, quando se pretende valorizar o conhecimento prvio dos alunos no processo de ensino e aprendizagem, como tambm aspectos relacionados interao e cooperao entre eles. Email: [email protected]
S353
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Formao continuada em Educao Fsica: anlise das implicaes de um programa na atuao de professoras de educao infantil
Autor: Hunger, D.; Ferreira, L. A.; Rossi, F. Instituio: Unesp-FC-Bauru; Unesp-IB-Rio Claro; Unesp-FC-Bauru; Unesp-FC-Bauru; Unesp-IB-Rio Claro Sabe-se que o ensino da Educao Fsica no campo Infantil, ainda, esbarra em dificuldades que vo desde os elementos estruturais da instituio escolar at a formao continuada dos docentes. Assim, na presente pesquisa definiram-se como objetivos, por intermdio de um Programa de Educao Continuada na rea de Educao Fsica, analisar as dificuldades da professora do Ensino Infantil no contexto da Educao Fsica, visando implantar um projeto de interveno que fizesse da Educao Fsica uma prtica educativa reflexiva; definir junto com as professoras os saberes da Cultura Corporal de Movimento e os elementos constitutivos do planejamento escolar, bem como a prtica da Educao Fsica em particular, na tentativa de se construir novas relaes com a Educao Infantil. Realizou-se reviso da literatura referente aos contedos da Cultura Corporal de Movimento, a Educao Infantil e a Formao Continuada de Professores. O processo terico-metodolgico da investigao e da interveno baseou-se em atividades pedaggicas, cuja aplicao envolveu aes presenciais baseadas no movimento ao reflexo ao, isto , na anlise da prtica concreta iluminada pela reflexo terica visando uma nova prtica reelaborada. Isto se processou por intermdio de duas principais aes: a pesquisa e a interveno. Baseada na metodologia qualitativa, os dados da pesquisa foram analisados com a finalidade de refletir sobre a prtica pedaggica das professoras envolvidas em um programa de formao continuada. Os procedimentos metodolgicos constituram-se das tcnicas de coleta de observao; entrevista e filmagem. A pesquisa e a interveno abrangeram as Escolas Municipais do Ensino Infantil, Bauru/SP, com participao de 20 professoras, na sua maioria sem formao especfica em Educao Fsica. Comprovou-se o significado da Educao Fsica na formao dos educandos, como disciplina que possibilita s crianas movimentaremse, sociabilizarem-se, aprenderem a respeitar o prximo e conhecerem o seu prprio corpo e suas possibilidades de movimento; verificou-se que os principais contedos, relacionados cultura corporal de movimento, ministrados pelas professoras em suas aulas limitam-se s palavras chaves como equilbrio, coordenao motora, conscincia corporal, jogos e danas, demonstrando dificuldades de domnio dos contedos e articulao de objetivos; evidenciou-se a relevncia do programa como um espao para compartilhar experincias. Concluiu-se a existncia de limitaes quanto aos conhecimentos pertinentes Educao Fsica, embora a maioria das professoras tenha participado de prticas de formao voltadas para os contedos dessa rea. Nesse sentido, a interveno realizada pelo programa de formao continuada propiciou s professoras o acesso e a reflexo em torno dos conhecimentos pertencentes Cultura Corporal de Movimento, bem como a transposio dos saberes apreendidos na ao pedaggica. Email: [email protected]
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Revista Motriz
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Avaliando as demandas de esforo em aulas de educao fsica adaptada com alunos com deficincia intelectual e alunos tutores sem deficincia
Autor: Iasi, T.C.P.; Provenzano, T.; Panhan, A.C.; Lucena, C.S.; Mauerberg-deCastro, E. Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica Muitos indivduos que possuem deficincia intelectual (DI), especialmente na fase adulta, apresentam grandes limitaes na aptido fsica. As conseqncias so no s o pobre desempenho fsico, mas alteraes metablicas importantes e, sobretudo, aumento de peso. As responsabilidades dos profissionais da sade incluem incentivo e superviso constante com o exerccio (Mauerberg-deCastro, 2005). O acompanhamento contnuo do desempenho e demandas ao esforo nas sesses de atividades fsicas supervisionadas ainda uma prtica recente. Um parmetro importante para ilustrar demandas ao esforo fsico tem sido a contagem de passos em sesses ou aulas de educao fsica. Um volume de aproximadamente 10 mil passos por dia a recomendao da maioria dos protocolos que definem a condio no-sedentria. Um desafio para os profissionais de atividade fsica inserir demandas que completem esta meta. O objetivo deste estudo foi avaliar, atravs de passos computados em pedmetro, o volume na demanda de esforos individuais em selecionadas sesses de um programa de atividade fsica adaptada composto de grupos com DI e alunos sem deficincia designados como tutores. O perodo de treinamento foi de 4 meses, duas sesses semanais de 1 hora de durao cada. De cada ms (8 aulas aprox.) foram amostradas 4 medidas com um pedmetro de cada participante. Os tutores realizaram uma sesso semanal no projeto, sendo a outra aula com a educao fsica regular na escola de origem. Os resultados mostram que o grupo com DI realizou um volume mdio de 1500 passos em cada aula (15% do requerimento dirio), enquanto os tutores realizaram um volume de 1900 passos. A Anova one-way mostrou que os tutores melhoraram significativamente o volume de passos por aula ao longo dos 4 meses (F3,24 = 7.694, p = 0.01), enquanto o grupo com DI no alterou esta varivel. Curiosamente, o desempenho do grupo DI em teste de banco realizado no incio e final da participao melhorou no nmero total de passadas (F1,8 = 16.488, p = 0.004). O grupo de tutores piorou o desempenho no numero de passados neste teste (F1,8 = 6.480, p = 0.031). O modelo de tutoria mostra certo risco de diminuio no engajamento com o exerccio pelos alunos sem deficincia. Estes gastam muito tempo monitorando e corrigindo seus pares com DI. O contedo do programa de atividade fsica adaptada foca em atividades desenvolvimentistas, e por conta disso, demandas com o esforo podem decair para os alunos com DI. O desafio ento conciliar os objetivos de reabilitao do movimento e desenvolvimento de habilidades motoras com os requerimentos de esforo (significativos e de acordo com as prescries da literatura) com todos os alunos. Modelos de mxima participao devem incluir atividades no sedentrias para todos. O programa de atividade fsica adaptada deste estudo insuficiente em freqncia (apenas 2 vezes por semana), o que implica em incentivar pais e a escola em complementar o volume de atividades fsicas. Apoio Trabalho: UNESP-PROEX; Banco Real; CNPq Email: [email protected]
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Estudo do desenvolvimento da modalidade de atletismo nas escolas de ensino fundamental do municpio de Varginha/MG.
Autor: Martins, J; Barbosa, E. Instituio: Unis-MG-Depto de Educao Fsica; Unis-MG-Depto de Educao Fsica A proposta deste estudo foi levantar e identificar como a modalidade do Atletismo desenvolvida nas escolas de Ensino Fundamental do Municpio de Varginha/MG. O Atletismo uma modalidade esportiva que consegue unir as habilidades naturais do ser humano, tais como: correr, saltar, lanar e arremessar. Estes gestos bsicos podem ser explorados em outros esportes para o desenvolvimento das qualidades fsicas, tais como a velocidade, a fora e a agilidade que melhoram a aptido fsica esportiva. Sabendo que o local mais adequado para a sua iniciao e prtica a escola, deve-se valorizar o ensino do Atletismo como um contedo pedaggico e formativo, incentivando a prtica de hbitos saudveis e seus benefcios sade fsica, mental e social. Para realizao deste estudo foi elaborado um roteiro de entrevista com 6 (seis) perguntas. A classificao dos resultados obtidos foi atravs da categorizao dos dados, uma anlise das categorias de acordo com Gomes (2004). Assim, observou-se que 43% dos educadores entrevistados possuiam formao acadmica recente, que 90% apresentavam o mesmo padro de conhecimento em relao a base de conhecimento terico. As atividades que mais se destacaram foram: corrida 32% , saltos 28% e arremesso com 14 %. Outras formas de aplicao do contedo do Atletismo foram histria (2%), corrida de resistncia (2%), corrida de velocidade (6%), corrida de revezamento (8%) e lanamento (8%). Em relao aos critrios utilizados para selecionar os contedos de Atletismo, 37% dos educadores observavam o espao fsico e material, 30% a faixa etria dos alunos e 33% o interesse dos alunos em pratic-lo. Quando perguntado sobre a dificuldade em aplicar o Atletismo nas escolas, 55% dos educadores responderam negativamente e 45% positivamente. Sobre o recurso formativo, a maioria (43%) respondeu como sendo o livro a principal fonte, 21% utilizam informaes no site da Confederao Brasileira de Atletismo e do Contedo Bsico Comum. O estudo passa por tericos e suas teorias apontam que o Atletismo apresenta oportunidades para desenvolver as habilidades motoras se trabalhado de forma adaptada, no incio das sries iniciais com segurana. Aps a realizao da pesquisa de campo, conclui-se que, os educadores entrevistados apresentam dificuldades no desenvolvimento da modalidade nas aulas de Educao Fsica, das escolas do Ensino Fundamental do Municpio de Varginha, alegando em sua maioria a falta de espao fsico e material adequado. Apoio Trabalho: Erondina Leal Barbosa Email: [email protected]
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Sobre o projeto de extenso universitria atletismo para crianas e jovens desenvolvido na UNESP-Rio Claro em 2010
Autor: Matthiesen, S.Q,; Genoves, G.G.; Machado, M.; Ginciene, G.; Afonso, P.R. Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica Esse trabalho tem como finalidade relatar a experincia desenvolvida pelo Projeto de Extenso Atletismo para crianas e jovens, como parte das atividades do GEPPA- Grupo de Estudos Pedaggicos e Pesquisa em Atletismo em 2010. Realizado na Unesp-Rio Claro desde 1999, como um dos Projetos de Extenso do Departamento de Educao Fsica, o projeto supracitado teve, em 2010, os seguintes objetivos: divulgar o atletismo na comunidade; incentivar o seu ensino em escolas da cidade de Rio Claro; promover o conhecimento e incentivar a prtica do atletismo. Nesse sentido, foram desenvolvidas as seguintes atividades: aulas semanais, s 5 feiras, das 9 s 10 horas na pista de atletismo da Unesp-Rio Claro; visitas monitoradas pista de atletismo da Universidade; exposio de imagens do atletismo em escolas da comunidade de Rio Claro. Contando com a participao de uma bolsista da Proex (aluna de graduao), dois colaboradores, sendo um aluno da graduao e bolsista BAAE e o outro aluno da psgraduao e da coordenadora, que docente do Departamento de Educao Fsica, as atividades desenvolvidas ao longo de 2010 beneficiou cerca de 1709 pessoas entre alunos do Ensino Fundamental, professores da Rede Pblica de Ensino e colaboradores. Dentre as escolas envolvidas no desenvolvimento desse projeto em 2010, vale destacar a Escola Estadual Joo Batista Leme, a Escola Estadual Prof. Heloisa L. Marasca, a Escola Municipal Prof. Djiliah Camargo de Souza, a Escola Estadual Prof. Odilon Correa, a Escola Estadual Prof. Carolina Augusta Seraphim e a Escola Estadual Prof. Marciano de Toledo Pisa. Os resultados demonstram que, em 2010, o projeto atingiu plenamente os objetivos propostos, pois beneficiou um grande nmero de participantes, extrapolando o nmero previsto inicialmente, sobretudo, em funo do empenho dos integrantes do projeto e interesse de escolas da cidade de Rio Claro. Alm disso, contribuiu no s para o conhecimento das crianas e jovens, como tambm para o crescimento profissional dos colaboradores, alunos do Curso de Educao Fsica, que ministraram as aulas, desenvolveram as visitas monitoradas e realizaram as exposies de imagens do atletismo. Nesse sentido, esse Projeto de Extenso pde, por meio de suas atividades, demonstrar, entre outras coisas, que possvel ensinar o atletismo na escola; que motivante pratic-lo e que vale pena conhec-lo, reforando, sobremaneira o lema do GEPPA de que atletismo se aprende na escola. Apoio Trabalho: PROGRAD/NE UNESP Email: [email protected]
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Diferenas de nveis de coordenao motora em escolares eutrficos, com obesidade e sobrepeso de uma cidade do interior de Minas Gerais.
Autor: Neves, M. P.; Tonello, M.G.M. Instituio: Universidade de Franca Mestrando em Promoo de Sade - Faculdade Calafiori; Universidade de Franca Docente em Promoo de Sade - Universidade de Ribeiro Preto O ambiente escolar pode ser um aliado importante na concretizao de aes voltadas para a promoo da sade. A escola tem um papel importante na propagao de estilos de vida saudveis. Na escola a necessidade de se educar, vai muito alm do que ensinar elementos tcnicos de diversas disciplinas. A educao para a sade deve ser tratada como tema transversal permeando todas as reas que compem o currculo escolar devendo-se levar em conta todos os aspectos envolvidos na formao de hbitos e atitudes. Dessa forma, a obesidade tem ganhado destaque em virtude do aumento do ndice de crianas e adolescentes obesos. Estudos apontam comprometimento no comportamento motor de crianas fora da faixa ideal de peso em relao a crianas que se encontram dentro da faixa considerada como normais. O presente estudo teve como objetivo avaliar a diferena nos nveis de coordenao motora, em alunos de ambos os sexos e na faixa de peso classificados como eutrficos, sobrepeso e obesos, adotando como parmetros as curvas populacionais infantis e de adolescentes da Organizao Mundial da Sade. Para verificar o nvel de coordenao motora foi aplicado o teste de coordenao corporal de KTK (Krperkoordination Test fr Kinder), que utiliza tarefas motoras variadas como: teste de equilbrio na trave, salto monopedal, salto lateral, e transferncia de plataforma. Participaram do estudo 287 alunos, (144 do sexo masculino e 143 do sexo feminino), com idades entre 11 anos a 13 anos e 11 meses. Esses alunos so da rede regular de ensino de uma Escola Estadual de So Sebastio do Paraso, MG. Os resultados mostraram que o grupo de alunos eutrficos apresentou diferena significativa do nvel da coordenao motora (p<0,0001), baseados no rendimento do teste aplicado, quando comparados com o grupo de alunos sobrepeso e o grupo de alunos obesos. Tambm houve diferena significativa da coordenao motora (p<0,0001) entre alunos do grupo sobrepeso e do grupo de obesos. Alm disso, foi observado que alunos do sexo masculino obtiveram diferenas significativas no nvel de coordenao motora (p<0,0013) em comparao com o sexo feminino. Com o presente estudo pode-se concluir que caractersticas de sobrepeso e obesidade interferem nos nveis de coordenao motora. O desempenho motor coordenado dos meninos significativamente melhor do que das meninas. Isso pode ser explicado pelo fato de que homens e mulheres diferem em capacidades e habilidades nesta faixa etria, que so controladas tambm pela organizao hormonal. Todavia, essas respostas podem ser modificadas de acordo com a quantidade e a qualidade dos estmulos recebidos. Sendo assim deve-se enfatizar a importncia das aulas de educao fsica para todos os alunos, j que o exerccio fsico essencial na aquisio de melhores nveis de coordenao motora e fator determinante no combate obesidade. Email: [email protected]
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Comparao da qualidade de vida dos adolescentes matriculados em trs tipos de escolas no municpio de Uberlndia MG
Autor: Novais, I. P.; Teixeira, I. P.; Pinto, R. M. C.; Cheik, N. C. Instituio: Unesp - IB - Depto de Educao Fsica; Unesp - IB - Depto de Educao Fsica; UFU Faculdade de Matemtica; UFU - Faculdade de Educao Fsica Introduo: Estudos sobre a qualidade de vida tem sido conduzidos em sua maioria visando perspectiva do adulto. Pesquisas sobre valores do bem-estar psicolgico dirigidas a crianas e adolescentes tem sido escassas, no obstante o interesse crescente nesta faixa etria. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi comparar a qualidade de vida de adolescentes entre 13 e 16 anos matriculados em trs tipos de escolas diferentes no municpio de Uberlndia MG. Metodologia: A amostra foi composta por 379 adolescentes entre 13 e 16 anos, matriculados em trs escolas distintas na cidade de Uberlndia - MG, sendo uma escola pblica localizada na regio perifrica da cidade (EPP), uma escola pblica na regio central da cidade (EPC) e uma escola particular tambm localizada no centro da cidade (EPA). Para avaliar a qualidade de vida foi utilizado o Questionrio Kiddo-KINDL, especfico para a faixa etria da amostra. O questionrio KINDL contm 24 perguntas distribudas em seis dimenses: bem estar fsico, bem estar emocional, autoestima, famlia, amigos e rotina diria (escola). Cada escala possui quatro itens com cinco possveis variaes de respostas: 1 nunca; 2 raramente; 3 s vezes; 4 frequentemente; 5 sempre. Todas as perguntas so referentes semana anterior da entrevista e as pontuaes obtidas se transformam em uma escala que variam de 4 a 20 em cada dimenso e de 24 a 120 no total, sendo que uma maior pontuao representa uma melhor qualidade de vida relacionada sade. Para comparar os 3 grupos (EPA, EPP e EPC) foi utilizado o Teste de Kruskal-Wallis, seguido pelo Post-hoc de StudentNewman-Keuls para identificar quais grupos apresentavam diferenas. Todas as anlises foram realizadas atravs do programa BioEstat verso 5.0 com significncia de p<0,05. Resultados: Houve diferena significativa apenas na dimenso bem estar fsico (EPA=13,6 1,2; EPP=12,3 1,5; EPC=13,3 1,3), sendo que o grupo EPP apresentou uma pontuao menor quando comparado com o grupo EPA (p=0,04). Para todas outras dimenses, inclusive a qualidade de vida total, no houve diferena significativa entre os grupos. Concluso: Os resultados indicam que os alunos da escola pblica perifrica apresentam menores escores de qualidade de vida na dimenso bem estar fsico, ressaltando assim a necessidade de intervenes do professor de educao fsica na promoo de qualidade de vida dentro do ambiente escolar. Email: [email protected]
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Resultados preliminares acerca do conhecimento dos estudantes e professores de educao fsica sobre a incontinncia urinria na mulher atleta
Autor: Pascom, G.; Araujo, M. P.; Parmigiano, T. R.; Gomes, N. T.; Della Negra, L.; Sartori, M. G. F. Instituio: Ambulatrio de Ginecologia do Esporte Dept. de Ginecologia/EPM/UNIFESP; Ambulatrio de Ginecologia do Esporte Dept. de Ginecologia/EPM/UNIFESP; Ambulatrio de Ginecologia do Esporte Dept. de Ginecologia/EPM/UNIFESP; Ambulatrio de Ginecologia do Esporte Dept. de Ginecologia/EPM/UNIFESP; Ambulatrio de Ginecologia do Esporte Dept. de Ginecologia/EPM/UNIFESP; Ambulatrio de Ginecologia do Esporte Dept. de Ginecologia/EPM/UNIFESP A boa performance da mulher atleta depende de muitos fatores, como, por exemplo, o treino individualizado, a alimentao adequada, o estresse psicolgico para a obteno de bons resultados, o conhecimento sobre distrbios menstruais e de incontinncia urinria. Estes fatores dependem, sobretudo, da interferncia do treinador ou do profissional de Educao Fsica. At o presente momento, no existem estudos que avaliem o conhecimento destes profissionais acerca da incontinncia urinria na mulher atleta. O objetivo desse estudo avaliar o nvel de conhecimento dos estudantes sobre a incontinncia urinria na mulher atleta. Foram entrevistados 152 estudantes de Educao Fsica do Centro Universitrio de Jales, SP, Brasil, de ambos os gneros. Os dados apontam que, a mdia de idade dos entrevistados foi de 23,54 anos (18 a 53 anos), 66,45% do gnero masculino e, 33,55% do gnero feminino. Constatou-se que, 63,82% dos sujeitos acreditam que a mulher atleta no tem incontinncia urinria; dos que responderam afirmativamente (36,18%) sobre a incontinncia urinria, 32,90% percebem que os esportes como atletismo, ginstica olmpica, basquete e vlei, poderiam favorecer o surgimento desse distrbio. Os resultados mostram que os futuros profissionais de Educao Fsica pouco conhecem a respeito da incontinncia urinria na mulher atleta e que, durante a graduao no h informao adequada. Torna-se necessria a implementao de novos contedos programticos, dentro das disciplinas conexas, favorecendo uma interveno multidisciplinar, no sentido de orientar o meio desportivo da importncia da incontinncia urinria na mulher atleta. Email: [email protected]
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Esportes radicais nas aulas de educao fsica: escalada, corrida de aventura, parkour e skate
Autor: Reis, W. A.; Guimares, D. E. S.; Borges, C. Instituio: UNINOVE - Depto de Educao; UNINOVE - Depto de Educao; UNINOVE - Depto de Educao O desinteresse e a desmotivao ainda presente nas aulas de educao fsica, tornando-se, portanto, um desafio para o docente. Em funo da presente condio, este estudo, de carter bibliogrfico, objetivou analisar se os esportes radicais quando contemplados nas aulas de educao fsica podem motivar os alunos a participarem das aulas. A reviso de literatura perpassou pela desmotivao destacando o espao escolar, o professor e os alunos. Desse modo foi possvel perceber que so inmeras as causas desta realidade, ora identificadas de forma isolada ora atreladas a outras condies. Ao abordar os esportes radicais optou-se pela anlise da escalada, corrida de aventura, parkour e skate. A escalada promove o desenvolvimento de fora e resistncia muscular alm de haver uma fcil adaptao aos seus locais de prtica. A corrida de aventura explora a sensao da descoberta alm de ser promotora da integrao e cooperao dos alunos. O parkour na escola, ao apresentar desafios possveis de realizao pelos alunos, torna as aulas mais convidativas e interessantes. O skate possibilita o resgate de uma cultura muito valorizada no Brasil, alm de auxiliar no desenvolvimento de equilbrio, coordenao motora e servir como ferramenta scio-integradora. Constatou-se que tais modalidades aplicadas nas aulas de educao fsica acarretam no desenvolvimento dos aspectos motores, cognitivos e scio-afetivos paralelamente a fatores motivacionais. Tais fatores esto ligados a superao de limites e desafios, descoberta de novas sensaes e emoes, interao e integrao social e cooperao. Concluiu-se assim que os esportes radicais em suas diversas dimenses e modalidades podem tornar as aulas de educao fsica atrativas a partir das experincias vivenciadas num ambiente de aprendizagem prazeroso e estimulante. Desse modo entendeu-se que os esportes radicais so efetivos para despertar o interesse dos alunos e estimularem sua participao nas aulas de educao fsica em funo de sua caracterstica de desafio individual e/ou coletivo, alm da possibilidade de apropriao deste contedo da cultura corporal de movimento para usufruir em seu cotidiano em diferentes espaos. Email: [email protected]
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A formao continuada de professores de Educao Fsica escolar no contexto do Horrio de Trabalho Pedaggico Coletivo (HTPC)
Autor: Rossi, F.; Hunger, D. Instituio: Unesp-IB-Rio Claro / Unesp-FC-Bauru; Unesp-IB-Rio Claro / Unesp-FC-Bauru O cenrio da formao continuada evidencia que muitas das prticas formativas no tm contribudo efetivamente para a transformao da prtica pedaggica. As aes so implementadas de formas variadas, dentre as quais se destaca a formao institucionalizada que, frequentemente, desconsidera o professor como um sujeito ativo de seu prprio desenvolvimento e suas experincias adquiridas no exerccio da profisso docente. Pesquisas recentes caminham no sentido de construir uma nova concepo de formao contnua para alm da tica da acumulao de cursos, conhecimentos ou tcnicas, de modo que seja pautada por um processo de reflexo sobre as prticas e de (re)construo permanente da identidade profissional e pessoal, destacando-se a nfase dada escola como o locus da formao docente. Nesse sentido, objetivou-se averiguar se a formao continuada integra o contexto do HTPC por intermdio dos relatos de um grupo de professores de Educao Fsica escolar atuantes na rede pblica estadual de Bauru/SP, obtidos por oito entrevistas semi-estruturadas. Para os professores entrevistados o HTPC geralmente no representa possibilidades de formao docente. Destacam que nesse espao do cotidiano escolar prevalecem as discusses relacionadas leitura e escrita e conhecimentos lgico-matemticos, os quais, de acordo com os depoentes, consistem nas competncias cobradas dos alunos nos atuais sistemas de avaliao. Sendo assim, a estrutura escolar tem favorecido o desenvolvimento profissional do corpo docente que atua com tais disciplinas. Outro fator relatado foi a falta de orientao/formao para o trabalho com novos contedos, o que gera em alguns professores o sentimento de desamparo. O HTPC se configura, tambm, como um espao para avisos gerais, tratar questes burocrticas e discusso de problemas relacionados s turmas/alunos. Verificou-se, ainda, que em metade das escolas as aes de formao continuada integram a pauta dos HTPCs, contudo, estas no se relacionam diretamente com a disciplina/docente de Educao Fsica, enfatizando os entrevistados a ausncia de discusses relacionadas rea que pudessem contribuir para sua atuao e formao profissional. Concluiu-se que o HTPC no se configura como um espao de formao, sendo que os professores apontaram a necessidade de desenvolver projetos de formao coletivos que contemplem os docentes de todas as reas, assim como a criao de oportunidades para troca de experincias entre os pares. essencial que se desenvolva uma cultura de formao no cotidiano escolar. Cabe ressaltar, entretanto, que embora o tratamento dado disciplina Educao Fsica seja diferenciado por parte dos gestores escolares, como relataram os depoentes, preciso que o professor dessa rea se assuma como parte integrante da totalidade escolar, envolvendo-se com os diferentes aspectos da aprendizagem dos alunos, e buscando desenvolver a sua formao (e sua prtica docente) articulada ao contexto da escola. Apoio Trabalho: CNPq Email: [email protected]
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Ensino regular e incluso: o aluno deficiente visual nas aulas de educao fsica
Autor: Sales, J.L.M.; Gomes, N.M. Instituio: UEL; UEL - Grupo INCLUIR-EMH Atualmente um dos maiores desafios na rea educacional encontrar estratgias metodolgicas para resolver questes relacionadas incluso de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular. Sendo assim, a partir da definio de Educao Especial, como modalidade de educao escolar, conforme especificado na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional - LDB (Brasil, 1996), torna-se significativo uma reflexo da atuao do professor enquanto profissional mediador, informador e formador do processo educacional do aluno com necessidades educacionais especiais. Em meio a essas mudanas no contexto educacional, onde o aluno com deficincia visual freqenta a escola regular, o estudo busca responder algumas questes: as aulas de Educao Fsica no ensino regular esto favorecendo ou no a incluso destes alunos? As intervenes/adaptaes utilizada pelo professor permitem que o aluno alcance os objetivos das aulas? Nos momentos de dificuldade, quem auxilia o aluno? O estudo tem como objetivo identificar como a aula de Educao Fsica vem sendo ministrada no ensino regular para incluso de alunos com deficincia visual, levantar se as atividades nas aulas de Educao Fsica favorecem ou no a incluso dos alunos, mostrar como acontece o auxlio aos alunos durante as aulas da rede municipal de educao de Londrina - PR. O presente estudo caracteriza-se como descritivo. Foram observados 4 alunos, sendo 2 cegos e 2 baixa viso, de ambos os sexos, com idade variando de 6 a 12 anos. Para coleta de dados foi utilizado uma Ficha de Observao proposta por Silva e Gomes (2007) com pequenas adaptaes para o estudo. Os resultados mostram que as adaptaes realizadas pelos professores durante as atividades propostas nas aulas de Educao Fsica eram feitas em certos momentos superficialmente, no contribuindo efetivamente para a incluso dos alunos deficientes visuais. O auxilio durante a execuo das atividades partia quase que totalmente dos colegas de classe. Verificou-se tambm que a formao dos professores quando os mesmos possuem alunos com necessidades educacionais especiais em suas aulas no contribuem na sua didtica. Com isso, conclui-se que o professor de Educao Fsica deve ter conscincia da responsabilidade social da sua profisso, seu compromisso possibilitar aos alunos o desenvolvimento dos saberes prticos e tericos. Assim, ele deve encontrar uma maneira de organizar o trabalho de forma a contribuir para a transformao de seu aluno em um cidado crtico e para a construo de uma escola inclusiva. Palavras-chave: Deficincia Visual; Educao Fsica; Incluso. Apoio Trabalho: Fundao Araucria Email: [email protected]
S384
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A pedagogia do professor de educao fsica do segundo ciclo do ensino fundametal de escolas pblicas estaduais.
Autor: Santos, A.S.C.; Souza Neto, S. Instituio: Escola Estadual Prof. Paulo Novaes de Carvalho-D.E.Leste 5-SP; Unesp-IB-Departamento de Educao-Rio Claro-SP Este estudo partiu de um contexto em que se observou que diante de mudanas educacionais geradas no mbito da sociedade brasileira encontram-se a ocorrncia de atos de desrespeito, indisciplina, falta de interesse, bem como a perda da noo de valores, de referncias e limites no mbito escolar. Tal fato passou exigir dos educadores, novas perspectivas de prticas docentes, e um olhar mais atento aos problemas advindos da sala de aula. Com relao s aulas de Educao Fsica, percebe-se que esta uma disciplina cuja dinmica das aulas (atravs de atividades ligadas aos contedos de jogos, esportes, danas, lutas e ginsticas) maximizam os conflitos e durante a sua realizao, os alunos encaram com muita freqncia o esprito de competitividade e individualismo, deixando esquecida, por muitas vezes, as questes ligadas s atitudes e valores. Nesse contexto, a Educao Fsica em suas diferentes perspectivas apresentaram objetivos e contedos em diferentes pocas buscando romper com o modelo at ento instaurado de forma crtica ou no crtica. Porm, tambm se questiona como a Educao Fsica escolar, na confluncia de diferentes concepes, tem desenvolvido valores universais como a justia, o respeito ao outro, a eqidade? Da mesma forma tambm se questiona quais tm sido os elementos privilegiados neste processo? Entende-se, portanto, que o papel do professor de Educao Fsica tem grande importncia diante do tema sobre o ensino de atitudes e valores visto que neste componente curricular que as atitudes dos educandos so fortemente exibidas, podendo ser influenciadas ou no. Assim este estudo teve como objetivo apresentar um quadro a respeito da pedagogia do professor de Educao Fsica da rede pblica estadual de uma cidade do interior paulista. Optou-se pela pesquisa qualitativa do tipo construtivismo social, utilizando-se como tcnicas observao, entrevista semi-estruturada e anlise de contedo. De um grupo de 15 professores foram selecionados quatro que lecionavam aulas para turmas de 5 e 6 sries. Estes tiveram suas aulas observadas e posteriormente foram entrevistados. Entre os resultados encontrados observou-se como um dado significativo que do trabalho desses professores emergem pedagogias na forma de discursos e prticas ligados concepes filosficas ou polticas, prticas pedaggicas e valores relacionados s abordagens educacionais. No entanto, como aspecto comum identificou-se a valorizao de uma pedaggia centrada na moral dos bons costumes e do exemplo no ambiente escolar. Em se tratando da docncia, as caractersticas apresentadas ganharam espao prprio na forma de urbanidade, profissionalidade e moralidade, formando a amlgama da cultura docente. Estas caracteristicas encontradas no deixam de referendar a presena de um modelo cultural cognitivo de educao que perpassou todo o sculo XX do segundo ciclo do ensino fundamental ao ensino mdio no pas. Email: [email protected]
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As dificuldades em promover a incluso de crianas com deficincia nas aulas de Educao Fsica
Autor: Serrasqueiro, J; Varoto da Costa, B; Simes Pimentel Gomes, M. Instituio: Faculdade Anhaguera de Campinas - FAC; Unesp-IB-Depto de Educao/ Rio Claro; Faculdade Anhaguera de Campinas - FAC A incluso de crianas com deficincia no sistema educacional regular tem se acentuado nos ltimos anos. Este processo no depende apenas de uma ampla legislao, mas de mudanas significativas na escola e na sociedade, exigindo a participao de todos os agentes envolvidos na educao. A reforma no sistema de ensino, a qualificao profissional e o trabalho multidisciplinar so fatores que influenciam no sucesso ou no fracasso da incluso educacional das crianas com deficincia. As caractersticas pedaggicas da Educao Fsica Escolar podem contribuir significativamente no processo inclusivo, mas no podemos esquecer a importncia das mudanas estruturais, sociolgicas e filosficas que precisam ser feitas. Este estudo teve por objetivo analisar o processo de incluso das crianas com deficincias nas aulas de Educao Fsica do ensino regular, considerando a formao inicial do professor e a sua prtica pedaggica no momento da aula. Tratou-se de um estudo de natureza qualitativa, do tipo descritivo, tendo com tcnicas de pesquisa a observao participante e a entrevista semi- estruturada. Participaram dessa pesquisa duas professoras, sendo uma professora de Educao Fsica e uma de Educao Especial, de uma escola da rede municipal da cidade de Campinas, interior do estado de So Paulo. Os achados foram organizados em categorias, apontando como as principais dificuldades do professor para se promover a incluso de crianas com necessidades especiais, o despreparo acarretado da formao profissional inicial e os problemas de ordem estrutural e poltica na escola. Dessa forma, os resultados mostraram lacunas na formao do professor de Educao Fsica durante sua graduao no que diz respeito incluso, dificultando sua prtica pedaggica nas aulas. Consideramos ainda que, atualmente, embora a realidade do cotidiano escolar apresente uma perspectiva inclusiva, garantida por lei, o professor pode no ter recebido durante sua formao profissional (inicial e/ou continuada) subsdios para agir no momento de aula de maneira inclusiva, carecendo, portanto, de polticas pblicas efetivas que acompanhem tambm os professores egressos. Email: [email protected]
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A proposta curricular do estado de so paulo e a prtica pedaggica do professor de educao fsica no ensino mdio
Autor: Silva, A.P.; Souza, A.C.; Rosa, J.C.; Rodrigues, V.; Santos, I.L. Instituio: Universidade Cruzeiro do Sul; Universidade Cruzeiro do Sul; Universidade Cruzeiro do Sul; Universidade Cruzeiro do Sul; Universidade Cruzeiro do Sul A Secretaria do Estado de Educao (SEE) de So Paulo criou no ano de 2008 uma nova proposta curricular com o objetivo de melhoria da qualidade do ensino educacional bsico em toda sua rede. Na apresentao da proposta para o Ensino Mdio, os contedos relacionados cultura corporal de movimento (ginstica, dana, jogos, atividades rtmicas, lutas e os esportes) buscam, sobretudo, aproximarem-se da vida cotidiana dos alunos, auxiliando-os na compreenso do mundo de forma crtica e autnoma. Mais especificamente, a proposta sugere que a educao fsica trabalhe com os contedos que esto inseridos no convvio dirio do jovem, temas que fazem parte de suas vidas como: sade, corpo, beleza, mdia, contemporaneidade, lazer e trabalho. No entanto, a implantao dessa proposta na rea de Educao Fsica ainda bastante polmica. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi verificar como os professores de Educao Fsica reconhecem o papel da proposta curricular do estado de So Paulo no encaminhamento da prtica pedaggica no Ensino Mdio. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa e contou com a participao de 6 professores de Educao Fsica, que lecionam no nvel Mdio de Ensino, em escolas da rede pblica estadual, localizadas na zona leste da cidade de So Paulo. As informaes foram obtidas por meio de um questionrio com 5 perguntas abertas, submetidas, posteriormente, anlise de contedo. Os resultados indicaram que, embora busquem tratar de temas relevantes da Educao Fsica, os cadernos produzidos pela SEE aparecem apartados das realidades das escolas pblicas de Educao Bsica. A Falta de materiais e de espaos adequados para as aulas, o nmero excessivo de alunos por sala, a no proximidade dos contedos com a realidade scio-cultural dos alunos, dentre outros, foram mencionados pelos professores respondentes desta pesquisa como fatores que dificultam a implementao da proposta. Outro ponto destacado pelos professores refere-se suposta perda da autonomia da ao pedaggica decorrente de situaes de aprendizagem prontas e fechadas: quanto ao tempo, aos recursos, s estratgias e s formas de avaliao. Em contrapartida, os resultados tambm evidenciaram que, no entendimento dos professores entrevistados, a aplicao da proposta pode ser um estmulo formao continuada docente, dada a necessidade de pesquisa sobre contedos antes pouco trabalhados na escola, sobretudo, no que se refere sua dimenso conceitual. Assim sendo, a partir deste estudo estratificado, verificou-se aspectos positivos e negativos em relao utilizao da proposta curricular do estado de So Paulo pelos professores. Sugere-se, no entanto, que estes aspectos possam servir no como um fim, mas como um ponto de partida para novas discusses e reflexes em torno deste documento oficial, rumo melhoria da qualidade de ensino e a valorizao dos professores de Educao Fsica na rede pblica estadual de So Paulo. Email: [email protected]
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Condies materiais e infraestruturais para as aulas de Educao Fsica das escolas municipais de Cuiab MT
Autor: Silva, E. S.; Moreira, E. C. Instituio: UFMT-Faculdade de Educao Fsica; UFMT-Faculdade de Educao Fsica A existncia ou inexistncia de materiais e espaos fsicos adequados para as aulas de Educao Fsica h muito tempo utilizada como argumento para o bom ou mau desenvolvimento das mesmas. H professores que se baseiam na falta de materiais e estrutura para justificar sua interveno pedaggica, falha na organizao das aulas, contedos repetitivos e pouco elaborados, dentre outros. Dessa forma teve-se como objetivo realizar um mapeamento dos materiais e infraestrutura disponvel para o desenvolvimento das aulas de Educao Fsica das escolas municipais de Cuiab, MT. Para tanto, realizou-se um levantamento bibliogrfico, sobre a falta, a seleo e a organizao de materiais nas aulas de Educao Fsica, dentre outros elementos necessrios para o desenvolvimento das aulas. A pesquisa emprica foi realizada com um levantamento material e infraestrutural em 35 das 86 escolas municipais. Os dados foram obtidos por meio de um questionrio aplicado durante as visitas realizadas s escolas, junto aos professores, contendo 4 questes fechadas, 4 questes semi-abertas e 1 questo aberta, versando sobre os assuntos especficos do estudo. A presente pesquisa se caracteriza como descritiva, pois no busca manipular os fatos e sim observar, registrar e analisar os mesmos. O estudo tem uma abordagem quali-quantitativa. Como resultado pode-se constatar que em termos de espao fsico, 61% das escolas possuem quadra coberta, 25 % descoberta e 14% no possuem quadra. Entretanto, diferentes espaos so disponibilizados para a realizao das aulas, como por exemplo, sala de multiuso (44%), sala de lutas (12%), sala de dana (12%) e outros espaos, como ptio e campo de futebol (32%), o que entende-se ainda no suficiente. Outra constatao, que muitas vezes a escola disponibiliza espaos fsicos com boas condies para a prtica das atividades elaboradas pelos docentes. Contudo, muitas vezes estes espaos necessitam ser divididos com outras atividades no relacionadas s aulas de Educao Fsica, e sim referentes a projetos sociais que utilizam a estrutura fsica da escola para que possam ocorrer. No nosso objetivo criticar a permanncia destes projetos, no entanto, deve-se atentar para a perda/ substituio de espao das aulas no mbito escolar, o que pode comprometer, sobremaneira, o desenvolvimento das aulas de Educao Fsica. Em relao ao estado de conservao dos materiais, 16% julgam que os materiais esto em condies ruins, 54 % razovel e 30% timo. Todavia, percebe-se que a maioria dos professores (71%) busca solues confeccionando materiais alternativos a fim de suprir possveis carncias. Vale ressaltar que estes so resultados preliminares, visto que a inteno visitar a totalidade de 86 escolas. Dessa forma, espera-se que os resultados posteriores ao unirem-se aos que ora apresentamos sirvam de indicativas para adequao das polticas pblicas para a Educao Fsica Escolar, potencializando o trabalho docente. Apoio Trabalho: CNPq/FAPEMAT Email:[email protected]
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Ciranda cirandinha vamos todos cirandar: realidade da educao fsica infantil sob o aspecto da formao inicial
Autor: Silva, T.F.R; Hunger, D.A.C.F Instituio: Unesp- Bauru; Unesp-FC-Depto de Educao Fsica Leituras realizadas pertinente rea da Educao Fsica, nos mostram a importncia do ensino e aprendizagem dos contedos da cultura corporal de movimento e conseqente desenvolvimento saudvel da criana. A aplicao sistematizada e bem orientada desses contedos j na fase da Educao Infantil, provavelmente possibilitar uma formao equilibrada e integral no que diz respeito aos aspectos cognitivos, afetivos, sociais, culturais e motores dessa criana. No entanto, observa-se ainda um despreparo inicial dos professores do Ensino Infantil. Nesse sentido, na presente pesquisa objetivou-se analisar a formao e dificuldades de professores escolares no que diz respeito Educao Fsica, bem como, as implicaes que a formao inicial em pedagogia ocasiona. Para tanto, realizou-se reviso da literatura abordando-se o processo histrico da rea; concepes de criana, Educao Infantil e Educao Fsica. A investigao de natureza qualitativa, na qual o ambiente escolar - natural - foi a fonte direta da coleta de dados. Por intermdio da tcnica de entrevista semi-estruturada, a qual continha vinte questes, coletaram-se depoimentos de dezesseis professoras da rede municipal de ensino de Botucatu, So Paulo, que trabalham com o contedo da Educao Fsica na Educao Infantil. Constatou-se que: a) as professoras possuem graduao em Pedagogia, curso que no contempla, em sua maioria, a rea da Educao Fsica, sendo que a formao inicial inadequada tem interferido na pratica profissional, afirmou 50% das professoras; b) quase 44% delas apresentam um planejamento bimestral, porm no h uma reflexo conjunta referente aos contedos a serem desenvolvidos com as crianas; c) 50% da professoras disseram trabalhar com o contedo jogo em suas aulas, o que de acordo com a literatura extremamente importante para a faixa etria e questo; d) todas foram unnimes em afirmar sobre a importncia da Educao Fsica Escolar, bem como, consideram necessrio um profissional especialista para trabalhar com esse contedo, para que os objetivos da Educao Fsica sejam plenamente desenvolvidos. Considerando as diversas leituras e entrevistas realizadas, podemos observar a importncia do movimento para a Educao Infantil. Movimentar-se significa adquirir um melhor repertrio motor, uma contribuio para a alfabetizao (leitura, escrita, construo do pensamento abstrato, entre outros), e a vivencia de experincias prazerosas, auxiliando para formao completa da criana. A funo desse estudo no foi apenas de apontar as dificuldades que a Educao Fsica na Educao Infantil enfrenta, mas de retomar a reflexo acerca do assunto para que possamos repensar a Educao que est sendo oferecida para as nossas crianas nas escolas brasileiras. Acreditar que a Educao Fsica pode contribuir para a formao global das crianas da Educao Infantil um ponto inicial para que a mudana acontea na Educao. Email: [email protected]
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Percepo de alunos do ensino fundamental sobre as condies materiais para o desenvolvimento das aulas de educao fsica
Autor: Souza, J. B.; Lopes, T. C. Instituio: UFMT-FEF-Acadmico; UFMT-FEF-Depto de Educao Fsica Um dos supostos problemas enfrentados pelos professores para o desenvolvimento das aulas de Educao Fsica Escolar diz respeito ausncia ou s pssimas condies de materiais para as aulas. No caso da Educao Fsica, este um problema recorrente. Segundo os professores, esta carncia se traduz em dificuldades ou inviabilizao da prtica. Assim, temos como objetivo no presente estudo identificar as condies dos materiais utilizados pelos professores de Educao Fsica da rede municipal de ensino de Cuiab, Mato Grosso, na percepo dos alunos. Em busca das respostas, recorremos a um estudo descritivo, com abordagem qualitativa feito com alunos de 6 ano do Ensino Fundamental. Fizeram parte deste estudo 71 alunos de 7 escolas que responderam um questionrio com perguntas fechadas, com 26 itens/ materiais comumente utilizados nas aulas de Educao Fsica a serem quantificados quanto sua existncia e condies de uso, a partir da percepo dos alunos. As questes versavam sobre quais recursos materiais as escolas dispunham para as aulas de Educao Fsica e qual o seu estado, podendo estes ser assinalados entre timo, razovel (bem utilizado, mas bem conservado), ruim (pssimo estado de conservao) e no possui. Inicialmente, foi entregue para cada aluno o TCLE, que deveria ser assinado pelos pais ou responsveis, somente com essa autorizao os alunos responderam ao questionrio. Com a aplicao do questionrio identificamos que 34,66% dos materiais disponveis para as aulas de Educao Fsica resume-se ao que necessrio para o ensino dos esportes, tais como: futsal, vlei, handebol e basquete, variando apenas seu estado de conservao, sendo em estado timo as bolas de futsal. Segundo os alunos, as escolas tambm possuem jogos de tabuleiro ou de mesa como xadrez, dama, domin, pega vareta, dentre outros, que tambm esto em timo estado de conservao (19,85%). Porm, no ficou claro se este material especfico da disciplina ou de programas sociais que so desenvolvidos nas escolas. Outros materiais como arcos, cordas, bastes, cones, dentre outros que podem ser utilizados nas aulas de Educao Fsica no esto disposio na escola (40,58%) e quando existem, esto classificados em um estado de conservao como razovel e/ou ruim (69,36%). Conclumos assim, os alunos identificam que os materiais (bolas) para os esportes coletivos encontram-se em maior nmero e melhor estado de conservao que outros materiais existentes. Denota-se com isto, que estes materiais, por encontrarem-se em maior nmero podem apresentar uso mais constante, visto a falta de outros materiais. Entendemos que julgar o estado de conservao, por exemplo, de bolas de modalidades esportivas, esteja mais atrelado ao gosto pela prtica e a necessidade de jogar, independente da condio que o material esteja, justificando ento, o grande nmero de apontamentos para o estado de conservao timo. Apoio Trabalho: PIBIC/CNPq Email:[email protected]
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Insero do profissional de educao fsica na ateno primria sade: 10 anos do programa sade ativa rio claro
Autor: Valdanha Netto, A; Nakamura, PM; Papini, CB; Teixeira, IP; Zorzetto, LP; Kokubun, E Instituio: NAFES - UNESP Rio Claro; NAFES - UNESP Rio Claro; NAFES - UNESP Rio Claro; NAFES UNESP Rio Claro; NAFES - UNESP Rio Claro; NAFES - UNESP Rio Claro Introduo: A insero do profissional de Educao Fsica no campo da sade coletiva uma possibilidade proposta por portarias ministeriais que dizem respeito ao Sistema nico de Sade (SUS), principalmente em atuao voltada para aes nos Programas de Sade da Famlia. Este contexto est integrado ateno primria a sade, que est inserida no SUS atravs da portaria N 648 GM/2006 do Ministrio da Sade (MS) e definida como um conjunto de aes de sade, individuais e coletivas, que abrangem a promoo e a proteo da sade, a preveno de agravos, o diagnstico, o tratamento, a reabilitao e a manuteno da sade. Objetivo: o trabalho tem por interesse compartilhar as experincias do programa Sade Ativa Rio Claro para a insero do profissional de Educao Fsica na ateno primria a sade. Metodologia: O Municpio de Rio Claro pioneiro em incluso do profissional de Educao Fsica em aes da ateno primria sade. Desde 2001, atravs de sua Fundao Municipal de Sade, em parceria com o Ncleo de Atividade Fsica Esporte e Sade, do Departamento de Educao Fsica Instituto de Biocincias UNESP Rio Claro, o municpio oferece um programa de atividade fsica voltada para portadores de doenas de agravos no-transmissveis em Programa de Sade da Famlia. Resultado: No mbito da ateno primria a sade, o programa Sade Ativa Rio Claro atende cerca de 400 pessoas em 16 unidades de sade com atividade fsica orientada por profissionais de Educao fsica, duas vezes por semana com durao de 1 hora. So realizados dois eventos (semestrais) com a participao de todos os alunos de graduao do curso de Educao Fsica da UNESP e profissionais de sade envolvidos no programa. No campo da profisso de Educao Fsica o programa, atravs de subveno da Secretaria de Vigilncia em Sade do MS promoveu a insero de 5 profissionais de Educao Fsica no Sistema de Sade do Municpio de Rio Claro, alm de realizar um evento anual com profissionais, gestores, servidores e pesquisadores da rea da sade, com o intuito de debater os rumos da insero da atividade fsica na ateno bsica como forma de preveno e tratamento para doenas. Na esfera acadmica, o programa possibilita a insero de graduandos e ps-graduandos atravs de um programa de extenso universitria e de pesquisa, como a execuo de um levantamento da Linha Base do Nvel de Atividade Fsica dos Adultos e Adolescentes do Municpio de Rio Claro, com cerca de 2000 entrevistas que tem contribudo para novas publicaes acadmicas e tambm para orientao na construo de novas polticas de interveno no Municpio. Concluso: O programa Sade Ativa Rio Claro, alm de contribuir para a integrao entre a Universidade e o Poder Pblico na construo de polticas pblicas para promoo da atividade fsica, se construiu como uma experincia positiva e exitosa para a insero do profissional de Educao Fsica em uma equipe de trabalho da ateno primria a sade. Apoio Trabalho: Secretaria de Vigilncia em Sade - Ministrio da Sade (SVS - MS) Email:[email protected]
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ESTADOS EMOCIONAIS E MOVIMENTO, PRTICAS CORPORAIS ALTERNATIVAS E A NATUREZA SOCIAL DO CORPO As barreiras encontradas por idosos da cidade de Pitangueiras/SP para a prtica regular de Atividade Fsica
Autor: Barroso, C. N.; Teixeira-Arroyo, C. Instituio: Faculdades Integradas Fafibe, Bebedouro/SP.; Faculdades Integradas Fafibe, Bebedouro/SP. Universidade Estadual Paulista UNESP, Rio Claro/SP. Introduo: A expectativa de vida das pessoas tem aumentado nos ltimos anos. O processo de envelhecimento acarreta em perdas fisiolgicas e funcionais. Com isso, estratgias devem ser adotadas para que as condies de vida desses idosos sejam suficientes para proporcionar um envelhecimento com sade e independncia. Embora os benefcios da prtica regular de atividade fsica (AF) sejam comprovados, so poucos os idosos que realizam essa prtica com regularidade. Objetivo: Verificar a percepo dos idosos quanto aos benefcios da prtica de exerccios fsicos e quais as principais barreiras (dificuldades, motivos e/ou desculpas) que impedem os idosos da cidade de Pitangueiras/SP de praticarem atividade fsica regularmente. Mtodo: Participaram do estudo 40 idosos com mdia de idade de 759 anos, de 4 bairros da cidade de Pitangueiras/SP (10 idosos de cada bairro), sendo 25 mulheres e 15 homens. Para participarem do estudo os idosos no poderiam estar praticando nenhum tipo de exerccio fsico h pelo menos 3 meses. Instrumentos da pesquisa: Questionrio para Avaliao de Motivao e Barreiras para Atividade Fsica e Ficha de identificao do idoso com dados de caracterizao da amostra. Anlise dos dados: Os dados foram tratados por meio de porcentagem de ocorrncia e estatstica descritiva (mdia e desvio padro). Resultados: Apenas 30% dos idosos relataram ter participado de programas de AF em outros perodos da vida, enquanto 70% alegaram no ter praticado AF em nenhum perodo da vida, 42,5% disseram conhecer locais que oferecem atividade fsica prximo ao seu bairro, enquanto 57,5% alegaram desconhecer tais locais. As modalidades de AF mais sugeridas pelos idosos foram: caminhada e hidroginstica. Os idosos apresentaram mdia de percepo dos benefcios da EF de 528 pontos (total=65 pontos). A mdia de pontuao das barreiras foi de 398 pontos (total=54 pontos). As principais barreiras que impedem os idosos a prtica de atividade fsica regular esto relacionadas sade, a necessidade de repouso no tempo livre, falta de conhecimento em como se exercitar e desmotivao ou desnimo para iniciar a prtica. Concluso: Aparentemente, as barreiras a prtica de atividade fsica no esto associadas ao desconhecimento dos benefcios da AF para a sade. Os idosos reconhecem tais benefcios. Mesmo os idosos que conhecem locais para praticar exerccios prximos a sua casa no esto envolvidos com essas atividades. As estratgias de divulgao e o acompanhamento profissional tambm so importantes, uma vez que uma das barreiras apontadas a falta de conhecimento em como exercitar-se. Em relao sade e ao desnimo para a prtica, profissionais de Educao fsica devem pensar em estratgias que possam motivar o incio da prtica, quebrando assim, o ciclo da inatividade. Email: [email protected]
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Prevalncia e sintomatologia de estresse em estudantes de Educao Fsica: comparao entre perodos letivos do curso
Autor: Andrade , EF; Valim-Rogatto , PC; Rogatto , GP Instituio:
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Universidade Federal de Lavras; Laboratrio de Pesquisa em Psicologia do Exerccio - LAPPEX Universidade Federal de Lavras Denominado anteriormente como transtorno de adaptao, o estresse pode ser entendido como uma sndrome que se manifesta no organismo quando este tenta adaptar-se a determinados eventos considerados desestabilizadores. A princpio, o estresse a tentativa que o organismo encontra para lidar com determinados agentes. Contudo, a permanncia do estmulo estressor pode levar o organismo a um estado de esgotamento que em alguns casos culmina em doenas diversas. Dependendo da classificao, o estresse pode ser dividido em quatro fases: alerta, resistncia, quase-exausto e exausto. Adultos jovens constituem uma populao altamente suscetvel e influencivel s estimulaes psicossociais externas, o que contribui para que este grupo seja um alvo potencial de fatores que resultam em sintomas de estresse. Isso se torna ainda mais intenso em estudantes universitrios que, muito abruptamente, tem suas rotinas modificadas em decorrncia de um novo estilo de vida, com maiores responsabilidades e preocupaes. Contudo, estudos prvios mostram que estudantes de Educao Fsica apresentam nvel de atividade fsica superior ao recomendado, o que poderia contribuir com estratgias para administrao do estresse. O objetivo do estudo foi identificar a prevalncia e a sintomatologia (sintomas fsico, psicolgicos e totais) de estresse em estudantes de Educao Fsica, comparando diferentes perodos letivos do curso (PLC). Participaram do estudo 253 estudantes de Educao Fsica (idade: 212,6 anos), sendo 124 homens e 129 mulheres distribudos nos seis perodos que compunham o curso at o momento da coleta dos dados. Os voluntrios responderam ao Inventrio de Sintomas de Estresse de Lipp (ISSL) para verificar a presena de estresse e identificar a fase de estresse que os mesmos poderiam se encontrar. Para a classificao dos participantes foram seguidas as orientaes do Manual do ISSL, que considera o modelo quadrifsico de estresse. Os resultados foram analisados por estatstica descritiva e anlise de varincia (p<0,05). Com relao prevalncia de estresse nos diferentes PLC, observou-se que, em mdia, os grupos apresentaram 37,1% de indivduos estressados (1 PLC: 30,2%; 2 PLC: 35,7%; 3 PLC: 46,4%; 4 PLC: 42,4%; 5 PLC: 31,8%; 6 PLC: 36,4%). Considerando os sintomas fsicos, psicolgicos e totais de estresse, apresentados pelos estudantes nas fases de alerta, resistncia, quaseexausto e exausto, no foram encontradas diferenas significativas entre os seis perodos avaliados. A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que embora mais de um tero dos avaliados tenha apresentado estresse, no foram identificadas diferenas na sintomatologia de estresse entre os estudantes dos seis PLC de Educao Fsica. Com relao a resultados prvios encontrados em outras reas (Medicina e Psicologia), a menor prevalncia de estresse da amostra atual, pode estar relacionada a maiores nveis de atividade fsica, que normalmente so observados para este grupo.
S408
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Efeitos do Square Stepping exercise na depresso em idosos freqentadores do centro dia do idoso de rio claro - sp
Autor: Andreatto, CAA; Pereira, JR; Teixeira, CV; Santos, JG; Santos-Galduroz, RF; Costa, JLR Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IBDepto de Educao Fsica O processo de envelhecimento populacional no pas tem aumentado freqncia de doenas psiquitricas, entre as quais, a depresso a desordem mais comum nesse segmento. Encontra-se entre as doenas crnicas mais freqentes que elevam a probabilidade de desenvolver incapacidade funcional, desencadeando um importante problema na diminuio da qualidade de vida do idoso. Atividades fsicas que apresentam em sua natureza uma maior demanda cognitiva, tais como aquelas que exigem memorizao de seqncias, de execuo, de padres de movimentos e ateno sustentada para alteraes intencionais dos movimentos, apresentam benefcios no somente aos sistemas
musculoesqueltico e cardiovascular, mas tambm ao sistema cognitivo incluindo a depresso, por meio do engajamento em processos de controle executivo. O Square Stepping Exercise (SSE) um exemplo de treinamento descrito acima, ele baseado em passos sobre um tapete de 2,5x1m onde vrias seqncias de passos foram criadas, os quais devem ser seguidos pelos participantes (no havendo nenhum tipo de desenho ou escrita que mostre a seqncia a ser seguida). O objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos do (SSE) na depresso em idosos freqentadores do centro dia do idoso de Rio Claro SP. Participaram deste estudo 32 idosos sendo 15 participantes do grupo treinamento (GT; n=15) e 17 participantes do grupo controle (GC; n=17), com idade mdia igual a 79,48,01anos e escolaridade mdia de 2,82,08 anos e pontuao mdia no Mini Exame do Estado Mental equivalente a 24,52,17 pontos. Todos os idosos (GT e GC) realizaram o protocolo de avaliao e o GT realizou 2 sesses semanais de SSE durante 4 meses, com durao aproximada de 40 minutos e no foram acompanhadas de alongamento prvio e nem de atividade de volta calma. Para a avaliao da depresso foi utilizada a escala geritrica de depresso (GDS). Os dados foram expressos em mdia e desvio padro, e foi utilizado devido natureza escalar dos dados, o teste de Wilcoxon para comparao dos momentos pr e ps e o teste U de Mann-Whitney para comparao entre os grupos (GT e GC), com nvel de significncia de 5%. A anlise estatstica no apontou diferenas significativas no teste de Wilcoxon para o GT, porm GC sofreu piora significativa. As pontuaes mdias, desvio padro e valores de significncia (p) encontrados na GDS nos momentos pr e ps do GT foram respectivamente 3,872,75 pontos e 3,532,85 pontos, (p= 0,843) e nos momentos pr e ps do GC foram respectivamente 3,592,67 pontos e 5,183,28 pontos, (p = 0,019*). A pontuao obtida atravs da GDS foi mantida pelo (GT) nos dois momentos. Embora a diferena entre os grupos no tenha sido evidenciada em nenhum dos momentos, o (GC) piorou em relao ao momento pr. Isso pode ser explicado pelo fato de o exerccio ser um catalisador de relacionamento interpessoal, que estimula a auto estima dos idosos atravs da superao de pequenos desafios. Email: [email protected]
Motriz, Rio Claro, v.17, n.1 (Supl.1), S1-S523, jan./mar. 2011
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Comportamento sedentrio e atividade fsica no lazer entre participantes e no participantes de um programa de atividade fsica em unidades de sade
Autor: Gomes, A O; Alves, V V; Teixeira, I P; Kokubun, E Instituio: NAFES - UNESP; NAFES - UNESP; NAFES - UNESP; NAFES - UNESP Introduo: Apesar de conceitualmente relacionados, os termos inatividade fsica e sedentarismo tem gerado considervel divergncia na literatura. Torna-se relevante aprofundar a compreenso de diferentes hbitos de vida relacionados atividade fsica j que esses estes geram diferentes efeitos sobre a sade. Objetivo: Verificar a associao entre atividade fsica no lazer e comportamento sedentrio entre participantes e no participantes do programa Sade Ativa Rio Claro Metodologia: Estudo transversal conduzido em 2009 no municpio de Rio Claro - SP, entre participantes e no participantes do programa Sade Ativa Rio Claro. Tal programa fornece atividades fsicas aerbias, flexibilidade, fora, coordenao e agilidade para pacientes das unidades de sade, duas vezes por semana, durante 60 minutos por dia. Foram selecionados 111 mulheres, participantes (58,013,2 anos) do programa a um perodo mnimo de 6 meses e 111 no participantes (57,912,8 anos) pareadas por idade semelhante (5 anos) e que morassem no mesmo bairro. Foi utilizado o Questionrio Internacional de Atividade Fsica (IPAQ) - verso longa em forma de entrevista. Foram realizadas anlises descritivas e de correlao (Teste de Spearman) entre minutos de atividade fsica no tempo de lazer e minutos de tempo sentado em um dia na semana e em um dia no final de semana. Resultados: No foi encontrada correlao entre atividade fsica no lazer e tempo sentado em um dia na semana para os participantes (r= -0,167; p=0,080) e no participantes (r=0,042; p=0,663). Quando analisado o tempo sentado em um dia no final de semana, tambm no foi encontrada correlao para os participantes (r= -0,154; p=0,106) e no participantes (r= -0,119; p=0,213). Concluso: Atividade fsica no lazer e comportamento sedentrio no possuem associao para participantes e no participantes de atividade fsica em unidades de sade em Rio Claro-SP Palavraschaves: atividade fsica, hbitos de vida, comportamento sedentrio Apoio Trabalho: CAPES Email: [email protected]
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Consumo de frutas/hortalias e atividade fsica no lazer entre participantes e no participantes de um programa de atividades fsicas em unidades de sade do municpio de Rio Claro/SP
Autor: Gomes, G A O; Alves, V V; Teixeira, IP; Chiyoda, A; Kokubun, E Instituio: NAFES - UNESP; NAFES - UNESP; NAFES - UNESP; NAFES - UNESP; NAFES - UNESP Introduo: Alimentao saudvel e atividade fsica (AF) dependem de fatores ambientais, psicolgicos, scio-demogrficos, dentre outros, e tem apresentado baixa prevalncia no Brasil nos dias atuais. Embora tais hbitos sejam altamente recomendados para a sade, pouco se sabe se ambos possuem alguma relao j que, a realizao de ambos ao mesmo tempo seria ideal para resultados mais eficazes na sade. Objetivo: Identificar e comparar a frequncia de consumo de frutas e hortalias entre os participantes e no participantes de unidades de sade bem como verificar a associao entre o consumo desses alimentos e atividade fsica no lazer. Metodologia: Estudo transversal conduzido em 2009 no municpio de Rio Claro - SP, entre participantes e no participantes do programa Sade Ativa Rio Claro. Tal programa oferece atividades fsicas aerbias, flexibilidade, fora, coordenao e agilidade para pacientes das unidades de sade, duas vezes por semana, durante 60 minutos por dia. Foram selecionadas 111 mulheres, participantes (58,013,2 anos) do programa por um perodo mnimo de 6 meses e 111 no participantes (57,912,8 anos) pareadas por idade semelhante (5 anos) e que morassem no mesmo bairro. Foram utilizados o Questionrio Internacional de Atividade Fsica (IPAQ) verso longa em forma de entrevista, bem como questes sobre freqncia diria de consumo de frutas e hortalias, seguindo as recomendaes da Organizao Mundial de Sade (OMS) (> 5 pores dirias de frutas/hortalias). Foram realizadas anlises descritivas, de comparao (Teste Qui-quadrado) entre os grupos e de correlao (Teste de Spearman) entre consumo de frutas e hortalias e minutos de atividade fsica de lazer/semana. Resultados: O consumo de frutas e hortalias por dia entre os participantes foram em mdia 3,4(4,3) enquanto que entre as no participantes foi de 3,9(4,7). A frequncia de consumo desses alimentos acima de cinco vezes por dia foi de 82,0% e de 85,6% entre os participantes e no participantes respectivamente e quando comparados os dois grupos no apresentaram diferenas estatisticamente significativas (p=0,466). O consumo de frutas e hortalias no apresentou correlao entre os minutos de atividade fsica no tempo de lazer para o grupo de participantes (p=0,175) e para o grupo dos no participantes (p=0,242). Concluso: Elevado percentual de ambos os grupos atingiram as recomendaes da OMS quanto ao consumo de frutas e hortalias por dia e no apresentaram diferenas entre si. Alm disso, no foi encontrada associao entre consumo alimentar de frutas e hortalias e os minutos de atividade fsica no lazer para os grupos estudados. Palavras chaves: Hbitos alimentares, atividade fsica, ateno primria de sade Apoio Trabalho: CAPES Email: [email protected]
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Revista Motriz
Relao entre ndice de massa corporal e qualidade de vida em idosos de um grupo de convivncia em Minas Gerais
Autor: Bruno, R; Fernandes, H; Demaria, P; Moreira, C; Mendes, N Instituio: Faculdade de Minas - FAMINAS - Depto de Fisioterapia; Universidade Trs os Montes e Alto Douro - Centro de Investigao em Desporto, Sade e Desenvolvimento Humano; Faculdade Santa Luzia Depto de Educao Fsica; Prefeitura Municipal de Cabo Frio, RJ - Depto de Educao Fsica; Prefeitura Municipal de Matip, MG - Depto de Fisioterapia O envelhecimento populacional inquestionvel e a preocupao dos idosos com sua sade e qualidade de vida (QV) parte deste processo. O ndice de massa corporal (IMC) amplamente utilizado na avaliao do estado nutricional de populaes. Quanto a QV, esta foi definida pelo Grupo de Qualidade de Vida da Organizao Mundial da Sade (OMS) como a percepo do indivduo de sua posio na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relao aos seus objetivos, expectativas, padres e preocupaes. Assim, esse estudo tem como objetivo comparar os domnios da qualidade de vida em funo do IMC em idosos no Projeto Maior Idade em Muria-MG. Trata-se de um estudo do tipo transversal com anlise descritiva, e amostra no probabilstica do tipo convenincia. O peso foi medido com balana marca Filizola, com capacidade de at 150 Kg subdividida de 100 em 100 g e a altura foi medida com a rgua acoplada balana. O IMC foi obtido a partir da diviso da massa corporal em quilogramas, pela estatura em metros, elevada ao quadrado (kg/m2). O ponto de corte definido pela OMS (1998) para classificao do estado nutricional de adultos e idosos: baixo peso (IMC<18,5kg/m2), eutrofia (IMC 18,5-24,9kg/m2), sobrepeso (IMC>25kg/m2) e obesidade (IMC>30kg/m2). Para avaliar a QV adotouse o questionrio WHOQOL OLD composto por 6 domnios, estes variam de 4 a 20 pontos e tambm podese avaliar de forma global de 0 a 100 pontos, sendo concebida como um fator de ordem mais elevada. Participaram 238 idosos, destes 68,5% (n=163) do sexo feminino e 31,5% (n=75) do sexo oposto, com mdia da idade 70,687,02 anos. Pode-se verificar que a anlise de varincia multivariada (MANOVA a um fator) dos seis domnios da qualidade de vida em funo dos nveis de IMC, mostra que esta exerce uma influncia significativa [F(18,645)=1,90, p<0,05, 2=0,048], com um Wilks Lambda de 0,864. Ao analisar o efeito univariado dos nveis de IMC nas vrias dimenses psicolgicas da qualidade de vida e no escore total, verificaram-se diferenas significativas em dois domnios, o relacionado s atividades passadas, presentes e futuras (p<0,05) e no domnio que representa a Intimidade (p<0,01). O valor obtido atravs de 2 sugere que cerca de 4,8% da variao na combinao linear das variveis dependentes podem ser atribudos ao nvel de IMC a que pertencem os idosos. Atravs da aplicao do teste para comparaes mltiplas Post-hoc Scheff, verificou-se que no domnio atividades passadas, presente e futuras, o peso normal e a pr-obesidade tm valores superiores magreza. J no domnio intimidade, os idosos com peso normal obtiveram valores superiores aos considerados obesos. Este estudo aponta que o IMC exerce influencia sobre a QV desses idosos e, portanto aes de preveno e promoo de sade devem cada vez mais fazer parte desse Projeto a fim de atuar positivamente na QV e sade. Palavras-chave: ndice de massa corporal, qualidade de vida, idosos Email:[email protected]
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Resumos de Painis
Circunferncia da cintura como marcador de risco para doenas cardiovasculares e metablicas em idosos ativos no interior de Minas Gerais
Autor: Bruno, R; Fernandes, H; Moreira, C; Demaria, P; Oliveira, R Instituio: Faculdade de Minas - FAMINAS - Depto de Fisioterapia; Universidade Trs os Montes e Alto Douro - Centro de Investigao em Desporto, Sade e Desenvolvimento Humano; Faculdade Santa Luzia Depto de Educao Fsica; Prefeitura Municipal de Cabo Frio - Depto de Educao Fsica; Faculdade de Minas - FAMINAS - Depto de Fisioterapia O envelhecimento um processo que envolve diversos aspectos e a medida que a idade avana, nota-se o aumento do depsito de gordura na regio central do corpo o que est relacionado com o declnio da atividade fsica e gasto energtico. Estudos apontam que a localizao da gordura corporal um fator de risco para doenas cardiovasculares e metablicas. A medida da circunferncia da cintura (CC) um dos indicadores da distribuio abdominal da gordura e tambm da gordura corporal total. Os idosos ativos buscam cada vez mais melhorar sua qualidade de vida atravs da prtica de hbitos saudveis entre eles a participao em grupos de convivncia que oferecem diversas atividades. Sendo assim, o objetivo deste estudo analisar a medida da circunferncia da cintura de idosos ativos de um grupo de convivncia e comparar entre gneros. O risco para o desenvolvimento de doenas foi estabelecido pelo ponto de corte definido pela OMS (2000), em risco normal at 80 cm para mulheres e at 94 para homens e risco aumentado quando os valores eram superiores aos estabelecidos pela OMS. Trata-se de um estudo do tipo transversal, desenvolvido de Setembro a Novembro de 2009 no Projeto Maior Idade, um centro de convivncia para idosos, na cidade de Muria-MG. A amostra foi no probabilstica do tipo convenincia, composta por 238 idosos de ambos os sexos. Mediu-se a circunferncia da cintura altura da cicatriz umbilical, com uma fita inelstica, na posio ortosttica e ao final da expirao. O valor mdio verificado para a CC foi de 92,30 13,32 cm com uma variao entre 51cm e 149 cm. Preocupam-nos 71,8% dos idosos, pois estes apresentam risco aumentado. Existe associao significativa entre gnero e CC (p<0,001), existindo maior prevalncia de mulheres com risco aumentado (84,0%) em relao aos homens (45,3%). A mdia masculina que foi de 94,4811,42 cm o que os coloca em situao limtrofe para o risco de desenvolvimento de doenas cardiovasculares relacionadas obesidade. J as mulheres merecem grande ateno neste item, pois apresentaram valores que as colocam em risco cardiovascular iminente, com a mdia da CC de 91,2914,03cm, ultrapassando em 11 cm na CC o valor recomendado como ponto de corte pela OMS. Conclui-se que os idosos pesquisados apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de doenas cardiovasculares e metablicas embora sejam ativos. Sugere-se a incluso de medidas de educao e promoo de sade mais eficazes, sobretudo entre as mulheres, a fim de reduzir esses valores e de fato promover qualidade de vida aos idosos do Projeto. Palavras-chave: circunferncia da cintura, doenas cardiovasculares, idosos Email: [email protected]
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Revista Motriz
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Projeto Dando Asas: incluso de pessoas com deficincia nos projetos de extenso da FEF/UFG.
Autor: Da, VHSD; Rodrigues, FRB; Noleto, L; Pacheco, RB Instituio: Universidade Federal de Gois; Universidade Federal de Gois; Universidade Federal de Gois; Universidade Federal de Gois Os projetos de extenso de praticas corporais na Universidade Federal de Gois, como danas, musculao, lutas, esportes e aquticas, atendiam no incio de 2010 mais de 500 pessoas. No entanto no havia nenhuma pessoa com deficincia participando destes projetos. Este fato acontecia por falta de conhecimento e suporte para uma incluso adequada e digna destas pessoas. A incluso das pessoas com deficincia nos mais diversos mbitos sociais garantido por diversas leis e discutido amplamente na literatura. Oferecer servios para um determinado pblico implica inicialmente em se estabelecer estratgias, desde a linguagem adotada at os cuidados com a utilizao de espaos fsicos e equipamentos, adequadas s caractersticas especficas do grupo em questo, sua faixa etria, gnero, realidade social, entre outras. O Projeto Dando asas teve como objetivo possibilitar a incluso de pessoas com deficincias nos diversos projetos de extenso da FEF/UFG. A metodologia utilizada foi dividida em cinco aes: Visitar instituies, associaes e escolas especiais para divulgao do projeto; Receber as pessoas com deficincia na FEF identificando necessidades e preferncias; Preparar e encaminhar para o monitor responsvel pelo projeto todas as informaes necessrias para a incluso na atividade escolhida; Acompanhar e certificar as adaptaes necessrias para sua incluso efetiva e positiva, at que esta apresente uma participao independente, prazerosa e saudvel sem danos para sua atividade ou dos outros alunos; Avaliar constantemente a qualidade da incluso e da participao oferecendo suporte pedaggico ou terico sempre que necessrio. Como resultado aps um ano do inicio do trabalho foram realizadas incluses de 22 pessoas com deficincia. Exemplos de incluses bem sucedidas so encontradas neste projeto. Um jovem amputado participa da dana de salo sendo bem aceito e valorizado pelo grupo. Um senhor com deficincia cognitiva e dificuldades fsicas faz musculao com eficincia. Outro jovem com deficincia motora faz lutas. Fazendo hidroginstica temos pessoas com seqela de acidente vascular cerebral, com seqela de poliomielite, com paralisia total de um dos braos, com Parkinson, cadeirantes, alem de pessoas com deficincia cognitiva. Na natao infantil inclumos com sucesso quatro crianas sendo uma com sndrome de Down, um com hidrocefalia, uma com hemiplegia e uma com deficincia cognitiva. Ainda nas praticas aquticas realizamos um trabalho especializado, que visa preparar para uma futura incluso na natao de adultos, com dois homens paraplgicos. Em trabalhos que visam a incluso de pessoas normalmente excludas na sociedade, quantidade numrica no significativa, mas sim a qualidade deste trabalho de forma consciente e digna, proporcionando uma vivencia positiva para a pessoa com deficincia, para os demais participantes do projetos e uma rica experincia para o monitor responsvel pela atividade. Apoio Trabalho: Bolsa Probec/UFG Email:[email protected]
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Revista Motriz
Goal orientations, anxiety and self-confidence levels of very high altitude mountaineers
Autor: Rodrigues, A. D.; Lzaro, J. P.; Vasconcelos-Raposo, J.; Fernandes, M.G.; Fernandes, H.M. Instituio: Centro de Investigao em Desporto, Sade e Desenvolvimento Humano; Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro; Centro de Investigao em Desporto, Sade e Desenvolvimento Humano; Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro; Centro de Investigao em Desporto, Sade e Desenvolvimento Humano; Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro; Universidade Estadual de Santa Cruz; Centro de Investigao em Desporto, Sade e Desenvolvimento Humano; Universidade de Trs-osMontes e Alto Douro Research results have suggested an interactive effect between physiological and psychological variables as key elements for the understanding of mountain sickness. Among the identified variables the interaction between hyperventilation, feelings of suffocation and cognitive misinterpretations seems to have greater relevance. Despite the unpleasant feelings associated with high altitude mountain climbing, there seems to be an increase number of individuals that continue to expose themselves to the dangers of this sport based on a personal search for peak experiences and or flow experiences. The present study aimed to identify the relationships between mountaineers demographic and mountaineering experience data concerning levels of achievement goals, cognitive and somatic anxiety, and self-confidence. The sample consisted of 37 mountaineers (35 men and 2 women) who had successfully summited mountain peaks above 3500 meters. Participants ranged in age from 20 to 61 years (M= 34.4, SD= 9.7) with a mean mountaineering experience of 10.67.9 years. Athletes responded to modified versions of the CSAI-2 and TEOSQ during the previous day of a summit attempt. In both instruments, the term mountain climbing substituted the words sport and competition. Results showed that mountaineers had higher levels of task orientation (4.20.7) and high self-confidence (26.15.6), and considerably lower levels of cognitive (16.54.4) and somatic (14.63.5) anxiety. To investigate the effect of sex, education level, specific mountain training and altitude levels successfully summited (very high and extreme altitude) we performed four independent MANOVAs across all psychological measures. No significant main effects were found (p>0.05). Moreover, Pearsons correlation analysis revealed a positive and significant relationship between years of mountaineering experience (but not age) and task orientation (r=0.35, p<0.05), and self-confidence (r=0.33, p<0.05) dimensions. At the level of psychological measures, results showed that ego orientation and cognitive anxiety were positively correlated (r=0.32, p<0.05). This result concurs with previously published empirical evidence. In conclusion, the present study demonstrated that very high altitude mountaineers tend to report higher levels of task orientation and self-confidence, these two variables were highly correlated with years of experience. This profile seems to present an important mechanism to cope with the physical and psychological demands of mountaineering expeditions, since task oriented individuals tend to be intrinsically motivated, and concomitantly display higher levels of self-confidence and lower cognitive and somatic anxiety. Future research should aim to identify the process and the type of goal-setting strategies mountaineers use to develop and consolidate their mastery achievement during the summit experience. Email:[email protected]
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Resumos de Painis
A relao entre a prtica de atividade fsica desportiva e o bem-estar psicolgico de adolescentes da cidade de Cabo Frio-RJ.
Autor: Demaria, P; Fernandes, H; Moreira, C; Xavier, R Instituio: Prefeitura Municipal de Cabo Frio; Centro de Investigao em Desporto, Sade e Desenvolvimento Humano; Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro; Faculdade Santa Luzia; Faculdade Faminas O domnio da investigao sobre bem-estar constitui-se, atualmente, por duas perspetivas tericoempricas que se organizam em torno de dois modelos: o bem-estar subjectivo e o bem-estar psicolgico. A evidncia emprica existente no mbito da psicologia do exerccio e sade revela uma ampla pesquisa desenvolvida acerca do impacto positivo da atividade fsica na sade mental, integrando primordialmente dimenses psicossociais associadas ao modelo do bem-estar subjectivo. Deste modo, o presente estudo pretende analisar o efeito causal-comparativo da varivel atividade fsica desportiva nos nveis de bemestar psicolgico de adolescentes brasileiros, colmatando uma lacuna de investigao no mbito do modelo de funcionamento psicolgico positivo de Carol Ryff. A amostra foi constituda por 725 adolescentes (359 rapazes e 366 moas), com idades compreendidas entre os 10 e os 21 anos (M = 14.09, DP = 1.87), residentes na cidade de Cabo Frio Rio de Janeiro. A avaliao dos nveis de atividade fsica desportiva foi feita por mtodo de auto-resposta a duas questes que visavam quantificar os dias da ltima semana e de uma semana normal, em que os adolescentes realizavam pelo menos 60 minutos de atividade fsica desportiva moderada. Foi utilizada a verso portuguesa (30 itens), adaptada para adolescentes, das escalas de Carol Ryff para a mensurao do bem-estar psicolgico. Os resultados descritivos revelaram que 16.4% (n= 119) da amostra era fisicamente inativa, que 264 (36.4%) adolescentes praticavam entre 1 e 3 dias por semana e que a maioria dos adolescentes (n= 342, 47.2%) praticava atividade fsica desportiva em 4 ou mais dias da semana, durante pelo menos 60 minutos. A anlise comparativa multivariada (F(12,1436)= 3.36, p<0.001, Wilks Lambda= 0.946) indicou que os adolescentes muito ativos revelaram nveis mdios superiores das dimenses de bem-estar psicolgico e do score global. A anlise univariada evidenciou maiores diferenas entre o grupo de adolescentes muito ativos e inativos para as dimenses relaes positivas, autonomia e domnio do meio. Por sua vez, a anlise correlacional demonstrou que a frequncia semanal de atividade fsica desportiva se associou positivamente com as dimenses relaes positivas, domnio do meio, crescimento pessoal, aceitao de si e score global. Em suma, os resultados do presente estudo permitem concluir que a atividade fsica desportiva constitui-se como um factor influenciador dos nveis de funcionamento psicolgico positivo destes adolescentes, contribuindo, assim, para uma melhor compreenso da dinmica do bem-estar psicolgico durante este perodo de vida. Email: [email protected]
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IMPRAFE-132: Um novo instrumento de avaliao de motivos prtica regular de atividade fsica e esportiva
Autor: Gonalves, RL; Balbinotti, MAA Instituio: Universit du Qubec Trois-Rivires; Universit du Qubec Trois-Rivires Sabe-se que a prtica regular de atividade fsica e esportiva traz aos seus adeptos um grande nmero de benefcios em um amplo espectro de domnios que, em um bom nmero de vezes, resulta em uma conseqente melhora na qualidade de vida dos praticantes. Muitos dos possveis motivos pelos quais uma pessoa adota a prtica regular de atividade fsica e esportiva no parecem estar unicamente relacionados a este benefcio. Conhecer os motivos pelos quais um sujeito pratica uma determinada atividade fsica pode aumentar sua probabilidade de permanncia nesta. Segundo autores, a forma mais objetiva de acessar este tipo de informao com o uso de questionrios, inventrios ou escalas psicomtricas de construtos psicossociais. O Inventrio de Motivos para a Prtica Regular de Atividade Fsica e Esportiva um instrumento de 132 itens que viabiliza um acesso pormenorizado a essa informao. Sua construo baseou-se em pressupostos das seguintes teorias: Teoria da Autodeterminao; Teoria Geral da Motivao Humana de Nuttin; Teoria da Significao Motivacional da Perspectiva Futura de Lens; Teoria da Motivao e Representao do Si-mesmo de Ruel. O IMPRAFE-132 avalia seis grandes dimenses (Controle de Estresse, Sade, Sociabilidade, Competitividade, Esttica e Prazer) e cada uma comporta trs sub-dimenses independentes em contedo, mas psicometricamente relacionadas. O objetivo deste estudo testar sua validade de construto (anlise fatorial confirmatria) e seus ndices de preciso de medida (Alpha de Cronbach e estatsticas preliminares). Para tanto, uma amostra de 1439 atletas brasileiros (amadores e profissionais), de ambos os sexos e com idades variando de 13 a 83 anos, responderam ao instrumento. A coleta dos dados ocorreu logo antes ou logo depois do momento da prtica da atividade fsica ou esportiva destes sujeitos. Responde-se ao IMPRAFE-132 (cerca de 15 minutos) com uma escala biderecional de tipo Likert graduada em 5 pontos, indo de (1) Isto me Desmotiva Fortemente (5) Isto me Motiva Fortemente. Os resultados principais so: (a) todos os motivos que integram cada uma das dimenses e sub-dimenses apresentam intercorrelaes fortes ou moderadas, positivas e significativas; (b) a menor mdia est associada dimenso Competitividade, e a maior est associada dimenso Prazer; (c) os mltiplos critrios utilizados para se testar a adequao do modelo em seis dimenses para a amostra geral e por sexo indicaram resultados satisfatrios; (d) os Alfas obtidos nas seis dimenses foram todos desejveis; (e) as correlaes interdimenso foram todas positivas e variaram de fracas a fortes. A principal concluso: o IMPRAFE-132 um instrumento vlido e pode ser utilizado por psiclogos do esporte ou educadores fsicos, particularmente aqueles interessados em avaliar os ndices de motivao de atletas ou de praticantes de atividade fsica em geral. Novos estudos devem ser conduzidos, principalmente os longitudinais e os transculturais. Email: [email protected]
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Resumos de Painis
A percepo de qualidade de vida de pessoas com deficincias fsicas praticantes de atividades fsicas e sedentrias de uma cidade do interior de Minas Gerais..
Autor: Lima, R.M.C.; Tonello, M.G.M. Instituio: Mestre em Promoo de Sade Universidade de Franca UNIFRAN- Centro Universitrio de Patos de Minas - UNIPAM; Universidade de Franca Docente em Promoo de Sade UNIFRAN Universidade de Ribeiro Preto Diversos aspectos da vida social das pessoas com deficincias, como lazer, transporte e a atividade fsica podem promover a melhora da qualidade de vida atravs dos seus benefcios fsicos, sociais e emocionais. Diante disso, o objetivo desse estudo foi verificar a percepo que as pessoas com deficincias fsicas ativas e sedentrias possuem a cerca da sua qualidade de vida. Participaram deste estudo 100 pessoas com deficincias fsicas, sendo 45% do sexo feminino e 55% do sexo masculino, com idade mdia de 42,06 anos (+13,80), e 20% praticantes de atividade fsica orientada e 80% sedentrios, selecionadas a partir de um levantamento de todas as pessoas com deficincias fsicas na ADEFIPAM Associao dos Deficientes Fsicos de Patos de Minas MG. A amostra foi avaliada atravs de um questionrio com informaes gerais, abordando tambm aspectos como prtica de atividades fsicas e participao em atividades de lazer. Para avaliar a percepo da qualidade de vida da amostra foi aplicado o questionrio WHOQOL breve contendo 26 perguntas, das quais 24 so distribudas em quatro domnios: fsico, psicolgico, relaes sociais e meio-ambiente. Os resultados mostraram que pessoas com deficincias fsicas praticantes de atividades fsicas apresentam maiores nveis de percepo de qualidade de vida em relao aos sedentrios nos domnios fsico, psicolgico e social, com diferena estatisticamente significante (p<0,005) para o domnio fsico. Os participantes que realizavam atividades de lazer apresentaram diferenas estatsticas significantes, em todos os domnios de qualidade de vida: fsico, psicolgico, relaes sociais e meio ambiente (p<0,005). Conclui-se que pessoas com deficincia fsica praticantes de atividade fsica tem melhor percepo de qualidade de vida, demonstrando a importncia da atividade fsica para essa populao. As atividades de lazer tambm apresentaram tambm uma grande importncia na percepo de qualidade de vida dos entrevistados, uma vez que apresentaram diferenas significantes em todos os domnios avaliados. Destacamos que apenas 20% dos participantes entrevistados praticam atividade fsica orientada, o que demonstra uma necessidade de rever polticas pblicas para oferecer novas possibilidades de atividade fsica, bem como melhorar a acessibilidade para tal participao. Apoio Trabalho: Centro Universitrio de Patos de Minas - UNIPAM Email: [email protected]
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Revista Motriz
Motivao, atividade fsica sistematizada e msica: relaes e perspectivas de profissionais e praticantes de uma academia de um centro prestador de servios de So Carlos/SP
Autor: Martins, G.; Assoni, C. Instituio: USP So Carlos - CEFER; Unicastelo Descalvado - Educao Fsica; Unicastelo Descalvado Educao Fsica Em nosso dia-a-dia estamos sempre sendo motivados por vrias situaes intrnsecas e extrnsecas que fazem com que continuemos perseverantes em nossos objetivos e metas traadas durante a vida. Pessoas motivadas se dedicam e se entregam a realizao de suas tarefas dirias, tornando as mesmas mais eficientes e com resultados significativos. Sendo assim, a motivao necessria para tudo que realizamos, inclusive para prtica regular de atividade fsica. Prova disso est no grande nmero de pessoas que caminham ou correm pela rua com um mp4, ipod e celular ouvindo suas msicas prediletas ou aquelas que freqentam uma academia ginstica onde so tocadas msicas nos mais variados ritmos. Com o objetivo de averiguar as relaes existentes entre motivao, msica e prtica de atividade fsica sistematizada, este estudo teve por meta desvelar as concepes apresentadas por profissionais de Educao Fsica (n=5) e indivduos (n=10) adeptos de uma prtica fsica regular, de uma academia pertencente a um centro prestador de servios da cidade de So Carlos/SP, com relao motivao, msica e atividade fsica sistematizada no tocante das possveis interpelaes entre os 3 aspectos j apontados. Para tanto foram coletadas informaes por meio um questionrio investigativo contendo 6 perguntas abertas a respeito do tema citado. Aps anlise dos dados obtidos, pudemos concluir que, com relao ao quesito motivao as respostas foram heterogenias e conflitantes entre as populaes, uma vez, que explicitao de vrios entendimentos sobre o que seja motivao. No tocante a importncia da motivao para a prtica de atividade fsica sistematizada houve uma concordncia entre profissionais e praticantes sobre a necessidade da mesma, cabe ressaltar que na viso do praticante, a motivao ainda mais importante quando o instrumento motivador, como por exemplo a msica, focado por ele e no imposto. Por fim, podemos considerar que as relaes de perspectiva entre professores e praticantes sobre motivao so heterogneas, confirmando que motivao um aspecto individual que exemplifica a complexidade do ser humano e suas atitudes com relao a tudo que ele realiza. Tal fato deve atentar aos profissionais da rea que muitas vezes o que ele considera motivador para o aluno, pode no o ser. Sendo assim, quando tratamos de motivao, tratamos de ser humano na sua mais alta individualidade e interesse, com isso cabe ao professor reconhecer tal momento ou situao e os possveis instrumentos motivadores para seus alunos. Email: [email protected]
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Resumos de Painis
Efeitos de um Programa de Ginstica Laboral para funcionrios de um loja de vendas virtual da cidade de Descalvado/SP
Autor: Martins, G.; Fonseca, E. Instituio: USP So Carlos - CEFER; Unicastelo Descalvado - Educao Fsica; Unicastelo Descalvado Educao Fsica O rpido processo de industrializao mundial somado ao inegvel avano tecnolgico na
contemporaneidade promove uma exposio dos indivduos a elevados nveis de tenso, sobrecarga e estresse. Exemplo disso so o aumento da jornada de trabalho e os movimentos repetitivos que expe os trabalhadores de todo mundo a situaes crticas no seu dia a dia, principalmente pela condio esttica da rotina de trabalho, representada pela posio sentada defronte ao computador para digitaes incansveis e repetitivas ou ainda anotaes e leituras infinitas. Tomando por base que passamos grande parte dos nossos dias trabalhando, uma alternativa muito interessante veio da possibilidade de realizao de exerccios no local de trabalho. Ou seja, objetivando a minimizao dos efeitos malficos desta realidade, surge a Ginstica Laboral (exerccios realizados no ambiente de trabalho antes, durante e aps jornada de trabalho), que tem tomado lugar de destaque em vrios segmentos que envolvem o trabalho de uma maneira preventiva e teraputica. Considerando a rotinas da maioria dos trabalhadores e a importncia e possibilidade da atividade fsica como um meio de promoo da qualidade de vida este trabalho, este estudo tem como meta a apresentao e discusso dos resultados obtidos aps a vivncia de um programa de Ginstica Laboral por funcionrios (n=10) de uma loja virtual no setor de vendas na cidade de Descalvado/SP. Para tanto foi aplicada uma programao de exerccios sistematizados de alongamento que teve como base os dados coletados mediante aplicao de um questionrio investigativo de dores, avaliao da mobilidade articular - Flexiteste e os flexibilidade - Banco de Wells. Considerando a relao dos dados obtidos pr e ps aplicao do programa, podemos afirmar que houve uma diminuio das dores, manifestadas pelos participantes em associao com uma melhora de desempenho nos testes de banco de Wells e Flexiteste, o que nos leva a inferir o sucesso do mesmo para a populao em foco. Email: [email protected]
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Revista Motriz
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Resumos de Painis
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Revista Motriz
A influncia da atividade fsica no bem-estar psicolgico e percepo de sade geral de portadores de VIH/SIDA
Autor: Moreira, C.; Demaria, P.; Bruno, R.; Fernandes, H.M Instituio: FACSAL - Dpto de Educao Fsica; UTAD-Centro de Investigao em Desporto, Sade e Desenvolvimento Humano;; UTAD-Centro de Investigao em Desporto, Sade e Desenvolvimento Humano;; FAMINAS - Dpto de Educao Fsica; UTAD-Centro de Investigao em Desporto, Sade e Desenvolvimento Humano;; UTAD-Centro de Investigao em Desporto, Sade e Desenvolvimento Humano; A influncia da atividade fsica no bem-estar psicolgico e percepo de sade geral de portadores de VIH/SIDA A sndrome da imunodeficincia adquirida (SIDA) consiste em uma doena ao nvel do sistema imunolgico, causada pelo vrus da imunodeficincia humana (VIH), com importantes repercusses nos domnios biolgicos, psquicos e sociais desses indivduos. Estudos anteriores tm procurado compreender o efeito da atividade fsica regular sobre parmetros imunolgicos e funcionais de indivduos infectados pelo VIH. Deste modo, o presente estudo tem como objetivos: 1) caracterizar os nveis de atividade fsica aerbica e anaerbica (treinamento de fora) auto-reportados e 2) analisar o efeito causal-comparativo da varivel atividade fsica nos nveis de bem-estar psicolgico e percepo de sade geral de portadores de VIH/SIDA. A amostra foi constituda por 86 indivduos (13 homens e 73 mulheres), com idades compreendidas entre os 20 e os 58 anos (M = 30.02, DP = 8.47). Os participantes eram residentes na cidade de Itabira-MG e portadores de VIH/SIDA h pelo menos seis meses. A avaliao da atividade fsica foi feita por mtodo de auto-resposta a duas questes sobre a durao e frequncia de prtica. Para a mensurao do bem-estar psicolgico e percepo de sade geral da amostra, utilizamos a verso portuguesa do questionrio de 84 itens de Carol Ryff e uma questo de avaliao da sade geral. Os resultados descritivos indicaram que 74.4% da amostra no participava regularmente em atividades fsicas aerbias e somente 14.0% dos indivduos exercitava-se em trs ou mais dias da semana. Relativamente ao treinamento de fora, 74.4% da amostra indicou no praticar este tipo de atividade fsica, enquanto 9,3% referiu faz-lo em trs ou mais dias da semana. A anlise comparativa dos nveis de bem-estar e percepo de sade indica que os praticantes de atividade fsica aerbica reportaram nveis mdios superiores (p<0.05) de autonomia, relaes positivas, aceitao de si, bem-estar global e percepo de sade geral do que os inativos. Por sua vez, no se verificaram diferenas significativas quando analisado o efeito diferenciador da prtica ou no de treinamento de fora. Por sua vez, a frequncia de atividade fsica aerbica correlacionou-se positivamente (rs>0.25) com as dimenses relaes positivas, aceitao de si e percepo de sade geral, enquanto a frequncia da prtica de treinamento de fora associou-se positivamente (rs>0.22) com as dimenses crescimento pessoal, aceitao de si e bem-estar global. Em suma, os resultados do presente estudo indicam baixos nveis de prtica de atividade fsica em portadores de VIH/SIDA, embora a participao neste tipo de programas influencie positivamente os nveis de bemestar psicolgico e de percepo de sade geral destes indivduos, com efeitos distintos consoante o tipo de atividade (aerbica ou anaerbica). Palavras-chave: atividade fsica, portadores de SIDA, bem estar psicolgico. Email:[email protected]
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Principais influncias sociais para a insero e manuteno da prtica de nadadores medalhistas olmpicos brasileiros
Autor: Moreira, C.B; Ferreira, R. M; Moraes, L. C Instituio: FACSAL -Faculdade da cidade de Santa Luzia; UFMG- Universidade Federal de MInas Gerais; FACSAL -Faculdade da cidade de Santa Luzia; UFMG- Universidade Federal de MInas Gerais PRINCIPAIS INFLUNCIAS SOCIAS PARA A INSERO E MANUTENO DA PRTICA DE NADADORES MEDALHISTAS OLMPICOS BRASILEIROS Renato Melo Ferreira Universidade Federal de Minas Gerais Camila Barros Moreira Faculdade da cidade de Santa Luzia Luiz Carlos Couto de Albuquerque Moraes Ao se analisar apenas o resultado final de um atleta, aps um evento competitivo, rejeita-se a possibilidade de compreender seu aprimoramento esportivo, desde sua iniciao at altos nveis de proficincia. Conhecer o contexto social deste desenvolvimento, como a presena da famlia e dos amigos fundamental para a carreira dos atletas, j que tal apoio constitui em um pilar emocial / social responsvel pela insero e manuteno do atleta na modalidade esportiva. O objetivo do estudo foi identificar quais as principais fontes sociais responsveis pela insero e manuteno da prtica esportiva de nadadores medalhistas olmpicos brasileiros. A amostra foi composta por oito nadadores medalhistas olmpicos que responderam a um roteiro de entrevista retrospectiva semi-estruturada baseado nos principais modelos de desenvolvimento expert. As entrevistas foram gravadas e transcritas para que posteriormente fossem analisadas por meio de anlise de contedo. Este estudo foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da UFMG sob protocolo ETIC 195/09. Os resultados apontam que as famlias de todos os nadadores promoveram apoio financeiro / motivacional para a insero e manuteno na natao, por meio de investimento em materias para treinamento e competio, custeio de clnicas de aperfeioamento e busca por melhores centros de treinamento. Em relao presena de amigos, apenas metade dos nadadores entrevistados (A2, A3, A5 e A8) destacaram a importncia para a manuteno e o desenvolvimento na modalidade, o que pode ser justificado pelo motivo de dois dos atletas avaliados realizarem seus treinamentos sozinhos. Concluiu-se que o tipo de apoio ofertado pelos familiares e/ou amigos no incio e durante os estgios de desenvolvimento da carreira dos atletas influiu, diretamente, na permanncia do atleta na natao. Este apoio que se manteve para a maioria dos nadadores se reflete na motivao para permanecer na modalidade, assim como no comprometimento com a carreira esportiva, o que possibilitou a progresso das mesmas at o xito olmpico. Palavras chave: Natao, Influncias sociais, Expert. Apoio Trabalho: CBDA e FAPEMIG Email: [email protected]
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Associao entre nvel de atividade fsica e sade mental da populao adulta do municpio de Rio Claro-SP
Autor: Nakamura, PM; Papini, CB; Netto, AVN; Teixeira, IP; Zorzetto, LP; Kokubun, E Instituio: UNESP-Rio Claro; UNESP-Rio Claro; UNESP-Rio Claro; UNESP-Rio Claro; UNESP-Rio Claro; UNESP-Rio Claro Introduo: A sade mental (ou sanidade mental) um nvel de qualidade de vida cognitiva ou emocional ou a ausncia de uma doena mental de acordo com o Ministrio da Sade. No Brasil, estima-se que cerca de 23 milhes de pessoas (12% da populao) necessitam de algum atendimento em sade mental. Sendo que, 5 milhes sofrem com transtornos mentais graves e persistente. Atualmente, existem alguns estudos que demonstram que a prtica de AF capaz de melhorar a sade mental do seu praticante, tanto para preveno como tratamento de doenas mentais. Objetivo: Verificar a associao do nvel de atividade fsica e sade mental na populao adulta do municpio de Rio Claro-SP. Mtodo: Dos 1588 adultos que participaram do Levantamento Epidemiolgico de carter transversal realizado em todos os setores mpares da cidade de Rio Claro ocorrido entre 2007 e 2008, 1001 (45,2 16,9 anos de idade) responderam o questionrio SF-36 e o IPAQ (verso longa). O questionrio SF-36 foi utilizado para avaliar a percepo de sade mental e o IPAQ para avaliar o nvel de Atividade Fsica. Todos os questionrios foram realizados por entrevistadores treinados pela equipe executora. Para avaliar a sade mental as pontuaes foram dividas em percentil 25 (55 pontos), 50 (60 ponto s) e 75 (65 pontos), sendo que 0 representa o pior valor e 100 o melhor valor. Para o nvel de AF os participantes foram classificados em ativos (atingem a recomendao de AF) e insuficientemente ativos (no atingem a recomendao de AF) de acordo com a equao sugerida por Hallal et al (2003). Para analise estatstica foi utilizado o Qui-Quadrado atravs do programa SPSS verso 13.0. Resultados: Dos participantes, 291 (29,1%) foram classificados como ativos e 710 (70,9%) como insuficientemente ativos. As pessoas ativas apresentaram uma melhor percepo de sade mental do que as insuficientemente ativas (x2=0,05; GL=2). Sendo que, as pessoas ativas foram classificadas com maior freqncia nas pontuaes entre > 65 (28,2% e 23,1%) e 61 a 65 (26,1% e 19,6%) e com menor freqncia nas pontuaes de 0 a 55 (18,2% e 26,3%) e 55 a 61 (27,5% e 31,0%) quando comparado com os insuficientemente ativos. Concluso: Houve associao entre nvel de AF e percepo de sade mental em adultos do municpio de Rio Claro-SP. Pessoas que atingiram a recomendao de 150 minutos de AF por semana apresentaram melhor percepo de sade mental do que pessoas que no atingiram essa recomendao. Apoio Trabalho: Capes Email: [email protected]
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Benefcios do programa Sade Ativa Rio Claro nas capacidades funcionais em adultos do sexo masculino
Autor: Pilla, L; Pignatti, I; Missaki, P; Bosquiero, C; Valdanha, A; Kokubun, E Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IBDepto de Educao Fsica Introduo: Atualmente os programas gerais de atividades fsicas voltados para a populao em geral vm sendo recomendado pelos profissionais da rea como um importante meio na promoo de sade e qualidade de vida. Dentre os diversos benefcios da prtica de atividade fsica, esto as melhorias das capacidades funcionais, auxiliando a manuteno das atividades de vida diria no decorrer do envelhecimento. Objetivo: Analisar os benefcios do programa Sade Ativa Rio Claro (PSARC) nas capacidades funcionais de adultos do sexo masculino participantes do projeto. Material e Mtodos: O PSARC ocorre nas Unidades Bsicas de Sade (UBS) e nos Postos Sade da Famlia (PSF). As aulas ocorrem 2 vezes por semana com durao de uma hora e de intensidade moderada englobando exerccios aerbios, de coordenao, agilidade, resistncia muscular e flexibilidade. Para o presente estudo participaram da amostra 10 adultos do sexo masculino (64,0 8,0 anos). Foi realizada uma bateria de teste da American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance (AAPHERD) nos momentos pr e ps interveno, sendo que o intervalo entre as avaliaes variou entre 7 e 8 meses. Na anlise estatstica utilizou-se o TestT para amostras pareadas atravs do programa SPSS 17.0 e foi adotado uma significncia de p< 0,05. Os dados so expressos em mdia e desvio padro. Resultados: No houve diferena significativa entre as avaliaes pr e ps para as seguintes capacidades funcionais: agilidade (20,5 3,9 18,1 2,7 segundos p=0,10), coordenao (14,5 4,0 14,3 4,6 segundos, p=0,79), fora (22,3 5,5 23,7 4,5 repeties, p=0,45), caminhada (498,5 77,1 486,9 53,0 segundos, p=0,47). Os dados de flexibilidade apresentaram melhora significativa (48,6 10,5 53,3 10,1 cm, p=0,02). Concluso: Os resultados demonstram que o PSAR foi capaz de manter as capacidades funcionais e melhorar a flexibilidade dos homens. Esses resultados demonstram que o programa contribui para manuteno das capacidades funcionais podendo assim refletir nas atividades de vida diria. Email: [email protected]
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Relao entre estado cognitivo e mobilidade em idosos participantes de um programa de atividade fsica
Autor: Ribeiro, J.C; Nascimento, A.M; Ribeiro, L.B; Rogatto, G.P; Valim-Rogatto, P.C. Instituio: Ufla-Lappex-Depto de Educao Fsica; Ufla-Lappex-Depto de Educao Fsica; Ufla-LappexDepto de Educao Fsica; Ufla-Lappex-Depto de Educao Fsica; Ufla-Lappex-Depto de Educao Fsica O envelhecimento acarreta um declnio gradual nas funes cognitivas, sendo o estado cognitivo geral uma capacidade mental em realizar atividades de vida diria (AVDs). A mobilidade, capacidade de deslocamento do indivduo no ambiente, um componente da funo fsica extremamente importante para a execuo das AVDs. Alteraes no estado cognitivo em idosos podem estar intrinsecamente relacionadas ao declnio da mobilidade. Por isso o objetivo do estudo foi verificar a possvel relao entre o estado cognitivo e a mobilidade em idosos participantes de um programa de atividade fsica. Participaram do estudo 20 idosos de ambos os sexos com mdia de idade de 67 ( 4,9) anos que participavam do programa Atividade Fsica e Sade para Idosos, realizado na Universidade Federal de Lavras durante o ano de 2009. Para a avaliao cognitiva, utilizou-se o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), composto por questes agrupadas em sete categorias: orientao temporal, orientao espacial, registro de trs palavras, ateno e clculo, evocao, linguagem e capacidade construtiva visual. O escore do MEEM varia de 0 a 30 pontos, sendo que valores mais baixos apontam para possvel dficit cognitivo. Para avaliar a mobilidade foi utilizado o teste Timed Up and Go (TUG), que consiste em cronometrar o tempo gasto pelo indivduo para se levantar de uma cadeira (sem ajuda dos braos), andar por uma distncia de 3 metros, retornar cadeira e sentar-se novamente. Para a anlise estatstica dos dados foi utilizado o coeficiente de correlao de Pearson, considerando p<0,05. Os idosos tiveram uma mdia de 25,2 (3,3) pontos no MEEM e 8,4 (5) segundos no TUG. Foi observada correlao estatisticamente significativa entre as variveis MEEM e TUG (r= -0,49 e p= 0,03). O estudo evidenciou relao inversa entre e estado cognitivo e mobilidade, ou seja, quanto maior o resultado obtido no Mini-Exame do Estado Mental, menor o tempo gasto no teste de mobilidade. Desta forma, o declnio no estado cognitivo pode ter exercido influncia no desempenho da mobilidade em idosos. Apoio Trabalho: Fapemig Email: [email protected]
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Parques pblicos de lazer versus Interesses fsico/esportivos : populao atendida em Florianpolis (SC)
Autor: Silveira, B. S.; Teixeira, F. A. Instituio: Instituto de Ensino Superior da Grande Florianpolis; Universidade do Estado de Santa Catarina Nas ltimas dcadas a sociedade vem passando por grandes transformaes que, diretamente, influenciam o estilo de vida da populao. Dentre as diversas mudanas ocorridas no estilo de vida das pessoas, aparece a falta de oportunidade da vivncia prtica do lazer de interesse fsico. Com isso, o espao pblico tem deixado de ser um local de encontro, de festa, de lazer, perdendo, com isso, seu carter multifuncional. Sabe-se que o lazer um direito legal estendido a todas as etnias, classes sociais, sexos, por isso, como alternativa para a diminuio das barreiras que impedem ou diminuem a populao de terem acesso ao lazer, polticas pblicas de lazer tm sido criadas em algumas cidades brasileiras, por meio da construo de equipamentos e locais especficos para sua pratica. Diante dos fatores que podem agir como barreiras s oportunidades de lazer, este estudo teve como objetivo analisar a distribuio geogrfica dos parques de lazer de interesse fsico em Florianpolis (SC), a animao scio-cultural desenvolvida no seu interior e as populaes atendidas. Esta pesquisa exploratria, se deu atravs de entrevista estruturada com um representante da Fundao Municipal de Esportes de Florianpolis (SC) e com um representante da Fundao Estadual de Esportes SC. Foram encontradas 04 piscinas, 02
estdios, 05 pistas de caminhadas, 07 campos de futebol, 08 quadras de areia, 13 quadras esportivas, 04 palcos ou salas para ginsticas e 03 ginsios poliesportivos. Constatou-se a existncia de uma razovel distribuio de parques pblicos de lazer, apresentando, desse modo, indcios de uma preocupao por parte das autoridades pblicas com a democratizao do espao. Em relao animao scio-cultural, no foram observados problemas quanto s populaes atendidas, pois crianas, adolescentes, adultos, idosos (com ou sem necessidades especiais) so prestigiados e praticantes desses espaos encontrados. Ressalta-se a importncia da intensificao de parcerias entre administrao pblica municipal com as universidades locais, no que tange animao sociocultural dos equipamentos, assim como que o trabalho a ser desenvolvido seja planejado em conjunto com a comunidade local. Igualmente fundamental se fazer com que a animao sociocultural seja implantada sob a estrutura piramidal proposta por J. Dumazedier, tendo como base da estrutura os animadores voluntrios, como intermedirios, os animadores de competncias especficas e, no topo, os animadores de competncia geral. Por fim, importante salientar que os dados ora apresentados so relativos apenas aos parques pblicos de interesse fsico. Assim, necessrio se faz que novos estudos sejam realizados a fim de investigar outros interesses culturais do lazer - museus, cinemas, bibliotecas pblicas, parques infantis, teatros, e outros, permitindo uma reflexo mais aprofundada sobre a poltica de democratizao do espao para o lazer e animao scio-cultural em Florianpolis (SC). Email: [email protected]
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Nvel de atividade fsica, distrbios do sono e qualidade de vida de pacientes com doena de alzheimer
Autor: Stein, A. M.; Vital, T. M.; Hernandez, S. S. S.; Garuffi, M.; Pedroso, R. V.; Stella, F. Instituio: Unesp; Unesp; Unesp; Unesp; Unesp; Unesp A atividade fsica tem-se constitudo como um importante recurso no farmacolgico que proporciona efeitos positivos para o tratamento da doena de Alzheimer (DA). Entretanto, ainda so escassos os estudos que investiguem a atividade fsica nesta populao. Assim, o presente estudo teve por objetivo analisar se h relao entre Nvel de Atividade Fsica (NAF) e distrbios do sono, e NAF e Qualidade de Vida. Participaram da pesquisa 30 pacientes com diagnstico clnico de DA, classificados nos estgios leve e moderado da doena, segundo o Escore Clnico de Avaliao de Demncia. A amostra apresentou mdia de idade igual a 78,9 6,92 anos, mdia de escolaridade equivalente a 5 3,63 anos e pontuao mdia no Mini Exame do Estado Mental correspondente a 17,16 4,44. Para avaliao do NAF, foi utilizado o Questionrio Baecke modificado para idosos (QBMI). Na mensurao do sono, foi utilizado o Mini Questionrio do Sono (MQS) e para verificar a QV, foi empregada a Escala de avaliao da qualidade de vida na Doena de Alzheimer (EQV), escala esta que composta por trs sub-escalas que avaliam a QV do paciente (QV pac), QV do cuidador em relao ao paciente (QV fam) e o questionrio que avalia a QV do cuidador (QV cui). Estes questionrios podem ser analisados individualmente, ou conjuntamente atravs de um clculo que leva em considerao as trs pontuaes (QV final). Para o teste QBMI, com natureza contnua foi realizado o teste de normalidade de Shapiro-Wilk para verificar a distribuio dos dados. O mesmo rejeitou a hiptese de normalidade, portanto seguiu-se com a estatstica no paramtrica. Em seguida foi utilizado o teste de correlao de Spearman para as variveis analisadas. Foi admitido o nvel de significncia de 5% para todas as anlises. A amostra apresentou mediana e amplitude no QBMI equivalente a 2,39 ( 0,14 10,6) pontos, no MQS igual a 22,5 (10 55) pontos e nas sub-escalas da EQV correspondentes a: QV pac = 38,5 (27 51); QV fam = 34,5 (16 47); QV cui = 40 (23 52) e QV final = 49,5 (37 61). No foram verificadas relaes entre NAF e distrbios do sono; NAF e QV, exceto para QV do cuidador (rho = 0,43). A partir da anlise dos dados foi observado que quanto mais ativo o paciente, melhor a QV do cuidador, reforando assim que pacientes com maior NAF podem ser mais preservados e este fato poderia contribuir para uma melhor percepo da QV pelo cuidador. Portanto, sugere-se a implementao de programas de atividade fsica para estes pacientes, a fim de que este contribua na preservao dos mesmos, interferindo positivamente na QV do cuidador. Email: [email protected]
S454
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Utilizao e barreiras para o urso de bicicleta como meio de transporte e lazer em adultos residentes na zona centro-leste do municpio de Rio Claro/SP
Autor: Teixeira, I. P. ; Nakamura, P. M. ; Papini, C. B. ; Netto, A. V. ; Gomes, G. A. O .; Kokubun, E . Instituio:
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Introduo: Incentivar o uso da bicicleta tornou-se uma das metas da Organizao Mundial da Sade tanto pela necessidade de reduo de poluentes no ambiente das cidades, como pela promoo da sade a mdio e longo prazo. Pases do norte da Europa, como a Dinamarca e Holanda, apresentam altos nveis de utilizao, cerca de 20 e 30%, respectivamente. Com aproximadamente 150 mil bicicletas em Rio ClaroSP, h poucos estudos relacionados utilizao destas como meio de transporte ou mesmo como atividade de lazer. Objetivo: Verificar a prevalncia e barreiras para utilizao da bicicleta como meio de transporte e lazer em adultos residentes na zona centro-leste da cidade de Rio Claro - SP. Metodologia: O estudo foi delineado de forma transversal e a amostra foi selecionada de forma aleatria na regio CentroLeste de Rio ClaroSP. Participaram do estudo 50 mulheres (47,719,3 anos) e 32 homens (49,319,3 anos) que responderam o questionrio para ambiente percebido NEWS (Neighborhood Environmental Walkability Scale) adaptado e o IPAQ verso longa. Foi feita uma anlise descritiva dos dados. Os resultados so expressos em porcentagem e os dados escalares em forma de mdia e desvio padro. Resultados: Do total de participantes, 13,4% utilizam a bicicleta como meio de transporte com um tempo mdio de 14271,1 minutos/semana. As principais barreiras para a no utilizao da bicicleta como meio de transporte foram: falta de tempo (18,6%), falta de equipamento adequado (14,3%), falta de segurana no trnsito (11,4%) e doena/leso ou incapacidade fsica (11,4%). Os homens utilizam mais a bicicleta como meio de transporte do que as mulheres, 18,8% e 10% respectivamente. Apenas 8,5% utilizam a bicicleta como forma de lazer com um tempo mdio de 44,212,4 minutos/semana. Assim como no transporte, a utilizao da bicicleta como ferramenta de lazer maior nos homens do que nas mulheres, 18,8% e 2,0% respectivamente. Assim como no transporte as principais barreiras para o lazer foram: falta de tempo (24,3%), falta de equipamento adequado (14,9%), doena/leso ou incapacidade fsica (10,8%) e falta de segurana no trnsito (8,1%). Comparando a utilizao no transporte e lazer a prevalncia permaneceu constante nos homens (18,0%) e reduziu nas mulheres, caindo de 10,0% para 2,0%. Dos participantes entrevistados, 29,3% no acham seguro andar de bicicleta durante o dia e 72,0% no acham seguro andar de bicicleta durante a noite. Concluso: Os resultados indicam que a utilizao da bicicleta como meio de transporte e lazer muito baixa em ambos os gneros. Alm da falta de tempo, falta de equipamento adequado e falta de segurana no trnsito, outro motivo que poderia explicar a no utilizao da bicicleta poderia ser a falta de segurana, principalmente durante a noite. Desse modo, nota-se a necessidade de polticas pblicas direcionadas para incentivar a utilizao da bicicleta como meio de transporte e lazer na zona Centro-Leste da cidade de Rio Claro-SP. Apoio Trabalho: CNPq Email:[email protected]
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Aspectos sociais e emocionais dos participantes de atividades fsicas de um programa de medicina preventiva
Autor: Teodoro, A. P.; Schwartz, G.; Pereira, L.; Kawaguti, C.; Dias, V.; Tavares, G. Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IBDepto de Educao Fsica A sade do ser humano est relacionada com diversas variveis, incluindo as de ordem emocional, principalmente em se tratando de pessoas com idade avanada, em que os vnculos afetivos e a necessidade de trabalho em grupo se tornam fundamentais. Geralmente, os programas de medicina preventiva do setor privado, na rea da sade, se restringem a estratgias diretamente voltadas a diferentes terapias, o que no atende a um dos fatores primordiais em se tratando da sade, que a preveno. Disto pode decorrer pouca adeso e mesmo desinteresse de pessoas em participar desses programas. Esta foi a inquietao geradora deste estudo, no sentido de buscar a adoo de estratgias que possam motivar a adeso a novos programas de medicina preventiva. Sendo assim, este estudo qualitativo teve como objetivo investigar os aspectos sociais e emocionais dos participantes de um programa de medicina preventiva antes de iniciar o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Participou do estudo uma amostra intencional composta por 36 indivduos, de ambos os sexos, com idades entre 50 e 77 anos, participantes de um programa de medicina preventiva desenvolvido em Andradina-SP. Para a realizao da pesquisa foram utilizados os componentes: aspectos sociais e aspectos emocionais, da verso brasileira do questionrio SF-36, cujos resultados podem variar de 0 a 100, sendo 0 o pior estado de sade e 100 o melhor estado de sade. Quando o resultado fica abaixo de 50, significa que est aqum do que esperado como resposta para aquele componente. Os dados analisados por meio da Tcnica de Anlise de Contedo Temtico foram divididos em dois eixos, sendo o primeiro relacionado aos aspectos sociais e o segundo, aos aspectos emocionais. Os resultados indicam que os homens obtiveram valores maiores nas escalas do que as mulheres, tanto para o componente aspectos sociais, quanto para o componente aspectos emocionais. A mdia obtida na escala aspectos sociais entre os homens foi de 84,4 e entre as mulheres foi de 79,8. J as mdias para a escala aspectos emocionais foram de 69,1 para os homens e 53,5 para as mulheres. Pode-se concluir que, para os fatores envolvendo os aspectos sociais, ambos os sexos apresentaram bons resultados, embora, na escala envolvendo os aspectos emocionais, as mdias encontradas foram menores do que as dos aspectos sociais. As mulheres foram as que tiveram menores valores em ambas as escalas, principalmente no aspecto emocional. As avaliaes dos aspectos sociais e emocionais podem ser adotadas no incio de um programa de preveno de doenas por intermdio de uma equipe multidisciplinar, para assim, se definir melhores estratgias no acompanhamento destes participantes. Apoio Trabalho: CAPES e CNPq Email:[email protected]
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Anlise dos nveis de dor e funcionalidade de participantes da Escola Postural no contexto do Sistema nico de Sade
Autor: Thurow Bartz, P.; Vieira, A.; Noll, M.; Gonalves Borges, R.; Tarrag Candotti, C. Instituio: UFRGS - Escola de Educao Fsica; UFRGS - Escola de Educao Fsica; UFRGS - Escola de Educao Fsica; UFRGS - Escola de Educao Fsica; UFRGS - Escola de Educao Fsica Os hbitos posturais inadequados podem ser um fator desencadeante de tenses musculares, sobrecargas osteoarticulares e, por conseqncia, quadros lgicos que interferem na funcionalidade corporal dos indivduos. Estes hbitos podero ser modificados a partir de intervenes educativas realizadas na rede de ateno primria sade. Portanto, o presente estudo teve como objetivo verificar a eficcia de um programa de Escola Postural no nvel de intensidade da dor e funcionalidade de usurios do Sistema nico de Sade de uma Unidade Bsica de Sade (UBS). A amostra foi composta por 23 indivduos (8 homens e 15 mulheres) com idade mdia de 56 anos, encaminhados Escola Postural por mdicos da UBS. O critrio de incluso foi apresentar dores musculoesquelticas crnicas. A Escola Postural foi composta por 5 aulas terico-prticas realizadas uma vez na semana, sendo abordados os seguintes contedos: anatomia, posturas adequadas nas atividades de vida diria (AVDs), percepo corporal, exerccios de relaxamento, alongamento e massagens. Os instrumentos utilizados foram a Escala Visual Analgica (EVA) e o questionrio Oswestry Low Back Pain Disability Scale (OLBPDQ). A EVA uma linha reta e horizontal, sendo que o ponto inicial corresponde a ausncia de dor e o final a uma dor insuportvel. O OLBPDQ um instrumento que avalia o ndice de incapacidade funcional na realizao de AVDs, sendo a incapacidade classificada em cinco modalidades: mnima, moderada, grave, geradora de invalidez e paciente preso a cama. Foi realizada uma anlise descritiva dos instrumentos e utilizado o teste de Wilcoxon e t-pareado para verificar as diferenas entre pr e ps-experimento no questionrio OLBPDQ e na EVA, respectivamente (=0,05). Os resultados obtidos mostraram que a mdia de intensidade da dor encontrada na EVA diminuiu em todas as partes do corpo avaliadas, sendo significativas na coluna lombar (p=0,001), dorsal (p=0,041), membros superiores (p=0,001) e membros inferiores (0,028). Somente na coluna cervical no houve diferena significativa (p=0,056). Os resultados do OLBPDQ demonstraram uma diminuio do ndice de incapacidade funcional (p=0,026). Observou-se tambm que, no pr teste, 35% dos indivduos apresentavam incapacidade mnima e 65% moderada, e no ps teste 70% tinham incapacidade mnima e 30% moderada. Concluiu-se que a Escola Postural um mtodo eficaz na diminuio da dor e na melhora da funcionalidade dos participantes. Desta forma, aes de educao em sade ofertadas na rede de ateno primria sade, como as Escolas Posturais, so indispensveis. Email: [email protected]
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osteomioarticulares (14%). Concluses e implicaes do estudo: Pode-se concluir que a maioria dos adultos praticantes de hidroginstica so mulheres, trabalham (ocupao ativa), no fumam e afirmam que seu estado de sade atual bom. Apesar disso, apresentam alguma doena e tomam medicamento. Nesse sentido, ressalta-se a necessidade de ateno durante a prescrio e controle de aulas de hidroginstica para esse pblico. Apoio Trabalho: Pibic/CNPQ- UFSC/CDS Email: [email protected]
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Experincias subjetivas relacionadas ao exerccio: Comparao entre atividade Power Jump e Ginstica Localizada em mulheres
Autor:Zacaroni, L.M.; Ferreira, D.I.; Valim-Rogatto, Valim-Rogatto Instituio: UFLA- Depto de Educao Fsica/LAPPEX; UFLA- Depto de Educao Fsica/LAPPEX; UFLADepto de Educao Fsica/LAPPEX Apesar da informao extensiva e ostensiva sobre os benefcios e a manuteno da sade advindo da adeso a prtica esportiva e ao exerccio fsico, h uma grande rotatividade de alunos em academias e programas de atividade fsica. Tais benefcios s so possveis a longo prazo e com regularidade de prtica. Sendo assim h necessidade de se investigar os efeitos psicolgicos imediatos da prtica do exerccio que poderiam influenciar na manuteno das atividades fsicas de seus praticantes. O Power Jump ou apenas Jump realizado em minitrampolins, onde o instrutor ensina como e quantas vezes realizar os saltos na cama elstica, tudo com base em uma coreografia harmnica com msicas ritmadas. As aulas de Ginstica Localizada visam o equilbrio fsico e mental e a coordenao motora de um determinado segmento corporal. Sua prtica consiste em exerccios priorizando sries para cada segmento muscular ou pelos segmentos articulares. O objetivo do estudo foi comparar as experincias subjetivas relacionadas ao exerccio em mulheres aps uma sesso aguda de Power Jump e de Ginstica Localizada. Participaram do estudo oito mulheres adultas com mdia de idade de 29,7 (DP= 6,6) anos praticantes de Power Jump e de Ginstica localizada em uma academia de ginstica da cidade de Lavras, MG. Foi utilizada a Subjective Exercise Experiences Scale - SEES para avaliar estados afetivos, ou seja, as experincias subjetivas relacionadas ao exerccio antes e aps cada atividade. A SEES baseada em 12 adjetivos divididos em trs subscalas objetivas: Bem-estar positivo, Distresse psicolgico e fadiga, que podem variar em uma escala de 7 pontos (onde 1 significa nada, 4 significa moderadamente e 7 significa muito). Assim, a pontuao mnima em cada subscala de 4 pontos e a mxima de 28 pontos. Para anlise estatstica dos dados foi utilizado o teste Wilcoxon, considerando p<0,05. Houve melhora no Bem-estar positivo tanto aps o Jump (Antes: 20; Depois: 23,9 pontos; p=0,02) quanto aps a Ginstica Localizada (Antes: 16,9; Depois: 20 pontos; p=0,04). Houve diferena significativa entre a pontuao na subscala Fadiga apenas no Power Jump (Antes: 11,2; Depois: 14,6 pontos; p=0,02) e na subescala Distresse apenas para Ginstica Localizada (Antes: 8,1; Depois: 5,7 pontos; p=0,04). O aumento da fadiga no Power Jump pode ser devido ao fato da atividade comear em um ritmo lento e aumentar gradativamente at atingir uma intensidade extenuante. Acreditamos que a melhora no distress na ginstica pode ser devido ao fato de alguns exerccios serem realizados em grupos proporcionando um maior contato social entre as pessoas. Concluiu-se que as atividades pesquisadas resultaram em experincias subjetivas diferentes: enquanto houve aumento da fadiga aps a aula de Power Jump houve reduo do distresse psicolgico aps a Ginstica Localizada. Apoio Trabalho: Cnpq Email: [email protected]
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FISIOLOGIA DO EXERCCIO E ASPECTOS BIODINMICOS DO RENDIMENTO ESPORTIVO Estudo em Microscpio Eletrnico de Varredura da superfcie articular da cabea do fmur quando submetido a um exerccio de baixo impacto de ratas idosas menopausadas.
Autor: Anaruma, CA ; Boaro, SN ; Arajo, EM ; Casarotto, RA
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Instituio: Departamento de Educao Fsica IB Unesp RC; Departamento de Educao Fsica FCT UNESP PP; FM- UNIFESP - SP; Departamento de Fisioterapia da FM USP - SP Como a cartilagem articular um tecido sensvel ao uso em condies patolgicas como a menopausa, alguns tipos de exerccio, como os de impacto, podem acelerar o seu processo degenerativo. Este trabalho parte de uma pesquisa ampla que visa descrever as alteraes na superfcie de articulaes submetida a diferentes tipos de exerccio e situaes fisiolgicas. O propsito do presente estudo foi descrever se ocorre alteraes estruturais na cartilagem articular da cabea do fmur em ratas com menopausa submetidas a um exerccio de pouco impacto e atrito como a natao. Pata tal utilizamos 10 ratas Wistar, com 180 dias, distribudas em 4 grupos: sedentrio (S), sedentrio ovariectomizado (SO), treinado (T), treinado ovariectomizado (TO). O treinamento consistiu de 60 minutos de natao, cinco vezes por semana, oito semanas, e sobrecarga de 5% de seu peso corporal. A cabea dp fmur foi colhida, fixada em Soluo de Kanowisky e ps-fixado em tetrxido de smio a 02%. Posteriormente foram secas em aparelho de ponto crtico e metalizadas com ouro para a anlise em Microscopia Eletrnica de Varredura. O grupo S no mostrou qualquer alterao significativa que pudesse ser atribuda a sua condio fsica, ou seja a superfcie articular era lisa e polida sem degenerao ou outro tipo de leso. Nos animais do grupo SO, observou-se que os condrcitos presentes na superfcie da cartilagem apresentavam-se expostos ou descamando-se. As fibrilas de colgeno eram mais freqentes e mais espessas do que nos outros grupos. A cabea do fmur de um dos animais apresentou uma depresso na matriz extracelular, indicando deteriorao em pontos desta superfcie com exposio do osso subcondral. No grupo T observou-se ondulaes nas regies sujeitas ao atrito e irregularidades na matriz extracelular, porm, as fibrilas de colgeno localizavam-se mais profundamente sugerindo maior quantidade de lquido no espao extracelular. Tambm foram localizados condrcitos expostos e em descamao. No grupo TO as irregularidades na superfcie da articulao so mais evidentes e a descamao aparece com mais freqncia e intensidade, a superfcie articular apresentou depresses, porm, com as fibrilas de colgeno integras e envolvidas pela matriz. De acordo com os resultados obtidos, conclumos que o sedentarismo provoca adelgaamento das fibrilas de colgeno, diminuio do lquido da matriz extracelular causando a exposio de condrcitos oque sugere um adelgaamento da mesma. Em ratas menopausadas este quadro fica mais intenso e evidente agravado pela diminuio da matriz extracelular. O treinamento proposto pode proteger a superfcie articular uma vez que o colgeno mais espesso e matriz mais abundante garante a integridade dos condrcitos, porem em ratas menopausadas o treinamento no foi suficiente para a manuteno do colgeno, levando a um quadro muito parecido ao apresentado nas ratas sedentrias sugerindo que o exerccio em pessoas menopausadas deve ser considerado. Email:[email protected]
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GS=249,768,66 mg/dL) no apresentaram diferenas significativas. Aps anlise dos dados pode-se concluir que devido importncia da glicose no metabolismo do tecido nervoso, j era de se prever que o ndice glicmico poderia manter-se sem significantes alteraes, j que habitualmente regulado dentro de limites muito estreitos; e o treinamento fsico aerbio age como fator preventivo s coronariopatias tambm em ratos recm-desmamados e capaz de produzir modificaes fisiolgicas, principalmente no que diz respeito aos aspectos metablicos. Nota-se, portanto, a necessidade de prescrio de exerccios que atendam s particularidades de desenvolvimento no estgio maturacional. Email: [email protected]
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(M1=902,25108,88;
M2=442,6383,53;
prostaglandina
(M1=952,07109,09;
M2=404,8475,41; p=0,000393). No foram observadas diferenas significantes na leucometria (M1=9075483; M2=8225430,84), nos neutrfilos (M1=4603,63431,62; M2=4823,5275,82), linfcitos (M1=3194,38233,31; M2=2732159,43) e TNF- (M1=1,470,41; M2=1,530,39). Moncitos, em resposta ao exerccio, migram ao tecido lesado, diferenciam-se em macrfagos, liberam citocinas que auxiliam na recuperao frente ao esforo e so fontes da produo de PGE2. A diminuio desta clula e da PGE2 no M2 sugerem uma adaptao positiva do sistema imunolgico frente ao estresse crnico promovido no perodo preparatrio, pois no observamos alteraes nas outras linhagens celulares e no TNF-. Concluise que, do ponto de vista imunolgico, as cargas de treinamento aplicadas durante o perodo preparatrio mostraram-se ideais e no foram capazes de prejudicar a sade e o desempenho de jovens basquetebolistas. Apoio Trabalho: CNPq Email: [email protected]
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S470
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Efeito agudo de diferentes intensidades de exerccio com pesos no volume total de mulheres jovens treinadas
Autor: Ceccato, M; Jambassi Filho, JC; Prado, AKG; Gallo, LH; Carneiro, NH; Gobbi, S Instituio: Unesp IB - Depto de Educao Fsica; Unesp IB - Depto de Educao Fsica; Unesp IB Depto de Educao Fsica; Unesp IB - Depto de Educao Fsica; Unesp IB - Depto de Educao Fsica; Unesp IB - Depto de Educao Fsica O mtodo de zona de repeties mximas (RM) considerado uma das estratgias para se prescrever a intensidade relativa de treinamento, caracterizado pela fadiga muscular voluntria dentro de uma determinada amplitude de repeties (ex.: 10-12RM ou 12-15 RM). Este fator pode levar a redues significativas no nmero de repeties das sries subseqentes, o que afeta o volume de treinamento. Alguns trabalhos tm demonstrado que pequenas redues na intensidade do exerccio podem otimizar o volume de treino. Desta maneira, o objetivo do presente estudo foi comparar a reposta aguda do volume total de sesses de exerccio com pesos realizadas com diferentes intensidades (90% e 100% de 10-12 RM) em jovens treinadas. Participaram deste estudo doze adultas jovens (18,9 1,9 anos; 58,9 6,9 kg; 161,7 5,4 cm) com experincia prvia em treinamento com pesos. Aps a determinao das cargas referentes a 10-12 RM no exerccio rosca Scott, duas sesses experimentais foram conduzidas adotandose uma de duas diferentes intensidades (90% ou 100% de 10-12 RM). A sesso com 100% de 10-12 RM envolveu a realizao de trs sries at a fadiga muscular, ao passo que a sesso com 90% de 10-12 RM foi realizada em duas sries com 12 repeties e uma ltima at a fadiga muscular. O intervalo de recuperao entre as sries foi de dois minutos. As sesses foram intervaladas por no mnimo 48 horas de descanso e delineamento cross-over balanceado foi utilizado para determinar suas ordens. Os volumes totais das sesses de teste (definido como sendo o nmero total de repeties realizadas nas trs sries) foram comparados utilizando o teste t de Student para amostras dependentes. O volume total de treino obtido com 90% de 10-12 RM foi 27,5% superior (P < 0,01) ao volume da sesso realizada com 100% de 15 RM. Podemos concluir com a anlise dos resultados que redues de 10% da carga de 10-12 RM tm efeito significativo no volume de treino de jovens treinadas quando comparadas ao exerccio realizado a 100% de 10-12 RM. Assim, a manipulao da intensidade pode ser uma estratgia no volume de treino desta populao. Email: [email protected]
S471
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Avaliao da composio corporal e da flexibilidade antes e aps o perodo competitivo de atletas profissionais de futebol
Autor: Coledam, D; Santos, D; dos-Santos, J Instituio: Grupo de Estudos em Fisiologia Aplicada ao Treinamento Esportivo FITES; Universidade Estadual de Londrina UEL; Grupo de Estudos e Pesquisa em Atividade fsica e Sade GEPAFIS; Especialista em Fisiologia do Exerccio - UFSCAR; Grupo de Estudos em Fisiologia Aplicada ao Treinamento Esportivo FITES; Universidade Estadual Paulista UNESP, campus Bauru A maioria dos estudos sobre o perfil e a evoluo da aptido fsica e da composio corporal de atletas profissionais de futebol foi feita com jogadores de clubes internacionais. Ainda so escassas as informaes sobre as alteraes da aptido fsica e da composio corporal durante competies com jogadores brasileiros. O objetivo deste estudo foi avaliar a composio corporal e a flexibilidade antes e aps o perodo competitivo de atletas profissionais de futebol. Participaram do estudo 22 atletas profissionais (3 goleiros, 4 zagueiros, 4 laterais, 6 meio campistas, 5 atacantes), 21,1 2,8 anos, 72,1 6,4 kg e 179,0 6,1 cm, de uma equipe do campeonato Paulista de Futebol da 4 diviso do ano de 2010. Todos os participantes foram avaliados na primeira (PRE) e na ultima (POS) sesso de treinamento do perodo competitivo, que teve a durao de 10 semanas, totalizando 70 sesses de treinamento. A avaliao do percentual de gordura (PG) foi feita atravs da equao proposta por Siri (1961) utilizando a estimativa da densidade corporal de acordo com a equao proposta por Jackson e Pollock (1978), a partir da mdia de trs medidas das dobras cutneas do peito, abdmen e coxa. Para aferir a espessura das dobras cutneas foi utilizado um adipmetro cientfico da marca Sanny. A flexibilidade (FL) foi avaliada atravs do teste de sentar e alcanar com o auxlio de um banco de Wells (medindo 30,5 x 30,5 x 30,5 cm, com um prolongamento de 23 cm e uma fita graduada em milmetros), considerando o melhor resultado dentre trs tentativas. A normalidade dos dados foi confirmada atravs do teste de Shapiro-Wilk e a anlise inferencial foi realizada atravs do test-t de Student pareado, com nvel de significncia de 5% (P<0,05). Os resultados esto apresentados em mdia desvio padro. Houve reduo significativa do PG 8,9 3,5 vs 7,3 2,3% (p=0,001) entre os momentos PRE e POS. A FL no apresentou alterao 36,4 5,9 vs 36,6 5,6 cm (p=0,75). Apesar do PG apresentar valores inicias baixos, dentro dos recomendados para jogadores de futebol, houve reduo aps o perodo de competio de 10 semanas, enquanto que, com a FL isso no ocorreu. possvel que a treinamento da flexibilidade no tenha sido feito de forma adequada ou no tenha sido colocado como prioridade durante o perodo de treinamento estudado. Email: [email protected]
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S473
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O efeito do exerccio fsico como estratgia teraputica na fisioterapia intradialtica em pacientes com nefropatia diabtica
Autor: Diana, K.; Anjos, P.; Guedes, L.; Bento, V.; Santos, Z.; Ribeiro, R. Instituio: Faculdade Anhanguera de Taubat; Faculdade Anhanguera de Taubat; Faculdade Anhanguera de Taubat; Faculdade Anhanguera de Taubat; Faculdade Anhanguera de Taubat; Faculdade Anhanguera de Taubat A doena renal crnica caracterizada por dano renal ou taxa de filtrao glomerular menor que 60ml/min durante trs meses ou mais, um processo progressivo e quando chega no estgio final da doena necessrio que o paciente seja submetido a um transplante de rim ou hemodilise. O paciente vai para a hemodilise quando entra em falncia renal com filtrao glomerular inferior a 15ml/min. Segundo Riella e Martins (2001), as complicaes clssicas do diabetes so devastadoras e incluem a retinopatia, neuropatia e a nefropatia. A nefropatia caracterizada pela perda da funo renal e por distrbios adicionais, como hipertenso, sndrome nefrtica e vrias sequelas da insuficincia renal crnica (IRC). uma das principais causas de morbidade e mortalidade em pacientes com diabetes melitus tipo 2 sendo a grande responsvel pela doena renal terminal no mundo ocidental, onde 40 a 45% dos pacientes esto submetidos a tratamento de dilise.O exerccio intradilitico realizado durante a sesses de hemodilise at as duas primeiras horas de dialse e tem sido um ferramenta no farmacolgico na reabilitao destes pacientes. O exerccio fsico hoje considerado um dos mais importantes mecanismos de preveno de morbidade e mortalidade por doenas renais, cardiovasculares, respiratrias e endcrinas. O exerccio fsico determina melhora na ao insulnica e ajuda a aumentar a longevidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes que sofrem de doenas renais,ele tem a capacidade de reduzir o impacto dessas caractersticas clnicas, pois atenua a neuropatia e miopatia urmica, melhora a funo cardaca, reduz a presso sangunea e aumenta a capacidade fsica, melhorando assim a qualidade de vida desses pacientes. Nosso objetivo avaliar o efeito do exerccio fsico como estratgia na fisioterapia intradialitica em pacientes com nefropatia diabtica submetidos hemodilise. Por meio de reviso bibliogrfica foi utilizado como base de dados a Pubmed e Scielo, utilizando as seguintes palavras-chaves: Exercise intradialatyc, nephropathy Diabetic e physical exercise. Conclumos que fisioterapia intradialtica, com exerccios leves e de baixo impacto durante a hemodilise contribui na remoo de toxinas, principalmente uria, creatinina e potssio da musculatura esqueltica perifrica. A oxigenao local melhora a difuso de glicose para o interior das clulas; reduzindo hiperglicemia e potencializa a retirada de catablitos circulantes melhorando a eficincia da hemodilise e aumentando a qualidade de vida dos pacientes com nefropatia diabtica. Apoio Trabalho: Faculdade Anhanguera de Taubat Email: [email protected]
S474
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Alteraes da presso arterial e da freqncia cardaca no pr e ps treinamento aerbico e resistido de hipertensos idosos controlados.
Autor: Fernandes, R.; Henriques, D.; Souza, C.; Nogueira, L.; Urtado, C. Instituio: Casa de Sade N.Sra. do Carmo - Amb. Reab. Cardaca - RJ; Hospital Universitrio Gaffree e Guinle - UNIRIO; Hospital Universitrio Gaffree e Guinle - UNIRIO; Casa de Sade N.Sra. do Carmo - Amb. Reab. Cardaca - RJ; Faculdade de Cincias Mdicas - UNICAMP Objetivo:Demonstrar as alteraes da freqncia cardaca, presso arterial e duplo produto em resposta ao exerccio aerbico e resistido em indivduos idosos com hipertenso. Foram estudados 23 indivduos de ambos os gneros, todos hipertensos controlados, idade acima de 60 anos e participantes de um programa de reabilitao cardaca. Mtodos: O estudo foi realizado em um perodo de dois meses com uma freqncia de duas vezes por semana em dias alternados. A sesso clinica foi composta de exerccio aerbico e resistido em um mesmo dia, sendo 30 minutos para cada modalidade, utilizando de 60% a 75% da freqncia cardaca de reserva para manter o esforo dentro da zona alvo. De cinco em cinco minutos o paciente era monitorado e tambm no momento pr-exerccio e imediatamente aps o trmino de cada sesso. O treino resistido foi realizado de seis a oito exerccios em trs sries de 12, 10 e 8 repeties com intervalos de recuperao de 60 segundos. A anlise das variveis foi atravs do teste estatstico t-Student pareado, tendo como critrio de significncia p < 0,05. Resultados:O teste aplicado evidenciou que houve reduo significativa dos valores de freqncia cardaca de repouso (p = 0,001), frequncia cardaca mxima (p = 0,000) e duplo-produto (p = 0,004). No houve diferenas significativas na presso arterial sistlica de repouso e na presso arterial diastlica de repouso, embora tenha sido observada uma tendncia a redues. Concluso: Infere-se que o treinamento aerbico e resistido benfico para a sade do hipertenso, mediante a reduo de algumas variveis importantes. Email: [email protected]
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Respostas agudas de variveis cardiovasculares em pacientes hipertensos submetidos a um programa de exerccios teraputicos
Autor: Henriques, D.; Fernandes, R.; Nogueira, L.; Urtado, C. Instituio: Casa de Sade N.Sra. do Carmo - Amb. Reab. Cardaca - RJ; Casa de Sade N.Sra. do Carmo - Amb. Reab. Cardaca - RJ; Casa de Sade N.Sra. do Carmo - Amb. Reab. Cardaca - RJ; Faculdade de Cincias Mdicas - UNICAMP Objetivo: Avaliar os efeitos ps tratamento e os benefcios da participao de pacientes hipertensos num programa supervisionado de exerccios teraputicos. Mtodos: Os pacientes foram submetidos a uma avaliao cintico-funcional; medies de peso e altura; anlise da freqncia cardaca de repouso (FCr) e aferio da presso arterial (PA). A intensidade de treinamento era feita atravs do clculo da freqncia cardaca de treinamento (FCT), estabelecida entre 60% e 75% da freqncia cardaca de reserva (FCR), e o valor de VO2 indireto demarcado atravs do frequencmetro de pulso. Resultados: Houve reduo dos valores de Freqncia cardaca de Repouso, Presso arterial sistlica e Presso sistlica mxima com significante aumento de VO2 indireto aps o perodo de interveno. Concluses: O programa teraputico supervisionado obteve ndices significativos quanto a mudana aguda das variveis cardiovasculares. Email: [email protected]
S482
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Efeito agudo de diferentes intensidades no nmero de repeties e ndice de fadiga muscular, em mulheres jovens treinadas
Autor: Jambassi Filho, JC; Gurjo, ALD; Ceccato, M; Prado, AKG; Gallo, LH; Gobbi, S Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IBDepto de Educao Fsica Tem sido sugerido que em homens adultos jovens, pequenas redues na resistncia externa referente a uma determinada zona de repeties mximas (RM) pode levar a um menor ndice de fadiga (IF) de uma sesso de treino pela maior manuteno do nmero das repeties entre sries, sem comprometer as respostas neuromusculares ps-exerccio. Contudo, tais resultados no podem ser extrapolados para mulheres adultas jovens, principalmente devido as diferenas que ocorrem na resistncia a fadiga muscular entre gneros. OBJETIVO: Comparar a reposta aguda do nmero de repeties e IF de sesses de exerccio com pesos realizadas com diferentes intensidades (90% e 100% de 10-12 RM), em mulheres jovens treinadas. MATERIAIS E MTODOS: Participaram deste estudo 12 adultas jovens (18,9 1,9 anos; 58,9 6,9 kg; 161,7 5,4 cm). Durante o perodo experimental do estudo, cada participante compareceu ao laboratrio por cinco ocasies diferentes. O objetivo das trs primeiras visitas foi determinar as cargas referentes a 10-12 RM no exerccio rosca Scott. Aps a determinao das cargas, duas sesses experimentais foram conduzidas adotando-se uma de duas diferentes intensidades (90% ou 100% de 1012 RM). A sesso com 100% de 10-12 RM envolveu a realizao de trs sries at a fadiga muscular, ao passo que a sesso com 90% de 10-12 RM foi realizada em duas sries com 12 repeties e uma ltima at a fadiga muscular. O intervalo de recuperao entre as sries foi dois minutos. As sesses foram intervaladas por no mnimo 48 horas de descanso e delineamento cross-over balanceado foi utilizado para determinar suas ordens. O IF foi calculado pela seguinte equao: IF = [(volume total da 1 srie volume total da 3 srie)/volume total da 1 srie] x 100%, sendo que o volume total de cada srie foi calculado pela multiplicao do nmero total de repeties pela carga em quilogramas. RESULTADOS: Para o nmero de repeties, a ANOVA indicou efeitos principais para as intensidades, sries, bem como interao intensidades X sries significativas (P < 0,01). Na sesso realizada a 100% de 10-12 RM, quedas significativas (P < 0,01) no nmero das repeties ocorreram da primeira para a segunda e terceira srie, com diferenas significativas (P < 0,01) em relao ao protocolo realizado com 90% de 10-12 RM. Maior IF foi observado na sesso realizada com 100% de 10-12 RM (45,5%) em comparao ao da com 90% de 1012 RM (9,7%). CONCLUSO: A anlise dos resultados sugere que redues de 10% da carga de 100% de 10-12 RM tm efeito significativo no nmero de repeties entre as sries e ndice de fadiga de adultas jovens treinadas. Palavras chaves: desempenho muscular, fora muscular, exerccio resistido. Apoio Trabalho: CAPES; CNPq; Ncleo UNESP-UNATI; PROFIT; FUNDUNESP; LAFE. Email: [email protected]
S483
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Nvel de atividade fsica em indivduos acima dos 50 anos frequentadores do Grupo Ginstico Rioclarense
Autor: Massini, D. A. Instituio: Grupo Ginstico Rioclarense Introduo. O fenmeno do envelhecimento gera uma reduo natural da capacidade funcional em funo de um declnio de algumas variveis neuromusculares e fisiolgicas, tornando assim, tais indivduos cada vez menos independentes e mais vulnerveis a ocorrncia de acidentes, quedas e fraturas. Sendo assim, um programa de treinamento fsico bem orientado tem a capacidade de contribuir de maneira significativa a amenizar os efeitos desse processo degenerativo e proporcionar uma melhora na qualidade de vida destas pessoas. Objetivo. Para isto, o presente estudo buscou realizar uma avaliao fsica para identificar o estado atual desta populao e, desde j, oferecer ferramentas contra o surgimento e desenvolvimento de doenas crnico-degenerativas, onde assim, ser possvel orient-los a um programa de exerccios fsicos de acordo com suas caractersticas, necessidades e objetivos. Metodologia. Participaram deste estudo 11 homens com idade de 58.90 8.54 anos e 10 mulheres com idade de 59.10 9.13, massa corprea de 88, 00 15,35 e 56.54 5,42 Kg, estatura de 1.72 0,07 e 1.55 0,05 metros, onde todos foram informados dos procedimentos dos testes e podendo cessar sua participao a qualquer momento. Foram realizados testes de ndice de Massa Corprea (IMC), percentual de gordura, glicemia de 12 horas de jejum, presso arterial, teste de capacidade aerbia com o protocolo de caminhada de 1600 metros do Rockport Institute, resistncia muscular localizada de abdominais e flexo de brao, e horas semanais de atividade fsica. Resultados. Seus resultado mostraram um IMC de 29.38 3,11 e 23.51 2,54 Kg/H2, um percentual de gordura de 25.15 5,34 e 28 2,87, uma glicemia de 101.44 12,37 e 96.50 4,95 ml * dL-1, presso arterial de 107.00 16,41 / 70.00 13,22 e 118.75 19,59 / 77.50 13,88 mmHg, VO2mx de 37.54 9,43 e 41.41 4,72 ml*Kg-1*min-1, abdominais em 60 segundos de 14.33 10,69 e 12.75 6,18, flexo de braos em 60 segundos de 17.66 2,3 e 24.25 4,19, e horas semanais de atividade fsica de 3.60 1,57 e 4.00 1,41 para homens e mulheres respectivamente. Concluso. Pode concluir-se que todos conseguiram realizar os testes presentes nesta avaliao fsica e obtiveram informaes reais de seus nveis de condicionamento fsico, que ela demonstrou-se capaz de mensurar de maneira fcil tais variveis fisiolgicas, tambm ser simples de realizar sem requerer a uma infra-estrutura muito sofisticada e que estes valores podem orientar melhor os profissionais na elaborao de programas de atividades fsicas a esta determinada populao. Palavras chaves: avaliao fsica, qualidade de vida, atividade fsica E-mail: [email protected] Email: [email protected]
S484
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A relao do tempo e a frequncia de atividade fsicas com a composio corporal de crianas de campo grande
Autor: Mazzardo, T; Sor, M; Silva, J; Nunez, P Instituio: Campus Universitrio do Araguaia - UFMT; Campus Universitrio do Araguaia - UFMT; Universidade Estadual da Bahia; Campus Universitrio do Araguaia - UFMT INTRODUO: A obesidade vem aumentando de forma alarmante, sendo um problema de sade pblica e enquadrada como uma verdadeira epidemia mundial para crianas, jovens e adultos. A prevalncia dela em crianas e adolescentes tem base na m alimentao e na pouca ou escassa prtica da atividade fsica. OBJETIVO: O objetivo da pesquisa foi identificar a composio corporal atravs do IMC e a relao com a freqncia e o tempo de prtica de atividade fsica. MATERIAS E MTODOS: A pesquisa caracterizou-se como uma pesquisa descritiva transversal, comparativa, pois pretendeu analisar e comparar o tempo e freqncia de atividade fsica. A coleta dos dados foi pela mensurao da estatura (ES) e massa corporal total (MCT), onde foi encontrado o IMC, tambm foi aplicado um questionrio fechado sobre a freqncia e a durao semanal das atividades fsicas. A amostra utilizada foi composta por 100 crianas (60 do gnero feminino e 40 do masculino), com idades entre 09 e 10 anos, praticantes apenas de atividades fsicas escolares, matriculados na rede pblica e particular de ensino de Campo Grande. Para o tratamento estatstico foi utilizada a estatstica descritiva (mdias). RESULTADOS: A analise dos dados mostrou que: 20% (6) dos meninos da escola pblica e 40% (8) dos meninos da escola particular apresentaram sobrepeso, e nas meninas 20% (6) e 43% (13) respectivamente. Em relao prtica de atividade, 100% (20) dos meninos da rede pblica e 95% (29) dos meninos da particular fazem alguma atividade fsica sistemtica, enquanto que 100% (30) das meninas da rede pblica e 93% (28) da rede particular tambm. Na observao do tempo de prtica sistemtica de atividade fsica os meninos da rede pblica 60% (12), e da particular 50% (10) apresentaram de 0 a 90 minutos semanais de atividade, e nas meninas 93% (28) e 70% (21) respectivamente. H comparao entre as duas escolas mostra que nos sobrepesos 18% (9) da pblica e 42% (21) da particular praticam atividade sistemtica apenas duas vezes por semana. CONCLUSO: Embora os dados apontem para uma prevalncia de sobrepeso, ela no deve ser atribudo somente sedentarismo. Vale ressaltar que a obesidade uma patologia de origem multifatorial, devendo-se levar em conta fatores como alimentao e vnculo me-filho. Email: [email protected]
S485
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Efeito do exerccio excntrico sobre a eficincia mecnica durante exerccio arbio de intensidade moderada com diferentes torques
Autor: Molina, R.; Denadai, B. S. Instituio: Academia da Fora Area-Seo de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto. de Educao Fsica Estudos com humanos tm investigado o efeito do exerccio excntrico (EE) sobre a eficincia mecnica. Contudo, os resultados tm sido contraditrios com relao ao efeito seletivo do EE sobre fibras tipo II e posterior resposta durante exerccios aerbios. Desta forma, o objetivo do trabalho foi analisar o efeito do EE sobre a eficincia bruta (EB) e de trabalho (ET) durante ciclismo com diferentes cadncias, representativas de diferentes torques mximos (TM) no pedal. Vinte homens ativos (23,8 2,8 anos) foram divididos em dois grupos de acordo com a cadncia realizada no ciclismo (50 rpm e 100 rpm). O protocolo de EE foi constitudo de 10 sries de 10 contraes excntricas isocinticas a 60.s-1. Previamente ao protocolo de EE e aps 24 h e 48 h, a EB e a ET foram caracterizadas durante 3 transies de 4 min a 0 W e 6 min a 90 % do limiar de lactato. Os indicadores de dano muscular de dor muscular tardia, creatina kinase e pico de torque concntrico foram significantemente (p 0,05) alterados 24 h e 48 h aps o protocolo de EE. O TM no pedal, para perna dominante (TMd) e no dominante (TMnd), foi significantemente menor (TMd: p = 0,00; TMnd: p = 0,00) em todos os momentos no grupo 100 rpm (base: 23,0 3,1 Nm; 24 h: 23,9 5,2 Nm; 48 h: 25,4 5,4 Nm) em relao ao grupo 50 rpm (base: 41,0 6,5 Nm; 24 h: 40,9 10,2 Nm; 48 h: 40,3 7,1 Nm). A EB no foi alterada aps 24 h e 48 h aps o protocolo EE, comparado com valores de base, para o grupo 50 rpm (base: 17,3 2,0 %; 24 h: 16,4 2,6 %; 48 h: 16,7 2,8 %) e para o grupo 100 rpm (base: 11,7 2,0 %; 24 h: 11,9 2,1 %; 48 h: 11,8 2,1 %). Da mesma forma, a ET no foi alterada no grupo 50 rpm (base: 30,5 4,9%; 24 h: 29,65,9 %; 48 h: 29,3 5,3 %) e 100 rpm (base: 44,9 8,1 %; 24 h: 45,0 8,9 %; 48 h: 43,4 7,6 %). Assim, conclumos que o protocolo de EE isocintico causando dano muscular no teve efeito sobre os mecanismos de eficincia muscular durante exerccios com diferentes taxas de torque e velocidade de contrao na intensidade moderada. Apoio Trabalho: FAPESP/CNPq Email: [email protected]
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Training, Detraining And Non Alcoholic Fatty Liver Disease In Rats Fed A High Fat Diet
Autor: Moura, L. P.; Silva, A. C.; Arajo, M. B.; Dalia, R. A.; Junior, M. C.; Mello, M. A. R. Instituio: Unesp IB Depto de Educao Fsica; Unesp IB Depto de Educao Fsica; Unesp IB Depto de Educao Fsica; Unesp IB Depto de Educao Fsica; Unesp IB Depto de Educao Fsica; Unesp IB Depto de Educao Fsica INTRODUCTION In face to the nutritional transition, fat intake increased significantly in developing countries and this has been associated to fatty liver disease (NAFLD). Regular physical activity is recommended as a nonpharmacological treatment of NAFLD, but little is known on the effects of physical detraining. OBJECTIVE The aim of this study was to analyze the effect of exercise training, of detraining and of the administration of a high fat diet (HFD) on body weight (BW), insulin sensitivity (insulin tolerance test-ITT), serum Free Fat Acids (FFA) and triglyceride concentrations in the liver (LTG). METHODS Forty weanling rats (28 days) were fed up to 90 days of age with a commercial rat chow. From there, they were divided into four groups: control (C), sedentary rats fed AIN-93M diet (Reeves et al., 1996) from 90 to 160 days of age; High-Fat Diet (HFD) sedentary rats fed a diet containing 35% fat from 90 to 160 days of age; Trained High-Fat Diet (THFD) rats exercised from 28 to 160 days of age, fed a diet containing 35% fat from 90 to 160 days; Detrained High -fat Diet (DHFD) rats exercised from 28 to 90 days, whose exercise training was suspended, fed a diet containing 35% fat from 90 to 160 days. The exercised groups swam at 80% of anaerobic threshold, determined by the lactate minimum test performed every 25 days (Mello et al., 2010). RESULTS It was evident that the detraining accelerated BW gain (g) and physical training counteracted this (C: 429.0666.23; HFD: 461.73 63.51; THFD: 394.31 64.15; DHFD: 486.57 60.28). The HFD group showed reduced insulin sensivity, as estimated by the KITT (%/min) compared to the other groups and this situation is reversed by exercise training (C: 3.67 0.61; HFD: 2.91 1.24; THFD: 8:42 2.72; DHFD: 3.24 1.78). HFD rats had higher serum FFA concentrations (Eq/L) compared to the others groups (C: 554.76 191.85; HFD: 747.74 176.61; THFD: 564.02 273.83; DHFD: 575.74 230.75). The accumulation of LTG (mg/g) was higher in the groups receiving HFD and detraining worsened the condition (C: 14.93 3.62; HFD: 17:56 4:44; THFD: 18.77 3:35; DHFD: 20.35 2.51). CONCLUSION The high fat intake induced obesity and led to insulin resistance, increasing circulating FFA and accelerating liver fat accumulation. Detraining aggravates this scenario, contributing to the installation of NAFLD. Apoio Trabalho: Fapesp Email: [email protected]
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Efeito da Eletroestimulao Transcraniana por Corrente Contnua sobre a potncia de membros inferiores de atletas de voleibol
Autor: Pereira, L. A. ; Vitor-Costa, M. ; Bortolotti, H. ; Kanthack, T. D. F. ; Altimari, L. R . Instituio:
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Grupo de Estudos e Pesquisa em Sistema Neuromuscular e Exerccio - Universidade Estadual de Londrina (GEPESINE - UEL)
O voleibol um esporte quem vem se popularizando no pas ao longo dos ltimos 20 anos graas s conquistas obtidas pelas equipes brasileiras em competies internacionais. So diversas as capacidades pertinentes a esse esporte sendo que dentre elas o a potncia de membros inferiores, e mais especificamente o salto de grande importncia para as aes que norteiam o jogo. Para o desenvolvimento de tal capacidade os treinadores se utilizam de diversos mtodos de treinamento. Entretanto, aliado a isso, os recursos ergognicos vem sendo muito utilizados com o intuito de otimizar o desempenho esportivo de atletas. Dentro desses recursos a Eletroestimulao Transcraniana por Corrente Contnua (ETCC) surge como uma nova tcnica, uma vez que uma fraca corrente eltrica quando em contato com o escalpo do indivduo capaz de aumentar a excitabilidade cortical por at 2 horas aps a estimulao. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi analisar o efeito da ETCC sobre a potncia de membros inferiores em jogadores de voleibol. A amostra contou com 11 atletas de voleibol da cidade de Londrina da categoria sub-18. Os atletas estavam em perodo pr-competio e possuam experincia em competies no mbito estadual a pelo menos 3 anos. Os indivduos foram aleatoriamente submetidos a trs condies experimentais: ETCC andica, placebo e controle. A ETCC foi realizada imediatamente antes de um protocolo de saltos. Os indivduos foram estimulados por uma corrente andica de 2mA na regio cortical correspondente ao crtex motor por 10 minutos em cada hemisfrio (direito e esquerdo). A colocao dos eletrodos seguiu o padro do sistema 10-20 de EEG. Os eletrodos foram ensopados em uma soluo salina seguindo as recomendaes de segurana do mtodo. Vale ressaltar que o mtodo seguro e no oferece riscos aos sujeitos quando as normas de segurana so seguidas. Aps a estimulao os atletas realizaram um protocolo com trs diferentes saltos, sendo eles: squat jump, contra movimento e livre. Os indivduos realizaram trs tentativas em cada protocolo sendo que a melhor das trs foi utilizada para anlise. Para quantificar a altura dos saltos foi utilizada uma placa de fora (MultiSprint). Para anlise dos dados foi utilizado ANOVA para medidas repetidas seguido de post-hoc de Bonferroni. A significncia adotada foi P<0,05. A ETCC diminuiu o desempenho dos atletas no squat jump (ETCC: 35,2 4,74 cm; Placebo: 36,3 4,30 cm; Controle: *38,3 3,35 cm) e no salto livre (ETCC: 43,7 4,21 cm; Placebo: 45,0 4,42 cm; Controle: *46,3 4,26 cm) em relao a condio controle (P<0,05), j no salto contra movimento (ETCC: 37,5 5,58 cm; Placebo: 39,6 4,97 cm; Controle: 41,1 3,05 cm) nenhuma diferena entre as condies foi observada (P>0,05). Com base nos resultados pudemos verificar que a ETCC influenciou negativamente o desempenho dos atletas. Dessa forma, a ETCC no mostrou efeito ergognico sobre a potncia de membros inferiores em jogadores de voleibol. Email: [email protected]
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Quantificao da carga interna de treinamento e comparao dos ndices de pse da sesso entre atletas e tcnico de natao
Autor: Pereira, RHFA; Zablith, MA Instituio: Universidade de So Paulo - USP; Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU O controle de carga se faz necessrio para esse monitoramento da condio do atleta, uma vez que atravs dele o treinador e preparador fsico tem a condio de saber em que ponto est do planejamento e quais respostas esto sendo geradas nos atletas atravs das cargas ministradas nas sesses de treinamento. Na natao as cargas externas de treinamento so prescritas baseadas nos volumes ou no tempo de durao das sesses de treinamento(Wallace, 2008). A PSE da sesso surge como um mtodo simples de ser aplicado, de baixo custo e preciso para determinar a carga interna de treinamento atravs da percepo de esforo do atleta em determinada sesso de treinamento(MOURA et al. 2003). Foram analisados durante 12 sesses de treinamento dentro da gua, 20 atletas da categoria infantil de natao (11 mulheres e 9 homens)com idades entre 12 a 14 anos. O mtodo utilizado para coleta dos ndices de PSE da Sesso, consiste em utilizar a escala CR-10 que consiste na adaptao da escala original de Borg (1982), modificada por FOSTER (2001) em uma escala de intensidade de 0 a 10 que se prope a ser mais aplicvel e de melhor entendimento para o atleta. As coletas com os atletas foram realizadas 30 minutos aps o trmino de cada sesso de treinamento, com a realizao da pergunta, "Como foi a sua sesso de treino hoje?". O ndice do tcnico foi coletado logo aps o trmino da sesso de treinamento seguindo o mesmo protocolo de anotao dos atletas. A quantificao da carga interna de treinamento, foi obtida atravs do clculo entre a multiplicao do ndice obtido na PSE da Sesso e o tempo total de treinamento em minutos e expressa na forma de unidades arbitrrias (UA's). Os resultados encontrados demonstram uma diferena significativa para p < 0,05 nas sesses 3, 5, 7, 9, 10 e 11 quando comparamos o ndice apontado pelos atletas em relao ao ndice apontado pelo tcnico. Na sesso 3 o ndice apontado pelo tcnico subestimou o esforo na sesso apresentado pelos atletas, ficando abaixo do ndice apontado pelos atletas para aquela sesso de treinamento. Nas sesses 5, 7, 9, 10 e 11 o ndice apontado pelo tcnico superestimou o esforo apresentado pelos atletas, ficando acima do ndice apontado pelos atletas para as sesses de treinamento aplicadas. A carga interna de treinamento obtida atravs do clculo para obteno das unidades arbitrrias mostrou uma ondulao no volume das cargas de treinamento. Pode-se concluir que para a mensurao da carga interna de treinamento em relao a uma determinada carga externa aplicada, atravs do mtodo da PSE da Sesso, um mtodo confivel de avaliao das sesses de treinamento. No que diz respeito comparao dos ndices obtidos entre os tcnicos e atletas, a diferena observada nos resultados pode ter uma influncia negativa no processo de preparao para determinadas competies, pois o tcnico corre o risco de no ter nos atletas da equipe as adaptaes necessrias para melhora da performance. Email: [email protected]
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Taxa de desenvolvimento de fora aps exerccio rosca scott em mulheres idosas treinadas
Autor: Prado, A.K.G.; Jambassi- Filho, J.C.; Gonalves, R.; Ceccato, M.; Gallo, L.H.; Gobbi, S. Instituio: Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unesp-IBDepto de Educao Fsica O processo de recuperao neuromuscular aps uma sesso de treinamento com pesos caracterizado pela reduo no desempenho da fora muscular. Embora a avaliao da contrao voluntria mxima (CVM) seja um importante parmetro para o monitoramento da recuperao neuromuscular, poucos estudos buscaram investigar o efeito da prtica de exerccios com pesos na recuperao da taxa de desenvolvimento de fora (TDF), especialmente em adultas idosas treinadas. Desse modo, o objetivo do estudo foi comparar o comportamento da taxa de desenvolvimento de fora antes e aps exerccio rosca Scott at a fadiga, em mulheres idosas treinadas. Para tanto, dez mulheres idosas treinadas com pesos (idade: 65,9 6,2 anos; massa corporal: 67,2 13,0 kg; estatura: 157,9 8,1 cm) fizeram parte desse estudo. A determinao das cargas referentes a 12 repeties mximas (RM) no exerccio rosca Scott foi realizada em trs dias diferentes, intervalados por 48 horas, na semana anterior ao incio do estudo. Na sesso experimental, os seguintes procedimentos foram adotados: a) registro da curva fora-tempo (Cf-t) dos flexores de cotovelo (PR); b) trs sries do exerccio rosca Scott at a fadiga (intervalo de recuperao de dois minutos) com a carga referente a 12-RM e; c) registro da Cf-t isomtrica aps cinco (PS 5) e dez minutos (PS 10) a partir do trmino do exerccio. A TDF foi determinada com base na anlise da Cf-t obtida por meio de um transdutor de fora fixado no banco Scott durante CVM com cinco segundos de durao. O incio da ao muscular foi determinado quando o valor de fora muscular ultrapassou 7,5N da CVM acima da linha de base. A TDF foi obtida para os instantes de tempo entre 50; 100; 150 e 200 ms referentes ao incio da produo de fora muscular. Para anlise dos resultados foi empregado inicialmente o teste de Mauchly para verificar a esfericidade da distribuio dos dados. A anlise de varincia (ANOVA) para medidas repetidas foi utilizada para verificar as possveis diferenas entre os valores de TDF pr e ps-exerccio, seguida do teste post-hoc de Tukey. Os resultados demonstraram reduo significativa na TDF do momento PR para PS 5 em todos os instantes analisados (50ms p=0,01; 100ms p=0,04; 150ms p=0,01; 200ms p=0,02). Redues significativas foram observadas entre PR e PS10 em todos os instantes analisados exceto para os 50ms (100ms p=0,02; 150ms p=0,01; 200ms p=0,03). No foram encontradas diferenas entre os momentos PS 5 e PS 10. Assim, o exerccio rosca Scott, realizado at a fadiga nas trs sries de uma sesso de treinamento com pesos em idosas treinadas, reduz a TDF obtida a 50; 100; 150 e 200 ms aps incio da ao muscular. Aps dez minutos do fim do exerccio (PS 10), apenas a TDF obtida aos 50ms parece ter se recuperado, sendo que os valores da TDF a 100; 150 e 200 ms tendem a se manter prximos queles obtidos em PS 5. Apoio Trabalho: CAPES, CNPq, FAPESP, PROEX, FUNDUNESP
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Influncia da maturao biolgica e da idade cronolgica sobre o comportamento da flexibilidade em jovens futebolistas
Autor: Ribeiro, AS; Silva, DRP; Gouveia, MA; Cyrino, ES Instituio: Universidade Estadual de Londrina; Universidade Estadual de Londrina; Universidade Estadual de Londrina; Universidade Estadual de Londrina Introduo: A flexibilidade um atributo fsico importante para os jogadores de futebol, pois o desenvolvimento ideal da flexibilidade tem efeito positivo sobre os fatores fsicos responsveis pelo desempenho como fora e velocidade, e sobre habilidades esportivas tcnicas. Alm disso, possui importante fator de profilaxia de leses. Em jovens atletas, dois fatores que podem exercer importante influncia sobre os nveis de flexibilidade so a idade cronolgica e a maturao biolgica. Neste sentido, a cincia do esporte busca uma melhor compreenso das alteraes que ocorrem sobre as principais capacidades motoras que envolvem o desempenho esportivo do jovem atleta. Objetivo: Verificar a influncia da maturao biolgica e da idade cronolgica sobre o comportamento da flexibilidade em jovens futebolistas. Metodologia: 34 jovens futebolistas foram divididos de acordo com a idade cronolgica (SUB13, SUB15 e SUB17) e maturao biolgica (GB1 = estgios II e III e GB2 = estgios IV e V). O teste de sentar e alcanar no banco de Wells foi utilizado como indicador de flexibilidade, sendo os valores anotados em centmetros. A maturao biolgica foi diagnosticada por meio da auto-avaliao dos pelos pubianos de acordo com os estgios propostos por Tanner (1962). O treinamento foi realizado entre os meses de agosto e dezembro tendo o SUB13 treinado com uma frequncia de duas vezes por semana, SUB15 trs vezes por semana e o SUB17 cinco vezes por semana. Tendo sido realizado um trabalho de flexibilidade (ativo e passivo) padro em todas as categorias. Inicialmente o teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para verificar a normalidade dos dados. Anlise de varincia (ANOVA) para medidas repetidas foi empregada para as comparaes entre os grupos nos diferentes perodos de tempo (pr e pstreinamento). Os dados foram processados no programa estatstico SPSS 17.0, sendo adotado nvel de significncia de P<0,05. Resultados: Os resultados demonstram que foi observada interao significativa Grupo X Tempo quando os indivduos foram estratificados quanto maturao (F=4,22 e P<0,05), bem como quando a diviso foi feita de acordo com a idade cronolgica (F= 4,21 e P<0,05). Para a maturao houve uma tendncia de que os sujeitos mais maduros aumentarem (+4,5%) e os menos maduros diminuir (-3,3%) os nveis de flexibilidade. J para a idade cronolgica a variao da flexibilidade foi maior para o SUB17 (+6,0%) em relao ao SUB15 (+2,1%) e SUB13 (-6,6%). Concluso: Assim pode-se concluir que o avano estado maturacional e a idade cronolgica parecem exercer influncia sobre as modificaes na flexibilidade de jovens futebolistas. Cabe destacar que mais estudos, com maior nmero de sujeitos e em diferentes perodos da temporada, so necessrios. Email: [email protected]
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gordura=11,55%). Para a aplicao dos exerccios utilizados no estudo foi realizado previamente a familiarizao com os testes utilizados para evitar interferncias do aprendizado do teste. J o protocolo experimental foi realizado em trs dias alternados durante uma semana, respeitando as mesmas condies climticas e mantendo o mesmo horrio de teste em todas as visitas. Todos os voluntrios efetuaram trs corridas de 400 metros, precedidas de um dos protocolos experimentais (aquecimento com corrida de baixa intensidade, alongamento balstico, nenhum tipo de movimento) escolhido de forma aleatria. As variveis autonmicas, de frequncia cardaca e velocidade foram avaliadas atravs de um frequencmetro cardaco Polar RS800CX. Para a anlise dos dados foi utilizada a one-way anova com o post-hoc de Tukey e o ndice de significncia adotado foi p0,05. Resultados: Foi demonstrado que para as variveis tempo de corrida (p>0,05), velocidade mdia (p>0,05) e velocidade mxima (p>0,05) no foram encontradas diferenas significativas em nenhum dos protocolos. No entanto, a FC mdia tanto no protocolo de alongamento (p=0,01) quanto no de aquecimento (p=0,001) apresentou uma elevao significativa em relao ao controle, no sendo encontradas diferenas significativas entre os protocolos experimentais (p>0,05). Concluso: Os resultados demonstram, que tanto o aquecimento com corrida em baixa intensidade quanto o alongamento balstico no apresentam diferena sobre desempenho, sugerindo que o uso do alongamento pode ser desnecessrio como forma de aquecimento e preparao para prtica de exerccio. Email: [email protected]
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Anlise das defesas utilizadas na final do campeonato brasileiro de handebol cadete masculino 2009
Autor: Sor, M; Silva, S; Nunez, N Instituio: UFMT/Grupo de Estudo e Pesquisa em Esportes Coletivos; Universidade Estadual da Bahia; UFMT/Grupo de Estudo e Pesquisa em Esportes Coletivos Introduo: Dentre os elementos importantes a serem trabalhados em uma equipe, o sistema defensivo encontra-se como pea fundamental para bons resultados. Objetivo: Identificar nas equipes finalistas do Campeonato Brasileiro de Handebol Masculino Cadete de 2009, as variaes de defesas e sua eficcia. Material e Mtodos: Para realizao do estudo utilizou-se de uma metodologia observacional do comportamento ttico defensivo. Os dados foram coletados in loco por quatro avaliadores treinados anteriormente, sendo dois para avaliar uma equipe e dois para outra equipe. Para coleta dos dados, foram construdas planilhas de scalts especficas para analisar o sistema ttico defensivo. Foram avaliados os seguintes aspectos dos sistemas defensivos: os mais utilizados, o tempo de utilizao, gols sofridos e gols evitados pelos sistemas. Resultados: Pode-se observar que as duas equipes finalistas utilizaram na maior parte do tempo de jogo os sistemas abertos, sendo que a equipe campe aplicou durante 31` o sistema defensivo 5:1 e 9` o sistema 3:2:1, enquanto que a equipe vice-campe atuou 17` no sistema defensivo 5:1, 5` no sistema 3:3 e 15` no sistema 3:2:1, sendo utilizado no restante do tempo as defesas fechadas (6:0). Na anlise de eficcia dos sistemas utilizados a equipe campe evitou 33 gols e sofreu 13 gols no sistema 5:1, evitou 19 gols e sofreu 8 no sistema 3:2:1 e sofreu 9 gols e evitou 8 no sistema fechado 6:0. Por sua vez, a equipe vice-campe, na utilizao do sistema 5:1 sofreu 12 e evitou 27 gols, no sistema 3:2:1 sofreu 10 gols e evitou 15, no sistema 3:3 sofreu 1 e evitou 3 gols e no sistema fechado 6:0 sofreu 4 e evitou 6 gols. Concluso: Pelos indicadores dos resultados das aes defensivas pode-se concluir que as equipes finalistas do Campeonato Brasileiro Cadete Masculino de 2009 utilizaram-se mais das defesas abertas e apresentaram uma alta eficcia defensiva. De forma que os resultados do estudo corroboram com a literatura especializada que ressalta que nas categoria de base e importantssimo a aplicao no processo de ensino-aprendizado-treinamento das defesas abertas, para obteno um futuro de sucesso. Email: [email protected]
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Relatos de usurios e no usurios de anabolizantes quando perguntados sobre o que sabem sobre anabolizantes
Autor: Souza, T.M.F.; Melo, R.F.; Assumpo, C.O.; Asano, R.Y.; Bartholomeu Neto, J. Instituio: UNICAMP; UNIRG; FIT; UNIRG; UNIRG Introduo: A influncia que a sociedade, a mdia e o prprio grupo impem ao jovem estimula que o mesmo busque se destacar de alguma ou de vrias maneiras. Os jovens do sexo masculino que frequentam academias e realizam exerccios resistidos so constantemente cobrados a buscar o padro esttico que deve ser forte, musculoso, baixa porcentagem de gordura, definio muscular e simetria corporal. Em muitos casos o imediatismo, a facilidade e a influncia estimulam o jovem a fazer uso de anabolizantes, mesmo consciente dos possveis efeitos colaterais a longo prazo. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi comparar o relato sobre o conhecimento sobre anabolizantes em de jovens praticantes de treinamento resistido usurios e no usurios de algum tipo de anabolizante. Metodologia: Foram convidados a responder a um questionrio jovens do sexo masculino com idade entre 18 e 29 anos de seis academias da cidade de Gurupi-TO. Aps a obteno de 60 questionrios respondidos de forma voluntria, completos e corretos a coleta foi finalizada. Os dados foram analisados em porcentagem e os sujeitos foram divididos em dois grupos. GUA sendo os voluntrios que relataram o uso de anabolizantes e GNU os voluntrios que relataram nunca ter feito uso de anabolizante. Resultados: Os dados apresentam que 17 voluntrios (28,33%) responderam que j fizeram uso de anabolizantes. Dos 17 questionrios do GUA, 41,17% relataram os efeitos malficos dos anabolizantes em sua resposta, 35,29% responderam apenas os fatores relacionados aos benefcios dos anabolizantes, 11,76% apresentaram nada saber sobre o assunto, 5,88% relataram saber tudo sobre o assunto e 5,88% relataram ter se arrependido de ter feito uso. Dos 43 questionrios analisados do GNU, 81,39% descreveram os efeitos malficos dos anabolizantes, 16,27% descreveram em suas respostas os efeitos positivos dos anabolizantes e 2,32% relatou nada saber sobre o assunto. Concluso: observando as respostas dos dois grupos, fica evidente a diferena entre os relatos no conhecimento sobre anabolizantes entre usurios e no usurios, sendo que os usurios tendem a externar mais os benefcios dos anabolizantes e menos os malefcios em comparao com os jovens que no utilizam anabolizantes. Embora haja essa diferena entre os GUA e GNU, em ambos os grupos a maioria das respostas estava na direo de expor os efeitos colaterais ou malficos do uso de anabolizantes. Email: [email protected]
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Atividade fsica para pacientes em tratamento de quimioterapia: uma proposta de estudo multidisciplinar prtico
Autor: Stephanelli, M; Tessutti, L; Piazza, C; Municelli, P Instituio: UNICAMP; UNICAMP; UNIMEP; UNIMEP A associao do tratamento de cncer (cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia, entre outras terapias) com atividades fsicas ainda gera uma vasta discusso na literatura, no tocante, ao momento (estgio) que se encontra o paciente, e/ou nas aplicaes corretas das variveis do treinamento como o volume e a intensidade. O tratamento do cncer por quimioterapia leva o paciente a sintomas de fadiga, depresso e diminuio de apetite, pois o tratamento de quimioterapia ataca tanto as clulas cancergenas quanto as clulas saudveis. A partir de nossa rotina de trabalho no Centro de Oncologia do Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba (CEON/HFC), observamos que a aplicao de exerccios fsicos pode motivar o paciente a aderir aos programas de reabilitao durante seu tratamento, influenciando positivamente em sua recuperao e aproximando o mesmo dos profissionais envolvidos em seu tratamento. Alm de possibilitar um momento de bem estar durante o atendimento do paciente em tratamento de quimioterapia. Desta forma, dentro de uma equipe multidisciplinar (enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, terapeuta ocupacional e educadores fsicos), so elaborados e aplicados exerccios de relaxamento e alongamento. Essas atividades so realizadas com os indivduos sentados em uma poltrona, durante o procedimento da quimioterapia, na ocasio o paciente tem um de seus membros superiores comprometidos, ou ainda, recebe um cateter na altura do ombro na regio peitoral. Os pacientes tm total liberdade em decidir quanto adeso a atividade proposta. Nesses 4 meses de trabalho, observamos que durante a atividade fsica, alguns pacientes reclamam de dores nos membros recrutados para o exerccio, outros demonstram cansao, e outros pacientes entram em relaxamento e adormecem aps a realizao dos exerccios. De forma geral, temos tido tima aderncia ao programa de atividades fsicas, realizado todos os dias pela manh, no CEON/HFC. A realizao de programas de atividades fsicas para esta populao mostra-se bastante benficas, mas com respostas bastante individuais, devido ao estgio da doena, magnitude da resposta medicamentosa ao tratamento e consequentemente as varveis do treinamento, como volume e intensidade. Portanto, temos como proposta, seguir com os estudos com o programa de exerccios para os pacientes em tratamento quimioterpico do CEON/HFC, de forma que possamos promover sade aos pacientes e contribuir para a literatura cientfica. PALAVRAS-CHAVE: Atividade Fsica, Cncer, Quimioterapia. Email: [email protected]
S509
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cardiorespiratria(TrCR)na mesma sesso de treino(Treinamento Concorrente, TC),tem sido utilizado como estratgia para otimizar o desempenho em modalidades esportivas e promover alteraes da composio corporal. A literatura apresenta resultados inconsistentes em relao eficincia do Treinamento Concorrente(TC)na melhoria da capacidade de desempenho. Grande parte desta controvrsia est relacionada concorrncia entre adaptaes antagnicas decorrentes do treinamento de fora(TrF)e de resistncia cardiorespiratria(TrRC). Objetivos Segundo a literatura, a utilizao do TC como estratgia para alterao da composio corporal estaria diretamente relacionada ao aumento do consumo de oxignio(EPOC) e maior demanda energtica promovidos no perodo de recuperao ps-exerccio. Seguindo esta idia, o presente estudo tem por objetivo avaliar a influncia um perodo de seis semanas de TC sobre a capacidade cardiorespiratria e alterao da composio corporal de indivduos praticantes de atividades motoras. Mtodos/Procedimentos 10 sujeitos foram submetidos a teste mximo de esforo mximo para determinao do consumo mximo de oxignio (Vo2mx) e limiares anaerbios (LAn1 e 2), teste de 1RM para determinao de fora de membros superiores (MMSS) e membros inferiores (MMII) e composio corporal. Posterior a realizao das avaliaes iniciais os sujeitos foram divididos em trs grupos de treinamento, treinamento cardiorespiratrio (TrCR; corrida em esteira), treinamento de fora (TrF;musculao) e treinamento concorrente (TC; combinao de TrCR + TrF). e submetidos a trs sesses semanais de treinamento de 60 minutos cada, durante seis semanas. As intensidades utilizadas para o TrRC e TrF foram correspondentes ao segundo limiar anaerbio (LAn2) e 60% da fora mxima (8RM). Aps o perodo de treinamento os sujeitos foram reavaliados nas mesmas condies dos testes de pr-avaliao. Os dados foram tratados por anlise de varincia (ANOVA) seguida de Teste post hoc LSD. Resultados Nossos resultados mostraram diferenas significativas para 1RM nas mdias absolutas entre TC e TrF em comparao com o TrRC. O TrRC apresentou mdias menores que os demais tipos de treinamentos. O TrF apresentou mdias em MMSS para nmero de repeties at a fadiga a 75% da carga de 1RM significativamente diferente que os TrRC e TC. Com relao ao consumo mximo de oxignio TrRC e TC no apresentaram diferenas entre si, porm foram significativamente diferentes do TrF, assim como tambm para o primeiro e segundo limiar anaerbio. Concluso Para o desempenho de fora e da capacidade cardiorespiratria no houve adaptaes concorrentes. A manipulao adequada da fora e da resistncia cardiorespiratria fundamental para se obter o desempenho mximo sem sofrer queda de rendimento em nenhuma dessas capacidades durante uma periodizao de treinamento. Apoio Trabalho: CNPQ Email:[email protected]
S510
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S511
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Perfil Lipdico, glicemia e tolerncia ao esforo em ratos treinados e suplementados com L-Arginina
Autor: Valgas da Silva, C; Priviero, F; Davel, A; Silva, F; Monteiro, P; Zanesco, A Instituio: Unicamp - Faculdade de Educao Fsica; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica; Unicamp Instituto de Biologia; Unicamp -FCM- Departamento de Farmacologia; Unicamp -FCM- Departamento de Farmacologia; Unesp-IB-Depto de Educao Fsica O exerccio fsico aerbio conhecido por utilizar cidos graxos para gerar energia e melhorar o perfil lipdico. O NO - molcula sinalizadora produzida a partir da L-arginina, tm vrias funes no metabolismo energtico, potencializando o transporte e a oxidao de cidos graxos e glicose pelas mitocndrias para produo de ATP no msculo esqueltico. Estudos mostram que a suplementao com L-arginina capaz de aumentar os nveis de HDL colesterol plasmtico, bem como diminuir os valores de triglicrides e reduo do peso corporal, sendo benfica para manuteno da sade e preveno de doenas cardiovasculares. Nossa hiptese testar se a associao exerccio fsico e suplementao de L-arginina teria efeitos benficos nos valores de HDL colesterol, triglicrides, peso corporal e glicemia de jejum, alm dos parmetros de rendimento fsico. Mtodos: Ratos Wistar machos foram divididos em grupos sedentrios (SD e SD/LA) e treinados (TR e TR/LA) com ou sem L-arginina, e submetidos a um programa de treinamento fsico em esteira, em sesses de 1 hora por dia, 5 dias por semana, por 8 semanas. A administrao oral de L-Arginina foi de 65 mg/dia/rato. Testes de tolerncia ao esforo fsico, avaliados atravs velocidade incremental at a exausto foram realizados no incio, meio e final do perodo de treinamento. Ao fim do treinamento fsico, os animais foram sacrificados e o sangue retirado para as anlises plasmticas de perfil lipdico e glicemia. Resultados: Observou-se aumento significativo para os valores de HDL colesterol no grupo TR/LA (38,5%) e diminuio dos nveis de triglicrides para os grupos TR e TR/LA (65%). O valor de glicose plasmtica (mg/dl) no alterou significativamente entre os grupos. O ganho de peso corporal foi menor nos grupos treinados (TR e TR/LA) e no foi afetado pela suplementao de L-arginina. No teste de esforo, os animais TR/LA apresentaram maior tolerncia ao exerccio se comparado aos outros grupos, apresentando no teste final tempo superior de (85%) em relao ao seu primeiro teste, sendo o aumento do grupo TR de (56,6%). Os grupos SD e SD/LA apresentaram diminuio na tolerncia ao esforo (-73,6% e -44,1%). Concluses: A suplementao com L-arginina no tem influncia sob o peso corporal de animais saudveis. Quando associada ao exerccio fsico aerbio, a LArginina tem efeitos benficos no perfil lipdico e na tolerncia ao teste de esforo com velocidade incremental. Apoio Trabalho: Fapesp Email: [email protected]
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Relao entre nvel de atividade fsica e nveis de colesterol total e fraes em pacientes com doena de Alzheimer
Autor: Vital, T.M. ; Hernandez, S.S.S ; Stein, A.M. ; Garuffi, M. ; Teixeira, C.V.L ; Stella, F . Instituio:
123456 1 2 3 4 5 6
Instituto de Biocincias, UNESP - Univ Estadual Paulista, Departamento de Educao Fsica, Laboratrio de Atividade Fsica e Envelhecimento (LAFE)
Estudos recentes tm verificado possveis relaes entre colesterol total e suas fraes com a doena de Alzheimer (DA), uma delas relaciona-se com um aumento da perda cognitiva j caracterstica da DA. No entanto, os mecanismos que aceleram essa perda cognitiva ainda so obscuros e controversos. Outro importante indicador de sade o nvel de atividade fsica, visto que atravs deste pode-se classificar o indivduo em ativo ou sedentrio. importante ressaltar que a prtica regular e sistematizada de atividade fsica pode reduzir as concentraes de colesterol total e fraes e conseqentemente a perda cognitiva associada a DA. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se h relao entre nvel de atividade fsica e nveis de colesterol total e suas fraes em pacientes com DA. Participaram deste estudo 35 pacientes nos estgios leve e moderado da DA classificados segundo o Escore de Avaliao Clnica de Demncia. Os mesmos apresentaram mdia de idade de 78,7 7,1 anos, mdia de escolaridade correspondente a 4,5 3,7 anos e pontuao mdia no Mini Exame do Estado Mental equivalente a 16,9 4,5 pontos. Para avaliao do nvel de atividade fsica foi aplicado o Questionrio de Baecke Modificado para Idosos (QBMI) e para mensurao dos nveis de colesterol total e fraes os pacientes foram encaminhados a um laboratrio de anlises especializado da cidade de Rio Claro, onde foi coletada uma amostra sangunea atravs de puno intravenosa para a averiguao destas variveis. Para anlise do colesterol total (CT), LDL-colesterol e VLDL-colesterol foi utilizado o mtodo enzimtico, j para mensurao do HDL-colesterol foi utilizado o mtodo inibio seletiva. Aps verificar a distribuio dos dados, atravs do teste de Shapiro Wilk, foi utilizado o coeficiente de correlao de Spearman, os mesmos foram expressos em mdia e desvio padro Adimitiu-se nvel de significncia de 5%. As pontuaes mdias encontradas para o QBMI foi de 3,3 2,9 pontos e para CT, HDL, LDL e VLDL foram respectivamente 218, 2 46,2 mg/dL; 48,1 9,5 mg/dL; 142,1 44,9 mg/dL e 27,9 11,4 mg/dL. Os coeficientes de correlao obtidos foram: QBMI x CT = - 0,3 (p=0,07); QBMI x HDL = - 0,09 (p=0,6); QBMI x LDL = - 0,2 (p=0,1); QBMI x VLDL = - 0,1 (p=0,5). A anlise estatstica no apontou relaes significativas entre nvel de atividade fsica e colesterol total e suas fraes. Uma possvel resposta para a relao no encontrada pode estar ligada ao fato de que estas variveis metablicas analisadas podem sofrer grande influncia da alimentao e uso de medicaes que no foram controladas pelo presente estudo. Desta forma sugere-se a realizao de novos estudos em que sejam controladas as possveis variveis intervenientes. Alm disso, estudos com um nmero amostral maior, com populaes que apresentem caractersticas clnicas diferentes para que possa atingir uma comparao mais fidedigna dos dados. Apoio Trabalho: FAPESP Email:[email protected]
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TECNOLOGIA E MOTRICIDADE HUMANA Trajetria da Urze Companhia de Dana: mostra internacional de vdeodana de So Carlos
Autor: Couto, Y.A.; Silva, F.; Oliveira, P.H.Z.; Gaspari, T.C.; Ribeiro, P.R.L.; Arruda, M.S. Instituio: Universidade Federal de So Carlos - UFSCar; Universidade Federal de So Carlos - UFSCar; Universidade Federal de So Carlos - UFSCar; Universidade Federal de So Carlos - UFSCar; Universidade Federal de So Carlos - UFSCar; Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo - PUC-SP A Mostra Internacional de Videodana de So Carlos foi criada em 2007 por Francisco Silva, diretor e coregrafo da URZE Companhia de Dana, que props mostrar ao pblico registros em videodana, bem como divulgar as ento recentes produes realizadas por ele e seus bailarinos. A videodana no apenas uma categoria de produto audiovisual, mas um conceito que abarca uma srie de manifestaes entre linguagens audiovisuais e dana, relacionando corpo e tecnologia e ainda motricidade humana, arte e cincias tecnolgicas. Sem dvida uma linguagem nova que possibilita inmeras variveis de formas, pois coloca num mesmo produto o audiovisual, suas diversas possibilidades e a arte da dana. So Carlos uma cidade historicamente ligada ao audiovisual, seu primeiro festival de cinema data de 1969 e desde 2002 realiza tambm o Vdeo Festival So Carlos. Quando comparada a outras cidades do interior, So Carlos uma exceo por ter uma grande produo local e diversas aes de exibio e formao bsica e superior na rea. Este projeto teve como objetivos: a) exibir no interior do Estado de So Paulo produes audiovisuais que se relacionam com dana, seja na forma de um registro/documentrio ou em um produto hbrido dessas duas linguagens e b) fomentar a formao de pblico para esta forma de arte atravs de palestras e oficinas de videodana, bem como pelo contato com seus realizadores, produtores, coregrafos e videomakers, promovendo uma troca de conhecimentos e maior propagao desta forma de arte. Nessa trajetria estabeleceram-se quatro edies. Na primeira, a Mostra Internacional de Videodana de So Carlos expandiu seu projeto original, possibilitando ao pblico acesso a outras produes LatinoAmericanas e aos vdeos realizados pelo Programa Rumos Dana Ita Cultural 2006/2007. Na segunda, a mostra se consolidou como plo de exibio de videodana no interior do Estado, exibindo vdeos brasileiros e internacionais em diferentes espaos da cidade (UFSCar, CineClube CDCC-USP e SESC So Carlos) e estabelecendo parcerias com o Festival Dana em Foco, o videomaker espanhol Octavio Iturbe e o Alpendre Casa de Arte, Pesquisa e Produo. A terceira aconteceu em 2009, tambm em vrios locais da cidade com sesses gratuitas, onde o pblico teve contato com vdeos nacionais e internacionais, produzidos por grandes nomes da videodana mundial. Na quarta, em 2010, a mostra ganhou uma visibilidade maior na regio, pela circulao de programao e oficinas em So Carlos, Taquaritinga e Bebedouro. A URZE acredita que a Mostra Internacional de Videodana de So Carlos um importante evento artstico pelo seu pioneirismo e porque vem solidificando uma produo local, com destaque para os videodanas dirigidos por Francisco Silva: De Ps Postos, selecionado para o Dance Media Japan 2008; Lilium, para o Dana em Foco 2009, ambos indicados ao Prmio Cidade de So Carlos, do Vdeo Festival So Carlos 2008 e Meia-Estao, selecionado para o Napolidanza 2010. Email:[email protected]
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Associao entre atividade Fsica no lazer e o ambiente construdo no municpio de Rio Claro-SP
Autor: Nakamura, PM; Papini, CB; Netto, AV; Teixeira, IP; Zorzetto, LP; Kokubun, E Instituio: UNESP-Rio Claro; UNESP-Rio Claro; UNESP-Rio Claro; UNESP-Rio Claro; UNESP-Rio Claro; UNESP-Rio Claro Introduo Hoje a prtica regular de Atividade Fsica (AF) tem sido reconhecida por seus efeitos saudveis e considerada estratgia importante de promoo em sade e preveno de doenas. Entretanto, diversos estudos apontam que as estratgias para promoo de AF no devam ser baseada somente em variveis comportamentais e sociodemogrficas, pois intervenes baseadas somente nessas variveis so restritas a um nmero pequeno de participante e seu efeito temporrio. Atualmente, h estudos que indicam que o ambiente construdo um fator muito importante na prtica de AF, pois h uma interao dinmica entre as pessoas e o ambiente em que elas vivem. Objetivo: Verificar a associao entre AF no lazer e o ambiente construdo na populao adulta de Rio Claro. Mtodo: Participaram do estudo 1461 adultos de ambos os gneros (45,07 17,0 anos) do municpio de Rio Claro-SP que responderam o International Physical Activity Questionnarie (IPAQ-verso longa) e questes sobre nvel socioeconmico, idade, peso, estatura, nvel de escolaridade, nmero de carros por casa, estado civil e presena de doenas crnicas degenerativas. Para avaliao do ambiente construdo foi utilizado o programa ARCGIS, sendo que todos os participantes e locais foram georeferenciados atravs dos endereos. Foi realizado um raio de 500 m em torno da casa de cada participante e foi verificado a quantidade de bancos, igrejas, escolas, locais pblicos e privados para a prtica de AF, ponto de nibus, ciclovias, densidade populacional e nmero de ruas com 4 cruzamentos. O nvel de AF no lazer foi determinado atravs da seguinte equao: AF= AF moderada + 2 x AF vigorosa. Os participantes foram classificados em ativos ( 0,01 minutos) e sedentrios (< 0,01 minutos). Os locais e o cruzamento de 4 vias foram dicotomizados em 0 (ausncia desses locais dentro dos 500m) e >1 e a densidade populacional foi divida em 0-0,30 e < 0,31. Para a anlise estatstica foi utilizado a Regresso Logstica Bruta e Ajustada sendo a varivel dependente o nvel de AF. Todas as anlises foram realizadas atravs do programa SPSS- 13 com significncia de p<0.05. Resultados: A analise ajustada indicou que homens apresentam 1,47 (IC=1,16-1,86) mais chance de serem ativos do que mulheres, pessoas com nvel educacional maior do que 11 anos tem 2,17 (IC= 1,57-2,58) de serem mais ativos do que pessoas com menos de 8 anos de escolaridade, maior nvel econmico mais chance de ser ativo do que nvel mais baixo e pessoas que moram em locais com mais de 1 cruzamento com 4 ruas apresentam 1,39 (IC=1,01-1,91) mais chance de serem ativas. Concluses: Foi verificado que o ambiente construdo influncia a pratica de AF no lazer sendo que essa influncia tambm sofre alterao com as variveis sociodemograficas. Aplicaes Argis uma importante ferramenta para a sade pblica, pois possvel verificar locais que necessitam de intervenes seja para combater doenas ou para incentivar a pratica de AF. Apoio Trabalho: Capes Email: [email protected]
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Tempo de alcance dos resultados superiores das ginastas brasileiras participantes de jogos olmpicos (1980-2004)
Autor: Schiavon, L. M.; Paes, R. R.; Moreira, A.; Maia, G. B. M. Instituio: Unesp - IB - Depto de Educao Fsica; Unicamp - Faculdade de Educao Fsica; USP Escola de Educao Fsica e e Esporte; Instituto Futuro Cidado A Ginstica Artstica (GA, com exigncias de realizao de muitas dificuldades tcnicas e, ao mesmo tempo, a perfeio da execuo dos elementos, requer uma especializao desportiva em baixa faixa etria. A idade mnima, determinada pela Federao Internacional de Ginstica (FIG), para participao em Jogos Olmpicos (JO), de 16 anos. Assim, o objetivo deste estudo foi registrar o tempo de alcance dos resultados superiores de ginastas que representaram o Brasil em JO (1980-2004). Para tanto, utilizou-se do mtodo de Histria Oral com a tcnica de depoimento oral das dez ginastas brasileiras participantes de JO (1980-2004) na GAF (100% da amostra (SCHIAVON, 2009). Emergiram trs grupos distintos por semelhanas para a anlise: ginastas pioneiras (Cludia Magalhes/Tatiana Figueiredo/Luisa Parente), ginastas de transio (Soraya Carvalho/Daniele Hyplito/Camila Comin/Daiane dos Santos) e ginastas da nova gerao (Caroline Molinari/Ana Paula Rodrigues/Las Souza). Em relao ao tempo de preparao para os JO, verifica-se a Ginasta 3 com 9 anos de treinamento aps a iniciao na GA (15 anos de idade), a Ginasta 2, oito anos aps seu incio (16 anos de idade) e a Ginasta 1, cinco a seis anos (18 anos de idade), quando atingem a etapa de resultados superiores (ERS). Em relao s ginastas de transio, todas tiveram cerca de 10 anos de treinamentos at o primeiro JO, sendo a Ginasta 4 com 12 anos de preparao (18 anos de idade), a Ginasta 5 e a 6 com 11 anos de treinamento (16 e 17 anos de idade respectivamente), e a Ginasta 7 com nove anos de preparao (21 anos de idade). As ginastas da nova gerao assemelham-se s outras geraes, pois o tempo de preparao para os JO oscila entre 11 e 13 anos de treinamento, sendo a Ginasta 9 com 13 anos desde o incio (18 anos de idade), a Ginasta 8 com 12 anos e a Ginasta 10 com 11 anos (ambas 16 anos de idade). possvel ainda verificar uma semelhana na faixa etria na primeira participao em JO entre 15 e 18 anos, fato corroborado pela literatura que apresenta as zonas de possibilidades timas, de ginastas entre 15 e 19 anos (SMOLEUSKIY; GAVERDOUSKIY, 1996), assim como o tempo de treinamento at a participao em CM e JO, em torno de 10 anos (SMOLEUSKIY; GAVERDOUSKIY, 1996). Com exceo da Ginasta 1, maior a semelhana entre as ginastas brasileiras a partir da gerao de transio. Ademais, no recente, certo consenso sobre as leis gerais que determinam o desenvolvimento (BAKET et al., 2003), entre elas a regra dos 10 anos (SIMON; CHASE, 1973). Este modelo parece ser corroborado pelos achados do presente estudo. Mesmo com algumas ginastas sendo excees nas comparaes entre as dez representantes brasileiras do perodo entre 1980 e 2004, possvel constatar muitas semelhanas nas trajetrias destas dez ginastas brasileiras participantes de JO, o que pode apontar para alguns parmetros e espelhos para outros tcnicos da modalidade na formao de ginastas olmpicas. Email: [email protected]
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Ambiente virtual para a aprendizagem da avaliao das habilidades motoras bsicas na infncia
Autor: Sulino, R.; Bianchi, T.; Basso, L. Instituio: Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - Campus Muzambinho - CeCAES; Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Campus Muzambinho - CeCAES; Universidade de So Paulo - EEFE - Laboratrio de Comportamento Motor A avaliao do estado de desenvolvimento motor de uma criana pode ter inmeras finalidades, desde identificar a influncia de mltiplos fatores a conhecer competncias e necessidades para a elaborao de intervenes por parte dos profissionais da educao fsica. No entanto, tradicionalmente h uma precariedade no que diz respeito disponibilidade de um ambiente especializado para aprendizagem dos meios para a avaliao do estado de desenvolvimento motor na infncia. Existem muitos instrumentos, com vrios procedimentos e critrios, mas alm da formao universitria inicial so poucos os ambientes elaborados para a divulgao e aprendizado dos mesmos. Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo apresentar um ambiente virtual configurado para o desenvolvimento de uma rede social voltada para a aprendizagem, pesquisa e compartilhamento de informaes referentes aos instrumentos de avaliao do desenvolvimento das habilidades motoras bsicas na infncia. O ambiente virtual foi elaborado em plataforma web, o qual pode ser utilizado em qualquer computador com conexo internet, independente do sistema operacional ou navegador. Desenvolvido atravs de recursos computacionais livres (linguagem de programao PHP e banco de dados MySQL para armazenamento de todas as informaes e contedos do sistema). Dentre os recursos disponveis, pode-se destacar uma videoteca para o aprendizado dos procedimentos, tcnicas e critrios, com o oferecimento de feedback em tempo real, oferecendo a magnitude e direo do erro durante as anlises. Outro recurso diz respeito a um frum de discusso para troca de informaes entre os usurios, com banco de arquivos de vdeos e textos com informaes histricas, bibliogrficas, sobre protocolos, glossrio, tradues, artigos e softwares gratuitos. A alimentao dessas informaes ser realizada de forma colaborativa pela comunidade cientfica e usurios do sistema, por meio de linguagem Wiki. Espera-se que tal ambiente favorea o desenvolvimento de uma rede social multimdia, com foco cientfico e profissional, voltada para o aprendizado da avaliao e anlise das habilidades motoras bsicas, sendo assim mais um recurso para a aprendizagem e disseminao dos meios de avaliao do desenvolvimento motor na infncia a professores e pesquisadores. Palavras chave: padro fundamental de movimento, sistematizao, eLearning Email: [email protected]
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Sistema informatizado para avaliao, planejamento e ajuste fino relacionado ao treinamento esportivo
Autor: Sulino, R.; Freitas, W. Instituio: Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - Campus Muzambinho - CeCAES; Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Campus Muzambinho - CeCAES Diversos autores apontam a importncia de se planejar o perodo de treinamento esportivo tendo como base a avaliao das qualidades fsicas do atleta, e um planejamento adequado no que se refere utilizao das variveis do treinamento, possibilitando ajustes durante o perodo de treinamento. Nas dcadas de 50 e 60, Matviev idealizou e props seu modelo de periodizao do treinamento, o qual amplamente utilizado em todo o mundo. Diferentemente de reas do conhecimento como a engenharia e a medicina, as quais contam com inmeros recursos tecnolgicos e softwares voltados para auxiliar tanto o estudante em seu aprendizado quanto o profissional na realizao de seu trabalho, aps realizar uma busca sistemtica em diversos bancos de dados e mecanismos de busca na internet, pode-se concluir que h uma carncia muito grande de recursos, principalmente softwares, voltados para auxiliar o estudante ou profissional envolvido com o treinamento esportivo, o que dificulta o processo de avaliao, planejamento e ajustes do treinamento, tornando-o demorado, e comprometendo sua preciso, sendo passvel de erros por ser feito total ou parcialmente de forma manual, sendo este um processo complexo que envolve muitas variveis, e consequentemente vrios clculos para que se possam determinar valores como volume, intensidade e pausas relacionadas ao treinamento. Os softwares existentes atualmente no mercado simplesmente armazenam informaes em banco de dados, possibilitando a recuperao da informao posteriormente para consulta ou impresso, sem oferecer uma automatizao no processo de prescrio e feedback ao usurio. Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de um software completo e especializado, baseado em princpios cientficos, voltado para auxiliar tanto o estudante em seu aprendizado quanto o profissional no que diz respeito ao planejamento, avaliao das qualidades fsicas, prescrio e ajustes relacionados ao treinamento esportivo, atravs da automatizao de todos os procedimentos, envolvendo as diversas variveis do treinamento, fornecendo ao usurio feedback e recursos que lhe permitam fazer um ajuste fino da prescrio do treinamento, alm do acompanhamento sistematizado dos resultados, atravs de relatrios, grficos e estatsticas. Email: [email protected]
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Adota tambm a poltica de autoarquivamento atravs da submisso on-line dos originais pelo(s) prprio(s) autor(es) dos trabalhos. A partir de 2008 todas as submisses dos originais devero ser postadas no Sistema SEER, portanto, no sero mais recebidas pelo correio. PROCESSO DE SUBMISSO ON-LINE O autor dever cadastrar seus dados e uma senha no sistema para ter acesso a sua rea como autor, onde dever depositar seu trabalho. Com esta senha de acesso poder acompanhar todo o fluxo da submisso, editar o texto para atender eventuais recomendaes dos editores e/ou avaliadores, at a publicao do fascculo. Os originais devero ser postados pelos autores em MSWord e aps editorao da verso final sero convertidos e publicados no formato PDF. O tamanho limite de cada arquivo a ser submetido de 100 MB. FORMA E PREPARAO DE MANUSCRITOS 2. SEES As submisses devero ser postadas para uma das seguintes Sees: 2.1 Artigos Originais: So trabalhos resultantes de pesquisa cientfica apresentando dados originais de investigao baseada em dados empricos ou tericos, utilizando metodologia cientfica, de descobertas com relao a aspectos experimentais ou observacionais da motricidade humana, de caracterstica mdica, bioqumica, psicolgica e/ou social. Devem incluir anlise descritiva e/ou inferncias de dados prprios. A estrutura dos artigos dever compreender as seguintes partes: Introduo, Mtodos, Resultados e Discusso. Devero ter at 30 pginas, da Folha de Rosto, que inclui Ttulo, Autoria, Resumo, Abstract, Figuras, Tabelas e Referncias. Esta estrutura e nmero de pginas so vlidos tambm para os itens 2.2, 2.3 e 2.4 2.2 Artigos de Atualizao ou Divulgao: So trabalhos que relatam informaes, geralmente atuais, sobre tema de interesse relevante para determinada especialidade ou sobre uma nova tcnica, por exemplo, e que tm caractersticas distintas de um artigo de reviso.
1. ESCOPO E POLTICA Motriz. Revista de Educao Fsica. UNESP um peridico cientfico trimestral, arbitrado e indexado, publicado pelo Departamento de Educao Fsica, Instituto de Biocincias, do campus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, estado de So Paulo, Brasil. Na Tabela de reas do Conhecimento do CNPq est classificado em Cincias da Sade - 4.09.00.00-2 - Educao Fsica. A partir de 2007 passou ser publicado exclusivamente em formato eletrnico, no sistema SEER. Motriz tem como misso a divulgao da produo cientfica em Cincias da Motricidade Humana e reas correlatas, objetivando contribuir com a discusso e o desenvolvimento do conhecimento nestas reas. Motriz aceita a submisso de trabalhos de profissionais e pesquisadores de todas as reas envolvidas com as Cincias da Motricidade Humana, tais como: Educao Fsica e Esportes; Fisioterapia; Educao Especial; Psicologia do Esporte; Biomecnica; Biodinmica; Treinamento Esportivo; Atividade Fsica, Morfologia e Sade; Coordenao e Controle de Habilidades Motoras; Corpo, Modernidade e Ps-Modernidade; Fisiologia Endcrina-Metablica e do Exerccio; Educao Fsica Escolar; Estados Emocionais e Movimento; Formao Profissional e Mercado de Trabalho; Prticas Corporais Alternativas entre outras, desde que os temas sejam pertinentes a este escopo. Motriz adota a filosofia de "acesso aberto", permitindo o acesso gratuito e irrestrito ao seu contedo.
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2.3 Relatos de Experincia: So artigos que representam dados descritivos, de um ou mais casos, explorando um mtodo ou problema atravs de exemplo(s). Estes trabalhos apresentam as caractersticas principais do(s) indivduo(s) estudado(s), com indicao de sexo, idade etc. As pesquisas podem ter sido realizadas em humanos ou animais. Devero conter dados descritivos, anlise de implicaes conceituais, descrio de procedimentos ou estratgias de interveno, apoiados em evidncia metodologicamente apropriada de avaliao de eficcia. 2.4 Resenhas: Reviso crtica de obra recm publicada, orientando o leitor quanto as suas caractersticas e usos potenciais. Limitada a 2 pginas. 2.5 Tema Livre Premiado: Publicao do(s) texto(s) integral(is) do(s) artigo(s) premiado(s) dentre todos que foram aprovados para apresentao oral no Congresso Internacional de Educao Fsica e Motricidade Humana e Simpsio Paulista de Educao Fsica. 2.6 Congresso Internacional de Educao Fsica e Motricidade Humana e Simpsio Paulista de Educao Fsica: Esta Seo publica somente os resumos dos trabalhos apresentados nestes eventos. 3. DIREITOS AUTORAIS Os direitos autorais dos artigos publicados pertencem Motriz. A reproduo total dos seus artigos em outras publicaes, ou para qualquer outra utilidade, est condicionada autorizao por escrito do Editor da Motriz. Pessoas interessadas em reproduzir parcialmente os artigos desta revista (partes do texto que excederem 500 palavras, tabelas, figuras e outras ilustraes) devero ter permisso escrita do(s) autor(es). Trabalhos submetidos que contiverem partes de texto extradas de outras publicaes devero obedecer aos limites especificados pelos direitos autorais para garantir originalidade do trabalho submetido. Recomenda-se evitar a reproduo de figuras e tabelas extrados de outras publicaes. O trabalho que contiver reproduo de figura(s) e/ou tabela(s) extrados de outras publicaes no ser encaminhado para avaliao, caso no seja postada, como documento suplementar, no Sistema SEER, uma cpia da Autorizao, por escrito, do detentor do direito autoral do trabalho original, para a reproduo especificada na Motriz. A permisso dever estar endereada ao(s) autor(es) do trabalho submetido. Em nenhuma circunstncia a
Motriz e os autores dos trabalhos nela publicados repassaro direitos assim obtidos. 4. AVALIAO PELOS PARES O original submetido para publicao nas Sees 1 a 6 aceito para anlise pressupondo-se que: o mesmo no foi publicado e nem est sendo submetido, simultaneamente, para publicao em outro peridico; todas as pessoas listadas como autores aprovaram o seu encaminhamento Motriz; qualquer pessoa citada como fonte de comunicao pessoal aprovou a citao; as opinies emitidas pelos autores so de sua exclusiva responsabilidade; a apresentao formal do trabalho est de acordo com todas as indicaes destas Normas Editoriais. Os Editores Associados faro uma anlise preliminar quanto a pertinncia e/ou adequao da submisso ao escopo da Motriz. Em caso positivo, ser analisada, em seguida, a aplicao destas Normas Editoriais tanto na redao quanto na formatao do trabalho. Em caso negativo, o autor ser notificado por e-mail, para que ele mesmo proceda as devidas correes Motriz conta com um grupo de Consultores de notrio saber em Cincias da Motricidade Humana e reas correlatas. Os originais, sem qualquer identificao de autoria, sero imediatamente submetidos avaliao de 1 ou 2 especialistas "ad hoc". Os autores sero notificados, por e-mail, da aceitao (ou recusa) de suas submisses. Pequenas modificaes no texto podero ser feitas a critrio do Editor-Chefe e/ou Editores Associados. Motriz se reserva o direito de efetuar nos originais alteraes de ordem normativa, ortogrfica e gramatical, com vistas a manter o padro culto da lngua, respeitando, porm, o estilo do(s) autor(es). Quando se fizerem necessrias modificaes substanciais, o(s) autor(es) ser(o) notificado(s) por e-mail e encarregado(s) de faz-las. Dever(o) postar a nova verso do trabalho no Sistema, dentro do prazo determinado pelo mesmo. Uma verso final, editada, ficar disponvel ao(s) autor(es), no Sistema, aguardando sua aprovao antes da publicao on-line. Todo e qualquer trabalho a ser submetido, para que seja avaliado para publicao na Motriz, obrigatoriamente dever(o) ser
acompanhado(s) do(s) seguintes arquivo(s) complementares: DECLARAO assinada por todos os autores de que: a) o trabalho no foi publicado e nem est sendo submetido para publicao em qualquer outro peridico e b) que todos os autores do trabalho concordam que o mesmo seja avaliado para publicao na Motriz. Para os estudos realizados em seres humanos, esta DECLARAO dever conter tambm o item c) com todos os dados referentes aprovao do Comit de tica da Instituio onde foi realizada a pesquisa; Formulrio preenchido e assinado pelos autores referente ao possvel Conflito de interesses, que possa influir nos resultados. [Modelo de Formulrio] Estes dois arquivos e, quando aplicvel, o arquivo da Autorizao em nome do Autor do trabalho para uso de Figuras, Tabelas etc., devero ser postados no quarto passo do Processo de Submisso On-Line. 5 FORMATO DE APRESENTAO Devero ser observados os seguintes itens: 5.1 Idioma Os originais devero ser redigidos, preferencialmente, em portugus ou ingls e, excepcionalmente, a critrio dos Editores Associados, tambm em francs, espanhol ou alemo. 5.2 Digitao Os trabalhos devero ser digitados em texto corrido, em espao duplo, fonte tipo Arial, tamanho 12, no excedendo o nmero de pginas apropriado de cada Seo em que o texto se insere. A pgina dever ser do tamanho A4, com formatao de margens superior e inferior de 2.5 cm, esquerda e direita de 3 cm, contendo necessariamente numerao de pgina no rodap. Os locais sugeridos para insero de Figuras e Tabelas devero ser indicados no texto. 5.3 Folhas de Rosto As Folhas de Rosto devem conter os seguintes elementos, nesta ordem: Uma Folha de Rosto despersonalizada contendo: o nome da Seo escolhida para submisso, se Artigo Original, de Reviso etc.; os Ttulos e sub-ttulos do trabalho, sem abreviaes, em portugus e ingls, e um ttulo abreviado, na lngua do texto, para o cabealho das pginas do artigo, no devendo exceder 4 palavras. O Ttulo deve ser conciso e explicativo, representando o contedo do trabalho, no
excedendo a 10 palavras, em letras minsculas negritadas. O Ttulo em ingls dever ser a verso exata do ttulo em portugus. Uma Folha de Rosto personalizada, cpia da Folha de Rosto despersonalizada, acrescida do(s) Nome(s) completo(s) do(s) autor(es), sem abreviaturas, e-mail(s), e os dados completos de afiliao institucional e geogrfica, por ocasio da submisso do trabalho. Se necessrio, indicar qualquer atualizao de afiliao institucional. Indicao do autor responsvel pelas correspondncias, com editores e/ou leitores, seguido de endereo postal completo, incluindo fax, telefone e e-mail. Se apropriado, acrescentar ainda um pargrafo reconhecendo qualquer apoio financeiro, colaborao de colegas e tcnicos. Se for o caso, indicar a origem do trabalho, como por exemplo: anteriormente apresentado em evento, derivado de tese ou dissertao, coleta de dados efetuada em instituio distinta da que financiou a pesquisa e outros crditos e/ou fatos de divulgao eticamente necessrios. 5.4 Resumo Palavras-Chave O Resumo de trabalhos a serem submetidos para as Sees 1 a 4 deve ter no mximo 150 palavras. O Resumo deve ser seguido de 3 a 5 Palavras-Chave para fins de indexao do trabalho, que devero ser separadas por um ponto entre elas. Motriz adota, a partir de 2008, o DeCS Descritores em Cincias da Sade - para as Palavras-Chave e Keywords dos artigos. Os autores devero pesquisar no catlogo DeCS as Palavras-Chave e Keywords para seus originais. Tendo qualquer dvida, consultar as DICAS DE PESQUISA NO DeCS. Caso seja necessrio, solicitar ajuda por e-mail. No caso de artigos originais, o Resumo deve incluir: descrio sumria do problema investigado, caractersticas pertinentes da amostra, mtodo utilizado para a coleta de dados, resultados e concluses, suas implicaes ou aplicaes. O Resumo de um artigo de atualizao e de relatos de experincia deve incluir: assunto tratado em uma nica frase, seguida do objetivo, tese ou construto sob anlise, fontes usadas (p. ex. observao feita pelo autor, literatura publicada) e concluses. 5.5 Abstract Keywords O Abstract, em ingls, deve ser a verso exata do texto do resumo e deve obedecer s mesmas especificaes para a verso em
Revista Motriz
portugus, seguido das Keywords, verses exatas das Palavras-Chave. 5.6 Subdivises do Texto Em todas as categorias, o texto deve ser estruturado a partir de ttulos e subttulos das partes, centralizados, sem numerao. Os ttulos devero ser digitados em negrito e os subttulos em itlico. 5.7 Notas de rodap As Notas de Rodap Explicativas devero ser reduzidas ao mnimo. No utilizar Notas de Rodap Bibliogrficas. Devero ser ordenadas por algarismos arbicos que devero ser sobrescritos no final do texto ao qual se refere cada nota. 5.8 Figuras As Figuras, com suas respectivas legendas, devero estar gravadas, uma em cada arquivo, nomeados como: figura1.jpg, figura2.jpg e etc. As Figuras devero estar, preferencialmente, no formato JPG (ou, excepcionalmente, em MSWord ou Excel). O arquivo da figura1 dever incluir uma relao de todas as demais figuras, enumeradas conforme indicado no texto. Para assegurar qualidade de publicao, todas as figuras devero ser gravadas em qualidade para fotografia. As Figuras simples no podero exceder a largura de 8,3 cm., e as complexas de 17,5 cm. Por isso o autor dever cuidar para que as legendas mantenham qualidade de leitura, caso seja necessria a reduo de tamanho. 5.9 Tabelas As Tabelas, incluindo ttulo e notas, devero estar gravadas, uma em cada arquivo, nomeados como: tabela1.doc, tabela2.doc e etc. As Tabelas devero estar em MSWord,ou Excel, acompanhadas de udio ou no. Cada tabela no poder exceder 17,5 cm de largura x 23,7 cm de comprimento. O comprimento da tabela no deve exceder 55 linhas, incluindo ttulo e rodap(s). Para Tabelas simples, o limite da largura de 60 caracteres, de modo a ocupar uma coluna impressa, incluindo 3 caracteres de espao entre colunas da tabela. Para Tabelas complexas o limite de 125 caracteres, de modo a ocupar as duas colunas. 5.10 Anexos Sero aceitos Anexos aos trabalhos quando contiverem informao original importante ou algum destacamento que complemente, ilustre e auxilie a compreenso do trabalho.
Recomenda-se utilizar recursos hipermdia para elaborao dos Anexos, tais como arquivos em udio, vdeo, animaes em flash etc. Os arquivos das Figuras, Tabelas e Anexos podero ter at 100 MB cada um. Devero ser postados, como documentos suplementares ao arquivo do texto do trabalho, no quarto passo do Processo de Submisso On-Line. 6. NORMALIZAO Motriz adota as seguintes Normas ABNT, que devero ser observadas pelos autores, na redao e formatao de seus originais: NBR 6022:2003 (Artigo); NBR 6023:2002 (Referncias); NBR 6028:2003 (Resumos); NBR 10520:2002 (Citaes). 6.1 Citaes Consultar: ABNT NBR 10520:2002 Informao e documentao Citaes em documentos Apresentao. Os sobrenomes dos autores citados no texto devero ser hiperlinkados para as suas respectivas referncias, da seguinte forma: no MSWord, selecione o sobrenome do autor nas Referncias, clique em INSERIR INDICADOR, digite o sobrenome do autor como Nome do Indicador e clique em ADICIONAR. Feito isto, selecione o sobrenome do autor na citao do texto, clique em INSERIR - HIPERLINK e em seguida Selecione um local no documento, que dever ser o sobrenome do mesmo autor. Clique OK e desta forma estar feito o hiperlink da citao do autor para a respectiva Referncia. Uma citao direta com at 3 linhas, dever ser delimitada por aspas duplas: Apesar da discusso... (DERRIDA, 1967, p. 293). Uma citao direta com mais de 3 linhas dever ser apresentada em bloco prprio, comeando em nova linha, recuada em 4 cm da margem esquerda, com fonte tamanho 10, espao simples e sem aspas. Atravs de udio-conferncia, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de udio pode ser emitido em um salo de qualquer dimenso (NICHOLS, 1993, p. 181). Citao de artigo de autoria mltipla No caso de dois autores, seus sobrenomes so explicitados em todas as citaes: O mtodo proposto por Ulrich e Thelen (1979) ou: Este mtodo foi inicialmente proposto para o estudo da marcha automtica (ULRICH; THELEN, 1979).
No caso de trs autores ou mais, o sobrenome do primeiro autor explicitado, seguido de et al. e o ano: Mattos et al. (1994) verificaram que... No caso de citao de citao, quando se usa como fonte um trabalho discutido em outro, sem que o trabalho original tenha sido lido (por exemplo, um estudo de Lima, citado por Silva, 1982) a citao dever ser: Lima (apud SILVA, 1982) acrescenta que estes estudantes [...] Referenciar apenas a fonte consultada, no caso, a obra de Silva. Citar obras antigas reeditadas colocando barra entre as duas datas: Campbell (1790/1946). A citao de comunicao pessoal deve ser evitada, por no oferecer informao recupervel por meios convencionais. Se inevitvel, deve aparecer no texto, mas no na seo de Referncias, mencionando-se os dados disponveis, em notas de rodap: B. D. Ulrich (informao verbal)1 No rodap da pgina: 1- Palestra proferida por Ulrich no Congresso Internacional de Cincia da Motricidade, em Rio Claro, SP, Brasil, em 5 de maio de 1995. 6.2 Referncias Consultar: ABNT NBR 6023:2002 Informao e documentao Referncias Elaborao. Nas Referncias todos os nomes devem ser relacionados para todos sejam recuperados pelos mecanismos de buscas. Para ordenar as Referncias, utilizar ordem alfabtica letra por letra para as entradas. Dois ou mais trabalhos de um mesmo autor devero ser ordenados na ordem crescente de data. Trabalhos de autoria nica precedem trabalhos de autoria mltipla, obedecendo-se a ordem de quantidades de colaboradores ao primeiro autor. Trabalhos com autorias mltiplas idnticas sero ordenados na ordem crescente de data. Trabalhos com a mesma autoria e a mesma data sero ordenados alfabeticamente pelo ttulo, colocando-se a, b, c, aps as datas, para diferenciao (1979a). Desconsiderar na alfabetao a primeira palavra se for artigo ou pronome. Mesmo quando repetido, o sobrenome do autor dever ser redigitado, e no substitudo
por um trao sublinear, para que seja recuperado pelos mecanismos de busca. O espaamento das Referncias deve ser simples, com espao duplo entre elas. O tamanho de fonte 12, pargrafo normal, sem recuo, alinhado margem esquerda do texto, no justificado. As referncias de livros, teses, eventos, artigos etc., cujos textos integrais esto disponveis on-line, devero fornecer este link ativo (e/ou o respectivo DOI hiperlinkado, no caso de peridico eletrnico). 7 PROCESSO DE SUBMISSO ON-LINE O autor dever cadastrar seus dados e uma senha no sistema para ter acesso a sua rea como autor, onde dever depositar seu trabalho. Com esta senha de acesso poder acompanhar todo o fluxo da submisso, da avaliao, da edio do texto para atender eventuais recomendaes dos editores e/ou avaliadores, at a publicao do fascculo. Os originais devero ser postados pelos autores em MSWord e aps editorao da verso final sero convertidos e publicados no formato PDF. O tamanho limite de cada arquivo a ser submetido de 100 MB. Um currculo resumido, de preferncia o do "Texto informado pelo autor" do Lattes, dever ser copiado na caixa de BIOGRAFIA DO AUTOR, no segundo passo do processo de submisso, que o de INCLUIR METADADOS. Esta biografia ser visualizada pelo leitor do artigo, quando for publicado. Envio de manuscritos O autor dever cadastrar seus dados e uma senha no sistema para ter acesso a sua rea como autor, onde dever depositar seu trabalho. Com esta senha de acesso poder acompanhar todo o fluxo da submisso, da avaliao, da edio do texto para atender eventuais recomendaes dos editores e/ou avaliadores, at a publicao do fascculo. Os originais devero ser postados pelos autores em MSWord e aps editorao da verso final sero convertidos e publicados no formato PDF.