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Aula 02

Banco do Brasil - Atualidades do


Mercado Financeiro 2022 (Pré-Edital) -
Profs. Amanda e Vicente

Autor:
Amanda Aires, Vicente Camillo

22 de Novembro de 2021

40181815826 - Flávio Ricardo Cirino


Amanda Aires, Vicente Camillo
Aula 02

Sumário

1. Banco Digital x Banco Digitalizado ................................................................................................................ 2

1.1 - Open banking ........................................................................................................................................ 3

1.2 - Novos Modelos de Negócios.................................................................................................................. 7

1.2.1 – Fintechs ........................................................................................................................................... 8

1.2.2 – Startups e Big techs...................................................................................................................... 10

1.2.3 – Sistema de bancos-sombra (Shadow banking) ............................................................................ 11

1.3 - O dinheiro na era digital ..................................................................................................................... 14

1.3.1 – Blockchain, Criptomoedas e bitcoin ............................................................................................ 15

1.3.2 – Moeda Digital no Brasil ................................................................................................................ 16

Questões Comentadas ...................................................................................................................................... 19

Lista de Questões .............................................................................................................................................. 26

Gabarito ........................................................................................................................................................... 30

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1. BANCO DIGITAL X BANCO DIGITALIZADO


Vamos abordar na aula de hoje vários conceitos e temas essenciais para o complemento do nosso estudo e
alcançarmos o objetivo maior: ser aprovado e nomeado no concurso do Banco do Brasil, não é querido
aluno?!

Então, para começarmos a falar sobre open banking vamos esclarecer algumas informações sobre banco
digital, para que o nosso aprendizado seja completo!

Segundo o Banco Central, em Estudo Especial nº 89/2020 – Divulgado originalmente como boxe do Relatório
de Economia Bancária 2019, o processo de digitalização dos serviços bancários surgiu da necessidade de
desburocratização dos processos dos grandes bancos, o que resultou no aprimoramento da experiência do
cliente, que teve acesso a mais segurança, transparência e agilidade em suas operações.

Para explicar melhor:

➢ Um banco digital é a instituição financeira onde os clientes podem fazer tudo pelo aplicativo ou site,
sem precisar ir até uma agência de banco.

Pois bem, não existe, atualmente, regime de autorização e funcionamento específico para bancos digitais,
que devem se enquadrar às normas aplicáveis aos demais bancos para fins de autorização.
No entanto, algumas instituições financeiras vêm adotando modelos de negócio exclusivamente digitais,
optando pela não abertura de agências ou postos de atendimento físicos.

Usualmente, esses bancos oferecem abertura de conta simplificada, dispensa ou valor mais
baixo de tarifas, maior transparência, melhor experiência do cliente e integração com
outros serviços financeiros de natureza complementar ou até serviços não financeiros.

Essa estratégia tem sido adotada tanto por grupos empresariais novos, adquirindo uma instituição financeira
já autorizada ou entrando com o processo de autorização de uma nova instituição financeira, quanto por
conglomerados financeiros já consolidados, que visam a uma maior inserção nesse nicho de mercado de
negócio digital.

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Os bancos digitais chegaram para disputar um lugar no mercado de serviços bancários, com forte apelo
mercadológico baseado em promessa de baixos custos de tarifas e serviços e acesso simplificado. Mas ainda
encontram dificuldades para oferecer preços competitivos em determinados serviços, como o saque em
terminais de autoatendimento, em razão do acesso diferenciado a estruturas de mercado controladas por
outros bancos.

Os principais serviços que um banco digital oferece são:

✓ conta-corrente digital sem tarifa;


✓ cartão de crédito, em muitos casos sem anuidade;
✓ investimentos;
✓ seguros;
✓ consórcios;
✓ empréstimos.

Enfim, praticamente todos os recursos do banco tradicional!

Mas, enfim existe uma certa dúvida quanto aos bancos digitalizados! Cabe aqui destacarmos que o banco
digital é muito diferente de um banco digitalizado. Isso porque, os bancos digitais disponibilizam serviços
totalmente online e não oferecem atendimentos presenciais.

Em contrapartida, os bancos digitalizados são aqueles bancos tradicionais que oferecem soluções
tecnológicas, plataformas digitais e canais interativos. Enfim, para ser considerado como um banco digital,
uma instituição deve atender à três critérios:

• Processo não presencial: Os processos são todos online, tais como captura digital
dos documentos e informações sobre o cliente.
• Serviços online: A contratação dos serviços ocorre somente online.
• Atendimento online: Por fim, a resolução de problemas ocorre apenas por meio de
canais de contato online, tais como chat, e-mail e mensagem.

Feita essas considerações iniciais, vamos ao open banking!

1.1 - Open banking

O Open Banking, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clientes de produtos e serviços


financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições autorizadas
pelo Banco Central e a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não
apenas pelo aplicativo ou site do banco, de forma segura, ágil e conveniente.

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Segundo o Banco Central (BC), o Open Banking incentivará a inovação e o surgimento de novos modelos de
negócio que oferecem aos clientes uma experiência fácil, ágil, segura e conveniente. Isso favorece a inclusão
e educação financeiras da população.
O BC explica ainda que se espera que o fluxo mais transparente de informações entre as instituições favoreça
a definição de melhores políticas de crédito e a oferta de serviços mais adequados aos diferentes perfis de
clientes e de segmentos da sociedade. Também é esperado que as inovações que vão surgir facilitem a
comparação de produtos e serviços ofertados pelas diferentes instituições participantes e a programação
financeira das pessoas.
Mas, como está a evolução da implementação do open banking no Brasil, professora?
Vamos lá!
Inicialmente, o Banco Central definiu os princípios, objetivos e as principais regras para o Open Banking.
Entre os elementos que foram estabelecidos pelo BC estão:

✓ escopo de dados a serem compartilhados,


✓ participantes e suas responsabilidades e
✓ diretrizes de experiência do cliente.

As instituições participantes do ecossistema têm a responsabilidade de implementar de forma padronizada


o que foi determinado pelo BC.

princípios

BC
(definções
para o open
banking)

objetivos regras

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Para isso, foi criada uma Estrutura de Governança, reunindo as entidades de classe mais representativas das
instituições que compartilharão dados e serviços do escopo inicial do Open Banking, incluindo segmentos
como bancos, cooperativas de crédito, financeiras e instituições de pagamento.

Regras para essa estrutura também foram definidas pelo BC, de modo a garantir a representatividade e o
acesso não discriminatório das instituições participantes, bem como para mitigar eventuais conflitos de
interesse.

A Estrutura de Governança é composta pelo Conselho Deliberativo, responsável por decidir sobre as
questões necessárias para a implementação do Open Banking e propor ao BC os padrões técnicos do Open
Banking; o Secretariado, que organiza e coordena os trabalhos; e por grupos técnicos, encarregados de
elaborar estudos e propostas técnicas para a implementação do ecossistema.

O BC acompanha todas as discussões nos grupos técnicos e no Conselho Deliberativo, de forma a assegurar
que sejam cumpridos os princípios, objetivos e diretrizes estabelecidos. Observado o cronograma de
implementação do Open Banking, os padrões técnicos submetidos pela Estrutura de Governança ao Banco
Central são analisados e incorporados, no todo ou em parte, à regulamentação de responsabilidade da
autarquia, no que couber, ou proposta sua incorporação à regulamentação de competência do Conselho
Monetário Nacional.

Para facilitar o entendimento a página https://openbankingbrasil.org.br/?cookie=true traz um quando sobre


as fazes de aplicação do open banking no Brasil:

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Para facilitar a explicação colocarei em blocos, abaixo:

1º Fase 2º Fase
(1º/02/20121) (15/07/2021)

o compartilhamento de dados sobre as


instituições participantes, como canais compartilhamento de dados dos
de atendimento e produtos e serviços clientes, incluindo dados cadastrais
relacionados a contas de depósitos, (nome, endereço, idade etc.) e
contas de pagamento pré-pagas, cartão transacionais sobre os produtos e
de crédito operações de crédito de serviços contemplados na fase 1.
varejo disponíveis para contratação

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3º Fase 4º Fase
(30/08/2021) (15/12/2021)

compartilhamento de serviços, incluindo compartilhamento de outros dados, como produtos


e serviços relacionados a operações de câmbio,
iniciação de transação de pagamento credenciamento em arranjos de pagamento,
(débito em conta, transferências entre investimento, seguros e previdência complementar
contas na própria instituição, DOC, TED, aberta e transacionais de clientes relacionados a
PIX e pagamento de boletos) e conta-salário, operações de câmbio,
credenciamento em arranjos de pagamento,
encaminhamento de proposta de investimento, seguros e previdência complementar
operação de crédito. aberta

Beleza?

Vamos conhecer os Novos modelos de negócios!

1.2 - Novos Modelos de Negócios

Conforme o Banco Central, uma pluralidade de modelos de negócio de IPs já se encontra no mercado e,
dentre eles, destacam-se os que atuam como centralizadores financeiros, os focados em nichos e os que
agregam valor ao serviço financeiro.

➢ Pois bem, no modelo de negócio que atua como centralizador financeiro, busca-se agregar produtos
ao serviço original de acordo com as necessidades de seus clientes. Entre as soluções oferecidas,
estão a conta digital, a automatização de operações financeiras, a conciliação de pagamentos, a
verificação de recebimentos e os serviços de transferência.

O objetivo principal da instituição com esse modelo é se estabelecer como uma prestadora de serviços,
soluções e plataformas, de maneira que ela possa se manter como gestora financeira central de seus clientes.
A rentabilidade dessas instituições está atrelada à capacidade de diferenciação dos produtos e serviços
complementares aos de pagamento, fidelizando e obtendo receitas adicionais correspondentes aos serviços
prestados.
Por sua vez, as instituições que usam os modelos de negócio focados em nichos buscam direcionar seus
produtos e serviços de acordo com delineamentos demográficos específicos. A viabilidade desses modelos
se baseia no desenvolvimento de novas tecnologias e de configurações regulamentares favoráveis ao
oferecimento de serviços em menor escala, tais como a interoperabilidade.

Por fim, os modelos que utilizam os serviços financeiros como agregação de valor permitem a adição de
serviços tipicamente bancários – como serviços de pagamento, cartões de crédito e aplicativos de gestão

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financeira – à prestação dos serviços principais de um determinado ramo econômico não financeiro, como
aplicativos de transporte, comércios ou serviços de entrega. Dessa forma, ramos que operavam
necessariamente com a contratação de uma instituição financeira (IF) atualmente já começam a oferecer
meios de pagamento fornecidos por IPs. Constata-se que, para atingir esse objetivo, as IPs geralmente optam
por realizar parcerias com IFs ou, alternativamente, constituem IFs, que podem realizar operações de crédito,
formando um conglomerado prudencial liderado pela IP.

Para exemplificar melhor o tema acima vamos falar sobre as Fintechs, em seguida sobre as startups e big
techs!

1.2.1 – Fintechs

Fintechs são empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso intenso de
tecnologia, com potencial para criar novos modelos de negócios. Atuam por meio de plataformas online e
oferecem serviços digitais inovadores relacionados ao setor.

➢ No Brasil, há várias categorias de fintechs:


• de crédito,
• de pagamento,
• gestão financeira,
• empréstimo,
• investimento,
• financiamento,
• seguro,
• negociação de dívidas,
• câmbio, e
• multisserviços.

Podem ser autorizadas a funcionar no país dois tipos de fintechs de crédito:

✓ para intermediação entre credores e devedores por meio de negociações


realizadas em meio eletrônico:
✓ a Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a
✓ Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP), cujas operações constarão do
Sistema de Informações de Créditos (SCR).

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➢ Sociedade de Empréstimo entre pessoas (SEP)


• A SEP realiza operações de crédito entre pessoas, conhecidas no mercado como peer-to-peer
lending. Nessas operações eletrônicas, a fintech se interpõe na relação entre credor e devedor,
realizando uma clássica operação de intermediação financeira, pelos quais podem cobrar tarifas. Ao
contrário da SCD, a SEP pode fazer captação de recursos do público, desde que eles estejam inteira e
exclusivamente vinculados à operação de empréstimo.
• Neste caso, a fintech atua apenas como intermediária dos contratos realizados entre os credores e
os tomadores de crédito. Os recursos são de terceiros que apenas utilizam a infraestrutura
proporcionada pela SEP para conectar credor e tomador. Nesse tipo de operação, a exposição de um
credor, por SEP, deve ser de no máximo R$ 15 mil.
➢ Sociedade de Crédito Direto (SCD)
• O modelo de negócio da SCD caracteriza-se pela realização de operações de crédito, por meio de
plataforma eletrônica, com recursos próprios. Ou seja, esse tipo de instituição não pode fazer
captação de recursos do público.

A Resolução nº 4.656/2018, do Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou o funcionamento de dois


novos tipos de instituições no Sistema Financeiro Nacional, popularmente conhecidas como fintechs de
crédito.

As SCDs e as SEPs compõem o primeiro tipo de licenciamento no Sistema Financeiro Nacional (STN) específico
para os modelos de negócio baseados em tecnologia inovadora e atuação exclusivamente digital. Antes da
prerrogativa de integrarem o sistema financeiro por meio de autorização específica, muitas fintechs de
crédito atuavam como correspondentes de instituições financeiras, mas com características diferenciadas
em termos de tecnologia, experiência proporcionada ao cliente e relacionamento contratual com o
parceiro.2

Atualmente, algumas fintechs ainda funcionam sob esse modelo de negócio, presumindo-se que o
consideram mais vantajoso em termos de custos de funcionamento e gestão de riscos.

As normas para autorização e funcionamento das SCDs e SEPs apresentam diversas inovações em relação às
demais instituições financeiras, dentre as quais destacam-se. Vejamos:

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• limite mínimo de R$1 milhão de capital social e patrimônio líquido, valor sensivelmente mais
baixo do que o exigido das demais instituições autorizadas a funcionar pelo BCB;
• possibilidade de participação direta de fundos de investimento no grupo de controle;
• processo de autorização mais simples, com proposta de negócio no formato de Justificativa
Fundamentada3 e dispensa de entrevista técnica e inspeção pré-operacional, sendo a
autorização concedida simultaneamente para se constituir e entrar em funcionamento;
• opção pelo enquadramento no segmento S5, que possui regime de regulação mais
simplificado e menos oneroso dentre os cinco níveis admitidos às instituições financeiras; e
(v) dispensa, no curso de funcionamento, de obrigações comuns às demais instituições mais
complexas.

Tranquilo?!

Vamos conhecer as startups e big techs!

1.2.2 – Startups e Big techs

Startup, termo da língua inglesa sem tradução oficial para a língua portuguesa, é uma "empresa emergente"
que tem como objetivo principal desenvolver ou aprimorar um modelo de negócio, preferencialmente
escalável, disruptivo e repetível. Uma startup é uma "empresa" recém-criada ainda em fase de
desenvolvimento que é normalmente de base tecnológica, mas pode aparecer em vários setores.

No Brasil, também podem ser classificadas em:

▪ B2C: “business to consumer”, este é o tipo de transação mais comum, realizado entre uma empresa
e o cliente final. É um modelo encontrado com frequência em lojas de varejo que vendem produtos
diretamente ao consumidor, sem precisar de intermediários na relação.
▪ B2B: significa “business to business”, não envolve o consumidor final, uma vez que a transação é
realizada entre empresas. Muitas redes varejistas e prestadores de serviços precisam comprar
produtos ou matérias-primas de terceiros (indústria e empresas fornecedoras), para só então
repassar a mercadoria ou serviço ao consumidor.
▪ B2B2C: significa Business-To-Business-To-Consumer. Ocorre quando a indústria vende diretamente
ao consumidor, mas esta venda é facilitada por outro negócio (distribuidor, varejista ou atacadista).
De forma que o modelo de negócio inclui toda a cadeia comercial, beneficiando a todos

Tranquilo?

Então, prosseguindo....

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As Big Techs são as grandes empresas de tecnologia que dominaram o mercado nos últimos anos.
Inicialmente pequenas startups, essas organizações, criaram serviços inovadores e disruptivos se utilizando
de um modelo de negócios escalável, dinâmico e ágil. Muitas vezes gratuitos, esses produtos passaram a
fazer parte do dia a dia de várias pessoas, como é o caso dos serviços do Google, da Uber e da Netflix.

O principal motor das Big Techs é a inovação. As companhias precisam definir novas tecnologias e serviços
continuamente, atualizando produtos e dispositivos para atenderem às demandas e se manterem
relevantes. No mercado financeiro, as empresas de tecnologia estão direcionando os seus serviços para
várias áreas. O mercado bancário não é diferente. Focando no potencial comercial e na possibilidade de gerar
disrupção em um campo normalmente conhecido como rígido, muitos empreendedores estão voltando os
seus projetos para esse ramo.

Grande parte das plataformas digitais são ancoradas nos sistemas tradicionais de pagamentos – ou seja,
cartões de débito e crédito. Com isso, ao mesmo tempo em que deixam as questões de regulamentação
bancária aos bancos, elas geram uma experiência de pagamento a seus clientes.

Essas empresas não concorrem diretamente com as instituições financeiras, pelo contrário, já que os bancos
são grandes clientes na utilização de armazenamento na nuvem, licenciamento de software e outros
produtos.

O surgimento das Big Techs e a sua associação com grandes bancos culminam na revolução digital do sistema
bancário, e esse movimento tem reflexo direto no segmento dos meios de pagamento.

Beleza?

Vamos conhecer Sistema de bancos-sombra (Shadow banking)!

1.2.3 – Sistema de bancos-sombra (Shadow banking)

Conforme definição do Banco Central, Shadow banking é o sistema de intermediação de crédito que envolve
atividades e entidades fora do sistema bancário tradicional (FSB).

✓ Envolve riscos tipicamente bancários: alavancagem, transformações de maturidade e de liquidez e


transferência de risco de crédito
✓ Complementar ou concorrente ao sistema bancário
✓ Organismos internacionais têm desenvolvido recomendações para reduzir as oportunidades de
arbitragem regulatória e para mitigar a disseminação de riscos

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O sistema financeiro bancário recebe depósitos e são seguros, pois os bancos precisam ter patrimônio líquido
suficiente para cobrir todos os seus compromissos financeiros e devem verificar os clientes para que não
haja dinheiro ilegal.

Já o Sistema de bancos-sombra (Shadow banking), não recebe depósitos, por isso, não tem
necessidade de ter patrimônio líquido suficiente para garantir seus compromissos,
tornando a aplicação mais arriscada.

➢ Como os bancos tradicionais são totalmente regulamentados com garantia do Governo acaba
tornando o dinheiro mais caro e com rentabilidade menor do que as dos bancos-sombra fazendo com
que este sistema cresça exponencialmente na ordem dos trilhões de dólares. Calcula-se que hoje ele
atinge 40% dos ativos financeiros não bancários ao redor do mundo.

Bancos de investimentos, factoring (antecipação de receitas), fundos Hedge (fundos de


investimentos mais arriscados), companhias de seguros e fundos de capital privado são
alguns exemplos de bancos-sombra.

Os Bancos de investimento, por exemplo, é um banco diferente dos bancos tradicionais, pois recebe dinheiro
de investidores e não através de depósitos, por isso, tem menos regulação e consequentemente menos
garantias governamentais.

Estes investidores procuram tem rendimentos mais elevados e por ter maior risco, o rendimento é melhor,
por isso, a atenção é redobrada por parte dos investidores.

O Sistema de bancos-sombra (Shadow banking) também são formados por instituições que
fornecem crédito para pessoas que normalmente não conseguem crédito em instituições
financeiras regulares.

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A preocupação maior dos agentes financeiros é que como esta prática está aumentando muito, poderá criar
crises financeiras pelo mundo, pois é muito investimento sem garantia. Muitos atribuem a responsabilidade
da crise financeira de 2008 nos Estados Unidos à prática do shadow banking.

Além disso, o BC destaca que em relação ao "shadow banking", é importante lembrar que se trata de um
fenômeno que ocorre não apenas no Brasil, mas também em outras partes do mundo. Entre os vários fatores
que colaboram para o seu surgimento está a existência de lacunas no mercado bancário, que são atendidas
por estes agentes do "shadow banking".

Mas, como funciona, professora?

Vou explicar!

Primeiro, para você entender o termo é o Comitê para Estabilidade Financeira (Financial Stability Board –
FSB, em inglês) possui a missão de promover a estabilidade financeira internacional. Para tanto, coordena a
nível global o trabalho de autoridades financeiras nacionais e organismos internacionais definidores de
normas e padrões, a fim de desenvolver e promover a adoção efetiva de políticas de regulação, supervisão
e outras políticas do setor financeiro. Almejando a estabilidade financeira global, o FSB age em colaboração
com as instituições financeiras internacionais para reduzir vulnerabilidades dos sistemas financeiros.

Pois bem, os Bancos-sombra são definidos como intermediários financeiros que realizam funções de banca
"sem acesso à liquidez do banco central ou garantias de crédito do setor público.

Dentre os intermediários não-regulamentados que podem fazer parte do shadow banking estão os:
• Bancos de investimento;
• Fundos de hedge;
• Operações com derivativos e títulos securitizados;
• Fundos do mercado monetário;
• Companhias de seguros;
• Fundos de capital privado;
• Fundos de direitos creditórios;
• Factorings e fomentadoras mercantis;
• Empréstimos descentralizados (peer-to-peer lending).

Instituições que praticam o shadow banking geralmente servem como intermediários entre credores e
tomadores de empréstimos, fornecendo crédito e capital para investidores e corporações.

Mas como essas instituições não são bancárias, elas não recebem depósitos tradicionais como um banco
tradicional. Por isso, muitas operações feitas por essas instituições possuem maiores riscos de mercado, de
crédito e de liquidez, além de não possuir uma reserva de capital para servir como garantia.

A FSB divulgou, para consulta, uma série de documentos sobre a regulação do shadow banking system,
resultado de um amplo esforço voltado para essa tarefa descrito no texto anexo. Os relatórios tiveram por
foco a regulação das entidades componentes deste sistema e, como destaque, a proposição de um
arcabouço integrado para lidar com os riscos colocados por este sistema. Além disso, publicou-se o resultado
do primeiro exercício de monitoramento a nível global sobre o tema.

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O FSB descreve o shadow banking system, ou sistema bancário paralelo, de modo amplo, como a
“intermediação de crédito envolvendo entidades e atividades (plena ou parcialmente) fora do sistema
bancário tradicional”, ou, em poucas palavras, como a “intermediação de crédito não-bancária”.

No documento divulgado, são mencionados o desenvolvimento e a introdução de uma série de inovações


financeiras, externas ao sistema bancário tradicional, que, por um lado, permitiram uma significativa
ampliação da liquidez nos mercados.

Por outro lado, contudo, argumenta-se que, a despeito do caráter não-bancário, as instituições e práticas
desse sistema paralelo podem implicar riscos para a estabilidade do sistema financeiro semelhantes aos
colocados pelos bancos tradicionais, à medida que se engajem na transformação de maturidades e
alavancagem, estreitem os laços entre as instituições financeiras, tornando-as mais vulneráveis ao contágio,
e, por fim, reforcem o caráter pró-cíclico do sistema a partir da amplificação do ritmo de concessão e retração
do crédito.

De modo ilustrativo, identifica-se a concessão de crédito de longo prazo tendo como contrapartida uma
estrutura alavancada de funding, essencialmente, de curto prazo como uma das potenciais vulnerabilidades
que o sistema paralelo trazer ao sistema financeiro como um todo.

Considerando essas áreas específicas, o FSB deveria desenvolver suas recomendações de política. Cinco
áreas foram alvo de atenção, às quais foram associados objetivos específicos:

✓ interconexão entre os sistemas bancários tradicional e paralelo;


✓ money market funds (MMFs);
✓ outras instituições do sistema bancário paralelo;
✓ securitização;
✓ operações compromissadas e empréstimo de títulos.

Bom, agora vamos conhecer o dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas

1.3 - O dinheiro na era digital

Para iniciarmos o nosso estudo vamos a definição de moeda digital:

➢ As moedas digitais exibem propriedades semelhantes às moedas tradicionais, mas geralmente não
têm uma forma física, ao contrário das moedas com notas impressas ou moedas cunhadas. Ela é o
equivalente ao dinheiro tradicional, mas em formato digital e possui as mesmas características de
uma moeda fiduciária, podendo ser utilizada como meio de pagamento.

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As moedas digitais funcionam a partir de uma rede descentralizada. Isso permite que a transferência seja
feita sem a intermediação de um banco.

Por causa dessa rede descentralizada, as moedas digitais não ficam submetidas à regulamentação de
sistemas monetários e autoridades financeiras. Logo, não há burocracia na negociação.

Normalmente, essas moedas utilizam criptografia blockchain para garantir transações seguras na internet.
Essa tecnologia pode ser definida como um livro contábil com um registro público das operações realizadas
com criptomoedas.

Vamos entender melhor esses conceitos!

1.3.1 – Blockchain, Criptomoedas e bitcoin

Criptomoeda é o nome genérico para moedas digitais descentralizadas, criadas em uma rede blockchain a
partir de sistemas avançados de criptografia que protegem as transações, suas informações e os dados de
quem transaciona.

Mas, o que é Blockchain?

➢ De forma resumida, blockchain é um sistema que permite rastrear o envio e recebimento de alguns
tipos de informação pela internet. São pedaços de código gerados online que carregam informações
conectadas – como blocos de dados que formam uma corrente – daí o nome. É esse sistema que
permite o funcionamento e transação das chamadas criptomoedas, ou moedas digitais. Vamos
praticar o aprendizado com as nossas questões inéditas!

O conceito do blockchain surgiu em 2008 no artigo acadêmico Bitcoin: um sistema financeiro eletrônico peer-
to-peer, de autoria de Satoshi Nakamoto (pseudônimo do suposto criador do bitcoin).

Neste material, a blockchain é definida como “uma rede que marca o tempo das transações,
colocando-as em uma cadeia contínua no ‘hash’, formando um registro que não pode ser alterado
sem refazer todo o trabalho”.

Blockchain não é a mesma coisa que bitcoin, ok? Blockchain é a tecnologia que possibilitou a criação da
bitcoin e de outras criptomoedas, como Ether e Litecoin, mas ela pode ser usada para diversas outras
aplicações.

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Exemplificando:

Pense num trenzinho de brinquedo cujos trilhos estão espalhados pelo mundo inteiro. Não
um, mas vários que formam uma rede global.

Cada material vai dentro de um vagão, que é validado por máquinas espalhadas pelo
mundo. Se aprovado, ele é selado com um código complexo de letras e números e se junta
a outros vagões.

Para aumentar ainda mais a segurança, cada vagão carrega seu código e o código do vagão
anterior. Assim, caso alguém tente invadir um vagão, será preciso desvendar mais de um
código.

O bitcoin é uma moeda virtual – a primeira criada no mundo – e pode ser usado para a compra de serviços,
produtos e quaisquer outros itens em estabelecimentos que aceitem ser pagos com ele.

O bitcoin é a primeira moeda descentralizada do mundo. Isso significa que, além de não ser regulado por
governos, bancos ou empresas, é possível comprar, enviar e receber bitcoins sem nenhum intermediário,
como bancos ou emissores de cartão de crédito.

O bitcoin é negociado na internet em uma rede própria, o blockchain: um banco de dados


onde são registradas todas as transações bitcoin entre os participantes da rede.

Bitcoin é uma forma de dinheiro, assim como o real, dólar ou euro, com a diferença de ser puramente digital
e não ser emitido por nenhum governo. O seu valor é determinado livremente pelos indivíduos no mercado.
Para transações online, é a forma ideal de pagamento, pois é rápido, barato e seguro. É uma tecnologia
inovadora.

1.3.2 – Moeda Digital no Brasil

Conforme divulgação do Banco Central, no intuito de promover inovação nos meios de pagamentos,
requerida pela acelerada transformação digital em andamento na economia global, a discussão sobre a
emissão de moedas digitais pelos bancos centrais (em inglês, Central Bank Digital Currencies – CBDCs)
ganhou proeminência ao longo dos últimos anos.

O Banco Central do Brasil (BCB) – de modo a compor esforços com ações da Agenda BC# – tem promovido
discussões internas e com seus pares internacionais visando ao eventual desenvolvimento de uma CBDC que
venha a:

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•acompanhar o dinamismo da evolução tecnológica da economia brasileira;


•aumentar a eficiência do sistema de pagamentos de varejo;
•contribuir para o surgimento de novos modelos de negócio e de outras inovações
baseadas nos avanços tecnológicos;
•favorecer a participação do Brasil nos cenários econômicos regional e global,
aumentando a eficiência nas transações transfronteiriças.

O BCB, em avaliação preliminar e consideradas as discussões mantidas no Grupo de Trabalho


Interdepartamental (GTI) criado pela Portaria nº 108.092, de 20 de agosto de 2020, destaca as diretrizes para
o potencial desenvolvimento de uma moeda digital brasileira:

•ênfase na possibilidade de desenvolvimento de modelos inovadores a partir de evoluções


tecnológicas, como contratos inteligentes (smart contracts), internet das coisas (IoT) e
dinheiro programável;

•previsão de uso em pagamentos de varejo;

•capacidade para realizar operações online e eventualmente operações offline;

•emissão pelo BCB, como uma extensão da moeda física, com a distribuição ao público
intermediada por custodiantes do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e do Sistema de
Pagamentos Brasileiro (SPB);

•ausência de remuneração;

•garantia da segurança jurídica em suas operações;

•aderência a todos os princípios e regras de privacidade e segurança determinados, em


especial, pela Lei Complementar nº 105, de 2001 (sigilo bancário), e pela Lei Geral de
Proteção de Dados Pessoais;

•desenho tecnológico que permita integral atendimento às recomendações internacionais


e normas legais sobre prevenção à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e
ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa, inclusive em
cumprimento a ordens judiciais para rastrear operações ilícitas;

•adoção de solução que permita interoperabilidade e integração visando à realização de


pagamentos transfronteiriços; e

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•adoção de padrões de resiliência e segurança cibernética equivalentes aos aplicáveis a


infraestruturas críticas do mercado financeiro.

Por fim, é importante ressaltar que as diretrizes aqui apresentadas tratam do entendimento atual do BCB
em relação ao tema, a fim de direcionar a discussão no âmbito nacional. Dados o estágio e a dinâmica das
discussões e dos desenvolvimentos sobre o tema em nível mundial, o BCB poderá reavaliar seu
posicionamento à medida em que as discussões evoluam.

Tranquilo?

Vamos às questões!

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QUESTÕES COMENTADAS

1. (IADES – BRB - 2019)

Por meio do Comunicado nº 33.455/2019, o Banco Central aprovou os requisitos fundamentais para a
implementação do Sistema Financeiro Aberto (open banking) no Brasil. De acordo com o modelo proposto,
o conceito de open banking refere-se à (ao)
a) integração de plataformas e infraestruturas de sistemas de informação para fins de compartilhamento de
produtos e serviços entre as instituições financeiras, sendo vedada a identificação do cliente.
b) atribuição de uma nota de crédito ao cliente (credit score), que poderá ser consultada por qualquer
instituição financeira, mediante prévio consentimento.
c) compartilhamento de dados cadastrais, produtos e serviços pelas instituições financeiras, mediante prévia
autorização, por meio de sistemas de informações integrados que garantam uma experiência simples e
segura ao cliente.
d) inclusão do nome do cliente em um cadastro positivo para fins de compartilhamento de dados, produtos
e serviços pelas instituições financeiras, garantindo ao cliente acesso a taxas de juros menores.
e) implementação de uma interface de integração digital para compartilhamento de dados entre instituições
financeiras, com base no princípio de que os dados pertencem às instituições, e não aos usuários.

Comentário:

Segundo o Comunicado nº 33455/2019, em seu item 4, esclarece que o Open Banking, na ótica do Banco
Central do Brasil, é considerado o compartilhamento de dados, produtos e serviços pelas instituições
financeiras e demais instituições autorizadas, a critério de seus clientes, em se tratando de dados a eles
relacionados, por meio de abertura e integração de plataformas e infraestruturas de sistemas de informação,
de forma segura, ágil e conveniente. Por isso, podemos marcar a letra C!

Gabarito: C

2. (IADES – BRB – 2019)


Quanto às diferenças entre bancos digitalizados e bancos digitais, assinale a alternativa correta.
a) Um banco digital pode permitir que o próprio cliente ajuste o respectivo limite de transferência ou do
cartão de crédito e, por medida de segurança, demandar que tal cliente dirija-se a um caixa eletrônico ou
agência para concluir o processo.

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b) Permitir que o cliente abra a própria conta corrente sem precisar sair de casa e não cobrar taxa de
manutenção da conta são os únicos requisitos obrigatórios que diferenciam um banco digital de um banco
digitalizado.
c) Para que um banco seja considerado digital, basta que disponibilize um ambiente de internet banking
e aplicativos móveis, mesmo que, por medida de segurança, seja necessário instalar softwares de
segurança adicionais que possam comprometer a experiência do cliente.
d) Demandar que o cliente se dirija a um caixa eletrônico para desbloquear o respectivo cartão ou senha
de internet é aceitável para bancos digitalizados, mas não para bancos digitais.
e) Disponibilizar serviços gratuitos e pacotes padronizados de serviços, tais como os exigidos pela
Resolução nº 3.919, art. 2º , inciso I, do Banco Central, é o que define um banco como digital.

Comentário:

Podemos marcar a letra D, pois no banco digital o cliente poderá desbloquear diretamente pelo app.

Gabarito: D

3. (IADES – BRB – 2019)


A pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2019 revelou que, entre 2017 e 2018, as transações
realizadas por meio de canais digitais cresceram 16%, totalizando 60% das transações bancárias. A
respeito do uso dos canais digitais, assinale a alternativa correta.
a) O aumento das transações com movimentação financeira nos canais digitais evidencia o aumento da
confiança do cliente na segurança do canal.
b) A abertura de conta por meio de canal digital somente pode ser efetuada pelo internet banking.
c) O mobile banking somente pode ser usado para transações sem movimentação financeira.
d) São considerados canais digitais o internet banking, o mobile banking e os correspondentes no País.
e) Internet banking e mobile banking são canais digitais mutuamente excludentes, ou seja, o cliente tem
que informar ao banco qual canal quer usar para acessar as transações bancárias.

Comentário:

Conforme o trecho da pesquisa Febraban divulgada pela própria Federação podemos constatar que a
resposta correta está na letra A. Veja:

O fato de que os consumidores estão priorizando o celular para efetuar essas operações é um
indicador da confiança que depositam nos bancos e de que as instituições financeiras estão no
caminho certo em relação à oferta de soluções que reúnem praticidade e segurança
Gabarito: A

4. (IADES – BRB – 2019)

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O sistema bancário vem passando por um processo acelerado de transformação digital. Entretanto, o
nível de maturidade digital varia de banco para banco. A respeito desse assunto, assinale a alternativa
correta.
a) Uma característica do banco digital é a realização de processos não presenciais, como o envio de
informações e documentos por meio digital e a coleta eletrônica de assinatura para a abertura de contas.
b) Um banco digital é o mesmo que um banco digitalizado, visto que ambos apresentam o mesmo nível
de automação dos processos.
c) A oferta de canais de acesso virtual representa o mais alto nível de maturidade digital.
d) O banco digitalizado dispensa o atendimento presencial e o fluxo físico de documentos.
e) Por questão de segurança, o banco digital permite a consulta de produtos e serviços financeiros por
meio de canais eletrônicos, mas ainda não permite a contratação..

Comentário:

A alternativa correta é a letra A, mas não confunda, ok?

Um banco digital é 100% online; ele nasceu assim. Não há agências nem atendimento presencial. Tudo é
feito via internet.

Já um banco digitalizado é aquele que tem grande parte de seus serviços digitalizados, ou seja, na internet,
mas ainda é possível ir até a agência presencialmente para resolver seus problemas. Bons exemplos são o
Itaú, o Bradesco, o Banco do Brasil etc., que têm seus serviços presenciais, mas também online, por isso são
digitalizados, não digitais.

Gabarito: A

5. (IADES – BRB – 2019)


A respeito das definições de startups e dos respectivos tipos e nichos de atuação, assinale a alternativa
correta.
a) Startups B2B são as que têm outras empresas como consumidores finais e, para se manterem
competitivas, precisam evitar que o respectivo modelo de negócio seja repetível.
b) Startups são empresas nascentes escaláveis ou não, desde que atuem com negócios digitais inovadores
e em cenários minimamente estáveis.
c) Toda empresa no respectivo estágio inicial pode ser considerada uma startup, exceto franqueadas, por
se tratarem, na verdade, de filiais de empresas cuja marca já é consolidada
d) Fintechs são bancos digitais que aproveitam o alcance da internet para ofertarem serviços financeiros
a um custo menor e nos quais o foco está na experiência do usuário.
e) Startups B2B2C são as que atuam com modelos de negócio repetível e escalável em parceria com outras
empresas, visando à realização de vendas para o cliente final.

Comentário:

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Vamos primeiro destrinchar os significados, ok?


Inicialmente, B2B2C significa Business-To-Business-To-Consumer. Ocorre quando a indústria vende
diretamente ao consumidor, mas esta venda é facilitada por outro negócio (distribuidor, varejista ou
atacadista). De forma que o modelo de negócio inclui toda a cadeia comercial, beneficiando a todos.
Neste modelo, a venda B2B só ocorre quando é feita a venda B2C. Vamos usar novamente o exemplo no
começo deste artigo: a indústria pode deixar um determinado número de filmadoras digitais no varejista,
mas ainda sem as ter vendido. Então, o consumidor vai ao varejista e compra o produto.
Para atendê-lo, é neste momento que irá ocorrer a venda da indústria para o varejista (B2B), que fará
imediatamente a venda para o consumidor (B2C). Para o varejista, este modelo é vantajoso, entre outros
motivos, porque não precisa ter estoque, risco de crédito ou logística.
Nesse exemplo, a empresa B2B (indústria) usa uma empresa B2C (varejista) para chegar ao consumidor,
ambas participam do processo e evita-se o conflito de canais mencionado anteriormente. Além disso, nesse
modelo o sucesso das duas empresas é co-dependente, uma impulsionando o êxito da outra.
Essa é uma ideia muito adotada por e-commerces, embora não seja restrito a lojas virtuais. E também não é
restrito a bens físicos, como o nosso caso da filmadora digital, e pode incluir serviços prestados ao cliente
final.
Vamos às alternativas:
Alternativa A - ERRADA. Vide explicação acima.
Alternativa B - ERRADA. Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso
influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente.
Alternativa C - ERRADA. Toda empresa no seu estágio inicial pode ser considerada uma startup.
Alternativa D - ERRADA. Fintech é uma coisa e banco digital é outra. Fintech é uma startup que trabalha para
inovar e otimizar serviços do setor financeiro. Essas empresas possuem custos operacionais muito mais
baixos que de bancos tradicionais.
Então, por isso o nosso gabarito é a letra E!
Gabarito: E

6. (IADES – BRB – 2019)


Com base nas características e nas possíveis aplicações para a blockchain, assinale a alternativa correta.
a) A blockchain é uma lista de tamanho fixo de registros interligados a partir de criptografia, em que cada
bloco contém dados relativos à transação, um timestamp e um hash criptográfico do próximo bloco.
b) A blockchain é uma espécie de base de dados pública e centralizada, que é usada para registrar
transações na nuvem, de forma que qualquer registro envolvido não possa ser alterado retroativamente
sem a alteração de todos os blocos subsequentes.
c) Mesmo que fosse possível atacar e controlar mais de 50% de uma rede verificadora de transações
blockchain, não seria possível reverter transações já realizadas ou realizar gastos duplos.
d) A invenção da blockchain para uso no bitcoin tornou-o a primeira moeda digital a resolver o problema
do gasto duplo sem a necessidade de envolver uma autoridade confiável ou servidor central como
mediador. A blockchain remove a característica de reprodutibilidade infinita de um ativo digital
e) A blockchain demonstrou potencial apenas como base tecnológica para as criptomoedas, sendo,
portanto, improvável que outras indústrias encontrem novas aplicações em razão das diversas limitações
que apresentam.

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Comentário:

A alternativa "d" está correta visto que o bitcoin foi a primeira criptomoeda e sua principal inovação foi
a blockchain. Esse passou a viabilizar que transações pudessem ser realizadas entre pares, sem a
intermediação de um servidor central ou de uma autoridade confiável.

As demais assertivas estão equivocadas. Para maiores detalhes, leia:

Definição de blockchain: a blockchain é um livro-razão compartilhado e imutável que facilita o processo de


registro de transações e o rastreamento de ativos em uma rede empresarial. Um ativo pode ser tangível
(uma casa, um carro, dinheiro, terras) ou intangível (propriedade intelectual, patentes, direitos autorais e
criação de marcas). Praticamente qualquer item de valor pode ser rastreado e negociado em uma rede de
blockchain, o que reduz os riscos e os custos para todos os envolvidos.
Por que a blockchain é importante: as empresas dependem de informações. Quanto mais precisas e rápidas
de receber elas forem, melhor. A blockchain é ideal para entregar essas informações, pois ela fornece
informações imediatas, compartilhadas e completamente transparentes armazenadas em um livro-razão
imutável que pode ser acessado apenas por membros da rede autorizada. Uma rede blockchain pode
acompanhar pedidos, pagamentos, contas, produção e muito mais. Como os membros compartilham uma
visualização única dos fatos, é possível ver todos os detalhes de uma transação de ponta a ponta, o que
oferece maior confiança, eficiência e novas oportunidades.

Fonte: https://www.ibm.com/br-pt/topics/what-is-blockchain
Gabarito: D

7. (FGV – Banestes – 2018)


Acerca dos riscos ligados às chamadas criptomoedas ou moedas virtuais, o Banco Central do Brasil, em
comunicado de novembro de 2017, alertou para questões relacionadas à conversibilidade e ao lastro de
tais ativos, destacando que não é responsável por regular, autorizar ou supervisionar o seu uso.
Assim, é correto afirmar que seu valor:
a) decorre da garantia de conversão em moedas soberanas;
b) decorre da emissão e garantia por conta de autoridades monetárias;
c) decorre de um lastro em ativos reais;
d) é associado ao tamanho da base monetária;
e) decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor.

Comentário:

Não há qualquer garantia de conversão das criptomoedas em moeda soberana (a), elas não são emitidas por
autoridades monetárias (b), não têm lastro em ativos reais (c) e seu preço não depende da base monetária,
entendida como o total de papel moeda em circulação ou nos caixas dos bancos (d).

Assim, resta como correta a literalidade da letra “e” no Comunicado nº 31.379/2017, do Banco Central do
Brasil:

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• Considerando o crescente interesse dos agentes econômicos (sociedade e instituições) nas


denominadas moedas virtuais, o Banco Central do Brasil alerta que estas não são emitidas nem
garantidas por qualquer autoridade monetária, por isso não têm garantia de conversão para moedas
soberanas, e tampouco são lastreadas em ativo real de qualquer espécie, ficando todo o risco com os
detentores. Seu valor decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu
emissor.

Gabarito: E

8. (CFC – CFC – 2019)


Considerando a necessidade de melhorar as opções de investimentos à disposição dos clientes, o Banco
ABC ofereceu a alternativa de investimentos em “criptoativos”, através de um fundo de investimentos
específico. Julgue os itens abaixo como Verdadeiros(V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção
CORRETA.
==275324==

I. Visando identificar se o referido criptoativo não representa uma fraude, o Banco fez diligências para
analisar se o software base é livre e de código aberto ou fechado, bem como se a tecnologia é pública,
transparente, acessível e verificável para qualquer usuário autorizado. II. Por se tratar de investimento
indireto realizado por meio de fundos de investimentos constituídos no exterior e geridos por terceiros,
o Banco avaliou se o gestor do fundo investido adota práticas e medidas de mitigação de risco
equivalentes às que o gestor do fundo investidor adotaria em sua posição. III. O Banco adotou medidas
para mitigar os riscos de que as posições de custódia desses ativos sejam sujeitas a ataques por parte de
especialistas em invasões de sistemas de informações, conhecidos como “hackers”. IV. Considerando que
o Bacen não regula nem supervisiona operações com moedas virtuais, a realização de transações com
moedas virtuais e com outros instrumentos conexos que impliquem em transferências internacionais
referenciadas em moeda estrangeira também não são supervisionadas pelo Bacen.
A sequência CORRETA é:
a) F, V, V, F.
b) V, F, V, F.
c) F, V, V, V.
d) V, V, V, F.

Comentário:

A única alternativa incorreta seria o item IV, pois segundo o Banco Central executa a política cambial definida
pelo Conselho Monetário Nacional. Para tanto, regulamenta o mercado de câmbio e autoriza as instituições
que nele operam.

Gabarito: D

9. (FCC – SANASA Campinas – 2019)


Além de ser usado para verificar transações com criptomoedas, como Bitcoin, a função hash é usada em
assinaturas digitais, para
a) garantir a integridade do documento assinado.
b) aumentar o tempo de autenticação da assinatura.

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c) gerar um valor aleatório de tamanho variável.


d) garantir a autenticidade do documento assinado.
e) gerar um resumo de 256 bits por meio do algoritmo RSA.

Comentário:

A função Hash, em resumo, é qualquer algoritmo que mapeie dados grandes e de tamanho variável para
pequenos dados de tamanho fixo. Por esse motivo, as funções Hash são conhecidas por resumirem o dado.

A principal aplicação dessas funções é a comparação de dados grandes ou secretos.

Dessa forma, as funções Hash são largamente utilizadas para buscar elementos em bases de dados, verificar
a integridade de arquivos baixados ou armazenar e transmitir senhas de usuários:

Gabarito: A

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LISTA DE QUESTÕES

1. (IADES – BRB - 2019)

Por meio do Comunicado nº 33.455/2019, o Banco Central aprovou os requisitos fundamentais para a
implementação do Sistema Financeiro Aberto (open banking) no Brasil. De acordo com o modelo proposto,
o conceito de open banking refere-se à (ao)
a) integração de plataformas e infraestruturas de sistemas de informação para fins de compartilhamento de
produtos e serviços entre as instituições financeiras, sendo vedada a identificação do cliente.
b) atribuição de uma nota de crédito ao cliente (credit score), que poderá ser consultada por qualquer
instituição financeira, mediante prévio consentimento.
c) compartilhamento de dados cadastrais, produtos e serviços pelas instituições financeiras, mediante prévia
autorização, por meio de sistemas de informações integrados que garantam uma experiência simples e
segura ao cliente.
d) inclusão do nome do cliente em um cadastro positivo para fins de compartilhamento de dados, produtos
e serviços pelas instituições financeiras, garantindo ao cliente acesso a taxas de juros menores.
e) implementação de uma interface de integração digital para compartilhamento de dados entre instituições
financeiras, com base no princípio de que os dados pertencem às instituições, e não aos usuários.

2. (IADES – BRB – 2019)


Quanto às diferenças entre bancos digitalizados e bancos digitais, assinale a alternativa correta.
a) Um banco digital pode permitir que o próprio cliente ajuste o respectivo limite de transferência ou do
cartão de crédito e, por medida de segurança, demandar que tal cliente dirija-se a um caixa eletrônico ou
agência para concluir o processo.
b) Permitir que o cliente abra a própria conta corrente sem precisar sair de casa e não cobrar taxa de
manutenção da conta são os únicos requisitos obrigatórios que diferenciam um banco digital de um banco
digitalizado.
c) Para que um banco seja considerado digital, basta que disponibilize um ambiente de internet banking
e aplicativos móveis, mesmo que, por medida de segurança, seja necessário instalar softwares de
segurança adicionais que possam comprometer a experiência do cliente.
d) Demandar que o cliente se dirija a um caixa eletrônico para desbloquear o respectivo cartão ou senha
de internet é aceitável para bancos digitalizados, mas não para bancos digitais.
e) Disponibilizar serviços gratuitos e pacotes padronizados de serviços, tais como os exigidos pela
Resolução nº 3.919, art. 2º , inciso I, do Banco Central, é o que define um banco como digital.

3. (IADES – BRB – 2019)

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A pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2019 revelou que, entre 2017 e 2018, as transações
realizadas por meio de canais digitais cresceram 16%, totalizando 60% das transações bancárias. A
respeito do uso dos canais digitais, assinale a alternativa correta.
a) O aumento das transações com movimentação financeira nos canais digitais evidencia o aumento da
confiança do cliente na segurança do canal.
b) A abertura de conta por meio de canal digital somente pode ser efetuada pelo internet banking.
c) O mobile banking somente pode ser usado para transações sem movimentação financeira.
d) São considerados canais digitais o internet banking, o mobile banking e os correspondentes no País.
e) Internet banking e mobile banking são canais digitais mutuamente excludentes, ou seja, o cliente tem
que informar ao banco qual canal quer usar para acessar as transações bancárias.

4. (IADES – BRB – 2019)


O sistema bancário vem passando por um processo acelerado de transformação digital. Entretanto, o
nível de maturidade digital varia de banco para banco. A respeito desse assunto, assinale a alternativa
correta.
a) Uma característica do banco digital é a realização de processos não presenciais, como o envio de
informações e documentos por meio digital e a coleta eletrônica de assinatura para a abertura de contas.
b) Um banco digital é o mesmo que um banco digitalizado, visto que ambos apresentam o mesmo nível
de automação dos processos.
c) A oferta de canais de acesso virtual representa o mais alto nível de maturidade digital.
d) O banco digitalizado dispensa o atendimento presencial e o fluxo físico de documentos.
e) Por questão de segurança, o banco digital permite a consulta de produtos e serviços financeiros por
meio de canais eletrônicos, mas ainda não permite a contratação.

5. (IADES – BRB – 2019)


A respeito das definições de startups e dos respectivos tipos e nichos de atuação, assinale a alternativa
correta.
a) Startups B2B são as que têm outras empresas como consumidores finais e, para se manterem
competitivas, precisam evitar que o respectivo modelo de negócio seja repetível.
b) Startups são empresas nascentes escaláveis ou não, desde que atuem com negócios digitais inovadores
e em cenários minimamente estáveis.
c) Toda empresa no respectivo estágio inicial pode ser considerada uma startup, exceto franqueadas, por
se tratarem, na verdade, de filiais de empresas cuja marca já é consolidada
d) Fintechs são bancos digitais que aproveitam o alcance da internet para ofertarem serviços financeiros
a um custo menor e nos quais o foco está na experiência do usuário.
e) Startups B2B2C são as que atuam com modelos de negócio repetível e escalável em parceria com outras
empresas, visando à realização de vendas para o cliente final.

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6. (IADES – BRB – 2019)


Com base nas características e nas possíveis aplicações para a blockchain, assinale a alternativa correta.
a) A blockchain é uma lista de tamanho fixo de registros interligados a partir de criptografia, em que cada
bloco contém dados relativos à transação, um timestamp e um hash criptográfico do próximo bloco.
b) A blockchain é uma espécie de base de dados pública e centralizada, que é usada para registrar
transações na nuvem, de forma que qualquer registro envolvido não possa ser alterado retroativamente
sem a alteração de todos os blocos subsequentes.
c) Mesmo que fosse possível atacar e controlar mais de 50% de uma rede verificadora de transações
blockchain, não seria possível reverter transações já realizadas ou realizar gastos duplos.
d) A invenção da blockchain para uso no bitcoin tornou-o a primeira moeda digital a resolver o problema
do gasto duplo sem a necessidade de envolver uma autoridade confiável ou servidor central como
mediador. A blockchain remove a característica de reprodutibilidade infinita de um ativo digital
e) A blockchain demonstrou potencial apenas como base tecnológica para as criptomoedas, sendo,
portanto, improvável que outras indústrias encontrem novas aplicações em razão das diversas limitações
que apresentam.

7. (FGV – Banestes – 2018)


Acerca dos riscos ligados às chamadas criptomoedas ou moedas virtuais, o Banco Central do Brasil, em
comunicado de novembro de 2017, alertou para questões relacionadas à conversibilidade e ao lastro de
tais ativos, destacando que não é responsável por regular, autorizar ou supervisionar o seu uso.
Assim, é correto afirmar que seu valor:
a) decorre da garantia de conversão em moedas soberanas;
b) decorre da emissão e garantia por conta de autoridades monetárias;
c) decorre de um lastro em ativos reais;
d) é associado ao tamanho da base monetária;
e) decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor.

8. (CFC – CFC – 2019)


Considerando a necessidade de melhorar as opções de investimentos à disposição dos clientes, o Banco
ABC ofereceu a alternativa de investimentos em “criptoativos”, através de um fundo de investimentos
específico. Julgue os itens abaixo como Verdadeiros(V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção
CORRETA.
I. Visando identificar se o referido criptoativo não representa uma fraude, o Banco fez diligências para
analisar se o software base é livre e de código aberto ou fechado, bem como se a tecnologia é pública,
transparente, acessível e verificável para qualquer usuário autorizado. II. Por se tratar de investimento
indireto realizado por meio de fundos de investimentos constituídos no exterior e geridos por terceiros,
o Banco avaliou se o gestor do fundo investido adota práticas e medidas de mitigação de risco
equivalentes às que o gestor do fundo investidor adotaria em sua posição. III. O Banco adotou medidas
para mitigar os riscos de que as posições de custódia desses ativos sejam sujeitas a ataques por parte de
especialistas em invasões de sistemas de informações, conhecidos como “hackers”. IV. Considerando que

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o Bacen não regula nem supervisiona operações com moedas virtuais, a realização de transações com
moedas virtuais e com outros instrumentos conexos que impliquem em transferências internacionais
referenciadas em moeda estrangeira também não são supervisionadas pelo Bacen.
A sequência CORRETA é:
a) F, V, V, F.
b) V, F, V, F.
c) F, V, V, V.
d) V, V, V, F.

9. (FCC – SANASA Campinas – 2019)


Além de ser usado para verificar transações com criptomoedas, como Bitcoin, a função hash é usada em
assinaturas digitais, para
a) garantir a integridade do documento assinado.
b) aumentar o tempo de autenticação da assinatura.
c) gerar um valor aleatório de tamanho variável.
d) garantir a autenticidade do documento assinado.
e) gerar um resumo de 256 bits por meio do algoritmo RSA.

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GABARITO

1. C
2. D
3. A
4. A
5. E
6. D
7. E
8. D
9. A

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