Para Sempre 4
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PARA SEMPRE – 4 – ADEMIR PASCALE (ORG)
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aquele
amor
escreveu-se
errado
ela é de
ditongos
gosta do que
não separa
ele é de
hiatos
gosta do que
não junta
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tantos
te
quiseram
tantos
te
tiveram
eu
que
nunca
te
tive
ainda
te
quero
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tenho um coração
de quatro estações
esquenta
desfolha
esfria
floresce
(...)
tenho amor
pra todo
dia
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quando
nossas retinas
fecharam
e nossos lábios
colaram
quando nosso
corpo encaixou
e vibrou
o tempo
parou
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O teu amor
Para mim
É praia enluarada
É sol ao fim do dia
Um ou outro ponto oposto
E no mais
O mesmo gosto
É vibração
É sintonia
É paixão orvalhada
É meu tudo
Minha estrada
E de tão intenso
Toma-me as entranhas
Invade-me
Imenso
Quanto mais te penso
Mais que tu me ganhas
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a saudade
me
escorre pelos poros
sem fim
something about
you.
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Matam-me as horas
mais além de dias da costura soturna,
do ode à morte.
Absorvem-me escórias,
um corrupião infante,
persistente doer em silêncio.
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Prenda minha,
prenda-me ainda distante,
mesmo a ser no pó dos quadros
a varrerem as memórias.
Prenda-me
no rejunte da pedra
aglomerante de nossas raízes,
como a presilha
a prender tuas tranças.
Prenda minha, prenda-me
ao menos na amnésia,
mas prenda-me.
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Da interação superficial
ou distante e reservada
que aos "tempos modernos",
se estende, consequente fissura.
Para muitos, "fria" sem complacência
ou afeição, afigurar.
E pelo ilógico da conjuntura
esclarecer sentimentos,
desconforto muitas vezes traz.
O enlaçar e expor segredados
recônditos... vulneráveis recantos...
desguarnece a persona.
E sem se acautelar,
o embaralhado embaraçoso
pode se tornar.
O não demonstrar
facilmente clara afeição
sem qualquer
proposital intenção
a parecer ofensa... sem razão!
No subconsciente que é
da personalidade, próprio,
obscuras singularidades.
Mas, rendo-me a velados apelos
e afirmo: dúvidas não tenham!
Afetos são para mim, sólidos
como são certos nos céus
a lua e o sol.
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Aqueles olhinhos
que tanto brilhavam,
agora na minha memória...
bailam...
o que me dói no peito...
mas fazem-me puxar por alegres
recordações - insuficientes no entanto...
só amenizam
mas não preenchem o vazio.
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