Cópia de Peças - Estagio III
Cópia de Peças - Estagio III
Cópia de Peças - Estagio III
Judiciária de MG.
Marcos do Val, brasileiro, casado, catador de papel, CPF... identidade..., residente na Rua.., n°..,
bairro..., cidade..., Estado..., CEP..., E-mail, vem, respeitosamente, perante V. Exa., por seu
advogado abaixo assinado, conforme procuração anexa propor AÇÃO DE CONCESSÃO DE
BENEFÍCIO ASSISTENCIAL DEPRESTAÇÃO CONTINUADA, COM PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA CONTRA INSS – INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL, autarquia federal, CNPJ..., com sede na Rua..., n°...,bairro..., Estado..., CEP..., e-
mail, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DOS FATOS
No dia 10/05/2022 o autor estava andando pelas ruas do Centro de Belo Horizonte,
quando, ao atravessar a avenida Paraná, foi atropelado por um ônibus, acidente que lhe
causou várias lesões,culminando na perda da visão do olho esquerdo e 95% da visão do
olho direito, colocando-o na condição de deficiente visual, conforme atesta laudo
médico anexo.
O autor exercia a atividade de catador de papel e, após o acidente,não mais consegue fazê-
lo, sobrevindo com a renda de R$ 1.302,00 (MIL TREZENTOS E DOIS REAIS),
percebida pela sua esposa, Maria do Val, no seu labor de empregada doméstica, quantia
insuficiente para o sustento do casal e cinco filhos menores, impossibilitando0o de arcar
com aluguel, luz, água e alimentação.
No dia 20/10/2022 o autor requereu administrativamente o benefício assistencial de
prestação continuada junto à agência doINSS, tendo este por sua vez indeferido seu
pleito, sobre o argumento de que o autor não se enquadra no conceito de deficiente
regulado pelo artigo 20, p. 2° da Lei 8.742/93.
Dessa forma, o autor não teve outra alternativa senão buscar a tutela jurisdicional para
garantir o seu direito ao recebimento do benefício assistencial de prestação continuada,
direito previsto naConstituição e legislação extravagante.
DO DIREITO
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de
contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
V - a garantia de um salário mínimo de benefíciomensal à pessoa portadora de deficiência e ao
idoso que comprovem não possuir meios deprover à própria manutenção ou de tê-la providapor
sua família, conforme dispuser a lei.
Lei 8.742/93
Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à
pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovemnão
possuir meios de prover a própriamanutenção nem de tê-la provida por sua família.
Tratando-se de pessoa com deficiência, aplica-se também a Lei 13.146/15, Estatuto da Pessoa
com Deficiência, que assegura a toda pessoa com deficiência o direito ao recebimento mensal
de um salário mínimo, a título de benefício assistencial de prestação continuada, exigindo
também a demonstração da incapacidade financeira de sustento próprio e que a família não
consiga mantê-lo, inclusive, a referida lei, também garante o direito da prioridadeprocessual, em
todos os atos e diligências, conforme artigo 9, inciso, VII e artigo 40.
Lei 13.146/15
Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo coma
finalidade de:
VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou
interessada, em todos os atos e diligências.
Art. 40. É assegurado à pessoa com deficiência que não possua meios para prover sua
subsistência nem de tê-la provida por sua famíliao benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo,
nos termos da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de1993.
O autor sofreu várias lesões no atropelamento, que culminou na perda da visão do olho esquerdo
e 95% da visão do olho direito, ficando na condição de deficiente visual que lhe trás impedimento
para o trabalho de forma permanente, visto que tem natureza física e sensorial que, em interação
e participação na sociedade o impede de isonomia de condições com as demais pessoas,
conforme laudo médico anexo.
Quanto ao requisito socioeconômico, este também restou preenchido, pois a renda total
da unidade familiar do autor, composta de 07 (sete) indivíduos, casal e sete filhos
menores, é de R$ 1.302,00 (mil trezentos e dois reais), o que demonstra umarenda per
capta de R$ 182,00 (cento e oitenta e dois reais), quantia inferior à ¼ do salário
mínimo disciplinado pelo artigo 20, §3° da Lei 8.742/93.
Dessa forma, restou demonstrado os requisitos exigidos por lei para a concessão do
benefício assistencial de prestação continuada ao autor.
DO MERITO
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem
a probabilidade do direito e o perigo de dano ou orisco ao resultado útil do processo.
Portanto, demonstrados os requisitos exigidos pelo artigo 300 doCPC para a concessão
da tutela antecipada, deve o réu ser compelido a pagar de pronto o benefício de prestação
continuada ao autor.
DOS PEDIDOS
a. Seja deferida a tutela antecipada, initio litis, para determinaro réu a conceder ao autor o
benefício assistencial de prestação continuada, sob pena de multa diária para o caso de
descumprimento da ordem, em valor a ser arbitrado por
I. Exa.
b. Seja citado o réu para, querendo, no prazo legal, apresentarcontestação, sob pena de
revelia e confissão;
c. Seja deferida à assistência judiciária, nos termos no artigo 98do CPC.
d. Seja deferida a prioridade processual ao autor, nos termos do artigo 1.048, inciso I do
CPC, combinado com artigo 9°, inciso VII da Lei 13.146/15;
e. Seja designada a audiência de conciliação;
f. Seja intimado o Ministério Público Federal para todos os atos e termos do processo;
g. Seja julgado procedente o pedido para condenar o réu à conceder ao autor o benefício
assistencial de prestação continuada, desde o requerimento administrativo, ocorridoem
20/10/2022, acrescido de juros e correção monetária, tornando definitiva a tutela
antecipada porventura deferida;
h. Seja o réu condenado ao pagamento das custas e honoráriosadvocatícios, caso o processo
atinja a via recursal;
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidasno direito.
Dá-se à causa o valor de R$ 20.832,00 (vinte mil oitocentos e trintae dois reais).
ADVOGADO...
OAB...
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA DO JUIZADO DA
INFANCIA E JUVENTUDE CÍVEL DE BELO HORIZONTE-MG.
1- DOS FATOS
O autor é uma criança de nove anos que sofre de uma patologia rara grave
denominada síndrome de Bourneville, conforme laudo médico anexo, que lhe causa
várias episódios diários de crises convulsivas, somente controladas mediante uso dos
medicamentos Trileptal 600mg e Clonazepam 20mg, em três doses diárias, custando, os
mesmo respectivamente, a quantia de R$ 800,00 (oitocentos reais) e R$ 200,00 (duzentos
reais), conforme receita médica e orçamentos anexos.
Dessa forma, o autor não teve outra alternativa senão buscar a tutela
jurisdicional para garantir o seu direito constitucional à saúde.
2- DO DIREITO
LEI 8.080/90
Nossos tribunais vêm decidindo que o Estado, todos os entes federados solidariamente,
devem cumprir sua obrigação legal de disponibilizar a saúde a todos que necessitarem,
inclusive fornecendo os medicamentos necessários, conforme acórdãos abaixo
colacionados:
A probabilidade do direito restou demonstrada na patologia grave sofrida pelo autor, pela
síndrome de Bourneville, somente controlada mediante o uso dos medicamentos Trileptal
600mg e Clonazepam 20mg, em três doses diárias, na impossibilidade de adquiri-los, a
legislação constitucional e infraconstitucional acima citadas impõem a obrigação do réu
em fornecer os medicamentos
4. DOS PEDIDOS
a) Seja deferida a tutela antecipada, initio litis, para determinar o Réu a fornecer ao autor os
medicamentos Trileptal 600mg e Clorazepan 20mg, em três doses diárias,fixando multa
diária para o caso de descumprimento da ordem;
b) Seja citado o Réu para, querendo, no prazo legal, apresentar contestação sob penade
revelia e confissão;
c) Seja deferida a assistência judiciária ao Autor, nos termos do art. 98 do CPC;
d) Seja deferida a prioridade processual ao autor, , nos termos do art. 1.048, II, doCPC,
c/c art. 152, § 1º, do ECA;
e) Seja dispensada a audiência de conciliação por tratar-se de direito indisponível demenor,
conforme art. 334, § 4º, II, do CPC;
f) Seja intimado o Ministério Público para todos os atos e termos do processo;
g) Seja julgado procedente o pedido para condenar o Réu a fornecer ao Autor os
medicamentos Trileptal 600mg e Clorazepan 20mg, em três doses diárias, por tempo
necessário ao tratamento, bem como outros medicamentos, procedimentos afins, no
decorrer do processo, caso haja a modificação do estado clinico do autor, tornando
definitiva porventura deferida,
h) Seja o Réu condenado no pagamento das custas e honorários advocatícios;
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos no Direito, sem
exceção de nenhuma
ROBERTO CARLOS, brasileiro, casado, radiologista desempregado, cpf: xxx, RG: xxx,
residente na rua xxxx, nºxxx, bairroxxx, cidadexx, cepxxx, endereço eletrônico xxxxxx, vem
respeitosamente perante vossa excelência, por seu advogado abaixo assinado, conforme
procuração anexa, propor AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO COM
PEDIDO DE TUTELA contra o ESTADO DE MINAS GERAIS, pessoa jurídica de direito
público interno, cnpj, com sede na rua, nº, bairro, cidade, cep, e-mail, pelos fatos e fundamentos
a seguir expostos:
DOS FATOS
O autor era servidor público estável do Estado de Minas Gerais, lotado no Hospital João XXIII,
sob o masp nº: xxx, onde exercia o cargo de Radiologista, no horário das 22h às07h, segunda à
sexta-feira, recebendo salário de R$ 3.000,00 (três mil reais).
No dia 31/12/2022, o autor precisou faltar ao trabalho e, servidor público responsável e zeloso
que é, solicitou ao colega de trabalho que lhe substituísse nesse dia, para evitar prejuízo ao
serviço público estadual. Contudo, no dia aprazado, seu colega de trabalho não compareceu,
sendo esclarecido, posteriormente pelo mesmo ter se envolvido em acidente de moto quando se
dirigia ao serviço, fato registrado na Ocorrência Militar nº: 222/2022.
No dia 15/01/2023, o autor foi surpreendido com a publicação do diário oficial de sua demissão,
sem a adoção de qualquer procedimento administrativo ou sem oportunizar-lhe oexercício da
ampla defesa e contraditório, entendendo ser ilegal sua demissão.
Desta forma, não restou outra alternativa ao autor senão buscar a tutela jurisdicional para anular
o ato administrativo demissional.
DO DIREITO
O autor era servidor público estável do Estado de Minas Gerais, lotado no Hospital João
XXIII, onde exercia o cargo de radiologista, cuja demissão foi publicada no Diário Oficial no
dia 15/01/2023, sem a prévia e necessária adoção do procedimento administrativo disciplinar,
descumprindo a garantia do devido processo legal, bem como da ampla defesa e contraditório,
que não lhe foram oportunizadas, conforme previsão no art. 5º, incisos LIV, LV da Constituição
Federal.
O art. 41, § 1º, incisos I a III da Carta Magna, delinia as hipóteses de demissão do servidor
público estável, que pode ser demitido no caso de sentença judicial transitada em julgado,
mediante decisão de procedimento administrativo
Art. 5º (...); LIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis
ou militares, contra a ordem constitucionale o Estado Democrático;
LV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendoa obrigação de reparar o dano e
a decretação do perdimento debens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra
eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;
No caso em comento, a demissão do autor também não teve origem nas hipóteses
demissionárias previstas na Constituição Federal para demissão de servidor público estável,pois
não é hipótese de sentença judicial transitada em julgado ou decisão oriunda de procedimento
administrativo disciplinar, nem tampouco ter origem no procedimento de avaliação
periódica de desempenho, restando, portanto, ilegal a demissão, inclusive, violando os
princípios constitucionais da legalidade e moralidade administrativa.
Também não foi instaurado procedimento administrativo disciplinar, exigido por lei
para apuração de faltas administrativas e/ou criminais para imputar condenações ao autor,
logicamente, propiciando ao mesmo o exercício da ampla defesa e contraditório, o que não foi
feito, maculando, mais uma vez, o ato demissionário pela ilegalidade.
Para Marcos Marins Carazai, "A Ampla Defesa realiza-se na efetiva utilização dos
instrumentos, dos meios e modos de produção, certificação, esclarecimento ou confrontaçãode
elementos de prova que digam respeito à materialidade da infração criminal e com a autoria".
Nossos Tribunais vêm decidindo pela nulidade do ato demissionário quando não
precedido,do procedimento administrativo disciplinar, bem como violar o princípio da ampla
defesa e contraditório, conforme acórdãos abaixo
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer a Vossa Exa
1. seja concedida a tutela antecipada, initio litis, para compelir o réu a reintegrar o autor
ao cargo de radiologista junto ao Hospital João XXIII, pagando-lhe os salários e
demais vantagens, fixando multa diária para o caso de descumprimento da ordem
2. Seja o réu citado para, querendo, no prazo legal, apresentar contestação sob pena de
revelia e confissão;
3. Seja deferida assistência judiciária ao autor, nos termos do art. 98 do CPC
4. Seja designada audiência de conciliação
5. seja intimado o Ministério Público para todos os atos do processo
6. Seja julgado procedente o pedido para condenar o réu a reintegrar o autor ao cargo de
radiologista junto ao hospital João XXIII, pagando-lhe os salários e demais vantagens,
desde o ato demissionário, ocorrido no dia 15/01/2023, acrescido de juros e correção,
tornando definitiva a tutela antecipada porventura deferida, anulando o ato
administrativodemissionário
Seja o réu condenado no pagamento das custas e honorários advocatícios Protesta provar por
todos os meios de prova no Direito admitidos.
Dá-se à causa o valor de R$ 42.000,00 (quarenta e dois mil reais) Nestes termos, pede
deferimento.
DOS FATOS
No dia 10/02/2023, a impetrante teve ciência da publicação do edital n° 01/23 , que abriu
concurso para o provimento do cargo de delegado depolícia I, da polícia civil do estado de minas
gerais, cuja inscrição estará abertasno período de 15/03/2023 a 30/03/2023.
O item 1.2 do edital estabelece, a idade inicial 18 anos e máximade 32 anos para a inscrição do
concurso, ressalvando desse limite de idade os servidores públicos efetivos do estado de minas
gerais
A impetrante tem hoje 34 anos e, por conta do limite de idade fixado no edital em 32 anos, tem
o justo receio de ter na sua inscrição no concurso indeferida, motivo do presente mandado de
segurança preventivo, quetem o objetivo de proteger o seu direito liquido e certo de participar
do concurso
, em igualdade de condições , estendendo a ele, a benesse editalícia disponibilizada aos
servidores efetivos do estado, que podem se inscrever no concurso com idade superior a 32
anos.
DO DIREITO
Lei 12.016/09
No caso em comento , a impetrante tem 34 anos e devido ao item 1.2 do edital 01/23, que limita
a idade de participação do concurso em 32 anos,ressalvando desse limites os servidores públicos
efetivos do estado de minas gerais, tem o justo receio de ao fazer a sua inscrição tê-la indeferida,
motivo dopresente mandado de segurança preventiva para estender a mesma benesse editalícia,
disponibilizada aos servidores efetivos do estado, viabilizando sua inscrição e participação no
concurso em condições de igualdade, retirando por conseguinte a discriminação.
A ressalva do limite de idade presente no Item I.II do edital 01/23,quando ressalva do limite de
idade de 32 anos os servidores públicos efetivos do estado ,discrimina os iguais, violando os
princípios constitucionais da legalidade, e moralidade administrativa, que a administração
pública, previsto noartigo 37, caput, da constituição federal.
Dessa forma, se faz necessário que o judiciário iguale os iguais na situação fática- jurídica,
viabilizando a inscrição e participação do concurso em pé de igualdade, estendendo a
impetrante o direito de se inscrever no concurso independentemente do limite de idade fixado
no edital, conforme podefazer servidores efetivos do estado
Fulano de tal, lecionando sobre o princípio da isonomia ensina que de todos os direitos
fundamentais a igualdade é aquele que maistem subido de importância no Direito Constitucional
de nossos dias, sendo, comonão poderia deixar de ser, o direito-chave, o direito-guardião do
Estado social.”
Sem dúvida, esta é uma ótima colocação de Paulo Bonavides (1.997)[1], sendo o Princípio da
igualdade fundamental à sociedade para realização da justiça.
Nossos tribunais vêm decidindo pela ilegalidade do edital de concurso quando evidenciada a
discriminação, conforme acórdãos abaixo colacionados:
O fumus boni Iuris restou demonstrado na ilegalidade representada no item 1.2 do edital
1/2023 para o provimento do cargo de delegado de polícia I, que ressalva o limite de idade para
inscrição do concurso,fixado em em 32 anos, os servidores efetivos do estado, benesseeditalícia
que deve ser estendida também a impetrante, viabilizando a sua inscrição e participação do
certame em iguais condições
O periculum in mora está evidenciado pro lapso temporal disciplinado pelo edital n
01/2023 para a inscrição dos interessados em participar do concurso, período de no fato de que
a inscrição está aberta no período de 15/03/2023 a30/03/2023 e, caso não seja deferida a liminar,
o presente Mandado de Segurança perderá seu objeto.
DOS PEDIDOS
1. Seja deferida a liminar, initio litis para compelir à autoridade impetrada a inscrever a
impetrante no concurso disciplinado pelo edital 1/2023 para o provimento de cargo de
Delegado de polícia 1, independentemente do limite de idade fixado no edital,
estendendo a benesse editalícia disponibilizada aos servidores públicos efetivos do
estado , viabilizando sua inscrição e participação no certame, fixando multa diária para
o caso de descumprimento da ordem;
2. Seja a impetrada notificada para querendo no prazo legal, prestarinformações, sob pena
de revelia e confissão
DOS FATOS
A impetrante é bacharelada em fisioterapia e mestre em engenharia de produção que
atualmente é aluna de graduação do curso de engenharia mecânica da UFMG, curso noturno,
no qual ingressou no ano de 2018, medianteprocesso seletivo regular e vaga de ampla
concorrência
Desta Forma a impetrante teve o seu direito liquido e certo de cursar o doutorado em
Engenharia Mecânica na UFMG violado por ato do magnifico reitor daquela instituição,
motivo do presente Mandado de segurança para anularato ilegal
DO DIREITO
Constituição Federal
DO ATO ILEGAL
o
Art. 2 É proibido uma mesma pessoa ocupar, na
condição de estudante, simultaneamente, no curso de
graduação, 2 (duas) vagas,no mesmo curso ou em cursos
diferentes em uma ou mais de umainstituição pública de
ensino superior em todo o território nacional.
º
Art. 7 Ao despachar a inicial, ojuiz ordenará:
III - que se suspenda oato que deu motivo ao pedido,
quando houver fundamentorelevante e do ato impugnado
puderresultar a ineficácia da medida, caso seja
finalmente deferida,sendo facultado exigir do impetrante
caução, fiança ou depósito, com o objetivo deassegurar o
ressarcimento à pessoajurídica.
DOS PEDIDOS
Advogado OAB
EXMO.DR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO ORGÃO ESPECIAL DO
TJMG
DOS FATOS
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, Alberto Covide, publicou no diário oficial do
dia 21/03/2023 a Portaria n 21/23, que proíbe a vista de autos fora do cartório mesmo no curso de prazo,
contrariando os direitos dos advogados no exercício da profissão, afetando também o direito do jurisdicionado
que eles representam.
DO DIREITO
A Constituição Federal, no título "Dos Direitos e Garantias Fundamentais", prevê a possibilidade de proteção
do direito líquido e certo de alguém, não amparado por habeas corpus ou habeas data, contra ato ou ameaça de
ato legal praticado por autoridade pública, no exercício das atribuições do cargo, mediante o manejo do mandado
de segurança, individual e coletivo, nos termos do Art. 5, inc. LXIX e LXX,letra b, que foi regulamentado
pela lei 12.016/09, que disciplina mandado de segurança individual e coletivo, conforme Art. 1 e Art. 21.
CF/88Art. 5º (...)
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito
líquidoe certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data,
quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público; LXX - o mandado de segurança
coletivo pode ser impetrado por:
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente
constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa
dos
interesses de seus membros ou associados;
Lei 12.016/09
Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para protegerdireito
líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data,
sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder,qualquer pessoa
física ou jurídica sofrer violação ou houver justoreceio de sofrê-la
por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais
forem as funções que exerça
Art. 21. O mandado de segurança coletivo pode ser impetradopor
partido político com representação no Congresso Nacional, na
defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à
finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe
ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo
menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da
totalidade, ou de parte, dos seus membros ouassociados, na forma
dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades,
dispensada, para tanto, autorização especial
No caso em comento, a autoridade impetrada publicou no dia 21/03/2023, a Portarian 21/23, que proibiu
a vista dos autos fora de cartório, mesmo no curso de prazo, contrariando os direitos dos advogados previstos na
norma processual civil e no Estatuto do Advogado, motivo do presente mandado de segurança coletivo, que tem
o objetivo de proteger o direito líquido e certo dos advogados inscritos no quadro daOAB-MG de acessar os
processos.
DO ATO ILEGAL
A Portaria 21/23, que proibiu a vista dos autos fora do cartório, mesmo no curso de prazo, viola os direitos dos
advogados previstos no Código de Processo Civil, onde oArt. 107, incs. I e III, preveem como um dos direitos
do advogado, examinar o processo, em cartório ou fora dele, sempre que nele necessitar acesso para vias de
direito ou por determinação do magistrado, norma que foi violada pela malfadada Portaria. Também a Lei 8.906/94,
Estatuto da Advocacia, prevê dentre os direitos do advogado, ter vista dos processos judiciais ou administrativos,
em cartório ou repartição pública, ou retira-los pelo prazo legal, nos termos do Art. 7, inc. XV, norma federal
também foi violada.
Portanto, restou demonstrado a ilegalidade da Portaria 21/23, que por obvio, deve ser anulada pelo Poder
Judiciário, restabelecendo o direito de os advogados acessarem os processos.
A Lei 12.016/09 prevê a possibilidade do magistrado, ao despachar a inicial, suspender o ato que deu motivo ao
pedido, exigindo para tanto, a demonstração, nocaso concreto, relevante fundamento e que do ato impugnado
possa resultar a ineficácia da medida, requisitos denominados fumus boni iuris e periculum in mora, conforme
Art. 7, inc. III.
O fumus boni iuris restou demonstrado na ilegalidade da Portaria 21/23, que viola osdireitos dos advogados,
previstos na norma processual civil e o Estatuto da Advocacia, quando proíbe o acesso dos autos pelos mesmos.
O periculum in mora está evidenciado na impossibilidade do advogado acessar os processos, impedindo-o de
extrair peças para fins recursais ou manifestar-se nos autos, impedindo o advogado de exercer a advocacia na
sua plenitude, que pode lhe causar prejuizo, inclusive financeiro, além do prejuizo que o jurisdicionado por ele
representado possasofrer. Portanto, presentes os requisitos que autorizam a concessão de liminar para sobrestar
os efeitos da Portaria 21/23.
DOS PEDIDOS
• Seja concedida a liminar, in litio litis, para suspender a Portaria 21/23, viabilizando o acesso dos advogados aos
processos, fixando multa diária para o caso de descumprimento da ordem; b) Seja notificada a autoridade para,
querendo, no prazo legal, prestar informações, sob pena de revelia e confissão;Seja dada ciência ao orgão de
representação judicial da impetrada, para, querendo,ingresse no feito;
Dá-se à causa o valor de R$ 1000,00 (mil reais) para efeitos meramente fiscais.
CÂNDIDO HONESTO, brasileiro, estado civil, profissão, CPF, RG, título de eleitor n º 9999,
profissão, zona 035, seção 024, residente na Rua n º, Bairro, Cidade, Estado, CEP, e-mail, vem
respeitosamente Perante Vossa Excelência, por seu advogado abaixo assinado, conforme
procuração anexa, propor AÇÃO POPULAR COM PEDIDO LIMINAR contra
MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE, pessoa jurídica de direito público interno, CNPJ,
com sede na Rua, N º, Bairro, Cidade, Estado, CEP, e-mail, o PREFEITO DE BELO
HORIZONTE, Marcio de Lacerda, nacionalidade, estado civil, profissão, CPF, RG,
encontrado na sede profissional localizada em Rua n º, Bairro, Cidade, Estado, CEP, e-mail e
EMPRESA VIGILANCIA DIGITAL LTDA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ, com
sede na rua n º, Bairro, Cidade, Estado, CEP, e-mail, pelos fatos e fundamento a seguir expostos
:
DOS FATOS
Assim, tendo o município, através do prefeito Márcio Lacerda, contratado com a empresa de
Vigilância Digital LTDA, sem prévia licitação e com sobre preço, restou demonstrado a ilegalidade e a
lesibilidade ao patrimônio público e a moralidade administrativa, motivo da presente ação popular
4.717/65
DO ATO ILEGAL
Constituição Federal:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer
dos Poderesda União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
e eficiência e, também, ao seguinte: XXI - ressalvados os casos
especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações
serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure
igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que
estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas
da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências
de qualificação técnica eeconômica indispensáveis à garantia do
cumprimento das obrigações.
No caso sub judice, o município de belo horizonte, através do prefeito Marcio Lacerda
contratoua compra e instalação de câmeras de monitoriamento para os bairros do município, com
a empresa vigilância digital LTDA, cujo o valor total do contrato é de 20.000.000,00 (Vinte
Milhões de reais) já tendo sigo paga a quantia de 2.000.000,00 ( dois milhões de reais), restando
nove parcelasde igual valor, contudo, o referido contrato não foi precedido de licitação, não
sendo hipótese de dispensa ou inexigibilidade do procedimento, o que leva o contrato para a
marginalidade, pois viola o artigo 37, XXI e Art. 2 , da Lei 14.133/2021, além de desatender os
princípios da legalidade, moralidadee eficiência, que norteiam a administração pública.
Nossos tribunais vêm decidindo pela nulidade do contrato administrativo quando ausente
oprocedimento licitatório conforme acordoes abaixo colacionados
1. DOS PEDIDOS
1. Seja concedida a Liminar, Initio Litis, para suspender o pagamento das parcelas bem como a execucao
do contrato , fixando multa diária para o caso de descumprimento da ordem
2. Seja os réus citados para, querendo no prazo legal, apresentarem contestação sob pena de revelia e
confissão
3. Seja dispensada audiência de conciliação por tratar-se de difuso que não comporta transação, nos termos
do artigo 334§4, II, CPC
4. Seja intimado Ministério publico para todos os atos e termos do processo
5. Seja julgado procedente o pedido , para anular o contrato celebrado entre Município e Empresa
Vigilância Digital LTDA, bem como condenar os réus, prefeito márcio Lacerda e Vigilância digital
LTDA, a devolverem as parcelas contratuais liquidadas, com Juros e correção monetária
6. Sejam os réus, prefeito márcio Lacerda e Vigilância digital LTDA, condenados das custas e honorários
advocatícios.
Protesta provar o legado por todos os meios de prova admitidos em direito.
Ministério Público do Estado de Minas Gerais, CNPJ, com sede na rua xx,bairro, cidade, estado
, cep, e- mail, vem respeitosamente perante Vossa excelência propor AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM
PEDIDO LIMINAR contra MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE, pessoa jurídica de direito
públicointerno, CNPJ, com sede na Rua, N º, Bairro, Cidade, Estado, CEP, e- mail, o PREFEITO
DE BELO HORIZONTE, Marcio de Lacerda, nacionalidade, estado civil,profissão, CPF, RG,
encontrado na sede profissional localizada em Rua n º, Bairro, Cidade, Estado, CEP, e- mail
e EMPRESA VIGILANCIA DIGITAL LTDA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ, com
sede na rua n º, Bairro, Cidade,Estado, CEP, e- mail, pelos fatos e fundamento a seguir expostos
:
DOS FATOS
O superfaturamento foi detectado pelo autor através de três orçamentos por ele
realizados, cujos valores são bem inferiores ao contratado pelo município.
Assim, tendo o município, através do prefeito Márcio Lacerda, contratado com a empresa de
Vigilância Digital LTDA, sem prévia licitação e com sobre preço, restou demonstrado a
ilegalidade e a lesibilidade ao patrimônio público e a moralidade administrativa, motivo da
presente ação popular
No caso em comento, a lei 7347/ 85, que regulamenta a ação civil pública, temcomo
objetivo a tutela dos bens transindividuais, dentre eles , patrimônio publico, responsabilizando
civilmente por dano material e moral os atores envolvidos em sua lesão, nos termos do artigo
1, VIII, legitimando para propor- la dentro outros o ministério publico
Constituição Federal:
No caso sub judice, o município de belo horizonte, através do prefeito Marcio Lacerda
contratou a compra e instalação de câmeras de monitoramento para os bairros do município,
com a empresa vigilância digital LTDA, cujo o valor total do contrato é de 20.000.000,00
(Vinte Milhões de reais) já tendo sigo paga a quantia de 2.000.000,00 ( dois milhões de reais),
restando nove parcelas de igual valor
Contudo, o referido contrato não foi precedido de licitação, não sendo hipótese de
dispensa ou inexigibilidade do procedimento, o que leva o contrato para a marginalidade, pois
viola o artigo 37, XXI e Art. 2, da Lei 14.133/ 2021, além de desatender os princípios da
legalidade, moralidade e eficiência, que norteiam a administração pública
Ademais, além de legal, o malfadado contrato é superfaturado, pois os orçamentos
anexos, realizados pelo autor demonstram que o objeto do contrato é muito superior ao valor
praticado no mercado, evidenciando a ilegalidade e lesão ao patrimônio publico municipal e a
moralidade administrativa.
Costuma- se dizer que o edital é a lei da licitação: é preferível dizer que é a lei da licitação e do
contrato, pois o que nele se contiver deve ser rigorosamente cumprido, sob pena de nulidade; trata-
se de aplicação do princípio da vinculação ao instrumento convocatório, previsto no art. 3º da Lei
nº8.666
Nossos tribunais vêm decidindo pela nulidade do contrato administrativo quando ausente o
procedimento licitatório conforme acordoes abaixo colacionados.
• Seja concedida a Liminar, Initio Litis, para suspender o pagamento das parcelas bem
como a execucao do contrato , fixando multa diária parao caso de descumprimento da
ordem
• Seja os réus citados para, querendo no prazo legal, apresentaremcontestação sob pena
de revelia e confissão
• Seja dispensada audiência de conciliação por tratar-se de difuso que não comporta
transação, nos termos do artigo 334§4, II, CPC
• Seja julgado procedente o pedido , para anular o contrato celebrado entre Município e
Empresa Vigilância Digital LTDA, bem como condenar os réus, prefeito márcio
Lacerda e Vigilância digital LTDA, a devolverem as parcelas contratuais liquidadas,
com Juros e correção monetária
• Sejam os réus, prefeito márcio Lacerda e Vigilância digital LTDA, condenados das
custas
Protesta provar o legado por todos os meios de prova admitidos em direitoDá- se o valor da
ADVOGADO - OAB
AO JUIZO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA
PÚBLICA DE BELO HORIZONTE/MG
Jóse da Silva, nacionalidade, estado civil, profissão, cpf, identidade, residente na rua, n, bairro,
cidade, estado, cep, email, vem respeirosamente perante vossa excelênica, por seu advogado
abaixo assinado, conforme procuração anexa,propor ação de indenização por dano material,
em face do município de belo horizonte, pessoa jurídica de direito público interno, cnpj,
residente na rua, n, bairro, cidade , estado, cep, e-mail, pelos fatos e fundamentos a seguir
expostos :
DOS FATOS
O autor estava trafegando no seu veículo, Fiat Palio placa GPX-9503, pela rodovia BR
381, sentido Sabará/BH, quando no km 171 foi violentamente abalroado pelo veículo Chevrolet
S10, placa GWA-8418, de propriedade do Munícipio de Belo Horizonte e dirigido pelo servidor
público Roberto Gardenal.
O acidente acima descrito causou danos no veículo do autor, que cauteloso que é,
realizou três orçamentos para consertá-lo, autorizando o serviço na oficina que menor valor
orçou, R$7.000,00 (sete mil reais), conforme nota fiscalanexa, valor que o réu deve reembolsar.
DO DIREITO
Nesse mesmo sentido, o Código Civil disciplina que as pessoas jurídicas de direito
público interno são civilmente responsáveis por danos que seus agentes,que nessa qualidade,
causem danos a terceiro, pois, o mesmo diploma legal disciplina ainda, que aquele que por ação
ou omissão, violar direito e causar dano ao outrem, ainda que exclusivamente moral, comete
ato ilícito e deve indenizar a vítima, conforme arts. 43, 186, 187 e 927, parágrafo único.
No caso em comento, o autor trafegava com seu veículo Fiat Palio placa GPX 9503, no
dia 02/12/2022, pela rodovia BR-381, sentido Sabará/BH, quando no km 171 teve a sua
trajetória interceptada pelo veículo Chevrolet S10, Placa GWA 8418, de propriedade do
município de Belo Horizonte dirigido pelo servidor público municipal, Roberto Gavernal,
que invadiu a contramão direcional eabalroou seu veículo, causando danos na frontal e lateral
esquerda.
DO DANO MATERIAL
artigo 37 (...);
Nossos tribunais vêm decidindo pela responsabilidade civil objetiva em casos análogos,
conforme acórdãos abaixo colacionados:
Apelações cíveis - Ação de indenização - Responsabilidade civil
do Estado - Ressarcimentode danos decorrentes de acidente de
veículo - Sinistro envolvendo viatura policial - Dano e nexode
causalidade demonstrados - Dever deindenizar - Danos materiais
comprovados - Danosmorais - Mero aborrecimento - Recursos
não providos.
Nos termos do artigo 37, § 6º, da Constituição da República, as
pessoas jurídicas
DOS PEDIDOS
a) Seja o réu citado para, querendo, no prazo legal, apresentar contestaçãosob pena de revelia e
confissão;
b) Seja deferida assistência judiciaria ao autor, nos termos do artigo 98 doCPC;
c) Seja resignada audiência de conciliação;
d) Seja intimado Ministério Público para todos os atos do processo;
e) Seja julgado procedente o pedido para condenar o réu a reembolsar o autor a quantia de R$
7.000,00 (sete mil reais), acrescido de juros e correção desde o seu desembolso, a titulo de dano
material;
f) Seja o réu condenado ao pagamento das custas e honoráriosadvocatícios, caso o processo via
recursal;
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidas dedireito.
Dá-se à causa o valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais).
DOS FATOS
A autora sofreu um acidente automobilístico no dia 20/08/20, tendo sido socorrida pela
ambulância do SAMU, que a levou para o Hospital Federal JoãoBosco, localizado em Belo
Horizonte, onde foi atendida e, por conta de uma hemorragia abdominal interna foi submetida
a uma cirurgia.
Dois meses após a cirurgia a autora começou a sentir fortes dores abdominais, suspeitando os
médicos de apêndice supurado, tendo o exame de ultrassom descoberto que a causa das dores
foi o esquecimento de uma tesoura cirúrgicano interior do abdômen da autora, evidenciando o
erro médico sofrido.
A autora gastou R$30.000,00 (Trinta mil reais) para realizar a cirurgia de retirada da tesoura
cirúrgica do interior de seu abdômen, R$2.000,00 (dois mil reais) com exames, e R$1.200,00
(um mil e duzentos reais) com remédios, totalizando a quantia de R$33.200,00 (trinta e três mil
e duzentos reais), que o réu deve reembolsar a título de dano material, além dos danos morais
sofridos.Assim, tem a presente ação o objetivo de buscar a reparação pelos danos sofridos pela
autora a partir do erro médico ora denunciado, responsabilizandocivilmente a ré.
DO DIREITO
A partir das dores abdominais, a autora começou a fazer consultas médicas e exames
para investigar a causa, gastando a quantia de R$2.000,00 (Dois mil reais) com exames,
R$1.200,00 (um mil e duzentos reais) com remédios, e pararetirar a tesoura do abdômen, gastou
R$30.000,00 (Trinta mil reais), sendo assim gastando o valor de totalizando a quantia de
R$33.200,00 (trinta e três mil e duzentos reais) valores que a ré deve ser condenada a reembolsá-
la, a título dedanos materiais, com o devido acréscimo de juros e correção a partir dodesembolso
dos numerários
DO DANO MORAL
O Dano Moral é a lesão à personalidade da pessoa humana, que ultrapassa a dor física,
que causa dor na alma, causa angústia, sofrimento, depressão, em face de um ato ou omissão
praticado por outrem.
Nesse sentido, vem decidindo nossos tribunais, conforme acórdão abaixo colacionado:
Ementa: reexame necessário. apelação cível. ação de
indenização. preliminar de inépcia da petição inicial. ausência
de exposição dos fatos e dos fundamentos jurídicos.
acolhimento. extinçãoparcial do feito, sem resolução de mérito.
ação deindenização. município de contagem. erro médico.
responsabilidade civil subjetiva. amputação daperna. danos
morais e estéticos caracterizados. possibilidade de cumulação.
quantificação.
a exposição fática e jurídica, que lastreia o pedido autoral, é
requisito imprescindível, constituindo importante capítulo da
peça de ingresso, pois possibilita ao réu o exercício, de forma
plena e ampla, do direito ao contraditório e à ampla defesa.
não trazendo a petição inicial os fundamentos fáticos e jurídicos
que amparam os pedidos de indenização por danos materiais,
lucros cessantes e pensionamento mensal, impõe-se, quanto aos
referidos pleitos, a extinção do feito, sem resolução demérito.
a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público
é, em regra, objetiva - independente de prova de culpa, porque
amparada na teoria do risco administrativo, prevista no art.37, §
6º da constituição da república federativa do brasil de 1.988.
quando o fato danoso se deve a uma omissão, decorrente de
"faute du service" (o serviço não funcionou, funcionou atrasado
ou funcionou de forma ineficiente), aplica-se a teoria da
responsabilidade subjetiva.
embora a medicina não encerre uma atividade de resultadocerto
e positivo, implicando sempre na melhora do quadro clínico, o
tratamento correto e satisfatório, com o diagnóstico preciso da
doença, é um direito assegurado ao paciente e um dever do
profissional que o assiste
demonstrado nos autos o liame de causalidade entre o
tratamento médico inadequado e ineficiente prestado pela
instituição hospitalar municipal e o resultado danoso
(amputação da perna esquerda do paciente), caracterizados se
encontram os elementos da responsab ilidade do ente público,
ensejando areparação dos danos morais e estéticos advindos de
sua conduta antijurídica culposa.
surgem os prejuízos extrapatrimoniais, em regra, daviolação
aos direitos da personalidade, tutelados juridicamente(imagem,
nome, honra, integridade física, privacidade e outros),
concretizando-se "in re ipsa". também se verifica a sua
configuração quando a conduta antijurídica, dada a sua
dimensão,é capaz de romper a paz, a rotina e a tranquilidade da
vida da vítima, expondo-a a intenso sofrimento psíquico e
emocional, situação esta que deve ser comprovada.
os danos estéticos originam-se do sentimento de repulsa
causado por determinada deformidade física (alteração
morfológica), expondo o seu portador a intenso sentimento de
inferiorização.
à luz da súmula nº 387 do colendo superior tribunal de justiça,
"é lícita a cumulação das indenizações de dano estético edano
moral".
na mensuração do "quantum" reparatório por danos moraise
estéticos, deve o julgador se ater aos critérios de razoabilidade e
da proporcionalidade, para que a medida não represente
enriquecimento sem causa da parte que busca a indenização,
bemcomo para que seja capaz de atingir seu caráter
pedagógico,coibindo a prática reiterada da conduta lesiva por
seu
causador. (tjmg - ap cível/rem necessária
1.0079.13.071888-9/001, relator(a): des.(a) ana paula caixeta ,
4ª câmara cível, julgamento em 04/04/0019, publicação da
súmula em 09/04/2019)
A responsabilidade civil no Brasil, como regra geral, é a responsabilidade subjetiva, onde para
imputar ao causador do dano a obrigação indenizatória, é necessário demonstrar o dano, a
conduta, a culpa e o nexo causal. A exceção à regra, é a responsabilidade objetiva, também
denominada Teoria do Risco Administrativo, que dispensa a prova de culpa, bastando que a
vítima comprove apenas o dano, a conduta e o nexo causal entre uma e outra, tomando como
base que a atividade fim do Estado é potencialmente geradora de dano a outrem, bem como, a
dispensa da culpa facilita a defesa do cidadãoem juízo, presumindo-a, modalidade que deve ser
aplicada ao caso sub judice, conforme determina o art. 37 §6º, da CF
DOS PEDIDOS
ADVOGADO - OAB
AO JUIZO DA XX VARA DE FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL DA
COMARCA DE BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS
DOS FATOS
O autor estava trafegando no seu veículo, Fiat Palio placa GPX-9503, pela rodovia BR 381,
sentido Sabará/BH, quando no km 171 foi violentamente abalroado pelo veículo Chevrolet S10,
placa GWA-8418, de propriedade do Munícipio de Belo Horizonte e dirigido pelo servidor
público Roberto Gardenal.
O acidente acima descrito causou danos no veículo do autor, que cauteloso que é, realizou três
orçamentos para consertá-lo, autorizando o serviço na oficina que menor valor orçou,
R$7.000,00 (sete mil reais), conforme nota fiscal anexa, valor que o réu deve reembolsar.
O acidente, descrito pela ocorrência da Polícia Rodoviária Federal n° 129/20, arrolou três
testemunhas que presenciaram o fato e apontam como causador do acidente, o motorista da ré,
que evadiu a contramão direcional, interceptando a trajetória do autor, culpa que também o
laudo n° 144/20, elaborado pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil, também concluiu.
Assim, inviabilizada a possibilidade de resolução amigável, o autor não teve outra alternativa
senão buscar o judiciário para reembolsá-lo o valor gasto como conserto de seu veículo.
DO DIREITO
A Constituição Federal, no título “DOS
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS”,
assegura o direito à indenização por dano material ou
moral ou à imagem, decorrentes de sua violação, seja por
ato comissivo ou omissivo, impondo ao causador do dano
o dever de indenizar a vítima. Quantoàs pessoas jurídicas
de direito público e pessoas jurídicas do direito privado
prestadoras de serviço público, estas são responsáveis
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem
a terceiros, inclusive, independentemente de culpa por
tratar-se de responsabilidade objetiva, nos termos do art.
5º, inc, V e X, previsão também estabelecida nos Arts. 43,
186, 187, 927 e parágrafo único do Código Civil,
conforme abaixo transcritos:
CONSTITUIÇÃO FEDERALART. 5º [...];
CÓDIGO CIVIL
No caso em comento, o autor fraturou a costela durante uma partida de futebol e, socorrido ao
hospital público estadual do Município de Belo Horizonte, foi submetido a uma intervenção
cirúrgica. Seis meses após a cirurgia o autor ainda sentia dores abdominais, motivo de ter se
submetido a várias consultas médicas, exames e medicamentos, até que no exame de ultrassom
detectou a presença de uma pinça cirúrgica no interior de seu corpo, razão das dores sofridas.
Desta forma demonstrado o dano, a conduta e o nexo de causalidade, deve o réu responsabilizar-
se civilmente pelo dano material, moral e lucros cessantes sofridos, conforme legislação supra
mencionada.
DO DANO MATERIAL
O autor, para investigar as dores sofridas, gastou a quantia de R$20.000,00 (vintemil reais),
com consultas médicas, exames e medicamentos, conforme notasfiscais anexas, quantia
que o réu deve reembolsá-lo a título de dano material.
DO LUCRO CESSANTE
O autor exerce a atividade de taxista, vivendo das tarifas cobradas pela concessãodo transporte
público municipal em carro particular e, diante da impossibilidade de trabalhar por 6 meses,
devido às dores causadas pela pinça cirúrgica presenteno interior de seu corpo, deixou de faturar
mensalmente R$10.000,00 (dez mil reais), conforme demonstram a declaração de imposto de
renda de pessoa física anexa e documento da BHTRANS, totalizando o lucro cessante de
R$60.000,00 (sessenta mil reais).
o Art.402 do Código Civil prevê que as perdas e danos abrangem não só o que avítima de dano
efetivamente perdeu, mas também o que a mesma deixou de
ganhar, devendo o réu reembolsar ao autor a quantia de R$60.000,00 (sessentamil reais) de
lucros cessantes.
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor
abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
É nesse sentido que vem decidindo nossos tribunais conforme acórdãos abaixocolacionados:
taxista, lucro cessante, estado
O Dano Moral é a lesão à personalidade da pessoa humana, que ultrapassaa dor física,
que causa dor na alma, causa angústia, sofrimento, depressão, em face de um ato ou omissão
praticado por outrem.
Conceituando Dano Moral, Carlos Roberto Gonçalves
ensina ser aquele que fere a alma, causa sofrimento,
angústia, bens pertencentes à personalidade humana.
“Dano moral é o que atinge o ofendido como pessoa, não
lesando seu patrimônio. É lesão de bem que integra os
direitos da personalidade, como a honra, a dignidade,
intimidade, a imagem, o bom nome, etc., como se infere
dos art. 1º, III, e 5º, V e X, da Constituição Federal, e
que acarreta ao lesado dor, sofrimento, tristeza, vexame e
humilhação”. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito
civil brasileiro. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva,
2008. v. IV.
IV - DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer à V. Excelência:
• Seja o réu citado para, querendo, no prazo legal, apresentar contestação,sob pena de
revelia e confissão;
• condenar o réu pelo dano moral causado ao autor, em valor a serarbitrado por V.Exa.,
considerando a condição socioeconômica das partes, a gravidade do dano e sua
repercussão, em valor não inferior a R$10.000,00 (dez mil reais);
PONTO DO PÃO LTDA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ..., com sede na rua Rodrigues
Caldas, 1.500, bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte/ MG, CEP, endereço eletrônico. , vem
respeitosamente perante V. Exa., por seu advogado abaixo assinado, conforme procuração anexa,
propor AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL C/C DANOS MORAIS E
LUCRO CESSANTE em face do MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE, pessoa jurídica de
direito público interno, CNPJ..., com sede na rua..., nº. , bairro..., cidade...,estado .., CEP. ,
endereço eletrônico, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DOS FATOS
A padaria PONTO DO PÃO LTDA, localizada na Rua Rodrigues Caldas, 1500 - Bairro
Santo Agostinho/BH - MG, tem na frente de sua entrada (no passeio) uma árvore Pau Óleo,
que está com o interior de seu tronco oco em face de uma infestação de cupim, motivo pelo
qual seu proprietário,
Anderson Santos, foi diversas vezes à Prefeitura de Belo Horizonte solicitar sua
poda, tendo esta, após vistoria no local, indeferido seu pleito sob o argumento de que a
árvore não oferece risco à coletividade.
No dia 20/01/23 caiu uma forte chuva no final da tarde vindo a referida árvore tombar sobre
o telhado da padaria, danificando-o, impedindo seu funcionamento por 30 dias. Foi gasta a
quantia de R$60.000,00 (sessenta mil reais) para consertar o telhado da padaria e seu livro
caixa demonstra o faturamento médio diário de R$15.000,00 (quinze mil reais), o que
também está registrado na declaração de imposto de renda da sociedade empresária.
I.
II. DO DIREITO
No caso em comento, a autora teve o telhado de sua sede destruído por uma
árvore que caiu por omissão do réu, que negou suprimi-la, apesar da mesma estar infestada de
cupim e ameaçar a segurança dos transeuntes e também dos imóveis, causando-lhe os danos
ora reclamados, seja a título de dano material, moral e lucro cessante, demostrados o dano, a
conduta e o nexo causal, dispensando a prova da culpa por tratar-se de responsabilidade
objetiva.
DO DANO MATERIAL
A queda da árvore sobre a sede da autora, danificou todo o seu telhado, além de danos
ocorridos no interior da loja, gastando a autora quantia de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais)
para consertar o telhado e demais danos, conforme notas fiscais anexas, que o réu deve
reembolsá-lo a título de dano material.
DO LUCRO CESSANTE
O dano material engloba além do que efetivamente se perdeu, também o que efetivamente se
deixou de lucrar, conforme disciplina o artigo 402 do Código Civil Brasileiro.
No caso sub judice, a autora ficou com as portas fechadas por 30 dias, deixando
de faturar R$ 15.000,00 (quinze mil reais) diários, quantia atestada pelo livro caixa e
declaração de imposto de renda da pessoa jurídica, ambos em anexo, lucros cessantes
que o réu deve indenizar à autora.
DO DANO MORAL
O dano moral é aquele que fere a alma, causa sofrimento, angústia, bens pertencentes a
personalidade humana.
Segundo leciona Carlos Roberto Gonçalves:
Dano moral é o que atinge o ofendido como pessoa, não
lesando seu patrimônio. É lesão de bem que integra os
direitos da personalidade, como a honra, a dignidade,
intimidade, a imagem, o bom nome, etc., como se infere
dos art. 1º, III, e 5º, V e X, da Constituição Federal, e que
acarreta ao lesado dor, sofrimento, tristeza, vexame e
humilhação. (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil
brasileiro. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008.
v. IV).
Já quanto a pessoa jurídica, o dano moral afeta o seu bom nome e a sua imagem na
sociedade, que integram seu patrimônio e valor comercial, bens indenizáveis.
No caso, o fechamento da autora por 30 dias lesionou sua boa fama e bom nome junto à
comunidade local causando-lhe o dano moral ora reclamado, cujo o arbitramento deve
considerar a condição socioeconômica das partes, legalidade dos danos e sua repercussão,
em valor que cumpra o papel compensatório, bem como caráter pedagógico e punitivo.
Quanto à possibilidade de a pessoa jurídica sofrer dano moral, o Superior Tribunal de
Justiça, já pacificou o tema emitindo a súmula 227. Súmula: 227 A pessoa jurídica pode
sofrer dano moral
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito. Dá-se à
causa o valor de R$ 540.000,00 (quinhentos e quarenta mil reais).
ADVOGADO OAB
AO JUÍZO DA ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICA DE
BELO HORIZONTE/MG.
I. DOS FATOS
MÁRIO SILVA, preso no dia 15/02/23 em Belo Horizonte sob a acusação de estupro,
foi recolhido ao CERESP DA GAMELEIRA, onde foi colocado em uma cela
juntamente com os demais presos.
No meio da noite Mário Silva foi brutalmente agredido pelos companheiros de cela,
fato detectado pelos agentes penitenciários, que o socorreram, encaminhando-o ao
hospital, onde foi detectada a fratura de 03 costelas e do maxilar, a quebra de 4
dentes, além de vários hematomas, fato registrado na ocorrência policial e também
detectados pelo laudo do IML – Polícia Civil, tendo sido, posteriormente, liberado
para responder o processo em liberdade
MÁRIO SILVA gastou com consultas médicas, exames e medicamentos a quantia de
R$9.000,00 (nove mil reais), além de outros R$11.000,00 (onze milreais) para
consertar os dentes quebrados.
Por tais razões, postula em juízo pleiteando indenização por dano moral e
material, pelos fatos e fundamentos que passa a expor
II. DO DIREITO
A Constituição Federal, no título “DOS DIREITOS E GARANTIAS
FUNDAMENTAIS”, assegura o direito à indenização por dano material ou moral ou à
imagem, decorrentes de sua violação, seja por ato comissivo ou omissivo, impondo ao
causador do dano o dever de indenizar a vítima. Quanto às pessoas jurídicas de direito
público e pessoas jurídicas do direito privado prestadoras de serviço público, estas são
responsáveis pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
inclusive, independentemente de culpa por tratar-se de responsabilidade objetiva, nos
termos do art. 5º, inc, V e X, previsão também estabelecida nos Arts. 43, 186, 187, 927
e parágrafo único do Código Civil, conforme abaixo transcritos:
CÓDIGO CIVIL
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público internosão civilmente responsáveis por
atos dos seus agentesque nessa qualidade causem danos a terceiros,ressalvado direito
regressivo contra os causadores dodano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou
pelos bons costumes.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,independentemente de culpa,
nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Art 5 (.
.....................................................................................................................................................................................
)
EMENTA:
DIREITO
CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSUALCIVIL - APELAÇÃO
CÍVEL - AÇÃOINDENIZATÓRIA - LESÕES FÍSICASGRAVES,
DECORRENTES D
EESPANCAMENTO DE PRESO PORCOLEGAS DE
CELA -
RESPONSABILIDADE CIVIL DO
ESTADO POR OM
ISSÃO
RELACIONADA A UM DEV
ER JURÍDICO
ESPECÍFICO DE
PROTEÇÃO - NATUREZA OBJETIVA -
TEORIA DO
RISCO ADMINISTRATIVO - INTELIGÊNCIA
DO ARTIGO 37, §6.º,
DA
CONSTITUIÇÃO
FEDERAL
DISCUSSÃO SOBRE A CULPA DEAGENTES
PÚBLICOS -
IRRELEVÂNCIA -
ALEGAÇÃO DE
FATO EXCLUSIVO
DE
TERCEIRO
COMO CAUSA
EXCLUDENTE
DONEXO DE
CAUSALIDADE - NÃOCOMPROVAÇÃO - POSSIBILIDADEDE AGIR
PARA EVITAR ORESULTADO - CONFIGURAÇÃO -DANO MORAL
INDENIZÁVEL -CARACTERIZAÇÃO - INTENSOSOFRIMENTO
FÍSICO E PSÍQUICO -
QUANTUM INDENIZATÓRIO - CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO - PRINCÍPIOS
ORIENTADORES - RAZOABILIDADE
EPROPORCIONALIADDE.
- O regime de
responsabilidade civil objetiva prevista no artigo 37, §6.º, da Constituição Federal -
fundada no risco administrativo - é aplicável tanto àscondutas comissivas quanto às
omissões específicas, caracterizadas pelo descumprimento de um dever jurídico de agir
para impedir um resultado danoso em relação a pessoas que estejam sob sua guarda
e vigilância.
- Inexiste critério
objetivo para a estipulação do valor da indenização por danos morais, pelo que
incumbe ao julgador arbitrá-lo, de forma prudente, com observância dos princípios
da razoabilidade e da proporcionalidade e atento às circunstâncias do caso concreto.
CIVIL E
ADMINISTRATIVO.
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR OMISSÃO. OBRIGAÇÃO DE
SEGURANÇA. PESSOA IMOBILIZADA PELA POLÍCIA MILITAR. MORTE
APÓS VIOLENTA AGRESSÃO DE TERCEIROS. DEVERESPECIAL DO ESTADO
DE ASSEGURAR A INTEGRIDADE E A DIGNIDADE DAQUELES QUE SE
ENCONTRAM SOB SUA CU
STÓDIA. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. ART. 927, PARÁGRAFO
ÚNICO, DO CÓDIGO CIVIL. CABIMENTO DE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
DO NEXO DE CAUSALIDADE. ART. 373, § 1º, DO CPC/2015.
HISTÓRICO DA DEMANDA 1. Na origem, cuida-se de Açãode Reparação proposta
contra o Estado de Minas Gerais em face da morte violenta - no contexto de operação
policial - de filho da autora, que pede indenização por danos materiais e morais.
Segundo o Tribunal de origem, "policiais chegaram ao local e Luiz se rendeu
passivamente ... sem esboçar qualquer reação". Logo após, foi ele "algemado por
policiaismilitares" e, em seguida, agredido brutalmente com chutes na cabeça e no
tórax desferidos por dois de seus vizinhos, o que lhe causou traumatismo
cranioencefálico.
2. O Tribunal a quo rejeitou a pretensão sob o fundamento de que "para que
se responsabilize o Estado pordanos materiais e morais exige-se a demonstração do
elemento subjetivo culposo". Indisputável que a morte da vítima não resultou de ação,
mas sim de omissão dos policiais. Portanto, o presente Recurso Especial encerra duas
questões jurídicas sobre a responsabilidade civil do Estado-Polícia:
a) se aplicável padrão objetivo ou subjetivo no caso de conduta estatal omissiva
contra pessoa sob domínio de agente de segurança pública; b) se ato ilícito de terceiro,
nessas circunstâncias, rompe o nexo de causalidade entre o dever de segurança
especial da Administração e eventuais danos à vida, integridade e dignidade da vítima.
REGIME GERAL BIFURCADO DE RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
3. No Brasil, a regra geral de responsabilização civil do Estado varia conforme se trate
deação ou omissão. Na conduta comissiva, o ente públicoresponde objetivamente; na
omissiva, subjetivamente.
Justifica-se a responsabilidade subjetiva sob o argumento de que nem toda
omissão estatal dispara, automaticamente, dever de indenizar.
Do contrário seria o Estado transformado em organismo segurador universal
de todos contra tudo. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO-
POLÍCIA PERANTE CUSTODIADO, SUBJUGADO OU
IMOBILIZADO 4. O estatuto comum de responsabilidade civil subjetiva na omissão
estatal enfrenta duas exceções principais, que redundam em unificação do regime
biarticulado e compelem à utilização indistinta da responsabilidade objetiva.
Primeiro, quando a responsabilização objetiva decorrer de expressa ou implícita
previsão legal, em microssistema singular (p. ex., Código de Defesa do Consumidor,
legislação ambiental). Segundo, quando a conformação particular dos fatos (=
atividadenormalmente de risco) indicar, à luz do art. 927, parágrafo único, do Código
Civil, a presença de cânone ou dever de ação estatal mais rigoroso do que o
convencional, aí incluída a salvaguarda da dignidade e da integridade de pessoa
custodiada, imobilizada ou constrangida por agentesde segurança pública.
5. Para o Estado, ao prover segurança
ampla e indistinta à coletividade, o ordenamento cria dever jurídico genérico de agir
que, se dano ocorrer por omissão, atrai standard subjetivo, caráter que afasta também
responsabilização estatal por atos exclusivos de terceiros.
Paralelamente, a ele se impõe dever jurídico especial de agir de apuração objetiva, no
tocante à segurança pessoal daqueles que se acham sob sua autoridade direta e em
razão dela se encontram custodiados, subjugados ou imobilizados, dispensada, por
conseguinte, prova de dolo ou culpaadministrativa.
6. Assim, independentemente de a
conduta constituir ação ou omissão, o Estado responde de maneira objetiva pordanos
à dignidade e à integridade de pessoa sob custódia ou submissão ao aparelho de
segurança. Para tanto, irrelevanteo grau (total ou parcial), a duração (curta ou longa)
ou o local da constrição da liberdade (presídio; prédio público, particular ou espaço
aberto; interior de viatura ou meio de transporte de qualquer natureza, terrestre,
aquático ou aéreo). Desimportante também estar a vítima algemada ou simplesmente
ter as mãos para trás, ou, noutra perspectiva, encontrar-se imobilizada ou paralisada
em virtude apenas de força física ou de temor de autoridade com porte de arma de
fogo.
7. Havendo limitação, mesmo
incompleta ou fugaz, da liberdade de ir e vir e dos mecanismos de defesa pessoal, a
imputação objetiva de responsabilidade civil do Estado (e, por igual, daqueles que
exercem segurança privada) por conduta omissiva se mostra de rigor, dada a
"atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, porsua natureza,
risco para os direitos de outrem" (art. 927, parágrafo único, do Código Civil). Trata-
se, pois, de enquadramento de pura responsabilidade civil objetiva, e não de
presunção absoluta ou iure et de iure de culpa.
8. Prender, deter ou imobilizar alguém é
expressão máxima de poder estatal. Prerrogativa que, por isso mesmo,nos regimes
democráticos, vem acompanhada de garantias e cuidados inafastáveis de proteção
absoluta do detido ou subjugado - mesmo os piores criminosos -, condição que se
inicia no momento em que autoridade policial restringe a autonomia de ir e vir.
Custódia, confinamento, sujeição ou constrangimento por agentes de segurança
significam não sóperda de liberdade, mas também de viabilidade de
autodefesa e de escapar de ameaça ou agressão atual ou iminente. Daí a conduta
policial se fazer acompanhar de dever estatal de vigilância e guarda da vida, saúde e
dignidade do apreendido e, em havendo dano, de responder administrativa, penal e,
de modo objetivo, civilmente por ações e omissões ilícitas. NEXO DE CAUSALIDADE
E POSSIBILIDADE DE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA 9.
A objetivação da responsabilidade civil não afasta a necessidade de comprovação de
nexo de causalidade,podendo o juiz, quanto a ele, inverter o ônus da prova, nos termos
do art. 373, § 1º, do CPC/2015. A apuração da causalidade na omissão ilícita de
segurança pública se faz com uma única e simples pergunta: o evento danoso teria
sucedido se a vítima não estivesse sob sujeição total ou parcial de agentes estatais? A
agressão por terceiro pode nãoguardar relação retilínea de causa e efeito com a ação
policial em si, mas em tal conjuntura a lesão ou morte da vítima não teria acontecido
se estivesse livre e desimpedida para se defender ou fugir de ataque de terceiros e,
talvez, até de linchamento popular, barbárie que infelizmente ainda se verifica no
Brasil. Eis, então, sem rodeios, a base jurídica deregência do nexo de causalidade da
responsabilidade civil objetiva derivada de proceder ilícito, comissivo ou omissivo, do
Estado-Polícia: se agente de segurança prende, detém ou imobiliza, deve proteger a
integridade corporal e mental, a vida e a dignidade da pessoa subjugada contra
comportamento de todos, inclusive de si própria e de ação criminosa de terceiro, sendo
ineficaz alegar elementosurpresa.
10. Agravo conhecido para se dar provimento ao Recurso Especial.
(AREsp n. 1.717.869/MG, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda
Turma, julgado em 20/10/2020, DJe de 1/12/2020.)
1- Seja o réu citado para, querendo, no prazo legal, apresentar contestação, sob pena de
revelia e confissão;
2- Seja deferida assistência judiciaria ao autor, nos termos do
art.98 CPC;3- Seja designada audiência de conciliação;
4- Seja intimado o Ministério Público para todos os atos e termos do processo;
5- Seja julgado procedente o pedido para:
a- Condenar o réu a reembolsar o autor a quantia de R$20.000,00 (vinte mil reais),
acrescidos de juros e correção, a título de dano material;
b- Condenar o réu pelo dano moral causado ao autor, em valor a ser arbitrado por V.Exa.,
considerando a condição socioeconômica das parte, a gravidade do dano e sua
repercussão, em valor não inferiora R$10.000,00 (dez mil reais);
6- Condenar ao réu nos pagamentos das custas e honorários advocatícios, caso processo
atinja via recursal.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidas em direito. Dá-se a
causa o valor de R$30.000,00 (trinta mil reais).
JOSÉ DA BICICLETA, Nacionalidade, estado civil, profissão, CPF, RG, residente na Rua,
nº, Bairro, Cidade, CEP, E-mail, vem respeitosamente perante V. Exa, por seu advogado
abaixo assinado, conforme procuração anexa, propor AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
DANO MATERIAL C
I. DOS FATOS
O autor, JOSÉ DA BICICLETA, relata que no dia 11/04/23, por volta das 19:00h, quando
retornava do trabalho em sua bicicleta, ocorreu um grave acidente na Av. José Cândido da
Silveira, Bairro Cidade Nova/BH – MG. O acidente ocorreu devido à ausência da grade/tampa
do bueiro no local, que se encontrava sem qualquer iluminação ou sinalização adequada.
Em decorrência do acidente, o autor sofreu a fratura de seu braço, além de escoriações por
todo o corpo. O autor teve que arcar com despesas médicas, medicamentos e consultas,
totalizando o valor de R$950,00 (novecentos e cinquenta reais). Além disso, a bicicleta do
autor, recém adquirida pelo valor de R$3.500,00 (três mil e quinhentos reais), ficou
completamente destruída.
O fato foi devidamente registrado por meio de fotos, ocorrência policial militar e ficha de
atendimento no Hospital de Pronto-Socorro (HPS), documentos estes anexados aos autos.
II. DO DIREITO
A Constituição Federal, no título “Direitos e garantias fundamentais”, assegura a proteção do
patrimônio material e imaterial contra dano material, moral e à imagem, obrigando o causador
do dano a reparara-lo, seja por ato comissivo ou omissivo.
As pessoas jurídicas de direito público e as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de
serviço público, da mesma forma respondem pelos danos causados por seus agentes, que
nesta qualidade, lesionarem direito de terceiros, seja por conduta omissiva ou comissiva,
dispensando a prova da culpa, por tratar-se de responsabilidade objetiva, que viabiliza a
defesa da vítima em juízo, presumindo-a, bem como ser atividade fim do Estado
potencialmente geradora de dano a terceiro, nos termos do art. 5º, incisos V e X, o que
também está disciplinado no Código Civil, conforme art. 43, 186, 187 e 927, parágrafo único.
Código Civil
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos
dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito
regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado
a repará-lo.
No caso em comento, o autor estava trafegando com sua bicicleta, recém adquirida, pela Av.
Jose Candido da Silveira, no bairro Cidade Nova-BH, quando caiu dentro de um bueiro que
estava aberto no meio da pista, sem qualquer iluminação ou sinalização, acidente que
culminou na fratura de seu braço, escoriações pelo corpo, além de ter destruído a bicicleta,
motivo da presente ação que visa buscar o ressarcimento dos danos materiais e morais, eis
que demonstrados os danos, conduta e o nexo de causalidade, dispensando a prova da culpa
por tratar-se de responsabilidade objetiva.
Art. 37 [...]
O acidente sofrido pelo autor, quando caiu num bueiro aberto no meio da pista na Av. José
Candido da Silveira, danificou sua bicicleta recem adquirida que, conforme nota fiscal anexa
custou a quantia de R$ 3.500,00 (tres mil e quinhentos reais), além de ter gasto mais R$ 950,00
(novecentos e cinquenta reais) com consultas e medicamentos, conforme demonstra com as
notas fiscais anexas, totalizando um prejuizo num valor de R$ 4.450,00 (quatro mil quatrocentos
e cinquenta reais), quantia que o reu deve ser reembolsado a título de danos materiais.
O dano moral é aquele que atinge a personalidade humana da vítima causando-lhe dor,
sofrimento, angústia, depressão, constrangimento em face de um ato omissivo ou comissivo
sofrido.
No caso sub judice, o autor caiu num bueiro aberto no meio da pista da Av. José Candido,
ficando esparramado no asfalto, com risco de ser atropelado pelos carros que ali passavam,
até que foi socorrido que viatura do SAMU, que o levou para o hospital João XXIII, onde
engessaram seu braço e cuidaram das escoriações sofridas, gerando assim, além da dor
física, a perda de uma conquista tão almejada, ou seja, aquisição de uma bicicleta para
fazer exercícios físicos, que gerou um dano extrapatrimonial, além do constrangimento e
exposição sofrida, que poderá ser confirmado por testemunhas que a tudo assistiram, dano
moral e réu deve indenizar.
Nossos tribunais têm decidido, em casos análogos, pelo arbitramento da indenização por
dano moral, conforme acórdãos abaixo colacionados:
III. D
OS PEDIDOS Diante do
exposto, requer:
5.1- Condenar o réu a reembolsar o autor a quantia de R$4.450,00 (quatro mil quatrocentose
cinquenta reais), acrescido de juros e correção, a título de indenização por dano material;
5.2- Condenar o réu pelo dano moral causado ao autor, em valor a ser arbitrado por Vossa
Excelência, considerando a condição socioeconômica das partes, a gravidade do dano e sua
repercussão, em valor não inferior a R$10.000,00;
Advogado
OAB/XXX
Excelentíssimo Doutor Juiz de Direito da 4ª Secretária do juizado especial
das relações de consumo de Belo Horizonte / MG.
Processo: 0044789-19.2023.8.13.0024
Processo: 0044789-19.2023.8.13.0024
RAZÕES RECURSAIS:
Egrégia Turma Recursal,
1- Síntese dos fatos:
3. Dos pedidos:
Diante do exposto reque diante desta egrégia turma recursal:
a) Seja deferida a assistência judiciaria à recorrente, nos termos do art. 98 do CPC;
b) Sejam intimadas as recorridas para, no prazo legal, apresentar suas contrarrazões;
c) Seja dada provimento ao presente recurso para reformar parcialmente a sentença,
majorando o valor da indenização por dano moral de R$ 2.000,00 (dois mil reais), para
R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Advogado
XXXX.
AO JUÍZO DA 3ª VARA CÍVEL DE BELO HORIZONTE/MG.
1 – CABIMENTO DO RECURSO
3 – DOS PEDIDOS
2023.
Advogado...
OAB...