Esforços Solicitantes (Parte 1)
Esforços Solicitantes (Parte 1)
Esforços Solicitantes (Parte 1)
Considerações Iniciais
Convenção de Sinais
Metodologia de Cálculo
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1. Considerações Iniciais
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2. Determinação dos esforços solicitantes
❖ Suponhamos um sistema de forças atuantes no plano sobre um corpo em equilíbrio como mostrado na
imagem.
❖ Como resposta às ações externas, é desenvolvido no interior do corpo, um sistema de forças internas.
❖ De modo a estudar essas forças internas, realiza-se um corte na barra por meio de um plano perpendicular
ao eixo geométrico.
Eixo geométrico
Eixo 𝒚
Plano de corte
Eixo 𝒙
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2. Determinação dos esforços solicitantes
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2. Determinação dos esforços solicitantes
Esse sistema de forças internas pode ser substituído por uma resultante de forças e o seu momento associado.
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2. Determinação dos esforços solicitantes
Considerando inicialmente apenas a resultante R, ela pode ser sempre decomposta em uma componente normal
N ao plano da seção e uma componente tangencial V ao plano da seção (componentes ortogonais entre si).
Considerando agora apenas o Momento resultante G, teremos suas componentes ortogonais: uma
componente normal T e uma componente tangencial M.
ESFORÇOS SOLICITANTES
Eixo 𝒚
Eixo 𝒙
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3. Classificação dos esforços solicitantes
ESFORÇO NORMAL
Esforço axial, denominado por N, que produz o deslocamento da seção na direção do seu eixo longitudinal
(aproximando ou afastando as seções, isto é, age no sentido de comprimir ou tracionar a seção). É
calculado a partir da soma vetorial das componentes de forças axiais (paralelas) ao eixo da seção.
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3. Classificação dos esforços solicitantes
ESFORÇO CORTANTE
A componente vertical, denominada por V, é chamada de esforço cortante e produz o deslizamento entre as
seções (deslocamento da seção em seu próprio plano em relação a outra seção adjacente). É calculado a
partir da soma vetorial das componentes de forças transversais (perpendiculares) ao eixo da seção.
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3. Classificação dos esforços solicitantes
MOMENTO FLETOR
Provoca um giro das seções transversais em torno de um eixo perpendicular ao eixo geométrico.
Resulta na tendência de alongamento em uma das partes da seção e uma tendência de encurtamento na outra parte,
deixando a peça fletida.
M M
EIXO GEOMÉTRICO
Seção 1 Seção 2
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3. Classificação dos esforços solicitantes
MOMENTO TORÇOR
Tende a promover uma rotação relativa entre duas seções em torno de um eixo que passa pelo seu
centro de gravidade (tendência de torcer a peça).
EIXO GEOMÉTRICO
Seção 1 Seção 2
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3. Classificação dos esforços solicitantes
CASO GERAL
𝒚
𝒛 Esforços Solicitantes:
Cortante: 𝑉𝑦 𝑒 𝑉𝑧
Momento fletor: 𝑀𝑦 𝑒 𝑀𝑧
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4. Classificação das estruturas quanto ao esforço
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4. Classificação das estruturas quanto ao esforço
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5. Convenção de Sinais
Para calcular os esforços em uma dada seção de um corpo, pode-se escolher qualquer lado da seção de corte, pois
os valores são iguais, apenas os sentidos diferem. Logo, é preciso estabelecer uma convenção para que
cheguemos ao mesmo sinal, quer trabalhemos com forças de um lado ou de outro da seção.
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6. Metodologia de Cálculo
EQUILÍBRIO DE UMA ESTRUTURA
• A melhor maneira de determinar os esforços solicitantes é desenhar o diagrama de corpo livre (DCL) do corpo
com as reações de apoio já determinadas.
𝐹𝑥 = 0 𝐹𝑦 = 0 𝑀 = 0
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