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    Maçonaria e Revolução Francesa

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    Hideraldo Teodoro
    A Maçonaria teve um papel discreto na Revolução Francesa, ao contrário da lenda criada. Muitos líderes revolucionários eram maçons, mas individualmente, não como representantes da Maçonaria. O mito de que a Maçonaria organizou a Revolução surgiu de livros escritos por clérigos contrários à Revolução na década de 1790. Apesar disso, maçons estavam presentes em todos os lados do conflito revolucionário.

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    A Maçonaria teve um papel discreto na Revolução Francesa, ao contrário da lenda criada. Muitos líderes revolucionários eram maçons, mas individualmente, não como representantes da Maçonaria. O mito de que a Maçonaria organizou a Revolução surgiu de livros escritos por clérigos contrários à Revolução na década de 1790. Apesar disso, maçons estavam presentes em todos os lados do conflito revolucionário.

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    A Maçonaria teve um papel discreto na Revolução Francesa, ao contrário da lenda criada. Muitos líderes revolucionários eram maçons, mas individualmente, não como representantes da Maçonaria. O mito de que a Maçonaria organizou a Revolução surgiu de livros escritos por clérigos contrários à Revolução na década de 1790. Apesar disso, maçons estavam presentes em todos os lados do conflito revolucionário.

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    A Maçonaria teve um papel discreto na Revolução Francesa, ao contrário da lenda criada. Muitos líderes revolucionários eram maçons, mas individualmente, não como representantes da Maçonaria. O mito de que a Maçonaria organizou a Revolução surgiu de livros escritos por clérigos contrários à Revolução na década de 1790. Apesar disso, maçons estavam presentes em todos os lados do conflito revolucionário.

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    A Maonaria e a Revoluo Francesa (1.789) Que papel a Maonaria teve na Revoluo Francesa?

    Ainda hoje frequente ler e ouvir que a Revoluo Francesa sinnimo de uma ao vigorosa e organizada da Maonaria francesa. Sendo indiscutvel, por mltiplos registros histricos, que uma grande parte da elite intelectual francesa integrava a Maonaria, isso no significa que ela estivesse alinhada, como tal, com a ideologia revolucionria de ento. A importante presena dos maons outro fato inquestionvel, muito ativos individualmente, mas presentes em todos os campos poltico-ideolgicos, inclusive entre os "chouans", que constituam a corrente poltica e militar de defesa dos interesses da realeza. (Os "chouans" eram os partidrios da monarquia e da realeza, que lutaram contra os revolucionrios na Frana.) A primeira iniciativa em torno da criao do mito dos maons como autores da Revoluo do padre Lefranc, diretor do seminrio de Caen que, em 1.791, publicou um livro com um extenso ttulo e cuja parte inicial era Le Voile Lev Pour les Curieux ou Les Secrets de la Revolution Revls, ou seja: "O Vu Levantado Para os Curiosos, ou Os Segredos da Revoluo Revelados". Uns anos mais tarde surgiu um ex-jesuta, o padre Barruel, que publicou um livro que teve vrias edies, sendo a primeira de 1797/1798, com o ttulo: Les Mmoires Pour Servir lhistoire du Jacobinisme, ou seja: "Memrias Para a Histria do Jacobinismo". (O Jacobinismo foi a doutrina poltica revolucionria radical.) Toda a campanha antimanica, visando fazer crer que a Revoluo Francesa foi obra da Maonaria, acabou por partir dele. Este tipo de especulaes levou, ao longo de muitas dcadas, divulgao de informaes falsas sobre a suposta filiao manica de personalidades ligadas liderana da Revoluo, como Robespierre, Saint Etienne, Danton, Saint Just, Desmoulins e mesmo Condorcet. Foi simultaneamente desenvolvida a tese de que o objetivo fundamental da Maonaria seria a destruio integral da monarquia francesa, dadas as suas estreitas ligaes com o movimento republicano. Porm, a anlise rigorosa dos fatos e dos registros histricos leva concluso de que a Maonaria, como tal, teve um papel muito discreto durante a Revoluo, seno mesmo nulo, ao contrrio da lenda que foi criada.

    Se entre os protagonistas revolucionrios o nmero de maons foi reduzido, eles abundavam entre os prncipes, duques e membros da Cmara dos Pares, dos quais o nome mais destacado era o do duque MontemorencyLuxembourg, que exercia o cargo de administrador-geral do Grande Oriente de Frana. (A Cmara dos Pares, corpo poltico legislativo, era formada por membros da nobreza.) Em todos os lados do conflito poltico, econmico e social que marcou profundamente a Frana e todo o contexto internacional, e que foi responsvel por um dos maiores avanos civilizacionais em toda a histria conhecida, estiveram maons como Chaumette, Marat, quatro dos membros do Grande Comit de Salvao Pblica (Barre, Couthon, Prieur de la Marne, Jeanbon Saint-Andr), numerosos nobres que emigraram, aristocratas que morreram na guilhotina, etc. O perodo do governo revolucionrio foi particularmente nefasto para a Maonaria, tendo conduzido situao de a maior parte das Lojas terem deixado de funcionar devido a mltiplos fatores, embora isso no tenha sido o resultado de uma ao repressiva sistemtica e organizada do poder contra a filiao manica. O prprio Grande Oriente de Frana conseguiu sobreviver graas atividade do banqueiro Tassin, que tinha substitudo Luxembourg como seu administrador-geral. Jos Marti M.'.M.'. Portugal - novembro de 2010

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