Especificação E-62.014: Transformador de Corrente Com Tensão Igual Ou Superior A 69 KV
Especificação E-62.014: Transformador de Corrente Com Tensão Igual Ou Superior A 69 KV
Especificação E-62.014: Transformador de Corrente Com Tensão Igual Ou Superior A 69 KV
014
SUMÁRIO
1. OBJETIVO .................................................................................................................... 1
2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ........................................................................ 1
3. DEFINIÇÕES ................................................................................................................ 2
4. CONDIÇÕES GERAIS .................................................................................................. 2
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ........................................................................................ 5
6. INSPEÇÃO E ENSAIOS ............................................................................................... 8
7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ......................................................................................... 10
8. DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................... 11
9. VIGÊNCIA ................................................................................................................... 11
1. OBJETIVO
2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
a) Norma Técnica ABNT NBR 5034:1989 - Buchas para tensões alternadas superiores a
1 kV;
b) Norma Técnica ABNT NBR-6869:1989 - Líquidos isolantes elétricos - Determinação
da rigidez dielétrica (eletrodos de disco);
c) Norma Técnica ABNT NBR 5458:2010 - Transformadores de potência – Terminologia;
d) Norma Técnica ABNT NBR 6856:1992 - Transformadores de Corrente –
Especificação;
e) Norma Técnica ABNT NBR 8125:2010 - Transformadores para Instrumentos -
Medição de Descargas Parciais;
f) Norma Técnica ABNT NBR 6940:1981 - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão -
Medição de descargas parciais;
g) Especificação ETD-00.002: Zincagem em Geral.
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3. DEFINIÇÕES
Para efeito desta especificação são adotadas as definições da ABNT NBR 6856:1992 -
Transformador de Corrente - Especificação.
4. CONDIÇÕES GERAIS
4.2.2 Qualquer valor indicado por conveniência, ou outro sistema de medida, deve
também ser expresso em unidades do Sistema Internacional de Unidades (considera-se
nesta Especificação 1 kgf = 10N para efeito de conversão).
O equipamento deve possuir manual de instruções técnicas, no qual deve conter todas as
fases da instalação, ajuste, operação e manutenção do equipamento, bem como os
seguintes itens:
4.5.2. As embalagens devem ser identificadas externamente com uma placa, cujas letras
devem ser indeléveis e de cor contrastante com o material da embalagem e conter as
seguintes informações.
4.7.3. Caso não exista atendimento em tempo hábil, a CEEE-D pode, salvo entendimento
entre as partes, declarar o contrato rescindido e proceder a compra de equipamento
similar de outro fornecedor.
4.7.4. A inobservância do exigido não será considerado motivo para rescisão do Contrato,
se derivar de causas fora de controle do Contrato (força maior).
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.2 Isolação
5.2.1 Os transformadores de corrente com tensão nominal até 69 kV podem ter isolação
tipo seco ou imerso em óleo.
5.2.2 Os transformadores com tensão superior a 69 kV devem ter isolação tipo imerso
em óleo.
5.3.2 A(s) tampa(s) do tanque deve(m) ser projetada(s) de forma a evitar qualquer
acúmulo de umidade.
5.3.3 Deve possuir alças que permitam o içamento do transformador por completo.
5.6 Pintura
5.6.1 As superfícies externas devem receber uma pintura base. Sobre a pintura base
devem ser aplicadas 2 (duas) camadas de tinta sintética de cor cinza ou laranja, conforme
abaixo disposto:
VÁLIDO SOMENTE PARA VISUALIZAÇÃO EM TELA
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5.6.2 A superfície resultante da aplicação das camadas deve ser contínua, uniforme e
lisa.
5.7.3 Os terminais primários e secundários devem ser nitidamente identificados por meio
de marcas permanentes.
5.8 Terminais
5.8.1 Os terminais primários devem ser em barra chata, liga de cobre estanhado ou
alumínio estanhado, furação conforme figura 1 e identificados de acordo com da norma
ABNT NBR 6856.
5.7.3 O transformador deve dispor de um terminal com conector de cobre adequado para
cabo de cobre de seção 70 mm2 a 120 mm2, destinado à ligação a terra.
5.7.4 Os terminais secundários deverão vir curto-circuitados através de fio de cobre nu.
5.9.1 Cada transformador deve possuir uma placa de identificação de aço inoxidável,
adequadamente fixada, não sendo permitida a simples colagem. As informações devem
ser realizadas em alto ou baixo relevo.
Nota: O nível de isolação e a exatidão devem ser representados conforme ABNT NBR
6856:1992.
6. INSPEÇÃO E ENSAIOS
6.1 Inspeção
6.1.3 A inspeção dos transformadores de corrente é realizada com base nos desenhos e
documentos previamente aprovados. Eventuais alterações posteriores, efetuadas pelo
fabricante, nos desenhos e modelo aprovado devem ser previamente apresentados para
análise da CEEE-D.
6.1.4 Caso a inspeção venha a ser interrompida por falha do fornecedor, de seus
laboratórios ou da rejeição do lote, todas as despesas provenientes da prorrogação ou da
nova viagem (passagens aéreas, translado e estadia dos inspetores) são custeadas pelo
fabricante, mediante glosa do valor correspondente na nota fiscal apresentada.
6.2 Ensaios
a) Tensão induzida;
b) Tensão suportável à frequência industrial a seco;
c) Descargas parciais;
d) Polaridades;
e) Exatidão;
f) Fator de perdas dielétricas do isolamento;
g) Estanqueidade a frio.
Nota: Para recebimento dos transformadores, os ensaios de rotina devem ser realizados
pelo fabricante, com a presença de um inspetor da CEEE-D.
O relatório completo sobre todos os ensaios efetuados deve ser apresentado em 2 (duas)
vias, contendo todos os dados (métodos, instrumentos e constantes empregadas)
necessários a sua perfeita compreensão. Todas as vias do relatório devem ser assinadas
pelos representantes da CEEE-D e do fabricante.
a) Pelo próprio inspetor, quando houver a presença de inspetor designado pela CEEE-D.
b) Pelo fornecedor, ao término dos ensaios, quando a CEEE-D dispensar a participação
de seu inspetor.
7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
7.1. Generalidades
7.1.1. O material inspecionado tem seu lote aceito, desde que atenda aos requisitos desta
especificação.
7.1.4. As unidades rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por
unidades novas e perfeitas, por conta do fornecedor, sem ônus para a CEEE-D.
8. DISPOSIÇÕES FINAIS
9. VIGÊNCIA
Esta Especificação revoga a ETEM 42, revisada em 14-12-2012 e passa a vigorar a partir
de 30-01-2014.
Rogério Völz
Engenheiro Eletricista
CREA RS Nº 142095
Carlos Santini
Chefe da Divisão de Medição e Proteção da Receita.
Controle de revisões
Versão Início Código Elaborador Descrição das alterações
vigência
0.0 30-01-2014 E-62.014 DMPR/DTM Versão inicial