17 O Bastao Da Lideranca
17 O Bastao Da Lideranca
17 O Bastao Da Lideranca
daL1DER&N
Rowland Forman
Jeff Jones
Bruce Miller
ESPERANÇA
UMA CU LTURA
NA QUAL A FORM AÇÃO
DE LID ER ES FLO RESCE 1
Jeff: Nos últimos dez anos nós visitamos muitas igrejas grandes procu-
i mulo aprender tudo o que pudéssemos com elas. Uma visita, porém, se destacou
ilnilre todas as outras. Uma das razões é que essa igreja fica no Havaí. Foi muito
thlíiil c um verdadeiro sacrifício irmos até lá, mas eu me senti particularmente
dirigido por Deus para fazer isso. A visita a essa igreja mudou para sempre a
minha maneira de encarar o ministério.
A Comunidade Nova Esperança em Honolulu, pastoreada por Wayne
< ordeiro, tem uma forte cultura de desenvolvimento de líderes. Quando eu a
\ isilci, a igreja tinha apenas oito anos de existência e mesmo assim a cada final
de semana mais de dez mil pessoas se reuniam para adorar. A maioria dessas
pessoas não se limitava a freqüentar a igreja, mas participava ativamente. Um
dos princípios básicos da igreja é trabalho em equipe. Todos os ministérios são
ícalizados em equipe e todos os líderes trabalham com mais quatro pessoas, de
lorma que cada pessoa tem a responsabilidade de desenvolver e encorajar ou-
iras. Eles se referem a essas equipes como fractais. Um surfista que eu conheci
na praia pertencia à igreja Nova Esperança. Perguntei se ele fazia parte de al
guma daquelas equipes. Ele replicou: “E claro. Nós realizamos o ministério em
equipe. Eu estou no fractal de evangelismo, no ministério com surfistas”. Achei
incrível a maneira como ele descreveu seu papel na igreja de forma tão clara.
A seguir ele me deu mais detalhes sobre o trabalho, contando que pertencia a
uma equipe com um líder que o encorajava, mas que ele também tinha algumas
pessoas para encorajar. Outra senhora que conheci também freqüentava a Comu
30 O Bastão da Liderança
nidade Nova Esperança e era componente de uma equipe que fazia colares para
os recém-chegados.
Quando fui à igreja, fiquei maravilhado ao ver milhares de pessoas ser
vindo com grande alegria. Um rapaz com o qual conversei disse que estava acom
panhando um operador de câmera, sendo treinado para ser um. Ele me explicou
que cada líder de ministério era incentivado a treinar outra pessoa em sua função.
Praticamente todas as pessoas que conheci sabiam bem qual era o seu papel no
ministério e ao mesmo tempo em que eram treinadas, treinavam outros.
Retomei do Hawai cheio de entusiasmo e pronto para adotar o estilo
Nova Esperança de formar equipes e treinar líderes. Anunciei à minha diretoria
que íamos formar “equipes fractais”. Desenhei para eles uma grande visão de
como as coisas iriam funcionar. Nossa tentativa inicial, porém, falhou. Cometi o
erro comum de ficar empolgado com a forma de uma igreja em particular fazer
as coisas e tentar imediatamente introduzir o método na cultura da minha própria
igreja. Eis o que descobri: se a igreja não estiver pronta, até mesmo as melho
res idéias e estratégias estão fadadas ao fracasso. Antes de tentarmos importar
novas idéias, sistemas melhores e ferramentas de alta qualidade para melhorar
o treinamento de líderes, primeiro precisamos preparar o solo da nossa igreja.
Precisamos enfrentar a dura tarefa de introduzir os novos valores profundamente
na mentalidade da igreja.
As igrejas que estão fazendo um excelente trabalho no treinamento de
líderes não são necessariamente aquelas com os melhores sistemas ou ferra
mentas. O que elas fizeram muito bem foi implantar o valor do treinamento de
líderes profundamente na mentalidade da igreja. O treinamento de líderes tem
mais a ver com quem eles são como igreja do que alguma coisa em particular
que eles fazem.
PREPARE O SOLO
pagaria US$ 100,00 por uma plantinha - principalmente quando teria de comprar
pelo menos vinte delas? No entanto, encarei o desafio e comprei as plantas.
Decidi economizar um pouco de dinheiro plantando eu mesmo; no en
tanto, teria de pagar alguém para preparar o jardim. Quando fizemos o orçamen
to, vimos que o valor era astronômico! Teríamos de pagar centenas de dólares só
para alguém vir, tirar o adubo antigo e colocar um novo adubo. Adubo é adubo,
pensei. Nossas novas plantas teriam de arranjar uma maneira de crescer no solo
que já tínhamos. Eu não iria comprar um novo adubo.
Um ano depois, o resultado é misto. Algumas plantas cresceram e ou
tras morreram; a maioria ficou no meio termo. Talvez os adubos não sejam todos
iguais, afinal. Se eu pudesse voltar atrás, prepararia o sólo.
O que significa preparar o solo em sua igreja de modo que o treinamen
to de líderes possa florescer? Nos últimos anos aprendemos vários princípios
essenciais para se criar uma cultura na qual os líderes emergentes possam flo
rescer. Você pode tentar treinar líderes sem esses princípios, mas na melhor das
hipóteses seus resultados serão mistos. Para obter melhores resultados, é melhor
preparar o solo.
O modelo do pintor é um ovo, mas não é o que aparece na tela. Ele olha
além do que o ovo é, enxergando aquilo que o ovo se tomará. Olhar as pessoas
através dos óculos do potencial significa olhar além do atual, para o potencial de
uma vida. Em algum ponto de sua vida, alguém olhou para você desta forma e
lhe deu uma oportunidade para liderar. Essa pessoa acreditou em você - prova
velmente até mais do que você acreditava em si próprio!
Uma cultura na qual a formação de líderes floresce 33
Imagine qual foi o efeito daquelas palavras sobre mim, um jovem ado
lescente! Todd me deu uma visão de minha vida que era muito maior do que a
que eu poderia ter por mim mesmo. Embora a carta tenha sido danificada em um
incêndio criminoso provocado no escritório de nossa igreja, 25 anos mais tarde
eu ainda a tenho - e ela ainda me traz encorajamento.
Imagine o que aconteceria em sua igreja se os líderes enxergassem to
das as pessoas através dos óculos do potencial. Quando os principais líderes
adquirem o hábito de estar constantemente buscando o potencial das pessoas, é
provável que essa mentalidade se espalhe por toda a igreja.
34 O Bastão da Liderança
Jeff: Para preparar o solo para a formação efetiva de líderes, nós pre
cisamos desafiar uma questão que tem sido proeminente em muitas igrejas nas
últimas décadas - a exaltação da excelência. Nos últimos anos, muitas igrejas
fizeram grandes melhorias nas programações a fim de alcançar melhor as pesso
as de fora e para honrar a Deus na adoração. As megaigrejas em especial traba
lharam duro para implantar a excelência. Eu compreendo a sedução desse valor.
Um dos dez valores fundamentais em nossa igreja é “Excelência no Ministério”.
Entretanto, quando levada ao extremo, a exaltação da excelência pode prejudi
car a formação de líderes.
Recentemente Rick Warren, pastor titular da Comunidade Saddleback
Valley em Lake Forest, Califórnia, me desafiou a pensar cuidadosamente sobre
isso enquanto liderava um pequeno grupo de pastores em uma discussão sobre
como edificar e equipar igrejas. Ele disse que para edificarmos e equiparmos
uma igreja temos de quebrar o ídolo da exaltação da excelência. Por quê? Por
que as pessoas em geral não são excelentes; não são extraordinárias. As pessoas
em geral são comuns. Se quisermos desenvolver um ministério com pessoas
comuns, temos de abrir mão da noção de excelência.
Se você exaltar demais a excelência, terá dificuldade de confiar o mi
nistério a pessoas comuns. Você sairá em busca das melhores pessoas. Provavel
mente não se arriscará a colocar uma pessoa em fase de desenvolvimento para
exercer um papel significativo, porque não desejará colocar a excelência em
risco. Você não envolverá leõezinhos no ministério nem trabalhará com ovos.
Em seu livro Good Enough Church (Igreja Boa o Suficiente), Steve
Sjogren, pastor da Comunidade Vineyard em Cincinnati, Ohio, argumenta que
o bom o suficiente está bom o suficiente. Não precisamos esperar até sermos
excelentes para fazer um bom trabalho. Somente poucas pessoas - por definição
- podem ser extraordinárias. Deus nos chama para fazer o melhor que pudermos
com aquilo que ele nos deu.
ie ;deres, lembre que criará na igreja aquilo que der o exemplo. Você também
-_ ará aquilo que recompensar. A maioria dos líderes naturalmente recompensa
- pessoas que fazem.
v
Quando estão diante de um problema ou de uma oportu-
~:dade, essas pessoas funcionam por si mesmas: arregaçam as mangas e fazem
is coisas acontecerem. Em uma cultura que valoriza a atividade, essas pessoas
ião as que recebem promoções e elogios.
Em uma cultura de desenvolvimento de pessoas, são recompensados
”Io os que “fazem as coisas”, mas sim os que “capacitam outras pessoas a fa
zer". Elas entendem que seu papel é equipar outros. Se você deseja enfatizar
~iais o valor do desenvolvimento de líderes em sua igreja, busque formas de
recompensá-lo.
Recentemente introduzimos um novo prêmio para os líderes em nossa
greja, chamado “Prêmio Jim Harris Líder Servo”. Esse prêmio foi criado para
honrar a memória de Jim Harris, um homem piedoso que durante muitos anos
foi pastor e membro da diretoria da igreja. Quando nós distribuímos esse prêmio
3. cada ano, deixamos claro o que valorizamos. Não seria uma coisa ruim honrar-
nos somente os indivíduos que estão fazendo, mas poderíamos estar perdendo a
oportunidade de enfatizar outros valores importantes.
Rex e Marlene foram os primeiros a receber o Prêmio Jim Harris. Esse
:asal tem feito um trabalho excelente na formação de equipes para recepcionar
as pessoas em nossos eventos mensais. Eles servem de exemplo de como enco
rajar e equipar outras pessoas enquanto cumprem o ministério juntos. Honrar
essas pessoas reforça o valor do treinamento de líderes.
Como devemos avaliar a efetividade de nossa equipe pastoral? Em Ef
4.1 ls Paulo diz que Deus nos deu pastores cuja tarefa é equipar o povo de Deus
para a obra do ministério. Se avaliarmos os pastores primariamente do ponto de
vista de como eles estão fazendo a obra do ministério como indivíduos, estamos
enfatizando um critério errado. As questões mais importantes seriam:
Jeff: Umas duas vezes por ano organizamos em nossa igreja uma ofi
cina de orientação para novos líderes, durante a qual cada novo líder recebe um
bastão com uma inscrição: “2Tm 2.2”. Quando lhes damos o bastão, dizemos:
“Nós estamos lhe dando o bastão, mas não é para você. O bastão é para outra
pessoa. É para você passar adiante. Comece a orar desde já pela pessoa que você
irá preparar para substituí-lo um dia. Quando passá-lo adiante, peça a nós outro
bastão. Mas lembre-se: o novo bastão também não deverá ser guardado com
você”.
Não é raro os novos líderes chegarem à oficina de orientação carregan
do os bastões que receberam de seus líderes de ministério. A entrega do bastão
é uma forma de nós dizermos: “Eu acredito em você. Deus colocou algo em
você que realmente é único e ele fez isso com um propósito. Deus vai usá-lo”. É
impressionante observarmos o impacto que o ato de receber o bastão tem sobre
as pessoas.
Recentemente eu empreguei a ilustração do bastão enquanto falava a um
grupo de pastores. Quando me preparava para ir embora, um pastor se aproximou
e começou a compartilhar alguns desafios que estava enfrentando em sua igreja.
Eu estava a ponto de colocar o bastão dentro da valise, mas em vez disto decidi
dá-lo ao pastor. Honestamente, não estava pensando muito no presente; apenas
concluí que ele poderia usar o bastão em seu ministério. Quando o pastor segurou
o bastão, pude perceber que ele ficou profundamente tocado. Seus olhos se enche
ram de lágrimas e ele disse: “Sério? Você quer que eu fique com isso?” Eu percebi
a oportunidade que Deus estava me dando de encorajar uma pessoa e então disse:
“Sim, claro! Deus realmente lhe deu dons e está usando você agora mesmo. Fique
firme e continue servindo ao seu povo. Você está fazendo um ótimo trabalho”.
Aquele pastor saiu do recinto diferente de como tinha entrado. Eu tam
bém. Percebi uma vez mais o poder da afirmação. Todos nós precisamos de
sesperadamente de pessoas que acreditem em nós, que nos mostrem aquilo que
Deus nos deu para usarmos para a sua glória. Quanto mais você conseguir in
centivar cada líder de sua igreja a sair em busca de outros líderes a quem possam
passar o bastão, mais pessoas você terá subindo pela escada da liderança.
Incentive cada líder a sair em busca de alguém que seja seu substituto.
Ensine seus líderes a desenvolverem líderes em potencial por meio da orientação,
aconselhamento e encorajamento. De forma literal ou figurada, dê a cada líder um
Uma cultura na qual a formação de líderes floresce 37
Ifcci: E quando cada pessoa passar o bastão para outra, não deixe de celebrar!
Quando damos a cada líder um bastão, podemos identificar uma va-
TissHTc maior de futuros líderes. Eu, por exemplo, tenho a tendência de ficar
í íTipolgado com líderes visionários, entusiastas e empreendedores. Com
i _ i c e ignoro outros tipos de personalidade com outro tipo de potencial de
ítíEnr.ca - igualmente importantes. No entanto, desde que incentivamos todos
m iksssos líderes a saírem em busca de líderes em potencial, com freqüência os
escolhem pessoas que eu ou os demais pastores nem mesmo considera-
- > ?-e>soas que depois se tomam líderes efetivos na igreja.
exige pouquíssimas pessoas para funcionar bem. Todas as plantas ali são nativas
da região e por isso crescem de forma natural e com pouquíssima ajuda. Elas
florescem onde foram designadas para florescer.
No passado, muitos líderes de igrejas que queriam desenvolver bem
o seu ministério contratavam as melhores pessoas, as mais extraordinárias que
pudessem encontrar, a fim de que viessem e tomassem suas igrejas mais boni
tas. Era um processo caro e com freqüência muito difícil. Atualmente cada vez
mais igrejas estão olhando para o solo nativo, onde encontram pessoas que já
demonstraram em ministérios anteriores que têm caráter, são fiéis e se adaptam
perfeitamente ao sistema da igreja. Essas igrejas encaram essa abordagem não
somente como a mais segura, mas também como a melhor. Certamente há ocasi
ões em que temos de contratar pessoas de fora - momentos em que esta é a coisa
mais apropriada a se fazer. Mesmo assim, quanto mais aproveitamos as pessoas
da própria igreja, mais reforçamos a mentalidade que valoriza o desenvolvimen
to de líderes locais. Além disso, a igreja realmente levanta novos líderes para o
Reino, em vez de simplesmente transferir líderes de um lugar para outro.
r ter de liderar com Gene sentado participando do grupo, mas ele facilitava as
; risas. Gene é um dos aprendizes mais vorazes que eu já conheci e recebia com
grande prazer os comentários e críticas sobre o seu trabalho. Ele era um aprendiz
entre aprendizes. Na verdade, ele era o mais aberto para aprender entre eles, o
_ servia de forte inspiração para os outros pastores e presbíteros.
Como pastor titular, Gene também dava exemplo de como tomar o trei-
-amento de líderes uma prioridade. Nos primeiros anos, nós nos reuníamos se
manalmente durante duas horas. Quando somávamos esse tempo de preparação
ie duas com as quatro horas que ele já dedicava às reuniões de pastores e presbí
teros (ele era o único na igreja que fazia parte dos dois grupos), víamos que ele
era o mais envolvido de todos. A luz de sua própria agenda de compromissos,
ele tirava de todos a desculpa do “estou muito ocupado”. Ou transformávamos o
treinamento de líderes em uma prioridade ou não teríamos treinamento nenhum.
Quando desafiamos todos os líderes da igreja a tomarem o próprio crescimento
uma prioridade, não estávamos pedindo nada que o próprio Gene Getz e os ou
tros pastores não estivessem fazendo.
A VISÃO DO TREINAMENTO
BASEADO NA IGREJA
Imagine, ao final de sua vida, você olhar para trás e ver uma. c - ;: m
vinte pessoas fazendo grandes coisas para Deus e perceber que você d c íe rro -
nhou um papel importante no desenvolvimento delas. Imagine olhar pari r * r
perceber que você ajudou uma igreja a ser uma igreja que forma e equipa r ix
centenas ou até milhares de pessoas estão cumprindo seu chamado no
de Deus como resultado. Imagine olhar para trás e ver não somente uma
mas duas, dez ou cem igrejas que nasceram em grande parte por causa ae im
esforço apaixonado de levantar novos líderes para a obra. Imagine ver
de pessoas que conheceram a Jesus Cristo como resultado do ministério
pessoas. Essa é a visão do treinamento baseado na igreja!
Essa visão pode ser uma realidade em sua igreja; basta que voce r r ^ *
disposto a permitir que o Espírito Santo plante o valor da formação de
profundamente em seu próprio coração e a seguir na mentalidade da sua ísçpii
restaurando o papel central da igreja local no processo de formação de lideres
Uma cultura na qual a formação de líderes floresce 41
'e M R O íM
- GO.
5. Até que ponto você tem visto o “ídolo da excelência” se tomar uma
barreira no desenvolvimento de líderes?
DESENVOLVIMENTO DE LÍDERES
NO PRIMEIRO SÉCULO______________
Uma rápida revisão da história da Igreja mostra que nos afastamos des
sas práticas dinâmicas de treinamento de líderes do primeiro século. Como isto
aconteceu? Por que a maioria das nossas abordagens de treinamento é tão dife
rente da abordagem de Jesus e de Paulo?
SEMINÁRIOS (1800-A T U A L ID A D E )
O desejo de aumentar o grau de habilidade dos ministros foi uma das ra
zões por trás do surgimento dos seminários na América do século 18. A tendência
de se afastar do estilo do primeiro século em treinamento no ministério continuou,
enquanto escolas de ensino formal eram fundadas a fim de preparar pessoas para
serem ministros profissionais. Em suas instalações, os seminários reuniam novos
treinadores ministeriais, geralmente especialistas com doutorado em campos aca
dêmicos específicos. Por grande parte do século 20 um diploma de seminário fun
cionava como o bilhete de entrada para a liderança formal nas igrejas.
Enquanto se multiplicavam e amadureciam, os seminários assumiam
duas tarefas que com freqüência competiam entre si: 1) oferecer aos estudantes
uma formação clássica em Teologia e 2) treinar os estudantes nas habilidades
práticas do ministério de modo que pudessem funcionar bem como ministros
profissionais. A tensão fundamental entre servir como uma instituição séria de
ensino e um instituto vocacional profissional causou muitos conflitos internos
nos seminários, entre os departamentos “acadêmicos” e “práticos”.
Um m ovim ento em ergente 47
D o u to re s (P h .D .)
'-^ n a d a re s de Bons p ro fe ss o re s
Padres, monges especialistas em á re as
L œ r e s da Igreja Inspirad ores
específicas
Co n he cim en to
-3 ^ a Com unidade, C o n h e c i m e n t o d e t o d a s as
especializado e capacitação
Espiritualidade áreas
pro fissional
MOVIMENTO DO DISCIPULADO
TECNOLOGIA
TREINAMENTO BASEADO
NA IGREJA
que não meditar com os líderes emergentes sobre suas experiências ministeriais
enquanto promovemos o seu crescimento durante um longo período, preocupa
dos com a.fidelidade e obediência deles, ao mesmo tempo em que desenvolvem
conhecimento bíblico e habilidades ministeriais?
Um movimento entre igrejas, organizações paraeclesiásticas e até semi
nários está surgindo para afirmar: “Sim, nós podemos!”. Alguns catalogaram esse
movimento como “treinamento baseado na igreja”. O TBI retoma aos padrões
bíblicos para a formação de líderes, enquanto aproveita os pontos fortes dos mais
importantes modelos históricos e as tendências modernas de treinamento.
Guardam ds B i b l i o t e c a c o m os Biblioteca
Guardadores
rolos livros exis te ntes , especializada D o m ín io público,
do
Copiam P ro te ç ã o dos Relatórios e In te rn e t,
conhecimento
m an uscritos d o c u m e n to s antigos ou tros m ateriais
Treinadores D o u to re s (P h .D .)
Bons p ro fe ss o re s R eflexivos
de Líderes da Padres, monges especialistas em
inspiradores C o nsultores
Igreja á re a s espec ífic as
Co n he cim en to
C o m u n h ã o , m is sã o ,
Força Com unidade, C o n h e c i m e n t o de especializado e
c a r á t e r , h ab ilid ade,
Espiritualidade toda s as áre as capacita ção
m o d e lo prá tico
pro fissional
I scipulado, A co m p a n h am en to
Indivíduos C o m u n it á r io
E s s e a d a nos ca m p us pessoal
lonferência s,
E v e n t o s lá P r o c e s s o aqui E x p e riê n c ia m in isteria l
E a s e a d o nas eventos
Exte n são,
F o r m a l , è d istância In f o r m a l, p r ó x im o . En s in o de qualidade
E a s e a d o na esco la
Nas igrejas nas quais servimos, nossos líderes se dão conta de que Deus
:: nsi dera todos nós responsáveis pela forma como estamos aprendendo a melho-
~3J nossos ministérios. Esta prestação de contas direta a Deus dá ao treinamento
ic ideres baseado na igreja uma energia que falta em muitas salas de aula.
2. Que lições você pode extrair da breve revisão feita neste capítulo do
desenvolvimento de líderes através da História?