Ritual de Iniciação
Ritual de Iniciação
Ritual de Iniciação
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SUMÁRIO
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NOTAS SOBRE A PRÁTICA DO RITO YORK DO BRASIL
ASPECTOS RITUALÍSTlCOS
ESQUEMA DA LOJA
No Rito York do Brasil as portas das Lojas ficam no ocidente, próximas à cadeira do
G.I., simplificando-lhe a realização de seus deveres do seu próprio lugar, ao norte do PV. A
cadeira do PD é colocada na extremidade Ieste da coluna do norte, olhando direta e
transversalmente à Loja. A cadeira do SD fica ao sul do PV, igualmente olhando ao longo
da Loja (de novo, não transversal ao canto).
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COMENTÁRIOS GENÉRICOS
Cada oriente estadual ou distrital deve constituir uma loja para as praticas litúrgicas
com o nome de Loja Simbólica Glória de Luz, Vida e Amor. A Loja formada com este
objetivo se reúne para aperfeiçoar as Cerimônias dos Graus simbólicos, exceto o Santo
ReaI Arco. Os Irmãos permanecem de pé entre as várias cerimônias de abertura. A Loja é
então revertida, conforme se fizer necessário, no grau apropriado para a realização dos
trabalhos ou do expediente.
Na Loja o VLS também é aberto sobre o Altar de Juramentos, de modo a ser lido
pelo Capelão, sendo o E. e C. dispostos normalmente sobre as páginas abertas conforme
o Capelão a vê. A pt. do E. e as pts. do C. ficam voltadas para o pé das páginas e na
direção do Cap.
TÁBUAS DE DELINEAR
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ficar por trás do braço do candidato, o cotovelo mantido bem rígido, e o ombro levemente
colado por trás do ombro do Candidato.
Em qualquer tempo, quando se deseja ter uma interrupção geral nos trabalhos e
para que os irmãos possam deixar a Loja, uma formal e ritualística "chamada para o
descanso" deve ser empregada. A Loja será formalmente "chamada para o trabalho",
antes de dar prosseguimento aos assuntos da Loja.
Se houver mais de um irmão, o anúncio do G.I. deve ser: "VM, é o Ir. ........... ,e
outros irmãos". Tendo o VM ordenado sua admissão, o G.I. deixa-os entrar e eles vão até
à e. (ou norte) do ped. do PV, dando, em sequencia, os sns. de todos os Graus até àquele
em que a Loja estiver aberta. Tendo assim saudado, dirigem-se aos seus lugares.
Para um Cand., as bats. do G.E. são as do grau mais elevado que o Cand. tiver
recebido e devem ser dadas logo que o G.E. o tenha preparado. O VM decide o momento
apropriado para o GI fazer o anúncio. Preferivelmente, as bats. para o Cand. serão dadas
claramente e, no Primeiro grau, por três bats. distintas - em intervalos mais longos do que
as bats. normais do Grau.
CARGOS EM LOJA
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CORTEJOS DE ENTRADA E SAIDA
A entrada na Loja é feita em cortejo. O D.C. deve verificar que os oficiais estejam
usando seus colares e joias corretos e que o VM traga consigo a Carta Constitutiva (esta já
pode ter sido colocada no interior da Loja e o D.C. já terá verificado isto). O procedimento
usual para a entrada do cortejo em uma loja é explicado no Manual de Procedimentos Intra
e Extra Loja.
A entrada para o pedestal é sempre pela esquerda e a saída pela direita, tudo no
sentido dos ponteiros do relógio.
Depois da Loja aberta, o D.C. convida os Diács. e mais 4 MMs. Para formarem
o cortejo para a entrada da autoridade. O cortejo é formado fora da Loja. O D.C. pede
aos irmãos que levantem:
“- Irmãos, de pé e à ordem!"
O cortejo caminha para o Or. e pára a uns três passos do pedestal do VM, do
lado esquerdo. Os Diáconos descruzam os bastões. O cortejo é desfeito.
- Todos retornam aos seus lugares.
- VM senta-se. Todos se sentam.
A SAUDAÇÃO
Logo em seguida, o D.C. vai até o centro da Loja e pede aos irmãos que se
levantem. Todos ficam de pé, menos a autoridade que vai receber a saudação.
- O D.C. põe o bastão no chão, ao lado do seu pé dir. e encostado no ombro dir.. Há
os que preferem segurá-lo com a mão esquerda, o que pode ser muito mais prático.
- Dá p. e sn. (a Loja está aberta no Primeiro Grau) e, supondo-se que a autoridade
seja o Grão Mestre Geral, diz:
Observações:
- No caso do Grão Mestre Geral ou Grão Mestre Estadual, o VM oferece o Malhete.
Se aceito, o VM se mantém à esquerda da cadeira principal, no lugar do P.M.I.
- O VM não oferece o malhete a qualquer outra autoridade.
- Se houver outras autoridades, entrarão juntas no cortejo. O GM entra só, por
último.
- À saída, é o contrário, primeiro o GM, e assim por diante.
- O sinal é feito na forma de costume, mas, ao ser desfeito, bate-se com a m. d. na
perna, de modo audível.
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As saudações devem ser dadas como segue:
Grão Mestre Geral, por onze;
Grão Mestre Geral Adjunto e ex-Grão Mestre Geral, por nove;
Grão Mestre Estadual e Ministros por sete;
Grão Mestre Estadual Adjunto, Delegados Distritais e ex-Grão Mestre Estadual, por
cinco;
Oficiais da administração estadual, excetuados os Adjuntos, dentro de suas próprias
jurisdições, por cinco,
Ven. Mestre, outros Oficiais e ex-oficiais, por três.
No caso de outros Oficiais e ex-oficiais, o D.C. anuncia que "a Loja sente-se
honrada pela presença de alguns irmãos ilustres, nas pessoas do Ven. Ir .... , etc. (o D.C.
deve tomar grande cuidado no citar nomes e cargos corretamente) sendo o desejo do VM
que eles sejam saudados".O D.C. dá o comando: "Irmãos, de pé" e após os irmãos se
levantarem, continua: "Por ordem do Ven. Mestre, eu vos convido a saudar por três os
ilustres Oficiais presentes, juntamente comigo. À ordem, irmãos". O Oficial mais antigo
dentre os que foram saudados agradece a saudação.
► V.L.S. (Volume da Lei Sagrada), posto sobre uma pequena almofada azul, em cima do
Altar de Juramentos.
► Esquadro e Compasso (para serem dispostos sobre o V.L.S., à pagina direita)
► Pedra bruta
► Pedra polida
► Tres malhetes (VM, PVe SV)
► Instrumentos de trabalho: régua de 24 pois., malho comum, cinzel, esquadro, nível,
prumo, cordel, lápis e compasso (ficam no pedestal do VM)
► Punhal
► Três Tábuas de Delinear (1 °,2° e 3° Graus) - para serem dispostas junto ao pedestal do
SV
► Espada com bainha (para o GE.)
► Três luzeiros (castiçais com velas) - um para cada pedestal (VM, PV e SV, colocados
sobre pequenas colunas ou castiçal de tamanho tal cuja altura iguale com a dos
respectivos pedestais). Mais três, em forma de triângulo, no Altar de Juramentos.
► Quatro bastões (Dir. de Cerim., Dir. de Cer. Adjunto, 1 ° e 2° Diáconos)
► Três colunetas para os pedestais (jônica para o VM, dórica para o PV e coríntia para o
SV)
► Dois bancos de ajoelhar (genuflexórios) - podem ser substituídos por almofadas azuis
para a mesma finalidade (junto ao pedestal do VM e do PV)
► Piso ou tapete quadriculado (pavimento mosaico) - preferencialmente de um tamanho
tal que cubra toda a parte central da Loja, ficando igualmente distante dos pedestais do
VM, do PV e do SV
► Sacola de coleta (coluna de caridade)
► Um menor V.L.S. (para uso nas Cerimônias de Iniciação, Passagem e Elevação)
► Laço de corda com nó corredio, vendas, chinelos, esquadro e compasso
► Lençol preto e caixão
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► Constituição, Regulamento Geral, Estatuto e Regimento Interno da Loja (no pedestal do
VM)
► Carta Constitutiva da Loja (se estiver num quadro, encostada no pedestal do VM; se
não, em cima do pedestal) e
► Colares e joias dos cargos Colar para Past Master.
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ABERTURA
...
VM - uma
PV - uma
SV - uma
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VM - Ir. PV, há quantos Oficiais Ajudantes?
VM - Seu dever?
VM - Seu Dever?
SV - À direita do PV.
VM - Seu dever?
VM - Seu dever?
SV - No S.
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* - O termo no original é 'cowans', plural de 'cowan', palavra hoje em desuso. Significava aquele que edificava paredes de pedra-seca,
isto é, sem o emprego de argamassa; também se aplicava, pejorati¬vamente, àquele que realizava o trabalho de pedreiro, mas não
havia passado, regularmente pela função de aprendiz ou não havia sido preparado para a atividade. Daí, alguém não iniciado nos
segre¬dos da Franco-maçonaria; aquele que não é um maçom, o profano, Em 1707, a Loja Mother Kilwinning, de Ayrshire, definiu o
'cowan' como um maçom 'sem a palavra', uma referência, talvez, aos 'homens de carga, ou trabalhadores de pedra', que 'tinham a
palavra' e eram os verdadeiros maçons. Hoje em dia a expressão 'maçom sem a palavra' pode ser considerada como equivalente a
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'profano' de avental' para designar o maçom que ainda não se encontrou dentro da Ordem. O primeiro significado é o que se aplica no
ritual.
VM - Porque sois aí colocado?
PV - No Oc.
PV - Para observar o ocaso do sol, encerrar a Loja por ordem do VM, depois de
verificar que todo Irmão esteja satisfeito***.
PV - (ou PMI) - Assim como o sol nasce no Or. para romper e embelezar o dia,
assim o VM é colocado no Or. para abrir a Loja, empregar e instruir os Irmãos
na Franco-maçonaria.
VM de Ap
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SD (Após as bats. do SV cuida da Tábua de Delinear).*
(enquanto isso o Cap. abre o VLS** e faz o arranjo do E. e do C.) Isto é feito no Altar
de Juramentos. O VLS é colocado de modo que o Cap. possa lê-lo; as pts. do C. são
direcionadas para o Cap. e ocultas pelos braços do E., ângulo voltado para o Cap.
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* - Os procedimentos rituais no Rito York do Brasil são assim definidos: como os bastões dos Diáconos são itens cerimoniais, considera-
se que eles serão conduzidos somente nos atos cerimoniais e não quando realizando deveres de rotina como, por exemplo, a troca das
tábuas de delinear. O irmão Segundo Diácono estará sempre atento para agir de acordo com a prática da Glória do Ocidente do Brasil. A
prática é aquela em que o Diácono leva consigo o bastão na mudança da tábua de delinear, então ele deve manter o bastão na sua mão
direita e trocar as tábuas com a mão esquerda. Se, provavelmente, isto se mostrar difícil, deve dispô-lo no chão, encostado ao ombro,
liberando as mãos para a tarefa, não permitindo que alguém lhe segure o bastão enquanto procede a troca. As tábuas de delinear devem
ser conferidas antes do início da reunião, assegurando-se que estejam em ordem. É nessa fase, também, que são acesas as luzes
menores. O PD cuida de acender a luz do pedestal do VM, enquanto o SD cuida das luzes do Altar de Juramentos e das colocadas nos
pedestais dos Vigilantes.
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** - No Rito York do Brasil o VLS é aberto em 2° Crônicas, Capítulo 6, versículos 1, 2 e 3. O sistema do Rito York do Brasil consagra a
lenda do Templo de Jerusalém como origem da Maçonaria e o texto bíblico em questão registra a oração de Salomão quando da
dedicação e consagração do Templo. É o VLS aberto que torna justa uma Loja de Franco-maçons.
CERIMÔNIA DE INICIAÇÃO
GE Prepara o cand.* e quando pronto para prosseguir com a Cerimônia, dá três bats.
distintas. Ao dar as bats. de Ap., em intervalos mais longos, sinaliza que o Cand.
está preparado.
GI levanta-se na frente de sua cadeira, P. e Sn. de Ap. - Ir. SV; batem à porta. -
mantém o Sn., SV sentado, também dá três bats. distintas, levanta-se, P. e Sn. de
Ap. - VM, batem à porta. - mantém o Sn.
GI corta Sn. e vai até à porta, destranca-a, não deixa a Loja, mantendo-se na soleira
com a mão na maçaneta da porta, certificando-se que o Cand. está
convenientemente preparado. (O colóquio entre o GI. e o G.E. deve ser pronunciado
alto o bastante para ser ouvido em todas as partes da Loja).
GE dizendo o nome do Cand. – São os Srs. .... , uns pobres Candidatos em trs**, que
foram honrosamente recomendados, regularmente propostos e aprovados em Loja
aberta, e que agora se apresentam, por sua livre e espontânea vontade,
convenientemente preparados, solicitando humildemente ser admitidos aos mistérios
e privilégios da Franco-maçonaria.
GE ensinando o Cand. em voz alta - Com a proteção de Deus, por serem livres e
gozarem de boa reputação*** (O Cand. repete).
GI Parai, enquanto anuncio ao VM. - fecha e tranca a porta, retoma à posição na frente
de sua cadeira, P. e Sn. de Ap. que mantém.
GI VM, - São os Srs. - diz o nome do Cand., uns pobres Candidatos em trs., que foram
honrosamente recomendados, regularmente propostos e aprovados em Loja aberta,
e que agora se apresentam, por sua livre e espontânea vontade, convenientemente
preparados, solicitando humildemente serem admitidos aos mistérios e privilégios da
Franco-maçonaria.
VM A língua de boa reputação já foi ouvida m seu favor. Podeis garantir, Irmão G.I., que
eles estão convenientemente preparados?****
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* - Retira-se o paletó do candidato, o braço direito é despido e a camisa é aberta de modo a expor o peito esquerdo, enrolando-se a
perna esquerda da calça acima do joelho, calçando o pé direito com chinelo. O candidato será privado de todo dinheiro e joias que tiver,
será vendado e uma corda com nó corredio será posta no pescoço, a extremidade caindo livremente pelas cosias.
** - O candidato é recebido em estado de trevas para lembrá-lo de assim manter todo profano, em relação aos ss. e mist. maçônicos.
*** - No Gonab é o padrinho quem garante a boa reputação do candidato. **** - O GI já verificou isto antes.
GI Posso, VM.
GI corta o Sn.
VM Irmãos Diáconos.
GI Sentis alguma coisa? - e após uma resposta afirmativa do Cand., ergue o pun. acima
de sua cabeça para mostrar que o apresentou.
GI após a admissão do Cand., fecha e tranca a porta, coloca o pun. sobre o pedestal do
PV e retoma seu assento.
VM diz o nome do Cand. - Sr .... , como ninguém pode ser feito Maçom não sendo livre e
de maioridade, pergunto-vos: sois livre e já completastes vinte e um anos?
VM Assim sendo peço-vos que ajoelheis enquanto invocamos a bênção dos Céus sobre
os nossos trabalhos.
VM uma
PV uma
SV uma
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* - A Preleção deste grau diz que o pun. é apresentado ao peito nu do candidato para fazê-lo entender que estava prestes a participar da
Maçonaria Universal.
** - Sinal de Reverência, mão direita sobre o peito esquerdo - o polegar não forma esquadro. Um dos quatro sinais originais, o Peitoral. É
também conhecido como sinal de Fé.
PRECE
VM Muito satisfeito estou em encontrar vossa fé tão sólida; confiando em tão seguro
auxílio, podeis levantar-vos sem receio e seguir o vosso guia, com firme, porém
humilde confiança, porque acreditamos que onde o nome de Deus é invocado não
pode haver nenhum perigo. VM senta-se.
VM uma
PV uma
SV uma
VM Irmãos do N., Or., S., e Oc., prestai atenção que o Sr ..... está prestes a passar
diante de vós a fim de mostrar que é o Candidato, convenientemente preparado, e
pessoa digna e apta para ser feita Maçom.
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* - Não é necessário o gesto de cortar o Sn.
** - As perambulações apresentam o candidato antes de ser feito maçom e depois de feito maçom. No segundo caso, é submetido ao
exame, a fim de que saiba como fazê-lo se lhe for exigido adequadamente. Este exame é típico do Rito York do Brasil, apresentando
peculiaridades muito próprias e especí¬ficas, sendo desconhecido em ritos que não foram fundados no Emulation Rite.
SD segurando firmemente a m. d .. do Cand., bate com ela três vezes sobre o ombro d.
do SV.
SD segurando firmemente a m. d. do Cand., bate com ela três vezes sobre o ombro d.
do PV.
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PV Entrai, livre e de boa reputação. - recoloca a m. d. do Cand. na m. e. do SO e
permanece de pé.
VM Ir. PV, vossa apresentação será atendida e, para esse propósito, dirigirei algumas
perguntas ao candidato que, acredito, responderá com sinceridade.
VM ao Cand. - Declarais, solenemente, sob vossa honra, que não fostes movido por
solicitação imprópria de amigos, contra vossa própria inclinação, e nem fostes
influenciado por motivo mercenário ou outro menos digno, e que é livre e
voluntariamente que vos ofereceis como candidato aos mmist. e privls. da 'Franco-
maçonaria?
VM Garantis, também, que fostes movido a solicitar esses privilégios por uma opinião
favorável e preconcebida da Instituição, um desejo real de conhecimento e um
anseio sincero de vos tornardes mais extensivamente útil aos vossos semelhantes?
VM Prometeis, solenemente mais, sob vossa honra, por um lado evitando o temor e por
outro a precipitação, que persistireis firmemente por toda a cerimônia de vossa
iniciação e que, uma vez admitido, mais tarde acatareis e agireis segundo os antigos
usos e costumes estabelecidos da Ordem?
VM Ir. PV, ordenai ao SD para que ensine o Cand. a avançar para o oriente na devida
forma.
PV Ir. SD, por ordem do VM, ensinai ao Cand. a avançar para o oriente na devida forma.
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SD em voz alta e assegurando-se de que o Cand. executa - Dai um p. c. com o vosso p.
e., trazendo os cales. juntos na forma de um esquadro. Dai um outro p., um pouco
mais longo, cale. com cale. como antes. Um outro, ainda mais longo, cales. juntos
como antes." (O Cand, deve chegar de modo que possa ajoelhar sem mais avanço,
com o p. e. direcionado para o ar. e o p. d., na forma de um esquadro, direcionado
para o S.)*******
VM É meu dever informar-vos que a Maçonaria é livre e exige uma perfeita liberdade de
inclinação em todo candidato aos seus mistérios; é baseada nos mais puros.
princípios de devoção e virtude. Possui importantes e inestimáveis privilégios e a fim
de assegurar esses privilégios a homens dignos e esperamos que a homens dignos
somente, votos de fidelidade são requeridos; posso vos garantir, porém, não haver
nada incompatível nesses votos com vossos deveres civis, morais ou religiosos.
Estais, portanto, disposto a prestar um S. C., baseado nos princípios que acabo de
expor, de guardar inviolados os segredos e mistérios da Ordem?
CAND - Estou. (Se o Cand. não responder voluntariamente, o SO deve dizer-lhe, em voz
baixa, "Respondei". O pressuposto é que o Cand. responda espontaneamente,
tendo liberdade para recusar. Se o fizer, a cerimônia não pode coniinuer e ele será
conduzido para fora da Loja).
VM uma
PV uma
SV uma
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VM ao Cand. - Repeti vosso nome por extenso e dizei após mim: Eu, ............
(cand. diz seu nome na íntegra), na presença do Grande Arquiteto do Universo e
desta digna, venerável e autorizada Loja de Maçons Livres e Aceitos, regularmente
reunida e devidamente consagrada, de minha livre e espontânea vontade, por este
meio - com a m. e. toca a m. d. do Cand. - e sobre este Livro - com a m. e. toca o
VLS -, sincera e solenemente prometo e juro que sempre guardarei, ocultarei e
nunca revelarei.qualquer parte ou partes, ponto ou pontos, dos segredos ou
mistérios de ou pertencentes a Maçons Livres e Aceitos na Maçonaria, que possam
até o presente ter sido por mim sabidos, ou agora ou no futuro sejam a mim
confiados, a não ser a um leal e legitimo Irmão ou Irmãos, e nem mesmo a ele ou
eles senão depois da devida prova, exame rigoroso ou segura informação de um
Irmão bem conhecido de que ele ou eles sejam dignos dessa confiança, ou no seio
de uma Loja de Antigos Franco-maçons, justa, perfeita e regular. Prometo,
solenemente mais, nunca escrever, imprimir, entalhar, marcar, gravar ou por
qualquer outra forma descrever esses segredos, nem dar motivo ou permitir seja
assim feito por outros, se em meu poder estiver Impedi-lo, sobre qualquer coisa
móvel ou imóvel sob a abóbada celeste, pela qual ou sobre a qual qualquer letra,
caractere ou figura ou o menor traço de letra, caractere ou figura possa tornar-se
legível ou inteligível a mim ou a qualquer pessoa no mundo, de modo que nossas
artes secretas e ocultos mistérios possam, indevidamente, se tornarem conhecidos
por minha indignidade. Estes diversos pontos eu juro solenemente observar, sem
evasivas, subterfúgios ou reserva mental de qualquer natureza, sob penalidade
nunca menor, pela violação de qualquer deles, que a de ter ... , etc.", ou o castigo
mais severo de ser estigmatizado como um perjuro intencional, desprovido de todo
valor moral e totalmente indigno de ser recebido nesta venerável Loja, ou em
qualquer outra Loja autorizada, ou sociedade de homens que colocam a honra e a
virtude acima das vantagens exteriores da posição social e da fortuna. Assim me
ajude Deus e me conserve firme neste meu G. e S. C. de um Ap. FM.
VM retira o C. da m. e. do Cand..
VM O que tendes repetido pode ser considerado apenas uma solene promessa; como
penhor de vossa fidelidade e para torná-Ia um S. C., selai-a com os vossos Ibs. no
VLS (O Cand. o faz).
VM Tendo sido mantido por considerável tempo nas trvs., qual é, na vossa situação
atual, o desejo que predomina em vosso coração?
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VM Ir. SD, que essa bênção seja restituída ao Cand ..
VM faz uma pausa até o Cand. se acostume com a I-z e pronto para continuar e levanta
a cabeça do candidato. - Tendo sido restituído ao beneficio da I-z material, deixai-me
chamar a vossa atenção para o que consideramos as três grandes I-z-s na Franco-
maçonaria: são elas o VLS, o E. e o C .. As Sagradas Escrituras são para governar a
nossa fé, o E. para regular nossas ações, e o C. para nos manter nos devidos limites
para com a humanidade toda, particularmente para com os nossos Irmãos na
Franco-maçonaria.
VM senta-se.
VM ao Cand. - Estais agora habilitado a conhecer as três I-z-s menores; estão elas
situadas no Or., S. e Oc., e representam o S-I, a L-a e o M. da Loja; o S-I para
regular o dia, a l-a para governar a noite, e o M. para governar e dirigir a sua Loja.
VM Ir. ... , por vosso humilde e sincero procedimento nesta noite, simbolicamente
escapastes a dois grandes perigos, mas houve um terceiro que, tradicionalmente,
vos acompanhará até o último instante de vossa existência. Os perigos de que
escapastes foram os de serdes ap-nh-I-d- e enf-rc-d-, pois ao entrardes na Loja este
p-nh-l - unindo ação às palavras, levanta o pun. do pedestal, tira-o da bainha, e
mostra-o ao Cand. - foi apresentado ao vosso p--t- e. n., significando que tivésseis
temerariamente tentado investir para a frente, teríeis sido o causador de vossa
própria ..... por .....*****, pois o Irmão que o empunhava teria permanecido firme e
cumprido o seu dever - embainha o puno e o recoloca sobre o pedestal.
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VM mostrando a c-rd- ao Cand. - Havia, ainda, este I-ç- de c., com um nó corredio em
volta de vosso pesc., que teria tornado igualmente fatal qualquer tentativa de
retirada. (passa a c-rd- ao PM).
VM Mas o perigo que, tradicionalmente, vos acompanhará até o vosso último instante é
a penalidade física, associada ao Compromisso do Maçom, qual seja a de terdes
vossa g. c. ******, se indevidamente revelardes os segredos da Maçonaria. A
penalidade completa era a de ter a g. c. de o. a o., a Iing. arr. p-l- r--z e ent-rr-d- na
ar-- do m-r, no p--nt- mais b—x- da v-z-nt-, ou a d. um c. da p., onde a m-r- faz fl-x- e
r-fl-x- d. v. em 24hs..
VM Dai agora um curto passo na minha direção com o vosso p. e., trazendo o calc. d. à
conc. dele (Cand. o faz). Este é o pr. ps. r. na Franco maçonaria, e é nesta posição
que os segredos do Grau são comunicados******. Consistem eles de um Sn., T. e
PaI. - levanta-se, fica de frente para o Cand. e dá o Ps. - Colocai vossa m. n. pos.
com o pol. est. na f. d. u. esq., etc. ... - ilustra e verifica se o Cand. o imita - O Sn. é
dado ... etc. ... **** - ilustra e certifica-se de que o Cand. o imita.
VM Isto é uma alusão à penalidade simbólica do grau, significando que, como homem
honrado, um Maçom deve preferir ter sua g. c. de o. a o. ****** - faz o Sn. P. e
assegura-se de que o Cand. o imita - a, indevidamente, revelar os segredos a ele
confiados.
SD diz a palavra em voz alta e certifica-se de que o Cand. a repete após ele.
VM soletra a palavra.
SD soletra em voz alta a palavra e certifica-se de que o Cand. também a soletra após
ele.
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VM mantendo o t. - Como no decorrer da cerimônia sereis chamado a dizer esta palavra,
o SD vos ensinará agora as respostas que dareis.
VM Que é isto?
SD ensinando o Cand. em voz alta (se necessário, por partes) e rapidamente para evitar
que ele diga a palavra por extenso. Na minha iniciação me ensinaram a ser
cauteloso; eu a soletrarei ou a dividirei convosco (o Cand. repete).
VM dá a segunda sílaba.
SD vira à direita controlando o Cand. segurando-lhe a m. d., volta ao piso da Loja, vira à
e., e instrui o Cand., em voz baixa, a avançar com o p. e., passa em frente do ped.
do VM para o canto SE que eles “esquadram”. O SD guia o Cand. para o lado L. do
pedestal do SV, onde se posicionam paralelos ao pedestal e a uma distância
conveniente dele. Solta-lhe a m..
SD descansa a ponta do bastão no piso, com aparte de cima encostada no ombro d., P.
e Sn. de Ap. - Ir. SV, apresento-vos o Ir ..... na sua iniciação.- Corta o Sn. e segura
de novo o bastão na m. d..
SD instrui o Cand., em voz baixa, a dar o P. e o Sn. de Ap. e, em seguida, a cortar o Sn.,
certificando-se de que o Cand. o faz.
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SD coloca a m. d. do Cand. na do SV e com a m. e. ajusta o t..
SV dá a segunda letra.
SV dá a quarta letra.
SV dá a segunda sílaba.
SD descansa a ponta do bastão no piso com a parte de cima encostada no ombro d., P
e Sn. de Ap.. - Ir. PV, apresento-vos o Ir ..... na sua iniciação. - corta Sn e toma o
bastão de novo na m. d ..
SD em voz baixa, ensina o Cand. a dar o P, somente, e assegura-se de que ele não faz
o Sn. neste ponto.
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PV Que é isto?
PV Que é Isto?
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PV da a segunda silaba.
SD ensinando o Cand. por partes e em voz alta - Da col. à esq. no port. ou entro do T.
do R. S., assim chamada em homenagem a .... , o bisavô de D., um P. e R. em I. (o
Cand. repete).
PV O significado da palavra?
SD leva o Cand. pela m. d. ao lado N. do pedestal do PV, passando pela frente dele. Aí,
faz um giro no sentido anti-horário, coloca a m. d. do Cand, na m. e. do PV e
alinhando-se à e. do Cand., certifica-se que ambos ficam de frente para o Or..
PV P e Sn. de AP, que mantém - VM, apresento-vos o Ir. ..... : na sua iniciação, para
receber algum sinal de vossa estima.
VM Ir. PV, delego-vos poderes para investi-lo com a insígnia distintiva de Maçom.
PV corta o Sn., solta a m. do Cand. e com ele de frente para si, investe-o com a insígnia
de Ap. FM.
SD se necessário, auxilia.
PV levantando o canto inferior dir. da insígnia com a sua m. e., ao Cand.. – Ir. ..... , por
ordem do VM, invisto-vos com a insígnia distintiva de um Maçom. Ela é mais antiga
que o Tosão de Ouro**, ou a Águia Romana***, mais honrosa do que a Ordem da
Jarreteíra,**** ou qualquer outra existente, sendo o símbolo da inocência e o laço da
amizade. Exorto-vos, energicamente, a usá-Ia e a considerá-Ia sempre como tal; e,
ainda mais, advirto-vos que se nunca desonrardes esta insígnia - bate na insígnia do
Cand. com a sua m. d. (TODOS os Irmãos batem nas suas, simultaneamente) - ela
nunca vos desonrará. - com a m. e. restitui a m. d. do Cand. à m. e. do SD e senta-
se.
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caracterizar os Franco-maçons. Mas se, infelizmente, vossas diferenças forem de tal
natureza que não sejam tão facilmente superadas, o melhor é que um ou ambos se
retirem do que perturbar a harmonia da Loja com a vossa presença.
VM Ir, SD, colocai nosso novo Irmão na parte NE da Loja.
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SD vira à d. e fica de frente para o VM, P. e Sn. de Ap., que mantém, e conserva o
bastão na curvatura do ombro d. - VM, nosso novo Irmão afirma ter sido despojado
de todo v-I-r antes de entrar na Loja, ou teria contribuído de boa vontade - corta o
Sn. e retoma posição à d. do Cand..
VM Congratulo-me convosco por tão honrosos sentimentos pelos quais vos sentis
estimulados, mormente pela incapacidade em que vos achais de satisfazê-los neste
momento. Acreditai-me, esta pergunta não foi feita no intuito de zombar dos vossos
sentimentos; longe de nós tal intenção; ela foi feita por três razões distintas: a
primeira, como já vos dissera, para colocar à prova vossos princípios; a segunda,
para demonstrar aos Irmãos que não tínheis convosco nem d-nh--r- nem material m-
t-I-c- algum, pois se o tivésseis, a cerimônia de vossa iniciação, até o momento, teria
que ser repetida; e a terceira, como uma advertência a vosso coração, se em
qualquer momento, no futuro, encontrardes um irmão em circunstancias de
desamparo que solicite vosso auxilio, venha a vossa lembrança o peculiar momento
em que fostes recebido na Maçonaria, pobre e sem dinheiro algum e, com
satisfação, podereis abraçar a oportunidade de praticar essa virtude que tanto
professais admirar.
VM Apresento-vos agora os instrs. de trab. de um Ap. FM: são eles a R-g—de 24 pols.,
o M. comum, e o C-nz-l ***** - conforme vai citando, indica os instrs. - A R-g- de 24
pols. é para medir nosso trabalho, o M. comum para desbastar todas as saliências e
arestas inúteis, e o c-nz-l para melhor polir e preparar a pedra, tornando-a pronta
para o operário mais destro. Porém, como não somos Maçons operativos mas,
antes, livres e aceitos, ou especulativos, aplicamos estes insts. a nossa conduta.
Neste sentido, a R. de 24 p-I-g-d-., represente as 24 horas do dia, parte a ser usada
em oração ao Deus Todo-poderoso, parte no trabalho e descanso, e parte em servir
a um amigo ou Irmão em tempo de necessidade, sem prejuizo nosso ou de
familiares. O M. comum representa a força da consciência, que deve controlar todos
os pensamentos vãos e inconvenientes que possam advir durante quaisquer dos
periodos mencionados, de modo que nossas palavras e ações possam ascender
impolutas ao Trono da Graça. O C-nz-l chama nossa atenção para as vantagens da
Educação, por cujos meios, apenas, nos tornamos dignos membros da sociedade
regularmente organizada.
VM Corno no correr da noite a taxa de vossa iniciação vos será exigida, é natural que
saibais por qual autoridade atuamos. Esta é nossa Carta Constitutiva ou Autorização
de Funcionamento, expedida pelo Grande Oriente Nacional GLÓRIA DO OCIDENTE
do Brasil, - abre e mostra a Carta da Loja ao Cand. - que podeis examinar nesta ou
em qualquer outra futura ocasião. Estes são os Livros da Constituição e do
Regulamento Geral - entrega uma cópia de cada um ao Cand. - e este, ainda, o
Regimento Interno desta Loja - passa uma cópia para o Cand .. Recomendo-vos
uma séria e cuidadosa leitura de todos pois, pelos primeiros sereis instruídos quanto
aos deveres que tendes para com a Ordem em geral e, pelo último, naqueles que
tendes para com esta Loja, em particular.
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VM Estais agora em liberdade para vos retirar, a fim de recompor vosso conforto pessoal
e, no vosso retorno à Loja, chamarei vossa atenção para uma Preleção baseada nas
excelências da Instituição e nas qualificações de seus membros.
SD em voz alta ao Cand. - Saudai o VM como Maçom. – instrui o Cand., em voz baixa, a
dar o P. e o Sn. de Ap. e conta-o, assegurando-se de que o Cand. o faz.
SD toma o Cand. pela m. d., faz um giro no sentido anti-horário e o conduz à porta.
(Do lado de fora da Loja, o Cand. Retoma seu traje normal com a insígnia de Ap..
Quando o Cand. Estiver pronto, o GE dá as bats de Ap. na porta da Loja)
SV sentado, uma
GI corta o Sn., vai à porta, abre-a, e olha para fora sem falar.
GI não dá resposta, fecha e tranca a porta, volta a posição na frente de sua cadeira, P.
e Sn. de Ap., que mantém - VM o Cand. em seu retorno.
VM Admiti-o.
GI logo que o SD tenha recebido o Cand., fecha e tranca a porta, retoma à sua cadeira
e senta-se.
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PRELEÇÃO APÓS A INICIAÇÃO
VM Ir. ..... , como passastes pela cerimônia de vossa iniciação deixai-me congratular
convosco por terdes sido admitido como membro de nossa antiga e honrada
instituição. É antiga sem dúvida, pois tem subsistido desde tempos imemoriais, como
honrada deve ser reconhecida, pois, por uma tendência natural ela contribui para
tornar honrados os que são obedientes aos seus preceitos. Na verdade, nenhuma
instituição pode gabar-se de um alicerce mais sólido do que aquele sobre o qual a
Franco-maçonaria repousa: a prática de todas as virtudes morais e sociais. E o seu
crédito atingiu tal distinção que, em todas as épocas, os próprios monarcas foram os
promotores da arte, sem considerar depreciativo à sua dignidade trocarem o cetro
pela trolha, tendo patrocinado nossos mistérios e participado de nossas
assembleias.
Como Franco-maçom, permiti-me recomendar a vossa mais séria meditação sobre o
VLS, concitando-vos a considerá-lo como um infalível modelo de verdade e justiça,
regulando vossas ações pelos divinos preceitos que ele contém. Nele sereis
ensinados nos importantes deveres que tendes para com Deus, para com o próximo
e para convosco mesmo.
Para com Deus, nunca mencionando Seu nome, senão com o respeito e a
reverencia que são devidos pela criatura ao seu Criador, suplicando o Seu auxilio
em todos vossos honestos empreendimentos e, em toda emergência, erguendo os
olhos para Ele para obter conforto e amparo. Para com o próximo, agindo com ele
no esquadro, prestando-lhe todos os bons ofícios que a justiça ou a misericórdia
possam exigir aliviando suas necessidades e suavizando suas aflições, fazendo-lhe
o que desejaríeis que ele vos fizesse em caso similar. E para convosco mesmo, por
tão prudente e bem regulada disciplina que possa melhor conduzir à preservação de
vossas faculdades físicas e mentais em sua energia mais completa, habilitando-vos
assim, a exercer aqueles talentos com os quais Deus vos abençoou, tanto para Sua
glória como para o bem-estar de vossos semelhantes.
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confiados à vossa guarda e, prudentemente, evitar quaisquer ocasiões que possam,
inadvertidamente, Ievar-vos a fazê-lo. Vossa Fidelidade deve ser exemplificada por
uma estrita observância das Constituições da fraternidade, aderindo aos antigos
Landmarks da Ordem, nunca tentando extorquir ou, de outro modo indevidamente
obter os segredos de um grau superior e abstendo-vos de recomendar qualquer um
de participar de nossos segredos, a menos que tenhais fortes razões para acreditar
que, por uma fidelidade semelhante ele, a final, saberá honrar a vossa escolha.
Vossa Obediência deve ser provada por uma rigorosa observância de nossas Ieis e
regulamentos, por uma pronta atenção a todos os sinais e convocações, por um
modesto e correto comportamento na Loja, pela abstenção de toda discussão de
assunto político ou religioso, por uma imediata aquiescência a todos os votos e
resoluções devidamente aprovados por uma maioria de irmãos, e por uma perfeita
submissão ao Mestre e seus Vigilantes, quando agindo no desempenho de seus
respectivos cargos.
E como última e geral recomendação, exorto-vos a vos dedicar a atividades tais que
possam, ao mesmo tempo, habilitar-vos a serdes respeitável em vida, útil à
humanidade, um ornamento para a sociedade da qual, neste dia, vos tornastes
membro; que estudeis mais especialmente as Artes Liberais e Ciências conforme se
encontrem dentro do compasso de vossa aptidão e,sem negligenciardes os deveres
comuns de vossa posição, esforçai-vos por fazer progressos diários nos
conhecimentos maçônicos.
Da muito louvável atenção que pareceis ter dado a esta preleção, sou levado a
esperar que apreciareis devidamente o valor da Franco-maçonaria e que, de um
modo indelével, imprimireis em vosso coração os sagrados preceitos da Verdade, da
Honra e da Virtude.
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TABUA DE DELINEAR DO PRIMEIRO GRAU
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EXPLANAÇÃO DA TÁBUA DE DELINEAR DO PRIMEIRO GRAU OU GRAU DE
APRENDIZ
Nossas lojas se situam sobre terreno sagrado porque, devido a três grandes
oferendas feitas sobre ele, a primeira Loja foi consagrada, as quais contaram com a
aprovação divina. A primeira, a pronta submissão de Abraão para com a vontade de Deus,
não recusando ofertar seu filho Isaque como um sacrifico queimado, quando aprouve ao
Todo-poderoso substituí-lo por uma vitima mais agradável. A segunda, as muitas orações e
piedosas jaculatórias do Rei David, que realmente aplacavam a ira de deus e paralisavam
a peste que então se alastrava entre o povo, devido ao censo que, inadvertidamente,
mandou realizar. A terceira, as muitas ações de graças, oblações, sacrifícios queimados e
dispendiosas ofertas que Salomão, Rei de Israel, fez no acabamento, dedicação e
consagração do Templo de Jerusalém ao serviço de Deus. Essas três oferendas tornaram
então, tornam agora e, acredito, sempre tornarão sagrado o terreno da Franco-maçonaria.
Nossas lojas são orientadas exatamente na direção Or. e Oc. porque todos os
lugares de adoração Divina, assim como as Lojas maçônicas regulares, bem formadas e
constituídas são, ou devem ser assim orientadas, para o que atribuímos três razões
maçônicas: primeira, o Sol, a Gloria do senhor, levanta-se no Or. e se esconde no Oc.;
segunda, o saber originou-se no Or. e de lá espalhou sua benigna influencia para o Oc.; a
terceira, última e grande razão, demasiando longa para ser registrada agora, é explicada
no percorrer de nossas preleções, que, assim espero, tereis muitas oportunidades para
ouvir.
Nossas Lojas são sustentadas por três grandes colunas. Elas são chamadas
Sabedoria, Força e Beleza: a Sabedoria para nos conduzir em todos nossos
empreendimentos, a Força para nos sustentar em todas as nossas dificuldades e a Beleza
para adornar nosso íntimo. O universo é o Templo da Divindade a quem servimos;
Sabedoria, Força e Beleza estão em volta do seu trono como pilares de Suas obras, pois
sua sabedoria é infinita, Sua força onipotente, e a Beleza brilha através de toda a criação
em simetria e ordem. Os Céus Ele estendeu como um pálio; a terra Ele estabeleceu como
um escabelo para os pés; Ele coroa seu Templo com Estrelas como com um diadema, e
com a sua mão concede o Poder e a Gloria. O Sol e a Lua são mensageiros de Sua
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vontade, e tosa a Sua Lei é harmônica. As três grandes colunas que sustentam uma Loja
de F.Ms. são emblemáticas desses atributos divinos e representam, ainda, S. R. de I., H. R.
de T., e H. Ab.; S. R. de I. por sua Sabedoria em edificar, completar e dedicar o Templo de
Jerusalém ao serviço de Deus; H. R. de T. por sua força em sustentá-lo com homens e
materiais; e H. Ab. Por sua singular e magistral obra de arte no embelezamento e
ornamento do mesmo. Mas como não temos nenhuma sobre ordem de Arquitetura
conhecida pelos nomes de Sabedoria, Força e Beleza, nos as associamos às três mais
celebres, que são a Jônica, Dórica e Coríntia.
As Joias da Loja são três moveis e três imóveis. As Joias moveis são o E., o Ní. E o
Pr.. Entre maçons operativos o E. é para verificar e ajustar os cantos retangulares dos
edifícios e ajudar a trazer a matéria bruta à devida forma; o Ní. Para preparar superfícies
planas e comprovar horizontais; o Pr. Para verificar e ajustar verticais, enquanto fixando-as
em suas bases corretas. Entre maçons Livres e Aceitos, o E. ensina moralidade, o Ní.
Igualdade e o Pr. Justiça e retidão de vida e ações. Elas são chamadas Joias Moveis
porque são usadas pelo Mestre e seus Vigilantes, e são transferíveis aos seus sucessores
nas noites da instalação. O Mestre é distinguido pelo E., o Primeiro Vigilante pelo Ní. e o
Segundo Vigilante pelo Pr.. As Joias Imóveis são a tabua de delinear, e as Pedras Bruta e
Polida. A Tábua de Delinear é para o mestre nela traçar linhas e fazer planos; a Pedra
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Bruta para nela o Apr. Trabalhar, marcar e recortar; e a Pedra Polida para nela o
companheiro com prática experimentar e ajustar suas joias. Elas são chamadas Joias
Imóveis porque ficam expostas e imóveis na Loja para por elas os Irmãos infundirem a
moral.
Como a Tábua de Delinear é para o Mestre nela traçar linhas e fazer planos, para
melhor capacitar os Irmãos a continuarem a construção pretendida com regularidade e
propriedade, assim o V.L.S. pode ser merecidamente considerado a Tábua de Delinear
espiritual do Grande Arquiteto Do Universo, em que estão formuladas tais Leis Divinas e
Disposições Morais que, fôssemos nós seus conhecedores e as seguíssemos nos levariam
a uma Mansão Etérea não feita pela mão do homem, eterna nos céus. A Pedra Bruta é
uma pedra irregular e não desbastada, como extraída da pedreira, até que pelo esforço e
habilidade do trabalhador ela é modelada, trabalhada na devida forma e tornada apta para
a construção planejada; isto representa o homem em seu estado não desenvolvido ou
primitivo, rude e incivilizado, como essa pedra, ate que pelo gentil cuidado e atenção de
seus pais ou tutores, dando-lhe uma educação liberal e virtuosa, sua mente é cultivada,
tornando-o desse modo um membro apto da sociedade civilizada. A Pedra Polida é uma
pedra de um corte preciso ou no esquadro, apta somente para ser aferida pelo E. e C.; isto
representa o homem no declínio dos anos, depois de uma vida despendida em atos de
piedade e virtude, que não podem ser aferidos e aprovados de outra forma senão pelo E.
da palavra de Deus e o C. de sua própria consciência auto-convincente.
Em todas as Lojas regulares, bem formadas e constituídas, há um ponto dentro de um
circulo em torno do qual os Irmãos não podem errar; este circulo esta limitado entre N. e S.
por duas grandes linhas paralelas, uma representa Moisés e a outra o Rei Salomão; na
parte superior deste circulo repousa o V.L.S., sustentando a escada de Jacó, o topo do
qual alcança os céus; e fossemos nós tão versados nesse Livro Sagrado e seguidores das
doutrinas nele contidas, como o foram aquelas paralelas, ele nos conduziria a Ele, que não
quis nos enganar, nem deseja sofrer decepção. Caminhando em volta deste circulo,
devemos tocar, necessariamente, em ambas aquelas paralelas, e, da mesma forma, no L.
S.; e enquanto um maçom guardar-se assim circunscrito, ele não pode errar.
A palavra Lewis significa força, e é aqui retratada por certas peças de metal
embutidas em uma pedra, formando um engate, e quando em combinação com alguma
das forças mecânicas, tal como um sistema de polias, possibilita ao maçom operativo
levantar grandes pesos a certas alturas com pouco esforço, e fixa-los sobre suas bases
apropriadas. Lewis significa, igualmente, o filho de um maçom; seu dever para com os pais
idosos é suportar o calor e o pesado fardo do dia, que eles, em razão de sua idade, deles
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devem estar isentos; assisti-los em tempo de necessidade, desse modo, tornar feliz e
confortável o fim dos seus dias: seu privilegio por assim proceder é o de ser feito maçom
antes de qualquer outra pessoa, por mais digna que seja.
Pendentes dos cantos da Loja estão quatro borlas que nos recordam as quatro
virtudes cardeais, a saber: Temperança, Coragem, Prudência e Justiça, todas as quais,
informamos a tradução, eram constantemente praticadas por uma grande maioria de
nossos antigos Irmão. As características distintivas de um bom Franco-maçom são a
Virtude, a Honra e a Misericórdia, e possam ser sempre encontradas no coração de um
Franco-maçom.
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CERIMÔNIA DE INICIAÇÃO - PROCLAMAÇÃO
VM (Da uma batida de malhete.) - Ir SD, conduza o (s) IIr. entre Colunas.
VM IIr. de pé e a Ordem. (pausa) Ir. DC, proclamai o (s) novo (s) IIr. Aprendizes.
VM Fica (m) Reconhecido (s), Admitido (s) e Proclamado (s), os IIr. .....................................
como Aprendiz (es) Franco-maçons da Maçonaria Glória do Ocidente do Brasil no
Acre.
VM (Da um golpe de malhete.)
PV Fica (m) Reconhecido (s), Admitido (s) e Proclamado (s), os IIr. .....................................
como Aprendiz (es) Franco-maçons da Maçonaria Glória do Ocidente do Brasil no
Acre.
PV (Da um golpe de malhete.)
SV Fica (m) Reconhecido (s), Admitido (s) e Proclamado (s), os IIr. .....................................
como Aprendiz (es) Franco-maçons da Maçonaria Glória do Ocidente do Brasil no
Acre.
SV (Da um golpe de malhete.)
VM Ir. SD, conduza o (s) novo (s) Irmão (s) a seus assentos na coluna do Norte.
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