Diretiva 71 - 320 - CEE
Diretiva 71 - 320 - CEE
Diretiva 71 - 320 - CEE
001 — 1
►B DIRECTIVA DO CONSELHO
de 26 de Julho de 1971
relativa à aproximação das legislações dos Estados-membros respeitantes à travagem de certas
categorias de veículos a motor e seus reboques
(71/320/CEE)
Alterada por:
Jornal Oficial
Alterada por:
▼B
DIRECTIVA DO CONSELHO
de 26 de Julho de 1971
relativa à aproximação das legislações dos Estados-membros
respeitantes à travagem de certas categorias de veículos a motor e
seus reboques
(71/320/CEE)
Artigo 1.o
▼M7
1. Para efeitos do disposto na presente directiva, entende-se por «veí
culo» qualquer veículo conforme com a definição do n.o 1 do ar
tigo 2.o da Directiva 70/156/CEE. As categorias de veículo são defini
das na parte A do anexo II da Directiva 70/156/CEE.
__________
▼B
2. No que se refere à categoria M, os veículos articulados compostos
por dois elementos indissociáveis mas articulados são considerados
como constiuíndo um só veículo.
▼M7
__________
▼B
►M7 3. ◄ No que se refere à categoria N, são equiparados a
mercadoria os aparelhos e instalações que se encontram sobre certos
veículos especiais não destinados ao transporte de passageiros (veícu
los-grua, veículos-oficina, veículos publicitários, etc.).
▼M7
__________
▼M4
Artigo 2.o
▼A1
Artigo 2.o-A
▼B
Artigo 3.o
Artigo 4.o
Artigo 5.o
Artigo 6.o
▼B
2. A partir de 1 de Outubro de 1974, o disposto no ponto 2.2.1.4 do
Anexo I é igualmente aplicável aos veículos não pertencentes às cate
gorias M3 e N3.
3. Os Estados-membros devem assegurar que seja comunicado à
Comissão o texto das prinpais disposiçóes de direito nacional que adop
tarem no domínio regulado pela presente directiva.
Artigo 7.o
▼M7
LISTA DE ANEXOS
▼M7
Anexo X Condições de realização dos ensaios de veículos equipa
dos com sistemas de travagem antibloqueio
▼M7
ANEXO I
1. DEFINIÇÕES
Para efeitos do disposto na presente directiva, entende-se por:
▼M7
1.4. Comando
1.5. Transmissão
1.6. Travão
▼M7
1.10. Travagem semicontínua
1.14.2. «Carga por roda ou por eixo», a reacção (força) vertical estática
do piso na área de contacto da roda ou rodas do eixo.
1.14.3. «Carga estática máxima por roda ou por eixo», a carga estática por
roda ou por eixo quando o veículo se encontra em carga.
1.16.1. Semi-reboque
▼M7
1.16.2. Reboque
1.17.2. R e t a r d a d o r i n t e g r a d o (2)
(1) Até à adopção de processos uniformes de cálculo dos efeitos do retardador sobre as
disposições do apêndice ao ponto 1.1.4.2 do anexo II, esta definição não cobre os
veículos equipados com sistemas de travagem com recuperação de energia.
( ) Até à adopção de processos uniformes de cálculo dos efeitos do retardador sobre as
2
▼M7
1.19. Autocarro de turismo de longo curso
▼M7
2.1.3. Ligações pneumáticas entre veículos a motor e
reboques
▼M7
2.2.1.2.6.1. Se o sistema de travagem de serviço for accionado pela energia
muscular do condutor assistida por uma ou mais reservas de ener
gia, a travagem de emergência deve, no caso de avaria desta
assistência, poder ser assegurada pela energia muscular do condu
tor, eventualmente assistida pelas reservas de energia não afecta
das pela avaria, não devendo a força a exercer no comando ul
trapassar as forças máximas prescritas;
2.2.1.4.1. Um número suficiente de rodas deve ainda ser travado por acção
sobre o comando do sistema de travagem de serviço, qualquer que
seja a situação de carga do veículo;
2.2.1.5. Quando se recorrer a uma energia que não seja a energia muscular
do condutor, a fonte de energia (bomba hidráulica, compressor de
ar, etc.) pode ser única, mas o modo de accionamento do dispo
sitivo que constitui essa fonte deve dar completa garantia de se
gurança.
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▼M7
2.2.1.5.1. No caso de avaria numa parte qualquer da transmissão do con
junto dos sistemas de travagem de um veículo, a alimentação da
parte não afectada pela avaria deve continuar a ser assegurada se
for necessária para imobilizar o veículo com a eficiência prescrita
para a travagem residual e/ou de emergência. Esta condição deve
ser satisfeita por meio de dispositivos facilmente accionáveis com
o veículo parado ou por um dispositivo de funcionamento auto
mático.
2.2.1.11. O desgaste dos travões deve poder ser facilmente compensado por
um sistema de regulação manual ou automático. Além disso, o
comando e os elementos da transmissão e dos travões devem
possuir uma reserva de curso e, se necessário, meios de compen
sação suficientes para, em caso de aquecimento dos travões ou de
um certo grau de desgaste das guarnições dos travões, garantir a
eficiência da travagem sem necessidade de uma regulação ime
diata.
(1) A este ponto deve ser dada a seguinte interpretação: a eficiência dos sistemas de trava
gem de serviço e de emergência deve permanecer dentro dos limites prescritos pela
directiva, mesmo durante o desacoplamento momentâneo.
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2.2.1.11.1. No que respeita aos travões de serviço, a regulação do desgaste
deve ser automática. Todavia, a montagem de dispositivos de
regulação automática é opcional para veículos fora-de-estrada
das categorias N2 e N3 e para os travões traseiros de veículos
das categorias M1 e N1. Os dispositivos de regulação automática
do desgaste devem ser tais que, após aquecimento seguido de
arrefecimento dos travões, ainda seja garantida a eficiência da
travagem. O veículo deve, nomeadamente, poder continuar a cir
cular normalmente após os ensaios efectuados em conformidade
com os pontos 1.3 (ensaio do tipo I), 1.4 (ensaio do tipo II) ou 1.6
(ensaio do tipo III) do anexo II. Nos sistemas de travagem pneu
máticos, o bom funcionamento do dispositivo de regulação auto
mática do travão deve ser ensaiado com base na verificação do
curso do cilindro do travão e/ou da folga.
2.2.1.11.2. Deve ser possível a verificação fácil deste desgaste nas guarnições
do travão de serviço, a partir do exterior ou da parte inferior do
veículo, recorrendo-se exclusivamente às ferramentas ou equipa
mentos normalmente fornecidos com o veículo; por exemplo, atra
vés da existência de orifícios de inspecção adequados ou de outros
meios. Alternativamente, são aceitáveis dispositivos acústicos ou
ópticos que advirtam o condutor, no seu lugar de condução, sobre
a necessidade de substituir as guarnições. A remoção das rodas da
frente e/ou de trás apenas é permitida para este efeito nos veículos
de categoria M1 e N1.
▼M7
sistema de travagem de serviço, uma quinta travagem com a efi
ciência prescrita para a travagem de emergência (estando a trans
missão do travão de serviço em bom estado de funcionamento e
os travões bem regulados). Este dispositivo avisador deve estar
ligado directamente e de forma permanente ao circuito. Com o
motor a funcionar e o sistema de travagem em bom estado de
funcionamento, nas condições normais de serviço do veículo, o
dispositivo avisador não deve emitir nenhum sinal, excepto du
rante o tempo necessário ao enchimento do ou dos reservatórios
de energia após o arranque do motor.
(1) A este ponto deve ser dada a seguinte interpretação: é necessário, em todos os casos, um
dispositivo (válvula limitadora, por exemplo) no sistema de travagem de serviço, de
modo a poder ainda travar o veículo por meio do travão de serviço, mas com uma
eficiência igual à do travão de emergência.
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▼M7
2.2.1.18. No caso dos veículos autorizados a rebocar um reboque das cate
gorias O3 ou O4, o sistema de travagem deve satisfazer as seguin
tes condições:
▼M7
2.2.1.20.2. No caso de avaria do sistema de travagem de serviço do veículo
tractor, quando esse sistema consistir de pelo menos duas unidades
independentes, a(s) unidade(s) não afectada(s) pela avaria deve(m)
ser capaz(es) de accionar os travões do reboque, no todo ou em
parte;
▼M7
2.2.2.6. A acção de qualquer sistema de travagem deve ser repartida pelas
rodas de um mesmo eixo simetricamente em relação ao plano
longitudinal médio do veículo.
2.2.2.8. O desgaste dos travões deve poder ser facilmente compensado por
um sistema de regulação manual ou automático. Além disso, o
comando e os elementos da transmissão e dos travões devem
possuir uma reserva de curso e, se necessário, meios de compen
sação suficientes para, em caso de aquecimento dos travões ou de
um certo grau de desgaste das guarnições dos travões, garantir a
eficiência da travagem sem necessidade de uma regulação ime
diata.
2.2.2.8.2. Deve ser possível verificar com facilidade o desgaste das guarni
ções, tambores e discos do sistema de travagem de serviço, a
partir do exterior e/ou da parte inferior do veículo, recorrendo
exclusivamente às ferramentas ou equipamentos normalmente for
necidos com o veículo; por exemplo, através da existência de
orifícios de inspecção adequados ou de outros meios.
▼M7
2.2.2.14. Se os reboques não referidos no ponto 2.2.2.13 anterior estiverem
equipados com sistemas antibloqueio, tais reboques devem satis
fazer as disposições do anexo X.
▼M8
2.3. Guarnições de travões e conjuntos de guarnições de travões
2.3.1. Os conjuntos de guarnições de travões utilizados para substituir
componentes em fim de vida útil devem cumprir os requisitos
constantes do anexo XV para as categorias de veículos especifi
cadas no ponto 1.1 do anexo XV.
2.3.2.1. Marcação
Os conjuntos de guarnições de travões devem apresentar, pelo
menos, as seguintes identificações:
2.3.2.2. Embalagem
▼M8
2.3.2.2.3. Cada embalagem deve conter instruções de montagem, com uma
referência especial às peças acessórias e uma indicação de que os
conjuntos de guarnições de travões têm de ser substituídos por
jogos completos para um eixo.
2.3.2.2.3.1. Em alternativa, as instruções de montagem devem ser fornecidas
num contentor transparente separado, acompanhando a embalagem
que contém o conjunto de guarnição de travão.
2.3.3. Os conjuntos de guarnições de travões fornecidos aos fabricantes
de veículos para utilização exclusiva aquando da montagem de
veículos não são abrangidos pelos requisitos dos pontos 2.3.2.1
e 2.3.2.2 anteriores.
2.3.4. O fabricante do veículo fornecerá ao serviço técnico e/ou à enti
dade homologadora toda a informação necessária, em formato
electrónico, para estabelecer uma ligação entre os números das
peças relevantes e os documentos de homologação.
A referida informação incluirá:
— a(s) marca(s) e o(s) modelo(s) de veículo,
— a(s) marca(s) e o(s) modelo(s) das guarnições de travões,
— o(s) número(s) da(s) peça(s) e a quantidade de conjuntos de
guarnições de travões,
— o(s) número(s) da(s) peça(s) dos jogos completos para um
eixo,
— o número de homologação do tipo de sistema de travagem
do(s) modelo(s) de veículo em causa.
▼M7
3. PEDIDO DE RECEPÇÃO CE
3.1 O pedido de recepção CE, em conformidade com o n.o 4 do
artigo 3.o da Directiva 70/156/CEE, de um modelo de veículo
no que diz respeito ao seu equipamento de travagem deve ser
apresentado pelo fabricante do veículo.
3.2. Os modelos de ficha de informações figuram no anexo XVIII
(veículos a motor) e no anexo XIX (reboques equipados com
sistemas de travagem que não sejam de inércia).
3.3. Deve ser apresentado ao serviço técnico responsável pela realiza
ção dos ensaios de recepção um veículo representativo do modelo
a recepcionar.
4. RECEPÇÃO CE
4.1. Em caso de conformidade com a documentação relevante, deve
ser concedida a recepção CE nos termos do n.o 4 do artigo 3.o da
Directiva 70/156/CEE.
4.2. No apêndice 1 ao anexo IX figura um modelo de ficha de recep
ção.
4.3. A cada modelo de veículo recepcionado deve ser atribuído um
número de recepção conforme com o anexo VII da Directiva
70/156/CEE. Um Estado-membro não pode atribuir o mesmo nú
mero a outro modelo de veículo.
5. MODIFICAÇÃO DE MODELOS E ALTERAÇÃO DE RECEP
ÇÕES
5.1. No caso de modificação do modelo recepcionado nos termos da
presente directiva, aplicam-se as disposições do artigo 5.o da Di
rectiva 70/156/CEE.
6. CONFORMIDADE DA PRODUÇÃO
6.1. As medidas destinadas a garantir a conformidade da produção
devem ser tomadas de acordo com o disposto no artigo 10.o da
Directiva 70/156/CEE.
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▼M7
ANEXO II
1. ENSAIOS DE TRAVAGEM
1.1. Generalidades
em que:
1.1.3.1. O veículo deve estar nas condições de massa indicadas para cada
tipo de ensaio. Estas condições devem ser especificadas no rela
tório do ensaio (apêndice 2 ao anexo IX);
▼M7
1.1.3.5. Os ensaios devem ser efectuados na ausência de vento susceptível
de influenciar os resultados;
1.1.3.7. A eficiência prescrita deve ser obtida sem bloqueio das rodas, sem
que o veículo se desvie da sua trajectória e sem vibrações anor
mais. O bloqueio das rodas é autorizado caso seja especificamente
referido;
1.2.1. Generalidades
1.2.1.2.2. Cada ensaio deve ser repetido com o veículo sem carga. No caso
de um veículo a motor, pode haver no banco da frente, para além
do condutor, uma segunda pessoa encarregada de seguir os resul
tados do ensaio. No caso de um veículo concebido para rebocar
um semi-reboque, os ensaios sem carga devem ser efectuados
apenas com o veículo tractor — sem o reboque, mas com uma
carga que represente o prato de atrelagem. Deve também incluir
uma carga que represente uma roda de reserva, se esta estiver
incluída na especificação de série do veículo. No caso de um
veículo apresentado sob a forma de quadro-cabina nu, pode ser
adicionada uma carga suplementar para simular a massa da carro
çaria, sem exceder a massa mínima declarada pelo fabricante no
anexo XVIII;
▼M7
1.2.2. Ensaio do tipo 0 com o motor desembraiado
em que:
▼M7
1.2.4.3. Se um veículo rebocado estiver equipado com um sistema de
travagem contínua ou semicontínua em que a pressão nos actua
dores dos travões não se altere durante a travagem apesar da
transferência de carga dinâmica sobre o eixo, e no caso de
semi-reboques, apenas o veículo rebocado deve ser travado. A
razão de travagem do veículo rebocado é calculada de acordo
com a seguinte fórmula:
ðPM þ PR Þ
zR ¼ ðzR þ M Ä RÞ Ü þ R
PR
em que:
Condições
Categoria
de veículo v1 v2 Δt
n
km/h km/h (s)
M1 80 % Vmax ½ v1 45 15
≤ 120
M2 80 % Vmax ½ v1 55 15
≤ 100
M3 80 % Vmax ½ v1 60 20
≤ 60
N1 80 % Vmax ½ v1 55 15
≤ 120
N2 80 % Vmax ½ v1 60 20
≤ 60
N3 80 % Vmax ½ v1 60 20
≤ 60
em que:
n = número de travagens,
▼M7
1.3.1.2. Se as características do veículo não permitirem respeitar a duração
prescrita para Δt, pode-se aumentar essa duração; em cada caso,
deve-se dispor, para além do tempo necessário para a travagem e a
aceleração do veículo, de 10 s por cada ciclo para a estabilização
da velocidade v1.
Velocidade Distância
(km/h) (m)
40 1 700
30 1 950
20 2 500
15 3 100
▼M7
1.3.3.2. No caso de um veículo a motor que satisfaça o requisito dos 60 %
especificado no ponto 1.3.3.1, mas que não possa observar o
requisito dos 80 % especificado no mesmo ponto, pode ser efec
tuado um novo ensaio de eficiência a quente por meio de uma
força sobre o comando que não exceda a especificada no
ponto 2.1.1.1 do presente anexo. Os resultados dos dois ensaios
devem ser indicados no relatório.
Categoria M3:
1,33 v2
s ¼ 0,15 v þ
130
Categoria N3:
1,33 v2
s ¼ 0,15 v þ
115
▼M7
1.5.2. Para os veículos em que a energia é absorvida unicamente pela
acção de travagem do motor, é admitida uma tolerância de ± 5
km/h na velocidade média, devendo utilizar-se a relação de trans
missão que permita obter uma velocidade estabilizada de valor o
mais próximo possível de 30 km/h num declive descendente com
7 % de inclinação. Se a eficiência da acção de travagem obtida
apenas pelo motor for determinada por uma medição da desace
leração, é suficiente que a desaceleração média seja de pelo menos
0,6 m/s2.
em que:
▼M7
2. EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE TRAVAGEM
2.1. Veículos das categorias M e N
2.1.1. Sistemas de travagem de serviço
2.1.1.1. Prescrições relativas aos ensaios
2.1.1.1.1. Os sistemas de travagem de serviço dos veículos das categorias M
e N devem ser ensaiados nas condições indicadas no seguinte
quadro:
M1 M2 M3 N1 N2 N3
Tipo de ensaio
0-I 0-I 0-I-II/IIA 0-I 0-I 0-I-II
desembraiado s ≤
v2 v2
0,1 v þ 0,15 v þ
150 130
Ensaio do tipo 0 v = 80 % 160 km/h 100 km/h 90 km/h 120 km/h 100 km/h 90 km/h
com o motor vmax mas
≤:
embraiado s ≤
v2 v2
0,1 v þ 0,15 v þ
130 103,5
dm ≥ 5 m/s2 4 m/s2
F ≤ 500 N 700 N
em que:
v = velocidade de ensaio, em km/h,
S = distância de travagem, em m,
dm = desaceleração média totalmente desenvolvida, ao regime
de rotação normal do motor,
F = força exercida no pedal de comando,
vmax = velocidade máxima do veículo.
2.1.1.1.2. No caso dos veículos a motor autorizados a rebocar um reboque
sem travões, a eficiência de travagem mínima prevista para a
categoria de veículos a motor em questão (no ensaio do tipo 0
com o motor desembraiado) deve ser satisfeita com um reboque
sem travões carregado com a massa máxima declarada pelo fabri
cante do veículo a motor atrelado ao veículo a motor. Contudo, no
caso dos veículos da categoria M1, a eficiência de travagem mí
nima do conjunto veículo-reboque não deve ser inferior a 5,4 m/s2
nas condições «em carga» e «sem carga».
A eficiência de travagem do conjunto veículo-reboque é verificada
através de um cálculo baseado na eficiência de travagem máxima
revelada na prática pelo veículo a motor em questão, sozinho e em
carga (e sem carga no caso da categoria M1), num ensaio do tipo 0
com o motor desembraiado. A fórmula a utilizar é a seguinte (não
são necessários quaisquer ensaios com um reboque sem travões
atrelado):
PM
dM þ R ¼ dM Ü
PM þ PR
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 30
▼M7
em que:
Categoria M1:
2 v2
s ¼ 0,1 v þ
150
Categorias M2 e M3:
2 v2
s ¼ 0,15 v þ
130
Categoria N:
2 v2
s ¼ 0,15 v þ
115
▼M7
2.1.2.5. O ensaio de eficiência da travagem de emergência é efectuado
através da simulação das condições reais de avaria no sistema
de travagem de serviço.
2.1.3.3. Se o comando for manual, a força nele exercida não deve ultra
passar 400 N para os veículos da categoria M1 e 600 N para todos
os outros veículos.
2.1.3.4. Se o comando for accionado por pedal, a força exercida neste não
deve ultrapassar 500 N para os veículos da categoria M1 e 700 N
para todos os outros veículos.
M1 80 1,7 1,5
100 v2 100 v2
0,1 v þ Ü 0,1 v þ Ü
30 150 25 150
M2 60 1,5 1,3
100 v2 100 v2
0,15 v þ Ü 0,15 v þ Ü
30 130 25 130
M3 60 1,5 1,5
100 v2 100 v2
0,15 v þ Ü 0,15 v þ Ü
30 130 30 130
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 32
▼M7
Tipo km/h Em carga m/s2 Sem carga m/s2
N1 70 1,3 1,1
100 v2 100 v2
0,15 v þ Ü 0,15 v þ Ü
30 115 25 115
N2 50 1,3 1,1
100 v2 100 v2
0,15 v þ Ü 0,15 v þ Ü
30 115 25 115
N3 40 1,3 1,3
100 v2 100 v2
0,15 v þ Ü 0,15 v þ Ü
30 115 30 115
2.2.1.2.2. Quando o sistema de travagem for do tipo por inércia, deve sa
tisfazer as condições estabelecidas no anexo VIII.
(1) A pressão referida aqui e nos anexos seguintes é a pressão relativa medida em bar.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 33
▼M7
2.2.1.4.1. Se o sistema de travagem de serviço for do tipo contínuo ou
semicontínuo, a soma das forças exercidas na periferia das rodas
travadas deve ser pelo menos igual a X % da carga estática
máxima por roda, tendo X os seguintes valores:
(1) A pressão referida aqui e nos anexos seguintes é a pressão relativa medida em bar.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 34
▼M7
Apêndice
(Ver o ponto 1.1.4.2)
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
2. SÍMBOLOS
J = desaceleração do veículo,
P = massa do veículo,
(1) Designam-se por curvas da aderência utilizada por eixo do veículo as curvas que dão,
para condições de carga determinadas, a aderência utilizada por cada um dos eixos i em
função da razão de travagem do veículo.
(2) Para os semi-reboques, z é a força de travagem dividida pela massa estática no(s) eixo(s)
do semi-reboque.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 35
▼M7
Pm = pressão na conduta de comando medida no cabeçote
de ligação,
(1) Os veículos da categoria N1 com uma relação de carga em carga/sem carga do eixo da
retaguarda que não exceda 1,5 ou com uma massa máxima de menos de 2 toneladas
devem satisfazer, a partir de 1 de Outubro de 1990, as prescrições deste ponto aplicáveis
aos veículos da categoria M1.
( ) As disposições do ponto 3.1.1 não afectam os requisitos do anexo II relativos à eficiência
2
▼M7
— para todas as razões de travagem compreendidas entre 0,15 e
0,30, se se tratar de veículos das outras categorias. Esta con
dição é também satisfeita se, para as razões de travagem com
preendidas entre 0,15 e 0,30, as curvas de aderência utilizada
para cada eixo se situarem entre duas paralelas à recta de
equiaderência, dadas pelas equações
k = z + 0,08 e k = z - 0,08
T1 T1 T2 T2
f1 ¼ ¼ ; f2 ¼ ¼ ;
N1 h N2 h
P1 þ z P Ü g P2 Ä z P Ü g
E E
— Em carga.
▼M7
3.1.4. Veículos tractores com excepção de tractores
de semi-reboques
em que:
hoé a altura do centro de gravidade do veículo tractor;
P ¼ Po þ P s ¼ P1 þ P2
TM
PM
▼M7
4. PRESCRIÇÕES PARA OS SEMI-REBOQUES
4.1. Para os semi-reboques equipados com um sistema de travagem a
ar comprimido
5.2. No que diz respeito aos reboques de eixos centrais equipados com
um sistema de travagem a ar comprimido
▼M7
7. MARCAÇÃO
7.1. Os veículos, com excepção dos que pertencem à categoria M1, em
que as condições do presente apêndice são satisfeitas por meio de
um dispositivo comandado mecanicamente pela suspensão do veí
culo devem ostentar marcas que indiquem o curso útil do dispo
sitivo entre as posições correspondentes, respectivamente, à con
dição sem carga e à condição em carga do veículo, bem como
toda a informação suplementar que permita controlar a regulação
do dispositivo.
7.1.1. Quando um dispositivo sensor da carga for comandado pela sus
pensão do veículo por meio não mecânico, o veículo deve ostentar
uma marca com a informação que permita controlar a regulação
do dispositivo.
7.2. Quando as condições do presente apêndice forem satisfeitas por
meio de um dispositivo que gradue a pressão de ar na transmissão
dos travões, o veículo deve ostentar marcas que indiquem as
cargas por eixo no solo, a pressão nominal de saída do dispositivo
e a pressão de entrada, que deve ser no mínimo 80 % da pressão
máxima nominal, conforme as indicações do fabricante do veículo,
para as seguintes condições de carga:
7.2.1. Carga máxima por eixo tecnicamente admissível no(s) eixo(s) que
comanda(m) o dispositivo.
7.2.2. Carga por eixo correspondente à massa do veículo em ordem de
marcha, como definido no ponto 2.6 do anexo I à Directiva
70/156/CEE.
7.2.3. Carga por eixo correspondente aproximadamente a um veículo em
ordem de marcha com a carroçaria prevista, quando a carga por
eixo mencionada no ponto 7.2.2 se referir a um veículo no estado
de quadro-cabina.
7.2.4. Carga por eixo especificada pelo fabricante que permite controlar
em serviço a regulação do dispositivo, se esta(s) carga(s) for(em)
diferente(s) das cargas especificadas nos pontos 7.2.1, 7.2.2 e
7.2.3.
7.3. O ponto 1.7.2 da adenda à ficha de recepção (apêndice 1 ao
anexo IX) deve incluir a informação necessária para verificar se
as prescrições dos pontos 7.1 e 7.2 são cumpridas.
7.4. As marcas referidas nos pontos 7.1 e 7.2 devem ser bem visíveis e
indeléveis. O diagrama 5 dá um exemplo de marcas para um
dispositivo controlado mecanicamente de um veículo equipado
com travagem a ar comprimido.
8. TOMADAS DE PRESSÃO
8.1. Os sistemas de travagem contendo os dispositivos mencionados no
ponto 7.2 devem ser equipados com tomadas de pressão na con
duta a montante e a jusante dos dispositivos, nos locais mais
próximos de fácil acesso. A tomada a jusante não é necessária
se a pressão nesse ponto puder ser verificada ao nível da tomada
exigida pelo ponto 4.1 do anexo III.
8.2. As tomadas de pressão devem satisfazer a cláusula 4 da norma
ISO 3583-1984.
9. CONTROLO DO VEÍCULO
Na recepção CE de um veículo, o serviço técnico encarregado dos
ensaios deve proceder às verificações e, eventualmente, aos en
saios complementares que julgue necessários para se certificar do
cumprimento das prescrições do presente apêndice. O relatório dos
ensaios complementares deve ser anexado à ficha de recepção CE.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 40
▼M7
Diagrama 1A
Veículos da categoria M1 (e determinados veículos da categoria N1 após 1 de Outubro de
1990)
(ver o ponto 3.1.1)
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 41
▼M7
Diagrama 1B
Veículos a motor (não pertencentes às categorias M1 e N1) e reboques
(ver o ponto 3.1.1)
Nota: O limite inferior do corredor não é aplicável à curva de aderência utilizada do eixo
da retaguarda.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 42
▼M7
Diagrama 1C
Veículos da categoria N1 (com determinadas excepções a partir de 1 de Outubro de 1990)
(ver o ponto 3.1.1)
Nota: O limite inferior do corredor não é aplicável è curva de aderência utilizada do eixo da
retaguarda.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 43
▼M7
Diagrama 2
Veículos tractores e reboques
(ver os pontos 3.1.4 e 5)
Notas:
(1) Entende-se que, entre os valores
TM TM
¼ 0 e ¼ 0,1
PM PM
TR TR
ou ¼ 0 e ¼ 0,1
PR PR
não é necessário haver proporcionalidade entre as razões de travagem
TM TR
ou
PM PR
e a pressão na conduta de comando medida no cabeçote de ligação.
(2) As relações estipuladas pelo presente diagrama devem aplicar-se progressivamente às condições
intermédias de carga, entre as condições sem carga e em carga, e ser alcançadas por meios
automáticos.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 44
▼M7
Diagrama 3
Veículos tractores de semi-reboques
(ver o ponto 3.1.5)
Notas:
(1) Entende-se que, entre os valores
TM TM
¼ 0 e ¼ 0,1
PM PM
não é necessário haver proporcionalidade entre a razão de travagem
TM
PM
e a pressão na conduta de comando medida no cabeçote de ligação.
(2) As relações estipuladas pelo presente diagrama devem aplicar-se progressivamente às condições
intermédias de carga, entre as condições sem carga e em carga, e ser alcançadas por meios
automáticos.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 45
▼M7
Diagrama 4A
Semi-reboques
(ver o ponto 4)
Notas:
(1) Entende-se que, entre os valores
TR TR
¼ 0 e ¼ 0,1
PR PR
não é necessário haver proporcionalidade entre a razão de travagem
TR
PR
e a pressão na conduta de comando medida no cabeçote de ligação.
(2) A relação entre a razão de travagem
TR
PR
e a pressão na conduta de comando nas condições em carga e sem carga determina-se como
segue:
Os factores Kc (em carga) e Kv (sem carga) são determinados por refêrencia ao diagrama 4B.
Para determinar as zonas correspondentes às condições em carga e sem carga, os valores das
ordenadas dos limites superior e inferior da zona tracejada do diagrama 4A são multiplicados
pelos factores respectivos Kc e Kv.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 46
▼M7
Diagrama 4B
(ver o ponto 4)
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 47
▼M7
Nota explicativa para a utilização do diagrama 4B
1. Fórmula através da qual se deduziu o diagrama 4B:
" #" Í Î# " #" #
0,7 PR 0,96 g Ü P PR hR Ä 1,0
K ¼ 1,7 Ä 1,35 Ä 1,0 þ ðhR Ä 1,2Þ Ä 1,0 Ä
PRmax ER PR PRmax 2,5
PR 15 toneladas 3 toneladas
hR 1,8 m 1,4 m
ER 6,0 m 6,0 m
" #
a) P em carga (= 1,6)
PR
" #
b) P sem carga (= 1,4)
PR
" #
c) P sem carga (= 0,2)
PRmax
▼M7
2.4.2. Determinação do factor K1
a) Partir do valor hR adequado (hR = 1,4 m);
b) Avançar horizontalmente em direcção linha à gP/PR adequada (gP/PR = 1,4);
c) Avançar verticalmente em direcção à linha ER adequada (ER = 6,0 m);
d) Avançar horizontalmente em direcção à linha PR/PRmax adequada no grupo de
curvas mais afastado do eixo vertical (PR/PRmax = 0,2);
e) Avançar verticalmente em direcção ao eixo horizontal e anotar o valor de
K1 (K1 = 1,79).
2.4.3. Determinação do factor Kv
O factor de correcção sem carga Kv é obtido a partir da seguinte expressão:
Kv ¼ K1 Ä K2 ðKv ¼ 1,66Þ
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 49
▼M7
Diagrama 5
Dispositivo sensor da carga
(ver o ponto 7.4)
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 50
▼M7
ANEXO III
Método de medição do tempo de resposta para os veículos equipados com
sistemas de travagem a ar comprimido
1. PRESCRIÇÕES GERAIS
1.1. O tempo de resposta dos sistemas de travagem deve ser determi
nado com o veículo parado, sendo a pressão medida à entrada do
cilindro de travão mais desfavorecido. No caso de veículos equi
pados com sistemas de travagem combinados ar comprimido/hi
dráulicos, a pressão pode ser medida à entrada da unidade pneu
mática mais desfavorecida. No que respeita aos veículos que dis
ponham de um dispositivo sensor da carga, este último deve ser
regulado na posição em carga.
1.2. Durante os ensaios, o curso dos cilindros dos travões dos diferen
tes eixos deve ser o que corresponder à regulação mais correcta
dos travões.
2. VEÍCULOS A MOTOR
2.1. No início de cada ensaio, a pressão nos reservatórios deve ser
igual à pressão mínima à qual o regulador restabelece a alimen
tação da instalação. Nas instalações desprovidas de regulador (por
exemplo, um compressor de pressão limitada), a pressão no reser
vatório no início de cada ensaio deve ser igual a 90 % da pressão
declarada pelo fabricante e definida no ponto 1.2.2.1 do anexo IV,
utilizada nos ensaios prescritos no presente anexo.
▼M7
2.6. O tempo que decorrer entre o início do accionamento do pedal de
comando e o momento em que a pressão medida no cabeçote de
ligação da conduta de comando atingir x % do seu valor assimp
tótico não deve exceder os valores apresentados no quadro se
guinte:
x (%) t (segundos)
10 0,2
75 0,4
▼M7
3.3.4. O esquema em apêndice ao presente anexo dá um exemplo de
realização e de utilização correctas do simulador.
3.4. O tempo que decorre entre o instante em que a pressão produzida
pelo simulador na conduta de comando atingir o valor de 0,65 bar
e o instante em que a pressão no cilindro do travão do reboque
atingir 75 % do seu valor assimptótico não deve exceder 0,4 s.
4. TOMADAS DE PRESSÃO
4.1. Deve ser montada uma tomada de pressão em cada circuito inde
pendente do sistema de travagem, num local facilmente acessível e
o mais próximo possível do cilindro de travão mais desfavorecido
no que diz respeito ao tempo de resposta.
4.2. As tomadas de pressão devem satisfazer a cláusula 4 da norma
ISO 3583-1984.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 53
▼M7
Apêndice
EXEMPLO DE UM SIMULADOR
(ver o ponto 3 do anexo III)
1. Calibragem do simulador
▼M7
CF = Cilindro do travão;
L = Conduta do orifício O até ao seu cabeçote de ligação TC inclusive,
com um volume de 385 ± 5 cm3 a uma pressão de 6,5 bar;
M = Manómetro;
O = Orifício: 4,0 mm ≤ diâmetro ≤ 4,3 mm;
PP = Tomadas de pressão;
R1 = Reservatório de 30 l com válvula de purga;
R2 = Reservatório de calibragem de 385 ± 5 cm3, incluindo o seu cabeçote
de ligação TC;
R3 = Reservatório de calibragem de 1 155 ± 15 cm3, incluindo o seu ca
beçote de ligação TC;
RA = Válvula de corte;
TA = Cabeçote de ligação da conduta de alimentação;
TC = Comando do sistema da conduta de comando;
V = Comando do sistema de travagem;
VRU = Válvula-relé de emergência do reboque;
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 55
▼M7
ANEXO IV
Reservatórios e fontes de energia
1.1.3. Para a verificação das prescrições dos pontos 1.2 e 1.3, os travões
devem estar regulados no limite.
1.2.2.1. A pressão inicial nos reservatórios deve ser igual ao valor decla
rado pelo fabricante (1). Esse valor deve permitir assegurar a efi
ciência prescrita para o sistema de travagem de serviço.
▼M7
1.3.2.3. O reservatório não deve ser realimentado durante o ensaio.
2.2. Definições
▼M7
— onze minutos para os veículos autorizados a atrelar um rebo
que ou um semi-reboque.
2.5.2. O ensaio deve ser efectuado nas condições especificadas nos pon
tos 2.3.1 e 2.3.3.
3. TOMADAS DE PRESSÃO
3.1. Deve ser montada uma tomada de pressão num local facilmente
acessível situado nas proximidades do reservatório mais desfavo
recido, na acepção do ponto 2.4 do presente anexo.
▼M7
1.2.2.2. O(s) reservatório(s) não deve(m) ser alimentado(s); além disso,
o(s) reservatório(s) do equipamento auxiliar deve(m) estar isola
do(s).
▼M7
C. Sistemas de travagem com central hidráulica e reserva de energia
1. CAPACIDADE DOS DISPOSITIVOS DE ACUMULAÇÃO
(ACUMULADORES DE ENERGIA)
1.1. Generalidades
1.2.1.2.1. Os ensaios terão início a uma pressão que pode ser indicada pelo
fabricante, mas que não deve ser superior à pressão de conjunção;
1.2.2.1. Após uma avaria da transmissão, deve ser ainda possível, após
oito accionamentos a fim de curso do comando do sistema de
travagem de serviço, alcançar, aquando do nono accionamento,
pelo menos a eficiência prescrita para o sistema de travagem de
emergência ou, se a eficiência de travagem de emergência que
depende da utilização de energia acumulada for alcançada por
um comando separado, deve ainda ser possível, após oito accio
namentos a fim de curso, alcançar, aquando do nono acciona
mento, a eficiência residual prevista no ponto 2.2.1.4 do anexo I.
▼M7
2. CAPACIDADE DAS FONTES DE ENERGIA DE FLUIDO
HIDRÁULICO
2.1. As fontes de energia devem satisfazer as prescrições que figuram
nos pontos a seguir:
2.1.1. Definições
2.1.1.1. «p1» representa a pressão máxima de serviço (pressão de disjun
ção) no(s) acumulador(es) indicada pelo fabricante.
2.1.1.2. «p2» representa a pressão após quatro accionamentos a fim de
curso com o comando do sistema de travagem de serviço, partindo
de p1, sem alimentação do(s) acumulador(es).
2.1.1.3. «t» representa o tempo necessário para que a pressão passe de p2 a
p1 no(s) acumulador(es) sem accionar o comando do sistema de
travagem de serviço.
2.1.2. Condições de medição
2.1.2.1. Durante o ensaio feito para determinar o tempo t, o caudal de
alimentação da fonte de energia deve ser o que se obtiver quando
o motor estiver a rodar à velocidade correspondente à sua potência
máxima ou à velocidade permitida pelo regulador de velocidade.
2.1.2.2. Durante o ensaio feito para determinar o tempo t, o(s) acumula
dor(es) do equipamento auxiliar não devem ser isolados de outra
forma que não seja automática.
2.1.3. Interpretação dos resultados
2.1.3.1. Para todos os veículos, com exclusão das categorias M3, N2 e N3,
o tempo t não deve exceder 20 segundos.
2.1.3.2. No caso dos veículos das categorias M3, N2 e N3, o tempo t não
deve exceder 30 segundos.
3. CARACTERÍSTICAS DOS DISPOSITIVOS DE ALARME
Com o motor estacionário e partindo de uma pressão que pode ser
indicada pelo fabricante, mas que não deve exceder a pressão de
conjunção, o dispositivo de alarme não deve funcionar após dois
accionamentos a fim de curso do comando do sistema de travagem
de serviço.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 61
▼M7
ANEXO V
Travões de mola
1. DEFINIÇÕES
1.1. «Travões de mola» são dispositivos nos quais a energia necessária
para a travagem é fornecida por uma ou várias molas que funcio
nam como acumuladores de energia.
2. DISPOSIÇÕES GERAIS
2.1. Os travões de mola não poderão ser utilizados para a travagem de
serviço. Todavia, em caso de avaria de uma parte da transmissão
do sistema de travagem de serviço, o travão de mola pode ser
utilizado para alcançar a eficiência residual prescrita no
ponto 2.2.1.4 do anexo I, desde que o condutor possa graduar
essa acção. No caso dos veículos a motor, com excepção dos
veículos tractores de semi-reboques conformes às prescrições do
ponto 2.2.1.4.3 do anexo I, o travão de mola não poderá ser a
única fonte de travagem residual. Os travões de mola a vácuo não
devem ser utilizados nos reboques.
2.2. Uma ligeira variação dos limites de pressão que se possa produzir
no circuito de alimentação da câmara de compressão das molas
não deve provocar variação significativa da força de travagem.
▼M7
2.4. No caso dos veículos a motor, o sistema deve ser realizado de
maneira a permitir accionar e libertar os travões pelo menos três
vezes a partir de uma pressão inicial na câmara de compressão das
molas igual à pressão máxima prevista. No caso dos reboques, os
travões do reboque desatrelado devem poder ser libertados pelo
menos três vezes, sendo a pressão no circuito de alimentação de
6,5 bar antes da desatrelagem do reboque. Estas condições devem
ser cumpridas quando os travões estiverem regulados no limite.
Além disso, quando o reboque estiver atrelado ao veículo tractor,
deve ser possível accionar e libertar o travão de estacionamento
nas condições fixadas no ponto 2.2.2.10 do anexo I.
3. SISTEMA DE DESTRAVAGEM
3.1. Os travões de mola devem ser concebidos de modo a que, em
caso de avaria do sistema, seja possível libertá-los. Esta condição
pode ser satisfeita por meio de um dispositivo de libertação auxi
liar (pneumático, mecânico, etc.). Os dispositivos de libertação
auxiliares que utilizem uma reserva de energia para a libertação
devem tirar essa energia de uma reserva independente da que é
normalmente utilizada para o sistema de travagem de mola.
▼M7
3.1.1. Para os efeitos do ponto 3.1, os componentes da transmissão do
sistema de travagem não serão considerados sujeitos a avarias se,
na acepção do ponto 2.2.1.2.7 do anexo I, não forem considerados
peças sujeitas a ruptura e desde que sejam peças metálicas, ou de
um material com características equivalentes, que não sofram de
formações significativas durante o funcionamento normal do sis
tema de travagem.
3.2. Se o accionamento do dispositivo auxiliar mencionado no
ponto 3.1 exigir a utilização de uma ferramenta ou de uma chave,
estas devem encontrar-se a bordo do veículo.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 64
▼M7
ANEXO VI
Travagem de estacionamento por bloqueamento mecânico dos cilindros dos
travões (travões de segurança)
1. DEFINIÇÃO
Por «dispositivo de bloqueamento mecânico dos cilindros dos
travões» entende-se um dispositivo que assegura a função de tra
vagem de estacionamento fixando mecanicamente a haste do êm
bolo do travão.
O bloqueamento mecânico obtém-se esvaziando o ar comprimido
contido na câmara de segurança; o dispositivo de bloqueamento
mecânico deve ser construído de modo a poder ser desbloqueado
quando a câmara de segurança for de novo pressurizada.
2. PRESCRIÇÕES PARTICULARES
2.1. Quando a pressão na câmara de segurança se aproximar do nível
correspondente ao bloqueamento mecânico, deve entrar em fun
cionamento um dispositivo avisador (óptico ou acústico).
Esta disposição não se aplica aos reboques. Neste caso, a pressão
correspondente ao bloqueamento mecânico não deve ultrapassar 4
bar. Deve ser possível cumprir as prescrições no que se refere ao
travão de estacionamento após uma só avaria no sistema de tra
vagem de serviço do reboque. Além disso, os travões do reboque
desatrelado devem poder ser libertados pelo menos três vezes,
sendo a pressão no circuito de alimentação de 6,5 bar antes da
desatrelagem do reboque. Estas condições devem ser cumpridas
quando os travões estiverem regulados no limite. Além disso,
quando o reboque estiver atrelado ao veículo tractor, deve ser
possível accionar e libertar o sistema de travagem de estaciona
mento nas condições fixadas no ponto 2.2.2.10 do anexo I.
2.2. Nos cilindros equipados com um dispositivo de bloqueamento
mecânico, a deslocação do êmbolo do travão deve poder ser as
segurada por meio de duas reservas de energia.
2.3. O cilindro do travão bloqueado só pode ser libertado se se garantir
que o travão pode ser de novo accionado após essa libertação.
2.4. No caso de avaria da fonte de energia que alimenta a câmara de
segurança, deve ser previsto um dispositivo auxiliar de desblo
queamento (por exemplo, mecânico ou pneumático), utilizando,
por exemplo, o ar contido num pneumático do veículo.
2.5. O comando deve ser tal que o seu accionamento tenha por efeito,
pela ordem indicada: aplicar os travões para obter a eficiência
prescrita para a travagem de estacionamento, bloquear os travões
na posição de accionados, anular a força de aplicação dos travões.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 65
▼M7
ANEXO VII
Casos em que não é necessário efectuar os ensaios dos tipos I e/ou II (ou II
A) ou III nos veículos apresentados para recepção
1.1.1. Tenha sido aprovado num ensaio dos tipos I e/ou II (ou II A) ou III;
1.3.1. Num ensaio efectuado num declive com pelo menos 6 % de in
clinação (ensaio do tipo II) ou pelo menos 7 % de inclinação
(ensaio do tipo II A), esse retardador estabilizou, por si só, a
velocidade de um veículo cuja massa máxima durante o ensaio
era pelo menos igual à massa máxima do veículo a recepcionar;
(1) Poderão ser recepcionadas outras concepções de travões, desde que seja apresentada
informação equivalente.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 66
▼M7
3.1. Quando o ponto 1.1 for aplicável, deve ser indicado o número de
recepção do veículo no qual foi efectuado o ensaio dos tipos I
e/ou II (ou II A) ou III que serve de referência (ponto 2.7.1).
3.2. Quando o ponto 1.2 for aplicável, deve ser preenchido o quadro
do ponto 2.7.2.
3.3. Quando o ponto 1.3 for aplicável, deve ser preenchido o quadro
do ponto 2.7.3.
3.4. Quando o ponto 1.4 for aplicável, deve ser preenchido o quadro
do ponto 2.7.4.
4. Quem requeira a recepção num Estado-membro fazendo referência
a uma recepção concedida num outro Estado-membro deve forne
cer a documentação relativa a essa recepção.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 67
▼M7
Apêndice 1
T M
z = razão de travagem ¼
P RP
l = comprimento da alavanca
▼M7
3. MÉTODOS DE ENSAIO
3.1. Ensaios em pista
3.1.2. Os resultados dos ensaios num conjunto de eixos podem ser uti
lizados em conformidade com o ponto 1.1, desde que cada eixo
forneça a mesma energia de travagem durante os ensaios de ar
rastamento e de eficiência a quente.
rffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffiffi
P0 þ P1
v2 ¼ v1
P0 þ P1 þ P2
em que:
3.2.1. A máquina de ensaio deve ter uma inércia rotativa que simule a
parte da inércia linear da massa do veículo que actua numa roda,
necessária para os ensaios de eficiência a frio e de eficiência a
quente, e deve poder funcionar a uma velocidade constante, para
as necessidades dos ensaios descritos nos pontos 3.5.2 e 3.5.3 a
seguir.
3.2.2. O ensaio deve ser efectuado com uma roda completa, incluindo o
pneumático, montada na parte móvel do travão como o seria no
veículo. A massa de inércia pode ser ligada ao travão ou directa
mente ou por intermédio dos pneumáticos e das rodas.
▼M7
3.3. Ensaios dinamométricos em banco de ensaio
3.3.1. O eixo deve ser carregado, de preferência, com a sua carga está
tica máxima, se bem que isso não seja indispensável se se tomar
em consideração, durante os ensaio, a diferença de resistência ao
rolamento provocada por uma massa diferente no eixo submetido
ao ensaio.
3.5.1.2. O travão deve ser accionado três vezes à mesma pressão (p) e a
uma velocidade inicial equivalente a 40 km/h (no caso do ensaio
do tipo I) ou a 60 km/h (no caso do ensaio do tipo III), a uma
temperatura inicial do travão aproximadamente igual que não ex
ceda 100 °C, medida na face externa do tambor. O travão é
accionado à pressão do actuador necessária para dar um binário
ou uma força de travagem equivalente a uma razão de travagem
(z) pelo menos igual a 0,50. A pressão no actuador do travão não
deve exceder 6,5 bar e o binário aplicado na árvore de cames (C)
não deve exceder o binário máximo tecnicamente admissível na
árvore de cames (Cmax). A médida dos três resultados dará e
eficiência a frio.
▼M7
3.5.2.4. No máximo 60 segundos após o fim do ensaio de perda de efi
ciência do tipo I, efectua-se um ensaio de eficiência a quente em
conformidade com o ponto 1.3.3 do anexo II, a uma velocidade
inicial equivalente a 40 km/h. A pressão no actuador do travão
deve ser a utilizada durante o ensaio de eficiência a frio.
4. VERIFICAÇÃO
4.1. Verificação dos componentes do travão
Ponto Critério
▼M7
Ponto Critério
4.1.4.
Geometria do travão (figura 2) Nenhuma alteração admitida
4.1.5.
Raio de rolamento do Pode variar, sem prejuízo das prescri
pneumático (R) ções do ponto 4.3.1.4 do presente
apêndice
4.1.6.
a) Esforço médio (ThA) Podem variar, desde que a eficiência
prevista seja conforme às prescrições
do ponto 4.3 do presente apêndice
b) Curso do actuador (s)
c) Comprimento da alavanca (l)
d) Pressão de accionamento do tra
vão (p)
4.3.1. A força de travagem (T) para cada travão considerado, para uma
dada pressão (p) nos actuadores e uma dada pressão na linha de
comando (pm) utilizadas durante o ensaio do tipo 0 do reboque
considerado, deve ser determinada pelos métodos descritos nos
pontos 4.3.1.1 a 4.3.1.4.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 72
▼M7
4.3.1.1. O curso previsto(s) do actuador do travão considerado é determi
nado a partir da seguinte relação:
se
s ¼ l Ü
le
C ¼ ThA Ü l
P
TR T
¼ P
PR P
▼M7
Apêndice 2
Modelo de relatório de ensaio de um eixo de referência, como previsto no ponto 3.6 do apêndice 1
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 74
▼M7
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 75
▼M7
Figura 1
Corte pelo plano dos eixos
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 76
▼M7
Figura 2
Geometria do travão
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 77
▼M7
ANEXO VIII
1. DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1. O «sistema de travagem de inércia» de um reboque compõe-se do
dispositivo de comando, da transmissão e do travão, definido no
ponto 1.4.
1.6. Controlos
— da transmissão.
2. SÍMBOLOS E DEFINIÇÕES
2.1. Unidades utilizadas
2.1.1. Massas: kg
2.1.2. Forças: N
2.2.2. G′A: «massa máxima» do reboque que pode ser travada pelo
dispositivo de comando, segundo declaração do fabricante
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 78
▼M7
2.2.3. GB: «massa máxima» do reboque que pode ser travada pela
acção conjunta de todos os travões do reboque:
GB ¼ n Ü GBo
2.2.21. 2sB: curso de aperto das maxilas dos travões, medido no diâme
tro situado paralelamente ao dispositivo de aperto e sem
regulação dos travões durante o ensaio (expresso em milí
metros)
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 79
▼M7
2.2.22. 2SB*: curso mínimo de aperto das maxilas dos travões no centro
destas (curso mínimo das maxilas quando da aplicação dos
travões), expresso em milímetros, no caso dos travões das
rodas equipados com travões de tambor:
4
2sB ä ¼ 2,4 þ Ü 2r
1000
em que:
▼M7
2.4. Símbolos válidos para os sistemas de travagem de transmissão
hidráulica (ver o diagrama 8 do apêndice 1)
3. PRESCRIÇÕES GERAIS
3.1. A transmissão dos esforços do cabeçote de ligação aos travões do
reboque deve ser realizada por um mecanismo articulado ou por
meio de um ou vários fluidos. É, contudo, admitido que uma parte
da transmissão seja assegurada por um cabo com bainha (cabo do
tipo Bowden). Esta parte deve ser tão curta quanto possível.
▼M7
4.2. As partes deslizantes devem ser protegidas por um fole ou qual
quer outro dispositivo equivalente. Devem ser lubrificadas ou
constituídas por materiais autolubrificantes. As superfícies de
atrito devem ser de um material tal que não se forme uma pilha
galvânica, nem haja incompatibilidade mecânica susceptível de
provocar um emperramento ou uma soldadura das partes deslizan
tes.
▼M7
5.4.3. O curso livre do cilindro principal, s″, referido no ponto 2.2.19.
7.2.2. O curso de aperto das maxilas, 2sB (que deve ser superior a 2sB*);
▼M7
8. RELATÓRIOS DOS ENSAIOS
Aos pedidos de recepção dos reboques equipados com sistemas de
travagem de inércia devem juntar-se os relatórios dos ensaios do
dispositivo de comando e dos travões, assim como o relatório de
ensaio respeitante à compatibilidade do dispositivo de comando
por inércia, da transmissão e dos travões do reboque. Estes rela
tórios devem conter, no mínimo, as indicações que figuram nos
apêndices 2, 3 e 4 ao presente anexo.
9.2.2. Massas
9.2.3. Forças
▼M7
9.3.1.1. Para os sistemas de travagem de inércia com transmissão mecâ
nica:
" #
B Ü R 1
þ nPo ≤ iH
ρ ðD ä Ä KÞ Ü ηH
▼M7
10. OBSERVAÇÕES GERAIS
As prescrições precedentes aplicam-se aos modelos mais recentes
de sistemas de travagem de inércia com transmissão mecânica ou
hidráulica, nos quais, nomeadamente, todas as rodas do reboque
são equipadas com o mesmo tipo de travão e com o mesmo tipo
de pneumático.
Para o controlo de modelos especiais, devem adaptar-se as pres
crições precedentes ao caso concreto em causa.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 86
▼M7
Apêndice 1
Diagramas explicativos
Diagrama 1
Símbolos válidos para todos os tipos de sistemas de travagem
(ver o ponto 2.2)
Diagrama 2
Transmissão mecânica
(ver os pontos 2.2.10 e 5.3.2)
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 87
▼M7
Diagrama 3
Transmissão hidráulica
(ver os pontos 2.2.10 e 5.4.2)
Diagrama 4
Controlos a efectuar nos travões
(ver os pontos 2.2.22 e 2.3.4)
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 88
▼M7
Curso de aperto das maxilas dos travões no centro destas: SB* = 1,2 mm + 0,2 % × 2r
Diagrama 5
Travões de transmissão mecânica
(ver o ponto 2.3)
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 89
▼M7
Diagrama 6
Travão mecânico
(ver os pontos 2.3.6 e 7.2.3.1)
Diagrama 7
Travão hidráulico
(ver os pontos 2.4.6 e 7.2.3.2)
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 90
▼M7
Diagrama 8
Sistema de travagem com transmissão hidráulica
(ver o ponto 2.4)
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 91
▼M7
Apêndice 2
Relatório de ensaio do dispositivo de comando
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 92
▼M7
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 93
▼M7
Apêndice 3
Relatório de ensaio do travão
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 94
▼M7
Apêndice 4
Relatório de ensaio relativo à compatibilidade do dispositivo de comando, da transmissão e dos travões
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 95
▼M7
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 96
▼M7
ANEXO IX
Documentação de recepção
Apêndice 1
MODELO
[formato máximo: A4 (210 × 297 mm)\Bigg]
►(1) M8
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 97
▼M7
Adenda
à ficha de recepçao CE n.o…
relativa à recepçao de um modelo de veículo no que diz respeito à Directiva 70/320/CEE, com a última redacção
que lhe foi dada pela Directiva 98/12/CE
►(1) M8
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 98
▼M7
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 99
▼M7
Apêndice 2
Relatório de ensaio
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 100
▼M7
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 101
▼M7
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 102
▼M7
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 103
▼M7
Apêndice 3
Lista de dados do veículo para as recepções com base no anexo XV
▼M7
ANEXO X
Condições de realização dos ensaios de veículos equipados com sistemas de
travagem antibloqueio
1. GENERALIDADES
1.1. O presente anexo especifica a eficiência de travagem exigida aos
veículos rodoviários equipados com sistemas de travagem antiblo
queio. Além disso, os veículos a motor autorizados a rebocar um
reboque e os reboques equipados com sistemas de travagem a ar
comprimido devem, quando em carga, satisfazer as disposições de
compatibilidade estabelecidas no apêndice ao ponto 1.1.4.2 do
anexo II.
2. DEFINIÇÕES
2.1. Por «sistema de travagem antibloqueio» entende-se uma parte de
um sistema de travagem de serviço que regula automaticamente o
grau de deslizamento, no sentido de rotação da(s) roda(s), numa
ou em várias rodas do veículo, durante a travagem.
(1) Os sistemas de travagem antibloqueio de selecção alta são considerados como tendo
rodas controladas directa e indirectamente; nos sistemas de selecção baixa, todas as rodas
com um sensor são consideradas como sendo directamente controladas.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 105
▼M7
3.1.2. Sistema de travagem antibloqueio da categoria 2
4. PRESCRIÇÕES GERAIS
4.1. As avarias eléctricas e as anomalias dos sensores que afectem o
sistema no que respeita ao cumprimento dos requisitos de funcio
namento e eficiência previstos no presente anexo, designadamente
na alimentação eléctrica, na cablagem exterior ao(s) controla
dor(es), no(s) controlador(es) (1) e no(s) modulador(es), devem
ser assinaladas ao condutor por um avisador óptico específico.
(1) Enquanto não forem adoptados métodos de ensaio uniformes, o fabricante deve fornecer
ao serviço técnico uma análise das avarias potenciais do(s) controlador(es) e dos respec
tivos efeitos. Os elementos fornecidos serão objecto de uma discussão e de um acordo
entre o serviço técnico e o fabricante do veículo.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 106
▼M7
4.1.1. O avisador deve acender quando o sistema de travagem antiblo
queio for posto sob tensão. Com o veículo parado, deve então
confirmar-se a ausência de todas as deficiências acima enumeradas
antes de se apagar o avisador.
4.2.1. Esse avisador não deve acender quando o reboque não dispuser de
sistema de travagem antibloqueio, nem quando o veículo tractor
não rebocar qualquer reboque. Esta função deve ser automática.
4.4. Com excepção dos veículos das categorias M1, N1, O1 e O2, as
ligações eléctricas dos sistemas de travagem antibloqueio dos veí
culos tractores e dos reboques devem ser feitas por meio de co
nectores específicos conformes com a norma ISO 7638/1985 ou
norma ISO/DIS 7638/1996 (2).
(1) O avisador pode voltar a acender com o veículo parado, desde que, não havendo
qualquer deficiência, se apague antes de a velocidade do veículo atingir 10 km/h.
(2) No que respeita à cablagem do reboque, as especificações do ponto 6.2 da norma ISO
7638-1985 ou do ponto 5.4 da norma ISO/DIS 7638/1996 só poderão ser substituídas
por especificações menos estritas se o reboque dispuser de um fusível próprio indepen
dente que impeça a passagem de corrente de intensidade superior à intensidade nominal
dos condutores.
Com excepção dos veículos das categorias N3 e O4, e enquanto não for adoptada uma
norma internacional uniforme, as ligações eléctricas entre veículos tractores e reboques
equipados com sistemas eléctricos de 12 V devem ser conformes com a parte 4 da norma
DIN 72570.
(3) Este facto deve ser demonstrado através do cumprimento dos requisitos técnicos da
Directiva 72/245/CEE do Conselho (JO L 152 de 6.7.1972, p. 15), com a última redac
ção que lhe foi dada pela Directiva 95/54/CE da Comissão (JO L 266 de 8.11.1995).
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 107
▼M7
4.7. Com excepção dos veículos a motor fora de estrada das categorias
N2 e N3, não poderão existir nos veículos dispositivos manuais
que sirvam para desactivar ou modificar o modo de comando do
sistema de travagem antibloqueio (1). Se um veículo a motor fora
de estrada das categorias N2 ou N3 estiver equipado com um
dispositivo com essa finalidade, devem ser satisfeitas as seguintes
condições:
(1) Fica claro que os dispositivos que modificam o modo de comando do sistema de
travagem antibloqueio não serão abrangidos pelo ponto 4.7 se, no modo de comando
modificado, forem satisfeitos todos os requisitos aplicáveis à categoria de sistema de
travagem antibloqueio com que o veículo está equipado. Contudo, nesse caso, terão de
ser satisfeitos os requisitos dos pontos 4.7.2, 4.7.3 e 4.7.4.
( ) Até que revestimentos desse tipo se tornem geralmente disponíveis, o serviço técnico terá
2
▼M7
5.1.1.3. O motor do veículo deve ser parado de seguida ou a alimentação
do(s) reservatório(s) de energia cortada.
5.1.1.5. Quando o comando for accionado pela quinta vez, o veículo deve
poder ser travado com pelo menos a eficiência prescrita para a
travagem de emergência do veículo em carga.
Vmax
t ¼ (sendo este valor pelo menos igual a 15 s)
7
▼M7
for cumprida, em que ε representa a aderência utilizada, tal como
definida no ponto 1.2 do apêndice 2 ao presente anexo.
5.2.2. A utilização da aderência (ε) deve ser medida sobre pisos com um
coeficiente de aderência não superior a 0,3 (1) e de cerca de 0,8
(estrada seca), a partir de uma velocidade inicial de 50 km/h. Para
eliminar os efeitos das diferenças de temperatura dos travões, é
conveniente proceder-se à determinação de zAL antes da determi
nação de k.
(1) Até que revestimentos desse tipo se tornem geralmente disponíveis, o serviço técnico terá
toda a liberdade de utilizar pneumáticos no limite de desgaste ou valores do coeficiente
de aderência que podem ir até 0,4. O valor real assim obtido, bem como os tipos de
pneumáticos e de piso, devem ser indicados no relatório.
(2) Por «força máxima» entende-se a força máxima prevista no anexo II para a categoria de
veículo em questão; esse valor poderá ser excedido se o funcionamento do sistema de
travagem antibloqueio o exigir.
(3) O objectivo destes ensaios é verificar se as rodas não bloqueiam e se o veículo per
manece estável. É, por conseguinte, desnecessário imobilizar completamente o veículo no
piso de pequena aderência.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 110
▼M7
Condição Categoria de veículo Velocidade máxima de ensaio
▼M7
5.3.7. Durante os ensaios previstos nos pontos 5.3.4 e 5.3.5 acima,
admite-se uma correcção com o volante, desde que a rotação deste
seja inferior a 120° nos dois primeiros segundos e não exceda 240°
no total. Além disso, no início dos ensaios, o plano longitudinal
médio do veículo deve passar pela linha de separação dos dois pisos
(grande e pequena aderência) e durante a sua realização nenhuma
parte dos pneumáticos (exteriores) deve atravessar essa linha.
(1) Se o coeficiente de aderência da pista de ensaios for demasiado grande, não permitindo o
funcionamento do sistema de travagem antibloqueio, o ensaio poderá ser efectuado num
piso de coeficiente de aderência mais pequeno.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 112
▼M7
6.2. Utilização da aderência
6.2.1. Os reboques equipados com um sistema de travagem antibloqueio
serão considerados como aceitáveis quando a condição ε ≥ 0,75
for cumprida, em que ε representa a aderência utilizada tal como
definida no ponto 2 do apêndice 2 ao presente anexo. A confor
midade com esta prescrição deve ser verificada com o veículo sem
carga, numa estrada horizontal e rectilínea de piso com bom coe
ficiente de aderência (1) (2).
6.2.2. Para eliminar os efeitos das diferenças de temperatura dos travões
é conveniente proceder-se à determinação de zRAL antes da deter
minação de kR.
6.3. Verificações complementares
6.3.1. A velocidades superiores a 15 km/h, as rodas directamente con
troladas por um sistema de travagem antibloqueio não se devem
bloquear quando for aplicada repentinamente a força máxima (3)
no dispositivo de comando do veículo tractor. A conformidade
com esta prescrição deve ser verificada nas condições previstas
no ponto 6.2, sendo o ensaio efectuado às velocidades iniciais de
40 km/h e 80 km/h.
6.3.2. Os requisitos deste ponto só são aplicáveis aos reboques equipa
dos com sistemas de travagem antibloqueio da categoria A.
Quando as rodas dos lados direito e esquerdo estiverem situadas
em pisos nos quais as razões de travagem (zRALH e zRALL) máxi
mas sejam diferentes, com
zRALH zRALH
≥ 0,5 e ≥2
εΗ zRALL
e o veículo se deslocar à velocidade de 50 km/h, as rodas direc
tamente controladas não devem bloquear-se quando for aplicada
repentinamente a força máxima (3) no dispositivo de comando do
veículo tractor. O valor da razão zRALH/zRALL poderá ser determi
nado pelo método do ponto 2 do apêndice 2 ao presente anexo ou
através do cálculo directo do quociente zRALH/zRALL. Satisfeita
esta condição, a razão de travagem do veículo sem carga deve
ser a prevista no apêndice 3 ao presente anexo (2).
6.3.3. Quando a velocidade do veículo for superior a 15 km/h, as rodas
directamente controladas só poderão ficar bloqueadas durante pe
ríodos curtos, ao passo que a velocidades inferiores a 15 km/h se
admite qualquer bloqueio. As rodas indirectamente controladas
poderão ficar bloqueadas a qualquer velocidade. Em nenhum des
tes casos poderá a estabilidade do veículo ser afectada.
(1) Se o coeficiente de aderência da pista de ensaios for demasiado grande, não permitindo o
funcionamento do sistema de travagem antibloqueio, o ensaio poderá ser efectuado num
piso de coeficiente de aderência mais pequeno.
(2) No caso dos reboques equipados com um dispositivo de correcção da travagem em
função da carga do veículo, a pressão poderá ser aumentada para assegurar a realização
de ciclos completos.
(3) Por «força máxima» entende-se a força máxima prevista no anexo II para a categoria de
veículo em questão; esse valor poderá ser excedido se o funcionamento do sistema de
travagem antibloqueio o exigir.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 113
▼M7
Apêndice 1
Símbolos e definições
Símbolos Notas
F Força [N]
FCnd Reacção normal total do piso sobre os eixos não motores não
travados do conjunto veículo-reboque, em condições estáticas
FCd Reacção normal total do piso sobre os eixos motores não trava
dos do conjunto veículo-reboque, em condições estáticas
Fidyn Fdyn sobre o eixo i no caso dos veículos a motor e dos reboques
propriamente ditos
FMnd (1) Reacção normal total do piso sobre os eixos não motores não
travados do veículo a motor, em condições estáticas
FMd (1) Reacção normal total do piso sobre os eixos motores não trava
dos do veículo a motor, em condições estáticas
▼M7
Símbolos Notas
kR Coeficiente k do reboque
tm Valor médio de t
z Razão de travagem
▼M7
Símbolos Notas
zRAL zAL do reboque obtida por travagem de todos os seus eixos com
o veículo tractor não travado e o motor desembraiado
(1) No caso dos veículos a motor de dois eixos, podem simplificar-se os símbolos FMnd e
FMd substituindo-os pelos símbolos Fi correspondentes.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 116
▼M7
Apêndice 2
Utilização da aderência
1.1.2. Os travões devem ser aplicados num único dos eixos do veículo
em ensaio, a uma velocidade inicial de 50 km/h. Para se obter um
máximo de eficiência, as forças de travagem devem ser repartidas
pelas rodas desse eixo. O sistema de travagem antibloqueio deve
ser desactivado ou deve estar inoperante entre as velocidades de
40 km/h e 20 km/h.
▼M7
1.1.8. Por exemplo, no caso de um veículo a motor com dois eixos e
tracção à retaguarda com o eixo dianteiro (1) a ser travado, o valor
do coeficiente de aderência k é dado pela fórmula:
zm Ü P Ü g Ä 0,015 Ü F2
kf ¼
h
F1 þ Ü zm Ü P Ü g
E
em que:
h
Ffdyn ¼ Ff þ Ü zAL Ü P Ü g
E
h
Frdyn ¼ Fr Ä Ü zAL Ü P Ü g
E
(1) Os sistemas de travagem antibloqueio de selecção alta são considerados como tendo
rodas controladas directa e indirectamente; nos sistemas de selecção baixa, todas as rodas
com um sensor são consideradas como sendo directamente controladas.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 118
▼M7
Exemplo: para um veículo de dois eixos e um sistema de trava
gem antibloqueio que actua apenas no eixo da retaguarda (2), a
aderência utilizada (ε) será dada pela fórmula:
zAL Ü P Ü g Ä 0,010 Ü F1
ε2 ¼ Í Î
h
k 2 Ü F2 Ä Ü zAL Ü P Ü g
E
Este cálculo deve ser efectuado para cada eixo que tenha pelo
menos uma roda directamente controlada.
2.1.2. Os travões devem ser aplicados num único dos eixos do veículo
em ensaio, a uma velocidade inicial de 50 km/h. Para se obter um
máximo de eficiência, as forças de travagem devem ser repartidas
pelas rodas desse eixo. O sistema de travagem antibloqueio deve
ser desactivado (ou deve estar inoperante) entre as velocidades de
40 km/h e 20 km/h.
(1) Enquanto não for adoptado um método de ensaio uniforme, os veículos com mais de três
eixos e os veículos especiais serão objecto de uma concertação com o serviço técnico.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 119
▼M7
2.1.4. A aderência utilizada (ε) é calculada através da fórmula:
zRAL
ε ¼
kR
2.2. Reboques
FbRmaxi
kf ¼
Fidyn
FbRmaxi
kr ¼
Fidyn
▼M7
2.3. Semi-reboques e reboques de eixos centrais
2.3.1. Procede-se à determinação do coeficiente k do reboque depois de
lhe terem sido retiradas todas as rodas, com excepção das de um
dos eixos (com o sistema de travagem antibloqueio desactivado ou
inoperante entre 40 km/h e 20 km/h). As fórmulas a utilizar são as
seguintes:
FbRmax Ü hK þ zC Ü g Ü P Ü ðhR Ä hK Þ
FRdyn ¼ FR Ä
ER
FbRmax
k ¼
FRdyn
FbRAL Ü hK þ zC Ü g Ü P Ü ðhR Ä hK Þ
FRdyn ¼ FR Ä
ER
FbRAL
zRAL ¼
FRdyn
▼M7
Apêndice 3
Eficiência em pisos com duas aderências diferentes
1. VEÍCULOS A MOTOR
1.1. A razão de travagem referida no ponto 5.3.5 do presente
anexo pode ser calculada a partir do coeficiente de aderência
determinado para cada um dos dois pisos sobre os quais se efectua
o ensaio.
Esses dois pisos devem satisfazer as prescrições do ponto 5.3.4 do
presente anexo.
1.2. Os coeficientes de aderência, kH e kL, dos pisos de grande e
pequena aderência, respectivamente, são determinados em confor
midade com as prescrições do ponto 1.1 do apêndice 2 ao presente
anexo.
1.3. A razão de travagem (zMALS) de um veículo a motor em carga
deve ser tal que:
4kL þ kH
zMALS ≥ 0,75 e zMALS ≥ kL
5
2. REBOQUES
2.1. A razão de travagem referida no ponto 6.3.2 do presente
anexo pode ser calculada a partir das razões de travagem zRALH
e zRALL determinadas em cada um dos dois pisos sobre os quais
decorrem os ensaios, com o sistema de travagem antibloqueio
operativo. Os dois pisos em questão devem satisfazer as condições
enunciadas no ponto 6.3.2 do presente anexo.
2.2. A razão de travagem zRALS deve ser tal que:
e
zRALL
zRALS >
εΗ
▼M7
Apêndice 4
Método de selecção do piso de pequena aderência
(1) Enquanto não for adoptado um método de ensaio uniforme para o traçado da curva de
aderência dos veículos de massa máxima superior a 3,5 toneladas, poderá recorrer-se à
curva traçada para os automóveis, caso em que o quociente kpeak/klock referente àqueles
veículos deve ser determinado com base num valor de kpeak conforme com a definição
do apêndice 2 ao presente anexo.
Mediante o acordo do serviço técnico, o coeficiente de aderência referido neste
ponto poderá ser determinado por outro método, desde que seja demonstrada a equiva
lência dos valores kpeak e klock.
(2) Enquanto os pisos com estas características não estiverem suficientemente divulgados,
admite-se que o valor de R possa ir até 2,5, muito embora deva ser obtido o acordo do
serviço técnico.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 123
▼M7
ANEXO XI
Condições de realização dos ensiaos de reboques equipados com um sistema
de travagem eléctrico
1. GENERALIDADES
1.1. Para efeitos das disposições que se seguem, os travões eléctricos
são sistemas de travagem de serviço que consistem em um dispo
sitivo de comando, uma transmissão electromecânica e travões de
atrito. O dispositivo de comando eléctrico que regula a tensão para
o reboque deve encontrar-se a bordo deste último.
2.2. Para os reboques cuja massa sem carga seja inferior a 75 % da sua
massa máxima, a força de travagem deve ser regulada automati
camente em função do estado de carga do reboque.
2.3. Os sistemas de travagem eléctricos devem ser tais que, mesmo que
a tensão nas linhas de ligação se reduza a um valor de 7 V, seja
ainda assegurado um efeito de travagem de 20 % da soma das
cargas estáticas máximas por eixo.
(1) Em estudo. Até se determinarem as características dessa ligação especial, o tipo a utilizar
será indicado pela autoridade nacional responsável pelas recepções.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 124
▼M7
2.6. Deve haver uma tomada isolante para a ficha.
2.7. Deve haver um avisador ao nível do dispositivo de comando, que
se acenda aquando de qualquer aplicação do travão, para indicar o
bom funcionamento do sistema de travagem eléctrico do reboque.
3. EFICIÊNCIA
3.1. Os sistemas de travagem eléctricos devem reagir a uma desacele
ração do conjunto tractor/reboque não superior a 0,4 m/s2.
3.2. O efeito de travagem pode começar com uma força de travagem
inicial que não exceda 10 % da soma das cargas estáticas máximas
por eixo, nem 13 % da soma das cargas estáticas por eixo do
reboque sem carga.
3.3. As forças de travagem também podem ser aumentadas por pata
mares. A níveis de forças de travagem mais elevados do que os
que se referem no ponto 3.2, esses patamares não devem exceder
6 % da soma das cargas estáticas máximas por eixo, nem 8 % da
soma das cargas estáticas por eixo do reboque sem carga. Todavia,
no caso dos reboques com um único eixo cuja massa máxima não
exceda 1,5 toneladas, o primeiro patamar não deve exceder 7 % da
soma das cargas estáticas máximas por eixo do reboque.
Admite-se um aumento de 1 % desse valor para os patamares
seguintes (exemplo: primeiro patamar 7 %, segundo 8 %, terceiro
9 %, etc.; os patamares suplementares não devem exceder 10 %).
Para efeitos destas disposições, um reboque com dois eixos cuja
distância entre eixos seja inferior a 1 metro é considerado como
um reboque com um único eixo.
3.4. A força de travagem prescrita do reboque de pelo menos 50 % do
somatório das cargas máximas por eixo deve ser atingida (com a
massa máxima) no caso de uma desaceleração média totalmente
desenvolvida do conjunto tractor/reboque que não exceda 5,9
m/s2, no que respeita aos reboques com um único eixo, ou 5,6
m/s2, no que respeita aos reboques com vários eixos. Para efeitos
da presente disposição, os reboques com eixos afastados entre si
menos de 1 metro são igualmente considerados como reboques
com um único eixo. Além disso, devem ser respeitados os limites
definidos no apêndice ao presente anexo. Se a força de travagem
for regulada por patamares, estes devem estar situados na gama
indicada no apêndice ao presente anexo.
3.5. O ensaio deve ser efectuado a uma velocidade inicial de 60 km/h.
3.6. A travagem automática do reboque deve ser assegurada em con
formidade com as condições do ponto 2.2.2.9 do anexo I. Se essa
travagem automática exigir energia eléctrica, para que se cumpram
as condições atrás mencionadas deve ser garantida durante pelo
menos 15 minutos uma força de travagem do reboque de pelo
menos 25 % do somatório das cargas máximas por eixo.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 125
▼M7
Apêndice
Compatibilidade da razão de travagem do reboque e da desaceleração média
totalmente desenvolvida do conjunto tractor/reboque
(reboque em carga e sem carga)
▼M7
ANEXO XII
Método de ensaio de guarnições de travão com um dinamómetro de inércia
1. GENERALIDADES
1.1. O processo descrito no presente anexo pode ser aplicado em caso
de modificação do modelo de veículo resultante da montagem de
guarnições de travão de outro tipo em veículos que tenham sido
recepcionados em conformidade com a presente directiva.
2. EQUIPAMENTO DE ENSAIO
2.1. Deve-se utilizar um dinamómetro com as seguintes características:
▼M7
3. CONDIÇÕES DO ENSAIO
3.1. O dinamómetro deve ser regulado de forma a reproduzir o mais
fielmente possível, com uma tolerância de ± 5 %, a inércia de
rotação correspondente à parte da inércia total do veículo que é
travada pelas rodas consideradas, dada pela seguinte fórmula:
I ¼ MR2
em que:
4. PROCESSO DE ENSAIO
4.1. Devem ser apresentados aos ensaios por comparação cinco jogos
de guarnições de travão; serão comparados com cinco jogos de
guarnições conformes com os componentes originais identificados
na ficha de informações relativa à primeira recepção do modelo de
veículo em questão.
▼M7
4.3.3. No caso das guarnições de travão destinadas aos veículos da
categoria O, as aplicações dos travões devem ser efectuadas a
uma velocidade de rotação inicial equivalente a 60 km/h e de
modo a obter um binário médio equivalente ao prescrito no
ponto 2.2.1 do anexo II. Deve ser efectuado um ensaio suplemen
tar de eficiência a frio a uma velocidade inicial de rotação equi
valente a 40 km/h, para comparação com os resultados do ensaio
do tipo I, conforme previsto no ponto 2.2.1.2.1 do anexo II.
4.4.3.1. No final dos ensaios previstos nos pontos 4.4.1 e 4.4.2 acima,
deve efectuar-se o ensaio de eficiência de travagem a quente
previsto no ponto 1.3.3 do anexo II.
▼M7
4.6. Ensaio de perda de eficiência (ensaio do tipo III)
4.6.1. Ensaio com travagens repetidas
4.6.1.1. As guarnições de travão para reboques da categoria O4 devem ser
ensaiadas em conformidade com o ponto 1.6 do anexo II da
presente directiva.
4.6.2. Eficiência a quente
4.6.2.1. No final dos ensaios previstos nos pontos 4.6.1 e 4.6.2 do presente
anexo, deve efectuar-se o ensaio de eficiência de travagem a
quente previsto no ponto 1.6.2 do anexo II da presente directiva.
4.6.2.2. Para os mesmos valores de entrada, o binário médio de travagem
registado durante os ensaios de eficiência a quente acima referidos
das guarnições ensaiadas para efeitos de comparação deve estar
situado dentro dos limites de ensaio ± 15 % do binário médio de
travagem registado com as guarnições de travão conformes com o
componente identificado no pedido de recepção do modelo de
veículo em questão.
5. INSPECÇÃO DAS GUARNIÇÕES DE TRAVÃO
5.1. As guarnições de travão devem ser inspeccionadas visualmente no
final dos ensaios acima referidos, para verificar se o seu estado
permite continuar a utilizá-las normalmente.
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▼M7
ANEXO XIII
Ensaio de travagem e de desvio de veículos equipados com
rodas/pneumáticos de reserva de utilização temporária
1. CONDIÇÕES GERAIS
1.1. A pista de ensaios deve ser o mais possível horizontal e ter um
piso que proporcione boa aderência.
1.2. O ensaio deve ser efectuado na ausência de ventos que possam
influenciar os resultados.
1.3. O veículo deve apresentar-se carregado com a sua massa máxima,
definida no ponto 1.14 do anexo I.
1.4. As cargas por eixo resultantes das condições de carga definidas no
ponto 1.3 devem ser proporcionais às cargas máximas por eixo
previstas no ponto 1.2.1.2.1 do anexo II.
1.5. Os pneumáticos devem ser insuflados à pressão recomendada pelo
fabricante para o modelo de veículo em questão.
2. ENSAIO DE TRAVAGEM E DE DESVIO
2.1. O ensaio deve ser efectuado com a roda/pneumático de reserva de
utilização temporária montada(o), sucessivamente, no lugar de
uma roda da frente e no lugar de uma roda de trás. Contudo, se
a utilização da roda/pneumático de reserva de utilização temporá
ria estiver limitada(o) a um determinado eixo, o ensaio só deve ser
realizado com a roda/pneumático de reserva de utilização tempo
rária montada(o) nesse eixo.
2.2. O ensaio deve ser realizado com o sistema de travagem de serviço,
a partir de uma velocidade inicial de 80 km/h; o motor deve
apresentar-se desembraiado.
2.3. A distância de paragem não deve ser superior ao valor calculado
através da seguinte fórmula (1):
v2
s ≤ 0,1 v þ
150
em que:
s = distância de paragem, em metros;
v = velocidade inicial (80 km/h);
A força aplicada no comando não deve exceder 500 N.
Durante o ensaio, a desaceleração média totalmente desenvolvida
não deve ser inferior a 5,8 m/s2.
2.4. Os ensaios devem ser efectuados com o veículo em cada uma das
condições especificadas no ponto 2.1 no que respeita à montagem
das rodas/pneumáticos de reserva de utilização temporária.
2.5. A eficiência de travagem prevista deve ser obtida sem qualquer
bloqueio das rodas, desvio do veículo da trajectória inicial, vibra
ção anormal, desgaste anormal do pneumático durante o ensaio ou
correcção demasiado importante da direcção.
(1) Esta fórmula corresponde à prevista no ponto 2.1.1.1.1 do anexo II para a eficiência do
sistema de travagem de serviço dos veículos da categoria M1.
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▼M7
ANEXO XIV
Método alternativo de ensaio dos sistemas de travagem antibloqueio (ABS)
dos reboques
1. GENERALIDADES
1.1. Se o sistema de travagem antibloqueio (ABS) satisfazer os requi
sitos do presente anexo, poderá proceder-se à recepção de um
reboque sem que seja necessário submetê-lo aos ensaios previstos
no anexo X.
2. FICHA DE INFORMAÇÕES
2.1. O fabricante do ABS deve fornecer ao serviço técnico uma ficha
de informações do(s) sistema(s) objecto do pedido de recepção.
Essa ficha de informações deve fornecer pelo menos os seguintes
elementos:
Eixos eleváveis
Eixos direccionais
▼M7
2.1.2.8. Informações complementares (se for caso disso) incluídas no pe
dido de recepção do sistema de travagem antibloqueio.
2.1.3.1. Sensor(es)
— funcionamento
2.1.3.2. Controlador(es)
2.1.3.3. Modulador(es)
— modos de alimentação
(1) Este facto deve ser demonstrado através do cumprimento dos requisitos técnicos da
Directiva 72/245/CEE do Conselho (JO L 152 de 6.7.1972, p. 1), com a última redacção
que lhe foi dada pela Directiva 95/54/CE da Comissão (JO L 266 de 8.11.1995, p. 1).
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▼M7
3.1.1. Tipo de suspensão
3.2. Para cada tipo de reboque apresentado aos ensaios, deve ser for
necida documentação que comprove a compatibilidade dos tra
vões, em conformidade com o apêndice ao anexo II (diagramas
2 e 4).
▼M7
4.1.2. Consumo de energia
4.1.2.1. Cargas por eixo — As cargas por eixo do reboque submetido aos
ensaios devem representar o caso mais desfavorável do ponto de
vista do consumo de energia (ponto 2.1.2.7).
Exemplo ilustrativo:
lT = 130 mm
sT = 22 mm
sT 22
Rl ¼ ¼ ¼ 0,169
lT 130
▼M7
4.1.5.1. Quando um eixo/rodado de eixo duplo (b o g i e) passar de um
piso de grande aderência (kH) para um piso de pequena aderência
(kL), com kH ≥ 0,5 e kH/kL ≥ 2 e uma pressão de comando de 6,5
bar no cabeçote de ligação, as rodas directamente controladas não
devem bloquear-se. A velocidade e o momento da aplicação dos
travões do reboque devem ser calculados de forma que, com o
sistema de travagem antibloqueio a efectuar um ciclo completo no
piso de grande aderência, a passagem de um piso para o outro
ocorra a aproximadamente 80 km/h e 40 km/h.
5. RELATÓRIO DE RECEPÇÃO
5.1. Deve elaborar-se um relatório de recepção, cujo teor é definido no
apendice 1 ao presente anexo.
6. VERIFICAÇÕES
6.1. Verificação dos componentes e da instalação
Item Critérios
6.1.4. Diferenciais do binário de entrada do tra Só são autorizados os diferenciais que te
vão num rodado de eixo duplo (bogie) nham sido aprovados
6.1.5. Ver outros requisitos no ponto 4 do rela A instalação deve satisfazer os requisitos
tório do ensaio (apêndice 1 ao presente enunciados. Não é admitido qualquer des
anexo) vio
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 136
▼M7
6.2. Verificação da capacidade dos reservatórios
6.2.1. Dado que, nos reboques, são utilizados múltiplos sistemas de
travagem e equipamentos auxiliares, não é possível construir um
quadro com as capacidades recomendadas dos reservatórios. Para
verificar se a capacidade de armazenagem instalada é adequada,
poderá proceder-se a um ensaio de acordo com o ponto 6 do
anexo X ou, em alternativa, recorrer ao método a seguir descrito:
6.2.1.1. Regulação dos travões: deve representar as condições do(s) rebo
que(s) utilizado(s) nos ensaios de recepção dos sistema(s) de tra
vagem antibloqueio. Com base na fórmula que se segue,
calcula-se o curso do veio do dispositivo de compressão da câ
mara do travão do reboque a recepcionar para uma pressão na
câmara do travão de 6,5 bar e procede-se à sua regulação.
Sv ¼ lv Ü 1,2 Ü Rl
Exemplo:
lv = 150 mm, Rl = 0,169
Sv = 150 × 1,2 × 0,169 = 30,4 mm
6.2.1.2. Com os travões regulados conforme descrito no ponto 6.2.1.1 —
se o reboque estiver equipado com dispositivos de compensação
automática do desgaste dos travões, esse mecanismo de compen
sação automática deve ser desactivado durante o ensaio ou, em
alternativa, será necessário instalar um dispositivo manual equiva
lente —, o dispositivo sensor da carga na posição «em carga» e o
nível inicial de energia regulado de acordo com o ponto 6.1.2 do
anexo X, isola(m)-se o(s) dispositivo(s) de acumulação de energia
de todas as realimentações. Procede-se à aplicação dos travões
exercendo uma pressão de comando de 6,5 bar no cabeçote de
ligação e, em seguida, soltam-totalmente os travões. Volta
a aplicar-se e a soltar-se os travões um número de vezes igual
ao número ne determinado no ensaio realizado de acordo com o
ponto 4.1.2.3.2. Durante a aplicação dos travões, a pressão no
circuito em funcionamento deve ser suficiente para transmitir à
periferia das rodas uma força total de travagem não inferior a
22,5 % da carga estática máxima por roda, sem que isso desenca
deie o funcionamento automático de qualquer sistema de travagem
independente do sistema de travagem antibloqueio.
6.3. Verificação do funcionamento
6.3.1. Trata-se apenas de verificar o funcionamento do sistema de trava
gem antibloqueio em condições dinâmicas. Para garantir que o
sistema efectue ciclos completos, poderá ser necessário regular o
dispositivo sensor da carga ou utilizar um piso de pequena ade
rência.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 137
▼M7
Apêndice 1
Relatório de recepção de um sistema de travagem antibloqueio de um
reboque
Número do relatório de recepção: …
1. Identificação
1.1. Fabricante do sistema de travagem antibloqueio (nome e morada):
▼M7
4.5. Distância entre eixos do reboque:
4.6. Tipo de travão:
4.7. Diâmetros e comprimentos das tubagens:
4.8. Utilização do dispositivo sensor da carga:
4.9. Sequência do avisador óptico:
4.10. Outras recomendações/requisitos (referentes, por exemplo, à loca
lização dos sensores, dos moduladores, dos eixos eleváveis ou dos
eixos direccionais):
5. Data do ensaio:
O sistema de travagem antibloqueio acima descrito satisfaz os
requisitos do anexo XIV da Directiva 71/320/CEE, com a última
redacção que lhe foi dada pela Directiva 98/12/CE.
Serviço técnico/autoridade de recepção (1) que realizou os ensaios:
Em anexo:
(Ficha de informações fornecida pelo fabricante)
▼M7
Apêndice 2
Símbolos e definições
Símbolos Significado
R1 Razão sT/lT
▼M7
ANEXO XV
Recepção CE de conjuntos de guarnição de travões de substituição como
unidades técnicas
1. ÂMBITO
1.1. O presente anexo aplica-se à recepção como unidades técnicas (na
acepção do artigo 2.o da Directiva 70/156/CEE) de conjuntos de
guarnição de travões destinados a serem instalados como peças de
substituição em veículos a motor e reboques das categorias M1 (≤ 3,5
toneladas), M2 (≤ 3,5 toneladas), N1, O1 e O2.
2. DEFINIÇÕES
Para efeitos do presente anexo, entende-se por:
▼M7
2.7. Conjunto de guarnição do travão de origem, um conjunto de
guarnição do travão conforme com os dados que figuram numa
ficha de informações referente a um veículo;
3. PEDIDO DE RECEPÇÃO CE
3.1. O pedido de recepção CE, em conformidade com o n.o 4 do
artigo 3.o da Directiva 70/156/CEE, de um tipo de conjunto de
guarnição do travão de substituição para um ou mais modelos de
veículo especificados deve ser apresentado pelo fabricante desse
conjunto de guarnição do travão de substituição.
4. RECEPÇÃO CE
4.1. Se os requisitos relevantes forem satisfeitos, deve ser concedida a
recepção CE em conformidade com o n.o 3 do artigo 4.o e, se
aplicável, o n.o 4 do artigo 3.o da Directiva 70/156/CEE.
4.4. Marcação
▼M7
4.4.2. Essa marca deve ser constituída por um rectângulo envolvendo a
letra «e», seguida das letras ou número distintivos do
Estado-membro que procedeu à recepção:
«1» para a Alemanha
«2» para a França
«3» para a Itália
«4» para os Países Baixos
«5» para a Suécia
«6» para a Bélgica
▼A2
«7» para a Hungria
«8» para a República Checa
▼M7
«9» para a Espanha
«11» para o Reino Unido
«12» para a Áustria
«13» para o Luxemburgo
«17» para a Finlândia
«18» para a Dinamarca
▼M9
«19» para a Roménia
▼A2
«20» para a Polónia
▼M7
«21» para Portugal
«23» para a Grécia
▼M10
«25» para a Croácia
▼A2
«26» para a Eslovénia
«27» para a Eslováquia
«29» para a Estónia
«32» para a Letónia
▼M9
«34» para a Bulgária
▼A2
«36» para a Lituânia
«CY» para Chipre
▼M7
«IRL» para a Irlanda
▼A2
«MT» para Malta
▼M7
Deve incluir ainda o «número de recepção de base» que constitui
a secção 4 do número de recepção objecto do anexo VII da
Directiva 70/156/CEE, precedido do número sequencial de dois
algarismos atribuído à mais recente alteração técnica significativa
da Directiva 71/320/CEE à data da concessão da recepção CE,
ambos a figurar na proximidade do rectângulo. O número sequen
cial correspondente à presente directiva é 01. Também figurarão
na proximidade do rectângulo três algarismos suplementares de
identificação do suporte do calço ou do suporte da pastilha.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 143
▼M7
4.4.3. A marca de recepção prevista no ponto 4.4.2 deve ser claramente
legível e indelével.
5. ESPECIFICAÇÕES E ENSAIOS
5.1. Generalidades
Especificamente:
▼M7
6. EMBALAGEM E MARCAÇÃO
6.1. Os conjuntos de guarnição de travões de substituição ►M8 em
conformidade com a presente directiva devem ser embalados em
jogos completos para um eixo. ◄
6.2. Os jogos completos referidos no ponto anterior devem ser acon
dicionados em embalagens seladas que tenham sido concebidas
para não poderem ser abertas sem que isso se torne evidente.
6.3. Todas as embalagens devem exibir as seguintes informações:
6.3.1. O número de conjuntos de guarnição de travões de substituição
nela contidos;
6.3.2. O nome ou a marca comercial do fabricante;
6.3.3. A marca e o tipo dos conjuntos de guarnição de travões de subs
tituição;
6.3.4. ►M8 Suficientes para que o cliente possa identificar os
veículos/eixos/travões para os quais o conteúdo da embalagem
foi homologado; ◄
6.3.5. A marca de recepção.
6.4. Todas as embalagens devem conter instruções de montagem, de
signadamente:
6.4.1. Uma referência especial às peças acessórias;
6.4.2. Uma indicação de que, ao proceder-se à substituição de conjuntos
de guarnição de travões de substituição, devem instalar-se jogos
completos para um eixo.
6.5. Todos os conjuntos de guarnição de travões de substituição devem
exibir com carácter permanente o seguinte conjunto de dados de
recepção:
6.5.1. A marca de recepção;
6.5.2. A data de fabrico, ou pelo menos o mês e o ano;
6.5.3. A marca e o tipo da guarnição de travão.
7. MODIFICAÇÃO DE MODELOS E ALTERAÇÃO DE RECEP
ÇÕES
7.1. No caso de modificação do modelo recepcionado nos termos da
presente directiva, aplicam-se as disposições do artigo 5.o da Di
rectiva 70/156/CEE.
8. CONFORMIDADE DA PRODUÇÃO
8.1. Em regra geral, as medidas destinadas a garantir a conformidade
da produção devem ser tomadas de acordo com o disposto no
artigo 10.o da Directiva 70/156/CEE.
8.2. Considera-se que os conjuntos de guarnição de travões de origem
que sejam objecto de um pedido de recepção nos termos do
ponto 3.2 satisfazem os requisitos do ponto 8.
8.3. Os ensaios previstos no ponto 2.3.5 do anexo X à Directiva
70/156/CEE são os descritos no apêndice 4 ao presente anexo.
8.4. A frequência normal das inspecções autorizadas pelas autoridades
competentes será de uma por ano.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 145
▼M7
Apêndice 1
Exemplos da marca e dos dados de recepção
(ver os pontos 4.4 e 6.5 do presente anexo)
A marca de recepção acima ilustrada indica que o artigo a que diz respeito foi recepcionado nos
Países Baixos (e4) com base na presente directiva. Neste exemplo, os dois primeiros algarismos
(01) representam o número sequencial atribuído às alterações técnicas mais recentes da Directiva
71/320/CEE do Conselho; os quatro algarismos seguintes (0047) constituem o número de recepção
de base atribuído pelas autoridades de recepção ao tipo da guarnição de travão em questão; os três
algarismos suplementares (901) que figuram na proximidade do rectângulo são os atribuídos pelas
autoridades de recepção para identificar o suporte do calço ou o suporte da pastilha. O conjunto dos
nove algarismos consitui a marca de recepção do tipo de conjunto de guarnição do travão de
substituição em questão.
Exemplo da marcação de uma pastillha
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 146
▼M7
Exemplo da marcação de um calço
Nota:
A localização exacta das mercações ilustradas nestes exemplos não é obrigatória.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 147
▼M7
Apêndice 2
Requisitos dos conjuntos de guarnição de travões de substituição para
veículos das categorias M1, M2 e N1
1. CONFORMIDADE COM A PRESENTE DIRECTIVA
A conformidade com os requisitos da presente directiva deve ser
demonstrada por meio de um ensaio num veículo.
2. REQUISITOS SUPLEMENTARES
A satisfação dos requisitos suplementares deve ser demonstrada
através de um dos dois métodos a seguir descritos:
▼M7
Se for requerida a recepção de um conjunto de guarnição do
travão para os travões do eixo dianteiro, os travões do eixo tra
seiro devem ser mantidos inoperantes durante o ensaio.
M1 70 45
M2 50 40
N1 65 50
▼M7
Eixo traseiro: 45 km/h, 65 km/h e, se max for superior a 150 km/h,
90 km/h.
M1 0,77 0,32
M2 0,69 0,44
N1 0,66 0,39
▼M7
2.2.3.2. Para cada aplicação do travão, registar e representar graficamente
a pressão no sistema e a desaceleração média totalmente desen
volvida e determinar a pressão no sistema necessária para se obter
uma desaceleração de 5 m/s2.
2.2.3.3. Considera-se que o conjunto de guarnição do travão de substitui
ção apresenta características de eficiência equivalentes às do con
junto de guarnição do travão de origem se, nos dois terços supe
riores da curva gerada, as desacelerações médias totalmente de
senvolvidas obtidas com a mesma força exercida no comando ou
pressão no sistema não se afastarem mais de 15 % das obtidas
com o conjunto de guarnição do travão de origem.
2.2.4. Ensaio da sensibilidade à velocidade
2.2.4.1. Com a pressão no sistema determinada pelo método descrito no
ponto 2.2.3.2 e o travão a uma temperatura inicial não superior a
100 °C, efectuar três aplicações do travão a partir das velocidades
de rotação correspondentes às seguintes velocidades lineares do
veículo:
75 km/h, 120 km/h e, se vmax for superior a 150 km/h, 160 km/h.
2.2.4.2. Calcular a média dos resultados obtidos em cada série de três
aplicações e representar graficamente a velocidade em função da
desaceleração média totalmente desenvolvida.
2.2.4.3. As desacelerações médias totalmente desenvolvidas registadas nas
velocidades mais elevadas não se devem afastar mais de 15 % das
registadas na velocidade mais baixa.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 151
▼M7
Apêndice 3
Requisitos dos conjuntos de guarnição de travões de substituição para
veículos das categorias O1 E O2
1. GENERALIDADES
O método de ensaio descrito no presente apêndice tem por base
um ensaio com um dinamómetro de inércia. Em alternativa, os
ensaios podem ser realizados num veículo de ensaio ou num
banco de ensaio constituído por uma pista rolante, desde que as
condições de realização dos ensaios sejam idênticas e sejam me
didos os mesmos parâmetros que no ensaio com um dinamómetro
de inércia.
2. EQUIPAMENTO UTILIZADO NOS ENSAIOS
Para estes ensaios, equipa-se um dinamómetro de inércia com o
travão de veículo em questão. O dinamómetro deve ser equipado
com os instrumentos necessários ao registo contínuo da velocidade
de rotação, do binário de travagem, da pressão no sistema de
travagem ou da força exercida no actuador, do número de rotações
após a aplicação do travão, do tempo de travagem e da tempera
tura do rotor do travão.
2.1. Condições de realização dos ensaios
2.1.1. A massa em rotação do dinamómetro deve corresponder a metade
da parte da massa máxima do veículo referente ao eixo em ques
tão e ao raio de rolamento do pneumático de maiores dimensões
autorizado no ou nos modelos de veículo em causa.
2.1.2. A velocidade inicial de rotação do dinamómetro deve correspon
der à velocidade linear do veículo prevista no ponto 3.1 do pre
sente apêndice e ter por base o raio de rolamento dinâmico do
pneumático de menores dimensões autorizado no ou nos modelos
de veículo em causa.
2.1.3. Os conjuntos de guarnição de travões apresentados aos ensaios
devem ser instalados no travão correspondente e, enquanto não
for estabelecido um procedimento de rodagem de desgaste espe
cífico, rodados de acordo com as instruções do fabricante, de
comum acordo com o serviço técnico.
2.1.4. Se for utilizado ar de arrefecimento, a sua velocidade de escoa
mento sobre o travão não deve exceder 10 km/h.
2.1.5. O actuador ligado ao travão terá de corresponder à instalação
existente no veículo.
3. ENSAIOS E REQUISITOS
3.1. Ensaio do tipo 0
Partindo da velocidade inicial de 60 km/h, e com o travão a uma
temperatura não superior a 100 °C no início de cada aplicação,
efectuar um mínimo de seis aplicações sucessivas do travão, au
mentando progressivamente a pressão no sistema ou a força apli
cada, até ser atingida a pressão máxima prevista para o sistema ou
uma desaceleração de 6 m/s2. Repetir a última aplicação do travão
partindo de uma velocidade inicial de 40 km/h.
3.2. Ensaio do tipo I
3.2.1. Processo de aquecimento
O travão deve ser aquecido por meio de uma travagem contínua
nas condições previstas no ponto 1.3.2 do anexo II; a temperatura
inicial do rotor do travão não deverá ser superior a 100 °C.
3.2.2. Eficiência a quente
Uma vez concluído o processo de aquecimento, mede-se a eficiên
cia a quente nas condições previstas no ponto 3.1, partindo para o
efeito da velocidade inicial de 40 km/h e utilizando a mesma
pressão no sistema ou força aplicada (as condições de temperatura
poderão ser diferentes). A desaceleração média totalmente desen
volvida obtida com o travão quente não poderá ser inferior a 60 %
do valor obtido com o travão frio ou a 3,5 m/s2.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 152
▼M7
3.3. Ensaio da equivalência das eficiências a frio
A comparação da eficiência a frio do conjunto de guarnição do
travão de substituição e do conjunto de guarnição do travão de
origem é feita com base nos resultados obtidos no ensaio do tipo 0
descrito no ponto 3.1.
3.3.1. O ensaio do tipo 0 previsto no ponto 3.1 deve ser efectuado com
um jogo do conjunto de guarnição do travão de origem.
3.3.2. Considera-se que o conjunto de guarnição do travão de substitui
ção apresenta características de eficiência equivalentes às do con
junto de guarnição do travão de origem se, nos dois terços supe
riores da curva gerada, as desacelerações médias totalmente de
senvolvidas obtidas com a mesma pressão no sistema ou força
aplicada não se afastarem mais de 15 % das obtidas com o con
junto de guarnição do travão de origem.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 153
▼M7
Apêndice 4
Determinação do comportamento ao atrito por ensaio num dispositivo
mecânico
1. INTRODUÇÃO
1.1. Procede-se ao ensaio de amostras de um tipo de conjunto de
guarnição do travão de substituição conforme é descrito no pre
sente apêndice, utilizando para o efeito uma máquina capaz de
reproduzir as condições experimentais descritas.
2. EQUIPAMENTO
2.1. A máquina utilizada no ensaio deve ter sido concebida para rece
ber e fazer funcionar um travão à escala real semelhante aos ins
talados no eixo do veículo utilizado nos ensaios de recepção des
critos no ponto 5 do presente anexo.
3. MÉTODO DE ENSAIO
3.1. Preparação da amostra
3.2.1.1. Pastilhas
em que:
▼M7
Temperatura Temperatura
N.o de aplicações Arrefecimento
N.o do ciclo inicial do rotor máxima do rotor
do travão χ forçado
do travão (°C) do travão (°C)
1 1 × 10 ≤ 60 livre não
3.2.1.2. Calços
Temperatura Temperatura
N.o de aplicações Arrefecimento
N.o do ciclo inicial do rotor máxima do rotor
do travão χ forçado
do travão (°C) do travão (°C)
1 1 × 10 ≤ 60 200 sim
Temperatura Temperatura
N.o de aplicações Arrefecimento
N.o do ciclo inicial do rotor máxima do rotor
do travão χ forçado
do travão (°C) do travão (°C)
1 1 × 5 ≤ 60 300-350 não
14 1 × 5 ≤ 60 300-350 não
▼M7
3.3.1. Pastilhas
3.3.1.1. O coeficiente de atrito operacional (Mop é dado pela média dos
valores registados nos ciclos dois a sete (método a pressão cons
tante) ou nos ciclos 2-4, 6-9 e 11-13 (método a binário constante),
procedendo-se às medições um segundo após o início da primeira
aplicação do travão de cada ciclo.
3.3.1.2. O coeficiente de atrito máximo (Mmax) é o maior valor registado
em todos os ciclos.
3.3.1.3. O coeficiente de atrito mínimo (Mmin) é o menor valor registado
em todos os ciclos.
3.3.2. Calços
3.3.2.1. O binário médio (Mmean) é dado pela média dos valores máximo e
mínimo dos binaríos de travagem registados durante a quinta
aplicação do travão dos ciclos um e três.
3.3.2.2. O binário a quente (Mhot) é o binário de travagem mínimo desen
volvido nos ciclos dois e quatro. Se, durante esses ciclos, a tem
peratura exceder 300 °C, toma-se para Mhot o valor a 300 °C.
3.4. Critérios de aceitação
3.4.1. Todos os pedidos de recepção de um tipo de conjunto de guarni
ção do travão devem ser acompanhados:
3.4.1.1. No caso das pastilhas, dos valores Mop, Mmin e Mmax.
3.4.1.2. No caso dos calços, dos valores Mmean e Mhot.
3.4.2. As amostras recolhidas para ensaio durante a produção de um tipo
de conjunto de guarnição do travão recepcionado devem revelar-se
conformes com os valores registados de acordo com o ponto 3.4.1
do presente apêndice, admitindo-se as seguintes tolerâncias:
3.4.2.1. Tratando-se de pastilhas de travões de disco:
μop: ± 15 % do valor registado
μmin: ≥ valor registado
μmax: ≤ valor registado
3.4.2.2. Tratando-se de guarnições de travões de tambor de tipo «sim
plex»:
Mmean: ± 20 % do valor registado
Mhot: ≥ valor registado.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 156
▼M7
ANEXO XVI
MODELO
[formato máximo: A4 (210 × 297 mm)]
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 157
▼M7
Adenda
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 158
▼M7
ANEXO XVII
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 159
▼M7
ANEXO XVIII
FICHA DE INFORMAÇÕES N.o…
nos termos do anexo I da Directiva 70/156/CEE do Conselho (*), relativa à
recepção CE de um modelo de veículo no que diz respeito ao equipamento
de travagem dos veículos a motor
(Directiva 71/320/CEE, com a última redacção que lhe foi dada pela Directiva
98/12/CE)
As seguintes informações, se aplicáveis, devem ser fornecidas em triplicado e
incluir um índice. Se houver desenhos, devem ser fornecidos à escala adequada e
com pormenor suficiente, em formato A4 ou dobrados nesse formato. Se houver
fotografias, estas devem ter o pormenor suficiente.
0. GENERALIDADES
0.1. Marca (firma do fabricante):
0.2. Tipo:
(*) Os números dos pontos e as notas de pé-de-página utilizados nesta ficha de informações
correspondem aos do anexo I da Directiva 70/156/CEE. Os pontos não relevantes para
efeitos da presente directiva são omitidos.
(1) Riscar o que não interessa.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 160
▼M7
2.7. Massa mínima do veículo completado declarada pelo fabricante,
no caso de um veículo incompleto:
2.11.1. Reboque:
2.11.2. Semi-reboque:
3. MOTOR (q)
3.1. Fabricante:
3.2.5.2. Gerador:
3.2.5.2.1. Tipo:
3.3.2. Bateria
3.3.2.2. Massa: … kg
▼M7
3.4. Outros motores ou suas combinações (pormenores relativos às
partes de tais motores):
4. TRANSMISSÃO
4.1. Desenho da transmissão (*):
Relação(ões) no
Relações de
diferencial (relação
transmissão (relações
entre as rotações do
entre as rotações do
Velocidade veio de saída da Relações finais
motor e as rotações
caixa de velocidades
do veio de saída da
e as rotações das
caixa de velocidades)
rodas motrizes)
Marcha atrás
5. EIXOS
5.4. Posição do(s) eixo(s) retráctil(eis):
6. SUSPENSÃO
6.1. Desenho dos componentes da suspensão (*):
6.6.1.1. EIXOS:
6.6.1.1.1. Eixo 1:
6.6.1.1.2. Eixo 2:
etc.
6.6.2.1. Eixo 1:
▼M7
6.6.2.2. Eixo 2:
etc.
8. TRAVÕES
Devem ser dados os seguintes pormenores, incluindo os meios de
identificação, onde aplicável:
▼M7
8.7.2. No caso de sistemas de travagem a vácuo, nível inicial de energia
no(s) reservatório(s):
8.8. Cálculo do sistema de travagem: determinação da relação entre a
resultante das forças de travagem no perímetro das rodas e a força
exercida no comando:
8.9. Breve descrição dos sistemas de travagem (de acordo com o
ponto 1.6 da adenda ao apêndice 1 do anexo IX da presente
directiva):
8.10. Se for solicitada a isenção dos ensaios do tipo I e/ou tipo II ou do
tipo III, indicar o número do relatório de acordo com o apêndice 2
ao anexo VII da Directiva 71/320/CEE:
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 164
▼M7
ANEXO XIX
FICHA DE INFORMAÇÕES N.o
nos termos do anexo I da Directiva 70/156/CEE do Conselho (*), relativa à
recepção CE de um modelo de veículo no que diz respeito ao equipamento
de travagem dos reboques equipados com travões que não sejam de inércia
(Directiva 71/320/CEE, com a última redacção que lhe foi dada pela Directiva
98/12/CE)
As seguintes informações, se aplicáveis, devem ser fornecidas em triplicado e
incluir um índice. Se houver desenhos, devem ser fornecidos à escala adequada e
com pormenor suficiente, em formato A4 ou dobrados nesse formato. Se houver
fotografias, estas devem ter o pormenor suficiente.
0. GENERALIDADES
0.1. Marca (firma do fabricante):
0.2. Tipo:
(*) Os números dos pontos e as notas de pé-de-página utilizados nesta ficha de informações
correspondem aos do anexo I da Directiva 70/156/CEE. Os pontos não relevantes para
efeitos da presente directiva são omitidos.
1971L0320 — PT — 01.07.2013 — 012.001 — 165
▼M7
2.8. Massa máxima em carga tecnicamente admissível, declarada pelo
fabricante (y) (máximo e mínimo):
5. EIXOS
5.4. Posição do(s) eixo(s) retráctil(eis):
6. SUSPENSÃO
6.1. Desenho dos componentes da suspensão (*):
6.6.1.1. EIXOS
6.6.1.1.1. Eixo 1:
6.6.1.1.2. Eixo 2:
6.6.1.1.3. Eixo 3:
6.6.1.1.4. Eixo 4:
etc.
6.6.2.1. Eixo 1:
6.6.2.2. Eixo 2:
6.6.2.3. Eixo 3:
6.6.2.4. Eixo 4:
etc.
8. TRAVÕES
Devem ser dados os seguintes pormenores, incluindo os meios de
identificação, onde aplicável:
▼M7
8.2. Diagrama de funcionamento, descrição e/ou desenho dos seguintes
sistemas de travagem (definidos no ponto 1.2 do anexo I da
Directiva 71/320/CEE) como, por exemplo, a transmissão e o
comando (construção, ajustamento, relações das alavancas, acessi
bilidade do comando e sua posição, comandos dentados no caso
de transmissão mecânica, características das partes principais da
ligação, cilindros e êmbolos de comando, cilindros dos travões ou
componentes equivalentes no caso de sistemas eléctricos de trava
gem):
8.2.1. Sistema de travagem de serviço:
8.2.3. Sistema de travagem de estacionamento:
8.2.4. Qualquer sistema de travagem adicional:
8.2.5. Sistema de travagem por ruptura da atrelagem:
8.5. Sistema de travagem antibloqueio: sim/não/opcional (1)
8.5.1. Para os veículos com sistemas de travagem antibloqueio, descrição
do funcionamento do sistema (incluindo quaisquer peças electró
nicas), diagrama de blocos eléctrico, esquema do circuito hidráu
lico ou pneumático:
8.6. Cálculo e curvas de acordo com o apêndice ao ponto 1.1.4.2 do
anexo II da Directiva 71/320/CEE (ou o apêndice ao anexo XI, se
aplicável):
8.7. Descrição e/ou desenho da alimentação de energia (a especificar
também para os sistemas de travagem com assistência):
8.7.1. No caso de sistemas de travagem a ar comprimido, pressão de
trabalho p2 no(s) reservatório(s) de pressão:
8.7.2. No caso de sistemas de travagem a vácuo, nível inicial de energia
no(s) reservatório(s):
8.8. Cálculo do sistema de travagem: determinação da relação entre a
resultante das forças de travagem no perímetro das rodas e a força
exercida no comando:
8.9. Breve descrição dos sistemas de travagem (de acordo com o
ponto 1.6 da adenda ao apêndice 1 do anexo IX da presente
directiva):
8.10. Se for solicitada a isenção dos ensaios do tipo I e/ou tipo II ou do
tipo III, indicar o número do relatório de acordo com o apêndice 2
ao anexo VII da Directiva 71/320/CEE: