Diretiva 70 - 311 - CEE

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1970L0311 — PT — 16.02.1999 — 003.

001 — 1

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

►B DIRECTIVA DO CONSELHO
de 8 de Junho de 1970
relativa à aproximação das legislações dos Estados-membros respeitantes aos dispositivos de
direcção de veículos a motor e seus reboques
(70/311/CEE)

(JO L 133 de 18.6.1970, p. 10)

Alterada por:
Jornal Oficial
o
n. página data

►M1 Directiva 92/62/CEE da Comissão de 2 de Julho de 1992 L 199 33 18.7.1992


►M2 Directiva 1999/7/CE da Comissão de 26 de Janeiro de 1999 L 40 36 13.2.1999

Alterada por:
►A1 Acto de Adesão da Dinamarca, da Irlanda e do Reino Unido da Grã-
-Bretanha e da Irlanda do Norte (*) L 73 14 27.3.1972

(*) Este acto não existe em língua portuguesa.


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▼B
DIRECTIVA DO CONSELHO
de 8 de Junho de 1970
relativa à aproximação das legislações dos Estados-membros
respeitantes aos dispositivos de direcção de veículos a motor e seus
reboques
(70/311/CEE)

O CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Económica


Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100.o,
Tendo em conta a proposta da Comissão,
Tendo em conta o parecer do Parlamento Europeu (1),
Tendo em conta o parecer do Comité Económico e Social (2),
Considerando que as prescrições técnicas exigidas para os veículos a
motor pelas legislações nacionais respeitam, nomeadamente, aos
dispositivos de direcção;
Considerando que estas disposições diferem de um Estado-membro para
outro; que daí resulta a necessidade de que sejam adoptadas as mesmas
prescrições por todos os Estados-membros, quer em complemento, quer
em substituição das suas regulamentações actuais, tendo em vista,
nomeadamente, permitir a aplicação para cada modelo de veículo, do
processo de recepção CEE que é objecto da Directiva do Conselho, de 6
de Fevereiro de 1970, relativa à aproximação das legislações dos
Estados-membros respeitantes à recepção dos veículos a motor e seus
reboques (3),

ADOPTOU A PRESENTE DIRECTIVA:

▼M2
Artigo 1.o
Para efeitos do disposto na presente directiva, entende-se por «veículo»
qualquer veículo conforme definido no artigo 2.o da Directiva 70/156/
/CEE.
▼B
Artigo 2.o
Os Estados-membros não podem recusar a recepção CEE nem a
recepção de âmbito nacional de um veículo por motivos relacionados
com os dispositivos de direcção, se estes corresponderem às prescrições
que constam dos ►M1 anexos ◄.
▼A1
Article 2 bis
Les États membres ne peuvent refuser ou interdire la vente,
l'immatriculation, la mise en circulation ou l'usage des véhicules pour
des motifs concernant leurs dispositifs de direction si ceux-ci répondent
aux prescriptions figurant à l'annexe.
▼B
Artigo 3.o
As alterações necessárias para adaptar ao progresso técnico as
prescrições dos ►M2 anexos ◄ serão adoptadas em conformidade
com o procedimento previsto no artigo 13.o da Directiva do Conselho de

(1) JO n.o C 160 de 18.12.1969, p. 7.


(2) JO n.o C 10 de 27.01.1970, p. 18.
(3) JO n.o L 42 de 23.02.1970, p. 1.
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▼B
6 de Fevereiro de 1970, relativa à recepção dos veículos a motor e seus
reboques.

Artigo 4.o
1. Os Estados-membros porão em vigor as disposições necessárias
para dar cumprimento à presente directiva no prazo de dezoito meses, a
contar da sua notificação, e desse facto informarão imediatamente a
Comissão.
2. Os Estados-membros devem assegurar que a Comissão seja
informada do texto das principais disposições de direito nacional que
adoptarem no domínio regulado pela presente directiva.

Artigo 5.o
Os Estados-membros são destinatários da presente directiva.
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▼M2
LISTA DE ANEXOS

1. Anexo I: Âmbito, definições, pedido de homologação CE,


homologação CE, disposições relativas ao fabrico,
disposições relativas aos ensaios, modificação de
modelos e alteração de homologações, conformidade
da produção
Apêndice 1: Ficha de informações
Apêndice 2: Certificado de homologação
2. Anexo II: Eficiência da travagem dos veículos que utilizam a
mesma fonte de energia para alimentar o dispositivo de
direcção e o dispositivo de travagem
3. Anexo III: Disposições adicionais relativas aos veículos munidos
de um dispositivo de direcção auxiliar
4. Anexo IV: Disposições aplicáveis aos reboques equipados com um
mecanismo (transmissão) de direcção exclusivamente
hidráulico
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▼M1
ANEXO I

▼M2
ÂMBITO, DEFINIÇÕES, PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO CE, HOMO-
LOGAÇÃO CE, DISPOSIÇÕES RELATIVAS AO FABRICO,
DISPOSIÇÕES RELATIVAS AOS ENSAIOS, MODIFICAÇÃO DE
MODELOS E ALTERAÇÃO DE HOMOLOGAÇÕES, CONFORMIDADE
DA PRODUÇÃO

0. ÂMBITO
0.1. A presente directiva aplica-se aos dispositivos de direcção dos veículos
das categorias M, N e O conforme definidas na parte A do anexo II da
Directiva 70/156/CEE.
0.2. Não abrange dispositivos de direcção com mecanismos exclusivamente
pneumáticos, exclusivamente eléctricos ou exclusivamente hidráulicos,
excepto:
0.2.1. Dispositivos de direcção auxiliares com mecanismos exclusivamente
eléctricos ou exclusivamente hidráulicos no que diz respeito aos
veículos das categorias M e N.
0.2.2. Dispositivos de direcção com mecanismos exclusivamente hidráulicos
no que diz respeito aos veículos da categoria O.
▼M1
1. DEFINIÇÕES
Para efeitos do disposto na presente directiva, entende-se por:
1.1. aprovação do veículo, a aprovação de um modelo de veículo no que
respeita ao equipamento de direcção.
1.2. modelo de veículo, veículos que não apresentem entre si diferenças no
referente à designação do modelo de veículo dada pelo fabricante e/ou
a variações susceptíveis de afectar a sua direcção.
1.3. equipamento de direcção, o conjunto do equipamento que deve
determinar a direcção de marcha do veículo.
O equipamento de direcção engloba:
— o comando de direcção,
— o mecanismo de direcção,
— as rodas direccionais,
— eventual alimentação em energia;
1.3.1. comando de direcção, a parte do equipamento de direcção que
comanda o seu funcionamento e que pode ser accionada com ou sem a
intervenção directa do condutor. No caso de um equipamento de
direcção em que as forças de direcção sejam asseguradas exclusiva-
mente ou em parte pelo esforço muscular do condutor, o comando de
direcção compreende todas as peças até ao ponto onde o esforço de
direcção é transformado por meios mecânicos, hidráulicos ou
eléctricos;
1.3.2. mecanismo de direcção, todos os órgãos do equipamento de direcção
por meio dos quais é feita a transmissão das forças de direcção do
comando de direcção até às rodas direccionais; compreende todas as
peças a partir do ponto em que o esforço sobre o comando de direcção
é transformado por meios mecânicos, hidráulicos ou eléctricos;
1.3.3. rodas direccionais, as rodas cujo alinhamento em relação ao eixo
longitudinal do veículo pode ser modificado, directa ou indirectamente,
para obter a mudança da direcção de marcha do veículo (esta definição
engloba o eixo em tomo do qual se faz virar as rodas direccionais para
determinar a direcção de marcha do veículo);
1.3.4. alimentação em energia, os órgãos do equipamento de direcção que lhe
fornecem a energia, regulam o débito desta energia e que,
eventualmente, a condicionam e armazenam. Compreende igualmente
os eventuais depósitos para o agente de funcionamento e as condutas
de retomo, mas não o motor do veículo (excepto na acepção do ponto
4.1.3), nem o transporte entre este e a fonte de energia;
1.3.4.1. fonte de energia, a parte da alimentação em energia que fornece a
energia na forma desejada: por exemplo, bomba hidráulica, compressor
de ar;
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▼M1
1.3.4.2. depósito de energia, a parte da alimentação em energia na qual é
armazenada a energia fornecida pela fonte de energia;
1.3.4.3. depósito de armazenamento, a parte da alimentação em energia na qual
o agente de funcionamento é armazenado à pressão atmosférica ou a
uma pressão próxima desta.

1.4. Parâmetros de direcção


1.4.1. esforço sobre o comando de direcção, a força aplicada ao comando de
direcção para determinar a direcção do veículo;
1.4.2. tempo de resposta na direcção,o período que decorre entre o início do
movimento do comando de direcção e o momento em que as rodas
direccionais alcançam um determinado ângulo de viragem;
1.4.3. ângulo de viragem, o ângulo formado pela projecção de um eixo
longitudinal do veículo e a linha de intersecção do plano da roda (plano
médio do pneumático, perpendicular ao eixo de rotação da roda) com a
superfície da estrada;
1.4.4. forças de direcção, todas as forças que actuam sobre o mecanismo de
direcção;
1.4.5. desmultiplicação média da direcção, a relação entre o deslocamento
angular do comando de direcção e o ângulo de viragem médio descrito
pelas rodas direccionais entre fins de curso de viragem opostos;
1.4.6. círculo de viragem, o círculo no interior do qual se situam as
projecções no solo de todos os pontos do veículo, não considerando os
espelhos exteriores e as luzes dianteiras indicadoras de mudança de
direcção, quando o veículo descreve uma trajectória circular;
1.4.7. raio nominal do comando de direcção, no caso de um volente de
direcção, a menor distância entre o seu centro de rotação e o bordo
exterior do aro; no caso de um outro tipo de comando, a distância entre
o seu centro de rotação e o ponto onde o esforço sobre o comando de
direcção é aplicado. Se existirem vários destes pontos, considerar-se-á
aquele em que o esforço a aplicar é maior.

1.5. Tipos de equipamentos de direcção


De acordo com a forma como as forças de direcção são produzidas,
podem-se distinguir os seguintes tipos de equipamentos de direcção:
1.5.1. Pa ra o s ve í c ul os a m ot or
1.5.1.1. equipamento de direcção manual, em que as forças de direcção
resultam unicamente do esforço muscular do condutor;
1.5.1.2. equipamento de direcção assistida, em que as forças de direcção
resultam do esforço muscular do condutor e da ou das alimentações em
energia;
1.5.1.2.1. o equipamento de direcção em que as forças de direcção resultam
unicamente de uma ou mais alimentações em energia, quando o
equipamento está em boas condições, mas em que as forças de direcção
podem resultar do esforço muscular do condutor, em caso de avaria do
funcionamento da direcção (sistema assistido integrado), é igualmente
considerado como equipamento de direcção assistida;
1.5.1.3. equipamento de servo-direcção, em que as forças de direcção são
produzidas unicamente por uma ou várias alimentações em energia;
1.5.1.4. o equipamento de autodirecção, um sistema em que o ângulo de
viragem de uma ou mais rodas é modificado unicamente pelo jogo de
forças e/ou momentos aplicados no ponto de contacto pneumático/
/estrada.
1.5.2. Pa ra o s re boqu es
1.5.2.1. equipamento de autodirecção
ver o ponto 1.5.1.4;
1.5.2.2. equipamento de direcção articulado, em que as forças de direcção são
produzidas por uma mudança de direcção do veículo tractor e em que a
viragem das rodas direccionais do reboque está directamente
relacionada com o ângulo entre o eixo longitudinal do veículo tractor
e o eixo longitudinal do reboque;
1.5.2.3. equipamento autodireccional, em que as forças de direcção são
produzidas por uma mudança de direcção do veículo tractor e em que a
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viragem das rodas direccionais do reboque está directamente
relacionada com o ângulo relativo entre o eixo longitudinal do quadro
do reboque, ou de um carregamento que o substitua, e o eixo
longitudinal do falso quadro ao qual o ou os eixos estão fixados.
1.5.3. Podem-se distinguir os seguintes tipos de equipamentos de direcção em
função da disposição das rodas direccionais:
1.5.3.1. equipamento com rodas dianteiras direccionais em que apenas as
rodas do ou dos eixos dianteiros são direccionais. Esta definição inclui
todas as rodas que estão viradas na mesma direcção;
1.5.3.2. equipamento com rodas traseiras direccionais, em que apenas as rodas
do ou dos eixos traseiros são direccionais. Esta definição inclui todas
as rodas que estão viradas na mesma direcção;
1.5.3.3. equipamento multieixos direccionais, em que um ou mais dos eixos
dianteiros ou traseiros são eixos direccionais;
1.5.3.3.1. equipamento com todas as rodas direccionais, quando todas as rodas
são rodas direccionais;
1.5.3.3.2. equipamento de direcção para quadros articulados, em que o
movimento das partes do quadro umas em relação às outras é
produzido directamente pelas forças de direcção.
▼M2
1.5.3.4. Dispositivo de direcção auxiliar, em que as rodas dos eixos dos
veículos das categorias M e N são rodas direccionais, em complemento
das rodas que fornecem o sinal de direcção principal não exclusiva-
mente eléctrico, hidráulico ou pneumático, na mesma direcção ou na
direcção oposta às rodas que fornecem o sinal de direcção principal, e/
/ou em que o ângulo de viragem das rodas dianteiras, centrais e/ou
traseiras pode ser ajustado em função do comportamento do veículo.
▼M1

1.6. Tipos de mecanismos de direcção


Distinguem-se vários tipos de mecanismos da direcção de acordo com
o modo como é feita a transmissão das forças de direcção:
1.6.1. mecanismo de direcção exclusivamente mecânico, em que as forças de
direcção são transmitidas exclusivamente por meios mecânicos;
1.6.2. mecanismo de direcção exclusivamente hidráulico, em que as forças de
direcção são, em determinado ponto, transmitidas exclusivamente por
meios hidráulicos;
1.6.3. mecanismo de direcção eléctrico, em que as forças de direcção são, em
determinado ponto, transmitidas exclusivamente por meios eléctricos;
1.6.4. mecanismo de direcção misto, em que uma parte das forças de direcção
é transmitida por meios puramente mecânicos e a outra parte por um
outro desses meios;
1.6.4.1. mecanismo de direcção mecânico misto, em que uma parte das forças
de direcção é transmitida por meios puramente mecânicos e outra parte
por meios:
1.6.4.1.1. hidráulicos ou mecânicos/hidráulicos;
ou
1.6.4.1.2. électricos ou mecânicos/électricos;
ou
1.6.4.1.3. pneumáticos ou mecânicos/pneumáticos;
se a parte mecânica do mecanismo servir unicamente para indicar o
ângulo de viragem e não for suficiente para transmitir o conjunto das
forças de direcção, o sistema é considerado, conforme o caso, como um
mecanismo de direcção exclusivamente hidráulico, exclusivamente
eléctrico ou exclusivamente pneumático;
1.6.4.2. outros mecanismos de direcção mistos: qualquer outra combinação dos
mecanismos de direcção supramencionadas.

2. PEDIDO DE APROVAÇÃO
▼M2
2.1. O pedido de homologação CE, em conformidade com o n.o 4 do artigo
3.o da Directiva 70/156/CEE, de um modelo de veículo no que diz
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▼M2
respeito ao seu dispositivo de direcção deve ser apresentado pelo
fabricante.
2.2. No apêndice 1 figura um modelo de ficha de informações.
▼M1
2.3. Um veículo representativo do modelo a aprovar deve ser apresentado
ao serviço técnico encarregado de fazer o controlo das especificações
técnicas.
▼M2
3. HOMOLOGAÇÃO CE DE UM MODELO DE VEÍCULO
3.1. Se os requisitos relevantes forem satisfeitos, deve ser concedida a
homologação CE em conformidade com o n.o 3 e, se aplicável, o n.o 4
do artigo 4.o da Directiva 70/156/CEE.
3.2. No apêndice 2 figura um modelo de certificado de homologação CE.
3.3. cada modelo de veículo homologado deve ser atribuído um número de
homologação conforme com o anexo VII da Directiva 70/156/CEE.
Um Estado-membro não pode atribuir o mesmo número a outro
modelo de veículo.
▼M1
4. DISPOSIÇÕES RELATIVAS AO FABRICO

4.1. Disposições gerais


4.1.1. O equipamento de direcção deve permitir uma condução fácil e segura
do veículo para velocidades menores ou iguais à sua velocidade
máxima por construção ou, no caso de um reboque, para velocidades
menores ou iguais à velocidade máxima tecnicamente autorizada. O
equipamento deve ter tendência a se recentrar por si próprio se for
submetido a ensaios em conformidade com o ponto 5. O veículo deve
satisfazer as disposições do ponto 5.2, para os veículos a motor, e do
ponto 5.3, para os reboques. Se um veículo estiver dotado de um
equipamento de direcção auxiliar, deve satisfazer igualmente as
disposições do ►M2 anexo III ◄. Os reboques equipados com um
mecanismo de direcção exclusivamente hidráulico devem satisfazer
igualmente as disposições do ►M2 anexo IV ◄.
4.1.1.1. O veículo deve poder rolar em linha recta sem que o condutor tenha de
introduzir grandes correcções por meio de comando de direcção e sem
vibrações excessivas do equipamento de direcção à velocidade máxima
por construção.
4.1.1.2. Deve haver sincronização de curso entre o comando de direcção e as
rodas direccionais, excepto para as rodas dirigidas por um equipamento
de direcção auxiliar.
4.1.1.3. Deve haver sincronização de tempo entre o comando de direcção e as
rodas direccionais, excepto para as rodas dirigidas por um equipamento
de direcção auxiliar.
4.1.2. O equipamento de direcção deve ser concebido, construído e montado
de tal forma que possa suportar as tensões resultantes da utilização
normal do veículo ou de um conjunto veículo-reboque. O ângulo de
viragem máximo das rodas não deve ser limitado por nenhuma parte do
mecanismo de direcção, excepto se tal for expressamente previsto.
4.1.2.1. Salvo indicação em contrário, considera-se, para efeitos da presente
directiva, que não pode ocorrer simultaneamente mais de uma avaria
no equipamento de direcção e que dois eixos do mesmo boggie são um
mesmo eixo.
4.1.3. Em caso de paragem do motor ou de avaria de um órgão do
equipamento de direcção, à excepção dos órgãos referidos no ponto
4.1.4, o equipamento de direcção deve continuar a satisfazer as
disposições do ponto 5.2.6, para os veículos a motor, e do ponto 5.3,
para os reboques.
4.1.4. Para efeitos da presente directiva, as rodas direccionais, o comando de
direcção e todos os órgãos mecânicos do mecanismo de direcção não
devem ser considerados como sujeitos a avarias caso sejam
sobredimensionados e facilmente acessíveis para conservação e
apresentem características de segurança no mínimo iguais às prescritas
para outros órgãos essenciais do veículo (por exemplo os travões).
Qualquer parte cuja avaria possa originar uma perda de controlo do
veículo deve ser de metal ou de um material com características
equivalentes, e não deve ser de metal ou de um material com
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▼M1
características equivalentes, e não deve ser submetido a nenhuma
deformação sensível durante o funcionamento normal do sistema de
direcção.

4.1.5. Qualquer avaria de um mecanismo de direcção que não seja


exclusivamente mecânico deve ser claramente indicada ao condutor
do veículo; no caso de um veículo a motor, considera-se que um
aumento do esforço sobre o comando de direcção constitui um sinal de
alarme; no caso de um reboque, é admitido um indicador mecânico.
Em caso de avaria, é admitida uma alteração da desmultiplicação
média da direcção, desde que o esforço sobre o comando de direcção
não ultrapasse os valores prescritos no ponto 5.2.6.

▼M2

▼M1

4.2. Disposições particulares

4.2.1. Com a nd o d e di re c ç ã o

4.2.1.1. Se o comando de direcção for accionado directamente pelo condutor,

4.2.1.1.1. deve ser de fácil manejo,

4.2.1.1.2. o sentido de accionamento do comando deve corresponder à mudança


de direcção pretendida,

4.2.1.1.3. à excepção dos equipamentos de direcção auxiliares, deve haver uma


relação contínua e monótona entre o ângulo de comando e o ângulo de
viragem das rodas.

4.2.2. Me c a ni smo de di re c ç ã o

4.2.2.1. Os dispositivos de regulação da geometria da direcção devem ser tais


que, após regulação, os elementos reguláveis sejam fixados uns aos
outros, de maneira fiável, por dispositivos de bloqueamento apro-
priados.

4.2.2.2. Os mecanismos de direcção que podem ser desmontados para se


adaptarem a diferentes configurações de um veículo (semi-reboques
extensíveis, por exemplo) devem comportar dispositivos de bloquea-
mento que assegurem um reposicionamento exacto dos órgãos. Quando
o bloqueamento é automático, deve existir um fecho de segurança
adicional accionado manualmente.

4.2.3. Roda s d i re c c i ona i s

4.2.3.1. As rodas traseiras não devem ser as únicas rodas direccionais. Esta
disposição não se aplica aos semi-reboques.

4.2.3.2. Os reboques (à excepção dos semi-reboques) com mais de um eixo


com rodas direccionais e os semi-reboques com pelo menos um eixo
com rodas direccionais devem satisfazer as disposições enunciadas no
ponto 5.3. No entanto, os reboques com equipamentos de autodirecção
são dispensados do ensio previsto no ponto 5.3 caso a relação das
cargas por eixo entre os eixos não direccionais e os eixos autodirigidos
seja igual ou superior a 1,6 para todas as condições de carga.

4.2.4. Al i m e n t a ç ã o e m e ne rgi a

4.2.4.1. A mesma fonte de energia pode ser utilizada para alimentar o


equipamento de direcção e o dispositivo de travagem. No entanto, em
caso de avaria quer da alimentação em energia quer de um destes dois
sistemas, devem ser satisfeitas as condições seguintes:

4.2.4.1.1. o equipamento de direcção deve satisfazer as condições enunciadas no


ponto 5.2.6;
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▼M1
4.2.4.1.2. em caso de avaria da fonte de energia, a eficiência da travagem não
deve ficar aquém da eficiência prescrita para o travão de serviço, tal
como definida no ►M2 anexo II ◄ ►M2 (1) ◄, desde o primeiro
accionamento do travão;
4.2.4.1.3. em caso de avaria da alimentação em energia, a eficiência da travagem
deve estar em conformidade com as prescrições do ►M2 anexo II ◄
►M2 (1) ◄;
4.2.4.1.4. um sinal de alarme sonoro ou visual deve avisar o condutor caso o
nível do líquido no depósito de armazenamento baixe para um valor
que possa acarretar um aumento do esforço sobre o comando de
direcção ou de travagem. Este sinal pode ser combinado com o
dispositivo destinado a avisar da ocorrência de uma avaria dos travões;
o condutor deve poder verificar facilmente o bom funcionamento do
sinal.
4.2.4.2. A mesma fonte de energia pode ser utilizada para alimentar o
equipamento de direcção e outros dispositivos para além do dispositivo
de travagem, desde que o condutor seja avisado por um sinal sonoro ou
visual quando o nível do líquido no depósito de armazenamento baixar
para um valor que possa acarretar um acréscimo de esforço sobre o
comando de direcção; o condutor deve poder verificar facilmente o
bom funcionamento do sinal.
4.2.4.3. O dispositivo de alarme deve estar ligado directa a permanentemente
ao circuito. Durante a utilização normal do motor e na ausência de
qualquer avaria do equipamento de direcção, o dispositivo de alarme
apenas deve disparar durante o tempo necessário para o enchimento do
ou dos depósitos de energia após o arranque do motor.

5. DISPOSIÇÕES RELATIVAS AOS ENSAIOS

5.1. Disposições gerais


5.1.1. Os ensaios são realizados sobre uma superfície plana que assegure boa
aderência.
5.1.2. Para o(s) ensaio(s), o veículo é carregado até à sua massa máxima e até
à carga máxima tecnicamente admissível sobre o eixo ou eixos
direccionais. No caso de eixos munidos de um equipamento de
direcção auxiliar, o ensaio deve ser repetido com o veículo carregado
até à sua massa tecnicamente admissível e com o eixo que está munido
de um equipamento auxiliar de direcção carregado até à sua carga
máxima admissível.
5.1.3. No início do ensaio a pressão de ar dos pneumáticos deve ser a
prescrita pelo fabricante para a carga prevista no ponto 5.1.2, com o
veículo imobilizado.

5.2. Disposições relativas aos veículos a motor


5.2.1. O veículo deve poder tomar a tangente a uma curva com um raio de 50
m sem vibrações anormais do equipamento de direcção, às seguintes
velocidades:
▼M2
— veículos da categoria M1: 50 km/h,
— veículos das categorias M2, M3, N1, N2 e N3: 40 km/h,
ou à velocidade máxima por construção, se o valor desta for inferior
aos valores acima indicados.
▼M1
5.2.2. As disposições dos pontos 4.1.1.1, 4.1.1.2 e 5.2.1 devem ser satisfeitas
mesmo que o equipamento de direcção esteja avariado.
5.2.3. Quando o veículo descreve uma trajectória circular com as rodas
direccionais apontadas com meio ângulo de viragem, a uma velocidade
aproximadamente constante de pelo menos 10 km/h, o círculo de
viragem deve manter-se idêntico ou alargar-se no caso de se largar o
comando de direcção.
5.2.4. Aquando da medição do esforço sobre o comando, as forças exercidas
durante períodos inferiores a 0,2 segundo não são tidas em
consideração.

(1) As exigências referidas no anexo II podem, igualmente, ser verificadas aquando dos
ensaios de homologaçãão de acordo com a Directiva 71/320/CEE.
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▼M1
5.2.5. Medição do esforço sobre o comando de direcção em veículos a motor
com o equipamento de direcção em boas condições
5.2.5.1. Partindo da marcha em linha recta, faz-se virar o veículo segundo uma
espiral, a uma velocidade de 10 km/h. Mede-se o esforço sobre o
comando de direcção com o raio nominal do comando de direcção até
que a posição do comando de direcção corresponda ao raio de viragem
indicado no quadro abaixo para a categoria de veículo em causa,
estando o dispositivo de direcção em boas condições.
É executada uma manobra da direcção para a direita e outra para a
esquerda.
5.2.5.2. A duração máxima admissível para o accionamento da direcção e o
esforço máximo admissível sobre o comando de direcção, estando o
equipamento de direcção em boas condições, são indicados no quadro
abaixo para cada categoria de veículo.
5.2.6. Me di ç ã o do e sforç o sob re o c om a nd o de di re c ç ã o e m
veí c ul os a m ot or com o e quip a m e nto d e dire cçã o a va ria do
5.2.6.1. Repete-se o ensaio descrito no ponto 5.2.5, com um equipamento de
direcção avariado. Mede-se o esforço sobre o comando de direcção até
que a posição do comando de direcção corresponda ao raio de viragem
indicado no quadro abaixo para a categoria de veículo em causa,
estando o equipamento de direcção avariado.
5.2.6.2. A duração máxima admissível para o accionamento da direcção e o
esforço máximo admissível sobre o comando de direcção, estando o
equipamento de direcção avariado, são indicados no quadros abaixo
para cada categoria de veículo.
Disposições relativas ao esforço sobre o comando de direcção

Dispositivo em boas condições Dispositivo avariado


Categoria
dos Esforço Esforço Raio de
veículos Tempos Raio de viragem Tempos
máximo máximo viragem
(s) (m) (s)
(daN) (daN) (m)

M1 15 4 12 30 4 20
M2 15 4 12 30 4 20
M3 20 4 12 ►M2 ( ) ◄ 1
45 6 20
N1 20 4 12 30 4 20
N2 25 4 12 40 4 20
1 2
N3 20 4 12 ( ) 45 ( ) 6 20

(1) Ou viragem das rodas até ao fim de curso, caso este valor não possa ser atingido.
(2) 50 para os veículos rígidos com dois (ou mais) eixos direccionais, à excepção dos dotados de um
equipamento de autodirecção.

5.3. Disposições relativas aos reboques


5.3.1. O reboque deve rodar sem afastamento excessivo nem vibração
anormal do seu equipamento de direcção quando o veículo tractor se
desloca em linha recta em estrada plana e horizontal a uma velocidade
de 80 km/h, ou à velocidade máxima tecnicamente admissível indicada
pelo fabricante do reboque, caso esta seja inferior a 80 km/h.
5.3.2. Tendo o tractor e o reboque adquirido um movimento giratório
contínuo de forma a o bordo exterior da frente do tractor descrever uma
circunferência de 25 m de raio, em conformidade com o ponto 1.4.6, a
uma velocidade constante de 5 km/h, será determinada a circunferência
descrita pelo bordo exterior da retaguarda do reboque. Esta manobra
será repetida nas mesmas condições mas a uma velocidade de 25 km/h
± 1 km/h. Durante estas manobras, o bordo exterior da retaguarda do
reboque que se desloca a uma velocidade de 25 km/h ± 1 km/h não
deverá sair mais de 0,7 m para o exterior da circunferência descrita
aquando da manobra à velocidade constante de 5 km/h.
5.3.3. Nenhum ponto do reboque se pode afastar mais de 0,50 m em relação à
tangente a um círculo de 25 m de raio quando o veículo tractor
abandona a trajectória circular definida no ponto 5.3.2 segundo a
tangente a essa mesma trajectória e a uma velocidade de 25 km/h. Este
comportamento deve-se verificar desde o ponto de tangência ao círculo
até a um ponto situado 40 m mais adiante sobre a tangente. A partir
1970L0311 — PT — 16.02.1999 — 003.001 — 12

▼M1
deste ponto, o reboque deve obedecer às condições enunciadas no
ponto 5.3.1.
5.3.4. Os ensaios descritos nos pontos 5.3.2 e 5.3.3 devem ser realizados com
uma viragem das rodas à esquerda e uma viragem das rodas à direita.
▼M2
6. MODIFICAÇÃO DE MODELOS E ALTERAÇÃO DE HOMOLO-
GAÇÕES
6.1. No caso de modificações do modelo de veículo homologado nos
termos da presente directiva, aplicam-se as disposições do artigo 5.o da
Directiva 70/156/CEE.

7. CONFORMIDADE DA PRODUÇÃO
7.1. As medidas destinadas a garantir a conformidade da produção devem
ser tomadas de acordo com o disposto no artigo 10.o da Directiva 70/
/156/CEE.
1970L0311 — PT — 16.02.1999 — 003.001 — 13

▼M2
Apêndice 1
1970L0311 — PT — 16.02.1999 — 003.001 — 14

▼M2
1970L0311 — PT — 16.02.1999 — 003.001 — 15

▼M2
1970L0311 — PT — 16.02.1999 — 003.001 — 16

▼M2
Apêndice 2
1970L0311 — PT — 16.02.1999 — 003.001 — 17

▼M2
1970L0311 — PT — 16.02.1999 — 003.001 — 18

▼M2
1970L0311 — PT — 16.02.1999 — 003.001 — 19

▼M1
ANEXO ►M2 II ◄

EFICIÊNCIA DE TRAVAGEM DOS VEÍCULOS QUE UTILIZAM UMA


MESMA FONTE DE ENERGIA PARA ALIMENTAR O EQUIPAMENTO
DE DIRECÇÃO E O DISPOSITIVO DE TRAVAGEM

1. Em caso de avaria de fonte de energia, a eficiência do travão de serviço deve


alcançar, no primeiro accionamento do travão, os valores indicados no quadro
seguinte:

Categoria V (km/h) m/s2 Força (daN)

M1 80 5,8 50
M2 e M3 60 5,0 70
N1 80 5,0 70
N2 et N3 60 5,0 70

2. Após qualquer avaria do equipamento de direcção ou de alimentação em


energia, deve ser possível, após accionar oito vezes a fundo o comando do
travão de serviço, obter à nona vez uma eficiência pelo menos igual à prescrita
para o travão de emergência (ver quadro abaixo).
Se o travão de emergência alimentado por um depósito de energia for
accionado por meio de um comando separado, deve ser ainda possível, após
accionar oito vezes a fundo o comando do travão de serviço, obter à nona vez
a eficiência residual indicada (ver o quadro seguinte).
Eficiência do travão de emergência e eficiência residual

Travão
Eficiência residual
Categoria V (km/h) deemergência
(m/s2)
(m/s2)

M1 80 2,9 1,7
M2 60 2,5 1,5
M3 60 2,5 1,5
N1 70 2,2 1,3
N2 50 2,2 1,3
N3 40 2,2 1,3

▼M2
1970L0311 — PT — 16.02.1999 — 003.001 — 20

▼M1
ANEXO ►M2 III ◄

DISPOSIÇÕES ADICIONAIS RELATIVAS AOS VEÍCULOS MUNIDOS


DE UM EQUIPAMENTO DE DIRECÇÃO AUXILIAR

1. DISPOSIÇÕES GERAIS
O presente anexo não exige que os veículos estejam munidos de um
equipamento de direcção auxiliar, devendo, no entanto, aquelas que o
possuam estar em conformidade com as suas disposições.

2. DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

2.1. Mecanismo
2.1.1. Mecanismos de direcção mecânicos
Aplica-se o ponto 4.1.4 do anexo I da presente directiva.
2.1.2. Mecanismos de direcção hidráulicos
O mecanismos de direcção hidráulicos devem ser protegidos contra
pressões mais elevadas que a pressão de serviço máxima autorizada T.
2.1.3. Mecanismos de direcção eléctricos
os mecanismos de direcção eléctricos devem ser protegidos contra uma
alimentação excessiva em energia.
2.1.4. Combinação de mecanismos da direcção
A combinação de mecanismos mecânicos, hidráulicos e eléctricos deve
estar em conformidade com as disposições dos pontos 2.1.1, 2.1.2 e
2.1.3.

2.2. Disposições relativas aos ensaios em caso de avaria


2.2.1. O mau funcionamento ou a avaria de uma das partes do equipamento de
direcção auxiliar (à excepção das peças que é suposto serem isentas de
avaria, conforme indicado no ponto 4.1.4 do anexo I da presente
directiva) não se deve traduzir numa modificação abrupta ou sensível do
comportamento do veículo, devendo continuar a ser cumpridas as
disposições dos pontos 5.2.1 a 5.2.4 e 5.2.6 do anexo I da presente
directiva. Além disso, deve ser possível controlar o veículo sem uma
correcção anormal da direcção. Tal será objecto de verificação através
dos seguintes ensaios:
▼M2
2.2.1.1. E nsa i o c i rc u l a r
O veículo deve ser conduzido num círculo de ensaio de raio «R» (m) a
uma velocidade «V» (km/h) correspondente à sua categoria, sendo os
valores dados no quadro a seguir:

Categoria do veículo R ( 1) V (2) (3)

M1, N1 100 80

M2, N2 50 50

M3, N3 50 45

(1) Se, devido à configuração do local de ensaio, não se puder satisfazer os valores
dos raios, os ensaios podem ser efectuados em pistas com outros raios (desvio
máximo ± 25 %), desde que a velocidade seja variada de modo a obter a
aceleração transversal resultante do raio e da velocidade indicados no quadro
para a categoria de veículo em questão.
(2) Se o dispositivo de direcção auxiliar estiver numa posição bloqueada
mecanicamente a esta velocidade especificada, a velocidade do ensaio deve
ser modificada de modo a corresponder à velocidade máxima em que o sistema
está a funcionar. A velocidade máxima significa a velocidade a que o
dispositivo de direcção auxiliar se bloqueia, reduzida de 5 km/h.
3
( ) Se as características dimensionais do veículo implicarem um risco de
capotagem, o fabricante deve fornecer ao serviço técnico dados de simulação
do comportamento que demonstrem uma velocidade máxima segura inferior
para efectuar o ensaio. O serviço técnico escolhe então essa velocidade de
ensaio.
1970L0311 — PT — 16.02.1999 — 003.001 — 21

▼M2
A avaria deve ser provocada quando a velocidade especificada tiver sido
atingida. O ensaio deve ser realizado no sentido horário e no sentido anti-
-horário.
▼M1
2.2.1.2. e nsa i o e m c ond i ç õ e s t ra nsi t óri a s
enquanto se aguarda que sejam estabelecidos métodos de ensaio
uniformes, o fabricante do veículo deve informar os serviços técnicos
dos seus métodos de ensaio e dos resultados relativos ao comportamento
transitório do veículo em caso de avaria.

2.3. Sinais de alarme em caso de avaria


2.3.1. À excepção das peças do equipamento que é suposto serem isentas de
avaria, conforme indicado no ponto 4.1.4 do anexo I da presente
directiva, devem ser claramente indicadas ao condutor as avarias do
equipamento auxiliar de direcção que a seguir se referem:
2.3.1.1. corte geral do comando eléctrico ou hidráulico do equipamento auxiliar
de direcção;
2.3.1.2. avaria da alimentação em energia do equipamento auxiliar de direcção;
2.3.1.3. rotura dos cabos externos do comando eléctrico, na eventualidade de este
existir.

2.4. Interferências electromagnéticas


2.4.1. Os campos electromagnéticos não devem prejudicar o funcionamento do
equipamento auxiliar de direcção. Enquanto se aguarda que sejam
estabelecidos métodos de ensaio uniformes, o fabricante do veículo deve
informar os serviços dos seus métodos de ensaio e dos respectivos
resultados.
1970L0311 — PT — 16.02.1999 — 003.001 — 22

▼M1
ANEXO ►M2 IV ◄

DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS AOS REBOQUES EQUIPADOS COM UM


MECANISMO DE DIRECÇÃO EXCLUSIVAMENTE HIDRÁULICO

1. Os veículos equipados com um mecanismo de direcção exclusivamente


hidráulico devem obedecer às disposições do presente anexo.

2. DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

2.1. Eficiência das condutas hidráulicas e das suas ligações flexíveis


2.1.1. As condutas das transmissões exclusivamente hidráulicas devem poder
suportar uma pressão no mínimo igual a quatro vezes a pressão de serviço
normal máximo (T) especificada pelo fabricante. As ligações flexíveis
devem obedecer às seguintes normas ISO: 1402 (1984), 6605 (1986) e
7751 (1983).

2.2. Sistemas subsidiários da alimentação em energia


2.2.1. A alimentação em energia deve ser potegida contra qualquer sobrepressão,
por meio de um limitador de pressão que dispara à pressão T.

2.3. Protecção do mecanismo de direcção


2.3.1. O mecanismo de direcção deve ser protegido contra qualquer sobrepressão,
por meio de um limitador de pressão que dispara entre 1,5 T e 2,2 T.

2.4. Alinhamento entre o tractor e o reboque


2.4.1. Quando o tractor de um conjunto tractor/reboque circula em linha recta, o
reboque deve-se manter no mesmo alinhamento do tractor.
2.4.2. Para poder satisfazer o ponto 2.4.1, os reboques devem ser equipados com
um dispositivo de regulação de alinhamento, automático ou manual.

2.5. Dirigibilidade em caso de avaria do mecanismo de direcção


2.5.1. A dirigibilidade dos veículos equipados com um mecanismo de direcção
exclusivamente hidráulico deve poder ser assegurada mesmo após uma
avaria do mecanismo de direcção. Os veículos devem ser submetidos aos
ensaios nestas condições e satisfazer as disposições do ponto 5.3 do anexo
I da presente directiva. Nomeadamente, os ensaios a 5 km/h e 25 km/h
descritos no ponto 5.3.2 devem ser efectuados sucessivamente com um
mecanismo de direcção em boas condições e com um mecanismo de
direcção avariado.

2.6. Interferência electromagnética


2.6.1. O funcionamento do equipamento de direcção não deve ser perturbado por
campos electromagnéticos. Enquanto não forem estabelecidos procedi-
mentos uniformes de ensaio, o fabricante do veículo deve comunicar aos
serviços técnicos os seus próprios métodos e resultados de ensaio.
▼M2

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