Ruth Miguel Samuel Figueira Tereza Hespanhol
Ruth Miguel Samuel Figueira Tereza Hespanhol
Ruth Miguel Samuel Figueira Tereza Hespanhol
Engenharia civil
Grupo nº 2
INTEGRANTE
Ruth Miguel
Samuel Figueira
Tereza Hespanhol
Nome do Professor
________________________
LUANDA/ANGOLA
04/05/2023
1. INTRODUÇÃO
A carga do elétron é uma propriedade fundamental da matéria e é representada
pela letra "e". Ela é uma unidade de carga elementar e tem um valor de
aproximadamente -1,602 × 10-19 Coulombs (C). A carga do elétron é negativa, o que
significa que o elétron possui uma carga elementar oposta à do próton, que é positiva.
A massa do elétron é uma propriedade física do elétron e é representada pela
letra "m". Sua massa é muito pequena e é aproximadamente igual a 9,109 × 10 -31
quilogramas (kg). Em comparação com a massa do próton e do nêutron, a massa do
elétron é significativamente menor.
A carga específica do elétron, representada pela letra "e/m", é a relação entre a
carga do elétron e sua massa. Ela é expressa em unidades de carga por unidade de
massa, geralmente Coulombs por quilograma (C/kg).
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2. OBJETIVOS
Este relatório tem como objetivo apresentar a carga específica do elétron, uma
grandeza fundamental na física e na compreensão da estrutura do átomo. A carga
específica do elétron é a relação entre a carga do elétron e sua massa.
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3. REFERENCIAL TEÓRICO
Determinação Experimental da Carga Específica do Elétron:
A carga específica do elétron foi determinada experimentalmente pela primeira
vez por J.J. Thomson em seu famoso experimento de tubo de raios catódicos, realizado
em 1897. Nesse experimento, Thomson observou o desvio de raios catódicos em um
campo elétrico e magnético conhecido e utilizou essas observações para calcular a
relação entre a carga do elétron e sua massa.
Valor da Carga Específica do Elétron:
O valor experimentalmente determinado para a carga específica do elétron é
aproximadamente igual a -1,76 ×1011 C/kg. Esse valor negativo indica que a carga do
elétron é menor em magnitude em relação à sua massa.
Princípio de Lorentz
conhecido como Princípio da Aceleração Magnética ou Princípio de Lorentz que
descreve o movimento de partículas carregadas, como elétrons, quando são aceleradas
dentro de um campo elétrico e depois entram em um campo magnético. Quando um
elétron é acelerado por um campo elétrico, ele adquire uma velocidade inicial. Em
seguida, quando esse elétron entra em um campo magnético perpendicular à sua direção
de movimento, ocorre uma interação entre a carga elétrica do elétron e o campo
magnético. Essa interação resulta em uma força magnética que atua no elétron.
De acordo com o Princípio de Lorentz, a força magnética (F) atuando em uma
partícula carregada é perpendicular à direção do campo magnético (B) e à velocidade
(V) da partícula. A força magnética pode ser determinada usando a seguinte equação:
F = q × V × B × sen(θ)
Onde:
F é a força magnética
q é a carga da partícula (nesse caso, a carga do elétron)
V é a velocidade da partícula
B é a intensidade do campo magnético
θ é o ângulo entre a velocidade da partícula e a direção do campo magnético.
A carga específica do elétron (razão carga-massa) pode ser determinada usando o
potencial acelerador (V), a força do campo magnético (B) e o raio da órbita do elétron
(r). A força magnética centrípeta (Fc) que age no elétron pode ser igualada à força
centrípeta:
Fc = m × (V2 / r)
Onde: m é a massa do elétron
Igualando as duas equações e resolvendo para a carga específica do elétron (e/m),
obtemos: e/m = (2 × V) / (B2 × r2). Para o arranjo de Helmholtz com duas bobinas (a = R)
com número de espiras n, no centro entre as bobinas: ⃗
B=¿
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MATERIAS
Os seguintes equipamentos foram utilizados durante as medições:
Tubo de feixe estreito;
Bobinas de Helmholtz, um par ;
Alimentação de energia, regulável, 0...600 VDC ;
Alimentação de energia, universal;
Multímetro digital ;
Cabo de ligação, l = 100 mm, vermelho;
Cabo de ligação, l = 100 mm, 32 A, azul ;
Cabo de ligação, 32 A, l = 750 mm, vermelho ;
Cabo de ligação, 32 A, l = 750 mm, azul ;
Cabo de ligação, 32 A, l = 750 mm, amarelo
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5. PROCEDIMENTO
A montagem experimental deve ser feita como mostrado na Fig. 13.1. A ligação
eléctrica é mostrada no diagrama de ligações das Fig.13. 2 e13.3. As duas bobinas são
giradas uma na direcção da outra no arranjo de Helmholtz. Como a corrente deve ser a
mesma em ambas as bobinas, a conexão em série é preferível com relação à conexão em
paralelo. A corrente contínua máxima permissível de 5 A não deve ser excedida.
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Se a polaridade do campo magnético está correta, uma trajectória luminosa em
curva é visível em uma sala escurecida. Variando-se o campo magnético (corrente) e a
velocidade dos eletrões (potencial de foco e acelerador) o raio da órbita pode ser ajusta-
do para que ele coincida com o raio definido pelos traços luminosos definidos na escala.
Quando o feixe de eletrões coincide com os traços luminosos, metade do círculo é
observável. O raio do círculo pré- definido na escala pode ser de 2, 3, 4 ou 5 cm. Se o
traço possui a forma de uma hélice, isto quer dizer que os eletrões não estão sendo
projectados perpendicularmente ao campo magnético. Isto deve ser corrigido girando-se
o tubo de feixe estreito em torno do seu eixo longitudinal.
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6. RESULTADOS
Abaixo estão as fórmula necessárias para determinar a carga específica do
elétron com base nos parâmetros já mencionados de realçar que 𝑛 = 154, 𝑅 = 0,2 𝑚
e 2 ×U
A carga específica do elétron: =
mo ( ⃗ 2
B.r )
calcular o campo magnético B: ⃗
B=¿
−6 Vs
µo=1,257.10
Am
Para as bobinas utilizadas:
para r = 0,02m
a) U ¿ 100 V; I ¿ 1,23A
⃗
B=¿
e 2 ×100
= 2 ¿ 8,518×10
−4
mo ( ⃗
B . 0,02)
b) U ¿ 120V; A ¿1,77 A
⃗
B=¿ ¿
e 2 ×120
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,02)
c) U ¿ 140 V; I ¿ 2,82A
⃗
B=¿
e 2 ×140
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,02)
d) U ¿ 160; I ¿ 3,21A
⃗
B=¿ ¿
e 2 ×160
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,02)
Para r ¿ 0,03m
a) U ¿ 120 V; I ¿ 0,46 A
⃗
B=¿ ¿
e 2 ×120
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,03)
b) U ¿140 V; I ¿1,15 A
7
⃗
B=¿
e 2 ×140
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,03)
c) U ¿160 V; I ¿ 1,78 A
⃗
B=¿
e 2 ×160
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,03)
d) U ¿180; I ¿2,10 A
⃗
B=¿
e 2 ×180
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,03)
e) U ¿ 200 V; I ¿2.24 A
⃗
B=¿
e 2 ×200
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,03)
f) U ¿ 220 V; I ¿2,34 A
⃗
B=¿
e 2 ×220
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,03)
g) U ¿ 240 V; I ¿2,55 A
⃗
B=¿
e 2 ×240
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,03)
h) U ¿ 240 V; I ¿2,67 A
⃗
B=¿
e 2 ×240
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,03)
i) U ¿ 280 V; I ¿2,7 A
⃗
B=¿
e 2 ×280
= ¿
mo ( ⃗
B . 0,03)2
8
j) U ¿ 300V; I ¿2,8 A
⃗
B=¿
e 2 ×300
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,03)
para r = 0,04m
a) U ¿ 140V; I ¿0,10 A
⃗
B=¿
e 2× 140
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,04)
b) U ¿ 160 V; I ¿ 1,33 A
⃗
B=¿
e 2× 160
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,04)
c) U ¿ 180 V; I ¿ 1,57A
⃗
B=¿
e 2× 180
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,04)
d) U ¿ 200V; I ¿ 1,67A
⃗
B=¿
e 2× 200
= ¿
mo ( ⃗
B . 0,04)2
e) U ¿ 220V; I ¿ 1,80A
⃗
B=¿
e 2× 220
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,04)
f) U ¿ 240V; I ¿ 1,91A
⃗
B=¿
e 2× 240
= ¿
mo ( ⃗
B . 0,04)2
g) U ¿ 260V; I ¿ 1,97A
⃗
B=¿
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e 2× 260
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,04)
h) U ¿ 280V; I ¿ 2,02A
⃗
B=¿
e 2× 280
= ¿
mo ( ⃗
B . 0,04)2
i) U ¿ 300 V; I ¿ 2,10A
⃗
B=¿
e 2× 300
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,04)
Para r = 0,05 m
a) U ¿ 160V; I ¿ 1,12A
⃗
B=¿
e 2 ×160
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,05)
b) U ¿ 180V; I ¿ 1,25A
⃗
B=¿
e 2 ×180
= ¿
mo ( ⃗
B . 0,05)2
c) U ¿ 200V; I ¿ 1,37A
⃗
B=¿
e 2 ×200
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,05)
d) U ¿ 220V; I ¿ 1,50A
⃗
B=¿
e 2 ×220
= ¿
mo ( ⃗
B . 0,05)2
e) U ¿ 240 V; I ¿ 1,48A
⃗
B=¿
e 2 ×240
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,05)
f) U ¿ 260V; I ¿ 1,54 A
10
⃗
B=¿
e 2 ×260
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,05)
g) U ¿ 280 V; I ¿ 1,59A
⃗
B=¿
e 2 ×280
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,05)
h) U ¿ 300 V; I ¿ 1,64 A
⃗
B=¿
e 2 ×300
= 2 ¿
mo ( ⃗
B . 0,05)
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6.1. Tabela de dados obtidos e processados
r =0.02m r =0.03m r =0.04m r =0.05m
u e e e e
v 𝐼 mo 𝐼 mo 𝐼 mo 𝐼 mo
As As As As
11 11 11 11
kg kg kg kg
10 10 10 10
100 1,23
120 1,77 0,46
140 2,82 1,15 O,10
160 3,21 1,78 1,33 1,12
180 2,10 1,57 1,25
200 2.24 1,67 1,37
220 2,34 1,80 1,50
240 2,55 1,91 1,48
260 2,67 1,97 1,54
280 2,7 2,02 1,59
300 2,80 2,10 1,64
Tabela 13.1: Corrente I e carga específica do elétron para várias tensões U e vários raios r das
trajetórias dos eletrões.
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7. CONCLUSÃO
A carga específica do elétron, dada pela relação entre a carga do elétron e sua
massa, é uma grandeza fundamental na física e na compreensão da estrutura atômica. O
valor experimentalmente determinado para a carga específica do elétron é
aproximadamente -1,76 × 1011 C/kg. A carga específica do elétron desempenha um
papel crucial em várias teorias e aplicações na física, desde a eletrodinâmica até a
mecânica quântica.
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9. BIBLIOGRAFIA
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