A norma NBR ISO/IEC 27037 trata do processamento de provas digitais para manter sua integridade e admissibilidade em processos judiciais. A norma padroniza a identificação, coleta, aquisição e preservação de evidências digitais de forma sistemática e imparcial.
A norma NBR ISO/IEC 27037 trata do processamento de provas digitais para manter sua integridade e admissibilidade em processos judiciais. A norma padroniza a identificação, coleta, aquisição e preservação de evidências digitais de forma sistemática e imparcial.
A norma NBR ISO/IEC 27037 trata do processamento de provas digitais para manter sua integridade e admissibilidade em processos judiciais. A norma padroniza a identificação, coleta, aquisição e preservação de evidências digitais de forma sistemática e imparcial.
A norma NBR ISO/IEC 27037 trata do processamento de provas digitais para manter sua integridade e admissibilidade em processos judiciais. A norma padroniza a identificação, coleta, aquisição e preservação de evidências digitais de forma sistemática e imparcial.
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NBR ISO/IEC 27037
Diretrizes para identificação, coleta, aquisição e preservação de evidência digital
Resumo O presente trabalho trata-se de um breve estudo sobre a norma NBR ISO/IEC 27037 que tem como objetivo padronizar o processamento das provas digitais, processo essencial nas investigações, para manter a integridade da prova digital – abordagem que ajudará a ganhar sua admissibilidade, poder probatório e relevância em processos judiciais ou disciplinares. A norma garante que os indivíduos gerenciem evidências digitais por meio de um método prático e globalmente aceitável, e visa padronizar investigações envolvendo dispositivos digitais e/ou evidências digitais de forma sistemática e imparcial para manter sua integridade e autenticidade. Introdução
A norma regulamenta atividades específicas para o tratamento de
provas digitais, incluindo a identificação, coleta, aquisição e preservação de provas digitais que possam ter valor probatório, auxiliando as organizações a facilitar a troca de provas digitais entre jurisdições em seus processos disciplinares. A norma geralmente considera os seguintes dispositivos e/ou funções usados em várias situações: Introdução • Meios de armazenamento digitais usados em computadores, como HD’s, disquetes, CD/DVD, pen-drive; • Smartphones, Tablets, assistentes digitais pessoais (PDA), dispositivos eletrônicos pessoais (PED), cartões de memória; • Sistemas de navegação móveis (GPS); • Sistemas embarcados; • Câmeras digitais de vídeo e fotografias (incluindo CFTV); • Desktops, Notebooks; • Redes baseadas em TCP/IP e outros protocolos digitais, e • Dispositivos com funções semelhantes das descritas acima. Introdução • Meios de armazenamento digitais usados em computadores, como HD’s, disquetes, CD/DVD, pen-drive; • Smartphones, Tablets, assistentes digitais pessoais (PDA), dispositivos eletrônicos pessoais (PED), cartões de memória; • Sistemas de navegação móveis (GPS); • Sistemas embarcados; • Câmeras digitais de vídeo e fotografias (incluindo CFTV); • Desktops, Notebooks; • Redes baseadas em TCP/IP e outros protocolos digitais, e • Dispositivos com funções semelhantes das descritas acima. Evidências Evidências Digitais Geralmente, todas as evidências digitais válidas estão vinculadas a três pilares básicos: relevância, confiabilidade e suficiência. Relevância: A evidência digital é considerada relevante quando se destina a provar ou refutar um elemento do caso particular que está sendo investigado. Confiabilidade: O termo define evidência digital quando “garante que atende às expectativas” Suficiência: O conceito de suficiência significa que a evidência digital é suficiente para permitir inspeção ou investigação suficiente de elementos suspeitos. Evidências Digitais No tratamento das evidências digitais considera-se quatro aspectos fundamentais: auditabilidade, repetibilidade, reprodutibilidade e justificabilidade. Auditabilidade: Ele é projetado para determinar se um método científico, técnica ou procedimento foi seguido corretamente. É altamente recomendável documentar os processos realizados para avaliar as atividades realizadas. Repetibilidade: Este conceito é levado em consideração quando os mesmos procedimentos e métodos de medição são usados, os mesmos instrumentos são usados e os mesmos resultados de teste são produzidos nas mesmas condições; e pode ser repetido a qualquer momento após o teste original. Evidências Digitais
Reprodutibilidade: Este conceito é válido quando o uso de diferentes
instrumentos, em diferentes condições, produz os mesmos resultados; e em todos os momentos. Exemplo: comparar strings de hash. Justificabilidade: Este conceito visa justificar todas as ações e métodos utilizados para processar evidências digitais. Pode-se considerar justificar a decisão como a melhor opção para obter todas as possíveis evidências digitais. Processos de tratamento das evidências
Devido ao manuseio incorreto, as evidências digitais podem ser
facilmente alteradas, adulteradas ou destruídas. É altamente recomendável que os indivíduos que realizarão o processamento de evidências digitais tenham a capacidade de identificar e gerenciar os riscos e as consequências da maneira como podem se comportar ao processar as evidências. Erros simples no manuseio de evidências digitais podem torná- las inutilizáveis para o propósito pretendido. Processos de tratamento das evidências
Os agentes que realizam o processamento de evidências devem
seguir procedimentos escritos para garantir que sua integridade e confiabilidade sejam mantidas. Deve-se seguir os seguintes princípios básicos: • Minimizar o manuseio do dispositivo digital original ou da evidência digital; • Considerar quaisquer alterações e documentar ações tomadas; • Não é recomendado que os agentes adotem ações além de suas competências. Processos de tratamento das evidências A evidência digital é representada na forma física e lógica. A forma física inclui a representação dos dados dentro do dispositivo. A forma lógica de evidência digital refere-se à representação de dados dentro do dispositivo. O processo de identificação envolve a busca, identificação e registro de evidências digitais. Durante esse processo, dispositivos de armazenamento e processamento de mídia digital que possam conter evidências digitais relevantes para o caso devem ser identificados. O processo também considera atividades para identificar/priorizar a coleta de evidências com base em sua volatilidade para garantir a sequência correta dos processos de coleta e aquisição para minimizar danos a possíveis evidências digitais. Processos de tratamento das evidências
Ainda na fase de identificação, se o computador ou periféricos
estiverem desligados, é recomendável não ligar o computador. Se um computador ou periférico estiver ligado, é recomendável que você não os desligue, pois isso pode destruir possíveis evidências digitais. Também é recomendável considerar o uso de um detector de sinal de rede sem fio para detectar e identificar sinais de rede sem fio de dispositivos de rede potencialmente ocultos. Coleta das evidências
A coleta é o processo de trazer o equipamento questionado de seu
local original para um laboratório ou outro ambiente controlado para posterior aquisição e análise. Esse processo inclui a documentação de todo o método (cadeia de custódia), bem como a embalagem adequada desses dispositivos antes do envio. Potenciais evidências digitais podem ser perdidas ou danificadas se não forem tomados os devidos cuidados. Aquisição das evidências O processo de aquisição inclui a geração de cópias de evidências digitais (por exemplo, discos rígidos completos, partições, arquivos selecionados) e métodos de registro utilizados e atividades realizadas. . Recomenda-se que tanto a fonte original quanto a cópia da evidência digital sejam verificadas usando uma função de verificação (função hash). Recomenda-se que cada cópia da fonte original e evidência digital produza o mesmo resultado da função de verificação. Se necessário, recomenda-se que o método de aquisição utilizado seja capaz de localizar a área compartilhada e não alocada do dispositivo. Preservação das evidências A evidência digital deve sempre ser preservada para garantir sua integridade como o “objeto” em questão. O processo de preservação envolve proteger a evidência digital subjacente e os dispositivos digitais que podem conter a evidência digital contra espoliação ou adulteração. Recomenda-se não destruir os dados em si ou quaisquer metadados associados a eles (como data e hora). O agente deve ser capaz de demonstrar que a evidência não foi alterada desde que foi coletada ou obtida, ou, se mudanças inevitáveis ocorreram, fornecer razões e ações documentadas. Cadeia de custódia
Documento que identifica a cronologia de movimento e manuseio
da evidência digital. É recomendado que se elabore a partir do processo de coleta ou aquisição. A proposta do mesmo, é de manter o registro de cadeia de custódia para possibilitar a identificação, acesso e movimento da evidência digital quando necessário. O registro de cadeia de custódia necessita conter no mínimo as seguintes informações: Cadeia de custódia • Identificador único da evidência; • Quem acessou a evidência e o tempo e local em que ocorreu; • Quem checou a evidência interna e externamente nas instalações de preservação da evidência e quando isto ocorreu; • Quaisquer alterações inevitáveis da potencial evidência digital, assim como o nome do indivíduo responsável e a justificativa para a introdução da alteração. Recomenda-se como “boa prática” que a cadeia de custódia seja mantida durante todo tempo de vida da evidência e preservada por certo período de tempo depois do fim da evidência. Precauções no local do incidente Recomenda-se a realização de atividades que assegurem a proteção do local da evidência digital tão logo chegue ao local. As atividades devem-se apoiar nos seguintes termos, sujeitos à lei local: • Assegurar e assumir o controle da área que contém os dispositivos; • Identificar o indivíduo responsável pelo local; • Garantir que indivíduos sejam afastados dos dispositivos e fontes de energia; Precauções no local do incidente
• Documentar (por desenho, foto, vídeo, etc) a cena, todos os
componentes e cabos na sua posição original. Se não houver câmera fotográfica disponível, desenhar um plano de esboço do sistema e rotular as portas e cabos de forma a garantir que o sistema possa ser validado e reconstruído caso necessário; • Se permitido, pesquisar itens como notas, diários, papéis, computadores portáteis ou manuais de hardware e software com detalhes cruciais sobre os dispositivos, como senhas e PIN. Potencial evidência digital
Quando se trabalha na busca de evidencias digitais, é necessário
ter cuidado ao utilizar ferramentas específicas para coletar ou adquirir potencial evidência digital. Os riscos devem ser calculados antes de agir, para não ocorrer uma possível perda parcial ou total de evidências digitais, por uso de metodologia aplicada durante a coleta ou aquisição. A análise de risco envolve uma revisão sistemática dos riscos e implicações potenciais para a análise de evidências digitais. Os fatores a serem considerados ao avaliar o risco potencial da evidência incluem, mas não estão limitados a: Potencial evidência digital • Qual método de coleta/aquisição será aplicado? • Quais os equipamentos que poderão ser necessários no local? • Qual o nível de volatilidade dos dados e informações relacionados à potencial evidência digital? • É possível o acesso remoto a qualquer dispositivo digital e isso oferece uma ameaça à integridade da evidência? • O que acontece se um dado/equipamento está danificado? • Um dado poderia ter sido comprometido? • Um dispositivo digital poderia ter sido configurado para destruir (por exemplo, usando uma bomba lógica), espoliar ou ofuscar um dado se desligado ou acessado de forma descontrolada? Documentação Ao trabalhar com equipamentos digitais que podem produzir fortes evidências digitais, a preparação de documentos é fundamental. Para garantir que nenhuma informação seja negligenciada durante os processos de identificação, coleta, detecção e manutenção, todo sistema deve ser documentado. Se houver diferenças nas configurações de tempo, é recomendável que elas sejam registradas e marcadas. Sempre que possível, anote quaisquer identificadores de dispositivos e componentes associados, como números de série, números de licença, composição, modelo, fabricante e identificadores (mesmo lesões físicas). Instruções
No cumprimento das leis de sigilo, os agentes devem ser
devidamente instruídos pelas autoridades competentes antes de realizarem tarefas no processo de cobrança ou aquisição. Essas instruções devem ser suficientes para prepará-los adequadamente para desempenhar suas funções e responsabilidades, garantindo assim a extração de todas as evidências digitais potencialmente relevantes. Evidência digital específica É necessário adotar diretrizes específicas na coleta ou obtenção de provas digitais, a fim de informar ao agente os detalhes básicos da investigação. Durante a fase educacional, recomenda-se fornecer ao agente informações relevantes e instruções detalhadas sobre o tipo de evidência digital a ser coletada ou obtida. Isso pode incluir: • Detalhamento do evento (se conhecido); • Data e hora da ocorrência (se conhecida); • Plano de ação (coleta ou aquisição, atividade de rede, dados voláteis); • Especificar as ferramentas necessárias para obter provas digitais; Coleta ou Aquisição
Ao priorizar as etapas entre a coleta ou a obtenção de evidências
digitais, o agente deve estar ciente de todas as circunstâncias sob as quais as possíveis evidências digitais estão sendo coletadas ou obtidas. No entanto, pode ser necessário priorizar projetos por volatilidade e/ou valor demonstrado quanto à sua relevância. Itens de valor probatório altamente relevantes são aqueles com maior probabilidade de conter dados diretamente relacionados ao incidente sob investigação. Coleta ou Aquisição
A evidência digital pode ser dividida em duas categorias, Dados
voláteis ou não voláteis. Essas definições se aplicam à memória (o componente de armazenamento de informações). A memória RAM é considerada um tipo de memória "volátil" porque todos os dados que não são armazenados permanentemente serão excluídos quando o computador for desligado. A memória ROM e outros dispositivos de armazenamento de dados são considerados "não voláteis" (pendrive, HD, SDCard, etc.) Coleta ou Aquisição
Após a identificação, o agente recomenda:
• Dar prioridade as potenciais evidencias digitais que corram o risco
de serem perdidas pra sempre quando o equipamento for desligado • Obtenção rápida dos dados utilizando métodos válidos
Obs: Se houver suspeita de criptografia ou malware, os dados voláteis
devem ser coletados. Preservação da evidência digital Durante o processo de preservação de possíveis evidências digitais e dispositivos digitais O manuseio e acondicionamento desses artefatos são essenciais de forma a minimizar a possibilidade de serem roubados ou falsificados. A espoliação pode ser causada por degradação magnética, degradação elétrica devido a fatores como alta temperatura, exposição a alta ou baixa humidade, choque e vibração. A adulteração pode resultar da falsificação ou alteração intencional de evidências digitais. Por esta razão, é imperativo tratar “cópia” de provas digitais e utilizar o mínimo possível os dados originais. Preservação da evidência digital A atividade mais importante no processo de preservação é a preservação da integridade e autenticidade da evidência digital e sua cadeia de armazenamento. O dispositivo digital coletado e as provas digitais realizadas devem ser armazenados em local adequado, com controles de segurança física, controle de acesso, sistemas de monitoramento ou sistemas de detecção de intrusão ou outros controles ambientais para preservação das provas digitais. Objetivando a segurança física para proteger e prevenir perdas, danos e adulterações, e para garantir a audibilidade quando apropriado. Coleta de evidência não digital
Os agentes são aconselhados a considerar a coleta de evidências
não digitais. Para isso, o líder da equipe deve identificar o responsável pela instalação no local. Essa pessoa pode fornecer informações e documentos adicionais, como senhas e outros detalhes para dispositivos digitais. O agente precisa registrar os nomes e títulos dessas pessoas. Coleta de evidência não digital
Durante a coleta dessa prova oral, o agente pode solicitar
informações como configuração do sistema e senhas de administrador/raiz. Essas informações adicionais podem ser úteis durante a etapa de processamento de evidências digitais. Recomenda- se que essas conversas sejam gravadas para garantir a precisão dos detalhes e para garantir que o depoimento gravado não seja alterado. Os agentes precisam estar familiarizados com os requisitos legais associados à coleta de evidências não digitais. Dispositivos digitais de missão crucial
Essencialmente, são dispositivos digitais que não podem ser
interrompidos ou desativados, como servidores de data center, sistemas de vigilância e sistemas médicos. Se o dispositivo digital não puder ser desligado, uma captura parcial e/ou uma captura instantânea deve ser realizada. Aquisição parcial de evidencia digital
As aquisições parciais devem ser feitas quando não dispomos de
outra forma para tal, como por exemplo: • O sistema de armazenamento é muito grande para ser adquirido (como um servidor de banco de dados); • Um sistema é muito importante para ser desligado; • Limita o escopo quando aplicado por autoridade legal, como um mandado de busca e apreensão. Aquisição Imediata
A recuperação imediata serve para extrair dados voláteis de
dispositivos que ainda estão em execução. O acesso instantâneo a dados voláteis direto da memória RAM pode fornecer informações valiosas, como o status da rede e descriptografia de senhas e aplicativos. Conclusão
Neste presente trabalho foi abordado o tema de regulamentação
de atividades específicas para o tratamento e aquisição de provas digitais e que conclui-se que, o trabalho do perito digital utiliza-se de várias técnicas, normas e leis que regem a aquisição de evidencias digitais. Quando trata-se de uma evidencia digital todo cuidado é pouco para não perde-la, adultera-la ou modifica-la. A forte recomendação é a cópia da evidencia para manipulação, para não haver risco de perder a evidencia original. Referências Bibliográficas
Edital N. 273 2024 SEGEP GCP 29a Convocacao Assinatura de Contrato Processo Seletivo Simplificado SEDUC Agente de Alimentacao e Agente de Limpeza e Conservacao 1