Lei Que Altera o PME Aprovada em 2022
Lei Que Altera o PME Aprovada em 2022
Lei Que Altera o PME Aprovada em 2022
03 de novembro de 2022
Página 2
ÍNDICE DO DIÁRIO
DECRETO
DECRETOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
LEI
LEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
DECRETOS
DE
31 DE OUTUBRO DE 2022
DECRETA:
DE
31 DE OUTUBRO DE 2022
DECRETA:
DE
01 DE NOVEMBRO DE 2022
DECRETA:
DE
01 DE NOVEMBRO DE 2022
DECRETA:
Art. 1.º NOMEAR a Srª DANIELA RODRIGUES DOS SANTOS, para o Cargo em
Comissão de Assessora Administrativa II, Símbolo CC-2, do quadro da
Secretaria Municipal de Educação.
LEIS
DE
03 DE NOVEMBRO DE 2022
Art. 1º. Constitui o objeto desta lei, criar o Regulamento para a Gestão dos Resíduos
Sólidos e o Sistema de Limpeza Urbana, no âmbito deste Município.
Art. 3º. Define-se Gestão do Sistema de Limpeza Urbana como o conjunto das ações
técnicas, operacionais, organizacionais, regulatórias, normativas, administrativas e
financeiras necessárias ao planejamento, execução e fiscalização das atividades de
limpeza urbana, a ser realizada por órgão ou entidade Municipal competente.
CAPÍTULO III
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 5º. São princípios fundamentais da organização do Sistema de Limpeza Urbana deste
Município:
I – A universalidade, garantindo-se a toda a população o acesso aos serviços de limpeza
urbana, em condições adequadas;
II – A regularidade na prestação dos serviços;
III – A continuidade da prestação dos serviços, cabendo ao Município a responsabilidade
pela sua manutenção mesmo em caso de delegação;
IV – A isonomia, com vistas a concretizar a não discriminação entre os usuários;
V – A função social dos serviços integrantes do Sistema de Limpeza Urbana, a fim de que
propiciem o desenvolvimento social e a integração urbana do Município, reduzam as
desigualdades sociais e aprimorem as condições de vida de seus habitantes;
VI – A sustentabilidade ambiental e econômica dos serviços de limpeza urbana;
VII – A transparência, a participação e o controle social;
VIII - O princípio do poluidor pagador e do protetor recebedor;
IX – A responsabilidade pós-consumo;
X – A autossuficiência do Município;
XI – A cooperação com outros municípios e entes federativos, por meio da utilização de
mecanismos de regionalização e coordenação da estrutura administrativa;
XII - A visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis
ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública;
XIII - O reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico
e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania.
Art. 7º. Como usuário dos serviços de limpeza urbana, o Munícipe tem direito:
I – A uma cidade limpa;
II – A fruição permanente dos serviços de limpeza urbana prestados em regime público,
com padrões de qualidade, continuidade e regularidade adequados à sua natureza;
III – Ao acesso à políticas públicas de minimização dos resíduos, da coleta seletiva e do
reaproveitamento econômico dos resíduos sólidos;
IV – A não ser discriminado quanto às condições de acesso e prestação dos serviços de
limpeza urbana, respeitada a disciplina geral de prestação dos serviços;
V – A respostas, em prazo razoável, às suas reclamações dirigidas aos operadores do
Sistema de Limpeza Urbana ou ao órgão regulador;
VI – A representar contra um operador ao órgão regulador e aos organismos oficiais de
proteção ao consumidor;
VII – A informação adequada sobre as condições de prestação dos serviços e sobre seu
custeio.
Art. 8º. Como usuário dos serviços de limpeza urbana, o Munícipe tem o dever de:
I – Preservar a limpeza urbana, através da não disposição de resíduos de forma
inadequada;
II – Acondicionar corretamente os resíduos sólidos para a coleta, na forma desta lei e da
regulamentação;
III – Respeitar as condições e horários de prestação do serviço estabelecidos na
regulamentação;
IV – Responsabilizar-se pela coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos
sólidos que ultrapassem a massa ou volume dos serviços essenciais divisíveis, tais como
entulhos e grandes objetos, na forma desta lei e da regulamentação;
V - Obedecer às regras relativas à destinação final dos resíduos sólidos, na forma desta lei
e da regulamentação;
VI – Zelar pela preservação dos bens públicos relativos aos serviços de limpeza urbana e
aqueles voltados para o público em geral;
VII – Comunicar às autoridades irregularidades ocorridas e atos ilícitos cometidos por
operadores dos serviços de limpeza urbana;
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VIII – Contribuir ativamente para a minimização dos resíduos, por meio da racionalização
dos resíduos gerados, bem como à sua reutilização, reciclagem ou recuperação;
IX – Efetuar o pagamento das taxas previstas nesta lei.
CAPÍTULO IV
Art. 9º. Os serviços que integram o Sistema de Limpeza Urbana deste Município
compreendem as seguintes atividades:
I – A coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos sólidos de qualquer
natureza:
II – A varrição e asseio de vias, abrigos, monumentos, elevados, escadarias, passagens,
vielas, praças e demais logradouros públicos;
III – A raspagem e remoção de terra, areia e quaisquer materiais careáveis pelas águas
pluviais para as ruas e logradouros públicos pavimentados;
IV – A desobstrução de bueiros, bocas de lobo, poços de visita, galerias pluviais e
correlatos;
V – A implantação e a operação de transbordo e transferência, bem como de unidades de
processamento, tratamento e destinação final, necessárias à execução dos serviços
previstos no inciso I;
VI – A limpeza de ruas e logradouros públicos onde se realizem feiras públicas e outros
eventos de acesso aberto ao público;
VII – A capinação, a raspagem e a roçada, bem como o acondicionamento e coleta dos
resíduos provenientes dessas atividades, visando à salubridade ambiental e a promoção
da estética urbana do Município;
VIII - Apoiar a implantação e a operação de sistemas de triagem e separação dos resíduos
sólidos;
Art. 10. Os resíduos sólidos podem ser classificados em dois grupos: Resíduos Sólidos
Urbanos e Resíduos Sólidos Especiais.
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Art. 11. Os resíduos sólidos urbanos, identificados pela sigla RSU, abrangem:
I – Resíduo público decorrente da limpeza de logradouros, tais como avenidas, ruas,
praças, jardins, trilhas turísticas e demais espaços públicos, bem como o oriundo de
capinação, roçagem, tiragem de terra e sacheamento;
II – Resíduo decorrente de feiras livres e mercados municipais;
III - Os excrementos oriundos da defecação de animais em logradouros, ressaltando-se o
dever do munícipe de efetuar a retirada e o acondicionamento de tais resíduos quando os
animais forem de sua propriedade;
IV - Os restos de animais mortos em logradouros, ressaltando-se o dever do munícipe de
efetuar a retirada e o acondicionamento de tais resíduos quando os animais forem de sua
propriedade;
V – Os materiais recicláveis;
VI - Resíduo produzido em estabelecimentos comerciais (hotéis, pousadas, restaurantes,
lojas etc.), unidades industriais, instituições, ou entidades públicas ou privadas, unidades
de trato de saúde humana ou animal ou mesmo em imóveis do tipo não residenciais, cuja
natureza ou composição sejam similares àquelas do resíduo domiciliar, desde que estejam
previamente segregados, úmidos ou secos, e cuja produção esteja limitada ao volume
diário de 300 (trezentos) quilos/dia;
Art. 12. Os resíduos sólidos especiais, identificados pela sigla RSE, abrangem:
I - O resíduo extraordinário, consistindo na parcela do resíduo definido no artigo 11, inciso
VI, que exceda o volume diário de 300 (trezentos quilos);
II - Os restos de poda de manutenção de jardim, pomar ou horta de habitação unifamiliar ou
multifamiliar, especialmente troncos, aparas, galhadas e assemelhados, que excedam o
volume de 2m³ (dois metros cúbicos);
III - O entulho de obras de reforma, demolição ou construção em habitação unifamiliar ou
multifamiliar, especialmente restos de alvenaria, concreto, madeiras, tintas, telhas, gesso,
argamassa, ferragens, vidros e assemelhados, que excedam 5m³ (cinco metros cúbicos);
IV - O lixo oriundo de eventos realizados em áreas públicas, notadamente parques, praças
e demais espaços públicos;
V – O resíduo produzido em unidades industriais, que apresente ou possa apresentar
riscos potenciais à saúde pública ou ao meio ambiente, em virtude da presença de agentes
biológicos ou às suas características físicas e químicas;
CAPÍTULO VI
DA COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Art. 13. A coleta e a destinação dos resíduos de qualquer natureza serão realizadas
exclusivamente pelos operadores dos serviços de limpeza pública.
Art. 14. A Coleta Domiciliar Regular consiste no recolhimento e no transporte dos resíduos
sólidos urbanos definidos no art. 11, inciso VI, devidamente segregados e acondicionados
Art. 15. A Coleta Pública Regular consiste no recolhimento e no transporte dos resíduos
sólidos urbanos citados no artigo 11. Incisos I, II, V, e IV, devidamente acondicionados e
segregados, conforme a frequência e horários fixados pelo órgão ou entidade municipal
competente.
Art. 16. A Coleta Seletiva Regular consiste no recolhimento e no transporte dos resíduos
sólidos urbanos passíveis de reciclagem (art. 11, inciso IV), devidamente acondicionados.
Seção II
Da Coleta Especial
Art. 17. A Coleta Especial de Resíduos Não Perigosos, contemplados pela Classe II
(inertes e, ou não inertes) da NBR 10004/04 consiste no recolhimento e no transporte dos
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resíduos sólidos urbanos definidos no artigo 12, incisos I a IV, a ser realizada
exclusivamente pelos geradores, devidamente acondicionados por estes, dentro da
frequência e de horários previamente estabelecidos e divulgados pelo órgão ou entidade
municipal competente.
Seção III
Da Remoção dos Resíduos
Art. 19. Os dias e os horários da coleta domiciliar regular serão estabelecidos, para cada
local do Município, em função de aspectos técnicos e operacionais, que deverão ser
observados pelos munícipes.
Art. 20. A remoção dos resíduos públicos definidos no art. 11 constitui exclusiva
responsabilidade do órgão ou entidade municipal competente e será executada de forma
direta ou por intermédio de terceiros contratados, mediante coleta pública regular
imediatamente após a realização das atividades de limpeza de logradouros.
Art. 21. Os materiais recicláveis, após coletados pelo sistema porta a porta ou nos Pontos
de Entrega Voluntária (PEV’s), serão remetidos para uma unidade de triagem e
prensamento.
para que ocorra a segregação nas fontes geradoras dos materiais recicláveis, bem como
disponibilizar recipientes diferenciados conforme código de cores estabelecido na
Resolução CONAMA n° 275/01 para a disposição destes materiais.
Seção IV
Do acondicionamento dos resíduos sólidos coletados
Art. 22. Os serviços de limpeza urbana regulamentados por esta Lei não englobam a
segregação e o acondicionamento dos resíduos sólidos urbanos ou especiais, que deverá
ser feito pelos responsáveis em recipientes adequados.
Art. 23. São responsáveis pelo adequado acondicionamento dos resíduos sólidos urbanos
e sua oferta para fins de coleta:
I - Os proprietários, gerentes, prepostos e administradores de estabelecimentos comerciais,
indústrias, unidades de trato de saúde ou de instituições públicas;
II - Os residentes, proprietários ou não, de moradias ou edifícios de ocupação unifamiliar;
III - O condomínio, representado pelo seu síndico ou por sua administração, nos casos de
residências em regime de propriedade horizontal ou de edifícios multifamiliares;
IV - os proprietários ou acompanhantes de animais quanto aos dejetos produzidos por
estes nos logradouros e outros espaços públicos, exceto os provenientes de cães-guia,
quando acompanhantes de cegos;
V - Nas demais situações, as pessoas físicas ou jurídicas para o efeito designadas, ou, na
sua falta, todos os residentes.
Art. 24. Correrá por conta dos usuários e, ou responsáveis a aquisição do material
destinado ao acondicionamento dos resíduos à exceção de condicionadores coletivos, no
tocante aos materiais recicláveis e para resíduos produzidos por pedestres.
Art. 25. Os comerciantes de feiras livres e mercados municipais deverão acondicionar, por
seus próprios meios, em contentores de polietileno de alta densidade (PEAD), com
capacidade individual para até 100 (cem) quilos, todo o resíduo produzido por sua atividade
de comércio durante o funcionamento das feiras e mercados.
Art. 26. O resíduo público, por ser proveniente da limpeza urbana, será acondicionado pelo
órgão de limpeza em contentores, estrategicamente colocados para tal fim.
Art. 27. Sempre que, no bairro de produção de resíduos sólidos urbanos, existirem Postos
de Entrega Voluntária (PEV’s) com recipientes de coleta seletiva, os munícipes deverão
utilizar os mesmos para a deposição do resíduo reciclável.
Parágrafo Único. Os recipientes referidos no caput deste artigo deverão ser de polietileno
de alta densidade (PEAD), com capacidade individual para até 100 (cem) quilos, bem como
identificados por cores específicas para cada tipo de material reciclável (vidro, plástico,
papel e metal), de acordo com a Resolução nº 275/2001, do CONAMA.
Art. 28. Caso inexista Posto de Entrega Voluntária (PEV) com recipientes de coleta seletiva
no bairro de produção de resíduos sólidos urbanos, os munícipes poderão, por sua própria
conta, providenciar os recipientes de coleta seletiva descritos no parágrafo único do artigo
anterior e segregar os resíduos recicláveis produzidos.
Art. 29. Sempre que, no bairro de produção dos resíduos sólidos urbanos previstos no
artigo 12, incisos II e III, existirem Postos de Descarga de Entulho e Podas (PDEP), os
munícipes deverão utilizar os mesmos para a deposição dos referidos resíduos.
CAPÍTULO VII
DA VARRIÇÃO E DA CONSERVAÇÃO DA LIMPEZA
Art. 32. O proprietário ou possuidor do imóvel deverá proceder à varrição de seu próprio
passeio de forma a mantê-lo limpo.
Art. 33. Os detritos e resíduos recolhidos pela varredura dos prédios, dos passeios e das
vias públicas devem ser acondicionados em recipiente, sendo proibido lançá-los na sarjeta
ou no leito da rua.
Art. 35. O proprietário ou possuidor de postes instalados na via pública será responsável
por sua limpeza e conservação.
Art. 36. É proibido expor, lançar ou depositar nos passeios, sarjetas, bocas de lobo,
canteiros, jardins, áreas e logradouros públicos, quaisquer materiais e objetos, inclusive
cartazes, faixas, placas e assemelhados, excetuados os casos previstos em lei.
Art. 37. É proibido o depósito de entulho, terra e resíduos de qualquer natureza, oriundos
de demolição, reforma, construção, poda, jardinagem etc., em vias, passeios, canteiros,
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Parágrafo único - O disposto neste artigo aplica-se, também, aos veículos abandonados
em vias públicas, por mais de cinco dias consecutivos.
Art. 38. É proibido lançar ou atirar, nas vias, praças, jardins, escadarias e quaisquer áreas
e logradouros públicos resíduos de qualquer natureza.
Art. 39. É proibido descarregar ou despejar água servida, óleo, gordura, graxa, tinta,
líquidos de tinturaria, nata de cal ou de cimento em vias e logradouros públicos.
Art. 40. O transporte em veículos de resíduos, terras, agregados, ossos, adubo, resíduo
curtido e qualquer material a granel deverão ser executados, de forma a não provocar
derramamentos na via pública e poluição local, na forma em que dispuser a
regulamentação.
Parágrafo Único - Durante a carga e a descarga dos veículos, deverão ser adotadas
precauções para evitar prejuízo à limpeza das vias e logradouros públicos, devendo o
morador ou responsável pelo prédio ou pelo serviço providenciar imediatamente a retirada
do material e a limpeza do local e recolher os resíduos de qualquer natureza.
CAPÍTULO VIII
DA LIMPEZA DOS TERRENOS E ÁREAS LIVRES
Art. 41. É proibido depositar ou lançar detritos, animais mortos, mobiliário usado,
folhagens, material de podas, terra, resíduos de limpeza de fossas ou poços absorventes,
óleo, gordura, graxa, tintas e quaisquer outros resíduos em área ou terreno livre, assim
como ao longo ou no leito de rios, canais, córregos, lagos e depressões, bueiros, valetas
de escoamento, poços de visita e outros pontos de sistema de águas pluviais.
Art. 42. A limpeza das áreas, ruas internas, estradas e serviços comuns dos agrupamentos
de edificações constituem obrigação dos proprietários e usuários, que deverão colocar os
resíduos recolhidos em pontos de coleta que facilitem a remoção pelos operadores
encarregados do serviço.
Parágrafo Único - A limpeza dos logradouros referidos no caput deste artigo abrange os
serviços de varrição, capina, roçagem, raspagem, poda de árvores, implantação e limpeza
de cestas coletoras, lavagem, limpeza de mobiliário urbano, quando houver, e
desobstrução de caixas de ralo.
CAPÍTULO IX
DA LIMPEZA ATINENTE ÀS OBRAS OU SERVIÇOS EM LOCAIS PÚBLICOS E DAS
CONSTRUÇÕES E DEMOLIÇÕES DE IMÓVEIS
Parágrafo 1º - Os materiais aos quais se refere o caput serão acomodados e contidos por
tapumes ou por sistema padronizado de contenção, em locais apropriados e em
quantidades adequadas a uma imediata utilização.
Parágrafo 2º - Os resíduos aos quais se refere o caput serão acomodados e contidos por
tapumes ou por sistema padronizado de contenção, em locais apropriados, e deverão ser
transportados pelos geradores a Postos de Descarga de Entulho e Podas (PDEP), caso
exista no bairro da obra ou serviço, competindo ao órgão ou entidade municipal proceder à
remoção dos resíduos ali depositados.
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Art. 46. Todo proprietário de terreno não edificado, com frente para vias e logradouros
públicos, é obrigado:
I - A mantê-lo capinado, drenado e em perfeito estado de limpeza;
II - A guardá-lo, fiscalizá-lo e evitar que seja o mesmo usado como depósito de lixo, de
detritos e resíduos de qualquer natureza.
Art. 47. A limpeza das áreas, ruas internas, entradas e serviços comuns dos agrupamentos
de edificações constituem obrigação dos proprietários e usuários.
CAPÍTULO XI
DA LIMPEZA ATINENTE AOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS
Art. 48. Todos os estabelecimentos comerciais deverão dispor, internamente, para uso
público, de recipiente para recolhimento de resíduos e rejeitos leves, em quantidade
adequada e, instalados em locais visíveis.
Art. 49. O produto da varredura das áreas internas e externas dos estabelecimentos
comerciais deverá ser recolhido e acondicionado em sacos plásticos ou recipientes
padronizados, para fins de coleta e transporte, sendo expressamente vedado encaminhá-lo
e depositá-lo nos passeios, sarjetas, ralos, caixas públicas receptoras de águas pluviais,
leitos das vias dos logradouros públicos, em terrenos não edificados, pontos de
confinamento e contêiner de resíduo público de uso exclusivo do Serviço Municipal de
Limpeza Pública.
Art. 51. Nas feiras-livres instaladas nas vias e logradouros públicos, os feirantes são
obrigados a manter varridas e limpas as áreas de localização de suas barracas e as áreas
de circulação adjacentes, inclusive as faixas limitadas com alinhamento dos imóveis ou
muros divisórios.
Art. 53. Os feirantes deverão manter individualmente, em suas barracas, em lugar visível e
para uso público, sacos plásticos ou recipientes padronizados para o recolhimento de
detritos, resíduos leves e rejeitos.
TÍTULO II
DAS TAXAS
CAPÍTULO I
DA TAXA DE RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECIAIS – TRSE
Art. 56. Será instituída a Taxa de Resíduos Sólidos de Serviços de Especiais - TRSE
destinada a custear os serviços divisíveis de coleta, transporte, tratamento e destinação
final de resíduos sólidos especiais, definidos no artigo 12º de fruição obrigatória, prestados
em regime público nos limites territoriais do Município de Piritiba.
Art. 57. Constitui fato gerador da Taxa de Resíduos Sólidos Especiais - TRSE a utilização
potencial do serviço público de coleta, transporte, tratamento, destinação e disposição final
de resíduos sólidos especiais, definidos no artigo 12º de fruição obrigatória, prestados em
regime público.
Art. 58. A utilização potencial dos serviços ocorre no momento de sua colocação à
disposição dos usuários, para fruição.
Parágrafo Único - O fato gerador da Taxa ocorre ao último dia de cada mês, sendo o seu
vencimento no quinto dia útil do mês subsequente, podendo esse prazo ser prorrogado na
forma do regulamento.
Art. 59. A base de cálculo da Taxa de Resíduos Sólidos Especiais - TRSE é equivalente ao
custo da prestação dos serviços correspondentes.
Art. 62. Para cada Estabelecimento Gerador de Resíduos Sólidos Especiais – EGRSE
corresponderá um cadastro de contribuinte.
Art. 63. Cada estabelecimento gerador de resíduos sólidos especiais - EGRSE receberá
uma classificação específica, conforme o seu porte, que deverá ser determinado pelo
volume gerado, de acordo com as seguintes faixas:
Pequenos Geradores de Resíduos Sólidos Especiais
Faixa EGRSE 1.
Estabelecimentos com geração potencial de 301 até 400 quilogramas de resíduos por dia
Valor Mensal = R$ 100,00 (cem reais).
Médios Geradores de Resíduos Sólidos de Serviços de Especiais
Faixa EGRSE 2.
Estabelecimentos com geração potencial de mais de 401 até 600 quilogramas de resíduos
por dia.
Valor Mensal = R$ 150,00 (duzentos reais)
Grandes Geradores de Resíduos de Serviços Especiais
EGRSE 3.
Estabelecimentos com geração potencial de mais de 600 quilogramas de resíduos por dia.
Valor Mensal = R$ 250,00 (trezentos reais)
Art. 64. Fica o contribuinte da Taxa de Resíduos Sólidos Especiais - TRSE obrigado, na
forma que dispuser o regulamento dessa Lei:
I – A efetuar a escrituração diária da quantidade, em quilos, de resíduos sólidos especiais
gerados e apresentados à coleta;
II – A apresentar a referida escrituração à fiscalização municipal, quando requerido.
Parágrafo Único - A falta da escrituração a que se refere o caput deste artigo ou, ainda, de
sua apresentação no prazo regulamentar à autoridade fiscal, sujeitará o contribuinte à
multa de 30% (trinta por cento) do valor devido no período não escriturado.
CAPÍTULO III
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 65. Compete ao órgão gestor de limpeza urbana a fiscalização do cumprimento desta
Lei que será exercida no âmbito de sua competência, podendo esta:
I - Promover meios adequados à realização dos serviços de limpeza urbana;
II - Vistoriar depósitos de lixo e equipamentos de edificações de qualquer natureza;
III - Efetuar, através de seus fiscais, a lavratura de notificações e de autos de infrações;
IV - Efetuar as cobranças e apropriar-se da receita proveniente das multas;
V - Orientar os usuários sobre o fiel cumprimento deste regulamento;
VI - Enviar à Procuradoria do Município os valores dos débitos decorrentes de autos de
infração que não tenham sido pagos na esfera administrativa, para que sejam devidamente
inscritos na Dívida Ativa.
CAPÍTULO X
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 66. Constitui infração, além das elencadas no capítulo subsequente, toda ação ou
omissão que viole as normas deste regulamento ou de outras leis, decretos, resoluções ou
atos emanados do governo municipal, no exercício de seu poder de polícia.
Art. 67. Será considerado infrator aquele que por si ou seus prepostos, cometer, instigar,
constranger ou auxiliar alguém na prática de infração às normas contidas neste
regulamento.
Art. 68. Para as infrações aos dispositivos desta Lei poderão ser aplicadas as penalidades
de advertência e multa, sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis.
Art. 69. Para graduação e aplicação das penalidades serão observados os seguintes
critérios:
I - As circunstâncias atenuantes e agravantes;
II - A gravidade do fato, tendo em vista suas consequências para o meio ambiente;
III - Os antecedentes do infrator;
IV - O porte do empreendimento;
V - O grau de escolaridade dom infrator.
Art. 72. É competente para aplicar as penalidades descritas o órgão regulador, no exercício
da sua atribuição fiscalizatória.
Art. 73. Caso não seja oposta a impugnação administrativa em apreço, o pagamento das
multas será efetuado até o dia dez do mês seguinte ao do recebimento da notificação pelo
infrator.
Parágrafo Único - Decorrido o prazo previsto no caput deste artigo, sem que o pagamento
tenha sido efetuado, ele será acrescido de multa moratória no importe de 10% (dez por
cento), bem como de juros de mora à razão de um por cento ao mês, calculados "pro rata
die", e será encaminhada à Procuradoria da Fazenda Municipal para inscrição em dívida
ativa e consequente execução judicial do débito apurado.
Art. 74. As penalidades terão os seus valores definidos por regulamento, de forma que o
valor mínimo será de R$ 300,00 (trezentos reais) e o valor máximo de até R$ 1.500,00
(hum mil e quinhentos reais), que serão definidos de acordo com a gravidade da
infração, considerando-se os agravantes e atenuantes.
Parágrafo 1º– As penalidades pagas até a data do vencimento terão desconto de 20%
(vinte por cento), sobre o valor dela.
Parágrafo 2º – Em caso de reincidência, os valores das penalidades deverão ser pagos
em dobro.
Art. 75. As despesas inerentes a execução desta Lei correrão por conta de dotação
orçamentária específica, devidamente consignada no Orçamento Público Municipal,
suplementadas se necessário.
Art. 77. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em
contrário.
Estratégias:
Estratégias:
Meta 16: Formar, em nível de pós-graduação, 90% (noventa por cento) dos
professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PME, e
garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação básica formação
continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades,
demandas e contextualizações do sistema de ensino. (NR)
Estratégias:
16.6) instituir portal eletrônico para subsidiar a atuação dos professores e das
professoras da educação básica municipal, disponibilizando gratuitamente
materiais didáticos e pedagógicos suplementares e espaço para discussão
dos desafios do processo de ensino e aprendizagem. (NR)
Estratégias:
Estratégias:
Estratégias:
Estratégias:
20.7) colaborar para que seja implantado o Custo Aluno Qualidade Inicial -
CAQi, no contexto da formulação nacional deste parâmetro e salvaguardado o
princípio dos reajustes indispensáveis à proteção financeira para o sucesso do
processo de ensino e de aprendizagem, à luz da implantação plena do Custo
Aluno-Qualidade - CAQ; (NR)
Art. 3º – As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta das
dotações orçamentárias consignadas na LOA, ficando o Chefe do Poder Executivo
Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.