Plano Diretor lc1181 2022
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181
DE 08 DE NOVEMBRO DE 2022
TÍTULO I
PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E DIRETRIZES
CAPÍTULO I
PRINCÍPIOS BÁSICOS
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 1
III – plano plurianual, diretrizes orçamentárias e
orçamento anual;
IV – gestão orçamentária participativa;
V – planos, programas e projetos setoriais;
VI – planos e programas de desenvolvimento
sustentável.
CAPÍTULO II
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
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Formalizado por CAAS 2
I – o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto
à qualidade de vida, à justiça social, ao acesso universal aos direitos sociais e ao
desenvolvimento socioeconômico e ambiental;
II – a compatibilidade do uso da propriedade com:
a) serviços, equipamentos e infraestruturas urbanas
disponíveis;
b) preservação e recuperação da qualidade do ambiente
urbano e natural;
c) a segurança, o bem-estar e a saúde de seus usuários e
vizinhos.
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Formalizado por CAAS 3
Agência Metropolitana da Baixada Santista – AGEM e os demais municípios da
Região Metropolitana da Baixada Santista – RMBS, fortalecendo a gestão integrada;
V – instituir e diversificar as formas de parcerias entre o
Poder Público Federal, Estadual, Municipal, iniciativa privada e entidades civis na
elaboração e execução dos projetos de interesse público que dinamizem o setor
produtivo;
VI – promover a integração entre os sistemas
municipais de circulação e transporte local e regional;
VII – estabelecer normas gerais de proteção,
recuperação e uso do solo no território do Município, visando à redução dos impactos
negativos ambientais e sociais;
VIII – instituir incentivos fiscais e urbanísticos que
estimulem o ordenamento do uso e ocupação do solo, promovendo de forma integrada
o equilíbrio econômico, social e ambiental;
IX – orientar as dinâmicas de produção imobiliária, com
adensamento sustentável e diversificação de usos ao longo dos eixos de passagem do
Veículo Leve sobre Trilhos - VLT e nos corredores de transporte coletivo público das
áreas de centralidades com concentração de atividades não residenciais e na
Macrozona Centro;
X – fortalecer os mecanismos de compensação
ambiental para as atividades que importem em desmatamento ou alteração dos
ecossistemas originais;
XI – ampliar o processo de governança participativa,
colaborativa e gestão democrática, priorizando a inclusão social e incentivando a
participação da população;
XII – assegurar acesso equitativo aos serviços públicos,
à educação, à saúde, à assistência social, às oportunidades de emprego, à formação
profissional, às atividades culturais e esportivas, à informação e à inclusão digital com
acesso à rede mundial de computadores;
XIII – priorizar a redução do déficit habitacional e
incentivar a produção de Habitação de Interesse Social - HIS;
XIV – promover o Plano de Regularização Fundiária e
Provisão Habitacional;
XV – promover ações de requalificação urbana nas
áreas do Porto Valongo e do Porto Paquetá;
XVI – estabelecer sistema de divulgação,
esclarecimento e atendimento aos proprietários de imóveis com nível de proteção,
notificados pela aplicação do PEUC ou arrecadação de bens imóveis abandonados,
assim como chamamentos públicos e outras atividades de divulgação que permitam
sua aproximação com agentes econômicos interessados na produção imobiliária,
observados os princípios que regem a Administração Pública, notadamente os da
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Formalizado por CAAS 4
isonomia e transparência;
XVII – fortalecer e fomentar o Programa de
Revitalização e Desenvolvimento da Macrozona Centro - "Alegra Centro", garantindo
a recuperação da paisagem urbana, a requalificação regional, o aquecimento comercial
e os estímulos habitacionais, atrelados à preservação do patrimônio cultural edificado
da região central de Santos;
XVIII – fomentar a criação de Planos de Gestão de
Impactos de responsabilidade compartilhada, afim de, mitigar e compensar os
impactos nocivos ocasionados por um conjunto de empreendimentos.
Seção I
Da Inclusão Social
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Formalizado por CAAS 5
segmentos sociais, sem qualquer tipo de discriminação.
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Formalizado por CAAS 6
IV – garantir o direito à habitação e aos equipamentos
sociais em condições socioambientais de boa qualidade, que garantam a inclusão das
populações em situação de vulnerabilidade social, das populações tradicionais, de
baixa renda e daquelas não incluídas no mercado formal;
V – incentivar a participação da população no processo
de controle social, por meio de entidades representativas dos vários segmentos da
comunidade e de empresas de forma associada às esferas de governo na formulação,
execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento
sustentável através dos Conselhos Municipais de Direitos e Setoriais, fomentando a
articulação e a colaboração entre eles;
VI – promover qualificação, realinhamento profissional
e ensino profissionalizante de trabalhadores;
VII – fomentar e instituir programas de ação nas áreas
de conhecimento e tecnologia, modernização administrativa e de gestão municipal, de
desenvolvimento do potencial ecológico, de apoio a cooperativas e
empreendedorismo, de forma a atingir os objetivos preconizados por esta lei
complementar;
VIII – implantar e integrar nas áreas de vulnerabilidade
social, os equipamentos voltados à execução de programas vinculados às políticas
sociais;
IX – garantir o direito à segurança alimentar e
nutricional;
X – assegurar e promover em condições de igualdade o
exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa portadora de
necessidades especiais, nos termos da legislação federal pertinente;
XI – assegurar às pessoas em situação de rua o acesso
amplo, simplificado e seguro aos serviços e programas que integram as políticas
públicas de saúde, educação, assistência social, moradia, segurança, cultura, esporte,
lazer, trabalho e renda;
XII – incluir as pessoas em situação de rua como
público-alvo prioritário na intermediação de emprego, na qualificação profissional e
no estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada e com o setor público para a
criação de postos de trabalho;
XIII – garantia da inclusão no cadastro único municipal
das populações em situação de vulnerabilidade social, das populações tradicionais, de
baixa renda e daquelas não incluídas no mercado formal.
Seção II
Da Inserção Regional
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Formalizado por CAAS 7
Art. 13. As políticas públicas do Município deverão
estar integradas e em consonância com as políticas da Região Metropolitana da
Baixada Santista – RMBS, fortalecendo as diretrizes de ampliação e inserção na rede
nacional de cidades.
TÍTULO II
ORDENAÇÃO TERRITORIAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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Formalizado por CAAS 8
Seção I
Dos Objetivos e Diretrizes da Ordenação Territorial
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Formalizado por CAAS 9
serviços públicos, ao trabalho, à cultura e ao lazer, para a presente e as futuras
gerações;
XI – definir a adoção de padrões de produção, de
consumo de bens e serviços e de expansão urbana compatíveis com os limites da
sustentabilidade ambiental, social e econômica do Município;
XII – disciplinar o uso e a ocupação do solo nas áreas
delimitadas como Área de Proteção e Conservação Ambiental – APCA, incentivando
a implantação de atividades compatíveis e a execução de planos de manejo, de forma
a garantir sua sustentabilidade;
XIII – garantir o direito à higidez da população, por
meio de medidas proativas nas áreas de saneamento;
XIV – estabelecer exigências e sanções para controle do
impacto da implantação de empreendimentos que possam representar sobrecarga na
capacidade de infraestrutura, inclusive viária ou danos ao ambiente natural e
construído em suas áreas de influência;
XV – fortalecer diretrizes e procedimentos que
possibilitem a mitigação do impacto da implantação de empreendimentos polos
atrativos de trânsito e transporte, quanto ao sistema de circulação e de estacionamento,
harmonizando-os com o entorno, bem como para a adaptação de polos existentes,
mitigando seus impactos negativos;
XVI – VETADO;
XVII – garantir que as medidas compensatórias de
impacto de vizinhança dos empreendimentos localizados na Macroárea Continental
priorizem planos e projetos nas áreas de maior vulnerabilidade social ou que visem a
redução do déficit habitacional;
XVIII – reforçar ações de fiscalização e monitoramento
e coibir as ocupações irregulares em áreas de risco ambiental, áreas de preservação
permanente e outras áreas não edificáveis, a partir de ação integrada dos setores
municipais responsáveis pelo planejamento, controle urbano, defesa civil, obras e
manutenção e as redes de agentes comunitários, ambientais e de saúde;
XIX – adotar medidas para garantir a transferência de
atividades consideradas desconformes e incompatíveis com a zona em que se
encontram, priorizando o atendimento às demandas de Habitação de Interesse Social –
HIS;
XX – desenvolver, por meio de instrumentos de
incentivo, parcerias com a iniciativa privada, visando à implantação de programas de
preservação, revitalização e urbanização do território municipal;
XXI – regularizar a situação jurídica e fundiária dos
empreendimentos habitacionais implantados pelo Município e dos assentamentos
implantados irregularmente, nos termos da Lei Federal n° 11.465, de 11 de julho de
2017, da Lei Complementar Municipal nº 778, de 31 de agosto de 2012, e da
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Formalizado por CAAS 10
legislação pertinente;
XXII – investir na Macrozona Noroeste da Macroárea
Insular do Município, priorizando as obras de drenagem e demais obras de
infraestrutura, assim como a melhoria dos serviços públicos, a regularização fundiária,
a provisão habitacional e a recuperação ambiental, garantindo o direito à moradia
digna;
XXIII – investir na Macrozona Morros da Macroárea
Insular do Município, priorizando as obras de segurança e estabilização de encostas,
drenagem e demais obras de infraestrutura, assim como a melhoria dos serviços
públicos, a regularização fundiária, a provisão habitacional e a recuperação ambiental,
garantindo o direito à moradia adequada e meio ambiente equilibrado.
Seção II
Da Divisão do Território para Fins Tributários e de Parcelamento do Solo
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Formalizado por CAAS 11
Lei Complementar, formada por áreas passíveis de urbanização, observados os
critérios de mitigação dos impactos ambientais e a implantação de infraestrutura
urbana e de equipamentos públicos adequados, bem como do controle da ocupação de
áreas contíguas, conforme objetivos gerais desta Lei Complementar.
CAPÍTULO II
DAS MACROÁREAS
CAPÍTULO III
DAS MACROZONAS
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Formalizado por CAAS 12
com suas características urbanas, ambientais, sociais e econômicas similares, em
relação à política de desenvolvimento urbano, assim definidas como:
I – Macrozona Leste: área urbanizada, com
características diferenciadas, onde se pretende, por meio da regulamentação dos usos e
índices, o incentivo a novos modelos de ocupação e à implantação e fixação do uso
residencial, com prioridade a HIS e a HMP e, nas áreas limítrofes ao Porto e nas
retroportuárias, caracterizadas pela instalação de pátios e atividades portuárias
impactantes, minimizar os conflitos existentes com a malha urbana;
II – Macrozona Centro: área urbanizada, que agrega
grande número de estabelecimentos comerciais e de prestadores de serviços, bem
como o acervo de bens de interesse cultural, objeto de programa de revitalização
urbana, onde se pretende incentivar a proteção do patrimônio cultural integrado à
renovação urbana, a transferência dos usos não conformes, o incentivo à implantação
e fixação do uso residencial e da população de baixa e média rendas residentes no
local, com prioridade a HIS e a HMP e, nas áreas limítrofes ao porto e nas
retroportuárias, minimizar os conflitos existentes com a malha urbana;
III – Macrozona Noroeste: área com diferentes graus de
urbanização, apresentando zonas residenciais de baixa densidade e com assentamentos
precários, onde se pretende incentivar a verticalização e a ocupação dos vazios
urbanos com Empreendimentos Habitacionais de Interesse Social - EHIS,
regularização fundiária e melhoria das condições urbanas e ambientais nos
assentamentos, com prioridade de ações nas áreas de palafitas, incremento dos usos
comerciais e de serviços não conflitantes com os residenciais e, nas áreas limítrofes ao
porto e nas retroportuárias, caracterizadas pela existência de pátios e atividades
portuárias impactantes, minimizar os conflitos existentes com a malha urbana;
IV – Macrozona Morros: área com diferentes graus de
urbanização e diferenças marcantes quanto à oferta de serviços, equipamentos e
infraestrutura, apresentando zonas residenciais de baixa densidade e assentamentos
precários, onde se pretende promover a preservação, conservação, proteção, redução
dos riscos e recuperação das características naturais, respeitar as fragilidades
geológico-geotécnicas e de relevo existentes nas áreas propensas à ocupação,
incentivar a renovação urbana com a oficialização de vias e disciplinamento dos usos,
onde se pretende incentivar a ocupação dos vazios urbanos com Empreendimentos
Habitacionais de Interesse Social - EHIS, regularização fundiária e melhoria das
condições urbanas e ambientais nos assentamentos;
V – Macrozona Continental 1: área com usos e vocações
portuária e retroportuária, de suporte urbano, de interesse ambiental e ecoturismo
onde se pretende fortalecer os respectivos usos e vocações de forma sustentável;
VI – Macrozona Continental 2: área com relevante
interesse ambiental e presença de dois núcleos urbanos, onde se pretende promover a
preservação, proteção e conservação ambiental, a regularização fundiária e urbanística
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Formalizado por CAAS 13
por meio da ocupação controlada e sustentável e a promoção do ecoturismo e de
turismo de comunidades tradicionais;
VII – Macrozona Estuário e Canais Fluviais: área de
interesse ambiental em meio aquático e de transição, com usos portuários, pesqueiros,
esportivos, turísticos, dentre outros, onde se pretende fortalecer o desenvolvimento
econômico e socioambiental de forma sustentável, além da recuperação das áreas
degradadas por contaminação.
CAPÍTULO IV
DAS ZONAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
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Formalizado por CAAS 14
Art. 28. Na ocupação dos lotes deve ser garantida a
manutenção de padrões de conforto ambiental e eficiência energética, na área de
influência direta dos empreendimentos, no que diz respeito à ventilação, iluminação,
insolação e mobilidade urbana.
CAPÍTULO V
DAS ZONAS ESPECIAIS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
Seção I
Das Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS
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Formalizado por CAAS 15
programas de Habitação de Interesse Social – HIS e de Habitação de Mercado Popular
– HMP;
III – Zonas Especiais de Interesse Social 3 – ZEIS-3,
que são áreas com concentração de edificações de uso residencial plurihabitacional
precário, nas quais serão desenvolvidos programas e projetos habitacionais
destinados, prioritariamente, ao atendimento e fixação da população de baixa renda
familiar moradora na respectiva ZEIS, conforme cadastro existente no órgão de
planejamento ou de habitação do Município.
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Formalizado por CAAS 16
Art. 32. Para efeito da disciplina de parcelamento, uso e
ocupação do solo, as disposições relativas às Zonas Especiais de Interesse Social,
previstas nos Anexos II, III, IV e V da Lei Complementar nº 53, de 15 de maio de
1992, prevalecem sobre aquelas referentes a qualquer outra zona de uso incidente
sobre o lote ou gleba.
Seção II
Das Áreas de Proteção Cultural – APC
Seção III
Dos Núcleos de Intervenção e Diretrizes Estratégicas – NIDES
Seção IV
Das Zonas Especiais de Renovação Urbana – ZERU
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Formalizado por CAAS 17
Parágrafo único. A Lei de Uso e Ocupação do Solo
delimitará as Zonas Especiais de Renovação Urbana – ZERU e seus parâmetros
urbanísticos.
Seção V
Das Faixas de Amortecimento – FA
Seção VI
Das Áreas de Adensamento Sustentável – AAS
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Formalizado por CAAS 18
IV – qualificar as centralidades existentes e estimular a
criação de novas centralidades com a instalação de atividades não residenciais em
áreas com baixa oferta de oportunidades de emprego;
V – melhorar as condições urbanísticas dos bairros
existentes com oferta de serviços, equipamentos e infraestruturas urbanas em níveis
adequados ao adensamento previsto;
VI – melhorar as articulações entre os sistemas de
transportes coletivos e diferentes padrões de uso e ocupação do solo;
VII – incrementar a oferta de diferentes sistemas de
transporte coletivo promovendo melhorias na qualidade urbana e ambiental do
entorno;
VIII – promover melhorias na articulação entre os
modos motorizados e não motorizados de transporte, especialmente de pedestres e
ciclistas;
IX – normatizar a produção imobiliária da iniciativa
privada de modo a gerar:
a) diversificação nas formas de implantação das
edificações nos lotes;
b) valorização dos espaços públicos, áreas verdes, espaços
livres e paisagem urbana;
c) convivência adequada entre os espaços públicos e
privados e entre usos residenciais e não residenciais;
X – desestimular o uso do transporte individual.
Seção VII
Da Zona Especial de Praia – ZEP
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Formalizado por CAAS 19
Seção VIII
Das Áreas de Exploração Mineral – AEM
CAPÍTULO VI
DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
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Formalizado por CAAS 20
de ordenamento do uso e da ocupação do solo das Macroáreas Insular e Continental
para a zona em que se situe.
CAPÍTULO VII
DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA
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Formalizado por CAAS 21
população interessada, nos processos de implantação de empreendimentos ou
atividades com efeitos potencialmente negativos sobre o meio ambiente natural ou
construído, o conforto ou a segurança da população;
IX – execução de programas e Empreendimentos
Habitacionais de Interesse Social - EHIS;
X – constituição de reserva fundiária;
XI – criação de unidades de conservação ou proteção de
outras áreas de interesse ambiental;
XII – pleno desenvolvimento das funções sociais do
espaço urbano de forma a garantir o bem-estar de seus habitantes;
XIII – garantia de que a propriedade urbana atenda às
exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas nesta Lei Complementar,
para cumprir sua função social;
XIV – garantia de que o proprietário do solo urbano não
edificado, subutilizado ou não utilizado promova seu adequado aproveitamento para
efetivo uso social da terra, utilizando, se for o caso, a desapropriação do imóvel para
destinar à habitação de baixa renda.
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Formalizado por CAAS 22
g) Concessão de Direito Real de Uso – CDRU;
h) Concessão de Uso Especial para fins de Moradia –
CUEM;
i) Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios
– PEUC;
j) usucapião especial de imóvel urbano;
k) direito de preempção;
l) direito de superfície;
m) Outorga Onerosa do Direito de Construir – OODC e
Outorga Onerosa de Alteração de Uso – OOAU;
n) Transferência do Direito de Construir – TDC;
o) Operações Urbanas Consorciadas – OUC;
p) regularização fundiária;
q) Assessoria Técnica em Habitação de Interesse Social
– ATHIS;
r) referendo e plebiscito;
s) demarcação urbanística para fins de regularização
fundiária;
t) consórcio imobiliário;
u) arrecadação de imóveis abandonados;
v) recuperação de áreas degradadas;
X – Estudo Prévio de Impacto Ambiental – EIA e
Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV.
Seção I
Do Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios – PEUC
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Formalizado por CAAS 23
em lei específica vigente;
II – Macrozona Centro, excluída a Zona Portuária;
III – nas Zonas Industriais e Retroportuárias da
Macroárea Insular;
IV – nas Áreas de Adensamento Sustentável – AAS.
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Formalizado por CAAS 24
I – nas Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS;
II – na Macrozona Centro, excluída a Zona Portuária;
III – nas Zonas Industriais e Retroportuárias da
Macroárea Insular;
IV – nas Áreas de Adensamento Sustentável – AAS.
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Formalizado por CAAS 25
§ 1º Poderão ser utilizadas, para a caracterização
referida no “caput”, as seguintes fontes de informações:
I – levantamentos realizados por instituições de ensino
ou pesquisa acadêmica devidamente reconhecidos pelo Ministério da Educação -
MEC - ou cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico - CNPq;
II – bancos de dados específicos elaborados pelo Poder
Público municipal, autarquia, empresa pública municipal e empresas concessionárias
de serviços públicos.
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Formalizado por CAAS 26
parcelamento, edificação ou utilização previstas nesta Lei Complementar, sem
interrupção de quaisquer prazos.
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Formalizado por CAAS 27
caráter excepcional, a Prefeitura Municipal de Santos poderá autorizar a execução de
edificação em etapas, desde que o projeto aprovado compreenda o empreendimento
como um todo e a área computada da primeira etapa atenda ao Coeficiente de
Aproveitamento Mínimo.
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Formalizado por CAAS 28
que seja cumprida a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no parágrafo
3º.
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Formalizado por CAAS 29
Seção II
Do Imposto Predial e Territorial Urbano Progressivo no Tempo
Seção III
Do Consórcio Imobiliário
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Formalizado por CAAS 30
I – promover Habitação de Interesse Social – HIS e
Habitação de Mercado Popular – HMP;
II – implantar equipamentos urbanos e comunitários;
III – melhorar a infraestrutura urbana local.
Seção IV
Do Direito de Superfície
Seção V
Da Concessão do Direito Real de Uso
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Formalizado por CAAS 31
Art. 62. Poderá ser concedido o Direito Real de Uso aos
ocupantes de imóvel localizado em áreas urbanas, de propriedade do Município ou de
suas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista,
definidas como prioritárias para este fim, não urbanizadas ou edificadas anteriormente
à ocupação, que aí tenham estabelecido moradia, desde que não sejam proprietários de
outro imóvel e que comprovem baixa renda, mediante o preenchimento, pelos
mesmos, das seguintes condições:
I – utilização da área, desde o início de sua posse, para
residência própria ou de sua família, por 05 (cinco) anos até a data de publicação desta
Lei Complementar, ininterruptamente e sem oposição;
II – utilização do espaço ocupado, por indivíduo ou
unidade familiar, não superior a 200 m² (duzentos metros quadrados), respeitados os
direitos adquiridos até a publicação desta Lei Complementar;
III – comprovação de renda e de não ser proprietário de
qualquer imóvel urbano ou rural.
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Formalizado por CAAS 32
fundações e sociedades de economia mista, não sendo passíveis de outorga:
I – as áreas localizadas no topo de morro, exceto as
situadas em Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS do tipo I, e áreas de
preservação permanente;
II – as áreas cujas características geológicas e
topográficas as tornam inaptas ao uso residencial;
III – as áreas cuja utilização para moradia impeça o
pleno uso de locais públicos ou que já tenham sido objeto de investimentos de
recursos públicos de infraestrutura, tais como vias, praças, equipamentos sociais e
edifícios públicos com construções iniciadas;
IV – as áreas já comprometidas pelo Município, suas
autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista;
V – as áreas urbanizadas ou edificadas antes da
ocupação.
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Formalizado por CAAS 33
Parágrafo único. Nas situações previstas no “caput”,
ou em caso de desuso, abandono e renúncia do beneficiário, ao Município fica
reservado o direito de decidir sobre nova concessão, nos termos desta Lei
Complementar.
Seção VI
Do Direito de Preempção
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Formalizado por CAAS 34
glebas situadas nas Zonas Especiais de Interesse Social, conforme definidas na Lei
Complementar específica que define sua delimitação, para as finalidades previstas nos
incisos I, II e III do artigo 26 da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 –
Estatuto da Cidade.
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Formalizado por CAAS 35
valor indicado na proposta apresentada, se este for inferior àquele.
Seção VII
Da Outorga Onerosa do Direito de Construir
e Da Outorga Onerosa de Alteração de Uso
§ 2º VETADO.
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Formalizado por CAAS 36
§ 1º Os recursos de contrapartida financeira obtida com
a Outorga Onerosa de Alteração de Uso – OOAU serão destinados integralmente ao
Fundo de Desenvolvimento Urbano do Município de Santos – FUNDURB.
Seção VIII
Da Transferência do Direito de Construir
Seção IX
Da Operação Urbana Consorciada
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Formalizado por CAAS 37
Art. 80. O Município poderá coordenar a implantação
de Operações Urbanas Consorciadas – OUC para promover a reestruturação,
recuperação e melhoria ambiental e de espaços urbanos de setores da cidade com
efeitos positivos na qualidade de vida, no atendimento às necessidades sociais e na
efetivação de direitos sociais.
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Formalizado por CAAS 38
no “caput” será delimitada e regulamentada por lei ordinária específica.
Seção X
Da Arrecadação de Bens Imóveis Abandonados
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Formalizado por CAAS 39
§ 4º O imóvel arrecadado que estiver na posse do
Município poderá ser utilizado para finalidades de interesse público durante o prazo
de 03 (três) anos previsto no artigo 1.276 da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de
2002 (Código Civil Brasileiro), ainda que o imóvel seja objeto de ação possessória
ajuizada pelo proprietário, cabendo ao contribuinte o ressarcimento prévio de
eventuais despesas realizadas pelo Município durante o período em que exerceu a
posse provisória do imóvel.
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Formalizado por CAAS 40
d) outras provas do estado de abandono do imóvel,
quando for o caso;
e) cópias de ao menos 03 (três) notificações
encaminhadas pessoalmente, ou cópia de carta com aviso de recebimento ao
responsável pelo imóvel ou do edital de notificação publicado no Diário Oficial do
Município, em caso de frustração da primeira.
II – realizar atos de diligência, mediante elaboração de
laudo técnico, pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Edificações, contendo a
descrição das condições do imóvel;
III – confirmar a situação de abandono, com a emissão
do respectivo Auto de Constatação e a instrução de processo administrativo.
TÍTULO III
ESTRUTURA URBANA E AMBIENTAL
CAPÍTULO I
SISTEMA MUNICIPAL DE MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE URBANA
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Formalizado por CAAS 41
Art. 88. O Sistema Municipal de Mobilidade e
Acessibilidade Urbanas é definido pelo conjunto de serviços, equipamentos,
infraestruturas e instalações operacionais necessárias à ampla mobilidade de pessoas,
bens, mercadorias e cargas pelo território municipal.
Seção I
Da Estruturação dos Sistemas Viário e Hidroviário Municipais
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 42
de veículos privados e de transporte fretado nas vias, o serviço de táxis e lotações, a
implantação de vias destinadas ao trânsito de bicicletas, bem como a circulação de
veículos transporte de cargas.
Seção II
Da Estruturação do Sistema de Transporte Coletivo
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 43
Art. 99. São componentes do Sistema de Transporte
Coletivo Público:
I – veículos que realizam o serviço de transporte público
coletivo;
II – estações, pontos de parada e terminais de integração
e transbordo;
III – vias específicas e faixas de rolamento;
IV – pátios de manutenção e estacionamento;
V – instalações e edificações de apoio ao sistema.
Seção III
Da Estruturação do Sistema Cicloviário
Seção IV
Da Estruturação do Sistema Viário Peatonal
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Formalizado por CAAS 44
§ 3º Para o disposto no “caput”, consideram-se
passagens as vias de uso público, destinadas a pedestres, de propriedade pública ou
particular, cobertas ou não, regulamentadas em legislação específica.
Seção V
Dos Aeródromos, Heliportos e Helipontos
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 45
I – 5,00m (cinco metros) com relação às divisas do lote
quando instalado sobre uma edificação;
II – 10,00m (dez metros) quando instalado no nível do
solo.
CAPÍTULO II
SISTEMA MUNICIPAL DE ÁREAS VERDES E DE ESPAÇOS LIVRES
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 46
i) áreas verdes originárias de parcelamento do solo;
j) canais de drenagem;
k) corredores ecológicos;
l) hortas solidárias urbanas;
II – áreas verdes e espaços livres de propriedade
particular:
a) Unidades de Conservação de Uso Sustentável;
b) áreas verdes e espaços livres de instituições e
serviços privados;
c) áreas verdes e espaços livres de imóveis isolados;
d) áreas verdes e espaços livres de imóveis em
condomínios;
e) hortas solidárias urbanas.
CAPÍTULO III
SISTEMA MUNICIPAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL
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Formalizado por CAAS 47
composto pelos serviços, equipamentos, infraestruturas e instalações operacionais
necessárias para viabilizar:
I – abastecimento público de água potável, desde a
captação até as ligações prediais com seus respectivos instrumentos de medição;
II – coleta, afastamento, tratamento e disposição final
adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o lançamento do
efluente final no meio ambiente;
III – transporte, detenção ou retenção de águas pluviais;
IV – coleta, inclusive a coleta seletiva, transporte,
transbordo, tratamento e destinação final dos resíduos domiciliares e dos resíduos de
limpeza urbana, originários da varrição e limpeza de logradouros, vias públicas e
praias.
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Formalizado por CAAS 48
III – estabelecer ações preventivas para a gestão dos
recursos hídricos, realização da drenagem urbana, gestão integrada dos resíduos
sólidos e líquidos e conservação das áreas de proteção e recuperação de mananciais e
das unidades de conservação;
IV – melhorar a gestão e reduzir as perdas dos sistemas
existentes;
V – definir parâmetros de qualidade de vida da
população a partir de indicadores sanitários, epidemiológicos e ambientais que
deverão nortear as ações relativas ao saneamento;
VI – promover atividades de educação ambiental e
comunicação social, com ênfase em saneamento;
VII – realizar processos participativos efetivos que
envolvam representantes dos diversos setores da sociedade civil para apoiar,
aprimorar e monitorar o Sistema de Saneamento Ambiental;
VIII – articular no Plano Municipal Integrado de
Saneamento Ambiental o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos;
IX – articular as diferentes ações de âmbito
metropolitano relacionadas com o saneamento;
X – obedecer à legislação estadual sobre as áreas de
proteção e recuperação aos mananciais e à legislação referente às unidades de
conservação, inclusive zona de amortecimento;
XI – aderir à política nacional de saneamento.
Seção I
Da Estruturação do Sistema de Abastecimento de Água
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de água potável nas regiões mais isoladas do município, em especial na Zona
Noroeste, Morros e Área Continental;
III – implantar medidas voltadas à redução de perdas e
desperdícios de água potável;
IV – monitorar a expansão das redes de abastecimento
de água potável no Município.
Seção II
Da Estruturação do Sistema de Esgotamento Sanitário
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esgotamento sanitário;
II – implantar, em articulação com outras prefeituras e
órgãos públicos, caso necessário, novos interceptores e coletores-troco visando a
ampliação do sistema de afastamento;
III – solicitar junto à empresa concessionária
responsável pela coleta e tratamento de esgotos no Município, a implantação de novos
módulos de tratamento na Estação de Tratamento de Esgotos – ETE;
IV – iniciar, em articulação com outras prefeituras e
órgãos públicos, a implantação de módulos de tratamentos secundário e terciário na
ETE Santos.
Seção III
Da Estruturação do Sistema de Drenagem
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Formalizado por CAAS 51
drenagem, principalmente várzeas, faixas sanitárias, fundos de vale, canais fluviais e
cabeceiras de drenagem;
III – respeitar as capacidades hidráulicas dos corpos
d´água, impedindo vazões excessivas;
IV – recuperar espaços para o controle do escoamento
de águas pluviais;
V – adotar as bacias hidrográficas como unidades
territoriais de análise para diagnóstico, planejamento, monitoramento e elaboração de
projetos;
VI – adotar critérios urbanísticos e paisagísticos que
possibilitem a integração harmônica das infraestruturas com o meio ambiente urbano;
VII – adotar tecnologias avançadas de modelagem
hidrológica e hidráulica que permitam mapeamento das áreas de risco de inundação,
considerando diferentes alternativas de intervenções;
VIII – promover a participação social da população no
planejamento, implantação e operação das ações de drenagem e de manejo das águas
pluviais, em especial na minoração das inundações e alagamentos;
IX – promover junto aos municípios, aos consórcios
intermunicipais e ao Estado o planejamento e as ações conjuntas necessárias para o
cumprimento dos objetivos definidos para este sistema;
X – promover a participação da iniciativa privada na
implementação das ações propostas, desde que compatível com o interesse público;
XI – promover a articulação com instrumentos de
planejamento e gestão urbana e projetos relacionados aos demais serviços de
saneamento.
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Formalizado por CAAS 52
reservatórios e demais elementos do sistema de drenagem;
VI – revisar a legislação referente aos sistemas de
retenção de águas pluviais;
VII – implementar medidas de controle dos
lançamentos na fonte em áreas privadas e públicas;
VIII – adotar medidas que minimizem a poluição difusa
carreada para os corpos hídricos;
IX – adotar pisos drenáveis nas pavimentações de vias
locais e passeios de pedestres.
Seção IV
Da Estruturação do Sistema de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
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XII – usinas geradoras de energia, a partir do
aproveitamento energético dos gases gerados nas unidades de disposição final de
resíduos sólidos.
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desenvolvimento de ações de educações ambiental e comunicação social voltadas à
implementação do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos;
XII – assinar termo de compromisso para logística
reversa junto aos fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores dos
materiais previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos;
XIII – incentivar e acompanhar a implementação das
ações voltadas para o correto descarte e gerenciamento diferenciado dos resíduos
sólidos nas Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino, em conformidade
como Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos;
XIV – implementar programas que visem à
sustentabilidade ambiental das feiras livres, em conformidade com o Plano de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos.
CAPÍTULO IV
SISTEMA MUNICIPAL DE EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS
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Formalizado por CAAS 55
oferecidos no Município, disponibilizando dados, indicadores e metas de resultado,
ampliando a cultura de cidadania.
TÍTULO IV
POLÍTICAS E PLANOS SETORIAIS
CAPÍTULO I
DA HABITAÇÃO
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atendimento habitacional das famílias de baixa renda, podendo ser de promoção
pública ou privada, com padrão de unidade habitacional com um sanitário, até uma
vaga de garagem e área útil de, no máximo, 60 m² (sessenta metros quadrados), com
possibilidade de ampliação quando as famílias beneficiadas estiverem envolvidas
diretamente na produção das moradias, classificando-se em 02 (dois) tipos:
a) HIS 1: destinada a famílias com renda bruta igual ou
inferior a 03 (três) salários mínimos nacionais;
b) HIS 2: destinada a famílias com renda bruta igual a
03 (três) até 7,5 (sete e meio) salários mínimos nacionais;
IV – Habitação de Mercado Popular – HMP: destinada a
famílias com renda bruta igual a 7,5 (sete e meio) até 10 (dez) salários mínimos
nacionais, podendo ser de promoção pública ou privada, com padrão de unidade
habitacional com até 02 (dois) sanitários, até uma vaga de garagem e área útil de, no
máximo, 70 m² (setenta metros quadrados) garantido um mínimo de 65% de área
privativa da área construída total do empreendimento, excluindo-se vaga de veículos.
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Formalizado por CAAS 57
redução de risco e habitacionais;
III – priorizar a utilização de imóveis vazios,
desocupados e/ou subutilizados, públicos ou privados, para a produção de habitação
de interesse social, incluindo a adequação (retrofit) de edificações;
IV – fomentar a criação de programas e parcerias com o
governo federal, estadual, municípios e instituições de ensino e pesquisa, para o
desenvolvimento de tecnologia de materiais, de sistemas de gestão e controle, de
projetos e programas para construção, recuperação de unidades habitacionais para
atendimento da demanda habitacional;
V – instituir e diversificar parcerias e programas entre
Poder Público Federal, Estadual, Municipal e iniciativa privada, que viabilizem
projetos de regularização fundiária e a produção de Habitação de Interesse Social e de
Mercado Popular (HIS e HMP).
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Formalizado por CAAS 58
específicas que não se enquadrem nos programas de financiamento habitacional, com
a possibilidade de aquisição após período mínimo a ser estipulado em Política
Municipal de Habitação;
XI – apoiar processos de autogestão nos
empreendimentos habitacionais;
XII – promover programas de habitação social que
atendam às pessoas em situação de rua, com o acompanhamento social desenvolvido
por equipe multidisciplinar, nos períodos anterior e posterior à ida para o imóvel;
XIII – instituir programa de acompanhamento pós-
ocupação dos EHIS, visando otimizar o custo de manutenção por meio de métodos e
técnicas que garantam melhor desempenho e vida útil das edificações;
XIV – instituir programa de incentivos para estimular o
uso de medidas sustentáveis na produção de edificações e com utilização de energia
limpa;
XV – fomentar a aplicação da Lei Federal Nº 11.888, de
24 de dezembro de 2008, que assegura às famílias de baixa renda, assistência técnica
pública e gratuita (ATHIS) para o projeto e a construção de HIS, bem como pela
regulamentação da Lei Municipal nº 2.211 de 28 de abril de 2004;
XVI – estabelecer critérios para o atendimento da
demanda habitacional.
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Formalizado por CAAS 59
Estado.
Seção I
Da Regularização Fundiária
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Formalizado por CAAS 60
integração desses núcleos à cidade formal e o direito social à moradia, com a titulação
de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno
desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado.
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Formalizado por CAAS 61
assistência social e psicologia.
CAPÍTULO II
DA MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE URBANAS
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Formalizado por CAAS 62
transportes públicos, a pé ou de bicicleta;
IV – desenvolver e manter uma boa infraestrutura para
locomoção de pedestres e pessoas com mobilidade reduzida, com calçadas, travessias
e equipamentos adequados;
V – acelerar a transição para veículos menos poluentes;
VI – reduzir o impacto dos transportes sobre o ambiente
e a saúde pública;
VII – priorizar investimentos no sistema viário, com
base no “Plano Viário Municipal”, no que tange aos equipamentos de gerenciamento
do trânsito, sinalização, operação, fiscalização, acessibilidade, e infraestrutura
propriamente dita, visando à estruturação e integração municipal e regional;
VIII – priorizar as obras de organização do sistema
viário estrutural, com base no “Plano Viário Municipal”, bem como a correção da
geometria, visando à eliminação dos problemas de fluidez e segurança viárias, ou sem
mobilidade universal;
IX – incentivar a iniciativa privada a viabilizar a
implantação de dispositivos de sinalização e obras viárias e de mobilidade universal,
necessários ao sistema viário, com recursos próprios;
X – incentivar a integração intermodal do transporte de
cargas e de passageiros;
XI – ordenar o sistema de circulação de cargas, de
forma a minimizar a interferência com o sistema viário intraurbano, em especial na
área central e nas áreas residenciais lindeiras ao porto e retroporto, definindo áreas e
horários de acesso controlado e zonas de exclusão de circulação e estacionamento de
veículos de carga, perigosas ou não;
XII – estabelecer um sistema de transporte coletivo de
uso universal integrado física, operacional e tarifariamente;
XIII – inserir, no âmbito do procedimento de
regularização fundiária e urbanística, obras tendentes a proporcionar o acesso de
veículos de transporte coletivo aos assentamentos abrangidos pelo citado
procedimento;
XIV – integrar projetos e o Plano Municipal de
Mobilidade e Acessibilidade Urbanas aos planos metropolitanos e federais
relacionados ao tema;
XV – priorizar a construção do túnel de ligação entre
Macrozonas Leste e Noroeste da Macroárea Insular do Município, por meio de
articulações com o Município de São Vicente e demais esferas de governo;
XVI – elaborar plano de implantação de paraciclos,
bicicletários e estacionamentos públicos ou privados, de forma que o espaço da via
pública seja priorizado para o transporte público e modais não motorizados de
transporte, evitando a excessiva geração de trânsito em suas áreas de influência;
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Formalizado por CAAS 63
XVII – buscar parcerias com a iniciativa privada como
beneficiários diretos e indiretos, para contribuir no custeio da operação dos serviços
de transporte público coletivo;
XVIII – incentivar melhorias de qualidade e
desempenho nos modais que fazem a interligação da Macroárea Continental com a
Macroárea Insular;
XIX – buscar alternativas de mobilidade, integração e
acessibilidade na Macrozona Morros.
CAPÍTULO III
DO SANEAMENTO
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Formalizado por CAAS 64
Seção I
Do Plano Municipal Integrado de Saneamento
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Formalizado por CAAS 65
por objetivo contribuir para a ampliação da melhoria de qualidade de vida dos
cidadãos, visando ao atendimento às diretrizes preconizadas pela Lei Federal n°
12.305, de 2 de agosto de 2010, que estabelece a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, contribuindo para a efetivação dos princípios, objetivos e diretrizes da
política de desenvolvimento urbano, de forma a:
I – monitorar e atualizar o Plano Municipal de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos, ampliando as ações e metas definidas;
II – promover a inserção de associações e cooperativas
de catadores na política pública de gestão de resíduos;
III – elaborar um programa de ampliação e
fortalecimento e divulgação maciça da rede de ecopontos na cidade;
IV – realizar ações para gestão do resíduo da construção
civil coletado na cidade, aperfeiçoando o sistema de triagem e destinação
ambientalmente correta;
V – ampliar a instalação de contentores públicos para
resíduos orgânicos e recicláveis;
VI – estabelecer a integração da política municipal de
meio ambiente e da política municipal de educação ambiental às respectivas políticas
nacionais, contemplando programas e ações de educação ambiental que promovam a
não geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos, em acordo
ao programa municipal de educação ambiental – ProMEA Santos;
VII – criar cursos públicos e/ou em parceria para
capacitação e inclusão social de profissionais voltados à área de reciclagem.
Seção II
Do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
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Formalizado por CAAS 66
necessários para atingir as metas mencionadas no inciso anterior de modo compatível
com os respectivos planos plurianuais e com planos setoriais correlatos, identificando
possíveis fontes de financiamento;
IV – ações emergenciais e de contingência relativas às
ocorrências que envolvem os sistemas de gestão integrada de resíduos sólidos;
V – ações para implantação de uma rede de
equipamentos para recebimento de resíduos sólidos;
VI – mecanismos e procedimentos para o
monitoramento e avaliação dos resultados alcançados com a implementação dos
projetos, ações e investimentos programados;
VII – ações que compatibilizem com as políticas
relativas aos sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário e de
drenagem.
CAPÍTULO IV
DA REDUÇÃO DE RISCOS
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 67
§ 1º O Plano Municipal de Redução de Riscos – PMRR
é coordenado pelo órgão municipal de defesa civil, de forma a subsidiar e orientar as
atividades de redução de risco, que incluem ações estruturais, tais como execução e
manutenção de adequados sistemas de drenagem, intervenções de estabilização de
taludes e de encostas, remoção de moradias em situações de risco alto ou muito alto,
ações e obras de recuperação de áreas degradadas, além de medidas não estruturais.
CAPÍTULO V
DO MEIO AMBIENTE
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 68
os quais servirão de base para a produção de dados, diagnósticos e ações de
monitoramento da eficácia das diretrizes e objetivos deste Plano Diretor.
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Formalizado por CAAS 69
XII – apoiar a implantação de banco de áreas de
compensação ambiental.
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Formalizado por CAAS 70
XVIII – promover a educação ambiental formal e não
formal;
XIX – articular, no âmbito dos Comitês de bacias
Hidrográficas, ações conjuntas de conservação, recuperação e fiscalização ambiental
entre os municípios da Região Metropolitana e a Secretaria Estadual de Infraestrutura
e Meio Ambiente;
XX – implantar estratégias integradas com outros
municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista - RMBS e articular com
outras esferas de governo para redução da poluição e degradação do meio ambiente;
XXI – compatibilizar a proteção ambiental com o
desenvolvimento econômico sustentável e a qualidade de vida da população.
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Formalizado por CAAS 71
Preventivo de Defesa Civil, garantindo a participação popular e incentivando a
organização da sociedade civil, com educação, treinamento e mobilização para
situações de risco e de socorro;
VIII – potencializar a legislação vigente quanto aos
parâmetros de permeabilidade adotados nos projetos de canalização de cursos d’água,
bem como observar faixas “non aedificandi” ao longo dos cursos d’água;
IX – classificar os empreendimentos segundo sua
natureza, porte e localização, de modo a exigir medidas mitigadoras e compensatórias
de impactos ambientais;
X – proteger, regenerar e aumentar a biodiversidade,
ampliar as áreas naturais protegidas e os espaços verdes urbanos;
XI – melhorar substancialmente a qualidade do ar,
monitorar as emissões de gases de efeito estufa e as concentrações de poluentes e
materiais particulados visando não ultrapassar os padrões da Organização Mundial da
Saúde;
XII – garantir e promover a proteção à flora e à fauna,
coibindo as práticas que coloquem em risco suas funções ecológicas e ameacem ou
provoquem o desaparecimento de espécies ou submetam animais à crueldade;
XIII – empreender ações de desenvolvimento do
potencial ecológico e econômico da Macroárea Continental dentro de padrões de
sustentabilidade do local.
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 72
com vistas ao estímulo à proteção do patrimônio natural;
VII – utilização dos conceitos de construções
sustentáveis em todas as obras públicas, e incentivo à iniciativa privada para seguir
esses padrões;
VIII – promover a gestão local para sustentabilidade,
monitorando o consumo dos recursos naturais em todo seu território, passando a
utilizar estes dados nos processos decisórios, visando o engajamento comunitário e a
promoção de infraestrutura e economia de baixo carbono;
IX – promover e incentivar ações integradas entre os
municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista - RMBS, Estado e
Federação, destinadas à proteção, preservação, conservação, melhoria, recuperação,
controle e fiscalização dos seus ecossistemas, garantindo, no que couber, o disposto na
política de desenvolvimento regional;
X – promover ações de incentivo e ampliação da
educação ambiental em todo o município, junto ao poder público e privado, de acordo
com o Programa Municipal de Educação Ambiental - ProMEA Santos;
XI – promover a análise dos indicadores ambientais do
Município, com a finalidade de estudar o tema, promover e disseminar a
implementação de ações e projetos sustentáveis em todos os setores da administração
pública, e também para a iniciativa privada;
XII – promover ações de preservação de recursos e
reservas naturais que devem ser acompanhadas e executadas conjuntamente com o
gerenciamento costeiro, o gerenciamento dos recursos hídricos comuns e a coleta e
disposição final dos resíduos sólidos;
XIII – promover o ordenamento territorial mediante o
controle do parcelamento, do uso e da ocupação do solo, protegendo os recursos
naturais e os diferentes ecossistemas, como os remanescentes florestais de encosta, de
restinga e de manguezal;
XIV – respeitar as fragilidades geo e fitotécnicas das
áreas naturais, notadamente em áreas de relevo com declividade acentuada e de
vegetação de Mata Atlântica nos seus diversos sistemas, as praias e o mar, protegendo
a paisagem natural;
XV – identificar, conservar e recuperar os corredores
ecológicos que interliguem fragmentos florestais de forma a facilitar o livre trânsito da
fauna, em segurança;
XVI – incentivar a criação de Reservas Particulares de
Patrimônio Natural – RPPN;
XVII – incentivar, ampliar e aprimorar a coleta seletiva
de materiais recicláveis no Município;
XVIII – institucionalizar unidades de conservação e
adotar as respectivas medidas de manejo;
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Formalizado por CAAS 73
XIX – assegurar a aplicação dos índices de
permeabilidade nos imóveis;
XX – aperfeiçoar o sistema de monitoramento ambiental
para coibir o desmatamento e a ocupação irregular;
XXI – promoção de ações de saneamento e de
otimização do consumo energético;
XXII – elaborar legislação específica para incentivo da
utilização de práticas sustentáveis de gestão empresarial e disseminar esses conceitos
junto à cadeia produtiva da economia local.
Seção I
Do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica
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Formalizado por CAAS 74
Art. 169. O Plano Municipal de Conservação e
Recuperação da Mata Atlântica tem como objetivos, a serem observados pelos demais
planos setoriais, bem como por este Plano Diretor:
I – adequar a legislação ambiental municipal para
compatibilização com as premissas legais e os objetivos de conservação e recuperação
da Mata Atlântica;
II – considerar as premissas legais e os objetivos de
conservação e recuperação da Mata Atlântica nos instrumentos de ordenamento
territorial, tais como leis de uso e ocupação do solo e Planos de Manejo das Unidades
de Conservação;
III – criar, ampliar e implementar unidades de
conservação para proteção da biodiversidade e serviços ecossistêmicos da Mata
Atlântica;
IV – fortalecer sistema e ações de monitoramento e
fiscalização ambiental em áreas prioritárias de conservação e recuperação da Mata
Atlântica;
V – reforçar e fiscalizar o cumprimento de medidas
mitigadoras e compensatórias definidas nos processos de Licenciamento Ambiental e
Estudos de Impacto de Vizinhança – EIV que afetem o bioma da Mata Atlântica e seus
serviços ecossistêmicos no município;
VI – redefinir os processos de regularização ambiental e
fundiária, considerando metodologias de Adaptação Baseada em Ecossistemas - ABE,
em áreas prioritárias para a conservação e recuperação da Mata Atlântica;
VII – promover programas e ações de educação
ambiental, em sinergia com outros programas setoriais, visando a mobilização popular
e o incentivo à cidadania socioambiental;
VIII – implantar projetos de Adaptação Baseada em
Ecossistemas - ABE em áreas sob pressão e/ou prioritárias para conservação e
recuperação da Mata Atlântica;
IX – desenvolver e aplicar mecanismos e incentivos
econômicos para conservação e recuperação da biodiversidade e serviços
ecossistêmicos da Mata Atlântica em propriedades rurais e urbanas, tais como
Pagamentos por Serviços Ambientais e IPTU Verde, a serem regulamentados;
X – fortalecer a estrutura de governança para
coordenação, monitoramento e avaliação da implementação do Plano Municipal de
Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, com participação de representantes da
sociedade civil e centros de pesquisa e tecnologia;
XI – articular a implementação do Plano Municipal de
Conservação e Recuperação da Mata Atlântica a planos e programas estaduais e
federais que apresentem impactos na biodiversidade e serviços ecossistêmicos da
Mata Atlântica em Santos.
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Formalizado por CAAS 75
Art. 170. O Plano Municipal de Conservação e
Recuperação da Mata Atlântica de Santos – PMMA, conforme disposto no art. 38 da
Lei Federal nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, documento previsto e amparado
legalmente pela presente lei, deverá ser elaborado de forma participativa e visa
apontar ações prioritárias e áreas para a conservação e recuperação da vegetação
nativa e da biodiversidade da Mata Atlântica, com base em um mapeamento dos
remanescentes do Município.
§ 1º O PMMA deverá buscar a compatibilidade com
outros instrumentos de planejamento e gestão do uso e ocupação do solo, devendo
conter, no mínimo:
I – diagnóstico da situação atual;
II – diretrizes, ações e projetos;
III – interfaces com outros instrumentos de
planejamento ambiental e urbanístico;
IV – previsão de recursos orçamentários e de outras
fontes para implantação das ações prioritárias definidas no plano;
V – estratégias de monitoramento.
Seção II
Da Arborização e Áreas Verdes
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Formalizado por CAAS 76
ajardinadas e arborizadas, seja por meio do Poder Público ou por meio de
compensações originadas de fontes causadoras de impacto ambiental e de vizinhança,
com mecanismos criados para esse fim;
III – incentivar a criação de áreas verdes particulares;
IV – ampliar a arborização de praças, parques e espaços
livres de uso público, bem como de calçadas e canteiros centrais e incrementar a
criação de parques lineares;
V – priorizar o plantio de espécies nativas que
proporcionem adequado sombreamento e sejam úteis à avifauna na arborização
urbana;
VI – atuar como instrumento de planejamento para a
implantação de uma política de plantio, preservação, manejo e expansão da
arborização da cidade;
VII – inventariar georreferenciadamente a arborização
existente para ser a base da ampliação da arborização pública, que se iniciará pelas
áreas mais carentes de vegetação arbórea;
VIII – elaborar e manter atualizado no Sistema de
Informações Geográficas do Município o cadastro de cada espécime da Arborização
Pública, com base no inventário, servindo este como histórico das ações empreendidas
em cada vegetal de modo a facilitar as ações de manejo;
IX – planejar a implantação de árvores frutíferas em
praças;
X – estabelecer Índice de Áreas Verdes - IAV por
habitante mínimo por bairro, considerando distâncias máximas a serem percorridas,
visando reduzir as desigualdades existentes na distribuição das áreas verdes no
município.
Seção III
Das Mudanças Climáticas
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Formalizado por CAAS 77
território municipal.
CAPÍTULO VI
DA PAISAGEM URBANA
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Formalizado por CAAS 78
equipamentos de informação e comodidade pública e logradouros públicos.
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 79
com os locais onde possam ser veiculados, nos termos desta Lei Complementar;
VI – a implantação de sistema de fiscalização sobre as
diversas intervenções na paisagem urbana de forma efetiva, ágil, moderna, planejada e
permanente;
VII – a elaboração de normas e programas específicos
para os distintos setores do Município, considerando a diversidade da paisagem nas
várias regiões que a compõem;
VIII – o disciplinamento dos elementos presentes nas
áreas públicas, considerando as normas de ocupação das áreas privadas e a volumetria
das edificações que, no conjunto, são formadoras da paisagem urbana;
IX – a criação de novos padrões, mais restritivos, de
comunicação institucional, informativa ou indicativa;
X – a adoção de parâmetros de dimensões,
posicionamento, quantidade e interferência mais adequada à sinalização de trânsito,
aos elementos construídos e à vegetação, considerando a capacidade de suporte da
região;
XI – o estabelecimento de normas e diretrizes para a
implantação dos elementos componentes da paisagem urbana e a correspondente
veiculação de publicidade;
XII – a criação de plano para embutimento de fiação
aérea, principalmente nas áreas de interesse turístico, histórico e comercial, bem como
em áreas demarcadas como ZEIS-I em processo de regularização fundiária de
interesse social.
CAPÍTULO VII
DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
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Formalizado por CAAS 80
Art. 182. São objetivos das políticas públicas de
desenvolvimento econômico:
I – consolidar a posição do Município como polo de
desenvolvimento tecnológico, de inovação e de economia criativa;
II – desenvolver potencialidades e promover a
dinamização das vocações locais, tais como: tecnologia, turismo, pesca, construção
civil, comércio e serviços, economia criativa, exploração do petróleo e gás e
atividades portuárias, logísticas e retroportuárias, favorecendo a oferta de emprego e
geração de renda e buscando a participação da iniciativa privada nos investimentos
necessários;
III – estimular o surgimento de novos negócios,
especialmente daqueles que se enquadrem nas vocações do Município;
IV – potencializar as oportunidades decorrentes da
exploração do petróleo e gás;
V – potencializar as oportunidades de implantação de
indústrias sustentáveis;
VI – adotar ações para fortalecer a participação da
Região Metropolitana da Baixada Santista - RMBS na economia nacional, com apoio
à gestão conjunta com os governos federal e estadual para aprovação de novos
empreendimentos e atração de oportunidades regionais;
VII – articular com municípios da Região
Metropolitana da Baixada Santista – RMBS a dinamização e integração da economia
regional, por meio da atuação em consórcios de municípios para viabilização de
projetos que visem o desenvolvimento regional;
VIII – fortalecer a cultura empreendedora e a economia
criativa, estimulando atividades realizadas por cooperativas, micro e pequenas
empresas e pela sociedade civil organizada, em especial nas áreas mais vulneráveis
em termos sociais;
IX – estimular o desenvolvimento econômico em áreas
com vulnerabilidade social;
X – compatibilizar o desenvolvimento econômico do
Município e a sua polaridade como centro comercial e de serviços com o
desenvolvimento social e cultural, a proteção ao meio ambiente, a configuração do
espaço urbano pautado pelo interesse público e a busca da redução das desigualdades
sociais locais e regionais;
XI – criar condições de empregabilidade a toda mão de
obra produtiva da Cidade;
XII – promover o desenvolvimento de atividades
econômicas características do Município, buscando a participação da iniciativa
privada nos investimentos necessários, incluindo capacitação da mão de obra local e
sua inserção no mercado de trabalho;
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Formalizado por CAAS 81
XIII – proteger a população de eventuais impactos
ambientais causados por atividades econômicas que provoquem ou potencializem
riscos ambientais e à saúde pública ou tragam desconforto à comunidade;
XIV – desenvolvimento do potencial ecológico e da
economia sustentável da Macroárea Continental e do Estuário e canais fluviais do
Município;
XV – estimular iniciativas de arranjos produtivos locais,
constituídos de redes de empresas com a finalidade de troca de experiências e
aperfeiçoamento na gestão empresarial, desenvolvimento de bens, serviços e métodos;
XVI – fortalecer a Fundação Parque Tecnológico de
Santos – FPTS, visando integrar universidades públicas, centros de pesquisas,
incubadoras, clusters, Arranjos Produtivos Locais – APL de serviços e produtos;
XVII – incentivar a incubadora de empresas, arranjos
produtivos locais e outros projetos de organização coletiva para o desenvolvimento de
atividades econômicas sustentáveis, inclusivas e solidárias e que considerem a
perspectiva de gênero.
XVIII – fortalecer as atividades pesqueiras com
incentivos à indústria de beneficiamento de pescados instaladas no município;
XIX – estimular o surgimento de novas indústrias de
beneficiamento de pescados.
Seção I
Do Desenvolvimento Humano
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todas as suas vertentes;
V – estimular e promover iniciativas culturais e
esportivas, a exemplo do Projeto Rua de Lazer, especialmente nas áreas com
vulnerabilidade social alta e muito alta segundo o Índice Paulista de Vulnerabilidade
Social - IPVS;
VI – erradicar no Município a classificação Baixa e
Muito Baixa do Índice Paulista de Vulnerabilidade Social – IPVS;
VII – criar e fomentar a Política Municipal de
Segurança Alimentar e Nutricional como instrumento de combate à fome e à
insegurança alimentar;
VIII – fortalecer as atividades relacionadas ao esporte,
tais como academias esportivas de todos os gêneros, facilitando acesso de instalação
com alterações no Uso e Ocupação do Solo, bem como através do estímulo e apoio às
competições esportivas das variadas modalidades existentes;
IX – estimular o surgimento de novos atletas com
instalações de aparelhos públicos que motivem e facilitem a prática de esportes na
cidade;
X – ampliar os centros esportivos existentes no
município e facilitar o acesso destes ao público em geral para prática de esportes e
realização de competições.
Seção II
Do Desenvolvimento das Atividades Portuárias, Logísticas e Retroportuárias
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embarcações e estruturas marítimas em geral;
VII – identificar áreas potenciais para a implantação de
empreendimentos de interesse portuário, retroportuário e de apoio logístico, inclusive
para instalação de estacionamentos para caminhões;
VIII – promover o planejamento e a ampliação do
sistema logístico, fortalecendo o Município e o Porto de Santos, contribuindo para o
processo de desenvolvimento local, regional e nacional;
IX – promover a integração entre os municípios
portuários e as esferas de governo estadual e federal;
X – promover programas de pesquisa científica,
transferência de tecnologia e intercâmbio de conhecimentos, voltados ao
desenvolvimento do setor e à modernização das atividades, por meio da integração
com instituições de ensino tecnológico e superior, instituições de pesquisa e
fundações;
XI – incentivar ações de valorização da cultura de
cidade portuária;
XII – fomentar as iniciativas de especialização e
qualificação das atividades voltadas ao setor portuário, retroportuário e de apoio
logístico, bem como a formação de mão de obra local;
XIII – incentivar a empregabilidade de mão de obra
local, promovendo a geração de empregos e a inclusão social, de forma a reduzir as
desigualdades;
XIV – estimular os programas de estágio voltados para
atividades portuárias, retroportuárias e de apoio logístico, preferencialmente para
estudantes da rede pública;
XV – estabelecer normas e mecanismos de controle para
empreendimentos portuários, retroportuários e de apoio logístico, especialmente o
transporte, armazenamento e manuseio de granéis sólidos ou líquidos, perigosos ou
não, que provoquem ou potencializem riscos ambientais e à saúde pública ou tragam
desconforto à comunidade, de forma a minimizar seus eventuais impactos ao ambiente
natural e construído;
XVI – criar sistema de licenciamento e monitoramento
da circulação de veículos de transporte de produtos perigosos no Município.
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Formalizado por CAAS 84
hidroviário e dutoviário, visando o equilíbrio da matriz de transportes do Porto de
Santos;
c) ações de incentivo à gestão consorciada do fluxo
ferroviário de todas as operadoras desse modal de transporte;
d) ações de integração cidade-porto;
e) ações de integração entre Município e instituições de
ensino tecnológico, superior, pesquisa, área técnica e fundações;
f) atuações, na esfera de suas competências, nas
atividades de operações portuárias de cargas e de cruzeiros marítimos;
g) ações de incentivo e desenvolvimento das atividades
de apoio “offshore” e de estaleiros de qualquer natureza;
h) ações de incentivo ao sistema público e à iniciativa
privada para emprego, trabalho e renda;
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Formalizado por CAAS 85
impactos das atividades no território urbano.
Seção III
Do Desenvolvimento das Atividades de Energia e Telecomunicação
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a) ações de incentivo à implantação de redes integradas
de distribuição de energia;
b) ações de incentivo à adequada exploração e produção
de petróleo e gás na bacia de Santos;
c) ações que visem a reorganização e embutimento de
redes de energia e telecomunicação.
II – fomentar a preservação e proteção ambiental, por
meio de:
a) ações de apoio a avaliações ambientais estratégicas,
visando investimentos no setor de energia, considerando a capacidade de suporte e
preservação ambientais;
b) ações de incentivo à ampliação da eficiência
energética da cidade, com estímulo à construção ou adaptação de edifícios inteligentes
e/ou edifícios verdes.
III – gerar conhecimento, por meio de:
a) ações de incentivo à formalização de programa
municipal de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico;
b) ações de educação e pesquisa nas Macroáreas
Continental e do Estuário e canais fluviais do Município;
c) ações de desenvolvimento estratégico do Município;
IV – estimular o desenvolvimento tecnológico do setor
de energia e comunicação.
Seção IV
Do Desenvolvimento das Atividades Turísticas
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Formalizado por CAAS 87
I – consolidar o Município como destino turístico de
qualidade, incentivando a permanência de turistas, destacando seus atrativos naturais,
esportivos e culturais;
II – aumentar a presença do turismo no
desenvolvimento econômico do Município, fortalecendo-o e incorporando novos
negócios e atores;
III – promover o desenvolvimento do turismo como
agente de transformação, fonte de riqueza econômica e de desenvolvimento social;
IV – implantar políticas de desenvolvimento integrado
com os municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista - RMBS;
V – estabelecer políticas que aperfeiçoem o uso
adequado dos ecossistemas naturais e promovam a proteção do patrimônio histórico e
cultural e a melhoria da qualidade de vida da população.
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Formalizado por CAAS 88
XII – fortalecer as parcerias com os setores produtivos
do turismo visando ao planejamento e execução de ações promocionais e à
participação em feiras, seminários, transmissão ao vivo de áudio e vídeo na Internet,
palestras e workshops, incluindo novos eventos e mercados;
XIII – apoiar a criação de roteiros de turismo cultural e
ambiental nas Macroáreas Insular e Continental, em parceria com a inciativa privada,
por meio de ações de promoção ordenadas e de visibilidade;
XIV – fortalecer a participação do Conselho Municipal
de Turismo – COMTUR, na elaboração das políticas de turismo;
XV – apoiar a implantação ou a transferência de
Terminal Marítimo de Passageiros para a Macrozona Centro.
Seção V
Do Desenvolvimento das Atividades de Pesquisa e Tecnologia
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Formalizado por CAAS 89
IX – fortalecer o Centro de Controle Operacional -
CCO, com equipes de operações unificadas para soluções preventivas e respostas
imediatas, criando ambiente urbano seguro e monitorado, com controle de transporte e
trânsito, saúde, segurança, obras públicas e situações de risco.
Seção VI
Do Desenvolvimento da Atividade Empresarial
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Formalizado por CAAS 90
retroportuária no Município, facilitando o acesso ao Porto de Santos;
VII – criar um centro de informação e apoio integrado
municipal para atendimento aos novos investidores e empresas já instaladas junto aos
órgãos do Município, Estado e União;
VIII – criar polos de desenvolvimento econômico nas
Macroáreas Insular e Continental, dotando-os de infraestrutura, com apoio da
iniciativa privada, por meio de mecanismos como as Parcerias Público Privadas –
PPP’s.
Seção VII
Do Desenvolvimento da Atividade Pesqueira
CAPÍTULO VIII
DO PATRIMÔNIO CULTURAL
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Formalizado por CAAS 91
Art. 196. Para a promoção das estratégias descritas no
artigo anterior, no tocante ao patrimônio cultural, natural e construído, conforme as
cartas patrimoniais da UNESCO, podem ser implantados os seguintes mecanismos, de
acordo com as seguintes etapas do trabalho:
I – diagnóstico:
a) identificação;
b) cadastro;
c) catálogo;
d) pré-inventário;
e) inventário.
II – intervenção:
a) conservação;
b) demolição;
c) preservação;
d) restauração;
e) reabilitação;
f) requalificação;
g) revitalização.
TÍTULO V
GESTÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO
CAPÍTULO I
INSTRUMENTOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
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Formalizado por CAAS 92
Art. 199. O Poder Executivo promoverá articulações
com Municípios vizinhos e com a Região Metropolitana da Baixada Santista - RMBS,
podendo formular políticas, diretrizes e ações comuns que abranjam a totalidade ou
parte de seu território, baseadas nesta lei complementar, destinadas à superação de
problemas setoriais ou regionais comuns, bem como firmar convênios ou consórcios
com este objetivo, sem prejuízo de igual articulação com o Governo do Estado de São
Paulo e com o Governo Federal.
Seção I
Da Gestão e Implementação
Seção II
Da Gestão de Sustentabilidade do Plano Diretor
Subseção I
Do Processo de Articulação
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Formalizado por CAAS 93
Sustentável.
Subseção II
Do Processo de Monitoramento
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Formalizado por CAAS 94
diretrizes e objetivos previstos nesta lei complementar.
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Formalizado por CAAS 95
transversal das ações setoriais com as diretrizes dos planos, projetos e programas
tratados por este Plano Diretor.
Seção III
Do Sistema de Planejamento
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Formalizado por CAAS 96
desta Lei Complementar, atualizando informações georreferenciadas em banco de
dados único, por meio do Sistema de Informações Geográficas do Município-
SIGSantos, elaborando os planos de ação integrada e os projetos de normas
disciplinadoras, nas áreas de sua competência.
CAPÍTULO II
INSTRUMENTOS DE PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA
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Formalizado por CAAS 97
III – Conferência Municipal da Cidade.
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Formalizado por CAAS 98
Parágrafo único. Nos casos de processos de revisão de
mais de uma lei urbanística ao mesmo tempo, os prazos a que se refere o inciso II
deste artigo devem ser considerados separadamente.
CAPÍTULO III
INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO DA POLÍTICA URBANA
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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Formalizado por CAAS 99
10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade.
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Formalizado por CAAS 100
Lei Complementar nº 53, de 15 de maio de 1992, com a seguinte redação:
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 101
“Art. 68. [...]
[...]
Registre-se e publique-se.
Palácio “José Bonifácio”, em 08 de novembro de 2022.
ROGÉRIO SANTOS
Prefeito Municipal
RODRIGO SALES
Chefe do Departamento
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 102
ANEXO I
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 103
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 104
ANEXO II
AN
EX
O
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 105
III
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 106
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 107
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 108
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 109
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 110
PA 67463/2021-50
Formalizado por CAAS 111