26-Texto Do Artigo-79-1-10-20131128
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26-Texto Do Artigo-79-1-10-20131128
Zenildo Bodnar1
Paulo Márcio Cruz2
RESUMO
Este artigo possui como objetivo investigar as limitações do atual modelo político e jurídico
de gestão e tutela dos bens ambientais numa perspectiva global, em especial a partir das
reflexões da conferência sobre o meio ambiente Rio+20, ocorrida na cidade do Rio de Janeiro
em junho de 2012. De maneira indutiva, nota-se que na atual Sociedade de risco há uma
crise/carência de governança global que torna oportuna e necessária a implementação de
novos modelos de gestão e regulação. Essa crise/carência de governança decorre tanto da
obsolescência do modelo estatal, limitado pelas fronteiras territoriais, como também da
insuficiência do sistema e da lógica jurídica do Direito Internacional atual para a eficaz tutela
planetária do meio ambiente, especialmente no que diz respeito ao risco futuro e à tutela das
futuras gerações. O presente artigo trata de confirmar que é imprescindível o desenvolvimento
de novas estratégias de governança transnacional ambiental que sejam capazes de articular
atitudes solidárias, inclusivas, democráticas e cooperativas e agregar as pessoas, instituições e
Estados na luta pela proteção de bens e valores imprescindíveis para assegurar, inclusive para
as futuras gerações, uma vida digna, sustentável e promissora.
1
Doutor em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Professor dos Programas de
Doutorado e Mestrado na Universidade do Vale do Itajaí (SC) - UNIVALI (SC, Brasil). Juiz Federal em Santa
Catarina. E-mail: [email protected].
2
Pós-Doutor em Direito do Estado pela Universidade de Alicante, na Espanha, Doutor em Direito do Estado
pela Universidade Federal de Santa Catarina e Mestre em Instituições Jurídico-Políticas também pela
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Coordenador e professor do Programa de Pós-Graduação
Stricto Sensu em Ciência Jurídica da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI – em seus cursos de doutorado
e mestrado em Ciência Jurídica. Foi Secretário de Estado em Santa Catarina e Vice-reitor da UNIVALI. É
professor visitante nas universidades de Alicante, na Espanha, e de Perugia, na Itália. E-mail: [email protected].
1 NOTA INTRODUTÓRIA
3
CRUZ, Paulo Márcio. Política, poder, ideologia e estado contemporâneo. 3. ed. Curitiba: Juruá, 2004. p.104.
4
Hipercomplexidade significa, para o escopo do presente artigo, o aumento exponencial da complexidade na
sociedade de risco ocasionado pela intensificação das globalizações econômica, social e cultural.
5
SUÁREZ, Fernando. Informe espanhol. In: MARZAL, Antônio (Ed.). Crisis del Estado de bienestar y
derecho social. Barcelona: J. M. Bosch, 1997. p. 100.
6
Sobre a Sociedade de risco ver BECK, Ulrich. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. Tradução
de Sebastião Nascimento. São Paulo: Ed. 34, 2010. Especialmente a primeira parte.
7
Sobre o tema ver: BODNAR, Zenildo; CRUZ, Paulo Márcio. Pensar globalmente y actuar localmente: el estado
transnacional ambiental en Urich Beck. Revista Aranzadi de Derecho Ambiental, Alicante, ESP, n. 1, 2008.
8
BENJAMIN, Antônio Herman. Constitucionalização do ambiente e ecologização da constituição brasileira. In:
CANOTILHO, José Joaquim Gomes; LEITE, José Rubens Morato (Coord.). Direito constitucional ambiental
brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 121.
9
CANOTILHO, J. J. Gomes. Estado constitucional ecológico e democracia sustentada. In: FERREIRA, Helini
Silvini; LEITE, José Rubens Morato. Estado de direito ambiental: tendências: aspectos constitucionais e
diagnósticos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004. p. 03 e ss.
10
Conforme Armandino Teixeira: “A edição do Estado de Direito Ambiental converge, necessariamente, para
mudanças profundas nas estruturas da sociedade organizada, de modo a apontar caminhos e oferecer
alternativas para a superação da atual crise ambiental [...]. Busca-se assim um novo paradigma de
desenvolvimento, fundado na solidariedade social, capaz de conduzir à proteção (concreta) do meio ambiente e
à promoção (efetiva) da qualidade de vida”. NUNES JR., Amandio Teixeira. Estado de direito ambiental.
Revista de Informação Legislativa, Brasília, n. 163, p. 297-307, jul./set. 2004.
11
ARAÚJO, Thiago Cássio D’Avila. Estado ambiental de direito. Revista da Advocacia Geral da União, n. 14,
p. 167-177.
12
Leite e Ayala também consideram o esvaziamento da capacidade regulatória do Estado em face dos: “novos
fenômenos de dimensão global e a intensificação da pressão exercida por entidades não governamentais de
alcance transnacional”. LEITE, José Rubens Morato; AYALA, Patryck de Araújo. Direito ambiental na
sociedade de risco. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004. p. 29.
13
Sobre o tema recomenda-se ler: CRUZ, Paulo Márcio ; SIRVENT, J. F. C. Ensaio sobre a necessidade de uma
teoria para a superação democrática do estado constitucional moderno. Revista Novos Estudos Jurídicos,
Itajaí, v. 11, p. 41-62, 2006.
14
Neste sentido também é o que em essência aborda a obra: RIFKIN, Jeremy. La civilización empática: La
carrera hacia una conciencia global en un mundo en crisis. Madrid: Paidós, 2010.
15
Sobre o tema sugere-se: CRUZ, Paulo Márcio; FERRER, Gabriel Real. Os novos cenários transnacionais e a
democracia assimétrica. UNOPAR Científica Ciências Jurídicas e Empresariais, Londrina, PR, v. 11, p.
11-18, 2010.
16
ZARAGOZA, Frederico Maior. Prólogo. In: MAÑAS, José Luis Piñar (Dir.); CARO, Sabastián F. Utrera
(Coord.). Desarrollo sostenible y protección del medio ambiente. Madrid: Civitas, 2002. p. 18.
17
SANTOS, Boaventura de Souza. A escala do despotismo. Revista Visão, Coimbra, 2006. p. 1.
18
O conceito de Nação é algo em constante construção, ou seja, forma-se historicamente permeado por
influências culturais, políticas, jurídicas e sociais. Esta dinâmica evolutiva é observada ainda com maior
intensidade nos dias atuais.
19
Na linha destas reflexões: CRUZ, Paulo Márcio; BODNAR, Zenildo. O clima como necessidade de
governança transnacional: reflexões pós-Copenhague 2009, Sequência, Florianópolis, v. 31, p. 319-339,
2010.
20
HAURIOU, Maurice. Princípios del derecho público y constitucional. Tradução estudio preliminar, notas y
adiciones Carlos Ruiz del Castillo. Granada: Camares, 2003. p. 35-36.
21
Sobre a crítica contundente ao modelo atual de Estado, enquanto servo do capital global, sugere-se a leitura de
SANTOS, Boaventura de Souza; GARAUTI, Cesar A. Rodrigues (Ed.). El derecho y la globalización desde
abajo: hacia una legalidad cosmopolita. Barcelona: Anthropos, 2007. p. 50 e ss.
22
Maurice Haruriou explica que a base do Estado Moderno é formada por princípios individualistas e que as
declarações de direitos também contribuíram para a construção da ordem jurídica individualista. In:
HAURIOU, Maurice. Princípios del derecho público y constitucional. Tradução Estudio preliminar, Notas y
Adiciones Carlos Ruiz del Castillo. Granada: Camares, 2003. p. 68 e ss.
23
KANT, Immanuel. À paz perpétua. Porto Alegre: L&PM, 1989. p. 43 e ss.
24
Ibid. p. 44, 46.
31
FERRER, Gabriel Real. La construcción del derecho ambiental. Revista Aranzadi de Derecho Ambiental,
Pamplona, ESP, n. 1, p. 73-93, 2002. Disponível em: <http://www.dda.ua.es/documentos/
construccion_derecho_ambiental.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2012.
32
CASTRO, Paulo Canelas. Globalização e direito internacional: rumo ao estado de direito nas relações
internacionais? In: NOS 20 ANOS do Código das Sociedades Comerciais: homenagens aos professores
doutores A. Ferrer Correa, Orlando de Carvalho e Vasco Lobo Xavier. Coimbra: Coimbra, 2007. p. 815. v. 3.
33
A referida pauta deve ser estabelecida por seleção consensual de valores, em especial o meio ambiente,
considerando o fato de que a sua proteção não poderia ser viabilizada eficazmente por intermédio das
instituições nacionais, comunitárias ou internacionais atualmente existentes.
34
Sobre este tema, são sempre muito oportunas as lições de Boaventura de Souza Santos, quando adverte que a
nova governança não pode ser o triunfo da legalidade ou do projeto neoliberal que silencia conceitos como:
transformação social, participação, contrato social, justiça social. SANTOS, Boaventura de Souza; GARAUTI,
Cesar A. Rodrigues (Ed.). El derecho y la globalización desde abajo: hacia una legalidad cosmopolita.
Barcelona: Anthropos, 2007. p. 33, 36.
35
Sobre o tema recomenda-se consultar: CRUZ, Paulo Márcio; BODNAR, Zenildo. O novo paradigma de
direito na pós-modernidade. Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito, v. 3, p.
75-83, 2011.
36
Ao discorrer sobre o paradigma jurídico da globalização, Alfonso de Julios-Campusano afirma que, nestes
tempos de crise paradigmática, não é só o modelo de Estado que está debilitado, como também o modo de
produção jurídica: sua estrutura hierárquica e sua configuração unidimensional. Conclui que o Direito do
Estado não é mais a única forma de juridicidade, ao defender o pluralismo jurídico. JULIOS-CAMPUZANO,
Alfonso de; MARTIN, Nuria Belloso (Coord.). ¿Hacia un paradigma cosmopolita de derecho?: pluralismo
jurídico, ciudadanía y resolución de conflictos. Dykinson, 2008. p. 49 e ss.
37
CHICHILNISKY, Graciela. Precisa-se de um novo Bretton Woods. Disponível em:
<http://www.monitormercantil.com.br/mostranoticia.php?id=59210>. Acesso em: 10 jan. 2012.
38
BECK, Ulrich. ¿Qué es la globalización?: falácias del globalismo, respuestas a la globalización. Tradução
Bernardo Moreno e Maria Rosa Borras. Barcelona: Paidos, 2004. p. 132.
39
BECK, Ulrich. Liberdade ou capitalismo. Tradução Luiz Antônio Oliveira de Araújo. São Paulo: Littera
Mundi, 2001. p. 100.
40
HABERMAS, Jürgen. A constelação pós-nacional. Tradução Márcio Selligmann-Silva. São Paulo: Litera
Mundi, 2001. p. 99.
41
CRUZ, Paulo Márcio; BODNAR, Zenildo. A transnacionalidade e a emergência do Estado e do direito
transnacionais. In: CRUZ, Paulo Márcio (Org.). Direito e transnacionalidade. Curitiba: Juruá, 2009. p. 5.
42
FERRER, Gabriel Real. La construcción del derecho ambiental. Revista Aranzadi de Derecho Ambiental,
Pamplona, ESP, n. 1, p. 73-93, 2002. Disponível em: <http://www.dda.ua.es/documentos/construccion_
derecho_ambiental.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2012.
43
ROTA, Demétrio Loporeta. Los princípios de Derecho ambiental. Madrid: Civitas, 1998. p. 27-28.
44
MATEO, Ramón Martín. Tratado de derecho ambiental: recursos naturales. Madrid: Trivium, 1997. v. 3, p.
58.
45
LEFF, Henrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Tradução Lúcia
Mathilde Endlich Orth. Petrópolis: Vozes, 2005. p. 31.
46
ZSÖGÖN, Silvia Jaquenod de. Derecho ambiental sistemas naturales y jurídicos. Barcelona: Dycinson,
2008. p. 207.
47
ZSÖGÖN, Silvia Jaquenod de. Derecho ambiental sistemas naturales y jurídicos. Barcelona: Dycinson,
2008. p. 6 (prólogo).
48
MATEO, Ramón Martín. La revolución ambiental pendiente. In: MAÑAS, José Luis Piñar. Desarrollo
sostenible y protección del medio ambiente. Madrid: Civitas, 2002. p. 54, 73.
49
MIGLINO, Arnaldo. Uma comunidade global para a tutela do ambiente. Revista Archivo Giuridico, v. 227,
2007, editada por Filippo Serafini e publicada pela Mucchi Editore, em Roma, Itália. (www.mucchieditores.it).
Título original: Uma comunitá mondiale per la tutela dell’ambiente.
50
CORDINI, Giovanni. Diritto ambientale comparato. Padova: CEDAN, 1997. p. 07.
51
Como exemplo de tutela de bens ambientais verdadeiramente planetários, pela lógica do Direito Internacional
Clássico, cite-se a Convenção de Ransar, que estabelece cooperação internacional para proteção de áreas
úmidas situadas nas zonas fronteiriças, por intermédio de acordos interestatais. Entre os acordos celebrados,
citem-se os seguintes ecossistemas: a) Parque Transfronteiriço Lagos de Prespa (Albânia, Grécia e Ex-
República Yuguslava da Macedônia); b) Polisie (Bielrússia, Polônia e Ucrânia); c) Vallé de la Haute-Súre,
criado pela Bélgica e Luxemburgo, entre outros.
52
A carta da terra. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/agenda21/_arquivos/carta_terra.doc
>. Acesso em: 22 jan. 2012.
53
FERRER, Gabriel Real. La solidaridad en el derecho administrativo. Revista de Administración Pública
(RAP), n. 161, p. 123-179, mayo/ago. 2003.
54
FERRER, Gabriel Real. La construcción del derecho ambiental. Revista Aranzadi de Derecho Ambiental,
Pamplona, ESP, n. 1, p. 73-93, 2002. Disponível em:
<http://www.dda.ua.es/documentos/construccion_derecho_ambiental.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2012.
55
Atualmente são órgão judiciais com vocação universal também para a concretização da tutela do meio
ambiente: TEDH (Tribunal Europeu de Direitos Humanos); TIJ (Tribunal Internacional de Justiça); TIDM
Os conteúdos tratados nos itens anteriores permitem concluir ter sido a instituição
de efetiva governança transnacional ambiental um dos temas mais importantes na pauta da
Rio+20. Foram basicamente três as propostas. A primeira foi a de criar um novo organismo
na ONU específico para a área ambiental. A segunda foi de dar ao PNUMA (Programa das
Nações Unidas Para o Meio Ambiente) um novo status, igualando-o a organismos como a
OMC (Organização Mundial do Comércio). A terceira proposta foi a de se promover a
elevação do poder da Comissão de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Durante a Rio+20, foi o diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (PNUMA), Achim Steiner56, presente à reunião, quem liderou as discussões
em torno do tema governança transnacional ambiental. A capacidade de gerir as ações de
meio ambiente nos países de maneira sustentável e a necessidade de fortalecimento dos
órgãos que cuidam do setor em todo o mundo foram os principais temas discutidos durante a
conferência.
A governança transnacional ambiental para o desenvolvimento sustentável foi um
dos principais propulsores para a maioria das discussões da Rio+20. Os debates convergiram
para que, independentemente do formato que tenha a proposta de mudança a ser feita no
PNUMA, o importante é que se constitua uma instância com autonomia e mandato.
Como já assinalado, o tema da governança transnacional ambiental provocou vivo
interesse e controvérsia nos debates para elaboração do documento base da Rio+20. As
discussões disseram respeito à governança dos temas ambientais na estrutura da ONU. Houve
consenso sobre sua prioridade nas discussões. Permaneceram, entretanto, dúvidas e
(Tribunal Internacional de Direito do Mar); CIDH (Corte Interamericana de Direitos Humanos). Há também a
possibilidade remota de o próprio TPI (Tribunal Penal Internacional) atuar na defesa indireta do meio ambiente
quando, por exemplo, num crime de guerra o fato resultar em danos graves ao meio ambiente. No âmbito das
soluções de controvérsias comerciais, a OMC (Organização Mundial do Comércio), embora criada para
fomentar a livre concorrência comercial, também pode atuar na defesa do meio ambiente, pois várias
controvérsias concorrenciais são geradas exatamente pela falta ou inadequação de medidas e cautelas para com
o meio ambiente. Um exemplo muito expressivo foi o caso que envolveu a importação de pneus
recauchutados.
56
Veja, São Paulo: Abril, 04 jun. 2000.
57
GONÇALVES, A. F; COSTA, J. A. F. Governança global e regimes internacionais. São Paulo: Almedina,
2011. p. 73-102. Alcindo Gonçalves, Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo.
Atualmente é coordenador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da Universidade
Católica de Santos - Mestrado e Doutorado.
6 NOTA CONCLUSIVA
58
GONÇALVES, A. F; COSTA, J. A. F. Governança global e regimes internacionais. São Paulo: Almedina,
2011. p. 73-102.
ABSTRACT
This article's goal is to investigate the limitations of current political and legal model for the
management and protection of environmental estates in a global perspective, especially from
reflections brought by RIO + 20 Conference, that happened in the city of Rio de Janeiro in
June 2012. With the use of the inductive method, is is observed that in the current risk society
there is a global governance crisis which brings the opportunity to implement new
management and regulation models. This governance crisis accrues from both the state
model's obsolescence, limited by territorial boundaries, and also from the legal system's
inadequacy and the logic of traditional international Law for the effective protection of global
environment, especially regarding to future risk and protection of future generations. This
article wants to confirm that the development of new strategies of transnational environmental
governance are capable to articulate cohesive, inclusive, democratic and cooperative attitudes
and to aggregate people, institutions and states in the fight for protection of property and
values essential to ensure, even for future generations, a decent, sustainable and promising
life.
REFERÊNCIAS
BECK, Ulrich. Liberdade ou capitalismo. Tradução Luiz Antônio Oliveira de Araújo. São
Paulo: Littera Mundi, 2001.
BECK, Ulrich. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. Tradução de Sebastião
Nascimento. São Paulo: Ed. 34, 2010.
59
BODNAR, Zenildo; CRUZ, Paulo Márcio. Pensar globalmente y actuar localmente: el estado transnacional
ambiental en Urich Beck. Revista Aranzadi de Derecho Ambiental, Alicante, ESP, n. 1, p. 51-59, 2008.
BODNAR, Zenildo; CRUZ, Paulo Márcio. Pensar globalmente y actuar localmente: el estado
transnacional ambiental en Urich Beck. Revista Aranzadi de Derecho Ambiental, Alicante,
ESP, n. 1, 2008.
CASTRO, Paulo Canelas. Globalização e direito internacional: rumo ao estado de direito nas
relações internacionais?. In: NOS 20 ANOS do Código das Sociedades Comerciais:
homenagens aos professores doutores A. Ferrer Correa, Orlando de Carvalho e Vasco Lobo
Xavier. Coimbra: Coimbra, 2007. v. 3.
CRUZ, Paulo Márcio. Política, poder, ideologia e estado contemporâneo. 3. ed. Curitiba:
Juruá, 2004.
CRUZ, Paulo Márcio; SIRVENT, J. F. C. Ensaio sobre a necessidade de uma teoria para a
superação democrática do estado constitucional moderno. Revista Novos Estudos Jurídicos,
v. 11, p. 41-62, 2006.
O NOVO estado transnacional. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 52, n. 10, p. 40-
42, out. 1998.
LEITE, José Rubens Morato; AYALA, Patryck de Araújo. Direito ambiental na sociedade
de risco. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
MATEO, Ramón Martín. La revolución ambiental pendiente. In: MAÑAS, José Luis Piñar.
Desarrollo sostenible y protección del medio ambiente. Madrid: Civitas, 2002. p. 54-73.
MIGLINO, Arnaldo. Uma comunidade global para a tutela do ambiente. Revista Archivo
Giuridico, Roma, v. 227, 2007. Tradução de: Uma comunitá mondiale per la tutela
dell’ambiente.
SUÁREZ, Fernando. Informe espanhol. In: MARZAL, Antônio (Ed.). Crisis del Estado de
bienestar y derecho social. Barcelona: J. M. Bosch, 1997.
ZARAGOZA, Frederico Maior. Prólogo. In: MAÑAS, José Luis Piñar (Dir.); CARO,
Sabastián F. Utrera (Coord.). Desarrollo sostenible y protección del medio ambiente.
Madrid: Civitas, 2002.