CURSO DE ENEGRAMA - P E R F I L D O S T I P O S D E P E R S O N A L I D A D E

Tipo Um: O Reformador

O Tipo racional e idealista: resoluto, dotado de princípios, autocontrolado e perfeccionista.

“UM” é o Tipo da Tríade do Relacionar-se que menos desenvolveu sua habilidade para se relacionar com o
ambiente. Precisam sentir-se justificados pelas consequencias de suas ações antes de poder atuar. Eles também
têm problemas para relacionar-se com as pessoas e o ambiente porque crêem que necessitam ser perfeitos, antes
de dar-se a oportunidade de fazer o que pretende querer, o que realmente desejam. Os do Tipo 1 vêm-se a si
mesmos e o mundo que os rodeia, longe do estado ideal que deve ser alcançado; portanto sentem-se insatisfeitos
com a realidade tal qual é (e consigo mesmo), já que sempre se poderia melhorar mais, tudo. Nos Níveis médios e
não saudáveis tornam-se cada vez mais irritáveis e intolerantes, se o ambiente não tende à sua idéia de perfeição.

Motivações Chaves:
Quer ser correto, atingir alvos mais elevados e melhorar tudo, ser consistente com seus ideais, justificar-se,
estar além da crítica para não ser condenado por ninguém.

Nos Níveis Médios

Começam a sentir que depende deles melhorar tudo pessoalmente, se convertem em reformadores,
cruzados, críticos e idealistas nobres. Promovem causas, preocupam-se em trabalhar em prol de um ideal que faça
que as coisas progridam como “deveriam”. Ficam temerosos de cometer um erro; tudo deve ser de acordo com seus
ideais. Tornam-se ordenados, asseados, metódicos, bem organizados, lógicos e detalhistas, embora rígidos,
impessoais, sérios e emocionalmente contidos: refreiam seus sentimentos e impulsos, o que lhe dá uma
característica anti-séptica, sexualmente reprimida. Puritanos, exigentes, meticulosos, pontuais e pedantes. Seu
pensamento é hierárquico e dedutivo, separando tudo em dicotomias de branco ou preto, bom ou mal, correto ou
incorreto. Altamente pertinazes a respeito de tudo – corrigindo as pessoas e cansando-as para que façam o que,
segundo eles, é correto. Críticos de si mesmos e dos demais: julgadores impacientes e observadores críticos.
Perfeccionistas, viciados ao trabalho e detalhistas, jamais se sentem satisfeitos com outra coisa que não seja a
perfeição em si mesmo e nos demais. Moralizadores, ranhetas e enjoados, indignados com qualquer pessoa (ou
coisa) que considerem incorreta, errada, desordenada ou fora de lugar.

Nos Níveis Doentes

Podem ser intolerantes, extremamente dogmáticos e inflexíveis. Só eles conhecem a verdade e fazem
declarações, implacavelmente, a partir de absolutos estreitos e proibitivos. Muito severos em seus juízos; eles têm
razão e os outros não. Empregam a sofisticação e racionalizações para manter sua posição “lógica”. Ficam
obcecados a respeito da maldade dos demais, embora ironicamente possam fazer o mesmo ou algo pior, fazendo
hipocritamente o contrário do que pregam, enquanto racionalizam suas próprias ações ou atitudes contraditórias.
Se os outros não agem como eles dizem, tornam-se desumanamente cruéis e sádicos, condenando os demais e
encarregando-se de que sejam castigados.

Nos Níveis Saudáveis

São conscientes, possuindo um profundo sentido do bem e do mal e sólidos valores morais. Racionais,
razoáveis, auto disciplinados e moderados. Altamente éticos: a verdade e a justiça são valores fundamentais. A
integridade e a retidão fazem com que eles se sobressaem como mestres de moral, exemplos como pessoa e
testemunhas vivas da verdade e outros valores. De elevados princípios, sempre desejando ser imparciais, justos e
objetivos e querendo sublimar seus próprios desejos em altares do bem supremo, encaram o ideal apolíneo de
cultivar a virtude, logrando excelência e equilíbrio.
Em seu melhor estado: tomam-se extraordinariamente sábios e judiciosos, de magnífico critério, parecem
saber o que é o melhor (moralmente), em todas circunstâncias, têm em mente as prioridades adequadas o que lhes
dá uma perspectiva transcendental. Tolerantes com os demais: a verdade será escutada. Dão conselhos e são
nobres.

© Don R. Riso & Russ Hudson: Discovering Your Personality Type. New York 1992
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Tipo Dois: O Ajudante

O Tipo afetuoso e interpessoal. Generoso, demonstrativo, comprazedor e possessivo.

“DOIS” é o tipo da Tríade do Sentir que expressa em demasia seus sentimentos. São emocionalmente
expansivos, declarando abertamente seu amor e afeto pelos demais. O problema é que, embora conscientes de
seus sentimentos positivos em relação aos demais, não se dão conta que reprimem seu ressentimento dirigido
àqueles que não demonstram gratidão pelo que fazem por eles. Eles se vêem como amorosos, carinhosos e
atenciosos (é o que são quando estão saudáveis). Apesar disso, à medida que se vão deteriorando, seu
comportamento contradiz sua própria imagem de amar sem condições, no sentido de que desesperadamente
forçam sinais de amor e apreço dos demais.

Motivações Chaves:
Querem ser amados, expressar seus sentimentos para com os outros, ser necessitados e apreciados,
conseguir que o outro responde a eles, revindicar as asserções que têm de si mesmos.

Nos Níveis Médios

Começam a falar mais acerca de seus sentimentos do que a ajudar. O “amor” é seu valor supremo e falam
constantemente sobre ele, tornando-se emocionalmente expansivos (histriônicos), efusivos, demasiadamente
amistosos, cheios de “boas intenções” a respeito de tudo. Atendem, aprovam, adulam. Começam a tornar-se
excessivamente íntimos, demasiadamente solícitos e intrometidos; necessitam de ser necessitados, rondando,
interferindo, metendo-se na vida dos demais, criando necessidades a satisfazer e desgastando-se por todo mundo,
mas sendo possessivos e ciumentos daqueles em quem “investiram”. Desejam que as pessoas dependam deles, os
mantenham informados a cerca de tudo, venham lhes pedir permissão e conselhos. Cada vez mais entranhados e
convencidos, começam a sentirem-se indispensáveis (enquanto superestimam o que fazem por todos) e a sentir que
os demais lhes devem pelo que receberam. Com ares de superioridade, arrogantes, imperiosos, despóticos,
começam a esperar que constantemente se lhes agradeça e honrem-nos por sua bondade. Podem converter-se em
hipocondríacos ou desempenhar papel de mártires, que sofreram devido às suas boas obras em favor de todos os
demais.

Nos Níveis Doentes

Podem ser manipuladores e funcionar em benefício próprio, fazendo os demais sentirem-se culpados,
endividando-os para com eles, devido a comentários denegridores e depreciativos. Enganam-se a respeito de suas
motivações e condutas agressivas e egoístas. Dominantes e coercitivos, se sentem com o direito a obter o que
querem dos demais. “Vítima e mártir”: se sentem objetos de abusos, amargamente ressentidos e iracundos, tudo
isso resultando em hipocondria e problemas psicossomáticos.

Nos Níveis Saudáveis

São empáticos, compassivos, e mostram uma grande sensibilidade pelos demais. Põem-se no lugar dos
outros, são carinhosos e se preocupam com as necessidades alheias. São sinceros, afetuosos, agradecidos e
estimulantes. Desempenham um papel familiar, vendo o bem nos demais enquanto talvez não o vejam em si
mesmos. O serviço é importante; são extremamente generosos, dadivosos e serviçais. Amorosos e atenciosos, dão
às pessoas o que realmente elas necessitam, mesmo quando isto significa fazer um esforço extraordinário.
Em seu melhor estado: tornam-se profundamente desinteressados, despreendidos e altruístas, dando amor
incondicional, sem expectativa de retribuição. Sentem que é um privilégio estar na vida dos demais. “Santos”,
profundamente caridosos e humildes, “bons samaritanos”.

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Tipo Três: O Realizador

O Tipo pragmático e voltado para o sucesso.

Adaptável, insuperável, motivado, e consciente da própria imagem.

“TRÊS” é o Tipo da Tríade do Sentir, que se encontra mais afastado de seus sentimentos. Daí o problema
subjacente do Tipo 3 nas faixas médias e não saudáveis, e sua tendência a não desenvolver seu mundo emocional.
Concentraram todas as suas energias, principalmente em aprender a conduzir-se bem com os demais, para poder
conseguir sua atenção e admiração. Aprenderam perfeitamente a fazer o necessário para serem vistos e projetam a
imagem desejada. Uma vez que o sentido interior do “eu” fica sem se desenvolver, não sabem quem são quando
se separam da imagem que projetam. Habitualmente dizem e fazem o que normalmente é aceitável e aplaudido.
Nunca expressam o que de fato sentem ou pensam.

Motivações Chaves:
Querem ser afirmados, se distinguir dos demais, receber atenção, ser admirados, e fazer impressão nos
outros.
Nos Níveis Médios
Começam a se preocupar, competitivamente em se mostrar superiores aos demais: comparam-se com os
outros em busca de êxito, status e prestígio. Escalador social para quem é importante a exclusividade e a carreira.
Pragmáticos, orientados para metas e eficientes, mas também calculadores, conscientes de sua própria imagem e
da impressão que causam nos demais. Pode surgir problemas com o compromisso e a intimidade, a desonestidade
e a falsidade. Desejam impressionar os demais com sua completa superioridade e, por isso, se elevam na escala
social constantemente, e se mostram melhores do que realmente são. Narcisistas e pretensiosos, se sentem
“especiais”, cheios de amor próprio, com expectativas grandiosas a respeito de si mesmos e de seu potencial.
Arrogantes e exibicionistas, hostis e depreciativos com os outros.

Nos Níveis Doentes.

Temendo o fracasso e a humilhação, podem ser exploradores e oportunistas, fazendo tudo para si mesmo,
utilizando os demais para manter-se acima. Vis, imorais, mentirosos patológicos, aproveitando-se dos demais de
qualquer modo possível. Completamente indignos de confiança, sabotadores e traidores maliciosos, apunhalam
pelas costas amigos e colegas, arruinando reputações e relações, pela sensação de triunfo que isso lhes produz.
Inconscientemente são delirantemente ciumentos dos outros. Mentem e enganam para poder proteger sua
imagem e assegurar-se de que seus enganos não são descobertos. Tornam-se vingativos e diabolicamente sádicos,
tentando arruinar os demais. Como forma extrema de patologia, podem chegar a desenvolver tendências
diabolicamente sádicas e psicóticas.

Nos Níveis Saudáveis

São seguros de si mesmos, se sentem desejáveis e gozam de grande auto estima, crendo neles mesmos e
em seu próprio valor. Adaptáveis e energéticos, freqüentemente atraentes, encantadores e populares. Ambiciosos
para aperfeiçoar-se, ser os melhores: com freqüência sobressaem em algum aspecto, verdadeiramente admiráveis,
um ideal humano que encarna qualidades amplamente admiradas. Os outros querem ser como ele, imitar seus
sucessos. Bons comunicadores, motivadores e promotores, sabem como apresentar algo de uma forma aceitável e
atraente.Em seu melhor estado: Aceitam a si mesmos, são guiados por normas próprias, genuínos e autênticos:
tudo que parecem ser. Aceitam suas limitações e vivem dentro delas, dentro de seu próprio “centro”.

© Don R. Riso & Russ Hudson: Discovering Your Personality Type. New York 1992
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Tipo Quatro: O Individualista

O Tipo sensível e retraído: expressivo, dramático, ensimesmado, e temperamental.

“QUATRO” é o tipo da Tríade do Sentir que menos expressa seus sentimentos, porque são intensas
combinações de elementos proibidos que se mesclam, com considerações negativas, sobre si mesmos e os outros.
Como seus sentimentos são com frequência vergonhosos, caóticos e perigosos, quando estão nos níveis médios e
não saudáveis, aprenderam a guardá-los para si mesmos. Fazem-no, em parte, porque assim conseguem mitiga-los
e, em parte, para fugir à humilhação ou ao castigo que lhe sobreviria se os expressarem. Porém, à medida que
guardam seus sentimentos para si, se tomam dolorosamente conscientes de si mesmos e emocionalmente
vulneráreis. Sofrem assim muitas conseqüências más, com práticas negativas, em suas vidas e relações.

Motivações Chaves:
Querem se expressar e expressar a sua individualidade, criar e se rodear com beleza, manter certos humores
e sentimentos, retirar-se para proteger sua auto-imagem, cuidar das suas necessidades emocionais antes de
atender qualquer outro exigência, atrair um “resgatador”.

Nos Níveis Médios

Começam a dar umas orientações artísticas, estéticas e românticas à vida, revelando sentimentos pessoais
indiretamente através de algo bonito. Intensificam a realidade mediante a fantasia, a imaginação enaltecendo
sentimentos apaixonados. Podem ficar emocionalmente confuso para manejar seus sentimentos e se retraem,
ensimesmando-se, tornado-se coibidos e tímidos. Começam a questionar-se constantemente (duvidam de sua
própria capacidade) e tomam tudo de forma pessoal, tornando-se hipersensíveis, sentindo que são “diferentes”,
“estranhos”, mal-humorados e coibidos. Sentem-se cada vez mais diferentes dos demais e, portanto, dispensados
de viver com eles. A autocompaixão os conduz a diferentes categorias de auto-indulgência, a tornar-se decadentes
e sensuais, a refugiar-se num mundo de sonhos, ilusões e expectativas pouco realistas. Apesar disso, são
perversamente voluntariosos, altivos, incapazes, pouco práticos e improdutivos.

Nos Níveis Doentes

Se seus sonhos (fantasias e expectativas) fracassam, os do Tipo 4 não permanecem saudáveis, se enfurecem
consigo mesmo e se deprimem severamente, se envergonham de si mesmos e se alienam dos demais, devido às
auto-inibições e à paralisia emocional. Profundamente fatigados, mentalmente confundidos, emocionalmente
“bloqueados” e incapazes de trabalhar ou funcionar, desenvolvem um profundo sentido de futilidade e insensatez.
Afligidos por um autodesprezo delirante, ódio a si mesmos, auto-repressões, pensamentos mórbidos e
atormentados por seus fracassos: tudo se converte em uma fonte de auto-acusações daninhas. Ao se sentirem
inúteis e desesperançados, se afligem muito e possam se autodestruir, possivelmente abusando do álcool ou das
drogas, para escapar de seu pesado ódio a si mesmos. Em casos extremos, é provável um colapso emocional ou o
suicídio.

Nos Níveis Saudáveis

São indivíduos introspectivos conscientes de si mesmo, em contato com os sentimentos e seus impulsos
internos. Sensíveis e intuitivos a respeito de si mesmos e dos demais: compassivos, perceptivos, discretos e
respeitosos, auto-expressivos, altamente pessoais. Gostam de ficar sozinhos, dando tempo para que seus impulsos
inconscientes emirjam. Revelam-se emocionalmente honestos, autênticos e fiéis a si mesmos. Tem uma visão
irônica da vida e de si: podem ser sérios e graciosos, e comovem-se facilmente, porém são emocionalmente
fortes.Em seu melhor estado são profundamente criativos, expressando o pessoal e o universal, possivelmente
numa inspirada obra de arte. No nível pessoal, tornam-se regenerados e auto-renovadores, possuindo uma
qualidade auto-criativa redentora, capazes de transformar todas as suas experiências em algo valioso.

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 Tipo Cinco: O Investigador.
O Tipo intensivo e cerebral: perceptivo, inovador, reservado e isolado.

“CINCO” é o tipo da Tríade do Fazer, que desenvolve pouco sua habilidade para fazer ou levar a cabo ações
práticas. Tendem a pensar em vez de fazer, sentindo que não podem atuar, sem primeiro avaliar cuidadosamente
todas as possibilidades (aprendendo tudo o que podem sobre a tarefa a realizar) e prevendo todas as conseqüências
que podem acarretar fazer uma coisa em vez de outra. Encontram-se embaralhados em suas cabeças, pensando, já
que pensar sobre como atuar, sentir e relacionar-se é sempre mais seguro e menos ameaçador do que experimentá-
lo. Sempre estão alertas ante o mundo que os rodeia (especialmente ante às pessoas), a menos que alguém ou algo
os surpreenda, vivem de forma confusa.

Motivações Chaves:
Querem possuir conhecimentos, entender o ambiente, ter tudo compreendido assim como uma maneira de
se defender contra as ameaças de seu ambiente.

Nos Níveis Médios

Especializam-se, tomando analíticos, examinando constantemente as coisas de forma intelectual, “fazendo
uma ciência” das coisas: envolvidos em investigações, estudos acadêmicos, o método científico, reunindo dados
empíricos, elaborando teorias. À medida que especulam sobre ideias altamente complexas e abstratas,
desapegam-se mais, preocupam-se com as interpretações e possibilidades, mais do que pelos fatos reais. Perdem-
se em detalhes, temas esotéricos e teorias complicadas, começando a “perder o bosque por causa das árvores”, não
vendo o verdadeiro contexto. Convertem-se em “mentes incorpóreas”, embora muito tensos e agudamente
agressivos, como uma defesa contra percepção de ver-se emocionalmente encapsulados ou confusos. Querem ter
certeza de suas idéias, para poderem ter algo seguro a que se aferrar. Tiram conclusões precipitadamente,
interpretando os fatos segundo suas teorias, tornando-se reducionistas, impondo idéias e feitos. Se os demais não
estão de acordo, se tomam altamente encrenqueiros, grosseiros e cínicos: os demais são demasiado estúpidos para
compreender. Litigiosos para proteger suas “descobertas”. Suas interpretações provocantes, extremados e
iconoclastas podem conter “insights” valiosas, mas também descabidas meias verdades.

Nos Níveis Doentes

Ao rechaçar e repelir todos os vínculos sociais, possam se recolher e se isolar das pessoas e da realidade.
Tornam-se cada vez mais reservados, estranhos, excêntricos e mentalmente instáveis. Altamente hostis e
desaforados, mas temerosos das agressões dos outros. Vão ficando cada vez mais receosos e super excitados. São
obsessivos, embora se atemorizem com idéias projetadas que parecem ameaçá-los, tornando-se paranóicos e
experimentando grotescas distorções, fobias e alucinações. Igualmente, perdem contato com a realidade. Existe a
possibilidade de loucura com tendências esquizofrénicas.

Nos Níveis Saudáveis

São capazes de observar tudo com extraordinária percepção e intuição. Mentalmente alertas, curiosos, com
uma inteligência muito aguda. Capazes de concentrar-se, de encerrar-se no que atrai sua atenção e de prever e
predizer o provável desenlace de algumas cadeias de acontecimentos. Encanta-os aprender, possuir conhecimentos
e frequentemente, se convertem em especialistas em algum campo. Pensadores independentes, inovadores,
inventivos, desenvolvendo idéias extremamente valiosas e originais.
Em seu melhor estado: convertem-se em inventores, compreendendo amplamente o mundo, enquanto o
penetram profundamente. Visionários imparciais, observando as coisas em sua totalidade, em seu verdadeiro
contexto, fazendo as conexões adequadas, vendo as coisas como realmente são. Podem fazer descobertas
pioneiras de algo completamente novo: com frequência brilhante, possivelmente gênios de magnitude histórica.

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 Tipo Seis: O Partidário

O Tipo Dedicado, que busca a segurança: encantador, responsável, ansioso, e desconfiado.

“SEIS” é o tipo da Tríade do Fazer que se encontra mais afastada de sua habilidade para atuar de forma
independente dos demais. As pessoas desse tipo não têm nenhum problema para agir, sempre que suas ações
forem reguladas por algum tipo de autoridade ou sistema de crenças (também pode se rebelar contra autoridade ou
sistema de crenças em troca de outro). O elemento fundamental do Tipo 6 é o sistema ou pessoa com o qual se
identifica. Seu sentido de identidade depende dessa identificação. Nos Níveis Médios e Não Saudáveis sofrem de
ansiedade e insegurança quando não estão certos de qual é sua postura, especialmente quando não sabem quais
são suas figuras de autoridade.

Motivações Chaves:
Procuram a segurança, sentir-se apoiados pelos outros, ter certezas e ser ressegurados, colocar a prova às
atitudes dos demais ao seu respeito, lutar contra suas ansiedades e inseguranças.

Nos Níveis Médios

Começam a temer tomar decisões, responsabilizar-se por si mesmos: identificam-se com uma figura (ou um
grupo) de autoridade, obedecendo a ela (ele). Convertem-se em tradicionalistas. Jogadores de “time” e membros
de organizações, fazendo-se obedientementes ao que se manda. Começam a ser ambivalente e a reagir contra a
autoridade através de condutas passivo-agressivas, indiretas, dando sinais contraditórios e confusos. A
ambivalência faz que os do Tipo 6 vacilem e reajam imprevisivelmente: Agem com demora, tornam-se
indecisos, cautelosos, evasivos a respeito de tudo. À medida que aumentam as tensões, vão ficando ranhetas,
negativistas e obstrucionistas. Para superar as dúvidas e tensões, tornam-se contra-fóbicos e reacionários,
adotando uma atitude áspera e rebelde para compensar suas crescentes inseguranças. Tornam-se beligerantes,
reagindo agressivamente às aparentes ameaças à sua segurança. Podem ser altamente parciais, ruins e
intolerantes, convertendo os demais em bodes expiatórios e atacando quem quer que pareça ameaçá-los, como
forma de calar temores e inseguranças.

Nos Níveis Doentes:

Quando receiam condenação e repulsa por parte da figura de autoridade, já foram longe demais ou suas
defesas contra-fóbicas falharam. Sentem-se altamente inseguros e tornam-se excessivamente dependentes e auto-
menosprezadores, com agudo sentimento de inferioridade. Têm uma auto-imagem diminuída e se deprimem,
sentindo-se covardes, inúteis, incompetentes. atormentados por temores. Hiper-reagem a tudo, exagerando os
problemas. Pode ser que seus atos irracionais, com efeito causem precisamente aquilo que temem. Angustiados ao
extremo, se sentem perseguidos e atacados pelos outros, imaginando que as pessoas estão empenhadas em pegá-
las para livrar-se da angústia, do abandono e das conseqüências de seus atos. Tornam-se auto-derrotadores, e
talvez se rebaixem e se humilhem ante a figura de autoridade para serem resgatados. Como patologia, apresentam
uma conduta autopunitiva e masoquista.

Nos Níveis Saudáveis

São capazes de obter intensas respostas emocionais dos demais: são graciosos, atraentes, cativantes,
adoráveis, amistosos, brincalhões e engraçados. A confiança é importante, assim como a vinculação com os demais
e o estabelecimento de relações permanentes. Os outros sentem ternura para com eles e desejam ajudá-los e
protegê-los. Comprometem-se e são leais àqueles com quem se identificaram: a família e os amigos são
importantes assim como o sentimento de que “pertencem” a algum lugar. Correspondem aos demais, sendo
cooperadores responsáveis, confiáveis, trabalhadores e cumpridores.
Em seu melhor estado: tornam-se seguros de si mesmos, independentes, porém, simbioticamente
interdependentes, como um todo. A fé em si mesmos os leva a ter uma atitude positiva e a manifestar coragem,
liderança, a ser criativos e expressivos.

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CURSO DE ENEGRAMA - P E R F I L D O S T I P O S D E P E R S O N A L I D A D E
 Tipo Sete: O Entusiasta.

O Tipo ocupado, que gosta de divertir-se; espontâneo, versátil, voraz e dispersivo.

“SETE” é o tipo da Tríade do Fazer que desenvolveu sua habilidade para atuar em excesso. As pessoas com
este tipo de personalidade tendem a fazer coisas demais. Não estabelecem limites na hora de procurar
constantemente novas experiências e fontes de estímulos. De forma impulsiva fazem muitas coisas ao mesmo
tempo, adquirindo e consumindo mais e mais de tudo para matar a ansiedade e fugir de seu medo de não ter o que
necessitam. Os “Sete” intermediários e doentes com freqüência têm muitas posses materiais, porém continuam
insatisfeitos, já que não podem se entregar a nada (a menos que percam algo que possa ser mais desejável).

Motivações Chaves:
Querem manter sua liberdade e alegria, evitar perder qualquer experiência valorosa, manter-se excitado e
ocupado, evitar e descarregar a dor.

Nos Níveis Médios

À medida que aumentam seus apetites, desejam dividir-se com uma variedade mais ampla de experiências,
convertendo-se em consumidores ávidos, materialistas. Cobiçosos, “Playboys” e gente de alta sociedade,
indivíduos mundanos voltados para as coisas do mundo, conhecedores, impõem modas e procuram sempre novas
sensações. E importante ter dinheiro para custear as novas diversões. Tornam-se incapazes de dizer não a si
mesmos; de se negar qualquer coisa. Começam a ser hiperativos, lançando-se em uma atividade constante,
fazendo e dizendo qualquer coisa que lhes ocorrem. Temem aborrecer-se e tratam de aumentar seu estímulo e
excitação mantendo-se em constante movimento, distraindo-se com algo divertido e novo. Embora façam coisas
demais, tornando-se superficiais, diletantes, loquazes que só atrapalham. Sem inibições, ostentadores,
extravagantes, abertos, barulhentos e desavergonhados, sempre falando, fazendo comentários xistosos ou ferinos,
gracejando e “representando”, para se manterem animados. Começam a sentir que jamais se satisfazem, e
assim tornam-se imoderados e desmedidos, submergindo num consumo notável, mas cobiçando mais. São
egocêntricos, egoístas, exigentes e impacientes. Vencidos e endurecidos por sua dissipação e excesso, mas
insatisfeitos, insensíveis ante os demais. Podem ser grosseiros, descorteses. Têm tendência ao vício, especialmente
ao álcool e às drogas.

Nos Níveis Doentes

Frustram-se muito fácil e rapidamente, tornando-se ofensivos e abusivos à medida que não conseguem
qualquer coisa que desejam para manter-se ocupados e distraídos. Tornam-se escapistas, infantis, impulsivos e
insultantes, lançando-se a ataques de raiva e esperneio. Têm sérias dificuldades para controlar-se. Os vícios de
álcool e drogas e outros excessos cobram o seu preço à medida que se convertem em indivíduos libertinos,
pervertidos e depravados. Em vez de administrar a angústia, expressam os impulsos em condutas desinibidas,
descontrolando-se, sendo vítima de mudanças de humor caprichosamente erráticas, voláteis e de atos compulsivos
(maníacos). Participam de loucas farras de diversas espécies, grandiosas e delirantemente pouco realistas, como se
para eles não houvesse limites. Fogem de si mesmo e sofrem de súbitos ataques de pânico se falham as defesas.

Nos Níveis Saudáveis

São extrovertidos, clássicos, orientados para o mundo real das coisas e sensações. São espontâneos e se
regozijam com todas as experiências. Cada estímulo produz uma resposta imediata e tudo lhes parece excitante e
revigorante. Alegres, vivazes, estimulantes: flexíveis e animados. Convertem-se em realizadores versados e em
indivíduos de aptidões e conhecimentos variados que fazem bem muitas coisas diferentes com muitos talentos e
habilidades. Práticos, produtivos, prolíficos, versáteis. Em seu melhor estado: assimilam a fundo as experiências,
convertendo-se em indivíduos reconhecidos e agradecidos, cativados (admirados pelas maravilhas da vida).
Otimistas e alegres. Começam a ter indícios de uma vida interior além do físico, uma realidade espiritual e um
profundo sentido de bondade e gratidão.

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 Tipo Oito: O Desafiador.

O Tipo forte e dominador: autoconfiante, decidido, obstinado e provocador.

“OITO” é o tipo da Tríade do Relacionar-se que desenvolveu de uma maneira exagerada sua habilidade para
relacionar-se com o ambiente. Normalmente têm dificuldade para se relacionar com os outros porque querem
dominar todos aqueles que se encontram em seu âmbito. Consideram que podem sempre conseguir o que querem.
Embora sem chegar à brutalidade, podem ser agressivos em sua luta, não declarada, para sobreviver e para
defender aqueles que eles querem proteger e defender. Podem ter um efeito altamente benéfico sobre o seu
ambiente ou o oposto.

Motivações Chaves:
Querem ser auto-suficiente, provar suas forças e resistir à fraqueza, ser importantes no mundo, dominar seu
âmbito, e manter-se em controlo de sua situação.

Nos Níveis Médios

Desejam ser auto-suficiente, usarem seu poder e força só em interesses próprios. A auto-suficiência
econômica é muito importante. Convertem-se em “individualistas ásperos”, atrevidos, negociantes e empresários.
Audazes, eles adoram aventuras e correr riscos para pôr-se à prova e se auto-afirmar. Começam a querer dominar
completamente o ambiente (inclusive as demais pessoas). Tornam-se enérgicos, agressivos e mais expansivos: o
construtor de impérios e agente de poder, cuja palavra é lei. Orgulhosos, egocêntricos, impõem sua vontade e visão
em tudo, mandando arrogantemente nos outros, por todos os lados, como se fossem seus vassalos. Não
consideram as pessoas como iguais, nem respeitam suas necessidades. Criam relações amor-escravo (e tendendo a
misturar sexo e agressão, em uma crua vulgaridade, machismo e bravata). Sente que tem que estar por cima,
tomando-se confrontadores, beligerantes, amedrontadores e desafiantes, criando e gozando de relações
antagônicas. Convertem tudo em prova de vontade e não cedem. Utilizam ameaças e o temor das represálias, para
que os demais lhes obedeçam, e, para mantê-los em desequilíbrio e com uma sensação de impotência. Os demais
se sentem inseguros e oprimidos. O tratamento injusto faz com que as pessoas tenham ressentimento e ódio em
ralação a eles.

Nos Níveis Doentes

Desejam aferrar-se a seu poder e prevalecer, seja a que preço for. Podem tornar-se completamente cruéis,
violentos, imorais e desapiedados. Não admitem culpa, temor ou qualquer outro sentimento humano. São
ditatoriais, tirânicos, adotando a filosofia totalitária de: “o poder concede direito e a lei da selva”. Começam a
desenvolver idéias delirantes a cerca de si mesmo (megalomania), sentindo-se onipotentes, invencíveis e
invulneráveis. Ficam cada vez mais temerários, inchando demasiado a si mesmo e aos seus recursos. Finalmente, se
estão em perigo, podem destruir vingativa e brutalmente tudo o que não tem acatado sua vontade. Sociopatas,
bárbaros, assassinos.

Nos Níveis Saudáveis

Aprenderam a lutar para conseguir o que necessitam e desejam. Orientados para a ação com uma atitude
de “posso fazê-lo” e motivados internamente, adoram os desafios e são hábeis para iniciar projetos, tomando a
iniciativa e fazendo com que as coisas aconteçam. São líderes natos e respeitados pelos outros e a quem recorrem
em busca de decisões e orientações: decididos, autoritários e dominantes. Conseguem respeito sendo honrados
quando usam o poder de forma construtiva, defendendo e protegendo as pessoas, e atuando como provedores,
patrocinadores e promotores de causas nobres. Em seu melhor estado: tornam-se moderados, magnânimos,
misericordiosos e tolerantes. Dominam-se, apoiando aos demais e satisfazendo as necessidades alheias com sua
força. Corajosos, possivelmente heróicos e historicamente grandiosos.

© Don R. Riso & Russ Hudson: Discovering Your Personality Type. New York 1992

CURSO DE ENEGRAMA - P E R F I L D O S T I P O S D E P E R S O N A L I D A D E
Tipo Nove: O Pacifista.
 O Tipo descomplicado, discreto: receptivo, tranquilizador, agradável e complacente.

“NOVE” é o tipo da Tríade do Relacionar-se que se encontra mais distanciado de sua habilidade para se
relacionar com o ambiente tal como é. As pessoas deste tipo se identificaram muito com uma visão idealizada da
realidade que carecem do sentido de si mesmos, ao lado de suas idealizações. As pessoas do Tipo 9 e suas visões
idealizadas se convertem em uma única coisa. Embora isto lhes proporcionem uma profunda sensação de paz e
bem-estar, eles também correm o perigo de ser demasiadamente reprimidos, pouco desenvolvidos e apáticos ante
a realidade. Nos Níveis médias e não saudáveis, ignoram o que não querem ver em vez de administrar tudo aquilo
que os perturbam, porque se apresentam em contradição com sua visão idealizada das coisas.

Motivações Chaves: Quer criar harmonia no seu âmbito, evitar os conflitos e o “stress”, manter as coisas
como estão, resistir qualquer coisa capaz de incomodá-lo ou causar distúrbios.

Nos Níveis Médios

Tornam-se humildes, acomodando-se e aprovando demasiadamente dos outros. Dóceis, excessivamente
adaptáveis e conciliadores, aceitando ingênua e incondicionalmente papéis e expectativas convencionais -
subordinando-se ao outro, idealizando o outro e vivendo através desse outro. Conservadores e temerosos de
mudanças, transtornos ou pressões de qualquer tipo. Tornam-se passivos, fleumáticos, indiferentes e
complacentes, afastando-se dos conflitos e varrendo os problemas para debaixo do tapete. Preguiçosos,
emocionalmente indolentes, indispostos para se esforçar, demonstram indiferença e eterna prorrogação, detendo-
se até que os problemas desapareçam sozinhos. Começam a “desvincular-se” da realidade, esquecendo-se do que
não querem ver. Desligados, desatentos e irrefletidos, o pensamento torna-se confuso, pouco claro e meditabundo,
principalmente acerca de noções idealizadas de quão harmonioso e prazeroso deveria ser tudo. Se os problemas
não desaparecem, eles começam a minimizar sua gravidade para calmar e apaziguar os demais. Quer “deixar para
lá os problemas'“ e ter “paz a qualquer preço'“. Tornam-se estóicos, fatalistas e resignados, como se não fosse
possível fazer nada para mudar coisas. Têm pouco critério, responsáveis por pecados de omissão. Perdidos em
pensamentos fantasiosos, buscam uma solução mágica que possa resolver os problemas sem esforço ou sua própria
resposta.

Nos Níveis Doentes

Tornam-se demasiados reprimidos e, então acontece um desenvolvimento interpessoal muito inadequado.
Convertem-se em indivíduos desvalidos e incapazes, e os demais devem intervir para salvá-los de si mesmos.
Tornam-se obstinados negando com insistência a existência de problemas e conflitos, ou que algo anda mal
Seriamente negligentes e irresponsáveis, perigosos para qualquer pessoa que precise deles. Se os problemas
persistem, se dissociam de qualquer coisa ameaçadora, de modo que, ao longo prazo, não podem funcionar,
convertendo-se em indivíduos severamente desorientados, despersonalizados, catatônicos e imobilizados. Existe a
possibilidade de colapso emocional, fragmentação da personalidade em múltiplas personalidades.

Nos Níveis Saudáveis

São profundamente receptivos, abertos, pouco reprimidos, emocionalmente estáveis e serenos.
Perceptivos, confiantes em si mesmo e nos demais, relaxados, em harmonia com a vida. São pacientes, amáveis,
modestos, inocentes, simples e genuinamente agradáveis. Otimistas, reforçadores, bondosos e apoiadores que
fazem com que as pessoas se sintam bem. Têm uma influência calmante, sanadora, e são capazes de harmonizar
grupos e unir as pessoas. Bons mediadores, confortadores, e protetores, têm uma enorme dignidade. Sua profunda
serenidade e verdadeira paz provêm da aceitação de sua condição humana.
Em seu melhor estado: tomam-se senhores de si mesmo e têm grande moderação e genuína satisfação.
Sentem-se autônomos e realizados, paradoxalmente unidos consigo mesmo, mas capazes de estabelecer relações
mais profundas devido a sua união interior. Tomam-se mais atentos, despertos e alertas ante si mesmo e os demais.

© Don R. Riso & Russ Hudson: Discovering Your Personality Type. New York 1992