9-SEXOLOGIA Medicina Forense
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PSICANÁLISE
SEXOLOGIA FORENSE
01 – DEFINIÇÕES:
SEXOLOGIA FORENSE é o ramo da Medicina Legal que estuda a atividade sexual
humana relacionada á questões jurídicas cíveis e criminais.
ATIVIDADE SEXUAL basicamente é o comportamento fisiológico, que visa
precisamente atender à duas finalidades: procriação e orgasmo.
PROCRIAÇÃO: perpetuação da espécie
ORGASMO: é o acme do prazer sexual ou libido que é conseguido ou satisfeito
através da realização dos atos sexuais, daí a denominação “ato libidinoso”.
ATO HETEROSEXUAL juridicamente dito NORMAL ou CONJUNÇÃO CARNAL: é a
interação sexual entre um homem e uma mulher que resulta na penetração peniana
vaginal (cópula tópica - “imissio penis”), com ou sem orgasmo de um ou de ambos os
parceiros, com ou sem ejaculação (“imissio seminis), seguido ou não de fecundação e
gravidez.
HÍMEM
•SEDUÇÃO: art. 217 CP - “estelionato sexual”. Manter contato sexual com mulher entre 18
e 14 anos de idade.
•POSSE SEXUAL MEDIANTE FRAUDE: art. 215 CP – Manter relação sexual com mulher
em qualquer idade mediante fraude, proposital engano.
•ESTUPRO: art.213 CP – manter relação sexual com menores de 14 anos (mesmo
consentido) ou com mulher de qualquer idade utilizando meio violento físico ou grave
ameaça. O estupro somente é perpetrado em mulheres e se considera exclusivamente a
penetração vaginal completa. O coito anal não é estupro. È ato libidinoso, tanto na mulher
quanto no homem.
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Art. 214 cp – ato libidinoso, lascivo, atópico: felação, cunilingua, coito anal, o coito “inter
femuris”, inter labial (vulvar).
ABORTO CRIMINOSO
ABORTAMENTO
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1. CONCEITUAÇÃO:
A) OMS/FIGO
B) MEDICINA LEGAL:
C) DIREITO BRASILEIRO:
ABORTO - Capítulo dos crimes contra a vida. Crime praticado contra uma vida humana em
formação.
Art. 124: Aborto provocado em si mesmo (auto aborto) ou permitir que outra pessoa
provoque (aborto consentido). Detenção de 01 à 03 anos. Art. 125: Aborto provocado sem
consentimento da gestante (Aborto provocado por terceiros). Reclusão de 03 à 10 anos. Art.
126: Aborto provocado com o consentimento da gestante (Aborto Consentido). Reclusão de
01 à 04 anos.
§ Único: Agravante - Gestante menor de 14 anos; débil mental; alienada; mediante fraude,
violência ou grave ameaça. Reclusão de 03 à 10 anos.
Art. 127: Aborto Qualificado - Lesão de natureza grave em gestante: aumenta em um terço
as penas. Morte da gestante: duplicação da pena.
Art. 128: Não se pune aborto praticado por médico:
I) Se não há outro meio de salvar a vida da gestante - (Aborto Terapêutico (necessário));
II) Se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou,
quando incapaz, de seu representante - (Aborto Sentimental (piedoso ou moral)).
3. ESPÉCIES DE ABORTAMENTO:
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B) ABORTAMENTO PROVOCADO:
C) ABORTAMENTO TERAPÊUTICO
INDICAÇÕES MATERNAS:
D) ABORTAMENTO SENTIMENTAL
a) Abortamento Eugênico:
• CAUSAS:
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"Ninguém é tão desprezível, inútil e insignificante para ter seu direito à vida negado
por um eventual demérito da natureza”.
b) Abortamento Social:
d) Abortamento Estético:
"Injustificável".
4. MEIOS ABORTIVOS:
A) QUÍMICOS:
a) Inorgânico: Fósforo, arsênico, mercúrio.
b) Orgânico: Centeio, Jalapa, Sene, Apiol, Arruda, Quinino, Espigado, Cabeça de Negro,
Quebra Pedra, Salsa Parrilha, Sabina etc.
c) Outros: Sabão, KMNO3, K2O2, sais de Pb, Hg, Al, Formol etc.
B) FARMACOLÓGICO:
Prostaglandinas, Hormônio Feminino.
C) MECÂNICOS:
Punção, calor, eletricidade, sondas, palitos, agulhas, talos, varetas, penas etc.
E) PSÍQUICO:
a) Choque Moral
b) Susto
c) Terror
d) Sugestão
F) CIRÚRGICO:
a) Microcesariana
b) Curetagem
G) RADIOATIVOS: RAIOS-X
5. CONSEQÜÊNCIAS PATOLÓGICAS:
A) ABORTAMENTO MEDICAMENTOSO:
a) Intoxicação leve até êxito letal (organismo materno)
B) ABORTAMENTO MECÂNICO:
a) Lesões simples na vagina, fundos-de-saco vaginais, colo uterino, útero.
b) Complicações infecciosas: anexites, endometrites, peritonites, septicemias, tétano pós-
aborto.
c) Perfurações uterinas seguidas ou não de complicações infecciosas.
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6. PERÍCIA:
A) NA MULHER VIVA:
a) Sinais de gravidez
Na cabeça: Lanugem, sinal de Halban, cloasma gravídico.
Tórax: Glândula mamária, colostro, auréola primitiva e secundária, tubérculos de
Montgomery, rede de Haller.
Abdome: Pigmentação da linha Alba.
Membros Inferiores: Varizes.
A pigmentação pode ocorre sem gravidez, nos distúrbios funcionais do ovário, nas doenças
supra-renais, e nas mulheres que fazem uso de pílula anticoncepcional.
8. ELEMENTOS DO CRIME:
A) Gravidez da mulher
B) Intenção criminosa
C) Meios idôneos empregados
D) Morte do feto.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
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INFANTICÍDIO
01. LEGISLAÇÃO:
Art. 123 C.P.: Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou
lago após. Pena - detenção de 2 a 6 anos. Art. 134 C.P.: Expor ou abandonar recém-
nascido, para ocultar desonra própria. Pena - detenção de 1 a 3 anos.
OBS: A exposição ou abandono de recém-nascido é uma modalidade de infanticídio.
Art. 4º C. C.: A personalidade civil do homem começa do nascimento com a vida; mas a lei
põe a salvo desde a concepção os direitos do nascituro.
2. CONCEITO:
É o ato de a mãe matar o filho, durante ou logo após este, sob a influência do estado
puerperal. Esse crime já chegou a ser punido como homicídio agravado sujeito a pena
capital; hoje foi adotado como atenuante o conceito do estado puerperal.
A antiga legislação era o crime em que consistia o agente ativo (mãe) matar o recém-
nascido (agente passivo) até 7 dias depois do nascimento. O crime também era considerado
como infanticídio quando praticado por qualquer outra pessoa, desde que no prazo de sete
dias puerperais.
c) Estado puerperal é considerado por alguns como ficção jurídica para beneficiar a mulher
cuja gravidez fere sua honra (termo usado no ante projeto ao novo C. P.).
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O parto agrava-se anormalidades anteriores que podem levar ao crime. Ex.: histéricas,
psicopatas, débeis mentais etc. Enquadra-se no art. 26 do C. P..
b) Infante Nascido: É aquele que acabou de nascer, respirou, mas não recebeu nenhum
cuidado especial.
Estado Sanguinolento
Tumor do parto
Induto sebáceo
Cordão umbilical
Mecônio
Respiração espontânea
Bossa sero-sanguinolenta
Descamação epidérmica
Induto sebáceo
Mielinização do nervo óptico
Mecônio
Obliteração dos vasos do cordão umbilical
Cordão umbilical
Respiração autônoma
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DOCIMASIAS:
Hidrostática de Galeno
Exame histológico de Balthazarel
Visual de Bouhut
Radiografia de bordas
Gastrointestinais de Breslau
Hemato-pneumo-hepática de Severi
c) Época de Morte:
Natural
Acidental
e) Autópsia do Feto: O perito deve seguir a seguinte norma: pesar, medir, ver o sexo,
pesquisar os sinais de morte, procurar sinais de violência externa e descrever a inspeção
externa. Na inspeção interna: abrir pacientemente as cavidades, examinar minuciosamente
as vísceras. Ver se o feto respirou ou não.
A) Existência do parto:
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A) Houve morte?
B) Qual a causa da morte?
C) Qual o instrumento ou meio que produziu a morte?
D) A morte foi produzida com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia ou costume ou
por outro meio insidioso ou cruel?
OBS:
As seguintes síndromes nada têm a ver com infanticídio, entretanto estão
relacionadas com a violência infantil.
SEXUALIDADE ANÔMALA
SEXOLOGIA FORENSE
01. CONCEITO
2. IMPORTÂNCIA:
03. DIVISÃO:
B) CLASSIFICAÇÃO:
a) Alterações Anatômicas:
Hermafroditismo
Pseudohermafroditismo
b) Desvios Cromossomiais:
Síndrome de Down - Síndrome de Turner
Síndrome de Edwards - Síndrome de Klinefelter
Síndrome de Patau - Trissomia XYY
c) Distúrbio da Identidade
Travestismo
Homossexualismo
Fetichismo
Transexualismo
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05. EUGENIA:
A) CONCEITO: É o conjunto de princípios e métodos científicos destinados a orientar a
procriação sã.
B) OBJETIVOS:
Favorecer a procriação sã.
Dificultar ou evitar as defeituosas.
Extinguir as imprestáveis.
C) PRINCIPAIS MEDIDAS EUGÊNICAS:
- Exame pré-nupcial -Interdição do casamento
- Educação - Esterilização dos anormais
- Política eugênica -Aborto eugênico
- Ideal eugênico – Consangüinidade
- Esterilização – Guerra
- Seleção do Imigrante -Pauperismo
07. SEXUALIDADE:
"O sexo é uma força vital, dada pelo Criador, que permanece, até hoje, incompreendido".
"Constitui juntamente com a fome nos dois instintos primordiais e poderosos
responsáveis, respectivamente, pela perpetuação e conservação da espécie".
"A sexualidade humana é a expressão carnal do amor pessoal. Toda diferença entre a
sexualidade humana e a sexualidade animal, reside nisso."
"A sexualidade é uma escala pela qual se sobe a proporção que se evolui (infância,
adolescência, adulta, senicidade)".
"Surge através de estímulos, de variada origem (oral, anal e fálica)".
As fases da sensação sexual são: Excitação, meseta, orgasmo, e resolução".
"As zonas erógenas são as partes excitantes sob o ponto de vista sexual (boca, coxas,
orelhas, pescoço, umbigo etc.)".
"O ato sexual é realizado através de inúmeras posições (supina, prona, lateral,
genupectoral, ereta, sentado etc.)"
."Aspectos: sexualidade normal, desvio do sexo, sexualidade anormal, sexualidade
criminosa".
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HIMENEOLOGIA FORENSE
1. ETIMOLOGIA
2. CONCEITOS
CLOVIS BEVILAQUA: É o contrato bilateral e solene, pelo qual um homem e uma mulher se
unem indissoluvelmente legalizando por eles suas relações sexuais, estabelecendo a mais
estreita comunhão de vida e de interesses e comprometendo-se a criar e educar a prole que
de ambos nascer.
MARCO VIANA: É um contrato celebrado entre o homem e a mulher segundo a Lei, para
colocar sob seu império suas relações sexuais e a prole que possa advir.
3. CARACTERÍSTICAS
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e) Casamento Anulável: Gera efeitos e passa a valer desde que não sejam extirpados as
infrações comprometedoras de sua eficácia. Contraído com impedimento dirimente privado.
Quando há erro quanto a pessoa do outro.
f) Casamento In Extremis Mortis (Nucumpativo): É aquele que dispensa as formalidades
de praxe, tendo em vista a morte iminente do contraente.
g) Casamento Subseqüente: É aquele celebrado quando os nubentes já se achavam
vivendo juntos.
h) Casamento de Fato: Denominado de concubinato, em duas pessoas, de sexo diferente,
vivem e habitam juntos, sob o mesmo teto, sem que tenham legalizado a união.
i) Casamento Simulado: É aquele que consiste na execução de meios fraudulentos
capazes de fazer crer ao nubente que se está celebrando um ato legal. Ocorre o dolo. C.P.
art. 239.
08. IMPEDIMENTOS MATRIMONIAIS
1. CONCEITO:
São proibições de ordem legal que impedem ou anulam certos casamentos.
2. CLASSIFICAÇÃO:
A) IMPEDIMENTOS DIRIMENTES PÚBLICO: Podem ser opostos por qualquer pessoa ou
pelo Ministério Público. Leva a nulidade. ( Art. 183, I - VIII).
a)Parentesco:
Consanguíneos Linha reta: ascendente e descendente "ad infinitum"
Linha colateral: até 3º grau. Lei 3.200/41.
Afins: Incesto, concumbinato, adoção.
b) Adultério: A lei proíbe o casamento do adúltero com o réu, fomenta o concumbinato.
c) Bigamia: Refere-se as pessoas já casadas. Baseia-se no princípio da monogamia.
d) Crime: A lei civil proíbe quando um dos cônjuges tenha sido condenado por tentativa ou
consumação de homicídio sobre o cônjuge do outro.
B) IMPEDIMENTOS DIRIMENTES PRIVADOS: Qualquer pessoa pode se opor. Leva
anulabilidade. (Art. 183, IX - XII).
a) Coação: nos casos de casamentos anuláveis, pois o coagido pode não querer a nulidade.
b) Incapacidade de Consentir: São incapazes de consentir os menores de 14 anos, os
interditos e os surdos mudos que não souberem expressar sua vontade.
c) Idade: A lei proíbe homens menores de 18 anos com as mulheres menores de 16 anos.
d) Rapto: É causa de nulidade se o casamento se realiza quando a raptada está em poder
do raptor.
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Honra e boa forma ou Impotência coeundi irremediável e desconhecida por um dos cônjuges
IMPOTÊNCIA
ABSOLUTA: com qualquer pessoa. ESPECÍFICA: com determinada pessoa
FORMA OCASIONAL: com contigência transitória
INCOMPLETA: emprego de artifícios mecânicos ou medicamentos para obter a ereção.
OBSTETRÍCIA FORENSE
1. DEFINIÇÃO
É o estágio fisiológico da mulher durante o qual ela traz dentro de si o produto da
concepção.
2. FISIOLOGIA
A) Ciclo Menstrual
a) Menarca: Primeira menstruação.
b) Início do Ciclo: É aquele que inicia o fluxo menstrual.
c) Último dia do Ciclo: Dá-se coincidentemente com o início do ciclo seguinte. Em média
dura quatro semanas ou 28 dias.
B) Ciclo Gravídico
O óvulo é fecundado na trompa - ovo - processo de nidação implanta-se na parede
uterina - embriogênese - desenvolvimento fetal - parto - termina com a expulsão do feto e
dos anexos (dequitação).
3. IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO
A) Prova de violência sexual
B)Investigação da paternidade
C)Prova de adultério
D) Impossibilidade de anulação do casamento (Art. 285 do C.C.)
E) Dissimulação do próprio parto
F) Prazo para nova núpcias.
G) Licença para gestação
H) Perturbações mentais que podem ocorrer na gravidez
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(Recente) (Antigo)
• Sinais da mulher viva • Estudo do útero
• Estudo do útero
" Estudo dos ovários
4. PERÍCIA:
Existência do Parto - Presença ou ausência de sinais descritos.
Recenticidade do Parto - Lesões genitais, estudo das secreções do fundo uterino.
Antiguidade do Parto - Perícia complexa, a rigor, não existem elementos concludentes
para este fim.
Número de Partos - Não existem nenhum meio suscetível para a exatidão do número de
partos.
Provas Laboratoriais - Mucosidade Vaginal (Reação de Weigman)
- Líquido aminiótico
- Leite de colostro
- Mecônio
- Exame microscópico do útero e ovário
EROTOLOGIA FORENSE
1. CONCEITO:
Estuda as modificações qualitativas e quantitativas do instinto sexual.
2. CONTEÚDO:
• Anomalias Sexuais
• Perigo de Contágio
• Delitos Sexuais
• Prostituição
3. CAUSAS:
A) Perturbações Psíquicas
B) Perturbações Endócrinas
C) Anomalia na Evolução da Sexualidade
D) Causas Sociais
4. INTERESSE MÉDICO-LEGAL:
Capacidade Civil. Atentado ao Pudor
Responsabilidade Penal. Homicídios e Suicídios
Lesões Corporais. Furtos
Ultraje Público
5. ANOMALIAS SEXUAIS:
A) FORMAS RELATIVAS À QUANTIDADE:
a) Hiperestesia ou aumento:
• Temperamento Vaginal.
• Onanismo Automático.
• Erotismo -Tendência abusiva dos atos sexuais.
• Priapismo: ereção dolorosa e persistente ao pênis, desacompanhada do desejo sexual
• Satiríase-Exaltação mórbida e insaciável do instinto sexual masculino.
• Ninfomania-Desejo sexual insaciável na mulher.
• Crises Genitais Momentâneas.
• Exaltação por motivo de Certos Atos Fisiológicos.
• Autoerotismo-O gozo sexual em que prescinde da presença do sexo oposto.
• Erotografomania - Gosto de escrever assuntos eróticos.
b) Diminuição:
Anafrodisia-Diminuição do instinto sexual no homem.
Frigidez-Diminuição do apetite sexual na mulher.
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Troca Interconjugal – “Swing” - Se caracteriza pela realização do ato sexual entre vários
casais.
Exibicionismo - Necessidade que tem a pessoa de mostrar seus órgãos genitais.
Mixoscopia - Prazer sexual em presenciar o coito de terceiros (voyeur)
Fonocópula - É uma variação do ato sexual que consiste em conversas picantes imorais ao
telefone que levam os parceiros que ouvem à satisfação sexual.
Frotagem - Prazer sexual em se esfregar em terceiros. Ônibus lotação. Bater Cartão.
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SEXOLOGIA CRIMINAL
SEDUÇÃO
A) CONCEITO:
Crime contra os costumes, que consiste em manter conjunção carnal com mulher
virgem, menor de dezoito anos e maior de quatorze, aproveitando-se de sua inexperiência
ou justificável confiança.
B) LEGISLAÇÃO:
C.P. Art. 217. Seduzir mulher virgem, menor de dezoito anos e maior de 14, e ter com ela
conjunção carnal, aproveitando-se de sua inexperiência ou justificável confiança. - Pena
reclusão de 2 a 4 anos.
C.C. Arts 1548 e 1549.
C) SEDUZIR:
É desviar uma pessoa de seu comportamento honesto, pela persuação maliciosa; e induzir
ao erro, ou obter um desejo pelo meio de irresistível influência. Enganar, Mentir, Encantar,
Tapear, Atraiçoar etc.
D) ELEMENTOS DO CRIME:
a) Mulher Virgem: É aquela que nunca copulou. É aquela que não se pode provar a
conjunção carnal. Para perícia o elemento fundamental é o hímem.
b) Menores de 18 anos e maior de 14: Entende-se que nesta fase da vida, os hábitos e
costumes não permitem à mulher um entendimento dos mistérios do sexo.
c) Conjunção Carnal: É a cópula fisiológica. É a introdução do membro viril além da barreira
himenal. É o "IMMISIO PENIS IN VAGINAM". É a caracterização física do delito.
d) Sinonímia: Conhecer, amar, cruzar, juntar, transar, relação pregada etc.
e) Inexperiência: "Menor inexperiente é aquela que não pode avaliar em toda sua extensão
as conseqüências do seu ato, por menos avisada, por mero trato das coisas da vida, por
ignorante das maldades do mundo, por apercebida das ciladas dos homens".
f) Justificável Confiança: "É o crédito que goza o homem junto à ofendida por meios seguros
e idôneos, capazes de levá-la a confiar".
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Chanfraduras:
Carúnculas mitiformes: São retalhos do hímem roto pelo coito ou pelo parto.
G) CLASSIFICAÇÃO: A forma do óstio e o aspecto da orla são os elementos básicos da
classificação do hímen. As classificações mais usadas são de Afrânio Peixoto e Oscar
Freire. A classificação deste baseia-se no orifício.
a) Hímem sem Orifício:
Imperfurado
b) Hímem com Orifício:
Puntiformes Multiangulares
Circulares Com dois orifícios
Lineares Com três ou mais
orifícios Triangulares Com vários
orifícios c) Hímens Atípicos:
Hímens múltiplos
Hímen elástico (complacente). Tem membrana elástica exígua, permite a cópula sem se
romper.
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B) LEGISLAÇAO:
C.P.Art. 213 "Constranger mulher à conjunção carnal mediante violência ou grave ameaça".
Pena - Reclusão, de 6 a 10 anos.
0 estupro é tipificado como crime hediondo, ex vi arts. 5º XLIII, da C. F. e 1º da Lei nº 8.072
de 25.07.1990.
C) CONSTRANGER: Apertar, impedir os movimentos, tolher a liberdade, forçar, violentar,
coagir, obrigar pela força.
Mulher: Virgem ou não, de qualquer estado civil, prostituta etc.
D) ELEMENTOS DO CRIME:
a) Conjunção Carnal: Cópula Vaginica com ou sem orgasmo
b) Violência: -Efetiva - Física: Escoriações, edemas, equimoses, hematomas etc.
- Psíquica: Hipnose: anestesia, sono etc.
- Presumida: (Art. 224 do C.P.)
(Não é maior de 14 anos - Alienada ou débil mental - Não pode oferecer resistência)
c) Grave Ameaça: É a promessa de um mal maior contra a vítima ou ente querido, sem
constrangimento físico de violência moral. Temor do perigo.
PROSTITUIÇÃO
C.P. Art. 228: Induzir ou atrair alguém à prostituição, facilitá-la ou impedir que alguém a
abandone. Pena - Reclusão de 2 a 5 anos.
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TOXICOLOGIA FORENSE
A Toxicologia clínica, Toxicologia do trabalho, Toxicologia Ambietal e a
Toxicologia Experimental compõem a TOXICOLOGIA MÉDICO-LEGAL. A toxicologia
médica legal abrange todas as áreas toxicológicas.
TOXICOLOGIA MÉDICO-LEGAL
VENENO: é todo e qualquer elemento ou substância química que habitualmente não tem
uso interno ou terapêutico e que, no organismo age, ministrado em pequenas doses,
causando dano: funcional doença ou óbito. EX: cianeto (formicida Tatu, Tiro Certo, Urutu,
Três Cruzes) CO, arsênico, gás cianídrico (HCN), gás mostarda.
TÓXICO: é uma droga de ação terapêutica e uso interno, que administrada em grandes
doses produz danos funcionais, anatômicos, doença física ou psíquica (intoxicações),
morte. EX: AAS, cocaina, morfina, heroína, etc.
CASOS PARTICULARES
ESTRICNINA: em pequena dose tem ação de veneno; em doses menores (1 a 12 mg / dia),
ação terapêutica.
OBS:
Não são consideradas envenenamentos as mortes e doenças causadas por veneno
ou tóxicos de origem animal (peçonha de serpente, escorpião, etc.); reações alérgicas
(anafiláticas) pelo uso de medicamentos, picada de abelha, drogas anestésicas, alimentos
contaminados (toxina botulínica, toxina bacrteriana (Gran -), a não ser que tenha havido
manipulação criminosa para a ocorrência de tais acontecimentos.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
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•PERINECROPSIA: é pobre
•EXAME EXTERNO: nem sempre sugestivo
•AUTÓPSIA: muitas vezes não elucidativas (Síndrome do Corpo Embalagem)
•O CRIME: premeditado, insidioso, cruel.
•INFORMAÇÕES & SUSPEITA: base do diagnóstico (vidros, embalagens, bilhetes,
animosidades, frustações, tratamentos)
•CASOS AGUDOS & CRÔNICOS
•AMOSTRAS BIOLÓGICAS: sangue 2 amostras, uma sem aditivos e outra com fluoreto
de ´Na 1%: vômito, lavado gástrico, urina, fezes, líquido CE, cabelo.
SINAIS
•Coloração vermelho carmim na intoxicação por CO e Cianeto;
•Icterícia: fósforo e TCC;
•Ferimentos puntiformes (punctórios – injeções)
•Perfuração do sépto nasal na cocaína,
•Odor de amêndoas no cianeto
•Congestão pulmonar, lesões hepáticas e miose nos envenenamentos por organofosforados;
•Odor pútrido: gás sulfídrico;
•Miose: morfina;
•Cor azulada ou esverdeada da mucosa: Cu;
•Cor amarelada: ac. Cítrico;
•Cor marron enegrecido: permanganato de K.
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REAÇÕES ESPECÍFICAS
T. BOTULÍNICA
T. BACTERIANAS
FENOIS
ARSÊNICO
CIANETO, BISSULFURETO DE COBRE.
PSICOTRÓPICOS (DELAY)
•PSICOLÉPTICOS: sedam, tranqüilizam.
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MEDICINA LEGAL
NOÇÕES HISTÓRICAS
BRASIL
CONCEITOS
EXTENSIVO: Mesmo com características próprias não tem método próprio = se serve
de métodos de outros ramos da medicina.
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APLICAÇÕES
DIREITO CONSTITUÍDO: Ex. Artigo 129 do Código Penal = Ofensa a integridade física
ou saúde – Perícia para afirmar ou negar o que ocorreu e, em que grau.
ALCANCE
Deontologia Médica
Jurisprudência Médica e Direito Médico.
PERÍCIAS E PERITOS
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- Pessoas vivas
- Pessoas mortas
- Animais
- Objetos
CORPO DE DELITO
PERITOS
OFICIAIS: Funcionários oficiais cuja função é periciar.
Ex: Legistas do IML;
Peritos criminais do IC.
ASSISTENTE TÉCNICO
PERÍCIA CONTRADITÓRIA: Não existe acordo entre os peritos. O Juiz pode nomear
novo perito.
DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS
CLÁSSICOS:
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ATESTADOS
RELATÓRIOS:
AUTOS
LAUDOS
NOTIFICAÇÕES
PARECERES
ATESTADOS MÉDICOS
CLASSIFICAÇÃO: VÁRIAS
Administrativos
Para fins previdenciários e similares, no serviço público, licença, aposentadorias,
atestados de vacinação, atestados de saúde física e mental, etc.
Judiciários
Para interesse da justiça e são requisitados por juizes.
Outros:
Atestado de Óbito = Errado
Declaração de Óbito (certo)= Atestado médico da declaração.
NOTIFICAÇÕES
PARECERES
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Segundo Hélio Gomes: "O parecer, que importa na crítica serena e fundamentada de
um documento médico-legal, vale pela autoridade científica e moral de quem o subscreve "
RELATÓRIOS
"São documentos escritos e pormenorizados de tudo quanto os peritos julgarem útil informar
a autoridade competente" (ORM)
"É a descrição mais minuciosa de uma perícia médica, para responder 'a solicitação da
autoridade policial ou judiciária frente ao inquérito " (GVF )
COMPOSIÇÃO
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DEONTOLOGIA E DICEOLOGIA
Dentro dos conceitos da Ética Médica temos a considerar esses dois termos.
A condução do profissional sob uma visão Moral e Jurídica nas suas relações com o
paciente, com os familiares dos pacientes, com seus colegas e a Sociedade.
Deontologia
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Excesso de limite:
Hoje esse assunto gera muita discussão, face às várias especialidades e títulos de
especialistas. Cada situação deverá ser objeto de intensa investigação para que não se
cometam erros por excesso, ou por falta de limites. Podemos dizer que estará adstrito à
Responsabilidade Médica.
CHARLATANISMO
Art. 282 C.P. – Inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível.
A medicina não pode agir por meios secretos deve ser a mais transparente possível
e jamais poderá ou deverá pretender a infalibilidade.
CURANDEIRISMO
PERITO E PERÍCIAS
PERÍCIA
Objeto da Perícia
PERÍCIA
Objetivo: A verdade.
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Modalidades
Criminal;
Civil;
Trabalhista e
Previdenciária administrativa.
O pensamento biológico que domina a ação dos peritos médicos é e será sempre o de
uma ciência perplexa. Muitas vezes vacilante como uma incógnita, pois estuda e procura
compreender a VIDA e seus fenômenos.
O pensamento jurídico. Ao contrário é preciso, conciso, justo, porque está amparado nos
códigos e leis.
A PROVA PERICIAL
A FUNÇÃO PERICIAL.
Os vários profissionais, que desenvolvem a função pericial, têm que ter a noção de
que seus documentos podem ter a força de uma sentença. Portanto:
Sua opinião, não deve ser estabelecida em suspeitas e presunções. Se, após o exame,
ficar a dúvida, a incerteza, é preciso exprimi-la de maneira formal.(Chaussier)
Na solicitação da perícia o que avaliar?
Quem fez a solicitação.
Se a indicação foi: por confiança ou por ser perito oficial.
Qual o objetivo daquela perícia.
Se as questões levantadas são: Éticas, Sociais ou Legais.
Quais os elementos disponíveis para a análise.
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Sua opinião pessoal / profissional é que poderá convencer a autoridade que o nomeou.
Avaliar uma capacidade física e mental para interdição, ou outra finalidade como a
trabalhista.
Excluir ou incluir uma paternidade.
Avaliar danos estéticos ou funcionais.
Anulação de casamento.
Erro ou insucesso médico. Etc.
Ao elaborar um documento pericial sobre ato médico ou afim, deixar consignada sua
conceituação sobre:
Erro Médico
Erro de diagnóstico
Erro de conduta
Irresponsabilidade
Dano pelo ato médico
A PROVA PERICIAL
Diante de um quadro real, bem definido, qual a conduta do perito, para poder firmar
suas conclusões?
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Prontuário ou ficha
É fundamental que sejam legíveis.
Que sejam preenchidos pelos próprios profissionais.
Que sejam datados e assinados.
Que contendo siglas, que as identifiquem no início.
Que opiniões de terceiros, se existirem, sejam anexadas.
Que mesmo que haja comunicação por telefone, que sejam anotadas
oportunamente, com detalhes.
Cuidado com o Prontuário Eletrônico.
Perícias Indiretas
São perícias onde o perito, não tem a oportunidade de examinar o periciando, os locais
ou as coisas, diretamente.
Compete aos peritos, avaliar se esse tipo de perícia solicitada é factível ou não de
ser realizada.
Cada caso exige avaliação individual e pormenorizada.
Exemplo:
Autoridade solicita para que se elabore um laudo necroscópico indireto, de uma
morte que não teve assistência médica e não foi realizada necropsia.
Autoridade solicita que se avalie, a responsabilidade profissional de um médico ou
instituição, em relação à uma morte por doença profissionalizante, algum tempo
depois da morte, sem qualquer outro dado material.
LAUDO
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Partes de um laudo
Preâmbulo
Histórico
Descrição
Discussão
Conclusão
Resposta aos quesitos
Requisitos obrigatórios
No laudo
A Prova Pericial
Em boa parte dos casos analisados, o perito se sente impossibilitado de exarar juízo
sobre a culpa do profissional.
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Partes de um parecer
Preâmbulo
Histórico
Discussão
Conclusão
Resposta aos quesitos (Não há descrição)
RESPONSABILIDADE MÉDICA
O novo Código Civil brasileiro, em seus arts. 186 e 951 manteve a teoria subjetiva para a
responsabilização dos atos médicos. Isto significa dizer que a Responsabilidade continua
sendo avaliada segundo a culpa
NA RESPONSABILIZAÇÃO MÉDICA
O Ato,
O Agente,
O Dano,
A Culpa e
A Relação Ato x Dano.
Tenta-se discutir mais recentemente a teoria do Risco Social, que em outras palavras é a
teoria objetiva. Havendo o Dano, não importa o nexo causal. Deverá haver a reparação,
pessoal ou Social.
O próprio doente traz consigo um risco, derivado de sua patologia – e não é o médico
quem provoca.
Adotar uma responsabilidade objetiva, nesse caso equivale a lutar contra a própria
natureza humana.
Nos últimos Congressos tem ganhado força, o papel do Consentimento Informado, para
qualquer ato médico.
Reforçam seus defensores, que deverá ser por escrito e com termos simples.
CONSENTIMENTO INFORMADO.
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Isso não impedirá, porém o Médico de ser responsabilizado por Imperícia, Imprudência
ou Negligência.
IMPERÍCIA.
Exemplos:
IMPRUDÊNCIA
Age com imprudência o profissional que age impulsivamente, com atitudes não
justificadas.
Exemplo: Médico que decide realizar cirurgia cardíaca, que dura em média três horas, e
passa a fazer em uma hora, e sem reservar UTI.
NEGLIGENCIA
É um ato omissivo. O abandono do doente. A saída do plantão sem que seu substituto
esteja presente. A letra do médico levando a erro no aviamento da receita. Esquecimento de
corpo estranho pós-cirurgia.
Código Civil
Art. 186: aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927: ...Obriga quem comete ato ilícito a reparar o dano.
Art. 951: têm o dever de indenizar: todas as pessoas que em sua atividade profissional
por negligência, imperícia ou imprudência causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal,
causar-lhe lesão ou inabilitá-lo para o trabalho.
Diferenciar :
A perda de uma chance. Atuar médico insatisfatório? (Mão amputada. Gelo x gelo seco)
Não prescrever antibiótico, frente a uma infecção grave e paciente perde um órgão.
Iatrogenia. É um mero acontecimento, que ocorre, mesmo com a utilização de uma ótima
prática médica (amputação de um membro após remoção de um trombo arterial e perna
já com gangrena). “A iatrogenia é, na verdade, um resultado ruim em consequência de
um ato médico perfeito (FAFN)”.
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LESÃO IATROGÊNICA:
BIOÉTICA
Os princípios da Bioética devem ser aplicados numa seqüência de prioridades.
Quanto às crianças é importante lembrar que: Seus pais, não têm o direito de forçar seus
filhos a receber tratamentos nocivos ou penosos, mesmo que por motivos religiosos. Nessas
condições caberá ao médico a decisão técnica que o caso exigir. Sem que haja também
exagero do Paternalismo.
RESUMO DE BALÍSTICA
RECORDANDO
OBJETOS PÉRFURO-CONTUNDENTES:
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TIRO ENCOSTADO
Um tiro encostado nos leva a suspeitar se tratar de suicídio. A execução, com a vítima
inconsciente, também é possível em menor número de vezes. Apresentam uma ORLA DE
QUEIMADURA causada pelo projétil aquecido e os gases superaquecidos oriundos da
combustão da pólvora e uma área de CONTUSÃO E ENXUGO constituída pela borda da
ferida perfuro-contusa e pelo trajeto inicial do projétil. Nestas regiões (ferida e trajeto inicial)
além da contusão evidenciada pela hemorragia intersticial (borda equimótica), fragmentos
das vestes perfuradas pelo PAF, resíduos metálicos e mesmo graxa lubrificante da arma são
“enxugados” e retidos. Quando disparado contra uma superfície óssea (osso temporal), o tiro
encostado causa uma lesão típica (cavidade) denominada BURACO DE MINA DE
HOFFMAN. Nesta modalidade de tiro também pode ser observada a impressão da boca do
cano da arma no tegumento penetrado pelo projétil, principalmente nas semi-automáticas
(pistolas).
São disparados por fuzis e rifles em distancia de até 1000m. Observa-se: ZONA DE
CONTUSÃO e ENXUGO. A zona de queimadura passa a não existir uma vez que o PAF
perdeu temperatura (resfriamento) em sua trajetória aérea.
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Resumindo
•BALÍSTICA INTERNA
•BALÍSTICA EXTERNA
É a interação do PAF no meio aéreo ou aquático que sofre a ação e influência dos
ventos, temperatura, velocidade, aerodinâmica e arrasto.
figura 08
figura
09
figura 10
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figura 11
MECANISMO DE AÇÃO:
De Repetição depende da força humana para o disparo e o engatilhamento da arma: fuzis,
revolveres, garruchas, etc.
Semi AUTOMÁTICAS: depende da força humana par o engatilhamento inicial (primeiro
disparo). Os demais disparos são realizados de maneira cadenciada e por encatilhamento
sem a utilização da força do atirador: pistolas, fuzis automáticos.
AUTOMÁTICAS: de maneira análoga à semi-automáticas, somente ocorrer o primeiro
engatilhamento pela força humana. Os demais engatilhamentos serão de forma automática
rápida proporcionando o tiro “em rajada”, enquanto se mantiver apresão de disparo no
gatilho da arma: metralhadoras e submetralhadoras.
COMPONENTES DO CARTUCHO
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RESÍDUOS METÁLICOS
MECANISMO DE DISPARO
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INSTRUMENTOS
No exame dos ferimentos causados por esses instrumentos, temos que observar:
Orifícios de entrada
Orifícios de Saída
Trajetos e
• Locais de alojamentos
Orifícios de entrada
Podem ser:
Maiores que diâmetro do projétil.
Iguais ao diâmetro do projétil.
Menores que diâmetro do projétil
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Temporária
Permanente
MANCHAS
Hoje são exames que rapidamente os laboratórios podem emitir um diagnóstico de
certeza quanto a (s) substância (s) formadora da mancha, face ao avanço tecnológico.
SANGUE;
ESPERMA;
SALIVA;
LEITE – COLOSTRO
LÍQUIDO AMNIÓTICO
INDUTO SEBÁCEO
MECÔNIO
MATERIAL FECAL
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OUTRAS.
IMPORTA AVALIAR:
Quantidade.
Cor.
Forma.
Local.
• Estado físico.
Fotografar
Filmar
Medir
Líquido.
Sólido como crosta, paredes, chão etc.
Sólido em vestimentas.
Diluídas, água.
Provas laboratoriais
Genéricas.
Certeza.
• Específicas.
PROVAS DE CERTEZA
Microcristalografia - Hemina
Hemocromogênio.
Teichmann
Espectroscopia
Glóbulos vermelhos
ESPECÍFICAS
Configuração hemácias.
Soro precipitação A-B-O
Coombs
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H.L.A.
• D.N.A.
Diagnose regional
ESPERMA
Orientação
• Certeza e
• Específica
• ORIENTAÇÃO
• Reação de Florence.
• Reação de Barbério.
• Reação da Fosfatase Ácida.
• CERTEZA
• Reação tintorial
• Corin-Stockes
Espermatozóides Íntegros.
ESPECÍFICA
• H.L.A.
• D.N.A.
ÉTICA
1. Você é o médico de uma empresa de medicina de grupo, contratado em regime de CLT,
com carteira profissional assinada, trabalhando como diarista no ambulatório. Alegando
necessidade de baixar os gastos, a empresa estabeleceu uma norma restringindo a
realização de exames complementares. Este ato resultou na recusa de autorizações
para exames que você solicitou aos seus clientes e que considerava indispensável.
Segundo o Código de Ética, deve ser adotada a seguinte conduta: comunicar o fato ao
CRM.
2. Pré-escolar, 3 anos, está em tratamento para LLA. Os pais são testemunhas de Jeová
e repetidamente lhe disseram que em hipótese alguma a criança deveria receber
transfusão de sangue. Ela é trazida ao hospital profundamente anêmica com ICC. Você
diz aos pais que se a criança não for transfundida imediatamente poderá morrer. Mesmo
assim, os pais recusam-se a autorizar a transfusão. Conduta: realizar a transfusão e
depois comunicar o fato ao juiz.
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CERTIDÃO DE ÓBITO
1. As causas de morte, a serem registradas no atestado de óbito, são todas aquelas
doenças, estados mórbidos ou lesões que produziram a morte, ou que contribuíram para
ela, e as circunstâncias do acidente ou violência que produziram essas lesões. A causa
básica, registrada na última linha, dá origem a uma ou mais complicações, causas
conseqüências, que devem ser registradas nas linhas acima. A última causa
conseqüência, registrada na 1° linha acima é chamada de causa terminal. No caso de
um paciente com LMA, que morreu de edema agudo de pulmão, em conseqüência de
uma hipoalbuminemia, a ordem encontrada é: A) causa terminal imediato: edema agudo
de pulmão; B) hipoalbuminemia; C) LMA.
2. Paciente com câncer gástrico e HAS, evolui com metástases pulmonares e
posteriormente PN, levando a óbito. O atestado de óbito deve ser preenchido da
seguinte maneira: A) PN, B) metástases pulmonares, C) carcinoma gástrico.
3. Paciente de 25 anos, jateador em oficina de lataria e pintura, portador de Silicose, foi
internado na UTI com insuficiência respiratória aguda. Entubado e colocado sob
ventilação assistida, apresentou agravamento do quadro com hipóxia severa, seguida de
parada cardíaca e óbito. Na declaração de óbito deve constar como causa básica:
silicose.
4. Pré-escolar, 4 anos, vítima de queda de uma laje, com TCE, evoluiu de forma
desfavorável, em UTI, TC: hemorragia cerebral difusa, principalmente em tronco. Após
72h de internação ocorreu óbito, às 18h de um sábado. A família solicitou atestado de
óbito, que deveria ser fornecido pelo: perito do IML.
5. EUTANÁSIA: a morte por compaixão, para abreviar um sofrimento terminal. Isto é ilegal
(crime de homicídio) e antiético.
6. DISTANÁSIA: prolongação inútil de uma vida em sofrimento terminal. Fora das
possibilidades terapêuticas curativas. Isto é considerado antiético.
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UNIVERSIDADE DA BÍBLIA ®
"Sua necessidade de conhecimento, é a nossa razão de existir"
Deus é Fiel!
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