Os indígenas viviam da agricultura, caça e pesca de forma rudimentar e coletiva. Sua organização social não tinha classes e era baseada na cooperação, com divisão de tarefas por gênero e idade. Figuras como o pajé e o cacique lideravam as tribos de forma não hierárquica.
Os indígenas viviam da agricultura, caça e pesca de forma rudimentar e coletiva. Sua organização social não tinha classes e era baseada na cooperação, com divisão de tarefas por gênero e idade. Figuras como o pajé e o cacique lideravam as tribos de forma não hierárquica.
Título original
A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses
Os indígenas viviam da agricultura, caça e pesca de forma rudimentar e coletiva. Sua organização social não tinha classes e era baseada na cooperação, com divisão de tarefas por gênero e idade. Figuras como o pajé e o cacique lideravam as tribos de forma não hierárquica.
Os indígenas viviam da agricultura, caça e pesca de forma rudimentar e coletiva. Sua organização social não tinha classes e era baseada na cooperação, com divisão de tarefas por gênero e idade. Figuras como o pajé e o cacique lideravam as tribos de forma não hierárquica.
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A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses
O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita
estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas. Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio). Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha. Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência
A organização social dos índios
Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmos direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores. A coletividade era uma característica marcante entre os índios. Suas cabanas eram divididas entre vários casais e seus filhos e, como não havia classes sociais, até mesmo o chefe da tribo dividia sua cabana. Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho. A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura europeia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.