Modelação Conversores Estáticos 2006

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 193

QUALIENERGI LEP – Laboratório de

Centro Virtual de Pesquisas em Eletrônica de Potência


Qualidade da Energia Elétrica

Modelação de Conversores
Estáticos CC/CC
Gain

Phase

Dynamic Analyzer

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Ementa do Curso
1. Conceitos básicos sobre sistemas realimentados
2. Modelação dos blocos de um conversor CC/CC
(exceto o estágio de potência)
3. Modelação do estágio de potência no modo de
condução contínua e controle no modo tensão
4. Modelação do estágio de potência no modo de
condução descontínua e controle no modo tensão
5. Modelação do estágio de potência com controle no
modo corrente
6. Projeto de Reguladores

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Referências Bibliográficas
1. M. H. Rashid, “Fundamentals of Power Electronics”, IEEE
Press, USA, 1996;
2. R. W. Erickson, “Fundamentals of Power Electronics”,
Chapman & Hall, USA, 1997;
3. A. S. Kislovski, R. Redl e N. O. Sokal, “Dynamic analysis
of switching mode Dc/Dc converters”, Van Nostrand Reinhold,
USA, 1991;
4. Y. S. Lee, “Computer-Aided analysis and design of switch-
mode power supplies”, Marcel Dekker, USA, 1993;
5. C. A. Canesin, “Modelação de Conversores CC-CC”, Apostila
do professor, UNESP-FE/IS, 2005;
6. Coletânea de Artigos de Congressos e Revistas do IEEE-
Institute of Electrical and Electronics Engineers
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Critério de Avaliação

A nota de aproveitamento será obtida pela média entre


os trabalhos propostos e uma Prova Única de final de
curso.
Serão solicitados trabalhos extra-classe tais como:
Exercícios, Análise, projeto e simulação digital de
modelos para as estruturas em estudo.

Nota de Aproveitamento Conceito


N > 9,0 A
7,0 ≤ N < 9,0 B
5,0 ≤ N < 7,0 C
N < 5,0 D (reprovado)

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Capítulo 1

1. Conceitos básicos sobre sistemas realimentados


2. Modelação dos blocos de um conversor CC/CC (exceto o
estágio de potência)
3. Modelação do estágio de potência no modo de condução
contínua e controle no modo tensão
4. Modelação do estágio de potência no modo de condução
descontínua e controle no modo tensão
5. Modelação do estágio de potência com controle no modo
corrente
6. Projeto de Reguladores

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Sistema sem realimentação

Sistema sem
realimentação
Entradas Saídas

“As entradas não dependem das saídas”

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Sistema com realimentação
X
- Sistema sem
X
- realimentação
X Saídas
Entradas - Entradas
antigas

Malha de
realimentação

“As entradas antigas agora dependem das saídas”


Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Sistema mono-variável
realimentado

X
-
Planta
Entrada Saída

Malha de
realimentação

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Método de estudo:
Linearização +Transformada de Laplace

xi(s) xe(s) xo(s)


X G(s)
Entrada - (Planta) Saída
xfb(s)
H(s)
Malha de
realimentação

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Cálculo das funções de transferência
xi(s) xe(s) xo(s)
Entrada
X
- G(s)
Saída
xfb(s)

H(s)

Laço aberto Laço fechado


xo(s) xo(s) G(s)
G(s) = =
xe(s) xi(s) 1 + G(s)·H(s)
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Casos particulares
xi(s) xo(s)
Entrada
X
-
G(s)
Saída

H(s) xo(s) G(s)


=
xi(s) 1 + G(s)·H(s)

Realimentação negativa ⎥ 1 + G(s)·H(s)⎥ > 1


Alto Ganho de laço xo(s)/xi(s) = 1/H(s)
Realimentação positiva ⎥ 1 + G(s)·H(s)⎥ < 1
Oscilação ⎥ 1 + G(s)·H(s)⎥ = 0
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Exemplo: um amplificador operacional realimentado

vo(s) vi(s)
vi(s) vo(s)
X
-
Ad(s) Ad(s)

H(s)
H(s)
vo(s) Ad(s)
=
vi(s) 1 + Ad(s)·H(s)

Se: Ad(s)·H(s) >> 1 vo(s)/vi(s) = 1/H(s)


(alto ganho de laço)

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Caso freqüente: rede de realimentação
independente da freqüência
xi(s) xo(s)
X G1(s) G2(s) G3(s)
Entrada - Saída

H1

xo(s) G1(s)·G2(s)·G3(s)
=
xi(s) 1 + G1(s)·G2(s)·G3(s)·H1

Quando: G1(s)·G2(s)·G3(s)·H1 >>1 xo(s)/xi(s) = 1/H1


Logo, a saída “SEGUE” a entrada
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Podemos aumentar o produto
G1(s)·G2(s)·G3(s) indefinidamente?

xi(s) xo(s)
X
G1(s) G2(s) G3(s)
-
H1

A resposta é “não, devido a possíveis


problemas de estabilidade”.

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Exemplo para a identificação
do problema: amplificador
baseado em amp. operacional

Amplificador operacional de 3 etapas

Malha de
realimentação

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Resposta em freqüência em laço aberto (I)

A1 A2 A3
⎟ A1⎟ [dB] ⎟ A2⎟ [dB] ⎟ A3⎟ [dB]
40 40 0

0 0 -40

A1 [º] A2 [º] A3 [º]


0 0 0

-90 -90 -90


1 102 104 106 1 102 104 106 1 102 104 106
fCS1=1kHz fCS2=10kHz fCS3=100Hz
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Resposta em freqüência em laço aberto (II)

A1 A2 A3

Ad = A1· A2· A3
⎟ Ad⎟ [dB] Ad [º]
80 0
-60
40
-120
0
-180
-40 -240
1 102 104 106 1 102 104 106
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Análise em laço fechado ⎟ Ad⎟ [dB]
80

40

vi 0
vo
R1 -40

1 102 104 106


R2 Ad [º]
0
H = R2/(R2+ R1) -60
-120
vo(ω j) Ad(ω j) -180
= -240
vi(ω j) 1 + Ad(ω j)·H
1 102 104 106
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Análise em laço fechado com: ⎟ Ad⎟ [dB]
R1 = 99,9 kΩ e R2 = 100 Ω (H = 10-3) 80

Com: fi = 10 Hz 40

0
10 mV 0,9091 mV
-40
9,091 V
1 102 104 106
vi Ad [º]
vo
R1 0

-60
9,091 mV R2
-120
-180
Em 10 Hz todas as tensões -240
estão praticamente em fase 1 102 104 106
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
O que ocorre em: fi = 3,4 kHz? ⎟ Ad⎟ [dB]
80
Em 3,4 kHz o amp. operacional
apresenta um ganho de 38dB (77 40
vezes) e a fase é -180º.
0

-40
10 mV 10,834 mV
1 102 104 106
- 0,834 V Ad [º]
vi 0
vo
R1 -60
-120

- 0,834 mV R2 -180
-240
1 102 104 106
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Comparação
com fi = 10 Hz com fi = 3,4kHz
0,9091 mV
10 mV 10 mV 10,834 mV
9,091 V - 0,834 V
vi
vo vi
R1 vo
R1

9,091 mV R2 R2
- 0,834 mV

0,9091 mV < 10 mV 10,834 mV > 10 mV


⎥ 1 + Ad(ω j)·H⎥ > 1 ⎥ 1 + Ad(ω j)·H⎥ < 1
⎥ 1 + 104·10-3⎥ > 1 ⎥ 1 + (-77)·10-3⎥ <1
Realimentação negativa Realimentação positiva
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Resumo: Analisamos um circuito com realimentação
negativa, contudo, numa determinada freqüência a mesma
torna-se positiva!!! Isto se deve à inversão de fase, a qual
ocorre em freqüências suficientemente elevadas!!!.
Pode chegar a se observar as condições de oscilação?

Se: ⎥ 1 + Ad(ω j)·H⎥ = 0, então:


vo(ω j) Ad(ω j)
= → ∞ (oscilação)
vi(ω j) 1 + Ad(ω j)·H

Para que se produza oscilação necessita-se Ad(ω j)·H = - 1, que


equivale a: ⎥ Ad(ω j)·H ⎥ = 1 quando ang(Ad(ω j)·H) = 180º
(na realidade basta ⎥ Ad(ω j)·H ⎥ ≥ 1 quando ang(Ad(ω j)·H) = 180º )
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Analisemos: ⎥ Ad(ω j)·H⎥ a 3,4 kHz
(que ocorre quando ang(Ad(ω j)·H) = 180º)

Com R1 = 99,9 kΩ e R2 = 100 Ω Com R1 = 900 Ω e R2 = 100 Ω


(H = 10-3) (H = 10-1)
⎥ Ad(ω j)·H⎥ = ⎥ (-77)·10-3⎥ < 1 ⎥ Ad(ω j)·H⎥ = ⎥ (-77)·10-1⎥ > 1
Não oscila (estável)
vel Oscila (instável)
vel

vo vo
R1 R1
R2 R2

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Método sistemático (I)
⎟ Ad⎟ [dB] ⎟ Ad·H⎟ [dB]
80
80
Menor que 0 dB:
40
40 sistema estável
0
0
-40
-40
multiplicamos Ad ·H[º]
0
por H 0
-60 Ad [º]
(H=10-3) -60
-120
-120
-180
-180
-240
-240
1 102 104 106
1 102 104 106
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Método sistemático (II)
⎟ Ad⎟ [dB] ⎟ Ad·H⎟ [dB] Maior que 0 dB:
80 sistema instável
80
40
40
0
0
-40
-40
multiplicamos Ad ·H[º]
0
por H 0
-60 Ad [º]
(H=10-1) -60
-120
-120
-180
-180
-240
-240
1 102 104 106
1 102 104 106
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Outra maneira de se analisar a estabilidade!!
⎟ Ad⎟ [dB] ⎟ Ad⎟ [dB]
Desenhamos 1/H
80
80
(1/H=101=20 dB)
40
40
Desenhamos 1/H
0
0
(1/H=103=60 dB)
-40
-40

Ad [º] Ad [º]
Não chega a -180º:
0 sistema estável
0
-60
-60 Ultrapassa -180º:
-120 sistema instável
-120
-180
-180
-240
-240
1 102 104 106 1 102 104 106
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Conceitos úteis em sistemas estáveis
⎟ G·H⎟ [dB]
80

40
MG: Margem de Ganho
0
MG MF: Margem de fase
-40

G·H[º]
0 Ambos parâmetros medem a
-60 distância às condições de
instabilidade, definindo o
-120
aumento possível de Ganho e
-180
MF Fase.
-240
1 102 104 106
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Dois exemplos com distintas MF e MG
80 80
60 ⎟ G·H⎟ [dB] X
G(s) 60 ⎟ G·H⎟ [dB]
-
40 40
K=100 H K=1000
20 20
0 0
-20 G(s) = K/P(s) -20
-40 H = 10-1 -40
-60 -60

0 0
-30 G·H[º] -30 G·H[º]
-60 -60
-90 -90
-120 MF = -120
-150 90º -150 MF = 52º
-180 -180
1 102 104 106 1 102 104 106
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Resposta temporal
xi(s)
ante um degrau
xo(s)

MF = 90º
(K=100)
t

xo(s)
X
-
K/P(s) xi(s)
xi(s)
xo(s)
10-1
MF = 52º
(K=1000)
t

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Capítulo 2

1. Conceitos básicos sobre sistemas realimentados


2. Modelação dos blocos de um conversor CC/CC
(exceto o estágio de potência)
3. Modelação do estágio de potência no modo de
condução contínua e controle no modo tensão
4. Modelação do estágio de potência no modo de
condução descontínua e controle no modo tensão
5. Modelação do estágio de potência com controle no
modo corrente
6. Projeto de Reguladores

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Conversor CC/CC sem isolamento galvânico

Tensão de Tensão de
saída
entrada Carga

Estágio
de potência
Malha de realim.

PWM
Ref.

Regulador
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Diagrama de blocos
Tensão de Carga
entrada
Tensão de
Tensão
saída
de ref. Estágio de
Regulador PWM
potência
-

Malha de
realimentação

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Conversor CC/CC com isolamento galvânico

Tensão de Tensão de
entrada Carga saída

Estágio de
potência
Malha de realim.

PWM

Ref.

Regul.2 + opto + Regul.1

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Diagrama de blocos
Tensão de Carga
entrada
Tensão de
Tensão
saída
de ref. Reg.1 + opto+ Estágio de
+ Reg.2 PWM
potência
-

Malha de
realimentação

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Processo de modelação de cada bloco

1º- Obtenção das equações do “processo”.


2º- Escolha do “ponto de trabalho”.
3º- Linearização em torno do “ponto de trabalho”.
4º- Cálculo das transformadas de Laplace.

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Etapas 1 a 3 do processo de modelação
1º y(x)
y(x) 2º

y = y(x) α
yA

xA x
x
tgα = [δy(x)/δx]A

^ ^
y(x) ^ ^
^ = [δy(x)/δx] ·x
y(x) A

^ 3º
x

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Blocos de um conversor CC/CC
“muito fácil de modelar” (I)

R1 + Equação (sem carga/a vazio):


+
vr0 R2 vO R2
- vr0 = vO
- R 1 + R2
Malha de realimentação

Linearização:
(R1·R2)/ (R1 + R2)

+ ^ R2 ^
+ vr0 = vO
vr R2 R 1 + R2
vr0 = vO
- - R 1 + R2
Circuito equivalente

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Blocos de um conversor CC/CC
(II)
VP
d PWM vd VPV
+
+ VV
vgs vd
- vgs
-

Equação: tC tC = d·T
vd - VV T
d= Linearização:
VPV
^ 1 ^
δd/δvd = 1/VPV d=
VPV
vd

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Blocos de um conversor CC/CC
(III)
Z2 Equação:
Z1 Z1 + Z2 Z2
+ vd = vREF - vr
+ Z1 Z1
vREF vr
vd -
- Linearização:
Regulador
Z2
^ =-
v ^
vr
d
Z2 Z1
^ =- 1
v · ^
v
d r
Z1 1 + (Z1 + Z2)/(Ad·Z1)
(sendo que o ampl. oper. não é ideal)
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Interação: “malha de realim.” / “regulador”
(I)

Z2

Z1 (R1·R2)/ (R1 + R2)

vREF R2
+ vO = vr0
vd R 1 + R2
-
Malha de realimentação
Regulador

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Interação: “malha de realim.” / “regulador”
(II)
Z’1
Z2
R1·R2
Z1
(R1 + R2)
R2
+ vREF vO = vr0
R 1 + R2
vd Regulador Malha de
-
realimentação

Z2 R2 ^
^ =-
v · vO
d
Z’1 R1 + R2
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Diagrama de fluxo sem isolamento galvânico (I)

Z2
Z1 R1 +
d PWM
vREF R2 vO
+ -
vgs
- Regulador Malha de
realimentação

Estágio de
^ Z2 ^
vd 1 ^ ^
vO
vREF=0 d potência

Z’1 VPV
- ?
R2
^
vr0 R1 + R2

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


^
vg
^
r
^ Z2 ^
vd ^
Estágio de ^
vO
vREF=0 1 d potência

Z’1 VPV ?
-
R2
^
vr0 R1 + R2
^
vg
^
r
^ vr0 -Z2 ^
^ vd ^
Estágio de ^
vO
vO R2 1 d potência

R1 + R2 Z’1 VPV ?
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Conclusão: Exemplo “sem isolamento galvânico”
^
vg
^
r
^ ^
vr0 -Z2 ^
vd ^
Estágio de ^
vO
vO R2 1 d potência

R1 + R2 Z’1 VPV ?

Z’1 = Z1 + (R1·R2)/(R1+R2)

^ - Z2 ·R2 ^
d= vO
Vpv·Z’1· (R1+R2)

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Bloco: “reguladores com optoacoplador” (I)

iLED

Z1 +
Z2
+ vx
R5 vREF vr
- -
Equações:
R’5 = R5 + RLED iLED = (vx + vr·Z2/Z1 - vREF·(1 + Z2/Z1 )) / R’5
Linearização:
Caso A: vx = vO Caso B: vx = cte.
^ ^ + v^ ·Z /Z ) / R’ ^ ^ ·Z / (Z ·R’ )
iLED = (vO r 2 1 5 iLED = vr 2 1 5

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Bloco: “reguladores com optoacoplador” (II)
Z4 iLED
Z3 i
FT

+ +
vd v’REF
- C6 R6 vZ6
-

{
Z6
Equações: C’6 = C6 + CPFT iFT = k·iLED
vd = -iFT·(Z6·Z4/(Z3+ Z6) + v’REF·(1 + Z4/(Z3+ Z6)
Linearização:
^ ^ ^ =-^i ·(Z ·Z /(Z + Z )
iFT = k·iLED vd FT 6 4 3 6

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Bloco: “reguladores com optoacoplador” (III)
Z4 + vx
Z3 k
Z1
Z2
+
vd
R5 +
- v’REF C6 R6
R’5 vREF vr
-

{
Z6
Caso A: vx = vO
^ ^ +^
vd = -(v vr·Z2/Z1)·k·Z6·Z4 / (R’5·(Z3+Z6))
O

Caso B: vx = cte.
^ ^ ·k·Z ·Z ·Z / (R’ ·Z ·(Z +Z ))
vd = - v r 2 6 4 5 1 3 6
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Diagrama de blocos para o caso A (vx = vO)

Z’1 = Z1 + (R1·R2)/(R1+R2)
^
vg
^ ^
r
vd
Estágio de
R2
^
vr0 -k·Z2·Z6·Z4 + 1 ^ potência
d
R1 + R2 R’5·Z’1·(Z3+Z6) + VPV ? ^
vO
^
vO -k·Z6·Z4
R’5·(Z3+Z6)

^ ^
vd = -(vO + ^
vr0·Z2/Z’1)·k·Z6·Z4 / (R’5·(Z3+Z6))

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Conclusão: Caso A (vx = vO) ^
vg
^ ^
r
vd
Estágio de
R2
^
vr0 -k·Z2·Z6·Z4 + 1 d^ potência
R1 + R2 R’5·Z’1·(Z3+Z6) + VPV ? ^
vO
^
vO -k·Z6·Z4
R’5·(Z3+Z6)

R2·Z2
1+
^ (R1+R2)·Z’1 ^
d = -k·Z6·Z4 vO
Vpv·R’5·(Z3+Z6)
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Diagrama de blocos para o caso B (vx = cte.)
^
vg
^
r
^ ^ ^ Estágio de
vO R2 vr0 -k·Z2·Z6·Z4 vd 1 ^
d potência
R1 + R2 R’5·Z’1·(Z3+Z6) VPV ? ^
vO

Z’1 = Z1 + (R1·R2)/(R1+R2)

^ ^ ·k·Z ·Z ·Z / (R’ ·Z’ ·(Z +Z ))


vd = - v r0 2 6 4 5 1 3 6

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Conclusão: Caso B (vx = cte.)
^
vg
^
r
^ ^ ^ Estágio de
vO R2 vr0 -k·Z2·Z6·Z4 vd 1 ^
d potência
R1 + R2 R’5·Z’1·(Z3+Z6) VPV ? ^
vO

^ -k·Z6·Z4·Z2 ·R2 ^
d= vO
Vpv·R’5·(Z3+Z6)·Z’1· (R1+R2)

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Comparação entre os casos A e B
(R1+R2)·Z’1
-k·Z6·Z4·Z2 ·R2·(1 + )
^ R2·Z2 ^
d= vO Caso A (vx = vO)
Vpv·R’5·(Z3+Z6)·Z’1· (R1+R2)

^ -k·Z6·Z4·Z2 ·R2 ^
d= vO Caso B (vx = cte.)
Vpv·R’5·(Z3+Z6)·Z’1· (R1+R2)

O caso A é como o B com o “termo adicional”:


1 + (R1+R2)·Z’1/ R2·Z2
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Problema presente no Caso A (vx = vO)

• Quando: 1 >> (R1+R2)·Z’1/ R2·Z2 (baixa freqüência)

⇒ Caso A = Caso B

•Quando: 1 << (R1+R2)·Z’1/ R2·Z2 (alta freqüência)

^ -k·Z6·Z4 ^
⇒ d= vO
Z4 Vpv·R’5·(Z3+Z6)
Z3
Z4 e Z6 devem ser projetadas para
fornecerem um pólo à freqüências tais que:
Z6 1 ≈ (R1+R2)·Z’1/ R2·Z2
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Capítulo 3

1. Conceitos básicos sobre sistemas realimentados


2. Modelação dos blocos de um conversor CC/CC
(exceto o estágio de potência)
3. Modelação do estágio de potência no modo de
condução contínua e controle no modo tensão
4. Modelação do estágio de potência no modo de
condução descontínua e controle no modo tensão
5. Modelação do estágio de potência com controle no
modo corrente
6. Projeto de Reguladores

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Modelação do Estágio de Potência
(a)Modelação não linear (sem valores médios):
• simulação muito precisa e lenta (pequenos e grandes sinais)
• pobre sentido físico, difícil projeto do regulador

(b)Modelação não linear e por valores médios:


• simulação precisa e rápida (pequenos e grandes sinais)
• pobre sentido físico, difícil projeto do regulador

(c)Modelação linear e por valores médios:


• simulação menos precisa e rápida
• somente pequenos sinais
• grande sentido físico, fácil projeto do regulador

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Em todos os métodos de modelação:
* O primeiro passo é a identificação dos
sub-circuitos lineares que continuamente
estão variando no tempo.
Existem dois casos básicos:

• Modo de condução contínua (MCC):


dois sub-circuitos

•Modo de condução descontínua (MCD):


três sub-circuitos
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Exemplo I: Conversor abaixador no MCC
iL
iS IO comando
vg
t
iD vO iL IO
t
iS
iL t
+ +
iL
vg - vO - vO iD
t
Durante: d·T Durante: (1-d)·T d·T
T

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Exemplo II: Conversor elevador no MCC
iL iD IO comando

t
iS vO iL
vg
t
iS
iL
iL t
+ iD
vg iD
vg - vO t
d·T
Durante: d·T Durante: (1-d)·T T

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Exemplo III: Conversor abaixador-elevador
no MCC
comando

IO t
iS iD
iL
iL
vg vO
t
iS

iL t
iL iD
- vO
iD
vg t
+ d·T
Durante: Durante: T

d·T (1-d)·T
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Exemplo IV: Conversor abaixador-elevador no MCD
comando Existem 3 estados distintos:
• Condução do transistor d·T
iL t
• Condução do diodo d’·T
• Ambos bloqueados (1-d-d’)·T
t
iD
iD

t vg vO
d·T d’·T
T

vO vg vg vO
vg vO
(d·T) (d’·T) (1-d-d’)·T

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


(a)Modelação não linear e sem valores médios
Possibilidades:
• Simular em um programa tipo PSPICE o circuito real.
• Resolver intervalo a intervalo as equações dos sub-
circuitos lineares.
Exemplo:
iL iL
+ vO + vO + vO + vO
vg iL vg iL
- - - -
Durante: t1 Durante: t2 Durante: t3 Durante: t4
Conversor Abaixador no MCC

Utilizando esta técnica podemos simular o comportamento do circuito


de potência no domínio do tempo. A informação será muito precisa,
porém, dificilmente aplicável ao projeto do regulador.

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


(b)Modelação não linear e com valores médios

Idéia fundamental: “sacrificar” a


d
informação do que ocorre a nível
de cada ciclo de comutação, para t
conseguir um tempo de simulação iL Valor médio
muito menor.
t
vO
Em particular, as variáveis elétricas que
variam pouco em cada ciclo de valor médio
comutação (variáveis de estado) são
substituídas por seus valores médios. As t
variáveis elétricas nos semicondutores
também serão (de alguma forma)
analisadas por valores médios.

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Métodos de modelação não linear e com valores médios

(i)Método dos valores médios dos circuitos:


Realizam-se os valores médios dos sub-circuitos lineares, os
quais previamente se reduzem a uma estrutura única baseada
em “transformadores”.

(ii)Método dos valores médios das variáveis de estado:


Realizam-se os valores médios das equações de estado dos
sub-circuitos lineares.

(iii)Método do interruptor PWM (PWM switch model):


O transistor é substituído por uma “fonte dependente de
corrente” e o diodo por uma “fonte dependente de tensão”.

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


(i)Método dos valores médios dos circuitos (I)
Estrutura geral dos sub-circuitos lineares

L+ L + L
vg - vO - vO vg

vg vO

1:xn yn:1 xn = 0, 1
Circuito geral yn = 0, 1
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
(i)Método dos valores médios dos circuitos (II)
Durante: d·T Durante: (1-d)·T

L L
vg vO vg vO
1:x1 y1:1 1:x2 y2:1

Valores médios:

L
vg vO
1:X Y:1 xn = 0, 1
X = d·x1 + (1-d)·x2 Y = d·y1 + (1-d)·y2 yn = 0, 1

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


(i)Método dos valores médios dos circuitos (III)
Exemplo I: Conversor Abaixador no MCC (I)

L
vg vO
L + L +
vg - vO - vO

L L vO
vO vg
vg
1:1 1:1 1:0 1:1
Durante: d·T Durante: (1-d)·T

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


(i)Método dos valores médios dos circuitos (IV)
Exemplo I: Conversor Abaixador no MCC (II)

L vO L vO
vg vg
1:1 1:1 1:0 1:1
Durante: d·T Durante: (1-d)·T

Valores médios:

vg L vO

1:d 1:1
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
(i)Método dos valores médios dos circuitos (V)
Exemplo I: Conversor Abaixador no MCC (III)

vg L vO

1:d 1:1

L vO
vg

1:d
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
(i)Método dos valores médios dos circuitos (VI)
Exemplo I: Conversor Abaixador no MCC (IV)

L vO
vg

1:d
iL
d·iL +
L vO
vg d·vg
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
(i)Método dos valores médios dos circuitos (VII)
Exemplo II: Conversor Elevador no MCC (I)
iL
L L L +
vg vO
vg vg - vO

L VO L
Vg VO
Vg
1:1 0:1
1:1 1:1
Durante: d·T
Durante: (1-d)·T

L
vg vO
(1-d):1 Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
(i)Método dos valores médios dos circuitos (VIII)
Exemplo II: Conversor Elevador no MCC (II)
iL
L
vg vO
(1-d):1
iL

L
vg vO
(1-d)·vO (1-d)·iL

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


(i)Método dos valores médios dos circuitos (IX)
Exemplo III: Conversor Abaixador-Elevador no MCC (I)

iL
-v
vg L vO O
vg +

L VO L
Vg Vg VO
1:1 0:1 1:0 1:1
Durante: d·T Durante: (1-d)·T

L vO
vg
1:d (1-d):1 Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
(i)Método dos valores médios dos circuitos (X)
Exemplo III: Conversor Abaixador-Elevador no MCC (II)
iL

L vO
vg
1:d (1-d):1

iL
(1-d)·iL
d·iL
L vO
vg d·vg (1-d)·vO

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


(iii)Método do interruptor PWM (PWM switch) (I)
Estrutura geral dos conversores básicos

Abaixador Abaixador-Elevador Elevador

TS1 TD1
TB1 TC1
d 1-d

TB2 TC2
TL1
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
(iii)Método do interruptor PWM (PWM switch) (II)
Obtenção das “fontes dependentes”
vTCD1 = d·vTS1D1 iS1 = d·iL
v
+ TS1D1 -
TD1
v
+ TS1D1 -
TS1
D1 TS1 TD1
- -
S1
iS1 +
TC d·iL d·vTS1D1
+ v TCD1 TC
iL L iL L
TL1 TL1
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
(iii)Método do interruptor PWM (PWM switch) (III)
Exemplos (I) d·iL iL
iL

+ L
vg vO
vO vg d·vg
-
Abaixador
iL d·vO
iL - +
L
vg vO vg d·iL vO
Elevador
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
(iii)Método do interruptor PWM (PWM switch) (IV)

Exemplo (II)
d·(vg + vO)
d·iL
+ -
vO
vg iL L iL vO
vg
Abaixador-elevador

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


(iii)Método do interruptor PWM (PWM switch) (V)
Exemplo (III)
iL1 vC iL1

vO
vg iL2 iL2 vC
vg vO

SEPIC

iL1 d·(vO+vC)
L1 - +
L2
vg iL2 vC
d·(iL1+iL2) vO

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Comparação entre ambos os métodos
iL
L
vg vO
(1-d)·vO (1-d)·iL
Elevador Valores médios circuitos
São o
iL “mesmo”
- +
L modelo
d·vO
vg d·iL vO

Elevador Interruptor PWM


Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Uso dos modelos não lineares e com valores médios

Metodologia: simular os circuitos obtidos (que são


lineares), usando um programa de simulação tipo PSPICE.

d·(vg + vO) • O método é rápido uma


d·iL vez que não há mais a
+ - necessidade de se trabalhar
com os intervalos de tempo
iL vO tão pequenos como os de
vg
comutação.
• O modelo descreve o que
Modelo do interruptor ocorre para pequenos e
d PWM para o conversor
Abaixador-elevador grandes sinais.

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Observação! O circuito é LINEAR, mas
a função que relaciona a tensão de saída com
a variável de controle É NÃO LINEAR !!!

d·(vg + vO)
d·iL Razão: devido os
+ -
produtos de variáveis
iL vO nas “fontes
vg dependentes”
d

Podemos obter uma função de


transferência do modelo anterior?
Somente se “Linearizarmos”
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Processo de Linearização (I)
^ ^ ^
z(x, ^ + [δz(x, y)/δy] ·y
y) = [δz(x, y)/δx]A·x ^
A

iL
L
vg i(d, iL) vO
u(d, vO)
Elevador Valores médios dos circuitos

Equações: u(d, vO) = (1-d)·vO i(d, iL) = (1-d)·iL


Ponto de trabalho: Vg, VO, IL, D
^
Variáveis linearizadas: ^ vO, ^iL, d
vg, ^

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Processo de Linearização (II)
Equações linearizadas:
^ ^ ^ ^ ^ ^^ ^ ^ ^
u(d, vO) = (1-D)·vO - VO·d i(d, vO) = (1-D)·iL - IL·d

^ L
iL
^
VO·d
+
^ ^ ^
vg (1-D)·iL ^ v O
^ IL·d C R
(1-D)·v O -
Conversor elevador, método dos valores médios dos circuitos

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Processo de Linearização (III)
^ L
iL
^ +
VO·d
v^g ^
(1-D)·iL ^ v^O
IL·d R
^ C
(1-D)·vO TRAFO -

L
^
iL +
^ ^ ^
vg VO·d ^ R v
IL·d O
C
-
Conversor elevador, método dos
valores médios dos circuitos
(1-D):1
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Processo de Linearização (IV)
L

^
+
^ VO·d ^ R ^
vg IL·d v O
C
-
Conversor elevador, método
dos valores médios de circuitos (1-D):1

Este circuito já está linearizado e permite obter as funções


de transferência entre as tensões de entrada e saída, e,
entre a Razão Cíclica de trabalho e a tensão de saída.

Sem dúvida, será muito útil a “manipulação” deste circuito.


Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Manipulação do circuito linearizado (I)

L ^
+
^ VO·d ^ R ^
vg IL·d v O
C
-
(1-D):1

L/(1-D)2
^ +
^ VO·d ^ ^
v g IL·d R v O
C
-
Conversor elevador (1-D):1
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Manipulação do circuito linearizado (II)
L/(1-D)2
^ C +
VO·d ^ ^
^ IL·d v O
v g R -
(1-D):1

L/(1-D)2
^ C +
VO·d ^
^ ^ v O
vg ^ IL·d R
IL·d -
(1-D):1 Conversor elevador
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Manipulação do circuito linearizado (III)
L/(1-D)2
^ C +
VO·d ^
^ ^ vO
vg ^ IL·d R
IL·d -
(1-D):1
^ L/(1-D)2
VO·d
C
+
IL ^ IL·L·s ^ ^
^ d d v O
v g 1-D (1-D) 2
R -
(1-D):1 Conversor elevador

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Manipulação do circuito linearizado (IV)
^ L/(1-D)2
VO·d
C
+
IL ^ IL·L·s ^ ^
^ d d v O
v g 1-D (1-D) 2
R -
(1-D):1

^ L/(1-D)2
VO·d

IL ^ IL·L·s ^ C +
d d ^
v
^ 1-D 1-D
v g R O
-
Conversor elevador
(1-D):1
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Manipulação do circuito linearizado (V)
^ IL·L·s ^
VO·d d L/(1-D)2
1-D
R
+
^ IL ^ ^
vg d vO
1-D C
-
(1-D):1
^ IL·L·s ^ L/(1-D)2
VO·d d
1-D
R +
^
^ IL ^ IL ^ vO
vg d d C
1-D 1-D -
Conversor elevador
(1-D):1
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Manipulação do circuito linearizado (VI)
^ IL·L·s ^ L/(1-D)2
VO·d d
1-D
R +
^
IL ^ IL ^ vO
^
v d d C
g
1-D 1-D -
(1-D):1
IL·L·s ^
(VO - )d
1-D L/(1-D)2
+
IL ^ R ^
^
v d vO
g
1-D C
-
Conversor elevador (1-D):1
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Manipulação do circuito linearizado (VII)
IL·L·s ^
(VO - )d L/(1-D)2
1-D
Dado que:
IL = VO / ((1-D)·R) R
+
Leq = L / (1-D)2 ^ IL ^ ^
vg d vO
Resulta:
1-D C
-
(1-D):1
Leq ^
VO(1- s) d Leq = L/(1-D)2
R

C +
^ ^
vg VO ^
d
vO
R
R(1-D)2 -
(1-D):1 Conversor elevador
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Circuito canônico valores médios, pequenos sinais (I)

^
e(s)·d Leq
C +
^ ^ ^
vO
vg j·d R
-
1:N
Para o conversor elevador
Leq VO L 1
e(s) = VO(1- s) ; j= Leq = N=
R R(1-D)2 (1-D)2 1-D

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Circuito canônico valores médios, pequenos sinais (II)
^ Leq
e(s)·d
1:N +
C
^ ^ ^
vO
vg j·d R
-
VO VO
Abaixador: e(s) = j= Leq = L N=D
D2 R
Elevador:
Leq VO L 1
e(s) = VO(1- s) j= Leq = N=
R R(1-D)2 (1-D)2 1-D
Abaixador-elevador (VO<0) :
-VO D·Leq -VO L -D
e(s) = (1- s) j = Leq = N=
D 2 R R(1-D)2 (1-D)2 1-D
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Circuito canônico valores médios, pequenos sinais (III)

Se existe transformador de isolamento galvânico


(forward, flyback, ponte completa, push-pull, meia
ponte (neste caso, n/2 em vez de n))
^
e(s)·d Leq
1:N +
^ ·n ^ ^
vO
vg j·d C
^
v R -
g
1:n

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Função de transferência Gvd(s) (I)
^ Leq
e(s)·d
1:N +
^ ^
vO
j·d C R
-

^ ^
Gvd(s) = vO / d ^
vg = 0

1
Gvd(s) = N e(s)
Leq
Leq·C·s2 + s+1
R Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Função de transferência Gvd(s) (II)
^
e(s)·d Leq
1:N +
^ ^
vO
j·d C -
R

Filtro de entrada

^
Observe que:
que A fonte de corrente j·d não
desaparece com a existência de um filtro de
entrada. Esta fonte influi muito na função de
transferência. Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Função de transferência Gvd(s) (III)
^ 1:N
e(s)·d Leq +
^
vO
C R
-
1
Gvd(s) = e(s)·N
Leq
Leq·C·s2 + s+1
R
Abaixador: Elevador: Abaixador-elevador:
VO Leq -VO D·Leq
e(s) = e(s) = VO(1- s) e(s) = 2 (1- s)
D2 R D R
Ruim Ruim
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Por que é Ruim ter um Zero no
semiplano positivo (direito)?
Pólo, semiplano Zero, semiplano Zero, semiplano
negativo negativo positivo
40 80 80
Módulo Módulo
Módulo
0 40 40

0 90 0
Fase
Fase Fase
-90 0 -90

fP/10 fP 10·fP fZN/10 fZN 10·fZN fZP/10 fZP 10·fZP


Ao aumentar a Ao aumentar a Ao aumentar a
freqüência, aumenta freqüência, aumenta freqüência Aumenta
a defasagem, porém o ganho, porém, a o Ganho e Aumenta
diminui o Ganho defasagem diminui a Defasagem.
Isto é Ruim!!!
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Função de transferência Gvd(s) (IV)
^ 1:N
e(s)·d Leq +
^
vO
C R
-

1
Gvd(s) = e(s)·N
Leq
Leq·C·s2 + s+1
R
Abaixador: Elevador: Abaixador-elevador:
L L
Leq = L Leq = Leq =

im
im
(1-D)2 (1-D)2

Ru
Ru

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Por que é Ruim ter uma indutância no
modelo dinâmico maior do que aquela
que está colocada fisicamente?

^ 1:N
e(s)·d Leq +
^
vO
C R
-

A indutância Leq deteriora o


modelo dinâmico e por outro
lado não serve para filtrar a
tensão de saída, resultando
num filtro capacitivo elevado
na saída. Isto é Ruim!!
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Comparando Abaixador e Abaixador-elevador
fS = 100kHz, PO = 100W, “ondulação pp” ≈ 2.5%

0,5mH
Leq = 0.5mH
50V
C = 600nF
100V 600nF fr = 10kHz
Abaixador D = 0,5 fzspp = não há

Leq = 0.3mH
50V C = 7μF
100V 0,3mH 7μF fr = 2,5kHz
Abaixador-elevador D = 0,33 fzspp = 18kHz
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Modelo dinâmico dos exemplos anteriores
60
Gvd
[dB] 40

20
fr (abai-elev)
0
10 100 1k 10k 100k

fr (abai) fzspp (abai-elev)


90
Gvd
0
[º] O comportamento
-90
dinâmico do
-180 abaixador-elevador
-270 é muito Pior !!!
10 100 1k 10k 100k

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Função de transferência Gvg(s) (I)
Leq
1:N
+
^ ^
vO
vg C R -

Gvg(s) = ^
vO / ^
vg
^
d=0
1
Gvg(s) = N
Leq
Leq·C·s2 + s+1
R Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Função de transferência Gvg(s) (II)
(se existe isolamento galvânico)
Leq
1:N
+
^
vO
^
vg·n C R -

n
Gvg(s) = N
Leq
Leq·C·s2 + s+1
R
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Função de transferência Ior(s)
Leq ^
IO + iO
1:N
+
Vg VO + ^
vO
C -
R + ^r
Válido, ainda que não evidente!!!

Leq
s
^ /^
Ior(s) = v R
O r ^ Ior(s) = IO
d=0
^ =0
Leq
v
g Leq·C·s2 + s+1
R

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Diagrama de blocos completo para
conversores sem isolamento galvânico

^
r Ior
^
vg Gvg
^
vO R2 -Z2 1 ^
d + +
Gvd
R1 + R2 Z’1 VPV + ^
vO

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Diagrama de blocos completo para
conversores com isolamento galvânico

^
r Ior
^
vg Gvg
R2 -k·Z2·Z6·Z4 + 1 + +
Gvd
R1 + R2 R’5·Z’1·(Z3+Z6) + VPV + ^
vO
^ ^
vO d
-k·Z6·Z4
R’5·(Z3+Z6) Somente no Caso A

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Capítulo 4

1. Conceitos básicos sobre sistemas realimentados


2. Modelação dos blocos de um conversor CC/CC
(exceto o estágio de potência)
3. Modelação do estágio de potência no modo de
condução contínua e controle no modo tensão
4. Modelação do estágio de potência no modo de
condução descontínua e controle no modo tensão
5. Modelação do estágio de potência com controle no
modo corrente
6. Projeto de Reguladores

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Modos de Condução
iL R
iL Modo Contínuo

t
iL Rcrit Fronteira entre modos
iL (Modo Crítico)
t
iL
R > Rcrit
iL
Modo contínuo
“se bidirecional”
t
R > Rcrit
iL
iL
t Modo Descontínuo
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Como garantir a operação no modo
descontínuo (determinando modo crítico)?
iL
• Reduzimos o valor das indutâncias
(aumentam-se as derivadas da corrente)
t
iL
• Reduzimos o valor da freqüência
(aumentam-se os tempos em que a
corrente “cresce” e “decresce”)
t
iL
• Aumentamos o valor da resistência de
carga (diminui-se o valor médio da
t corrente através da indutância)

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Resumo do estudo estático
M=VO/ Vg k =2·L / (R·T) •Modo contínuo: k > kcrit
• Modo descontínuo: k < kcrit

Abaixador Elevador Abaixador


-elevador
2
M= 4·d2 d
1+ 1+
4·k k M=
1+ 1+ 2 M= k
d 2
kcrit = (1-d) kcrit = d(1-d)2 kcrit = (1-d)2

kcrit max = 1 kcrit max = 4/27 kcrit max = 1

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Sub-circuitos lineares
comando
Existem 3 estados distintos:
iL t
• Condução do transistor (d·T)
iL • Condução do diodo (d’·T)
t • Ambos bloqueados (1-d-d’)·T
iD
iD
Exemplo
vL t
Vg Vg VO
+
- VO
t
d·T d’·T
T Vg VO Vg Vg VO
VO
(d·T) (d’·T) (1-d-d’)·T

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Método da Corrente Injetada iRC (I)
(método por valores médios)
iRC

Restante do +
conversor vO
C R -

iRC iRC
iRC iRC
t t

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Método da corrente injetada (II)

+
iRC= iRCm vO
C R -
Circuito - valores médios

Agora linearizamos: iRCm( d, vg, vO) :

^ ^ ^ ^
iRCm( d, vg, vO) ⇒ iRCm( d, vg, vO)

^i ^^
(d, v , ^
v ) = [δi /δd] ^ + [δi /δv ] ·v
·d ^ ^
RCm g O RCm A RCm g A g + [δiRCm/δvO]A·vO

Ponto “A”: D, Vg, VO


Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Método da corrente injetada (III)
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
iRCm(d, vg, vO) = [δiRCm/δd]A·d + [δiRCm/δvg]A·vg + [δiRCm/δvO]A·vO

Fonte de Fonte de -Admitância


corrente corrente

+
^
vO
C R -

Circuito já linearizado

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Método da corrente injetada (IV)
ig

+ Restante do
vg
conversor
-

ig ig
ig ig
t t

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Método da corrente injetada (V)

+
vg ig= igm
-
Circuito – valores médios

Linearizando: igm( d, vg, vO) :


^i (d,
^^v , ^
v ) = [δi /δd]
^ + [δi /δv ] ·v
·d ^ + [δi /δv ] ·v
^
gm g O gm A gm g A g gm O A O

Ponto “A”: D, Vg, VO

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Método da corrente injetada (VI)
^^
^i (d, v , ^
v ) = [δi /δd]
^ + [δi /δv ] ·v^ +
·d ^O
gm g O gm A gm g A g [δigm/δvO]A·v

Fonte de Admitância Fonte de


corrente corrente

+
^
vg
-

Circuito já linearizado

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Circuito canônico no modo descontínuo

[δigm/δd]A= j1 [δigm/δvg]A= 1/r1 [δigm/δvO]A= -g1

[δiRCm/δvg]A= g2 -[δiRCm/δvO]A= 1/r2 [δiRCm/δd]A= j2

^
g1·v ^
g2·v
O g

C +
^
j1·d ^ ^
vO
^ r1 j2·d
v
g
r2 R -

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Exemplo de cálculo dos parâmetros
do Modelo (caso: abaixador-elevador) (I)
iL iLmax
iL vO
vg vg = L·iLmax/(d·T)
t
iLmax (d·T)
iRC iRCm
t
vO = L·iLmax/(d’·T)
vL vg vO
vg iRCm = iLmax·d’/2
+ (d’·T)
- vO
t
d·T d’·T
T iRCm = vg2·d2·T / (2·L·vO)

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Exemplo de cálculo dos parâmetros
do modelo (caso: abaixador-elevador) (II)

iRCm = vg2·d2·T / (2·L·vO)

^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
iRCm(d, vg, vO) = [δiRCm/δd]A·d + [δiRCm/δvg]A·vg + [δiRCm/δvO]A·vO

[δiRCm/δd]A= j2 = Vg2·D·T / (L·VO)


[δiRCm/δvg]A= g2 = Vg·D2·T / (L·VO)
-[δiRCm/δvO]A= 1/r2 = Vg2·D2 ·T / (L·VO) = 1/R

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Parâmetros do modelo
M=VO/Vg K=2·L/(R·T)

Abaixador Elevador Abai.-Elev.


j1 2·VO·(1-M)1/2/(R·K1/2) 2·VO·M1/2/(R·(M-1)1/2·K1/2) -2·VO/(R·K1/2)

r1 R·(1-M)/M2 R·(M-1)/M3 R/M2

g1 M2/((1-M)·R) M/((M-1)·R) 0

j2 2·VO·(1-M)1/2/(R·M·K1/2) 2·VO/(R·(M-1)1/2·M1/2·K1/2) -2·VO/(R·M·K1/2)

r2 R·(1-M) R·(M-1)/M R

g2 (2-M)·M/((1-M)·R) (2·M-1)·M/((M-1)·R) 2·M/R

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Função de transferência Gvd(s)
^
g1·vO
C +
^
j1·d ^ ^
vO
^ r1 ^ j2·d
v
g g2·v r2 R -
g

^ ^
Gvd(s) = vO / d ^
vg = 0

RP·j2
Gvd(s) = sendo
RP·C·s + 1 RP = R·r2/(R+r2)

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Função de transferência Gvg(s)
^
g1·vO
C +
^
j1·d ^ ^
vO
^ r1 ^ j2·d
v
g
g2·vg
r2 R -

^ ^
Gvg(s) = vO / vg sendo
^ RP = R·r2/(R+r2)
d= 0

RP·g2 M
Gvg(s) = =
RP·C·s + 1 RP·C·s + 1
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Gvd(s) , caso: Abaixador-elevador
Gvd [dB] 100V 50V
60

40 MCC
20 MCD
0,3mH 7μF R
Abaixador-elevador
0
10 100 1k 10k 100k R=25Ω (MCC)
Gvd [º] R=250Ω (MCD)
90

0
MCD Muito mais difícil
-90
de controlar no
-180 MCC
-270 MCC
10 100 1k 10k 100k
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Porque o Modelo no Modo Descontínuo é
de “primeira ordem”?
Conversor Abaixador no modo descontínuo

Corrente na indutância Valor médio


Valor médio

comando

DT D’T ^
(D+d)T

T
* O valor médio em um período não depende
do valor médio do período anterior !!!
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Porque o Modelo no Modo Contínuo é de
“segunda ordem”?
Conversor Abaixador no modo contínuo
Corrente na indutância
Valor médio

Valor médio

comando

DT ^
(D+d)T
T
* O valor médio em um período depende
do valor médio do período anterior !!!
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Capítulo 5

1. Conceitos básicos sobre sistemas realimentados


2. Modelação dos blocos de um conversor CC/CC
(exceto o estágio de potência)
3. Modelação do estágio de potência no modo de
condução contínua e controle no modo tensão
4. Modelação do estágio de potência no modo de
condução descontínua e controle no modo tensão
5. Modelação do estágio de potência com controle no
modo corrente
6. Projeto de Reguladores

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


É possível ter um comportamento
dinâmico de primeira ordem no modo de
condução contínuo?
Sim.
Sim É possível um comportamento típico de primeira
ordem no modo de condução contínuo (MCC),
empregando-se o “Controle no Modo Corrente”.

+
C R vO
-
Estágio de potência
do conversor
Um laço interno de corrente
transforma “parte da estrutura do
conversor” em “algo” que se
comporta como uma fonte de corrente.
corrente
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Esquema geral do “Controle Modo Corrente”

Restante do R + Questões:
conversor vO • Que “valor” da corrente
C - é realimentado?
• Como é este bloco de
d “Controle”?
Controle
Laço de corrente Resposta:
Ambas questões
dependem do tipo de
“Controle Modo
Laço de tensão
Corrente”
Corrente utilizado!!

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Tipos de “Controle Modo Corrente”
• Corrente de Pico (freqüência constante)
• Corrente de Valle (circuito aberto)
• Tempo de Condução Constante e de Bloqueio Variável
(freqüência variável)
• Tempo de Bloqueio Constante e de Condução Variável
(freqüência variável)
• Histerese constante (freqüência variável)
• Corrente Média (freqüência constante)

Estudaremos neste curso: “Controle Modo Corrente de


Pico” e “Controle Modo Corrente Média”
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Esquema geral do “Controle Modo Corrente
de Pico”
Restante do
conversor R + vosc

Laço de tensão
vO
C - viref
viL
viL

corrente
Laço de
vQ

vQ vosc
Q S Oscilador
R
+ -
- +
Ref. de tensão
viref
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Perturbações em viL (I)
viref
viL
Perturbação viL (perturbada)
t
Se: d<0,5 ⇒ uma perturbação em viL tende a extinguir-se

viref
viL
Perturbação viL (perturbada) t

Se: d>0,5 ⇒ uma perturbação em viL tende a aumentar


Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Perturbações em viL (II)
Para evitar os problemas de oscilações sub-harmônicas,
quando d>0,5 (devidas às perturbações em viL), utiliza-se
uma compensação de rampa (ou, rampa de compensação)

viref - vramp
viref

viL viL (perturbada)


Perturbação t

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Esquema geral do “Controle Modo Corrente de
Pico” com compensação de rampa
Restante do Laço de tensão
conversor R +
vO
C -
viL
Laço de
corrente
vQ vosc
Q S Oscilador vramp
R
+ - -
- Xv +
viref - vramp iref Ref.

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Como abordar a modelação?
1. Considerando um sistema com dois laços de realimentação;
2. Considerando o modelo do Estágio de Potência com o “laço
de corrente incorporado”.
Restante do
Restante do conversor,
conversor vO vO
incluindo o laço

Laço de tensão
Laço de tensão
de corrente
Modulador
2 Modulador
Laço de
1 corrente
Esta é a
-
- Melhor
+
+ Opção! Ref.
Ref.

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Exemplo: Conversor abaixador-elevador com “Controle
Modo Corrente de Pico” sem rampa de compensação
iRC
ip
+ -

vL vO i (real)
vg i - C R + L iL (valor médio)
L L

^ ^ ^ + D·v ^
vL = vg·d - vO·(1-d) vL = (Vg +VO)·d - (1-D)·v O g
^ ^
iL = vL/(L·s) iL = vL/(L·s)
Linearizamos ^ ^ ^
iRCm = iL·(1-d) iRCm = (1-D)·iL - IL·d
ip = iL + vg·d·T/(2·L) ^ ^ ^ ^
ip = iL + vg·D·T/(2·L) + d·Vg·T/(2·L)

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Calculamos a função Gvi(s) (I)
Fazemos: ^vg = 0 , no sistema de equações anterior

^ ^ ^
vL = (Vg +VO)·d - (1-D)·vO
^ ^
iL = vL/(L·s)
^ ^ ^
iRCm = (1-D)·iL - IL·d
^ ^ ^
ip = iL + d·Vg·T/(2·L)

Resulta em:
D·Leq D (1-D)·T
1- s +
^ R ^ R 2·Leq ^
iRCm = (1-D) ip - vO
(1-D)·T (1-D)·T
1+ s 1+ s
2 2
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Calculamos a função Gvi(s) (II)
D·Leq D (1-D)·T
1- s +
^ R ^ R 2·Leq ^
iRCm = (1-D) ip - vO
(1-D)·T (1-D)·T
1+ s 1+ s
2 2
^
iRCm

^ +
j2(s)·ip Z2 R ^
v
C O
-
Estágio de potência
^ ^ ^
do conversor iRCm = j2(s)·ip - (1/Z2(s))·v O

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Calculamos a função Gvi(s) (III)
Analisamos a dinâmica da “fonte de corrente”:

O zero no semiplano positivo que


se obtinha com controle “Modo
Tensão”, operando no modo de
condução contínuo
D·Leq
1- s
R
j2(s) = (1-D)
(1-D)·T
1+ s Um novo pólo na freqüência
2
fp2= fS/(π·(1-D)), sendo fS a
freqüência de comutação

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Calculamos a função Gvi(s) (IV)
Analisamos a dinâmica da impedância Z2

(1-D)·T
1+ s (1-D)·T 1
2
Z2(s) = = s+
D (1-D)·T D (1-D)·T D (1-D)·T
+ 2( + ) +
R 2·Leq R 2·Leq R 2·Leq
uma indutância uma resistência

• À freqüências: f<< fp2= fS/(π·(1-D)), predomina a parte resistiva;


resistiva
• À freqüências: f>> fp2= fS/(π·(1-D)), predomina a parte indutiva;
indutiva
• Para as freqüências nas quais a impedância do filtro de saída
não tem forte influência da capacitância, Z2 é resistiva.
resistiva

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Calculamos a função Gvi(s) (V)
Partindo de: D·Leq
1 1- s
Z2(s) ≈ Req = j2(s) = (1-D)
R
D (1-D)·T (1-D)·T
+ 1+ s
R 2·Leq 2
Definindo:
C + • Rsen : o ganho do sensor de
R ^
v corrente ⇒ viref^= Rsen·ip ^
^ Req O
j2(s)·ip - • RP=Req·R/(Req+R)
Estágio de potência
do conversor
Resulta em:
D·Leq
RP 1- s
R 1
Gvi(s) = ^
vO / ^
viref = (1-D) · ·
R sen
(1-D)·T 1+ RP·C·s
^ 1+ s
vg = 0 2 Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Calculamos a função Gvi(s) (VI)
Estágio de potência do
conversor
+
Gvi(s) = ^
C
vO / ^
Req R v^O viref
^
- vg = 0
RP=Req⎥⎥ R
^
viref Zero no semiplano
positivo: fZP= R/(2·π·D·Leq )
D·Leq
RP 1- s
R 1
Gvi(s) = (1-D) · ·
Rsen (1-D)·T 1+ RP·C·s
1+ s
2
Pólo principal devido a RP e C,
Pólo em: fp2= fS/(π·(1-D))
em: fp1= 1/(2·π· RP·C)

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Diagrama de Bode da função Gvi(s)
Zero no semiplano
D·Leq positivo: fZP= R/(2·π·D·Leq )
RP 1- s
R 1
Gvi(s) = (1-D) · ·
Rsen (1-D)·T 1+ RP·C·s
1+ s
Pólo: f = f /(π·(1-D)) 2 Pólo principal devido a RP e C,
p2 S
em: fp1= 1/(2·π· RP·C)

⎥Gvi(s)⎥

fp1 fZP fp2

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Comparação entre Gvi(s) (Modo Corrente)
e Gvd(s) (Modo Tensão)
60
100V 50V
Gvd [dB]
40
Gvi [dB]
20
0,3mH 7μF 25Ω
0
10 100 1k 10k
Abaixador-elevador
100k

90
Gvd [º]
0 Muito mais fácil de se
Gvi [º] controlar no
-90

-180
Modo Corrente !!!
-270
10 100 1k 10k 100k

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Circuito canônico no “Modo Corrente de Pico”
^
g1·v ^
g2·v
O g

C +
j1·i^p ^
j2·ip
^
vO
^v Z1 Z2 R -
g

Até o momento calculamos j2 e Z2 sem rampa de


compensação para o conversor abaixador-elevador.
Assuntos pendentes de análise:
• Influência da rampa de compensação;
Análise será
• Cálculo dos demais parâmetros;
superficial
• Cálculo para os demais conversores.

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Influência da rampa de compensação (I)
Para evitar oscilações sub-harmônicas com D > 0,5:
MC >(M2 - M1)/2
viref • Definindo:
-MC n=1+2MC/M1
M1
D·T
-M2 • Compensação
t “ótima”:
T
MC = M2 ⇒
n=1+2M2/M1=(1+D)/(1-D)

Portanto: 1 ≤ n ≤ (1+Dmax)/(1-Dmax)
MC = 0 MC = M2max
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Influência da rampa de compensação (II)
1
C + Req =
R ^
v D (1-D)·T·n
^ Req O +
j2(s)·ip - R 2·Leq
Estágio de potência
do conversor RP=Req·R/(Req+R) D·Leq
1- s
R
j2(s) = (1-D)
(1-D)·T·n
1+ s
2
D·Leq
RP 1- s
R 1
Gvi(s) = (1-D) · ·
Rsen (1-D)·T·n 1+ RP·C·s
1+ s
2

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Influência da rampa de compensação (III)

⎥Gvi(s)⎥ fp1

fZP
fp2

fp1n fZPn fp2n

fp1 e fp2 se aproximam; fZP não se modifica !!


Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Comparação entre os casos com e sem
rampa de compensação
60

Gvi [dB]
40
n=1
20
n=2 100V 50V
0
10 100 1k 10k 100k
90 0,3mH 7μF
Gvi [º] 25Ω
0
Abaixador-elevador
-90
n=1
-180

-270
n=2 A influência é pequena!!
10 100 1k 10k 100k

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Influência da tensão de entrada no conversor
abaixador-elevador sem rampa de compensação
^
Fazemos ip = 0 , no sistema de equações:
^ ^ ^ + D·v^
vL = (Vg +VO)·d - (1-D)·v
^ ^
O g Req C +
iL = vL/(L·s) ^
g2·v ^
g vO
^ ^ R
iRCm = (1-D)·i^L - IL·d -
^ ^ ^ ^
i = i + v ·D·T/(2·L) + d·V ·T/(2·L)
p L g g
T
1+ s
D2·C 5 2·C5
g2(s) =
(1-D) ·R (1-D)·T
1+ s
2
Sendo: C5 = 1 - D·R·T / (2·Leq)
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Influência da tensão de entrada no conversor
abaixador-elevador com rampa de compensação

Req C +
^
g2·v ^
g vO
R -

T
1+ s
D2·C 5 2·C5
g2(s) =
(1-D) ·R (1-D)·T·n
1+ s
2

C5 =1+((1-D)·n-1)·R·T/(2·Leq)

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Função Gvg(s) para o conversor abaixador-
elevador com rampa de compensação

Req 1
C + Req =
^
g2·v ^ D (1-D)·T·n
g vO
R - +
R 2·Leq

C5 =1+((1-D)·n-1)·R·T/(2·Leq) RP=Req·R/(Req+R)

T
Onde: 1+ s
D2·C5·RP 2·C5 1
Gvg(s) = · ·
(1-D)·R (1-D)·T·n 1+ RP·C·s
1+ s
2

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Comparação entre Gvg(s) no
Modo Corrente de Pico e no Modo Tensão
20
Gvg [dB] Modo Tensão 100V 50V
0

-20
Modo Corrente
-40 de Pico, n=2 0,3mH 7μF
-60
25Ω
10 100 1k 10k 100k Abaixador-elevador

90

0 Gvg [º]
Existe menor influência
-90 Modo Corrente
de Pico, n=2
“natural” da tensão de
-180 entrada sobre a saída !!
Modo Tensão
-270
10 100 1k 10k 100k

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Circuito canônico de saída para o conversor
abaixador-elevador com rampa de compensação

+
^
g2·v ^
j2·ip ^
g
Req vO
C R -
Onde:
1 D·Leq
Req = 1- s
D (1-D)·T·n R
j2(s) = (1-D)
+ (1-D)·T·n
R 2·Leq s
1+
T 2
1+ s
D2·C 5 2·C5
g2(s) = C5 =1+((1-D)·n-1)·R·T/(2·Leq)
(1-D) ·R (1-D)·T·n
1+ s
2
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Circuito canônico de saída para o conversor
elevador com rampa de compensação

+
^
g2·v ^
j2·ip ^
g vO
Req C R -

Onde:
1 Leq
Req = 1- s
1 (1-D)·T·n R
+ j2(s) = (1-D)
R 2·Leq (1-D)·T·n
1+ s
T·D 2
1+ s
C3 2·C3 C3 =1+((1-D)·n-D)·R·T/(2·Leq)
g2(s) =
(1-D) ·R (1-D)·T·n
1+ s
2 Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Circuito canônico de saída para o conversor
abaixador com rampa de compensação

+
^
g2·v ^
j2·ip ^
g vO
Req C R -

Onde:
2·L 1
Req = j2(s) =
((1-D)·n-D)·T (1-D)·T·n
1+ s
2

((1-D)·n-1)·T·D 1
g2(s) = ·
2·L (1-D)·T·n
1+ s
2
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
“Controle Modo Corrente” no modo descontínuo
• Não existe instabilidade intrínseca para D>0,5;
• O modelo dinâmico de pequenos sinais é de primeira ordem;
• Não existem zeros no semiplano positivo nos conversores
abaixador-elevador e no elevador;
• Existe um pólo no semiplano positivo no abaixador, o qual
desaparece com uma rampa de compensação (basta MC>0,086M2).

^ r
^ g2·v
r1 g1·v Circuito canônico
O g 2

^ ^ ^
f2·i +
vg
f1·ip p ^
C R vO
-
(Não são fornecidos os valores dos parâmetros)

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Esquema geral do “Controle Modo Corrente
por Valores Médios”
Restante do (1+Z2i/Z1i)·viref
conversor R +

Laço de tensão
vosc
vO vd
C - VPV
viRC

corrente
Laço de
vS vS
vd
+ Z2i
-
Z1i
-
Oscilador -
vosc +
+
viref Ref. de tensão

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Equações do laço de corrente (I)
Equações válidas para
Restante do
conversor C qualquer conversor !!!
vO ^= ^
d vd / VPV
vg iRCm
R viRC=Rsen· ^
^ iRCm
viRC ^
vd=(1+Z2i/Z1i)·v ^iRC
^iref-(Z2i/Z1i)·v
vS

Laço de corrente
vd Equações específicas
+ Z2i para cada conversor !!!
- ^i
RCm = k1·d^+ k2·v
^ + k ·v
g
^
3 O
Z1i
-
Oscilador Equação da malha RC
vosc +
vO = ^
^ iRCm·R/(1 + R·C·s)
viref

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Equações do laço corrente (II)
iRCm Exemplo: conversor Abaixador
^ ^ /Z(s)
iRCm = vF

+ C Z(s) = L·s + R/(1+R·C·s)


^vF vO
vg vF = Vg·d^+ D·v
^ ^
g
d - R ^
iRCm
Obtemos: GiRC(s) =
viRC ^
viref ^
1/VPV vg=0

Laço de corrente
(PWM) Req(s) Z1i(s)
Z2i (1+ )
1 Z(s) Z2i(s)
vd GiRC(s) = ·
Z1i Rsen Req(s)
- 1+
+ Z(s)

viref Vg·Rsen Z2i(s)


Onde: Req(s) = ·
VPV Z1i(s)
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Considerações sobre Z(s) e Req(s) (I)
Sendo: Vg·Rsen Z2i(s)
Req(s) = ·
VPV Z1i(s)
Z(s) Z2i
R2i
Z1i Ci
- R1i
+

Z(s)
Req(s)

Z(s) ≈ L·s
Reqc
fR fS fZi
Onde:
Vg·Rsen· R2i
Reqc =
VPV· R1i
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Considerações sobre Z(s) e Req(s) (II)
Req(s) Z1i(s)
(1+ )
Req(s) 1 Z(s) Z2i(s)
GiRC(s) = ·
-20 Rsen Req(s)
1+
Z(s)
Req(s) R2i
-40 Ci
R1i
Z(s)
0

-20
R1i, R2i e Ci devem ser escolhidos
1 para que o laço seja estável.
Z(s) Critério útil:
fZi
Freqüência de corte = 2·fZi
fR fS
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Considerações sobre Z(s) e Req(s) (III)
Req(s) Z1i(s) Freqüências: f < fp2
(1+ )
1 Z(s) Z2i(s) Req(s) Z1i(s)
GiRC(s) = · >>1 (1+ )≈1
Rsen Req(s) Z2i(s)
1+ Z(s)
Z(s) 1
GiRC(s) =
Rsen
Req(s)
Z(s) Freqüências: f > fp2
1 GiRC(s)
Req(s) Z1i(s) R1i
Rsen <<1 (1+ ) ≈ 1+
0 dB Z(s) Z2i(s) R2i

1 Req(s) R1i
fR fp2 fS GiRC(s) = · (1+ )
Rsen Z(s) R2i
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Aproximação linear da função GiRC(s)
Função original:
Req(s) Z1i(s)
(1+ )
1 Z(s) Z2i(s)
GiRC(s) = · GiRC(s)
Rsen Req(s) 1
1+
Z(s) Rsen
GiRC(s)
Aproximação linear: (1a ordem) fp2
1 1
GiRC(s) = ·
Rsen 1+ L s
Reqc Pode-se aumentar
Vg·Rsen· R2i Reqc indefinidamente a
Reqc = fp2 = freqüência fp2? Não!
VPV· R1i 2·π·L

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


(1+R2i/R1i)·viref
Limite para a freqüência fp2 vosc
vd
VPV

Abaixador C
• Inclinação de subida de vd
iRCm vO
vO R2i
R md2 = · Rsen· = 2·π·D·fp2·VPV
L R1i
vd viRC
+ Z2i • Inclinação de subida de vosc
- VPV
vosc Z1i mosc = = VPV·fS
- T

Oscilador
+ • Limite de Operação
viref md2 < mosc fp2 < fS/(2πD)
(Abaixador!!!)

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Função Gvi(s) para o Abaixador
iRCm

Laço de tensão
C +
^
GiRC·v ^ Gvi(s)
iref v
O
R -
^ Gvi(s)
viref Z2v (com aprox.
1a ordem em
GiRC(s))

- Z1v
+ fp1 fp2
0
^
vO 1 1 R
Sendo: Gvi(s) = = · ·
^ Rsen L
viref 1+ s 1+R·C·s
^ Reqc
vg=0
GiRC(s) Filtro RC
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Cálculo da áudio-susceptibilidade Gvg(s)
Equações de partida para o conversor Abaixador
^= ^
d vd / VPV
^ ^ /Z(s)
iRCm = vF

viRC=Rsen· ^
^ iRCm Z(s) = L·s + R/(1+R·C·s)
^
vd=(1+Z2i/Z1i)·v ^iRC
^iref-(Z2i/Z1i)·v v = V ·d^+ D·v
^ ^
F g g

^
iRCm D 1 Rsen·D
GiRCg(s) = GiRCg(s) = · = GiRC(s)·
^
vg Z(s) Req(s) Req(s)
^ =0
v 1+
iref
Z(s)

^
v
Sendo: O Rsen·D R
Gvg(s) = = GiRC(s)· ·
^
v Req(s) 1+R·C·s
g
^
viref=0 GiRCg(s) Filtro RC
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Algumas comparações interessantes
Rsen·D R Rsen·D
Gvg(s) = GiRC(s)· · = Gvi(s)·
Req(s) 1+R·C·s Req(s)

Gvi(s) Gvg(s)
Modo
Tensão

Modo Corrente
Gvg(s) valores Médios

Modo Corrente
valores Médios
Grande imunidade às variações de vg !!!
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Capítulo 6

1. Conceitos básicos sobre sistemas realimentados


2. Modelação dos blocos de um conversor CC/CC
(exceto o estágio de potência)
3. Modelação do estágio de potência no modo de
condução contínua e controle no modo tensão
4. Modelação do estágio de potência no modo de
condução descontínua e controle no modo tensão
5. Modelação do estágio de potência com controle no
modo corrente
6. Projeto de Reguladores

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Diagrama de blocos completo para
conversores sem isolamento galvânico
no “Modo Tensão”

^
r Ior(s)
^
v
g
HR · (-R(s)) ·1/VPV Gvg(s)
R2 -Z2 1 ^
d + +
R1 + R2
Gvd(s)
Z’1 VPV + ^
vO

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Diagrama de blocos completo para
conversores sem isolamento galvânico
no “Modo Corrente”
^
r Ior(s)
^
vg
HR · (-R(s)) Gvg(s)
R2 -Z2 + +
Gvi(s)
R1 + R2 ^ +
Z’1 viref ^
vO

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Diagrama de blocos completo para
conversores com isolamento galvânico
no “Modo Tensão” ^
r Ior(s)
^
vg
HR · (-R(s)) · 1/VPV Gvg(s)
R2 -k·Z2·Z6·Z4 + 1 + +
R1 + R2
Gvd(s)
R’5·Z’1·(Z3+Z6) + VPV + ^
vO
^
-k·Z6·Z4 d
Para: Caso A R’5·(Z3+Z6)

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Diagrama de blocos completo para
conversores com isolamento galvânico
no “Modo Corrente” ^
r Ior(s)
^
vg
HR · (-R(s)) Gvg(s)
R2 -k·Z2·Z6·Z4 + + +
R1 + R2
Gvi(s)
R’5·Z’1·(Z3+Z6) + + ^
vO
-k·Z6·Z4 ^
viref
Para Caso A R’5·(Z3+Z6)

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Diagrama de blocos completo Geral
^
r
Ior(s) + ^
vO

Gvg(s) + -
^
vg
HR·R(s)·1/VPV Gvx(s)

(VPV=1 , se: controle no modo corrente)

^ 1 ^ ^
vO = (Gvg(s)·vg + Ior(s)·r)
1+HR·R(s)·Gvx(s)/VPV

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Objetivos Básicos do Projeto

^ 1 ^ ^
vO = (Gvg(s)·vg + Ior(s)·r)
1+HR·R(s)·Gvx(s)/VPV

• HR·R(s)·Gvx(s)/VPV deve ser o maior possível


para que as variações de carga e da tensão de
entrada afetem o conversor o menos possível.
• 1/(1+HR·R(s)·Gvx(s)/VPV) deve ser estável.

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Como deve ser R(s)?
Depende do tipo de função: Gvx(s)
Funções “essencialmente de 1a ordem”
• Controle “Modo Tensão” no modo descontínuo de condução
⇒ sistema “estritamente” de 1a ordem, sem zeros no semiplano “+”
• Controle “Modo Corrente” no modo descontínuo de condução
⇒ sistema “estritamente” de 1a ordem, com pólo no semiplano “+” no
Abaixador (transladável ao semiplano “-” com rampa de compensação)

• Controle “Modo Corrente” no modo contínuo de condução


⇒ sistema com dois pólos separados, com zero no semiplano “+” nos
conversores Abaixador-elevador e Elevador.

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Controle “Modo Tensão”, no modo descontínuo
de condução (I)
Sistema “estritamente” de 1a ordem, sem zeros no semiplano “+”

fPR1 fPR1
fZR1 ⎢Gvd(s)⎥·⎢R(s)⎥·HR/VPV
-20dB/dc ⎢R(s)⎥ fPR2
⎢Gvd(s)⎥ -20dB/dc
-20dB/dc
0dB fPR2
-20dB/dc
fp1
Cpr2 -40dB/dc

R2v
Regulador para R1v Cpr2 para obter fPR2
conversor sem Cv
isolamento galvânico
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Controle “Modo Tensão”, no modo descontínuo
de condução (II)
fPR1 ⎢Gvd(s)⎥·⎢R(s)⎥·HR/VPV
⎢R(s)⎥ fPR1 -20dB/dc

-20dB/dc fZR1 fPR2 fp1 -40dB/dc

⎢Gvd(s)⎥ fZR1
-20dB/dc -20dB/dc
0dB
-20dB/dc
fPR2
fp1
-40dB/dc

Colocando fZR1 à freqüência mais elevada podemos melhorar o ganho em baixa


freqüência (útil para melhorar a resposta ao degrau de entrada) . Contudo,
deve-se observar a fase, uma vez que a margem de fase pode ser diminuída.
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Controle “Modo Corrente”, no modo descontínuo de
condução
Sistema “estritamente” de 1a ordem, com pólo no semiplano positivo no
abaixador (transladável ao semiplano negativo, com rampa de compensação)

fPR1
fPR1
fZR1 ⎢Gvi(s)⎥·⎢R(s)⎥·HR
-20dB/dc ⎢R(s)⎥ fPR2
⎢Gvi(s)⎥ -20dB/dc
-20dB/dc
0dB fPR2
-20dB/dc
fp1
-40dB/dc

O regulador é essencialmente o mesmo que


aquele do caso anterior !!!
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Controle “Modo Corrente”, no modo
contínuo de condução (I)
Sistema com dois pólos separados, com zero no semiplano
positivo no abaixador-elevador e no elevador

fPR1 Abaixador ⎢Gvi(s)⎥·⎢R(s)⎥·HR


⎢R(s)⎥ fPR1 -20dB/dc
-20dB/dc
fZR1 fPR2 fp1
⎢Gvi(s)⎥ -20dB/dc
-40dB/dc
fZR1
-20dB/dc
-20dB/dc 0dB
fp2 fPR2
-40dB/dc
fp1 fp2 -40dB/dc
-60dB/dc

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Controle “Modo Corrente”, no modo
contínuo de condução (II)
O abaixador-elevador e o elevador têm zeros no
semiplano positivo à fZP, o que dificulta o controle
(defasagem adicional sem perda de ganho)

fPR1
⎢Gvi(s)⎥·⎢R(s)⎥·HR

-20dB/dc
fZR1 ⎢R(s)⎥ fPR2 fPR1 -20dB/dc -20dB/dc
-20dB/dc
⎢Gvi(s)⎥
0dB fPR2
-20dB/dc fZP fp2
-20dB/dc -20dB/dc
fp1 fZP fp2 -40dB/dc

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Como deve ser R(s) quando Gvx(s) é
de 2a ordem ?
Controle “Modo Tensão”, no modo contínuo (função Gvd(s))
Conversores da “família redutora”

fPR1 ⎢Gvd(s)⎥·⎢R(s)⎥·HR/VPV
⎢R(s)⎥ fPR2 fPR1 -20dB/dc
-20dB/dc fZR2 -20dB/dc
fPR3 -20dB/dc
0dB
fZR1
+20dB/dc
⎢Gvd(s)⎥ fPR3
fPR2
2xfp -40dB/dc
-40dB/dc

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Realização física de R(s) (I)
fPR1 R1p C2p
⎢R(s)⎥ fPR2
fZR2 C2s R2s
-20dB/dc -20dB/dc
fPR3
fZR1 R1s
+20dB/dc C1s C2p<< C2s
R1s<< R1p

fPR1 f < fZR1 C2s


⎢R(s)⎥
R1p
-20dB/dc

fZR1

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Realização física de R(s) (II)
fPR1 f ≈≈ fZR1 C2s R2s
⎢R(s)⎥
R1p
-20dB/dc fZR2

fZR1 fZR1 ≅ 1/(2·π·C2s·R2s)

fPR1 fZR1 < f < fZR2


⎢R(s)⎥ R2s
R1p
-20dB/dc fZR2

fZR1 ⎢R(s)⎥ ≅ R2s/R1p

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Realização física de R(s) (III)

fPR1 f ≈≈ fZR2 R2s


⎢R(s)⎥ fPR2 R1p
-20dB/dc fZR2
C1s
+20dB/dc
fZR1 fZR2 ≅ 1/(2·π·C1s·R1p)

fPR1 fZR2 < f < fPR2


⎢R(s)⎥
R2s
fPR2
-20dB/dc fZR2
C1s
+20dB/dc
fZR1

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Realização física de R(s) (IV)

fPR1 f ≈≈ fPR2
⎢R(s)⎥ fPR2 R2s
-20dB/dc fZR2
R1s C1s
+20dB/dc
fZR1 fPR2 ≅ 1/(2·π·C1s·R1s)

fPR1 fPR2 < f < fPR3


⎢R(s)⎥ fPR2 R2s
-20dB/dc fZR2
fPR3 R1s
fZR1 ⎢R(s)⎥ ≅ R2s/R1s

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Realização física de R(s) (V)

f ≈≈ fPR3 C2p
fPR1
⎢R(s)⎥ fPR2 fPR3 R2s
-20dB/dc fZR2 -20dB/dc
+20dB/dc R1s
fZR1
fPR3 ≅ 1/(2·π·C2p·R2s)

fPR1 fPR3 < f C2p


⎢R(s)⎥ fPR2 fPR3
-20dB/dc fZR2
-20dB/dc
+20dB/dc R1s
fZR1

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Critério de Projeto do regulador R(s)

fPR1 • Escolhemos uma freqüência de


⎢R(s)⎥ corte fC “razoável”
vel
fZR1 fZR2 • Especificamos uma margem de
fPR2 fPR3 fase θ (45º - 60º)

⎢Gvd(s)⎥·⎢R(s)⎥·HR/VPV • fZR2=fC·(1-senθ)1/2/(1+senθ)1/2
fC
0dB • fPR2=fC·(1+senθ)1/2/(1-senθ)1/2
⎢Gvd(s)⎥ • fZR1=fC/10
• O ganho de R(s) é ajustado para
2xfp
que fC seja a freqüência de corte

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin


Exemplo de Projeto
⎢Gvd(s)⎥ · ⎢R(s)⎥ · HR/VPV
80
60 ⎢Gvd(s)⎥ 0,5mH
40
20
0 50V
-20 100V 30μF
⎢R(s)⎥ 25Ω
-40
-60 D = 0,5
1 10 100 1k 10k 100k
Gvd(s)·R(s)·HR/VPV
90 fZR1=500Hz fZR2=1,7kHz
Gvd(s)
0
R(s) fPR1=14,5kHz fPR2=100kHz
-90
Margem de fase = 45º
-180

-270 Freqüência de corte = 5kHz


1 10 100 1k 10k 100k
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
R(s) para conversores da “família abaixador-
elevador” e da “família elevador”, com
controle “Modo Tensão” no modo contínuo

fPR1 ⎢Gvd(s)⎥·⎢R(s)⎥·HR/VPV
⎢R(s)⎥ fPR2 fPR1 -20dB/dc
-20dB/dc fZR2 -20dB/dc
fPR3 0dB
fZR1
+20dB/dc fPR3
⎢Gvd(s)⎥ -20dB/dc

-40dB/dc
2xfp -40dB/dc

fZP Cuidado!! Com o zero


no semiplano positivo!
Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin
Exemplos de Projetos a serem definidos em
cada Trimestre, para os:

(a) Conversores Não Isolados


- Modo Tensão
- Modo Corrente

(b) Conversores Isolados


- Modo Tensão
- Modo Corrente

Prof. Dr. Carlos Alberto Canesin

Você também pode gostar