Neoclassicismo Francês

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Acontecimentos importantes:

- Le Cid" de Pierre Corneille: A peça "Le Cid", escrita por Corneille em 1637, é considerada uma
das obras mais importantes do teatro neoclássico francês. Ela apresenta um herói trágico e lida
com temas de honra, amor e dever.

- As três unidades: O teatro neoclássico francês defendia a aplicação rigorosa das "três
unidades": a unidade de ação, que exigia que a peça tivesse uma única trama principal; a
unidade de tempo, que estabelecia que a ação dramática deveria ocorrer dentro de um
período de 24 horas; e a unidade de lugar, que ditava que a peça deveria se passar em um
único local.

- Jean-Baptiste Poquelin Molière: Molière foi um dos dramaturgos mais influentes do teatro
neoclássico francês. Suas comédias satíricas, como "O Avarento" e "O Tartufo", abordavam
críticas sociais e revelavam os vícios da sociedade da época.

- Académie Française: Em 1635, o Cardeal Richelieu fundou a Académie Française, uma


instituição que tinha como objetivo estabelecer normas e padrões para a língua francesa,
incluindo o teatro. A Académie exerceu um papel importante na promoção e defesa dos
princípios neoclássicos no teatro.

- Tragédie en vers: O teatro neoclássico francês deu grande importância à tragédia em versos,
que era escrita em alexandrinos (versos de doze sílabas). Autores como Jean Racine se
destacaram nesse gênero, com peças como "Fedra" e "Andrômaca".

- A regra das três unidades: Além das três unidades mencionadas anteriormente, o teatro
neoclássico francês também seguia a "regra das três unidades", que ditava que a peça deveria
ter apenas um enredo, um local e um dia de ação.

- Édipo de Voltaire: Voltaire, um dos principais filósofos do Iluminismo, também contribuiu para
o teatro neoclássico francês. Sua peça "Édipo" (1718) foi uma releitura da tragédia grega de
Sófocles, trazendo elementos neoclássicos e reflexões filosóficas.

- Esses são apenas alguns dos fatos que marcaram o teatro neoclássico francês. Essa corrente
teatral teve um impacto significativo não apenas na França, mas também na Europa,
influenciando o teatro e as artes cênicas de muitos países.

No teatro neoclássico francês, os figurinos desempenhavam um papel importante na


representação estética e na comunicação visual dos personagens. Eles buscavam retratar a
elegância, a dignidade e a moralidade dos personagens, refletindo a influência da Antiguidade
Clássica. Aqui estão algumas características dos figurinos do teatro neoclássico francês:

- Vestimentas clássicas: Os figurinos neoclássicos frequentemente apresentavam trajes


inspirados nas roupas da Grécia Antiga e de Roma. Isso incluía togas, túnicas, sandálias e
acessórios como coroas de louros. Os figurinos masculinos enfatizavam linhas retas e formas
simples, enquanto os femininos eram mais fluidos e com tecidos leves.

- Cores sóbrias: As cores utilizadas nos figurinos eram geralmente sóbrias e contidas.
Predominavam o branco, o preto, o cinza, o marrom e o azul-marinho. Essas cores transmitiam
uma sensação de sobriedade e equilíbrio estético.
- Tecidos e texturas: Os tecidos utilizados eram geralmente de alta qualidade, como seda e
veludo, transmitindo uma sensação de luxo e refinamento. Os figurinos masculinos eram
frequentemente feitos de tecidos mais rígidos, enquanto os femininos podiam ser mais fluidos
e delicados.

- Simetria e proporção: Os figurinos neoclássicos valorizavam a simetria e a proporção nas


roupas. Linhas retas e formas geométricas eram preferidas, refletindo a busca pela harmonia e
pela ordem estética.

- Acessórios e adereços: Os figurinos podiam incluir acessórios como cintos, broches, colares e
braceletes, mas eram geralmente discretos. As perucas também eram comuns, especialmente
para os personagens masculinos, com estilos que variavam de acordo com a classe social e o
status do personagem.

- Maquiagem natural: A maquiagem no teatro neoclássico francês era mais natural e discreta
em comparação com estilos mais exuberantes de épocas anteriores. Os rostos eram maquiados
com um aspecto pálido, destacando os olhos e os lábios de forma suave.

- Distinção social: Os figurinos também eram usados para refletir a distinção social dos
personagens. Personagens nobres e reais geralmente vestiam roupas mais elaboradas e
luxuosas, enquanto personagens de classes mais baixas usavam trajes mais simples e
modestos..

No teatro neoclássico francês, a maquiagem desempenhava um papel importante na


caracterização dos personagens e na comunicação visual durante as apresentações. A
maquiagem era usada para realçar traços faciais, transmitir emoções e destacar a distinção
entre diferentes personagens. Aqui estão algumas características da maquiagem no teatro
neoclássico francês:

- Pele pálida: A maquiagem neoclássica geralmente apresentava uma pele pálida e opaca. Os
atores usavam pó branco ou cores claras para alcançar esse efeito. A pele pálida era
considerada um sinal de nobreza e distinção.

- Sardas artificiais: Em contraste com a pele pálida, algumas atrizes aplicavam sardas artificiais
para adicionar um toque de naturalidade à maquiagem. Essas sardas eram cuidadosamente
desenhadas no rosto e eram consideradas atraentes e charmosas.

- Destaque nos olhos: Os olhos recebiam destaque especial na maquiagem neoclássica. Os


atores usavam delineador para acentuar os contornos dos olhos e dar-lhes um aspecto mais
expressivo. Os cílios também podiam ser alongados ou enfatizados com uma camada de
máscara.

- Sobrancelhas definidas: As sobrancelhas eram cuidadosamente delineadas e preenchidas


para realçar as expressões faciais. Elas eram geralmente mais arqueadas e definidas,
destacando a importância da comunicação visual durante as apresentações teatrais.

- Lábios sutis: Os lábios eram pintados com cores suaves e naturais, como tons de rosa pálido
ou vermelho claro. A ênfase estava na naturalidade, e lábios muito chamativos ou exagerados
não eram comuns na maquiagem neoclássica.

- Contorno facial: A maquiagem neoclássica também envolvia o uso de técnicas sutis de


contorno para moldar o rosto dos atores. Sombra e iluminação eram aplicadas para acentuar as
características faciais e criar uma aparência mais definida.
- Expressões faciais estilizadas: A maquiagem neoclássica muitas vezes envolvia a estilização
das expressões faciais. Por exemplo, personagens trágicos poderiam ter sombras mais pesadas
ao redor dos olhos para acentuar seu sofrimento, enquanto personagens cômicos poderiam ter
linhas mais suaves e tons mais brilhantes para transmitir um ar de jovialidade.

No teatro neoclássico francês, os espaços cênicos eram cuidadosamente planejados para


refletir os princípios estéticos da época. Eles buscavam criar uma atmosfera de equilíbrio,
simetria e harmonia visual, em consonância com a influência da Antiguidade Clássica. Aqui
estão algumas características dos espaços cênicos no teatro neoclássico francês:

- Proscênio: O palco neoclássico era composto por um proscênio elevado e bem delimitado. Era
uma área retangular onde ocorriam as principais ações da peça. O proscênio era considerado o
centro de atenção, e os personagens interagiam principalmente nessa área.

- Plano de fundo estático: Ao contrário de cenários em mudança frequentes em outros estilos


teatrais, o teatro neoclássico geralmente tinha um plano de fundo estático, que representava
uma paisagem ou ambiente específico. Isso enfatizava a ideia de ordem e estabilidade.

- Simetria e proporção: Os espaços cênicos neoclássicos eram caracterizados por uma busca
pela simetria e proporção perfeitas. As estruturas arquitetônicas e elementos visuais eram
dispostos de forma simétrica e equilibrada, criando uma sensação de harmonia e ordem.

- Uso de colunas e arcos: As colunas e arcos, elementos arquitetônicos clássicos, eram


frequentemente utilizados nos espaços cênicos. Eles ajudavam a reforçar a atmosfera de
grandiosidade e imponência, trazendo referências da arquitetura grega e romana.

- Iluminação naturalista: A iluminação no teatro neoclássico era geralmente baseada em uma


abordagem naturalista. Os cenários eram iluminados de forma a criar a sensação de luz solar
ou de luz ambiente, sem grandes efeitos de iluminação artificial.

- Ausência de mudanças de cenário: No teatro neoclássico, as mudanças de cenário eram


mínimas ou inexistentes durante uma peça. Geralmente, uma única configuração de cenário
era utilizada para todas as cenas, enfatizando a unidade de lugar.

- Pinturas e decorações detalhadas: Os espaços cênicos eram ricamente decorados com


pinturas, relevos e outros elementos decorativos. Detalhes ornamentais eram adicionados para
enriquecer visualmente o ambiente e criar um senso de luxo e requinte.

No teatro neoclássico francês, existiam diferentes tipos de representação que seguiam os


princípios estéticos e regras estabelecidas pela corrente teatral. Aqui estão alguns dos tipos de
representação comuns no teatro neoclássico francês:

- Tragédia: A tragédia era um dos gêneros mais importantes no teatro neoclássico francês.
Seguindo as regras clássicas, as tragédias neoclássicas apresentavam personagens nobres em
situações de conflito moral, muitas vezes baseadas em histórias da mitologia grega ou romana.
Elas abordavam temas como honra, destino, paixão e sacrifício, buscando emocionar e instruir
o público.

- Comédia: A comédia no teatro neoclássico francês tinha como objetivo entreter o público e
apresentar críticas sociais de forma satírica. As comédias neoclássicas frequentemente lidavam
com questões da vida cotidiana, expondo os vícios e hipocrisias da sociedade. Elas geralmente
apresentavam personagens de diferentes classes sociais e exploravam mal-entendidos e
situações cômicas.
- Drama burguês: O drama burguês era um tipo de representação que surgiu no teatro
neoclássico francês e era voltado para a classe média. Ele retratava situações e dilemas da vida
cotidiana da burguesia, explorando questões morais e sociais. O drama burguês buscava
provocar identificação e reflexão no público, abordando temas como casamento, família e
ambição.

- Pastorais: As pastorais eram peças teatrais que retratavam uma visão idealizada da vida
campestre. Elas apresentavam personagens pastorais, como pastores e pastoras, em cenários
bucólicos. As pastorais geralmente enfatizavam a harmonia da natureza, a inocência e o amor
romântico.

- Ópera: A ópera no teatro neoclássico francês era uma forma de representação que combinava
música, canto, dança e encenação dramática. Ela seguia as convenções neoclássicas, com
ênfase na clareza e na estética visual. As óperas neoclássicas abordavam uma variedade de
temas, desde histórias mitológicas e lendas até dramas históricos.

colocar em tópicos: O neoclassicismo surgiu no século XVIII como uma reação ao estilo
barroco. Foi uma época em que rolaram mudanças importantes na sociedade e na cultura. Os
neoclássicos ficaram obcecados em redescobrir e valorizar a antiguidade clássica,
especialmente a Grécia e Roma. Eles achavam que os princípios dessas civilizações podiam ser
aplicados aos dias de hoje. Politicamente, o neoclassicismo foi influenciado pela Ilustração e
pelos ideais de razão, liberdade e igualdade. Teve uma época de eventos históricos marcantes,
como a Revolução Francesa, que mexeu com as estruturas sociais e políticas existentes. Por
isso, o neoclassicismo representou uma busca por ordem, razão e equilíbrio, querendo
estabelecer uma nova ordem bonita e certinha na sociedade. Os reis e governantes também
curtiram essa corrente artística e cultural e usaram o neoclassicismo pra mostrar seu poder e
autoridade. As obras neoclássicas geralmente exaltavam a virtude, o patriotismo e a
grandiosidade do Estado. Resumindo, o neoclassicismo rolou num momento em que se
redescobriu o passado clássico, quando se buscava muita racionalidade e equilíbrio, e teve uma
época de mudanças políticas e sociais bem importantes. Tudo isso influenciou muito a estética
e as ideias do movimento neoclássico.

- Neoclassicismo surge como reação ao estilo barroco no século XVIII.

- Valorização da antiguidade clássica, especialmente Grécia e Roma.

- Princípios dessas civilizações aplicados à sociedade contemporânea.

- Influenciado pela Ilustração e ideais de razão, liberdade e igualdade.

- Revolução Francesa e mudanças sociais e políticas.

- Busca por ordem, razão e equilíbrio na sociedade.

- Monarcas e governantes utilizaram o neoclassicismo para expressar poder e autoridade.

- Obras neoclássicas exaltavam virtude, patriotismo e grandiosidade do Estado.

- Redescoberta do passado clássico.

- Influência da estética e ideias neoclássicas em diferentes áreas.


No contexto do teatro neoclássico francês, o poder absolutista desempenhou um papel
significativo. Durante o século XVIII, a França era governada por monarcas absolutistas, como
Luís XIV e Luís XV, que exerciam um controle autoritário sobre o Estado e a sociedade.

Esses monarcas, particularmente Luís XIV, demonstravam um grande interesse pelo teatro e o
utilizavam como uma ferramenta de propaganda e expressão de seu poder e autoridade. O
teatro neoclássico, com seu foco na ordem, razão e equilíbrio, alinhava-se perfeitamente com a
visão dos monarcas absolutistas.

Os reis e a corte eram grandes patronos das artes e das produções teatrais. Eles financiavam e
apoiavam as companhias de teatro, garantindo que peças neoclássicas fossem encenadas e
promovendo uma estética e moralidade específicas.

Além disso, os temas e conteúdos das peças teatrais eram muitas vezes influenciados pelo
poder absolutista. As obras neoclássicas frequentemente exaltavam a virtude e a grandiosidade
do Estado, retratando histórias de heróis nobres, monarcas justos e a importância da
obediência às autoridades.

O teatro neoclássico francês, assim, serviu como uma ferramenta de legitimação do poder
absolutista, difundindo valores e ideais que apoiavam a ordem estabelecida e a autoridade
monárquica.

No entanto, é importante notar que o contexto político e social começou a mudar ao longo do
século XVIII, culminando na Revolução Francesa em 1789. A Revolução marcou o fim do poder
absoluto dos monarcas e trouxe mudanças significativas na estrutura política e social da
França, impactando também o teatro e suas representações.

O poder absolutista na França era um sistema de governo em que o monarca detinha controle
total sobre o Estado, exercendo todos os poderes políticos, administrativos e legislativos. Esse
poder era considerado supremo e baseado na autoridade divina do monarca, que não estava
sujeito a limitações constitucionais ou controle por outros órgãos governamentais. Durante os
séculos XVI, XVII e início do XVIII, os reis franceses exerceram o poder absoluto.

A consolidação desse poder ocorreu principalmente durante o reinado de Luís XIV, conhecido
como o "Rei Sol". Luís XIV centralizou o poder em torno de si mesmo e fortaleceu o Estado
francês através de políticas que buscavam consolidar seu controle sobre a nobreza, a Igreja e a
burocracia estatal.

O monarca absoluto governava com o auxílio de ministros e conselheiros, mas suas decisões
finais eram absolutas e inquestionáveis. Ele exercia controle sobre diversos aspectos da
sociedade, incluindo a economia, a justiça, a diplomacia, as forças militares e até mesmo as
expressões artísticas e culturais.

O absolutismo francês estava fundamentado em uma estrutura social estratificada, na qual a


nobreza desempenhava um papel importante como aliada e colaboradora do monarca. A
nobreza francesa apoiava o governo centralizado em troca de privilégios e status, além de
auxiliar na administração das províncias e na manutenção do controle monárquico sobre o
país.

Contudo, ao longo do século XVIII, o poder absoluto começou a declinar com o surgimento de
movimentos intelectuais, como a Ilustração. Esses movimentos defendiam a limitação do
poder governamental e a proteção dos direitos individuais. O ápice desse declínio ocorreu com
a Revolução Francesa em 1789, que pôs fim ao sistema absolutista e estabeleceu uma nova
ordem política baseada em princípios republicanos e democráticos.

O retorno das regras clássicas no neoclassicismo francês refere-se ao resgate e à aplicação dos
princípios estéticos e dramáticos das obras da Antiguidade Clássica, especialmente as tragédias
gregas e as comédias romanas, na produção teatral francesa do século XVII e XVIII.

Os neoclássicos franceses acreditavam que as obras clássicas, caracterizadas pela busca do


equilíbrio, da harmonia e da razão, deveriam servir como modelos a serem seguidos na criação
de novas peças teatrais. Eles consideravam o teatro clássico como uma forma de arte ideal, que
expressava valores universais e promovia a moralidade e a virtude.

Dentre as regras clássicas mais importantes estavam:

Unidade de ação: A peça deveria ter uma única ação central, sem subtramas ou episódios
secundários.

Unidade de tempo: A ação da peça deveria ser limitada a um período de tempo relativamente
curto, normalmente não excedendo um dia.

Unidade de lugar: A ação deveria ocorrer em um único local ou em locais próximos, evitando
mudanças excessivas de cenário.

Decoro: Os personagens deveriam se comportar de acordo com as normas sociais e mostrar


moderação e bom senso.

Verossimilhança: A peça deveria ser verossímil e plausível, evitando elementos fantásticos ou


improváveis.

Essas regras foram estabelecidas principalmente pelo crítico francês Nicolas Boileau-Despréaux
e ganharam força com a influência do classicismo francês e do racionalismo da época. Elas
buscavam estabelecer um padrão estético e moral na produção teatral, afastando-se dos
excessos e irregularidades do estilo barroco.

No entanto, é importante ressaltar que nem todos os dramaturgos aderiram rigidamente a


essas regras, e houve debates e variações em relação à sua aplicação. Apesar disso, o retorno
das regras clássicas no neoclassicismo francês teve um impacto significativo na produção
teatral, influenciando a estrutura, o conteúdo e a estética das peças da época.

Luís XIV, conhecido como o "Rei Sol", desempenhou um papel importante no desenvolvimento
do teatro da corte e do Ballet Comique (Ballet Cômico) na França durante o século XVII.

Como um grande patrono das artes, Luís XIV era um entusiasta do teatro e da dança. Ele
fundou a Académie Royale de Musique (hoje Ópera de Paris) em 1669, que se tornou uma
importante instituição para a produção teatral e musical em sua corte.

O Ballet Comique, também conhecido como Comédie-Ballet, era uma forma de


entretenimento que combinava música, dança e drama. Foi desenvolvido na corte de Luís XIV
como uma tentativa de criar uma forma artística única que refletisse a grandiosidade e o estilo
de vida da nobreza francesa.
Essa forma de espetáculo mesclava elementos do balé tradicional com cenas dramáticas e
diálogos falados. O enredo muitas vezes apresentava temas mitológicos ou históricos e
explorava a interação entre dança, música e teatro.

Luís XIV, ele próprio um dançarino habilidoso, frequentemente participava das apresentações
do Ballet Comique, muitas vezes assumindo papéis principais. Sua participação contribuiu para
a popularização da forma de entretenimento e para a elevação do balé como uma arte nobre e
sofisticada.

O Ballet Comique foi uma parte significativa do florescimento cultural da corte de Luís XIV. Ele
investiu recursos significativos na produção de espetáculos elaborados, com cenários
grandiosos, figurinos luxuosos e talentosos artistas.

Essa forma de entretenimento exaltava a grandeza do rei e promovia a ideia de um governo


absolutista, destacando a imagem de Luís XIV como um governante poderoso e divinamente
favorecido.

Assim, o reinado de Luís XIV deixou um legado importante no desenvolvimento do teatro da


corte e do Ballet Comique, influenciando o cenário artístico e estabelecendo padrões de
grandiosidade e sofisticação que foram posteriormente seguidos em produções teatrais na
França e em outros lugares.

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