Laudos, Vistoria e Perícia Judicial

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IV, da Lei nº 9.610/98, que trata dos direitos autorais. Tantos as
aulas, quanto o material de apoio produzido pelo(a) docente e
IPOG, como slides e apostilas, não podem ser divulgados ou
reproduzidos sem prévia autorização. O(a) estudante ou
qualquer pessoa que ignorar essa regra estará sujeito à
indenização que pode ser exigida pelo(a) professor(a) e pelo
IPOG em ação judicial própria.
Patologia das Construções: Diagnósticos
e Tratamentos

Laudos, Vistoria e
Perícia Judicial
6. Responsabilidade
1. Método Científico
Profissional

Laudo 2. Hierarquias da Leis


Vistoria e
Perícia
5. Engenharia
Judicial
Diagnóstica

3. Visão Sistêmica

4. Conceitos e
Classificações
1. Método Científico

A raiz do Método Científico (do método de pesquisa) pode ser creditado a


Abū Alī al-Ḥasan Ibn al-Haytham (Alhazen), que escreveu: (Sec. XI)

É dever de todo aquele que busca a verdade, tornar-se inimigo de tudo o que
lê (de toda informação que recebe), e atacar seu conteúdo de todos os lados
(checar todas as possibilidades).
Deve também suspeitar de si mesmo quando estiver avaliando criticamente
um trabalho, evitando assim qualquer tipo de prejuízo ou tolerância.
(Tradução livre com comentários)
Alhazen escreveu este texto no início do século XI (aproximadamente em
1021), portanto seis séculos antes de René Descartes estabelecer a
METODOLOGIA CIENTÍFICA em seu livro “Discurso sobre o método” publicado
em 1637.

1. Método Científico
Metodologia Científica

Compreende:
❑ Observar,
❑ Medir,
❑ Analisar e
❑ Sintetizar.

1. Método Científico
Metodologia Científica

Tem como primeira regra:

“nunca se deve aceitar como verdadeiro qualquer


coisa, sem antes conhecê-la como tal”.

É fundamental que se trabalhe com evidências.

1. Método Científico
O que é necessário para trabalhar com evidências?

• Conhecimento técnico

• Experiência

Nesta condição o expert (perito) tem uma visão completa do cenário


objeto de estudo.
O trabalho com evidências somado à visão ampla do cenário em
estudo deverá ser complementado com a análise criteriosa dos fatos e
dados coletados.

1. Método Científico
Observar
Avalie o que você observa nesta Imagem quanto a:

➢ Aspecto estrutural
➢ Acabamento

➢ Manifestações Patológicas
➢ Manutenção

1. Método Científico
Medir / Apreciar

Agora com uma visão mais próximas dos detalhes construtivos,


qual a sua opinião?

1. Método Científico
Analisar

Especificações constantes do projeto executivo desta estrutura


metálica.

1. Método Científico
Sintetizar /
Concluir

Recordando

É dever de quem busca a verdade verificar


todas as possibilidades.

E depois de observar, medir e analisar o ocorrido,


verificamos toda as possibilidades, sintetizamos e colocamos nossa
conclusão sobre o fato ocorrido.

1. Método Científico
Orientações
Nunca analisar um cenário por imagem

Quais anomalias são identificadas nesta imagem?

...\IBAPE CARTILHAS E NORMAS\NBR 9050 (2015) Acessibilidade a edificações.pdf


Questão Norteadora

A Engenharia Diagnóstica utiliza de ferramentas para a


análise técnica das manifestações patológicas de uma
construção ou sistema construtivo. Quais são estas
ferramentas, como são utilizadas?

https://forms.gle/N5CRd9Ja6427YSe46
6. Responsabilidade
1. Método Científico
Profissional

Laudo 2. Hierarquias da Leis


Vistoria e
Perícia
5. Engenharia
Judicial
Diagnóstica

3. Visão Sistêmica

4. Conceitos e
Classificações
2. Hierarquias das Leis

Orientações
Norma não é Lei, mas tem força de Lei
O que se pode comentar desta imagem?

2. Hierarquias das Leis


2. Hierarquias das Leis
A Lei N° 3273/2001 de 06/09/2001 do Município
do Rio de Janeiro, em seu artigo 20, estabelece que a estocagem
interna de resíduos deve ser efetuada em local coberto, livre de
pilares, vigas, degraus de escada e outras obstruções, e
revestidos com material cerâmico ou similar.

Orientações
É fundamental associar a data da
construção com as Normas vigentes à época e
com a legislação atual.

2. Hierarquias das Leis


6. Responsabilidade
1. Método Científico
Profissional

Laudo 2. Hierarquias da Leis


Vistoria e
Perícia
5. Engenharia
Judicial
Diagnóstica

3. Visão Sistêmica

4. Conceitos e
Classificações
3. Visão Sistêmica

Etapas de um processo construtivo – PPEEU.

Fonte: Engenharia Diagnóstica em Edificações, Engº Msc. JERÔNIMO CABRAL


PEREIRA FAGUNDES NETO
P – Planejamento
Com a NBR 15575:2013 o planejamento se tornou condição
essencial de viabilidade técnica e econômica de um
empreendimento.
Deve observar as condições do:

✓ Terreno
✓ Clima
✓ Vizinhança

3. Visão Sistêmica
Orientações
Projeto é sinônimo de
P – Projeto informação.

Momento em que se especificam os produtos e a vida útil dos


elementos construtivos.

Os produtos devem observar as Normas Técnicas e proverem:

✓ Segurança (resistência, estabilidade, capacidades,


estanqueidade e isolamento)

✓ Habitabilidade
✓ Acessibilidade
✓ Sustentabilidade
3. Visão Sistêmica
É fundamental nesta etapa a compatibilização dos
projetos, atividade que implica diretamente na qualidade final
da obra, com eliminação de retrabalhos, do desperdício de
materiais, das alterações dos projetos, prazos e custos.

3. Visão Sistêmica
Neste sentido, o BIM (Building Information Modeling) está surgindo
como ferramenta fundamental para auxiliar a compatibilização dos projetos
com a utilização de modelos tridimensionais que integram todos os sistemas
construtivos.

3. Visão Sistêmica
Fonte: https://www.lodplanner.com/what-is-bim/
Sistemas construtivos sobre
estas tubulações:

• Rede de dutos de exaustão


mecânica.
• Tubulação de água gelada
com registro de manobra.
• Tubulação de sprinkler com
registro.
• Leito de cabos elétricos com
derivações.

3. Visão Sistêmica
3. Visão Sistêmica
E – Execução

Momento de garantir fiscalização e acompanhamento técnico


independente, em total consonância às Normas Técnicas, boas práticas de
engenharia e Legislação vigente.

3. Visão Sistêmica
Nesta fase temos que observar os seguintes grupos:

➢ Mão de obra

➢ Matéria Prima

➢ Método Construtivos

3. Visão Sistêmica
E – Entrega
Quando o construtor entrega o objeto do contrato imobiliário ao
consumidor com o devido registro (documento de entrega).
Momento em que ocorre a transferência de responsabilidade pela
manutenção predial e o inicio do prazo de garantia.

3. Visão Sistêmica
3. Visão Sistêmica
3. Visão Sistêmica
3. Visão Sistêmica
U – Uso
A etapa do uso da edificação exige importância com a manutenção e
simultaneamente a visão sistêmica tridimensional (construção, manutenção e uso).

3. Visão Sistêmica
3. Visão Sistêmica
3. Visão Sistêmica
3. Visão Sistêmica
6. Responsabilidade
1. Método Científico
Profissional

Laudo 2. Hierarquias da Leis


Vistoria e
Perícia
5. Engenharia
Judicial
Diagnóstica

3. Visão Sistêmica

4. Conceitos e
Classificações
4. Conceitos e Classificações

PATOLOGIA

É a ciência que estuda as doenças.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES

É a ciência que estuda os mecanismos e causas da


ocorrência de manifestação patológica.
MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA
(de acordo com a NBR 16747:2020).

Ocorrência resultante de um mecanismo de degradação. Sinais


ou sintomas decorrentes da existência de mecanismos ou processos de
degradação de materiais, componentes ou sistemas, que contribuem ou
atuam no sentido de reduzir seu desempenho.

4. Conceitos e Classificações
Origem das Manifestações Patológicas
10% 4%
Planejamento

18% Projeto

40%
Execução

Material

Uso

28%

4. Conceitos e Classificações
CLASSIFICAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

Anomalias - Relacionadas as condições técnicas construtivas

Falhas - Relacionadas as condições de manutenção e operação.

Caracterizadas por alterações de ordem


Irregularidades de Uso -
administrativas e/ou técnicas.

4. Conceitos e Classificações
As Anomalias podem ser:

➢ Endógenas - da própria edificação (projeto, materiais e execução)

➢ Funcionais - originária do uso

➢ Exógenas - fatores externos à edificação

➢ Naturais - fenômenos da natureza

4. Conceitos e Classificações
As Falhas podem ser:

➢ De Planejamento - procedimentos e especificações inadequadas.

➢ De execução - execução inadequada de procedimentos.

➢ Operacionais - proveniente de registros e controles inadequados.

➢ Gerenciais - falta de controle de qualidade e custos.

4. Conceitos e Classificações
ANOMALIAS ENDÓGENAS
Aquelas provenientes do processo construtivo, relacionadas aos
projetos executivos, materiais utilizados e do processo de execução.

4. Conceitos e Classificações
ANOMALIAS FUNCIONAIS
As decorrentes do uso da edificação, resultado do desgaste, danos
ou falhas de operação e/ou manutenção.

4. Conceitos e Classificações
ANOMALIAS EXÓGENAS
As provocadas por terceiros, como as obras lindeiras e
fornecimento de serviços públicos.

4. Conceitos e Classificações
ANOMALIAS NATURAIS
As decorrentes de efeitos da natureza, como enchentes, raios,
queda de árvore etc.

4. Conceitos e Classificações
FALHAS DE PLANEJAMENTO
Aquelas provenientes de falhas de projeto ou das orientações dos
manuais de uso e manutenção dos fabricantes.

4. Conceitos e Classificações
FALHAS DE EXECUÇÃO
Falhas causadas por execução inadequada de procedimentos e
atividades do plano de manutenção ou mesmo a utilização
inadequada de materiais.

4. Conceitos e Classificações
FALHAS OPERACIONAIS
As provocadas pela operação inadequada ou ausência dos registros
e controles dos procedimentos do plano de manutenção.

4. Conceitos e Classificações
FALHAS GERENCIAIS
As decorrentes da administração do empreendimento, relacionadas
a logística ou custos.

4. Conceitos e Classificações
IRREGULARIDADES DE USO

São caracterizadas por alterações de ordem administrativa e/ou


técnicas provocadas por usuários, funcionários, prestadores de
serviço e/ou responsáveis pela edificação.

4. Conceitos e Classificações
GRAU DE RISCO

É definido com análise do risco ocasionado aos usuários, ao


meio ambiente e ao patrimônio, com base nas exigências
técnicas, de uso, operação e manutenção da edificação, assim
como da natureza da exposição ambiental.

4. Conceitos e Classificações
Risco Crítico - Risco de provocar danos contra a saúde e segurança
das pessoas e do meio ambiente; perda excessiva de desempenho e
funcionalidade causando possíveis paralisações; aumento excessivo
de custo de manutenção e recuperação; comprometimento sensível
de vida útil.

4. Conceitos e Classificações
Risco Médio - Risco de provocar a perda parcial de desempenho e
funcionalidade da edificação e a sua deterioração precoce, sem
prejuízo à operação direta de sistemas.

4. Conceitos e Classificações
Risco Mínimo - Risco de causar pequenos prejuízos à estética ou
atividade programável e planejada, sem incidência ou sem a
probabilidade de ocorrência dos riscos críticos e regulares, além de
baixo ou nenhum comprometimento do valor imobiliário da
edificação.

4. Conceitos e Classificações
MATRIZ GUT

Para definição da prioridade das anomalias e falhas identificadas


recomendamos a utilização da Matriz GUT, de Kepner e Tregoe
onde:
G – Gravidade: é tudo aquilo que afeta profundamente a edificação e
seus usuários.
U – Urgência: é o resultado da pressão do tempo no sistema e sua
evolução.
T – Tendência: está relacionada ao desenvolvimento da situação e
ao estado que apresentará caso não seja tratada.

4. Conceitos e Classificações
CARACTERIZAÇÃO DA MATRIZ GUT

Utilizaremos o quadro analítico sugerido para a Inspeção Predial


Tridimensional por Simone Nunes Verzola, Fernanda Fernandes
Marchiori e José Octávio Aragon apresentado no XV ENTAC sob o
título “PROPOSTA DE LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA INSPEÇÃO
PREDIAL X URGÊNCIA DAS MANUTENÇÕES”, onde se contempla
a criticidade de cada enfoque (Gravidade, Urgência e Tendência) e
suas respectivas notas.

4. Conceitos e Classificações
CLASSIFICAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕS PATOLOGICAS

Todas as manifestações patológicas serão classificadas a partir do resultado da


multiplicação da nota de cada coluna da Matriz GUT.

A ordenação da criticidade será do maior para o menor, com a priorização das


ações corretivas necessárias.

Proposta de Lista de Verificação


https://drive.google.com/file/d/1qxh4TZ8ZSRoV4b_65QtI3ETWy5iuEAnF/view?usp=sharing

4. Conceitos e Classificações
Exercício

4. Conceitos e Classificações
6. Responsabilidade
1. Método Científico
Profissional

Laudo 2. Hierarquias da Leis


Vistoria e
Perícia
5. Engenharia
Judicial
Diagnóstica

3. Visão Sistêmica

4. Conceitos e
Classificações
5. Engenharia Diagnóstica

ENGENHARIA DIAGNÓSTICA – ED

Análise (verificação/investigação/diagnóstico) técnica das manifestações


patológicas (anomalias, falhas e/ou irregularidades de uso) de uma
construção (elementos e sistemas construtivos) realizada através de
procedimentos técnicos, com objetivo de manutenção, conservação,
reparação e/ou aprimoramento da sua qualidade (vida útil) ou definição
de responsabilidades.
FERRAMENTAS DA ENGENHARIA DIAGNÓSTICA

➢ Vistoria Vistoria Cautelar

➢ Inspeção Inspeção Predial


➢ Auditoria
➢ Perícia Perícia Judicial
➢ Consultoria

Fonte: Engenharia Diagnóstica em Edificações, Engº Msc. JERÔNIMO CABRAL


5. Engenharia Diagnóstica
PEREIRA FAGUNDES NETO
A Resolução N° 1.073 de 19 de abril de 2016 do CONFEA, que
regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e
campos de atuação profissionais aos profissionais registrados no
Sistema Confea/Crea apresenta um Glossário, em seu Anexo I,
onde constam as definições para as ferramentas da ED.

..\..\IBAPE CARTILHAS E NORMAS\Resolução Confea - 1.073 de 19 de abril de 2016.pdf

5. Engenharia Diagnóstica
VISTORIA

Atividade que envolve a constatação de um fato, mediante


exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o
constituem, sem a indagação das causas que o motivaram.

A peça técnica elaborada denomina-se Relatório.

5. Engenharia Diagnóstica
Tipos de vistoria:
➢ Estágios de obra (utilizado para registar as condições da obra
em determinado momento);
➢ Material utilizado na obra;
➢ Acompanhamento de obra (realizada em períodos pré-
determinados);
➢ Conclusão de obra (“Ad Perpetuam Rei Memoriam”);
➢ Locativa (entrega e recebimento de imóvel locado - “Ad
Perpetuam Rei Memoriam”); e
➢ Vistoria Cautelar de Vizinhança - “Ad Perpetuam Rei Memoriam”

5. Engenharia Diagnóstica
Tipos de vistoria:

a) Estágios de obra (utilizado para registar as condições da obra


em determinado momento);
b) Material utilizado na obra;
Vistoria Cautelar
c) Acompanhamento de obra (realizada em períodos pré-
determinados);
d) Conclusão de obra (“Ad Perpetuam Rei Memoriam”);
e) Locativa (entrega e recebimento de imóvel locado - “Ad
Perpetuam Rei Memoriam”); e
f) Vistoria Cautelar de Vizinhança - “Ad Perpetuam Rei Memoriam”
5. Engenharia Diagnóstica
Vistoria Cautelar
Tipos de vistoria:
VISTORIA CAUTELAR DE VIZINHANÇA
“Ad Perpetuam Rei Memoriam”
a) Estágios de obra (utilizado para registar as condições da obra
em determinado
Obrigatória conforme momento);
NBR 12722:1992 (Discriminação de serviços
b)para construção
Material de edifícios).
utilizado na obra;..\IBAPE CARTILHAS E NORMAS\NBR 12722_-_1992_-
_Discriminação de serviçcos para construção de edifícios.pdf
4.1.10 Vistoria preliminar
c) Acompanhamento de obra (realizada em períodos pré-
4.1.10.1 Toda vez que for necessário resguardar interesses às propriedades vizinhas à obra

determinados);
(ou ao logradouro público) a ser executada, seja em virtude do tipo das fundações a executar,
das escavações, aterros, sistemas de escoramento e estabilização, rebaixamento de lençol
d) Conclusão de obra (“Ad Perpetuam Rei Memoriam”);
d’água, serviços provisórios ou definitivos a realizar, deve ser feita por profissional
especializado
e) Locativa habilitadoeuma
(entrega vistoria, da qual devem
recebimento resultar oslocado
de imóvel “Ad
seguintes -elementos:

Perpetuam Rei Memoriam”); e


f) Vistoria Cautelar de Vizinhança - “Ad Perpetuam Rei Memoriam”
Vistoria Cautelar

FINALIDADE DA VISTORIA DE VIZINHANÇA:

✓ Detectar manifestações patológicas existentes nos sistemas


construtivos e registrar as características físicas, o estado de
conservação de edificações e benfeitorias localizadas na área de
influência de um canteiro de obras.

✓ Proporcionar dados técnicos aparentes que sejam capazes de auxiliar


na determinação de procedimentos construtivos e na execução de
serviços preliminares à obra.

5. Engenharia Diagnóstica
Vistoria Cautelar
UTILIZAÇÕES DO RELATÓRIO CAUTELAR DE VIZINHANÇA

➢ Determinar o estado de conservação de imóveis próximos ao canteiro


de obra.
➢ Preserva a construtora de possíveis reivindicações por danos e
prejuízos inadequados.
➢ Preserva o proprietário do imóvel vistoriado quanto aos possíveis danos
a serem ocorridos na sua construção em função do canteiro de obras.
➢ Em possíveis processos judiciais são utilizados como “prova
testemunhal de constatação inicial”.
➢ Possibilita uma melhor negociação do seguro de obra.

Fonte: Norma de Vistoria de Vizinhança – IBAPE/SP de 14/05/2013 e Vistoria Cautelar


de Vizinhança – Engº Civil José Fidelis Augusto Sarno. 5. Engenharia Diagnóstica
Vistoria Cautelar

EM QUAIS IMÓVEIS APLICAR A VISTORIA CAUTELAR?

✓ O raio de influência do canteiro de obra não é regulamentado.


✓ Entende-se que no mínimo todos os imóveis confrontantes ao terreno
devem ser vistoriados.
✓ A abrangência do raio de influência depende da característica
construtiva do empreendimento.

Fonte: Norma de Vistoria de Vizinhança – IBAPE/SP de 14/05/2013 e Vistoria Cautelar de


5. Engenharia Diagnóstica
Vizinhança – Engº Civil José Fidelis Augusto Sarno.
Vistoria Cautelar
Será construído um empreendimento multifamiliar na quadra 67-A, Lt.
9/10/11, quais lotes devo fazer a vistoria cautelar?

Fonte: Norma de Vistoria de Vizinhança – IBAPE/SP de 14/05/2013 e Vistoria Cautelar de


5. Engenharia Diagnóstica
Vizinhança – Engº Civil José Fidelis Augusto Sarno.
Vistoria Cautelar
NIVEIS DE VISTORIA

São definidos em função do raio de influencia e do grau de detalhamento


do levantamento realizado.

➢ NÍVEL 1 –
Grandes canteiro de obra, com elevado número de imóveis na área de
influência, admitindo-se apenas as caracterizações externas das
construções, identificando sinais de fragilidade e risco.
➢ NÍVEL 2 –
Limitado à área de influência do canteiro de obra, contempla descrição
básica do imóvel vistoriado, das manifestações patológicas constatadas,
bem como os registros fotográficos que caracterizam a tipologia, padrão
construtivo e estado de conservação.
Fonte: Norma de Vistoria de Vizinhança – IBAPE/SP de 14/05/2013 e Vistoria 5. Engenharia Diagnóstica
Cautelar de Vizinhança – Engº Civil José Fidelis Augusto Sarno
Vistoria Cautelar

➢ NÍVEL 3 –

Área de influência deve levar em conta a expertise do profissional,


características viárias e construtivas, contempla os elementos do Nível 2
incluindo a completa caracterização dos elementos construtivos
(revestimento de piso, parede forro, esquadrias...).

Fonte: Norma de Vistoria de Vizinhança – IBAPE/SP de 14/05/2013 e Vistoria Cautelar 5. Engenharia Diagnóstica
de Vizinhança – Engº Civil José Fidelis Augusto Sarno
Vistoria Cautelar
ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS

➢ Identificação dos Imóveis a serem vistoriados:

Cabe ao profissional indicar os imóveis a serem vistoriados, deve-se basear


no tipo do solo, na idade dos imóveis, no trafego de veículos e nas
características da obra a ser executada.

✓ O contratante pode limitar a abrangência do trabalho de acordo


com seu interesse, assumindo total responsabilidade.

➢ Autorização e Agendamento de Vistorias:

É aconselhável o envio de correspondência aos ocupantes do imóvel a ser


vistoriado, solicitando o contato para autorização e agendamento da vistoria.

Fonte: Norma de Vistoria de Vizinhança – IBAPE/SP de 14/05/2013 e 5. Engenharia Diagnóstica


Vistoria Cautelar de Vizinhança – Engº Civil José Fidelis Augusto Sarno
Vistoria Cautelar

➢ Vistorias:

O canteiro deve ser fotografado externamente e internamente,


identificando as vias públicas e seus confrontantes.

É aconselhável que seja fotografado no mínimo uma foto de cada


ambiente do objeto da vistoria.

Quando identificado uma manifestação patológica deve-se identificar o


cômodo e a localização da ocorrência, com registro fotográfico.

Fonte: Norma de Vistoria de Vizinhança – IBAPE/SP de 14/05/2013 e 5. Engenharia Diagnóstica


Vistoria Cautelar de Vizinhança – Engº Civil José Fidelis Augusto Sarno
Vistoria Cautelar

Fonte: Norma de Vistoria de Vizinhança – IBAPE/SP de 14/05/2013 e 5. Engenharia Diagnóstica


Vistoria Cautelar de Vizinhança – Engº Civil José Fidelis Augusto Sarno
Vistoria Cautelar

➢ Classificação do estado de conservação:

Pode ser utilizado a estudo “Valores de Edificações de Imóveis


Urbanos” IBAPE/SP, para a classificação do estado de conservação,
considerando:
▪ A idade estimada,
▪ O estado de conservação e manutenção e
▪ As anomalias identificadas na vistoria.

..\IBAPE CARTILHAS E NORMAS\VALORES DE EDIFICAÇÕES DE IMÓVEIS URBANOS - IBAPE 2017.pdf

5. Engenharia Diagnóstica
Vistoria Cautelar
O Laudo de Vistoria Cautelar deverá conter:

➢ Identificação do solicitante;
➢ Localização;
➢ Data da Diligência;
➢ Descrição técnica do objeto;
➢ Tipologia e Padrão Construtivo
➢ Uso;
➢ Idade Estimada;
➢ Nível da Vistoria
➢ Diretrizes e Procedimentos adotados;
➢ Caracterização das manifestações patologicas;
➢ Classificação do estado de conservação geral do imóvel;
➢ Relatório Fotográfico;
➢ Data do Laudo
➢ Identificação e Assinatura do profissional responsável.

5. Engenharia Diagnóstica
INSPEÇÃO
Atividade que envolve vistorias, exames ou avaliações
das condições técnicas, de uso e de manutenção do objeto
inspecionado, visando a orientar a manutenção e corrigir as
anomalias e falhas da mesma.
A peça técnica elaborada denomina-se Laudos.
Tipos de vistoria:
➢ Recebimento de obra;
➢ Edificação em garantia; e
➢ Inspeção predial (solidez e segurança)

5. Engenharia Diagnóstica
INSPEÇÃO PREDIAL (Google Forms)

O que se entende por Inspeção Predial?

Para quais tipos de edificações deve ser feita a inspeção predial?

Quais elementos construtivos devem ser avaliados?

A avaliação deve estar baseada nas Normas da ABNT?

Ensaios específicos devem ser realizados para elaboração do


Laudo Técnico de Inspeção?

5. Engenharia Diagnóstica
INSPEÇÃO PREDIAL
Aspectos técnicos
1999 – Início dos estudos de Inspeção Predial no Brasil

2003 – Publicada a Norma de Inspeção Predial pelo IBAPE/SP

2013 – Início da Comissão de Estudos da ABNT CE 02:140.02-001


– Norma de Inspeção Predial

2020 – Publicada a ABNT NBR 16.747 – Inspeção predial ―


Diretrizes, conceitos, terminologia e procedimento Legislação
Federal (21/05/2020)

5. Engenharia Diagnóstica
INSPEÇÃO PREDIAL

Aspectos legais (Regulamentadas)

1988 – Porto Alegre – Lei n°6.323, de 30/12/19881


Art. 2º Os responsáveis, nas pessoas dos síndicos ou proprietários, pelos prédios que possuam marquises projetadas
sobre logradouros públicos, deverão apresentar à Secretaria Municipal de Obras e Viação, laudo de estabilidade
estrutural das mesmas.

1989 – Aracaju – Lei n°1.474, de 16/06/19892


Art. 1º A cada cinco anos após a expedição do "Habite-se", pelo município, os proprietários ou administradores das
edificações, públicas ou privadas, deverão apresentar à Prefeitura Municipal laudo de vistoria das condições de
manutenção dos imóveis.
...
Art. 3º A vistoria, além da verificação do estado físico de conservação das edificações, deverá inspecionar os
equipamentos mecânicos e eletromecânicos (elevadores, guinchos, bombas hidráulicas, geradores, etc.), bem como os
equipamentos de prevenção e combate a incêndios e os demais itens que visem oferecer segurança e integridade aos
usuários ou moradores.
Fonte:
1.https://leismunicipais.com.br/a/rs/p/porto-alegre/lei-ordinaria/1988/632/6323/lei-ordinaria-n-6323-1988-estabelece-criterios-para-a-conservacao-de-elementos-nas-fachadas-dos-predios
2. https://leismunicipais.com.br/a/se/a/aracaju/lei-ordinaria/1989/147/1474/lei-ordinaria-n-1474-1989-dispoe-sobre-a-obrigatoriedade-de-manutencao-de-predios-e-vistorias-periodicas

5. Engenharia Diagnóstica
INSPEÇÃO PREDIAL

Aspectos legais (Regulamentadas)

2012 – Fortaleza - Lei nº 9.913, de 16/07/20121


Regulamentada pelo Decreto nº 13.616, de 23/06 20152
Art. 1º
...
Parágrafo Único - A inspeção predial da edificação compreende a vistoria e análise das edificações por profissional
habilitado, classificando o grau de risco com relação à segurança dos sistemas construtivos, tais como: estrutura,
alvenarias, revestimentos, cobertura, instalações, equipamentos e demais elementos que as compõem.
...
Art. 6º A vistoria técnica deverá ser efetuada por engenheiro ou arquiteto ou empresa legalmente habilitados nos
respectivos Conselhos Profissionais, CREA/CE ou CAU/CE, que elaborará o Laudo de Vistoria Técnica, observando as
normas técnicas da ABNT pertinentes, atestando as condições de conservação, estabilidade e segurança da edificação.

Fonte:
1. https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=243685
2. https://leismunicipais.com.br/a/ce/f/fortaleza/decreto/2015/1361/13616/decreto-n-13616-2015-regulamenta-lei-n-9913-de-16-de-julho-de-2012-que-dispoe-sobre-as-regras-gerais-e-
especificas-a-serem-obedecidas-na-manutencao-e-conservacao-das-edificacoes-no-municipio-de-fortaleza-e-da-outras-providencias

5. Engenharia Diagnóstica
INSPEÇÃO PREDIAL

Aspectos legais (Regulamentadas)

2013 – Rio de Janeiro - Lei Complementar Municipal nº 126, de 26/03/131


Regulamentada pelo Decreto nº 37.426, de 11/07/20132

Art. 1º Ficam os responsáveis pelas edificações existentes no Município do Rio de Janeiro, inclusive as edificações
tombadas, preservadas e tuteladas, obrigados a realizar vistorias técnicas periódicas, com intervalo máximo de cinco anos,
para verificar as condições de conservação, estabilidade e segurança e garantir, quando necessário, a execução das
medidas reparadoras.

Fonte:
1. https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=243685
2. https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=256454

5. Engenharia Diagnóstica
INSPEÇÃO PREDIAL
Aspectos legais (Regulamentadas)

2014 – Porto Alegre – Decreto nº 18.574, de 24/02/20141


Regulamenta o artigo 10 da Lei Complementar nº 284, de 27/10/19922
Art. 2º O proprietário ou usuário, a qualquer título, deverá protocolizar, ... o Laudo Técnico de Inspeção Predial (LTIP),
elaborado por profissional habilitado junto ao Conselho Regional de Engenharia, Agronomia (CREA-RS) ou ...
(CAU), indicando patologias, recomendações e serviços a serem executados, com o respectivo prazo, bem como risco de
acidentes, atestando as condições de segurança e estabilidade estrutural de toda edificação.
§ 1º O LTIP poderá ser:
I – LTIP Inicial e Conclusivo: informa que não há recomendações e serviços a serem executados, atestando que a
edificação apresenta segurança e estabilidade estrutural;
II – LTIP Inicial com Recomendações: atesta os reparos ou serviços a serem executados para a manutenção e
recuperação da edificação, assim como providencias a serem adotadas, se necessárias, relativas a lindeiros e logradouro
público; ou
III – LTIP Conclusivo: informa que as obras para a manutenção e recuperação da edificação, indicadas no Laudo Inicial
com Recomendações, foram executadas, atestando que a edificação apresenta segurança e estabilidade estrutural.
Fonte:
1. http://www2.portoalegre.rs.gov.br/cgi-bin/nph-brs?s1=000033951.DOCN.&l=20&u=/netahtml/sirel/simples.html&p=1&r=1&f=G&d=atos&SECT1=TEXT
2. https://leismunicipais.com.br/a/rs/p/porto-alegre/lei-complementar/1992/28/284/lei-complementar-n-284-1992-institui-o-codigo-de-edificacoes-de-porto-alegre-e-da-outras-providencias

5. Engenharia Diagnóstica
INSPEÇÃO PREDIAL

Fonte:
PACHECO, Luiza Segabinazzi - Contribuição ao
estudo de sistemas de inspeção e conservação
predial: levantamento de boas práticas e
identificação de padrões de deterioração com base
na análise de dados de laudos de inspeção: Tese
(Doutorado): Orientador: Luiz Carlos Pinto da Silva
Filho. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, 2017. 176 p., p.45

5. Engenharia Diagnóstica
INSPEÇÃO PREDIAL
Aspectos legais (em tramitação)
PL 5581/20191 – Dep. André Figueiredo
Altera a Lei 10.257, de 10 de julho de 2001, para incluir determinação de
fiscalização técnica e estrutural periódica das edificações urbanas e dá
outras providências – Apresentada em 21/10/2019

PL 6014/20132 – Sen. Marcelo Crivella


Determina a realização periódica de inspeções em edificações e cria o
Laudo de Inspeção Técnica de Edificação (Lite) – Apresentada em 18/07/2013

Fonte:
1. https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2226008
2. https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=585637

5. Engenharia Diagnóstica
INSPEÇÃO PREDIAL – NBR 16747:2020

Avaliação de uma edificação de forma sistêmica e sensorial

Avaliação das condições técnicas de uso, operação, manutenção e


funcionalidade

Edificação e seus sistemas e subsistemas construtivos

Forma sistêmica implica em enxergar e compreender o todo por


meio de análise das partes que o constituem

Sensorial é uma avaliação qualitativa para diagnóstico obtida


através da visão, tato, audição e olfação, tendo elevado grau de
subjetividade. 5. Engenharia Diagnóstica
INSPEÇÃO PREDIAL – NBR 16747:2020

Aspectos gerais:

➢ Análise geral da edificação ~ Multidisciplinar

➢ Se aplica a edificações de qualquer tipologia - públicas ou privadas

➢ Não tem a finalidade de avaliar cumprimento de Normas Técnicas

➢ Fundamentalmente sensorial ~ não considera a identificação de


problemas que não tenham manifestado funcionamento inadequado,
sintomas ou sinais aparentes, ou que somente possam ser identificados
por ensaios específicos
Na data da vistoria
(Clínico Geral)

5. Engenharia Diagnóstica
INSPEÇÃO PREDIAL – NBR 16747:2020

Função:
Constatar o estado de conservação e funcionamento de uma edificação
quanto à sua capacidade de atender aos requisitos dos usuários, com
registro das anomalias, falhas de manutenção, uso e operação e
manifestações patológicas

Objetivo:
Manter na edificação condições mínimas necessárias de
Segurança
Habitabilidade
Sustentabilidade

5. Engenharia Diagnóstica
INSPEÇÃO PREDIAL – NBR 16747:2020

A abrangência da avaliação de desempenho na inspeção predial deve


considerar no mínimo os seguintes requisitos:

Segurança Habitabilidade
▪ segurança estrutural; ▪ estanqueidade;
▪ segurança contra incêndio; ▪ saúde, higiene e qualidade do ar;
▪ segurança no uso e na operação. ▪ funcionalidade e acessibilidade.

Sustentabilidade
▪ durabilidade;
▪ manutenibilidade.

5. Engenharia Diagnóstica
INSPEÇÃO PREDIAL – NBR 16747:2020
As 10 Etapas da Inspeção Predial
a) levantamento de dados e documentação
b) análise dos dados e documentação solicitados e disponibilizados, conforme
ABNT NBR 5674 e 14037
c) anamnese para a identificação de características construtivas da
edificação
d) vistoria da edificação de forma sistêmica
e) classificação das irregularidades constatadas
f) recomendação das ações necessárias para restaurar ou preservar o
desempenho da edificação
g) organização das prioridades, em patamares de urgência
h) avaliação da manutenção, conforme a ABNT NBR 5674
i) avaliação do uso
j) redação e emissão do laudo técnico de inspeção
5. Engenharia Diagnóstica
AUDITORIA

Atividade que envolve o exame e a verificação de obediência a


condições formais estabelecidas para o controle de processos e a
lisura de procedimentos.
A peça técnica elaborada denomina-se Laudo.

5. Engenharia Diagnóstica
ESTRUTURA DE LAUDOS E RELATÓRIOS
Vistoria – Inspeção - Auditoria
1. Índice
2. Introdução
3. Histórico
4. Descrição do Objeto de Estudo
5. Classificação do Nível da Vistoria / Inspeção / Auditoria
6. Documentação
7. Critérios e Metodologia
8. Planejamento
9. Vistorias Técnicas
10. Recomendação Técnica
11. Ordem de Prioridades
12. Recomendações Gerais
13. Sustentabilidade
14. Responsabilidade
15. Encerramento
16. Referências
17. Apêndice
- PERÍCIA –

NBR 13752, dez 1996


Perícias de engenharia na Construção Civil

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA

Atividade que envolve a apuração das causas que motivaram determinado


evento ou da asserção de direitos, na qual o profissional, por conta própria
ou a serviço de terceiros, efetua trabalho técnico visando à emissão de um
parecer ou laudo técnico, compreendendo: levantamento de dados,
realização de análise ou avaliação de estudos, propostas, projetos,
serviços, obras ou produtos desenvolvidos ou executados por outrem.

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA

Na Engenharia Diagnóstica temos as seguintes Peças Técnicas:

▪ Vistoria ............................................... Relatório


▪ Inspeção, auditorias e perícias .......... Laudo
▪ Consultoria ......................................... Parecer

Bibliografia: Engenharia Diagnóstica em


Edificações, PINI.
PERÍCIA JUDICIAL

1. Diretrizes Gerais
2. Nomeação
3. Apresentação dos Quesitos
4. Honorários
5. Perícia
6. Laudo
7. Esclarecimentos
8. Observações

Bibliografia: Engenharia Diagnóstica em


Edificações, PINI.
PERÍCIA JUDICIAL – 1. Diretrizes Gerais

Na Perícia Judicial a nomenclatura que se dá ao documento técnico


elaborado é determinada pela função do profissional no processo.

▪ Perito Judicial...........................Laudo
▪ Assistentes técnicos .............. Parecer

Bibliografia: Engenharia Diagnóstica em


Edificações, PINI.
PERÍCIA JUDICIAL – 1. Diretrizes
Gerais

Novo Código de Processo Civil – CPC - Alguns artigos imprescindíveis:


Art. 95, do Art. 156 ao 158 e do Art. 464 a 484.

Quais profissionais podem ser perito judicial?

✓ Contador ✓ Economista
✓ Engenheiro ✓ Fisioterapeuta
✓ Arquiteto ✓ Profissional de informática
✓ Médico ✓ Outros habilitados
✓ Administrador profissionalmente.

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 1. Diretrizes Gerais

Processo Judicial, composto por:

➢ Juiz

➢ Requerente (Autor)
• Advogado do Requerente

➢ Requerido (Réu)
• Advogado do Requerido

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 1. Diretrizes Gerais

Documentação do Processo Judicial:


➢ Petições
➢ Provas
➢ Fundamentações
➢ Intimações
➢ Recibos de pagamentos de despesas judiciais
➢ Contas judiciais
➢ Citações do Réu ou dos Réus
➢ Copias de despachos em imprensa oficial
➢ outros

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 1. Diretrizes Gerais

PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DA PROVA PERICIAL

A Imparcialidade!!!!!

O perito tem por obrigação ser imparcial quanto a sua análise dos
fatos.

O perito tem por obrigação de ter conhecimento técnicos e científicos


do objeta a ser periciado.

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 1. Diretrizes Gerais
PROVA PERICIAL (Art. 464 Seção X – Novo CPC)
A prova pericial é solicitada quando é necessário conhecimento científico ou
técnico específicos para apuração dos fatos.

• Confissão
• Depoimento das Partes
Prova Oral e • Documentação
Material • Presunção
• Indícios

• Exames
Exames Periciais • Vistorias
• Avaliações

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 1. Diretrizes Gerais

EXAMES - Refere-se a pessoas, documentos e livros, coisas móveis


e ser moventes.

VISTORIAS - Refere-se a imóveis, locais determinados, maquinas e


equipamentos.

AVALIAÇÃO - Trata-se de determinar um valor monetário a um bem,


direito ou obrigações.

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 2. Nomeação

DA NOMEAÇÃO DO PERITO (Art. 465 Seção X – Novo CPC)

O perito é nomeado pelo Juiz.


➢ Quando necessita de conhecimento técnico de um determinado
fato.
➢ Quando solicitado por uma das partes e aprovado.

Justiça Estadual e Federal – Os peritos são registrados em cadastro


mantido pelo tribunal de justiça.

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 2. Nomeação

Onde não existem profissionais cadastrados, a nomeação é feita por


livre escolha do Juiz.

Profissional legalmente habilitado:

➢ Possui qualificação técnica na área que a perícia transcorre.


➢ Possui registro em um conselho de classe pertinente.

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 2. Nomeação

Assim que o Juiz fizer a nomeação fixará de imediato o prazo para a


entrega do laudo, contado da notificação da intimação do início dos
trabalhos.

➢ O Requerente e o Requerido em 15 dias contados da intimação do


despacho de nomeação do perito devem:

• Acusar o impedimento ou a suspeição do perito


• Indicar assistentes técnicos
• Apresentar quesitos

5. Engenharia Diagnóstica
(Art. 465 Seção X – Novo CPC)
PERÍCIA JUDICIAL – 2. Nomeação

➢ O Perito em 5 dias contados a partir da comunicação da nomeação,


deverá apresentar:

▪ Proposta de honorários
▪ Currículo, com comprovação de especialização
▪ Contatos profissionais constando o endereço eletrônico,
para onde serão dirigidas as intimações pessoais.

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 2. Nomeação

A partir da nomeação o perito passa a ser um servidor público durante o


período da sua nomeação até a finalização do trabalho no processo.
O perito nomeado não possui vínculo com a justiça.

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 2. Nomeação

O Perito deve cumprir o ofício no prazo determinado pelo Juiz, podendo


recusar a nomeação argumentando motivos legítimos.

• For parte do processo


• Se prestou nele depoimento como testemunha
• Se o advogado de uma das partes for seu cônjuge ou ter
qualquer parentesco consanguíneo ou afim, em linha reta
ou colateral até o segundo grau.
• Se das partes for cônjuge, parente consanguíneo ou afim,
em linha reta ou colateral, até o terceiro grau
• Se emitiu laudo sobre o assunta da perícia.

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 3. Apresentação dos Quesitos

➢ Assistentes técnicos são os profissionais de confiança das partes, e


tem como função acompanhar o trabalho do perito. Apresentam
quesitos que julguem importante para o esclarecimento da lide,
analisam o laudo judicial, e apresentam o parecer técnico.

➢ E de incumbência do Juiz indeferir quesitos impertinentes, bom como


formular quesitos que julgue necessários ao esclarecimento da causa.

➢ O Juiz também pode apresentar quesitos que julgue necessários para


o entendimento da causa.

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 4. Honorários

Estudo para a elaboração da proposta de honorários:

➢ Petição Inicial

➢ Contestação do Réu.

➢ Documentos juntados pelas partes.

➢ Quesitos das Partes

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 4. Honorários

Determinação dos honorários Quesitos.

Caso haja complexidade da perícia é desejável que a formulação dos


quesitos preceda aos honorários do perito.

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 4. Honorários

Os honorários são calculados em função do tempo gasto para a


execução dos trabalhos multiplicado pelo valor da hora técnica.

➢ Estudo do Processo e Documentação


➢ Trabalhos Externos e Reuniões
➢ Levantamento da Documentação
➢ Vistoria e medições
➢ Pesquisas e estudos
➢ Cálculos e Confecções do laudo
➢ Deslocamentos
➢ E outros
planilha para formação do valor dos honorários.pdf 5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 4. Honorários

Junto com a petição de honorário deve-se apresentar:

➢ Cópia da tabela de honorários dos peritos da respectiva categoria


profissional do perito envolvido (IBAPE ou Instituto de Engenharia).

Obs.: O estado que não possui a tabela de valores, tem como


sugestão utilizar a tabela do estado mais próximo.

https://ibape-sp.org.br/adm/upload/uploads/1588940956-
Regulamento%20de%20Honorarios%202020.pdf
5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 4. Honorários

Dos honorários do perito é usual o Juiz utilizar o artigo 95, parágrafo


primeiro, do CPC (Código de Processo Civil).

Artigo 95 da Lei 13105/15 – Código de Processo Civil

“Cada parte adiantará a remuneração do assistente


Técnico que houver indicado, sendo a do perito
adiantada pela parte que houver requerido a
perícia ou rateada quando a perícia for
determinada de ofício ou requerida por ambas as
partes”.

5. Engenharia Diagnóstica
5. Engenharia Diagnóstica
PROPOSTA DE HONORÁRIOS.pdf

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 4. Honorários

RESPONSÁVEL PELO PAGAMENTO DOS HONORÁRIOS

➢ A perícia é paga pela parte solicitante.

➢ Ao final do processo a parte vencedora, se foi a pagadora é ressarcida


do valor.

➢ Sendo a perícia solicitada pelo Réu e pelo Autor, os honorários


periciais serão rateados entre eles.

➢ O Juiz também pode solicitar a perícia e neste caso o valor será


rateado entre as duas partes.

➢ O Juiz pode inverter o ônus da prova.

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 4. Honorários

➢ Aa pessoas com dificuldade econômica para arcar com as despesas


processuais e/ou judiciais, são beneficiadas com a concessão da
Assistência Judiciária Gratuita – AJG.
A União, e os Estados teriam que pagar as despesas das
perícias em nome daquele que seria responsável pelo
pagamento e possui AJG.

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 5. Perícia

➢ O Perito é intimado do despacho do Juiz autorizando o início da


perícia.

➢ Notificar os advogados o dia, hora e local da perícia, com


antecedência mínima de 5 dias, comprovada nos autos.

➢ O Perito e os assistentes técnicos podem valer de todos os


meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações,
solicitando documentos que estejam em poder da parte, de
terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo
com planilhas, mapas, plantas, desenhos, fotografias ou outros
elementos necessários ao esclarecimento do objeto da perícia.

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 6. Laudo

Confecção do Laudo

✓ Deve conter a apresentação do objeto da perícia, evidenciando a análise


técnica ou científica praticada pelo perito e com a determinação do
método que foi utilizado.

✓ Ser imparcial, justo, objetivo e preciso.

✓ Deve ter uma linguagem simples e direta, proporcionando entendimento


do leigo (advogados e juízes), porém não pode ter uma linguagem
coloquial e inadequado não observando a parte formal que o trabalho
exige.

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 6. Laudo

Confecção do Laudo

➢ Quando utilizados termos técnicos deve-se elucidar seu significado.

✓ As respostas aos quesitos devem ser forma clara e objetiva.

➢ O laudo não deve estar restrito às respostas dos quesitos, e sim ao


objetivo da perícia;
➢ O Perito não deve ultrapassar os limites de sua designação, bem como
emitir opiniões.

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 6. Laudo

O Laudo Pericial deve ter:


1. Encaminhamento;
2. Identificação do profissional;
3. Condições específicas sobre o laudo;
4. Objetivos da Perícia;
6. Metodologia a ser adotada;
7. Realização da vistoria;
8. Caracterização do imóvel;
9. Histórico do processo;
10. Respostas aos quesitos;
11. Conclusão; e
12. Encerramento
PERÍCIA JUDICIAL – 7. Esclarecimentos

➢ No processo cível as partes podem apresentar quesitos complementares


durante o período da perícia.
➢ Quesitos suplementares podem ser apresentados pelas partes;
➢ Após a entrega do laudo abre-se prazo para os Assistentes Técnicos se
manifestarem, concordando com o laudo ou apresentando Parecer
Divergente e solicitando esclarecimentos.
➢ As partes podem pedir audiência de esclarecimento ao Perito o aos
Assistentes Técnicos;
➢ O Juiz julga quando estiver suficientemente esclarecida).

5. Engenharia Diagnóstica
PERÍCIA JUDICIAL – 8. Observações

Art. 468, CPC.


O Perito pode ser substituído quando:
➢ Faltar-lhe conhecimento técnico ou científico;
➢ Sem motivo legitimo deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi
assinado.
• Multa tendo em visto o valor da causa e o possível prejuízo
decorrente do atraso.
• Restituir no prazo de 15 dia os valores recebidos pelo trabalho
não realizado, sob pena de ficar impedido de atuar como perito
judicial pelo prazo de 5 anos.

5. Engenharia Diagnóstica
CONSULTORIA

Atividade de prestação de serviços de aconselhamento, mediante


exame de questões específicas, e elaboração de parecer ou
trabalho técnico pertinente, devidamente fundamentado, com a
finalidade de subsidiar a ação do responsável técnico pela
execução de obra ou serviço.
A peça técnica elaborada denomina-se Parecer.

5. Engenharia Diagnóstica
6. Responsabilidade
1. Método Científico
Profissional

Laudo 2. Hierarquias da Leis


Vistoria e
Perícia
5. Engenharia
Judicial
Diagnóstica

3. Visão Sistêmica

4. Conceitos e
Classificações
6. Responsabilidade Profissional

ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL

Engenheiro

Lei 5.194 de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício


das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-
Agrônomo, descreve, em seu artigo 7° suas atribuições:
Art. 7º As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do
arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:
...
c) estudos, projetos, análises, avaliações, VISTORIAS, PERÍCIAS,
PARECERES e divulgação técnica;
Arquiteto

Lei 12.378 de 31 de dezembro de 2010, que regula o exercício


da Arquitetura e Urbanismo, descreve, em seu artigo 2° suas
atribuições:
Art. 2o As atividades e atribuições do arquiteto e urbanista
consistem em:
...
VI - VISTORIA, PERÍCIA, avaliação, monitoramento, LAUDO,
PARECER TÉCNICO, AUDITORIA e arbitragem;

6. Responsabilidade Profissional
PRAZOS E GARANTIAS

1 ano
90 dias
3 anos
5 anos

6
10 anos
meses

6. Responsabilidade Profissional
PRAZOS E GARANTIAS

Novo Código Civil – Lei N°10.406 de 10/01/2002

Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras


construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução
responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e
segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo.
Parágrafo único. Decairá do direito assegurado neste artigo o dono
da obra que não propuser a ação contra o empreiteiro, nos cento e oitenta
dias seguintes ao aparecimento do vício ou defeito.

6. Responsabilidade Profissional
PRAZOS E GARANTIAS

Código de Defesa do Consumidor – Lei N° 8.078 de 11/09/1990

Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil


constatação caduca em:
I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não
duráveis;
II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos
duráveis.
§ 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva
do produto ou do término da execução dos serviços.
§ 2° Obstam a decadência:
I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o
fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente,
que deve ser transmitida de forma inequívoca;
II - (Vetado).
III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.
§ 3° Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no
momento em que ficar evidenciado o defeito.

6. Responsabilidade Profissional
PRAZOS E GARANTIAS

Vício Aparente
REsp nº 1.161.941/DF, Rel. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, julgado em
5/11/2013, DJ 14/11/2013

“...vício aparente ou de fácil constatação na data da entrega


(tradição), conhecido como aquele que não exige do consumidor
médio nenhum conhecimento especializado ou apreciação técnica
(perícia), por decorrer de análise superficial do produto (simples
visualização ou uso), cuja constatação é verificável de plano, a
partir de um simples exame do bem ou serviço, por mera
experimentação ou por “saltar aos olhos” ostensivamente sua
inadequação.”

6. Responsabilidade Profissional
PRAZOS E GARANTIAS

Comprovação da reclamação
Prescrição e Decadência nas Relações de Consumo, São Paulo, RT, 2002, pág. 128

"[...] não há uma forma preestabelecida para realizar a reclamação. Efetivamente, pode o
consumidor, ou quem o represente legalmente, apresentar sua reclamação perante o
fornecedor por todos os meios possíveis, seja verbal, pessoalmente ou por telefone, nos
Serviços de Atendimento ao Cliente (SAC), por escrito, mediante instrumento enviado pelo
cartório de títulos e documentos, carta registrada ou simples, encaminhada pelo serviço
postal ou entregue diretamente pelo consumidor, e-mail, fax, dentre outros. A exigência da lei
é apenas quanto à comprovação de que o fornecedor tomou ciência inequívoca quanto ao
propósito do consumidor de reclamar pelos vícios do produto ou serviço. A reclamação verbal
é válida, podendo ser provada mediante a oitiva de testemunhas. Ressalte-se que a
reclamação por escrito deve ter a preferência do consumidor, pois é meio mais seguro em
caso de necessidade de comprovação em eventual processo judicial"

6. Responsabilidade Profissional
PRAZOS E GARANTIAS

SÚMULA N° 194 do Superior Tribunal de Justiça (STJ)


Prescreve em vinte anos a ação para obter, do construtor,
indenização por defeitos da obra.

Novo Código Civil – Lei N°10.406 de 10/01/2002


Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja
fixado prazo menor.

6. Responsabilidade Profissional
PRAZOS E GARANTIAS

Pode um direito ser exercido indefinidamente?

Direito Objetivo
Abstrato Lei
Ex.: Maiores de 16 anos podem se casar

Direito Subjetivo
Titulado por um sujeito Depende da vontade do
próprio sujeito
Ex.: Cidadãos com mais de 16 anos tem o direito subjetivo de se
casar, o qual pode ser exercido ou não

Obs.: Quando em um processo, o sujeito é denominado parte

6. Responsabilidade Profissional
PRAZOS E GARANTIAS

Toda vez que um direito objetivo ocorre de forma

concreta através de uma fato, é dado aos envolvidos a

titularidade de direitos subjetivos

6. Responsabilidade Profissional
PRAZOS E GARANTIAS

Quanto a situação jurídica do sujeito

Direito Subjetivo
Implica em dever e contrapartida
Ex.: Reparação ou indenização por danos de produtos ou serviços

Direito Potestativo
Não gera dever nem contrapartida, mas sim submissão da outra
pessoa à minha vontade
Ex.: A separação em um casamento depende apenas da vontade de um dos
sujeitos

6. Responsabilidade Profissional
PRAZOS E GARANTIAS

Pode um direito ser exercido indefinidamente?

Prescrição
Direito subjetivo – Direito de exigir uma obrigação
Quando um direito é violado, desrespeitado ou ameaçado, nasce para
o titular a pretensão, que se extingue pela prescrição (Art. 189 CC 2002)
Ex.: Reexecução de serviço defeituoso

Decadência
Direito potestativo – Direito de exercer um poder
Ex.: Possibilita a troca, devolução ou abatimento de preço de produto ou serviço
com defeito

6. Responsabilidade Profissional
6. Responsabilidade
1. Método Científico
Profissional

Laudo 2. Hierarquias da Leis


Vistoria e
Perícia
5. Engenharia
Judicial
Diagnóstica

3. Visão Sistêmica

4. Conceitos e
Classificações
Desejo que todos tenham grande desenvolvimento
profissional nesta nova jornada.

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