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Em geral, os equinos não toleram solos mal drenados; apenas algumas raças que sofreram
seleção, como o Pantaneiro e o Marajoara, se adaptam. Além disso, solos muito
acidentados e pedregosos são verdadeiras armadilhas para os animais, já que acidentes
tendem a ser mais recorrentes, podendo ferir de forma permanente o animal.
Sobre a área mínima necessária para criar um cavalo. Isso depende muito do tipo de
gramínea utilizada. Por exemplo, no caso do Tifton ou Capim "vaquero", a lotação média
por hectare é de até 3 animais adultos (levando em consideração o alto valor nutritivo
dessas gramíneas). No entanto, quando há outros tipos de capim menos nutritivos, a
indicação é de 1 animal adulto por hectare.
Ela pode ser intensiva, extensiva ou mista. O mais adequado é que a criação seja mista,
pois o pastejo é um hábito que promove qualidade de vida aos animais. A forrageira
(pasto) deve se adequar ao animal e ao criador, fornecendo até 70% da necessidade
nutricional dos equinos, sendo que um animal precisa de 1 a 2% do seu peso corporal em
pasto por dia.
Algumas das gramíneas mais indicadas são: Aruanã Mombaça; Tanzânia; Zuri; Tamani;
Massai, Andropogon, Capim “vaquero”, Tifton 85, Coast cross, Grama Bermuda, Grama
Pensacola e Grama Batatais.
A infraestrutura de uma propriedade dedicada também a criação de equinos deve ser bem
planejada para não apresentar custos exorbitantes. É logisticamente viável que o pasto seja
dividido em piquetes e, se possível, com espécies de forrageiras diferentes para que o
pastejo rotacionado proporcione qualidade nutricional e viabilidade do uso do solo.
Alguns aspectos que podem fazer parte de uma fazenda de cavalos são:
Corrida e Galope
Esse é um dos esportes equestres mais tradicionais e intensos. Conhecido também
como corrida hípica, nessa modalidade o conjunto de competidores é formado por um
equino e seu cavaleiro, que saem ao mesmo tempo de um determinado ponto da pista,
vence aquela dupla que completar o circuito em menos tempo. Nesse esporte é
bastante comum que os espectadores apostem em seus cavalos favoritos. As raças
puro sangue e quarto de milha são as mais recomendadas para essa prática.
Polo
Esse é um dos esportes equestres considerados mais divertidos e até lembra um pouco
o futebol. Ele é praticado por duas equipes, com quatro cavalos montados em cada
uma, sendo dois atacantes, um meio-campo e um defensor. O objetivo é guiar a bola
feita de plástico ou madeira, com um taco até o gol do time adversário. A equipe
vencedora é aquela que conseguir o maior número de gols ao final do último chukka,
como é chamado o intervalo em que é dividida a partida.
Volteio
Essa é uma modalidade que exige muita técnica e equilíbrio, além de afinidade entre o
cavalo e o montador. Nesse esporte o objetivo é que o volteador, que monta o animal,
realize acrobacias enquanto o cavalo galopa. Ao contrário das outras práticas, não
existe uma raça específica para o esporte, porém, o ideal é que o animal seja alto,
forte e calmo.
Vaquejada
Esse é sem dúvida o mais brasileiro dos esportes, a vaquejada surgiu como uma
tradição nordestina e hoje é popular por todo o Brasil. A prática é feita com dois
vaqueiros, o puxador e o esteireiro, um boi é solto na pista e os dois devem
acompanhar o animal. O primeiro é responsável por derrubar o boi no chão e o
segundo por encurralar o boi entre os dois cavalos para que o puxador possa derrubá-
lo.
A vaquejada é um esporte alvo de muitas críticas, pois há quem acredite que os
animais são maltratados. No entanto, a Associação Brasileira de Vaquejadas (ABVAQ)
regulamenta e fiscaliza essas práticas para garantir o bem-estar dos animais.
Salto
Esse é mais um esporte que faz parte dos Jogos Olímpicos, e que exige muita
resistência e força. O objetivo é que a dupla formada pelo equino e o cavaleiro ou
amazona, realizem um circuito composto por uma série de obstáculos no menor tempo
possível. Geralmente, o percurso conta com 10 a 15 obstáculos, como cerca, tríplice e
fosso de água.
Cavalgada
Esse é o esporte considerado mais democrático, afinal consiste no ato de montar no
equino e realizar um passeio em estradas de terra, fazendas, florestas e até praias,
podendo ser feito em marcha, trote ou galope e qualquer um pode participar, essa é a
modalidade ideal para ser praticada em família.
Jogo de Piquetas
O cavaleiro utiliza uma espada ou lança enquanto monta o cavalo. E com o objeto que
estiver segurando ele deve conseguir recolher alguns objetos colocados no chão a
certa distância.
Esses objetos são bem pequenos, como um anel ou uma fatia de limão por exemplo. O
que exige uma boa visão e precisão do cavaleiro.
rotina para cuidar do cavalo no campo: pela manhã doenças, cortes e outros problemas
devem ser despistados; fazer a limpeza do cavalo; remoção das fezes do campo; exercício
ligeiro. No período da tarde: dar suplementos e feno, caso a pastagem não seja suficiente;
verificar o recipiente de água; escovar o cavalo.
Se o dono pretende manter um cavalo no campo, o melhor será arranjar-lhe outro cavalo,
pois a sua necessidade de companhia pode levá-lo a avançar para outras propriedades.
A rotina do cavalo pode variar dependendo de sua finalidade e ambiente em que vive, mas
em geral inclui atividades como alimentação, cuidados com higiene, exercícios e descanso.
Veja abaixo uma possível rotina diária de um cavalo em um ambiente de criação ou esporte:
Alimentação: o cavalo deve receber alimentação de qualidade e em quantidade
suficiente para suas necessidades nutricionais. Isso pode incluir ração, feno,
suplementos e água limpa e fresca. Geralmente, os cavalos são alimentados duas a
três vezes ao dia, com intervalos regulares.
Higiene: é importante cuidar da higiene do cavalo, limpando seus cascos, escovando
seu pelo e crina, lavando seu rosto e removendo eventuais sujeiras. Alguns cavalos
precisam de banho regularmente, enquanto outros apenas ocasionalmente.
Exercícios: os cavalos precisam de exercícios regulares para manter sua saúde física
e mental. Isso pode incluir treinamentos específicos para a prática de esportes,
cavalgadas em trilhas, trabalhos em pista, dentre outras atividades. A duração e
intensidade dos exercícios dependem do objetivo e condicionamento do cavalo.
Descanso: o descanso é fundamental para a recuperação muscular e mental do
cavalo. Geralmente, os cavalos dormem em pé e precisam de um local limpo e
seguro para se deitar e descansar.
Cuidados veterinários: o cavalo precisa de acompanhamento veterinário regular,
incluindo vacinações, vermifugação, cuidados com os dentes, avaliação de saúde
geral, entre outros cuidados necessários para prevenir e tratar possíveis doenças.
Convivência: os cavalos são animais sociais e precisam conviver com outros
animais da mesma espécie ou de outras. Isso pode ocorrer em pastos, baias ou em
exercícios em grupo.
Treinamentos e competições: se o cavalo é utilizado para a prática de esportes, ele
pode participar de treinamentos e competições regulares, o que pode incluir viagens
para outras cidades ou países. É importante planejar cuidadosamente o transporte,
alimentação e cuidados de saúde durante essas atividades.
Albinismo e vitiligo
O albinismo é uma condição genética rara que resulta na falta de pigmentação da pele,
dos pelos e dos olhos em animais, incluindo cavalos. No albinismo, há uma falha na
produção de melanina, o pigmento que dá cor ao corpo dos cavalos, resultando em pelos
brancos ou claros e olhos rosados ou azuis.
O albinismo nos cavalos é causado por um gene recessivo, que é herdado de ambos os
pais. Os cavalos com duas cópias do gene recessivo apresentarão albinismo, enquanto
cavalos com apenas uma cópia do gene serão portadores do gene e não terão albinismo.
Os cavalos albinos são bastante raros e apresentam problemas de saúde, como
sensibilidade à luz solar, o que pode levar a problemas oculares, como cegueira. Além
disso, eles também podem ser mais propensos a problemas de pele, como queimaduras e
irritações e desenvolvimento de cânceres de pele.
O vitiligo é uma doença autoimune que afeta a produção de melanina, o pigmento que dá
cor à pele e aos pelos dos cavalos. A causa exata do vitiligo nos cavalos ainda é
desconhecida, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais possam desempenhar
um papel importante no seu desenvolvimento.
Acredita-se que a doença ocorra quando o sistema imunológico do animal ataca e destrói
os melanócitos, as células responsáveis pela produção de melanina. Isso resulta na perda
de pigmentação da pele e dos pelos, formando manchas brancas ou claras pelo corpo do
animal.
Alguns estudos também sugerem que fatores ambientais, como estresse, exposição
excessiva ao sol e traumas físicos, podem desencadear a doença em cavalos que possuem
uma predisposição genética para o vitiligo. Embora o vitiligo não seja prejudicial à saúde
do cavalo, pode afetar sua aparência e torná-lo mais propenso a queimaduras solares.
Em dias muito ensolarados, devem permanecer protegidos pois pode causar doenças
como dermatites (em ambos) ou então leva a cegueira(no albino)
Diferença entre raças
Assim como acontece com outras espécies animais, as diferentes raças de cavalos podem
ter características comportamentais distintas. No entanto, é importante lembrar que o
comportamento de um cavalo não é determinado exclusivamente pela sua raça, mas
também pode ser influenciado pelo ambiente, treinamento e experiências passadas.
Algumas raças de cavalos são conhecidas por serem mais calmas e fáceis de lidar,
enquanto outras são mais energéticas e temperamentais. Algumas raças também são mais
adaptáveis a diferentes atividades, como esportes de corrida, trabalho em fazendas ou
equitação recreativa.
Aqui estão algumas características comportamentais comuns de algumas raças de cavalos:
Puro Sangue Inglês: Os cavalos da raça Puro Sangue Inglês são conhecidos por
serem enérgicos, nervosos e sensíveis.
Paint Horse: Os cavalos Paint Horse são conhecidos por serem tranquilos, versáteis
e com bom temperamento.
Acessorios
1. Bandagens: são usadas para proteger as pernas do cavalo durante o exercício,
reduzindo o risco de lesões.
3. Máscaras de proteção solar: são usadas para proteger o cavalo do sol e reduzir o
risco de queimaduras solares e câncer de pele.
6. Manta térmica: é usada para manter o cavalo aquecido durante o tempo frio.
8. Chocalhos: são usados para alertar outros animais de que o cavalo está se
movendo, reduzindo o risco de colisão ou acidente.
10. Rédeas: são usadas em conjunto com o bridão para ajudar o cavaleiro a controlar o
movimento do cavalo.
12. Peitoral: é usado para ajudar a manter a sela no lugar e evitar que ela escorregue
para trás.
13. Estribos: são usados para permitir que o cavaleiro coloque os pés em uma posição
estável e segura enquanto monta.
14. Cabeçada: é um acessório usado para prender e controlar o cavalo enquanto ele
está sendo preparado para montar.
15. Capas de cavalo: são usadas para proteger o cavalo do clima frio e chuvoso,
mantendo-o seco e aquecido.
16. Protetores de casco: são usados para proteger os cascos do cavalo durante o
trabalho em superfícies difíceis, como pavimento ou terrenos rochosos.
17. Mosquiteiros: são usados para proteger o cavalo de insetos e outras pragas, como
moscas, mosquitos e carrapatos.
18. Coleiras: são usadas para prender o cavalo em uma área específica, como um
piquete ou uma área de pastagem, para garantir sua segurança e evitar que ele
fuja.
19. Esponjas e escovas: são usadas para cuidar e limpar o pelo e a pele do cavalo,
mantendo-o limpo e saudável.
20. Suplementos alimentares: são usados para fornecer nutrientes extras ao cavalo
para melhorar sua saúde e desempenho.
Interacao com outros animais
*Usa se geralmente aves de quinta categoria para não deixar o cavalo solitário no pasto, já
que os cavalos andam em bando, deixa-lo sozinho pode deixar ele com problemas e
diminuir seu desempenho.
Os cavalos podem ter interações com vários animais, tanto em ambiente natural quanto
em cativeiro. Alguns exemplos de animais que podem ter interações com cavalos incluem:
1. Outros cavalos: Os cavalos são animais sociais e podem interagir com outros
cavalos em seu grupo, estabelecendo laços sociais, hierarquia e companheirismo.
4. Gatos: Os cavalos também podem conviver com gatos, embora essa interação
geralmente seja menos frequente e menos próxima do que com os cães.
É importante ressaltar que nem todas as interações entre cavalos e outros animais são
positivas e seguras, e algumas podem representar riscos para a saúde e bem-estar dos
cavalos. Portanto, é fundamental adotar medidas de segurança adequadas e manter a
supervisão cuidadosa em todas as interações animais.
11. Cuidados com as baias: O local onde os cavalos ficam também precisa de cuidado
para que proporcione melhores condições e conforto aos animais. Nesse sentido,
as baias cumprem um papel de mais do que gerar o descanso, também protegê-lo
de situações climáticas (sol, chuva) e promoção de seu bem estar. A baia é então, a
casa do cavalo. Portanto precisa ser limpa e ter um local seco e apropriado para o
seu descanso.
A genética desempenha um papel importante no temperamento dos cavalos, uma vez que
certas raças e linhagens têm tendência a apresentar temperamentos específicos. Por
exemplo, algumas raças, como os cavalos de tração, tendem a ser mais calmos e
pacientes, enquanto outras raças, como os cavalos árabes, podem ser mais ativos e
nervosos.
O ambiente em que os cavalos são criados e mantidos também pode afetar seu
temperamento. Cavalos que são criados em ambientes mais estressantes, como em
estábulos apertados ou em locais com muito barulho, podem apresentar problemas
comportamentais, como agressividade ou ansiedade. Por outro lado, cavalos criados em
pastagens abertas e com contato regular com outros animais tendem a ser mais dóceis e
sociáveis.
O manejo adequado dos cavalos também pode afetar seu temperamento. Uma dieta
equilibrada, cuidados regulares de casco e dentes, e a limpeza regular dos estábulos
podem ajudar a manter os cavalos mais saudáveis e felizes. Além disso, um manejo
correto e carinhoso pode ajudar a desenvolver uma relação de confiança entre o cavalo e
o cuidador, o que pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar o temperamento do animal.
Pureza
A pureza em cavalos normalmente se refere à pureza da raça. Isso significa que um cavalo
é considerado puro quando pertence a uma determinada raça e possui uma linhagem
registrada que remonta a um número definido de gerações, sem cruzamento com outras
raças.
Por exemplo, um cavalo Puro Sangue Inglês é considerado puro quando seus ancestrais
são todos da mesma raça, sem mistura com outras raças. Isso garante que o cavalo tenha
as características genéticas desejadas para essa raça específica.
Os cavalos puros normalmente possuem certificados de registro que atestam sua linhagem
e pureza. Esses certificados são emitidos por associações de criação de cavalos que
mantêm registros genealógicos das diferentes raças.
1. Feno: o feno é um alimento básico para cavalos. Ele é rico em fibras e nutrientes
essenciais e é usado para preencher a maior parte das necessidades de calorias e
nutrientes dos cavalos. O feno de alfafa, por exemplo, é uma opção popular para
cavalos de alto desempenho devido à sua alta proteína e conteúdo mineral.
3. Grãos: alguns tipos de grãos, como milho, aveia e cevada, podem ser adicionados à
dieta dos cavalos em pequenas quantidades para fornecer energia adicional. É
importante lembrar que o excesso de grãos pode levar a problemas de saúde,
como cólica e laminite.
5. Água: A água é o nutriente mais importante para os cavalos. Eles precisam ter
acesso constante a água limpa e fresca para manter sua saúde e bem-estar.
As rações hormonizadas para cavalos são rações comerciais que contêm aditivos
hormonais para melhorar o desempenho do cavalo. Os aditivos hormonais são
adicionados para aumentar o crescimento muscular, melhorar a recuperação após o
exercício e aumentar a eficiência alimentar.
Existem diferentes tipos de aditivos hormonais que podem ser adicionados às rações dos
cavalos, como esteroides anabolizantes, hormônios de crescimento e hormônios da
tireoide. Esses aditivos são administrados em doses muito precisas para garantir que o
cavalo receba a quantidade correta de hormônios.
3. Garanhão jovem ou égua jovem: O cavalo jovem adulto tem entre 1 e 4 anos de
idade. Nessa fase, eles são geralmente altos e magros e estão começando a
desenvolver músculos e uma aparência mais adulta. Eles podem ser bastante
ativos e enérgicos, e ainda precisam de muito treinamento e educação para se
tornarem cavalos bem-comportados.
4. Cavalo adulto: O cavalo adulto tem entre 4 e 15 anos de idade. Nessa fase, eles
geralmente atingem sua altura e tamanho máximos. Eles são geralmente mais
musculosos e mais experientes, o que pode torná-los mais seguros para cavalgar e
trabalhar.
5. Cavalo idoso: O cavalo idoso tem mais de 15 anos de idade. Nessa fase, eles
podem começar a mostrar sinais de envelhecimento, como perda de dentes, perda
de peso, rigidez nas articulações e diminuição da energia. Eles precisam de
cuidados especiais e monitoramento de saúde para garantir que tenham uma vida
confortável e saudável.
Nascimento
Em média, uma égua carrega seu bebê por pouco mais de onze meses. O processo de
nascimento geralmente leva menos de uma hora. Depois de apenas alguns minutos de
vida, o potro é capaz de se levantar.
Potro
A primeira fase da vida de um cavalo é como um potro. Esses jovens cavalos crescerão
rapidamente durante o primeiro ano de vida. Já entre dez e quatorze dias, o potrinho pode
demonstrar interesse por alimentos sólidos. Com cerca de quatro a seis meses de idade, o
potro será desmamado de sua mãe.
Um ano
Ao fazer um ano de idade, o potrinho ainda tem muito a crescer. A cada espichada, seus
posteriores ficam de dois a três centímetros mais altos que a cernelha. As pernas
começam a se alongar e o corpo deles passa a ficar mais robusto.
Dois anos de idade
Conforme o cavalo amadurece, sua ossatura começa a se fechar. Certas raças são mais
lentas para amadurecer, mas algumas podem chegar perto da sua altura adulta nesta
idade. Também é nesta idade que sua capacidade mental está se desenvolvendo e o
treinamento pode começar.
Adulto
Uma vez que o cavalo atinge a idade de quatro anos, eles geralmente são considerados
adultos. Enquanto algumas raças de maturação lenta continuarão crescendo, a maioria
atingirá seu tamanho adulto entre quatro e cinco anos de idade. Muitos começarão a ir
para a pista de provas nessa idade, entre três e quatro anos. A idade adulta é
frequentemente o melhor ano do seu cavalo.
Senior
Ao chegar aos 20 anos, muitos cavalos são considerados idosos. Alguns podem exibir sinais
de velhice com apenas 15 anos. Ao entrar em seus últimos anos, eles podem lutar com a
manutenção do peso, dor nas articulações e outras condições da velhice.
Os garanhões também passam por mudanças hormonais que aumentam sua libido e
tornam-nos mais agressivos e competitivos com outros machos. Eles podem mostrar sinais
de interesse nas éguas em cio, como vocalização, exibição de comportamentos de cortejo
e tentativas de montagem.
Ciclo estral
O ciclo estral dos cavalos é o processo de maturação dos óvulos e preparação do útero
para a gestação, que ocorre em um intervalo de tempo regular. O ciclo estral dos cavalos é
dividido em quatro fases: proestro, estro, diestro e anestro.
Estro: Esta fase dura cerca de 5 a 7 dias e é caracterizada pela ovulação. Durante o
estro, o cavalo apresenta comportamentos típicos de cio, como a aceitação do
macho e a elevação da cauda.
Diestro: Esta fase dura cerca de 14 dias e é caracterizada pela formação do corpo
lúteo no ovário, que produz progesterona. A progesterona prepara o útero para a
gestação, mantendo-o calmo e inibindo a ovulação.
Anestro: Esta fase é caracterizada pela ausência de ciclos estrais. O anestro ocorre
principalmente no outono e inverno, quando as horas de luz do dia são menores.
Em geral, o ciclo estral dos cavalos dura cerca de 21 dias, mas pode variar entre 18 e 24
dias. A ovulação geralmente ocorre cerca de 24 a 48 horas após o início do estro. A
compreensão do ciclo estral dos cavalos é importante para a reprodução e a criação de
cavalos.
No entanto, vale ressaltar que a reprodução entre cavalos de mesma família pode ser
comum em alguns programas de melhoramento genético de equinos, com a finalidade de
fixar características desejáveis. Nesses casos, é importante que os animais sejam avaliados
por profissionais especializados, que considerem a história genética da linhagem e façam
um planejamento cuidadoso para minimizar os riscos de doenças relacionadas à
consanguinidade.
Doencas
Principais doenças em equinos
Influenza equina
É uma doença extremamente contagiosa, também conhecida como tosse cavalar. Seu
agente etiológico é a influenza A, porém com algumas variações. Geralmente, acomete os
equinos nas épocas mais frias do ano e seus principais sinais são:
febre;
respiração ofegante;
perda de apetite;
corrimento nasal;
tosse;
inflamação na garganta.
Encefalite equina
sonolência;
dificuldade de locomoção;
pálpebras caídas;
emagrecimento rápido;
Gurma equina
É causada por bactérias e afeta principalmente a respiração dos animais. O contágio é
realizado pelo contato direto entre os equinos enfermos e saudáveis por meio de camas,
forragens e outros ambientes compartilhados.
Por atingir cavalos de qualquer sexo, raça ou idade é importante ficar atento aos seus
sinais:
secreções nasais;
emagrecimento;
falta de apetite;
Repouso: é importante que o cavalo infectado descanse e evite exercícios físicos intensos,
para permitir que o corpo se recupere da doença.
Alimentação adequada: garantir que o cavalo esteja recebendo uma dieta adequada e
nutricionalmente balanceada é essencial para ajudar no processo de recuperação.
Em casos mais graves, pode ser necessário realizar procedimentos cirúrgicos para drenar
abscessos causados pela infecção.
A anemia infecciosa em equinos pode atingir animais de qualquer raça, idade ou sexo.
Mas, é bem comum em ambientes úmidos e em regiões florestais. Entre os seus principais
sinais podemos destacar:
febre;
cabeça baixa;
perda de peso;
respiração ofegante;
dificuldade de locomoção.
Infelizmente, não há cura ou tratamento para a Anemia Infecciosa Equina (AIE), que é uma
doença viral crônica que pode levar à morte do animal. A principal forma de controle da
doença é a prevenção, através de medidas como a realização de testes sorológicos
regulares em cavalos para identificar animais infectados e a implementação de medidas de
biossegurança em relação à movimentação de animais infectados ou suspeitos de
infecção. Em muitos países, a AIE é uma doença de notificação obrigatória e, portanto, é
importante que os proprietários de cavalos estejam cientes dos riscos da doença e sigam
as diretrizes e regulamentos locais para prevenir sua disseminação.
Cólica equina
Também conhecida como abdômen agudo, a cólica equina é uma desordem relativamente
comum do sistema digestivo que afeta o desempenho dos animais. Em resumo, esse
problema acontece quando há alguma alteração no posicionamento anatômico das alças
intestinais, inflamações ou espasmos musculares.
A doença ainda é cercada de mitos, mas do ponto de vista patogênico a cólica equina é
causada pela inibição da passagem intestinal ou por fermentações indesejadas. Por ser
uma doença grave, se não for tratada logo no início, pode levar o animal ao óbito. Então, é
importante ficar atento aos sinais:
febre;
constipação;
inquietação;
sudorese;
patear o chão;
deitar e rolar;
coloração de mucosas;
Uso de laxantes ou enemas, para ajudar na eliminação das fezes e aliviar a obstrução;
Cirurgia, em casos graves como torção intestinal ou obstruções que não podem ser
tratadas com outras opções.
As principais doenças dos cavalos incluem:
2. Artrite: é uma inflamação nas articulações e pode ser causada por lesões, infecções
ou desgaste natural das articulações. O tratamento pode incluir medicamentos
anti-inflamatórios, fisioterapia, dieta específica e outras terapias.
3. Febre do Nilo Ocidental: é uma doença viral transmitida por mosquitos e pode
afetar tanto cavalos quanto humanos. Os sintomas incluem febre, fraqueza
muscular, convulsões e outros problemas neurológicos. O tratamento pode
envolver medicamentos para aliviar os sintomas e prevenir complicações.
4. Piolhos: são parasitas que podem infestar a pele e pelos dos cavalos, causando
coceira e irritação. O tratamento pode envolver banhos com solução específica,
aplicação de medicamentos tópicos e limpeza regular das instalações dos cavalos.
6. Mormo: é uma doença bacteriana altamente contagiosa que pode afetar cavalos,
burros e mulas. Os sintomas incluem febre, corrimento nasal, tosse e outros
problemas respiratórios. O tratamento geralmente envolve uso de antibióticos,
mas a doença é de notificação obrigatória e os animais infectados devem ser
sacrificados para prevenir a disseminação da doença.
7. Anemia infecciosa equina: é uma doença viral transmitida por carrapatos e que
pode causar anemia e outros problemas de saúde. O tratamento pode envolver
medicamentos para aliviar os sintomas, mas não há cura para a doença.
8. Laminitis: é uma inflamação no casco dos cavalos que pode ser causada por
sobrecarga, dieta inadequada, estresse e outras condições. O tratamento pode
envolver medicamentos anti-inflamatórios, mudanças na dieta e terapias de
suporte.
10. Doença de Cushing: é uma condição hormonal em que o corpo do cavalo produz
muito cortisol. Os sintomas incluem perda de peso, fadiga, aumento da sede e
micção, e aumento do crescimento de pelos. O tratamento inclui medicação para
regular os níveis de cortisol.
Medicamentos
Existem vários medicamentos que são utilizados em cavalos para tratar diferentes
condições de saúde. Alguns dos principais medicamentos usados em cavalos incluem:
5. Diuréticos: São usados para tratar edema e outras condições que causam acúmulo
de líquidos no corpo do cavalo. Exemplos incluem furosemida e espironolactona.
Drogas ruins
A égua também pune o membro, isolando-o do grupo. Esta é a forma efetiva de disciplina
numa manada, pois, o isolamento deixa o cavalo vulnerável aos predadores. Quando ele
reconsidera sua posição e pede para voltar ao grupo, a fêmea deixa que ele retome seu
lugar na manada.
Uma manada de cavalos é um grupo social composto por vários indivíduos, liderado por
um cavalo dominante, geralmente uma égua mais velha e experiente. A manada pode
variar em tamanho, desde algumas éguas e seus potros até grandes grupos com dezenas
de cavalos.
A dinâmica da manada é baseada em uma hierarquia social, onde cada indivíduo tem uma
posição definida. Essa posição é determinada por uma série de fatores, como idade, sexo,
tamanho e temperamento. Cavalos mais velhos e experientes tendem a ter posições mais
altas na hierarquia, enquanto os jovens e inexperientes ocupam posições mais baixas.
A interação entre cavalos adultos e potros é bem importante uma vez que essa interação
ensina ao cavalo mais novo como agir dentro de um grupo, a hierarquia desse grupo, o
comportamento adequado e a busca por alimento e água. Outro fator importante se da ao
fator confiança e emocional, onde o cavalo maior pode ajudar no desenvolvimento físico e
da confiança do mais novo. Os cavalos adultos também servem como ponto de segurança
emocional, ajudando os potros a se sentirem protegidos e seguros em situações
estressantes ou desconhecidas.
A interação dos potros com cavalos deve ser supervisionada para que não haja nenhum
comportamento agressivo e garantir a segurança dos potros. Quando os potros são
expostos a comportamentos agressivos ou inadequados, eles podem aprender esses
comportamentos e apresentá-los em seu próprio comportamento, o que pode ser
perigoso para eles e para outros cavalos.