Curso Hardware 72132
Curso Hardware 72132
Curso Hardware 72132
Curso
Hardware
Carga horária: 60hs
Dicas importantes
• Leia cada trecho do conteúdo com atenção redobrada, não se deixando dominar pela
pressa.
Todos têm acesso aos mesmos cursos, mas o aproveitamento que cada aluno faz do
seu momento de aprendizagem diferencia os “alunos certificados” dos “alunos
capacitados”.
• Busque complementar sua formação fora do ambiente virtual onde faz o curso,
buscando novas informações e leituras extras, e quando necessário procurando
executar atividades práticas que não são possíveis de serem feitas durante o curso.
Conteúdo
1. COMPUTADORES .............................................................................................................. 5
3. MEMÓRIA .......................................................................................................................... 21
4. PROCESSADORES ........................................................................................................... 30
5.1. 8086.............................................................................................................................. 35
5.2. 8088.............................................................................................................................. 35
_________________________________________________________________________ 2
Apostila de Hardware
5.3. 80286............................................................................................................................ 35
5.4. 80386............................................................................................................................ 36
5.5. MEMÓRIA VIRTUAL ..................................................................................................... 37
5.6. PROTEÇÃO DE MEMÓRIA......................................................................................... 37
5.7. MULTITAREFA ............................................................................................................. 38
5.8. MODO VIRTUAL 8086 .................................................................................................. 38
5.9. 80486............................................................................................................................ 39
5.10. PENTIUM .................................................................................................................... 42
5.11. PENTIUM PRO (P6)................................................................................................... 42
5.12. PENTIUM MMX .......................................................................................................... 43
5.13. PENTIUM II (i440Bx).................................................................................................. 44
5.14. CELEROM.................................................................................................................. 44
5.15. PENTIUM III (440Bx).................................................................................................. 44
5.16. AMD X5 ....................................................................................................................... 45
5.17. AMD K5 ....................................................................................................................... 45
5.18. AMD K6 ....................................................................................................................... 45
5.19. CYRIX ......................................................................................................................... 45
5.20. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ....................................................................................... 46
6. CHIPSET .............................................................................................................................. 47
8.1. GEOMETRIA................................................................................................................ 53
8.2. FORMATO FÍSICO ....................................................................................................... 54
8.3. SETOR NÃO UTILIZADO ............................................................................................. 54
8.4. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ......................................................................................... 55
9.1. CLUSTER...................................................................................................................... 56
9.2. SISTEMA VFAT ............................................................................................................. 56
9.3. SISTEMA FAT-32.......................................................................................................... 56
9.4. HPFS E NTFS ................................................................................................................ 57
9.5. VANTAGENS DESTE SISTEMA ................................................................................... 57
9.6. FORMATAÇÃO FÍSICA E LÓGICA ............................................................................... 57
9.6.1. FORMATAÇÃO EM BAIXO NÍVEL, OU FORMATAÇÃO FÍSICA .............................. 57
9.6.2. FORMATAÇÃO EM ALTO NÍVEL, OU FORMATAÇÃO LÓGICA............................. 58
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Apostila de Hardware
10.1. PLACA-MÃE................................................................................................................ 68
10.2. COMPONENTES DA PLACA MÃE ............................................................................. 69
10.3. SLOTS PCI.................................................................................................................. 69
10.4. SLOTS ISA.................................................................................................................. 70
10.5. PROCESSADOR ......................................................................................................... 70
10.6 COMPONENTES ON-BOARD..................................................................................... 70
10.7. PLACA DE REDE........................................................................................................ 70
10.8. PLACA DE VÍDEO ....................................................................................................... 71
10.9. PLACA DE SOM .......................................................................................................... 72
10.10. PLACA DE FAX MODEM.......................................................................................... 72
10.11. DISCO RÍGIDO .......................................................................................................... 73
10.12. CDROM..................................................................................................................... 73
10.13. MONTAGEM .............................................................................................................. 74
10.13.1. MATERIAL UTILIZADO.......................................................................................... 74
10.14.2. FERRAMENTAS ..................................................................................................... 74
10.15. INICIANDO A MONTAGEM ....................................................................................... 74
10.16. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 79
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Apostila de Hardware
1 .Computadores
UM POUCO DA HISTÓRIA
O ábaco é um instrumento de cálculo, formado por uma moldura com bastões de ferro
dispostos no sentido vertical. Cada bastão contém dez bolas móveis, que podem ser movidas
para cima e para baixo. Assim, de acordo com o número de bolas na posição inferior, temos
um valor representado. Pode haver variações, como na figura ao lado, onde se fazem divisões
na moldura e o número de bolas é alterado.
Figura 1.1
Em 1890, Hermann Hollerith percebeu que levaria muito tempo para apurar o censo dos EUA,
pois levaria quase o tempo em que começaria o censo seguinte. Procurou aperfeiçoar o
método de leitura de cartão terminando assim a apuração em tempo recorde.
Herman Hollerith
Tabulador de Hollerith – 1890
Hollerith fundou então uma companhia chamada TMC - Tabulation Machine Company devido
aos resultados obtidos com a apuração do censo, associou-se em 1914 com duas outras
empresas, e formou a Computing Tabulation Recording Company onde em 1924, tornou-se
a IBM - Internacional Business Machine.
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Apostila de Hardware
As máquinas mais complexas começam a ter um grande avanço a partir de 1930, quando é
anunciada a era moderna de computador.
Em 1937, George Stibitz constrói e sua cozinha um Somador Binário.
Com o a necessidade de cálculos balísticos rápidos durante a segunda guerra mundial, houve
grande avanço nos projetos de máquinas com mais precisão para uso nas indústrias bélica,
surgindo em 1944, o primeiro computador eletromecânico (construído na Universidade de
Havard, com ajuda financeira da IBM que investiu neste projeto aproximadamente
US$500.000,00), era o projeto de um computador que usava sistema decimal chamado de
MARK I.
760.000 peças
800 km de fios
420 interruptores para controle
Realizava uma soma em 0,3 s
Realizava uma multiplicação em 0,4 s
E uma divisão em cerca de 10 s
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Apostila de Hardware
Figura 1.5
Características do ENIAC:
Totalmente eletrônico
17.468 válvulas
500.000 conexões de solda
30 toneladas de peso
180 m² de área construída
5,5 m de altura
25 m de comprimento
2 vezes maior que MARK I
Realizava uma soma em 0,0002 s
Realizava uma multiplicação em 0,005 s com números de 10 dígitos
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Apostila de Hardware
ENIAC – 1946
Figura 1.6
Porem um problema surgiu com o uso de uma grande quantidade de válvulas, pois trabalhando
com uma taxa de 100.000 pulsos por segundo a probabilidade de uma válvula falhar era de 1,7
o
bilhões por segundo, sem contar com o aquecimento que podia chegar a 67 C, mesmo com os
ventiladores ligados.
Figura 1.7
O cientista inglês Maurice Wilkes cria em 1949 o primeiro computador operacional em grande
escala capaz de armazenar seus próprios
programas.
Figura 1.8
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Apostila de Hardware
Em 1952 o transistor é inventado pela Bell, e passou a ser o componente básico na fabricação
dos computadores, pois tinham as seguintes vantagens sobre as válvulas:
Aquecimento mínimo
Pequeno consumo de energia
Mais confiável e veloz do que as válvulas
Figura 1.9
Figura 1.10
UNIVAC – 1952
Outra inovação foi feita por Grace Hopper, pioneira no processamento de dados que criou o
primeiro compilador e ajudou na criação de duas linguagens de programação.
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Apostila de Hardware
TRADIC - 1955
Figura 1.12
Figura 1.13
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Apostila de Hardware
Em 1971, Ted Hoff, fabrica o microprocessador Intel 4004, um único chip com todas as partes
básicas de um processador central. Já em1974, Ed Roberts, do MITS (Micro Instrumentation
and Telemetry Systems) em Albuquerque - Novo México constrói um microcomputador
chamado ALTAIR 8800, cuja máquina foi construída com base no processador da Intel o 8080,
que já era um descendente do processador Intel 8008. O ALTAIR tornou-se o maior sucesso,
marcando o início de uma indústria multibilionária, pois Roberts esperava vender uns
oitocentos ALTAIR por ano e acabou tendo dificuldades para satisfazer 4.000 pedidos!
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Apostila de Hardware
Figura 1.16
Pessoal: caracterizavam-se pela limitação de recursos de periféricos, pela não conexão com
outros equipamentos e pela baixa velocidade de transmissão de dados.
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Apostila de Hardware
-Científicos: que possui uma pequena entrada de dados; um processamento complexo, com
grandes rotinas de cálculos e uma pequena saída de resultados.
Digitais: computadores que realizam suas operações utilizando elementos representados por
grandezas matemáticas (números), ou seja, operam dígito a dígito. São computadores
destinados a aplicações múltiplas, podendo ser utilizados em diversas tarefas. Por utilizar
valores numéricos, os resultados obtidos com esse tipo de computador são exatos, como por
exemplo: os cálculos de engenharia.
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Apostila de Hardware
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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Apostila de Hardware
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Apostila de Hardware
2 . Números Binários
BINÁRIOS A DECIMAIS
Dado um número N, binário, para expressá-lo em decimal, deve-se escrever cada número que
o compõe (bit), multiplicado pela base do sistema (base = 2), elevado à posição que ocupa.
Exemplo:
1001(binário)
3 2 1 0
1×2 +0×2 +0×2 +1×2 = 9
DECIMAIS A BINÁRIOS
Dado um número binário, para convertê-lo em decimal, basta dividi-lo sucessivamente por 2,
anotando o resto da divisão inteira:
12(decimal)
12 / 2 = 6 + 0
6/ 2 =3+0
3/ 2 =1+1
1/ 2 =0+1
Observe que é só lerem-se os números de baixo pra cima, ou seja, 1100 é 12 em binário.
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Apostila de Hardware
1. 0+0=0
2. 0+1=1
3. 1+1=10
100110101
11010101
-----------------
1000001010
10110
1001
---------
10110
00000
00000
10110
---------
11000110
SISTEMA HEXADECIMAL
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Apostila de Hardware
processamento, funcionam com múltiplos de oito, como 16 ou 32. Por este motivo, o sistema
hexadecimal, de 16 dígitos, é um standard na informática.
Como o nosso sistema de numeração só dispõe de dez dígitos, devemos incluir seis letras para
completar o sistema.
O sistema hexadecimal é posicional e por ele o valor numérico associado a cada signo
depende da sua posição no número, e é proporcional a diferente potencias da base do sistema
que neste caso é 16.
2 1 0 -1
Vejamos um exemplo numérico: 3E0,A (16) = 3×16 + E×16 + 0×16 + A×16 = 3×256 +
14×16 + 0×1 + 10×0,0625 = 992,625
HEXADECIMAL
Como só existem dez dígitos decimais, foi preciso inventar seis dígitos adicionais. Optou-se
pelas letras de A à F. Alguns exemplos de números hexadecimais seriam 1234, CADA, BEEF,
0FAB, FADA, FEFE, FAFA, etc. Como vamos nos referir com freqüência a números em várias
notações, é Cada dígito hexadecimal pode representar um dos dezesseis valores entre 0 e 15.
É bom por ordem na casa desde já. Nos textos serão usadas as seguintes convenções:
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Apostila de Hardware
São exemplos válidos: 1234h, 0CADAh, 0FADAh, 4660d, 101b. Dá para notar que os números
hexadecimais são compactos e de fácil leitura. Além disso, as conversões são fáceis. Veja a
seguinte tabela que fornece toda a informação necessária para fazer a conversão de hexa para
binário e vice versa:
Hexadecimal Binário Decimal
0 0000 0
1 0001 1
2 0010 2
3 0011 3
4 0100 4
5 0101 5
6 0110 6
7 0111 7
8 1000 8
9 1001 9
A 1010 10
B 1011 11
C 1100 12
D 1101 13
E 1110 14
F 1111 15
Para converter um número hexa num número binário, substitui-se simplesmente cada um dos
dígitos hexa pelos quatro bits do dígito binário correspondente. Por exemplo, para converter
0ABCDh num valor binário:
Hexadecimal A B C D
Binário 1010 1011 1100 1101
Para converter um número binário em hexa, o processo é tão fácil quanto o anterior. A primeira
providência é transformar o número de dígitos do valor binário num múltiplo de quatro. Depois é
só substituir. Veja o exemplo abaixo com o binário 1011001010:
Binário 1011001010
Grupos de 4 dígitos 0010 1100 1010
Hexadecimal 2 C A
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Apostila de Hardware
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1 2 3 4
5 6 7 8
8 9 10 11
12 13 14 15
16
7- Responda corretamente:
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Apostila de Hardware
3 .Memória
O papel do processador é apenas um, pegar os dados e processa-los não
importando de onde vem ou para onde vão estes dados. Como os processadores
não possuem uma área de armazenamento grande, ele buscas programas de
uma área chamada de memória.
Os bancos (10 e 11) são reservados para acesso a memória de vídeo pelo processador.
Os bancos (12 a 14) são reservados para localização de Firmweres de interfaces periféricas.
O banco (15) é onde está localizada a memória ROM do micro ou Bios.
MEMÓRIA RAM
(Randon acess memory) Memória de acesso aleatório
Figura 3.2
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Apostila de Hardware
A memória RAM é a principal memória na qual são gravados os dados para o devido
processamento.
A memória Ram é uma memória volátil, ou seja, perdem-se os dados gravados na RAM
quando o computador é desligado.
Na linguagem de informática, quando falamos de memória estamos nos referindo a memória
Ram, ou seja, memória em que se pode ler e gravar informações. Para que o processador
possa executar o processamento dos dados ele precisa ir buscar as informações ou na
memória ram ou em memórias secundárias de massa tais como os discos rígidos, Cd-rom,
disquetes, porém não devemos chamá-los de memória, pois uma classificação mais precisa
seria disco rígido e mídia de armazenamento de dados.
As memórias eletrônicas do tipo somente leitura ou leitura e gravação precisam ser
organizadas para que o processador possa saber onde buscar as informações, como exemplo
podemos fazer uma comparação a um prédio onde, cada andar e cada apartamento tem seu
endereço de localização.
CACHE
Devido ao fato de que o processador por ter uma velocidade muito superior a memória
apareceu o seguinte problema, o processador ficava ocioso a maioria do tempo esperando que
a memória ficasse pronta para receber ou enviar os dados para serem processados, (a este
processo da-se o nome de WAIT STAITS), com isto o desempenho dos computadores seriam
inviável. A solução foi dada do seguinte modo, criou-se um tipo de memória (Cache), chamada
de memória Estática (A memória RAM é chamada de memória Dinâmica),onde um circuito
controlador de cache (geralmente embutido no chipset da placa mãe) lê os dados da memória
RAM que acredita que o processador vai utilizar e deixa disponível para p processador, dessa
forma o acesso aos dados é feito de uma forma mais rápida.
MEMÓRIA DE MASSA
Figura 3.3
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Apostila de Hardware
A memória Ram grava os dados, porém ao desligar o computador estes dados são perdidos,
portanto temos que ter um local para dados que serão utilizados
posteriormente, estes dispositivos são chamados de Mídia e gravam os dados de forma não
elétrica. Os meios de gravação são:
O Disco Rígido ou HD (Hard Disk), assim como a memória RAM armazena os dados, porém
estes dados não são perdidos quando desliga-se o computador.
Figura 3.4
Quando um periférico pede para o processador parar o que esta fazendo para atendê-lo
chamamos de interrupção, podemos citar uma entrada de dados de um mouse, por exemplo.
Imaginemos a seguinte situação:
O processador está executando um programa quando o usuário clica com o mouse em botão
deste programa, neste caso o circuito controlador de interrupção gera um pedido de
interrupção, então o processador vai ler este pedido e executa-lo.
Toda vez que se fala de memória RAM, falamos do processador, o fato é que somente o
processador tem acesso a memória, portanto qualquer outro dispositivo que queira acessar a
memória deverá faze-lo através do processador, contudo se isto acontecesse o desempenho
do computador cairia acentuadamente, pois os dispositivos em geral têm uma velocidade muito
abaixo. Portanto para estes dispositivos terem acesso a memória, contam com a ajuda de
circuitos de apoio para acesso a memória, este controlador é chamado de DMA, no caso do
periférico ter acesso a memória o DMA faz o controle sem que o processador tome
conhecimento, dessa forma o processador executa outras tarefas sem causa perda de
desempenho.
MEMÓRIA ROM
(Read-Only Memory) Memória de somente leitura Figura 3.5
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Apostila de Hardware
BIOS
A Bios tipo de memória rom ensina o processador a trabalhar com os periféricos mais básicos
do sistema, tais como os circuitos de apoio, a unidade de disquete e o vídeo em modo texto.
Esta memória é como uma memória RAM, pois permite que os dados sejam lidos e gravados,
normalmente chamamos esta memória de CMOS, Complementary Metal Oxide Semiconductor,
como é uma memória que pode ser apagada, para que isto não aconteça a bateria deixa esta
memória alimentada mesmo quando o computador é desligado.
Não confunda Bios com Setup, pois a Bios na verdade é o conteúdo da memória Rom e como
dissemos anteriormente ensina o processador a trabalhar com alguns periféricos. E o Setup é o
programa que guarda as configurações e por onde podemos mudar essa configuração da
memória CMOS, como por exemplo, para mudarmos a quantidade de memória de vídeo
compartilhada ou se detectamos o hd automaticamente ou definimos qual utilizar, por onde
iniciaremos o boot, etc.
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Apostila de Hardware
-NVRAM INOPERATIONAL
Provavelmente o pente de memória esta defeituoso, a memória deverá ser trocada.
Figura 3.6
2- Um auto-teste feito sempre que ligamos o micro. Você já deve ter reparado que, ao
ligar o micro, há um teste de memória feito pelo Post. O Post executa as seguintes rotinas,
todas as vezes que o micro é ligado:
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Apostila de Hardware
SETUP
(Configuração)
Figura 3.7
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Apostila de Hardware
Aqui podemos por, exemplo configurar a data e a hora, como mostra a figura acima, ou
podemos definir qual o tipo de hd iremos utilizar assim como também (o que é mais usual)
deixar que o setup detecte automaticamente o tipo de dispositivo IDE instalado no micro.
Podemos ao entrar no Setup definir uma senha para que estranhos ou leigos não altere as
configurações do Setup no qual foi alterada para melhor performance do computador, porém
caso esqueça esta senha para recuperá-la só existe duas formas, ou pelo programa, Debug
seguindo as instruções abaixo no prompt do MS-DOS.
C:\debug
-o 70 2e
-o 71 ff
-q
(Enter)
Caso o Setup peça a senha todas a vezes que você ligar o micro, não será possível usar o
programa Debug, pois há a necessidade de que entre no sistema operacional para utilizá-lo.
Outro modo é resetar a memória CMOS através de um jumper existente na placa mãe,
geralmente este jumper está localizado ao lado do conector do teclado, bastando desligar o
micro retirar o jumper ligar o micro, desligar novamente e ligar com o jumper.
Figura 3.8
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Apostila de Hardware
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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Apostila de Hardware
19- Os dez primeiros bancos da memória (0 a 9) são utilizados pelo processador para ?
1-
2-
3-
4-
5-
_________________________________________________________________________ 29
Apostila de Hardware
4 .Processadores
Figura 4.1
Os processadores são conhecidos em geral pela marca da empresa que os fabricam e pela
velocidade de clock em Mhz ou Ghz que quer dizer milhões de ciclos por segundo.
a
Os processadores de 4 geração (486) passaram a ter uma pequena quantidade de memória
estática embutida, está memória é chamada de Nível 1 ou L1 (Leve 1), dessa forma a memória
estática na placa mãe passou a ser chamada de Nível 2 ou L2 (Level 2).
a a
Em geral os processadores de 4 e 5 geração possuem uma pequena quantidade de memória
de 8Kb ou 16Kb, enquanto que a memória estática da placa mãe (L 2) tem algo em torno de
256Kb ou 512Kb.
a
Nos processadores de 6 geração o cache de memória L2 passou a ser interno, ou seja, o
cache L1 e L2 passou a fazer parte do processador, não fazendo mais sentido nos
processadores atuais fazer referencia ao cachê L1 e L 2. Estes acessos do processador ao
cache são feitos através do clock do processador.
Os processadores de 3ª geração os 386 fabricados pela Intel foram os mais importantes já
lançados, pois eles serviram de base para a construção de todos os demais processadores
construídos até hoje, ou seja, todos os micros computadores até hoje tiveram como base para
os processadores o 386da Intel.
Para que se tornasse base para os processadores de hoje foi devido as mudanças técnicas
que vieram junto com o 386, pois, eles não tinham a limitação que os 286 tinham em relação a
trabalhar com modo protegido, ou seja poderiam trabalhar em
modo protegido e depois voltar ao modo real, foi criado o modo Virtual, ou seja programas que
trabalhassem com o modo real podiam trabalhar diretamente dentro do modo protegido,
podiam manipular dados de 32 bits e além de ter acesso a até 4 GB de memória RAM, o que é
muito para qualquer computador.
Figura 4.2
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Apostila de Hardware
MODO PROTEGIDO
Uma novidade que veio junto com o 386 foi o modo protegido que passou a ser utilizado em
todos os processadores até os dias de hoje. Quando o computador é ligado o processador
começa a trabalhar em modo real, ou seja, operando como se fosse um antigo 8086. Depois de
uma instrução passada pelo sistema operacional o processador passa a operar em modo
protegido conseguindo assim todo o seu potencial.
-Foi criada a memória virtual onde por este esquema podemos simular que o micro computador
tenha mais memória do que realmente ele tem, este que é feito através de um arquivo no disco
chamado de arquivo de troca ou (page file ou arquivo de paginação).
DICA.
_________________________________________________________________________ 31
Apostila de Hardware
simultaneamente, ou seja podemos ter vários programas trabalhando em modo real ao mesmo
tempo e estes programas acharem que estão trabalhando em um processador completamente
limpo para ele.
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Apostila de Hardware
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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Apostila de Hardware
10- Qual o nome dado ao fato de se trabalhar com vários programas abertos ao mesmo
tempo?
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Apostila de Hardware
5 .CATEGORIAS DE
MICROPROCESSADORES:
8086
Lançado pela Intel em 1978, o 8086 tinha um desempenho dez vezes melhor que seu
antecessor o 8080. Seus registradores tinham a largura de 16 bits, o barramento de dados
passou de 8 para 16 bits e o barramento de endereços se tornou maior com 20 bits de largura,
permitindo assim que fosse controlado mais de 1 milhão de bytes de memória. A memória
passou a ser tratada de maneira diferente pois esse processador tratava a mesma como se
fosse dividida em até 16 segmentos contendo 64 kilobytes cada, e não permitia que nenhuma
estrutura de dados ultrapassasse a barreira entre os segmentos.
8088
80286
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Apostila de Hardware
Um dos aspectos mais importantes acabou sendo a maior capacidade de memória do 80286.
Ao invés de 20 linhas de endereçamento, o 80286 possuía 24. As quatro linhas adicionais
aumentam a quantidade máxima de memória que o chip é capaz de endereçar em 15
megabytes, elevando o total para 16 megabytes.
O 80286 também permitia o uso da memória virtual. Que ao contrário do que se pensa, não se
compõe de chips de memória. Ao contrário, as informações ficam armazenadas em outro meio
de memória de massa, podendo ser transferidas para a memória física sempre que forem
necessárias. Em conseqüência disso, o 80286 é capaz de controlar até 1 gigabyte (1024
Megabytes) de memória total, 16 megabytes físicos, e 1008 megabytes virtuais (Rosch (1993)).
Para manter a compatibilidade com os chips mais antigos, os engenheiros da Intel dotaram o
80286 de dois modos operacionais. O Modo Real reproduzia quase que exatamente o
esquema de operação do 8086. A cópia foi tão perfeita que o modo real herdou todas as
limitações do 8086, inclusive a barreira de 1 megabyte de memória.
Essa restrição era obrigatória para que o 80286 identificasse os endereços de memória da
mesma maneira que o 8086.
Para tirar partido dos maiores recursos do tratamento de memória da arquitetura 286, foi criado
o Modo Protegido. Embora não fosse compatível com os programas existentes para o 8086, o
modo protegido permitia o uso de todos os 16 megabytes de memória real, além de 1 gigabyte
de memória virtual, por qualquer programa que fosse escrito especificamente para utilizar
esses recursos. No entanto, embora permitisse o uso de mais memória, ele continuava
operando com segmentos de memória de 64 kilobytes.
A utilização da palavra "protegido" no nome do modo sugere que ele provê alguma proteção.
Isso é correto, pois é possível inicializar as tabelas de segmentos de tal maneira que quando o
80286 é utilizado para um sistema de multiprogramação, cada processo pode ser impedido de
acessar segmentos pertencentes a outro processo.
A tabela abaixo, exibe algumas diferenças entre os processadores 8086, 8088 e 80286:
Processador Largura Registradores (bits) Barramento (bits) Endereçamento (bits)
8086 16 16 20
8088 16 8 20
80286 16 16 24
80386
A grande evolução nos micros PC se deu na introdução do processador 80386, com ele os
fabricantes de processadores, como a Intel tiveram base para seus projetos futuros. No
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Apostila de Hardware
Figura 5.1
Vamos descrever alguns recursos importantes do modo protegido do 80386 segundo [TOR98]:
MEMÓRIA VIRTUAL:
Com essa maneira de gerenciar, podemos simular um computador com mais memória RAM do
que ele possui. Ou seja, é uma técnica que se baseia no ato de conseguir um arquivo do disco
rígido de tamanho qualquer para utilizar como uma memória extra, chamado arquivo de troca
(swap file).
PROTEÇÃO DE MEMÓRIA:
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Apostila de Hardware
MULTITAREFA:
O modo protegido é, a rigor, incompatível com o modo real. Como poderíamos executar
programas de modo real em modo protegido? Através do modo virtual 8086, o processador
pode trabalhar como se fosse vários processadores 8086 com 1 MB de memória (ou seja, um
XT) simultaneamente. isso significa que você pode ter, ao mesmo tempo, um ou mais
programas de modo real rodando dentro do modo protegido simultaneamente, cada programa
achando que está trabalhando em um processador 8086 completamente “limpo”.
O encaixe o processador 80386SX tem um packaging inteiramente diferente do 80286, e os
dois chips não se encaixam no mesmo soquete. Com isso, alguns PCs utilizaram uma placa
adaptadora com circuitos auxiliares de multiplexação para poder fazer com que o 80386SX se
encaixe no soquete de um 80286.
Além da Intel, vários outros fabricantes produziram microprocessadores 386SX e 386DX. O
principal deles foi a AMD. Foram lançadas versões de 16, 20, 25, 33 e 40 MHz.“A velocidade
desses processadores se originou-se de um funcionamento de 16 MHz, embora a primeira
possibilidade tenha sido solenemente esnobada pelos projetistas de computadores, para as
quais a velocidade nunca é suficiente. Logo após, uma versão de 20 MHz foi colocada no
mercado. Em 1988, o limite chegou aos 25 MHz, e logo depois passou para 33 MHz. A Intel
lançou o 80386SX como irmão menor do 80386. Internamente, o 80386SX é praticamente
idêntico as 80386, com registradores de 32 bits reais e todos os mesmos modos operacionais.
Apenas uma diferença significativa separam o 80386 do 80386SX. Em vez de interfacear com
um bus de memória de 32 bits, o 80386SX foi projetado para um bus de 16 bits. Seus
registradores de 32 bits têm que ser preenchidos e duas etapas a partir de um canal de I/O de
16 bits. Com isso, o 386SX é mais barato para o fabricante, embora no mercado daquela época
o seu preço não era tão baixo.
Sempre que citarmos o processador 80386, estamos nos referindo ao modelo 80386DX que o
seu sufixo significa “double word” (32 bits), ao contrário do modelo anterior SX representando
“single word” (16 bits)
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Apostila de Hardware
Figura 5.2
Processador 80386SX,um 80386 de baixo custo.
80486
O processador 80486 foi o sucessor para aplicações mais “pesadas”, sendo possível encontra-
lo nos PCs no ano de 1991. Com uma versão inicial que operava com um clock de 25 MHz.
Dessa maneira, a Intel criou o 486 que na realidade supera muito o desempenho de um
80386DX-25 em duas vezes, apesar de ter apenas seis instruções a mais, mas para que esse
desempenho fosse justificado, o processador foi incorporado com circuitos em seu interior
como:
-Coprocessador matemático;
-Memória cache interna de 8 KB.
“O cache de memória, a partir do 80486 passou a possuir dois caches de memória; um dentro
do processador, chamado cache de memória interno de 8 KB; e um na placa-mãe do micro,
chamado de cache de memória externo que hoje varia na ordem de 256 KB e 512 KB.”
[TOR98]
Microprocessador 80486
Figura 5.3
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Apostila de Hardware
Surgiram o:
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Apostila de Hardware
mais rápido que os concorrentes por possuir 16 KB de memória interna. Pouco depois da Intel,
a AMD e a Cyrix também lançaram seus microprocessadores 486DX4. São o Am486DX4 e o
Cx486DX4. A AMD criou versões de 100 e 120 MHz. A Cyrix lançou apenas o modelo 100
MHz.
“A Intel lançou também uma série paralela, a “SL”, que permite o gerenciamento avançado de
consumo elétrico alimentado por 5V, exceto o 486DX4 que é alimentado por 3V.”
Esse processador é uma versão do processador 6x86 para placas-mãe 486 e por esse motivo,
consegue ser mais rápido que o 486DX4, ainda que utilize o mesmo esquema de multiplicação
de clock desse processador (triplicação de clock). Tem um cache de memória interno de 16 KB
e é alimentado por 3,5 V. Esse processador é um 486DX4 “turbinado”.
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Apostila de Hardware
PENTIUM
O Pentium Pro foi criado para ser o sucessor do Pentium, sendo considerado como sexta
geração.
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Apostila de Hardware
Inicialmente foi lançado nas versões 150, 180 e 200 MHz. Opera com 32 bits e utiliza memória
de 64 bits, da mesma forma como ocorre com o Pentium. Seu projeto foi otimizado para
realizar processamento de 32 bits, sendo neste tipo de aplicação mais rápido que o Pentium
comum, só que ao realizar processamento de 16 bits perde para o Pentium comum.
O Pentium Pro possui uma memória cache secundária dentro do próprio processador. Com
isso, aumenta-se o desempenho do processador, ou seja, a freqüência usada será a mesma
de operação interna do processador.
A arquitetura do Pentium Pro é superescalar em tripla canalização, é capaz de executar (3)três
instruções simultaneamente.
O núcleo do Pentium Pro é RISC, só que para ele ser compatível com programas existentes, foi
adicionado um decodificador CISC na sua entrada. Dessa forma, ele aceita programa CISC,
porém os processa em seu núcleo RISC. O Processador do Pentium Pro pode ser utilizado em
placas-mãe com dois ou quatro processadores.
Para seu melhor desempenho é usado quantidades elevadas de memória, fazendo que seu
uso fosse direcionado para servidores, ao invés de computadores domésticos ou de escritórios.
A conexão utilizada pelo processador é chamada de soquete 8. Esse soquete é bem maior que
o soquete 7 utilizado no Pentium Clássico(Pentium Comum).
Versões: 166 MMX, 200 MMX, 233 MMX MHz;visando aumentar o desempenho de programas
que fazem processamento de gráficos, imagens e sons, a Intel adicionou ao microprocessador
Pentium, 57 novas instruções específicas para a execução rápida deste tipo de processamento,
elas são chamadas de instruções MMX (MMX= Multimedia Extensions). Uma única instrução
MMX realiza o processamento equivalente ao de várias instruções comuns. Essas instruções
realizam cálculos que aparecem nos processamentos de sons e imagens.
As instruções MMX não aumenta a velocidade de execução dos programas, mas possibilita
que os fabricante de software criem novos programas, aproveitando este recurso para que o
processamento de áudio e vídeo fique mais rápido. Segundo testes( INFO/Fev/97), o ganho de
velocidade nessas operações pode chegar a 400%.
O Pentium MMX possui uma memória cache interna de 32 KB e trabalha com níveis duplos de
voltagem: externamente a 3,3 volts enquanto o núcleo do processador opera a 2,8 volts. A
conexão é feita através do Soquete 7, ou seja, possui o mesmo conjunto de sinais digitais que
o Pentium comum.
A freqüência de operação na placa mãe é de 66 MHz.
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Apostila de Hardware
PENTIUM II (i440Bx)
Sucessor do Pentium MMX, com velocidades de 300, 333, 350, 400 MHz. Possui barramento
de 100 MHz, e é encapsulado em um envólucro(cartucho) que engloba o processador e a
cache externa(L2), este envólucro metálico facilita a dissipação do calor.
A memória cache primária (L1) continua sendo 32 KB igual ao Pentium MMX, sendo que a
memória secundária (L2) não está mais dentro do processador e sim no próprio cartucho, ao
lado do processador.
O Pentium II permite o multiprocessamento de dois processadores. Sua conexão na placa-mãe
é feita através do seu conector próprio, chamado de slot 1.
CELERON
A Intel lançou em abril/98, uma versão especial do Pentium II, chamada de Celeron. Este
processador pode ser instalado nas mesmas placas de CPU projetadas para o Pentium II. Nas
suas primeiras versões, operava com clock externo de 233 MHz, e clock interno de 66 MHz, e
não possuía memória cache secundária(cache de nível 2). Com isto o processador tinha o
preço baixo em relação aos concorrentes. O encapsulamento usado em todos os
processadores Celeron e do tipo SEPP (Single Edge Processor Package), um novo mecanismo
para dissipação do calor, similar ao SEC (Single Edge Contact) só que vem sem o invólucro
(cartucho). Sua conexão é feita através do soquete 7.
Hoje já encontramos o microprocessador Celeron de 300 e 330 MHz que são dotados de 128
KB de memória cache secundária(L2) .
O Celeron pode ser considerado um Pentium II Light. O chipset (conjunto de chips que
complementam o processador 440EX) criado para ele, é uma versão simplificada dos modelos
Pentium II. Sua principal limitação está na capacidade para expansão, micros com esse
processador podem ter apenas três conectores PCI e dois conectores para memória. Em
compensação, o processador Celeron suporta vídeo AGP, memória do tipo SDRAM e discos
UltraATA.
Projetado para a Internet, o processador Pentium III vem com clock de 450 e 500 MHz, e com
70 novas instruções que habilita aplicativos de processamento avançados de imagens, 3D,
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Apostila de Hardware
áudio e vídeo, e reconhecimento de voz. Seu barramento é de 100 MHz, com memória cache
secundária de 512 KB.
AMD X5
-Conhecido como AMD 5x86 com velocidade de 133 MHz, foi projetado para competir com o
Pentium de 60 e 66 MHz, e possuía um desempenho similar ao de um Pentium 75.
AMD K5
-De 133 MHz foi o primeiro microprocessador compatível com o Pentium lançado pela AMD.
Apesar de veloz, inteiramente compatível com o Pentium e bem mais barato, demorou muito a
chegar ao mercado. A Intel já tinha lançado o Pentium 200 MMX.
AMD K6
-Este chip é o mais recente da família AMD, muito mais rápido que o K5, vem com instruções
MMX, mais barato e mais rápido que um Pentium MMX do mesmo clock..
CYRIX
A primeira versão de processadores da Cyrix foi o Cx 5x86, concorrente do 486, e possuía
desempenho equivalente ao de um Pentium 90 MHz. Com a chegada do 6x86-P200+, a Cyrix
começou competir com o Pentium. Por exemplo, na época em que o Pentium mais veloz era o
166 MHz, a Cyrix já produzia o seu 6x86 P200+, com desempenho superior ao de um Pentium
200 MHz.
O próximo processador da Cyrix foi o 6x86 MX-P200+ que se comporta de forma idêntica a um
Pentium, possui compatibilidade total, pino a pino, o que significa que podemos instalá-lo em
placas de CPU Pentium. Portanto, possui características semelhantes em relação ao
barramento de dados e de endereços, além da memória cache interna e do coprocessador
matemático.
Versões dos processadores Cyrix:
Versões Clock Interno
6x86-P120+ 100 MHz
6x86-P133+ 110 MHz
6x86-P150+ 120 MHz
6x86-P166+ 133 MHz
6x86-P200+ 150 MHz
Processador de 150 MHz com desempenho superior ao Pentium 200
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Apostila de Hardware
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
4- Ao lançar o processador 80286 pela Intel, qual foi a seqüência de velocidade em Mhz?
7- Em 1991 a Intel lançou o 80486, neste processador foi implementado dois circuitos, quais
foram estes circuitos?
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Apostila de Hardware
6 .Chipset
Figura 6.1
BARRAMENTO
O barramento de controle forma juntamente com o barramento de dados e de endereço o
conjunto de barramentos do microprocessador. O barramento de controle armazena uma
miscelânea de sinais digitais com diversas finalidades. Alguns exemplos de sinais digitais
desse barramento são:
Int: É uma entrada que serve para que dispositivos externos possam interromper o
microprocessador para que seja realizada uma tarefa que não pode esperar. Como existe
apenas uma entrada INT, o microprocessador opera em conjunto com um chip chamado
Controlador de Interrupções. Esse chip é encarregado de receber requisições de interrupção
de vários dispositivos e enviá-las ao microprocessador, de forma ordenada, através do sinal
INT.
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Apostila de Hardware
NMI:
É um sinal de interrupção especial para ser usado em emergências. Significa Interrupção não
mascarável, ou seja, essa interrupção deve ser atendida imediatamente. Ao contrário do sinal
INT, que pode ser ignorado pelo microprocessador durante pequenos intervalos de tempo, o
sinal NMI é uma Interrupção não mascarável. Nos PCs, o NMI é usado para informar erros de
paridade na memória.
INTA:
Significa reconhecimento de interrupção (Interrupt Acknowledge). É utilizada para que o
microprocessador indique que aceitou uma interrupção, e que está aguardando que o
dispositivo que gerou a interrupção identifique-se, para que seja realizado o atendimento
adequado.
Figura 6.2
CLOCK
Velocidade dos ciclos por segundo que regulam o funcionamento da UCP. Computadores
trabalham de acordo com um padrão de tempo, com o qual podem gerenciar as transmissões
de informações entre os vários dispositivos do sistema, uma vez que as informações são
convertidas em sinais elétricos. Sem um padrão de tempo seria difícil diferente uma informação
da outra. Esse padrão de tempo é indicado pela freqüência do clock em MHz - Milhões de
ciclos por segundo. Os microprocessadores até o 486 realizavam uma operação básica por
ciclo; No Pentium já podem ser até 2 e no PowerPC MPC601 até 3. O clock só é uma
indicação precisa da capacidade de processamento quando se compara UCPs iguais ou
semelhantes.
É um dos sinais presente no barramento de controle que use comunicação paralela e serve
para sincronizar a transferência de dados entre o transmissor e o receptor, quanto maior o
Clock mais dados serão transferido aumentando o desempenho.
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Apostila de Hardware
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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Apostila de Hardware
Figura 7.1
PONTE NORTE
É um controlador de sistema e é o mais importante do chipset, pois define de forma muito
importante o desempenho da placa-mãe.dentro do controlador de sistema temos o controlador
de memória , a ponte do barramento local-PCI, a ponte barramento local-AGP, no caso de
micro mais antigo tinha o controlador de memória cachê L2.
PONTE SUL
Chamado de controlador de periféricos, este circuito tem a importante função de ponte PCI-
ISA, faz o interfaceamento com os periféricos básicos integrado a placa-mãe, o principal é a
portas IDE. Além dos barramentos externos de expansão (USB e Firewire) o controlador de
periféricos tem integrado o controlador de interrupções, o controlador de DMA, o relógio de
tempo real (RTC) e a memória de configuração (CMOS).
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Apostila de Hardware
SUPER I/O
-Teclados
-Mouse PS/2
-Portas Seriais
-Porta Paralela
-Unidade de Disquetes
-Barramento IrDA
-Outras funções
BATERIAS
BATERIA DE NÍQUEL-CÁDMIO
Esta bateria é recarregável, toda vez que ligamos o micro um circuito verifica o estado da
bateria que se estiver baixa faz a recarga automaticamente.
BATERIA DE LÍTIO
BATERIA NVRAM
Non-Volatile RAM é uma bateria de lítio que tem uma vida útil de dez anos e o circuito de
relógio de tempo real RTC, quando a bateria acaba pode ser trocada facilmente.
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Apostila de Hardware
Existem dois tipos de cabo flat o cabo de 40 vias e de 80 vias que vão utilizar a UDMA, ou Ultra
DMA.
Figura 7.2
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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Apostila de Hardware
Figura 8.1
O Disco Rígido ou Disco Fixo como diz o nome é um disco no qual as cabeças de leitura
deslizam fazendo desta forma a leitura dos dados, e é dividido por trilhas e setores no ato da
formatação. O motor deste componente trabalha a altíssimas velocidades como 3.600, 4.800 e
7.200 rpm ou até mais dependendo do tipo de disco, por este motivo é um dispositivo que é
lacrado e que não tem contato com o meio externo, pois uma partícula de poeira poderia
causar grande dano a superfície do disco danificando os dados nele gravado. Por estar girando
a uma velocidade tão grande durante o movimento da cabeça de leitura cria-se um colchão de
ar entre a superfície do disco e as cabeças de leitura/gravação.
Para sabermos o resultado em MB, deveremos dividir o resultado encontrado por 1.048.576,
que é o valor em decimal de 1 MB (2²º ). Para sabermos o resultado em GB, deveremos dividir
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Apostila de Hardware
o resultado encontrado por 1.073.741.824, que é o valor em decimal de 1 GB (2³º). Isso poderá
causar um pouco de confusão, principalmente no caso de arredondamentos.
Figura 8.3
FORMATO FÍSICO
Trilhas Setores
Os Discos rígidos mais modernos trabalham com um setor não utilizado ou reserva por trilha
que se da o nome de setor sparing. Normalmente este setor fica vazio pois, caso aconteça de
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Apostila de Hardware
algum setor que será ou foi utilizado seja danificado fisicamente, o setor reserva poderá se
utilizado para substituir este setor.
Figura 8.5
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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Apostila de Hardware
9 .Sistema FAT
Clusters
A tabela que indica a localização dos arquivos FAT tem tamanho fixo, ou seja, por exemplo a
Fat utilizada por disquetes é Fat-12 a Fat-16 é utilizada pelo MS-DOS e Windows 3x, os
sistemas operacionais Windows 95, OSR/2, Windows 98 e Windows 2000, utilizam o Fat-32,
apesar de, no caso do Windows baseado com a tecnologia NT poderem utilizar outro tipo de
tabela a NTFS, porém são compatíveis com a FAT.
Sistema VFAT
É um sistema utilizado pelo Windows 9x e ME, onde foi feita uma pequena modificação no
sistema de 16 bits, para que fosse permitida a utilização de nome grande de arquivos, pois na
Fat 16 o máximo de caracteres para o nome de arquivo era 8 com extensão de 3 caracteres.
Sistema FAT-32
Este sistema está disponível nos sistemas operacionais Windows 95 OSR/2, Windows 98,
Windows Me e Windows 2000, não estando disponível no Windows NT que basea-se na Fat
16, mas com benefícios de clusters menores e com a característica de poder acessar discos
com grandes capacidades.
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Apostila de Hardware
HPFS e NTFS
O sistema operacional OS/2 tem um sistema de arquivo próprio o HPFS (High Performance File
System) e o NT/2000 o NTFS (New Tecnology File System), que podem ser definidos no
momento da instalação, ou seja, pode-se escolher Fat-16, Fat-32 ou os sistemas mencionados
acima.
-Acessa o setor físico de 512 bytes, que é a menor unidade do setor físico, portanto não há
disperdício.
Por ser um sistema Dinâmico há pouca desfragmentação do disco, mas também possuem
programas de desfragmentação de disco.
Os discos rígidos não podem ser formatados em baixo nível, caso esta formatação seja feita
nos discos atuais, por estar preparado ele corta o sinal de formatação e apenas movimenta o
conjunto de cabeças, e normalmente apenas apaga os dados, mas não formatando o disco. A
formatação em baixo nível divide a mídia magnética em trilhas e setores, os programas de
formatação em baixo nível como o Hard Disk existente em alguns Setups mais antigos e
programas de formatação do fabricante dos discos, podem acarretar na perda do mesmo pois,
será apagado todos os sinais do servo.
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Apostila de Hardware
Formatação em alto nível ou formatação lógica é quando preparamos os setores para o uso do
sistema operacional e a inclusão do setor de boot da raiz em um disco rígido pelo comando
format. Um disco novo precisa que seja definida a tabela de partição, para poder saber sua
divisão, e a escrita do MBR.
Os discos rígidos atuais com padrão IDE tem uma pequena memória que se encontra no disco,
para quando o sistema operacional lê um setor , o disco lê a trilha inteira e armazena os dados
na memória para quando o sistema operacional precisar dos próximos dado o disco
disponibiliza os dado da trilha guardados na memória este tipo de armazenamento chama-se
Buffer ou Cachê de disco.
SMART
Os novos discos padrão IDE tem um circuito chamado de SMART (Self-Monitoring, Analysis
and Reporting Technology) é uma tecnologia implementada pelo micro e pelo disco rígido que
é capaz de detectar problemas antes mesmo deles acontecerem, ou seja, um circuito no disco
rígido monitora o estado das cabeças, motores e placas lógicas e passa a informação para o
micro computador em forma de erro caso seja detectado alguma falha.
PADRÃO IDE
Os Dispositivos IDE variam de discos fixos, Fitas Dat, Drivers de CD Rons, etc. Porém o mais
usual e conhecidos são os discos físicos, presentes em quase todos os computadores. O
padrão IDE inicialmente tinham um problema que era o ruído entre o disco rígido e a
controladora, o que afetava os dados, com isto a Westrn Digital que foi a responsável pela
solução deste problema com uma solução bem simples, ora se o
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Apostila de Hardware
problema é o ruído vamos eliminar o ruído. Com isto apresentou um disco rígido em que a
controladora estava embutido no disco rígido, com isto o problema foi solucionado, esta
tecnologia passou a ser chamada de IDE (Integrated Drive Eletronics), pois a controladora está
integrada ao disco rígido. A conexão de discos IDE ao computador é chamada de ATA (AT
Attachment) que é feita através de um cabo de 40 vias a um conector de 40 pinos em uma
placa de multi I/O até os micros de 4ª geração, hoje é integrada diretamente à placa-mãe.
Figura 9.1
Hoje existe um outro padrão o ATAPI (AT Attachment Packet Interface), esse padrão permite
que seja feita a conexão de outros dispositivos IDE ao mesmo tempo, tal como, CD-ROM,
DVD, FITA DAT, CDRW, mudando apenas o protocolo de transferência de dados, permitindo
uma taxa de transferência mais alta.
O padrão SCSI difere dos demais devido ao fato que tem o controle da comunicação com a
interface SCSI, fazendo desta forma com que seja um dos padrões mais rápidos que existe.
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Apostila de Hardware
Barramento Barramento
local da memória
Chipset
Processador
BarramentoPCI
Memória
Dados
Figura 9.2
Barramento Barramento da
local memória
Chipset
Processador Dados
BarramentoPCI
Memória
Figura 9.3
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Apostila de Hardware
ULTRA DMA
Figura 9.4
O cabo no qual o Disco Rígido é conectado tem dois conectores, podendo desta forma ser
utilizado por dois discos na mesma controladora, porém sempre que instalamos o disco
devemos tomar cuidado com qual conector fixar o disco, pois em geral a maioria
dos computadores possuem apenas um disco rígido, dessa forma devemos sempre fazer a
ligação no conector número 2, impedindo desta forma que a haste do cabo não se torne uma
antena que capte ondas eletromagnéticas tirando o desempenho na
transmissão de dados, veja figura abaixo.
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Apostila de Hardware
Figura 9.5
Para instalação de mais de um disco rígido devemos saber qual dos discos será o que iniciará
com o sistema operacional e qual será o disco secundário, para isto sabemos que existe dois
conectores IDE na placa mãe, a IDE 1 e a IDE 2, a IDE 1 nós podemos conectar um cabo Flat
que pode comportar dois periféricos padrão, portanto o primeiro sempre será o Máster e o
segundo Slave, se temos dois conectores o primeiro conector terá o HD primário Máster e o
segundo conector terá o HD secundário Máster, junto ao primeiro HD da IDE um irá o segundo
que será o primário slave e junto ao segundo HD da IDE dois irá o segundo HD secundário
slave.
Figura 9.6
_________________________________________________________________________ 62
Apostila de Hardware
Em geral na IDE 2 utilizamos o CD-Rom, pois devido ao fato da velocidade do driver de CD ser
mais lento do que o disco rígido pode tirar o desempenho do micro.
Figura 9.7
Para a instalação de mais de um disco rígido ou um drive de CD-Rom, devemos atentar para o
jumpeamento dos mesmos, pois, através dele definiremos qual será o Máster e qual será o
Slave.
Observe a figura 1.50 que mostra o formato do jumper., e a configuração que pode ser feita
para definição quanto ao disco rígido.
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Apostila de Hardware
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
4- O que é SMART?
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Apostila de Hardware
_________________________________________________________________________ 65
Apostila de Hardware
AUTOEXEC.BAT
Figura 9.9
_________________________________________________________________________ 66
Apostila de Hardware
CONFIG.SYS
Figura 9.10
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Apostila de Hardware
10 .Componentes
Gabinete e fonte
Figura 10.1
Em geral o Gabinete é escolhido devido a quantidade de baias disponível, onde será instalados
os componentes do tipo Drive de CD_ROM, Discos Rígidos, DVDs, etc.
A Fonte em geral é a que tenha um maior número de watts, para que suporte o consumo dos
componentes instalados sem prejuízo de danos.
PLACA-MÃE
A Placa-mãe deve ser escolhida de acordo com o tipo de trabalho a ser executado neste micro
computador, pois sabemos que uma placa-mãe que tenha a maioria de seus componentes on-
board não será eficaz para serviços de sons e imagens que vão requerer mais recursos da
placa-mãe e seus periféricos. Outro cuidado é verificar se a placa-mãe é compatível com o
gabinete.
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Apostila de Hardware
Devemos tomar um cuidado especial na hora de escolher que tipo de placa-mãe comprar, pois
uma placa que não tenha uma quantidade de slots adequada para um futuro uso pode vir a ser
um problema, uma placa de boa qualidade deve ter slots PCI, slots ISA, para o fato de
instalação de um periférico mais antigo, slot AGP, no caso querer instalar uma placa de vídeo
de maior capacidade, slot de memória compatível com as mais modernas, e slot para um
processador atual.
SLOTs PCI
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Apostila de Hardware
SLOTS ISA
No geral os slots ISA são utilizados para periféricos mais antigos, porém é importante para o
caso de upgrade, por exemplo, onde o usuário queira utilizar um periférico que usava
anteriormente, por exemplo.
Figura 10.4
PROCESSADOR
O processador deve ser adquirido de acordo com o modelo da placa-mãe para que não haja o
desconforto de adquirir um processador de não seja compatível com a placa-mãe.
Figura 10.5
COMPONENTES ON-BOARD
Os componentes on-board em geral são modens, placas de rede, placas de som, etc, o que faz
com que o custo da placa-mãe seja menor, porém estes componentes ao utilizar o recurso da
própria placa para funcionar fazem com que a performance do computador baixe, ou seja,
dependendo do tipo de trabalho a ser realizado não compensa a compra deste tipo de placa.
PLACA DE REDE
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Apostila de Hardware
qualidade fará com que o desempenho seja melhor. Existe hoje no mercado placas Wirelles
que não utilizam cabo UTP para conexão física com outros computadores, em geral trabalham
com velocidade de transmissão de dados a 54Mbs o que para uma rede que não tenha uma
quantidade de tráfego alta compensa o uso, mesmo porque o custo já barateou muito.
Figura 10.6
PLACA DE VÍDEO
A placa de vídeo é um componente que tem muita importância quando o trabalho que será
efetuado faz necessário o uso de muitos recursos de vídeo, como trabalhos com imagens e
jogos.
Figura 10.7
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Apostila de Hardware
PLACA DE SOM
A placa de som em geral é mais utilizada por profissionais que fazem edição em geral ou por
aqueles que gostam de uma boa qualidade de som.
Figura 10.8
Com o evento da banda larga, hoje em dia poucas pessoas fazem uso de um fax modem
considerando o fator de velocidade de acesso a Internet.
Figura 10.9
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Apostila de Hardware
DISCO RÍGIDO
Figura 10.10
CDROM
Hoje com o preço accessível normalmente se monta um micro computador com drive de
CDRW ou drive de DVD, quanto a marca não restrições para nenhuma delas, o principal fator
de importância é a velocidade de gravação e leitura.
Figura 10.11
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Apostila de Hardware
Figura 10.12
MONTAGEM
MATERIAL UTILIZADO
FERRAMENTAS
Pulseira anti-estática
Alicate de bico
Chave Philips
Voltímetro
Pinça
Figura 10.13
INICIANDO
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Apostila de Hardware
Figura 10.14
Figura 10.15
5-Fixe agora a placa-mãe, colocando os pinos de plásticos em orifícios específicos para este
fim e fixe-a ao gabinete com os parafusos adequados.
Devemos abrir a alavanca localizada ao lado do slot soltando-a de seu encaixe e levantando-a.
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Apostila de Hardware
Figura 10.16
Figura 10.17
Processador
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Apostila de Hardware
Figura 10.18
Figura 10.19
Figura 10.20
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Apostila de Hardware
Figura 10.21
Figura 10.22
10-Ligação do cabo flat do HD, perceba que existe uma marca vermelha na lateral do cabo
indicando que este lado deve ficar ao lado do cabo de força.
Figura 10.23
_________________________________________________________________________ 78
Apostila de Hardware
Bibliografia
TORRES, Gabriel. Hardware: Curso Completo de Hardware 4° ed., Rio de Janeiro, 2004.
PAIXÃO, Renato Rodrigues: Montando e Configurando PCs com Inteligência , 5ª ed., São
Paulo.
Sites pesquisados
www.maxtor.com
www.clubedohardware.com.br
www.asus.com
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