Curso Hardware 72132

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Sejam Bem Vindo!

Curso
Hardware
Carga horária: 60hs
Dicas importantes

• Nunca se esqueça de que o objetivo central é aprender o conteúdo, e não apenas


terminar o curso. Qualquer um termina, só os determinados aprendem!

• Leia cada trecho do conteúdo com atenção redobrada, não se deixando dominar pela
pressa.

• Explore profundamente as ilustrações explicativas disponíveis, pois saiba que elas


têm uma função bem mais importante que embelezar o texto, são fundamentais para
exemplificar e melhorar o entendimento sobre o conteúdo.

• Saiba que quanto mais aprofundaste seus conhecimentos mais se diferenciará


dos demais alunos dos cursos.

Todos têm acesso aos mesmos cursos, mas o aproveitamento que cada aluno faz do
seu momento de aprendizagem diferencia os “alunos certificados” dos “alunos
capacitados”.

• Busque complementar sua formação fora do ambiente virtual onde faz o curso,
buscando novas informações e leituras extras, e quando necessário procurando
executar atividades práticas que não são possíveis de serem feitas durante o curso.

• Entenda que a aprendizagem não se faz apenas no momento em que está


realizando o curso, mas sim durante todo o dia-a-dia. Ficar atento às coisas que estão à
sua volta permite encontrar elementos para reforçar aquilo que foi aprendido.

• Critique o que está aprendendo, verificando sempre a aplicação do conteúdo no


dia-a-dia. O aprendizado só tem sentido quando pode efetivamente ser colocado
em prática.
Apostila de Hardware

Conteúdo

1. COMPUTADORES .............................................................................................................. 5

1.1. UM POUCO DA HISTÓRIA .......................................................................................... 5


1.2. O INÍCIO DA ERA DA COMPUTAÇÃO ........................................................................ 5
1.3. COMPUTADORES DE PRIMEIRA GERAÇÃO........................................................... 7
1.4. COMPUTADORES DE QUINTA GERAÇÃO............................................................. 12
1.5. CLASSIFICAÇÃO DOS COMPUTADORES.............................................................. 12
1.6. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ....................................................................................... 14

2. NÚMEROS BINÁRIOS ...................................................................................................... 16

2.1. BINARIOS A DECIMAIS ............................................................................................. 16


2.2. DECIMAIS A BINARIO............................................................................................... 16
2.3. SOMA DE NÚMEROS BINARIOS .............................................................................. 17
2.4. PRODUTOS DE NUMEROS BINARIOS .................................................................... 17
2.5. SISTEMA HEXADECIMAL......................................................................................... 17
2.6.1. HEXADECIMAL....................................................................................................... 18
2.7 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO.......................................................................................... 20

3. MEMÓRIA .......................................................................................................................... 21

3.1. USO DA MEMÓRIA ..................................................................................................... 21


3.2. MEMÓRIA RAM ........................................................................................................... 21
3.3. CACHE........................................................................................................................ 22
3.4. MEMÓRIA DE MASSA................................................................................................ 22
3.5. CONTROLADOR DE INTERRUPÇÕES..................................................................... 23
3.6. ACESSO DIRETO A MEMÓRIA .................................................................................. 23
3.7. MEMÓRIA ROM.......................................................................................................... 23
3.8. BIOS ............................................................................................................................. 24
3.9. MEMÓRIA DE CONFIGURAÇAO CMOS................................................................... 24
3.10. MENSAGENS DE ERRO MAIS COMUNS DO CMOS............................................. 24
3.11. POST......................................................................................................................... 25
3.12. SETUP ....................................................................................................................... 26
3.13. PROBLEMAS COM SENHA ...................................................................................... 27
3.14. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO........................................................................................ 28

4. PROCESSADORES ........................................................................................................... 30

4.1. MODO PROTEGIDO................................................................................................... 31


4.2. PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO MODO PROTEGIDO.................................... 31
4.3. TABELA DE SLOTS PARA PROCESSADORES....................................................... 32
4.4. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO.......................................................................................... 33

5. CATEGORIAS DE PROCESSADORES ............................................................................ 35

5.1. 8086.............................................................................................................................. 35
5.2. 8088.............................................................................................................................. 35

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Apostila de Hardware

5.3. 80286............................................................................................................................ 35
5.4. 80386............................................................................................................................ 36
5.5. MEMÓRIA VIRTUAL ..................................................................................................... 37
5.6. PROTEÇÃO DE MEMÓRIA......................................................................................... 37
5.7. MULTITAREFA ............................................................................................................. 38
5.8. MODO VIRTUAL 8086 .................................................................................................. 38
5.9. 80486............................................................................................................................ 39
5.10. PENTIUM .................................................................................................................... 42
5.11. PENTIUM PRO (P6)................................................................................................... 42
5.12. PENTIUM MMX .......................................................................................................... 43
5.13. PENTIUM II (i440Bx).................................................................................................. 44
5.14. CELEROM.................................................................................................................. 44
5.15. PENTIUM III (440Bx).................................................................................................. 44
5.16. AMD X5 ....................................................................................................................... 45
5.17. AMD K5 ....................................................................................................................... 45
5.18. AMD K6 ....................................................................................................................... 45
5.19. CYRIX ......................................................................................................................... 45
5.20. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ....................................................................................... 46

6. CHIPSET .............................................................................................................................. 47

6.1. BARRAMENTO ............................................................................................................. 47


6.2. NMI ................................................................................................................................ 48
6.3. INTA .............................................................................................................................. 48
6.4. CLOCK .......................................................................................................................... 48
6.5. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ......................................................................................... 49

7. PLACA MÃE OU MOTHER BOARD................................................................................... 50

7.1. PONTE NORTE ............................................................................................................ 50


7.2. PONTE SUL .................................................................................................................. 50
7.3. SUPER I/O .................................................................................................................... 51
7.4. BATERIAS.................................................................................................................... 51
7.5.1.BATERIA DE NÍQUEL-CADMIO................................................................................ 51
7.5.2. BATERIA DE LITIO .................................................................................................... 51
7.5.3. BATERIA NVRAM ...................................................................................................... 51
7.6. FLAT CABLES .............................................................................................................. 52
7.7. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ......................................................................................... 52

8. DISCO RÍGIDO OU MEMÓRIA DE MASSA ....................................................................... 53

8.1. GEOMETRIA................................................................................................................ 53
8.2. FORMATO FÍSICO ....................................................................................................... 54
8.3. SETOR NÃO UTILIZADO ............................................................................................. 54
8.4. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ......................................................................................... 55

9. SISTEMA FAT ..................................................................................................................... 56

9.1. CLUSTER...................................................................................................................... 56
9.2. SISTEMA VFAT ............................................................................................................. 56
9.3. SISTEMA FAT-32.......................................................................................................... 56
9.4. HPFS E NTFS ................................................................................................................ 57
9.5. VANTAGENS DESTE SISTEMA ................................................................................... 57
9.6. FORMATAÇÃO FÍSICA E LÓGICA ............................................................................... 57
9.6.1. FORMATAÇÃO EM BAIXO NÍVEL, OU FORMATAÇÃO FÍSICA .............................. 57
9.6.2. FORMATAÇÃO EM ALTO NÍVEL, OU FORMATAÇÃO LÓGICA............................. 58

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Apostila de Hardware

9.7. BUFFERS OU CACHÊ DE DISCO ................................................................................ 58


9.8. SMART ........................................................................................................................... 58
9.9. PADRÃO IDE ................................................................................................................. 58
9.10. PADRÃO SCSI............................................................................................................ 59
9.11. IDE BUS MASTERING................................................................................................ 60
9.12. ULTRA DMA................................................................................................................ 61
9.13. MODO CORRETO DE INSTALAR O CABO FLAT ..................................................... 61
9.14. INSTALAÇÃO DE MAIS DE DISCO ............................................................................ 62
9.15. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ........................................................................................ 64
9.16. CONFIGURAÇÃO DA MEMÓRIA ALTA DO MS-DOS............................................... 66
9.17. AUTOEXEC.BAT......................................................................................................... 66
9.18. CONFIG.SYS ............................................................................................................... 67

10. COMPONENTES BÁSICOS GABINETE E FONTE ............................................................ 68

10.1. PLACA-MÃE................................................................................................................ 68
10.2. COMPONENTES DA PLACA MÃE ............................................................................. 69
10.3. SLOTS PCI.................................................................................................................. 69
10.4. SLOTS ISA.................................................................................................................. 70
10.5. PROCESSADOR ......................................................................................................... 70
10.6 COMPONENTES ON-BOARD..................................................................................... 70
10.7. PLACA DE REDE........................................................................................................ 70
10.8. PLACA DE VÍDEO ....................................................................................................... 71
10.9. PLACA DE SOM .......................................................................................................... 72
10.10. PLACA DE FAX MODEM.......................................................................................... 72
10.11. DISCO RÍGIDO .......................................................................................................... 73
10.12. CDROM..................................................................................................................... 73
10.13. MONTAGEM .............................................................................................................. 74
10.13.1. MATERIAL UTILIZADO.......................................................................................... 74
10.14.2. FERRAMENTAS ..................................................................................................... 74
10.15. INICIANDO A MONTAGEM ....................................................................................... 74
10.16. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 79

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Apostila de Hardware

1 .Computadores
UM POUCO DA HISTÓRIA

O ábaco é um instrumento de cálculo, formado por uma moldura com bastões de ferro
dispostos no sentido vertical. Cada bastão contém dez bolas móveis, que podem ser movidas
para cima e para baixo. Assim, de acordo com o número de bolas na posição inferior, temos
um valor representado. Pode haver variações, como na figura ao lado, onde se fazem divisões
na moldura e o número de bolas é alterado.

Figura 1.1

Em 1890, Hermann Hollerith percebeu que levaria muito tempo para apurar o censo dos EUA,
pois levaria quase o tempo em que começaria o censo seguinte. Procurou aperfeiçoar o
método de leitura de cartão terminando assim a apuração em tempo recorde.

Figura 1.2 Figura 1.3

Herman Hollerith
Tabulador de Hollerith – 1890

Tabulava estatísticas com Cartões Perfurados

O INÍCIO DA ERA DA COMPUTAÇÃO

Hollerith fundou então uma companhia chamada TMC - Tabulation Machine Company devido
aos resultados obtidos com a apuração do censo, associou-se em 1914 com duas outras
empresas, e formou a Computing Tabulation Recording Company onde em 1924, tornou-se
a IBM - Internacional Business Machine.

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Apostila de Hardware

As máquinas mais complexas começam a ter um grande avanço a partir de 1930, quando é
anunciada a era moderna de computador.
Em 1937, George Stibitz constrói e sua cozinha um Somador Binário.
Com o a necessidade de cálculos balísticos rápidos durante a segunda guerra mundial, houve
grande avanço nos projetos de máquinas com mais precisão para uso nas indústrias bélica,
surgindo em 1944, o primeiro computador eletromecânico (construído na Universidade de
Havard, com ajuda financeira da IBM que investiu neste projeto aproximadamente
US$500.000,00), era o projeto de um computador que usava sistema decimal chamado de
MARK I.

Algumas características deste computador.

760.000 peças
800 km de fios
420 interruptores para controle
Realizava uma soma em 0,3 s
Realizava uma multiplicação em 0,4 s
E uma divisão em cerca de 10 s

Mark I - 1943 com seus 420 interruptores que eram ajustados


manualmente para que os valores fossem introduzidos

Diferente do avanço tecnológico atual este computador fez cálculos


matemáticos na universidade durante 16 anos, apesar
Figura 1.4 de já ter sido construído a partir de um projeto já ultrapassado.

Em 1941, na Alemanha Konrad Zuse criou dois modelos de teste, o Z1 e o Z2 e em seguida


construiu o computador Z3 que era controlado por um programa e era baseado em sistema
binário, além de ter tamanho e custo menor que o MARK 1.
O passo seguinte de Zuse foi construir o Z4, que foi utilizado na solução de problemas de
engenharia de aeronaves, para projetos de mísseis. Zuse também criou outros computadores
utilizados para quebrar os códigos secretos utilizados pelos ingleses na comunicação durante a
guerra.

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Apostila de Hardware

COMPUTADORES DE PRIMEIRA GERAÇÃO


Alan Turing em 1943 chefiou um projeto que colocou em operação várias máquinas com mais
avanço tecnológico, pois no lugar de reles eletromagnético foi utilizado válvulas eletrônicas, um
exemplo foi o COLOSSUS, um computador que utilizava cerca de 2.000 válvulas.

COLOSSUS – 1943 Criado para quebrar códigos


alemães ultra-secretos O Colossus trabalhava com
símbolos perfurados numa argola de fita de papel,
que era inserida na máquina de leitura fotoelétrica,
comparando a mensagem cifrada com os
códigos conhecidos até encontrar uma
coincidência. Ele processava 25.000 caracteres
por segundo.

Figura 1.5

Em 1945, John Von Neumann delineia os elementos críticos de um sistema de


computador.Em 1946, surgiu o ENIAC - Eletronic Numerical Interpreter and Calculator,
"Computador e Integrador Numérico Eletrônico", que foi projetado para fins militares, pelo
Departamento de Material de Guerra do Exército dos EUA, na Universidade de Pensilvânia.
Nascia assim o primeiro computador digital eletrônico de grande escala e foi projetado por
John W. Mauchly e J. Presper Eckert

O Eniac iniciou seu funcionamento em 1946 e foi desativado em outubro de 1955.

Características do ENIAC:

Totalmente eletrônico
17.468 válvulas
500.000 conexões de solda
30 toneladas de peso
180 m² de área construída
5,5 m de altura
25 m de comprimento
2 vezes maior que MARK I
Realizava uma soma em 0,0002 s
Realizava uma multiplicação em 0,005 s com números de 10 dígitos

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Apostila de Hardware

ENIAC – 1946

Figura 1.6

Porem um problema surgiu com o uso de uma grande quantidade de válvulas, pois trabalhando
com uma taxa de 100.000 pulsos por segundo a probabilidade de uma válvula falhar era de 1,7
o
bilhões por segundo, sem contar com o aquecimento que podia chegar a 67 C, mesmo com os
ventiladores ligados.

Então foi implementado o mesmo conceito


dos órgãos eletrônicos que trabalhavam com
válvulas que funcionavam com uma tensão
menor, reduzindo estas falhas para 1 ou 2 por
semana.

Figura 1.7

O predecessor do Eniac foi o EDVAC – Eletronic Discret Variable Computer, ou “Computador


Eletrônico de Variáveis Discretas”. Foi descoberto então que o EDVAC podia codificar as
informações em forma binária, fato que reduziu consideravelmente os números de válvulas
utilizadas.

No ano de 1949, surge o EDSAC - Eletronic Delay Storage Automatic Calculator


"Calculadora Automática com Armazenamento por Retardo Eletrônico", o qual marcou o último
grande passo na série de avanços decisivos pós-segunda guerra.

O cientista inglês Maurice Wilkes cria em 1949 o primeiro computador operacional em grande
escala capaz de armazenar seus próprios
programas.

Em 1951, surge o primeiro computador


comercial, o LEO.

Figura 1.8

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Apostila de Hardware

Em 1952 o transistor é inventado pela Bell, e passou a ser o componente básico na fabricação
dos computadores, pois tinham as seguintes vantagens sobre as válvulas:

Aquecimento mínimo
Pequeno consumo de energia
Mais confiável e veloz do que as válvulas

O termo vem de transfer resistor (transferência de resistência), como


era conhecido pelos seus inventores.

Figura 1.9

No mesmo ano na Filadélfia é criado o computador UNIVAC, Universal Automatic Computer,


que foi destinado ao uso comercial, armazenava dados que recebia de uma fita magnética de
alta velocidade ao invés de carões perfurados.

Figura 1.10

UNIVAC – 1952

usado para prever resultados da eleição presidencial.

Outra inovação foi feita por Grace Hopper, pioneira no processamento de dados que criou o
primeiro compilador e ajudou na criação de duas linguagens de programação.

Em 1954 a IBM constrói o primeiro computador produzido em serie, o 650 e a Texas


Instruments descobre uma forma de produzir transistores de cristais isolados de silício com
custo baixo.

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Apostila de Hardware

Figura 1.11 - IBM 650

Em 1955, a Bell Laboratories constrói o primeiro computador totalmente transistorizado, o


TRADIC.

TRADIC - 1955

Em 1959 é criado o CI - Circuito Integrado.

Os primeiros computadores com circuito integrado foram criados pela


Burroughs, em 1968, e tinham o nome de B2500 e B3500.

Figura 1.12

1968 - primeiro computador com circuito integrado

Figura 1.13

Em 1960, a IBM lança o IBM/360, série que inicia a construção de


computadores com o uso de CI, ou Chips.

Em 1965, a Digital Equipment constrói o primeiro minicomputador


comercial e com preço competitivo, o PDP-8
Figura 1.14

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Apostila de Hardware

Em 1971, Ted Hoff, fabrica o microprocessador Intel 4004, um único chip com todas as partes
básicas de um processador central. Já em1974, Ed Roberts, do MITS (Micro Instrumentation
and Telemetry Systems) em Albuquerque - Novo México constrói um microcomputador
chamado ALTAIR 8800, cuja máquina foi construída com base no processador da Intel o 8080,
que já era um descendente do processador Intel 8008. O ALTAIR tornou-se o maior sucesso,
marcando o início de uma indústria multibilionária, pois Roberts esperava vender uns
oitocentos ALTAIR por ano e acabou tendo dificuldades para satisfazer 4.000 pedidos!

Intel 4004 - 1971 Intel 8080 - 1974 MOS Technology 6502 -


1975

Primeiro Tornou-se padrão Bastante usado em


microprocessador para a indústria computadores
2.250 componentes dos domésticos
Soma 2 números de 4 microcomputadore 4.300 componentes
bits em 11 milionésimos s Soma 2 números de 8
de segundo 4.500 bits em 1 milionésimos
componentes de segundo
soma 2 números
de 8 bits em 2,5
milionésimos de
segundo

Em 1975, os estudantes William (Bill) Gates e Paul Allen criam o


primeiro software para microcomputador, o qual era uma adaptação
do BASIC (Beginners All-Purpose Symbolic Instruction Code, ou
"Código de Instruções Simbólicas para todos os Propósitos dos
Principiantes") para o ALTAIR. Anos mais tarde, Gates e Allen
fundaram a Microsoft, uma das mais bem sucedidas companhias de
software para microcomputadores.

Figura 1.15 - Bill Gates e Paul Allen – 1975

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Apostila de Hardware

No ano de 1977, surgem no mercado de produção em série, três microcomputadores: o Apple


II, o TRS-80 da Radio Shack e o PET da Commodore. Em 1979, é lançado pela Software Arts
o "VisiCalc", o qual foi o primeiro programa comercial para microcomputadores.

Apple II, TRS-80 e PET - 1977

Figura 1.16

COMPUTADORES DE QUINTA GERAÇÃO

Os computadores de Quinta Geração têm como característica o uso de IC VLSI - Integrated


Circuit Very Large Scale Integration, ou seja, "Circuitos Integrados em uma Escala Muito
Maior de Integração".

Os "chips" vêm diminuindo tanto de tamanho, fazendo com que seja


possível a criação de computadores cada vez menores, como é o
caso da microminiaturização do microprocessador F-100, que mede
somente 0,6 cm quadrados e é pequeno o suficiente para passar pelo
buraco de uma agulha!

Microprocessador F-100 Figura 1.17

CLASSIFICAÇÃO DOS COMPUTADORES

Inicialmente, os computadores eram agrupados em dois tipos:

Pessoal: caracterizavam-se pela limitação de recursos de periféricos, pela não conexão com
outros equipamentos e pela baixa velocidade de transmissão de dados.

Profissional: permitiam a expansão de periféricos à sua configuração básica, maior velocidade


de transmissão e a conexão a outros equipamentos.

Podiam também ser classificados quanto às características de utilização:

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Apostila de Hardware

-Científicos: que possui uma pequena entrada de dados; um processamento complexo, com
grandes rotinas de cálculos e uma pequena saída de resultados.

-Comerciais: que possui uma grande entrada de dados; um processamento relativamente


simples e uma grande saída de resultados.

Ou, quanto às características de operação:

Analógicos: computadores que executam trabalhos usando elementos representados por


grandezas físicas, como por exemplo, a intensidade de uma corrente elétrica ou o ângulo de
giro de uma engrenagem. São computadores criados para uma finalidade específica, isto é, só
se aplicam a um determinado trabalho. Os resultados obtidos com o uso de computadores
analógicos são aproximados e servem ao próprio sistema onde é utilizado, como por exemplo:
controle de temperatura de uma caldeira utilizando sensores, medidor de água ou de energia
elétrica.

Digitais: computadores que realizam suas operações utilizando elementos representados por
grandezas matemáticas (números), ou seja, operam dígito a dígito. São computadores
destinados a aplicações múltiplas, podendo ser utilizados em diversas tarefas. Por utilizar
valores numéricos, os resultados obtidos com esse tipo de computador são exatos, como por
exemplo: os cálculos de engenharia.

(O computador analógico "mede" e o computador digital "conta")

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Apostila de Hardware

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1- Quem foi Herman Hollerith ?

2- Qual a companhia teve inicio associando-se a empresa de Herman Hollerith ?

3- O Colossus faz parte de que geração de computador ?

4- Em que ano surgiu o ENIAC e o que quer dizer ?

5- Em que ano foi inventado o transistor ?

6- A palavra transistor foi junção de que termo ?

7- Defina computadores Analógicos e Digitais

8- Quantos anos ficou em atividade o computador Mark I ?

9- Para qual fim foi utilizado o Z4 de Zuse ?

_________________________________________________________________________ 14
Apostila de Hardware

10- Faça uma descrição das características do ENIAC

11- Em que ano surgiu o primeiro computador comercial ?

12- O primeiro computador produzido em serie foi construido pela empresa ?

13- Em que ano foi inventado o circuito integrado ?

( ) 1807 ( ) 1916 ( ) 1959 ( ) 1946

14- Qual o nome dos fundadores da Microsoft ?

15- Defina computadores Científicos :

16- Defina computadores Comerciais:

17- Qual foi o primeiro computador totalmente transistorizado ?

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Apostila de Hardware

2 . Números Binários

O sistema binário é um sistema de numeração em que todas as quantidades se representam


utilizando como base o número dois, com o que se dispõe das cifras: zero e um (0 e 1).Os
computadores digitais trabalham internamente com dois níveis de voltagem, pelo que o seu
sistema de numeração natural é o sistema binário (aceso, apagado).

BINÁRIOS A DECIMAIS

Dado um número N, binário, para expressá-lo em decimal, deve-se escrever cada número que
o compõe (bit), multiplicado pela base do sistema (base = 2), elevado à posição que ocupa.
Exemplo:

1001(binário)

3 2 1 0
1×2 +0×2 +0×2 +1×2 = 9

Portanto, 1001 é 9 em decimal

DECIMAIS A BINÁRIOS

Dado um número binário, para convertê-lo em decimal, basta dividi-lo sucessivamente por 2,
anotando o resto da divisão inteira:

12(decimal)

12 / 2 = 6 + 0

6/ 2 =3+0

3/ 2 =1+1

1/ 2 =0+1

Observe que é só lerem-se os números de baixo pra cima, ou seja, 1100 é 12 em binário.

_________________________________________________________________________ 16
Apostila de Hardware

SOMA DE NÚMEROS BINÁRIOS

Recordando as seguintes somas básicas:

1. 0+0=0
2. 0+1=1
3. 1+1=10

Assim, ao se somar 100110101 com 11010101, tem-se:

100110101
11010101
-----------------
1000001010

Opera-se como em decimal: começa-se a somar desde a esquerda, no exemplo, 1+1=10,


então se escreve 0 e "leva-se" 1. Soma-se este 1 à coluna seguinte: 1+0+0=1, e segue-se até
terminar todas as colunas (exactamente como em decimal).

PRODUTO DE NÚMEROS BINÁRIOS

O produto de números binários é especialmente simples, já que o 0 multiplicado por qualquer


coisa resulta 0, e o 1 é o elemento neutro do produto.

Por exemplo, a multiplicação de 10110 por 1001:

10110
1001
---------
10110
00000
00000
10110
---------
11000110

SISTEMA HEXADECIMAL

O sistema hexadecimal é um sistema de numeração vinculado à informática, já que os


computadores interpretam as linguagens de programação em bytes, que são compostos de oito
dígitos. À medida que os computadores e os programas aumentam a sua capacidade de

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Apostila de Hardware

processamento, funcionam com múltiplos de oito, como 16 ou 32. Por este motivo, o sistema
hexadecimal, de 16 dígitos, é um standard na informática.

Como o nosso sistema de numeração só dispõe de dez dígitos, devemos incluir seis letras para
completar o sistema.

Estas letras e o seu valor em decimal são:

A = 10, B = 11, C = 12, D = 13, E = 14 e F = 15.

O sistema hexadecimal é posicional e por ele o valor numérico associado a cada signo
depende da sua posição no número, e é proporcional a diferente potencias da base do sistema
que neste caso é 16.

2 1 0 -1
Vejamos um exemplo numérico: 3E0,A (16) = 3×16 + E×16 + 0×16 + A×16 = 3×256 +
14×16 + 0×1 + 10×0,0625 = 992,625

A utilização do sistema hexadecimal nos computadores, deve-se a que um dígito hexadecimal


representa quatro dígitos binários (4 bits = 1 nibble), por tanto dois dígitos hexadecimais
representam oito dígitos binários (8 bits = 1 byte) que como é sabido é a unidade básica de
armazenamento de informação.

HEXADECIMAL

Como só existem dez dígitos decimais, foi preciso inventar seis dígitos adicionais. Optou-se
pelas letras de A à F. Alguns exemplos de números hexadecimais seriam 1234, CADA, BEEF,
0FAB, FADA, FEFE, FAFA, etc. Como vamos nos referir com freqüência a números em várias
notações, é Cada dígito hexadecimal pode representar um dos dezesseis valores entre 0 e 15.
É bom por ordem na casa desde já. Nos textos serão usadas as seguintes convenções:

Todos os valores numéricos, independentes da sua base, começam com um dígito


decimal.
Todo o valor hexadecimal termina com a letra "h".
Todos os valores binários terminam com a letra "b".
Todos os valores decimais terminam com o sufixo "d".

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Apostila de Hardware

São exemplos válidos: 1234h, 0CADAh, 0FADAh, 4660d, 101b. Dá para notar que os números
hexadecimais são compactos e de fácil leitura. Além disso, as conversões são fáceis. Veja a
seguinte tabela que fornece toda a informação necessária para fazer a conversão de hexa para
binário e vice versa:
Hexadecimal Binário Decimal
0 0000 0
1 0001 1
2 0010 2
3 0011 3
4 0100 4
5 0101 5
6 0110 6
7 0111 7
8 1000 8
9 1001 9
A 1010 10
B 1011 11
C 1100 12
D 1101 13
E 1110 14
F 1111 15

Para converter um número hexa num número binário, substitui-se simplesmente cada um dos
dígitos hexa pelos quatro bits do dígito binário correspondente. Por exemplo, para converter
0ABCDh num valor binário:

Hexadecimal A B C D
Binário 1010 1011 1100 1101

Para converter um número binário em hexa, o processo é tão fácil quanto o anterior. A primeira
providência é transformar o número de dígitos do valor binário num múltiplo de quatro. Depois é
só substituir. Veja o exemplo abaixo com o binário 1011001010:

Binário 1011001010
Grupos de 4 dígitos 0010 1100 1010
Hexadecimal 2 C A

_________________________________________________________________________ 19
Apostila de Hardware

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1 - Em todas as quantidades o sistema binários se apresenta em que base ?

2- O Sistema hexadecimal é vinculado a que área profissional ?

3- Com qual múltiplo os computadores ?

4- Qual é a representação dos 16 dígitos hexadecimais ?

1 2 3 4

5 6 7 8

8 9 10 11

12 13 14 15

16

5- Os números binários são subdivididos em grupos de:

6- Quais os números básicos que formam um número hexadecimal ?

7- Responda corretamente:

A - Todo valor hexadecimal termina com a letra

B - Todos os valores binários terminam com a letra

C - Todos os valores decimais terminam com o sufixo

8- Como é feito para converter um número Hexa em um número Binário ?

_________________________________________________________________________ 20
Apostila de Hardware

3 .Memória
O papel do processador é apenas um, pegar os dados e processa-los não
importando de onde vem ou para onde vão estes dados. Como os processadores
não possuem uma área de armazenamento grande, ele buscas programas de
uma área chamada de memória.

USO DA MEMÓRIA Figura 3.1

Os primeiros processadores somente enxergavam 1 MB da memória, essa área de 1 Mb foi


dividida em 16 áreas menores de 64Kb cada uma. Para manter compatibilidade com os
programas mais antigos, foi mantido a mesma estrutura nos processadores atuais.
Se um computador atualmente tem 256Mb de memória RAM ele continua lendo o primeiro
mega da memória assim como os computadores antigos.
Esta área da memória RAM é dividida da seguinte forma:
Os dez primeiros bancos (0 a 9) que em hexadecimal vão de 00000h à 9FFFH, são utilizada
pelo processador para endereçamento à memória RAM.
Como cada bloco é de 64Kb, como vimos anteriormente, concluímos que apenas são utilizados
os 640Kb de memória dentro deste 1Mb, pois 10x64 é igual a 640Kb, é o que chamamos de
Memória Convencional.

Os bancos (10 e 11) são reservados para acesso a memória de vídeo pelo processador.
Os bancos (12 a 14) são reservados para localização de Firmweres de interfaces periféricas.
O banco (15) é onde está localizada a memória ROM do micro ou Bios.

MEMÓRIA RAM
(Randon acess memory) Memória de acesso aleatório

Figura 3.2

_________________________________________________________________________ 21
Apostila de Hardware

A memória RAM é a principal memória na qual são gravados os dados para o devido
processamento.
A memória Ram é uma memória volátil, ou seja, perdem-se os dados gravados na RAM
quando o computador é desligado.
Na linguagem de informática, quando falamos de memória estamos nos referindo a memória
Ram, ou seja, memória em que se pode ler e gravar informações. Para que o processador
possa executar o processamento dos dados ele precisa ir buscar as informações ou na
memória ram ou em memórias secundárias de massa tais como os discos rígidos, Cd-rom,
disquetes, porém não devemos chamá-los de memória, pois uma classificação mais precisa
seria disco rígido e mídia de armazenamento de dados.
As memórias eletrônicas do tipo somente leitura ou leitura e gravação precisam ser
organizadas para que o processador possa saber onde buscar as informações, como exemplo
podemos fazer uma comparação a um prédio onde, cada andar e cada apartamento tem seu
endereço de localização.

CACHE

Devido ao fato de que o processador por ter uma velocidade muito superior a memória
apareceu o seguinte problema, o processador ficava ocioso a maioria do tempo esperando que
a memória ficasse pronta para receber ou enviar os dados para serem processados, (a este
processo da-se o nome de WAIT STAITS), com isto o desempenho dos computadores seriam
inviável. A solução foi dada do seguinte modo, criou-se um tipo de memória (Cache), chamada
de memória Estática (A memória RAM é chamada de memória Dinâmica),onde um circuito
controlador de cache (geralmente embutido no chipset da placa mãe) lê os dados da memória
RAM que acredita que o processador vai utilizar e deixa disponível para p processador, dessa
forma o acesso aos dados é feito de uma forma mais rápida.

MEMÓRIA DE MASSA

Figura 3.3

É importante não confundir estes dispositivos com memória RAM.

_________________________________________________________________________ 22
Apostila de Hardware

A memória Ram grava os dados, porém ao desligar o computador estes dados são perdidos,
portanto temos que ter um local para dados que serão utilizados
posteriormente, estes dispositivos são chamados de Mídia e gravam os dados de forma não
elétrica. Os meios de gravação são:

-Magnéticos ou ópticos (Hds, Disquetes, Fitas Dat e CDs)

O Disco Rígido ou HD (Hard Disk), assim como a memória RAM armazena os dados, porém
estes dados não são perdidos quando desliga-se o computador.

Figura 3.4

CONTROLADOR DE INTERRUPÇÕES (Interrupt ReQuest)

Quando um periférico pede para o processador parar o que esta fazendo para atendê-lo
chamamos de interrupção, podemos citar uma entrada de dados de um mouse, por exemplo.
Imaginemos a seguinte situação:

O processador está executando um programa quando o usuário clica com o mouse em botão
deste programa, neste caso o circuito controlador de interrupção gera um pedido de
interrupção, então o processador vai ler este pedido e executa-lo.

ACESSO DIRETO A MEMÓRIA (DMA)

Toda vez que se fala de memória RAM, falamos do processador, o fato é que somente o
processador tem acesso a memória, portanto qualquer outro dispositivo que queira acessar a
memória deverá faze-lo através do processador, contudo se isto acontecesse o desempenho
do computador cairia acentuadamente, pois os dispositivos em geral têm uma velocidade muito
abaixo. Portanto para estes dispositivos terem acesso a memória, contam com a ajuda de
circuitos de apoio para acesso a memória, este controlador é chamado de DMA, no caso do
periférico ter acesso a memória o DMA faz o controle sem que o processador tome
conhecimento, dessa forma o processador executa outras tarefas sem causa perda de
desempenho.

MEMÓRIA ROM
(Read-Only Memory) Memória de somente leitura Figura 3.5

_________________________________________________________________________ 23
Apostila de Hardware

BIOS

(Basic Input Output System) Sistema de entrada e saída

A Bios tipo de memória rom ensina o processador a trabalhar com os periféricos mais básicos
do sistema, tais como os circuitos de apoio, a unidade de disquete e o vídeo em modo texto.

MEMÓRIA DE CONFIGURAÇÃO CMOS

CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor)

Esta memória é como uma memória RAM, pois permite que os dados sejam lidos e gravados,
normalmente chamamos esta memória de CMOS, Complementary Metal Oxide Semiconductor,
como é uma memória que pode ser apagada, para que isto não aconteça a bateria deixa esta
memória alimentada mesmo quando o computador é desligado.
Não confunda Bios com Setup, pois a Bios na verdade é o conteúdo da memória Rom e como
dissemos anteriormente ensina o processador a trabalhar com alguns periféricos. E o Setup é o
programa que guarda as configurações e por onde podemos mudar essa configuração da
memória CMOS, como por exemplo, para mudarmos a quantidade de memória de vídeo
compartilhada ou se detectamos o hd automaticamente ou definimos qual utilizar, por onde
iniciaremos o boot, etc.

MENSAGENS DE ERRO MAIS COMUNS DO CMOS

-CMOS BATTERY STATE LOW


Bateria descarregada, se este for um micro que tenha uma bateria de níquel-cádmio, basta
deixar o computador ligado por algum tempo para sanar este problema.

-CMOS SYSTEM OPTIONS NOT SET


Neste caso o Setup não deve estar configurado, basta reiniciar o computador, e apertar a tecla
DEL apos o POST para entrar no Setup e configura-lo.

-CMOS CHECKSUM FAILURE


Provavelmente os dados da CMOS estão corrompidos, neste caso deve-se entrar no Setup e
reconfigura-lo.

_________________________________________________________________________ 24
Apostila de Hardware

-CMOS DISPLAY TYPE MISMATCH


Neste caso a configuração de vídeo não deve ser compatível com o micro basta entrar no
Setup e reconfigurar.

-CMOS TIME AND DATE NOT SET


Entre no Setup e acerte a data e a hora.

-CMOS MEMORY SIZE MISMATCH


O micro não tem gavado no Setup a real quantidade de memória instalada, entre no Setup e
grave a quantidade de memória instalada.

-NVRAM INOPERATIONAL
Provavelmente o pente de memória esta defeituoso, a memória deverá ser trocada.

POST (Power-On Self-teste) Auto-teste ao ligar

Figura 3.6

2- Um auto-teste feito sempre que ligamos o micro. Você já deve ter reparado que, ao
ligar o micro, há um teste de memória feito pelo Post. O Post executa as seguintes rotinas,
todas as vezes que o micro é ligado:

_________________________________________________________________________ 25
Apostila de Hardware

1- Identifica a configuração instalada.


2- Inicializa todos os circuitos periféricos de apoio da placa-mãe.
3- Inicializa o vídeo.
4- Testa a memória.
5- Testa o teclado.
6- Carrega o sistema operacional para a memória.
7- Entrega o controle do microprocessador ao Sistema Operacional.

SETUP

(Configuração)

Figura 3.7

3-Programa de configuração de hardware do microcomputador; normalmente chamamos esse


programa apertando um ou um conjunto de teclas após ter sido realizado o Post. Este processo
pode variar de acordo com o fabricante da placa-mãe, mas no geral basta apertar a tecla Del
para chamar a configuração do Setup.

_________________________________________________________________________ 26
Apostila de Hardware

Aqui podemos por, exemplo configurar a data e a hora, como mostra a figura acima, ou
podemos definir qual o tipo de hd iremos utilizar assim como também (o que é mais usual)
deixar que o setup detecte automaticamente o tipo de dispositivo IDE instalado no micro.

PROBLEMAS COM SENHA

Podemos ao entrar no Setup definir uma senha para que estranhos ou leigos não altere as
configurações do Setup no qual foi alterada para melhor performance do computador, porém
caso esqueça esta senha para recuperá-la só existe duas formas, ou pelo programa, Debug
seguindo as instruções abaixo no prompt do MS-DOS.

C:\debug
-o 70 2e
-o 71 ff
-q
(Enter)

OBS. Este programa está presente no MS-DOS e Windows 9x

Caso o Setup peça a senha todas a vezes que você ligar o micro, não será possível usar o
programa Debug, pois há a necessidade de que entre no sistema operacional para utilizá-lo.
Outro modo é resetar a memória CMOS através de um jumper existente na placa mãe,
geralmente este jumper está localizado ao lado do conector do teclado, bastando desligar o
micro retirar o jumper ligar o micro, desligar novamente e ligar com o jumper.

Figura 3.8

_________________________________________________________________________ 27
Apostila de Hardware

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1- Qual é o papel do processador ?

2- Qual a quantidade máxima de memória que os processadores antigos exergavam ?

3- A memória RAM é uma memória:

( ) Volátil ( ) Retrátil ( ) Dinâmica ( ) Estática

4- A memória Ram é chamada de memória:

( ) Dinâmica ( ) Volátil ( ) Estática ( ) Retrátil

5- O disco rígido pode ser definido como qual tipo de memória ?

6- Como chamamos o processo de quando um periférico pede para que o processador o


atenda ?

7- O que quer dizer RAM ?

8- O que quer dizer ROM ?

9- O que quer dizer BIOS ?

10- O que quer dizer CMOS ?

11- Qual o nome que se da ao processo realizado quando ligamos o micro ?

12- O que é o Setup ?

_________________________________________________________________________ 28
Apostila de Hardware

13- Relacione os processos realizado pelo POST :

14- Qual o programa de DOS utilizado para solucionar problemas de senha.

15- Quais são os meios de gravação ?

16- Qual é a definição de memória volátil ?

17- Quanto ao termo memória como se define o HD ?

18- Como faço para entrar no Setup ?

19- Os dez primeiros bancos da memória (0 a 9) são utilizados pelo processador para ?

20- Cite 5 itens de mensagens mais comuns do CMOS.

1-

2-

3-

4-

5-

_________________________________________________________________________ 29
Apostila de Hardware

4 .Processadores
Figura 4.1

Os processadores são conhecidos em geral pela marca da empresa que os fabricam e pela
velocidade de clock em Mhz ou Ghz que quer dizer milhões de ciclos por segundo.
a
Os processadores de 4 geração (486) passaram a ter uma pequena quantidade de memória
estática embutida, está memória é chamada de Nível 1 ou L1 (Leve 1), dessa forma a memória
estática na placa mãe passou a ser chamada de Nível 2 ou L2 (Level 2).
a a
Em geral os processadores de 4 e 5 geração possuem uma pequena quantidade de memória
de 8Kb ou 16Kb, enquanto que a memória estática da placa mãe (L 2) tem algo em torno de
256Kb ou 512Kb.
a
Nos processadores de 6 geração o cache de memória L2 passou a ser interno, ou seja, o
cache L1 e L2 passou a fazer parte do processador, não fazendo mais sentido nos
processadores atuais fazer referencia ao cachê L1 e L 2. Estes acessos do processador ao
cache são feitos através do clock do processador.
Os processadores de 3ª geração os 386 fabricados pela Intel foram os mais importantes já
lançados, pois eles serviram de base para a construção de todos os demais processadores
construídos até hoje, ou seja, todos os micros computadores até hoje tiveram como base para
os processadores o 386da Intel.
Para que se tornasse base para os processadores de hoje foi devido as mudanças técnicas
que vieram junto com o 386, pois, eles não tinham a limitação que os 286 tinham em relação a
trabalhar com modo protegido, ou seja poderiam trabalhar em
modo protegido e depois voltar ao modo real, foi criado o modo Virtual, ou seja programas que
trabalhassem com o modo real podiam trabalhar diretamente dentro do modo protegido,
podiam manipular dados de 32 bits e além de ter acesso a até 4 GB de memória RAM, o que é
muito para qualquer computador.

Figura 4.2

_________________________________________________________________________ 30
Apostila de Hardware

MODO PROTEGIDO

Uma novidade que veio junto com o 386 foi o modo protegido que passou a ser utilizado em
todos os processadores até os dias de hoje. Quando o computador é ligado o processador
começa a trabalhar em modo real, ou seja, operando como se fosse um antigo 8086. Depois de
uma instrução passada pelo sistema operacional o processador passa a operar em modo
protegido conseguindo assim todo o seu potencial.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO MODO PROTEGIDO

-Foi criada a memória virtual onde por este esquema podemos simular que o micro computador
tenha mais memória do que realmente ele tem, este que é feito através de um arquivo no disco
chamado de arquivo de troca ou (page file ou arquivo de paginação).

DICA.

Para aumentar o desempenho do computador no


Windows 9x podemos aumentar o cache de disco,
para isto podemos mudar a função do micro para
servidor de rede em propriedades do sistema e
aumentar a otimização de leitura para total
conforme figura 4.3.
Figura 4.3

-Os processadores têm muito acesso à memória e


podemos carregar vários programas na memória ao
mesmo tempo isso porque o processador pode
isolar cada programa em uma área pré-determinada pelo processador, ficando assim uma área
isolada para cada programa.
-Com a proteção de área de memória o processador sabe onde estão carregada cada instrução
dos programas dessa forma ele executa de forma muito rápida as instruções de programas
diferentes dando a impressão para nós que os programas estão sendo executados ao mesmo
tempo, o que chamamos de multitarefa, estas execuções são feitas em nanossegundos onde
1 ns = 0,000000001 s.
-O processador pode trabalhar como se fosse vários processadores 8086 com 1 MB de
memória, ou seja como se fosse um daqueles processadores antigos, um XT,

_________________________________________________________________________ 31
Apostila de Hardware

simultaneamente, ou seja podemos ter vários programas trabalhando em modo real ao mesmo
tempo e estes programas acharem que estão trabalhando em um processador completamente
limpo para ele.

TABELA DE SLOTS PARA PROCESSADORES

Soquete Números de Pinos Processador


Soquete 0 168 486DX
Soquete 1 139 486DX/486SX
Soquete 2 238 486DX/486SX/486DX2/Pentium/Overdrive P24t
Soquete 3 237 Todos os modelos 486
Soquete 4 273 Pentium 100 / Pentium 66
Soquete 5 320 Pentium
Soquete 6 235 486DX4
Soquete 7 321 Pentium
Soquete 8 387 Pentium Pro
Soquete 370 370 Celeron 370/Pentium lll FC-PGA/Cyrix III/C3
Soquete 423 423 Pentium 4
Soquete 478 478 Futuros modelos Pentium 4
Soquete 462 462 Atlon PPGA/Atlon 4/Duron
Slot 1 242 Celeron SEPP/Pentium II/Pentium III SECC-2
Slot 2 330 Pentium II XEON/Pentium III SECC-2
Slot A 242 Atlon (Cartucho)

_________________________________________________________________________ 32
Apostila de Hardware

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1- Em geral como é conhecido os processadores?

2- A partir de que geração os processadores passam a ter memória cache?

3- Como é chamada esta memória embutida no processador?

4- Qual a geração de processadores que serviu de base para os processadores atuais?

5- Cite uma característica de modo protegido.

6- Como funciona o modo protegido?

_________________________________________________________________________ 33
Apostila de Hardware

7- O modo protegido foi uma novidade implementada a partir de qual processador?

8- Explique o modo protegido:

9- Qual o arquivo criado para este processo?

10- Qual o nome dado ao fato de se trabalhar com vários programas abertos ao mesmo
tempo?

11- A partir da 4ª geração os processadores passaram a ter embutido uma pequena


quantidade de memória, qual o nome desta memória?

12- a partir de qual geração de processadores o cache L2 passou a ser interno?

13- É possível configurar o tamanho do arquivo de paginação, como?

_________________________________________________________________________ 34
Apostila de Hardware

5 .CATEGORIAS DE

MICROPROCESSADORES:
8086

Lançado pela Intel em 1978, o 8086 tinha um desempenho dez vezes melhor que seu
antecessor o 8080. Seus registradores tinham a largura de 16 bits, o barramento de dados
passou de 8 para 16 bits e o barramento de endereços se tornou maior com 20 bits de largura,
permitindo assim que fosse controlado mais de 1 milhão de bytes de memória. A memória
passou a ser tratada de maneira diferente pois esse processador tratava a mesma como se
fosse dividida em até 16 segmentos contendo 64 kilobytes cada, e não permitia que nenhuma
estrutura de dados ultrapassasse a barreira entre os segmentos.

8088

O 8088 surgiu da necessidade em se criar um processador com características parecidas com


as do 8086 mas que tivesse um custo menor. Dessa forma, a Intel colocou no mercado um chip
que só se diferenciava do 8086 pelo fato de Ter um barramento de dados de 8 bits. Em virtude
de sua concepção menos avançada e do baixo custo de produção o 8088 foi escolhido pela
IBM, para o projeto de seu computador pessoal, pois, além de possuir o projeto interno de 16
bits também pertencia à mesma linhagem do 8080.

80286

Comparado com seu antecessor imediato o (8086), o 80286 apresentava diversas


características particularmente adequadas aos computadores pessoais. Seu bus de dados
possui 16 bits reais, o mesmo acontecendo com os registradores internos. E ainda foi projetado
para trabalhar com maior velocidade, inicialmente 6 MHz, logo ampliados par 8 e, em seguida
para 10. Com o tempo, versões deste microprocessador com velocidades de 12, 15, 16 e até
20 MHz foram introduzidas pela Intel.

_________________________________________________________________________ 35
Apostila de Hardware

Um dos aspectos mais importantes acabou sendo a maior capacidade de memória do 80286.
Ao invés de 20 linhas de endereçamento, o 80286 possuía 24. As quatro linhas adicionais
aumentam a quantidade máxima de memória que o chip é capaz de endereçar em 15
megabytes, elevando o total para 16 megabytes.
O 80286 também permitia o uso da memória virtual. Que ao contrário do que se pensa, não se
compõe de chips de memória. Ao contrário, as informações ficam armazenadas em outro meio
de memória de massa, podendo ser transferidas para a memória física sempre que forem
necessárias. Em conseqüência disso, o 80286 é capaz de controlar até 1 gigabyte (1024
Megabytes) de memória total, 16 megabytes físicos, e 1008 megabytes virtuais (Rosch (1993)).
Para manter a compatibilidade com os chips mais antigos, os engenheiros da Intel dotaram o
80286 de dois modos operacionais. O Modo Real reproduzia quase que exatamente o
esquema de operação do 8086. A cópia foi tão perfeita que o modo real herdou todas as
limitações do 8086, inclusive a barreira de 1 megabyte de memória.
Essa restrição era obrigatória para que o 80286 identificasse os endereços de memória da
mesma maneira que o 8086.
Para tirar partido dos maiores recursos do tratamento de memória da arquitetura 286, foi criado
o Modo Protegido. Embora não fosse compatível com os programas existentes para o 8086, o
modo protegido permitia o uso de todos os 16 megabytes de memória real, além de 1 gigabyte
de memória virtual, por qualquer programa que fosse escrito especificamente para utilizar
esses recursos. No entanto, embora permitisse o uso de mais memória, ele continuava
operando com segmentos de memória de 64 kilobytes.
A utilização da palavra "protegido" no nome do modo sugere que ele provê alguma proteção.
Isso é correto, pois é possível inicializar as tabelas de segmentos de tal maneira que quando o
80286 é utilizado para um sistema de multiprogramação, cada processo pode ser impedido de
acessar segmentos pertencentes a outro processo.

A tabela abaixo, exibe algumas diferenças entre os processadores 8086, 8088 e 80286:
Processador Largura Registradores (bits) Barramento (bits) Endereçamento (bits)
8086 16 16 20
8088 16 8 20
80286 16 16 24

Diferenças entre 8086, 8088, 8286

80386
A grande evolução nos micros PC se deu na introdução do processador 80386, com ele os
fabricantes de processadores, como a Intel tiveram base para seus projetos futuros. No

_________________________________________________________________________ 36
Apostila de Hardware

entanto, hoje todos os processadores disponíveis no mercado possuem o funcionamento


compatível com o processador 386 [TOR98].
Três características, inovações técnicas, formaram a base para o projeto do processador 386.
A primeira delas é que há tantas instruções para ir do modo protegido quanto para voltar ao
modo real; a segunda delas é a criação do modo virtual 8086, programas escritos no modo real
pudessem ser utilizados diretamente dentro do modo protegido; e por sua vez a terceira
característica que se baseia na manipulação de dados a 32 bits o dobro da plataforma anterior.
Além disso, estando no modo protegido, o 80386 consegue acessar até 4 GB de memória
(RAM) muito mais que qualquer micro necessita. Isto ocorreu em meados dos anos 80, mas
somente por volta de 1990 tornaram-se comuns nos PCs que utilizavam este
microprocessador.

Figura 5.1

Microprocessador 80386. O da esquerda produzido pela AMD e o da direita, pela Intel.

Vamos descrever alguns recursos importantes do modo protegido do 80386 segundo [TOR98]:

MEMÓRIA VIRTUAL:

Com essa maneira de gerenciar, podemos simular um computador com mais memória RAM do
que ele possui. Ou seja, é uma técnica que se baseia no ato de conseguir um arquivo do disco
rígido de tamanho qualquer para utilizar como uma memória extra, chamado arquivo de troca
(swap file).

PROTEÇÃO DE MEMÓRIA:

Como o processador acessa muita a memória, podemos carregar diversos programas


simultaneamente. Através da proteção da memória, o processador é capaz de isolar cada
programa em uma área de memória bem definida, de modo que um programa não invada a
área de memória que esteja sendo utilizada por outro programa.

_________________________________________________________________________ 37
Apostila de Hardware

MULTITAREFA:

Graças à proteção de memória, o processador é capaz de saber exatamente onde se encontra


cada programa carregado na memória. Dessa forma, ele pode executar automaticamente uma
instrução de cada programa, parecendo que os programas estão sendo executados
simultaneamente.

MODO VIRTUAL 8086:

O modo protegido é, a rigor, incompatível com o modo real. Como poderíamos executar
programas de modo real em modo protegido? Através do modo virtual 8086, o processador
pode trabalhar como se fosse vários processadores 8086 com 1 MB de memória (ou seja, um
XT) simultaneamente. isso significa que você pode ter, ao mesmo tempo, um ou mais
programas de modo real rodando dentro do modo protegido simultaneamente, cada programa
achando que está trabalhando em um processador 8086 completamente “limpo”.
O encaixe o processador 80386SX tem um packaging inteiramente diferente do 80286, e os
dois chips não se encaixam no mesmo soquete. Com isso, alguns PCs utilizaram uma placa
adaptadora com circuitos auxiliares de multiplexação para poder fazer com que o 80386SX se
encaixe no soquete de um 80286.
Além da Intel, vários outros fabricantes produziram microprocessadores 386SX e 386DX. O
principal deles foi a AMD. Foram lançadas versões de 16, 20, 25, 33 e 40 MHz.“A velocidade
desses processadores se originou-se de um funcionamento de 16 MHz, embora a primeira
possibilidade tenha sido solenemente esnobada pelos projetistas de computadores, para as
quais a velocidade nunca é suficiente. Logo após, uma versão de 20 MHz foi colocada no
mercado. Em 1988, o limite chegou aos 25 MHz, e logo depois passou para 33 MHz. A Intel
lançou o 80386SX como irmão menor do 80386. Internamente, o 80386SX é praticamente
idêntico as 80386, com registradores de 32 bits reais e todos os mesmos modos operacionais.
Apenas uma diferença significativa separam o 80386 do 80386SX. Em vez de interfacear com
um bus de memória de 32 bits, o 80386SX foi projetado para um bus de 16 bits. Seus
registradores de 32 bits têm que ser preenchidos e duas etapas a partir de um canal de I/O de
16 bits. Com isso, o 386SX é mais barato para o fabricante, embora no mercado daquela época
o seu preço não era tão baixo.
Sempre que citarmos o processador 80386, estamos nos referindo ao modelo 80386DX que o
seu sufixo significa “double word” (32 bits), ao contrário do modelo anterior SX representando
“single word” (16 bits)

_________________________________________________________________________ 38
Apostila de Hardware

Figura 5.2
Processador 80386SX,um 80386 de baixo custo.

80486

O processador 80486 foi o sucessor para aplicações mais “pesadas”, sendo possível encontra-
lo nos PCs no ano de 1991. Com uma versão inicial que operava com um clock de 25 MHz.
Dessa maneira, a Intel criou o 486 que na realidade supera muito o desempenho de um
80386DX-25 em duas vezes, apesar de ter apenas seis instruções a mais, mas para que esse
desempenho fosse justificado, o processador foi incorporado com circuitos em seu interior
como:

-Coprocessador matemático;
-Memória cache interna de 8 KB.

Estando integrados diretamente dentro do microprocessador, esses componentes fizeram com


que o desempenho geral do PC subisse muito - um circuito externo é mais lento, pois os dados
demoram a ir e vir na placa de circuito impresso.

“O cache de memória, a partir do 80486 passou a possuir dois caches de memória; um dentro
do processador, chamado cache de memória interno de 8 KB; e um na placa-mãe do micro,
chamado de cache de memória externo que hoje varia na ordem de 256 KB e 512 KB.”
[TOR98]

Microprocessador 80486
Figura 5.3

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Apostila de Hardware

O processador mais barato da família é o 80486SX, disponíveis nas versões de 25 e 33 MHz


seguindo a mesma linha que seu processador antecessor. Este microprocessador é uma
versão de custo mais acessível, sendo assim, não era dotado do coprocessador matemático
interno. Para não haver confusão e manter a padronização, foram usados os mesmos
diferenciadores, “DX” para a versão “standard” e “SX” para a versão “econômica”, que não
tinha coprocessador matemático interno. Portanto, quando citamos a nomenclatura “80486”
estamos nos referindo ao 80486DX trabalhando a 32 bits. Um usuário interessado em
acrescentar um coprocessador matemático ao 486SX poderia perfeitamente fazê-lo. Bastava
adquirir um 487SX, que para todos os efeitos, era o “coprocessador aritmético” do 486SX. As
placas de CPU baseadas no 486SX em geral possuíam um soquete pronto para a instalação
deste chip. Entretanto, este tipo de instalação não era nada vantajosa do ponto de vista
financeiro. Era mais barato adquirir uma placa de CPU equipada com o 486DX. O 486SX tanto
foi considerado um erro, que os concorrentes da Intel (AMD e Cyrix) não lançaram
microprocessadores equivalentes.

Surgiram o:

80486DX-50 ou 80486DX2; que se estabeleceu pelo aumento da freqüência de operação em


que o processador é capaz de trabalhar, ou seja, 50 MHz processador resultante da
multiplicação do clock, que trabalha internamente com o dobro da freqüência de operação da
placa-mãe, ou seja, ele multiplica a freqüência de operação da placa-mãe por 2. Acarretando
problemas com as suscetíveis interferências eletromagnéticas. Logo depois, a Intel lançou o
486DX2-66. Campeão de velocidade de sua época, este microprocessador foi o mais vendido
durante 1994. Este aumento de vendas ocorreu quando os preços caíam em virtude do
lançamento de microprocessadores equivalentes pela AMD e Cyrix. Veja os processadores da
época:

-Intel: 486DX2-50 e 486DX2-66;


-AMD: Am486DX2-50, Am486DX2-66 e Am486DX2-80;
-Cyrix: Cx486DX2-50, Cx486DX2-66 e Cx486DX2-80.

-80486DX4; é um processador que trabalha com multiplicação do clock por 3. Assim, um


80486DX4-75 trabalha, externamente, com 25 MHz e, internamente, com 75 MHz; o
80486DX4-100 trabalha, externamente, com 33 MHz e internamente, com 99 MHz. Sendo este

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Apostila de Hardware

mais rápido que os concorrentes por possuir 16 KB de memória interna. Pouco depois da Intel,
a AMD e a Cyrix também lançaram seus microprocessadores 486DX4. São o Am486DX4 e o
Cx486DX4. A AMD criou versões de 100 e 120 MHz. A Cyrix lançou apenas o modelo 100
MHz.

“A Intel lançou também uma série paralela, a “SL”, que permite o gerenciamento avançado de
consumo elétrico alimentado por 5V, exceto o 486DX4 que é alimentado por 3V.”

5x86 da AMD – um “486DX5”


Figura 5.4

Esse processador é na verdade, um “486DX5”, um 486 com quadruplicação de clock. Tem


cache de memória interno de 16 KB e é alimentado por 3,3 V.

5x86 da Cyrix – um 486DX4 “turbinado”


Figura 5.5

Esse processador é uma versão do processador 6x86 para placas-mãe 486 e por esse motivo,
consegue ser mais rápido que o 486DX4, ainda que utilize o mesmo esquema de multiplicação
de clock desse processador (triplicação de clock). Tem um cache de memória interno de 16 KB
e é alimentado por 3,5 V. Esse processador é um 486DX4 “turbinado”.

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Apostila de Hardware

PENTIUM

Pentium (Chipset P54c)

Também chamada de Pentium Classic, o Pentium é o primeiro microprocessador considerado


de 5ª geração. Fabricado pela Intel, foi lançado em 1993, nas versões de 60 e 66 MHz.
Os microprocessadores Pentium contêm mais de três milhões de transistores e já incluem co-
processador matemático e memória cache. Operava com 5 volts, e apresentava muito
aquecimento, mas com melhorias no projeto, a Intel permitiu a operação com 3,5 volts,
resultando num aquecimento bem menor. Novas versões foram lançadas como a de 75, 90,
100, 120, 133, 155, 166 e 200 MHz. O Pentium é um microprocessador de 32 bits, mas com
várias características de 64 bits. Por exemplo: o seu barramento de dados, que dá acesso a
memória é feito a 64 bits por vez, o que significa uma maior velocidade, ele transporta
simultaneamente dois dados de 32 bits. Ao inverso do 486 que era de 32 bits por vez. A
freqüência de operação da placa mãe é a seguinte:

Processador Freqüência de Operação Placa-mãe


Pentium 75 MHz 50 MHz
Pentium 60, 90, 120,155 MHz 60 MHz
Pentium 60, 100, 133, 166 e 200 MHz 66 MHz

Freqüência da Placa Mãe

A memória cache interna do Pentium(L1) é de 16 KB, sendo dividida em duas, uma de 8 KB


para armazenamento de dados e outra de 8 KB para instruções.
A arquitetura é superescalar em dupla canalização, ou seja o Pentium funciona internamente
como se fosse dois processadores 486, trabalhando em paralelo. Dessa forma, ele é capaz de
processar (2)duas instruções simultaneamente. Os processadores Pentium pode trabalhar em
placas-mãe com mais de um processador diretamente, utilizando como conexão o soquete 7.

PENTIUM PRÓ (P6)

O Pentium Pro foi criado para ser o sucessor do Pentium, sendo considerado como sexta
geração.

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Apostila de Hardware

Inicialmente foi lançado nas versões 150, 180 e 200 MHz. Opera com 32 bits e utiliza memória
de 64 bits, da mesma forma como ocorre com o Pentium. Seu projeto foi otimizado para
realizar processamento de 32 bits, sendo neste tipo de aplicação mais rápido que o Pentium
comum, só que ao realizar processamento de 16 bits perde para o Pentium comum.
O Pentium Pro possui uma memória cache secundária dentro do próprio processador. Com
isso, aumenta-se o desempenho do processador, ou seja, a freqüência usada será a mesma
de operação interna do processador.
A arquitetura do Pentium Pro é superescalar em tripla canalização, é capaz de executar (3)três
instruções simultaneamente.
O núcleo do Pentium Pro é RISC, só que para ele ser compatível com programas existentes, foi
adicionado um decodificador CISC na sua entrada. Dessa forma, ele aceita programa CISC,
porém os processa em seu núcleo RISC. O Processador do Pentium Pro pode ser utilizado em
placas-mãe com dois ou quatro processadores.
Para seu melhor desempenho é usado quantidades elevadas de memória, fazendo que seu
uso fosse direcionado para servidores, ao invés de computadores domésticos ou de escritórios.
A conexão utilizada pelo processador é chamada de soquete 8. Esse soquete é bem maior que
o soquete 7 utilizado no Pentium Clássico(Pentium Comum).

PENTIUM MMX (P55c)

Versões: 166 MMX, 200 MMX, 233 MMX MHz;visando aumentar o desempenho de programas
que fazem processamento de gráficos, imagens e sons, a Intel adicionou ao microprocessador
Pentium, 57 novas instruções específicas para a execução rápida deste tipo de processamento,
elas são chamadas de instruções MMX (MMX= Multimedia Extensions). Uma única instrução
MMX realiza o processamento equivalente ao de várias instruções comuns. Essas instruções
realizam cálculos que aparecem nos processamentos de sons e imagens.
As instruções MMX não aumenta a velocidade de execução dos programas, mas possibilita
que os fabricante de software criem novos programas, aproveitando este recurso para que o
processamento de áudio e vídeo fique mais rápido. Segundo testes( INFO/Fev/97), o ganho de
velocidade nessas operações pode chegar a 400%.
O Pentium MMX possui uma memória cache interna de 32 KB e trabalha com níveis duplos de
voltagem: externamente a 3,3 volts enquanto o núcleo do processador opera a 2,8 volts. A
conexão é feita através do Soquete 7, ou seja, possui o mesmo conjunto de sinais digitais que
o Pentium comum.
A freqüência de operação na placa mãe é de 66 MHz.

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Apostila de Hardware

PENTIUM II (i440Bx)
Sucessor do Pentium MMX, com velocidades de 300, 333, 350, 400 MHz. Possui barramento
de 100 MHz, e é encapsulado em um envólucro(cartucho) que engloba o processador e a
cache externa(L2), este envólucro metálico facilita a dissipação do calor.

A memória cache primária (L1) continua sendo 32 KB igual ao Pentium MMX, sendo que a
memória secundária (L2) não está mais dentro do processador e sim no próprio cartucho, ao
lado do processador.
O Pentium II permite o multiprocessamento de dois processadores. Sua conexão na placa-mãe
é feita através do seu conector próprio, chamado de slot 1.

CELERON

Celeron 233, 266, 300, 330 MHz

A Intel lançou em abril/98, uma versão especial do Pentium II, chamada de Celeron. Este
processador pode ser instalado nas mesmas placas de CPU projetadas para o Pentium II. Nas
suas primeiras versões, operava com clock externo de 233 MHz, e clock interno de 66 MHz, e
não possuía memória cache secundária(cache de nível 2). Com isto o processador tinha o
preço baixo em relação aos concorrentes. O encapsulamento usado em todos os
processadores Celeron e do tipo SEPP (Single Edge Processor Package), um novo mecanismo
para dissipação do calor, similar ao SEC (Single Edge Contact) só que vem sem o invólucro
(cartucho). Sua conexão é feita através do soquete 7.
Hoje já encontramos o microprocessador Celeron de 300 e 330 MHz que são dotados de 128
KB de memória cache secundária(L2) .
O Celeron pode ser considerado um Pentium II Light. O chipset (conjunto de chips que
complementam o processador 440EX) criado para ele, é uma versão simplificada dos modelos
Pentium II. Sua principal limitação está na capacidade para expansão, micros com esse
processador podem ter apenas três conectores PCI e dois conectores para memória. Em
compensação, o processador Celeron suporta vídeo AGP, memória do tipo SDRAM e discos
UltraATA.

PENTIUM III (440Bx)

Projetado para a Internet, o processador Pentium III vem com clock de 450 e 500 MHz, e com
70 novas instruções que habilita aplicativos de processamento avançados de imagens, 3D,

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Apostila de Hardware

áudio e vídeo, e reconhecimento de voz. Seu barramento é de 100 MHz, com memória cache
secundária de 512 KB.

AMD X5
-Conhecido como AMD 5x86 com velocidade de 133 MHz, foi projetado para competir com o
Pentium de 60 e 66 MHz, e possuía um desempenho similar ao de um Pentium 75.

AMD K5
-De 133 MHz foi o primeiro microprocessador compatível com o Pentium lançado pela AMD.
Apesar de veloz, inteiramente compatível com o Pentium e bem mais barato, demorou muito a
chegar ao mercado. A Intel já tinha lançado o Pentium 200 MMX.

AMD K6
-Este chip é o mais recente da família AMD, muito mais rápido que o K5, vem com instruções
MMX, mais barato e mais rápido que um Pentium MMX do mesmo clock..

CYRIX
A primeira versão de processadores da Cyrix foi o Cx 5x86, concorrente do 486, e possuía
desempenho equivalente ao de um Pentium 90 MHz. Com a chegada do 6x86-P200+, a Cyrix
começou competir com o Pentium. Por exemplo, na época em que o Pentium mais veloz era o
166 MHz, a Cyrix já produzia o seu 6x86 P200+, com desempenho superior ao de um Pentium
200 MHz.
O próximo processador da Cyrix foi o 6x86 MX-P200+ que se comporta de forma idêntica a um
Pentium, possui compatibilidade total, pino a pino, o que significa que podemos instalá-lo em
placas de CPU Pentium. Portanto, possui características semelhantes em relação ao
barramento de dados e de endereços, além da memória cache interna e do coprocessador
matemático.
Versões dos processadores Cyrix:
Versões Clock Interno
6x86-P120+ 100 MHz
6x86-P133+ 110 MHz
6x86-P150+ 120 MHz
6x86-P166+ 133 MHz
6x86-P200+ 150 MHz
Processador de 150 MHz com desempenho superior ao Pentium 200

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Apostila de Hardware

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1- No processador 8086, qual era a quantidade de bytes controlado de memória?

2- De que forma este processador tratava a memória?

3- Qual o motivo que levou ao desenvolvimento do processador 8088?

4- Ao lançar o processador 80286 pela Intel, qual foi a seqüência de velocidade em Mhz?

5- Qual a quantidade de memória o 80386 podia ter acesso?

6- Descreva 3 recursos importantes do modo protegido:

7- Em 1991 a Intel lançou o 80486, neste processador foi implementado dois circuitos, quais
foram estes circuitos?

8- Em que ano foi lançado o processador DX2-66?

9- Qual foi o primeiro processador de 5ª geração?

10- O que significa MMX?

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Apostila de Hardware

6 .Chipset

Figura 6.1

Os chipset ficam acoplados na placa mãe e desempenham um importante papel no


computador, pois desempenham várias funções como, interface controladora da IDE,
controladores de DMA e interrupções, controle de portas USB e interfaces como de Som e
vídeo, fazendo desta forma que o processador não tenha todo o trabalho de processamento e
controle sozinho.

BARRAMENTO
O barramento de controle forma juntamente com o barramento de dados e de endereço o
conjunto de barramentos do microprocessador. O barramento de controle armazena uma
miscelânea de sinais digitais com diversas finalidades. Alguns exemplos de sinais digitais
desse barramento são:

Int: É uma entrada que serve para que dispositivos externos possam interromper o
microprocessador para que seja realizada uma tarefa que não pode esperar. Como existe
apenas uma entrada INT, o microprocessador opera em conjunto com um chip chamado
Controlador de Interrupções. Esse chip é encarregado de receber requisições de interrupção
de vários dispositivos e enviá-las ao microprocessador, de forma ordenada, através do sinal
INT.

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Apostila de Hardware

NMI:
É um sinal de interrupção especial para ser usado em emergências. Significa Interrupção não
mascarável, ou seja, essa interrupção deve ser atendida imediatamente. Ao contrário do sinal
INT, que pode ser ignorado pelo microprocessador durante pequenos intervalos de tempo, o
sinal NMI é uma Interrupção não mascarável. Nos PCs, o NMI é usado para informar erros de
paridade na memória.

INTA:
Significa reconhecimento de interrupção (Interrupt Acknowledge). É utilizada para que o
microprocessador indique que aceitou uma interrupção, e que está aguardando que o
dispositivo que gerou a interrupção identifique-se, para que seja realizado o atendimento
adequado.

O barramento é um caminho que conecta dois ou mais circuitos.

Figura 6.2

CLOCK
Velocidade dos ciclos por segundo que regulam o funcionamento da UCP. Computadores
trabalham de acordo com um padrão de tempo, com o qual podem gerenciar as transmissões
de informações entre os vários dispositivos do sistema, uma vez que as informações são
convertidas em sinais elétricos. Sem um padrão de tempo seria difícil diferente uma informação
da outra. Esse padrão de tempo é indicado pela freqüência do clock em MHz - Milhões de
ciclos por segundo. Os microprocessadores até o 486 realizavam uma operação básica por
ciclo; No Pentium já podem ser até 2 e no PowerPC MPC601 até 3. O clock só é uma
indicação precisa da capacidade de processamento quando se compara UCPs iguais ou
semelhantes.

É um dos sinais presente no barramento de controle que use comunicação paralela e serve
para sincronizar a transferência de dados entre o transmissor e o receptor, quanto maior o
Clock mais dados serão transferido aumentando o desempenho.

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Apostila de Hardware

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1- Mhz quer dizer:

( ) Milhões de ciclos por segundo ( ) Martin Hertz ( ) NDA

2- Onde fica acoplado o chipset

3- Cite três tipos de controle do chipset:

4- Qual a função do INT

5- Quando é usado o NMI

6- Quem é o responsável pelo controle do INT,NMI

7- Qual é o chip que opera em conjunto com o processador

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Apostila de Hardware

7 .Placa Mãe ou Mother Board

A placa mãe é a placa mais importante de um computador, pois


nela é onde fica o processador, as memórias e os circuitos de
controle que ajudam em todos os processos.

Temos abaixo a figura de uma placa mãe com os slots para


periféricos.

Figura 7.1
PONTE NORTE
É um controlador de sistema e é o mais importante do chipset, pois define de forma muito
importante o desempenho da placa-mãe.dentro do controlador de sistema temos o controlador
de memória , a ponte do barramento local-PCI, a ponte barramento local-AGP, no caso de
micro mais antigo tinha o controlador de memória cachê L2.

PONTE SUL
Chamado de controlador de periféricos, este circuito tem a importante função de ponte PCI-
ISA, faz o interfaceamento com os periféricos básicos integrado a placa-mãe, o principal é a
portas IDE. Além dos barramentos externos de expansão (USB e Firewire) o controlador de
periféricos tem integrado o controlador de interrupções, o controlador de DMA, o relógio de
tempo real (RTC) e a memória de configuração (CMOS).

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Apostila de Hardware

SUPER I/O

As placas-mãe têm um circuito chamado de super I/O, que é o controlador de dispositivos do


tipo:

-Teclados

-Mouse PS/2

-Portas Seriais

-Porta Paralela

-Unidade de Disquetes

-Barramento IrDA

-Outras funções

BATERIAS

BATERIA DE NÍQUEL-CÁDMIO

Esta bateria é recarregável, toda vez que ligamos o micro um circuito verifica o estado da
bateria que se estiver baixa faz a recarga automaticamente.

BATERIA DE LÍTIO

Esta tem a vantagem de não vazar, porém não é recarregável.

BATERIA NVRAM

Non-Volatile RAM é uma bateria de lítio que tem uma vida útil de dez anos e o circuito de
relógio de tempo real RTC, quando a bateria acaba pode ser trocada facilmente.

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Apostila de Hardware

CABOS FLAT OU FLAT CABLES

Existem dois tipos de cabo flat o cabo de 40 vias e de 80 vias que vão utilizar a UDMA, ou Ultra
DMA.

Figura 7.2

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1- Defina Pnte Norte:

2- Defina Ponte Sul:

3- Quais os tipos de cabo Flat que existem?

4- Quantas vias tem um cabo Flat para utilizar Ultra DMA?

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Apostila de Hardware

8 .Disco Rígido ou Memória de Massa

É a principal mídia utilizada nos computadores


atualmente e devemos dar uma atenção especial pela
importância desta mídia. É nela onde se armazenamos
todo tipo de dados que usaremos posteriormente.

Figura 8.1

O Disco Rígido ou Disco Fixo como diz o nome é um disco no qual as cabeças de leitura
deslizam fazendo desta forma a leitura dos dados, e é dividido por trilhas e setores no ato da
formatação. O motor deste componente trabalha a altíssimas velocidades como 3.600, 4.800 e
7.200 rpm ou até mais dependendo do tipo de disco, por este motivo é um dispositivo que é
lacrado e que não tem contato com o meio externo, pois uma partícula de poeira poderia
causar grande dano a superfície do disco danificando os dados nele gravado. Por estar girando
a uma velocidade tão grande durante o movimento da cabeça de leitura cria-se um colchão de
ar entre a superfície do disco e as cabeças de leitura/gravação.

GEOMETRIA Figura 8.2

A geometria de um disco rígido é formada pelo número de trilhas por


face (ou cilindros), o número de faces (ou cabeças) e o número de
setores por trilha. Multiplicando-se esses três valores, teremos o
número total de setores do disco. Multiplicando-se o resultado por
512 (cada setor ainda comporta 512 bytes), teremos a capacidade
total do disco rígido em bytes.

Para sabermos o resultado em MB, deveremos dividir o resultado encontrado por 1.048.576,
que é o valor em decimal de 1 MB (2²º ). Para sabermos o resultado em GB, deveremos dividir

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Apostila de Hardware

o resultado encontrado por 1.073.741.824, que é o valor em decimal de 1 GB (2³º). Isso poderá
causar um pouco de confusão, principalmente no caso de arredondamentos.

Figura 8.3

FORMATO FÍSICO

O Hd é dividido em Trilhas e Setores, como mostra as figuras abaixo.


Figura 8.4

Trilhas Setores

SETOR NÃO UTILIZADO

Os Discos rígidos mais modernos trabalham com um setor não utilizado ou reserva por trilha
que se da o nome de setor sparing. Normalmente este setor fica vazio pois, caso aconteça de

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Apostila de Hardware

algum setor que será ou foi utilizado seja danificado fisicamente, o setor reserva poderá se
utilizado para substituir este setor.

Figura 8.5

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1- Em média qual a rotação do motor dos discos rígidos?

2- Como se define o disco rígido quanto à memória?

3- Até quantos HDs posso utilizar em um computador?

4- Como é formada a geometria do disco rígido?

5- Explique como é dividido o disco rígido quanto ao formato físico:

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Apostila de Hardware

9 .Sistema FAT

File Alocation Table (Tabela de alocação de arquivos) é um padrão de formatação do disco


rígido e é parte do sistema operacional responsável por lidar com mídias de armazenamento de
dados que são chamadas de memória de massa. O sistema FAT é o mais utilizado nos PCs e
foi introduzido pelo DOS. Outros sistemas operacionais como o OS/2 e o Windows NT/2000/XP
tem compatibilidade com o sistema Fat.
A principal característica do sistema Fat é a utilização de clusters para o armazenamento de
dados.

Clusters

A tabela que indica a localização dos arquivos FAT tem tamanho fixo, ou seja, por exemplo a
Fat utilizada por disquetes é Fat-12 a Fat-16 é utilizada pelo MS-DOS e Windows 3x, os
sistemas operacionais Windows 95, OSR/2, Windows 98 e Windows 2000, utilizam o Fat-32,
apesar de, no caso do Windows baseado com a tecnologia NT poderem utilizar outro tipo de
tabela a NTFS, porém são compatíveis com a FAT.

Sistema VFAT
É um sistema utilizado pelo Windows 9x e ME, onde foi feita uma pequena modificação no
sistema de 16 bits, para que fosse permitida a utilização de nome grande de arquivos, pois na
Fat 16 o máximo de caracteres para o nome de arquivo era 8 com extensão de 3 caracteres.

Sistema FAT-32
Este sistema está disponível nos sistemas operacionais Windows 95 OSR/2, Windows 98,
Windows Me e Windows 2000, não estando disponível no Windows NT que basea-se na Fat
16, mas com benefícios de clusters menores e com a característica de poder acessar discos
com grandes capacidades.

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Apostila de Hardware

HPFS e NTFS

O sistema operacional OS/2 tem um sistema de arquivo próprio o HPFS (High Performance File
System) e o NT/2000 o NTFS (New Tecnology File System), que podem ser definidos no
momento da instalação, ou seja, pode-se escolher Fat-16, Fat-32 ou os sistemas mencionados
acima.

VANTAGENS DESTES SISTEMAS:

-Suporta por padrão arquivos com nomes grandes.

-São mais rápidos que oi sistema Fat

-Acessa o setor físico de 512 bytes, que é a menor unidade do setor físico, portanto não há
disperdício.

-Tem acesso a discos com até 2 TB.

Por ser um sistema Dinâmico há pouca desfragmentação do disco, mas também possuem
programas de desfragmentação de disco.

FORMATAÇÃO FÍSICA E LÓGICA

FORMATO EM BAIXO NÍVEL, OU FORMATAÇÃO FÍSICA

Os discos rígidos não podem ser formatados em baixo nível, caso esta formatação seja feita
nos discos atuais, por estar preparado ele corta o sinal de formatação e apenas movimenta o
conjunto de cabeças, e normalmente apenas apaga os dados, mas não formatando o disco. A
formatação em baixo nível divide a mídia magnética em trilhas e setores, os programas de
formatação em baixo nível como o Hard Disk existente em alguns Setups mais antigos e
programas de formatação do fabricante dos discos, podem acarretar na perda do mesmo pois,
será apagado todos os sinais do servo.

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Apostila de Hardware

FORMATAÇÃO EM ALTO NÍVEL, OU FORMATAÇÃO LÓGICA.

Formatação em alto nível ou formatação lógica é quando preparamos os setores para o uso do
sistema operacional e a inclusão do setor de boot da raiz em um disco rígido pelo comando
format. Um disco novo precisa que seja definida a tabela de partição, para poder saber sua
divisão, e a escrita do MBR.

Processo de formatação de discos novos:

-Formatação em baixo nível

-Particionamento através do comando FDISK

-Formatação lógica através do comando Format

BUFFERS OU CACHE DE DISCO

Os discos rígidos atuais com padrão IDE tem uma pequena memória que se encontra no disco,
para quando o sistema operacional lê um setor , o disco lê a trilha inteira e armazena os dados
na memória para quando o sistema operacional precisar dos próximos dado o disco
disponibiliza os dado da trilha guardados na memória este tipo de armazenamento chama-se
Buffer ou Cachê de disco.

SMART

Os novos discos padrão IDE tem um circuito chamado de SMART (Self-Monitoring, Analysis
and Reporting Technology) é uma tecnologia implementada pelo micro e pelo disco rígido que
é capaz de detectar problemas antes mesmo deles acontecerem, ou seja, um circuito no disco
rígido monitora o estado das cabeças, motores e placas lógicas e passa a informação para o
micro computador em forma de erro caso seja detectado alguma falha.

PADRÃO IDE

Os Dispositivos IDE variam de discos fixos, Fitas Dat, Drivers de CD Rons, etc. Porém o mais
usual e conhecidos são os discos físicos, presentes em quase todos os computadores. O
padrão IDE inicialmente tinham um problema que era o ruído entre o disco rígido e a
controladora, o que afetava os dados, com isto a Westrn Digital que foi a responsável pela
solução deste problema com uma solução bem simples, ora se o

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Apostila de Hardware

problema é o ruído vamos eliminar o ruído. Com isto apresentou um disco rígido em que a
controladora estava embutido no disco rígido, com isto o problema foi solucionado, esta
tecnologia passou a ser chamada de IDE (Integrated Drive Eletronics), pois a controladora está
integrada ao disco rígido. A conexão de discos IDE ao computador é chamada de ATA (AT
Attachment) que é feita através de um cabo de 40 vias a um conector de 40 pinos em uma
placa de multi I/O até os micros de 4ª geração, hoje é integrada diretamente à placa-mãe.

Figura 9.1

Hoje existe um outro padrão o ATAPI (AT Attachment Packet Interface), esse padrão permite
que seja feita a conexão de outros dispositivos IDE ao mesmo tempo, tal como, CD-ROM,
DVD, FITA DAT, CDRW, mudando apenas o protocolo de transferência de dados, permitindo
uma taxa de transferência mais alta.

PADRÃO SCSI (Small Computer Systems Interfaces)

Este é um padrão de conexação de periféricos ao micro, porém bem mais complexo de o


padrão IDE.
Vários dispositivos podem ser ligados através de uma Interface SCSI, tais como:

-Discos rígidos SCSI


-Discos rígidos SCSI com padrão RAID
-Unidades de CD-ROM SCSI
-Fitas DAT SCSI
-Gravadores CD-R SCSI
-Unidades de DVD SCSI
-Zip drives SCSI
-Scanners SCSI

O padrão SCSI difere dos demais devido ao fato que tem o controle da comunicação com a
interface SCSI, fazendo desta forma com que seja um dos padrões mais rápidos que existe.

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Apostila de Hardware

IDE BUS MASTERING


Podemos aumentar o desempenho do computador se utilizar o recurso de Bus Mastering, que
também é uma forma de DMA, pois desta forma, as transferências de dados do disco rígidos
passarão a ser controlada pelo chipset da placa mãe e não diretamente pelo processador que
com isso passará a ter mais folga para execução de outras tarefas sendo que os dados estão
passando para memória ao mesmo tempo.
Transferência de dados com PIO
Dados

Barramento Barramento
local da memória

Chipset
Processador
BarramentoPCI

Memória

Dados

Figura 9.2

Transferência de dados com BUS Mastering Configurado

Barramento Barramento da
local memória
Chipset
Processador Dados
BarramentoPCI

Memória

Figura 9.3

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Apostila de Hardware

ULTRA DMA

COMO DESCOBRIR SE SEU DISCO RÍGIDO É ULTRA DMA.


Um modo simples de descobrir se o disco rígido é Ultra DMA é quando na iniciação do
computador logo após o post aparece o quadro de configurações, ali quando mostrar
informações vai aparecer o modo PIO em que o disco rígido opera. Quando o disco é Ultra
DMA, normalmente aparece a sigla UDMA ou uma sigla parecida como mode 4 ou UDMA2 ou
então UDMA mode 2.
É importante que para habilitar o modo Ultra DMA o computador tenha uma placa mãe que
utilize este modo, ou o disco irá trabalhar no máximo com 16,6 MB/s, mesmo que seu disco
seja um modelo UDMA 5, também não menos importante é saber em que modo a ponte sul
trabalha se é modo 2 DMA/33, modo 4 DMA/66 ou modo 5 DMA/100.

MANEIRA CORRETA DE INSTALAR O CABO DE UM DISCO RÍGIDO

Figura 9.4

O cabo no qual o Disco Rígido é conectado tem dois conectores, podendo desta forma ser
utilizado por dois discos na mesma controladora, porém sempre que instalamos o disco
devemos tomar cuidado com qual conector fixar o disco, pois em geral a maioria
dos computadores possuem apenas um disco rígido, dessa forma devemos sempre fazer a
ligação no conector número 2, impedindo desta forma que a haste do cabo não se torne uma
antena que capte ondas eletromagnéticas tirando o desempenho na
transmissão de dados, veja figura abaixo.

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Apostila de Hardware

Figura 9.5

INSTALAÇÃO DE MAIS DE UM DISCO

Para instalação de mais de um disco rígido devemos saber qual dos discos será o que iniciará
com o sistema operacional e qual será o disco secundário, para isto sabemos que existe dois
conectores IDE na placa mãe, a IDE 1 e a IDE 2, a IDE 1 nós podemos conectar um cabo Flat
que pode comportar dois periféricos padrão, portanto o primeiro sempre será o Máster e o
segundo Slave, se temos dois conectores o primeiro conector terá o HD primário Máster e o
segundo conector terá o HD secundário Máster, junto ao primeiro HD da IDE um irá o segundo
que será o primário slave e junto ao segundo HD da IDE dois irá o segundo HD secundário
slave.

Figura 9.6

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Apostila de Hardware

Em geral na IDE 2 utilizamos o CD-Rom, pois devido ao fato da velocidade do driver de CD ser
mais lento do que o disco rígido pode tirar o desempenho do micro.

Figura 9.7

Para a instalação de mais de um disco rígido ou um drive de CD-Rom, devemos atentar para o
jumpeamento dos mesmos, pois, através dele definiremos qual será o Máster e qual será o
Slave.

Observe a figura 1.50 que mostra o formato do jumper., e a configuração que pode ser feita
para definição quanto ao disco rígido.

Figura 9.8 Ampliada

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Apostila de Hardware

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

1- O que é Ultra DMA?

2- Como saber se meu disco é Ultra DMA /100?

3- O que acontece se eu formatar meu disco rígido em baixo nível?

4- O que é SMART?

5- Como faço para trocar o sistema para FAT-32?

6- O que fazer para o relógio do micro parar de atrasar?

7- O que significa CMOS?

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Apostila de Hardware

8- O que fazer caso tenha perdido a senha do Setup?

9- O que significa POST?

10- Defina os processos do POST

11- Qual é o cabo utilizado para configuração da Ultra DMA?

12- O que quer dizer FAT?

13- FAT-32 quer dizer que o sistema trabalha com:

( )1 bit ( )16 bits ( )32 bits ( )256 bits

14- Qual a formatação utilizada para formatar disquete de 3 1/2

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Apostila de Hardware

CONFIGURANDO A MEMÓRIA ALTA DO MS-DOS

Diferente do Windows o MS-DOS utiliza apenas a memória Convencional, ou seja, dentro


daquele 1 MB no qual nos referimos no início desta apostila, ele utiliza somente os primeiros
640 Kb para seu funcionamento e dos programas que nele rodarão. Por este motivo para
expandir no máximo o espaço de memória dentro dos 640 /kb devemos saber como configurar
memórias do tipo HMS ou XMS e UMB. Pois é comum que um programa que rode em MS-
DOS e dêem mensagens de falta de memória para ser executado.

AUTOEXEC.BAT

O autoexec.bat é um arquivo de configuração usado principalmente pelo MS-DOS, ele é


executado quando o sistema operacional começa a ser iniciado.
Onde é lido os comandos para as configurações do sistema operacional.

Figura 9.9

Comandos utilizados no Autoexec.bat e Config.sys

UMB = Uper Memóry Block


EMM386 = Drive de dispositivo usado para carregar blocos de memória superior

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Apostila de Hardware

LH = Load High – Carrega a memória Alta


Buffers = Quantidade de processos a serem executados
Files = Quantidade de arquivos abertos ao mesmo tempo
NOEMS = Carrega memória EMS
Doskey = Configura a repetição de comando no prompt
HIGH = Carrega memória alta
Path = Define caminhos dentro de Diretórios

CONFIG.SYS

Figura 9.10

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Apostila de Hardware

10 .Componentes

montagem de um micro computador


básicos para

Gabinete e fonte

Figura 10.1
Em geral o Gabinete é escolhido devido a quantidade de baias disponível, onde será instalados
os componentes do tipo Drive de CD_ROM, Discos Rígidos, DVDs, etc.
A Fonte em geral é a que tenha um maior número de watts, para que suporte o consumo dos
componentes instalados sem prejuízo de danos.

PLACA-MÃE

A Placa-mãe deve ser escolhida de acordo com o tipo de trabalho a ser executado neste micro
computador, pois sabemos que uma placa-mãe que tenha a maioria de seus componentes on-
board não será eficaz para serviços de sons e imagens que vão requerer mais recursos da
placa-mãe e seus periféricos. Outro cuidado é verificar se a placa-mãe é compatível com o
gabinete.

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Apostila de Hardware

COMPONENTES DA PLACA-MÃE Figura 10.2

Devemos tomar um cuidado especial na hora de escolher que tipo de placa-mãe comprar, pois
uma placa que não tenha uma quantidade de slots adequada para um futuro uso pode vir a ser
um problema, uma placa de boa qualidade deve ter slots PCI, slots ISA, para o fato de
instalação de um periférico mais antigo, slot AGP, no caso querer instalar uma placa de vídeo
de maior capacidade, slot de memória compatível com as mais modernas, e slot para um
processador atual.

SLOTs PCI

Como descrito no item anterior o slot PCI é


comum em todas as placas-mãe do mercado
eles são utilizado para placas de vídeo, placas
de rede, placas de Fax Modem, placas de rede
Wirelles, por isso a importância de uma boa
quantidade de slots em placa-mãe.
Figura 10.3

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Apostila de Hardware

SLOTS ISA

No geral os slots ISA são utilizados para periféricos mais antigos, porém é importante para o
caso de upgrade, por exemplo, onde o usuário queira utilizar um periférico que usava
anteriormente, por exemplo.

Figura 10.4

PROCESSADOR

O processador deve ser adquirido de acordo com o modelo da placa-mãe para que não haja o
desconforto de adquirir um processador de não seja compatível com a placa-mãe.

Figura 10.5

COMPONENTES ON-BOARD

Os componentes on-board em geral são modens, placas de rede, placas de som, etc, o que faz
com que o custo da placa-mãe seja menor, porém estes componentes ao utilizar o recurso da
própria placa para funcionar fazem com que a performance do computador baixe, ou seja,
dependendo do tipo de trabalho a ser realizado não compensa a compra deste tipo de placa.

PLACA DE REDE

No geral as placas de rede atualmente trabalham com velocidade de 10/100Mbs, não


comprometendo o desempenho do computador na rede, contudo uma placa de rede de melhor

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Apostila de Hardware

qualidade fará com que o desempenho seja melhor. Existe hoje no mercado placas Wirelles
que não utilizam cabo UTP para conexão física com outros computadores, em geral trabalham

com velocidade de transmissão de dados a 54Mbs o que para uma rede que não tenha uma
quantidade de tráfego alta compensa o uso, mesmo porque o custo já barateou muito.

Figura 10.6

PLACA DE VÍDEO

A placa de vídeo é um componente que tem muita importância quando o trabalho que será
efetuado faz necessário o uso de muitos recursos de vídeo, como trabalhos com imagens e
jogos.

Figura 10.7

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Apostila de Hardware

PLACA DE SOM

A placa de som em geral é mais utilizada por profissionais que fazem edição em geral ou por
aqueles que gostam de uma boa qualidade de som.

Figura 10.8

PLACA DE FAX MODEM

Com o evento da banda larga, hoje em dia poucas pessoas fazem uso de um fax modem
considerando o fator de velocidade de acesso a Internet.

Figura 10.9

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Apostila de Hardware

DISCO RÍGIDO

O disco rígido é um componente de muita importância, porém devido a capacidade de


armazenar grandes quantidade de dados hoje o fator mais importante é quanto a velocidade de
envio de dados.

Figura 10.10

CDROM

Hoje com o preço accessível normalmente se monta um micro computador com drive de
CDRW ou drive de DVD, quanto a marca não restrições para nenhuma delas, o principal fator
de importância é a velocidade de gravação e leitura.

Figura 10.11

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Apostila de Hardware

Figura 10.12
MONTAGEM

MATERIAL UTILIZADO

Para montagem de um micro computador não há a necessidade de uma oficina especializada e


micro eletrônica, mesmo porque não compensaria partindo do pressuposto que não tem como
fazer conserto de placas nem circuitos eletrônicos, no geral troca-se o componente com defeito
por um novo.

FERRAMENTAS

Pulseira anti-estática
Alicate de bico
Chave Philips
Voltímetro
Pinça

Figura 10.13

INICIANDO

1-Abra o gabinete em suas laterais, em geral a fonte já vem fixada no gabinete.

2-Começaremos com a fixação do disco rígido em uma baia apropriada.

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Apostila de Hardware

3-Agora fixaremos o drive de CDROM em uma das baias superior

Figura 10.14

4-Fixe agora o Drive de Disquete na baia apropriada.

Figura 10.15

5-Fixe agora a placa-mãe, colocando os pinos de plásticos em orifícios específicos para este
fim e fixe-a ao gabinete com os parafusos adequados.

6-Coloque agora o processador tomando o cuidado de encaixá-lo corretamente, note que há


uma posição correta para sua fixação, tome cuidado também para amassar os pinos do
processador causando danos irreparáveis ao mesmo.

Processador Slot Socket 7

Devemos abrir a alavanca localizada ao lado do slot soltando-a de seu encaixe e levantando-a.

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Apostila de Hardware

Figura 10.16

Alavanca para abertura do Slot

Em seguida encaixar o processador prestando atenção na posição correta.

Figura 10.17

Processador

Posição correta de encaixe do processador

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Apostila de Hardware

Após a colocação do processador devemos baixar a alavanca e trava-la.

Figura 10.18

6-Fixe agora o Coller

Figura 10.19

7-Faça a ligação dos cabos de força na placa mãe e periféricos.

Slot para Flat Cable

Figura 10.20

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Apostila de Hardware

8-Ligue o cabo de força da placa-mãe.

Figura 10.21

9-Ligação do cabo de força no Disco Rígido

Figura 10.22

10-Ligação do cabo flat do HD, perceba que existe uma marca vermelha na lateral do cabo
indicando que este lado deve ficar ao lado do cabo de força.

Figura 10.23

Jumpers para configuração

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Apostila de Hardware

Bibliografia

INTEL. Destaques e Especificações do Processador Pentium IIII da Intel.


(http://www.intel.com), 2005.

TORRES, Gabriel. Hardware: Curso Completo de Hardware 4° ed., Rio de Janeiro, 2004.

Página Educacional da Internet http://pt.wikipedia.org

PAIXÃO, Renato Rodrigues: Montando e Configurando PCs com Inteligência , 5ª ed., São
Paulo.

Sites pesquisados
www.maxtor.com
www.clubedohardware.com.br
www.asus.com

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