Resumo Winnicot
Resumo Winnicot
Resumo Winnicot
Suficientemente boa: Está sempre atenta às necessidades do bebê, não totalmente, mas na
medida certa. Ela também se permite falhar pra que o bebê também se continua pelas falhas
ou seja não sendo tudo perfeito e assim o bebê registra que nem tudo é perfeito.
PREOCUPAÇÃO MATERNA PRIMARIA: Definida pela capacidade que a mãe tem de estar
disponível e atenta a todas as necessidades mesmo que esteja cansada e exauta. Winnocot diz
que essa mãe torna se capacitada pra compreender e perceber mais do que ninguém aquela
criança, permanecendo num estado diferenciado psiquicamente, que ele descreve como
LOUCURA DAS MAES que volta ao normal posteriormente.
Essa preocupação materna primária está presente nas mães Suficientemente boas, mas como
já dito ela atende as necessidades do bebê na medida.
A mãe Insuficientemente boa: Aquela que não está atenta às necessidades do bebê. Uma
característica é quando aquele bebê não tem suas necessidades atendidas, ou quando o bebê
é cuidado por muitas pessoas e não tem uma rotina. Para winnicot a falha materna
considerável saudável para o bebê é quando a mãe investe em outros objetos como trabalho,
marido então está falha é saudável para o.autodesenvolvimento do bebê. E não uma falha na
estrutura como na psicose que ocorre por uma falha grave do ambiente e não por uma falha
saudável.
Atencao: Algumas falhas podem ser vistas de forma diferente de criança p/ criança.
FASES DO DESENVOLVIMENTO:
Dependência Absoluta: acontece de 0-6 meses, no entanto aos 4 meses o bebê já reconhece a
mãe, essa fase corresponderia a fase esquizo paranoide de melanie Klein, o bebê ainda
estabelece uma relação fisionada com a mãe.
Dependência Relativa: Ocorre dos 6 meses aos 2 anos, quando a criança começa a se integrar,
se separar da mãe, se relacionar com outros objetos, passando a ter uma autonomia. É messa
fase que acontece o complexo de édipo, que corresponde a posição depressiva de Melanie
Klein, onde acontece o desmame e vivências edipicas.
Handling: Refere-se aos cuidados físicos, troca de fraldas, arrumar a criança, nomear as partes
do corpo, as experiências do bebê são puramente sensoriais, a luz, a voz, os objetos são
novidades e tudo isso vai formando o psiquismo do bebê.
Apresentação do Objeto: Apresentação do bebê ao mundo e aos objetos que são vistos como
novidade pra ele, um papel da mãe apresentar o primeiro objeto que é o seio que representa
o alimento, sendo o primeiro objeto de satisfação do bebê. A partir dessa primeira experiência
de satisfação o bebê começa a ter novas experiências de satisfação com seu próprio corpo,
começa interagir, sorrir para o outro a partir da apresentação do objeto.
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL: Onde se descobre que não existe somente a mãe, mas
outras pessoas também para se relacionar.
Com a falha desse ambiente, pensamos em dificuldades psíquicas. A criança precisa de uma
ambiente favorável para se desenvolver e o ambiente é MÃE E PAI que envolve a criança, é o
LUGAR, o ESTADO, tudo esta relacionado ao ambiente.
A Psicose teria sua falha no ambiente tanto quanto a neurose. Na neurose ocorre uma falha
suportável que se refere as falhas que colaboram para o autodesenvolvimento mas que pode
ser percebido com certa dificuldade dependendo de cada bebê. Na psicose a falha no
ambiente é grave e a criança nao consegue se integrar, se personalizar e se relacionar com
outros objetos. Demais falhas podemos pensar em transtornos neuróticos.
Verdadeiro Self: O sujeito no seu eu INTEGRADO, verdadeiro, real, sem defesas, vulnerável.
Falso Self: O Sujeito em um eu Falso, que não é real que existe para defender e esconder o
verdadeiro self.
Essa angustia pode ser causada por: Desmame, mudanças de residência, mudança de escola,
ou quando a criança começa a ir pra escola, etc...
Objeto Transicional: Pode ser um ursinho, uma boneca, um paninho ou qualquer objeto que a
criança adote como aliviador de sua angustia.
Fenômeno Transicional: Pode ser um comportamento, como por exemplo: Balbuciar, chupar
dedo, enrolar o cabelo, etc. Ou até memso uma musica, uma leitura, etc. Qualquer
comportamento que alivie sua angústia.
O objeto ou fenômeno transicional vai perdendo sentido aos poucos, a ideia é que não
precisamos mais dele passando a ser desinvestido.
Não se pode privar ou reprimir a criança diante de seu objeto ou fenômeno transicional, é
importante que ela vivencia pra que se crie outros recursos.