Apostila I TRI 2019

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DISCIPLINA ZOOTECNIA II

PROFESSORA ANA ROSA ALVES DE OLIVEIRA


I TRIMESTRE - 2019

1 SISTEMA DIGESTÓRIO DE CAPRINOS E OVINOS

Os ruminantes são mamíferos herbívoros que possuem quatro compartimentos gástricos, o rúmen, 


retículo, omaso e abomaso, ao contrário dos animais não ruminantes ou monogástricos que possuem um só
compartimento gástrico.
O termo ruminantes advém do fato destes animais ruminarem, isto é, depois de ingerirem
rapidamente o alimento, após um período eles tornam a regurgitar o alimento para a boca, onde ele é
novamente mastigado e deglutido.
A característica principal dos ruminantes é o consumo de  plantas fibrosas. Entretanto, os ruminantes
não são capazes de produzir as enzimas necessárias para esse processo de digestão, mas permitem o
desenvolvimento de microorganismos (bactérias, protozoários e fungos), que fermentam, no rúmen, as fibras
havendo neste processo, a produção ácidos graxos voláteis (AGVs), sendo os principais os ácidos acético,
propiônico e butírico, que são assimilados pelo ruminante para obter energia.
O sistema digestivo tem como função, ingerir, triturar, reduzir o alimento a pequenas partículas,
digerir, absorver os nutrientes e eliminar os resíduos. É composto por: boca (lábios, língua, dentes e
glândulas salivares), esôfago, que é um tubo cilíndrico que se dilata facilmente e que conduz os alimentos da
boca até o estômago, com o qual se comunica por um orifício chamado cárdia.
O rúmen, pança ou bucho é o maior dos compartimentos, comportando 80% do volume total do
estômago no animal adulto, e ocupa quase todo o lado esquerdo da cavidade abdominal. Em ovinos e
caprinos sua capacidade é de aproximadamente 20 a 30 litros. Tem poderosos músculos, denominados
pilares, que, ao se contraírem, contribuem para a mistura dos alimentos. A parede do rúmen é revestida por
uma mucosa coberta de papilas ligeiramente chatas, que lhe conferem o aspecto de “toalha felpuda”.
No rúmen o ambiente é anaeróbico, a temperatura é em torno de 39ºC e o pH é de 5,5 a 7,0. Neste
compartimento ocorre a remoção dos AGVs para o sangue através das papilas ruminais, sendo que todas
estas condições citadas são necessárias para o crescimento microbiano no rúmen.
O retículo ou barrete é o menor dos pré-estômagos. Seu interior é revestido por uma mucosa, cujos
relevos dão um aspecto semelhante ao favo de abelha, e apresenta pequenas papilas, onde também há
absorção de AGVs. Comunica-se com o rúmen através de uma ampla abertura e com o omaso através de um
estreito orifício.
O omaso, livro ou folhoso, cujas paredes são musculosas, tem seu interior revestido por mucosa
disposta em folhas ou lâminas, lembrando um livro, cobertas por numerosas papilas rugosas. No omaso
ocorre absorção de água e eletrólitos.
O Abomaso, conhecido também por coalheira é considerado o estômago verdadeiro. De forma
alongada, está situado à direita do rúmen. Um amplo orifício permite a passagem do alimento proveniente
do omaso. Internamente, o abomaso é revestido por uma mucosa lisa, que contém numerosas glândulas que
secretam o suco gástrico. No abomaso de cordeiros ou cabritos em aleitamento, é secretada a enzima
quimosina, também chamada de coalho. O pH no abomaso é de 2,0 a 3,0.
O intestino delgado (ou “tripa”), é um tubo estreito e longo, que pode alcançar de 20,0 a 25,0 metros
nos caprinos e ovinos, e compreende três porções: duodeno, jejuno e íleo.
O intestino grosso é muito mais curto (4.0 a 8.0 metros) cuja porção terminal se enrola formando um
“caracol”, denominado cólon, sendo que nesta parte ocorre a absorção de água, e formação das fezes pelos
músculos da parede do cólon. Finalmente o cólon se comunica com o reto, onde as fezes se acumulam, e são
eliminadas através do ânus.
Caprinos e ovinos, inicialmente, realizam a apreensão do alimento com a boca, através dos dentes
incisivos inferiores, lábios superiores e a língua, sofrendo apenas uma ligeira mastigação com auxílio dos
dentes traseiros (molares superiores e inferiores). Ao mesmo tempo, os alimentos são umedecidos pela
saliva, que é secretada em grande quantidade. A saliva serve para umedecer o alimento, ajudando a manter o
pH do rúmen próximo da neutralidade.
Este amolecimento continuará no rúmen, onde chega também a água ingerida pelo animal. Através
dos movimentos das paredes do rúmen, com auxílio dos músculos pilares, os alimentos continuam a ser
triturados mecanicamente. Ao auscultarmos ou colocarmos a mão, com o punho cerrado, sobre o flanco
esquerdo do animal, podemos perceber os movimentos do rúmen, na freqüência de uma a duas contrações
por minuto.
O conteúdo do rúmen segue então seu caminho em sentido contrário, em direção à boca, constituindo
o processo de ruminação, ou seja, o retorno do bolo alimentar do rúmen para a boca, onde é submetido a
uma nova mastigação e ensalivação, agora mais demoradas e completas. A calma e tranqüilidade ambiental
são favoráveis a uma ruminação correta, com regurgitações espaçadas de um minuto. A parada da
ruminação é um sinal de indisposição alimentar ou de doença.
Após bem triturado, o bolo alimentar é novamente deglutido, voltando ao rúmen, que continua em
movimento. O alimento passará para o retículo, quando se apresentar com partículas suficientemente
pequenas e fluidas podendo, para isto, ocorrer várias ruminações.
O início da ruminação ocorre entre 30min e 1h:30min após a ingestão do alimento. O tempo de
ruminação irá variar de acordo com o tipo de alimento. Em geral, o animal passa 8 horas do seu dia
ruminando. Cada bolo alimentar é remastigado por cerca de 45 a 60 segundos. A ruminação é importante
para reduzir o tamanho das partículas, facilitando a digestão e estimula a produção de saliva.
Digestão é a simplificação de moléculas complexas em moléculas simples capazes de serem
utilizadas pelas células. Durante o pastejo, o objetivo maior dos ruminantes é o de encher o rúmen, ingerindo
o alimento de forma rápida. Os ruminantes são desprovidos de dentes incisivos superiores e caninos.
Absorção é passagem dos nutrientes digeridos, através da mucosa, para o sistema circulatório.
Digestibilidade - É a proporção do alimento que é totalmente aproveitado na digestão, não estando
presente nas fezes do animal. Quanto mais fibroso e seco o capim, mais difícil e lenta será a digestão.
Matéria Seca - É a fração sólida do alimento, desconsiderando-se totalmente a água. Geralmente, as
forrageiras apresentam cerca de 25% de MS.

1.1 SISTEMA DIGESTIVO DE RUMINANTES JOVENS

 Características do cabrito e cordeiro jovem ao nascimento

Ao nascimento o cabrito e cordeiro possuem estômago diferente do ruminante adulto. O abomaso é o


compartimento mais desenvolvido; ainda não é capaz de utilizar alimentos sólidos (volumoso e
concentrado); tem reflexo para mamar; o leite é enviado ao abomaso através da goteira esofágica, não
sofrendo fermentação no rúmen.

 Goteira esofágica - Consiste em dois músculos presentes no retículo, comparado a um tubo de


borracha, que vai do final do esôfago até o orifício retículo-omasal .
Os lábios do sulco ou goteira ficam abertos para passagem de alguns alimentos para o rúmen-
retículo. O leite, provoca um reflexo que faz as bordas da goteira unirem-se (fechamento da goteira).
Pelo fechamento da goteira esofágica e pelo canal omasal, o leite ingerido passa pelo omaso e segue
para o abomaso, sem sofrer ação fermentativa.

Estimulação ao fechamento da goteira esofágica:

 Estimulação por meio de sais presentes no leite


 Estimulação por meio de receptores químicos localizados na faringe
 Amamentação com a cabeça levantada
 Visualização da mamadeira ou balde

Quando o animal ingere o leite com a cabeça para baixo, pode não ocorrer o fechamento correto da
goteira esofágica e parte do leite vai para o rúmen, ocorrendo fermentação do leite e posterior diarreia no
animal. Neste caso, o animal não balança a cauda, enquanto está mamando. Já quando o animal se alimenta
com a cabeça para cima, o leite segue para o abomaso, sem que haja fermentação do rúmen, apresentando o
comportamento de movimentação da cauda durante a mamada.
O contágio de filhotes recém-nascidos pelos microorganismos ruminais ocorre principalmente pelo
contato entre animais (por exemplo, o ato da vaca lamber a sua cria) e, um pouco mais tarde, com a ingestão
de alimentos contaminados, além do próprio ambiente, etc.

Os fatores que afetam o desenvolvimento do estômago dos ruminantes são: o tamanho e a idade do
animal e, principalmente, alimentos sólidos (concentrado, volumoso), uma vez que estimulam o peso,
espessura e capacidade do estômago.

A partir da 2ª semana pode-se introduzir, em pouca quantidade, alimentos sólidos como, feno e
concentrado, aos filhotes. Dessa forma, aos dois meses, já é possível realizar a desmama dos filhotes, visto
que nesta idade eles já possuem habilidade para utilizar alimentos sólidos; a atividade microbiana acontece
eficientemente no rúmen-retículo; o tamanho e peso do rúmen-retículo estão significativos; e há absorção
dos AGV’s pelas papilas ruminais.

2 INTRODUÇÃO À CAPRINOVINOCULTURA

2.1 ORIGEM DOS CAPRINOS

 A cabra doméstica, Capra hircus, descende provavelmente de 3 espécies selvagens:

 Capra aegagrus - Pérsia e Ásia Menor


 Capra falcoreni - Himalaia
 Capraprisca - Bacia do Mediterrâneo

2.2 ORIGEM DOS OVINOS

 A ovelha doméstica, Ovis aries, descende provavelmente de 3 espécies selvagens:

 Argali (Ovis Ammon)


 Urial (Ovis Vignei)
 Mouflon (Ovis Musimon)

2.3 DOMESTICAÇÃO

 A domesticação dos caprinos e ovinos ocorreu por volta de 7.000 a 10.000 anos antes da Era Cristã.
 Os caprinos foram os primeiros animais a serem domesticados com a finalidade de produzir
alimentos.

2.4 SITUAÇÃO DO REBANHO CAPRINO E OVINO NO MUNDO.

 Rebanho caprino mundial 850.219.925 cabeças.


 Rebanho ovino mundial 1.112.520621 cabeças (IBGE, 2007).

Os cinco principais países produtores de caprinos são: China, Índia, Paquistão, Bangladesh e Sudão.
O Brasil possui o 16º rebanho mundial de caprinos, com 1,21%.
Os cinco principais países produtores de ovinos são: China, Austrália, Índia, Iran e Sudão. O Brasil possui o
18º rebanho mundial de ovinos, com 1,40%.

2.5 SITUAÇÃO DO REBANHO DE OVINO E CAPRINO NO BRASIL

 Efetivo de ovinos no Brasil


 17,3 milhões de cabeças, crescimento de 3,4% frente as 16,8 milhões de cabeças de 2009.

 O maior rebanho de ovinos no Brasil, encontra-se na região nordeste, conforme mostra o gráfico
abaixo.

 Principais estados produtores de ovinos: Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Pernambuco e Piauí.

 Efetivo de caprinos no Brasil


 9,3 milhões de cabeças, crescimento de 1,6% comparado as 9,16 milhões de cabeças de 2009.
 O maior rebanho de caprinos no Brasil, encontra-se na região nordeste, conforme mostra o gráfico
abaixo.

Principais estados produtores de caprinos: Bahia, Pernanbuco, Piauí, Ceará e Paraíba.

2.6 CAPRINOVINOCULTURA NO NORDESTE

 Os caprinos e ovinos foram introduzidos no Brasil, inicialmente no nordeste, pelos colonizadores.


 Aqui foram criados de forma extensiva e se multiplicaram largamente devido à sua rusticidade e
adaptabilidade.
 Essa diversidade de ambiente possibilitou o surgimento de algumas raças locais bastante rústicas e
adaptadas à região.
 O semiárido apresenta duas estações bem definidas: uma chuvosa e outra seca.
 Aproximadamente 80% da vegetação do nordeste é Caatinga.
 A caatinga representa uma excelente fonte de alimento para os animais na época chuvosa.
 Caprinos e ovinos fornecem vários produtos: leite, carne, pele, pêlo, lã e esterco.
 Contribuem significativamente para a fixação do homem na zona rural.
 A maioria das propriedades são de pequeno porte.
 Falta de utilização de técnicas de manejo adequadas, refletindo em baixos índices de produtividade
nos rebanhos.

3 PRODUTOS DA CAPRINOVINOCULTURA

Leite

O leite é um dos alimentos mais consumidos em todo o mundo, fornecendo boa parte dos nutrientes
essenciais à vida. O mais utilizado é o de vaca, porém o leite de outros mamíferos, como de cabra e o de
ovelha, está se tornando mais comum nos pontos de venda.
As quantidades de gorduras e de proteínas do leite de cabra são semelhantes ao do leite de vaca. Já
no leite de ovelha esses teores são maiores que nos outros dois. Entretanto, existem diferenças na qualidade
destes nutrientes em cada uma das espécies.
O tamanho das partículas de gordura no leite caprino e ovino é menor que no leite de bovino,
facilitando o processo de digestão.
A digestão e a absorção do leite de cabra é duas vezes mais rápida em comparação ao leite de vaca,
por isso, é indicado para crianças e idosos desnutridos. Para completar o leite de cabra tem 20% menos
colesterol quando comparado ao de vaca.
Estima-se que 3% a 8% das crianças do mundo com menos de 3 anos são alérgicas às proteínas do
leite de vaca . Já em relação ao leite de cabra esse valor aproxima-se de zero. Como alternativa ao leite de
vaca é o uso de fórmulas à base de soja. Entretanto, de 25% a 50% dessas crianças também apresentam
sintomas de intolerâncias às fórmulas.
Não confunda intolerância à lactose com alergia às proteínas do leite. A intolerância costuma
melhorar com o passar do tempo, por causa do amadurecimento do sistema digestivo. Já a alergia, é causada
por uma predisposição genética e tende a acompanhar a pessoa por toda a vida.
O leite de cabra tem sido um substituto satisfatório nos casos de crianças e adultos alérgicos às
proteínas do leite de vaca, que são: caseína alfa-s1 e lactoalbumina .
A caseína do leite de cabra tem uma estrutura diferente, ele possui caseína-ß, caseína alfa-s2 e pouca
quantidade de caseína alfa-s1. Isto explica a boa tolerância ao leite de cabra pelas pessoas que são sensíveis
ao leite de vaca.
O leite de ovelha pode ser ideal para tratamento de crianças desnutridas e também para alérgicos a
lactoalbumina bovina, pois este leite não contem esta proteína e oferece um aporte calórico desejável para
esta situação.
O leite caprino é mais claro que o leite de vaca (porque a cabra converte 100% do beta-caroteno em
vitamina A), tem odor um pouco mais forte e é bastante utilizado na fabricação de queijos.
O leite de cabra pode ser usado na fabricação de derivados lácteos como iogurtes, queijos de forma,
queijos finos, doce de leite, requeijão, etc., além de cosméticos (sabonete, hidratante, shampoo,
condicionador, etc.).
O leite de ovelha é tanto nutritivo quanto delicioso. Possui uma coloração branca intensa e
homogênea. Seu sabor é levemente adocicado e suave, com aroma próprio. Contém glóbulos pequenos de
gordura, conferindo uma cremosidade única ao leite e seus derivados.
O leite ovino produzido no mundo é, em sua maioria, transformado em diversos tipos de queijos,
devido ao seu alto teor de sólidos totais e gordura. Raramente o leite ovino é consumido na forma fluida, até
porque, este é o produto com menor valor agregado no mercado.

Carne

A carne ovina apresenta digestibilidade da proteína de 95%, quantidade moderada de gordura, e é


rica em vitaminas do complexo B, ferro, cálcio e potássio. A carne caprina é uma carne magra, com pouca
gordura subcutânea, intermuscular e intramuscular, apresenta boa textura, alto valor nutritivo,
principalmente em proteína, minerais e vitaminas, e boa digestibilidade de seus constituintes.
Alguns consumidores apresentam objeções ao sabor característico da carne ovina e caprina oriunda
de animais adultos. A carne proveniente de animais jovens (cordeiros e cabritos) apresenta apenas traços de
gordura, entretanto a mesma é macia, com aroma mais suave do que a carne de animais velhos, tornando-se
atrativa aos consumidores.
A influência da idade é grande, principalmente em caprinos, por este motivo, recomenda-se castrar
os cabritos que serão abatidos com mais de 4 meses de idade.
Quando for aproveitar a carne de reprodutores, eles devem ser castrados pelo menos dois meses antes
do abate, para diminuir o cheiro característico, que fica na carne. Mesmo assim, a carne de animais adultos
apresenta um sabor mais forte, sendo indicado o seu aproveitamento na forma de embutidos e/ou
defumados.
A carne de caprinos possui pequena quantidade de gordura subcutânea, o que implica uma carcaça
mais magra, quando comparada à do ovino (SILVA & MORENO, 2012).

Pele

A pele de caprinos e ovinos deslanados possui ótima qualidade e pode significar renda complementar
que, somada à carne, contribua para viabilizar esse tipo de exploração. Entretanto, no Brasil, os curtumes
são obrigados a importar matéria prima de outros países para manter o seu pleno funcionamento, devido à
alta rejeição pelas peles produzidas no Brasil.
As causas da baixa qualidade das peles brasileiras estão relacionadas ao manejo inadequado no
campo, como: cercas de arame farpado, espinhos da pastagem nativa, piolhos e sarnas, cicatrizes e manchas
causados pela Linfadenite caseosa; além de fatores que ultrapassam a porteira da propriedade rural, tais
como: cortes e feridas na pele causadas durante o transporte, abate e falta de cuidados na retirada e
conservação da pele.

Pêlo

Esse produto não existe no mercado brasileiro, mas poderá vir a ser explorado. Trata-se de uma fibra
de excelente qualidade, com alta cotação no mercado internacional, que certamente pode ser produzida em
algumas regiões do Brasil (RIBEIRO, 1997).

A lã é a pelagem que reveste o corpo dos ovinos lanados. Ela é formada por fibras especiais, que
devem ser fortes, macias, resistentes, flexíveis e brilhantes. Seu aspecto, comprimento e diâmetro são
variáveis, de acordo com a idade, características, as condições corporais ou fisiológicas e a raça do animal,
sendo levadas em consideração, também, as condições ambientais. 
A lã de velo é o total da lã obtida ao tosquiar um ovino comercialmente, porém se chama a lã que
recobre o ovino, descontando-se a lã da barriga e das pernas (lã de garreio).
A tosquia consiste na retirada da lã. Durante a tosquia, o criador obtém o resultado de 1 ano de
cuidados. A tosquia, que deve ser feita pelo menos uma vez por ano (preferencialmente nos meses de
outubro/novembro e dezembro) por pessoa treinada, com tesoura manual ou mecânica. O produtor deve
dedicar-se aos cuidados da tosquia, desde alguns dias que antecede seu inicio, até sua conclusão (CRIAR E
PLANTAR, 2012).

Referências Bibliográficas

CRIAR E PLANTAR. Ovinos 2012. Disponível em: http://www.criareplantar.com.br/


pecuaria/lerTexto.php?categoria=28&id=32. Acesso em: 10 ago 2012.

RIBEIRO, S. D. A. Caprinocultura: criação e manejo de caprinos. São Paulo: Nobel, 1997. 318 p.
Reimpressão: 2006

SILVA SOBRINHO, A. G; MORENO, G. M. B. Produção de carnes caprina e ovina e cortes da


carcaça. 2012. Disponível em: http://www.sheepembryo.com.br/files/artigos/217.pdf. Acesso em: 15 ago
2012.

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