DECRETO228721996
DECRETO228721996
DECRETO228721996
doc
DECRETA:
Governador
TÍTULO I
DO OBJETIVO
TÍTULO II
DA TERMINOLOGIA
Página 1 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Página 2 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Página 3 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
TÍTULO IV
DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Capítulo I
Dos Loteamentos
Página 4 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Capítulo II
Dos Grupamentos de Edificações
Página 5 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Capítulo III
Dos Prédios
Seção I
Do Ramal Predial
Art. 22 – O abastecimento predial será feito por meio de um só ramal predial derivado do
distribuidor existente na testada do imóvel.
Parágrafo único – Por motivo de ordem técnica, e a critério das CONCESSIONÁ RIAS ou
PERMISSIONÁRIAS, poderá o abastecimento ser feito por mais de um ramal predial.
Seção II
Da Instalação Predial
Página 6 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Art. 29 - Toda edificação deverá ter reservatório de água que será dimensionado de
acordo com as prescrições das CONCESSIONÁRIAS ou PERMISSIONÁRIAS, tendo em
vista as condições e o regime de abastecimento local, salvo se as condições permanentes
de pressão na rede previstas nos contratos de permissão ou concessão tornarem
desnecessário o reservatório.
Subseção II
Das Piscinas
Art. 34 – As piscinas poderão ser abastecidas por meio de ramal privativo, observado o
disposto no artigo 24, ou por encanamento derivado de instalação predial.
Parágrafo único – Não serão permitidas interconexões de qualquer natureza entre as
instalações prediais de esgoto e as de piscina.
Subseção III
Dos Projetos
Art. 35 – Para obtenção de autorização de que trata o Artigo 4º, deverá ser previamente
apresentado à CONCESSIONÁ RIA OU PERMISSIONÁRIA, pelo proprietário, construtor ou
instalador:
Página 7 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Capítulo IV
Dos Hidrômetros e dos Limitadores de Consumo
CAPÍTULO V
Das Ligações de Água
Página 8 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Seção I
Das Ligações Provisórias
Subseção I
Das Ligações para Construções
Art. 46 – Para ser feita a ligação de que trata esta Subseção, será exigida a instalação de
alimentador predial e de reservatório dotado de válvula de flutuador.
Art. 47 – Para ligação de água para construção de qualquer obra, pública ou particular,
será feito o orçamento, no qual constarão as despesas de instalação do ramal predial e
do consumo estimado a ser utilizado na obra.
Parágrafo único – A ligação será feita após o pagamento do valor consignado no
orçamento elaborado pela CONCESSIONÁRIA ou PERMISSIONÁRIA.
Subseção II
Das Ligações para Uso Temporário
Art. 50 – Para ser feita a ligação de que trata esta Subseção, deverá o interessado:
Página 9 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Seção II
Das Ligações Definitivas
§ 1º - Não serão exigidos os documentos que tenham sido apresentados por ocasião do
pedido de ligação para construção.
§ 2º - Nos pedidos de ligação de água para uso industrial deverá o interessado declarar o
consumo diário previsto.
§ 3º - Em casos especiais poderá ser observado, a critério da CONCESSIONÁRIA ou
PERMISSIONÁRIA, o disposto no Artigo 36.
Art. 52 – Para ser feita a ligação de que trata esta Seção, deverá o interessado:
Art. 53 – O ramal predial instalado para construção poderá ser aproveitado para a ligação
definitiva, se estiver em bom estado de conservação.
TÍTULO V
DA INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ÁGUA
Art. 55 – O fornecimento de água ao imóvel será interrompido nos seguintes casos, sem
prejuízo da aplicação das multas previstas neste Regulamento:
I – falta de pagamento das tarifas, por 2 (dois) meses consecutivos;
II – irregularidades na instalação de água ou de esgoto sanitário não sanadas no prazo
fixado pela CONCESSIONÁRIA ou PÉRMISSIONÁRIA;
III – irregularidades na instalação de água ou de esgoto sanitário que comprometa a
segurança, saúde ou patrimônio ambiental da coletividade ou da vizinhança;
IV – conclusão da obra sem pedido de ligação definitiva de água e de esgoto, ressalvado
o disposto no § 2º do art. 7º ;;
V – interdição do imóvel, por decisão judicial ou administrativa;
VI – inobservância do disposto em qualquer artigo deste Regulamento.
Página 10 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
I – cancelamento de matrícula;
II – ligação clandestina;
III – demolição.
TÍTULO VI
DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Capítulo I
Art. 61 – O projeto não poderá ser alterado no decurso da execução da obra sem a
prévia aprovação da CONCESSIONÁRIA ou PERMISSIONÁRIA.
Página 11 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Capítulo II
Das Instalações Prediais
Art. 64 – Os esgotos que contiverem resíduos gordurosos serão conduzidos para caixa de
gordura, instalada em área de uso comum, com acesso por área de condomínio ou, em
casos especiais, em locais a critério da CONCESSIONÁRIA ou PERMISSIONÁRIA.
Art. 66 – Será vedado construir sobre caixas de inspeção, poços de visitas, caixas de
gordura, caixas sifonadas e demais dispositivos das instalações de esgotos sanitários,
impedindo o fácil acesso aos mesmos.
Art. 68 – Não serão conduzidas para a rede pública de esgotos sanitários as águas
provenientes de piscinas, sempre que as mesmas tenham outro meio de escoamento
permitido.
Capítulo III
Das Instalações Provisórias
Capítulo IV
Despejos Industriais
Página 12 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Art. 75 – Não serão admitidos na rede pública de esgoto, despejos industriais que
contenham substâncias que possam vir a ser consideradas prejudiciais, tais como:
Capítulo V
Da Execução
CAPÍTULO VI
Dos Coletores e Ligações
Página 13 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Art. 81 – A instalação de esgoto sanitário de cada prédio a ser esgotado, e a dos prédios
existentes esgotados, que vierem a ser reconstruídos, deverão ser inteiramente
independentes da de qualquer outro, ficando cada um com o seu coletor predial ligado ao
coletor público, excetuando-se os casos previstos nos parágrafos seguintes.
§ 1º - Quando dois ou mais prédios forem construídos num mesmo lote, a critério da
CONCESSIONÁRIA ou PERMISSIONÁRIA, poderão ser esgotados pelo mesmo coletor
predial.
§ 2º - Quando um prédio ficar nos fundos de outro, em lote interior, legalmente
desmembrado, o coletor predial do imóvel da frente poderá ser prolongado para esgotar
o dos fundos, desde que não haja contra-indicação técnica e que o proprietário de lote
interior solicite essa ligação à CONCESSIONÁ RIA ou PERMISSIONÁRIA e obtenha
autorização do proprietário do prédio de frente para esse fim, mediante prévia
apresentação às mesmas de instrumento do qual consta que essa autorização obriga
também seus herdeiros e sucessores.
Art. 82 – Toda instalação sanitária, ou qualquer dispositivo de esgoto que estiver situado
abaixo do nível do respectivo logradouro, terá seus esgotos elevados mecanicamente
para o coletor do referido logradouro sempre que seja impossível esgotá-lo por
gravidade, mediante uma canalização construída através de terrenos vizinhos, para o
coletor público do logradouro de cota mais baixa.
§ 1º - As canalizações de recalque deverão atingir nível superior ao do logradouro.
§ 2º - Em casos especiais, a critério da CONCESSIONÁRIA ou Permissionária, poderá ser
autorizado o emprego de fossa séptica, cujo efluente, depois de encaminhado a uma
caixa coletora, deverá ser recalcado para a rede pública de esgoto sanitário, observada a
legislação ambiental e sanitária em vigor.
Art. 83 – Será executada uma única ligação de instalação predial para o coletor público
de esgoto sanitário.
§ 1º - Por motivo de ordem técnica, e a critério da CONCESSIONÁ RIA ou
PERMISSIONÁRIA, poderão ser executadas outras ligações, que ocorrerão às expensas
do interessado.
§ 2º - A distância entre a ligação do coletor predial com o coletor público e a caixa de
inspeção ou poço de visita, ou peça de inspeção mais próxima, situada neste coletor
predial, não deverá ser superior a 15,00m.
Página 14 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Capitulo VII
Do Esgotamento em Zonas Desprovidas de Rede Pública de
Esgotos Sanitários
Art. 87 – Nas zonas desprovidas de redes do sistema separador absoluto, todo o esgoto
sanitário deverá ser direta ou indiretamente, encaminhado a um dispositivo de
tratamento que observa a legislação ambiental e sanitária em vigor, o que será verificado
mediante prévio licenciamento do PODER CONCEDENTE.
Art. 91 – Os esgotos de cozinha deverão passar por caixas de gordura antes de serem
encaminhados às fossas sépticas ou outros dispositivos de tratamento.
Art. 92 – Os esgotos cujas condições forem adversas ao bom funcionamento das fossas
sépticas, ou que apresentarem elevado índice de contaminação, não poderão ser
encaminhados à s fossas. Tais despejos, após convenientemente tratados, poderão ser
reunidos ao efluente das fossas ou encaminhado a outro destino, a critério da
CONCESSIONÁRIA ou PERMISSIONÁRIA, atendendo às normas ambientais em vigor.
TÍTULO VII
DA INCIDÊNCIA E COBRANÇA DA TARIFA
Capítulo I
Da Classificação do Consumo e Caracterização de Economia
I – consumo domiciliar, quando a água é usada para fins domésticos em prédios de uso
exclusivamente residencial;
II – consumo comercial, quando a água é usada em estabelecimentos comerciais ou
industriais e, em geral, prédios onde seja exercida qualquer atividade de fim lucrativo;
Página 15 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
VIII – cada grupo de seis quartos, ou fração de seis, com instalação de água em comum;
IX – cada grupo de três apartamentos de hotel ou casa de saúde, ou fração de três, com
instalação própria de água;
X – cada grupo de dois vasos sanitários, ou fração de dois, instalados em pavimentos
livres, sem caracterização de salas.
Capítulo II
Das Tarifas
Art. 98 – A tarifa mínima é o produto do consumo mínimo mensal, por economia, pela
tarifa unitária, ressalvadas condições específicas definidas nos contratos de concessão ou
permissão, em especial decorrentes de efeitos de sazonalidade ou deficiências de
recursos hídricos disponíveis.
Parágrafo único – O PODER CONCEDENTE fixará o consumo mínimo mensal de que trata
este artigo, com como as condições especiais de cobrança de tarifa que deverão constar
dos respectivos contratos de concessão ou permissão.
Página 16 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Art. 99 – O valor do cálculo da tarifa mensal de esgoto, por economia, atenderá aos
critérios definidos nos contratos de concessão ou permissão pelo Poder Concedente,
devendo ser considerado o volume avaliado pelo volume de água consumido, salvo
quando em instalações industriais e através de medição, atendendo-se ao disposto nos
parágrafo seguintes, e observadas as normas e controles ambientais e sanitários.
Capítulo III
Da Arrecadação e do Pagamento
Art. 101 – As reclamações sobre o cálculo das tarifas deverão ser feitas às
CONCESSIONÁRIAS ou PERMISSIONÁRIAS, até a véspera do vencimento consignado na
guia de pagamento.
Capítulo IV
Das Isenções
Art. 105 – Não serão admitidas isenções das tarifas, mesmo quando o usuário seja a
União, o Estado, os Municípios, ou entidades de suas administrações indiretas.
Art. 106 – Serão admitidas isenções apenas quando previstas no instrumento contratual,
mediante prévia autorização do Governador do Estado.
Página 17 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Parágrafo único – As isenções de que trata este artigo serão concedidas restritamente
aos outorgantes usuários e limitadas a um volume determinado, em concordância com o
previsto nos contratos de concessão ou permissão, ficando o excedente sujeito à
incidência das tarifas correspondentes.
Capítulo V
Do Consumo Medido
Art. 109 – Nos prédios em que as economias pertençam a mais de uma categoria de
consumo e que ainda tenham só medidor coletivo, proceder-se-á, para cálculo da tarifa,
da seguinte forma:
I – o consumo de cada categoria será uma parcela do total medido, atribuindo-se para a
categoria domiciliar o consumo mínimo correspondente às respectivas economias;
II – sobre os consumo assim determinados, aplicar-se-ão as respectivas tarifas.
Capítulo VI
Do Consumo Estimado
Art. 110 – O PODER CONCEDENTE fixará os critérios para cálculo do consumo estimado.
Art. 111 – Quando o prédio for constituído de mais de uma categoria, o consumo total de
cada categoria será estimado segundo a soma dos consumos das respectivas economias.
Art. 112 – O fornecimento de água para construção será estimado em função da área a
construir, segundo critério estabelecido pela CONCESSIONÁRIA ou PERMISSIONÁRIA.
Página 18 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Capitulo VII
Do Cancelamento da Matrícula
I – desocupação;
II – demolição;
III – incêndio;
IV – fusão de economias;
V – interrupção do fornecimento de água por mais de sessenta dias;
VI – violação, por mais de duas vezes, do selo aplicado pela CONCESSIONÁRIA ou
PERMISSIONÁRIA nos casos de interrupção do fornecimento de água.
TÍTULO VIII
DOS INSTALADORES
Art. 115 – A validade deste registro será por um período de dois anos, podendo ser
renovado a pedido do interessado.
Art. 118 – O responsável por empresa, cujo registro tenha sido cancelado, não poderá
figurar como responsável por obras e serviços de que trata este Regulamento, em pedido
de inscrição formulado por outra empresa.
Art. 119 – Só será concedida baixa de responsabilidade ao instalador nos casos de obras
ainda não iniciadas ou naquelas, que já tendo sido iniciadas, estiverem de acordo com
este Regulamento.
TÍTULO IX
DAS INFRAÇÕES
Art. 122 – Os usuários responsáveis pelas infrações serão multados de acordo com o
previsto nos contratos de concessão ou permissão e em casos de omissão poderão ser
imputadas multas em quantias variáveis de 8.8531 UFIR's e 885,31 UFIR's, sempre
observadas as instruções normativas baixadas pelo PODER CONCEDENTE.
Página 19 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Parágrafo único – As infrações não previstas neste artigo serão punidas com multas
arbitradas pelo PODER CONCEDENTE, observado o disposto no Artigo 122.
Art. 127 – O servidor assumirá inteira responsabilidade pelo auto de infração por ele
lavrado, ficando sujeito à penalidade no caso de dolo ou culpa.
TÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Página 20 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Art. 129 – Não será permitida pela autoridade a utilização parcial ou total da edificação,
sem que o interessado tenha comprovado a forma de suprimento de água e a de
esgotamento sanitário.
Art. 130 – Nas instalações, obras e serviços de que trata este Regulamento, serão
empregados exclusivamente materiais e equipamentos que obedeçam às especificações
da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, e que sejam adotadas pelas
CONCESSIONÁRIAS ou PERMISSIONÁRIAS, bem como serão obedecidas as normas de
execução daquela Associação e das CONCESSIONÁRIAS ou PERMISSIONÁRIAS, inclusive
quanto a projeto e desenhos, prevalecendo em caso de conflito, ressalvada prévia
decisão expressa em sentido contrário do PODER CONCEDENTE, as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Art. 137 – Correrá por conta do interessado a despesa com a execução de obras de
ampliação ou modificação da rede de água e esgoto sanitário não exigíveis às
CONCESSIONÁRIAS ou PERMISSIONÁRIAS, observados os contratos de concessão ou
permissão.
Página 21 de 22
DECRETO Nº 22.872 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1996.doc
Página 22 de 22