O documento descreve os aspectos biomecânicos da marcha humana, incluindo os sistemas e estruturas necessários, as fases do ciclo da marcha e a cinemática dos movimentos. A marcha requer um sistema sensório-motor competente, automatização dos comandos motores e integridade do sistema musculoesquelético.
O documento descreve os aspectos biomecânicos da marcha humana, incluindo os sistemas e estruturas necessários, as fases do ciclo da marcha e a cinemática dos movimentos. A marcha requer um sistema sensório-motor competente, automatização dos comandos motores e integridade do sistema musculoesquelético.
O documento descreve os aspectos biomecânicos da marcha humana, incluindo os sistemas e estruturas necessários, as fases do ciclo da marcha e a cinemática dos movimentos. A marcha requer um sistema sensório-motor competente, automatização dos comandos motores e integridade do sistema musculoesquelético.
O documento descreve os aspectos biomecânicos da marcha humana, incluindo os sistemas e estruturas necessários, as fases do ciclo da marcha e a cinemática dos movimentos. A marcha requer um sistema sensório-motor competente, automatização dos comandos motores e integridade do sistema musculoesquelético.
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Análise da Um exemplo disso são pessoas que
tem diabetes e perdem a
sensibilidade das pernas, elas precisam caminhar batendo os pés A marcha humana é uma função que no chão, para ter uma resposta utiliza a repetição de uma sequência de um feedback. movimentos dos membros inferiores para mover o corpo a frente enquanto Outro exemplo é quando você simultaneamente mantem a postura escorrega. Perceba que voce só estavel. consegue se reequilibrar graças a Para que se tenha uma marcha sensibilidade, são informações, competente precisamos de: reflexos aferentes que vão e volta. *SISTEMA SENSITIVOMOTOR COMPETENTE *Automatização dos comandos de controle motor. Por exemplo, se o paciente possui uma doença neurólogica ou uma Exemplo: caminhamos mexendo no doença muscular ele vai ter perda celular, até de olhos fechados de força e não vai conseguir podemos caminhar. anadar Isso é possivel graças ao sistema Se tiver ELA ( Esclerose lateral automatico da marcha. amiotrófica) que vai gerar *Ausência de esforço consciente. fraqueza muscular progressiva. Ao caminhar você gasta uma Se tiver Lesão medular, alguma quantidade pequena de enrgia. neuropatia, uma miastenia grave, isso vai interferir na sua marcha. ( A não ser que tenha problemas cardiorrespiratórios) Com relação a sensibilidade, temos que ter em mente que a *Integridade do sistema sensibilidade é essencial para uma musculoesquelético. boa marcha. Obs.É evidente que para que o seu passo, ele vai ficar mais movimento ocorra precisaremos curtoSe meu paciente está dos músculos. mancando,isso indiretamente ou Quanto a sustentação que diretamente vai influenciar a acontece devido ao sistema velocidade com que ele anda. esquelético é fundamental, basta Uma marcha mais cadenciada vai apenas observar que quando uma representar uma distancia maior. pessoa tem uma fratura óssea Passo e passada (no MMII) ela vai ter maior dificuldade de caminha Passo é a distância linear entre o toque de calcanhar de um pé e o velocidade da marcha proximo toque de calcanhar do Quantificamos a velocidade da outro pé (pé oposto). mercha em (m/s). Cadencia Cadencia é o número de passos por minutos. - Quanto mais passos uma pessoa dá em um determinado espaço de tempo mais cadenciada é a sua Passada é a distância linear entre marcha. o toque de calcanhar de um pé e o proximo toque de calcanhar do - Idosos tendem a ficar com a mesmo pé. marcha mais cadenciada. Obs.A cadencia tem relação com a velocidade (indiretamente) Por exemplo: um paciente teve um entorce no tornozelo grau 1, com toda ceteza isso vai interferir no Uma passada tem incluida Oscilação lateral da cabeça e aproximadamente 2 passos. tronco para o lado do apoio; Cinematica da marcha Inclinação lateral da pelve (báscula interna e externa da pelve). Quando caminhamos realizamos movimentos nos 3 planos e nos 3 São micro movimentos eixos. principalmente quando vai colocar o pé em apoio. Plano sagital Plano transverso No MMII- Oscilação vertical da cabeça e da pelve Rotações da pelve (passo pelvico) e cintura escapular. Movimentos angulares no quadril, joelho e tornozelo. Ora o pé direito está na frente ora o pé esquerdo está na frente Flexo extensão do joelho, extensão de quadril, Plantiflexão e Exemplo:. Quando você passa o seu dorsiflexão; pé direito para a frente automaticamente o seu tronco No MMSS( nele realizamos roda para o lado contralateral. Vai micromovimentos, de baixa acontecer a mesma coisa quando amplitude, movimentos menores passar o meu pé esquerdo para a nesse processo, os movimentos de frente, o meu tronco vai rodar maior amplitude são no MMII) para o lado contralateral. Movimentos com o braço, Flexão e Obs. O membro superior direito extensão do ombro, o cotovelo avança com o membro superior realiza uma discreta flexo esquerdo e vice-versa. extensão. Exemplo: Quando você caminha e Plano frontal sua perna direita vai para frente, Não são movimentos de grande o seu braço esquerdo também vai amplitude. para a frente, quando a perna esquerda vai para frente o braço encerrando com o duplo apoio direito também vai para frente. terminal que tambem é conhecido como pré-balanço. Ciclo da marcha Ao todo a fase de apoio é - Avaliamos um pé de cada vez subdividida em 5 fases. - A marcha se divide em fase de apoio e fase de balanço, onde a maior parte do tempo o pé esta Ci - contato inicial ou golpe de em apoio. calcanhar; Fase de apoio (60%)- fase em que rc - resposta a carga; o pé está em contato com o solo. am - apoio médio; Fase de balanço (40%)- fase em que o pé não está em contato com at - apoio terminal; o solo. pb - pré balanço; Fase de apoio para que tenhamos um entendimento completo da fase de apoio, temos que ter em mente que a maioria dos livros diz que nessa fase temos o duplo apoio inicial, o apoio simples e o duplo apoio terminal. .O ciclo começa no momento em Então vamos por partes!. que o membro de referência toca Começando com contato inicial e o solo, esse momento é chamado seguindo para o duplo apoio inicial de contato inicial. que também é conhecido como resposta a carga, depois para o apoio simples que é dividido em apoio médio e apoio terminal e 1 Contato inicial ou ➢ Pé se adapta a superfície do solo. golpe do calcanhar ➢ Pouco a pouco transferindo o peso de uma perna para a ➢ É o contato inicial outra. ( da perna que estamos ➢ Quadril vai estar fletido analizando para a oposta) Joelho extendido ( posição ➢ Joelho em semi flexão e neutra) tornozelo em posição neutra.
➢ Pé tende a uma dorsiflexão; MÚSCULOS:
MÚSCULOS: ➢ Tibiais, flexor do hálux, flexor
dos dedos. (pronação) ➢ Eretores da espinha impedem o ➢ Glúteo maxímo e posteriores da tronco de fletir; coxa realizam a flexão de ➢ Glúteo maximo ( estabiliza o quadril. quadril) e posteriores da coxa ➢ Quadríceps ( extensão do vão se contrair para “freiar” o joelho) movimento. ➢ Gastrocnêmio (excentricamente ➢ Existe uma contração nos controla o avanço da tíbia) dorsiflexores para desacelerar ➢ Eretor da espinha (contração o movimento, para que quando excêntrica). coloque o calcaneo no chão não desequilibre. 3 Apoio médio. ➢ Quadríceps esta contraído ➢ Se inicia quando o pé oposto (ao excentricamente. que estamos analisando) sai do ➢ Flexores de quadril ( Iliopsoas, solo e termina quando o reto femoral, sartorio estão calcanhar o pé de referência trabalhando também). se eleva. 2 Resposta a carga ➢ Maior descarga de peso sobre o pé de apoio. ➢ Pé horizontal ➢ Apenas um membro esta em ➢ Preparação para impulsão; apoio o outro está em balanço. ➢ Tornozelo não está mais em ➢ Quadril, joelho e tornozelo em posição neutra ele começa a posição neutra fazer uma plantiflexão ➢ Quadril estendido, joelho MÚSCULOS: flexionado ➢ Glúteo médio; MÚSCULOS: ➢ Diminuição da atividade do quadríceps; ➢ Tríceps sural e isquio-tibiais ➢ Gastrocnêmio - controla a ➢ Flexores plantares e extensão excessiva do joelho, intrínsecos do pé. para que a fase de apoio continue, precisa-se dele, pois 5 Pré- balanço vai estar havendo uma disfunçao no quadril; ➢ Começa quando o membro ➢ Iliopsoas resiste a extensão do oposto ao que estamos quadril. analisando toca o solo e vai ➢ Intrisecos do pé e flexores até quando o pé de plantares; referência sai do solo; 4 Apoio terminal ➢ Fase de aceleração; ➢ Apenas o hálux está em ➢ Começa no momento que o contato com o solo; calcanhar sai do solo e vai até o ➢ Pé preparado para balançar; momento que o membro oposto ➢ Quadril em extensão; ao que estamos analizando ➢ Joelho fletido; termine seu balanço. ➢ Tornozelo em plantiflexão; ➢ Calcanhar fora do solo ➢ Enquanto uma das pernas está MÚSCULOS: com o calcanhar fora do solo a outra está em contato com o solo. ➢ Iliopsoas e adutores do anteriorizado esteja com a tíbia quadril; está verticalizada. ➢ Flexor longo do hálux; ➢ Quadril em posição média ➢ Flexores plantares e (neutra) intrínsecos do pé; ➢ Joelho em semi flexão ➢ Tornozelo partindo de plantiflexão para dorsiflexão Fase de balanço A fase de balanço se subdivide em MÚSCULOS: 3 fases. ➢ Dorsiflexores do tornozelo ➢ Glúteo médio e quadrado 1 Balanço inicial lombar; ➢ Fase de aceleração; ➢ Quadril partindo de extensão 3 Balanço terminal para flexão,joelho em extensão ➢ Se inicia quando a tíbia e tornozelo em plantiflexão; verticaliza e vai até o ➢ Começa quando o pé sai do solo momento que o membro de e termina quando os dois referência toca o solo membros inferiores estão entrando em contato inicial alinhados, lado a lado. novamente. ➢ Fase de desaceleração; MÚSCULOS: ➢ Quadril em flexão, joelho ➢ Dorsiflexores do tornozelo; proximo da extensão ➢ Flexores do quadril; maxíma e tornozelo em ➢ Glúteo médio. dorsiflexão. 2 Balanço médio MÚSCULOS: ➢ Começa qquando os membros ➢ Dorsiflexores, quadríceps; inferiores estão alinhados e ➢ Glúteo maxímo controla termina quando o membro de flexão do quadril referência ainda mais