Trabalho 1°semestre PDF
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MARINGÁ
MARINGÁ – PR
2021
FERNANDA LEAL DA SILVA – RA:21097688-2
MARINGÁ – PR
2021
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nossa entrevista foi realizada com dois médicos veterinários, segue a identificação de cada um
deles:
ENTREVISTA
1.Você acha que uso de carrapaticidas e repelentes naturais para carrapatos, como: alho, menta,
alecrim, crisântemo e lavanda são suficientes para o controle do carrapato?
Ivone - Não.
Roberto - Não. A ação de tempo desses "repelentes naturais" é limitada e pouco eficaz.
Ivone - Não. Opto por aqueles que são eficientes e seguros como os medicamentos orais.
Ivone - Sim. Por representar uma solução para o problema que é a doença do carrapato e suas
consequências.
Roberto - Lógico. É uma clara maneira de prevenir e evitar que ocorra a disseminação de
doenças do carrapato tanto em animais quanto em humanos.
Ivone - Inicia com o ovo, procede para a larva que se torna ninfa e, por fim, adulto.
Roberto - Entre as fases de ovo, larva, ninfa e adultos. A duração regular é de dois a três meses.
6.Qual o protocolo de tratamento utilizado em animais que estejam infectados por alguma
doença transmitida por carrapato?
Ivone - O protocolo varia conforme o grau do estágio da doença. Mas, basicamente, faz-se uso
de antibióticos específicos e, em alguns casos, associa-se corticoides para aliviar os sintomas.
7.Como identificar (exames e testes) qual doença de carrapato foi transmitida ao animal?
8.Quais problemas o uso de inseticidas pode causar a longo prazo ao meio ambiente?
Roberto - Pode haver intoxicação entre animais e/ou pessoas. A não eficácia do veneno devido
a utilização errada, por longo tempo e sem seguir as orientações do próprio produto. Além de
que, a depender do produto, o dano pode se estender a tudo que compõe o meio ambiente.
Ivone - No momento, ainda não foi oficializada nenhuma vacina contra a transmissão de
doenças do carrapato.
Roberto - Eu desconheço vacinas. O método mais disseminado é a prevenção. Porém, em Israel
- na Escola Veterinária de Koret - já estão sendo feitos estudos e testes para a criação de uma
vacina própria para a doença do carrapato.
10.Em que parte do ciclo do carrapato eles ficam mais vulneráveis para serem eliminados?
Nosso projeto será feito de duas maneiras. Primeiro começaremos com a criação de um
projeto de medidas naturais para a eliminação dos carrapatos no parque, o projeto irá se chamar
Fervanna (nome criado com as iniciais dos participantes). Esse projeto vai ter a intenção de
desenvolver técnicas de forma sustentável para combater os carrapatos.
Para disseminar a problemática vamos realizar um Podcast, visando educar a população
e conscientizar sobre o assunto e suas maneiras de agir diante dos fatos ocorridos. Queremos
também incentivar o uso de produtos naturais para o controle de carrapatos não somente no
parque, mas também em casa, já que são de fácil acesso.
O podcast é uma maneira de criar um conteúdo para ampliar o alcance do projeto, dessa
forma as pessoas poderão ouvir o conteúdo onde e quando quiserem, isso faz com que esse
formato de conteúdo seja cada vez mais atraente para o público, o que é uma “mão na roda” na
hora do trânsito, no horário de almoço, na hora de arrumar a casa ou em qualquer outro
momento.
O Projeto Fervanna visa a saúde e bem-estar de pessoas e animais. O uso de produtos
naturais está sendo cada vez mais utilizado, por não causar problemas a saúde igual aos
inseticidas que estão no mercado. Nesse projeto teremos a elaboração de insumos naturais a
base de alho, hortelã, menta e alecrim. Esse insumo será realizado com a mistura de todos esses
ingredientes e água, e com um tempo de espera de 48h e será aplicado por todo o território do
parque, principalmente nas vegetações mais densas onde ficam os carrapatos.
Também cultivaremos algumas flores que tem a função de repelente natural, não só para
carrapatos, mas também para outros insetos. Algumas flores usadas são:
ALECRIM- Que além de ser um repelente natural muito eficaz, possui uma flor azul
clara que se encaixa bem como decoração.
CRISÂNTEMO- É uma planta com flores bonitas e coloridas que embelezam o
ambiente. Além de prevenir a entradas de carrapatos.
LAVANDA- Que também pertence à família da hortelã que será utilizada como insumo,
é uma flor linda com um ótimo aroma. Ela não é prejudicial para os animais de estimação e
além de afastar os carrapatos, também repele mosquitos.
MARGARIDA- Por não ser tóxica para os animais domésticos, é um bom repelente
contra os carrapatos. Flor branca com o centro amarelo muito utilizada para jardinagem.
Por serem uma ação com tempo limitado, como dito pelo médico veterinário sugerimos
que seja feito um acompanhamento periódico do parque. A cultivação dessas plantas deve ser
feita o mais breve possível, sendo realizado um cuidado diário para que elas cresçam e
permaneçam firmes. A aplicação do insumo deve ser feita frequentemente. O produto tem como
foco a sustentabilidade, com o intuito de garantir o bem-estar animal e humano, evitando a
contaminação do meio ambiente. Temos como objetivo usufruir de um produto que seja natural
e com baixa toxicidade.
Vamos associar a homeopatia ao projeto Fervanna, que consiste em ‘o semelhante cura
o semelhante’ criado pelo Dr. Samuel Hahnemann, que estava insatisfeito com as poucas
formas de tratamentos feitos por alopatia e que não eliminava as doenças. A homeopatia com
carrapatos é feito com 1 parte de carrapato para 5 partes de ácool 70%.
Primeiro precisa ser feito a tintura mãe, que é composta pelas fêmeas do carrapato
deixadas de molho no alcool 70% por 15 dias, lembrando que para isso os carrapatos devem
estar vivos. Após a tintura mãe estar pronta se faz a primeira produção do preparo homeopático,
que deve ser diluido 5 gotas da tintura mãe em uma parte de alcool 70% e logo fazer a sucussão
(bater no mesmo ritmo 100 vezes).
Assim, está pronto a primeira homeopátia, que possui facilidade de administração pois
ela pode ser oferecida na água, alimentação ou pulverização no animal. A Homeopatia
representa a possibilidade do verdadeiro equilíbrio e esperança de retomada de práticas de não
agressão, reduzindo o stress e facilitando a administração, de forma que os animais não são
submetidos a contenção e traumas. (REZENDE, 2004)
Episódio 1 - https://youtu.be/dVsNkdaxn6I
Episódio 2 - https://youtu.be/4TVNsnGgLRk
Episódio 3 - https://youtu.be/lHY84NE4Nqo
SÍNTESE
O Projeto Fervanna foi idealizado com o objetivo de manter a sociedade e a natureza ligados
de forma benéfica para ambos, ele foi inserido no parque das capivaras com o intuito de garantir
lazer tanto para os animais quanto para o ser humano, a proposta foi formulada para
desempenhar um papel de educação ecológica na sociedade, promovendo e idealizando o Bem-
estar. Entretanto as capivaras que residem no parque bem como os animais domésticos que o
frequentam, compartilham de um parasita em comum, o Carrapato, que se aloja na superfície
do corpo do seu hospedeiro promovendo patogenicidades.
No primeiro momento do trabalho era apenas de forma escrita, voltado para o desenvolvimento
geral do projeto. Nossas contribuições foram:
Bowman, D. D., Lynn, R. e Eberhard, M., 2004. Protozoos. Parasitología para veterinários, Eds.
Bowman, D. D., Elsevier, 87-120
LABRUNA, M. B.; KERBER, C. E.; FERREIRA, F.; FACCINI, J. L. H.; WAAL, D. T.;
GENNARI, S. M. Risk Factors to Tick Infestations and Their Occurrence on Horses in the
State of São Paulo, Brazil. Veterinary Parasitology, v. 97, p. 1–14, 2001.
LABRUNA, M.B; PEREIRA, M.C. Carrapatos em cães no Brasil. Clínica Veterinária, v.30,
p.24-32, 2001.
LABRUNA, M.B. Biologia-Ecologia de Rhipicephalus sanguineus (Acari: Ixodidae). Revista
Brasileira de Parasitologia Veterinária, v.13, p.123-124, 2004.
LEMOS, Marcela. Doenças causadas pelo Carrapato. [S. l.], ago. 2019. Disponível em:
https://www.tuasaude.com/doenca-do-
carrapato/#:~:text=O%20v%C3%ADrus%20Powassan%20pode%20ser,Lyme%20a%20trans
miss%C3%A3o%20da%20doen%C3%A7a. Acesso em: 1 abr. 2021.
MALUF JUNIOR, I.; ZAHDI, M. R.; BONALUMI FILHO, A.; CRUZ, C. R. Doença de Lyme:
diagnóstico e tratamento. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Rio de
Janeiro, v. 3, n. 10, p. 76–81, 2007. DOI: 10.5712/rbmfc3(10)349. Disponível em:
https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/349. Acesso em: 10 abr. 2021.
Parasites-babesiosis. Site disponível: CDC, Center for Diasease Control and Prevention (Última
atualização: 18 maio 2018), URL: https://www.cdc.gov/parasites/babesiosis/prevent.html.
Consultado em 31 março 2021
Parasites-babesiosis. Site disponível: CDC, Center for Diasease Control and Prevention (Última
atualização: 18 maio 2018), URL: https://www.cdc.gov/parasites/babesiosis/disease.html.
Consultado em 31 de março 2021
RODRIGUES, V. S; PINA, F. T. B; BARROS, J. C; GARCIA, M. V; ANDREOTTI, R.
Carrapato-estrela (Amblyomma sculptum): Ecologia, Biologia, Controle e Importância.
Brasília: Embrapa Gado de Corte, 2015. 10p (Embrapa Solos. Comunicado Técnico, 132)
VÍRUS de Powassan. BOSTON PUBLIC HEALTH COMMISSION, jul. 2017. Disponível em:
https://www.bphc.org/whatwedo/infectious-diseases/Infectious-Diseases-A-to-
Z/Documents/Fact%20Sheet%20Languages/Powassan%20Virus/Portuguese.pdf. Acesso em:
5 abr. 2021.
ANEXOS
Gráfico 1 Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net
APÊNDICES