JDias Usar
JDias Usar
JDias Usar
Rio de Janeiro
2009
Joancarlo Paulucci Dias
Orientador:
Rio de Janeiro
2009
Dedico este trabalho a minha noiva Priscila, meu pai Antonio, minha
mãe Sonia e meu irmão Ruan, pois unidos me ajudaram a trilhar mais
esta etapa em minha vida.
AGRADECIMENTOS
Página
Figura 1 – Evolução das Redes 25
Figura 2 – Associação dinâmica das técnicas de modulação 30
Figura 3 – Modelo de Rede 36
Figura 4 – Pilha de protocolo da BS 37
LISTA DE TABELAS
Página
Tabela 1 – Tempo que as novas tecnologias levam para atingir 50 milhões 17
de usuários no mundo.
LISTA DE QUADROS
Página
Quadro 1 – Elementos do 802.16e 35
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1G Primeira Geração
2G Segunda Geração
2.5G Segunda Geração e Meia geração
3G Terceira Geração
3GPP 3rd Generation Partnership Project
4G Quarta Geração
16-QAM 16-State Quadrature Amplitude Modulation
64-QAM 64-State Quadrature Amplitude Modulation
256-QAM 256-State Quadrature Amplitude Modulation
AAA Autorização, Autenticação e Accounting
AMPS Advanced Mobile Phone System
ATM Asynchronous Transfer Mode
ARPA Advanced Research and Projects Agency
BBS Bulletin Board System
ASA-Server Authentication and Service Authorization - Server
BPSK Binary Phase-Shift Keying
BS Base Station
BWA Broadband Wireless Access
Equipamentos para Conversão de Dados para uso em
CPES
Equipamentos Finais
CPS Common part sublayer
CS Convergence sublayer
CDMA Code Division Multiple Access
DVB Digital Video Broadcasting
EDGE Taxas de Dados Ampliadas para a Evolução GSM
EM Estação Móvel
EUA Estados Unidos das Américas
FDD Frequency Division Duplex
GGSN Gateway GPRS Support Node
Ghz Gigahertz
GPRS Transmissáo de Rádio por Pacote
HDTV High Definition Television
HO Handover
GSM Global System for Mobile Communications
IEEE Institute of Electrical and Electronic Engineers
IP Internet Protocol
Kbps kilobit por segundo
LEOS Low Earth Orbit satellite
LTE Long Term Evolution
MA Agente de Mobilidade
MAC Médium Access Control – Controle de Acesso ao Meio
Mbps Megabit por segundo
MHz Megahertz
MIMO Multiple Input Multiple Output
MP3 MPEG-1/2 Audio Layer 3
MIT Instituto Tecnológico de Massachusetts
MPEG Moving Picture Experts Group
MPLS Multi Protocol Label Switching
MSS Mobile Subscriber Station
MMS Multimedia Messaging Service
NGN Next Generation Networking
NLOS Non-Line of Sight
OFDM Orthogonal Frequency Division Multiplexing
OFDMA Orthogonal Frequency Division Multiplexing Access
PDA Personal Digital Assistants
PDU Protocol Description Unit
PKM Privacy Key Management
PMP Point-to-Multi-Point
QAM Quadrature Amplitude Modulation
QoS Qualidade de Serviço
QPSK Quadrature Phase Shift Keying
RDSI Rede Digital de Serviços Integrados
SAE System Architecture Evolution
SAP Service Access Point
SC Single Carrier
SC-FDMA Single Carrier Frequency Division Multiple Access
SCa Single Carrier a
SGSN Serving GPRS Support Node
SIP Protocolo de Iniciação de Sessão
S-OFDMA Scalable Orthogonal Frequency Division Multiple Access
SS Subscriber Station – Estações Assinantes
TDD Time Division Duplex
TDM Multiplexação por Divisão de Tempo
TDMA Time Division Multiple Access
TV Televisão
UMTS Universal Mobile Telecommunication System
UWB Ultra Wideband
VoIP Voz sobre IP
W-CDMA Wide-Band Code-Division Multiple Access
Wi-Fi Wireless Fidelity
Worldwide Interoperability for Microwave Access/Interoperabilidade
WiMAX
Mundial para Acesso de Micro-ondas
WLAN Wireless Local Area Network
WMAN Wireless Metropolitan Area Network
WWW World Wide web
xDSL Digital Subscriber Line
SUMÁRIO
Página
1 INTRODUÇÃO 14
1.1 OBJETIVO 14
1.2 RELEVÂNCIA 14
1.3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 14
2 DESENVOLVIMENTO 15
2.1 A EVOLUÇÃO DA COMUNICAÇÃO HUMANA 15
2.2 A EVOLUÇÃO DA TELEFONIA MÓVEL 18
2.2.1 Rede CDMA 18
2.2.2 Rede GSM 19
2.2.3 Rede GPRS 19
2.2.4 Rede EDGE 21
2.2.5 Rede 3G 21
2.2.5.1 Características 22
2.2.5.2 Evolução do 3G (pré-4G) 23
2.2.6 Rede 4G 24
2.2.7 LTE - Long Term Evolution 26
2.3 A EVOLUÇÃO DAS REDES SEM FIO 27
2.3.1 Histórico do IEEE 802.16 28
2.3.2 Pilha de Protocolos 29
2.3.2.1 Camada Física 30
2.3.2.2 Camada MAC 31
2.3.2.3 Subcamada de Convergência Específica 32
2.3.2.4 MAC Common Part Sublayer - MAC CPS 32
2.3.2.5 Subcamada de Segurança 34
2.3.3 Handover para o IEEE 802.16e 35
2.3.3.1 Importância e funcionalidade 35
2.3.3.2 Funcionalidades do Agente de Mobilidade 36
2.4 CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA 37
2.4.1 Convergência fixo-móvel 39
2.4.2 Previsões 40
3 CONCLUSÃO 42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 44
14
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
1.2 RELEVÂNCIA
2 DESENVOLVIMENTO
geração), porque é a primeira etapa que uma operadora GSM empreende quando
inicia a transição à 3G (terceira geração).
Esse desenho de rede é muito mais eficiente que as redes comutadas por
circuito e propicia uma redução de custos operativos da rede. Além dos usuários
não precisarem entrar no sistema a cada vez que quiserem ter acesso aos serviços
de dados, eles só pagam pelos dados e não pelo tempo de permanência no serviço
ou pelo tempo de carregar tais dados.
A rede GPRS é baseada na plataforma GSM fazendo uso de IP (internet
protocol) – padrão universal utilizado na internet. Por utilizar uma tecnologia aberta
e padronizada, é ideal para o fornecimento de acesso sem fio a outras redes
baseadas em IP ou GPRS. Esta rede apóia-se na base de assinantes GSM e por
esse motivo suporta roaming o que permite a seus usuários o acesso contínuo aos
serviços mesmo quando em viagem.
A rede GPRS é adicionada à infra-estrutura da rede GSM. O core network
(núcleo do sistema) formado por dois nós principais: o SGSN (Serving GPRS
Support Node) e o GGSN (Gateway GPRS Support Node), chamados de GSN
nodes. Para conectar esses nós com radio network, é criada uma nova interface Gb
(um link controlador de sinal de alta velocidade). A conexão entre os GSN nodes e
demais componentes do core network é chamada de GPRS backbone, que é uma
rede IP normal, possuidora de roteadores de acesso e firewalls etc. [Andersson, C.
2001].
Pode-se dizer que GPRS é um upgrade às redes GSM já existentes, à
medida que um simples software upgrade é realizado na BS (Base Station),
podendo até ser feito remotamente de uma central de manutenção.
Esse software permite que usuários de voz e de dados compartilhem a
mesma interface aérea e os recursos das BS’s. Também possibilita o
desenvolvimento de novos esquemas de codificação para os pacotes de dados que
afetam a taxa de transmissão resultante. Esse esquema de codificação é necessário
devido a alguns fatores como o número de usuários numa célula, ou a distância do
headset (aparelho móvel) à BS. Se o sinal estiver fraco, um esquema de codificação
mais robusto é escolhido com menor taxa de bits, caso contrário, um menos robusto
com maior taxa de bits é utilizado.
21
2.2.5 Rede 3G
2.2.5.1 Características
2.2.6 Rede 4G
Ainda não existe definição para a 4G. Sabe-se que a 4G estará baseada
totalmente em IP sendo um sistema de sistemas e uma rede de redes, alcançando a
convergência entre as redes de cabo e sem fio assim como computadores,
dispositvos eletrônicos e tecnologias da informação para prover velocidades de
acesso entre 100 Mbps em movimento e 5 Gbps em repouso, mantendo uma QoS
de ponta a ponta (end-to-end) de alta segurança visando oferecer serviços de
qualquer tipo, a qualquer momento e em qualquer lugar.
No Japão são feitas experiências com as tecnologias de quarta geração, com
a empresa NTT DoCoMo à frente desse projeto. Esta empresa realizou as primeiras
provas com sucesso absoluto, alcançando 100 Mbps a 200km/h e espera lançar
comercialmente os primeiros serviços de 4G no ano 2010.
O conceito 4G vai muito além de telefonia móvel, já que não pode ser
considerada uma evolução dos padrões de telefonia celular, tais como as existentes
no mercado até 3G. As novas tecnologias de rede banda larga móvel (sem fio)
permitirão o acesso a dados em dispositivos que operam com IP, desde handsets
até CPEs (equipamentos para conversão de dados para uso em aparelhos finais tais
como TVs e telefones). Atualmente, existem duas outras tecnologias que são mais
exploradas na indústria: WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access) e
25
LTE, ambas ainda passíveis de definições de uso por questões regulatórias por
parte de governos e padronizações nas indústrias de hardware.
Os maiores atrativos da 4G são a convergência de uma grande variedade de
serviços até então somente acessíveis na banda larga fixa, bem como a redução de
custos e investimentos para a ampliação do uso de banda larga na sociedade,
trazendo benefícios culturais, melhoria na qualidade de vida e acesso a serviços
básicos tais como comunicação e serviços públicos antes indisponíveis ou precários
à população.
A 4G está em desenvolvimento, prevendo oferecer serviços baseados em
banda larga móvel por exemplo MMS (Multimedia Messaging Service), vídeo chat,
mobile TV, conteúdo HDTV (High Definition Television), DVB (Digital Video
Broadcasting), serviços básicos como voz e dados, sempre no conceito de uso em
qualquer local e a qualquer momento. Todos os serviços deverão ser prestados
tendo como premissas a otimização do uso de espectro, troca de pacotes em
ambiente IP, grande capacidade de usuários simultâneos, banda mínima de 100
Mbit/s para usuários móveis e 1 Gbit/s para estações fixas, além de
interoperabilidade entre os diversos padrões de redes sem fio.
• LTE suporta FDD (Frequency Division Duplex) e TDD (Time Division Duplex )
com as mesmas especificações e componentes de Hardware, permite um
grande aumento na capacidade do sistema e reduz o custo por gigabyte,
pode utilizar espectros já existentes de 2G e 3G tanto quanto um novo
espectro;
• SAE (System Architecture Evolution) permite implementação e operação com
eficiência de custo para o uso dos serviços IP no mercado de massa, assim
como melhorias na integração de tecnologias de acesso non-3GPP;
• Uso de antenas MIMO (multiple-input multiple-output);
• Handoff automático para outros padrões compatíveis.
O Modelo IEEE 802.16 possui quatro padrões de camada física para o WMAN
(Wireless Metropolitan Area Network): SC, SCa, OFDM e OFDMA. Enquanto o IEEE
802.11, embora suporte os mesmos padrões, possui componentes específicos de
canalização e transmissão de máscara espectral. Este último modelo não fará parte
do escopo deste trabalho.
A escolha do modelo de camada física a ser aplicada, irá variar de acordo
com a necessidade de uso.
Deve-se atentar às modulações com muitos símbolos, pois embora alcancem
taxas de dados elevados, possuem alcances reduzidos. São exemplos: QPSK e
QPSK com mapeamento de Gray, com constelação de 4 símbolos; 16-QAM, com
constelação de 16 símbolos; 64-QAM, com constelação de 64 símbolos; 256-QAM,
com constelação de 256 símbolos; BPSK e Spread BPSK, com constelação de 2
símbolos. Vide figura 2.
novas conexões, caso o serviço do cliente possua esta necessidade. Uma conexão
define o mapeamento entre pares de processos de convergência que utilizam o MAC
e o fluxo de serviço que é definido pelos parâmetros de QoS.
O conceito de um fluxo de serviço em uma conexão de transporte é central
para a operação do protocolo MAC, pois fornecem mecanismo para o gerenciamento
de QoS no uplink e no downlink. Em particular, eles são integrantes ao processo de
alocação de largura de banda. Uma SS pede largura de banda no uplink em uma
conexão base (implicitamente identificando o fluxo de serviço). A Largura de banda é
concedida pela BS a uma SS, como um agregado de todas as concessões para uma
SS (dentro de um intervalo de escalonamento) ou com base numa conexão.
As conexões, uma vez estabelecidas, podem requerer manutenção ativa. Os
requisitos de manutenção variam, dependendo do tipo de serviço contratado. O
tráfego por ser em rajadas e com alta possibilidade de fragmentação possibilita que
o serviço IP solicite manutenção contínua, no momento do restabelecimento das
conexões. Essas conexões podem ser encerradas, quando ocorrerem mudanças
nos contratos dos clientes do serviço ou quando a BS e a SS decidem terminar.
ASA
SERVER(S) Operador “A”
Backbone de
Rede
BS #1
Gateway
BS #2
Operador “B”
Backbone de
Rede
BS #3
ASA
SERVER(S)
2.4.2 Previsões
máquina não possui disco rígido, conta com um processador de 500 MHz, memória
RAM de 128 MB, quatro portas USB e memória Flash de 500 MB.
A tecnologia à serviço da informação é hoje uma realidade física, cuja
evolução ainda está longe de se esgotar. Há visionários, como Frank J. Tipler
(2007), que preconizam ainda para este século, evoluções tecnológicas como a
inteligência artificial ou o download humano recorrendo à nanotecnologia e aos
computadores quânticos.
42
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] IEEE Standard for Local and metropolitan area networks, Air Interface for Fixed
Broadband Wireless Access Systems IEEE Std 802.16-2004. Acessado em 29 de
Junho de 2004.
[3] CARVALHO JR., Jaime Cesar de. Qualidade de serviço em redes IEEE 802.16:
Como agendar tráfego para cumprir os requisitos QoS de classes heterogêneas de
tráfego. Orientador Profa. Luci Pimez. Rio de Janeiro, 2005. Projeto final
(Especialização em Gerência de Redes e Tecnologia Internet). Núcleo de
Computação Eletrônica, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro,
2005.
[5] CAMARA., Jéferson Marcelo de Oliveira & SILVA., Mônica Fernandes da. Redes
sem fio metropolitanas baseadas no padrão 802.16: Um estudo de caso para Belém.
Prof. Dr. Antônio Jorge Gomes Abelém. Belém, 2005. Trabalho de conclusão de
Curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel em Ciência da Computação.
Centro de Ciências Exatas e Naturais. Universidade Federal do Pará. Belém, 2005.
[12] IEEE 802.16 Air Interface For Fixed Broadband Wireless Access Systems,
Amendment 2: Physical and Medium Access Control Layers for Combined Fixed and
Mobile Operation in Licensed Bands IEEE Std 802.16e™-2005 and IEEE Std
802.16™-2004/Cor1-2005. Acessado em 20 de Junho, 2006).
[14] Santoro., Rodrigo Ricart Santoro – Impacto das rede sem fio (Wlans) nas redes
móveis celulares. Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de Mestrado em
Engenharia Elétrica do Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro 2005.
[15] IEEE 802.16 Broadband Wireless Access Working Group. Title IEEE 802.16e
Handoff Draft - C80216e-03_20r1 - http://ieee802.org/16. Acessado em 15 de
Junho de 2006.