Atos Dos Apostolos
Atos Dos Apostolos
Atos Dos Apostolos
Introdução: Um dos conceitos mais importantes no livro de Atos é a comunhão entre irmãos.
Resultado: A participação e comunicação entre eles era tão intenso que o resultado foi o crescimento da igreja.
Tudo isso é o reflexo da verdadeira comunhão com Deus e consideração com os irmãos.
4.5-22. O contexto do capítulo: este capítulo 4 é a continuação do capítulo 3. Depois de Pedro curar o coxo de
nascença (3:7-9), o povo se afluiu e Pedro começou a testemunhar a ressurreição. Enquanto Pedro e João testemunhavam,
sobrevieram:
Os saduceus: líderes do templo, ricos porque dominavam o comercio no templo e negavam a ressurreição
(Mt. 22:23).
Os discípulos: foram presos e no dia seguinte foram levados perante o sinédrio (At. 4:5-7).
1. Pedro e João estão no mesmo lugar que estava o Senhor Jesus há poucas semanas atrás.
2. Assim como a ressurreição de Jesus era irrefutável, também esse milagre do coxo era irrefutável (At. 4:8-10).
Deus usa pessoas iletradas e incultas (4:13), Pedro e João foram homens simples de Jerusalém. Testemunhar a fé na
ressurreição e salvação não é uma questão de estudo acadêmica. É a missão de cada discípulo quando se deixa ser usado
Pelo Espírito Santo. (Mt. 28:18-20).
Essa oração ensina pelo menos quatro coisas sobre SER uma igreja forte.
Conclusão: O Deus que fez a terra se escurecer na crucificação, fez a terra tremer na perseguição. Isso era um sinal do
cumprimento da promessa do Senhor Jesus: “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”
(Mt 28:20).
A verdadeira comunidade cristã não pode ser conhecida e atraente aos de fora por causa de um prédio bonito e
confortável. Ela tem que atrair as pessoas por causa do amor vivenciado no seu meio (João 13:34-35).
Filosofia do Cristianismo: O que é meu é seu. Portanto, eu vou compartilhar com você.
Filosofia do Egocentrismo: O que é seu é meu. Portanto, eu vou tirar de você.
Filosofia do Evangelho da Prosperidade: Se o dinheiro não traz felicidade dá ele pra mim e seja feliz
1. SENSIBILIDADE – Para enxergar as necessidades dos outros (1 Jo. 3:16-18; Tg. 2:14-26)
No contexto de Atos 4, as necessidades surgiam porque aqueles que se tornaram cristãos em Atos 2:41, vieram de todas
as partes do mundo (Atos 2:5) e ficaram em Jerusalém, deixando tudo o que possuíam para trás para se tornarem uma
comunidade de discípulos.
Jesus doou sua vida com liberdade. Ele confiou no Pai. Deus supriu, e ele não ficou na morte!
Conclusão: A primeira comunidade dos seguidores de Jesus viveu o verdadeiro espírito de comunhão/Koinonia.
Comunhão é mais do que somente passar algumas horas junto de outros cristãos. Comunhão é compartilhar sua vida,
quem você é, o que você tem, o que você conhece, o que você pensa, o que você faz… Comunhão é viver como Jesus
Cristo viveu, abençoando as pessoas seja na área física ou espiritual.
Introdução: Os primeiros 16 versículos do capítulo 5 estão ligados à última parte do capítulo 4:32-37 onde fala sobre o
espírito de comunidade, o cuidado dos primeiros discípulos para suprirem as necessidades, o desprendimento dos
seguidores de Jesus e a liderança dos apóstolos. Em Atos 5, aprendemos sobre o sofrimento. No primeiro exemplo,
Ananias e Safira sofreram um castigo trágico e severo porque falaram a mentira. Na segunda parte de Atos 5, os apóstolos
sofreram perseguições, acoites e afronta porque falaram a verdade.
Eles não precisavam ter feito a doação. Era para ser um gesto voluntário. Não era para buscar os aplausos ou o
reconhecimento dos homens. Não podiam ser apenas discípulos de aparência. (Mateus 6:2-4)
No versículo 11, Lucas usa a palavra “igreja” “ekklesia” pela primeira vez no livro de Atos. A preocupação no contexto é
com toda a igreja. Veja o que poderia acontecer se Ananias e Safira não fossem castigados:
1. A autoridade apostólica estaria minada
2. A igreja passaria a crer que o Espírito Santo poderia ser enganado
3. Muitos discípulos perderiam a fé
4. Não temeriam e não levariam a sério o compromisso que fizeram com Jesus
O contexto
Satanás já tinha perdido com Jesus. Enquanto Satanás festejava a morte de Jesus, Deus o ressuscitou vitoriosamente no
terceiro dia. Quando ele viu que não podia destruir o Filho de Deus, ele passou a perseguir os discípulos e a contaminar o
ambiente dos seguidores de Jesus. No capítulo 4, Pedro e João são presos depois da cura do coxo e de pregarem no
templo. No capítulo 5, já vimos que Satanás começa a atacar de entro para fora, enchendo os corações de Ananias e Safira
de mentira e hipocrisia, para desestabilizar a unidade da igreja e minar a seriedade do compromisso cristão.
Em Atos 5:17-42, Satanás ataca novamente a liderança da igreja usando o sumo-sacerdote, e os saduceus. Os apóstolos
são presos e depois de um anjo do Senhor conduzi-los para fora da prisão durante a noite, eles são levados à presença do
Sinédrio e todo o senado dos filhos de Israel.
1. Desobediência às ordens deles – Atos 4:18 (Não ensinem ou falem esse “nome”)
2. Aliciamento dos moradores de Jerusalém – (“Enchestes Jerusalém de vossa doutrina”)
3. Veredito contra as autoridades pela morte de Jesus (“quereis lançar sobre nós o sangue deste homem”)
A morte de Jesus
Quando Jesus foi pendurado naquela cruz, na mente das autoridades, ele estava sendo ridicularizado, rebaixado e
amaldiçoado (Dt 21:23). Na mente de Deus, ele estava sendo a Príncipe e Salvador (Jo 12:31-33; Fp 2:5-11).
Um judeu, fariseu (significa “separatista”), mestre do grande apóstolo Paulo (Atos 22:3), historicamente conhecido como
neto de Hiliel que era mestre de uma das escolas rabínicas mais famosas de Jerusalém.
No livro antiguidades, escrito pelo historiador do primeiro século chamado Joséfo, aparece um tal de Teudas que dizia ser
o verdadeiro messias. Ele arregimentou um pequeno exército de 400 homens, persuadiu-os para o seguirem até o Rio
Jordão, onde ele com sua palavra iria fazer as águas se dividirem para passarem a seco pelo meio rio. Mas antes de
chegarem lá, o exercito romano desbaratou o grupo, matou Teudas trouxe a cabeça dele para a cidade de Jerusalém para
ser exposta como exemplo para os demais rebeldes que queriam lutar contra Roma. (Livro Antiguidades)
Obs: O problema com essa história é que Joséfo data este acontecimento em 45 d. C. Mas Gamaliel está dando o seu
parecer ainda no ano 33 d. C. (na minha visão, é outro, que queria aparecer às custas dos Apostolos)
O fato, entretanto é que historicamente, muitos homens tentaram se levantar contra o domínio de Roma, dizendo ser o
“profeta” ou o “Messias”.
Joséfo no seu livro fala sobre esse Judas, o movimento Galileu que no movimento revolucionário no ano 6 d. C. incitou
seus seguidores a não obedecer o governo romano, nem a pagar os impostos que deveriam ser enviados a Roma.
Embora o parecer de Gamaliel pareça conter sabedoria, ser ele acatado por tudo o povo dos seus dias, Gamaliel agiu com:
1. Ceticismo – (Na mente dele, Jesus provavelmente era igual aos outros líderes rebeldes que pareceram).
2. Cinismo – (Para Gamaliel, a história se repete).
3. Progmatismo – (Se funcionar “é de Deus”, se parece ser sábio, mas progmatismo pode ser um sinal de falta de fé e
desconfiança).
4. Fatalismo – (Gamaliel basicamente disse: espere e veja o que acontece; O que será, será!)