Aula 01 - Trigonometria I - EFOMM 2024

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 234

EFOMM

2024

AULA 01
Trigonometria I
Prof. Victor So
Prof. Victor So

Sumário
INTRODUÇÃO 5

1. ÂNGULOS E SUAS MEDIDAS 5

1.1. DEFINIÇÃO 5

1.2. UNIDADES DE MEDIDAS 6


1.2.1. SISTEMA SEXAGESIMAL 6
1.2.2. SISTEMA CIRCULAR 7
1.2.3. CONVERSÃO DE UNIDADES DE MEDIDAS 10

1.3. CLASSIFICAÇÃO DOS ÂNGULOS 13

1.4. RELAÇÃO ENTRE OS ÂNGULOS 14


1.4.1. ÂNGULOS COMPLEMENTARES 14
1.4.2. ÂNGULOS SUPLEMENTARES 14
1.4.3. ÂNGULOS REPLEMENTARES 15

2. TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO 16

2.1. PRINCIPAIS RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS 16

2.2. RAZÕES DE ÂNGULOS COMPLEMENTARES 18

2.3. ÂNGULOS NOTÁVEIS 19

3. CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO 23

3.1. PLANO CARTESIANO 23

3.2. TRIGONOMETRIA NA CIRCUNFERÊNCIA 25


3.2.1. FUNÇÃO DE EULER 26
3.2.2. ARCOS CONGRUENTES 32
3.2.3. RAZÃO SENO E COSSENO NO CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO 35
3.2.4. RAZÃO TANGENTE NO CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO 40

4. OUTRAS RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS 44

5. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 47

5.1. DEFINIÇÕES E GRÁFICOS 47


5.1.1. FUNÇÃO SENO 47
5.1.2. FUNÇÃO COSSENO 48
5.1.3. FUNÇÃO TANGENTE 49
5.1.4. FUNÇÃO COTANGENTE 50
5.1.5. FUNÇÃO SECANTE 52
5.1.6. FUNÇÃO COSSECANTE 53

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 2
Prof. Victor So

5.2. MONOTONICIDADE DAS FUNÇÕES NOS QUADRANTES 54

5.3. TRANSFORMAÇÕES GRÁFICAS DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 55


5.3.1. TRANSLAÇÃO HORIZONTAL 55
5.3.2. TRANSLAÇÃO VERTICAL 55
5.3.3. MUDANÇA DE PERÍODO 56
5.3.4. MUDANÇA DA AMPLITUDE DA FUNÇÃO 57
5.3.5. APLICAÇÃO DO MÓDULO 58

6. FUNÇÕES INVERSAS TRIGONOMÉTRICAS 58

6.1. DEFINIÇÕES 59
6.1.1. FUNÇÃO ARCO-SENO 59
6.1.2. FUNÇÃO ARCO-COSSENO 60
6.1.3. FUNÇÃO ARCO-TANGENTE 60

6.2. PROBLEMAS COM FUNÇÕES INVERSAS TRIGONOMÉTRICAS 61

7. TRANSFORMAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 65

7.1. SOMA E DIFERENÇA DE ARCOS 65

7.2. ARCO DUPLO, ARCO TRIPLO E ARCO METADE 69


7.2.1. FÓRMULAS DE ARCO DUPLO 69
7.2.2. FÓRMULAS DE ARCO TRIPLO 70
7.2.3. FÓRMULAS DE ARCO METADE 71

7.3. FÓRMULAS DE WERNER 74

7.4. FÓRMULAS DE PROSTAFÉRESE 75

8. RESUMO 81

8.1. MEDIDAS USUAIS 81

8.2. RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS 82

8.3. RELAÇÃO FUNDAMENTAL 82

8.4. ÂNGULOS COMPLEMENTARES 83

8.5. TRANSFORMAÇÕES 83
8.5.1. SOMA E DIFERENÇA DE ARCOS 83
8.5.2. ARCO DUPLO 83
8.5.3. ARCO TRIPLO 84
8.5.4. ARCO METADE 84
8.5.5. FÓRMULAS DE WERNER 85
8.5.6. FÓRMULAS DE PROSTAFÉRESE 85

9. QUESTÕES NÍVEL 1 85

GABARITO 116

RESOLUÇÃO 119

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 3
Prof. Victor So

10. QUESTÕES NÍVEL 2 182

GABARITO 193

RESOLUÇÃO 194

11. QUESTÕES NÍVEL 3 221

GABARITO 223

RESOLUÇÃO 223

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS DA AULA 233

13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 233

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 4
Prof. Victor So

INTRODUÇÃO
Olá,
Vamos iniciar o estudo sobre trigonometria. A trigonometria é uma parte da Matemática
que estuda a relação entre os ângulos e os lados de um triângulo. Esse tema é muito cobrado nos
concursos militares. Veremos todos os conceitos fundamentais que precisamos para resolver as
questões dos concursos e vamos aprender a resolver cada tipo de questão das provas anteriores!
Nesse curso, tentei deixar os comentários das questões bem detalhados, então, se você
for um aluno avançado ou intermediário, apenas confira o gabarito e tente resolver todas as
questões dessa aula. Lembre-se! O importante é ganhar velocidade na hora da prova, então, tente
resolver a maior quantidade de exercícios possível e não perca tempo verificando questões que
você já sabe! Caso você seja um aluno iniciante, você pode conferir o passo a passo das resoluções
e aprender com elas. Sem mais delongas, vamos começar!

1. ÂNGULOS E SUAS MEDIDAS

1.1. DEFINIÇÃO
Antes de iniciarmos o estudo da trigonometria, vamos entender alguns conceitos básicos
de ângulo. Um ângulo é definido pela união de duas semirretas com uma origem comum, veja o
exemplo abaixo:

Nesse caso, temos que o ponto 𝑂 é a origem comum das semirretas ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ . Podemos
𝑂𝐴 e 𝑂𝐵
denotar o ângulo acima por 𝐴Ô𝐵 ou ∠𝐴𝑂𝐵. Usualmente, usamos letras minúsculas gregas para
nomear os ângulos, as mais comuns são: 𝛼 (alfa), 𝛽 (beta), 𝜃 (teta) e 𝛾 (gama). A título de
curiosidade veja a tabela abaixo com as letras gregas minúsculas e seus respectivos nomes:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 5
Prof. Victor So

Letra grega Nome Letra Nome Letra Nome


minúscula grega grega
minúscula minúscula

𝜶 Alfa 𝜃 Teta 𝜇 Mi

𝜷 Beta 𝜆 Lambda 𝜌 Rô

𝜸 Gama 𝜖 Épsilon 𝜙 Fi

𝜹 Delta 𝜂 Eta 𝜔 Ômega

Para cada ângulo associamos um número real, esse número é chamado de medida angular.
Vamos estudar os dois principais sistemas de medidas angulares: o sistema sexagesimal e o
sistema radial.

1.2. UNIDADES DE MEDIDAS

1.2.1. SISTEMA SEXAGESIMAL


Inicialmente, vamos definir o conceito de ângulo reto. Dizemos que um ângulo é reto
quando as semirretas ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐴 e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐵 são perpendiculares, geometricamente.

Perceba que o símbolo usado para o ângulo reto é um quadrado. Normalmente, esse
quadrado vem acompanhado de um ponto no meio.
No sistema sexagesimal, um ângulo reto é dividido em 90 partes iguais e cada uma dessas
partes é chamada de grau. A unidade do grau é definida por 𝟏°.
Como o sistema sexagesimal é um sistema de numeração de base 60, temos que as
subdivisões do grau são baseadas nesse sistema. Um grau é equivalente a 60 minutos
(representado por 60′) e 1 minuto é equivalente a 60 segundos (representado por 60′′ ). Veja
abaixo as correspondências:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 6
Prof. Victor So

â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑟𝑒𝑡𝑜 = 90°


1° = 60′ (60 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠)
1′ = 60′′ (60 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠)
Assim, podemos ver que uma circunferência é composta por 4 ângulos retos, logo
podemos afirmar que a medida angular total de uma circunferência é 360° e a medida angular de
uma semicircunferência (metade de uma circunferência) é 180°. As figuras abaixo mostram uma
circunferência e uma semicircunferência, ambas na unidade grau.

1.2.2. SISTEMA CIRCULAR


Antes de estudarmos o sistema circular, precisamos entender o que é um arco de
circunferência. Um arco de circunferência é definido por dois pontos distintos na circunferência.
Veja o exemplo abaixo:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 7
Prof. Victor So

Note que podemos ter dois arcos de circunferência, um maior e outro menor.
Normalmente, usamos o menor.
Um arco de circunferência possui medida angular e medida linear, este também é chamado
de comprimento do arco. É muito comum confundir esses termos. A medida angular de um arco
independe do tamanho do raio da circunferência, enquanto o comprimento do arco depende do
raio da circunferência. Podemos relacionar a medida angular de um arco com sua medida linear
de acordo com a seguinte fórmula:
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑎𝑟𝑐𝑜 𝐴𝐵
𝐴Ô𝐵 = 𝑟𝑎𝑑
𝑟𝑎𝑖𝑜
A fórmula acima resulta na medida angular no sistema circular, cuja unidade de medida é
o radiano que pode ser denotada por 𝑟𝑎𝑑. 1 𝑟𝑎𝑑 corresponde a 1 raio da circunferência conforme
a figura a seguir:

Por vezes, podemos simplesmente ocultar o termo 𝑟𝑎𝑑. Se isso ocorrer, devemos
considerar que ângulo está na unidade radiano.
O comprimento de uma circunferência é igual a 2𝜋𝑅, em que 𝜋 é chamado de “pi” e
equivale a aproximadamente 3,14 e 𝑅 é o raio da circunferência. Assim, aplicando a fórmula para
calcular a medida angular de uma circunferência, obtemos:
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 2𝜋𝑅
𝛼= = = 2𝜋
𝑟𝑎𝑖𝑜 𝑅
Veja que a circunferência possui medida angular igual a 2𝜋 𝑟𝑎𝑑, logo uma
semicircunferência possui 𝜋 𝑟𝑎𝑑.
Podemos calcular o comprimento de um arco 𝐴𝐵 de circunferência pela seguinte fórmula:
𝐴𝐵 = 𝛼𝑅
Em que 𝛼 é o ângulo em radianos e 𝑅 é o raio da circunferência.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 8
Prof. Victor So

Observações:
1) A medida do arco menor 𝐴𝐵, em graus, é igual à medida do ângulo central 𝐴𝑂̂𝐵, também em graus.

2) A medida angular do arco, em radianos, somente será igual ao seu comprimento quando 𝑅 = 1.
3) Podemos aproximar o número 𝜋 como 𝜋 ≈ 22/7.

Vamos ver alguns exemplos de aplicação.


1) Um arco de circunferência 𝐴𝐵 mede 10 cm e o raio da circunferência mede 5 cm. Calcule
a medida do arco em radianos.
Temos a seguinte figura:

Vamos usar a fórmula da medida do arco:


𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐴𝐵
𝐴𝑂̂𝐵 =
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑟𝑎𝑖𝑜
10 𝑐𝑚
𝐴𝑂̂𝐵 = = 2 𝑟𝑎𝑑
5 𝑐𝑚

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 9
Prof. Victor So

2) O arco 𝐴𝐵 possui medida angular igual a 5 𝑟𝑎𝑑, determine o comprimento do arco


sabendo que ele pertence a uma circunferência de raio 4 cm.
Vamos usar a fórmula da medida angular do arco:
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑎𝑟𝑐𝑜 𝐴𝐵
𝛼=
𝑟𝑎𝑖𝑜
Do enunciado:
𝑥
5= ⇒ 𝑥 = 20 𝑐𝑚
4

1.2.3. CONVERSÃO DE UNIDADES DE MEDIDAS


Vamos aprender nesse tópico como transformamos um ângulo em graus para radiano e
vice-versa. Para isso, vamos tomar a medida angular de uma semicircunferência como referência.
Sabemos que ela é igual a 180° e também a 𝜋 𝑟𝑎𝑑. Assim, podemos escrever a equivalência:
180 𝜋
𝜋 𝑟𝑎𝑑 = 180° ⇔ 1 𝑟𝑎𝑑 = ( ) ° ⇔ 1° = ( ) 𝑟𝑎𝑑
𝜋 180
Para converter um ângulo de radianos para graus, basta multiplicar o ângulo por 180/𝜋. E
para converter de graus para radiano, basta multiplicar o ângulo por 𝜋/180. Veja os exemplos:
1) Converta o ângulo 30° para radianos.
Seja 𝜃 = 30°. Assim, temos:
𝜋 𝜋
𝜃 = 30° = 30 ⋅ ( ) = 𝑟𝑎𝑑
180 6

2) Converta o ângulo 2𝜋/3 para graus.


Seja 𝜃 = 2𝜋/3, logo:
2𝜋 2𝜋 180
𝜃= 𝑟𝑎𝑑 = ⋅ = 120°
3 3 𝜋

3) Um arco de circunferência 𝐴𝐵 possui 16 cm de comprimento e seu ângulo central é igual


a 80°. Determine a medida do raio da circunferência.
Vamos usar a fórmula da medida angular do arco:
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑎𝑟𝑐𝑜 𝐴𝐵
𝛼=
𝑟𝑎𝑖𝑜
Para usar essa fórmula, o ângulo central precisa estar em radianos. Então, vamos converter
o ângulo 80° para radianos:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 10
Prof. Victor So

𝜋 4𝜋
𝛼 = 80° = 80 ⋅ ()= 𝑟𝑎𝑑
180 9
Sabemos que o comprimento do arco mede 16 cm, logo:
4𝜋 16 16 ⋅ 9 4 ⋅ 9 36
= ⇒ 4𝜋𝑅 = 16 ⋅ 9 ⇒ 𝑅 = = = 𝑐𝑚
9 𝑅 4𝜋 𝜋 𝜋

4) Expresse o ângulo 45°20′ 10′′ em radianos.


1 1 ′ 1 1
Sabemos que 1′ = ( ) ° e 1′′ = ( ) = ( )° = ( ) °, logo:
60 60 60⋅60 3600
1 1
10′′ = 10 ⋅ ( )° = ( )°
3600 360
1 1
20′ = 20 ⋅ ( ) ° = ( ) °
60 3
Assim, temos:
1 1 16200 + 120 + 1 16321
45°20′ 10′′ = (45 + + )° = ( )° = ( )°
3 360 360 360
Convertendo o ângulo para radianos:
16321 16321 𝜋
( )° = ⋅
360 360 180
Usando a aproximação 𝜋 ≅ 3,14, obtemos:
16321 16321 3,14
( )° ≅ ⋅ = 0,79 𝑟𝑎𝑑
360 360 180

1. Transforme para radianos os seguintes ângulos dados em graus:

a) 120°

b) 𝟏𝟑𝟓°

c) 𝟏𝟓𝟎°

d) 𝟐𝟏𝟎°

e) 𝟐𝟐𝟓°
f) 𝟐𝟒𝟎°

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 11
Prof. Victor So

g) 𝟑𝟎𝟎°

h) 𝟑𝟏𝟓°

i) 𝟑𝟑𝟎°

j) 𝟑𝟔𝟎°
Resolução:

𝟐𝝅 𝟑𝝅 𝟓𝝅 𝟕𝝅 𝟓𝝅 𝟒𝝅 𝟓𝝅 𝟕𝝅
Gabarito: a) 𝒓𝒂𝒅 b) 𝒓𝒂𝒅 c) 𝒓𝒂𝒅 d) 𝒓𝒂𝒅 e) 𝒓𝒂𝒅 f) 𝒓𝒂𝒅 g) 𝒓𝒂𝒅 h) 𝒓𝒂𝒅 i)
𝟑 𝟒 𝟔 𝟔 𝟒 𝟑 𝟑 𝟒
𝟏𝟏𝝅
𝒓𝒂𝒅 j) 𝟐𝝅 𝒓𝒂𝒅
𝟔

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 12
Prof. Victor So

1.3. CLASSIFICAÇÃO DOS ÂNGULOS


Dizemos que um ângulo é agudo quando ele é menor que 90° e é obtuso quando ele é
maior que 90°. Quando o ângulo é igual a 180°, dizemos que ele é raso. Veja as figuras abaixo:

2. Classifique os ângulos abaixo em agudo, obtuso, reto ou raso.

a) 𝟑𝟎°

b) 𝟏𝟐𝟎°

c) 𝟗𝟎°

d) 𝝅

e) 𝝅/𝟐

f) 𝟐𝝅/𝟓
Comentários

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 13
Prof. Victor So

a) 30° é menor que 90°, logo é agudo.


b) 120° é maior que 90°, logo é obtuso.
c) 90° é ângulo reto.
d) 𝜋 rad é igual a 180°, logo é raso.
e) 𝜋/2 rad é igual a 90°, logo é reto.
f) Esse ângulo é menor que um ângulo reto 𝜋/2, logo é agudo.

1.4. RELAÇÃO ENTRE OS ÂNGULOS

1.4.1. ÂNGULOS COMPLEMENTARES


Dois ângulos são complementares quando sua soma é 90° ou 𝜋/2 rad.

𝛼 e 𝛽 são ângulos complementares:


𝜋
𝛼 + 𝛽 = 90° =
2
Note que para encontrar o complementar de um ângulo, basta resolver a equação:
𝛼 = 90° − 𝛽
Ou seja, basta verificar quanto falta para o ângulo completar 90°.

1.4.2. ÂNGULOS SUPLEMENTARES


Dois ângulos são suplementares quando sua soma é 180° ou 𝜋 𝑟𝑎𝑑.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 14
Prof. Victor So

𝛼 e 𝛽 são ângulos suplementares:


𝛼 + 𝛽 = 180° = 𝜋

1.4.3. ÂNGULOS REPLEMENTARES


Dois ângulos são replementares quando sua soma é 360° ou 2𝜋 𝑟𝑎𝑑.

𝛼 e 𝛽 são replementares:
𝛼 + 𝛽 = 360° = 2𝜋

3. Considere os ângulos do conjunto {𝟑𝟎°, 𝟒𝟓°, 𝟔𝟎°, 𝟏𝟑𝟓°, 𝟏𝟓𝟎°, 𝟑𝟎𝟎°}, verifique quais são
complementares, suplementares e replementares.
Comentários
Ângulos complementares: 30° e 60°
Ângulos suplementares: 30° e 150°, 45° e 135°

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 15
Prof. Victor So

Ângulos replementares: 60° e 300°

4. Encontre o que se pede, na mesma unidade de medida:

a) Complementar de 𝟒𝟓°.

b) Complementar de 𝟔𝟎°.

c) Complementar de 𝝅/𝟔.

d) Suplementar de 𝟑𝟎°.

e) Suplementar de 𝝅/𝟒.

f) Replementar de 𝝅/𝟐.
Comentários
a) 𝛼 = 90° − 45° = 45°
b) 𝛼 = 90° − 60° = 30°
𝜋 𝜋 3𝜋−𝜋 2𝜋
c) 𝛼 = − = = = 𝜋/3
2 6 6 6

d) 𝛼 = 180° − 30° = 150°


𝜋 4𝜋−𝜋
e) 𝛼 = 𝜋 − = = 3𝜋/4
4 4
𝜋 4𝜋−𝜋
f) 𝛼 = 2𝜋 − = = 3𝜋/2
2 2

2. TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO

2.1. PRINCIPAIS RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS


Vamos estudar as razões trigonométricas no triângulo retângulo. Dizemos que um
triângulo é retângulo quando um de seus ângulos é igual a 90°. Observe o triângulo 𝐴𝐵𝐶 abaixo:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 16
Prof. Victor So

No triângulo retângulo, chamamos de hipotenusa o lado 𝐵𝐶 e de catetos os lados 𝐴𝐵 e


𝐴𝐶. Lembre-se que a hipotenusa sempre será o maior lado!
Na trigonometria temos as razões trigonométricas seno, cosseno e tangente. Elas são
dadas por:
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝐴𝐶 𝑏
𝑠𝑒𝑛𝛼 = = =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 𝐵𝐶 𝑎
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐴𝐵 𝑐
𝑐𝑜𝑠𝛼 = = =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 𝐵𝐶 𝑎
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝐴𝐶 𝑏
𝑡𝑔𝛼 = = =
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐴𝐵 𝑐
Note que o cateto oposto ao ângulo 𝜶 é o lado em que ele “enxerga”, ou seja, o lado de
medida 𝑏. E o cateto adjacente é o lado que é vizinho a ele, ou seja, o lado de medida 𝑐.
Uma forma de memorizar essas razões trigonométricas é lembrar do mnemônico:
𝑺𝑶𝑯 𝑪𝑨𝑯 𝑻𝑶𝑨
SOH significa Seno igual ao Oposto sobre a Hipotenusa.
CAH significa Cosseno igual ao Adjacente sobre a Hipotenusa.
TOA significa Tangente igual ao Oposto sobre o Adjacente.
Perceba que também podemos escrever tangente como:
𝑏
𝑏 𝑎 𝑠𝑒𝑛𝛼
𝑡𝑔𝛼 = = 𝑐 =
𝑐 𝑐𝑜𝑠𝛼
𝑎
𝒔𝒆𝒏𝜶
𝒕𝒈𝜶 =
𝒄𝒐𝒔𝜶
Usando as razões trigonométricas, podemos escrever os catetos em função da hipotenusa
e do seno e cosseno:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 17
Prof. Victor So

𝑏 = 𝑎 𝑠𝑒𝑛𝛼 e 𝑐 = 𝑎 cos 𝛼

Ainda, das relações do triângulo retângulo, temos o Teorema de Pitágoras:


𝒂𝟐 = 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐
O Teorema de Pitágoras afirma que o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos
quadrados dos catetos.
Usando o Teorema de Pitágoras, encontramos a relação fundamental da trigonometria:
𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐 2
𝑎2 = (𝑎𝑠𝑒𝑛𝛼 )2 + (𝑎𝑐𝑜𝑠𝛼 )2
𝑎2 = 𝑎2 𝑠𝑒𝑛2 𝛼 + 𝑎2 cos2 𝛼
𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜶 + 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝜶 = 𝟏

2.2. RAZÕES DE ÂNGULOS COMPLEMENTARES


Consideremos o seguinte triângulo retângulo:

Em qualquer triângulo, a soma dos ângulos internos sempre é igual a 𝜋 𝑟𝑎𝑑 ou 180°, logo
no caso acima:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 18
Prof. Victor So

𝜋
𝐴̂ + 𝐵̂ + 𝐶̂ =
+𝛼+𝛽 =𝜋
2
𝜋
𝛼+𝛽 =
2
⇒ 𝜶 𝐞 𝜷 são complementares
Dessa relação, temos as seguintes consequências:
𝑏 𝑏
𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑒 𝑐𝑜𝑠𝛽 = ⇒ 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑐𝑜𝑠𝛽
𝑎 𝑎
𝑏 𝑐 1
𝑡𝑔𝛼 = 𝑒 𝑡𝑔𝛽 = ⇒ 𝑡𝑔𝛼 =
𝑐 𝑏 𝑡𝑔𝛽

𝝅
𝜶+𝜷=
𝟐
𝜋
𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑠𝑒𝑛 ( − 𝛽) = 𝑐𝑜𝑠𝛽
2

𝜋 1
𝑡𝑔𝛼 = 𝑡𝑔 ( − 𝛽) =
2 𝑡𝑔𝛽

2.3. ÂNGULOS NOTÁVEIS


Os ângulos 𝜋/6, 𝜋/4 e 𝜋/3 são considerados ângulos notáveis. Vamos calcular o valor do
seno, cosseno e tangente desses ângulos.
1) 𝜋/4:
Considere o seguinte triângulo isósceles:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 19
Prof. Victor So

Através do Teorema de Pitágoras, podemos escrever:


𝑎2 = 𝑏2 + 𝑏2
𝑎2 = 2𝑏2
𝑎 = √2𝑏
Usando a definição de seno, cosseno e tangente, obtemos:
𝜋 𝑏 𝑏 √2
𝑠𝑒𝑛 ( ) = = =
4 𝑎 √2𝑏 2
𝜋 𝑏 𝑏 √2
𝑐𝑜𝑠 ( ) = = =
4 𝑎 √2𝑏 2
𝜋 𝑏
𝑡𝑔 ( ) = = 1
4 𝑏

2) 𝜋/6 e 𝜋/3:
Agora, considere o triângulo equilátero:

Usando o Teorema de Pitágoras no triângulo ABD, temos:


𝑎 2
𝑎 2 = ℎ2 + ( )
2
3𝑎2
ℎ2 =
4
√3
ℎ= 𝑎
2
Calculando o valor do seno, cosseno e tangente dos ângulos 𝜋/6 e 𝜋/3:
𝜋 ℎ √3
𝑠𝑒𝑛 ( ) = =
3 𝑎 2

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 20
Prof. Victor So

𝑎
𝜋 1
cos ( ) = 2 =
3 𝑎 2
𝜋 ℎ
𝑡𝑔 ( ) = 𝑎 = √3
3
2
𝑎
𝜋 1
𝑠𝑒𝑛 ( ) = 2 =
6 𝑎 2
𝜋 ℎ √3
cos ( ) = =
6 𝑎 2
𝑎 𝑎
𝜋 √3
𝑡𝑔 ( ) = = 2 =
2
6 ℎ √3 3
𝑎
2
Podemos construir a tabela das razões trigonométricas dos ângulos notáveis:

𝝅 𝝅 𝝅
𝟔 𝟒 𝟑

1 √2 √3
Seno
2 2 2

√3 √2 1
Cosseno
2 2 2

Tangente √3 1 √3
3

*Dica de memorização:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 21
Prof. Victor So

Você pode lembrar apenas dos valores para o seno na seguinte ordem: 1/2, √2/2 e √3/2. O
cosseno será a ordem inversa: √3/2, √2/2 e 1/2. Para a tangente, basta dividir o valor do seno pelo
do cosseno.

5. Dados os triângulos abaixo, calcule o valor dos lados que faltam:

a)

b)

Resolução:
a) Conhecemos o valor do 𝑠𝑒𝑛(𝜋/4), podemos calcular o valor dos catetos usando a seguinte
razão:
𝜋 𝐴𝐵 𝜋
𝑠𝑒𝑛 ( ) = ⇒ 𝐴𝐵 = 2𝑠𝑒𝑛 ( )
4 2 4
2√2
𝐴𝐵 = = √2
2
b) Basta aplicar o Teorema de Pitágoras:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 22
Prof. Victor So

𝐴𝐶 2 = 42 + 32
𝐴𝐶 = √25 = 5
Gabarito: a) 𝑨𝑩 = √𝟐 b) 𝑨𝑪 = 𝟓

3. CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO
Antes de estudar o círculo trigonométrico ou ciclo trigonométrico, vamos entender o que
é um sistema de coordenadas cartesianas.

3.1. PLANO CARTESIANO


Um plano cartesiano é definido por dois eixos reais e, por isso, dizemos que ele é o plano
2
ℝ . Denominamos o eixo horizontal como o eixo das abcissas (eixo 𝑂𝑥 ou, simplesmente, eixo 𝑥)
e o eixo vertical como o eixo das ordenadas (eixo 𝑂𝑦 ou eixo 𝑦), eles são perpendiculares entre
si. Esses eixos se interceptam em um único ponto chamado de origem. A figura abaixo representa
o plano cartesiano:
Note que o eixo 𝑥 possui uma seta à
extremidade direita e o eixo 𝑦 possui uma seta
para cima. Essas setas representam a ordenação
dos números no eixo. Tomando a origem como
referência, todos os pontos acima da origem
possuem ordenada positiva (eixo 𝑦) e todos os
pontos à direita da origem possuem abcissa
positiva (eixo 𝑥). Desse modo, o sentido
contrário àqueles serão os pontos que possuem
ordenada e abcissa negativas.

Veja a ordenação dos números no diagrama abaixo:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 23
Prof. Victor So

Vamos representar alguns pontos no


plano. Preliminarmente, devemos entender
que pontos são pares ordenados no plano
ℝ2 , também podemos entender esses pares
ordenados como coordenadas. Sejam os
pontos 𝐴, 𝐵, 𝐶 tais que 𝐴 = (−1, 1), 𝐵 =
(1, 1) e 𝐶 = (1, 3). Para representar esses
pontos no gráfico, devemos lembrar que o
primeiro número do par ordenado é a
abcissa do ponto e o segundo número é a sua
ordenada. Então, para o ponto 𝐴(−1, 1),
temos 𝑥𝑎 = −1 e 𝑦𝑎 = 1. Como 𝑥𝑎 é
negativo, ele está à esquerda da origem e
como 𝑦𝑎 é positivo, ele está acima da origem.
Assim, 𝐴, 𝐵, 𝐶 estão localizados do seguinte
modo:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 24
Prof. Victor So

O plano pode ser dividido em


quadrantes. Veja o diagrama ao lado:
Os quadrantes são definidos de acordo
com o sinal das coordenadas.
1° 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 → 𝑥 > 0 𝑒 𝑦 > 0
2° 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 → 𝑥 < 0 𝑒 𝑦 > 0
3° 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 → 𝑥 < 0 𝑒 𝑦 < 0
4° 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 → 𝑥 > 0 𝑒 𝑦 < 0
Perceba que os pontos que estão
localizados nos eixos coordenados não
pertencem a nenhum quadrante. Por esse
fato, dizemos que o plano cartesiano é
formado pelos quatro quadrantes e pelos eixos
coordenados.

3.2. TRIGONOMETRIA NA CIRCUNFERÊNCIA


Aprenderemos o método formal do círculo trigonométrico e vamos simplificar seu
entendimento com diversos exemplos. Iniciaremos pela definição de circunferência.
Uma circunferência pode ser definida pela seguinte equação no plano cartesiano:
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑅2
Em que (𝑥0 , 𝑦0 ) são as coordenadas do centro da circunferência e 𝑅 é seu raio.
Na trigonometria, usamos uma circunferência de raio unitário e centro na origem (0,0)
para definir o ciclo trigonométrico ou círculo trigonométrico:
𝐶 = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℝ2 |𝑥 2 + 𝑦 2 = 1}

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 25
Prof. Victor So

O ponto 𝑨(𝟏, 𝟎) é considerado como a origem do círculo. Usamos uma circunferência de


raio unitário para que a medida do arco seja igual à medida do ângulo em radianos. Por isso,
normalmente, usamos a medida angular em radianos para denotar os ângulos na circunferência.
Vamos entender seu funcionamento usando a função de Euler.

3.2.1. FUNÇÃO DE EULER


Seja 𝐸 uma função que associa um número real 𝑡 a um ponto 𝑃(𝑥, 𝑦) do círculo
trigonométrico 𝐶.
𝐸: ℝ → 𝐶
𝐸 é chamado de função de Euler. Para cada número real 𝑡, temos associado um ponto
𝐸 (𝑡 ) = (𝑥, 𝑦) na circunferência. Ela funciona da seguinte forma:
Se 𝒕 = 𝟎, temos 𝐸 (0) = (1, 0). Esse ponto será a origem do círculo.
Se 𝒕 > 𝟎, temos que 𝐸 (𝑡 ) será obtido desenhando-se um arco de medida 𝑡 no sentido anti-
horário na circunferência, a partir da origem (1,0). O ponto será a extremidade do arco.
Se 𝒕 < 𝟎, temos que 𝐸 (𝑡 ) será obtido desenhando-se um arco de medida 𝑡 no sentido
horário na circunferência, a partir da origem (1,0). O ponto será a extremidade do arco.
Pode parecer um pouco confuso no começo, mas após alguns exemplos você verá que é
mais simples do que parece.
Exemplos:
1) Vamos tomar 𝑡 = 𝜋/3. Como esse valor é positivo, vamos desenhar um arco de medida
𝜋/3 no sentido anti-horário na circunferência trigonométrica:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 26
Prof. Victor So

2) Vamos tomar 𝑡 = −𝜋/2. Note que o valor de 𝑡 é negativo, logo devemos percorrer a
circunferência no sentido horário:

Perceba que na prática seria como se estivéssemos enrolando um fio inextensível de


comprimento 𝒕 ao longo de um carretel, que é a circunferência. Então, podemos ver que a
circunferência adota o sentido anti-horário para os valores positivos! Logo, podemos inserir os
arcos de acordo com a seguinte figura:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 27
Prof. Victor So

Do sistema cartesiano, sabemos quais regiões representam os quadrantes e elas foram


identificadas na figura. Preste atenção! Pois é importante entender quais regiões do plano
representam os quadrantes! Vejamos alguns exemplos de arcos e suas localizações nos
quadrantes.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 28
Prof. Victor So

Note que
𝑡 ∈ ]0, 𝜋/2[ ⇒ 𝑡 𝑝𝑒𝑟𝑡𝑒𝑛𝑐𝑒 𝑎𝑜 1°𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑡 ∈ ]𝜋/2, 𝜋[ ⇒ 𝑡 𝑝𝑒𝑟𝑡𝑒𝑛𝑐𝑒 𝑎𝑜 2°𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑡 ∈ ]𝜋, 3𝜋/2[ ⇒ 𝑡 𝑝𝑒𝑟𝑡𝑒𝑛𝑐𝑒 𝑎𝑜 3°𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑡 ∈ ]3𝜋/2, 2𝜋[ ⇒ 𝑡 𝑝𝑒𝑟𝑡𝑒𝑛𝑐𝑒 𝑎𝑜 4°𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒
Para localizar os arcos nos quadrantes, também podemos usar a medida angular dos arcos
em graus:
𝛼 ∈ ]0, 90°[⇒ 𝑎𝑟𝑐𝑜 𝑑𝑜 1°𝑄
𝛼 ∈ ]90°, 180°[⇒ 𝑎𝑟𝑐𝑜 𝑑𝑜 2°𝑄
𝛼 ∈ ]180°, 270°[⇒ 𝑎𝑟𝑐𝑜 𝑑𝑜 3°𝑄
𝛼 ∈ ]270°, 360°[⇒ 𝑎𝑟𝑐𝑜 𝑑𝑜 4°𝑄
Vamos ver mais alguns exemplos de aplicação da função de Euler.
3) Agora, vamos tomar 𝑡 = 𝜋/2 e 𝑡 = −3𝜋/2.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 29
Prof. Victor So

Note que podemos chegar no mesmo ponto percorrendo a circunferência no sentido


horário ou anti-horário. Além disso, perceba que no sentido horário, devemos iniciar pela posição
2𝜋 e fazer −3𝜋/2:
3𝜋 4𝜋 − 3𝜋 𝜋
2𝜋 − = =
2 2 2
Atenção! Você também pode usar as medidas angulares em graus, mas ela será a medida
do ângulo central do arco e jamais poderá associá-lo como a medida do comprimento do arco
(lembre-se que ela somente é igual ao ângulo quando estamos tralhando com radianos!).

Perceba que o comprimento do arco azul é 𝜋/2 rad e o seu ângulo central é 90°. Assim
como o arco vermelho tem comprimento 3𝜋/2 e ângulo central 270°. Nesse momento, você já
deve estar acostumado a converter ângulos em radianos para graus.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 30
Prof. Victor So

4) Vamos tomar 𝑡 = 5𝜋/2. Note que devemos enrolar um fio de tamanho maior que o arco
de circunferência 2𝜋! Nesse caso, basta dar voltas completas na circunferência até que o fio de
comprimento 5𝜋/2 esteja completamente enrolado! Assim, temos:
5𝜋 4𝜋 + 𝜋 4𝜋 𝜋 𝜋
= = + = 2𝜋 +
2 2 2 2 2
Então, 5𝜋/2 dá uma volta completa na circunferência e percorre mais 𝜋/2 no sentido anti-
horário.

Perceba que a extremidade do fio coincide com o caso em que tomamos 𝑡 = 𝜋/2, ou seja,
𝜋 5𝜋
𝐸 ( ) = 𝐸 ( ).
2 2

Assim, percebemos que a função de Euler é periódica! Podemos dar diversas voltas
completas na circunferência e chegar no mesmo ponto! Logo, podemos entender que a cada
2𝜋 𝑟𝑎𝑑, damos 1 volta completa na circunferência. Então, 4𝜋 𝑟𝑎𝑑 = 2 ⋅ 2𝜋 que significa que
damos 2 voltas completas. De forma geral, 𝑘 ⋅ 2𝜋 representa 𝑘 voltas completas na
circunferência. Logo:
𝐸 (𝑡 ) = 𝐸 (𝑡 + 2𝑘𝜋), 𝑘 ∈ ℤ
Atenção! O valor de 𝑘 é inteiro, pois pode ser negativo. Nesse caso, basta dar voltas na
circunferência no sentido horário!
Nesse momento, vamos introduzir a ideia de arcos congruentes.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 31
Prof. Victor So

Definição:
Uma função 𝑓: 𝐴 → 𝐵 é periódica se vale a relação:
𝑓(𝑥 + 𝑇) = 𝑓(𝑥), ∀𝑥 ∈ 𝐴
Onde 𝑇 > 0, o menor valor de 𝑇 que satisfaz essa relação é chamado de período fundamental da
função 𝑓.
Exemplo gráfico:

Note que a função se repete a cada período 𝑇.

3.2.2. ARCOS CONGRUENTES


Dizemos que os arcos 𝛼 e 𝛽 são congruentes quando:
𝛼 ≡ 𝛽 + 2𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ
Assim, temos que 𝛼 será congruente a 𝛽 quando ela resultar no mesmo ponto no círculo
trigonométrico! Na prática, basta verificar quantas voltas completas um arco percorre no círculo
trigonométrico.
*Perceba que o símbolo ≡ significa congruente a.
Veja os exemplos:
1) 25𝜋/3
25𝜋 24𝜋 + 𝜋 24𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
= = + = 8𝜋 + = 4
⏟⋅ 2𝜋 +
3 3 3 3 3 4 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎𝑠 3

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 32
Prof. Victor So

25𝜋 𝜋
∴ ≡
3 3
25𝜋/3 dá 4 voltas completas na circunferência e é congruente a 𝜋/3.
2) 31𝜋/6
31𝜋 24𝜋 + 7𝜋 24𝜋 7𝜋 7𝜋 7𝜋
= = + = 4𝜋 + = 2
⏟⋅ 2𝜋 +
6 6 6 6 6 2 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎𝑠
6
31𝜋 7𝜋
∴ ≡
6 6
31𝜋/6 dá 2 voltas completas na circunferência e é congruente a 7𝜋/6.
Na prática, basta reescrever o numerador da seguinte forma: multiplicamos o
denominador por 2𝜋 e depois procuramos o maior número inteiro que multiplicado pelo valor
encontrado é menor que o numerador. Após isso, somamos o valor que falta para completar o
valor do numerador.
No exemplo 1, multiplicamos 2𝜋 ⋅ 3 = 6𝜋. Vemos que o maior inteiro que deve ser
multiplicado por 6𝜋 é 4, pois 6𝜋 ⋅ 4 = 24𝜋 < 25𝜋. Para completar 25𝜋, somamos 𝜋.
Vimos exemplos com medidas em radianos, mas também podemos considerar a medida
angular dos arcos em graus. Para isso, basta usar:
𝛼 ≡ 𝛽 + 𝑘 ⋅ 360°, 𝑘 ∈ ℝ
A ideia é a mesma: verificar se após 𝑘 voltas completas chegamos no mesmo ponto.
Exemplos:
3) 1270°
Para os graus, o método é dividir o ângulo por 360° e o resto encontrado será justamente
o ângulo equivalente do arco. Dividindo 1270° por 360°:
1270° = 360° ⋅ 3
⏟ + 190°

3 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑜

Portanto, podemos afirmar que o arco com ângulo central de 1270° é congruente ao arco
com ângulo central 190°.
*Observação: faça a divisão euclidiana para encontrar os resultados no começo dos
estudos!
4) 735°
Dividindo 735° por 360°:
735° = 360° ⋅ 2
⏟ + 15°

2 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑜

O arco de medida angular 735° é congruente ao arco de medida angular 15°.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 33
Prof. Victor So

*Atenção! Quando usamos os graus para denotar os arcos, entenda que se trata da medida
angular e não do comprimento do arco. Então, podemos simplesmente dizer que o arco de 735°
é congruente ao arco de 15°.

6. Encontre os arcos côngruos.

a) 𝟖𝟏𝝅/𝟒

b) 𝟒𝟏𝝅/𝟑

c) 𝟐𝟏𝟎𝟎°

d) 𝟑𝟎𝟐𝟎°
Comentários
a)
81𝜋 80𝜋 + 𝜋 𝜋 𝜋
= = 20𝜋 + ≡
4 4 4 4

b)
41𝜋 36𝜋 + 5𝜋 5𝜋 5𝜋
= = 12𝜋 + ≡
3 3 3 3

c) 2100° = 360° ⋅ 5 + 300° ≡ 300°

d) 3020° = 360° ⋅ 8 + 140° ≡ 140°


Gabarito: a) 𝝅/𝟒 b) 𝟓𝝅/𝟑 c) 𝟑𝟎𝟎° d) 𝟏𝟒𝟎°
7. Localize o quadrante dos arcos abaixo.

a) 𝟖𝟏𝝅/𝟒

b) 𝟒𝟏𝝅/𝟑

c) 𝟐𝟏𝟎𝟎°

d) 𝟑𝟎𝟐𝟎°
Comentários
Da questão anterior, temos:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 34
Prof. Victor So

a)
81𝜋 𝜋

4 4
𝜋 𝜋
0< <
4 2
𝜋
∴ ∈ 1°𝑄
4
b)
41𝜋 5𝜋

3 3
3𝜋 5𝜋
< < 2𝜋
2 3
5𝜋
∴ ∈ 4°𝑄
3
c) 2100° ≡ 300°
270° < 300° < 360°
∴ 300° ∈ 4°𝑄
d) 3020° ≡ 140°
90° < 140° < 180°
∴ 140° ∈ 2°𝑄

3.2.3. RAZÃO SENO E COSSENO NO CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO


Vamos tomar um ponto 𝑃(𝑎, 𝑏) pertencente ao círculo trigonométrico de raio unitário.
Observe a figura abaixo:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 35
Prof. Victor So

Note que as coordenadas (𝑎, 𝑏) do ponto 𝑃 podem ser representadas pela razão seno e
cosseno, pois analisando o triângulo retângulo presente na figura, obtemos:
𝑏
𝑠𝑒𝑛𝜃 = ⇒ 𝑏 = 𝑠𝑒𝑛𝜃
1
𝑎
cos 𝜃 = ⇒ 𝑎 = cos 𝜃
1
Assim, veja que a coordenada 𝑥 do ponto 𝑃 é igual ao cosseno do ângulo 𝜃 e a coordenada
𝑦 é igual ao seno do ângulo 𝜃.

Por esse motivo, quando usamos o círculo trigonométrico, dizemos que o eixo 𝒙
representa o eixo dos cossenos e o eixo 𝒚 é o eixo dos senos. Vamos inserir o arco de 𝜋/3 no
círculo. Sabemos que

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 36
Prof. Victor So

𝜋 1 𝜋 √3
cos ( ) = 𝑒 𝑠𝑒𝑛 ( ) =
3 2 3 2

Observando-se o círculo e suas coordenadas no sistema cartesiano, podemos ver que


𝜋 3𝜋
cos 0 = 1, cos ( ) = cos ( ) = 0, cos 𝜋 = −1
2 2
𝜋 3𝜋
𝑠𝑒𝑛 0 = 𝑠𝑒𝑛 𝜋 = 0, 𝑠𝑒𝑛 ( ) = 1, 𝑠𝑒𝑛 ( ) = −1
2 2
Esses valores são obtidos pelas coordenadas do ponto 𝑃 para cada um desses arcos.
Para obtermos o valor do seno e cosseno dos arcos que não estão no 1° quadrante,
usaremos o fato de que no círculo há diversas simetrias. Para o círculo trigonométrico,
chamaremos o eixo 𝑥 de cosseno e o eixo 𝑦 de seno. Vamos supor que temos um arco 𝛼 que está
no primeiro quadrante, assim para os outros quadrantes devemos usar o seguinte esquema:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 37
Prof. Victor So

Da figura, podemos ver que


𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 𝑠𝑒𝑛(𝜋 − 𝛼) > 0 (𝑟𝑒𝑔𝑖ã𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑦)
𝑠𝑒𝑛(𝜋 + 𝛼) = 𝑠𝑒𝑛(2𝜋 − 𝛼) < 0 (𝑟𝑒𝑔𝑖ã𝑜 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑦)
cos 𝛼 = cos(2𝜋 − 𝛼) > 0 (𝑟𝑒𝑔𝑖ã𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑥)
cos(𝜋 − 𝛼) = cos(𝜋 + 𝛼) < 0 (𝑟𝑒𝑔𝑖ã𝑜 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑥)
Além disso, em módulo (valor absoluto), podemos escrever que
|𝑠𝑒𝑛 𝛼| = |𝑠𝑒𝑛(𝜋 − 𝛼)| = |𝑠𝑒𝑛(𝜋 + 𝛼)| = |𝑠𝑒𝑛(2𝜋 − 𝛼)|
|cos 𝛼| = |cos(𝜋 − 𝛼)| = |cos(𝜋 + 𝛼)| = |cos(2𝜋 − 𝛼)|
Assim, podemos ver que o seno é positivo no 1° e 2° quadrantes e é negativo no 3° e 4°
quadrantes. O cosseno é positivo no 1° e 4° quadrantes e é negativo no 2° e 3° quadrantes.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 38
Prof. Victor So

Usando o esquema, vamos desenhar o círculo para o arco de 𝜋/6 e encontrar o valor do
seno e cosseno dos outros arcos:

Usando o esquema para todos os arcos notáveis, obtemos a seguinte figura:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 39
Prof. Victor So

3.2.4. RAZÃO TANGENTE NO CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO


Sabemos que o cosseno e o seno são representados pelos eixos 𝑥 e 𝑦, respectivamente,
no círculo trigonométrico. A razão tangente é representada por uma reta que passa pela origem
do círculo e tangencia este mesmo ponto:

Para obter o valor da tangente, basta prolongar o segmento 𝑂𝑃 até que ele atinja a reta
da tangente. O ponto de coincidência indicará o valor da tangente. Vejamos o caso do arco de
𝜋/4:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 40
Prof. Victor So

Note que para obter o valor da tangente no 3° quadrante, somamos 𝜋, pois os valores da
tangente são determinados pelo segmento de reta que passa pela origem do círculo e pelos arcos.
Assim, podemos ver que
𝜋 5𝜋
𝑡𝑔 ( ) = 𝑡𝑔 ( ) = 1
4 4
Então, podemos criar o seguinte esquema:

Perceba que
𝑡𝑔𝛼 = 𝑡𝑔(𝜋 + 𝛼) = −𝑡𝑔(𝜋 − 𝛼) = −𝑡𝑔(2𝜋 − 𝛼)
Assim, podemos afirmar que
𝑡𝑔𝜃 > 0, 𝑠𝑒 𝜃 ∈ 1°𝑄 𝑜𝑢 3°𝑄
𝑡𝑔𝜃 < 0, 𝑠𝑒 𝜃 ∈ 2°𝑄 𝑜𝑢 4°𝑄
*Observação: no esquema usamos apenas arcos positivos, mas nada impede de usarmos
arcos negativos. Poderíamos muito bem escrever 𝑡𝑔(2𝜋 − 𝛼) = 𝑡𝑔(−𝛼). Lembre-se que o sinal
apenas indica qual o sentido que o arco percorre!

8. Determine o valor das razões trigonométricas abaixo.

a) 𝒔𝒆𝒏 𝟐𝟐𝟓°
b) 𝒄𝒐𝒔 𝟑𝟑𝟎°

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 41
Prof. Victor So

c) 𝒕𝒈(−𝟔𝟎°)
𝟓𝝅
d) 𝒔𝒆𝒏 ( 𝟑 )
𝟓𝝅
e) 𝒄𝒐𝒔 ( 𝟔 )
𝟐𝝅
f) 𝒕𝒈 ( 𝟑 )
𝟒𝝅
g) 𝒕𝒈 (− )
𝟑

*Sugestão: caso esteja no começo da preparação e não tenha familiaridade com o círculo, desenhe
o esquema em um papel e use-o como guia para localizar os arcos.
Comentários
a) Temos:
𝑠𝑒𝑛(225°) = 𝑠𝑒𝑛(180° + 45°)
Esse arco pertence ao terceiro quadrante, logo o seno deve ser negativo.
√2
𝑠𝑒𝑛(225°) = −𝑠𝑒𝑛(45°) = −
2
b) Temos:
√3
cos(330°) = cos(360° − 30°) = cos(30°) =
2
c) Note que −60° indica que o arco está no quarto quadrante, pois caminha 60° no sentido
horário, logo:
𝑡𝑔(−60°) = −𝑡𝑔(60°) = −√3
d) Temos:
5𝜋 𝜋 𝜋 √3
𝑠𝑒𝑛 ( ) = 𝑠𝑒𝑛 (2𝜋 − ) = −𝑠𝑒𝑛 ( ) = −
3 3 3 2
Caminho alternativo:
5𝜋 5
= ⋅ 180° = 300°
3 3
√3
𝑠𝑒𝑛(300°) = 𝑠𝑒𝑛(360° − 60°) = −𝑠𝑒𝑛(60°) = −
2
*Observação: alguns alunos preferem trabalhar com o arco em graus, mas tente se
acostumar com a notação em radianos porque será muito cobrado em prova.
e) Temos:
5𝜋 𝜋 𝜋 √3
cos ( ) = cos (𝜋 − ) = − cos ( ) = −
6 6 6 2

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 42
Prof. Victor So

f) Temos:
2𝜋 𝜋 𝜋
) = 𝑡𝑔 (𝜋 − ) = −𝑡𝑔 ( ) = −√3
𝑡𝑔 (
3 3 3
g) Um modo de achar o arco positivo é somar 2𝜋:
4𝜋 4𝜋 −4𝜋 + 6𝜋 2𝜋
𝑡𝑔 (− ) = 𝑡𝑔 (− + 2𝜋) = 𝑡𝑔 ( ) = 𝑡𝑔 ( ) = −√3
3 3 3 3
Gabarito: a) −√𝟐/𝟐 b) √𝟑/𝟐 c) −√𝟑 d) −√𝟑/𝟐 e) −√𝟑/𝟐 f) −√𝟑 g) −√𝟑
9. (EEAR/2018)

O valor de 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟐𝟕𝟎° é igual a

a) − 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟎°

b) − 𝐬𝐞𝐧 𝟑𝟎°

c) − 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟎°

d) − 𝐜𝐨𝐬 𝟑𝟎°
Comentários
sen 1270° = sen(3 ⋅ 360° + 190°) = sen 190° = sen(180° + 10°) = − sen 10°
Gabarito: “c”.
10. (EEAR/2009)

Considere as igualdades:

I- 𝐭𝐠 𝟏𝟎° = 𝐭𝐠(−𝟏𝟎°)

II- 𝐭𝐠 𝟕𝟕𝟎° = −𝐭𝐠(𝟓𝟎°)

III- 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟓𝟎° = 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟎°

IV- 𝐬𝐞𝐧 𝟒𝟔𝟎° = 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟎𝟎°

O número de igualdades verdadeiras é

a) 𝟏.

b) 𝟐.

c) 𝟑.

d) 𝟒.
Comentários
I- Falsa. A tangente é uma função ímpar:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 43
Prof. Victor So

sen(−10°) − sen(10°)
tg(−10°) = = = − tg 10°
cos(−10°) cos(10°)
II- Falsa.
tg 770° = tg(4 ⋅ 180° + 50°) = tg 50° ≠ tg(−50°)
III-Falsa.
sen 250° = sen(270° − 20°) = sen 270° cos 20° − sen 20° cos 270° = − cos 20° ≠ sen 20°.
IV-Verdadeira.
sen 460° = sen(360° + 100°) = sen 100°
Gabarito: “a”.

4. OUTRAS RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS


Além das razões seno, cosseno e tangente, temos as razões secante, cossecante e
cotangente. Elas são definidas por:
1
sec 𝛼 =
cos 𝛼
1
cossec 𝛼 =
𝑠𝑒𝑛 𝛼
1
𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼 =
𝑡𝑔 𝛼
Note que secante é o inverso do cosseno, cossecante é o inverso do seno e a cotangente
é o inverso da tangente. Logo, podemos afirmar que eles terão os mesmos sinais das suas
inversas nos quatro quadrantes.
Assim, usando a relação fundamental, temos as seguintes relações:
𝑠𝑒𝑛2 𝛼 + cos 2 𝛼 = 1
Se dividirmos a equação fundamental por cos2 𝛼, obtemos:
𝑠𝑒𝑛2 𝛼 cos2 𝛼 1
+ =
cos2 𝛼 cos2 𝛼 cos2 𝛼
𝒕𝒈𝟐 𝜶 + 𝟏 = 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝜶
Se dividirmos a equação fundamental por 𝑠𝑒𝑛2 𝛼, obtemos:
𝑠𝑒𝑛2 𝛼 cos2 𝛼 1
+ =
𝑠𝑒𝑛2 𝛼 𝑠𝑒𝑛2 𝛼 𝑠𝑒𝑛2 𝛼
𝟏 + 𝒄𝒐𝒕𝒈𝟐 𝜶 = 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝟐 𝜶

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 44
Prof. Victor So

Além dessas apresentadas, temos mais duas que podem ajudar a resolver algumas
questões:
𝟏
𝐜𝐨𝐬𝟐 𝜶 =
𝟏 + 𝒕𝒈𝟐 𝜶

𝟐
𝒕𝒈𝟐 𝜶
𝒔𝒆𝒏 𝜶 =
𝟏 + 𝒕𝒈𝟐 𝜶
Demonstração:
Sabemos que 𝑠𝑒𝑐𝛼 = 1/𝑐𝑜𝑠𝛼, assim, temos:
1 1
cos 𝛼 = ⇒ cos2 𝛼 =
𝑠𝑒𝑐𝛼 sec 2 𝛼
Usando a relação fundamental sec 2 𝛼 = 1 + 𝑡𝑔2 𝛼, obtemos:
1
cos2 𝛼 =
1 + 𝑡𝑔2 𝛼
Para a relação do seno:
cos 𝛼 2 2
𝑠𝑒𝑛2 𝛼 2 2 2
𝑡𝑔2 𝛼
𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 𝑠𝑒𝑛 𝛼 ⇒ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 = cos 𝛼 ∙ ⇒ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 = cos 𝛼 ∙ 𝑡𝑔 𝛼 =
cos 𝛼 cos2 𝛼 sec 2 𝛼
2
𝑡𝑔2 𝛼
⇒ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 =
1 + 𝑡𝑔2 𝛼

11. Determine o valor das seguintes razões trigonométricas.


𝝅
a) 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄 ( 𝟑 )

b) 𝒔𝒆𝒄(𝟒𝟓°)

c) 𝒄𝒐𝒕𝒈(𝟔𝟎°)
Comentários
a) Temos:
𝜋 1 1 2 2√3
cossec ( ) = 𝜋 = = =
3 𝑠𝑒𝑛 ( ) √3 √3 3
3 2
b) Temos:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 45
Prof. Victor So

1 1 2
sec(45°) = = = = √2
cos(45°) √2 √2
2
c) Temos:
1 1 √3
𝑐𝑜𝑡𝑔(60°) = = =
𝑡𝑔(60°) √3 3
Gabarito: a) 𝟐√𝟑/𝟑 b) √𝟐 c) √𝟑/𝟑
12. Sabendo que 𝒕𝒈(𝜶) = 𝟐, calcule:

a) 𝒄𝒐𝒕𝒈(𝜶)

b) 𝒔𝒆𝒄 𝜶

c) 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄 𝜶
Comentários
a) Sabemos que cotangente é o inverso da tangente, logo:
1 1
𝑐𝑜𝑡𝑔(𝛼) = =
𝑡𝑔(𝛼) 2
b) Usando a relação fundamental:
1 + 𝑡𝑔2 𝛼 = sec 2 𝛼
1 + 22 = sec 2 𝛼 ⇒ sec 𝛼 = ±√5
*Dado que o valor da tangente é positivo, não sabemos se o ângulo está no primeiro ou no
terceiro quadrante, por isso assumimos que o secante (inverso do cosseno) pode ser positivo ou
negativo.
c) Usando a relação fundamental:
1 + 𝑐𝑜𝑡𝑔2 𝛼 = 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 2 𝛼
1 2 5 √5
1 + ( ) = cossec 2 𝛼 ⇒ = cossec 2 𝛼 ⇒ cossec 𝛼 = ±
2 4 2
Gabarito: a) 𝟏/𝟐 b) ±√𝟓 c) ±√𝟓/𝟐
13. (EEAR/2017)
𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙+𝐬𝐞𝐜 𝒙 𝒌𝝅
Seja 𝑴 = , com 𝒙 ≠ , 𝒌 ∈ ℤ. Utilizando-se as identidades trigonométricas, pode-se
𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙+𝟏 𝟐
considerar 𝑴 igual a

a) 𝐬𝐞𝐧 𝒙

b) 𝐜𝐨𝐬 𝒙
c) 𝐬𝐞𝐜 𝒙

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 46
Prof. Victor So

d) 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙
Comentários
1 1
cossec 𝑥 + sec 𝑥 sen 𝑥 + cos 𝑥 sen 𝑥 + cos 𝑥 sen 𝑥 + cos 𝑥
𝑀= = cos 𝑥 = 2
=
cotg 𝑥 + 1 +1 cos 𝑥 + sen 𝑥 cos 𝑥 (cos 𝑥 + sen 𝑥 ) ⋅ cos 𝑥
sen 𝑥
1
= = sec 𝑥
cos 𝑥
Gabarito: C

5. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

5.1. DEFINIÇÕES E GRÁFICOS

5.1.1. FUNÇÃO SENO


Seja 𝑓: ℝ → [−1, 1], a função seno é dada por:
𝑓 (𝑥) = 𝑠𝑒𝑛𝑥
Domínio: ℝ
Imagem: [−𝟏, 𝟏]
Período: 𝟐𝝅
Paridade: ímpar
A função seno possui paridade ímpar, veja:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 47
Prof. Victor So

Pela figura, podemos ver que 𝑠𝑒𝑛(−𝛼) = −𝑠𝑒𝑛(𝛼). Isso caracteriza uma função ímpar.
A função seno possui o seguinte gráfico:

5.1.2. FUNÇÃO COSSENO


Seja 𝑓: ℝ → [−1, 1], a função cosseno é dada por:
𝑓(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠𝑥
Domínio: ℝ
Imagem: [−𝟏, 𝟏]
Período: 𝟐𝝅
Paridade: par
A função cosseno possui paridade par, veja:

Podemos ver que 𝑐𝑜𝑠(−𝛼) = 𝑐𝑜𝑠(𝛼). Isso caracteriza uma função par.
A função cosseno possui o seguinte gráfico:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 48
Prof. Victor So

5.1.3. FUNÇÃO TANGENTE


𝑓 (𝑥) = 𝑡𝑔(𝑥)
𝝅
Domínio: {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≠ + 𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ}
𝟐

Imagem: ℝ
Período: 𝝅
Paridade: ímpar
Como a tangente é a razão entre seno e cosseno, sabemos que o denominador não pode
ser nulo, caso contrário, o valor da tangente ficaria indefinido. Assim, todos os ângulos que
resultam em cosseno nulo não pertencem ao domínio da tangente:
𝝅
𝒕𝒈𝜶 ∈ ] − ∞, +∞[, 𝜶 ≠ + 𝒌𝝅
𝟐
A paridade da função tangente é ímpar, pois:
𝑠𝑒𝑛(−𝛼 ) 𝑠𝑒𝑛(𝛼)
𝑡𝑔(−𝛼) = =− = −𝑡𝑔(𝛼)
cos(−𝛼) cos(𝛼)
A função tangente possui o seguinte gráfico:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 49
Prof. Victor So

5.1.4. FUNÇÃO COTANGENTE


𝑓 (𝑥) = 𝑐𝑜𝑡𝑔(𝑥)
Domínio: {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≠ 𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ}
Imagem: ℝ
Período: 𝝅
Paridade: ímpar
Como a função cotangente é a razão inversa da tangente, temos que ela possui a mesma
paridade e periodicidade que a tangente.
Note que o domínio deve possuir 𝑥 ≠ 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ, pois esse valor anula o seno que é o
denominador da cotangente.
O seu gráfico é dado por:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 50
Prof. Victor So

O eixo da cotangente também pode ser representado no ciclo trigonométrico. Veja a figura:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 51
Prof. Victor So

Os triângulos 𝑃𝑂𝐶 e 𝑂𝑇𝐴 são semelhantes, assim, podemos escrever as seguintes razões:
𝐴𝑇 𝑂𝐶
𝐴𝑂
= 𝐵𝐶
𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 𝑐𝑜𝑠𝛼
1
= 𝑠𝑒𝑛𝛼
𝑐𝑜𝑠𝛼 1
⇒ 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 = =
𝑠𝑒𝑛𝛼 𝑡𝑔𝛼
O que nos mostra que a relação fundamental é satisfeita.

5.1.5. FUNÇÃO SECANTE


𝑓 (𝑥) = 𝑠𝑒𝑐 (𝑥)
𝝅
Domínio: {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≠ + 𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ}
𝟐

Imagem: ] − ∞, −𝟏] ∪ [𝟏, +∞[


Período: 𝟐𝝅
Paridade: par
Como a função secante é a razão inversa do cosseno, temos que ela possui a mesma
paridade e periodicidade que essa função. Além disso, dado que cosseno é limitado entre -1 e 1,
temos:
1 1
−1 ≤ 𝑐𝑜𝑠𝛼 ≤ 1 ⇒ ≥ 1 𝑜𝑢 ≤ −1
𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑐𝑜𝑠𝛼
∴ sec 𝛼 ≥ 1 𝑜𝑢 sec 𝛼 ≤ 1
𝒔𝒆𝒄𝜶 ∈ (−∞, −𝟏] ∪ [𝟏, +∞)
O seu gráfico é dado por:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 52
Prof. Victor So

5.1.6. FUNÇÃO COSSECANTE


𝑓 (𝑥) = 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 (𝑥)
Domínio: {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≠ 𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ}
Imagem: ] − ∞, −𝟏] ∪ [𝟏, +∞[
Período: 𝟐𝝅
Paridade: ímpar
Como a função cossecante é a razão inversa do seno, temos que ela possui a mesma
paridade e periodicidade que essa função. Além disso, dado que seno é limitado entre -1 e 1,
temos:
1 1
−1 ≤ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 ≤ 1 ⇒ ≥ 1 𝑜𝑢 ≤ −1
𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝑠𝑒𝑛 𝛼
∴ cossec 𝛼 ≥ 1 𝑜𝑢 cossec 𝛼 ≤ 1
𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄 𝜶 ∈ (−∞, −𝟏] ∪ [𝟏, +∞)
O seu gráfico é dado por:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 53
Prof. Victor So

5.2. MONOTONICIDADE DAS FUNÇÕES NOS QUADRANTES


Analisando os valores das funções trigonométricas nos quatro quadrantes, podemos criar
a seguinte tabela:

Função 1° quadrante 2° quadrante 3° quadrante 4° quadrante

Crescente Decrescente Decrescente Crescente


𝒔𝒆𝒏 𝜽
(varia de 0 a 1) (varia de 1 a 0) (varia de 0 a -1) (varia de -1 a 0)

Decrescente Decrescente Crescente Crescente


𝐜𝐨𝐬 𝜽
(varia de 1 a 0) (varia de 0 a -1) (varia de -1 a 0) (varia de 0 a 1)

Crescente Crescente Crescente Crescente


𝒕𝒈 𝜽
(varia de 0 a ∞) (varia de −∞ a 0) (varia de 0 a ∞) (varia de −∞ a 0)

Decrescente Decrescente Decrescente Decrescente


𝒄𝒐𝒕𝒈 𝜽
(varia de ∞ a 0) (varia de 0 a −∞) (varia de ∞ a 0) (varia de 0 a −∞)

Crescente Crescente Decrescente Decrescente


𝐬𝐞𝐜 𝜽
(varia 1 a ∞) (varia de −∞ a -1) (varia de -1 a −∞) (varia de ∞ a 1)

Decrescente Crescente Crescente Decrescente


𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄 𝜽
(varia de ∞ a 1) (varia 1 a ∞) (varia de −∞ a -1) (varia de -1 a −∞)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 54
Prof. Victor So

5.3. TRANSFORMAÇÕES GRÁFICAS DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

5.3.1. TRANSLAÇÃO HORIZONTAL


Podemos fazer uma translação horizontal na função 𝑦 = 𝑓(𝑥), basta fazer 𝑦 = 𝑓 (𝑥 − 𝑎).
Se 𝒂 > 𝟎, o gráfico de 𝒇 caminhará 𝒂 unidades para a direita na direção do eixo 𝒙.
Vamos tomar como exemplo a função 𝑓 (𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥). Observe o gráfico de 𝑔(𝑥) =
𝑠𝑒𝑛(𝑥 − 1):

Se quiséssemos fazer uma translação para a esquerda, bastaria fazer ℎ(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 𝑎),
com 𝑎 > 0, como no exemplo a seguir:

5.3.2. TRANSLAÇÃO VERTICAL


Para fazer uma translação vertical para cima em uma função 𝑦 = 𝑓 (𝑥), basta fazer a soma
𝑦 = 𝑓(𝑥) + 𝑎, com 𝑎 > 0. Para transladar para baixo, basta fazer 𝑦 = 𝑓(𝑥) − 𝑎, com 𝑎 > 0. Veja
os gráficos para 𝑓 (𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥), 𝑔(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) + 1 e ℎ(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) − 1:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 55
Prof. Victor So

5.3.3. MUDANÇA DE PERÍODO


Se temos uma função 𝑦 = 𝑓(𝑥) com período 𝑇 e multiplicamos o 𝑥 dentro de 𝑓 por 𝑎 ∈ ℝ,
𝑇
então 𝑦 = 𝑓 (𝑎𝑥) terá período igual a |𝑎|.

Veja o exemplo para 𝑓 (𝑥) = sen 𝑥 e 𝑔(𝑥) = sen(4𝑥). Sabemos que o período de sen 𝑥 é
2𝜋, logo o período de 𝑔 será:
2𝜋 𝜋
𝑇𝑔 = =
|4| 2

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 56
Prof. Victor So

1
Note que dividimos pelo módulo do número que multiplica 𝑥, então se ℎ(𝑥) = sen (− 𝑥),
2
teríamos como período:
2𝜋
𝑇ℎ = = 4𝜋
1
|− |
2
O sinal negativo não altera o período, mas pode mudar os valores da função para os
1 1
diferentes valores de 𝑥. Vamos esboçar o gráfico de ℎ(𝑥) = sen (− 𝑥) e 𝐻 (𝑥) = 𝑠𝑒𝑛 ( 𝑥):
2 2

Note que os valores de ℎ(𝑥) são os valores de 𝐻 (𝑥) espelhados em relação ao eixo 𝑥.

5.3.4. MUDANÇA DA AMPLITUDE DA FUNÇÃO


Para mudar a amplitude da função 𝑦 = 𝑓(𝑥), basta fazer a multiplicação 𝑦 = 𝑎𝑓 (𝑥). Veja
os exemplos:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 57
Prof. Victor So

5.3.5. APLICAÇÃO DO MÓDULO


Quando aplicamos o módulo, apenas rebatemos a parte negativa da função para cima. Veja
o exemplo com 𝑓 (𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) e 𝑔(𝑥) = |𝑠𝑒𝑛(𝑥)|:

6. FUNÇÕES INVERSAS TRIGONOMÉTRICAS


Iniciemos o estudo das funções inversas. Devemos lembrar que uma função possui inversa
se, e somente se, for bijetora. Assim, temos que restringir o domínio das funções circulares de
modo que elas sejam bijetoras.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 58
Prof. Victor So

6.1. DEFINIÇÕES

6.1.1. FUNÇÃO ARCO-SENO


𝜋 𝜋
Seja 𝑓: [− , ] → [−1, 1], se 𝑓 (𝑥) = 𝑠𝑒𝑛𝑥 a função arco-seno é dada por:
2 2
𝜋 𝜋
𝑓 −1 : [−1, 1] → [− , ]
2 2
−1 ( )
𝑓 𝑥 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛𝑥
𝜋 𝜋
Note que no domínio [− , ], a função seno é bijetora:
2 2

O gráfico da função arco-seno é dado por:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 59
Prof. Victor So

6.1.2. FUNÇÃO ARCO-COSSENO


Seja 𝑓: [0, 𝜋] → [−1, 1], se 𝑓 (𝑥) = 𝑐𝑜𝑠𝑥 a função arco-cosseno é dada por:
𝑓 −1 : [−1, 1] → [0, 𝜋]
𝑓 −1 (𝑥) = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠𝑥
Note que no domínio [0, 𝜋], a função cosseno é bijetora:

O gráfico da função arco-cosseno é dado por:

6.1.3. FUNÇÃO ARCO-TANGENTE


𝜋 𝜋
Seja 𝑓: ] − , [→ ℝ, se 𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔𝑥 a função arco-tangente é dada por:
2 2

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 60
Prof. Victor So

𝜋 𝜋
𝑓 −1 : ℝ →] − , [
2 2
𝑓 −1 (𝑥) = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔𝑥
𝜋 𝜋
A função tangente é bijetora no domínio ] − , [.
2 2

O gráfico da sua inversa é dado por:

6.2. PROBLEMAS COM FUNÇÕES INVERSAS TRIGONOMÉTRICAS


As questões que envolvem funções inversas trigonométricas seguem um padrão. Vamos
aprender a resolver esse tipo de problema com um exemplo.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 61
Prof. Victor So

𝜋 𝜋
1) Calcule o valor de 𝑠𝑒𝑛(𝑥), sabendo que 𝑥 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(1) e 𝑥 ∈ (− , ).
2 2

Quando vemos o termo 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(1), devemos entender que se trata de um arco. Então,
podemos chamá-lo de um arco 𝛼:
𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(1)
Temos a função arco tangente que é a função inversa da tangente. Dependendo do caso,
é possível encontrar o valor do arco. Para isso, basta pensar: qual arco cuja tangente resulta no
𝜋 𝜋
número dentro do arco tangente? No exemplo acima, dado que 𝑥 ∈ (− , ), temos que 𝑥 =
2 2
𝜋
𝜋/4, pois 𝑡𝑔 ( ) = 1. Assim, a questão pede:
4

𝜋 √2
𝑠𝑒𝑛 ( ) =
4 2
1
2) Determine o valor de 𝑡𝑔 (𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(2) + 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( )).
3

Nesse caso, não conseguimos determinar os valores dos arcos que resultam em 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(2)
1
e 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ). Mas não será necessário encontrá-los, pois queremos apenas o valor da tangente da
3
soma desses arcos. Vamos fazer
𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(2)
1
𝛽 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( )
3
O bizu nessa questão é aplicar a inversa da função nos arcos acima. Nesse caso, ambos os
arcos são funções arco tangente, logo devemos aplicar a tangente nos arcos acima:
𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(2) ⇒ 𝑡𝑔(𝛼) = 𝑡𝑔(𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(2)) = 2
1 1 1
𝛽 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ) ⇒ 𝑡𝑔(𝛽) = 𝑡𝑔 (𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( )) =
3 3 3
Note que acabamos de obter os valores da 𝑡𝑔𝛼 e 𝑡𝑔𝛽, assim, queremos calcular:
1 7
1 𝑡𝑔𝛼 + 𝑡𝑔𝛽 2+
𝑡𝑔 (𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(2) + 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( )) = 𝑡𝑔(𝛼 + 𝛽) = = 3 = 3 =7
3 1 − 𝑡𝑔𝛼 𝑡𝑔𝛽 1 − 2 ⋅ 1 1
3 3

14. Calcule:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 62
Prof. Victor So

a) 𝒔𝒆𝒏 (𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈(√𝟐))
𝟏
b) 𝒕𝒈 (𝟐𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 (𝟓))

𝟑 𝟓
c) 𝒕𝒈 (𝒂𝒓𝒄𝒔𝒆𝒏 (𝟓) − 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 (𝟏𝟐))

Resolução:
a) Vamos fazer 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(√2), assim, temos:
𝑡𝑔𝛼 = √2 > 0 ⇒ 𝛼 ∈ [0, 𝜋/2[
Queremos calcular 𝑠𝑒𝑛𝛼, podemos a seguinte identidade:
𝑡𝑔2 𝛼
𝑠𝑒𝑛2 𝛼 =
1 + 𝑡𝑔2 𝛼
2
√2
𝑠𝑒𝑛𝛼 = √ 2
1 + √2

2
𝑠𝑒𝑛𝛼 = √
3

√6
⇒ 𝑠𝑒𝑛𝛼 =
3
1 𝛼 1
b) Fazendo 𝛼 = 2𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ), temos = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ), logo:
5 2 5
𝛼 1
𝑡𝑔 ( ) =
2 5
Queremos calcular 𝑡𝑔𝛼, vamos usar a seguinte identidade:
𝛼
2𝑡𝑔 ( )
𝑡𝑔𝛼 = 2
2 𝛼
1 − 𝑡𝑔 ( )
2
1
2( )
𝑡𝑔𝛼 = 5
1 2
1−( )
5
2
5
𝑡𝑔𝛼 = 5 =
24 12
25
3 5
c) Fazendo 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( ) e 𝛽 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ), temos:
5 12

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 63
Prof. Victor So

3 𝜋
𝑠𝑒𝑛𝛼 = > 0 ∴ 𝛼 ∈ [0, ]
5 2
5
𝑡𝑔𝛽 =
12
Queremos calcular 𝑡𝑔(𝛼 − 𝛽). Podemos usar a diferença de arcos da tangente:
𝑡𝑔𝛼 − 𝑡𝑔𝛽
𝑡𝑔(𝛼 − 𝛽) =
1 + 𝑡𝑔𝛼𝑡𝑔𝛽
Conhecemos o valor de 𝑡𝑔𝛽, vamos encontrar 𝑡𝑔𝛼:

2
𝑡𝑔2 𝛼
𝑠𝑒𝑛 𝛼 =
1 + 𝑡𝑔2 𝛼
3 2 𝑡𝑔2 𝛼
( ) =
5 1 + 𝑡𝑔2 𝛼
9 + 9𝑡𝑔2 𝛼 = 25𝑡𝑔2 𝛼
9
𝑡𝑔2 𝛼 =
16
3
𝑡𝑔𝛼 =
4
Para 𝑡𝑔𝛼 = 3/4, temos:
3 5
( − )
𝑡𝑔(𝛼 − 𝛽) = 4 12
3 5
1+ ∙
4 12
4
16
𝑡𝑔(𝛼 − 𝛽) = 12 =
63 63
48

√𝟔 𝟓 𝟏𝟔
Gabarito: a) 𝒔𝒆𝒏𝜶 = ± b) 𝒕𝒈𝜶 = c) 𝒕𝒈(𝜶 − 𝜷) =
𝟑 𝟏𝟐 𝟔𝟑
𝒙 𝒙 𝟏
15. Calcule a soma das soluções da equação 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 (𝟐) + 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 (𝟑) = 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 (𝟓).

Resolução:
𝑥 𝑥 1
Fazendo 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ) , 𝛽 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ) e 𝛾 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ), temos:
2 3 5
𝑥
𝑡𝑔𝛼 =
2
𝑥
𝑡𝑔𝛽 =
3

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 64
Prof. Victor So

1
𝑡𝑔𝛾 =
5
Aplicando a tangente na equação, obtemos:
𝑡𝑔(𝛼 + 𝛽) = 𝑡𝑔𝛾
𝑡𝑔𝛼 + 𝑡𝑔𝛽
= 𝑡𝑔𝛾
1 − 𝑡𝑔𝛼𝑡𝑔𝛽
Substituindo os valores das tangentes:
𝑥 𝑥
( + ) 1
2 3 =
𝑥 𝑥 5
1− ∙
2 3
5𝑥 1
=
6 − 𝑥2 5
25𝑥 = 6 − 𝑥 2
𝑥 2 + 25𝑥 − 6 = 0
−25 ± √625 + 24 −25 ± √649
𝑥= =
2 2
A soma das soluções é dada por:
𝑥1 + 𝑥2 = −25
Gabarito: 𝒙𝟏 + 𝒙𝟐 = −𝟐𝟓

7. TRANSFORMAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Vamos estudar as principais transformações que podem ser cobradas na prova. Tente
decorar pelo menos as fórmulas de soma e diferença de arcos. Assim, se você esquecer as outras,
você saberá deduzi-las na hora da prova.

7.1. SOMA E DIFERENÇA DE ARCOS

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 65
Prof. Victor So

Esse assunto é muito cobrado nas questões de trigonometria das provas! Então, tente
decorar todas elas!
𝐜𝐨𝐬(𝑨 + 𝑩) = 𝐜𝐨𝐬(𝑨) 𝐜𝐨𝐬(𝑩) − 𝒔𝒆𝒏(𝑨)𝒔𝒆𝒏(𝑩)

𝐜𝐨𝐬(𝑨 − 𝑩) = 𝐜𝐨𝐬(𝑨) 𝐜𝐨𝐬(𝑩) + 𝒔𝒆𝒏(𝑨)𝒔𝒆𝒏(𝑩)

𝒔𝒆𝒏(𝑨 + 𝑩) = 𝐬𝐞𝐧(𝐀) 𝐜𝐨𝐬(𝐁) + 𝐬𝐞𝐧(𝐁) 𝐜𝐨𝐬(𝐀)

𝒔𝒆𝒏(𝑨 − 𝑩) = 𝐬𝐞𝐧(𝐀) 𝐜𝐨𝐬(𝐁) − 𝐬𝐞𝐧(𝐁) 𝐜𝐨𝐬(𝐀)

𝒕𝒈(𝑨) + 𝒕𝒈(𝑩)
𝒕𝒈(𝑨 + 𝑩) =
𝟏 − 𝒕𝒈(𝑨)𝒕𝒈(𝑩)

𝒕𝒈(𝑨) − 𝒕𝒈(𝑩)
𝒕𝒈(𝑨 − 𝑩) =
𝟏 + 𝒕𝒈(𝑨)𝒕𝒈(𝑩)
Demonstração:
1) cos(𝐴 + 𝐵) = cos(𝐴) cos(𝐵) − 𝑠𝑒𝑛(𝐴)𝑠𝑒𝑛(𝐵)
Vamos usar o ciclo trigonométrico para demonstrar essa propriedade e a fórmula da
distância da geometria analítica.
Sejam dados os pontos 𝐴, 𝑃, 𝑄, 𝑅 conforme ilustra a figura abaixo:

Os pontos 𝑃, 𝑄, 𝑅 possuem as seguintes coordenadas no plano:


𝑃(𝑐𝑜𝑠𝛽, 𝑠𝑒𝑛𝛽)
𝑄(cos(𝛼 − 𝛽) , 𝑠𝑒𝑛(𝛼 − 𝛽))

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 66
Prof. Victor So

𝑅(𝑐𝑜𝑠𝛼, 𝑠𝑒𝑛𝛼 )
Note que os triângulos 𝑂𝐴𝑄 e 𝑂𝑃𝑅 são semelhantes:

Como os arcos Ô são iguais, podemos afirmar que 𝐴𝑄 = 𝑃𝑅. Usando a fórmula da distância
2
da geometria analítica (𝑑𝐴𝐵 = (𝑥𝐴 − 𝑥𝐵 )2 + (𝑦𝐴 − 𝑦𝐵 )2 ), temos:
(Estudaremos com mais detalhes na aula de Geometria Analítica)
2 2
𝐴𝑄2 = (𝑥𝐴 − 𝑥𝑄 ) + (𝑦𝐴 − 𝑦𝑄 )
𝐴𝑄2 = (1 − cos(𝛼 − 𝛽))2 + (0 − sen(𝛼 − 𝛽))2
𝐴𝑄2 = (1 − 2 cos(𝛼 − 𝛽) + cos2 (𝛼 − 𝛽)) + 𝑠𝑒𝑛2 (𝛼 − 𝛽)
𝐴𝑄2 = 1 − 2 cos(𝛼 − 𝛽) + 1
⇒ 𝐴𝑄2 = 2 − 2 cos(𝛼 − 𝛽)
𝑃𝑅2 = (𝑥𝑃 − 𝑥𝑅 )2 + (𝑦𝑃 − 𝑦𝑅 )2
𝑃𝑅2 = (𝑐𝑜𝑠𝛽 − 𝑐𝑜𝑠𝛼 )2 + (𝑠𝑒𝑛𝛽 − 𝑠𝑒𝑛𝛼 )2
𝑃𝑅2 = cos 2 𝛽 − 2𝑐𝑜𝑠𝛼𝑐𝑜𝑠𝛽 + cos2 𝛼 + 𝑠𝑒𝑛2 𝛽 − 2𝑠𝑒𝑛𝛼𝑠𝑒𝑛𝛽 + 𝑠𝑒𝑛2 𝛼
𝑃𝑅2 = ⏟
cos 2 𝛽 + 𝑠𝑒𝑛2 𝛽 + ⏟
cos2 𝛼 + 𝑠𝑒𝑛2 𝛼 − 2𝑐𝑜𝑠𝛼𝑐𝑜𝑠𝛽 − 2𝑠𝑒𝑛𝛼𝑠𝑒𝑛𝛽
1 1

⇒ 𝑃𝑅2 = 2 − 2𝑐𝑜𝑠𝛼𝑐𝑜𝑠𝛽 − 2𝑠𝑒𝑛𝛼𝑠𝑒𝑛𝛽


Igualando 𝐴𝑄 = 𝑃𝑅, temos:
𝐴𝑄2 = 𝑃𝑅2
2 − 2 cos(𝛼 − 𝛽) = 2 − 2𝑐𝑜𝑠𝛼𝑐𝑜𝑠𝛽 − 2𝑠𝑒𝑛𝛼𝑠𝑒𝑛𝛽
⇒ 𝐜𝐨𝐬(𝜶 − 𝜷) = 𝒄𝒐𝒔𝜶𝒄𝒐𝒔𝜷 + 𝒔𝒆𝒏𝜶𝒔𝒆𝒏𝜷
2) cos(𝐴 + 𝐵) = 𝑐𝑜𝑠𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 − 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑠𝑒𝑛𝐵
Para demonstrar essa propriedade, podemos usar a fórmula acima e inserir 𝛽 = −𝛽′:
cos(𝛼 − (−𝛽′ )) = 𝑐𝑜𝑠𝛼 cos(−𝛽′ ) + 𝑠𝑒𝑛𝛼𝑠𝑒𝑛(−𝛽′ )
A função cosseno é par: cos(−𝛽′ ) = cos(𝛽′ ).
A função seno é ímpar: 𝑠𝑒𝑛(−𝛽′ ) = −𝑠𝑒𝑛(𝛽′ ).

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 67
Prof. Victor So

⇒ 𝐜𝐨𝐬(𝜶 + 𝜷′ ) = 𝒄𝒐𝒔𝜶𝒄𝒐𝒔𝜷′ − 𝒔𝒆𝒏𝜶𝒔𝒆𝒏𝜷′


3) 𝑠𝑒𝑛(𝐴 + 𝐵) = sen(A) cos(B) + sen(B) cos(A)
Vamos usar a relação de ângulos complementares:
𝜋 𝜋
𝑠𝑒𝑛(𝛼 + 𝛽) = cos ( − (𝛼 + 𝛽)) = cos (( − 𝛼) − 𝛽)
2 2
Usando a fórmula da diferença de arcos do cosseno, temos:
𝜋 𝜋 𝜋
cos (( − 𝛼) − 𝛽) = cos ( − 𝛼) 𝑐𝑜𝑠𝛽 + 𝑠𝑒𝑛 ( − 𝛼) 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 𝑠𝑒𝑛𝛼𝑐𝑜𝑠𝛽 + 𝑐𝑜𝑠𝛼𝑠𝑒𝑛𝛽
2 2 2
⇒ 𝒔𝒆𝒏(𝜶 + 𝜷) = 𝒔𝒆𝒏𝜶𝒄𝒐𝒔𝜷 + 𝒄𝒐𝒔𝜶𝒔𝒆𝒏𝜷
4) 𝑠𝑒𝑛(𝐴 − 𝐵) = sen(A) cos(B) − sen(B) cos(A)
Podemos obter o seno da diferença usando o seno da soma:
𝑠𝑒𝑛(𝛼 + (−𝛽)) = 𝑠𝑒𝑛𝛼 cos(−𝛽) + 𝑐𝑜𝑠𝛼𝑠𝑒𝑛(−𝛽)
⇒ 𝒔𝒆𝒏(𝜶 − 𝜷) = 𝒔𝒆𝒏𝜶𝒄𝒐𝒔𝜷 − 𝒔𝒆𝒏𝜷𝒄𝒐𝒔𝜶
𝑡𝑔(𝐴)+𝑡𝑔(𝐵)
5) 𝑡𝑔(𝐴 + 𝐵) =
1−𝑡𝑔(𝐴)𝑡𝑔(𝐵)

Vamos usar o seno e o cosseno da soma:


𝑠𝑒𝑛(𝛼 + 𝛽) 𝑠𝑒𝑛𝛼𝑐𝑜𝑠𝛽 + 𝑐𝑜𝑠𝛼𝑠𝑒𝑛𝛽
𝑡𝑔(𝛼 + 𝛽) = =
cos(𝛼 + 𝛽) 𝑐𝑜𝑠𝛼𝑐𝑜𝑠𝛽 − 𝑠𝑒𝑛𝛼𝑠𝑒𝑛𝛽
𝑠𝑒𝑛𝛼𝑐𝑜𝑠𝛽 + 𝑐𝑜𝑠𝛼𝑠𝑒𝑛𝛽
𝑐𝑜𝑠𝛼𝑐𝑜𝑠𝛽
𝑡𝑔(𝛼 + 𝛽) =
𝑐𝑜𝑠𝛼𝑐𝑜𝑠𝛽 − 𝑠𝑒𝑛𝛼𝑠𝑒𝑛𝛽
𝑐𝑜𝑠𝛼𝑐𝑜𝑠𝛽
𝒕𝒈𝜶 + 𝒕𝒈𝜷
⇒ 𝒕𝒈(𝜶 + 𝜷) =
𝟏 − 𝒕𝒈𝜶𝒕𝒈𝜷
𝑡𝑔(𝐴)−𝑡𝑔(𝐵)
6) 𝑡𝑔(𝐴 − 𝐵) =
1+𝑡𝑔(𝐴)𝑡𝑔(𝐵)

Podemos usar a fórmula da demonstração 5:


𝑡𝑔𝛼 + 𝑡𝑔(−𝛽)
𝑡𝑔(𝛼 + (−𝛽)) =
1 − 𝑡𝑔𝛼𝑡𝑔(−𝛽)
Como a função tangente é ímpar, temos:
𝒕𝒈𝜶 − 𝒕𝒈𝜷
⇒ 𝒕𝒈(𝜶 − 𝜷) =
𝟏 + 𝒕𝒈𝜶𝒕𝒈𝜷

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 68
Prof. Victor So

7.2. ARCO DUPLO, ARCO TRIPLO E ARCO METADE


Agora que conhecemos as fórmulas da soma e diferença de arcos, podemos expandir o
conhecimento para arco duplo, arco triplo e arco metade.

7.2.1. FÓRMULAS DE ARCO DUPLO


𝐜𝐨𝐬(𝟐𝑨) = 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝑨 − 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝑨

𝒔𝒆𝒏(𝟐𝑨) = 𝟐𝒔𝒆𝒏𝑨𝒄𝒐𝒔𝑨
𝟐𝒕𝒈𝑨
𝒕𝒈(𝟐𝑨) =
𝟏 − 𝒕𝒈𝟐 𝑨
Demonstrações:
1) cos(2𝐴) = cos2 𝐴 − 𝑠𝑒𝑛2 𝐴
Usando a fórmula da soma do cosseno, temos:
cos(𝐴 + 𝐴) = 𝑐𝑜𝑠𝐴𝑐𝑜𝑠𝐴 − 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑠𝑒𝑛𝐴
⇒ cos(2𝐴) = cos2 𝐴 − 𝑠𝑒𝑛2 𝐴
Também podemos representar essa identidade de outras formas. Usando a relação
fundamental 𝑠𝑒𝑛2 𝐴 + cos 2 𝐴 = 1:
cos(2𝐴) = (1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝐴) − 𝑠𝑒𝑛2 𝐴
⇒ cos(2𝐴) = 1 − 2𝑠𝑒𝑛2 𝐴
cos(2𝐴) = cos2 𝐴 − (1 − cos2 𝐴)
⇒ cos(2𝐴) = 2 cos2 𝐴 − 1
2) 𝑠𝑒𝑛(2𝐴) = 2𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐴
Usando a fórmula da soma do seno, temos:
𝑠𝑒𝑛(𝐴 + 𝐴) = 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐴 + 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐴
⇒ 𝑠𝑒𝑛(2𝐴) = 2𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐴
2𝑡𝑔𝐴
3) 𝑡𝑔(2𝐴) =
1−𝑡𝑔2 𝐴

Usando a fórmula da soma da tangente, temos:


𝑡𝑔𝐴 + 𝑡𝑔𝐴
𝑡𝑔(𝐴 + 𝐴) =
1 − 𝑡𝑔𝐴𝑡𝑔𝐴
2𝑡𝑔𝐴
⇒ 𝑡𝑔(2𝐴) =
1 − 𝑡𝑔2 𝐴

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 69
Prof. Victor So

7.2.2. FÓRMULAS DE ARCO TRIPLO


𝐜𝐨𝐬(𝟑𝑨) = 𝟒 𝐜𝐨𝐬𝟑 𝑨 − 𝟑𝒄𝒐𝒔𝑨

𝒔𝒆𝒏(𝟑𝑨) = 𝟑𝒔𝒆𝒏𝑨 − 𝟒𝒔𝒆𝒏𝟑 𝑨

𝟑𝒕𝒈𝑨 − 𝒕𝒈𝟑 𝑨
𝒕𝒈(𝟑𝑨) =
𝟏 − 𝟑𝒕𝒈𝟐 𝑨
Demonstrações:
1) cos(3𝐴) = 4 cos3 𝐴 − 3𝑐𝑜𝑠𝐴
Podemos usar as fórmulas de arco duplo e soma:
cos(2𝐴 + 𝐴) = cos(2𝐴) 𝑐𝑜𝑠𝐴 − 𝑠𝑒𝑛(2𝐴)𝑠𝑒𝑛𝐴
cos(3𝐴) = (2 cos2 𝐴 − 1)𝑐𝑜𝑠𝐴 − (2𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐴)𝑠𝑒𝑛𝐴
cos(3𝐴) = 2 cos 3 𝐴 − 𝑐𝑜𝑠𝐴 − 2𝑠𝑒𝑛2 𝐴𝑐𝑜𝑠𝐴
cos(3𝐴) = 2 cos3 𝐴 − 𝑐𝑜𝑠𝐴 − 2(1 − cos2 𝐴)𝑐𝑜𝑠𝐴
⇒ cos(3𝐴) = 4 cos3 𝐴 − 3𝑐𝑜𝑠𝐴

2) 𝑠𝑒𝑛(3𝐴) = 3𝑠𝑒𝑛𝐴 − 4𝑠𝑒𝑛3 𝐴


Usando as fórmulas de arco duplo e soma, temos:
𝑠𝑒𝑛(2𝐴 + 𝐴) = 𝑠𝑒𝑛(2𝐴)𝑐𝑜𝑠𝐴 + 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠(2𝐴)
𝑠𝑒𝑛(3𝐴) = (2𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐴)𝑐𝑜𝑠𝐴 + 𝑠𝑒𝑛𝐴(1 − 2𝑠𝑒𝑛2 𝐴)
𝑠𝑒𝑛(3𝐴) = 2𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠 2 𝐴 + 𝑠𝑒𝑛𝐴 − 2𝑠𝑒𝑛3 𝐴
𝑠𝑒𝑛(3𝐴) = 2𝑠𝑒𝑛𝐴(1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝐴) + 𝑠𝑒𝑛𝐴 − 2𝑠𝑒𝑛3 𝐴
⇒ 𝑠𝑒𝑛(3𝐴) = 3𝑠𝑒𝑛𝐴 − 4𝑠𝑒𝑛3 𝐴

3𝑡𝑔𝐴−𝑡𝑔3 𝐴
3) 𝑡𝑔(3𝐴) =
1−3𝑡𝑔2 𝐴

𝑡𝑔(2𝐴) + 𝑡𝑔𝐴
𝑡𝑔(2𝐴 + 𝐴) =
1 − 𝑡𝑔(2𝐴)𝑡𝑔𝐴
2𝑡𝑔𝐴
+ 𝑡𝑔𝐴
1 − 𝑡𝑔2 𝐴
𝑡𝑔(3𝐴) =
2𝑡𝑔𝐴
1−( ) 𝑡𝑔𝐴
1 − 𝑡𝑔2 𝐴

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 70
Prof. Victor So

3𝑡𝑔𝐴 − 𝑡𝑔3 𝐴
⇒ 𝑡𝑔(3𝐴) =
1 − 3𝑡𝑔2 𝐴
Observações:
Vale a pena decorar as fórmulas de arco triplo do seno e cosseno, pois eles já foram
cobrados em provas anteriores.

7.2.3. FÓRMULAS DE ARCO METADE


𝑨 𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝑨
𝐜𝐨𝐬 ( ) = ±√
𝟐 𝟐

𝑨 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝑨
𝐬𝐞𝐧 ( ) = ±√
𝟐 𝟐

𝑨 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝑨
𝒕𝒈 ( ) = ±√
𝟐 𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝑨

𝑨 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝑨 𝒔𝒆𝒏𝑨
𝒕𝒈 ( ) = =
𝟐 𝒔𝒆𝒏𝑨 𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝑨
𝑨
𝟐𝒕𝒈 ( )
𝒔𝒆𝒏𝑨 = 𝟐
𝑨
𝟏 + 𝒕𝒈𝟐 ( )
𝟐
𝑨
𝟏 − 𝒕𝒈𝟐 ( )
𝐜𝐨𝐬(𝑨) = 𝟐
𝑨
𝟏 + 𝒕𝒈𝟐 ( )
𝟐
𝑨
𝟐𝒕𝒈 ( )
𝒕𝒈𝑨 = 𝟐
𝑨
𝟏 − 𝒕𝒈𝟐 ( )
𝟐
Demonstrações:
𝐴 1+𝑐𝑜𝑠𝐴
1) cos ( ) = ±√
2 2

Podemos usar a fórmula do arco duplo do cosseno:


cos(2𝐴) = 2 cos2 𝐴 − 1

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 71
Prof. Victor So

Fazendo 𝐴 = 𝛼/2, temos:


𝛼 𝛼
cos (2 ( )) = 2 cos2 ( ) − 1
2 2
𝛼 (1 + cos 𝛼)
cos 2 ( ) =
2 2

𝛼 1 + cos 𝛼
⇒ cos ( ) = ±√
2 2

𝐴 1−𝑐𝑜𝑠𝐴
2) sen ( ) = ±√
2 2

Sabemos que cos(2𝐴) = 1 − 2𝑠𝑒𝑛2 𝐴, assim, temos:


2𝛼 𝛼
cos ( ) = 1 − 2𝑠𝑒𝑛2 ( )
2 2
𝛼 1 − 𝑐𝑜𝑠𝛼
𝑠𝑒𝑛2 ( ) =
2 2

𝛼 1 − 𝑐𝑜𝑠𝛼
⇒ 𝑠𝑒𝑛 ( ) = ±√
2 2

𝐴 1−𝑐𝑜𝑠𝐴
3) 𝑡𝑔 ( ) = ±√
2 1+𝑐𝑜𝑠𝐴

𝛼
𝛼 𝑠𝑒𝑛 ( )
𝑡𝑔 ( ) = 2
2 𝛼
cos ( )
2
1 − 𝑐𝑜𝑠𝛼
𝛼 ±√
2
𝑡𝑔 ( ) =
2 1 + cos 𝛼
±√
2

𝛼 1 − 𝑐𝑜𝑠𝛼
⇒ 𝑡𝑔 ( ) = ±√
2 1 + 𝑐𝑜𝑠𝛼

𝐴 1−𝑐𝑜𝑠𝐴 𝑠𝑒𝑛𝐴
4) 𝑡𝑔 ( ) = =
2 𝑠𝑒𝑛𝐴 1+𝑐𝑜𝑠𝐴

Usando as fórmulas de arco duplo, temos:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 72
Prof. Victor So

𝐴 𝐴 𝐴
1 − (1 − 2𝑠𝑒𝑛2 ( )) 2𝑠𝑒𝑛2 ( ) 𝑠𝑒𝑛 ( )
1 − 𝑐𝑜𝑠𝐴 2 2 2 = 𝑡𝑔 (𝐴)
= = =
𝑠𝑒𝑛𝐴 𝐴 𝐴 𝐴 𝐴 𝐴 2
2𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( ) 2𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( ) cos ( )
2 2 2 2 2
𝐴 𝐴 𝐴
𝑠𝑒𝑛𝐴 2𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( ) 𝑠𝑒𝑛 ( )
= 2 2 = 2 = 𝑡𝑔 (𝐴)
1 + 𝑐𝑜𝑠𝐴 1 + 2 cos2 (𝐴) − 1 cos (𝐴) 2
2 2
𝐴 1 − 𝑐𝑜𝑠𝐴 𝑠𝑒𝑛𝐴
⇒ 𝑡𝑔 ( ) = =
2 𝑠𝑒𝑛𝐴 1 + 𝑐𝑜𝑠𝐴

𝐴
2𝑡𝑔( )
2
5) 𝑠𝑒𝑛𝐴 = 𝐴
1+𝑡𝑔2 ( )
2
𝛼
Para deduzir essa fórmula, podemos usar o seno do arco duplo e usar 𝐴 = :
2
2𝛼 𝛼 𝛼
𝑠𝑒𝑛 ( ) = 2𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( )
2 2 2
𝛼 𝛼
2𝑠𝑒𝑛 ( ) 𝑐𝑜𝑠 2 ( )
𝑠𝑒𝑛(𝛼) = 2 2
𝛼
cos ( )
2
𝛼
𝑠𝑒𝑛 ( ) 1
𝑠𝑒𝑛(𝛼) = 2 2 (
𝛼 𝛼 )
cos ( ) sec 2 ( )
2 2
𝛼
2𝑡𝑔 ( )
⇒ 𝑠𝑒𝑛(𝛼) = 2
2 𝛼
1 + 𝑡𝑔 ( )
2

𝐴
2𝑡𝑔( )
2
6) 𝑡𝑔𝐴 = 2 𝐴
1−𝑡𝑔 ( )
2

Usando o arco duplo da tangente e fazendo 𝐴 = 𝛼/2, temos:


2𝑡𝑔𝐴
𝑡𝑔(2𝐴) =
1 − 𝑡𝑔2 𝐴
𝛼
2𝑡𝑔 ( )
⇒ 𝑡𝑔(𝛼) = 2
𝛼
1 − 𝑡𝑔2 ( )
2

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 73
Prof. Victor So

𝐴
1−𝑡𝑔2 ( )
2
7) cos(𝐴) = 2 𝐴
1+𝑡𝑔 ( )
2
𝑠𝑒𝑛𝛼
𝑡𝑔𝛼 =
𝑐𝑜𝑠𝛼
𝑠𝑒𝑛𝛼
𝑐𝑜𝑠𝛼 =
𝑡𝑔𝛼
Substituindo 𝑠𝑒𝑛𝛼 e 𝑡𝑔𝛼 na relação do cosseno, encontramos:
𝛼
2𝑡𝑔 ( )
2
2 𝛼
1 + 𝑡𝑔 ( )
𝑐𝑜𝑠𝛼 = 2
𝛼
2𝑡𝑔 ( )
2
2 𝛼
1 − 𝑡𝑔 ( )
2
𝛼
1 − 𝑡𝑔2 ( )
⇒ 𝑐𝑜𝑠𝛼 = 2
𝛼
1 + 𝑡𝑔2 ( )
2

7.3. FÓRMULAS DE WERNER


As fórmulas de Werner são a transformação de produto em soma ou diferença. Elas estão
listadas abaixo:
𝟐𝒄𝒐𝒔𝑨𝒄𝒐𝒔𝑩 = 𝐜𝐨𝐬(𝑨 + 𝑩) + 𝐜𝐨𝐬(𝑨 − 𝑩)

−𝟐𝒔𝒆𝒏𝑨𝒔𝒆𝒏𝑩 = 𝐜𝐨𝐬(𝑨 + 𝑩) − 𝐜𝐨𝐬(𝑨 − 𝑩)

𝟐𝒔𝒆𝒏𝑨𝒄𝒐𝒔𝑩 = 𝒔𝒆𝒏(𝑨 + 𝑩) + 𝒔𝒆𝒏(𝑨 − 𝑩)

𝟐𝒔𝒆𝒏𝑩𝒄𝒐𝒔𝑨 = 𝒔𝒆𝒏(𝑨 + 𝑩) − 𝒔𝒆𝒏(𝑨 − 𝑩)

Demonstrações:
1) 2𝑐𝑜𝑠𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 = cos(𝐴 + 𝐵) + cos(𝐴 − 𝐵)
cos(𝐴 + 𝐵) = 𝑐𝑜𝑠𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 − 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑠𝑒𝑛𝐵
cos(𝐴 − 𝐵) = 𝑐𝑜𝑠𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 + 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑠𝑒𝑛𝐵
Podemos somar as duas identidades:
cos(𝐴 + 𝐵) + cos(𝐴 − 𝐵) = 2𝑐𝑜𝑠𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵

2) −2𝑠𝑒𝑛𝐴𝑠𝑒𝑛𝐵 = cos(𝐴 + 𝐵) − cos(𝐴 − 𝐵)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 74
Prof. Victor So

cos(𝐴 + 𝐵) = 𝑐𝑜𝑠𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 − 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑠𝑒𝑛𝐵


cos(𝐴 − 𝐵) = 𝑐𝑜𝑠𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 + 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑠𝑒𝑛𝐵
Podemos subtrair as duas identidades:
cos(𝐴 + 𝐵) − cos(𝐴 − 𝐵) = −2𝑠𝑒𝑛𝐴𝑠𝑒𝑛𝐵

3) 2𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 = 𝑠𝑒𝑛(𝐴 + 𝐵) + 𝑠𝑒𝑛(𝐴 − 𝐵)


𝑠𝑒𝑛(𝐴 + 𝐵) = 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 + 𝑠𝑒𝑛𝐵𝑐𝑜𝑠𝐴
𝑠𝑒𝑛(𝐴 − 𝐵) = 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 − 𝑠𝑒𝑛𝐵𝑐𝑜𝑠𝐴
Somando as duas identidades:
𝑠𝑒𝑛(𝐴 + 𝐵) + 𝑠𝑒𝑛(𝐴 − 𝐵) = 2𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵

4) 2𝑠𝑒𝑛𝐵𝑐𝑜𝑠𝐴 = 𝑠𝑒𝑛(𝐴 + 𝐵) − 𝑠𝑒𝑛(𝐴 − 𝐵)


𝑠𝑒𝑛(𝐴 + 𝐵) = 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 + 𝑠𝑒𝑛𝐵𝑐𝑜𝑠𝐴
𝑠𝑒𝑛(𝐴 − 𝐵) = 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 − 𝑠𝑒𝑛𝐵𝑐𝑜𝑠𝐴
Subtraindo as duas identidades:
𝑠𝑒𝑛(𝐴 + 𝐵) − 𝑠𝑒𝑛(𝐴 − 𝐵) = 2𝑠𝑒𝑛𝐵𝑐𝑜𝑠𝐴

7.4. FÓRMULAS DE PROSTAFÉRESE

Ao nos depararmos com equações trigonométricas, algumas questões podem exigir que
você saiba como aplicar uma transformação trigonométrica para conseguir resolvê-las. Vamos
estudar cada uma delas.
As fórmulas abaixo são conhecidas como a transformação de soma ou diferença em
produto:
𝒑+𝒒 𝒑−𝒒
𝒔𝒆𝒏(𝒑) + 𝒔𝒆𝒏(𝒒) = 𝟐𝒔𝒆𝒏 ( ) 𝒄𝒐𝒔 ( )
𝟐 𝟐
𝒑−𝒒 𝒑+𝒒
𝒔𝒆𝒏(𝒑) − 𝒔𝒆𝒏(𝒒) = 𝟐𝒔𝒆𝒏 ( ) 𝒄𝒐𝒔 ( )
𝟐 𝟐

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 75
Prof. Victor So

𝒑+𝒒 𝒑−𝒒
𝐜𝐨𝐬(𝒑) + 𝐜𝐨𝐬(𝒒) = 𝟐 𝐜𝐨𝐬 ( ) 𝐜𝐨𝐬 ( )
𝟐 𝟐
𝒑+𝒒 𝒑−𝒒
𝐜𝐨𝐬(𝒑) − 𝐜𝐨𝐬(𝒒) = −𝟐𝒔𝒆𝒏 ( ) 𝒔𝒆𝒏 ( )
𝟐 𝟐
Demonstrações:
𝑝+𝑞 𝑝−𝑞
1) 𝑠𝑒𝑛(𝑝) + 𝑠𝑒𝑛(𝑞) = 2𝑠𝑒𝑛 ( ) 𝑐𝑜𝑠 ( )
2 2

Vamos usar as fórmulas da soma e diferença de arcos do seno:


𝑠𝑒𝑛(𝐴 + 𝐵) = 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 + 𝑠𝑒𝑛𝐵𝑐𝑜𝑠𝐴
𝑠𝑒𝑛(𝐴 − 𝐵) = 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 − 𝑠𝑒𝑛𝐵𝑐𝑜𝑠𝐴
Somando essas duas identidades, temos:
𝑠𝑒𝑛(𝐴 + 𝐵) + 𝑠𝑒𝑛(𝐴 − 𝐵) = 2𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵
Agora, vamos fazer as seguintes substituições:
𝐴+𝐵 =𝑝
𝐴−𝐵 =𝑞
Assim, podemos escrever:
𝑝+𝑞
𝐴=
2
𝑝−𝑞
𝐵=
2
Substituindo na identidade 𝑠𝑒𝑛(𝐴 + 𝐵 ) + 𝑠𝑒𝑛(𝐴 − 𝐵) = 2𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵, encontramos:
𝑝+𝑞 𝑝−𝑞
𝑠𝑒𝑛(𝑝) + 𝑠𝑒𝑛(𝑞) = 2𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( )
2 2

𝑝−𝑞 𝑝+𝑞
2) 𝑠𝑒𝑛(𝑝) − 𝑠𝑒𝑛(𝑞) = 2𝑠𝑒𝑛 ( ) 𝑐𝑜𝑠 ( )
2 2

𝑠𝑒𝑛(𝐴 + 𝐵) = 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 + 𝑠𝑒𝑛𝐵𝑐𝑜𝑠𝐴


𝑠𝑒𝑛(𝐴 − 𝐵) = 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 − 𝑠𝑒𝑛𝐵𝑐𝑜𝑠𝐴
Vamos subtrair essas identidades:
𝑠𝑒𝑛(𝐴 + 𝐵) − 𝑠𝑒𝑛(𝐴 − 𝐵) = 2𝑠𝑒𝑛𝐵𝑐𝑜𝑠𝐴
Substituindo 𝐴 e 𝐵 em função de 𝑝 e 𝑞, temos:
𝑝−𝑞 𝑝+𝑞
𝑠𝑒𝑛(𝑝) − 𝑠𝑒𝑛(𝑞) = 2𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( )
2 2

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 76
Prof. Victor So

𝑝+𝑞 𝑝−𝑞
3) cos(𝑝) + cos(𝑞) = 2 cos ( ) cos ( )
2 2

cos(𝐴 + 𝐵) = 𝑐𝑜𝑠𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 − 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑠𝑒𝑛𝐵


cos(𝐴 − 𝐵) = 𝑐𝑜𝑠𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 + 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑠𝑒𝑛𝐵
Somando as duas identidades, temos:
cos(𝐴 + 𝐵) + cos(𝐴 − 𝐵) = 2𝑐𝑜𝑠𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵
Substituindo 𝐴 e 𝐵:
𝑝+𝑞 𝑝−𝑞
cos(𝑝) + cos(𝑞) = 2 cos ( ) cos ( )
2 2

𝑝+𝑞 𝑝−𝑞
4) cos(𝑝) − cos(𝑞) = −2𝑠𝑒𝑛 ( ) 𝑠𝑒𝑛 ( )
2 2

cos(𝐴 + 𝐵) = 𝑐𝑜𝑠𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 − 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑠𝑒𝑛𝐵


cos(𝐴 − 𝐵) = 𝑐𝑜𝑠𝐴𝑐𝑜𝑠𝐵 + 𝑠𝑒𝑛𝐴𝑠𝑒𝑛𝐵
Subtraindo as duas identidades e escrevendo 𝐴 e 𝐵 em função de 𝑝 e 𝑞:
cos(𝐴 + 𝐵) − cos(𝐴 − 𝐵) = −2𝑠𝑒𝑛𝐴𝑠𝑒𝑛𝐵
𝑝+𝑞 𝑝−𝑞
cos(𝑝) − cos(𝑞) = −2𝑠𝑒𝑛 ( ) 𝑠𝑒𝑛 ( )
2 2

16. (EEAR/2018)

O valor de 𝐬𝐞𝐧(𝒂 + 𝒃) − 𝐬𝐞𝐧(𝒂 − 𝒃) é igual a


a) 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒂

b) 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒂

c) 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒃 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝒂

d) 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒂 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝒃
Comentários
sen(𝑎 + 𝑏) = sen 𝑎 cos 𝑏 + sen 𝑏 cos 𝑎
sen(𝑎 − 𝑏) = sen 𝑎 cos 𝑏 − sen 𝑏 cos 𝑎
Logo,

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 77
Prof. Victor So

sen(𝑎 + 𝑏) − sen(𝑎 − 𝑏) = 2 sen 𝑏 ⋅ cos 𝑎


Gabarito: “c”.
17. (EEAR/2015)
𝟒 𝟑𝟔
Se 𝐬𝐞𝐧 𝜶 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝜷 = 𝟏𝟑 e 𝐬𝐞𝐧 𝜷 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝜶 = 𝟔𝟓 , então 𝐬𝐞𝐧 (𝜶 + 𝜷) é igual a:
𝟓𝟔
a) 𝟔𝟓
𝟒𝟎
b) 𝟔𝟓
𝟏𝟑
c) 𝟑𝟔
𝟏𝟑
d) 𝟓𝟔

Comentários
4 36 20 + 36 56
sen(𝛼 + 𝛽) = sen 𝛼 cos 𝛽 + sen 𝛽 cos 𝛼 = + = =
13 65 65 65
Gabarito: “a”.
18. (EEAR/2013)
𝟑 𝟒 𝒂 𝒂
Sejam 𝐬𝐞𝐧 𝒙 = 𝟓, 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝟓 e 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 = 𝒃. Se 𝒃 é uma fração irredutível, então 𝒃 − 𝒂 é igual a

a) 𝟏

b) 𝟐

c) 𝟑

d) 𝟒
Comentários
3 4 24
sen 2𝑥 = 2 sen 𝑥 cos 𝑥 = 2 ⋅ ⋅ = ⇒ 𝑏 − 𝑎 = 25 − 24 = 1
5 5 25
Gabarito: “a”.
19. Sejam 𝜶 e 𝜷 dois arcos do primeiro e segundo quadrantes, respectivamente. Se 𝒄𝒐𝒔 𝜶 = 𝟑/𝟓 e
𝒔𝒆𝒏𝜷 = 𝟏𝟐/𝟏𝟑, determine o valor de 𝒄𝒐𝒔(𝜶 + 𝜷).
Comentários
Para resolver esse problema, podemos usar o artifício do triângulo retângulo. A única coisa
que devemos nos atentar é sobre o sinal das funções para os arcos. Sabendo que cos 𝛼 = 3/5,
temos:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 78
Prof. Victor So

Note que o outro cateto foi obtido pelo teorema de Pitágoras:


52 = 32 + 𝑥 2 ⇒ 𝑥 2 = 25 − 9 = 16 ∴ 𝑥 = 4
Assim, como 𝛼 é do primeiro quadrante, temos que 𝑠𝑒𝑛 𝛼 > 0, logo:
4
𝑠𝑒𝑛 𝛼 =
5
Para 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 12/13, temos:

Como 𝛽 é do segundo quadrante, temos que cos 𝛽 < 0, logo:


5
cos 𝛽 = −
13
Assim, temos:
3 5 4 12 3 48 −15 − 48
cos(𝛼 + 𝛽) = cos 𝛼 cos 𝛽 − 𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝑠𝑒𝑛 𝛽 = ⋅ (− ) − ⋅ =− − =
5 13 5 13 13 65 65
63
∴ cos(𝛼 + 𝛽) = −
65
𝟔𝟑
Gabarito: −
𝟔𝟓

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 79
Prof. Victor So

20. Determine o valor de 𝒕𝒈(𝟕𝟓°).


Comentários
Podemos escrever que 75° = 30° + 45°. Lembrando que
𝒕𝒈(𝑨) + 𝒕𝒈(𝑩)
𝒕𝒈(𝑨 + 𝑩) =
𝟏 − 𝒕𝒈(𝑨)𝒕𝒈(𝑩)
Temos:
√3 √3 + 3
𝑡𝑔(30°) + 𝑡𝑔(45°) +1 √3 + 3
𝑡𝑔(75°) = 𝑡𝑔(30° + 45°) = = 3 = 3 =
1 − 𝑡𝑔(30°)𝑡𝑔(45°) √3 3 − √3 3 − √3
1− ⋅1
3 3
Racionalizando:
√3 + 3 3 + √3 12 + 6√3
𝑡𝑔(75°) = ⋅ = = 2 + √3
3 − √3 3 + √3 6
Gabarito: 𝟐 + √𝟑
𝟏
21. Se 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝒙) = 𝟑, onde 𝒙 ∈ (𝟎, 𝝅), calcule o valor de 𝒚 = (𝒔𝒆𝒏(𝟑𝒙) − 𝒔𝒆𝒏(𝒙))/𝐜𝐨𝐬 (𝟐𝒙).

Resolução:
Vamos transformar a subtração em produto usando a fórmula de Prostaférese:
𝑝−𝑞 𝑝+𝑞
𝑠𝑒𝑛𝑝 − 𝑠𝑒𝑛𝑞 = 2𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( )
2 2
𝑠𝑒𝑛(3𝑥) − 𝑠𝑒𝑛(𝑥)
𝑦=
cos(2𝑥)
3𝑥 − 𝑥 3𝑥 + 𝑥
2𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( )
𝑦= 2 2
cos(2𝑥)
2𝑠𝑒𝑛𝑥𝑐𝑜𝑠(2𝑥)
𝑦=
cos(2𝑥)
𝑦 = 2𝑠𝑒𝑛𝑥
Usando a informação cos(2𝑥) = 1/3, temos:
1
cos(2𝑥) = 1 − 2𝑠𝑒𝑛2 𝑥 =
3
2
= 2𝑠𝑒𝑛2 𝑥
3
√3
𝑠𝑒𝑛𝑥 = ±
3
Como 𝑥 ∈ (0, 𝜋), 𝑠𝑒𝑛𝑥 > 0, então:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 80
Prof. Victor So

√3
𝑠𝑒𝑛𝑥 =
3
2√3
⇒𝑦=
3
Gabarito: 𝒚 = 𝟐√𝟑/𝟑
22. Transformando-se 𝒔𝒆𝒏𝟒𝟎° + 𝒄𝒐𝒔𝟏𝟎° em produto, obtemos:
√𝟑
a) 𝒔𝒆𝒏𝟒𝟎°
𝟐

b) √𝟑𝒔𝒆𝒏𝟐𝟎°

c) √𝟑𝒄𝒐𝒔𝟐𝟎°

d) √𝟐𝒔𝒆𝒏𝟐𝟎°
Resolução:
Podemos usar o ângulo complementar e escrever:
cos 10° = 𝑠𝑒𝑛80°
Assim, podemos usar a fórmula de Prostaférese:
𝑝+𝑞 𝑝−𝑞
𝑠𝑒𝑛𝑝 + 𝑠𝑒𝑛𝑞 = 2𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( )
2 2
40° + 80° 80° − 40°
𝑠𝑒𝑛40° + 𝑠𝑒𝑛80° = 2𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( )
2 2
𝑠𝑒𝑛40° + 𝑠𝑒𝑛80° = 2𝑠𝑒𝑛60°𝑐𝑜𝑠20°
⇒ 𝑠𝑒𝑛40° + 𝑠𝑒𝑛80° = √3𝑐𝑜𝑠20°
Gabarito: “c”.

8. RESUMO
8.1. MEDIDAS USUAIS

Grau Radiano

180° 𝜋 𝑟𝑎𝑑

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 81
Prof. Victor So

8.2. RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS

Principais Razões

𝐶𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑂𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑏
𝑠𝑒𝑛𝛼 =
𝐻𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 𝑎

𝐶𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝐴𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐
𝑐𝑜𝑠𝛼 =
𝐻𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 𝑎

𝐶𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑂𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑏
𝑡𝑔𝛼 =
𝐶𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝐴𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐

1
𝑠𝑒𝑐𝛼
𝑐𝑜𝑠𝛼

1
𝑐𝑠𝑐𝛼
𝑠𝑒𝑛𝛼

1
𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼
𝑡𝑔𝛼

8.3. RELAÇÃO FUNDAMENTAL


𝒔𝒆𝒏𝜶
𝒕𝒈𝜶 =
𝒄𝒐𝒔𝜶
𝒄𝒐𝒔𝜶
𝒄𝒐𝒕𝒈𝜶 =
𝒔𝒆𝒏𝜶
𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜶 + 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝜶 = 𝟏
𝒕𝒈𝟐 𝜶 + 𝟏 = 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝜶

𝟏 + 𝒄𝒐𝒕𝒈𝟐 𝜶 = 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝟐 𝜶
𝟏
𝐜𝐨𝐬𝟐 𝜶 =
𝟏 + 𝒕𝒈𝟐 𝜶

𝒕𝒈𝟐 𝜶
𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜶 =
𝟏 + 𝒕𝒈𝟐 𝜶

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 82
Prof. Victor So

8.4. ÂNGULOS COMPLEMENTARES

𝝅
𝜶+𝜷=
𝟐
𝜋
𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑠𝑒𝑛 ( − 𝛽) = 𝑐𝑜𝑠𝛽
2

𝜋 1
𝑡𝑔𝛼 = 𝑡𝑔 ( − 𝛽) =
2 𝑡𝑔𝛽

8.5. TRANSFORMAÇÕES

8.5.1. SOMA E DIFERENÇA DE ARCOS


𝐜𝐨𝐬(𝑨 + 𝑩) = 𝐜𝐨𝐬(𝑨) 𝐜𝐨𝐬(𝑩) − 𝒔𝒆𝒏(𝑨)𝒔𝒆𝒏(𝑩)

𝐜𝐨𝐬(𝑨 − 𝑩) = 𝐜𝐨𝐬(𝑨) 𝐜𝐨𝐬(𝑩) + 𝒔𝒆𝒏(𝑨)𝒔𝒆𝒏(𝑩)

𝒔𝒆𝒏(𝑨 + 𝑩) = 𝐬𝐞𝐧(𝐀) 𝐜𝐨𝐬(𝐁) + 𝐬𝐞𝐧(𝐁) 𝐜𝐨𝐬(𝐀)

𝒔𝒆𝒏(𝑨 − 𝑩) = 𝐬𝐞𝐧(𝐀) 𝐜𝐨𝐬(𝐁) − 𝐬𝐞𝐧(𝐁) 𝐜𝐨𝐬(𝐀)

𝒕𝒈(𝑨) + 𝒕𝒈(𝑩)
𝒕𝒈(𝑨 + 𝑩) =
𝟏 − 𝒕𝒈(𝑨)𝒕𝒈(𝑩)

𝒕𝒈(𝑨) − 𝒕𝒈(𝑩)
𝒕𝒈(𝑨 − 𝑩) =
𝟏 + 𝒕𝒈(𝑨)𝒕𝒈(𝑩)

8.5.2. ARCO DUPLO


𝐜𝐨𝐬(𝟐𝑨) = 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝑨 − 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝑨

𝒔𝒆𝒏(𝟐𝑨) = 𝟐𝒔𝒆𝒏𝑨𝒄𝒐𝒔𝑨
𝟐𝒕𝒈𝑨
𝒕𝒈(𝟐𝑨) =
𝟏 − 𝒕𝒈𝟐 𝑨

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 83
Prof. Victor So

8.5.3. ARCO TRIPLO


𝐜𝐨𝐬(𝟑𝑨) = 𝟒 𝐜𝐨𝐬𝟑 𝑨 − 𝟑𝒄𝒐𝒔𝑨

𝒔𝒆𝒏(𝟑𝑨) = 𝟑𝒔𝒆𝒏𝑨 − 𝟒𝒔𝒆𝒏𝟑 𝑨

𝟑𝒕𝒈𝑨 − 𝒕𝒈𝟑 𝑨
𝒕𝒈(𝟑𝑨) =
𝟏 − 𝟑𝒕𝒈𝟐 𝑨

8.5.4. ARCO METADE


𝑨 𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝑨
𝐜𝐨𝐬 ( ) = ±√
𝟐 𝟐

𝑨 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝑨
𝐬𝐞𝐧 ( ) = ±√
𝟐 𝟐

𝑨 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝑨
𝒕𝒈 ( ) = ±√
𝟐 𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝑨

𝑨 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝑨 𝒔𝒆𝒏𝑨
𝒕𝒈 ( ) = =
𝟐 𝒔𝒆𝒏𝑨 𝟏 + 𝒄𝒐𝒔𝑨
𝑨
𝟐𝒕𝒈 ( )
𝒔𝒆𝒏𝑨 = 𝟐
𝑨
𝟏 + 𝒕𝒈𝟐 ( )
𝟐
𝑨
𝟏 − 𝒕𝒈𝟐 ( )
𝐜𝐨𝐬(𝑨) = 𝟐
𝑨
𝟏 + 𝒕𝒈𝟐 ( )
𝟐
𝑨
𝟐𝒕𝒈 ( )
𝒕𝒈𝑨 = 𝟐
𝑨
𝟏 − 𝒕𝒈𝟐 ( )
𝟐

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 84
Prof. Victor So

8.5.5. FÓRMULAS DE WERNER


𝟐𝒄𝒐𝒔𝑨𝒄𝒐𝒔𝑩 = 𝐜𝐨𝐬(𝑨 + 𝑩) + 𝐜𝐨𝐬(𝑨 − 𝑩)

−𝟐𝒔𝒆𝒏𝑨𝒔𝒆𝒏𝑩 = 𝐜𝐨𝐬(𝑨 + 𝑩) − 𝐜𝐨𝐬(𝑨 − 𝑩)

𝟐𝒔𝒆𝒏𝑨𝒄𝒐𝒔𝑩 = 𝒔𝒆𝒏(𝑨 + 𝑩) + 𝒔𝒆𝒏(𝑨 − 𝑩)

𝟐𝒔𝒆𝒏𝑩𝒄𝒐𝒔𝑨 = 𝒔𝒆𝒏(𝑨 + 𝑩) − 𝒔𝒆𝒏(𝑨 − 𝑩)

8.5.6. FÓRMULAS DE PROSTAFÉRESE


𝒑+𝒒 𝒑−𝒒
𝒔𝒆𝒏(𝒑) + 𝒔𝒆𝒏(𝒒) = 𝟐𝒔𝒆𝒏 ( ) 𝒄𝒐𝒔 ( )
𝟐 𝟐
𝒑−𝒒 𝒑+𝒒
𝒔𝒆𝒏(𝒑) − 𝒔𝒆𝒏(𝒒) = 𝟐𝒔𝒆𝒏 ( ) 𝒄𝒐𝒔 ( )
𝟐 𝟐
𝒑+𝒒 𝒑−𝒒
𝐜𝐨𝐬(𝒑) + 𝐜𝐨𝐬(𝒒) = 𝟐 𝐜𝐨𝐬 ( ) 𝐜𝐨𝐬 ( )
𝟐 𝟐
𝒑+𝒒 𝒑−𝒒
𝐜𝐨𝐬(𝒑) − 𝐜𝐨𝐬(𝒒) = −𝟐𝒔𝒆𝒏 ( ) 𝒔𝒆𝒏 ( )
𝟐 𝟐

9. QUESTÕES NÍVEL 1

1. (EEAR/2019)

Simplificando a expressão 𝐬𝐞𝐧(𝟐𝝅 − 𝒙) + 𝐬𝐞𝐧(𝟑𝝅 + 𝒙), obtém-se

a) 𝐬𝐞𝐧 𝒙

b) −𝐬𝐞𝐧 𝒙

c) 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒙

d) −𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒙

2. (EEAR/2019)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 85
Prof. Victor So

𝟑𝝅
Gabriel verificou que a medida de um ângulo é 𝟏𝟎 rad. Essa medida é igual a

a) 𝟒𝟖°

b) 𝟓𝟒°

c) 𝟔𝟔°

d) 𝟕𝟐°
3. (EEAR/2018)

O valor de 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟐𝟕𝟎° é igual a

a) − 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟎°

b) − 𝐬𝐞𝐧 𝟑𝟎°

c) − 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟎°
d) − 𝐜𝐨𝐬 𝟑𝟎°

4. (EEAR/2018)

As funções 𝒇(𝒙) = 𝐬𝐞𝐧 𝒙 𝒆 𝒈(𝒙) = 𝐜𝐨𝐬 𝒙, no segundo quadrante, são, respectivamente,

a) decrescente e decrescente

b) decrescente e crescente

c) crescente e decrescente

d) crescente e crescente

5. (EEAR/2018)

O valor de 𝐬𝐞𝐧(𝒂 + 𝒃) − 𝐬𝐞𝐧(𝒂 − 𝒃) é igual a

a) 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒂

b) 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒂

c) 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒃 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝒂

d) 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒂 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝒃

6. (EEAR/2017)
𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙+𝐬𝐞𝐜 𝒙 𝒌𝝅
Seja 𝑴 = 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙+𝟏
, com 𝒙 ≠ 𝟐
, 𝒌 ∈ ℤ. Utilizando-se as identidades trigonométricas, pode-se
considerar 𝑴 igual a

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 86
Prof. Victor So

a) 𝐬𝐞𝐧 𝒙

b) 𝐜𝐨𝐬 𝒙

c) 𝐬𝐞𝐜 𝒙

d) 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙

7. (EEAR/2017)
𝟑𝝅
Ao somar as medidas angulares 𝟏𝟐𝟎° e rad, obtém-se a medida de um arco pertencente ao
𝟐
____quadrante.

a) 𝟏°

b) 𝟐°

c) 𝟑°

d) 𝟒°

8. (EEAR/2016)

O valor de 𝐜𝐨𝐬 𝟕𝟑𝟓° é:


𝟏
a) 𝟒
√𝟑
b) 𝟒
√𝟐+√𝟔
c) 𝟒
√𝟐+√𝟔
d) 𝟖

9. (EEAR/2016)
O valor correspondente ao 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟓° é
√𝟐+√𝟔
a) 𝟒
√𝟐+√𝟑
b) 𝟐
√𝟑
c) 𝟒

d) 𝟏

10. (EEAR/2015)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 87
Prof. Victor So

𝟒 𝟑𝟔
Se 𝐬𝐞𝐧 𝜶 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝜷 = 𝟏𝟑 e 𝐬𝐞𝐧 𝜷 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝜶 = 𝟔𝟓 , então 𝐬𝐞𝐧 (𝜶 + 𝜷) é igual a:
𝟓𝟔
a) 𝟔𝟓
𝟒𝟎
b) 𝟔𝟓
𝟏𝟑
c) 𝟑𝟔
𝟏𝟑
d) 𝟓𝟔

11. (EEAR/2015) [Adaptada]

Ao simplificar a expressão (𝟏 + 𝐜𝐨𝐬 𝒙)(𝟏 − 𝐜𝐨𝐬 𝒙), tem-se

a) 𝟐

b) 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙

c) 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙

d) 𝟐 + 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒙

12. (EEAR/2015)
𝐬𝐞𝐧 𝒙⋅𝐬𝐞𝐜 𝒙
Seja 𝑨 = , com 𝐭𝐠 𝒙 ≠ 𝟎. Nessas condições, o valor de 𝑨 é
𝐭𝐠 𝒙

√𝟐
a) 𝟐

b) √𝟐

c) 𝟐

d) 1

13. (EEAR/2015)
𝟕𝝅
O valor de 𝟑𝟎 rad em graus é:

a) 𝟑𝟔

b) 𝟑𝟖

c) 𝟒𝟐

d) 𝟒𝟔

14. (EEAR/2014)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 88
Prof. Victor So

Dados 𝐬𝐞𝐧 𝒂 = 𝒙, 𝐜𝐨𝐬 𝒂 = 𝒚, 𝐬𝐞𝐧 𝒃 = 𝒛 e 𝐜𝐨𝐬 𝒃 = 𝒘, então 𝐬𝐞𝐧(𝒂 + 𝒃) é igual a

a) 𝒙𝒘 + 𝒚𝒛

b) 𝒙𝒛 + 𝒚𝒘

c) 𝒙𝒚 − 𝒘𝒛

d) 𝒙𝒘 − 𝒚𝒛

15. (EEAR/2013)
𝐬𝐞𝐧 𝒙⋅𝐜𝐨𝐬 𝒙
Se 𝒙 é um arco do 𝟏° quadrante, com 𝐬𝐞𝐧 𝒙 = 𝒂 e 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝒃, então 𝒚 = 𝐭𝐠 𝒙⋅𝐜𝐨𝐬(𝝅+𝒙) é:

a) 𝒂

b) 𝒃
c) −𝒂

d) −𝒃

16. (EEAR/2013)
𝟏𝟔𝝅
Ao expressar rad em graus, obtém-se
𝟗

a) 𝟏𝟕𝟎°

b) 𝟐𝟐𝟎°

c) 𝟐𝟖𝟎°

d) 𝟑𝟐𝟎°

17. (EEAR/2013)
𝟑 𝟒 𝒂 𝒂
Sejam 𝐬𝐞𝐧 𝒙 = 𝟓, 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝟓 e 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 = 𝒃. Se 𝒃 é uma fração irredutível, então 𝒃 − 𝒂 é igual a

a) 𝟏

b) 𝟐

c) 𝟑

d) 𝟒

18. (EEAR/2013)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 89
Prof. Victor So

𝟏
Sendo 𝐭𝐠 𝒙 = 𝒕 e 𝐬𝐞𝐧 𝒙 = 𝒖, uma maneira de expressar o valor de 𝐜𝐨𝐬 𝒙 é

a) 𝒕
𝒖
b) 𝒕

c) 𝒖 ⋅ 𝒕

d) 𝒖 + 𝒕

19. (EEAR/2012)

Sejam as sentenças:

I- período 𝒑 = 𝝅;

II- domínio 𝑫 = ℝ;

III- conjunto imagem 𝑰𝒎 = [−𝟏, 𝟏].

Em relação à função tangente, é (são) verdadeira(s) a(s) sentença(s)

a) I.

b) III.

c) I e II.

d) II e III.

20. (EEAR/2011)
𝟓𝝅
Um arco de circunferência de rad pode ser dividido em ______ arcos de 𝟑𝟎°
𝟔

a) 𝟔

b) 𝟓

c) 𝟒

d) 𝟑

21. (EEAR/2011)
𝐬𝐞𝐜 𝒚
Se 𝐬𝐞𝐧 𝒚 = 𝒎 e 𝐜𝐨𝐬 𝒚 = 𝒏, o valor de 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒚 é

a) 𝒎.
b) 𝒏𝟐 .

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 90
Prof. Victor So

c) 𝒎𝒏.
𝒎
d) 𝒏 .

22. (EEAR/2011)

Se 𝑨 = 𝐭𝐠 𝟏𝟐𝟎° e 𝑩 = 𝐭𝐠 𝟐𝟒𝟎°, então

a) 𝑩 = 𝑨

b) 𝑩 = −𝑨

c) 𝑩 = 𝟐𝑨

d) 𝑩 = −𝟐𝑨

23. (EEAR/2011)
𝟐
Se 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝟑 e 𝐬𝐞𝐧 𝒙 > 𝟎, então 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 é
𝟒√𝟓
a) 𝟗
𝟐√𝟓
b) 𝟑
𝟓√𝟑
c) 𝟐
√𝟑
d) 𝟔

24. (EEAR/2010)
𝐭𝐠 𝒙+𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙
Simplificando-se a expressão 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙

a) 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙
b) 𝐜𝐨𝐬 𝒙

c) 𝐬𝐞𝐜 𝒙

d) 𝐭𝐠 𝒙

25. (EEAR/2010)

Se 𝐬𝐞𝐧 𝒙 + 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙 = 𝟏, então um dos valores de 𝐬𝐞𝐧 𝒙 é

a) 𝟏
𝟏
b) 𝟐

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 91
Prof. Victor So

√𝟐
c) 𝟐
√𝟑
d) − 𝟑

26. (EEAR/2010)

Seja 𝒙 = 𝟏𝟓𝟎°. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das sentenças, a seguir assinale
a alternativa que apresenta o número de sentenças verdadeiras
√𝟑
I) 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝟐

II) 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 < 𝟎


𝒙
III) 𝐭𝐠 𝟐 = 𝟐 + √𝟑

a) 𝟎

b) 𝟏

c) 𝟐

d) 𝟑

27. (EEAR/2010)

O valor de 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟓° é


√𝟐−√𝟐
a) 𝟐
√𝟐+√𝟑
b) 𝟐

c) 𝟐 − √𝟐

d) 𝟐 + √𝟑

28. (EEAR/2010)
𝒚𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟖𝟎°−𝒙𝒚 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟕𝟎°+𝒚𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝟗𝟎°
Para 𝒙 ⋅ 𝒚 ≠ 𝟎, a expressão equivale a:
𝒙𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝟎°
𝒚
a) 𝒙
𝟏
b) 𝒙
𝒚
c) 𝒙𝟐
𝒚𝟐
d) 𝒙𝟐

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 92
Prof. Victor So

29. (EEAR/2009)

São negativas, no 𝟒° quadrante, as funções

a) seno, cosseno e tangente.

b) seno, cosseno e cotangente.

c) cosseno, tangente e secante.

d) seno, tangente e cossecante.

30. (EEAR/2009)

Considere as igualdades:
I- 𝐭𝐠 𝟏𝟎° = 𝐭𝐠(−𝟏𝟎°)

II- 𝐭𝐠 𝟕𝟕𝟎° = −𝐭𝐠(𝟓𝟎°)

III- 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟓𝟎° = 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟎°

IV- 𝐬𝐞𝐧 𝟒𝟔𝟎° = 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟎𝟎°

O número de igualdades verdadeiras é

a) 𝟏.

b) 𝟐.

c) 𝟑.

d) 𝟒.

31. (EEAR/2009)

Sejam 𝒂 e 𝒃 arcos do primeiro quadrante. Se 𝒂 + 𝒃 = 𝟗𝟎°, então 𝐜𝐨𝐬 (𝒂 − 𝒃), em função de 𝒃, é


igual a

a) 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒃

b) 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒃
𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒃
c) 𝟐
𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒃
d) 𝟐

32. (EEAR/2009)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 93
Prof. Victor So

√𝟑 √𝟐
Se 𝒙 e 𝒚 são arcos do 𝟏° quadrante, 𝐬𝐞𝐧 𝒙 = e 𝐜𝐨𝐬 𝒚 = , então o valor de 𝐜𝐨𝐬(𝒙 + 𝒚) é igual a
𝟐 𝟐
√𝟐+√𝟔
a) 𝟐
√𝟑+√𝟔
b) 𝟒
√𝟐−√𝟔
c) 𝟒
√𝟑−√𝟔
d) 𝟐

33. (EEAR/2008)
𝝅 𝟐
Se 𝟎 < 𝜶 < 𝟐 e 𝐬𝐞𝐧 𝜶 = 𝟑, então 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝜶 é igual a:
√𝟑
a) 𝟑
√𝟓
b) 𝟑
𝟒√𝟓
c) 𝟗
𝟒√𝟑
d) 𝟗

34. (EEAR/2008)

Os valores de 𝒎 que verificam simultaneamente as igualdades 𝐬𝐞𝐧 𝒙 = 𝒎 e 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝟏 − 𝒎


pertencem ao intervalo
a) [−𝟏, 𝟎[.

b) [𝟎, 𝟏[.

c) [𝟏, 𝟑[.

d) [𝟎, 𝟐[.

35. (EEAR/2008)

Comparando-se 𝐭𝐠 𝟐𝟎°, 𝐭𝐠 𝟏𝟏𝟎° e 𝐭𝐠 𝟐𝟎𝟎°, obtém-se

a) 𝐭𝐠 𝟐𝟎° = 𝐭𝐠 𝟐𝟎𝟎° > 𝐭𝐠 𝟏𝟏𝟎°.

b) 𝐭𝐠 𝟐𝟎° = 𝐭𝐠 𝟐𝟎𝟎° < 𝐭𝐠 𝟏𝟏𝟎°.

c) 𝐭𝐠 𝟐𝟎° < 𝐭𝐠 𝟐𝟎𝟎° < 𝐭𝐠 𝟏𝟏𝟎°.


d) 𝐭𝐠 𝟐𝟎° < 𝐭𝐠 𝟐𝟎𝟎° < 𝐭𝐠 𝟏𝟏𝟎°.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 94
Prof. Victor So

36. (EEAR/2008)
𝝅 𝝅
(𝐬𝐞𝐧 −𝐬𝐞𝐧 )⋅√𝟑
𝟔 𝟒
O valor da expressão 𝝅 𝝅 é
𝐜𝐨𝐬 +𝐬𝐞𝐧
𝟐 𝟑

a) 𝟏 − √𝟐

b) 𝟏 + √𝟐
√𝟑
c) 𝟐
𝟐√𝟑
d) 𝟑

37. (EEAR/2008)
𝐭𝐠 𝒙 𝝅 𝟏
O valor da expressão 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙−𝟏, para 𝟎 < 𝒙 < 𝟐 e 𝐬𝐞𝐧 𝒙 = 𝟑, é:
𝟏
a) 𝟒
𝟏
b) 𝟐
√𝟐
c) 𝟑
√𝟐
d) 𝟖

38. (EEAR/2007)
𝝅
Se 𝟎 < 𝒙 < 𝟒 e 𝐭𝐠 𝒙 + 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙 = 𝟑, então 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 é igual a:
𝟏
a) 𝟐
𝟏
b) 𝟑
𝟐
c) 𝟑
𝟐
d) 𝟓

39. (EEAR/2007)
𝝅 𝝅
𝝅 𝐬𝐞𝐧( −𝒙)⋅𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜( −𝒙)
𝟐 𝟐
Se 𝟎 < 𝒙 < 𝟐, e 𝒚 = 𝝅 𝝅 , então 𝒚 é igual a
𝐜𝐨𝐬( −𝒙)⋅𝐭𝐠( −𝒙)
𝟐 𝟐

a) 𝐭𝐠 𝒙
b) 𝐜𝐨𝐬 𝒙

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 95
Prof. Victor So

c) 𝐬𝐞𝐜 𝒙

d) 𝐬𝐞𝐧 𝒙

40. (EEAR/2007)
𝟐𝝅 𝟓𝝅
Dois ângulos medem rad e 𝟏𝟖 rad. O menor deles, em graus, mede
𝟗

a) 𝟑𝟎.

b) 𝟒𝟎.

c) 𝟓𝟎.

d) 𝟔𝟎.

41. (EEAR/2007)

O conjunto imagem da função 𝒇(𝒙) = 𝟑 + 𝟓 𝐬𝐞𝐧 𝒙 é

a) [−𝟐, 𝟖].

b) [𝟑, 𝟕].

c) [−𝟏, 𝟓].

d) [𝟎, 𝟒].

42. (EEAR/2007)
𝟏 𝒙
Seja 𝒙 um arco do 𝟏° quadrante. Se 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝟖, então 𝐭𝐠 𝟐 =
√𝟕
a) 𝟑
√𝟔
b) 𝟐
√𝟓
c) 𝟒
√𝟑
d) 𝟓

43. (EEAR/2006)
𝝅
Se 𝟐 ⋅ 𝐬𝐞𝐧 𝒙 + 𝟓 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝟎 e 𝟎 < 𝒙 < 𝟐, então 𝐜𝐨𝐬 𝒙 =
𝟐√𝟐𝟗
a) − 𝟐𝟗

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 96
Prof. Victor So

𝟐√𝟐𝟗
b) 𝟐𝟗
𝟓√𝟐𝟗
c) − 𝟐𝟗
𝟓√𝟐𝟗
d) 𝟐𝟗

44. (EEAR/2006)
𝝅
O domínio da função 𝒇(𝒙) = 𝟑 ⋅ 𝐭𝐠 (𝒙 + 𝟒 ) é:
𝝅
a) {𝒙 ∈ ℝ | 𝒙 ≠ 𝟐 + 𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ}
𝝅
b) {𝒙 ∈ ℝ | 𝒙 ≠ 𝟒 + 𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ}
𝝅
c) {𝒙 ∈ ℝ | 𝒙 ≠ 𝟐 + 𝟐𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ}
𝝅
d) {𝒙 ∈ ℝ | 𝒙 ≠ 𝟒 + 𝟐𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ}

45. (EEAR/2006)

O quadrante em que as funções seno, cosseno e tangente são, simultaneamente, crescentes é o

a) 𝟏°.

b) 𝟐°.

c) 𝟑°.

d) 𝟒°.

46. (EEAR/2006)

Sejam as medidas de arcos trigonométricos:


𝟏𝟕𝝅 𝟒𝟏𝝅
I- rad e rad;
𝟖 𝟖

II- 𝟏𝟒𝟗𝟎° e −𝟏𝟎𝟑𝟎°

É correto afirmar que as medidas

a) em I são de arcos côngruos.

b) em I são de arcos suplementares.

c) em II são de arcos côngruos.


d) em II são de arcos complementares.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 97
Prof. Victor So

47. (EEAR/2006)
𝟑 𝒙
Se 𝒙 ∈ 𝟏°𝑸 e 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝟖, então 𝐜𝐨𝐬 𝟐 =
√𝟓
a) 𝟒
√𝟓
b) 𝟖
√𝟏𝟏
c) 𝟒
√𝟏𝟏
d) 𝟖

48. (EEAR/2005)
𝟏
Se 𝐭𝐠 𝜶 = 𝟑, então 𝐭𝐠 𝟐𝜶 é
𝟏
a) 𝟑
𝟐
b) 𝟑
𝟑
c) 𝟖
𝟑
d) 𝟒

49. (EEAR/2005)

Existirá 𝒙 ∈ ℝ que satisfaça a igualdade 𝐬𝐞𝐧 𝒙 = 𝟐𝒌 − 𝟓 se, e somente se,

a) 𝟏 < 𝒌 ≤ 𝟑.

b) 𝟏 < 𝒌 < 𝟒.

c) 𝟐 ≤ 𝒌 < 𝟒.

d) 𝟐 ≤ 𝒌 ≤ 𝟑.

50. (EEAR/2005)
𝐬𝐞𝐧 𝒂+𝐜𝐨𝐬 𝒂 𝐬𝐞𝐧 𝒂−𝐜𝐨𝐬 𝒂
Seja 𝐬𝐞𝐧 𝜶 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝜶 ≠ 𝟎. Simplificando-se a expressão + , obtém-se
𝐬𝐞𝐧 𝒂 𝐜𝐨𝐬 𝒂
𝟏
a) 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒂
𝟏
b) 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒂
𝟐
c) 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒂

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 98
Prof. Victor So

𝟐
d) 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒂

51. (EEAR/2005)
𝟑 𝝅 𝝅
Sendo 𝐬𝐞𝐧 𝜶 = 𝟓 e 𝟎 < 𝜶 < 𝟐, o valor de 𝐭𝐠 (𝜶 + 𝟒 ) é

a) 𝟏

b) 𝟕
𝟏
c) 𝟕
𝟕
d) 𝟏𝟔

52. (EEAR/2004)
𝟓
Seja 𝒙 um arco do 𝟏° quadrante. Se 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙 = 𝟐, então 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙 é
𝟒
a) 𝟐𝟓.
𝟑𝟑
b) 𝟐𝟓.
𝟐𝟏
c) 𝟐𝟓.
𝟏𝟕
d) 𝟐𝟓.

53. (EEAR/2003)

No círculo trigonométrico:
𝟏𝟏𝝅
I. o arco rad pertence ao 𝟐° quadrante.
𝟒

II. o arco 𝟏𝟓𝟏𝟎° pertence ao 𝟑° quadrante.


𝟏𝟑𝝅
III. o arco − rad pertence ao 𝟒° quadrante.
𝟑

A(s) assertiva(s) correta(s) é(são):

a) II.

b) I e II.

c) I e III.

d) I, II e III.

54. (EEAR/2003)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 99
Prof. Victor So

𝝅 𝒙 𝒙
Se 𝟎 < 𝒙 < 𝟐, então a expressão 𝐭𝐠 𝟐 + 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝟐 é equivalente a:

a) 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒙

b) 𝟐 𝐬𝐞𝐜 𝒙

c) 𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝒙

d) 𝟐 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙

55. (EEAR/2003)
𝟏+𝐜𝐨𝐭𝐠 𝟐 𝒙
A expressão é idêntica à (ao)
𝟏+𝐭𝐠 𝟐 𝒙

a) 𝐭𝐠 𝟐 𝒙

b) 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙

c) 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝟐 𝒙

d) 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒙

56. (EEAR/2003)

Sendo 𝒂 − 𝒃 = 𝟑𝟎°, calculando 𝒚 = (𝐬𝐞𝐧 𝒂 + 𝐜𝐨𝐬 𝒃)𝟐 + (𝐬𝐞𝐧 𝒃 − 𝐜𝐨𝐬 𝒂)𝟐 , obtemos

a) 𝟏
𝟐
b) 𝟑

c) 𝟑
√𝟑
d) 𝟐 + 𝟐

57. (EEAR/2003)

A expressão trigonométrica 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙 − 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙 é igual a

a) 𝟏 para todo número real 𝒙.

b) −𝟏 para todo número real 𝒙.

c) 𝟐 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙 − 𝟏, para todo número real 𝒙.


𝟒
d) 𝟑 para alguns números reais de 𝒙.

58. (EEAR/2003)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 100


Prof. Victor So

O produto (𝐭𝐠 𝒙) ⋅ (𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙) é igual a

a) 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙

b) 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒙

c) 𝟐 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙

d) 𝟐 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙

59. (EEAR/2002)

Das afirmações:

I. 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = √𝟏 − 𝐬𝐞𝐧 𝒙

II. 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 = 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙

III. 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙 = 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙 − 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙


𝝅
Sendo 𝒙 um arco no círculo trigonométrico compreendido entre 𝟐 e 𝝅, conclui-se que:

a) a única falsa é I

b) a única falsa é II

c) a única falsa é III

d) as três são verdadeiras

60. (EEAR/2002)
𝟑 𝟑𝝅
Se a 𝐭𝐠 𝒙 = 𝟒 e 𝝅 < 𝒙 < , então o valor de 𝐜𝐨𝐬 𝒙 − 𝐬𝐞𝐧 𝒙 é igual a:
𝟐
𝟕
a) 𝟓
𝟕
b) − 𝟓
𝟏
c)
𝟓
𝟏
d) − 𝟓

61. (EEAR/2002)
𝟏𝟐𝟐𝝅
O 𝐬𝐞𝐧 é igual ao
𝟗
𝟓𝝅
a) 𝐬𝐞𝐧 𝟗
𝟒𝝅
b) 𝐬𝐞𝐧 𝟗

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 101


Prof. Victor So

𝟓𝝅
c) − 𝐬𝐞𝐧 𝟗
𝟒𝝅
d) − 𝐬𝐞𝐧 𝟗

62. (EEAR/2002)
𝝅
Se 𝜽 é um ângulo tal que 𝟎 < 𝜽 < e o dobro do seu seno é igual ao triplo do quadrado de sua
𝟐
tangente, então o valor do seu cosseno é
√𝟑
a) 𝟑
√𝟑
b) 𝟐
√𝟐
c) 𝟐
𝟐
d) 𝟑

63. (EEAR/2001)
𝝅
Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, sendo 𝟎 < 𝒙 < 𝟐

(1) 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝟐𝒙 ( ) 𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒙

(2) 𝟏 + 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙 ( ) 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙

(3) 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 ( ) 𝟏 − 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝟐𝒙


𝝅
(4) 𝐬𝐞𝐧 (𝟐 − 𝒙 ) ( ) − 𝐬𝐞𝐧 𝒙

(5) 𝐬𝐞𝐧(−𝒙) ( ) 𝐜𝐨𝐬 𝒙

Lendo-se a segunda coluna de cima para baixo, a sequência correta é:

a) 𝟏, 𝟑, 𝟒, 𝟓, 𝟐

b) 𝟐, 𝟑, 𝟏, 𝟓, 𝟒

c) 𝟑, 𝟏, 𝟐, 𝟒, 𝟓

d) 𝟐, 𝟑, 𝟓, 𝟏, 𝟒

64. (EEAR/2001) [Adaptada]


𝐬𝐞𝐧 𝒙+𝐭𝐠 𝒙
Em 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐𝝅, a expressão 𝒚 = 𝐜𝐨𝐬 𝒙+𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙 é tal que:
𝝅
a) 𝒚 > 𝟎 somente se 𝟎 < 𝒙 < 𝟐.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 102


Prof. Victor So

𝒌𝝅
b) 𝒚 < 𝟎 se 𝒙 ≠ (𝒌 ∈ ℤ)
𝟐
𝒌𝝅
c) 𝒚 > 𝟎 se 𝒙 ≠ (𝒌 ∈ ℤ)
𝟐
𝟑𝝅
d) 𝒚 < 𝟎 somente se 𝝅 < 𝒙 < .
𝟐

65. (EEAR/2001)

Se 𝐭𝐠 𝒙 = −𝟑, então 𝐭𝐠 𝟒𝒙 é igual a:


𝟑
a) − 𝟒
𝟐𝟒
b) − 𝟕
𝟑
c) 𝟒
𝟐𝟒
d)
𝟕

66. (EEAR/2001)
𝟏+𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙
A expressão é identicamente igual a:
𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙

a) 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙

b) 𝐬𝐞𝐜 𝒙

c) 𝐬𝐞𝐧 𝒙

d) 𝐭𝐠 𝒙

67. (EEAR/2000)

O valor de (𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟏𝟐°𝟑𝟎′ + 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟏𝟐°𝟑𝟎′)𝟐 é:


√𝟐
a) − 𝟐
√𝟐
b) 𝟐
𝟐−√𝟐
c) 𝟐
𝟐+√𝟐
d) 𝟐

68. (EsPCEx/2018)
Considere o triângulo com ângulos internos 𝒙, 𝟒𝟓° e 𝟏𝟐𝟎°. O valor de 𝐭𝐠 𝟐 (𝒙) é igual a

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 103


Prof. Victor So

a) √𝟑 − 𝟐

b) 𝟒√𝟑 − 𝟕

c) 𝟕 − 𝟒√𝟑

d) 𝟐 − √𝟑

e) 𝟐 − 𝟒√𝟑

69. (EsPCEx/2018)
𝟏
Sendo 𝑴 = 𝐚𝐫𝐜𝐭𝐠(𝒙), 𝑵 = 𝐚𝐫𝐜𝐭𝐠 (𝐱 ) e 𝑷 = 𝐭𝐠(𝑴 − 𝑵), o valor de 𝟑𝟎𝑷 para 𝒙 = 𝟏𝟓 é:
𝟐𝟐𝟒
a) 𝟑𝟎
𝟒𝟓
b) 𝟔

c) 𝟒𝟓

d) 𝟐𝟐𝟒

e) 𝟐𝟐𝟓

70. (EsPCEx/2014)

A população de peixes em uma lagoa varia conforme o regime de chuvas da região. Ela cresce no
período chuvoso e decresce no período de estiagem. Esta população é descrita pela expressão
𝒕−𝟐
𝑷(𝒕) = 𝟏𝟎𝟑 (𝐜𝐨𝐬 (( ) 𝝅) + 𝟓) em que o tempo t é medido em meses. É correto afirmar que
𝟔

a) o período chuvoso corresponde a dois trimestres do ano.

b) a população atinge seu máximo em 𝒕 = 𝟔.

c) o período de seca corresponde a 𝟒 meses do ano.


d) a população média anual é de 𝟔𝟎𝟎𝟎 animais.

e) a população atinge seu mínimo em 𝒕 = 𝟒 com 𝟔𝟎𝟎𝟎 animais.

71. (EsPCEx/2014)

O valor de (𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟔𝟓° + 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟓𝟓° + 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟒𝟓° − 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟓° + 𝐜𝐨𝐬 𝟑𝟓° + 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟓°) é

a) √𝟐
b) −𝟏

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 104


Prof. Victor So

c) 𝟎

d) 𝟏
𝟏
e) 𝟐

72. (EsPCEx/2012)

Os pontos 𝑷 e 𝑸 representados no círculo trigonométrico abaixo correspondem às extremidades de


dois arcos, ambos com origem em (𝟏, 𝟎), denominados respectivamente 𝜶 e 𝜷, medidos no sentido
positivo.

O valor de 𝐭𝐠(𝜶 + 𝜷) é
𝟑+√𝟑
a) 𝟑
𝟑−√𝟑
b) 𝟑

c) 𝟐 + √𝟑

d) 𝟐 − √𝟑

e) −𝟏 + √𝟑

73. (EsPCEx/2011)

A função real 𝒇(𝒙) está representada no gráfico abaixo. A expressão algébrica de 𝒇(𝒙) é:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 105


Prof. Victor So

−| 𝐬𝐞𝐧 𝒙|, 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎


a) {
| 𝐜𝐨𝐬 𝒙|, 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟎
| 𝐜𝐨𝐬 𝒙|, 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎
b) {
| 𝐬𝐞𝐧 𝒙|, 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟎
−| 𝐜𝐨𝐬 𝒙|, 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎
c) {
| 𝐬𝐞𝐧 𝒙|, 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟎
| 𝐬𝐞𝐧 𝒙|, 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎
d) {
| 𝐜𝐨𝐬 𝒙|, 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟎
𝐬𝐞𝐧 𝒙, 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎
e) {
𝐜𝐨𝐬 𝒙, 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟎

74. (EsPCEx/2011)
𝐬𝐞𝐜 𝟏𝟑𝟐𝟎° 𝟓𝟑𝝅
O valor numérico da expressão − 𝟐 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 ( ) + (𝐭𝐠 𝟐𝟐𝟐𝟎°)𝟐 é:
𝟐 𝟑

a) −𝟏

b) 𝟎
𝟏
c) 𝟐

d) 𝟏
√𝟑
e) − 𝟐

75. (EsPCEx/2011)

O cosseno do menor ângulo formado pelos ponteiros de um relógio às 𝟏𝟒 horas e 𝟑𝟎 minutos vale
(√𝟑+𝟏)
a) – 𝟐
(√𝟐+𝟏)
b) − 𝟐

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 106


Prof. Victor So

(𝟏+√𝟐)
c) 𝟒
(√𝟔−√𝟐)
d) – 𝟒
(𝟐+√𝟑)
e) 𝟒

76. (EsPCEx/2010)
𝟕𝝅 𝟒𝟕𝝅 𝟓𝟗𝝅
Considere a progressão aritmética representada pela sequência (𝟏𝟐 , , , ⋯ ).
𝟔𝟎 𝟔𝟎

Se todos os termos dessa PA forem representados num círculo trigonométrico, eles determinarão
nesse círculo os vértices de um

a) pentágono (5 lados).

b) hexágono (6 lados).

c) octógono (8 lados).

d) decágono (10 lados).

e) dodecágono (12 lados).

77. (EsPCEx/2007)
𝝅 𝟕𝝅 𝟓𝝅
Os termos da sequência de números em progressão aritmética , , , … correspondem às
𝟑 𝟏𝟐 𝟔
medidas em radianos de arcos, que podem ser representados na circunferência trigonométrica
abaixo. Os pontos identificados por 𝟎 a 𝑽𝑰𝑰 representam as medidas de arcos que dividem a
circunferência trigonométrica em 𝟖 partes iguais, medidas no sentido anti-horário, a partir de 𝟎.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 107


Prof. Victor So

Nessas condições, o arco correspondente ao 𝟏𝟑° termo da sequência, igualmente medido no


sentido anti-horário e a partir de 𝟎, terá sua extremidade situada entre os pontos

a) 𝑰 e 𝑰𝑰

b) 𝑰𝑰 e 𝑰𝑰𝑰

c) 𝑰𝑽 e 𝑽

d) 𝑽 e 𝑽𝑰

e) 𝑽𝑰𝑰 e 𝟎

78. (EsPCEx/2006)
𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟓°+𝐜𝐨𝐬 𝟕𝟓° 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟓°+𝐬𝐞𝐧 𝟕𝟓°
O valor da expressão + é igual a:
𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟓° 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟓°

a) 𝟑

b) 𝟒

c) 𝟓

d) 𝟔

e) 7

79. (EsPCEx/2005)
𝟏 𝟏 𝟐 𝒌𝝅
A função 𝒇(𝒙) = [𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 ⋅ (𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒙)] − 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 é definida para todo 𝒙 real e 𝒙 ≠ , com 𝒌
𝟐
inteiro. Nessas condições, pode-se afirmar que

a) 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟔) = 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟒) + 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟓).

b) 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟓) = 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟔) − 𝟐𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟑).

c) 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟔) = 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟓) + 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟒) + 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟑).

d) 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟓) = 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟔) − 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟒).

e) 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟔) = 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟑) + 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟒) − 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟓).

80. (EsPCEx/2003)

Considere as expressões:
𝐬𝐞𝐧 𝟑𝟎°⋅𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟓𝟎°
I- 𝐭𝐠 𝟐𝟏𝟎°

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 108


Prof. Victor So

𝐜𝐨𝐭𝐠 𝟓𝟎°⋅𝐬𝐞𝐧 𝟗𝟑°


II- 𝐭𝐠 𝟏𝟖𝟏°
𝐜𝐨𝐬 𝒙⋅𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙 𝟑𝝅
III- , 𝒙 ∈ ] 𝟐 , 𝟐𝝅[
𝐬𝐞𝐜 𝒙⋅𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙
𝐬𝐞𝐧 𝒙⋅𝐭𝐠 𝒙 𝝅
IV- , 𝒙 ∈ ] 𝟐 , 𝝅[
𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙

Têm sempre valor negativo:

a) I e II.

b) I e IV.

c) II e III.

d) I e III.

e) III e IV.

81. (EsPCEx/2002)
𝟐−𝟑 𝐬𝐞𝐧 𝒙
Se 𝒛 = , pode-se afirmar que todos os valores de z que satisfazem essa igualdade estão
𝟒
compreendidos em

a) −𝟐 ≤ 𝒙 ≤ −𝟏
𝟏
b) −𝟏 ≤ 𝒙 ≤ − 𝟒
𝟏 𝟓
c) − 𝟒 ≤ 𝒙 ≤ 𝟒
𝟑
d) 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐
𝟏
e) 𝟒 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐

82. (EsPCEx/2002)

Se o cosseno de um ângulo de medida 𝒌 é o dobro do cosseno de um outro ângulo de medida 𝒘,


ambos pertencentes ao 𝟏° quadrante, pode-se afirmar que todos os valores de 𝒘 que satisfazem
essa condição pertencem ao intervalo

a) [𝟎°, 𝟏𝟓°]

b) [𝟏𝟓°, 𝟑𝟎°]

c) [𝟑𝟎°, 𝟒𝟓°]

d) [𝟒𝟓°, 𝟔𝟎°]
e) [𝟔𝟎°, 𝟗𝟎°]

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 109


Prof. Victor So

83. (EsPCEx/2002)
𝟏𝟑𝝅 𝟏𝟏𝝅
O valor numérico da expressão 𝐬𝐞𝐧 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 é:
𝟏𝟐 𝟏𝟐
𝟏
a) 𝟐
𝟏
b) 𝟑
𝟏
c) 𝟒
𝟏
d) 𝟔
𝟏
e) 𝟖

84. (EsPCEx/2001)

A cossecante do ângulo da figura abaixo é:

𝟒
a) 𝟑
𝟒
b) 𝟓
𝟑
c) − 𝟓
𝟓
d) 𝟑
𝟓
e) − 𝟒

85. (EsPCEx/2001)

São arcos côngruos:


𝝅
a) −𝟕𝟑𝟎° e − 𝟏𝟐 rad
𝟕𝝅
b) 𝟏𝟔𝟒𝟎° e − rad
𝟔

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 110


Prof. Victor So

𝝅
c) 𝟑𝟓𝟎° e − 𝟏𝟖 rad
𝟓𝝅
d) 𝟏𝟐𝟑𝟓° e rad
𝟔
𝟒𝝅
e) 𝟐𝟎𝟎𝟎° e − rad
𝟑

86. (EsPCEx/2001)
𝟓 𝝅
Se 𝐬𝐞𝐧 𝜶 = 𝟏𝟑 e 𝜶 ∈ ] 𝟐 , 𝝅[, então o valor de 𝐭𝐠 𝜶 é igual a:
𝟓
a) − 𝟏𝟐
𝟓
b) 𝟏𝟐
𝟏𝟐
c) 𝟏𝟑
𝟏𝟐
d) 𝟓
𝟏𝟐
e) − 𝟏𝟑

87. (EsPCEx/2001) [Adaptada]


𝒌𝝅 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
Para todo 𝒙 ∈ ℝ − { , 𝒌 ∈ ℤ}, simplificando a expressão + + + ,
𝟐 𝟏+𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙 𝟏+𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙 𝟏+𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒙 𝟏+𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙
obtém-se o valor:
𝟏
a) 𝟐

b) 𝟏

c) 𝟑/𝟐

d) 𝟐

e) 𝟎

88. (EsPCEx/2000)
𝒌𝝅 𝟐 𝐭𝐠 𝒙
Sendo {𝒌 ∈ ℤ 𝒆 𝒙 ≠ }, então 𝟐 − é equivalente a:
𝟒 𝐭𝐠 𝟐𝒙

a) 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙

b) 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙

c) 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙
d) 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 111


Prof. Victor So

e) 𝟏

89. (EsPCEx/2000)

Se 𝒚 é a medida de um ângulo 𝟎° < 𝒚 < 𝟑𝟎°, o maior dentre os números


𝐬𝐞𝐧 𝒚 , 𝐜𝐨𝐬 𝒚 , 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒚 , 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒚 e 𝐬𝐞𝐧 𝒚 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝒚 é

a) 𝐬𝐞𝐧 𝒚

b) 𝐜𝐨𝐬 𝒚

c) 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒚

d) 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒚

e) 𝐬𝐞𝐧 𝒚 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝒚

90. (EsPCEx/2000)

O valor de 𝟑𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟎° ⋅ (𝐭𝐠 𝟓° + 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝟓°) é igual a


𝟑
a) 𝟐

b) 𝟐

c) 𝟑

d) 𝟓

e) 𝟔

91. (EsPCEx/2000)
𝟐
O número de arcos existentes entre 𝟎° e 𝟏𝟓𝟔𝟎° cujo seno vale 𝟕 é

a) 𝟔

b) 𝟕

c) 𝟖

d) 𝟗

e) 𝟏𝟎

92. (EsPCEx/2000) [Adaptada]


𝟏
O domínio e imagem da função 𝒇(𝒙) = 𝟓−𝐬𝐞𝐧 𝒙 são, respectivamente,

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 112


Prof. Victor So

a) ℝ − {𝟓} e [−𝟏, 𝟏]
𝟏 𝟏
b) ℝ e ]− 𝟓 , 𝟒[
𝟏 𝟏
c) ℝ e [𝟔 , 𝟒 ]
𝟏 𝟏
d) ℝ∗ e ]𝟔 , 𝟑]
𝟏
e) ℝ − {𝟓} e ]−𝟏, 𝟑]

93. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


̂ = 𝟎, 𝟔. Calcular a soma dos
Num triângulo retângulo 𝑨𝑩𝑪, a hipotenusa 𝑩𝑪 mede 10 cm e 𝐜𝐨𝐬 𝑩
catetos.

94. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


̂ 𝑪 = 𝟑𝟎° e 𝑩𝑪
Num triângulo 𝑨𝑩𝑪 tem-se 𝑩𝑪 = 𝟔, 𝑨𝑩 ̂ 𝑨 = 𝟒𝟓°. Calcular a medida da altura relativa
ao lado 𝑩𝑪.

95. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


𝟏 √𝑴+𝟏
Obter 𝑴 tal que 𝒄𝒐𝒔𝒙 = 𝑴 e 𝒔𝒆𝒏𝒙 = .
𝑴

96. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


𝟐𝒂𝒃
Calcular 𝒔𝒆𝒄𝒙 sabendo que 𝒔𝒆𝒏𝒙 = 𝒂𝟐 +𝒃𝟐 , 𝒂 > 𝒃 > 𝟎.

97. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Simplifique:

𝒚 = (𝒕𝒈𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝒙)𝟐 + (𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝒙)𝟐 − (𝒔𝒆𝒄𝒙 − 𝟏)𝟐

98. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Simplifique:
𝐜𝐨𝐬𝟒 𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝒙
𝒚= +
𝟏 − 𝒕𝒈𝟒 𝒙 𝒔𝒆𝒄𝒙 − 𝒄𝒐𝒔𝒙

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 113


Prof. Victor So

99. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Prove as seguintes identidades:

a) 𝐭𝐠(−𝟐𝟕𝟑𝟒°) = − 𝐭𝐠 𝟑𝟒°
𝟑𝟕𝝅 𝟐𝝅
b) 𝐜𝐨𝐬 (− ) = − 𝐜𝐨𝐬 ( 𝟕 )
𝟕

100.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Utilizando um triângulo retângulo de hipotenusa igual a 1 e um dos ângulos agudos de medida 𝜽


𝜽
encontre 𝒕𝒈 (𝟐) em função de senos e cossenos.

101.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Se 𝒚 = 𝟐 − 𝟑𝒔𝒆𝒏𝒙, então o valor máximo que 𝒚 assume quando variamos 𝒙 em ℝ é:

a) 𝟓

b) 𝟏

c) 𝟑

d) −𝟏

e) 𝟔

102.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Sendo dado que 𝒔𝒆𝒏𝒙 + 𝒄𝒐𝒔𝒙 = 𝒂, calcule:

a) 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒄𝒐𝒔𝒙

b) 𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙 + 𝒄𝒐𝒔𝟒 𝒙

c) 𝒔𝒆𝒏𝟔 𝒙 + 𝐜𝐨𝐬𝟔 𝒙

103.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)


𝒔𝒆𝒏𝒙−𝒔𝒆𝒏𝒚 𝟏
Se = 𝟐 e 𝒕𝒈𝒙 = 𝟑, então 𝒕𝒈𝒚 é igual a:
𝒄𝒐𝒔𝒙−𝒄𝒐𝒔𝒚

a) 𝟑

b) 𝟏/𝟔

c) 𝟎
d) −𝟒/𝟑

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 114


Prof. Victor So

e) −𝟑

104.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Prove as identidades abaixo, válidas para todo 𝒙 onde as expressões estão definidas:
𝟏−𝒕𝒈𝟐 𝒙
a) 𝟏+𝒕𝒈𝟐 𝒙 = 𝟏 − 𝟐𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒙
𝒄𝒐𝒔𝒙−𝒔𝒆𝒏𝒙 𝟏−𝒕𝒈𝒙
b) 𝒄𝒐𝒔𝒙+𝒔𝒆𝒏𝒙 = 𝟏+𝒕𝒈𝒙

105.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Sabendo que 𝒕𝒈𝒙 + 𝒔𝒆𝒄𝒙 = 𝟑/𝟐, calcular 𝒔𝒆𝒏𝒙 e 𝒄𝒐𝒔𝒙.

106.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Sabendo que 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒙 + 𝒔𝒆𝒏𝒙 = 𝟏, provar que 𝐜𝐨𝐬𝟒 𝒙 + 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙 = 𝟏.

107.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)


𝒌𝝅
Para 𝒙 ≠ , 𝒌 ∈ ℤ, prove as identidades abaixo:
𝟐
𝒔𝒆𝒄𝒙
a) 𝒕𝒈𝒙+𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝒙
𝒕𝒈𝒙−𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙
b) 𝒕𝒈𝒙+𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙 = 𝟐𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒙 − 𝟏

108.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Elimine o arco 𝒙 na equação:


𝒔𝒆𝒏𝒙 − 𝒄𝒐𝒔𝒙 = 𝒂
{
𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙 = 𝒃

109.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Verifique a seguinte identidade:


𝟏 𝟏 𝝅
𝟐𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 ( ) + 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 ( ) =
𝟑 𝟕 𝟒

110.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 115


Prof. Victor So

Sabendo que 𝟎 < 𝒙 < 𝝅/𝟐, analise as proposições e classifique-as como verdadeiras (V) ou falsas
(F).

a) Se 𝜶 + 𝒙 = 𝟐𝝅, então, 𝒕𝒈𝒙 = −𝒕𝒈𝜶


𝝅
b) Se 𝜶 + 𝒙 = 𝟐 , então, 𝒔𝒆𝒄𝒙 = 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝜶
𝝅 𝟑 𝟑
c) Sendo 𝒔𝒆𝒏 ( 𝟐 − 𝒙) = 𝟓, então, 𝐜𝐨𝐬(𝝅 − 𝒙) = 𝟓
𝝅
d) A função 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏 (𝒙 − 𝟐 ) + 𝟐 é idêntica a função 𝒈(𝒙) = 𝟐 − 𝐜𝐨𝐬 𝒙

111.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)


𝝅 𝝅
Sobre a função 𝒇 definida por 𝒇(𝒙) = 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙 + 𝐜𝐨𝐬𝟐 ( 𝟑 + 𝒙) + 𝐜𝐨𝐬𝟐 ( 𝟑 − 𝒙), podemos afirmar que:

a) 𝒇 não é limitada.

b) 𝒇 é constante.

c) 𝒇 é injetora.

d) 𝒇 é ímpar.

e) 𝒇(𝒙) = 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒙, para todo 𝒙 real.

112.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

O valor numérico da expressão


𝟏𝟑𝝅 𝟏𝟏𝝅
𝒔𝒆𝒏 ( ) ∙ 𝐜𝐨𝐬 ( )
𝟏𝟐 𝟏𝟐
É

a) 𝟏/𝟐

b) 𝟏/𝟑

c) 𝟏/𝟒

d) 𝟏/𝟔

e) 𝟏/𝟖

GABARITO
1. d
2. b

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 116


Prof. Victor So

3. c
4. a
5. c
6. c
7. a
8. c
9. a
10. a
11. b
12. d
13. c
14. a
15. d
16. d
17. a
18. c
19. a
20. b
21. d
22. b
23. a
24. c
25. b
26. c
27. b
28. a
29. d
30. a
31. a
32. c
33. c
34. d
35. a
36. a
37. d
38. c
39. c
40. b
41. a
42. a
43. b
44. b
45. d

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 117


Prof. Victor So

46. c
47. c
48. d
49. d
50. c
51. b
52. d
53. c
54. d
55. c
56. c
57. c
58. c
59. a
60. d
61. c ou d
62. b
63. b
64. c
65. d
66. a
67. c
68. c
69. d
70. a
71. c
72. d
73. a
74. d
75. d
76. d
77. d
78. d
79. e
80. b
81. c
82. e
83. c
84. d
85. c
86. a
87. d
88. c

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 118


Prof. Victor So

89. b
90. e
91. d
92. c
93. 𝑺 = 𝟏𝟒
94. 𝒉 = 𝟑√𝟑 − 𝟑
95. 𝑴 = −𝟏 𝒐𝒖 𝑴 = 𝟐 b
𝒂𝟐 +𝒃𝟐
96. 𝒔𝒆𝒄𝒙 = ± 𝒂𝟐 −𝒃𝟐
97. 𝒚 = 𝟎
98. 𝒚 = 𝐜𝐨𝐬 𝟒 𝒙 + 𝒄𝒐𝒕𝒈𝟑 𝒙 c
99. Demonstração
100. Demonstração
101. 𝒚 = 𝟓
𝒂𝟐 −𝟏 −𝒂𝟒 +𝟐𝒂𝟐 +𝟏 −𝟑𝒂𝟒 +𝟔𝒂𝟐 +𝟏
102. a)𝒔𝒆𝒏𝒙𝒄𝒐𝒔𝒙 = 𝟐 b)𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙 + 𝐜𝐨𝐬 𝟒 𝒙 = c) 𝒔𝒆𝒏𝟔 𝒙 + 𝐜𝐨𝐬 𝟔 𝒙 =
𝟐 𝟒
103. e
104. Demonstração
105. 𝒔𝒆𝒏𝒙 = 𝟓/𝟏𝟑 e 𝒄𝒐𝒔𝒙 = 𝟏𝟐/𝟏𝟑
106. Demonstração
107. Demonstração
108. 𝒃𝟐 = 𝒂𝟐 (𝟐 − 𝒂𝟐 )
109. Demonstração
110. a) V b) V c) F d) V
111. b
112. c

RESOLUÇÃO

1. (EEAR/2019)

Simplificando a expressão 𝐬𝐞𝐧(𝟐𝝅 − 𝒙) + 𝐬𝐞𝐧(𝟑𝝅 + 𝒙), obtém-se

a) 𝐬𝐞𝐧 𝒙

b) −𝐬𝐞𝐧 𝒙

c) 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒙

d) −𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒙
Comentários
sen(2𝜋 − 𝑥) + sen(3𝜋 + 𝑥) = sen(−𝑥) + sen(𝜋 + 𝑥) = − sen 𝑥 − sen 𝑥 = −2 sen 𝑥.
Gabarito: “d”.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 119


Prof. Victor So

2. (EEAR/2019)
𝟑𝝅
Gabriel verificou que a medida de um ângulo é 𝟏𝟎 rad. Essa medida é igual a

a) 𝟒𝟖°

b) 𝟓𝟒°

c) 𝟔𝟔°

d) 𝟕𝟐°
Comentários
Como 𝜋 rad vale 180°, temos:
3𝜋 3
𝑟𝑎𝑑 = ⋅ 180° = 54°
10 10
Gabarito: “b”.
3. (EEAR/2018)

O valor de 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟐𝟕𝟎° é igual a

a) − 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟎°

b) − 𝐬𝐞𝐧 𝟑𝟎°

c) − 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟎°

d) − 𝐜𝐨𝐬 𝟑𝟎°
Comentários
sen 1270° = sen(3 ⋅ 360° + 190°) = sen 190° = sen(180° + 10°) = − sen 10°
Gabarito: “c”.
4. (EEAR/2018)

As funções 𝒇(𝒙) = 𝐬𝐞𝐧 𝒙 𝒆 𝒈(𝒙) = 𝐜𝐨𝐬 𝒙, no segundo quadrante, são, respectivamente,


a) decrescente e decrescente

b) decrescente e crescente

c) crescente e decrescente

d) crescente e crescente
Comentários
𝜋
A função seno atinge seu máximo em 𝑥 = , no início do segundo quadrante. Portanto, ela
2
é decrescente no segundo quadrante. A função cosseno também é decrescente, atingindo seu
mínimo ao final do segundo quadrante, em 𝑥 = 𝜋.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 120


Prof. Victor So

Gabarito: “a”.
5. (EEAR/2018)

O valor de 𝐬𝐞𝐧(𝒂 + 𝒃) − 𝐬𝐞𝐧(𝒂 − 𝒃) é igual a

a) 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒂

b) 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒂

c) 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒃 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝒂

d) 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒂 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝒃
Comentários
sen(𝑎 + 𝑏) = sen 𝑎 cos 𝑏 + sen 𝑏 cos 𝑎
sen(𝑎 − 𝑏) = sen 𝑎 cos 𝑏 − sen 𝑏 cos 𝑎
Logo,
sen(𝑎 + 𝑏) − sen(𝑎 − 𝑏) = 2 sen 𝑏 ⋅ cos 𝑎
Gabarito: “c”.
6. (EEAR/2017)
𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙+𝐬𝐞𝐜 𝒙 𝒌𝝅
Seja 𝑴 = , com 𝒙 ≠ , 𝒌 ∈ ℤ. Utilizando-se as identidades trigonométricas, pode-se
𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙+𝟏 𝟐
considerar 𝑴 igual a

a) 𝐬𝐞𝐧 𝒙

b) 𝐜𝐨𝐬 𝒙

c) 𝐬𝐞𝐜 𝒙
d) 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙
Comentários
1 1
cossec 𝑥 + sec 𝑥 sen 𝑥 + cos 𝑥 sen 𝑥 + cos 𝑥 sen 𝑥 + cos 𝑥
𝑀= = cos 𝑥 = =
cotg 𝑥 + 1 +1 cos2 𝑥 + sen 𝑥 cos 𝑥 (cos 𝑥 + sen 𝑥 ) ⋅ cos 𝑥
sen 𝑥
1
= = sec 𝑥
cos 𝑥
Gabarito: “c”.
7. (EEAR/2017)
𝟑𝝅
Ao somar as medidas angulares 𝟏𝟐𝟎° e rad, obtém-se a medida de um arco pertencente ao
𝟐
____quadrante.
a) 𝟏°

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 121


Prof. Victor So

b) 𝟐°

c) 𝟑°

d) 𝟒°
Comentários
Vamos transformar tudo para graus.
𝜋 rad = 180°
Logo:
3𝜋 3
𝑟𝑎𝑑 = ⋅ 180° = 270°
2 2
Efetuando a soma: 𝛾 = 𝛼 + 𝛽 = 120° + 270° = 390° = 360° + 30° ∈ ]0,90°[
Isto é, a soma 𝛾 pertence ao primeiro quadrante.
Gabarito: “a”.
8. (EEAR/2016)

O valor de 𝐜𝐨𝐬 𝟕𝟑𝟓° é:


𝟏
a) 𝟒
√𝟑
b) 𝟒
√𝟐+√𝟔
c) 𝟒
√𝟐+√𝟔
d) 𝟖

Comentários
cos 735° = cos(2 ⋅ 360° + 15°) = cos 15° = cos(45° − 30°)
√2 √3 √2 1 √6 + √2
= cos 45° cos 30° + sen 45° sen 30° = ⋅ + ⋅ =
2 2 2 2 4
Gabarito: “c”.
9. (EEAR/2016)

O valor correspondente ao 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟓° é


√𝟐+√𝟔
a) 𝟒
√𝟐+√𝟑
b) 𝟐
√𝟑
c) 𝟒

d) 𝟏

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 122


Prof. Victor So

Comentários
√2 √3 √2 1 √6 + √2
cos 15° = cos(45° − 30°) = cos 45° cos 30° + sen 45° sen 30° = ⋅ + ⋅ =
2 2 2 2 4
Gabarito: “a”.
10. (EEAR/2015)
𝟒 𝟑𝟔
Se 𝐬𝐞𝐧 𝜶 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝜷 = 𝟏𝟑 e 𝐬𝐞𝐧 𝜷 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝜶 = 𝟔𝟓 , então 𝐬𝐞𝐧 (𝜶 + 𝜷) é igual a:
𝟓𝟔
a) 𝟔𝟓
𝟒𝟎
b) 𝟔𝟓
𝟏𝟑
c) 𝟑𝟔
𝟏𝟑
d) 𝟓𝟔

Comentários
4 36 20 + 36 56
sen(𝛼 + 𝛽) = sen 𝛼 cos 𝛽 + sen 𝛽 cos 𝛼 = + = =
13 65 65 65
Gabarito: “a”.
11. (EEAR/2015) [Adaptada]

Ao simplificar a expressão (𝟏 + 𝐜𝐨𝐬 𝒙)(𝟏 − 𝐜𝐨𝐬 𝒙), tem-se

a) 𝟐

b) 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙

c) 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙

d) 𝟐 + 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒙
Comentários
(1 + cos x)(1 − cos x) = 1 − cos2 x = sen2 x
Gabarito: “b”.
12. (EEAR/2015)
𝐬𝐞𝐧 𝒙⋅𝐬𝐞𝐜 𝒙
Seja 𝑨 = , com 𝐭𝐠 𝒙 ≠ 𝟎. Nessas condições, o valor de 𝑨 é
𝐭𝐠 𝒙

√𝟐
a) 𝟐

b) √𝟐

c) 𝟐
d) 1

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 123


Prof. Victor So

Comentários
1
sen 𝑥 ⋅ sec 𝑥 sen 𝑥 ⋅ cos 𝑥 tg 𝑥
= = =1
tg 𝑥 tg 𝑥 tg 𝑥
Gabarito: “d”.
13. (EEAR/2015)
𝟕𝝅
O valor de 𝟑𝟎 rad em graus é:

a) 𝟑𝟔

b) 𝟑𝟖

c) 𝟒𝟐

d) 𝟒𝟔
Comentários
Como 𝜋 rad vale 180°, temos:
7𝜋 7
𝑟𝑎𝑑 = ⋅ 180° = 42°
30 30
Gabarito: “c”.
14. (EEAR/2014)

Dados 𝐬𝐞𝐧 𝒂 = 𝒙, 𝐜𝐨𝐬 𝒂 = 𝒚, 𝐬𝐞𝐧 𝒃 = 𝒛 e 𝐜𝐨𝐬 𝒃 = 𝒘, então 𝐬𝐞𝐧(𝒂 + 𝒃) é igual a

a) 𝒙𝒘 + 𝒚𝒛

b) 𝒙𝒛 + 𝒚𝒘
c) 𝒙𝒚 − 𝒘𝒛

d) 𝒙𝒘 − 𝒚𝒛
Comentários
sen(𝑎 + 𝑏) = sen 𝑎 cos 𝑏 + cos 𝑎 sen 𝑏 = 𝑥𝑤 + 𝑦𝑧
Gabarito: “a”.
15. (EEAR/2013)
𝐬𝐞𝐧 𝒙⋅𝐜𝐨𝐬 𝒙
Se 𝒙 é um arco do 𝟏° quadrante, com 𝐬𝐞𝐧 𝒙 = 𝒂 e 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝒃, então 𝒚 = 𝐭𝐠 𝒙⋅𝐜𝐨𝐬(𝝅+𝒙) é:

a) 𝒂

b) 𝒃
c) −𝒂

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 124


Prof. Victor So

d) −𝒃
Comentários
sen 𝑥 ⋅ cos 𝑥 sen 𝑥 ⋅ cos 𝑥 𝑎⋅𝑏
𝑦= = sen 𝑥 =𝑎 = −𝑏
tg 𝑥 ⋅ cos(𝜋 + 𝑥) ⋅ (− cos 𝑥) ⋅ (−𝑏)
cos 𝑥 𝑏
Gabarito: “d”.
16. (EEAR/2013)
𝟏𝟔𝝅
Ao expressar rad em graus, obtém-se
𝟗

a) 𝟏𝟕𝟎°

b) 𝟐𝟐𝟎°

c) 𝟐𝟖𝟎°
d) 𝟑𝟐𝟎°
Comentários
Como 𝜋 rad = 180°, temos:
16𝜋 16
𝑟𝑎𝑑 = ⋅ 180° = 320°
9 9
Gabarito: “d”.
17. (EEAR/2013)
𝟑 𝟒 𝒂 𝒂
Sejam 𝐬𝐞𝐧 𝒙 = 𝟓, 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝟓 e 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 = 𝒃. Se 𝒃 é uma fração irredutível, então 𝒃 − 𝒂 é igual a

a) 𝟏
b) 𝟐

c) 𝟑

d) 𝟒
Comentários
3 4 24
sen 2𝑥 = 2 sen 𝑥 cos 𝑥 = 2 ⋅ ⋅ = ⇒ 𝑏 − 𝑎 = 25 − 24 = 1
5 5 25
Gabarito: “a”.
18. (EEAR/2013)
𝟏
Sendo 𝐭𝐠 𝒙 = 𝒕 e 𝐬𝐞𝐧 𝒙 = 𝒖, uma maneira de expressar o valor de 𝐜𝐨𝐬 𝒙 é

a) 𝒕
𝒖
b) 𝒕

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 125


Prof. Victor So

c) 𝒖 ⋅ 𝒕

d) 𝒖 + 𝒕
Comentários
sen 𝑥 sen 𝑥 𝑢
cos 𝑥 = sen 𝑥 = = =𝑢⋅𝑡
tg 𝑥 1
cos 𝑥 𝑡
Gabarito: “c”.
19. (EEAR/2012)

Sejam as sentenças:

I- período 𝒑 = 𝝅;

II- domínio 𝑫 = ℝ;

III- conjunto imagem 𝑰𝒎 = [−𝟏, 𝟏].

Em relação à função tangente, é (são) verdadeira(s) a(s) sentença(s)

a) I.

b) III.

c) I e II.

d) II e III.
Comentários
I-Verdadeiro.
𝑘𝜋
II-Falso. Domínio 𝐷 = ℝ\ {𝑥 ∈ ℝ | , 𝑘 ∈ ℤ}.
2

III-Falso. 𝐼𝑚 = ℝ. De fato, dado 𝑦 ∈ ℝ, ∃𝑥 ∈ ℝ | 𝑦 = tg 𝑥. Tome 𝑥 = arctg 𝑦, por


exemplo.

Gabarito: “a”.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 126


Prof. Victor So

20. (EEAR/2011)
𝟓𝝅
Um arco de circunferência de rad pode ser dividido em ______ arcos de 𝟑𝟎°
𝟔

a) 𝟔

b) 𝟓

c) 𝟒

d) 𝟑
Comentários
Como 𝜋 rad = 180°, temos:
5𝜋 5
𝑟𝑎𝑑 = ⋅ 180° = 150°
6 6
que pode ser dividido em (150°/30°) = 5 arcos de 30°.
Gabarito: “b”.
21. (EEAR/2011)
𝐬𝐞𝐜 𝒚
Se 𝐬𝐞𝐧 𝒚 = 𝒎 e 𝐜𝐨𝐬 𝒚 = 𝒏, o valor de 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒚 é

a) 𝒎.

b) 𝒏𝟐 .

c) 𝒎𝒏.
𝒎
d) 𝒏 .

Comentários
1
sec 𝑦 cos 𝑦 sen 𝑦 𝑚
= = =
cossec 𝑦 1 cos 𝑦 𝑛
sen 𝑦
Gabarito: “d”.
22. (EEAR/2011)

Se 𝑨 = 𝐭𝐠 𝟏𝟐𝟎° e 𝑩 = 𝐭𝐠 𝟐𝟒𝟎°, então

a) 𝑩 = 𝑨

b) 𝑩 = −𝑨

c) 𝑩 = 𝟐𝑨

d) 𝑩 = −𝟐𝑨
Comentários

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 127


Prof. Victor So

𝐵 = tg 240° = tg(360° − 120°) = tg(−120°) = − tg 120° = −𝐴


Gabarito: “b”.
23. (EEAR/2011)
𝟐
Se 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝟑 e 𝐬𝐞𝐧 𝒙 > 𝟎, então 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 é
𝟒√𝟓
a) 𝟗
𝟐√𝟓
b) 𝟑
𝟓√𝟑
c)
𝟐
√𝟑
d) 𝟔

Comentários

2 2 √5
sen 𝑥 > 0 ⇒ sen 𝑥 = +√1 − cos 2 𝑥 = √1 − ( ) =
3 3

√5 2 4√5
sen 2𝑥 = 2 sen 𝑥 cos 𝑥 = 2 ⋅ ⋅ =
3 3 9
Gabarito: “a”.
24. (EEAR/2010)
𝐭𝐠 𝒙+𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙
Simplificando-se a expressão 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙

a) 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙

b) 𝐜𝐨𝐬 𝒙

c) 𝐬𝐞𝐜 𝒙

d) 𝐭𝐠 𝒙
Comentários
sen 𝑥 cos 𝑥
tg 𝑥 + cotg 𝑥 cos 𝑥 + sen 𝑥 sen2 𝑥 + cos2 𝑥 1
= = = = sec 𝑥
cossec 𝑥 1 cos 𝑥 cos 𝑥
sen 𝑥
Gabarito: “c”.
25. (EEAR/2010)

Se 𝐬𝐞𝐧 𝒙 + 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙 = 𝟏, então um dos valores de 𝐬𝐞𝐧 𝒙 é

a) 𝟏
𝟏
b) 𝟐

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 128


Prof. Victor So

√𝟐
c) 𝟐
√𝟑
d) − 𝟑

Comentários
Usando a fórmula de cosseno do arco duplo, cos 2𝑥 = cos2 𝑥 − sen2 𝑥 = 1 − 2 sen2 𝑥 =
2 cos2 𝑥 − 1, ficamos com um polinômio do segundo grau em sen 𝑥.
sen 𝑥 + cos 2𝑥 = 1 ⇔ sen 𝑥 + (1 − 2 sen2 𝑥 ) = 1 ⇔ 2 sen2 𝑥 = sen 𝑥
⇔ 𝑠𝑒𝑛 𝑥(2 𝑠𝑒𝑛 𝑥 − 1) = 0
1
sen 𝑥 = 0 𝑜𝑢 sen 𝑥 =
2
Gabarito: “b”.
26. (EEAR/2010)
Seja 𝒙 = 𝟏𝟓𝟎°. Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das sentenças, a seguir assinale
a alternativa que apresenta o número de sentenças verdadeiras
√𝟑
I) 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝟐

II) 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 < 𝟎


𝒙
III) 𝐭𝐠 = 𝟐 + √𝟑
𝟐

a) 𝟎

b) 𝟏

c) 𝟐

d) 𝟑
Comentários
I) Falsa.
√3
cos 𝑥 = cos(180° − 30°) = cos 180° ⋅ cos 30° + sen 180° ⋅ sen 30° = − cos 30° = −
2
II) Verdadeira.
√3
sen 2𝑥 = sen 300° = sen(360° − 60°) = sen(−60°) = − sen 60° = − <0
2
III) Verdadeira.
1
𝑥 sen 𝑥 sen 150° sen 30° 2 1
tg = = = = = = 2 + √3
2 1 + cos 𝑥 1 + cos 150° 1 − cos 30° √3 2 − √3
1−
2

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 129


Prof. Victor So

Gabarito: “c”.
27. (EEAR/2010)

O valor de 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟓° é


√𝟐−√𝟐
a) 𝟐
√𝟐+√𝟑
b) 𝟐

c) 𝟐 − √𝟐

d) 𝟐 + √𝟑
Comentários
O estudante poderia tentar ir pelo seguinte caminho (talvez já tenha até decorado o
resultado), sem sucesso:
√2 √3 √2 1 √6 + √2
cos 15° = cos(45° − 30°) = cos 45° cos 30° + sen 45° sen 30° = ⋅ + ⋅ =
2 2 2 2 4
Provavelmente o que a banca esperava era:

√3
1+
cos 30° = cos(2 ⋅ 15°) = 2 cos2 15° − 1 ⇒ cos 15° = √
1 + cos 30°
=
√ 2 = √2 + √3
2 2 2

Gabarito: “b”.
28. (EEAR/2010)
𝒚𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟖𝟎°−𝒙𝒚 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟕𝟎°+𝒚𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝟗𝟎°
Para 𝒙 ⋅ 𝒚 ≠ 𝟎, a expressão equivale a:
𝒙𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝟎°
𝒚
a) 𝒙
𝟏
b) 𝒙
𝒚
c) 𝒙𝟐
𝒚𝟐
d) 𝒙𝟐

Comentários
𝑦 2 cos 180° − 𝑥𝑦 sen 270° + 𝑦 2 sen 90° 𝑦 2 ⋅ (−1) − 𝑥𝑦 ⋅ (−1) + 𝑦 2 ⋅ 1
=
𝑥 2 cos 0° 𝑥2 ⋅ 1
−𝑦 2 + 𝑥𝑦 + 𝑦 2 𝑥𝑦 𝑦
= = 2= .
𝑥2 𝑥 𝑥
Gabarito: “a”.
29. (EEAR/2009)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 130


Prof. Victor So

São negativas, no 𝟒° quadrante, as funções

a) seno, cosseno e tangente.

b) seno, cosseno e cotangente.

c) cosseno, tangente e secante.

d) seno, tangente e cossecante.


Comentários
No 4° quadrante, o seno e a cossecante são negativos, o cosseno e a secante são positivos
e a tangente e a cotangente são negativas.
Gabarito: “d”.
30. (EEAR/2009)

Considere as igualdades:

I- 𝐭𝐠 𝟏𝟎° = 𝐭𝐠(−𝟏𝟎°)

II- 𝐭𝐠 𝟕𝟕𝟎° = −𝐭𝐠(𝟓𝟎°)

III- 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟓𝟎° = 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟎°

IV- 𝐬𝐞𝐧 𝟒𝟔𝟎° = 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟎𝟎°

O número de igualdades verdadeiras é

a) 𝟏.

b) 𝟐.

c) 𝟑.

d) 𝟒.
Comentários
I- Falsa. A tangente é uma função ímpar:
sen(−10°) − sen(10°)
tg(−10°) = = = − tg 10°
cos(−10°) cos(10°)
II- Falsa.
tg 770° = tg(4 ⋅ 180° + 50°) = tg 50° ≠ tg(−50°)
III-Falsa.
sen 250° = sen(270° − 20°) = sen 270° cos 20° − sen 20° cos 270° = − cos 20° ≠ sen 20°.
IV-Verdadeira.
sen 460° = sen(360° + 100°) = sen 100°

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 131


Prof. Victor So

Gabarito: “a”.
31. (EEAR/2009)

Sejam 𝒂 e 𝒃 arcos do primeiro quadrante. Se 𝒂 + 𝒃 = 𝟗𝟎°, então 𝐜𝐨𝐬 (𝒂 − 𝒃), em função de 𝒃, é


igual a

a) 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒃

b) 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒃
𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒃
c) 𝟐
𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒃
d) 𝟐

Comentários
cos(𝑎 − 𝑏) = cos(90° − 𝑏 − 𝑏) = cos(90° − 2𝑏) = sen 2𝑏
Gabarito: “a”.
32. (EEAR/2009)
√𝟑 √𝟐
Se 𝒙 e 𝒚 são arcos do 𝟏° quadrante, 𝐬𝐞𝐧 𝒙 = e 𝐜𝐨𝐬 𝒚 = , então o valor de 𝐜𝐨𝐬(𝒙 + 𝒚) é igual a
𝟐 𝟐
√𝟐+√𝟔
a) 𝟐
√𝟑+√𝟔
b) 𝟒
√𝟐−√𝟔
c) 𝟒
√𝟑−√𝟔
d) 𝟐

Comentários
𝑥 e 𝑦 do primeiro quadrante ⇒ cos 𝑥 > 0 e sen 𝑦 > 0
2
√3 1
cos 𝑥 = √1 − sen2 𝑥 = √1 − ( ) =
2 2
2
√2 √2
sen 𝑦 = √1 − cos2 𝑦 = √1 − ( ) =
2 2
Logo,
1 √2 √3 √2 √2 − √6
cos(𝑥 + 𝑦) = cos 𝑥 cos 𝑦 − sen 𝑥 sen 𝑦 = ⋅ − ⋅ =
2 2 2 2 4
Gabarito: “c”.
33. (EEAR/2008)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 132


Prof. Victor So

𝝅 𝟐
Se 𝟎 < 𝜶 < 𝟐 e 𝐬𝐞𝐧 𝜶 = 𝟑, então 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝜶 é igual a:
√𝟑
a) 𝟑
√𝟓
b) 𝟑
𝟒√𝟓
c) 𝟗
𝟒√𝟑
d) 𝟗

Comentários

𝜋 2 2 √5

0 < 𝛼 < ⇒ cos 𝛼 > 0 ⇒ cos 𝛼 = √1 − sen 𝛼 = 1 − ( ) =
2
2 3 3

2 √5 4√5
sen 2𝛼 = 2 sen 𝛼 cos 𝛼 = 2 ⋅ ⋅ =
3 3 9
Gabarito: “c”.
34. (EEAR/2008)

Os valores de 𝒎 que verificam simultaneamente as igualdades 𝐬𝐞𝐧 𝒙 = 𝒎 e 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝟏 − 𝒎


pertencem ao intervalo

a) [−𝟏, 𝟎[.

b) [𝟎, 𝟏[.

c) [𝟏, 𝟑[.
d) [𝟎, 𝟐[.
Comentários
1 = sen2 𝑥 + cos 2 𝑥 = 𝑚2 + (1 − 𝑚)2 = 2𝑚2 − 2𝑚 + 1
⟺ 2𝑚2 − 2𝑚 = 0 ⟺ 𝑚 = 0 ou 𝑚 = 1
Perceba que {0,1} ⊆ [0,2[ apenas.
Gabarito: “d”.
35. (EEAR/2008)

Comparando-se 𝐭𝐠 𝟐𝟎°, 𝐭𝐠 𝟏𝟏𝟎° e 𝐭𝐠 𝟐𝟎𝟎°, obtém-se

a) 𝐭𝐠 𝟐𝟎° = 𝐭𝐠 𝟐𝟎𝟎° > 𝐭𝐠 𝟏𝟏𝟎°.

b) 𝐭𝐠 𝟐𝟎° = 𝐭𝐠 𝟐𝟎𝟎° < 𝐭𝐠 𝟏𝟏𝟎°.

c) 𝐭𝐠 𝟐𝟎° < 𝐭𝐠 𝟐𝟎𝟎° < 𝐭𝐠 𝟏𝟏𝟎°.


d) 𝐭𝐠 𝟐𝟎° < 𝐭𝐠 𝟐𝟎𝟎° < 𝐭𝐠 𝟏𝟏𝟎°.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 133


Prof. Victor So

Comentários
tg 110° = tg(180° − 70°) = − tg 70° < 0
tg 200° = tg(180° + 20°) = tg 20° > 0
Temos então:
tg 110° < 0 < tg 200° = tg 20°
Gabarito: “a”.
36. (EEAR/2008)
𝝅 𝝅
(𝐬𝐞𝐧 −𝐬𝐞𝐧 )⋅√𝟑
𝟔 𝟒
O valor da expressão 𝝅 𝝅 é
𝐜𝐨𝐬 +𝐬𝐞𝐧
𝟐 𝟑

a) 𝟏 − √𝟐

b) 𝟏 + √𝟐
√𝟑
c) 𝟐
𝟐√𝟑
d) 𝟑

Comentários

𝜋 𝜋 1 √2
(sen − sen ) ⋅ √3 ( − ) ⋅ √3
6 4 2 2
𝜋 𝜋 = = 1 − √2
cos + sen √3
2 3 0+
2
Gabarito: “a”.
37. (EEAR/2008)
𝐭𝐠 𝒙 𝝅 𝟏
O valor da expressão 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙−𝟏, para 𝟎 < 𝒙 < 𝟐 e 𝐬𝐞𝐧 𝒙 = 𝟑, é:
𝟏
a) 𝟒
𝟏
b) 𝟐
√𝟐
c) 𝟑
√𝟐
d) 𝟖

Comentários
1 2 1
sen 𝑥 2
sen 𝑥 ( ) 2
tg 2 𝑥 = = = 3 9 1
2 2 2 = 8 =
cos 𝑥 1 − sen 𝑥 1 8
1−( ) 9
3

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 134


Prof. Victor So

𝜋 √2
0<𝑥< ⇒ tg 𝑥 > 0 ⇒ tg 𝑥 =
2 4
Logo,
√2 √2
tg 𝑥 tg 𝑥 4 √2
= = = 4 =
cossec 𝑥 − 1 1 1 3−1 8
−1 1 −1
sen 𝑥
3
Gabarito: “d”.
38. (EEAR/2007)
𝝅
Se 𝟎 < 𝒙 < 𝟒 e 𝐭𝐠 𝒙 + 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙 = 𝟑, então 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 é igual a:
𝟏
a) 𝟐
𝟏
b) 𝟑
𝟐
c) 𝟑
𝟐
d) 𝟓

Comentários
sen 𝑥 cos 𝑥 sen2 𝑥 + cos2 𝑥 1 2
3 = tg 𝑥 + cotg 𝑥 = + = = =
cos 𝑥 sen 𝑥 sen 𝑥 cos 𝑥 1
⋅ 2 sen 𝑥 cos 𝑥 sen 2𝑥
2
2
3=
𝑠𝑒𝑛 2𝑥
Logo,
2
sen 2𝑥 =
3
Gabarito: “c”.
39. (EEAR/2007)
𝝅 𝝅
𝝅 𝐬𝐞𝐧( −𝒙)⋅𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜( −𝒙)
𝟐 𝟐
Se 𝟎 < 𝒙 < 𝟐, e 𝒚 = 𝝅 𝝅 , então 𝒚 é igual a
𝐜𝐨𝐬( −𝒙)⋅𝐭𝐠( −𝒙)
𝟐 𝟐

a) 𝐭𝐠 𝒙

b) 𝐜𝐨𝐬 𝒙

c) 𝐬𝐞𝐜 𝒙

d) 𝐬𝐞𝐧 𝒙
Comentários

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 135


Prof. Victor So

𝜋
Para facilitar as contas, seja 𝛼 = − 𝑥.
2
𝜋 𝜋 1
sen ( − 𝑥) ⋅ cossec ( − 𝑥) sen 𝛼 ⋅ cossec 𝛼 sen 𝛼 ⋅
𝑦= 2 2 = = sen 𝛼 = 1 = 1
𝜋 𝜋 cos 𝛼 ⋅ tg 𝛼 sen 𝛼 sen 𝛼 sen (𝜋 − 𝑥)
cos ( − 𝑥) ⋅ tg ( − 𝑥) cos 𝛼 ⋅
2 2 cos 𝛼 2
1
= = sec 𝑥
cos(𝑥)
Gabarito: “c”.
40. (EEAR/2007)
𝟐𝝅 𝟓𝝅
Dois ângulos medem rad e 𝟏𝟖 rad. O menor deles, em graus, mede
𝟗

a) 𝟑𝟎.

b) 𝟒𝟎.

c) 𝟓𝟎.

d) 𝟔𝟎.
Comentários
2𝜋 4𝜋 5𝜋
= <
9 9 9
Como 𝜋 rad = 180°, temos que
2 2
𝜋 𝑟𝑎𝑑 = ⋅ 180° = 40°
9 9
Gabarito: “b”.
41. (EEAR/2007)

O conjunto imagem da função 𝒇(𝒙) = 𝟑 + 𝟓 𝐬𝐞𝐧 𝒙 é

a) [−𝟐, 𝟖].

b) [𝟑, 𝟕].

c) [−𝟏, 𝟓].

d) [𝟎, 𝟒].
Comentários
O conjunto imagem da função 𝑓1 (𝑥) = sen 𝑥 é 𝐼𝑚(𝑓1 ) = [−1,1].
Multiplicando-se por 5, obtemos 𝑓2 (𝑥) = 5 sen 𝑥 ⇒ 𝐼𝑚(𝑓2 ) = [−5,5].
Somando 3, obtemos 𝑓 (𝑥) = 3 + 5 sen 𝑥 ⇒ 𝐼𝑚(𝑓) = [−2,8].
Gabarito: “a”.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 136


Prof. Victor So

42. (EEAR/2007)
𝟏 𝒙
Seja 𝒙 um arco do 𝟏° quadrante. Se 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝟖, então 𝐭𝐠 𝟐 =
√𝟕
a) 𝟑
√𝟔
b) 𝟐
√𝟓
c) 𝟒
√𝟑
d) 𝟓

Comentários
𝑥
Existe uma fórmula muito boa para se decorar de tg .
2
𝑥 𝑥 𝑥 𝑥
𝑥 sen 2 2 sen 2 cos 2 sen 2 ⋅
2 = sen 𝑥
tg = 𝑥 = 𝑥 = 𝑥 1 + cos 𝑥
2 cos 2 cos2 1 + cos 2 ⋅
2 2 2
Sabendo que o arco é do primeiro quadrante, o seu seno é positivo:

1 2 3√7
sen 𝑥 = √1 − cos2 𝑥 = √1 − ( ) =
8 8
Logo,
3√7
𝑥 sen 𝑥 √7
tg = = 8 =
2 1 + cos 𝑥 1 + 1 3
8
Gabarito: “a”.
43. (EEAR/2006)
𝝅
Se 𝟐 ⋅ 𝐬𝐞𝐧 𝒙 + 𝟓 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝟎 e 𝟎 < 𝒙 < 𝟐, então 𝐜𝐨𝐬 𝒙 =
𝟐√𝟐𝟗
a) − 𝟐𝟗
𝟐√𝟐𝟗
b) 𝟐𝟗
𝟓√𝟐𝟗
c) − 𝟐𝟗
𝟓√𝟐𝟗
d) 𝟐𝟗

Comentários
Essa é uma questão que possui erro no enunciado, pois como 𝑥 ∈ ]0, 𝜋/2[, temos que
𝑠𝑒𝑛 𝑥 > 0 e cos 𝑥 > 0, ou seja, é impossível que a soma dê zero. Logo, deve-se considerar que
𝑥 ∈ ] − 𝜋/2, 𝜋/2[. Fazendo isso:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 137


Prof. Victor So

5
2 ⋅ sen 𝑥 + 5 ⋅ cos 𝑥 = 0 ⟺ 2 ⋅ sen 𝑥 = −5 ⋅ cos 𝑥 ⟺ tg 𝑥 = −
2
2
sen2 𝑥 1 − cos2 𝑥 25 1 − cos2 𝑥 4 2√29
tg 𝑥 = 2
= 2
⟺ = 2
⟺ cos2 𝑥 = ⟺ cos 𝑥 = ±
cos 𝑥 cos 𝑥 4 cos 𝑥 29 29
𝜋 2√29
Como 0 < 𝑥 < ⇒ cos 𝑥 > 0, temos obrigatoriamente cos 𝑥 = .
2 29

Gabarito: “b”.
44. (EEAR/2006)
𝝅
O domínio da função 𝒇(𝒙) = 𝟑 ⋅ 𝐭𝐠 (𝒙 + 𝟒 ) é:
𝝅
a) {𝒙 ∈ ℝ | 𝒙 ≠ 𝟐 + 𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ}
𝝅
b) {𝒙 ∈ ℝ | 𝒙 ≠ 𝟒 + 𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ}
𝝅
c) {𝒙 ∈ ℝ | 𝒙 ≠ 𝟐 + 𝟐𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ}
𝝅
d) {𝒙 ∈ ℝ | 𝒙 ≠ 𝟒 + 𝟐𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ}

Comentários
𝜋
O argumento da função tangente nunca pode ser + 𝑘𝜋, para todo 𝑘 ∈ ℤ. Logo:
2
𝜋 𝜋 𝜋
𝑥+ ≠ + 𝑘𝜋 ⟺ 𝑥 ≠ + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ
4 2 4
Gabarito: “b”.
45. (EEAR/2006)
O quadrante em que as funções seno, cosseno e tangente são, simultaneamente, crescentes é o

a) 𝟏°.

b) 𝟐°.

c) 𝟑°.

d) 𝟒°.
Comentários
1° quadrante:
sen 𝑥 > 0, crescente.
cos 𝑥 > 0, decrescente (já atingiu o máximo em 𝑥 = 0).
tg 𝑥 > 0, crescente.
2° quadrante:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 138


Prof. Victor So

𝜋
sen 𝑥 > 0, decrescente (já atingiu o máximo em 𝑥 = ).
2

cos 𝑥 < 0, decrescente.


tg 𝑥 < 0, crescente (após passar de +∞ para −∞).
3° quadrante:
sen 𝑥 < 0, decrescente.
cos 𝑥 < 0, crescente (já atingiu o máximo em 𝑥 = 𝜋).
tg 𝑥 > 0, crescente.
4° quadrante:
3𝜋
sen 𝑥 < 0, crescente (já atingiu o máximo em 𝑥 = ).
2

cos 𝑥 > 0, crescente.


tg 𝑥 < 0, crescente. (após passar de +∞ para −∞).
Pode-se perceber que todas as três funções são crescentes simultaneamente no 4°
quadrante.
Gabarito: “d”.
46. (EEAR/2006)

Sejam as medidas de arcos trigonométricos:


𝟏𝟕𝝅 𝟒𝟏𝝅
I- rad e rad;
𝟖 𝟖

II- 𝟏𝟒𝟗𝟎° e −𝟏𝟎𝟑𝟎°

É correto afirmar que as medidas


a) em I são de arcos côngruos.

b) em I são de arcos suplementares.

c) em II são de arcos côngruos.

d) em II são de arcos complementares.


Comentários
17𝜋 𝜋 41𝜋 𝜋
I- = 2𝜋 + e = 2 ⋅ 2𝜋 + + 𝜋 ⇒ As marcações no círculo trigonométrico estarão
8 8 8 8
defasadas de 𝜋, sendo diametralmente opostas! Não são arcos côngruos nem suplementares.
II- 1490° = 4 ⋅ 360° + 50° e −1030° = −3 ⋅ 360° + 50° ⇒ Marcações no mesmo local!
Arcos côngruos, não complementares.
Gabarito: “c”.
47. (EEAR/2006)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 139


Prof. Victor So

𝟑 𝒙
Se 𝒙 ∈ 𝟏°𝑸 e 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = 𝟖, então 𝐜𝐨𝐬 𝟐 =
√𝟓
a) 𝟒
√𝟓
b) 𝟖
√𝟏𝟏
c) 𝟒
√𝟏𝟏
d) 𝟖

Comentários
3
𝑥 𝑥 1 + cos 𝑥 1+
cos 𝑥 = 2 cos2 ( ) − 1 ⟺ cos ( ) = ±√ =±
√ 8 = ± √11
2 2 2 2 4
𝑥 𝑥 𝑥 √11
Como 𝑥 ∈ 1° 𝑄 ⇒ ∈ 1°𝑄, temos cos ( ) > 0 ⇒ cos ( ) = .
2 2 2 4

Gabarito: “c”.
48. (EEAR/2005)
𝟏
Se 𝐭𝐠 𝜶 = 𝟑, então 𝐭𝐠 𝟐𝜶 é
𝟏
a) 𝟑
𝟐
b) 𝟑
𝟑
c) 𝟖
𝟑
d) 𝟒

Comentários
1 2
2 tg 𝛼 2⋅
tg 2𝛼 = = 3 = 3 =2⋅9=3
1 − tg 2 𝛼 1 2 8 3 8 4
1−( ) 9
3
Gabarito: “d”.
49. (EEAR/2005)

Existirá 𝒙 ∈ ℝ que satisfaça a igualdade 𝐬𝐞𝐧 𝒙 = 𝟐𝒌 − 𝟓 se, e somente se,

a) 𝟏 < 𝒌 ≤ 𝟑.

b) 𝟏 < 𝒌 < 𝟒.

c) 𝟐 ≤ 𝒌 < 𝟒.
d) 𝟐 ≤ 𝒌 ≤ 𝟑.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 140


Prof. Victor So

Comentários
𝑥 ∈ ℝ ⇒ sen 𝑥 ∈ [−1,1]. Logo, devemos ter −1 ≤ 2𝑘 − 5 ≤ 1 ⟺ 2 ≤ 𝑘 ≤ 3.
Gabarito: “d”.
50. (EEAR/2005)
𝐬𝐞𝐧 𝒂+𝐜𝐨𝐬 𝒂 𝐬𝐞𝐧 𝒂−𝐜𝐨𝐬 𝒂
Seja 𝐬𝐞𝐧 𝜶 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝜶 ≠ 𝟎. Simplificando-se a expressão + , obtém-se
𝐬𝐞𝐧 𝒂 𝐜𝐨𝐬 𝒂
𝟏
a) 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒂
𝟏
b) 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒂
𝟐
c) 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒂
𝟐
d) 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒂

Comentários
sen 𝑎 + cos 𝑎 sen 𝑎 − cos 𝑎 sen 𝛼 cos 𝛼 + cos 2 𝛼 + sen2 𝛼 − sen 𝛼 cos 𝛼 1
+ = =
sen 𝑎 cos 𝑎 sen 𝛼 cos 𝛼 sen 𝛼 cos 𝛼
2 2
= =
2 sen 𝛼 cos 𝛼 sen 2𝛼
Gabarito: “c”.
51. (EEAR/2005)
𝟑 𝝅 𝝅
Sendo 𝐬𝐞𝐧 𝜶 = 𝟓 e 𝟎 < 𝜶 < 𝟐, o valor de 𝐭𝐠 (𝜶 + 𝟒 ) é

a) 𝟏

b) 𝟕
𝟏
c) 𝟕
𝟕
d) 𝟏𝟔

Comentários
2
3
𝜋 3 4 sen 𝛼 3
0 < 𝛼 < ⇒ cos 𝛼 > 0 ⇒ cos 𝛼 = √1 − sen2 𝛼 = √1 − ( ) = ⇒ tg 𝛼 = =5=
2 5 5 cos 𝛼 4 4
5
Assim,
𝜋 3
𝜋 tg 𝛼 + tg 1 + tg 𝛼 1+
tg (𝛼 + ) = 4 = = 4=4+3=7
4 𝜋 1 − tg 𝛼 1 − 3 4 − 3
1 − tg 𝛼 ⋅ tg
4 4
Gabarito: “b”.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 141


Prof. Victor So

52. (EEAR/2004)
𝟓
Seja 𝒙 um arco do 𝟏° quadrante. Se 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙 = 𝟐, então 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙 é
𝟒
a) 𝟐𝟓.
𝟑𝟑
b) 𝟐𝟓.
𝟐𝟏
c) 𝟐𝟓.
𝟏𝟕
d) 𝟐𝟓.

Comentários
5 2
cossec 𝑥 = ⇒ sen 𝑥 =
2 5
2 2 2 2
2 2 17 2
cos 2𝑥 = cos 𝑥 − sen 𝑥 = (1 − sen 𝑥 ) − sen 𝑥 = 1 − 2 sen 𝑥 = 1 − 2 ⋅ ( ) =
5 25
Gabarito: “d”.
53. (EEAR/2003)

No círculo trigonométrico:
𝟏𝟏𝝅
I. o arco rad pertence ao 𝟐° quadrante.
𝟒

II. o arco 𝟏𝟓𝟏𝟎° pertence ao 𝟑° quadrante.


𝟏𝟑𝝅
III. o arco − rad pertence ao 𝟒° quadrante.
𝟑

A(s) assertiva(s) correta(s) é(são):


a) II.

b) I e II.

c) I e III.

d) I, II e III.
Comentários
11𝜋 3𝜋
= 2𝜋 + ⇒ Esse ângulo representa uma volta completa no círculo trigonométrico,
4 4
3𝜋 𝜋 3𝜋
no sentido horário, mais um ângulo de rad. Como < < 𝜋, esse ângulo pertence ao 2°
4 2 4
quadrante (Ponto A).
1510° = 4 ⋅ 360° + 70° ⇒ Esse ângulo representa quatro voltas completas no círculo
trigonométrico, no sentido horário, mais um ângulo de 70°. Como 0 < 70° < 90°, esse ângulo
pertence ao 1° quadrante (Ponto B).

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 142


Prof. Victor So

13𝜋 5𝜋
− = −6𝜋 + ⇒ Esse ângulo representa três voltas completa no círculo
3 3
5𝜋 3𝜋
trigonométrico, no sentido anti-horário, mais um ângulo de rad no sentido horário. Como <
3 2
5𝜋
< 2𝜋, esse ângulo pertence ao 4° quadrante (Ponto C).
3

Gabarito: “c”.
54. (EEAR/2003)
𝝅 𝒙 𝒙
Se 𝟎 < 𝒙 < , então a expressão 𝐭𝐠 + 𝐜𝐨𝐭𝐠 é equivalente a:
𝟐 𝟐 𝟐

a) 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒙

b) 𝟐 𝐬𝐞𝐜 𝒙

c) 𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝒙

d) 𝟐 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙
Comentários
𝑥 𝑥 2𝑥 2𝑥
𝑥 𝑥 sen 2 cos 2 sen 2 + cos 2 2 2
tg + cotg = + = = = 𝑥 = 2 cossec 𝑥
2 2 cos 𝑥 sen 𝑥 𝑥
sen cos
𝑥 𝑥
2sen cos
𝑥
sen (2 ⋅ )
2 2 2 2 2 2 2
Gabarito: “d”.
55. (EEAR/2003)
𝟏+𝐜𝐨𝐭𝐠 𝟐 𝒙
A expressão é idêntica à (ao)
𝟏+𝐭𝐠 𝟐 𝒙

a) 𝐭𝐠 𝟐 𝒙

b) 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙
c) 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝟐 𝒙

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 143


Prof. Victor So

d) 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒙
Comentários
cos2 𝑥 sen2 𝑥 + cos2 𝑥
1 + cotg 𝑥 1 + sen2 𝑥
2
sen 2𝑥 cos2 𝑥
= = = = cotg 2 𝑥
1 + tg 2 𝑥 sen2 𝑥 cos2 𝑥 + sen2 𝑥 sen2 𝑥
1+
cos2 𝑥 cos2 𝑥
Gabarito: “c”.
56. (EEAR/2003)

Sendo 𝒂 − 𝒃 = 𝟑𝟎°, calculando 𝒚 = (𝐬𝐞𝐧 𝒂 + 𝐜𝐨𝐬 𝒃)𝟐 + (𝐬𝐞𝐧 𝒃 − 𝐜𝐨𝐬 𝒂)𝟐 , obtemos

a) 𝟏
𝟐
b) 𝟑

c) 𝟑
√𝟑
d) 𝟐 + 𝟐

Comentários
𝑦 = (sen 𝑎 + cos 𝑏)2 + (sen 𝑏 − cos 𝑎)2
= (sen2 𝑎 + 2 sen 𝑎 cos 𝑏 + cos 2 𝑏) + (sen2 𝑏 − 2 sen 𝑏 cos 𝑎 + cos2 𝑎)
= (sen2 𝑎 + cos 2 𝑎) + (sen2 𝑏 + cos2 𝑏) + 2 ⋅ (sen 𝑎 cos 𝑏 − sen 𝑏 cos 𝑎)
1
= 1 + 1 + 2 ⋅ sen(𝑎 − 𝑏) = 2 + 2 ⋅ sen 30° = 2 + 2 ⋅ =3
2
Gabarito: “c”.
57. (EEAR/2003)

A expressão trigonométrica 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙 − 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙 é igual a

a) 𝟏 para todo número real 𝒙.


b) −𝟏 para todo número real 𝒙.

c) 𝟐 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙 − 𝟏, para todo número real 𝒙.


𝟒
d) 𝟑 para alguns números reais de 𝒙.

Comentários
Usando que sen2 𝑥 + cos 2 𝑥 = 1, temos:
cos2 𝑥 − sen2 𝑥 = cos2 𝑥 − (1 − cos2 𝑥 ) = 2 cos 2 𝑥 − 1 ∀𝑥 ∈ ℝ
Gabarito: “c”.
58. (EEAR/2003)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 144


Prof. Victor So

O produto (𝐭𝐠 𝒙) ⋅ (𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙) é igual a

a) 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙

b) 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒙

c) 𝟐 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙

d) 𝟐 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙
Comentários
sen 𝑥
(tg 𝑥) ⋅ (sen 2𝑥) = ⋅ 2 sen 𝑥 cos 𝑥 = 2 sen2 𝑥
cos 𝑥
Gabarito: “c”.
59. (EEAR/2002)

Das afirmações:
I. 𝐜𝐨𝐬 𝒙 = √𝟏 − 𝐬𝐞𝐧 𝒙

II. 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 = 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙

III. 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙 = 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙 − 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙


𝝅
Sendo 𝒙 um arco no círculo trigonométrico compreendido entre 𝟐 e 𝝅, conclui-se que:

a) a única falsa é I

b) a única falsa é II

c) a única falsa é III

d) as três são verdadeiras


Comentários
A raiz de qualquer número real positivo é positiva. Assim, se cos 𝑥 = √1 − sen 𝑥, conclui-
𝜋
se que cos 𝑥 ≥ 0. Entretanto, o enunciado afirma que < 𝑥 < 𝜋, o que implica que cos 𝑥 < 0.
2
Dessa forma, conclui-se por absurdo que a afirmativa I é falsa.
As afirmativas II e III são simplesmente as fórmulas de arco duplo, que podem ser
deduzidas das fórmulas de adição de arcos da seguinte maneira:
sen(𝑎 + 𝑏) = sen 𝑎 cos 𝑏 + sen 𝑏 cos 𝑎 ∀𝑎, 𝑏 ∈ ℝ ⇒ sen 2𝑥 = sen(𝑥 + 𝑥) = 2 sen 𝑥 cos 𝑥
cos(𝑎 + 𝑏) = cos 𝑎 cos 𝑏 − sen 𝑎 sen 𝑏 ∀𝑎, 𝑏 ∈ ℝ ⇒ cos 2𝑥 = cos(𝑥 + 𝑥) = cos 2 𝑥 − sen2 𝑥
Gabarito: “a”.
60. (EEAR/2002)
𝟑 𝟑𝝅
Se a 𝐭𝐠 𝒙 = 𝟒 e 𝝅 < 𝒙 < , então o valor de 𝐜𝐨𝐬 𝒙 − 𝐬𝐞𝐧 𝒙 é igual a:
𝟐

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 145


Prof. Victor So

𝟕
a) 𝟓
𝟕
b) − 𝟓
𝟏
c) 𝟓
𝟏
d) − 𝟓

Comentários
3 2
1 − cos 2 𝑥 9 2 2 2
16
tg 𝑥 = ⇒ tg 𝑥 = 2
= ⇒ 16 − 16cos 𝑥 = 9 cos 𝑥 ⇒ cos 𝑥 = ⇒ sen2 𝑥
4 cos 𝑥 16 25
9
= 1 − cos2 𝑥 =
25
3𝜋 4 3
Como 𝜋 < 𝑥 < , temos que cos 𝑥 < 0 e sen 𝑥 < 0. Logo, cos 𝑥 = − e sen 𝑥 = − .
2 5 5
Portanto,
4 3 1
cos 𝑥 − sen 𝑥 = − − (− ) = −
5 5 5
Gabarito: “d”.
61. (EEAR/2002)
𝟏𝟐𝟐𝝅
O 𝐬𝐞𝐧 é igual ao
𝟗
𝟓𝝅
a) 𝐬𝐞𝐧 𝟗
𝟒𝝅
b) 𝐬𝐞𝐧 𝟗
𝟓𝝅
c) − 𝐬𝐞𝐧 𝟗
𝟒𝝅
d) − 𝐬𝐞𝐧 𝟗

Comentários
122𝜋 14𝜋 4𝜋
= 12𝜋 + = 12𝜋 + 2𝜋 −
9 9 9
Logo,
122𝜋 4𝜋 4𝜋
sen = sen (− ) = − sen ( )
9 9 9
4𝜋 5𝜋 4𝜋 5𝜋
Como + = 𝜋, temos sen = sen . Portanto, existem duas alternativas corretas!
9 9 9 9

Gabarito: “c” ou “d”.


62. (EEAR/2002)
𝝅
Se 𝜽 é um ângulo tal que 𝟎 < 𝜽 < e o dobro do seu seno é igual ao triplo do quadrado de sua
𝟐
tangente, então o valor do seu cosseno é

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 146


Prof. Victor So

√𝟑
a) 𝟑
√𝟑
b) 𝟐
√𝟐
c) 𝟐
𝟐
d) 𝟑

Comentários
No intervalo aberto dado, cos 𝜃 ≠ 0 ≠ sen 𝜃. Logo:

2
sen2 𝜃
2sen 𝜃 = 3 tg 𝜃 ⇔ 2 sen 𝜃 = 3 ⋅ ⇔ 2 cos 2 𝜃 = 3 sen 𝜃 ⇔ 2 sen2 𝜃 + 3 sen 𝜃 − 2 = 0
cos 2 𝜃
Resolvendo por Bhaskara:
Δ = 𝑏2 − 4𝑎𝑐 = 32 − 4 ⋅ 2 ⋅ (−2) = 25
−𝑏 ± √Δ −3 − 5 −3 + 5 1
sen 𝜃 = ⇒ sen 𝜃 = ou sen θ = =
2𝑎 4 4 2
Como devemos ter −1 ≤ sen 𝜃 ≤ 1, ficamos apenas com a segunda opção. Dessa forma,
1 𝜋 √3
como 𝜃 está no primeiro quadrante, temos que 𝜃 = arcsen = 30° = ⇒ cos 𝜃 = .
2 6 2

Gabarito: “b”.
63. (EEAR/2001)
𝝅
Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, sendo 𝟎 < 𝒙 < 𝟐

(1) 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝟐𝒙 ( ) 𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒙

(2) 𝟏 + 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙 ( ) 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙

(3) 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 ( ) 𝟏 − 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝟐𝒙


𝝅
(4) 𝐬𝐞𝐧 (𝟐 − 𝒙 ) ( ) − 𝐬𝐞𝐧 𝒙

(5) 𝐬𝐞𝐧(−𝒙) ( ) 𝐜𝐨𝐬 𝒙

Lendo-se a segunda coluna de cima para baixo, a sequência correta é:

a) 𝟏, 𝟑, 𝟒, 𝟓, 𝟐

b) 𝟐, 𝟑, 𝟏, 𝟓, 𝟒

c) 𝟑, 𝟏, 𝟐, 𝟒, 𝟓

d) 𝟐, 𝟑, 𝟓, 𝟏, 𝟒
Comentários
(1) sen2 𝛼 + cos2 𝛼 = 1 ∀𝛼 ∈ ℝ ⇒ sen2 2𝑥 = 1 − cos2 2𝑥 (terceiro vazio).

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 147


Prof. Victor So

(2) 𝑐𝑜𝑠 2𝑥 = cos2 𝑥 − sen2 𝑥 = 2 cos2 𝑥 − 1 ⇒ 1 + cos 2𝑥 = 2 cos 2 𝑥 (primeiro vazio).


(3) sen(𝑎 + 𝑏) = sen 𝑎 cos 𝑏 + sen 𝑏 cos 𝑎 ∀𝑎, 𝑏 ∈ ℝ
⇒ sen 2𝑥 = sen(𝑥 + 𝑥) = 2 sen 𝑥 cos 𝑥 (segundo vazio).
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
(4) sen ( − 𝑥 ) = sen ( + (−𝑥)) = sen cos(−𝑥) + sen(−𝑥) cos = cos(−𝑥) =
2 2 2 2
cos(𝑥) (pois a função cosseno é par; quinto vazio).
(5) A função seno é ímpar (quarto vazio).
Sequência: 2, 3, 1, 5, 4
Gabarito: “b”.
64. (EEAR/2001) [Adaptada]
𝐬𝐞𝐧 𝒙+𝐭𝐠 𝒙
Em 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐𝝅, a expressão 𝒚 = 𝐜𝐨𝐬 𝒙+𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙 é tal que:
𝝅
a) 𝒚 > 𝟎 somente se 𝟎 < 𝒙 < 𝟐.
𝒌𝝅
b) 𝒚 < 𝟎 se 𝒙 ≠ (𝒌 ∈ ℤ)
𝟐
𝒌𝝅
c) 𝒚 > 𝟎 se 𝒙 ≠ (𝒌 ∈ ℤ)
𝟐
𝟑𝝅
d) 𝒚 < 𝟎 somente se 𝝅 < 𝒙 < .
𝟐

Comentários
𝑘𝜋
Para 𝑥 ≠ ,𝑘 ∈ ℤ
2
sen 𝑥
sen 𝑥 + tg 𝑥 sen 𝑥 + sen2 𝑥 cos 𝑥 + sen2 𝑥 sen2 𝑥 (1 + cos 𝑥 )
𝑦= = cos 𝑥 = =
cos 𝑥 + cotg 𝑥 cos 𝑥 + cos 𝑥 cos2 𝑥 sen 𝑥 + cos2 𝑥 cos2 𝑥 (1 + sen 𝑥)
sen 𝑥
1 + cos 𝑥
= tg 2 𝑥 ⋅ ( )
1 + sen 𝑥
𝑘𝜋
Como sen 𝑥, cos 𝑥 < 1 (pois 𝑥 ≠ , 𝑘 ∈ ℤ), temos que (1 + cos 𝑥 ), (1 + sen 𝑥) > 0. Além
2
disso, tg 2 𝑥 > 0. Portanto, 𝑦 é sempre positivo.
Gabarito: “c”.
65. (EEAR/2001)

Se 𝐭𝐠 𝒙 = −𝟑, então 𝐭𝐠 𝟒𝒙 é igual a:


𝟑
a) − 𝟒
𝟐𝟒
b) − 𝟕
𝟑
c) 𝟒
𝟐𝟒
d) 𝟕

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 148


Prof. Victor So

Comentários
2 tg 𝑥 2 ⋅ (−3) −6 3
tg 2𝑥 = = = =
1 − tg 2 𝑥 1 − (−3)2 −8 4
3
2 tg 2𝑥 2⋅
tg 4𝑥 = = 4 = 24
2
1 − tg (2𝑥) 3 2 7
1−( )
4
Gabarito: “d”.
66. (EEAR/2001)
𝟏+𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙
A expressão é identicamente igual a:
𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙

a) 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙

b) 𝐬𝐞𝐜 𝒙

c) 𝐬𝐞𝐧 𝒙

d) 𝐭𝐠 𝒙
Comentários
Parta de cos 2𝑥 = cos2 𝑥 − sen2 𝑥 = 2 cos2 𝑥 − 1 = 1 − 2 sen2 𝑥, além de sen 2𝑥 =
2 sen 𝑥 cos 𝑥. Temos:
1 + cos 2𝑥 2 cos 2 𝑥 cos 𝑥
𝐸= = = = cotg 𝑥
sen 2𝑥 2 sen 𝑥 cos 𝑥 sen 𝑥
Gabarito: “a”.
67. (EEAR/2000)

O valor de (𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟏𝟐°𝟑𝟎′ + 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟏𝟐°𝟑𝟎′)𝟐 é:


√𝟐
a) − 𝟐
√𝟐
b) 𝟐
𝟐−√𝟐
c) 𝟐
𝟐+√𝟐
d) 𝟐

Comentários
Seja 𝛼 = 112°30′ . Queremos 𝐸 = (sen 𝛼 + cos 𝛼)2 = sen2 𝛼 + cos2 𝛼 +
2 sen 𝛼 cos 𝛼 = 1 + sen 2𝛼.
√2
Mas sen 2𝛼 = sen(2 ⋅ 112°30′ ) = sen(225°) = sen(180° + 45°) = − sen(45°) = − .
2

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 149


Prof. Victor So

2−√2
Portanto, 𝐸 = 1 + sen 2𝛼 = .
2

Gabarito: “c”.
68. (EsPCEx/2018)

Considere o triângulo com ângulos internos 𝒙, 𝟒𝟓° e 𝟏𝟐𝟎°. O valor de 𝐭𝐠 𝟐 (𝒙) é igual a

a) √𝟑 − 𝟐

b) 𝟒√𝟑 − 𝟕

c) 𝟕 − 𝟒√𝟑

d) 𝟐 − √𝟑

e) 𝟐 − 𝟒√𝟑
Comentários
Todo triângulo tem a soma de seus ângulos internos resultando em 180°:
180° = 𝑥 + 45° + 120° ⟺ 𝑥 = 15°.
√3
tg 45° − tg 30° 1−
tg 𝑥 = tg(15°) = tg(45° − 30°) = = 3 = (3 − √3) ⋅ (3 − √3)
1 + tg 45° ⋅ tg 30° √3 3 + √3 3 − √3
1+1⋅
3
2
32 + √3 − 2 ⋅ 3√3 12 − 6√3
= 2 = = 2 − √3
32 − √3 6
2 2
Dessa forma, tg 2 𝑥 = (2 − √3) = 22 + √3 − 2 ⋅ 2 ⋅ √3 = 7 − 4√3.
Gabarito: “c”.
69. (EsPCEx/2018)
𝟏
Sendo 𝑴 = 𝐚𝐫𝐜𝐭𝐠(𝒙), 𝑵 = 𝐚𝐫𝐜𝐭𝐠 (𝐱 ) e 𝑷 = 𝐭𝐠(𝑴 − 𝑵), o valor de 𝟑𝟎𝑷 para 𝒙 = 𝟏𝟓 é:
𝟐𝟐𝟒
a) 𝟑𝟎
𝟒𝟓
b) 𝟔

c) 𝟒𝟓

d) 𝟐𝟐𝟒

e) 𝟐𝟐𝟓
Comentários
𝑀 = arctg 𝑥 ⇒ 𝑥 = tg 𝑀

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 150


Prof. Victor So

1 1
𝑁 = arctg ⇒ = tg 𝑁
𝑥 𝑥
1
tg 𝑀 − tg 𝑁 𝑥−
𝑃 = tg(𝑀 − 𝑁) = = 𝑥 = 1 ⋅ (𝑥 − 1)
1 + tg 𝑀 ⋅ tg 𝑁 1 + 𝑥 ⋅ 1 2 𝑥
𝑥
1 1 224
Para 𝑥 = 15, 𝑃 = ⋅ (15 − )= . Logo, 30𝑃 = 224.
2 15 30

Gabarito: “d”.
70. (EsPCEx/2014)

A população de peixes em uma lagoa varia conforme o regime de chuvas da região. Ela cresce no
período chuvoso e decresce no período de estiagem. Esta população é descrita pela expressão
𝒕−𝟐
𝑷(𝒕) = 𝟏𝟎𝟑 (𝐜𝐨𝐬 (( ) 𝝅) + 𝟓) em que o tempo t é medido em meses. É correto afirmar que
𝟔

a) o período chuvoso corresponde a dois trimestres do ano.

b) a população atinge seu máximo em 𝒕 = 𝟔.

c) o período de seca corresponde a 𝟒 meses do ano.

d) a população média anual é de 𝟔𝟎𝟎𝟎 animais.

e) a população atinge seu mínimo em 𝒕 = 𝟒 com 𝟔𝟎𝟎𝟎 animais.


Comentários
Sempre que temos uma expressão do tipo 𝑦(𝑡 ) = a + b ⋅ ftrig( 𝑐 ⋅ 𝑡 + 𝑑), onde a função
2𝜋
trigonométrica ftrig = sen ou cos, o período da função 𝑦(𝑡) é calculado por 𝑇 = .
𝑐
𝜋 2𝜋 2𝜋
Sabendo disso, a função 𝑃(𝑡), com 𝑐 = , tem período 𝑇 = = 𝜋 = 12 meses (anual).
6 𝑐
6
Como a função base é uma função do tipo cosseno, ela cresce em metade desse período e
decresce na outra metade. Dessa forma, a resposta correta é o item a), já que a metade de 12
meses são 6 meses = dois trimestres.
As outras alternativas estão erradas:
A população atinge seu máximo em 𝑡 = 2 + 12𝑘, 𝑘 ∈ ℤ, isto é, todo mês de fevereiro.
O período de seca (estiagem) também corresponde a 6 meses do ano.
A população média anual é de 5000 animais.
A população atinge seu mínimo em 𝑡 = 5 + 12𝑘 com −1000 animais.
Gabarito: “a”.
71. (EsPCEx/2014)
O valor de (𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟔𝟓° + 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟓𝟓° + 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟒𝟓° − 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝟓° + 𝐜𝐨𝐬 𝟑𝟓° + 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟓°) é

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 151


Prof. Victor So

a) √𝟐

b) −𝟏

c) 𝟎

d) 𝟏
𝟏
e) 𝟐

Comentários
Seja 𝐸 a expressão pedida. Podemos reescrevê-la da seguinte forma, agrupando termos
suplementares:
𝐸 = (cos 165° + cos 15°) + (sen 155° − sen 25°) + (cos 145° + cos 35°)
Usando que cos(180° − 𝑥) = −cos 𝑥 e que sen(180° − 𝑥) = sen 𝑥, temos:
𝐸 = (− cos 15° + cos 15°) + (sen 25° − sen 25°) + (−cos 35° + cos 35°) = 0 + 0 + 0 = 0
Gabarito: “c”.
72. (EsPCEx/2012)

Os pontos 𝑷 e 𝑸 representados no círculo trigonométrico abaixo correspondem às extremidades de


dois arcos, ambos com origem em (𝟏, 𝟎), denominados respectivamente 𝜶 e 𝜷, medidos no sentido
positivo.

O valor de 𝐭𝐠(𝜶 + 𝜷) é
𝟑+√𝟑
a) 𝟑
𝟑−√𝟑
b) 𝟑

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 152


Prof. Victor So

c) 𝟐 + √𝟑

d) 𝟐 − √𝟑

e) −𝟏 + √𝟑
Comentários
̂ e 𝛽 = 𝐴𝑂𝑃𝑄
Seja 𝐴 o ponto (1,0). Então 𝛼 = 𝐴𝑂𝑃 ̂ . Das propriedades do círculo
trigonométrico, temos:
√2 𝜋 𝜋 3𝜋
sen 𝛼 = , 𝛼 ∈ [ , 𝜋] ⇒ 𝛼 = 𝜋 − =
2 2 4 4
1 3𝜋 𝜋 4𝜋
cos 𝛽 = − , 𝛽 ∈ [𝜋, ] ⇒ 𝛽 = 𝜋 + =
2 2 3 3
25𝜋 25𝜋 𝜋
Portanto, tg(𝛼 + 𝛽) = tg ( ) = tg ( − 2𝜋) = tg ( ) = tg(15°)
12 12 12

√3
tg 45° − tg 30° 1−
tg(15°) = tg(45° − 30°) = = 3 = (3 − √3) ⋅ (3 − √3)
1 + tg 45° ⋅ tg 30° √3 3 + √3 3 − √3
1+1⋅
3
2
32 + √3 − 2 ⋅ 3√3 12 − 6√3
= 2 = = 2 − √3
32 − √3 6
Gabarito: “d”.
73. (EsPCEx/2011)

A função real 𝒇(𝒙) está representada no gráfico abaixo. A expressão algébrica de 𝒇(𝒙) é:

−| 𝐬𝐞𝐧 𝒙|, 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎


a) {
| 𝐜𝐨𝐬 𝒙|, 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟎
| 𝐜𝐨𝐬 𝒙|, 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎
b) {
| 𝐬𝐞𝐧 𝒙|, 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟎

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 153


Prof. Victor So

−| 𝐜𝐨𝐬 𝒙|, 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎


c) {
| 𝐬𝐞𝐧 𝒙|, 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟎
| 𝐬𝐞𝐧 𝒙|, 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎
d) {
| 𝐜𝐨𝐬 𝒙|, 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟎
𝐬𝐞𝐧 𝒙, 𝒔𝒆 𝒙 < 𝟎
e) {
𝐜𝐨𝐬 𝒙, 𝒔𝒆 𝒙 ≥ 𝟎
Comentários
O gráfico se assemelha ao de funções trigonométricas do tipo seno ou cosseno,
ligeiramente modificadas com modularização. Observe que para 𝑥 ≥ 0, 𝑓 (𝑥) ≥ 0 e para 𝑥 < 0,
𝜋
𝑓 (𝑥) ≤ 0. Logo, excluímos as alternativas b), d) e e) de nossa análise. Olhando para 𝑥 = temos,
2
pelo gráfico, que 𝑓(𝑥) = 0, o que está de acordo com a alternativa a) e em desacordo com c).
Gabarito: “a”.
74. (EsPCEx/2011)
𝐬𝐞𝐜 𝟏𝟑𝟐𝟎° 𝟓𝟑𝝅
O valor numérico da expressão − 𝟐 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 ( ) + (𝐭𝐠 𝟐𝟐𝟐𝟎°)𝟐 é:
𝟐 𝟑

a) −𝟏

b) 𝟎
𝟏
c) 𝟐

d) 𝟏
√𝟑
e) − 𝟐

Comentários
Vamos primeiro fazer a equivalência dos ângulos para o intervalo (0°, 360°]
1320° = 3 ⋅ 360° + 240°
53𝜋 5𝜋
= 8 ⋅ 2𝜋 + = 8 ⋅ 360° + 300°
3 3
2220° = 6 ⋅ 360° + 60°
Logo,
1 1 1
sec 1320° = sec 240° = = = = −2
cos 240° − cos 60° − 1
2
53𝜋 1
cos ( ) = cos 300° = cos(360° − 60°) = cos 60° =
3 2
tg 2200° = tg 60° = √3
sec 1320° 53𝜋
Portanto, − 2 ⋅ cos ( ) + (tg 2220°)2 = −1 − 1 + 3 = 1.
2 3

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 154


Prof. Victor So

Gabarito: “d”.
75. (EsPCEx/2011)

O cosseno do menor ângulo formado pelos ponteiros de um relógio às 𝟏𝟒 horas e 𝟑𝟎 minutos vale
(√𝟑+𝟏)
a) – 𝟐
(√𝟐+𝟏)
b) − 𝟐
(𝟏+√𝟐)
c) 𝟒
(√𝟔−√𝟐)
d) – 𝟒
(𝟐+√𝟑)
e) 𝟒

Comentários
Desenhando o relógio do problema, temos:

No relógio, temos 12 horas. Cada hora possui um ângulo de 30°:


360°
= 30°
12
No momento em que o ponteiro dos minutos percorre 30 minutos, o ponteiro das horas
percorrerá metade do ângulo de cada hora:
30°
𝛽= = 15°
2
Então, o ângulo 𝛼 é dado por:
𝛼 = 3 ∙ 30° + 15° = 105°

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 155


Prof. Victor So

Queremos calcular o cosseno desse ângulo:


1 √2 √3 √2
cos 105° = cos(60° + 45°) = 𝑐𝑜𝑠60°𝑐𝑜𝑠45° − 𝑠𝑒𝑛60°𝑠𝑒𝑛45° = ∙ − ∙
2 2 2 2
√2 − √6 √6 − √2
=−
4 4
Gabarito: “d”.
76. (EsPCEx/2010)
𝟕𝝅 𝟒𝟕𝝅 𝟓𝟗𝝅
Considere a progressão aritmética representada pela sequência (𝟏𝟐 , , , ⋯ ).
𝟔𝟎 𝟔𝟎

Se todos os termos dessa PA forem representados num círculo trigonométrico, eles determinarão
nesse círculo os vértices de um

a) pentágono (5 lados).

b) hexágono (6 lados).

c) octógono (8 lados).

d) decágono (10 lados).

e) dodecágono (12 lados).


Comentários
59𝜋 47𝜋 12𝜋 2𝜋
A razão da PA é 𝑟 = − = = .
60 60 60 10

Assim, basta analisar quantas razões conseguimos inserir até que se complete uma volta
completa na circunferência. Isso pode ser feito dividindo-se a razão por 2𝜋:

2𝜋
𝑛=( ) = 10
2𝜋
10
Portanto, temos um decágono.
Gabarito: D
77. (EsPCEx/2007)
𝝅 𝟕𝝅 𝟓𝝅
Os termos da sequência de números em progressão aritmética , , , … correspondem às
𝟑 𝟏𝟐 𝟔
medidas em radianos de arcos, que podem ser representados na circunferência trigonométrica
abaixo. Os pontos identificados por 𝟎 a 𝑽𝑰𝑰 representam as medidas de arcos que dividem a
circunferência trigonométrica em 𝟖 partes iguais, medidas no sentido anti-horário, a partir de 𝟎.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 156


Prof. Victor So

Nessas condições, o arco correspondente ao 𝟏𝟑° termo da sequência, igualmente medido no


sentido anti-horário e a partir de 𝟎, terá sua extremidade situada entre os pontos
a) 𝑰 e 𝑰𝑰

b) 𝑰𝑰 e 𝑰𝑰𝑰

c) 𝑰𝑽 e 𝑽

d) 𝑽 e 𝑽𝑰

e) 𝑽𝑰𝑰 e 𝟎
Comentários
𝜋 7𝜋 𝜋 𝜋
A sequência tem termo inicial 𝑎1 = e razão 𝑟 = − = . Assim,
3 12 3 4

𝑎13 = 𝑎1 + (13 − 1) ⋅ 𝑟
𝜋 𝜋 10𝜋 4𝜋
⇒ 𝑎13 = + 12 ⋅ = = 2𝜋 +
3 4 3 3
4𝜋 5𝜋 4𝜋
Assim, 𝑎13 terá sua extremidade no mesmo ponto em que estaria a de . Como < <
3 4 3
6𝜋
(verifique!), 𝑎13 está entre 𝑉 e 𝑉𝐼.
4

Gabarito: “d”.
78. (EsPCEx/2006)
𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟓°+𝐜𝐨𝐬 𝟕𝟓° 𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟓°+𝐬𝐞𝐧 𝟕𝟓°
O valor da expressão + é igual a:
𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟓° 𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟓°

a) 𝟑

b) 𝟒

c) 𝟓
d) 𝟔

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 157


Prof. Victor So

e) 7
Comentários
cos 15° + cos 75° sen 15° + sen 75° cos 15° + sen 15° sen 15° + cos 15°
+ = +
sen 15° cos 15° sen 15° cos 15°
1 1 sen 15° + cos 15°
= (sen 15° + cos 15°) ⋅ ( + ) = (sen 15° + cos 15°) ⋅ 2 ⋅ ( )
sen 15° cos 15° 2 ⋅ sen 15° cos 15°
2 2
= (sen 15° + cos 15°)2 ⋅ = (sen2 15° + 𝑐𝑜𝑠 2 15° + 2 ⋅ sen 15° cos 15°) ⋅
sen(2 ⋅ 15°) sen 30°
2 1 2
= (1 + sen 30°) ⋅ = (1 + ) ⋅ = 6
sen 30° 2 1
2
Gabarito: “d”.
79. (EsPCEx/2005)
𝟏 𝟏 𝟐 𝒌𝝅
A função 𝒇(𝒙) = [𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 ⋅ (𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒙)] − 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙 é definida para todo 𝒙 real e 𝒙 ≠ , com 𝒌
𝟐
inteiro. Nessas condições, pode-se afirmar que

a) 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟔) = 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟒) + 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟓).

b) 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟓) = 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟔) − 𝟐𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟑).

c) 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟔) = 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟓) + 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟒) + 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟑).

d) 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟓) = 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟔) − 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟒).

e) 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟔) = 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟑) + 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟒) − 𝒇(𝟐𝟎𝟎𝟓).


Comentários
Desenvolvendo-se a expressão:
2
1 1 sen 𝑥 + cos 𝑥 2
𝑓 (𝑥) = [sen 2𝑥 ⋅ ( + )] − sen 2𝑥 = [sen 2𝑥 ⋅ ( )] − sen 2𝑥
2 cos 𝑥 2 sen 𝑥 2 sen 𝑥 cos 𝑥
sen 𝑥 + cos 𝑥 2
= [sen 2𝑥 ⋅ ( )] − sen 2𝑥 = (sen 𝑥 + cos 𝑥 )2 − sen 2𝑥
sen 2𝑥
= (sen2 𝑥 + cos 2 𝑥 + 2 sen 𝑥 cos 𝑥 ) − sen 2𝑥 = 1 + sen 2𝑥 − sen 2𝑥 = 1
Assim, 𝑓 (2006) = 1 = 1 + 1 − 1 = 𝑓 (2003) + 𝑓 (2004) − 𝑓 (2005).
Gabarito: “e”.
80. (EsPCEx/2003)

Considere as expressões:
𝐬𝐞𝐧 𝟑𝟎°⋅𝐜𝐨𝐬 𝟏𝟓𝟎°
I- 𝐭𝐠 𝟐𝟏𝟎°

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 158


Prof. Victor So

𝐜𝐨𝐭𝐠 𝟓𝟎°⋅𝐬𝐞𝐧 𝟗𝟑°


II- 𝐭𝐠 𝟏𝟖𝟏°
𝐜𝐨𝐬 𝒙⋅𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙 𝟑𝝅
III- , 𝒙 ∈ ] 𝟐 , 𝟐𝝅[
𝐬𝐞𝐜 𝒙⋅𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙
𝐬𝐞𝐧 𝒙⋅𝐭𝐠 𝒙 𝝅
IV- , 𝒙 ∈ ] 𝟐 , 𝝅[
𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙

Têm sempre valor negativo:

a) I e II.

b) I e IV.

c) II e III.

d) I e III.

e) III e IV.
Comentários
I- 30° ∈ 1°Q ⇒ sen 30° > 0 , 150° ∈ 2°Q ⇒ cos 150° < 0, 210° ∈ 3°Q ⇒ tg 210° > 0.
(+) ⋅(−)
Assim, a expressão 𝐸𝐼 resulta num valor negativo, pois 𝐸𝐼 = = (−).
(+)

II- 50° ∈ 1°Q ⇒ cotg 50° > 0 , 93° ∈ 2°Q ⇒ sen 93° > 0, 181° ∈ 3°Q ⇒ tg 210° > 0.
(+) ⋅(+)
Assim, a expressão 𝐸𝐼𝐼 resulta num valor positivo, pois 𝐸𝐼𝐼 = = (+).
(+)
3𝜋 cos 𝑥⋅cossec 𝑥 (+)⋅(−)
III- No intervalo 𝑥 ∈ ] , 2𝜋[ = 4°𝑄, 𝐸𝐼𝐼𝐼 = = (+)⋅(−) = (+), isto é, 𝐸𝐼𝐼𝐼 é
2 sec 𝑥⋅cotg 𝑥
positivo.
𝜋 sen 𝑥⋅tg 𝑥 (+)⋅(−)
IV- No intervalo 𝑥 ∈ ] , 𝜋[ = 2°𝑄, 𝐸𝐼𝑉 = = (+)
= (−), isto é, 𝐸𝐼𝐼𝐼 é negativo.
2 cossec 𝑥

Assim, são negativos 𝐸𝐼 e 𝐸𝐼𝑉 .


Gabarito: “b”.
81. (EsPCEx/2002)
𝟐−𝟑 𝐬𝐞𝐧 𝒙
Se 𝒛 = , pode-se afirmar que todos os valores de z que satisfazem essa igualdade estão
𝟒
compreendidos em

a) −𝟐 ≤ 𝒙 ≤ −𝟏
𝟏
b) −𝟏 ≤ 𝒙 ≤ − 𝟒
𝟏 𝟓
c) − 𝟒 ≤ 𝒙 ≤ 𝟒
𝟑
d) 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐
𝟏
e) 𝟒 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐

Comentários

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 159


Prof. Victor So

Isolando-se a função trigonométrica, temos:


2 − 4𝑧
sen 𝑥 =
3
Assim, temos:
2 − 4𝑧
−1 ≤ sen 𝑥 ≤ 1 ⟺ −1 ≤ ≤ 1 ⟺ −3 ≤ 2 − 4𝑧 ≤ 3
3
5 −1
⟺ −5 ≤ −4𝑧 ≤ 1 ⟺ ≥ 𝑧 ≥
4 4
Gabarito: “c”.
82. (EsPCEx/2002)

Se o cosseno de um ângulo de medida 𝒌 é o dobro do cosseno de um outro ângulo de medida 𝒘,


ambos pertencentes ao 𝟏° quadrante, pode-se afirmar que todos os valores de 𝒘 que satisfazem
essa condição pertencem ao intervalo

a) [𝟎°, 𝟏𝟓°]

b) [𝟏𝟓°, 𝟑𝟎°]

c) [𝟑𝟎°, 𝟒𝟓°]

d) [𝟒𝟓°, 𝟔𝟎°]

e) [𝟔𝟎°, 𝟗𝟎°]
Comentários:
cos 𝑘 = 2 ⋅ cos 𝑤
1 1
Como 𝑘 ∈ 1° quadrante, temos 0 ≤ cos 𝑘 ≤ 1 ⟺ 0 ≤ ⋅ cos 𝑘 ≤ . Assim,
2 2
1
0 ≤ cos 𝑤 ≤
2
Como 𝑤 ∈ 1° quadrante, devemos ter 𝑤 ∈ [60°, 90°], visto que arccos 0 = 90° e
1
arccos = 60°.
2

Gabarito: “e”.
83. (EsPCEx/2002)
𝟏𝟑𝝅 𝟏𝟏𝝅
O valor numérico da expressão 𝐬𝐞𝐧 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 é:
𝟏𝟐 𝟏𝟐
𝟏
a) 𝟐
𝟏
b) 𝟑
𝟏
c) 𝟒

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 160


Prof. Victor So

𝟏
d) 𝟔
𝟏
e) 𝟖

Comentários
13𝜋 11𝜋 𝜋 𝜋
sen ⋅ cos = (− sen ) ⋅ (− cos )
12 12 12 12
1 𝜋 𝜋 1 𝜋 1 𝜋 1 1 1
= ⋅ 2sen cos = sen (2 ⋅ ) = sen = ⋅ = .
2 12 12 2 12 2 6 2 2 4
Gabarito: “c”.
84. (EsPCEx/2001)

A cossecante do ângulo da figura abaixo é:

𝟒
a) 𝟑
𝟒
b) 𝟓
𝟑
c) − 𝟓
𝟓
d) 𝟑
𝟓
e) − 𝟒

Comentários
3
Seja 𝛽 = 180° − 𝛼 o ângulo complementar. Da figura, tg 𝛽 = ⇒ tg 𝛼 = tg(180° − 𝛽) =
4
3 4 25
− tg 𝛽 = − ⇒ cotg 𝛼 = − ⇒ cossec 2 𝛼 = 1 + cotg 2 𝛼 = .
4 3 9
𝜋 5
Como 𝛼 ∈ [ , 𝜋[, sen 𝛼 > 0 ⇒ cossec 𝛼 > 0. Logo, cossec 𝛼 = .
2 3

Gabarito: “d”.
85. (EsPCEx/2001)
São arcos côngruos:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 161


Prof. Victor So

𝝅
a) −𝟕𝟑𝟎° e − 𝟏𝟐 rad
𝟕𝝅
b) 𝟏𝟔𝟒𝟎° e − rad
𝟔
𝝅
c) 𝟑𝟓𝟎° e − 𝟏𝟖 rad
𝟓𝝅
d) 𝟏𝟐𝟑𝟓° e rad
𝟔
𝟒𝝅
e) 𝟐𝟎𝟎𝟎° e − rad
𝟑

Comentários

1) Usando que 𝜋 rad = 2) Fazendo a equivalência do 2) Equivalência do outro valor


180°, temos: valor na primeira coluna para o
primeiro quadrante
𝜋 180° −15° → −15° + 1 ⋅ 360° −730° → −730° + 3 ⋅ 360°
− rad = − = −15°
12 12
= 345° = 350°
7𝜋 7⋅180°
− rad = − = −210° → −210° + 1 ⋅ 360° 1640° → 1640° − 4 ⋅ 360°
6 6
= 150° = 200°
−210°
𝜋 180° −10° → −10° + 1 ⋅ 360° 350° → 350° + 0 ⋅ 360°
− rad = − = −10°
18 18
= 350° = 350°
5𝜋 5⋅180° 150° → 150° + 0 ⋅ 360° 1235° → 1235° − 3 ⋅ 360°
rad = = 150°
6 6
= 150° = 155°
4𝜋 4⋅180°
− rad = − = −240° → −240° + 1 ⋅ 360° 2000° → 2000° − 5 ⋅ 360°
3 3
= 120° = 200°
−240°

Pode-se perceber que apenas no item “c” os ângulos são trigonometricamente


equivalentes.
Gabarito: “c”.
86. (EsPCEx/2001)
𝟓 𝝅
Se 𝐬𝐞𝐧 𝜶 = 𝟏𝟑 e 𝜶 ∈ ] 𝟐 , 𝝅[, então o valor de 𝐭𝐠 𝜶 é igual a:
𝟓
a) − 𝟏𝟐
𝟓
b) 𝟏𝟐
𝟏𝟐
c)
𝟏𝟑
𝟏𝟐
d) 𝟓

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 162


Prof. Victor So

𝟏𝟐
e) − 𝟏𝟑

Comentários

𝜋 𝜋 5
Como 𝛼 ∈ ] , 𝜋[ e 𝛽 ∈ ]0, ] e sen 𝛼 = sen 𝛽 = , temos que 𝛼 e 𝛽 são suplementares,
2 2 13
5
isto é, 𝛼 + 𝛽 = 𝜋. Temos que tg 𝛼 = tg(𝜋 − 𝛽) = − tg 𝛽 = − .
12

Gabarito: “a”.
87. (EsPCEx/2001) [Adaptada]
𝒌𝝅 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
Para todo 𝒙 ∈ ℝ − { 𝟐 , 𝒌 ∈ ℤ}, simplificando a expressão 𝟏+𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙 + 𝟏+𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜𝟐 𝒙 + 𝟏+𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙 + 𝟏+𝐬𝐞𝐜𝟐 𝒙,
obtém-se o valor:
𝟏
a) 𝟐

b) 𝟏

c) 𝟑/𝟐

d) 𝟐

e) 𝟎
Comentários
Dica de prova: como a expressão deve valer para todo 𝑥 naquele conjunto, então tente
𝜋
entrar com um 𝑥 qualquer do conjunto e calcule o valor da expressão! Exemplo com 𝑥 = 30° =
6
1 1 1 1
+ + +
1 + sen2 𝑥 1 + cossec 2 𝑥 1 + cos2 𝑥 1 + sec 2 𝑥
1 1 1 1 1 1 1 1 4 1 4 3
= 2+ −2 + 2+ −2 = 5 + + 7 + 7 = + + +
1 1 √3 √3 5 5 5 7 7
1+( ) 1+( ) 1+( ) 1+( ) 4 4 3
2 2 2 2
=1+1=2

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 163


Prof. Victor So

Caso prefira uma solução genérica:


1 1 1 1 1 sen2 𝑥
+ = + = + = 1.
1 + sen2 𝑥 1 + cossec 2 𝑥 1 + sen2 𝑥 1 + 1 1 + sen2 𝑥 1 + sen2 𝑥
sen2 𝑥
1 1 1 1 1 cos 2 𝑥
+ = + = + = 1.
1 + cos 2 𝑥 1 + sec 2 𝑥 1 + cos2 𝑥 1 + 1 1 + cos2 𝑥 1 + cos2 𝑥
cos 2 𝑥
Logo, temos
1 1 1 1
( 2
+ 2
)+( + ) = 1 + 1 = 2.
1 + sen 𝑥 1 + cossec 𝑥 1 + cos 𝑥 1 + sec 2 𝑥
2

Gabarito: “d”.
88. (EsPCEx/2000)
𝒌𝝅 𝟐 𝐭𝐠 𝒙
Sendo {𝒌 ∈ ℤ 𝒆 𝒙 ≠ 𝟒
}, então 𝟐 −
𝐭𝐠 𝟐𝒙
é equivalente a:

a) 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙

b) 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙

c) 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙

d) 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙

e) 𝟏
Comentários
2 tg 𝑥 2 tg 𝑥 2
2 tg 𝑥
tg 2𝑥 = ⟺ = 1 − tg 𝑥 ⟺ 2 − = 1 + tg 2 𝑥 = sec 2 𝑥
1 − tg 2 𝑥 tg 2𝑥 tg 2𝑥
Pois,
sen 𝑥 2 cos 2 𝑥 + sen2 𝑥 1
1 + tg 2 𝑥 = 1 + ( ) = 2
= 2
= sec 2 𝑥
cos 𝑥 cos 𝑥 cos 𝑥
Gabarito: “c”.
89. (EsPCEx/2000)

Se 𝒚 é a medida de um ângulo 𝟎° < 𝒚 < 𝟑𝟎°, o maior dentre os números


𝐬𝐞𝐧 𝒚 , 𝐜𝐨𝐬 𝒚 , 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒚 , 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒚 e 𝐬𝐞𝐧 𝒚 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝒚 é

a) 𝐬𝐞𝐧 𝒚

b) 𝐜𝐨𝐬 𝒚

c) 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒚
d) 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒚

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 164


Prof. Victor So

e) 𝐬𝐞𝐧 𝒚 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝒚
Comentários
0 < sen 𝑦 < 1 ⇒ sen2 𝑦 < sen 𝑦 < 1
0 < cos 𝑦 < 1 ⇒ cos 2 𝑦 < cos 𝑦 < 1
Além disso, como 0° < 𝑦 < 30°, e como cos 𝑦 < 1,
cos 𝑦 > sen 𝑦 > sen 𝑦 ⋅ cos 𝑦
Portanto, cos 𝑦 é o maior número.
Gabarito: “b”.
90. (EsPCEx/2000)

O valor de 𝟑𝐬𝐞𝐧 𝟏𝟎° ⋅ (𝐭𝐠 𝟓° + 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝟓°) é igual a


𝟑
a) 𝟐

b) 𝟐

c) 𝟑

d) 𝟓

e) 𝟔
Comentários
sen 5° cos 5°
3sen 10° ⋅ (tg 5° + cotg 5°) = 3 sen 10° ⋅ ( + )
cos 5° sen 5°
2 sen2 5° 2 cos2 5° 2(sen2 5° + cos 2 5°)
= 3 sen 10° ⋅ ( + ) = 3 sen 10° ⋅ ( ).
2 sen 5° cos 5° 2 sen 5° cos 5° 2 sen 5° cos 5°
Usando a identidade fundamental da trigonometria e a fórmula para seno do arco duplo,
temos que a expressão acima é igual a
2
3 sen 10° ⋅ ( )=6
sen 10°
Gabarito: “e”.
91. (EsPCEx/2000)
𝟐
O número de arcos existentes entre 𝟎° e 𝟏𝟓𝟔𝟎° cujo seno vale 𝟕 é

a) 𝟔

b) 𝟕

c) 𝟖
d) 𝟗

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 165


Prof. Victor So

e) 𝟏𝟎
Comentários

1560° = 4 ⋅ 360° + 120°. Assim, estamos dando quatro voltas no círculo trigonométrico
√3 2
e avançando mais 120° além. Como sen 120° = > e como, no segundo quadrante, a função
2 7
2
seno é decrescente, temos que o ângulo do segundo quadrante cujo seno é é maior que 120°.
7
2
Logo, temos 2 ângulos cujo seno é a cada volta (um no primeiro e outro no segundo quadrante)
7
e mais um último ângulo no primeiro quadrante, contido no intervalo [4 ⋅ 360°, 4 ⋅ 360° + 120°),
dando um total de 9 arcos.
Gabarito: “d”.
92. (EsPCEx/2000) [Adaptada]
𝟏
O domínio e imagem da função 𝒇(𝒙) = 𝟓−𝐬𝐞𝐧 𝒙 são, respectivamente,

a) ℝ − {𝟓} e [−𝟏, 𝟏]
𝟏 𝟏
b) ℝ e ]− 𝟓 , 𝟒[
𝟏 𝟏
c) ℝ e [𝟔 , 𝟒 ]
𝟏 𝟏
d) ℝ∗ e ]𝟔 , 𝟑]
𝟏
e) ℝ − {𝟓} e ]−𝟏, 𝟑]

Comentários
O maior domínio para essa função é aquele que considera todos os números reais, exceto
aqueles que zeram o denominador da expressão, pois aí a função não ficaria definida. Acontece
que se tivermos 5 − sen 𝑥 = 0, então sen 𝑥 = 5, equação que não tem solução nos reais. Logo,
nenhum número será excluído e o domínio é todos os reais, isto é, 𝐷𝑜𝑚(𝑓) = ℝ.
Para a imagem, pensemos o seguinte (na primeira equivalência, faz-se o produto por −1):
−1 ≤ sen 𝑥 ≤ 1 ⟺ −1 ≤ − sen 𝑥 ≤ 1 ⟺ 5 − 1 ≤ 5 − sen 𝑥 ≤ 5 + 1 ⟺ 4 ≤ 5 − sen 𝑥 ≤ 6.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 166


Prof. Victor So

1
Assim, como 5 − sen 𝑥 está entre 4 e 6, o inverso, que é 𝑓 (𝑥) = , deve estar entre
5−sen 𝑥
1 1 1 1 1 1 1
e . Como é menor, temos ≤ 𝑓 (𝑥) ≤ , isto é, 𝐼𝑚(𝑓) = [ , ].
4 6 6 6 4 6 4

Gabarito: “c”.
93. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
̂ = 𝟎, 𝟔. Calcular a soma dos
Num triângulo retângulo 𝑨𝑩𝑪, a hipotenusa 𝑩𝑪 mede 10 cm e 𝐜𝐨𝐬 𝑩
catetos.
Comentários
Temos o seguinte triângulo:

Usando os dados do enunciado:


𝐴𝐵
cos 𝐵 =
𝐵𝐶
𝐴𝐵
0,6 = ⇒ 𝐴𝐵 = 6
10
Aplicando a relação fundamental:
𝐴𝐵2 + 𝐴𝐶 2 = 𝐵𝐶 2
𝐴𝐶 = √102 − 62 = 8
A soma dos catetos é dada por:
𝑆 = 𝐴𝐵 + 𝐴𝐶 = 6 + 8 = 14
Gabarito: 𝑺 = 𝟏𝟒
94. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
̂ 𝑪 = 𝟑𝟎° e 𝑩𝑪
Num triângulo 𝑨𝑩𝑪 tem-se 𝑩𝑪 = 𝟔, 𝑨𝑩 ̂ 𝑨 = 𝟒𝟓°. Calcular a medida da altura relativa
ao lado 𝑩𝑪.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 167


Prof. Victor So

Comentários
Temos o seguinte triângulo:

Queremos calcular ℎ. Perceba que o triângulo 𝐴𝐷𝐶 é isósceles:


𝐷Â𝐶 + 45° + 90° = 180° ⇒ 𝐷Â𝐶 = 45°
Assim, podemos afirmar que 𝑥 = ℎ. Usando a razão tangente no triângulo 𝐴𝐷𝐵:
ℎ (6 − ℎ)√3 6√3
𝑡𝑔(30°) = ⇒ℎ= ⇒ (3 + √3)ℎ = 6√3 ⇒ ℎ = = 3√3 − 3
6−ℎ 3 3 + √3
Gabarito: 𝒉 = 𝟑√𝟑 − 𝟑
95. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝟏 √𝑴+𝟏
Obter 𝑴 tal que 𝒄𝒐𝒔𝒙 = 𝑴 e 𝒔𝒆𝒏𝒙 = .
𝑴

Comentários
Usando a relação fundamental, obtemos:
𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + cos2 𝑥 = 1
𝑀+1 1
2
+ 2=1
𝑀 𝑀
𝑀2 − 𝑀 − 2 = 0
As raízes são dadas por:
1 ± √9
𝑀= = −1 𝑜𝑢 2
2
Gabarito: 𝑴 = −𝟏 𝒐𝒖 𝑴 = 𝟐
96. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 168


Prof. Victor So

𝟐𝒂𝒃
Calcular 𝒔𝒆𝒄𝒙 sabendo que 𝒔𝒆𝒏𝒙 = 𝒂𝟐 +𝒃𝟐 , 𝒂 > 𝒃 > 𝟎.

Comentários
1
Sabemos que 𝑠𝑒𝑐𝑥 = . Então, devemos calcular cosseno. Usando a relação
𝑐𝑜𝑠𝑥
fundamental:
𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + cos2 𝑥 = 1
cos 𝑥 = ±√1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥

2𝑎𝑏 2
cos 𝑥 = ±√1 − ( )
𝑎2 + 𝑏2

𝑎4 + 2𝑎2 𝑏2 + 𝑏4 − 4𝑎2 𝑏2
cos 𝑥 = ±√
(𝑎 2 + 𝑏 2 )2

√(𝑎2 − 𝑏2 )2
cos 𝑥 = ±
𝑎2 + 𝑏2
𝑎2 − 𝑏2
cos 𝑥 = ± 2
𝑎 + 𝑏2
Assim, o secante é dado por:
𝑎2 + 𝑏2
sec 𝑥 = ±
𝑎2 − 𝑏2
𝒂𝟐 +𝒃𝟐
Gabarito: 𝒔𝒆𝒄𝒙 = ±
𝒂𝟐 −𝒃𝟐

97. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Simplifique:

𝒚 = (𝒕𝒈𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝒙)𝟐 + (𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝒙)𝟐 − (𝒔𝒆𝒄𝒙 − 𝟏)𝟐


Comentários
Vamos desenvolver a expressão:
𝑦 = 𝑡𝑔2 𝑥 − 2𝑡𝑔𝑥𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + 1 − 2𝑐𝑜𝑠𝑥 + cos 2 𝑥 − (sec 2 𝑥 + 1 − 2𝑠𝑒𝑐𝑥)
Usando a relação 𝑡𝑔2 𝑥 = sec 2 𝑥 − 1, temos:
𝑦 = sec 2 𝑥 − 1 − 2𝑡𝑔𝑥𝑠𝑒𝑛𝑥 + ⏟
𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + cos2 𝑥 + 1 − 2𝑐𝑜𝑠𝑥 − sec 2 𝑥 − 1 + 2𝑠𝑒𝑐𝑥
1

𝑦 = −2𝑡𝑔𝑥𝑠𝑒𝑛𝑥 − 2𝑐𝑜𝑠𝑥 + 2𝑠𝑒𝑐𝑥


2𝑠𝑒𝑛2 𝑥 2
𝑦=− − 2𝑐𝑜𝑠𝑥 +
𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 169


Prof. Victor So

−2𝑠𝑒𝑛2 𝑥 − 2 cos2 𝑥 + 2

−2
𝑦=
𝑐𝑜𝑠𝑥
⇒𝑦=0
Gabarito: 𝒚 = 𝟎
98. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Simplifique:
𝐜𝐨𝐬𝟒 𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝒙
𝒚= +
𝟏 − 𝒕𝒈𝟒 𝒙 𝒔𝒆𝒄𝒙 − 𝒄𝒐𝒔𝒙
Comentários
Vamos simplificar a expressão, escrevendo tudo em função de seno e cosseno:
1
cos4 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛4 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥
𝑦= +
𝑠𝑒𝑛4 𝑥 1
1− − 𝑐𝑜𝑠𝑥
4
cos 𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥
4 4
1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥
cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛 𝑥
𝑦= + 𝑠𝑒𝑛𝑥
cos4 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛4 𝑥 1 − cos2 𝑥
cos4 𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥
𝑐𝑜𝑠𝑥 (cos2 𝑥 )
𝑦 = cos4 𝑥 +
𝑠𝑒𝑛𝑥 (𝑠𝑒𝑛2 𝑥)
4
cos3 𝑥
𝑦 = 𝑐𝑜𝑠 𝑥 +
𝑠𝑒𝑛3 𝑥
⇒ 𝑦 = cos 4 𝑥 + 𝑐𝑜𝑡𝑔3 𝑥
Gabarito: 𝒚 = 𝐜𝐨𝐬 𝟒 𝒙 + 𝒄𝒐𝒕𝒈𝟑 𝒙
99. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Prove as seguintes identidades:


a) 𝐭𝐠(−𝟐𝟕𝟑𝟒°) = − 𝐭𝐠 𝟑𝟒°
𝟑𝟕𝝅 𝟐𝝅
b) 𝐜𝐨𝐬 (− ) = − 𝐜𝐨𝐬 ( 𝟕 )
𝟕

Comentários
a) Sabemos que os valores da razão tangente repetem para cada 𝑘 ∙ 180°, 𝑘 ∈ ℤ. Assim,
vamos encontrar o valor do arco congruente a −2734°:
𝑡𝑔(−2734°) = 𝑡𝑔(−34° − 15 ∙ 180°) = 𝑡𝑔(−34°)
b) A função cosseno repete seus valores para cada 𝑘 ∙ 2𝜋, 𝑘 ∈ ℤ. Desse modo:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 170


Prof. Victor So

37𝜋 2𝜋 2𝜋 2𝜋
cos (− ) = cos (−5𝜋 − ) = cos (−𝜋 − ) = − cos ( )
7 7 7 7
Gabarito: Demonstração
100.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Utilizando um triângulo retângulo de hipotenusa igual a 1 e um dos ângulos agudos de medida 𝜽


𝜽
encontre 𝒕𝒈 (𝟐) em função de senos e cossenos.

Comentários
A figura inicial é dada por:

Podemos estender o lado 𝐴𝐵 de forma a obter um triângulo isósceles 𝐵𝐶𝐷:

̂ = 𝐶̂ = 𝛼.
Pelas propriedades do triângulo isósceles, como 𝐵𝐷 = 𝐵𝐶, temos 𝐷

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 171


Prof. Victor So

O ângulo externo 𝜃 é a soma dos ângulos adjacentes 𝐶̂ e 𝐷


̂ . Veja:
𝜃+ 𝛽
⏟ =𝜋
𝛼+𝛼+𝛽=𝜋

𝜃 + (𝜋 − (𝛼 + 𝛼)) = 𝜋
𝜃 = 2𝛼
𝜃
𝛼=
2
Assim, temos a seguinte figura:

Podemos escrever:
𝜃 𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑡𝑔 ( ) =
2 1 + cos 𝜃
Gabarito: Demonstração
101.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Se 𝒚 = 𝟐 − 𝟑𝒔𝒆𝒏𝒙, então o valor máximo que 𝒚 assume quando variamos 𝒙 em ℝ é:


a) 𝟓

b) 𝟏

c) 𝟑

d) −𝟏

e) 𝟔
Comentários
Sabemos que a imagem da função seno é dada por:
−1 ≤ 𝑠𝑒𝑛𝑥 ≤ 1

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 172


Prof. Victor So

Então, o valor máximo que 𝑦 assume ocorre quando 𝑠𝑒𝑛𝑥 é mínimo, isto é, 𝑠𝑒𝑛𝑥 = −1:
𝑦 = 2 − 3(−1) = 5
Gabarito: 𝒚 = 𝟓
102.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Sendo dado que 𝒔𝒆𝒏𝒙 + 𝒄𝒐𝒔𝒙 = 𝒂, calcule:

a) 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒄𝒐𝒔𝒙

b) 𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙 + 𝒄𝒐𝒔𝟒 𝒙

c) 𝒔𝒆𝒏𝟔 𝒙 + 𝐜𝐨𝐬𝟔 𝒙
Comentários
a) Podemos elevar a equação dada ao quadrado:
(𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑐𝑜𝑠𝑥)2 = 𝑎2
𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + cos2 𝑥 + 2𝑠𝑒𝑛𝑥𝑐𝑜𝑠𝑥 = 𝑎2

1

1 + 2𝑠𝑒𝑛𝑥𝑐𝑜𝑠𝑥 = 𝑎2
𝑎2 − 1
𝑠𝑒𝑛𝑥𝑐𝑜𝑠𝑥 =
2
b) Vamos escrever a relação como um quadrado perfeito:
𝑠𝑒𝑛4 𝑥 + cos4 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛4 𝑥 + cos4 𝑥 + 2𝑠𝑒𝑛2 𝑥𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 − 2𝑠𝑒𝑛2 𝑥𝑐𝑜𝑠 2 𝑥
2
4 4
⏟ 𝑥 + cos 𝑥 ) − 2(𝑠𝑒𝑛𝑥𝑐𝑜𝑠𝑥)2
𝑠𝑒𝑛 𝑥 + cos 𝑥 = (𝑠𝑒𝑛 2 2

Substituindo o valor calculado de 𝑠𝑒𝑛𝑥𝑐𝑜𝑠𝑥:


2
4 4
𝑎2 − 1
𝑠𝑒𝑛 𝑥 + cos 𝑥 = 1 − 2 ( )
2

4
2(𝑎4 − 2𝑎2 + 1)
4
𝑠𝑒𝑛 𝑥 + cos 𝑥 = 1 −
4
4 4
−𝑎 + 2𝑎2 + 1
4
𝑠𝑒𝑛 𝑥 + cos 𝑥 =
2
c) Usando a fatoração clássica:

𝑠𝑒𝑛6 𝑥 + cos6 𝑥 = (𝑠𝑒𝑛


⏟ 2 𝑥 + cos 2 𝑥 ) (𝑠𝑒𝑛4 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 + cos4 𝑥 )
1

Substituindo os valores de 𝑠𝑒𝑛𝑥𝑐𝑜𝑠𝑥 e 𝑠𝑒𝑛4 𝑥 + cos 4 𝑥, obtemos:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 173


Prof. Victor So

2
6
−𝑎4 + 2𝑎2 + 1
6
𝑎2 − 1
𝑠𝑒𝑛 𝑥 + cos 𝑥 = −( )
2 2

6
−2𝑎4 + 4𝑎2 + 2 (𝑎4 − 2𝑎2 + 1)
6
𝑠𝑒𝑛 𝑥 + cos 𝑥 = −
4 4
6 6
−2𝑎 + 4𝑎 + 2 − 𝑎 + 2𝑎2 − 1
4 2 4
𝑠𝑒𝑛 𝑥 + cos 𝑥 =
4
6 6
−3𝑎 + 6𝑎2 + 1
4
𝑠𝑒𝑛 𝑥 + cos 𝑥 =
4
𝒂𝟐 −𝟏 −𝒂𝟒 +𝟐𝒂𝟐 +𝟏
Gabarito: a) 𝒔𝒆𝒏𝒙𝒄𝒐𝒔𝒙 = b) 𝒔𝒆𝒏𝟒 𝒙 + 𝐜𝐨𝐬𝟒 𝒙 = c) 𝒔𝒆𝒏𝟔 𝒙 + 𝐜𝐨𝐬𝟔 𝒙 =
𝟐 𝟐
−𝟑𝒂𝟒 +𝟔𝒂𝟐 +𝟏
𝟒

103.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)


𝒔𝒆𝒏𝒙−𝒔𝒆𝒏𝒚 𝟏
Se = 𝟐 e 𝒕𝒈𝒙 = 𝟑, então 𝒕𝒈𝒚 é igual a:
𝒄𝒐𝒔𝒙−𝒄𝒐𝒔𝒚

a) 𝟑

b) 𝟏/𝟔

c) 𝟎

d) −𝟒/𝟑

e) −𝟑
Comentários
Podemos usar o triângulo:

𝐵𝐶 foi obtido usando o teorema de Pitágoras:


𝐵𝐶 2 = 𝐴𝐶 2 + 𝐴𝐵2
𝐵𝐶 = √1 + 9 = √10
Assim, temos as seguintes razões:
1
𝑠𝑒𝑛𝑥 =
√10

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 174


Prof. Victor So

3
𝑐𝑜𝑠𝑥 =
√10
Substituindo os valores na expressão, obtemos:
𝑠𝑒𝑛𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑦
=2
𝑐𝑜𝑠𝑥 − 𝑐𝑜𝑠𝑦
𝑠𝑒𝑛𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑦 = 2(𝑐𝑜𝑠𝑥 − 𝑐𝑜𝑠𝑦)
1 6
− 𝑠𝑒𝑛𝑦 = − 2𝑐𝑜𝑠𝑦
√10 √10
5
2𝑐𝑜𝑠𝑦 − 𝑠𝑒𝑛𝑦 =
√10
Dividindo a equação por 𝑐𝑜𝑠𝑦:
1 5
2 − 𝑡𝑔𝑦 = ∙
√10 𝑐𝑜𝑠𝑦
5
2 − 𝑡𝑔𝑦 = 𝑠𝑒𝑐𝑦
√10
Elevando a equação ao quadrado e usando a relação sec 2 𝑦 = 1 + 𝑡𝑔2 𝑦:
25
4 + 𝑡𝑔2 𝑦 − 4𝑡𝑔𝑦 = (1 + 𝑡𝑔2 𝑦)
10
8 + 2𝑡𝑔2 𝑦 − 8𝑡𝑔𝑦 = 5 + 5𝑡𝑔2 𝑦
3𝑡𝑔2 𝑦 + 8𝑡𝑔𝑦 − 3 = 0
Encontrando as raízes:
−4 ± √25 1
𝑡𝑔𝑦 = = −3 𝑜𝑢
3 3
Não podemos ter 𝑡𝑔𝑦 = 1/3, pois:
1 1 3
𝑡𝑔𝑦 = ⇒ 𝑠𝑒𝑛𝑦 = ⇒ 𝑐𝑜𝑠𝑦 =
3 √10 √10
𝑠𝑒𝑛𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑦 0
= (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜 )
𝑐𝑜𝑠𝑥 − 𝑐𝑜𝑠𝑦 0
Portanto:
𝑡𝑔𝑦 = −3
Gabarito: “e”.
104.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Prove as identidades abaixo, válidas para todo 𝒙 onde as expressões estão definidas:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 175


Prof. Victor So

𝟏−𝒕𝒈𝟐 𝒙
a) 𝟏+𝒕𝒈𝟐 𝒙 = 𝟏 − 𝟐𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒙
𝒄𝒐𝒔𝒙−𝒔𝒆𝒏𝒙 𝟏−𝒕𝒈𝒙
b) 𝒄𝒐𝒔𝒙+𝒔𝒆𝒏𝒙 = 𝟏+𝒕𝒈𝒙

Comentários
a) Vamos escrever a tangente em função do seno e cosseno:
1−𝑠𝑒𝑛2 𝑥
𝑠𝑒𝑛2 𝑥
2
1 − 𝑡𝑔 𝑥 1 − 2𝑥 ⏞ 2 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥
cos cos 2 𝑥
= cos = ∙ = 1 − 2𝑠𝑒𝑛2 𝑥
1 + 𝑡𝑔2 𝑥 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 cos2 𝑥 cos 2 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛2 𝑥

1+
cos 2 𝑥 1

b) Vamos dividir a expressão à esquerda por 𝑐𝑜𝑠𝑥:


𝑠𝑒𝑛𝑥
𝑐𝑜𝑠𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 1 − 𝑐𝑜𝑠𝑥 1 − 𝑡𝑔𝑥
= =
𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 1 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 1 + 𝑡𝑔𝑥
𝑐𝑜𝑠𝑥
Gabarito: Demonstração
105.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Sabendo que 𝒕𝒈𝒙 + 𝒔𝒆𝒄𝒙 = 𝟑/𝟐, calcular 𝒔𝒆𝒏𝒙 e 𝒄𝒐𝒔𝒙.


Comentários
3
𝑡𝑔𝑥 + 𝑠𝑒𝑐𝑥 =
2
3
𝑡𝑔𝑥 =
− 𝑠𝑒𝑐𝑥
2
Elevando a equação ao quadrado, obtemos:
9
𝑡𝑔2 𝑥 =− 3𝑠𝑒𝑐𝑥 + sec 2 𝑥
4
Usando a relação sec 2 𝑥 = 1 + 𝑡𝑔2 𝑥:
9
sec 2 𝑥 − 1 = − 3𝑠𝑒𝑐𝑥 + sec 2 𝑥
4
9
3𝑠𝑒𝑐𝑥 = + 1
4
1 13
=
𝑐𝑜𝑠𝑥 12
12
𝑐𝑜𝑠𝑥 =
13

12 2 5
𝑠𝑒𝑛𝑥 = ±√1 − ( ) =±
13 13

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 176


Prof. Victor So

Testando os valores:
13 3
𝑡𝑔𝑥 +
=
12 2
5
𝑡𝑔𝑥 = >0
12
Como a tangente é positiva, temos que o seno deve ser positivo:
𝑐𝑜𝑠𝑥 > 0 ⇒ 𝑠𝑒𝑛𝑥 > 0
5
∴ 𝑠𝑒𝑛𝑥 =
13
Gabarito: 𝒔𝒆𝒏𝒙 = 𝟓/𝟏𝟑 e 𝒄𝒐𝒔𝒙 = 𝟏𝟐/𝟏𝟑
106.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Sabendo que 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒙 + 𝒔𝒆𝒏𝒙 = 𝟏, provar que 𝐜𝐨𝐬𝟒 𝒙 + 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙 = 𝟏.


Comentários
Vamos calcular o valor da expressão cos4 𝑥 + cos2 𝑥:
cos 4 𝑥 + cos2 𝑥 = cos2 𝑥 (cos2 𝑥 + 1)
Usando a relação fundamental:
cos4 𝑥 + cos2 𝑥 = (1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥)(1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + 1)
cos4 𝑥 + cos2 𝑥 = 2 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 − 2𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛4 𝑥
cos4 𝑥 + cos 2 𝑥 = 2 − 3𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + (𝑠𝑒𝑛2 𝑥)2
Usando o dado do enunciado:
𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = 1 − 𝑠𝑒𝑛𝑥
⇒ cos4 𝑥 + cos 2 𝑥 = 2 − 3(1 − 𝑠𝑒𝑛𝑥) + (1 − 𝑠𝑒𝑛𝑥)2
cos4 𝑥 + cos2 𝑥 = 2 − 3 + 3𝑠𝑒𝑛𝑥 + 1 + 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 − 2𝑠𝑒𝑛𝑥
⇒ cos4 𝑥 + cos2 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 = 1
Gabarito: Demonstração
107.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝒌𝝅
Para 𝒙 ≠ , 𝒌 ∈ ℤ, prove as identidades abaixo:
𝟐
𝒔𝒆𝒄𝒙
a) 𝒕𝒈𝒙+𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙 = 𝒔𝒆𝒏𝒙
𝒕𝒈𝒙−𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙
b) 𝒕𝒈𝒙+𝒄𝒐𝒕𝒈𝒙 = 𝟐𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒙 − 𝟏

Comentários
a) Vamos simplificar a expressão:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 177


Prof. Victor So

𝑠𝑒𝑐𝑥
𝑡𝑔𝑥 + 𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥
Escrevendo tudo em função de seno e cosseno:
1 1
𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 1 𝑐𝑜𝑠𝑥𝑠𝑒𝑛𝑥
𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 = 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + cos2 𝑥 = 𝑐𝑜𝑠𝑥 ∙ 1
= 𝑠𝑒𝑛𝑥
+
𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥𝑠𝑒𝑛𝑥
b) Simplificando a expressão:
𝑡𝑔𝑥 − 𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥
𝑡𝑔𝑥 + 𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥
Escrevendo tudo em função de seno e cosseno:
𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 − cos2 𝑥

𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 = 𝑐𝑜𝑠𝑥𝑠𝑒𝑛𝑥 2 2 2
𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + cos2 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 − (1 − 𝑠𝑒𝑛 𝑥) = 2𝑠𝑒𝑛 𝑥 − 1
+
𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥𝑠𝑒𝑛𝑥
Gabarito: Demonstração
108.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Elimine o arco 𝒙 na equação:


𝒔𝒆𝒏𝒙 − 𝒄𝒐𝒔𝒙 = 𝒂
{
𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙 = 𝒃
Comentários
Analisando a segunda equação, temos:
cos2 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = 𝑏

⏟ − 𝑠𝑒𝑛𝑥 ) (𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝑠𝑒𝑛𝑥) = 𝑏


(𝑐𝑜𝑠𝑥
−𝑎
𝑏
𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 = −
𝑎
Somando a equação acima com a primeira equação do sistema, temos:
𝑏
2𝑠𝑒𝑛𝑥 = 𝑎 −
𝑎
𝑎2 − 𝑏
𝑠𝑒𝑛𝑥 =
2𝑎
Substituindo o valor do seno na primeira equação:
𝑐𝑜𝑠𝑥 = 𝑠𝑒𝑛𝑥 − 𝑎
𝑎2 − 𝑏
𝑐𝑜𝑠𝑥 = −𝑎
2𝑎

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 178


Prof. Victor So

−𝑎2 − 𝑏
𝑐𝑜𝑠𝑥 =
2𝑎
Usando a relação fundamental:
𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + cos2 𝑥 = 1
2 2
𝑎2 − 𝑏 −𝑎2 − 𝑏
( ) +( ) =1
2𝑎 2𝑎
2𝑎4 + 2𝑏2 = 4𝑎2
𝑏 2 = 𝑎 2 (2 − 𝑎 2 )
Gabarito: 𝒃𝟐 = 𝒂𝟐 (𝟐 − 𝒂𝟐 )
109.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Verifique a seguinte identidade:


𝟏 𝟏 𝝅
𝟐𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 ( ) + 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 ( ) =
𝟑 𝟕 𝟒
Comentários
1 1
Fazendo 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ) e 𝛽 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ), temos para 𝛼, 𝛽 ∈ ] − 𝜋/2, 𝜋/2[:
3 7
1
𝑡𝑔𝛼 =
3
1
𝑡𝑔𝛽 =
7
Vamos calcular o valor da seguinte expressão:
𝑡𝑔(2𝛼) + 𝑡𝑔𝛽
𝑡𝑔(2𝛼 + 𝛽) =
1 − 𝑡𝑔(2𝛼)𝑡𝑔𝛽
Calculando 𝑡𝑔(2𝛼 ):
1
2𝑡𝑔𝛼 2( ) 3
𝑡𝑔(2𝛼) = = 3 =
1 − 𝑡𝑔2 𝛼 1 − 1 4
9
Substituindo os valores na expressão:
3 1 25
( + )
𝑡𝑔(2𝛼 + 𝛽) = 4 7 = 28 = 1
3 1 25
1 − ( )( )
4 7 28
𝜋
∴ 2𝛼 + 𝛽 =
4
Gabarito: Demonstração

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 179


Prof. Victor So

110.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Sabendo que 𝟎 < 𝒙 < 𝝅/𝟐, analise as proposições e classifique-as como verdadeiras (V) ou falsas
(F).

a) Se 𝜶 + 𝒙 = 𝟐𝝅, então, 𝒕𝒈𝒙 = −𝒕𝒈𝜶


𝝅
b) Se 𝜶 + 𝒙 = 𝟐 , então, 𝒔𝒆𝒄𝒙 = 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝜶
𝝅 𝟑 𝟑
c) Sendo 𝒔𝒆𝒏 ( 𝟐 − 𝒙) = 𝟓, então, 𝐜𝐨𝐬(𝝅 − 𝒙) = 𝟓
𝝅
d) A função 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏 (𝒙 − 𝟐 ) + 𝟐 é idêntica a função 𝒈(𝒙) = 𝟐 − 𝐜𝐨𝐬 𝒙

Comentários
a) Verdadeira.
𝑥 = 2𝜋 − 𝛼
𝑠𝑒𝑛(2𝜋 − 𝛼) 𝑠𝑒𝑛𝛼
𝑡𝑔𝑥 = 𝑡𝑔(2𝜋 − 𝛼) = =− = −𝑡𝑔𝛼
cos(2𝜋 − 𝛼) 𝑐𝑜𝑠𝛼
b) Verdadeira.
𝜋
𝑥= −𝛼
2
𝜋 1 1
𝑠𝑒𝑐𝑥 = sec ( − 𝛼) = 𝜋 = = 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐𝛼
2 cos ( − 𝛼) 𝑠𝑒𝑛 ( 𝛼 )
2
c) Falsa.
𝜋 3
𝑠𝑒𝑛 ( − 𝑥) = cos 𝑥 =
2 5
3
cos(𝜋 − 𝑥) = − cos 𝑥 = −
5
d) Verdadeira.
𝜋 𝜋
𝑓 (𝑥) = 𝑠𝑒𝑛 (𝑥 − ) + 2 = −𝑠𝑒𝑛 ( − 𝑥) + 2 = − cos 𝑥 + 2 = 𝑔(𝑥)
2 2
Gabarito: a) V b) V c) F d) V
111.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝝅 𝝅
Sobre a função 𝒇 definida por 𝒇(𝒙) = 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙 + 𝐜𝐨𝐬𝟐 ( 𝟑 + 𝒙) + 𝐜𝐨𝐬𝟐 ( 𝟑 − 𝒙), podemos afirmar que:

a) 𝒇 não é limitada.

b) 𝒇 é constante.

c) 𝒇 é injetora.
d) 𝒇 é ímpar.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 180


Prof. Victor So

e) 𝒇(𝒙) = 𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒙, para todo 𝒙 real.


Comentários
Desenvolvendo a função, obtemos:
𝜋 𝜋 2 𝜋 𝜋 2
𝑓 (𝑥) = cos2 𝑥 + [cos ( ) 𝑐𝑜𝑠𝑥 − 𝑠𝑒𝑛 ( ) 𝑠𝑒𝑛𝑥] + [cos ( ) 𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝑠𝑒𝑛 ( ) 𝑠𝑒𝑛𝑥]
3 3 3 3
𝜋 𝜋
𝑓(𝑥) = cos 2 𝑥 + 2 cos2 ( ) cos2 𝑥 + 2𝑠𝑒𝑛2 ( ) 𝑠𝑒𝑛2 𝑥
3 3
2
1 2 √3
𝑓 (𝑥) = cos 𝑥 + 2 ( ) cos2 𝑥 + 2 ( ) 𝑠𝑒𝑛2 𝑥
2
2 2
3 3
𝑓 (𝑥 ) = cos2 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛2 𝑥
2 2
3
𝑓 (𝑥 ) =
2
Portanto, 𝑓 é constante.
Gabarito: “b”.
112.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

O valor numérico da expressão


𝟏𝟑𝝅 𝟏𝟏𝝅
𝒔𝒆𝒏 ( ) ∙ 𝐜𝐨𝐬 ( )
𝟏𝟐 𝟏𝟐
É

a) 𝟏/𝟐

b) 𝟏/𝟑

c) 𝟏/𝟒

d) 𝟏/𝟔

e) 𝟏/𝟖
Comentários
Reescrevendo a expressão:
𝜋 𝜋
𝑠𝑒𝑛 (𝜋 + ) ∙ cos (𝜋 − )
12 12
𝜋 𝜋
[−𝑠𝑒𝑛 ( )] [− cos ( )]
12 12
𝜋 𝜋
𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( )
12 12

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 181


Prof. Victor So

2𝜋
𝑠𝑒𝑛 ( )
12 = 1 ∙ 𝑠𝑒𝑛 (𝜋) = 1
2 2 6 4
Gabarito: “c”.

10. QUESTÕES NÍVEL 2


113.(AFA/2021)

Em uma aula de topografia, o professor queria medir a largura de um rio.

Para tal, ele tomou dois pontos A e B em uma margem do rio e outro ponto C na margem oposta,
de modo que o segmento 𝑪𝑨 ficasse perpendicular ao segmento 𝑨𝑩, como indicado na figura a
seguir.

Considere que:

• a distância entre os pontos A e B é de 30m;


• os ângulos agudos 𝜶 e 𝜷 podem ser obtidos através da equação (𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜶)𝒙𝟐 −
𝟓
𝟗(𝒔𝒆𝒏𝜶)(𝐜𝐨𝐬 𝜷) + 𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝜷 = 𝟎, na qual 𝒙 = 𝟐 é uma de suas raízes;

• √𝟐 = 𝟏, 𝟒 e √𝟑 = 𝟏, 𝟕.
A largura aproximada do rio, em m, é igual a

a) 15

b) 17

c) 21

d) 51

114.(AFA/2020)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 182


Prof. Victor So

Em uma roda gigante, a altura 𝒉, em metros, em que uma pessoa se encontra, em relação ao solo,
no instante 𝒕, em segundos, é dada pela função 𝒉: ℝ → ℝ, definida por 𝒉(𝒕) = 𝑨 + 𝑩𝒔𝒆𝒏(𝑪𝒕), em
que 𝑨, 𝑩 e 𝑪 são constantes reais.

A figura a seguir ilustra o gráfico dessa função, no intervalo [𝟎, 𝟏𝟓𝟎]

Analise cada proposição abaixo quanto a ser (V) Verdadeira ou (F) Falsa.

( ) |𝑨 ⋅ 𝑩 ⋅ 𝑪| = 𝝅

( ) No instante 𝒕 = 𝟐𝟎𝒔, a pessoa estará a uma altura 𝒉 tal que 𝒉 ∈ [𝟏𝟕, 𝟓; 𝟏𝟕, 𝟖]
𝟑𝝅 𝝅
( ) A função real 𝒇 definida por 𝒇(𝒕) = 𝟏𝟎 − 𝟗 𝐜𝐨𝐬 ( 𝟐 − 𝟔𝟎 𝒕) é idêntica à função 𝒉

Sobre as proposições, tem-se que:

a) todas são verdadeiras.

b) apenas duas são verdadeiras.

c) apenas uma é verdadeira.

d) nenhuma delas é verdadeira.

115. (AFA/2016)
𝒔𝒆𝒏𝟑𝒙 𝒄𝒐𝒔𝟑𝒙
Considera a função real sobrejetora 𝒇: 𝑨 → 𝑩 definida por 𝒇(𝒙) = −
𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙

Sobre 𝒇 é FALSO afirmar que


𝒌𝝅
a) O conjunto 𝑨 é {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≠ , 𝒌 ∈ ℤ}
𝟐

b) 𝒇 é par

c) 𝒇 é injetora.

d) 𝑩 = {𝟐}

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 183


Prof. Victor So

116. (AFA/2014)

No ciclo trigonométrico da figura abaixo acrescentou-se as retas 𝒓, 𝒔, 𝒕 e 𝒛.

Nestas condições, a soma das medidas dos três segmentos em destaque, 𝑨𝑻, 𝑻𝑷 e 𝑷𝑩, pode ser
calculado, como função de 𝜶, por

a) 𝐬𝐞𝐜 𝜶

b) 𝐜𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐜 𝜶

c) 𝒕𝒈 𝜶 + 𝒄𝒐𝒕𝒈 𝜶

d) 𝐜𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐜 𝜶 + 𝐬𝐞𝐜 𝜶

117. (AFA/2013)

Uma piscina com ondas artificiais foi programada de modo que a altura da onda varie com o tempo
𝝅 𝝅𝒙 𝝅𝒙 𝝅𝒙
de acordo com o modelo 𝒇(𝒙) = 𝟑 𝒔𝒆𝒏 ( 𝟐 + ) 𝒔𝒆𝒏 ( 𝟒 ) 𝒔𝒆𝒏 ( 𝟐 ) em que 𝒚 = 𝒇(𝒙) é a altura da
𝟒
onda, em metros, e 𝒙 o tempo, em minutos.

Dentre as alternativas que seguem, assinale a única cuja conclusão NÃO condiz com o modelo
proposto.

a) A altura de uma onda nunca atinge 2 metros.

b) Entre o momento de detecção de uma crista (altura máxima de uma onda) e o de outra seguinte,
passam-se 2 minutos.

c) De zero a 4 minutos, podem ser observadas mais de duas cristas.

d) As alturas das ondas observadas com 30, 90, 150, ... segundos são sempre iguais.

118. (AFA/2012)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 184


Prof. Victor So

𝒔𝒆𝒏 𝒙
Considere 𝑨 o conjunto mais amplo possível na função real 𝒇: 𝑨 → ℝ, dada por 𝒇(𝒙) = 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄 𝒙 +
𝐜𝐨𝐬 𝒙
.
𝒔𝒆𝒄 𝒙

Sobre a função f é correto afirmar que


𝒌𝝅
a) 𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≠ , 𝒌 ∈ ℤ}.
𝟐

b) é periódica com período igual a 𝝅.


𝝅
c) é decrescente se 𝒙 ∈ {𝒙 ∈ ℝ| 𝟐 + 𝟐𝒌𝝅 < 𝒙 < 𝝅 + 𝟐𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ}.

d) é ímpar.

119. (AFA/2011)
𝒔𝒆𝒏 𝟑𝒙+𝒔𝒆𝒏 𝒙
O período da função real 𝒇 definida por 𝒇(𝒙) = é igual a
𝐜𝐨𝐬 𝟑𝒙+𝐜𝐨𝐬 𝒙

a) 𝟐𝝅

b) 𝝅
𝝅
c) 𝟒
𝝅
d) 𝟐

120.(EFOMM/2020)

Uma parte do gráfico da função 𝒇 está representado na figura abaixo. Assinale a alternativa que
pode representar 𝒇(𝒙).

a) 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏(𝒙 − 𝝅) + 𝟏

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 185


Prof. Victor So

𝝅
b) 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒔𝒆𝒏 (𝒙 − 𝟐 ) + 𝟏
𝝅
c) 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏 (𝟐𝒙 − 𝟔 ) + 𝟐

d) 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙) + 𝟏
𝝅
e) 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒔𝒆𝒏 (𝟐𝒙 − 𝟔 ) + 𝟏

121. (EFOMM/2017)
𝒔𝒆𝒏 𝒙+𝒂𝟐 +𝒂 𝝅 √𝟐
Dado 𝒇(𝒙) = 𝒙 + 𝒂, 𝒇(𝒈(𝒙)) = e 𝒈( ) = .
𝒂+𝟏 𝟒 𝟖

Determine o valor de a.

a) 𝒂 = 𝟎

b) 𝒂 = 𝟏

c) 𝒂 = 𝟐

d) 𝒂 = 𝟑

e) 𝒂 = 𝟒

122. (EFOMM/2013)
𝟑
Se 𝒕𝒈𝒙 + 𝐬𝐞𝐜 𝒙 = 𝟐, o valor de 𝒔𝒆𝒏 𝒙 + 𝐜𝐨𝐬 𝒙 vale:

a) −𝟕/𝟏𝟑.

b) 𝟓/𝟏𝟑.

c) 𝟏𝟐/𝟏𝟑.

d) 𝟏𝟓/𝟏𝟐.
e) 𝟏𝟕/𝟏𝟑.

123.(EFOMM/2010)
𝟒𝟒𝝅 𝟑𝟑𝝅
𝐜𝐨𝐬( )−𝐬𝐞𝐜(𝟐𝟒𝟎𝟎°)+ 𝒕𝒈(− )
𝟑 𝟒
O valor numérico da expressão é igual a
𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝟐 (−𝟕𝟖𝟎°)

a) 1
𝟑
b)− 𝟒
𝟒
c) 𝟑

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 186


Prof. Victor So

𝟏
d) 𝟐
𝟑
e) 𝟖

124. (EFOMM/2009)

Duas pessoas estão na beira da praia e conseguem ver uma lancha 𝑩 na água. Adotando a distância
entre as pessoas como ̅̅̅̅̅̅̅
𝑷𝟏 𝑷𝟐 sendo 𝟔𝟑 metros, o ângulo 𝑩𝑷 ̂ 𝟏 𝑷𝟐 = 𝜶, 𝑩𝑷
̂ 𝟐 𝑷𝟏 = 𝜷, 𝒕𝒈𝜶 = 𝟐 e
𝒕𝒈𝜷 = 𝟒. A distância da lancha até a praia vale

a) 83

b) 84

c) 85

d) 86

e) 87

125. (EFOMM/2009)

Considerando-se a função clássica 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒓𝒄𝒔𝒆𝒏 𝒙 e a sua inversa 𝒈(𝒙) = 𝒇−𝟏 (𝒙), é correto
afirmar que os gráficos de 𝒇𝒐𝒈 e 𝒈𝒐𝒇 são

a) iguais

b) diferentes, mas o de fog está contido no de gof.


c) diferentes, mas o de 𝒈𝒐𝒇 está contido no de 𝒇𝒐𝒈.

d) diferentes e de intersecção com um número finito de pontos.

e) diferentes e de intersecção vazia.

126. (EFOMM/2006)
𝟐𝟗𝝅 −𝟏𝟔𝝅
O valor de 𝐜𝐨𝐬 [ ] + 𝒕𝒈 [ ]é
𝟒 𝟑
√𝟑−√𝟐
a) 𝟐
𝟑√𝟐+𝟐√𝟑
b) 𝟔
−𝟑√𝟐+𝟐√𝟑
c) 𝟔
−√𝟑+√𝟐
d) 𝟐

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 187


Prof. Victor So

√𝟐
e) − [√𝟑 + ]
𝟐

127. (EFOMM/2006)

Sejam 𝜶 um arco do 1º quadrante e 𝜷 um arco do 2º quadrante, tais que 𝐜𝐨𝐬 𝜶 = 𝟎, 𝟖 e 𝒔𝒆𝒏 𝜷 =


𝟎, 𝟔. O valor se 𝒔𝒆𝒏(𝜶 + 𝜷) é

a) 𝟏, 𝟎𝟎

b) 𝟎, 𝟗𝟔

c) 𝟎, 𝟕𝟎.

d) 𝟎, 𝟒𝟖

e) 𝟎, 𝟎𝟎

128.(EFOMM/2005)

Dois barcos navegam em direções perpendiculares. A trajetória de um deles forma um ângulo de


𝟏𝟖° 𝟐𝟒′ com direção indicada pela agulha da bússola, indicando o norte. Qual é a medida do ângulo
agudo formado pela trajetória do outro e pela direção indicada pela agulha da bússola?

a) 𝟒𝟏° 𝟑𝟔′

b) 𝟓𝟏° 𝟑𝟔′

c) 𝟕𝟏° 𝟑𝟔′

d) 𝟕𝟓° 𝟑𝟔′

e) 𝟕𝟎° 𝟑𝟔′

129. (EFOMM/2005)
𝟏 𝝅
O período e o conjunto imagem da função 𝒇(𝒙) = 𝟐 − 𝟐 𝐜𝐨𝐬 (− 𝟐 + 𝒙), são, respectivamente:
𝝅
a) 𝟐 ; [𝟏, 𝟓 , 𝟐, 𝟓]

b) 𝝅; [−𝟎, 𝟓, 2]

c) 𝟐𝝅; [−𝟎, 𝟓 , 𝟐]
𝝅
d) 𝟐 ; [−𝟎, 𝟓 , 𝟎, 𝟓]

e) 𝟐𝝅; [𝟏, 𝟓 , 𝟐, 𝟓]

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 188


Prof. Victor So

130. (Escola Naval/2016)

Seja 𝒒 = (𝐜𝐨𝐬 𝟓°) ⋅ (𝐜𝐨𝐬 𝟐𝟎°) ⋅ (𝐜𝐨𝐬 𝟒𝟎°) ⋅ (𝐜𝐨𝐬 𝟖𝟓°) a razão de uma progressão geométrica infinita
𝟏
com termo inicial 𝒂𝟎 = 𝟒 .Sendo assim, é correto afirmar que a soma dos termos dessa progressão
vale:
𝟏
a) 𝟏𝟓
𝟐
b) 𝟏𝟓
𝟑
c) 𝟏𝟓
𝟒
d) 𝟏𝟓
𝟕
e) 𝟏𝟓

131. (Escola Naval/2014)

O valor do produto 𝒄𝒐𝒔𝟒𝟎° ⋅ 𝒄𝒐𝒔𝟖𝟎° ⋅ 𝒄𝒐𝒔𝟏𝟔𝟎° é


−𝟏
a) 𝟖
−𝟏
b) 𝟒

c) −𝟏
√𝟑
d) − 𝟐
−√𝟐
e) 𝟐

132. (Escola Naval/2013)


𝒎−𝟏
Para que valores de 𝒎 vale a igualdade 𝒔𝒆𝒏 𝒙 = 𝒎−𝟐 , 𝒙 ∈ ℝ?

a) 𝒎 < 𝟐
𝟑
b) 𝒎 ≤ 𝟐
𝟑
c) 𝒎 ≤ 𝟐 ou 𝒎 ≥ 𝟐
𝟓
d) 𝒎 ≤ 𝟐 e 𝒎 ≠ 𝟐
𝟕
e) 𝒎 ≤ 𝟐 e 𝒎 ≠ 𝟐

133. (Escola Naval/2013)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 189


Prof. Victor So

𝟐
Considerando a função 𝒇(𝒙) = 𝐜𝐨𝐬 𝒙, 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝝅, é inversível, o valor de 𝒕𝒈 (𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 𝟓) é
√𝟐𝟏
a) − 𝟓
𝟒
b) − 𝟐𝟓
√𝟐𝟏
c) − 𝟐
√𝟐𝟏
d) 𝟐𝟓
√𝟐𝟏
e) 𝟐

134. (Escola Naval/2012)


𝝅𝒙
Qual o valor da expressão √𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝝅𝒙 + 𝒄𝒐𝒕𝒈 + 𝟐, onde 𝒙 é a solução da equação
𝟐
𝒙 𝝅
trigonométrica 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 𝒙 + 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 (𝒙+𝟏) = definida no conjunto ℝ − {−𝟏} ?
𝟒

a) √𝟑

b) −𝟏
𝟔+√𝟐
c) 𝟐

d) 𝟐
𝟒+√𝟐
e) 𝟐

135.(EFOMM/2021)
𝐬𝐞𝐜 𝟐 (𝟓)+𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝟐 (𝟓)
O valor de é igual a:
𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝟐 (𝟏𝟎)

a) 𝟏/𝟐

b) 1

c) 2

d) 𝟓/𝟐

e) 4

136.(EN/2022)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 190


Prof. Victor So

Sabendo que 𝟐𝒔𝒆𝒏(𝜶 + 𝜷) = 𝒔𝒆𝒏(𝜶) + 𝒔𝒆𝒏(𝜷), com 𝜶 + 𝜷 ≠ 𝝅𝒌, 𝒌 ∈ ℤ, assinale a opção que
𝜶 𝜷
apresenta o valor de 𝒕𝒈 (𝟐) . 𝒕𝒈 ( 𝟐).
𝟏
a) 𝟑
𝟏
b) 𝟒
𝟏
c) 𝟓
𝟏
d) 𝟔
𝟏
e)
𝟖

137.(EN/2023)
𝟎, 𝟎 ≤ 𝒕 < 𝒂
Seja 𝒇 a função definida por 𝒇(𝒕 − 𝒂) = { . Considere o esboço do gráfico de 𝒈
𝟏, 𝒕≥𝒂
representado ela figura abaixo.

Assinale a opção que apresenta o esboço da parte positiva do gráfico de 𝒈(𝒕 − 𝒂)𝒇(𝒕 − 𝒂) −
𝒈(𝒕 − 𝒂)𝒇(𝒕 − 𝒃).

a)

b)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 191


Prof. Victor So

c)

d)

e)

138.(EFOMM/2022)

O mestre de obras John e seu ajudante Johny precisam calcular a altura de um navio ancorado no
porto. Para tal utilizaram a trigonometria no cálculo da altura de objetos inacessíveis.

O mestre se posiciona em um ponto A de tal modo que observa o topo do navio por um ângulo de
30°.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 192


Prof. Victor So

Em linha reta, seu ajudante está 20 metros mais próximo do navio e observa o topo do navio por
um ângulo de 60°.

A altura do navio, em metros, é igual a

a) 𝟏𝟎

b) 𝟏𝟎√𝟐

c) 𝟏𝟎√𝟑

d) 𝟐𝟎

e) 𝟐𝟎√𝟑

139.(EFOMM/2022)
Assinale a alternativa que indica o valor de 𝒙 que torna a igualdade abaixo verdadeira.

𝒔𝒆𝒏(𝒙). 𝒔𝒆𝒏(𝟑𝟎°). 𝐬𝐞𝐜(𝟓°) = 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝟓°). 𝒔𝒆𝒏(𝟑𝟓°). 𝐬𝐞𝐜(𝟔𝟎°)


a) 𝟖𝟓°

b) 𝟕𝟓°

c) 𝟔𝟓°

d) 𝟓𝟓°

e) 𝟏𝟓°

GABARITO
113. b
114. b
115. c
116. a
117. c
118. a
119. d
120. e
121. d
122. e
123. e
124. b
125. c
126. e
127. e

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 193


Prof. Victor So

128. c
129. e
130. d
131. a
132. b
133. e
134. d
135. e
136. a
137. b
138. c
139. b

RESOLUÇÃO
113.(AFA/2021)

Em uma aula de topografia, o professor queria medir a largura de um rio.

Para tal, ele tomou dois pontos A e B em uma margem do rio e outro ponto C na margem oposta,
de modo que o segmento 𝑪𝑨 ficasse perpendicular ao segmento 𝑨𝑩, como indicado na figura a
seguir.

Considere que:

• a distância entre os pontos A e B é de 30m;


• os ângulos agudos 𝜶 e 𝜷 podem ser obtidos através da equação (𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜶)𝒙𝟐 −
𝟓
𝟗(𝒔𝒆𝒏𝜶)(𝐜𝐨𝐬 𝜷) + 𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝜷 = 𝟎, na qual 𝒙 = 𝟐 é uma de suas raízes;

• √𝟐 = 𝟏, 𝟒 e √𝟑 = 𝟏, 𝟕.
A largura aproximada do rio, em m, é igual a

a) 15

b) 17
c) 21

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 194


Prof. Victor So

d) 51
Comentários

Como 𝛼 e 𝛽 são ângulos internos do triângulo retângulo, temos:

𝛼 + 𝛽 = 90° ⇒ 𝛽 = 90° − 𝛼 ⇒ cos 𝛽 = cos(90° − 𝛼) = 𝑠𝑒𝑛 𝛼

Usando a equação e sabendo que 𝑥 = 2 é raiz:

5
(𝑠𝑒𝑛2 𝛼)22 − 9(𝑠𝑒𝑛𝛼)(cos 𝛽) + cos 𝛽 = 0
2
5
4(𝑠𝑒𝑛2 𝛼) − 9(𝑠𝑒𝑛𝛼)(𝑠𝑒𝑛𝛼) + (𝑠𝑒𝑛𝛼) = 0
2
5
−5𝑠𝑒𝑛2 𝛼 + 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 0
2
1
𝑠𝑒𝑛𝛼 (−𝑠𝑒𝑛𝛼 + ) = 0
2
1
⇒ 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 0 𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑛𝛼 =
2
1
Como 0 < 𝛼 < 90°, devemos ter 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 2, logo 𝛼 = 30°.

A largura do rio é dada por:

𝐴𝐶
𝑡𝑔 30° =
𝐴𝐵

√3 𝐴𝐶
= ⇒ 𝐴𝐶 = 10√3 = 10 ⋅ 1,7 = 17 𝑚
3 30
Gabarito: B

114.(AFA/2020)

Em uma roda gigante, a altura 𝒉, em metros, em que uma pessoa se encontra, em relação ao solo,
no instante 𝒕, em segundos, é dada pela função 𝒉: ℝ → ℝ, definida por 𝒉(𝒕) = 𝑨 + 𝑩𝒔𝒆𝒏(𝑪𝒕), em
que 𝑨, 𝑩 e 𝑪 são constantes reais.

A figura a seguir ilustra o gráfico dessa função, no intervalo [𝟎, 𝟏𝟓𝟎]

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 195


Prof. Victor So

Analise cada proposição abaixo quanto a ser (V) Verdadeira ou (F) Falsa.

( ) |𝑨 ⋅ 𝑩 ⋅ 𝑪| = 𝝅

( ) No instante 𝒕 = 𝟐𝟎𝒔, a pessoa estará a uma altura 𝒉 tal que 𝒉 ∈ [𝟏𝟕, 𝟓; 𝟏𝟕, 𝟖]
𝟑𝝅 𝝅
( ) A função real 𝒇 definida por 𝒇(𝒕) = 𝟏𝟎 − 𝟗 𝐜𝐨𝐬 ( 𝟐 − 𝟔𝟎 𝒕) é idêntica à função 𝒉

Sobre as proposições, tem-se que:

a) todas são verdadeiras.

b) apenas duas são verdadeiras.

c) apenas uma é verdadeira.

d) nenhuma delas é verdadeira.


Comentários

Precisamos encontrar os coeficientes 𝐴, 𝐵 e 𝐶 da função ℎ dada por:

ℎ(𝑡) = 𝐴 + 𝐵𝑠𝑒𝑛(𝐶𝑡)

Analisando o gráfico dado, temos que o período é 120s:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 196


Prof. Victor So

Assim, temos:

2𝜋 2𝜋 2𝜋 𝜋
𝑇= ⇒𝐶= = ∴ 𝐶=
𝐶 𝑇 120 60

A amplitude 𝐵 é igual à diferença entre o maior valor que função assume e o seu menor valor,
logo:

19 − 1 18
𝐵= = ∴ 𝐵=9
2 2
Como 𝐵 vale 9, ele deveria variar entre −9 e +9. Entretanto, o que se percebe é que ele varia
entre 1 e 19, o que significa que a função foi transladada verticalmente, ou seja:

1 = −9 + 10
∴ 𝐴 = 10
19 = +9 + 10
Portanto, a função ℎ é:
𝜋
ℎ(𝑡) = 10 + 9𝑠𝑒𝑛 ( 𝑡)
60
Vamos analisar as alternativas:

Para o primeiro item:

π 3𝜋
A ⋅ B ⋅ C = 10 ⋅ 9 ⋅ = ≠ 𝜋 ∴ 𝐹𝑎𝑙𝑠𝑜
60 2
Segundo item:

Substituindo 𝑡 = 20𝑠 na função, temos:

𝜋 𝜋 √3
ℎ(20) = 10 + 9𝑠𝑒𝑛 ( ⋅ 20) = 10 + 9𝑠𝑒𝑛 ( ) = 10 + 9 ⋅ ≅ 10 + 4,5 ⋅ 1,7
60 3 2
ℎ(20) ≅ 17,65

Esse valor está contido no intervalo [17,5; 17,8], portanto, assertiva VERDADEIRA.

Terceiro Item:

Aplicando-se as transformações na função 𝑓:

3𝜋 𝜋
𝑓(𝑡) = 10 − 9 cos ( − 𝑡)
2 60
Veja que:

3𝜋 𝜋 3𝜋 𝜋 3𝜋 𝜋
cos ( − 𝑡) = cos ( ) cos ( 𝑡) + 𝑠𝑒𝑛 ( ) 𝑠𝑒𝑛 ( 𝑡)
2 60 2 60 2 60

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 197


Prof. Victor So

𝜋 𝜋 𝜋
= 0 ⋅ cos ( 𝑡) + (−1) ⋅ 𝑠𝑒𝑛 ( 𝑡) = −𝑠𝑒𝑛 ( 𝑡)
60 60 60
Substituindo:

𝜋 𝜋
𝑓(𝑡) = 10 − 9 (−𝑠𝑒𝑛 ( 𝑡)) = 10 + 9𝑠𝑒𝑛 ( 𝑡) = ℎ(𝑡)
60 60

Portanto, assertiva VERDADEIRA.

Gabarito: “b”

115.(AFA/2016)
𝒔𝒆𝒏𝟑𝒙 𝒄𝒐𝒔𝟑𝒙
Considera a função real sobrejetora 𝒇: 𝑨 → 𝑩 definida por 𝒇(𝒙) = −
𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙

Sobre 𝒇 é FALSO afirmar que


𝒌𝝅
a) O conjunto 𝑨 é {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≠ , 𝒌 ∈ ℤ}
𝟐

b) 𝒇 é par

c) 𝒇 é injetora.

d) 𝑩 = {𝟐}
Comentários

Analisando a condição de existência da função, temos:

𝑘𝜋
𝑠𝑒𝑛 𝑥 ≠ 0 𝑒 cos 𝑥 ≠ 0 ∴ 𝑥 ≠ ,𝑘 ∈ ℤ
2
Note que:

𝑠𝑒𝑛3𝑥 𝑐𝑜𝑠3𝑥 𝑠𝑒𝑛3𝑥 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝑥 − 𝑐𝑜𝑠3𝑥 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑠𝑒𝑛(3𝑥 − 𝑥) 𝑠𝑒𝑛(2𝑥)


𝑓(𝑥) = − = = =
𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝑥
2𝑠𝑒𝑛𝑥 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝑥
= =2
𝑠𝑒𝑛𝑥 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝑥
𝑘𝜋 𝑘𝜋
a) VERDADEIRA. Sabemos que 𝑥 ≠ , 𝑘 ∈ ℤ, ou seja, o conjunto A é {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≠ , 𝑘 ∈ ℤ}.
2 2

b) VERDADEIRA. Como 𝑓(𝑥) = 2, ∀ 𝑥 ∈ 𝐴, então 𝑓(𝑥) = 𝑓(−𝑥) = 2, logo a função é par.

c) FALSA. Para todo 𝑥 do domínio, sabe-se que 𝑓 vale sempre 2. Logo, 𝑓 não é injetora.

d) VERDADEIRA. Como a função é sobrejetora, então 𝐵 = {2} para que seja satisfeita a
condição do problema.

Gabarito: “c”.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 198


Prof. Victor So

116.(AFA/2014)

No ciclo trigonométrico da figura abaixo acrescentou-se as retas 𝒓, 𝒔, 𝒕 e 𝒛.

Nestas condições, a soma das medidas dos três segmentos em destaque, 𝑨𝑻, 𝑻𝑷 e 𝑷𝑩, pode ser
calculado, como função de 𝜶, por

a) 𝐬𝐞𝐜 𝜶

b) 𝐜𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐜 𝜶

c) 𝒕𝒈 𝜶 + 𝒄𝒐𝒕𝒈 𝜶

d) 𝐜𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐜 𝜶 + 𝐬𝐞𝐜 𝜶


Comentários:

Do triângulo 𝑂𝑃𝐵, temos:

𝑃𝐵 𝑃𝐵
𝑡𝑔𝛼 = = = 𝑃𝐵 ⇒ 𝑃𝐵 = 𝑡𝑔𝛼
𝑂𝑃 1
Sendo 𝐶 o encontro das retas 𝑠 e 𝑢 temos:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 199


Prof. Victor So

𝑂𝐶 1
Δ𝑂𝐶𝑇: cos 𝛼 = ⇒ 𝑂𝑇 = = sec 𝛼
𝑂𝑇 cos 𝛼
𝑇𝐶
𝑡𝑔𝛼 = ⇒ 𝑇𝐶 = 𝑡𝑔𝛼
𝑂𝐶
𝑇𝑃 = 𝑂𝑇 − 𝑂𝑃 = sec 𝛼 − 1

𝐴𝑇 = 𝐴𝐶 − 𝑇𝐶 = 1 − 𝑡𝑔𝛼

Logo,

𝐴𝑇 + 𝑇𝑃 + 𝑃𝐵 = (1 − 𝑡𝑔𝛼) + (sec 𝛼 − 1) + 𝑡𝑔𝛼 = sec 𝛼

Gabarito: “a”.

117.(AFA/2013)

Uma piscina com ondas artificiais foi programada de modo que a altura da onda varie com o tempo
𝝅 𝝅𝒙 𝝅𝒙 𝝅𝒙
de acordo com o modelo 𝒇(𝒙) = 𝟑 𝒔𝒆𝒏 ( 𝟐 + ) 𝒔𝒆𝒏 ( 𝟒 ) 𝒔𝒆𝒏 ( 𝟐 ) em que 𝒚 = 𝒇(𝒙) é a altura da
𝟒
onda, em metros, e 𝒙 o tempo, em minutos.

Dentre as alternativas que seguem, assinale a única cuja conclusão NÃO condiz com o modelo
proposto.

a) A altura de uma onda nunca atinge 2 metros.

b) Entre o momento de detecção de uma crista (altura máxima de uma onda) e o de outra seguinte,
passam-se 2 minutos.

c) De zero a 4 minutos, podem ser observadas mais de duas cristas.

d) As alturas das ondas observadas com 30, 90, 150, ... segundos são sempre iguais.
Comentários

Veja que
𝜋 𝜋𝑥 𝜋𝑥
𝑠𝑒𝑛 ( + ) = cos ( )
2 4 4
𝜋𝑥 𝜋𝑥 𝜋𝑥 3 𝜋𝑥
⇒ 𝑓(𝑥) = 3 cos ( ) 𝑠𝑒𝑛 ( ) 𝑠𝑒𝑛 ( ) = 𝑠𝑒𝑛2 ( )
⏟ 4 4 2 2 2
1 𝜋𝑥
𝑠𝑒𝑛( )
2 2

𝜋𝑥 3
a) (V) Como 𝑠𝑒𝑛2 ( 2 ) ≤ 1, então 𝑓(𝑥) ≤ 2 e, portanto, nunca atinge 2 metros.

𝜋𝑥
b) (V) Queremos que |𝑠𝑒𝑛 ( 2 )| = 1, logo

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 200


Prof. Victor So

𝜋𝑥 𝜋 𝜋𝑥 𝜋(1 + 2𝑘)
= + 𝜋𝑘 , 𝑘 ∈ ℤ ⇒ = ⇒ 𝑥 = 1 + 2𝑘
2 2 2 2
Assim, entre duas ondas consecutivas temos 2 ⋅ 1 = 2 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠.
𝜋 𝑠𝑒𝑛3𝜋
c) (F) Há apenas cristas em 𝑥 = 1 e 3 minutos, pois |𝑠𝑒𝑛 2 | = | | = 1. Portanto, não há mais
2
de duas cristas de zero a 4 minutos.

d) Perceba que:

1
𝑥 = 30 𝑠𝑒𝑔 = 𝑚𝑖𝑛
2
3
𝑥 = 90 𝑠𝑒𝑔 = 𝑚𝑖𝑛
2
5
𝑥 = 150 𝑠𝑒𝑔 = 𝑚𝑖𝑛
2
Logo,

𝜋 3𝜋 5𝜋 1
𝑠𝑒𝑛2 ( ) = 𝑠𝑒𝑛2 ( ) = 𝑠𝑒𝑛2 ( ) = ⋯ =
4 4 4 2
Assim, as alturas nesses tempos são iguais.

Gabarito: “c”.

118.(AFA/2012)
𝒔𝒆𝒏 𝒙
Considere 𝑨 o conjunto mais amplo possível na função real 𝒇: 𝑨 → ℝ, dada por 𝒇(𝒙) = 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄 𝒙 +
𝐜𝐨𝐬 𝒙
.
𝒔𝒆𝒄 𝒙

Sobre a função f é correto afirmar que


𝒌𝝅
a) 𝑨 = {𝒙 ∈ ℝ|𝒙 ≠ , 𝒌 ∈ ℤ}.
𝟐

b) é periódica com período igual a 𝝅.


𝝅
c) é decrescente se 𝒙 ∈ {𝒙 ∈ ℝ| 𝟐 + 𝟐𝒌𝝅 < 𝒙 < 𝝅 + 𝟐𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ}.

d) é impar.
Comentários

Inicialmente, devemos analisar a condição de existência da função.

𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙
𝒇(𝒙) = +
𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄 𝒙 𝒔𝒆𝒄 𝒙

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 201


Prof. Victor So

𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄 𝒙 ⇒ 𝒔𝒆𝒏𝒙 ≠ 𝟎 ⇒ 𝒙 ≠ 𝟎; 𝒙 ≠ 𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ


𝝅
𝐬𝐞𝐜 𝒙 ⇒ 𝐜𝐨𝐬 𝒙 ≠ 𝟎 ⇒ 𝒙 ≠ + 𝒌𝝅, 𝒌 ∈ ℤ
𝟐
Unindo as restrições:

𝒌𝝅
𝒙≠ ,𝒌 ∈ ℤ
𝟐
Assim, temos:
𝑠𝑒𝑛 𝑥 cos 𝑥
𝑓 (𝑥 ) = + = 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + cos2 𝑥 = 1
1 1
𝑠𝑒𝑛𝑥 cos 𝑥
Analisando as alternativas, encontramos o gabarito na letra “a”.

Gabarito: “a”.

119.(AFA/2011)
𝒔𝒆𝒏 𝟑𝒙+𝒔𝒆𝒏 𝒙
O período da função real 𝒇 definida por 𝒇(𝒙) = é igual a
𝐜𝐨𝐬 𝟑𝒙+𝐜𝐨𝐬 𝒙

a) 𝟐𝝅

b) 𝝅
𝝅
c) 𝟒
𝝅
d) 𝟐
Comentários

Da transformação de soma em produto no numerador e denominador:

3𝑥 + 𝑥 3𝑥 − 𝑥
2𝑠𝑒𝑛 ( 2 ) ⋅ cos ( 2 ) 𝑠𝑒𝑛(2𝑥) ⋅ cos(𝑥)
𝑓(𝑥) = =
3𝑥 + 𝑥 3𝑥 − 𝑥 cos(2𝑥) ⋅ cos(𝑥)
2 cos ( 2 ) ⋅ cos ( 2 )
Para cos 𝑥 ≠ 0:

𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔(2𝑥)

Logo, como o período da função 𝑡𝑔𝑥 é 𝜋, quando dobramos o argumento da tangente seu
𝜋
período cai pela metade. Assim, 𝑇 = 2 .

Gabarito: “d”.

120.(EFOMM/2020)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 202


Prof. Victor So

Uma parte do gráfico da função 𝒇 está representado na figura abaixo. Assinale a alternativa que
pode representar 𝒇(𝒙).

a) 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏(𝒙 − 𝝅) + 𝟏
𝝅
b) 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒔𝒆𝒏 (𝒙 − 𝟐 ) + 𝟏
𝝅
c) 𝒇(𝒙) = 𝒔𝒆𝒏 (𝟐𝒙 − 𝟔 ) + 𝟐

d) 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙) + 𝟏
𝝅
e) 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒔𝒆𝒏 (𝟐𝒙 − 𝟔 ) + 𝟏
Comentários

Analisando o gráfico, vemos que:

𝑓(0) = 0 𝑒 𝑓(1) ≅ 3

Nessa questão, devemos analisar o gráfico e a partir dele inferir algumas funções que possam ter
correspondência correta como é pedido na questão. Pela análise do gráfico perceba que as
alternativas 𝑎, 𝑏, 𝑐 e 𝑑 não satisfazem o gráfico da questão para os 2 valores acima

a) 𝑓(0) = 𝑠𝑒𝑛(−𝜋) + 1 = 1 ≠ 0
𝜋
b) 𝑓(0) = 2𝑠𝑒𝑛 (− 2 ) + 1 = −1 ≠ 0

𝜋 1 3
c) 𝑓(0) = 𝑠𝑒𝑛 (− 6 ) + 2 = 2 − 2 = 2 ≠ 0

d) 𝑓(0) = 2𝑠𝑒𝑛(0) + 1 = 1 ≠ 0

Mas a letra e satisfaz.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 203


Prof. Victor So

𝜋 1
e) 𝑓(0) = 2𝑠𝑒𝑛 (− 6 ) + 1 = 2 (− 2) + 1 = 0

𝜋
𝑓(1) = 2𝑠𝑒𝑛 (2 − 6 ) + 1

Para 𝜋 = 3,14:
𝜋
𝑓(1) ≅ 2𝑠𝑒𝑛(2 − 0,5) + 1 ≅ 2𝑠𝑒𝑛(1,5) + 1 ≅ 2𝑠𝑒𝑛 ( ) + 1 ≅ 3
2
Assim, ela é a correta.

Gabarito: “e”.

121.(EFOMM/2017)
𝒔𝒆𝒏 𝒙+𝒂𝟐 +𝒂 𝝅 √𝟐
Dado 𝒇(𝒙) = 𝒙 + 𝒂, 𝒇(𝒈(𝒙)) = e 𝒈 (𝟒) = .
𝒂+𝟏 𝟖

Determine o valor de a.

a) 𝒂 = 𝟎

b) 𝒂 = 𝟏

c) 𝒂 = 𝟐

d) 𝒂 = 𝟑

e) 𝒂 = 𝟒
Comentários

𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝑎2 + 𝑎
𝑓(𝑥) = 𝑥 + 𝑎 ⇒ 𝑓(𝑔(𝑥)) = 𝑔(𝑥) + 𝑎 ⇒ = 𝑔(𝑥) + 𝑎
𝑎+1
𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝑎2 + 𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝑎2 + 𝑎 − 𝑎2 − 𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝑥
⇒ 𝑔(𝑥) = −𝑎 = =
𝑎+1 𝑎+1 𝑎+1
𝜋 √2
Sabendo que 𝑔 ( 4 ) = , temos:
8

𝜋
𝜋 𝑠𝑒𝑛 (4) √2 √2 1
𝑔( ) = ⇒ = ⋅ ⇒ 2𝑎 + 2 = 8 ⇒ 2𝑎 = 6 ⇒ 𝑎 = 3
4 𝑎+1 8 2 𝑎+1
Gabarito: “d”.

122.(EFOMM/2013)
𝟑
Se 𝒕𝒈𝒙 + 𝐬𝐞𝐜 𝒙 = 𝟐, o valor de 𝒔𝒆𝒏 𝒙 + 𝐜𝐨𝐬 𝒙 vale:

a) −𝟕/𝟏𝟑.
b) 𝟓/𝟏𝟑.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 204


Prof. Victor So

c) 𝟏𝟐/𝟏𝟑.

d) 𝟏𝟓/𝟏𝟐.

e) 𝟏𝟕/𝟏𝟑.
Comentários

Da relação fundamental, temos:

𝑡𝑔2 𝑥 + 1 = 𝑠𝑒𝑐²𝑥

sec 2 𝑥 − 𝑡𝑔2 𝑥 = 1

(𝑠𝑒𝑐𝑥 + 𝑡𝑔𝑥)(𝑠𝑒𝑐𝑥 − 𝑡𝑔𝑥) = 1

Substituindo o valor do enunciado:

3
(𝑠𝑒𝑐𝑥 − 𝑡𝑔𝑥) = 1
2
Logo,

2
𝑠𝑒𝑐𝑥 − 𝑡𝑔𝑥 =
3
3
𝑡𝑔𝑥 + sec 𝑥 =
2
Somando as duas equações, temos:

3 2 9 + 4 13 1 13 12
2𝑠𝑒𝑐𝑥 = + = = ⇒ = ⇒ cos 𝑥 =
2 3 6 6 cos 𝑥 12 13
Subtraindo as duas equações:

3 2 5 5 𝑠𝑒𝑛𝑥 5
2𝑡𝑔𝑥 = − = ⇒ 𝑡𝑔𝑥 = ⇒ =
2 3 6 12 cos 𝑥 12
5
⇒ 𝑠𝑒𝑛𝑥 =
13
Assim,

17
𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑐𝑜𝑠𝑥 =
13
Gabarito: “e”.

123. (EFOMM/2010)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 205


Prof. Victor So

𝟒𝟒𝝅 𝟑𝟑𝝅
𝐜𝐨𝐬( )−𝐬𝐞𝐜(𝟐𝟒𝟎𝟎°)+ 𝒕𝒈(− )
𝟑 𝟒
O valor numérico da expressão 𝟐
é igual a
𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄 (−𝟕𝟖𝟎°)

a) 1
𝟑
b)− 𝟒
𝟒
c) 𝟑
𝟏
d) 𝟐
𝟑
e) 𝟖
Comentários

Vamos simplificar os termos da expressão:

44𝜋 42𝜋 2𝜋 2𝜋 2𝜋 1
cos ( ) = cos ( + ) = cos (14𝜋 + ) = cos ( ) = −
3 3 3 3 3 2
1
sec(2400°) = sec(360° ⋅ 6 + 240°) = sec(240°) = = −2
cos(240°)
33𝜋 32𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
𝑡𝑔 (− ) = 𝑡𝑔 (− − ) = 𝑡𝑔 (−8𝜋 − ) = 𝑡𝑔 (− ) = −1
4 4 4 4 4
1 2
𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐(−780°) = 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐(−360° ⋅ 2 − 60°) = 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐(−60°) = =−
𝑠𝑒𝑛(−60°) √3
4
𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 2 (−780°) =
3
Logo,

44𝜋 33𝜋 1 −1 + 4 − 2 1
cos ( 3 ) − sec(2400°) + 𝑡𝑔 (− 4 ) −2+2 −1
= = 2 = 2 =3
𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 2 (−780°) 4 4 4 8
3 3 3
Gabarito: “e”.

124.(EFOMM/2009)

Duas pessoas estão na beira da praia e conseguem ver uma lancha 𝑩 na água. Adotando a distância
entre as pessoas como ̅̅̅̅̅̅̅
𝑷𝟏 𝑷𝟐 sendo 𝟔𝟑 metros, o ângulo 𝑩𝑷 ̂ 𝟏 𝑷𝟐 = 𝜶, 𝑩𝑷
̂ 𝟐 𝑷𝟏 = 𝜷, 𝒕𝒈𝜶 = 𝟐 e
𝒕𝒈𝜷 = 𝟒. A distância da lancha até a praia vale

a) 83

b) 84
c) 85

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 206


Prof. Victor So

d) 86

e) 87
Comentários

De acordo com o enunciado, temos:

Observando os triângulos retângulos:


𝑥 𝑥 𝑥
𝑡𝑔𝛼 = ⇒2= ⇒𝑦=
𝑦 𝑦 2
𝑥 𝑥
𝑡𝑔𝛽 = ⇒4= ⇒ 252 − 4𝑦 = 𝑥
63 − 𝑦 63 − 𝑦

Substituindo 𝑦 na última equação:


𝑥
252 − 4 ( ) = 𝑥 ⇒ 252 − 2𝑥 = 𝑥 ⇒ 3𝑥 = 252 ⇒ 𝑥 = 84
2
Gabarito: “b”.

125.(EFOMM/2009)

Considerando-se a função clássica 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒓𝒄𝒔𝒆𝒏 𝒙 e a sua inversa 𝒈(𝒙) = 𝒇−𝟏 (𝒙), é correto
afirmar que os gráficos de 𝒇𝒐𝒈 e 𝒈𝒐𝒇 são

a) iguais

b) diferentes, mas o de fog está contido no de gof.

c) diferentes, mas o de 𝒈𝒐𝒇 está contido no de 𝒇𝒐𝒈.

d) diferentes e de intersecção com um número finito de pontos.

e) diferentes e de intersecção vazia.


Comentários

Para que 𝑓 seja inversível, ela deve ser bijetora. Assim, temos:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 207


Prof. Victor So

𝜋 𝜋
𝑓: [−1; 1] → [− ; ]
2 2
𝜋 𝜋
𝑔: [− ; ] → [−1; 1]
2 2
𝑔(𝑥) = 𝑓 −1 (𝑥) = 𝑠𝑒𝑛𝑥

𝑓𝑜𝑔(𝑥) = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛(𝑠𝑒𝑛𝑥)

𝑔𝑜𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛𝑥)
𝜋 𝜋
Como o seno varia entre −1 e +1 e o arcoseno varia entre − 2 e 2 , temos:

𝑓𝑜𝑔(±1) = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛(±1) ≅ ±1,57

E
𝜋 𝜋
𝑔𝑜𝑓 (± ) = 𝑠𝑒𝑛 (± ) = ±1
2 2
Logo, a imagem de 𝑔𝑜𝑓 está contido na imagem de 𝑓𝑜𝑔.

Gabarito: “c”.

126.(EFOMM/2006)
𝟐𝟗𝝅 −𝟏𝟔𝝅
O valor de 𝐜𝐨𝐬 [ ] + 𝒕𝒈 [ ]é
𝟒 𝟑
√𝟑−√𝟐
a) 𝟐
𝟑√𝟐+𝟐√𝟑
b) 𝟔
−𝟑√𝟐+𝟐√𝟑
c) 𝟔
−√𝟑+√𝟐
d) 𝟐
√𝟐
e) − [√𝟑 + ]
𝟐

Comentários

Simplificando as razões trigonométricas:

29𝜋 24𝜋 5𝜋 5𝜋 5𝜋 𝜋 √2
cos ( ) = cos ( + ) = cos (6𝜋 + ) = cos ( ) = − cos ( ) = −
4 4 4 4 4 4 2
16𝜋 2𝜋 18𝜋 2𝜋 2𝜋
𝑡𝑔 (− ) = 𝑡𝑔 ( − ) = 𝑡𝑔 ( − 6𝜋) = 𝑡𝑔 ( ) = −√3
3 3 3 3 3
Logo:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 208


Prof. Victor So

29𝜋 16𝜋 √2
cos ( ) + 𝑡𝑔 (− )=− − √3
4 3 2
Gabarito: “e”.

127.(EFOMM/2006)

Sejam 𝜶 um arco do 1º quadrante e 𝜷 um arco do 2º quadrante, tais que 𝐜𝐨𝐬 𝜶 = 𝟎, 𝟖 e 𝒔𝒆𝒏 𝜷 =


𝟎, 𝟔. O valor se 𝒔𝒆𝒏(𝜶 + 𝜷) é

a) 𝟏, 𝟎𝟎

b) 𝟎, 𝟗𝟔

c) 𝟎, 𝟕𝟎.

d) 𝟎, 𝟒𝟖

e) 𝟎, 𝟎𝟎
Comentários

Se 𝛼 é do 1º quadrante, então 𝑠𝑒𝑛𝛼 > 0, logo:

𝑠𝑒𝑛𝛼 = √1 − cos2 𝛼 = √1 − 0,64 = √0,36 = 0,6

Sendo 𝛽 do 2º quadrante, então cos 𝛽 < 0:

cos 𝛽 = −√1 − sen2 𝛽 = −√1 − 0,36 = −√0,64 = −0,8

⇒ 𝑠𝑒𝑛(𝛼 + 𝛽) = 𝑠𝑒𝑛𝛼 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝛽 + 𝑠𝑒𝑛𝛽 ⋅ cos 𝛼 = 0,6 ⋅ (−0,8) + 0,6 ⋅ 0,8 = 0,00

Gabarito: “e”.

128.(EFOMM/2005)

Dois barcos navegam em direções perpendiculares. A trajetória de um deles forma um ângulo de


𝟏𝟖° 𝟐𝟒′ com direção indicada pela agulha da bússola, indicando o norte. Qual é a medida do ângulo
agudo formado pela trajetória do outro e pela direção indicada pela agulha da bússola?

a) 𝟒𝟏° 𝟑𝟔′

b) 𝟓𝟏° 𝟑𝟔′

c) 𝟕𝟏° 𝟑𝟔′

d) 𝟕𝟓° 𝟑𝟔′

e) 𝟕𝟎° 𝟑𝟔′
Comentários

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 209


Prof. Victor So

Ângulo suplementar = 90° − 18°24′ = 89°60′ − 18°24′ = 71°36′

Gabarito: “c”

129.(EFOMM/2005)
𝟏 𝝅
O período e o conjunto imagem da função 𝒇(𝒙) = 𝟐 − 𝟐 𝐜𝐨𝐬 (− 𝟐 + 𝒙), são, respectivamente:
𝝅
a) 𝟐 ; [𝟏, 𝟓 , 𝟐, 𝟓]

b) 𝝅; [−𝟎, 𝟓, 2]

c) 𝟐𝝅; [−𝟎, 𝟓 , 𝟐]
𝝅
d) 𝟐 ; [−𝟎, 𝟓 , 𝟎, 𝟓]

e) 𝟐𝝅; [𝟏, 𝟓 , 𝟐, 𝟓]
Comentários

Veja que:

1 𝜋 1
𝑓(𝑥) = 2 − cos (− + 𝑥) = 2 − 𝑠𝑒𝑛(𝑥)
2 2 2
1 1 1 1 1 1 1 1 1
−1 ≤ sen 𝑥 ≤ 1 ⇒ − ≤ sen 𝑥 ≤ ⇒ − ≤ − sen 𝑥 ≤ ⇒ 2 − ≤ 2 − sen 𝑥 ≤ 2 +
2 2 2 2 2 2 2 2 2
3 1 5
⇒ ≤ 2 − sen 𝑥 ≤ ⇒ 1,5 ≤ 𝑓(𝑥) ≤ 2,5
2 2 2
Assim, temos que 𝐼𝑚(𝑓) = [1,5; 2,5] e o seu período é igual ao período da função 𝑠𝑒𝑛 𝑥, ou
seja, 2𝜋.

Gabarito: “e”.

130.(Escola Naval/2016)

Seja 𝒒 = (𝐜𝐨𝐬 𝟓°) ⋅ (𝐜𝐨𝐬 𝟐𝟎°) ⋅ (𝐜𝐨𝐬 𝟒𝟎°) ⋅ (𝐜𝐨𝐬 𝟖𝟓°) a razão de uma progressão geométrica infinita
𝟏
com termo inicial 𝒂𝟎 = 𝟒 .Sendo assim, é correto afirmar que a soma dos termos dessa progressão
vale:
𝟏
a) 𝟏𝟓
𝟐
b) 𝟏𝟓
𝟑
c) 𝟏𝟓
𝟒
d) 𝟏𝟓
𝟕
e) 𝟏𝟓

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 210


Prof. Victor So

Comentários

Vamos reescrever a razão:

𝑞 = (cos 5°) ⋅ (cos 20°) ⋅ (cos 40°) ⋅ (cos 85°)

𝑞 = (cos 5°) ⋅ (cos 20°) ⋅ (cos 40°) ⋅ (sen(90° − 85°))

𝑞 = (sen
⏟ 5°)(cos 5°) (cos 20°)(cos 40°)
1
𝑠𝑒𝑛(10°)
2

1
𝑞= 𝑠𝑒𝑛(10°) cos(20°) cos(40°)
2
Multiplicando a equação por 4 cos 10°:

1
4 cos 10° 𝑞 = 4 cos 10° 𝑠𝑒𝑛(10°) cos(20°) cos(40°)
2
4 cos 10° 𝑞 = ⏟
2 cos 10° 𝑠𝑒𝑛(10°) cos(20°) cos(40°)
𝑠𝑒𝑛(20°)

4 cos 10° 𝑞 = ⏟
𝑠𝑒𝑛(20°) cos(20°) cos(40°)
1
𝑠𝑒𝑛(40°)
2

1
4 cos 10° 𝑞 = 𝑠𝑒𝑛(40°) cos(40°)

2 1
𝑠𝑒𝑛(80°)
2

1
4 cos 10° 𝑞 = 𝑠𝑒𝑛(80°)
4
1
4 cos 10° 𝑞 = cos(90° − 80°)
4
1
4 cos 10° 𝑞 = cos 10°
4
1
∴𝑞=
16
Como a PG é infinita e a razão é menor que 1, temos que a soma dos seus termos é:

1 1
𝑎0 4 4
𝑆= = = 4 =
1−𝑞 1−(1) 15 15
16 16
Gabarito: “d”.

131.(Escola Naval/2014)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 211


Prof. Victor So

O valor do produto 𝒄𝒐𝒔𝟒𝟎° ⋅ 𝒄𝒐𝒔𝟖𝟎° ⋅ 𝒄𝒐𝒔𝟏𝟔𝟎° é


−𝟏
a) 𝟖
−𝟏
b) 𝟒

c) −𝟏
√𝟑
d) − 𝟐
−√𝟐
e) 𝟐

Comentários

Seja 𝑃 = 𝑐𝑜𝑠40° ⋅ 𝑐𝑜𝑠80° ⋅ 𝑐𝑜𝑠160°. Multiplicando 𝑃 por 2𝑠𝑒𝑛40°, temos:

2𝑠𝑒𝑛40°𝑃 = ⏟
2𝑠𝑒𝑛40° ⋅ 𝑐𝑜𝑠40° ⋅ 𝑐𝑜𝑠80° ⋅ 𝑐𝑜𝑠160°
𝑠𝑒𝑛80°

2𝑠𝑒𝑛40°𝑃 = ⏟
𝑠𝑒𝑛80° ⋅ 𝑐𝑜𝑠80° ⋅ 𝑐𝑜𝑠160°
1
𝑠𝑒𝑛160°
2

1
2𝑠𝑒𝑛40°𝑃 = 𝑠𝑒𝑛160° ⋅ 𝑐𝑜𝑠160°

2 1
𝑠𝑒𝑛320°
2

1 1
2𝑠𝑒𝑛40°𝑃 = ⋅ ⋅ 𝑠𝑒𝑛320°
2 2
1
𝑠𝑒𝑛40°𝑃 = ⋅ 𝑠𝑒𝑛(360° − 40°)
8
1
𝑠𝑒𝑛40°𝑃 = ⋅ 𝑠𝑒𝑛(−40°)
8
1
𝑠𝑒𝑛40°𝑃 = − ⋅ 𝑠𝑒𝑛(40°)
8
1
∴𝑃=−
8

Gabarito: “a”.

132.(Escola Naval/2013)
𝒎−𝟏
Para que valores de 𝒎 vale a igualdade 𝒔𝒆𝒏 𝒙 = 𝒎−𝟐 , 𝒙 ∈ ℝ?

a) 𝒎 < 𝟐
𝟑
b) 𝒎 ≤ 𝟐

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 212


Prof. Victor So

𝟑
c) 𝒎 ≤ 𝟐 ou 𝒎 ≥ 𝟐
𝟓
d) 𝒎 ≤ 𝟐 e 𝒎 ≠ 𝟐
𝟕
e) 𝒎 ≤ 𝟐 e 𝒎 ≠ 𝟐
Comentários

A imagem da função seno é o conjunto [−1, 1], logo:

−1 ≤ 𝑠𝑒𝑛 𝑥 ≤ 1

𝑚−1
−1 ≤ ≤1
𝑚−2
𝑚−1 𝑚−1 𝑚−1+𝑚−2 2𝑚 − 3
≥ −1 +1≥0 ≥0 ≥ 0 (𝑖)
{ 𝑚 − 2 ⇒{𝑚 − 2 ⇒{ 𝑚 − 2 ⇒{ 𝑚 − 2
𝑚−1 𝑚−1 𝑚−1−𝑚+2 1
≤1 −1≤0 ≤0 ≤ 0 (𝑖𝑖)
𝑚−2 𝑚−2 𝑚−2 𝑚−2
Fazendo o estudo do sinal:

(𝑖)

Logo,

3
𝑚≤ 𝑜𝑢 𝑚 > 2
2
Para (𝑖𝑖):

1
≤0⇒ 𝑚−2 ≤0⇒ 𝑚 ≤ 2
𝑚−2
Fazendo a intersecção das soluções de (𝑖) e (𝑖𝑖):

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 213


Prof. Victor So

3
𝑆 = {𝑚 ∈ ℝ|𝑚 ≤ 2}

Gabarito: “b”.

133.(Escola Naval/2013)
𝟐
Considerando a função 𝒇(𝒙) = 𝐜𝐨𝐬 𝒙, 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝝅, é inversível, o valor de 𝒕𝒈 (𝐚𝐫𝐜𝐜𝐨𝐬 𝟓) é
√𝟐𝟏
a) − 𝟓
𝟒
b) − 𝟐𝟓
√𝟐𝟏
c) − 𝟐
√𝟐𝟏
d) 𝟐𝟓
√𝟐𝟏
e)
𝟐

Comentários

2 2
𝑥 = arccos ⇒ cos 𝑥 =
5 5
Assim, 𝑥 pertence ao primeiro quadrante, logo, 𝑠𝑒𝑛𝑥 é positivo. Pela relação fundamental:

2 2 4 √21
𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = 1 − cos 2 𝑥 ⇒ 𝑠𝑒𝑛𝑥 = √1 − ( ) = √1 − =
5 25 5

Logo,

√21
2 𝑠𝑒𝑛 𝑥 √21
𝑡𝑔 (arccos ) = 𝑡𝑔(𝑥) = = 5 =
5 cos 𝑥 2 2
5
Gabarito: “e”.

134.(Escola Naval/2012)
𝝅𝒙
Qual o valor da expressão √𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝝅𝒙 + 𝒄𝒐𝒕𝒈 + 𝟐, onde 𝒙 é a solução da equação
𝟐
𝒙 𝝅
trigonométrica 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 𝒙 + 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈 (𝒙+𝟏) = definida no conjunto ℝ − {−𝟏} ?
𝟒

a) √𝟑

b) −𝟏
𝟔+√𝟐
c) 𝟐

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 214


Prof. Victor So

d) 𝟐
𝟒+√𝟐
e) 𝟐

Comentários

Vamos resolver a equação e encontrar o valor de 𝑥. Consideremos:

𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑥 ⇒ 𝑡𝑔𝛼 = 𝑥
𝑥 𝑥
𝛽 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ) ⇒ 𝑡𝑔𝛽 =
𝑥+1 𝑥+1
Aplicando a tangente na equação e sabendo que 𝑥 ≠ −1:
𝑥 𝜋
𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑥 + 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( )=
𝑥+1 4
𝜋 𝜋 𝑡𝑔𝛼 + 𝑡𝑔𝛽
𝛼+𝛽 = ⇒ 𝑡𝑔(𝛼 + 𝛽) = 𝑡𝑔 ( ) ⇒ =1
4 4 1 − 𝑡𝑔𝛼 𝑡𝑔𝛽
𝑥
𝑥+𝑥+1 𝑥 2 + 2𝑥
⇒ 𝑥 = 1 ⇒ 2+𝑥+1
= 1 ⇒ 𝑥 2 + 2𝑥 = −𝑥 2 + 𝑥 + 1 ⇒ 2𝑥 2 + 𝑥 − 1 = 0
1−𝑥𝑥+1 −𝑥

Resolvendo a equação:

−1 ± √12 − 4 ⋅ 2 ⋅ (−1) −1 ± √9 −1 ± 3
𝑥= = =
4 4 4
1
𝑥1 = −1 𝑜𝑢 𝑥2 =
2
Como 𝑥 ≠ −1, temos:

1
𝑥=
2
Assim, o valor da expressão é dado por:

𝜋 𝜋 1 𝜋
√cossec 2 + 𝑐𝑜𝑡𝑔 ( ⋅ ) + 2 = √1 + 𝑐𝑜𝑡𝑔 ( ) + 2 = √1 + 1 + 2 = √4 = 2
2 2 2 4

Gabarito: “d”.

135.(EFOMM/2021)
𝐬𝐞𝐜 𝟐 (𝟓)+𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝟐 (𝟓)
O valor de é igual a:
𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝟐 (𝟏𝟎)

a) 𝟏/𝟐

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 215


Prof. Victor So

b) 1

c) 2

d) 𝟓/𝟐

e) 4
Comentários

Vamos simplificar a expressão:

1 1
sec 2 (5) + 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 2 (5) cos 2 (5) + 𝑠𝑒𝑛2 (5) sen2 (5) + cos 2 (5)
= = ⋅ 𝑠𝑒𝑛2 (10)
𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 2 (10) 1 𝑠𝑒𝑛2 (5) cos 2 (5)
𝑠𝑒𝑛2 (10)
1 2 (10)
1 2 (10)
= 2 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 = 2 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 =4
2𝑠𝑒𝑛(5) cos(5) 𝑠𝑒𝑛(10)
( ) ( )
2 2

Gabarito: E

136.(EN/2022)

Sabendo que 𝟐𝒔𝒆𝒏(𝜶 + 𝜷) = 𝒔𝒆𝒏(𝜶) + 𝒔𝒆𝒏(𝜷), com 𝜶 + 𝜷 ≠ 𝝅𝒌, 𝒌 ∈ ℤ, assinale a opção que
𝜶 𝜷
apresenta o valor de 𝒕𝒈 (𝟐) . 𝒕𝒈 ( 𝟐).
𝟏
a) 𝟑
𝟏
b) 𝟒
𝟏
c) 𝟓
𝟏
d) 𝟔
𝟏
e) 𝟖

Comentários
Usando a equação:
2(𝑠𝑒𝑛𝛼 cos 𝛽 + 𝑠𝑒𝑛 𝛽 cos 𝛼) = 𝑠𝑒𝑛(𝛼) + 𝑠𝑒𝑛(𝛽)
2𝑠𝑒𝑛𝛼 cos 𝛽 − 𝑠𝑒𝑛(𝛼) + 2𝑠𝑒𝑛(𝛽) cos 𝛼 − 𝑠𝑒𝑛(𝛽) = 0
𝑠𝑒𝑛(𝛼)(2 cos 𝛽 − 1) + 𝑠𝑒𝑛(𝛽)(2 cos 𝛼 − 1) = 0
1 1
𝑠𝑒𝑛(𝛼) (cos 𝛽 − ) + 𝑠𝑒𝑛(𝛽) (cos 𝛼 − ) = 0
2 2
Uma solução para a equação é:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 216


Prof. Victor So

1
cos 𝛼 = cos 𝛽 =
2
𝜋 2𝜋
Tomando 𝛼 = 𝛽 = , vemos que 𝛼 + 𝛽 = ≠ 𝜋𝑘, logo é solução. Assim, temos:
3 3
2
𝛼 𝛽 𝜋 𝜋 √3 1
𝑡𝑔 ( ) . 𝑡𝑔 ( ) = 𝑡𝑔 ( ) . 𝑡𝑔 ( ) = ( ) =
2 2 6 6 3 3
Gabarito: A

137.(EN/2023)
𝟎, 𝟎 ≤ 𝒕 < 𝒂
Seja 𝒇 a função definida por 𝒇(𝒕 − 𝒂) = { . Considere o esboço do gráfico de 𝒈
𝟏, 𝒕≥𝒂
representado ela figura abaixo.

Assinale a opção que apresenta o esboço da parte positiva do gráfico de 𝒈(𝒕 − 𝒂)𝒇(𝒕 − 𝒂) −
𝒈(𝒕 − 𝒂)𝒇(𝒕 − 𝒃).

a)

b)

c)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 217


Prof. Victor So

d)

e)

Comentários
Temos:
0, 0≤𝑡<𝑎
𝑓 (𝑡 − 𝑎 ) = {
1, 𝑡≥𝑎
0, 0≤𝑡<𝑎
𝑔 (𝑡 − 𝑎 )𝑓 (𝑡 − 𝑎 ) = { (
𝑔 𝑡 − 𝑎 ), 𝑡≥𝑎
0, 0≤𝑡<𝑏
𝑔 (𝑡 − 𝑎 )𝑓 (𝑡 − 𝑏 ) = { (
𝑔 𝑡 − 𝑎 ), 𝑡≥𝑏
Fazendo a análise dos intervalos, obtemos:
0, 0≤𝑡<𝑎
𝑔 (𝑡 − 𝑎 ) 𝑓 (𝑡 − 𝑎 ) − 𝑔 (𝑡 − 𝑎 )𝑓 (𝑡 − 𝑏 ) = {𝑔 (𝑡 − 𝑎 ), 𝑎≤𝑡<𝑏
0, 𝑡≥𝑏
Assim, temos que a função corresponde a 𝑔(𝑡 − 𝑎), que é o deslocamento horizontal de 𝑎
unidades para a direita da função 𝑔(𝑡 ). Portanto, no intervalo de [𝑎, 𝑏], devemos encontrar o
seguinte gráfico:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 218


Prof. Victor So

Esse gráfico corresponde à alternativa B.


Gabarito: B

138.(EFOMM/2022)

O mestre de obras John e seu ajudante Johny precisam calcular a altura de um navio ancorado no
porto. Para tal utilizaram a trigonometria no cálculo da altura de objetos inacessíveis.

O mestre se posiciona em um ponto A de tal modo que observa o topo do navio por um ângulo de
30°.

Em linha reta, seu ajudante está 20 metros mais próximo do navio e observa o topo do navio por
um ângulo de 60°.

A altura do navio, em metros, é igual a

a) 𝟏𝟎

b) 𝟏𝟎√𝟐

c) 𝟏𝟎√𝟑

d) 𝟐𝟎

e) 𝟐𝟎√𝟑
Comentários

Calculando as tangentes:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 219


Prof. Victor So

ℎ ℎ√3
𝑡𝑔 60° = = √3 ⇒ 𝑥 =
𝑥 3
ℎ √3
𝑡𝑔 30° = =
20 + 𝑥 3
Substituindo 𝑥 na última equação:
ℎ √3 20√3 ℎ 2ℎ 20√3
= ⇒ℎ= + ⇒ = ∴ ℎ = 10√3
ℎ√3 3 3 3 3 3
20 +
3
Gabarito: C

139.(EFOMM/2022)

Assinale a alternativa que indica o valor de 𝒙 que torna a igualdade abaixo verdadeira.

𝒔𝒆𝒏(𝒙). 𝒔𝒆𝒏(𝟑𝟎°). 𝐬𝐞𝐜(𝟓°) = 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝟓°). 𝒔𝒆𝒏(𝟑𝟓°). 𝐬𝐞𝐜(𝟔𝟎°)


a) 𝟖𝟓°

b) 𝟕𝟓°

c) 𝟔𝟓°

d) 𝟓𝟓°

e) 𝟏𝟓°
Comentários
1
Sabendo que sec 𝑥 = , obtemos:
cos 𝑥
1 1
𝑠𝑒𝑛(𝑥). 𝑠𝑒𝑛(30°). = 𝑠𝑒𝑛(25°). 𝑠𝑒𝑛(35°).
cos 5° cos 60°
1 1
𝑠𝑒𝑛(𝑥). . = 𝑠𝑒𝑛(25°). 𝑠𝑒𝑛(35°). 2
2 cos 5°
𝑠𝑒𝑛(𝑥) = 4𝑠𝑒𝑛(35°). 𝑠𝑒𝑛(25°). cos 5°
Usando a transformação:
2𝑠𝑒𝑛 𝐴 𝑠𝑒𝑛 𝐵 = cos(𝐴 − 𝐵) − cos(𝐴 + 𝐵)
𝑠𝑒𝑛(𝑥) = 2(cos 10° − cos 60°). cos 5°
𝑠𝑒𝑛(𝑥) = 2 cos 10° cos 5° − cos 5°
Usando a transformação:
2 cos 𝐴 cos 𝐵 = cos(𝐴 + 𝐵) + cos(𝐴 − 𝐵)
𝑠𝑒𝑛(𝑥) = cos 15° + cos 5° − cos 5° = cos 15° = 𝑠𝑒𝑛(90° − 15°) = 𝑠𝑒𝑛(75°)
∴ 𝑥 = 75°

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 220


Prof. Victor So

Gabarito: B

11. QUESTÕES NÍVEL 3


140.(ITA/2008)

O conjunto imagem e o período de 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒔𝒆𝒏𝟐 (𝟑𝒙) + 𝒔𝒆𝒏(𝟔𝒙) − 𝟏 são, respectivamente,

a) [−𝟑, 𝟑] 𝐞 𝟐𝝅
𝟐𝝅
b) [−𝟐, 𝟐] e
𝟑
𝝅
c) [−√𝟐, √𝟐] e 𝟑
𝝅
d) [−𝟏, 𝟑] e 𝟑
𝟐𝝅
e) [−𝟏, 𝟑] e 𝟑

141.(ITA/2003)
𝝅 𝝅
Considere os contradomínios das funções arco-seno e arco-cosseno como sendo [− 𝟐 , 𝟐 ] e [𝟎, 𝝅],
respectivamente.
𝝅 𝟑𝝅
Com respeito à função 𝒇: [−𝟏, 𝟏] → [− 𝟐 , ], 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒓𝒄𝒔𝒆𝒏𝒙 + 𝒂𝒓𝒄𝒄𝒐𝒔𝒙, temos que:
𝟐

a) 𝒇 é não-crescente e ímpar.

b) 𝒇 não é par nem ímpar.

c) 𝒇 é sobrejetora.

d) 𝒇 é injetora.

e) 𝒇 é constante.

142.(ITA/2002)

Seja 𝒇: ℝ → 𝑷(ℝ) dada por 𝒇(𝒙) = {𝒚 ∈ ℝ; 𝒔𝒆𝒏𝒚 < 𝒙}.

Se 𝑨 é tal que 𝒇(𝒙) = ℝ, ∀𝒙 ∈ 𝑨, então

a) 𝑨 = [−𝟏, 𝟏].

b) 𝑨 = [𝒂, ∞), ∀𝒂 > 𝟏.


c) 𝑨 = [𝒂, ∞), ∀𝒂 ≥ 𝟏.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 221


Prof. Victor So

d) 𝑨 = (−∞, 𝒂], ∀𝒂 < −𝟏.

e) 𝑨 = (−∞, 𝒂], ∀𝒂 ≤ −𝟏.

143.(ITA/2000)
𝒙−𝝅
Considere 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒔𝒆𝒏𝟑𝒙 − 𝐜𝐨𝐬 [ ]. Sobre 𝒇 podemos afirmar que:
𝟐

a) é uma função par.

b) é uma função ímpar e periódica de período fundamental 𝟒𝝅.

c) é uma função ímpar e periódica de período fundamental 𝟒𝝅/𝟑.

d) é uma função periódica de período fundamental 𝟐𝝅.

e) não é par, não é ímpar e não é periódica.

144.(ITA/1995)

Seja a função 𝒇: ℝ → ℝ definida por:


𝝅 𝝅
𝒂 (𝒙 + ) , 𝒔𝒆 𝒙 <
𝒇(𝒙) = {𝝅 𝒂 𝟐 𝟐
𝝅
− 𝒔𝒆𝒏𝒙, 𝒔𝒆 𝒙 ≥
𝟐 𝒙 𝟐
Onde 𝒂 > 𝟎 é uma constante. Considere 𝑲 = {𝒚 ∈ ℝ; 𝒇(𝒚) = 𝟎}. Qual o valor de 𝒂, sabendo-se que
𝝅
𝒇 (𝟐 ) ∈ 𝑲?

a) 𝝅/𝟒

b) 𝝅/𝟐

c) 𝝅

d) 𝝅𝟐 /𝟐

e) 𝝅𝟐

145.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Prove que se 𝑨, 𝑩 e 𝑪 são ângulos de um triângulo, então:

𝐜𝐨𝐬𝟐 𝑨 + 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝑩 + 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝑪 = 𝟏 − 𝟐𝒄𝒐𝒔𝑨𝒄𝒐𝒔𝑩𝒄𝒐𝒔𝑪

146.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 222


Prof. Victor So

Calcular a soma
𝝅 𝟓𝝅 𝟗𝝅 𝟑𝟑𝝅
𝑺 = 𝒔𝒆𝒏 ( ) + 𝒔𝒆𝒏 ( ) + 𝒔𝒆𝒏 ( ) + ⋯ + 𝒔𝒆𝒏 ( )
𝟏𝟓 𝟏𝟓 𝟏𝟓 𝟏𝟓

147.Desafio

Prove que:
𝝅 𝟐𝝅 𝟑𝝅 𝟏
𝐜𝐨𝐬 ( ) − 𝐜𝐨𝐬 ( ) + 𝐜𝐨𝐬 ( ) =
𝟕 𝟕 𝟕 𝟐

148.Desafio

Calcular a soma abaixo, cujos arcos estão em PG:

𝑺 = 𝒕𝒈𝒂 ∙ 𝐬𝐞𝐜(𝟐𝒂) + 𝒕𝒈(𝟐𝒂) ∙ 𝐬𝐞𝐜(𝟒𝒂) + 𝒕𝒈(𝟒𝒂) ∙ 𝐬𝐞𝐜(𝟖𝒂) + ⋯ + 𝒕𝒈(𝟐𝒏−𝟏 𝒂) ∙ 𝐬𝐞𝐜 (𝟐𝒏 𝒂)

GABARITO

140.c
141.e
142.b
143.b
144.d
145.Demonstração
𝝅
146.𝑺 = 𝒔𝒆𝒏 ( 𝟓 )
147.Demonstração
148.𝑺 = 𝒕𝒈(𝟐𝒏 𝒂) − 𝒕𝒈𝒂

RESOLUÇÃO
140.(ITA/2008)

O conjunto imagem e o período de 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒔𝒆𝒏𝟐 (𝟑𝒙) + 𝒔𝒆𝒏(𝟔𝒙) − 𝟏 são, respectivamente,

a) [−𝟑, 𝟑] 𝐞 𝟐𝝅
𝟐𝝅
b) [−𝟐, 𝟐] e 𝟑
𝝅
c) [−√𝟐, √𝟐] e 𝟑
𝝅
d) [−𝟏, 𝟑] e 𝟑

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 223


Prof. Victor So

𝟐𝝅
e) [−𝟏, 𝟑] e 𝟑

Comentários

Perceba que temos o termo escondido cos(6𝑥) = 1 − 2𝑠𝑒𝑛2 (3𝑥).

Assim, podemos escrever:

𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(6𝑥) − (1 − 2𝑠𝑒𝑛2 (3𝑥))

𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(6𝑥) − cos(6𝑥)

Agora, encontramos uma equação clássica. Veja o pulo do gato:

√2
𝑓(𝑥) = (𝑠𝑒𝑛(6𝑥) − cos(6𝑥))
√2

√2 √2
𝑓(𝑥) = √2 (𝑠𝑒𝑛(6𝑥) − cos(6𝑥))
2 2
𝜋 𝜋
𝑓(𝑥) = √2 (𝑠𝑒𝑛(6𝑥) cos ( ) − 𝑠𝑒𝑛 ( ) cos(6𝑥))
4 4
Essa é a fórmula da diferença do seno:

𝜋
𝑓(𝑥) = √2 (𝑠𝑒𝑛 (6𝑥 − ))
4

Sabemos que a função seno pertence ao intervalo [−1; 1], dessa forma:
𝜋
−1 ≤ 𝑠𝑒𝑛 (6𝑥 − ) ≤ 1
4
𝜋
−√2 ≤ √2𝑠𝑒𝑛 (6𝑥 − ) ≤ √2
4

−√2 ≤ 𝑓(𝑥) ≤ √2

⇒ 𝐼𝑚(𝑓) = [−√2; √2]

Para encontrar o período da função, podemos usar a definição:

𝑓(𝑥 + 𝑇) = 𝑓(𝑥)
𝜋 𝜋
√2𝑠𝑒𝑛 (6(𝑥 + 𝑇) − ) = √2𝑠𝑒𝑛 (6𝑥 − )
4 4
Sabemos que o período da função seno é 2𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 224


Prof. Victor So

𝜋 𝜋
6𝑥 + 6𝑇 − = 6𝑥 − + 2𝑘𝜋
4 4
6𝑇 = 2𝑘𝜋

𝑘𝜋
𝑇=
3
O período é dado pelo menor valor positivo de 𝑇:
𝜋
⇒𝑇=
3
Com isso, encontramos o gabarito na letra “c”.

Gabarito: “c”.

141. (ITA/2003)
𝝅 𝝅
Considere os contradomínios das funções arco-seno e arco-cosseno como sendo [− 𝟐 , 𝟐 ] e [𝟎, 𝝅],
respectivamente.
𝝅 𝟑𝝅
Com respeito à função 𝒇: [−𝟏, 𝟏] → [− 𝟐 , ], 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒓𝒄𝒔𝒆𝒏𝒙 + 𝒂𝒓𝒄𝒄𝒐𝒔𝒙, temos que:
𝟐

a) 𝒇 é não-crescente e ímpar.

b) 𝒇 não é par nem ímpar.

c) 𝒇 é sobrejetora.

d) 𝒇 é injetora.

e) 𝒇 é constante.
Comentários
𝜋 𝜋
Fazendo 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛𝑥 e 𝛽 = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠𝑥 tal que 𝛼 ∈ [− 2 , 2 ] e 𝛽 ∈ [0, 𝜋], temos:

𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑥

𝑐𝑜𝑠𝛽 = 𝑥

Igualando os dois valores de 𝑥:

𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑐𝑜𝑠𝛽
𝜋
𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑠𝑒𝑛 ( − 𝛽)
2
𝜋 𝜋
− ≤𝛼≤
2 2

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 225


Prof. Victor So

𝜋 𝜋 𝜋
0 ≤ 𝛽 ≤ 𝜋 ⇒ −𝜋 ≤ −𝛽 ≤ 0 ⇒ − ≤ −𝛽 ≤
2 2 2
Devido às restrições dos intervalos, podemos escrever:
𝜋
𝛼= −𝛽
2
𝜋
𝛼+𝛽 =
2
𝜋
𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠𝑥 =
2
𝜋
𝑓(𝑥) =
2
∴ 𝑓 é constante

Gabarito: “e”.

142. (ITA/2002)

Seja 𝒇: ℝ → 𝑷(ℝ) dada por 𝒇(𝒙) = {𝒚 ∈ ℝ; 𝒔𝒆𝒏𝒚 < 𝒙}.

Se 𝑨 é tal que 𝒇(𝒙) = ℝ, ∀𝒙 ∈ 𝑨, então

a) 𝑨 = [−𝟏, 𝟏].

b) 𝑨 = [𝒂, ∞), ∀𝒂 > 𝟏.

c) 𝑨 = [𝒂, ∞), ∀𝒂 ≥ 𝟏.

d) 𝑨 = (−∞, 𝒂], ∀𝒂 < −𝟏.

e) 𝑨 = (−∞, 𝒂], ∀𝒂 ≤ −𝟏.


Comentários

Analisando a função e de acordo com o enunciado:

𝑓(𝑥) = ℝ, ∀𝑥 ∈ 𝐴

𝑓(𝑥) = {𝑦 ∈ ℝ; 𝑠𝑒𝑛𝑦 < 𝑥}

⇒ {𝑦 ∈ ℝ; 𝑠𝑒𝑛𝑦 < 𝑥} = ℝ

Para todo real 𝑦, temos 𝑠𝑒𝑛𝑦 ≤ 1, então, se 𝑥 > 1 a igualdade acima torna-se verdadeira.

Portanto, 𝑥 ∈ 𝐴 ⇔ 𝑥 > 1.

𝐴 = [𝑎, ∞], ∀𝑎 > 1

Analisando as alternativas, encontramos o gabarito na letra b.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 226


Prof. Victor So

Gabarito: “b”.

143. (ITA/2000)
𝒙−𝝅
Considere 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒔𝒆𝒏𝟑𝒙 − 𝐜𝐨𝐬 [ ]. Sobre 𝒇 podemos afirmar que:
𝟐

a) é uma função par.

b) é uma função ímpar e periódica de período fundamental 𝟒𝝅.

c) é uma função ímpar e periódica de período fundamental 𝟒𝝅/𝟑.

d) é uma função periódica de período fundamental 𝟐𝝅.

e) não é par, não é ímpar e não é periódica.


Comentários

Como a função cosseno é par, podemos escrever:


𝑥−𝜋 𝜋−𝑥 𝑥
𝑓(𝑥) = 2𝑠𝑒𝑛3𝑥 − cos [ ] = 2𝑠𝑒𝑛3𝑥 − cos [ ] = 2𝑠𝑒𝑛3𝑥 − 𝑠𝑒𝑛 ( )
2 2 2
Analisando a paridade da função:
𝑥
𝑓(−𝑥) = 2𝑠𝑒𝑛(−3𝑥) − 𝑠𝑒𝑛 (− )
2
𝑥
𝑓(−𝑥) = −2𝑠𝑒𝑛(3𝑥) + 𝑠𝑒𝑛 ( )
2
𝑓(−𝑥) = −𝑓(𝑥)

∴ 𝑓 é ímpar

O período da função 𝑠𝑒𝑛(3𝑥) é:

2𝜋
𝑇1 =
3
𝑥
O período da função 𝑠𝑒𝑛 (2) é:

2𝜋
𝑇2 = = 4𝜋
1
2
2𝜋
Perceba que 𝑇2 = 4𝜋 = 6 ( 3 ) = 6𝑇1 . Portanto, o período fundamental da função 𝑓 é:

𝑇 = 𝑇2 = 4𝜋

Gabarito: “b”.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 227


Prof. Victor So

144. (ITA/1995)

Seja a função 𝒇: ℝ → ℝ definida por:


𝝅 𝝅
𝒂 (𝒙 + ) , 𝒔𝒆 𝒙 <
𝒇(𝒙) = {𝝅 𝒂 𝟐 𝟐
𝝅
− 𝒔𝒆𝒏𝒙, 𝒔𝒆 𝒙 ≥
𝟐 𝒙 𝟐
Onde 𝒂 > 𝟎 é uma constante. Considere 𝑲 = {𝒚 ∈ ℝ; 𝒇(𝒚) = 𝟎}. Qual o valor de 𝒂, sabendo-se que
𝝅
𝒇 (𝟐 ) ∈ 𝑲?

a) 𝝅/𝟒

b) 𝝅/𝟐

c) 𝝅

d) 𝝅𝟐 /𝟐
e) 𝝅𝟐
Comentários

De acordo com o enunciado, temos:

𝜋 𝜋
𝑓 ( ) ∈ 𝐾 ⇒ 𝑓 (𝑓 ( )) = 0
2 2
𝜋
Calculando 𝑓 (2 ):

𝜋 𝜋 𝑎 𝜋
𝑓 ( ) = − 𝜋 𝑠𝑒𝑛 ( )
2 2 ( ) 2
2
𝜋 𝜋 2𝑎
𝑓( ) = −
2 2 𝜋
𝜋 2𝑎
Temos que calcular 𝑓 (2 − ):
𝜋

Como 𝑎 > 0, temos:

2𝑎
−𝑎 < 0 ⇒ − <0
𝜋
Então:

𝜋 2𝑎 𝜋
− <
2 𝜋 2
𝜋 2𝑎 𝜋 2𝑎 𝜋
𝑓( − ) = 𝑎( − + )
2 𝜋 2 𝜋 2

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 228


Prof. Victor So

𝜋 2𝑎 2𝑎
𝑓 ( − ) = 𝑎 (𝜋 − )
2 𝜋 𝜋
𝜋 2𝑎 2𝑎
𝑓 ( − ) = 0 ⇒ 𝑎 (𝜋 − ) = 0
2 𝜋 𝜋
Como 𝑎 > 0:

2𝑎
𝜋− =0
𝜋
𝜋2
⇒𝑎=
2
Gabarito: “d”.

145.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Prove que se 𝑨, 𝑩 e 𝑪 são ângulos de um triângulo, então:

𝐜𝐨𝐬𝟐 𝑨 + 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝑩 + 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝑪 = 𝟏 − 𝟐𝒄𝒐𝒔𝑨𝒄𝒐𝒔𝑩𝒄𝒐𝒔𝑪


Comentários
Se 𝐴, 𝐵, 𝐶 são ângulos de um triângulo, temos a seguinte relação:
𝐴+𝐵+𝐶 =𝜋
𝐴 = 𝜋 − (𝐵 + 𝐶 )
Desenvolvendo a seguinte expressão:
cos2 𝐴 + cos2 𝐵 + cos2 𝐶
cos2 (𝜋 − (𝐵 + 𝐶 )) + cos2 𝐵 + cos2 𝐶
[− cos(𝐵 + 𝐶 )]2 + cos2 𝐵 + cos2 𝐶
cos2 (𝐵 + 𝐶 ) + cos2 𝐵 + cos 2 𝐶
[cos 𝐵 cos 𝐶 − 𝑠𝑒𝑛𝐵𝑠𝑒𝑛𝐶 ]2 + cos2 𝐵 + cos2 𝐶
cos 2 𝐵 cos2 𝐶 + 𝑠𝑒𝑛2 𝐵𝑠𝑒𝑛2 𝐶 − 2𝑐𝑜𝑠𝐵𝑐𝑜𝑠𝐶𝑠𝑒𝑛𝐵𝑠𝑒𝑛𝐶 + cos 2 𝐵 + cos2 𝐶
cos2 𝐵 cos2 𝐶 + (1 − cos2 𝐵)(1 − cos2 𝐶 ) − 2𝑐𝑜𝑠𝐵𝑐𝑜𝑠𝐶𝑠𝑒𝑛𝐵𝑠𝑒𝑛𝐶 + cos2 𝐵 + cos2 𝐶
cos2 𝐵 cos 2 𝐶 + 1 − cos2 𝐵 − cos 2 𝐶 + cos2 𝐵 cos 2 𝐶 − 2𝑐𝑜𝑠𝐵𝑐𝑜𝑠𝐶𝑠𝑒𝑛𝐵𝑠𝑒𝑛𝐶 + cos 2 𝐵
+ cos2 𝐶
1 + 2 cos2 𝐵 cos2 𝐶 − 2𝑐𝑜𝑠𝐵𝑐𝑜𝑠𝐶𝑠𝑒𝑛𝐵𝑠𝑒𝑛𝐶
1 + 2 cos2 𝐵 cos2 𝐶 − 2𝑐𝑜𝑠𝐵𝑐𝑜𝑠𝐶𝑠𝑒𝑛𝐵𝑠𝑒𝑛𝐶
1 + 2 cos 𝐵 cos 𝐶 (𝑐𝑜𝑠𝐵 𝑐𝑜𝑠𝐶 − 𝑠𝑒𝑛𝐵𝑠𝑒𝑛𝐶 )

1 + 2 cos 𝐵 cos 𝐶 (cos (𝐵


⏟+ 𝐶 ))
𝜋−𝐴

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 229


Prof. Victor So

1 + 2 cos 𝐵 cos 𝐶 cos(𝜋 − 𝐴)


1 − 2 cos 𝐴 cos 𝐵 cos 𝐶
Gabarito: Demonstração

146.(Estratégia Militares - Prof. Victor So)

Calcular a soma
𝝅 𝟓𝝅 𝟗𝝅 𝟑𝟑𝝅
𝑺 = 𝒔𝒆𝒏 ( ) + 𝒔𝒆𝒏 ( ) + 𝒔𝒆𝒏 ( ) + ⋯ + 𝒔𝒆𝒏 ( )
𝟏𝟓 𝟏𝟓 𝟏𝟓 𝟏𝟓
Comentários
Temos a seguinte soma:
𝜋 5𝜋 9𝜋 13𝜋
𝑆 = 𝑠𝑒𝑛 (
) + 𝑠𝑒𝑛 ( ) + 𝑠𝑒𝑛 ( ) + 𝑠𝑒𝑛 ( )
15 15 15 15
17𝜋 21𝜋 25𝜋 29𝜋 33𝜋
+𝑠𝑒𝑛 ( ) + 𝑠𝑒𝑛 ( ) + 𝑠𝑒𝑛 ( ) + 𝑠𝑒𝑛 ( ) + 𝑠𝑒𝑛 ( )
15 15 15 15 15
𝜋 5𝜋 9𝜋 13𝜋
𝑆 = 𝑠𝑒𝑛 ( ) + 𝑠𝑒𝑛 ( ) + 𝑠𝑒𝑛 ( ) + 𝑠𝑒𝑛 ( )
15 15 15 15
13𝜋 9𝜋 5𝜋 𝜋 3𝜋
+ 𝑠𝑒𝑛 (2𝜋 − ) + 𝑠𝑒𝑛 (2𝜋 − ) + 𝑠𝑒𝑛 (2𝜋 − ) + 𝑠𝑒𝑛 (2𝜋 − ) + 𝑠𝑒𝑛 (2𝜋 + )
⏟ 15 ⏟ 15 ⏟ 15 ⏟ 15 ⏟ 15
13𝜋 9𝜋 5𝜋 𝜋 𝜋
−𝑠𝑒𝑛( ) −𝑠𝑒𝑛( ) −𝑠𝑒𝑛( ) −𝑠𝑒𝑛( ) 𝑠𝑒𝑛( )
15 15 15 15 5

Os termos coloridos se cancelam, logo:


𝜋
𝑆 = 𝑠𝑒𝑛 ( )
5
𝝅
Gabarito: 𝑺 = 𝒔𝒆𝒏 ( )
𝟓

147.Desafio

Prove que:
𝝅 𝟐𝝅 𝟑𝝅 𝟏
𝐜𝐨𝐬 ( ) − 𝐜𝐨𝐬 ( ) + 𝐜𝐨𝐬 ( ) =
𝟕 𝟕 𝟕 𝟐
Comentários
Vamos aplicar Prostaférese na diferença:
𝝅 𝟐𝝅 𝟑𝝅
𝐜𝐨𝐬 ( ) − 𝐜𝐨𝐬 ( ) + 𝐜𝐨𝐬 ( )
𝟕 𝟕 𝟕
3𝜋 𝜋 𝜋 3𝜋
= 2𝑠𝑒𝑛 ( ) 𝑠𝑒𝑛 ( ) + 𝑠𝑒𝑛 ( − )
14 14 2 7
3𝜋 𝜋 𝜋
= 2𝑠𝑒𝑛 ( ) 𝑠𝑒𝑛 ( ) + 𝑠𝑒𝑛 ( )
14 14 14

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 230


Prof. Victor So

Colocando seno em evidência:


𝜋 3𝜋
= 𝑠𝑒𝑛 ( ) [2𝑠𝑒𝑛 ( ) + 1]
14 14
𝜋 𝜋 3𝜋
= 𝑠𝑒𝑛 ( ) [2 cos ( − ) + 1]
14 2 14
𝜋 2𝜋
= 𝑠𝑒𝑛 ( ) [2 cos ( ) + 1]
14 7

𝜋 2𝜋 2𝜋
= 𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( ) + cos ( ) + 1
14 7 ⏟ 7
2 𝜋
[ 2 cos ( )−1
7 ]
𝜋 2𝜋 𝜋
= 𝑠𝑒𝑛 ( ) [cos ( ) + 2 cos2 ( )]
14 7 7
𝜋 2𝜋 𝜋 𝜋
= 𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( ) + 2𝑠𝑒𝑛 ( ) cos2 ( )
14 7 14 7
Agora, vamos escrever o seno dessa forma:
𝜋
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 𝑠𝑒𝑛 ( )
𝑠𝑒𝑛 ( ) = 2𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( ) ⇒ 2𝑠𝑒𝑛 ( ) = 7
7 14 14 14 𝜋
cos ( )
14
Assim, temos:
𝜋
𝜋 2𝜋 𝑠𝑒𝑛 ( )
= 𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( ) + 7 cos2 (𝜋)
14 7 𝜋 7
cos ( )
14
Somando as frações:
𝜋 𝜋 2𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( ) cos ( ) + 𝑠𝑒𝑛 ( ) 𝑐𝑜𝑠 ( ) cos ( )
= 14 14 7 7 7 7
𝜋
cos ( )
14
1 𝜋 2𝜋 1 2𝜋 𝜋
𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( ) + 𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( )
=2 7 7
𝜋
2 7 7
cos ( )
14
1 𝜋 2𝜋 2𝜋 𝜋
= 𝜋 [𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( ) + 𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( )]
2 cos ( ) 7 7 7 7
14
Perceba que os termos em evidência são a soma do seno:
3𝜋
𝑠𝑒𝑛 ( )
= 7
𝜋
2 cos ( )
14

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 231


Prof. Victor So

Usando a propriedade de arco complementar:


𝜋 3𝜋
cos ( − )
= 2 7
𝜋
2 cos ( )
14
𝜋
cos ( )
= 14
𝜋
2 cos ( )
14
1
=
2
Gabarito: Demonstração

148.Desafio

Calcular a soma abaixo, cujos arcos estão em PG:

𝑺 = 𝒕𝒈𝒂 ∙ 𝐬𝐞𝐜(𝟐𝒂) + 𝒕𝒈(𝟐𝒂) ∙ 𝐬𝐞𝐜(𝟒𝒂) + 𝒕𝒈(𝟒𝒂) ∙ 𝐬𝐞𝐜(𝟖𝒂) + ⋯ + 𝒕𝒈(𝟐𝒏−𝟏 𝒂) ∙ 𝐬𝐞𝐜 (𝟐𝒏 𝒂)


Comentários
Geralmente, somatórios nesse formato devem ser transformados em soma telescópica.
Vamos verificar se encontramos um padrão. Analisando 𝑡𝑔𝑎 ∙ sec(2𝑎):
𝑡𝑔𝑎
𝑡𝑔𝑎 ∙ sec(2𝑎) =
cos(2𝑎)
Usando a seguinte identidade:
1 − 𝑡𝑔2 𝑎
cos(2𝑎) =
1 + 𝑡𝑔2 𝑎
Temos:
𝑡𝑔𝑎(1 + 𝑡𝑔2 𝑎)
𝑡𝑔𝑎 ∙ sec(2𝑎) =
1 − 𝑡𝑔2 𝑎
𝑡𝑔𝑎(2 − 1 + 𝑡𝑔2 𝑎)
𝑡𝑔𝑎 ∙ sec(2𝑎) =
1 − 𝑡𝑔2 𝑎
2𝑡𝑔𝑎 − 𝑡𝑔𝑎(1 − 𝑡𝑔2 𝑎)
𝑡𝑔𝑎 ∙ sec(2𝑎) =
1 − 𝑡𝑔2 𝑎
2𝑡𝑔𝑎
𝑡𝑔𝑎 ∙ sec(2𝑎) = − 𝑡𝑔𝑎
1 − 𝑡𝑔2 𝑎
𝑡𝑔𝑎 ∙ sec(2𝑎) = 𝑡𝑔2𝑎 − 𝑡𝑔𝑎
Portanto, temos o seguinte somatório:
𝑆 = 𝑡𝑔2𝑎 − 𝑡𝑔𝑎 + 𝑡𝑔4𝑎 − 𝑡𝑔2𝑎 + 𝑡𝑔8𝑎 − 𝑡𝑔4𝑎 + ⋯ + 𝑡𝑔(2𝑛 𝑎) − 𝑡𝑔(2𝑛−1 𝑎)
Os termos coloridos se cancelam, logo, temos o seguinte resultado:

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 232


Prof. Victor So

𝑆 = 𝑡𝑔(2𝑛 𝑎) − 𝑡𝑔𝑎
Gabarito: 𝑺 = 𝒕𝒈(𝟐𝒏 𝒂) − 𝒕𝒈𝒂

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS DA AULA


Chegamos ao final da nossa aula de trigonometria. Esse assunto possui uma alta taxa de
incidência nas provas militares. Tente resolver todos os exercícios dessa aula.
O melhor jeito de estudar trigonometria é resolver uma grande quantidade de exercícios e
pegar todos os bizus da aula. Na hora da prova, não teremos surpresas pois já saberemos resolver
cada tipo de problema que possa cair.
Lembre-se! A prática leva à perfeição! Conte comigo na sua preparação!
Se ficar com dúvidas ou tiver alguma sugestão e/ou crítica, nos procure no fórum de
dúvidas ou fale diretamente comigo:

13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


[1] Iezzi, Gelson. Fundamentos de matemática elementar, 3: trigonometria. 9. ed. Atual, 2013.
311p.
[2] Morgado, Augusto Cezar de Oliveira. Wagner, Eduardo. Perdigão do Carmo, Manfredo.
Trigonometria Números Complexos. 3 ed. SBM, 2005. 164p.

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 233


Prof. Victor So

AULA 01 – TRIGONOMETRIA I 234

Você também pode gostar