00 - Inicial
00 - Inicial
00 - Inicial
I-PRELIMINARMENTE
I.2 DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
II DOS FATOS
1
Após a informação obtida, a parte autora solicitou a demonstração de
dano causado no sapato, vez que, aparentemente não estava sendo disponível a
visibilidade do estrago, logo, a funcionaria realizou a inspeção do sapato com os
próprios dedos e mostrando o leve deslize na sola do objeto (DOC 06), conforme
se verifica na imagem abaixo:
2
Convém ressaltar que, a empresa ré possui uma loja com grande
exposição de mercadorias, que todas as peças ficam disponíveis para clientes
fazerem uso dentro do próprio estabelecimento, logo, tal dano pode ter sido
causado por qualquer interessado, bem como do fabricante não devendo esta
peticionante arcar com ônus que não deu causa, pela política de “ achismo e
levantamento de hipóteses” dos funcionários da ré.
III- DO DIREITO
III.1 - DO ENQUADRAMENTO NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
3
Com esse postulado, o Réu não pode eximir-se das
responsabilidades inerentes à sua atividade, dentre as quais prestar a devida
assistência técnica, visto que se trata de um fornecedor de produtos que,
independentemente de culpa, causou danos efetivos a um de seus consumidores.
4
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao
exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
5
do cotidiano, uma vez que foi obrigado a buscar informações e ferramentas para
resolver um problema causado pela empresa contratada para lhe dar uma solução.
6
gerando um desvio produtivo involuntário, que obviamente causam angústia e
stress.
Nesse sentido:
7
consumidor para solucionar um problema gerado pelo fornecedor, afastando a idéia
do mero aborrecimento, in verbis:
8
Trata-se de vício do produto, que o tornou inadequado para o uso a
que se destinava, perceptível somente no momento do uso, sendo
responsabilidade dos Réus a devida reparação, conforme conceitua.
9
praticar atos lesivos à personalidade de outrem." (BITTAR, Carlos
Alberto. Reparação Civil por Danos Morais. 4ª ed. Editora Saraiva,
2015. Versão Kindle, p. 5423)
10
4) Seja a empresa ré condenada a efetuar a troca do produto e/ou
restituir a parte autora a quantia de R$ 30,00 (trinta reais), valor pago pelo produto,
devidamente corrigido monetariamente.
Nestes termos
P. Deferimento
11