Meu Passado Me Condena
Meu Passado Me Condena
Meu Passado Me Condena
Não sei se vai aturar os "meus absurdos", conforme a Marron. Mas, conforme sua
mensagem do zap, acertou quando diz que fui jornalista. Na verdade, não só fui como
sou jornalista formado na faculdade OFICIAL de Minas Gerais, qual seja a UFMG, na
qual também me graduei em Direito, com 03 (três) pós-graduações. Tenho pós
graduação em Pedagogia e duas pós em Criminologia; uma pela Universidade Católica
de MG e outra pela USP. É mole ?
Pois bem; espero que "tenha saco" - (sei que não tem) mas vai perder muito tempo
conhecendo meu passado e minhas aventuranças. É como se estivesse preparando um
livro que ainda pretendo escrever e tivesse te passando o Prefácio para me submeter aos
crivos da censura. Haja tempo para ler e acompanhar, dentro do possível, meus relatos
que vou rebuscar desde os tempos em que morava em BOM SUCESSO.
Em 1969 servi na Marinha , no CIAW - Centro de Instrução Almirante Wandenkolk
na "conhecida por poucos", Ilha das Enxadas. Ali fiquei e depois tive a melhor
acolhida que Deus poderia me dar, que foi morar na sua casa, junto com seus sogros; o
Maurício Nistra; o Niquinho e sempre na companhia do Francisco - o Chico. Oh
bênção! Como agradeço a Deus por tudo que fizeram por mim. Este é o primeiro
capítulo.
Bom, voltando para Bom Sucesso, me formei no Magistério e dei aula um ano na roça,
para o que se chamava na época - de primeiro e segundo ano do Grupo Escolar. E como
agradeço ao meu pai por ter me colocado nesta empreitada. Alí, dei conta de trabalhar,
estudar e me preparar (comigo mesmo) para fazer o vestibular e passar com louvores no
Curso de Jornalismo, hoje Comunicação Social da UFMG. Então, sou formado em
Jornalismo Impresso; Radiofônico; Televisão; Teatro; Cinema; Fotografia; Publicidade;
Propaganda e Relações Públicas.
Daí para minha incursão no jornalismo foi um pulo. Logo logo fui trabalhar como
estagiário (foca) no extinto Jornal de Minas, onde tinha uma coluna no caderno de
polícia, que se chamava "PEQUENO CALIBRE". Logo na primeira semana,
acompanhei de perto a prisão do temido LÚCIO FLÁVIO VILLAR LÍRIO, numa
pensão em frente à Rodoviária de Belo Horizonte, a Pensão Oliveirense. O dono do
Jornal era o chefe do SNI em Minas Gerais, Afonso de Araújo Paulino - o Minhoca,
que depois foi Presidente do Atlético e gostava muito do meu trabalho. Depois trabalhei
em dois bancos: o Banco do Progresso, que mais arrecadava FGTS em Minas Gerais e
no Bradesco. Em seguida, fui para a Rede Globo Minas, onde comecei como auxiliar de
cinegrafista e me tornei cinegrafista com o mestre dos mestres da Globo Rio - o
"bichona" do José Andrade. . Depois, fui para a redação e me tornei repórter para fazer
de tudo que hoje é setorizado. Hoje se chama de repórter de vídeo mas eu fazia a
filmagem, dava o microfone para o entrevistado que me respondia tudo e corria para a
redação para revelar o filme e a entrevista e torcia para entrar em rede nacional. Fui
considerado um dos melhores repórteres de MG mas o que fazia com mais gosto e
denodo era cobrir jogos de futebol, que hoje saem no Globo Esporte. Fiz muitas
matérias "em Rede" para o Jornal Hoje, Jornal Nacional e Fantástico. Com muita honra,
glória e elogios da mestra MARIA DA GLÓRIA BEUTENMULLER - a Glorinha, além
da Alice Maria e Walter Clark, ícones do Jornalismo da Globo antiga. Bom, agora,
passarei para os capítulos da minha vida televisiva. Sente-se na poltrona para me tolerar,
affe !!!
Se eu parar para pensar e mensurar as entrevistas e personalidades que entrevistei e tive
passagens e as honrarias, pode sentar na cadeira que vai demorar. Para não tomar muito
seu tempo e me posicionar nos tópicos das pessoas famosas, vamos como no filme Dr.
Jekyll and Hide, o Médico e o Monstro - POR PARTES.
Na seara política, entrevistei os grandes personagens da nossa história antiga (do nosso
tempo): Ulisses Guimarães; Teotônio Villela; João Baptista de Oliveira Figueiredo;
Mário Henrique Simonsen; Antônio Delfim Neto; Shigeaki Ueki, Heráclito Sobral
Pinto; Euríclides de Jesus Zerbini; Antônio Aureliano Chaves de Mendonça; Francelino
Pereira; Allisson Paulinelli; Franco Montoro e muitos outros caciques que no momento
me confundem e não me recordo. Mas,conforme digo para todo mundo, é só visitar o
Museu da Imagem e do Som em Minas Gerais que, acredito, está tudo lá gravado e
espero que não me derrubem dizendo que estou mentindo ou aumentando os créditos.
No cenário da música, enumero em primeiro lugar a honra de entrevistar no Palácio das
Artes, ANGENOR DE OLIVEIRA - O CARTOLA; Dona Zica e SEBASTIÃO
PRATA - o Grande Otelo. Depois, muitos já falecidos e outros que ainda estão na
ativa: João Nogueira, Gonzaguinha (em sua casa na Pampulha) antes de morrer; Emílio
Santiago (com uma voz doce que adoro); Nana Caymmi; Leci Brandão;
Quinteto Violado; Ney Matogrosso (que fiz a reportagem do lançamento do disco dele
(vinil) no Teatro Francisco Nunes (BANDIDO CORAZÓN); Vinicius de Morais e
aquela morenaça da mulher dele; do casamento do Toquinho (Antônio Carlos Pecci, em
BH, que tem um irmão deficiente) , no Bairro da Serra, com a filha de um Diretor da
Petrobrás em MG; cujos padrinhos de casamento foram: o própro Vinícius; Carlinhos
Vergueiro; Simone (que me beijou na boca) ; a Alcione (Marron) que um cinegrafista aí
do Rio - Reinaldo Menezes, "queria que eu a comesse"; Jair Rodrigues; João Bosco e
um tantão de gente que no momento não me lembro mas que é tudo verdade e que está
nos anais do Museu da Imagem e do Som em BH. É MENTIRA, TERTA ???
Mas eu ainda tenho muita coisa pra lembrar e contar, não sem antes falar sobre a minha
paixão. O futebol. Desde os 10 anos de idade eu jogo futebol e ainda o faço até hoje, aos
meus 72 anos bem vividos e, também sofridos. Mas, é a vida; é a vida.!!!Já fiz um
tantão de reportagens e matérias para o hoje Globo Esporte; Jornal Hoje; Fantástico e
tive o enorme prazer de entrevistar os ícones do esporte nos anos 70 pois frequentador
assíduo do Mineirão em todos os campeonatos (também já joguei lá), tais como: Felício
Brandi;Barbatana treinador do Atlético; Dorival Knipell - o homão YUSTRICH; Telê
Santana; MartinFrancisco, que foi seu vizinho e morava na Rua Rio Espera (lembra-se
quando você morou no Carlos Prates, onde, salvo engano, o seu filho Arthur nasceu ou
cresceu ?
Pois é. Nas minhas entrevistas esportivas, não posso deixar de mencionar as grandes
reportagens que fiz com Cláudio Coutinho; Felício Brandi; Cármine Furletti; Jairzinho;
Palhinha; Dirceu Lopes; Dulcídio Wanderley Boschilla; e, para assistir a mais um jogão
do Brasileirão, vou parar por aqui e, depois eu continuo.