Teste 10

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Agrupamento

deEscolas da Batalha 160301

Ficha de Avaliaçã o Sumativa – Histó ria A


Novembro 2012
Professor Francisco José Morgado Fernandes

GRUPO 1

Doc.1 - Pé ricles, estratego, sé culo V a. c.


Doc.2 - Aristó teles, filó sofo, 384-322 a.C., A Constituiçã o dos Atenienses

Doc.1

A Democracia Ateniense vista por Péricles, em 413 a. C


O nosso sistema político nã o tem nada a invejar à s leis dos nossos vizinhos, pois
temos mais de exemplo para os outros do que de seus imitadores. O seu nome é
democracia, pelo facto de a direçã o do Estado nã o se limitar a poucos, mas se
estender à maioria; em relaçã o à s questõ es particulares, há igualdade perante a
lei. No que diz respeito à vida pú blica, todos sã o considerado em razã o dos seus
méritos e a classe a que se pertence importa menos do que o valor pessoal de
cada um. Ninguém é prejudicado pela pobreza ou pela obscuridade da sua
condiçã o social se pode prestar serviço à cidade.
Na nossa vida pú blica damos ouvidos aos magistrados e à s leis, e destas,
principalmente à s que garantem a defesa dos oprimidos e à s que, mesmo sem
estarem escritas, acarretam para quem as transgride um desprezo universal. (…)
Entre nó s nã o é vergonha pobreza. É -o muito mais, nã o procurar evitá -la. Os
simples artífices podem entender das questõ es políticas. Em resumo, afirmo que
a cidade inteira é a escola da Grécia, e creio que qualquer ateniense pode
conseguir uma personalidade completa nos mais distintos aspectos e dotada da
maior flexibilidade.

Doc.2

Os requisitos da cidadania
Tomam parte na vida política aqueles que nasceram de pais tendo ambos
estatuto de cidadã o. Os jovens sã o inscritos no nú mero dos habitantes de um
demo com 18 anos. No momento da inscriçã o, os demotas, apó s juramento,
decidem por votaçã o, primeiro se têm a idade exigida pela lei (…); segundo se
sã o de condiçã o livre e de nascimento legítimo.

1.1. Indique os princípios, segundo Péricles, em que assentava a Democracia


Antiga. (Doc. 1) 3 val.
1.2. Comente a afirmaçã o de Péricles “ (...) a cidade inteira é a escola da Grécia
(...)” (Doc. 1) 2 val.
1.3. Explicite as condiçõ es necessá rias para se possuir o estatuto de cidadã o
ateniense. (Doc. 2) 2 val.
1.4. Com base nos seus conhecimentos, caracterize a condiçã o dos excluídos da
democracia ateniense. 2 val.

GRUPO 2

Doc. 3 - Platã o, filó sofo, Protá goras


Doc. 4 - Isó crates, filó sofo e orador, Panegírico
Doc. 5 -. Eva Howarth, Breve Histó ria da Arte – Gré cia Clá ssica

Doc. 3
A Educação dos Jovens
Logo que a criança começa a compreender o que lhe dizem, a ama, a mã e, o
pedagogo e até o pró prio pai se esforçam por que ela se torne a mais perfeita
possível. A cada açã o ou palavra lhe ensinam ou apontam o que é justo e o que
nã o é, que isto é belo e quilo vergonhoso, que uma coisa é piedosa, e outra ímpia,
e “faz isto”, “nã o faças aquilo”.
(…) Depois mandam-na à escola. (…) Os mestres (…), depois de elas aprenderem
as letras e serem capazes de compreender o que se escreve, põ em-nas a ler nas
bancadas as obras dos grandes poetas, e obrigam-nos a decorar esses poemas
nos quais se encontram muitas exortaçõ es e também muitas digressõ es, elogios
encó mios da valentia dos antigos, a fim de que a criaçã o se encha de emulaçã o, os
imite e se esforce por ser igual a eles.
Os mestres de cítara, por sua vez, fazem outro tanto, cuidando do bom senso e de
evitar que os jovens procedam mal. Além disso, depois de saberem tocar,
aprendem as obras dos grandes poetas líricos, que executam na cítara. Assim
obrigam os ritmos e harmonias a penetrar na alma das crianças, de molde a
civilizá -las e, tornando-as mais sensíveis ao ritmo e à harmonia, adestram-nas na
palavra e na açã o. (…)
Além disso, ainda se mandam as crianças ao pedotriba, a fim de possuírem
melhores condiçõ es físicas, para poderem servir a um espírito sã o, e nã o serem
forçadas à cobardia, por fraqueza corpó rea, quer na guerra, quer noutras
atividades. Depois de estarem livres da escola, o Estado, por sua vez, obriga-as a
aprender as leis e a viver de acordo com elas.

Doc. 4
A Importância da Oratória
Os discursos belos e artísticos (…) sã o obra de uma alma que pensa bem; os
sá bios e os que parecem ignorantes diferem uns dos outros principalmente
nisso. (…) Os que foram criados desde início como homens livres nã o se
conhecem pela coragem, riqueza ou qualidades dessa espécie, mas distinguem-se
sobretudo pela maneira de falar. É este o sinal mais seguro da educaçã o de cada
um de nó s e aqueles que sabem usar bem da palavra nã o só sã o poderosos no seu
país como honrados nos outros.

Doc. 5
As Panateneias
Todas as cidades tinham os seus pró prios festivais principais. Em Atenas, o mais
importante era o das Panateneias, realizado em honra da deusa Atena. Essa festa
evoluiu do que foi inicialmente um rito puramente religioso para um festejo
espectacular, realizado de quatro em quatro anos, no Verã o, e considerado, cada
vez mais, como rival dos Jogos Olímpicos.

2.1. Trace o currículo escolar dos jovens atenienses, nos séculos V e IV a.C. (Doc.
3) 1 val.
2.2. Mostre o valor educativo da mú sica. (Doc. 3) 1val.
2.3.Explique a afirmaçã o de Isó crates (...) aqueles que sabem usar bem da
palavra (...) sã o poderosos no seu país (...)” (Doc. 4) 2 val.
2.4.Refira o fim ú ltimo da educaçã o dispensada aos jovens em Atenas. (Doc. 1 e
3) 1 val.
2.5. Descreva as festividades a que alude o documento 5. 1 val.
2.6. Comente a seguinte afirmaçã o: “A Arte Grega foi feita à medida do Homem”.
5 val.

FIM

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